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Perspectivas Interdisciplinares
A ilustração da capa tem a intenção de representar o interesse pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente de forma respeitosa, mas lúdica, no
sentido da inserção social das crianças e adolescentes a partir de garantias
legais. Simbolicamente, essa apropriação do ECA significa que se está pavi-
mentando o caminho da cidadania.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Revisão de originais:
Rosa Maria Godoy Silveira, Luciana Calissi
Capa e ilustrações:
Shiko
Editoração Eletrônica:
Emmanuel Luna
Impresso no Brasil
CONFLITOS, EDUCAÇÃO E CIDADANIA:
NATUREZA, FORMAS, DINÂMICA E GESTÃO
Maria de Nazaré Tavares Zenaide
Maria de Nazaré Tavares Zenaide
Apresentação
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algumas categorias de análise, que serão aqui tratadas, tais como: política,
sociabilidade, individualidade, identidade, autoridade, e outras que,
embora aqui não contempladas, são igualmente importantes para esta
reflexão, como relações de poder, disciplina e democracia, agressividade e
violência.
O modo como o conflito é explicado e compreendido pelos atores
escolares, como o/a professor/a, o gestor/a, a equipe técnica, o pessoal de
apoio, que vivem, convivem e trabalham no espaço escolar, é definido pelas
formas de entendimento e pelo modo com este é manejado. Educar para a
cidadania democrática torna imprescindível uma postura pedagógica sócio-
crítica que potencialize os atores a agirem com autonomia e diálogo.
Política
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Se, para o/a jovem
A tolerância, como afirma Benevides (1997, p. 12), não é uma virtude construir sua identidade
de jovem, precisa
passiva, de aceitação, ela é “essencialmente uma virtude ativa: ao mesmo aprender o exercício
da liberdade na sua
tempo em que aceita a diferença, reconhece que a diferença não significa relação com o coletivo,
bem como criar vínculos
desigualdade, que há uma grande distância entre reconhecer os diferentes e de pertencimento a
uma geração, a um
repudiar os desiguais”. 1 segmento social, e
Santos (1998), ao tratar do processo de passagem do indivíduo para o gerar mecanismos de
autodefesa, todo esse
cidadão, ressalta uma das fontes de conflitualidade, qual seja, a relação ambígua processo é permeado de
conflitualidades.
entre o exercício de construção da individualidade, o exercício da liberdade e a
construção da identidade social. Quando Santos esclarece que a liberdade só se
concretiza na imersão do indivíduo numa determinada sociedade, alerta que a
condição para a liberdade é a superação da reconstrução solitária do indivíduo
para a transformação em ação social solidária.
Se partirmos da premissa de que a escola é um dos espaços de formação
de individualidades e identidades, questionamos: Como construirmos espaços
para a expressividade das individualidades e identidades no espaço escolar?
Como percebemos, escutamos e negociamos com os interesses dos alunos?
Quais os interesses que unem os alunos a nós educadores? Quais os que
geram conflitos? Quando nossos interesses se conflituam? Quais os grupos de
pertencimento em que os alunos se reconhecem? De que modo a escola colabora
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A Autoridade
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Os Conflitos na Escola
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REFERÊNCIAS
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