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Manual do e-formando
Módulo V
e-Formadora
Fátima Rodrigues
www.webstudy.pt
Índice
ANDRAGOGIA ....................................................................................................................................................12
PRINCIPAIS TEÓRICOS ................................................................................................... 14
PRINCÍPIOS DA ANDRAGOGIA ........................................................................................... 14
No século XXI, vivemos diante de uma economia com mudanças constantes em todas
as áreas, logicamente, quanto mais céleres as mudanças, maior o seu impacto sobre
os estudantes em geral, porque eles têm que se adaptar rapidamente à nova
situação.
Assim, cada vez mais é necessário conduzir o nosso próprio destino e modificar o
ambiente que nos rodeis, sendo fundamental a capacidade de decidir, de mudar, de
reaprender e de aprender a aprender.
Princípios da Pedagogia
Motivação
A motivação pode ser inicial ou a longo do percurso. Pode ser intrínseca ou extrínseca,
de aprendizagem (descoberta do Mundo) ou de desempenho (prova do talento
próprio).
Para caracterizar a motivação intrínseca, temos em atenção, a ambição, prazer
criativo, êxito e interesse. Quando falamos em fatores ligados a recompensas, como
por exemplo as classificações das disciplinas, prendas dos pais em caso de êxito, etc,
estamo-nos a referir aos fatores extrínsecos.
Favorecer a motivação
Sendo a motivação fundamental para a aquisição e compreensão de conhecimentos,
torna-se fundamental trabalhar em torno de um aumento de motivação nos alunos.
Assim, o professor deve alimentar a atitude de expectativa dos alunos e não
desenvolver expectativas exageradas. Deve trabalhar na esfera de experiência dos
alunos e oferecer momentos surpreendentes. Outra forma do professor favorecer a
motivação no aluno é utilizar motivação extrínseca apenas raramente e promover a
“alegria no trabalho” correspondendo a interesses espontâneos. Deve também criar
situações com tomada de decisões.
A questão coloca-se no tempo de duração desta motivação conseguida. Para que a
motivação perdure ao longo do tempo, é importante que o professor formule
perguntas pertinentes, e se possível estimular os alunos a formulá-las. O professor
deve ter atenção para administrar bem o tempo e o ritmo, deve evidenciar o êxito
parcial e conservar os resultados parciais e fazer balancos dos êxitos alcançados.
Desenvolver a aula com sequencialidade logica e oferecer uma clara estruturação bem
como permitir o tratamento dos aspetos básicos do tema e de forma interligada
podem ser outras estratégias para manter a motivação ao longo do tempo.
Criatividade
A criatividade é uma capacidade associada à produção de desempenhos e obras
originais, referindo-se a um conjunto complexo de energias produtivas. A criatividade
do aluno coloca em prática a reconstrução do saber, por isso é um dos objetivos mais
importantes do Ensino.
Promover a criatividade
Para promover a criatividade é essencial promover a atividade e evitar planos rígidos,
e é benéfica a influência indireta do professor. Acolher sempre de forma positiva as
contribuições, ideias e críticas dos alunos favorecendo assim um clima livre e aberto.
É essencial utilizar trabalho silencioso, apresentações pelos alunos e trabalho de
grupo.
Estruturação
Promover o exercício
Para promover o exercício o professor deve realçar a importância do conteúdo a
exercitar, motivar tanto quanto possível de forma intrínseca, referir os restantes
elementos do contexto como ajuda e promover um clima agradável.
Também as associações facilitam a memorização bem como o envolvimento do
máximo de sentidos (ouvir, ver, escrever anotações, realizar atividades praticas).
Concretização
Variabilidade e Flexibilidade
Diferenciação
Promover a diferenciação
Para promover a diferenciação é importante definir diferentes objetivos de
aprendizagem, distribuir tarefas diferenciadas, utilizar formas sociais adaptadas
(trabalho de reflexão, trabalho em pares, trabalho individual).
Também a promoção de fases de repetição e reflexão, a seleção adequada de
recursos, a adequação das tarefas em relação ao tempo, a prestação de apoio
diferenciado, à medida das dificuldades de cada aluno ou grupo permitem sem dúvida
a promoção da diferenciação.
Andragogia é a arte de ensinar aos adultos, que não são aprendizes sem experiência,
pois o conhecimento vem da realidade (escola da vida). O aprendizado é factível e
aplicável. Esse aluno busca desafios e soluções de problemas, que farão diferenças
nas suas vidas. Busca na realidade académica realização tanto profissional como
pessoal, e aprende melhor quando o assunto é de valor imediato. O aluno adulto
aprende com seus próprios erros e acertos e tem imediata consciência do que não
sabe e o quanto a falta de conhecimento o prejudica. Precisamos ter a capacidade de
compreender que na educação dos adultos o currículo deve ser estabelecido em
função da necessidade dos estudantes, pois são indivíduos independentes
autodirecionados.
Principais Teóricos
Malcolm Knowles
Autor que desenvolveu a Andragogia. Foi um dos primeiros autores a analisar com
profundidade as diferenças principais entre a pedagogia (ensino de crianças) e a
maneira como o adulto busca o seu conhecimento (andragogia).
Na sua teoria, considera pontos interessantes e bastante atuais que evidenciam o
envolvimento de um aluno no processo de aprendizagem ao incluir a valorização de
experiências já vividas, a forma como o próprio adulto se enxerga dentro de sala de
aula, quais são as expectativas e motivações e como isso se dá na “vida real”, de
volta ao ambiente de trabalho.
Bob Pike e David Kolb: Bob Pike propõe uma série de dinâmicas para que o instrutor
saiba aproveitar os diferentes níveis de conhecimento de cada aluno dentro de um
grupo. Já David Kolb sugere a utilização de experiências como mediadora entre o
aprendizado e a vida real do participante, para consolidar o conteúdo estudado.
Fonte: https://ferdantas.wordpress.com/2009/05/11/pedagogia-x-andragogia-%E2%80%93-
comparacoes/
Princípios da Andragogia
1 – Necessidade de Saber
O adulto tem necessidade de entender o porquê da aprendizagem e qual o ganho que
ele terá, sendo assim fundamental demonstrar os resultados esperados.
6 – Motivação
Existem muitos fatores externos que podem ser importantes motivadores (melhores
salários, promoções, etc.), no entanto, os aspetos intrínsecos geram uma motivação
muito mais ativa. Dessa forma, devem ser levados em conta programas que auxiliem
no desenvolvimento de uma maior autoestima, satisfação no trabalho ou qualidade de
vida.
Escolha do Método
Eficácia do método: Um aluno em atitude passiva retém 10% do que lê, 20% do
que ouve, 30% do que vê e 50% do que vê e ouve simultaneamente. Numa atitude
ativa, retém 80% do que diz e 90% do que diz, enquanto faz alguma coisa que se
relacione com a sua atividade.
Método Expositivo
formação;
- Engloba em si todos os métodos.
Experiências variadas: Não há apenas uma maneira de aprender, seja qual for a
matéria. Os alunos irão interessar-se por determinado conteúdo na medida em que
forem estimulados por ele. Na busca pela melhor metodologia para cada estudante,
procure oferecer diferentes experiências/ recursos educativos.
Ser motivado: Se não mostrar motivação, os seus estudantes não farão o mesmo
em relação às suas aulas.
Determinar metas altas, mas alcançáveis: Não incentivar os seus alunos a fazer o
mínimo é o mesmo que deixá-los desistir. É importante que eles se sintam desafiados,
mas ainda assim saibam que o objetivo pode ser alcançado com dedicação.
O uso adequado das novas TICs pode proporcionar aos alunos novas maneiras de
aprender, bem como criar novos recursos didáticos, por meio da multimídia, do som,
da imagem, do uso do hipertexto e do trabalho em rede.
Assim, para ser eficaz como ato comunicativo é preciso que ocorra na atividade
pedagógica uma relação interativa, uma união entre professores e alunos, mas para
acontecer essa interação faz se necessário que o conteúdo dessa comunicação seja
algo significativo, isto é, que provoque o interesse e a vontade de ambas às partes em
discutir, refletir, aprofundar, aprender sobre o tema.
Considerando ainda que, cabe à pedagogia selecionar novos métodos de ensino tendo
em vista o desenvolvimento e as capacidades mentais dos alunos, pode-se dizer que é
função da pedagogia estudar e investigar as possibilidades de utilização das TICs no
ensino e na prática docente.
Torna-se fundamental que o regime disciplinar de estudos por meio de textos escritos
seja substituído por um conhecimento mais aprofundado sobre a utilização e
manipulação de tecnologias educativas.
O uso das novas TICS gera também um novo desafio para todos os envolvidos no
processo de ensino-aprendizagem como docentes, realizadores, tutores e
coordenadores, independentemente das formas de uso, uma vez que, essas
tecnologias possam vir a ser utilizadas por estudantes em grupo, com professor ou
tutor em situação presencial ou à distância por um estudante solitário, em qualquer
lugar e em qualquer tempo.
O docente deve criar um ambiente que estimule o pensar, que desafie o aluno a
aprender e a construir conhecimento individualmente ou em parcerias com os colegas,
possibilitando o desenvolvimento da autoestima, do senso crítico e da liberdade
responsável.
As novas TICs têm vindo a mudar a maneira como as pessoas comunicam, obtêm
informação, construem conhecimentos e se relacionam com o mundo, com a natureza
e com as pessoas, despertando novas necessidades e desejos.
As tecnologias atuais permitem o acesso rápido a uma fonte quase que inesgotável de
informação, possibilitando a difusão dos conhecimentos em maior escala e de maneira
mais rápida, ágil e interativa. Para favorecer o processo de aprendizagem e
desenvolver indivíduos competentes, reflexivos e capazes de produzir seu próprio
conhecimento, faz-se necessário um novo papel dos docentes em relação as suas
práticas pedagógicas.
Assim, é fundamental que haja uma preparação do professor para o uso adequado
das novas tecnologias. Cabe ao professor assumir seu papel de facilitador, reconhecer
os vários recursos tecnológicos que estão a sua disposição e ter a capacidade de
perceção para relacioná-los à sua proposta pedagógica.
Existem regras que definem a eficácia com que ideias e argumentos podem ser
comunicados:
Regras que deverá ter em consideração para que possa criar uma apresentação
apelativa e atraente:
Bibliografia
HANSEN, Adriana et al. Didática e Tecnologia. Revista Inter Atividade, Andralina, SP,
v.1, n.2, 2º sem. 2013.
Webgrafia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quadro_interactivo
http://webs.ie.uminho.pt/xiigp/at10.pdf
http://sitededicas.ne10.uol.com.br/art_motivacao.htm
https://office.live.com/start/PowerPoint.aspx?ui=pt-BR
http://formacao.fikaki.com/manual/metodos-tecnicas-pedagogicas/
http://www.labssj.com.br/site/st_index.asp?COD_CONTEUDO=71
http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/andragogia.htm
http://www.infoescola.com/educacao/andragogia/
https://ferdantas.wordpress.com/2009/05/11/pedagogia-x-andragogia-%E2%80%93-
comparacoes/