Tema:

“Quem ajuda o pobre empresta a Deus”

Baseado em Provérbios 19.17 - "O valor em ajudar os pobres"

Personagens: Pai, mãe, filha adolescente, filho de uns 7, 8 anos.

Material necessário: Sacola com roupas, sacola com calçados, caixa com utensílios de cozinha, caixa com
brinquedos.

Cenário: Sala de uma casa. A caixa de brinquedos deve estar lá, em evidência.

Desenvolvimento:
A adolescente entra, trazendo uma sacola com vários pares de calçados, coloca no chão, olha, mexe na
sacola e fala, bem alto:
- Mãe! Mãe! Manhêêê...
A mãe entra, trazendo a caixa com utensílios de cozinha.
- Sim, minha filha, o que foi? Que gritaria, calma! Estava recolhendo algumas coisas da cozinha que
também podem ser doadas...
Por que me chamou tanto?!
Adolescente: – Já separei os calçados que podem ser doados, inclusive do maninho. Onde posso colocar?
Mãe: – Deixa aqui perto da caixa de brinquedos. Vamos juntar tudo aqui. Amanhã mesmo eu e seu pai
vamos entregar pra D. Zinha. Fico triste em ver tanta pobreza. Devemos ajudar. Ela e toda a família vão
ficar muito felizes.
Enquanto a mãe fala, entra o pai, trazendo a sacola com roupas. Quando a mãe termina de falar, ele diz:
– E aqui está minha contribuição (fala em tom irônico). Aproveitei a oportunidade e peguei umas blusinhas,
uns sapatinhos seus também... afinal, pra que tanto sapato?! Você nem é uma centopeia!
Todos riem...
Entra o filho mais novo...
– De que vocês estão rindo, hein?
Fala o pai: – Estamos rindo porque eu disse que sua mãe não é centopeia... (risos)
Fala o menino, vendo a caixa de brinquedos e se aproximando dela:
- Ah, tá bom... mas o que é isso? Por que todos os meus brinquedos estão nesta caixa?
A mãe fala: – Que exagero, meu filho, no seu quarto ainda tem montes de brinquedos... Nesta caixa estão
alguns que separei pra você escolher 3 deles que gostaria de guardar. Os outros vamos doar para a família
de D. Zinha. As crianças dela não têm quase nenhum brinquedo, meu filho.
O menino fica bravo. Fala alto, saltitando:
– Não, não e não!!!!! Não vou dar nenhum brinquedo meu. O pai deles que compre brinquedos pra eles!!!
Pega a caixa, com dificuldade e tenta carregar. O pai fala:
– Filho, pode deixar esta caixa aí.
O menino choraminga, mas obedece ao pai e fica zangado, de cabeça baixa, emburrado.
O pai e a mãe se aproximam, a irmã fica por perto, observando.
A mãe fala:
– Meu filho, vamos sentar aqui. Vamos conversar...
O pai fala:
– Filho, o pai das crianças não tem dinheiro para comprar brinquedos. Não tem dinheiro para comprar
roupas, nem coisas para casa. Eu, sua mãe e sua irmã também separamos coisas para doar a eles. Aquela é
uma família que precisa de ajuda. Eles são pobres.
A mãe fala:
– Pois é, meu filho. Nós temos tantas roupas, calçados, comida, brinquedos... vamos repartir com aqueles
que não têm.
A irmã fala:
– Maninho, quando a gente ajuda os pobres, Deus fica feliz com a gente. E a gente ajuda alguém a ficar
mais feliz.
À medida que a família vai conversando, o menino vai se animando. Levanta a cabeça, desfaz a cara feia e
fica ouvindo.
O menino fala:
– Hummm, tá certo. Entendi. Vamos ajudar, sim. As crianças vão ficar felizes como eu fico, não é?
Todos dizem sim e a mãe fala:
– Certo. E agora vamos todos para a cozinha. Ainda temos de preparar um gostoso bolo para entregar
junto com todas estas coisas.
Levantam-se e saem, felizes.

O pastor ou dirigente lê Provérbios 19.17 e depois ora, pedindo a Deus que ajude a todos a ser sensíveis
com a necessidade dos que precisam.