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Livro Grandescetaceos Icmbio-Web PDF
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GRANDES CETÁCEOS
E PINÍPEDES
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidenta
DILMA ROUSSEFF
Vice-Presidente
MICHEL TEMER
www.icmbio.gov.br
© ICMBio 2011. O material contido nesta publicação não pode ser reproduzido, guardado pelo sistema “retrieval” ou transmitido
de qualquer modo por qualquer outro meio, seja eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação ou outros, sem mencionar a fonte.
© dos autores 2011. Os direitos autorais das fotografias contidas nesta publicação são de propriedade de seus fotógrafos.
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA
CONSERVAÇÃO DOS MAMÍFEROS AQUÁTICOS
GRANDES CETÁCEOS
E PINÍPEDES
ORGANIZADORES
CLAUDIA C. ROCHA-CAMPOS
IGNACIO BENITES MORENO
JESUINA MARIA DA ROCHA
JOSÉ TRUDA PALAZZO JUNIOR
KARINA REJANE GROCH
LARISSA ROSA DE OLIVEIRA
LEANDRA GONÇALVES
MÁRCIA H. ENGEL
MILTON C. C. MARCONDES
MÔNICA MATHIAS C. MUELBERT
PAULO HENRIQUE OTT
VERA MARIA FERREIRA DA SILVA
Brasília, 2011
Plano de Ação para Conservação dos Mamíferos Aquáticos -
Grandes Cetáceos e Pinípedes
ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO CATALOGAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
Claudia Cavalcante Rocha-Campos BIBLIOGRÁFICA
Ibsen de Gusmão Câmara Thaís Moraes
REVISÃO TÉCNICA FOTOS GENTILMENTE CEDIDAS
Claudia C. Rocha-Campos Acervo NEMA, Ana Paula Di Beneditto,
Fábia de Oliveira Luna Claudia Rocha-Campos, Daniel Schiavon
José Martins Silva Junior Danilewicz, Denis F. Netto, Eduardo R. Secchi,
Karina Rejane Groch Fabia Luna, Fernando Hardt, Fundación
Larissa Rosa de Oliveira AquaMarina, ICMBio, Ignacio B. Moreno,
Márcia H. Engel Larissa Rosa de Oliveira, Marta J. Cremer,
Milton C. C. Marcondes Marcos C. O. Santos, Maurício Tavares, Museu
Mônica Mathias C. Muelbert Oceanográfico Prof. Eliézer de C. Rios, Paulo
Paulo André de Carvalho Flores A. C. Flores, Paulo H. Ott e Salvatore Siciliano.
REVISÃO FINAL CAPA (Aquarela)
Núbia Cristina B. da Silva Stella Cândida
Maurício Carlos Martins de Andrade
Marcelo Lima Reis APOIO
Fátima Pires de Almeida Oliveira PROBIO II/ MMA
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Raimundo Aragão Júnior
Wagner Ricardo Ramirez Miguel
Dados Internacionais de Catalogaçãona Publicação – CIP
Bibliotecária responsável: Thaís Moraes CRB-1/1922
Impresso no Brasil
SUMÁRIO
Apresentação.............................................................................................................................................................. 7
Conservação dos Mamíferos Aquáticos do Brasil....................................................................................................... 9
Lista de siglas e abreviaturas..................................................................................................................................... 10
Lista de Figuras......................................................................................................................................................... 12
PARTE I - INFORMAÇÕES GERAIS
Grandes Cetáceos e Pinípedes no Brasil.................................................................................................................. 16
1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE ESPÉCIES SOB MAIOR AMEAÇA ANTRÓPICA E QUE REQUEREM
AÇÕES DE CONSERVAÇÃO............................................................................................................................... 17
1.1 Ordem Cetartiodactyla.............................................................................................................................. 18
1.1.1 Baleia-azul...................................................................................................................................... 18
1.1.2 Baleia-sei........................................................................................................................................ 20
1.1.3 Baleia-fin........................................................................................................................................ 22
1.1.4 Baleia-de-bryde.............................................................................................................................. 24
1.1.5 Baleia-jubarte................................................................................................................................. 27
1.1.6 Baleia-franca-austral....................................................................................................................... 30
1.1.7 Cachalote....................................................................................................................................... 34
A primeira versão do Plano de Ação para Conservação dos Mamíferos Aquáticos do Brasil
foi publicada em 1997, após alguns anos de trabalho conjunto e inovador de técnicos do IBAMA e
dos pesquisadores que integravam, voluntariamente, o Grupo de Trabalho Especial de Mamíferos
Aquáticos – GTEMA. É oportuno recordar que essa primeira versão foi organizada e redigida sem que
houvesse sido adotada anteriormente uma estrutura para tal tipo de documento. Foi, portanto, uma
iniciativa pioneira, na qual se procurou ressaltar os projetos prioritários necessários à ampliação dos
conhecimentos científicos sobre esses animais, e revigorar as medidas de conservação, especialmente
visando às espécies sob maior pressão antrópica. Sendo tais objetivos essencialmente dinâmicos,
previu-se uma validade de três anos para o Plano, que deveria ser revisto até o ano 2000.
Em 2001, publicou-se uma segunda versão, dentro do cronograma previsto, novamente
elaborada pelo GTEMA. Constituiu basicamente uma atualização da primeira, mantendo sem alte-
rações substanciais a estrutura inicial do documento, e com sua validade prevista até 2005.
A elaboração da terceira versão iniciou-se tendo como uma das metas respeitar essa data,
uma vez mais trabalhada sob a responsabilidade dos integrantes do GTEMA e contando com sua
habitual competência. No entanto, por razões administrativas do IBAMA, e pelos atrasos decor-
rentes da criação do ICMBio e sua demorada estruturação, os trabalhos, já em fase de conclusão,
sofreram uma virtual paralisação de longa persistência. Retomada a tarefa de terminar a redação
do documento, foi decidido que a nova versão seria publicada em partes distintas, direcionadas
separadamente para distintos grupos taxonômicos de mamíferos aquáticos, e que o Plano seria
apresentado sob um novo formato, ainda que seu conteúdo não diferisse, em sua essência, do
adotado nas versões anteriores.
Uma análise dos resultados advindos da vigência das duas primeiras versões leva à con-
clusão de que, embora bem imaginados e consistentes, os projetos prioritários e as ações de con-
servação nelas arrolados somente em parte atingiram os propósitos colimados. É verdade que, em
algumas situações, a simples recomendação de determinados projetos contida no texto do Plano
facilitou aprovarem-se as solicitações de recursos financeiros, encaminhadas por pesquisadores
independentes a organizações financiadoras. No entanto, em seu conjunto, à parte os sempre úteis
conhecimentos divulgados sobre as diferentes espécies, os projetos e as medidas de conservação
sugeridas com conhecimento e experiência pelos técnicos e pesquisadores estão urgentemente GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
necessitando de alguma forma de maior incentivo, para que não permaneçam esquecidos em rela-
ções inócuas no texto do documento.
Na oportunidade apresentada pela publicação dessa terceira versão do Plano, almeja-se
que uma nova modalidade de utilização, mais objetiva e produtiva, mereça a atenção de todos
aqueles que possuem autoridade, meios e recursos financeiros para dinamizá-la.
Figura 3
Distribuição geográfica da baleia-sei, Balaenoptera borealis (Fonte: Bastida et al., 2007) ..........20
Figura 4
Distribuição geográfica da baleia-fin, Balaenoptera physalus (Fonte: Bastida et al., 2007) .........22
Figura 5
Distribuição geográfica da baleia-de-bryde, Balaenoptera edeni (Fonte: Bastida et al., 2007) ....... 24
Figura 6
Distribuição geográfica da baleia-jubarte, Megaptera novaeangliae (Fonte: Bastida et al., 2007) .......27
Figura 7
Exposição caudal de baleia-jubarte, Megaptera novaeangliae (Foto: Enrico Marone) .................28
Figura 8
Distribuição geográfica baleia-franca-austral, Eubalaena australis (Fonte: Bastida et al., 2007) ...... 30
Figura 9
Baleia-franca, Eubalaena australis, no litoral de Santa Catarina (Foto: Acervo Projeto Baleia
Franca/Brasil) ..................................................................................................................32
Figura 10
Distribuição do cachalote, Physeter macrocephalus (Fonte: Bastida et al., 2007).......................34
Figura 11
Exposição caudal de cachalotes, Physeter macrocephalus (Foto: Marta J. Cremer) ....................36
Figura 12
Distribuição geográfica do leão-marinho-sul-americano, Otaria flavescens (Fonte: Bastida
et al., 2007) ...........................................................................................................................39
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
Figura 13
Leão-marinho-sul-americano, Otaria flavescens, nos molhes da Barra de Rio Grande/ RS
(Foto: Larissa R. de Oliveira) ....................................................................................... 40
Figura 14
Colônia de leões-marinhos-sul-americanos (Otaria flavescens) em Punta Norte, Península Valdés,
Argentina (Foto: Larissa Rosa de Oliveira) .................................................................................41
Figura 15
Distribuição geográfica do lobo-marinho-sul-americano, Arctocephalus australis (Fonte: Bastida
et al., 2007).............................................................................................................................42
Figura 16
Lobo-marinho-sul-americano, Arctocephalus australis, com filhote na Ilha dos Lobos, Uruguai.
(Foto: Larissa Rosa de Oliveira) ................................................................................................43
Figura 38
Categorias de ameaças consideradas no Plano de Ação............................................................72
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
Apesar de não existirem dados sufi- das espécies-chave para a sua sobrevivência.
cientes que avaliem a extensão de ameaças O possível retorno da caça comercial em águas
a diversas espécies de mamíferos aquáticos, internacionais também poderia vir a ser de
suas características biológicas as tornam mais grande impacto para as espécies que ocorrem
vulneráveis que as de outros grupos taxonômi- em águas brasileiras.
cos. De um modo geral, são espécies com Nesta seção foram apenas incluídas as
baixas taxas reprodutivas, crescimento lento e espécies de grandes cetáceos e pinípedes sob
potencial bioacumulador. evidente pressão antrópica. Outras espécies
Diversas categorias de ameaça são provavelmente também sofrem pressões em
especialmente preocupantes, considerando águas sob jurisdição brasileira, em maior ou
seu impacto sobre o ambiente aquático. Os menor grau, mas os dados disponíveis não per-
mamíferos aquáticos sofrem diversas amea- mitem avaliá-las com segurança.
ças, como as capturas incidentais ou intencio- O status de conservação indicado
nais, a interação com a pesca, as atividades refere-se às listas publicadas pela: 1) IUCN, em
de prospecção e exploração de óleo e gás, o 2009; 2) CITES (Apêndices); 3) IN MMA nº. 3,
tráfego de embarcações (colisões e poluição de 26 de maio de 2003 (Lista Nacional da Fau-
sonora), a poluição química e a degradação na Brasileira Ameaçada de Extinção) e MMA/
ambiental, com consequente perda de hábitat, Fundação Biodiversitas (Livro Vermelho da Fau-
as mudanças climáticas globais e a sobrepesca na Brasileira Ameaçada de Extinção, 2008).
1.1.1. BALEIA-AZUL CR
NOME CIENTÍFICO Balaenoptera musculus (LINNAEUS, 1758)
FAMÍLIA BALAENOPTERIDAE
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2009) EM PERIGO
CITES APÊNDICE I
LISTA NACIONAL (2003) AMEAÇADA (CRITICAMENTE EM PERIGO)
AUTOR DO TEXTO PAULO H. OTT
Figura 3. Distribuição geográfica da baleia-sei, Balaenoptera borealis (Fonte: Bastida et al., 2007).
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2009) EM PERIGO
CITES APÊNDICE I
LISTA NACIONAL (2003) AMEAÇADA (EM PERIGO)
AUTORES DO TEXTO PAULO H. OTT E IGNACIO B. MORENO
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2009) DEFICIENTE EM DADOS
CITES APÊNDICE I
LISTA NACIONAL (2003) NÃO-INCLUÍDA (DEFICIENTE EM DADOS)
AUTORA DO TEXTO LEANDRA GONÇALVES
1
- O ano da descrição de Anderson para Balaenoptera edeni é usado incorretamente pelos pesquisadores como 1878, mas o volume
não foi publicado até 1879; por isso existe uma corrigenda, pois a data 1878 não aparece no volume da publicação (Rice, 1998).
Optamos neste trabalho por seguir a data de 1879, da publicação do volume.
migração para áreas oceânicas para se repro- cetáceos. Não se sabe ao certo quantas embar-
duzir e cuidar de seus filhotes, uma vez que cações por ano colidem com baleias e, mais
foram observados em comportamentos repro- significante ainda, o quanto a poluição sonora
dutivos de fêmea com filhote e comportamen- e os distúrbios de navios podem interferir, por
tos de interação social, como saltos, exposição exemplo, na comunicação ou no comporta-
ventral e exposição de cabeça. mento social.
Até hoje persistem dúvidas em relação A concentração de contaminantes
a quantas espécies e populações devem ser re- também pode significar uma ameaça, mas o
conhecidas, razão pela qual a baleia-de-bryde conhecimento que existe sobre a concentra-
está classificada como “deficiente em dados” ção de metais pesados e organoclorados em
(DD) na lista vermelha da IUCN (2006). baleias-de-bryde também é escasso (Parsons
De qualquer maneira, no Brasil, as et al., 1999).
2
- A definição de stock (em português estoque) depende muito do propósito para a qual é necessária a divisão, mas de uma forma geral,
existem dois tipos: o estoque biológico, que é baseado na separação genética; e o estoque de manejo, que pode ser pensado como uma
unidade de população para ser manejada com sucesso (Allen, 1970). Neste caso, estaremos utilizando a segunda definição.
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2008) BAIXA PREOCUPAÇÃO
CITES APÊNDICE I
LISTA NACIONAL (2003) AMEAÇADA (VULNERÁVEL)
AUTORES DO TEXTO MÁRCIA H. ENGEL E MILTON C.C. MARCONDES
Enrico Marone
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2009) BAIXA PREOCUPAÇÃO
CITES APÊNDICE I
LISTA NACIONAL (2003) AMEAÇADA (EM PERIGO)
AUTORES DO TEXTO JOSÉ T. PALAZZO JUNIOR & KARINA R. GROCH
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2009) VULNERÁVEL
CITES APÊNDICE I
LISTA NACIONAL (2003) AMEAÇADA (VULNERÁVEL)
AUTORA DO TEXTO VERA M. F. DA SILVA
Marta J. Cremer
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2009) BAIXA PREOCUPAÇÃO
LISTA NACIONAL (2003) NÃO-INCLUÍDA/NÃO-AVALIADA
AUTORAS DO TEXTO MÔNICA M. C. MUELBERT E LARISSA ROSA DE OLIVEIRA
Figura 12. Distribuição geográfica do leão-marinho-sul-americano, Otaria flavescens (Fonte: Bastida et al., 2007).
(figura 13) (Rosas, 1989). 1990; Rosas et al., 1994; Ott et al., 1996).
São frequentes as observações diretas
das interações desta espécie com a atividade
Larissa Rosa de Oliveira
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2009) BAIXA PREOCUPAÇÃO
CITES APÊNDICE II
LISTA NACIONAL (2003) NÃO-INCLUÍDA/NÃO-AVALIADA
AUTORAS DO TEXTO MÔNICA M. C. MUELBERT E LARISSA ROSA DE OLIVEIRA
Figura 15. Distribuição geográfica do lobo-marinho-sul-americano, A. australis (Fonte: Bastida et al., 2007).
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
Figura 16. Lobo-marinho-sul-americano, A. australis, com filhote na Ilha dos Lobos, Uruguai.
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2009) BAIXA PREOCUPAÇÃO
CITES APÊNDICE II
LISTA NACIONAL (2003) NÃO-INCLUÍDA/NÃO-AVALIADA
AUTORAS DO TEXTO MÔNICA M. C. MUELBERT E LARISSA ROSA DE OLIVEIRA
Figura 19. Distribuição geográfica do lobo-marinho-subantárico, A. tropicalis (Adaptado de Bastida et al., 2007).
Ameaças à espécie
Não há evidências de ameaças em de-
corrência de interações com atividade pesquei-
ra artesanal ou industrial, nem de capturas aci-
dentais e intencionais, e/ou exploração direta no
território brasileiro. Contudo, existem registros
de agressões antrópicas voltadas para esta espé-
cie (Drehmer et al.,1996; Oliveira et al., 2001),
indicando que estas atitudes são voltadas para o
grupo de pinípedes como um todo, e não apenas
direcionadas para Otaria flavescens.
Figura 20. Lobo-marinho-subantártico, A. tropicalis,
no litoral norte do Rio Grande do Sul.
STATUS DE CONSERVAÇÃO
IUCN (2009) BAIXA PREOCUPAÇÃO
CITES APÊNDICE II
LISTA NACIONAL (2003) NÃO-INCLUÍDA/NÃO-AVALIADA
AUTORAS DO TEXTO MÔNICA M. C. MUELBERT E LARISSA ROSA DE OLIVEIRA
Claudia Rocha-Campos
Leandro Ciotti
Figura 25. Distribuição geográfica do elefante-
marinho-do-sul, Mirounga leonina (Adaptado de Figura 26. Elefante-marinho-do-sul, Mirounga leonina.
Bastida et al., 2007).
Maurício Tavares
Figura 27. Distribuição geográfica da foca- Figura 28. Foca-caranguejeira, Lobodon carcinophaga,
caranguejeira, Lobodon carcinophaga no litoral norte do Rio Grande do Sul.
(Adaptado de Bastida et al., 2007).
Claudia Rocha-Campos
GRANDES CETÁCEOS
Balaenoptera edeni
Megaptera novaeangliae
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Costa dos Corais e Fernando de Noronha
PE PARQUE NACIONAL MARINHO: Fernando de Noronha
RESERVA BIOLÓGICA: Atol das Rocas
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL: Plataforma Continental do
Litoral Norte e Ponta da Baleia
BA
PARQUE NACIONAL MARINHO: Abrolhos
RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA: Corumbau
ES RESERVA BIOLÓGICA: Comboios
Eubalaena australis
Arctocephalus gazella
Arctocephalus tropicalis
PI ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Delta do Parnaíba
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Baía de Todos os Santos
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL: Caraíva-Trancoso, Baía de
Camamu, Coroa Vermelha, Guaibim, Litoral Norte, Pratagi, Itacaré-Serra,
Mangue Seco, Ponta da Baleia-Abrolhos, Santo Antônio e Tinharé-Boipeba
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL MUNICIPAL: Costa Dourada,
BA Península de Maraú e Recifes das Pinaúnas
PARQUE NACIONAL MARINHO: Abrolhos
PARQUE MUNICIPAL MARINHO: Recife de Fora
RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA: Baía de Iguape e Corumbau
PE/AL ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Costa dos Corais
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Barra de Mamanguape
PB ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL: Tambaba
ÁREA DE RELEVANTE IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA: Manguezais da Foz
do Rio Mamanguape
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Iguape/Cananéia GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
SP ESTAÇÃO ECOLÓGICA: Tupinambás e Tupiniquins
PARQUE ESTADUAL: Ilha do Cardoso
PR ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Guaraqueçaba, Guaratuba e Paranaguá
PARQUE NACIONAL: Superagüi (Ilha das Peças)
SC ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Baleia Franca e Anhatomirim
RESERVA BIOLÓGICA: Arvoredo
ESTAÇÃO ECOLÓGICA: Taim (região costeira)
RS PARQUE NACIONAL: Lagoa do Peixe
REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE: Ilha dos Lobos e Molhe Leste
Otaria flavescens
Claudia Rocha-Campos
Paulo Flores
Nos locais onde ocorrem atividades várias espécies de pequenos e grandes mamífe-
de pesca e mamíferos aquáticos há sempre o ros marinhos, em pescarias artesanais e indus-
potencial de conflitos, já que ambos estão em triais, em muitas partes do mundo (Razafindra-
busca dos mesmos recursos. Entretanto, são koto et al. 2008). As redes de espera/emalhe
os mamíferos aquáticos, na maioria das vezes, de malha larga são as mais impactantes aos
que acabam sofrendo as piores consequências. pequenos cetáceos, embora também tenham
As interações desses mamíferos com a pesca sido reconhecidos impactos nas pescarias de
podem ser positivas, quando existe a colabo- arrasto e espinhel, principalmente para espé-
ração com o pescador (Simões-Lopes et al. cies de grandes cetáceos (Reeves et al, 2003).
1998), ou negativas, trazendo consequências O Subcomitê de Capturas Incidentais da
diretas, como injúrias físicas, morte por afoga- IWC (Working Group on Estimation of Bycatch
mento em redes de emalhe, abate direcionado and Other Human-Induced Mortality) reportou
por retaliação à depredação do pescado, assim 1.800 casos de emalhe de grandes cetáceos de
como indiretas, como o comprometimento da 2005 a 2008 no mundo, envolvendo redes de
sobrevivência devido à competição por recur- emalhe, arrasto e outros petrechos de pesca.
sos e à sobrepesca. No período de 2008-2009 foram reportados
33 emalhes de baleias-jubartes e 222 baleias-
2.1.1 Capturas incidentais minkes em vários países, como Japão, Estados
As interações entre os mamíferos Unidos, Reino Unido, México, Argentina, Dina-
marinhos e a pesca vêm ocorrendo há marca e Austrália (Anexo J SC/61/IWC).
séculos e estão aumentando em intensidade e Interações entre cachalotes e orcas
frequência devido ao crescimento populacional com a pesca de espinhel para a merluza negra
humano, ao aumento da industrialização das (Dissostichus eleginoides) foram observadas
pescarias e sua expansão a novas áreas, como na região das Ilhas Malvinas/Falklands (Nolan
a região oceânica, afetando o funcionamento & Liddle, 2000); de cachalotes, na pesca de
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
Figura 32. Baleia-jubarte enroscada em corda náutica na Bahia, evidenciando conflito com a pesca
para atribuir culpa aos mamíferos marinhos novos consumidores em países como a China,
pela crise mundial resultada pela diminuição Coréia do Sul e Rússia (Swartz & Pauly, 2008).
dos recursos (Kashner & Pauly, 2004). Não é sensato tentar resolver um
Na 58a Reunião da CIB, realizada em problema complexo como esse com uma
Saint Kitts & Nevis, em 2006, os países do bloco medida técnica simples e que não atingirá a
pró-caça assinaram a Declaração de Saint Kitts, raiz do problema. O abate com a justificativa
cujo conteúdo, entre outros pontos, considerava de competição por recursos não impedirá o
as baleias como competidores, por consumirem declínio das pescarias se medidas eficientes
“grandes quantidades de peixes”, argumentando não forem adotadas para a restauração
que o fim da moratória representaria uma dos hábitats de desova dos peixes, com a
medida de segurança alimentar e de redução mitigação dos efeitos da presença, na região
da pobreza das nações costeiras. costeira, de represamentos, desvios de cursos GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
Embora não exista base científica para d’água, introdução de espécies exóticas e
os argumentos que responsabilizam as baleias desmatamento das margens e mangues.
pelo declínio das pescarias, essa justificativa se É a continuação do modelo de manejo
tornou um poderoso apelo para vários países de pesca atual e a exportação dos produtos
em desenvolvimento, onde há dificuldade de países em desenvolvimento, para países
e um alto custo para a avaliação das causas desenvolvidos, que ameaça a segurança
reais do declínio de seus recursos pesqueiros. alimentar humana, e não os mamíferos
A diminuição na disponibilidade de recursos marinhos (Kashner & Pauly, 2004).
nos mercados domésticos não é devida à
competição com os mamíferos marinhos, 2.1.4 Sobrepesca
mas um resultado direto da distribuição A atividade pesqueira industrial em
desigual dos alimentos e da competição com larga escala pode ter sérias consequências em
os consumidores de países industrializados, longo prazo para populações de mamíferos
como a América do Norte, Europa e Japão, marinhos, além da captura incidental,
assim como com a demanda crescente de principalmente de cetáceos. As pescarias
que tratam desse tema (Clausen & York, 2007). linguado da Nova Inglaterra. Pesquisas indicam
Para se analisar a tendência de pesca que a pescaria industrial também já destruiu 90%
global utiliza-se um indicador de biodiversidade das populações mundiais de marlin, espadarte,
marinha conhecido como nível trófico médio. atuns e raias desde a década de 50 (Kashner &
A demonstração do declínio do nível trófico Pauly, 2004). No Mar Mediterrâneo, 100.000
médio da Zona Econômica Exclusiva de cada embarcações de pesca artesanal de emalhe têm
nação encontra-se disponível na base de dados sobrexplotado numerosas espécies de peixes,
globais organizadas pela Organização das Nações crustáceos e moluscos (Reeves et al., 2003).
Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO, Pescarias com traineiras no Mar de
em conjunto com estimativas de níveis tróficos Bering têm reduzido os estoques de peixes
para cerca de 200 espécies. Análises temporais e alterado a composição da fauna da região,
dos níveis tróficos médios demonstraram, para a implicando no rápido declínio na abundância
maioria das áreas, uma tendência ao declínio na da população do leão-marinho-do-norte,
abundância de grandes peixes de topo das cadeias Eumetopias jubatus, que, por sua vez, tem
alimentares. A depleção desses predadores leva forçado as orcas, Orcinus orca, a predarem mais
os pescadores a focalizarem peixes de níveis lontras marinhas, Enhydra lutris. Atualmente,
Enrico Marone
Figura 35. Amputação de parte do lobo da nadadeira caudal de filhote de baleia-jubarte atropelado em 1999 no
Parcel das Paredes, próximo a Caravelas, BA.
incorporada nos mamíferos aquáticos durante concentrações de Hg, assim como de outros
os últimos 50 anos, e com a expansão da metais, podem refletir diferenças no uso de
industrialização mundial a contaminação antrópica hábitat e seleção da dieta (Rocha-Campos,
aumentará em quantidade e complexidade 2002). Há registro na literatura de que o acúmulo
(O’Shea et al., 1999). Alguns estudos toxicológicos de metais pode ser parcialmente dependente
referem-se a populações moderadamente da idade e do sexo (Bencko 1995). Estudos
estáveis, enquanto outros se referem a populações feitos com elefantes-marinhos da Ilha Mcquarie
em crescimento ou em declínio. No caso de demonstraram que machos e fêmeas utilizam
populações em declínio, a base para a associação áreas de forrageamento diferentes (machos
à poluição é a mera observação de níveis elevados utilizando a região de quebra da plataforma
de diversos contaminantes nesses animais. continental Antártica e fêmeas tendendo a
No entanto, somente em alguns casos, onde habitar áreas mais profundas e oceânicas).
estudos em longo prazo têm sido conduzidos, Além das diferenças na preferência por áreas
demonstrou-se claramente a relação entre de forrageamento, diferentes mecanismos de
parâmetros populacionais divergentes e altos excreção também podem explicar a variação
níveis de poluentes (Reijnders, 1984). nas concentrações de Hg entre as fêmeas e os
CETARTIODACTYLA
MYSTICETI
BALAENOPTERIDAE
Balaenoptera
X X X
acutorostrata
Balaenoptera
X X X
bonaerensis
Balaenoptera borealis X* X** X X X X X
Balaenoptera edeni X X
Balaenoptera musculus X* X X X X X X X
Balaenoptera physalus X* X X X X X X X
Megaptera novaeangliae X* X X X X X X X
ODONTOCETI
PHYSETERIDAE
Physeter macrocephalus X** X X X
BALAENIDAE
Eubalaena australis X* X** X X X X
OTARIIDAE
Arctocephalus australis X X X X X X X X
Arctocephalus gazella X X X X X
Arctocephalus tropicalis X X X X X
Otaria flavescens (=O. X X X X X X X X X
byronia)
LEGENDA:
1. INTRODUÇÃO
Extinta(EX)
Extinta na Natureza(Ew)
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
(Não Avaliada)
1 - PHOCIDAE
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
Hydrurga leptonyx Foca-leopardo NE LR/lc - LC -
Lobodon Foca-caranguejeira NE LR/lc - LC -
carcinophagus
Mirounga leonina Elefante-marinho-do-sul NE LR/lc - LC -
1 - Fonte: Categorias de ameaça conforme a IN MMA nº 3/2003 e Machado et al., 2005; Machado e Paglia, 2008.
2 - Fonte: Categorias de ameaça conforme a IN MMA nº 3/2003 e Machado et al., 2005; Machado e Paglia, 2008.
3 - Devido a incertezas na classificação do golfinho-comum (Delphinus delphis) na costa brasileira, adotou-se a classificação
mais conservadora.
5 - Tursiops – No Brasil, é reconhecida a existência de duas formas no Brasil com possíveis status taxonômicos diferenciados.
implementação do PAN Grandes Cetáceos, nos termos da Portaria 316/2009 - MMA - Instituto
Chico Mendes.
A partir do trabalho integrado dos órgãos ambientais do governo federal e estadual, dos
pesquisadores e da sociedade civil, este Plano de Ação poderá ser implementado de forma efetiva,
o que representará uma esperança de conservação não apenas das populações de mamíferos
aquáticos, mas também de toda a biodiversidade que compartilha os mesmos ecossistemas.
80
BALEIA-AZUL, BALEIA-FIN E BALEIA-SEI (Balaenoptera musculus, B. physalus e B. borealis)
OBJETIVO - GERAR CONHECIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO E MINIMIZAR POTENCIAIS AMEAÇAS
META 1 - IMPLANTAR UM PROGRAMA DE PESQUISA COM FOCO NA AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Promover um fórum para implantar um programa Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
de pesquisa com foco na avaliação do status de Maio/2015 Luciano Dalla Rosa (FURG) Articulação entre os parceiros (baixa) Eduardo Secchi (FURG)
conservação das espécies Fábia Luna (ICMBio)
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Definir as áreas prioritárias para a conservação Julho/2015 Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie) Falta de recursos (alta) Fábia Luna (ICMBio)
das espécies
Propor a criação de áreas protegidas para a con- Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Falta de recursos (alta) Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
servação da baleia-sei (Balaenoptera borealis)
Articular a publicação de instrumentos legais para Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
garantir a utilização das informações referentes Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
a áreas e períodos de restrição no licenciamento André Favaretto Barbosa (CGPEG/ Conflito com interesses econômicos e vontade Danielle Blanc (MMA)
Julho/2015
exploração de gás e petróleo (incluindo pesquisas IBAMA) política (alta) Eduardo Secchi (FURG)
sísmicas, prospecção, perfuração, produção e Fábia Luna (ICMBio)
transporte) Márcia Engel (IBJ)
Dependência de outras informações sobre a ecologia Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Investigar o impacto de diferentes fontes sonoras da espécie - e.g. distribuição; aplicação de estudos
Junho/2015 Alexandre Azevedo (UERJ) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
de origem antrópica de bioacústica e comportamento; custo elevado Fábia Luna (ICMBio)
(alta)
Dependência de outras informações sobre a ecologia Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Realizar estudos sobre os efeitos das atividades de da espécie - e.g. distribuição; aplicação de estudos
Junho/2015 Alexandre Azevedo (UERJ) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
exploração e produção de petróleo e gás de bioacústica e comportamento; articulação junto à Fábia Luna (ICMBio)
indústria de óleo e gás; custo elevado (alta)
Dependência de interlocução e envolvimento de
Implantar um sistema de prevenção de colisão outros atores (portos, empresas de navegação, Márcia Engel (IBJ)
por meio do aviso de presença de baleias nas Dezembro/2011 Paulo Flores (ICMBio) Marinha, pesquisadores para desenvolver o sistema); Marinha do Brasil
principais rotas de navegação custo elevado (alta)
82
OBJETIVO - GERAR CONHECIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO E MINIMIZAR POTENCIAIS AMEAÇAS
META 3 -FORTALECER A POLÍTICA DE USO NÃO-LETAL
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações
Exteriores para a ampliação da delegação brasileira Maio/2011 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (nédia) Danielle Blanc (MMA)
na IWC
Estabelecer e publicizar o procedimento para ga- Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
rantir a discussão contínua dos temas das agendas Junho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Recursos financeiros para reuniões (baixa) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
das reuniões da IWC, incluindo a comunidade Eduardo Secchi (FURG)
científica e órgãos governamentais
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exte- Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
riores e Ministério do Meio Ambiente para garantir
a participação brasileira nas reuniões intersessionais Julho/2015 Fátima Oliveira (ICMBio) Custo elevado (média); vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
Fábia Luna (ICMBio)
da IWC
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Promover o debate sobre a política de uso não- Recursos financeiros para participação e organização Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio)
-letal com a comunidade científica em eventos de eventos (média) Eduardo Secchi (FURG)
Márcia Engel (IBJ)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exte- Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (alta) ICMBio
riores para a adesão do Brasil à CMS
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Refinar as áreas prioritárias para a conservação da Identificação de áreas de ocorrência e articulação Danielle Blanc (MMA)
Dezembro/2012 Karina Groch (PBF)
espécie entre os parceiros (baixa) Eduardo Secchi (FURG)
Fábia Luna (ICMBio)
Luciano Dalla Rosa (FURG)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Propor áreas críticas para a criação de áreas protegidas Dezembro/2012 Karina Groch (PBF) Articulação entre os parceiros (baixa) Eduardo Secchi (FURG)
Fábia Luna (ICMBio)
Luciano Dalla Rosa (FURG)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Danielle Blanc (MMA)
Acompanhar o processo de criação de áreas protegidas Maio/2013 Fábia Luna (ICMBio) Nenhuma Eduardo Secchi (FURG)
Karina Groch (PBF)
Luciano Dalla Rosa (FURG)
Alexandre Azevedo (UERJ)
Dependência de outras informações sobre a ecologia
Investigar o impacto de diferentes fontes sonoras de Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Julho/2015 Karina Groch (PBF) da espécie (e.g. distribuição; aplicação de estudos de
origem antrópica Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
bioacústica e comportamento); custo elevado (alta) Fábia Luna (ICMBio)
Alexandre Azevedo (UERJ)
Dependência de outras informações sobre a eco- Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Realizar estudos sobre os efeitos das atividades de logia da espécie - e.g. distribuição; aplicação de es-
Julho/2015 Karina Groch (PBF) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
exploração e produção de petróleo e gás tudos de bioacústica e comportamento; articulação Eduardo Secchi (FURG)
junto à indústria de óleo e gás; custo elevado (alta) Luciano Dalla Rosa (FURG)
Dependência de interlocução e envolvimento de
outros atores (portos, empresas de navegação,
Implantar um sistema de prevenção de colisão por Eduardo Secchi (FURG)
Marinha, pesquisadores para desenvolver o sistema);
meio do aviso de presença de baleias nas principais Dezembro/2011 Paulo Flores (ICMBio) Karina Groch (PBF)
dependência de um sistema permanente de
rotas de navegação Marinha do Brasil
detecção da presença dos animais nasáreas de ocor-
rência; custo elevado (alta)
Dificuldade técnica e logistica, e de evidência da Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Avaliar e monitorar o impacto da interação com a Julho/2015 Eduardo Secchi (FURG) interação nas carcaças; articulação entre os parceiros Fábia Luna (ICMBio)
pesca (alta) Karina Groch (PBF)
84
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fazer gestão junto ao Ministério da Pesca para o Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Necessidade de acordo nas medidas de ordenamen-
ordenamento das atividades pesqueiras que causam Julho/2015 Danielle Blanc (MMA) Eduardo Secchi (FURG)
to; articulação entre os parceiros (média)
impactos negativos à espécie Karina Groch (PBF)
Direcionar a fiscalização das atividades de turismo Articulação entre os parceiros; vontade política
Julho/2015 IBAMA/RJ Karina Groch (PBF)
embarcado de observação da espécie (média)
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exterio- Dezembro/2011 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
res para a ampliação da delegação brasileira na IWC
Estabelecer e publicizar o procedimento para garantir Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
a discussão contínua dos temas das agendas das Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Recursos financeiros para reuniões (baixa)
reuniões da IWC, incluindo a comunidade científica e Eduardo Secchi (FURG)
órgãos governamentais Karina Groch (PBF)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exte- Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
riores e Ministério do Meio Ambiente para garantir a Julho/2015 Fátima Oliveira (ICMBio) Custo elevado (média); vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
participação brasileira nas reuniões intersessionais da Fábia Luna (ICMBio)
IWC
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Promover o debate sobre a política de uso não-letal Recursos financeiros para participação e organização
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Eduardo Secchi (FURG)
com a comunidade científica em eventos de eventos (média) Karina Groch (PBF)
Márcia Engel (IBJ)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exteri- Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (alta) ICMBio
ores para a adesão do Brasil à CMS
86
OBJETIVO - OTIMIZAR A CONTINUIDADE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL EM 10 ANOS
META 3 - REALIZAR UM MONITORAMENTO COORDENADO DA POPULAÇÃO
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Promover um fórum para a coordenação das ações de Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
monitoramento, envolvendo países de ocorrência dos Maio/2012 Karina Groch (PBF) Articulação entre os parceiros (baixa) Eduardo Secchi (FURG)
mesmos indivíduos do Brasil Fábia Luna (ICMBio)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Estimar a abundância e a tendência populacional Julho/2015 Karina Groch (PBF) Dependência de amostra representativa (média) Eduardo Secchi (FURG)
Fábia Luna (ICMBio)
Luciano Dalla Rosa (FURG)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Estimar os parâmetros demográficos, incluindo a mor- Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Maio/2015 Karina Groch (PBF) Dependência de amostra representativa (média)
talidade não-natural Eduardo Secchi (FURG)
Fábia Luna (ICMBio)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
Daniel Danilewicz (GEMARS)
Ampliar o conhecimento sobre os movimentos, as Eduardo Secchi (FURG)
Dezembro/2012 Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie) Custo elevado/patrocínio (média)
rotas migratórias e as áreas de alimentação Fábia Luna (ICMBio)
Karina Groch (PBF)
Luciano Dalla Rosa (FURG)
Paulo César Simões-Lopes (UFSC)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Verificar a influência de fatores ambientais na Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
dinâmica populacional, nas áreas de alimentação e de Maio/2015 Karina Groch (PBF) Dependência de amostra representativa (média) Eduardo Secchi (FURG)
reprodução da espécie Fábia Luna (ICMBio)
Luciano Dalla Rosa (FURG)
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Refinar as áreas prioritárias para a conservação da Danielle Blanc (MMA)
Junho/2010 Marcia Engel (IBJ) Articulação entre os parceiros (média)
espécie Eduardo Secchi (FURG)
Fábia Luna (ICMBio)
Luciano Dalla Rosa (FURG)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Eduardo Secchi (FURG)
Propor áreas críticas para a criação de áreas protegidas Junho/2010 Marcia Engel (IBJ) Articulação entre os parceiros (média) Fábia Luna (ICMBio)
Luciano Dalla Rosa (FURG)
Márcia Engel (IBJ)
Danielle Blanc (MMA)
Eduardo Secchi (FURG)
Acompanhar o processo de criação de áreas protegidas Dezembro/2014 Fábia Luna (IMBio) Nenhuma Luciano Dalla Rosa (FURG)
Márcia Engel (IBJ)
Grande variabilidade de fontes sonoras; dificuldade
Investigar o impacto de diferentes fontes sonoras de Alexandre Azevedo (UERJ)
Dezembro/2015 Milton Marcondes (IBJ) de isolamento de um fator, dentro de uma gama
origem antrópica Fábia Luna (ICMBio)
ampla de variáveis (alta)
Alexandre Azevedo (UERJ)
Realizar estudos sobre os efeitos das atividades de Dificuldade de isolamento de um fator, dentro de Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Dezembro/2015 Milton Marcondes (IBJ)
exploração e produção de petróleo e gás uma gama ampla de variáveis (alta) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Paulo César Simões-Lopes (UFSC)
Dependência de interlocução e envolvimento de
Implantar um sistema de prevenção de colisão por outros atores (portos, empresas de navegação, Márcia Engel (IBJ)
meio do aviso de presença de baleias nas principais Dezembro/2011 Paulo Flores (ICMBio) Marinha, pesquisadores para desenvolver o sistema); Marinha do Brasil
rotas de navegação custo elevado (alta)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Avaliar e monitorar o impacto da interação com a Dezembro/2010 Eduardo Secchi (FURG) Articulação entre os parceiros (baixa) Fábia Luna (ICMBio)
pesca Márcia Engel (IBJ)
Paulo César Simões-Lopes (UFSC)
88
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fazer gestão junto ao Ministério da Pesca para o Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Necessidade de acordo nas medidas de
ordenamento das atividades pesqueiras que causam Junho/2011 Danielle Blanc (MMA) Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
ordenamento (média)
impactos negativos à espécie Eduardo Secchi (FURG)
Direcionar a fiscalização das atividades de turismo Dezembro/2015 IBAMA/RJ Média Fábia Luna (ICMBio)
embarcado de observação da espécie
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exte-
riores para a ampliação da delegação brasileira no Maio/2011 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
Comitê Científico da IWC
Estabelecer e publicizar o procedimento para garantir
a discussão contínua dos temas das agendas das Eduardo Secchi (FURG)
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Recursos financeiros para reuniões (baixa)
reuniões da IWC, incluindo a comunidade científica e Luciano Dalla Rosa (FURG)
órgãos governamentais
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exte- Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
riores e Ministério do Meio Ambiente para garantir a Julho/2015 Fátima Oliveira (ICMBio) Custo elevado (média); vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
participação brasileira nas reuniões intersessionais da Fábia Luna (ICMBio)
IWC
Promover o debate sobre a política de uso não-letal Recursos financeiros para participação e organização Eduardo Secchi (FURG)
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio)
com a comunidade científica em eventos de eventos (média) Márcia Engel (IBJ)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exteri- Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (alta) Eduardo Secchi (FURG)
ores para a adesão do Brasil à CMS
90
OBJETIVO - OTIMIZAR A CONTINUIDADE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL EM 10 ANOS
META 3 - REALIZAR UM MONITORAMENTO COORDENADO DA POPULAÇÃO
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Promover um fórum para a coordenação das ações de Dezembro/2010 Artur Andriolo (Instituto Aqualie) Articulação entre os parceiros (média) Fábia Luna (ICMBio)
monitoramento Márcia Engel (IBJ)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Estimar a abundância e a tendência populacional Dezembro/2010 Márcia Engel (IBJ) Articulação entre os parceiros (baixa) Eduardo Secchi (FURG)
Luciano Dalla Rosa (FURG)
Eduardo Secchi (FURG)
Dependência de carcaças frescas para o diagnóstico;
Estimar os parâmetros demográficos, incluindo a mor- Fábia Luna (ICMBio)
talidade não-natural Dezembro/2014 Milton Marcondes (IBJ) lacunas no conhecimento de parâmetros reproduti- Luciano Dalla Rosa (FURG)
vos (média) Paulo Simões-Lopes (UFSC)
Eduardo Secchi (FURG)
Verificar a existência de unidades discretas de manejo Ampla área de distribuição das jubartes ao longo da
Dezembro/2015 Milton Marcondes (IBJ) Fábia Luna (ICMBio)
(existência de populações e subpopulações) costa (média) Luciano Dalla Rosa (FURG)
Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
Eduardo Secchi (FURG)
Ampliar o conhecimento sobre os movimentos, as rotas Dezembro/2015 Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie) Custo elevado/patrocínio (média) Fábia Luna (ICMBio)
migratórias e as áreas de alimentação Luciano Dalla Rosa (FURG)
Milton Marcondes (IBJ)
Verificar a influência de fatores ambientais na dinâmica Eduardo Secchi (FURG)
populacional, nas áreas de alimentação e de re- Dezembro/2012 Luciano Dalla-Rosa (FURG) Articulação entre os parceiros (baixa) Milton Marcondes (IBJ)
produção da espécie Paulo Simões-Lopes (UFSC)
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Promover um fórum para implantar um programa de Eduardo Secchi (FURG)
pesquisa com foco na avaliação do status de conserva- Maio/2015 Luciano Dalla Rosa (FURG) Articulação entre os parceiros (baixa) Fábia Luna (ICMBio)
ção da espécie
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Dependência de dados de distribuição, material para Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Investigar a estrutura populacional Maio/2015 Luciano Dalla Rosa (FURG) análises genéticas, deslocamentos; custo elevado Eduardo Secchi (FURG)
(alta) Fábia Luna (ICMBio)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Dependência de carcaças frescas para verificar Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Investigar os padrões de distribuição Maio/2015 Eduardo Secchi (FURG) evidência de interação (média); custo elevado dos Fábia Luna (ICMBio)
cruzeiros marítimos (alta) Luciano Dalla Rosa (FURG)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Dependência de estudos prévios sobre identificação Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Estimar a abundância e a tendência populacional Maio/2015 Eduardo Secchi (FURG) de unidades populacionais discretas e áreas de ocor- Fábia Luna (ICMBio)
rência (alta) Luciano Dalla Rosa (FURG)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Estimar os parâmetros demográficos, incluindo a mor- Maio/2015 Luciano Dalla Rosa (FURG) Disponibilidade de dados (alta) Eduardo Secchi (FURG)
talidade não-natural Fábia Luna (ICMBio)
Paulo César Simões-Lopes (UFSC)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Logística; dependência de profissionais de várias
Investigar a influência de fatores ambientais na distri- Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Maio/2015 Eduardo Secchi (FURG) áreas do conhecimento e equipamentos apropriados
buição a abundância da espécie Fábia Luna (ICMBio)
(média) Luciano Dalla Rosa (FURG)
92
OBJETIVO - GERAR CONHECIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO E MINIMIZAR POTENCIAIS AMEAÇAS
META 2 -FORTALECER A POLÍTICA DE USO NÃO-LETAL
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exterio- Maio/2011 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
res para a ampliação da delegação brasileira na IWC
Estabelecer e publicizar o procedimento para garantir Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
a discussão contínua dos temas das agendas das Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Recursos financeiros para reuniões (baixa) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
reuniões da IWC, incluindo a comunidade científica e Eduardo Secchi (FURG)
órgãos governamentais Luciano Dalla Rosa (FURG)
Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exte- Danielle Blanc (MMA)
riores e Ministério do Meio Ambiente para garantir a Julho/2015 Fátima Oliveira (ICMBio) Custo elevado (média); vontade política (média) Eduardo Secchi (FURG)
participação brasileira nas reuniões intersessionais da Fábia Luna (ICMBio)
IWC Luciano Dalla Rosa (FURG)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Promover o debate sobre a política de uso não-letal Recursos financeiros para participação e organização
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
com a comunidade científica em eventos de eventos (média) Eduardo Secchi (FURG)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exteri- Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (alta) Eduardo Secchi (FURG)
ores para a adesão do Brasil à CMS
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Definir as áreas prioritárias para a conservação da Conhecimento dos padrões de distribuição e uso de
Maio/2015 Luciano Dalla Rosa (FURG) Danielle Blanc (MMA)
espécie hábitat da espécie (alta) Eduardo Secchi (FURG)
Fábia Luna (ICMBio)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Articular a publicação de instrumentos legais para ga- Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
rantir a utilização das informações referentes a áreas e André Favaretto Barbosa (CGPEG/ Conflito com interesses econômicos e vontade Danielle Blanc (MMA)
períodos de restrição no licenciamento exploração de Julho/2015 IBAMA) política (alta) Eduardo Secchi (FURG)
gás e petróleo (incluindo pesquisas sísmicas, prospec- Fábia Luna (ICMBio)
ção, perfuração, produção e transporte) Luciano Dalla Rosa (FURG)
Dependência de outras informações sobre a ecologia Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Investigar o impacto de diferentes fontes sonoras de Julho/2015 Alexandre Azevedo (UERJ) da espécie (e.g. distribuição; aplicação de estudos de Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
origem antrópica bioacústica e comportamento); custo elevado (alta) Fábia Luna (ICMBio)
Dependência de outras informações sobre a ecologia Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Realizar estudos sobre os efeitos das atividades de da espécie (e.g. distribuição; aplicação de estudos Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Julho/2015 Alexandre Azevedo (UERJ)
exploração e produção de petróleo e gás de bioacústica e comportamento); custo elevado e Eduardo Secchi (FURG)
articulação junto à indústria de óleo e gás (alta) Luciano Dalla Rosa (FURG)
Dependência de interlocução e envolvimento de
Implantar um sistema de prevenção de colisão por outros atores (portos, empresas de navegação,
meio do aviso de presença de baleias nas principais Julho/2015 Paulo Flores (ICMBio) Eduardo Secchi (FURG)
Marinha, pesquisadores para desenvolver o sistema);
rotas de navegação custo elevado (alta)
Evidência de interação nas carcaças; dificuldade Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Avaliar e monitorar o impacto da interação com pesca Julho/2015 Eduardo Secchi (FURG) técnica e logística, e dependência de estudos prévios Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
sobre abundância e unidades discretas (alta) Fábia Luna (ICMBio)
Fazer gestão junto ao Ministério da Pesca para o Necessidade de acordo nas medidas de ordenamen- Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
ordenamento das atividades pesqueiras que causam Maio/2015 Danielle Blanc (MMA) to (média) Eduardo Secchi (FURG)
impactos negativos à espécie
94
BALEIA-MINKE-ANÃ (Balaenoptera acutorostrata)
OBJETIVO - GERAR CONHECIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO E MINIMIZAR POTENCIAIS AMEAÇAS
META 1 - IMPLANTAR UM PROGRAMA DE PESQUISA COM FOCO NA AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Promover um fórum para implantar um programa de Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
pesquisa com foco na avaliação do status de conser- Maio/2015 Luciano Dalla Rosa (FURG) Articulação entre os parceiros (baixa) Eduardo Secchi (FURG)
vação da espécie Fábia Luna (ICMBio)
Taxonomia e estrutura populacional - coleta de
Investigar o status taxonômico e a estrutura popula- Ignácio B. Moreno (UFRGS)
Julho/2015 Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie) material biológico, recursos financeiros para coleta e
cional Paulo César Simões-Lopes (UFSC)
análise limitados (média)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Distribuição - recursos financeiros para coleta de Salvatore Siciliano (FIOCRUZ)
Investigar os padrões de distribuição Julho/2015 Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie) dados limitados (média) Jailson F. de Moura (FIOCRUZ)
Renata Emin-Lima (FIOCRUZ)
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exterio- Maio/2011 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
res para a ampliação da delegação brasileira na IWC
Estabelecer e publicizar o procedimento para garantir Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
a discussão contínua dos temas das agendas das Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Recursos financeiros para reuniões (baixa) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
reuniões da IWC, incluindo a comunidade científica e Eduardo Secchi (FURG)
órgãos governamentais
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exte- Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
riores e Ministério do Meio Ambiente para garantir a Julho/2015 Fátima Oliveira (ICMBio) Custo elevado (média); Vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
participação brasileira nas reuniões intersessionais da Fábia Luna (ICMBio)
IWC
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Promover o debate sobre a política de uso não-letal Recursos financeiros para participação e organização
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Eduardo Secchi (FURG)
com a comunidade científica em eventos de eventos (média) Márcia Engel (IBJ)
Salvatore Siciliano (FIOCRUZ)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exteri- Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (alta) ICMBio
ores para a adesão do Brasil à CMS
96
OBJETIVO - GERAR CONHECIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO E MINIMIZAR POTENCIAIS AMEAÇAS
META 3 - IDENTIFICAR E MINIMIZAR OS IMPACTOS DA ATIVIDADE ANTRÓPICA
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (Instituição) (e ordem de grandeza: (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Definir as áreas prioritárias e críticas para a Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
conservação da espécie Julho/2015 Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie) Média Danielle Blanc (MMA)
Propor a criação de áreas protegidas para a Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
conservação da espécie Julho/2015 Média Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Avaliar e monitorar o impacto da interação com pesca Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Alta Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
OBJETIVO - GERAR CONHECIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO E MINIMIZAR POTENCIAIS AMEAÇAS
META 1 - IMPLANTAR UM PROGRAMA DE PESQUISA COM FOCO NA AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Alexandre Azevedo (UERJ)
Promover um fórum para implantar um programa de Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
pesquisa com foco na avaliação do status de conser- Maio/2015 Luciano Dalla Rosa (FURG) Articulação entre os parceiros (baixa) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
vação da espécie Eduardo Secchi (FURG)
Fábia Luna (ICMBio)
Taxonomia e estrutura populacional - coleta de Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Investigar a estrutura populacional Julho/2015 Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie) material biológico, recursos financeiros para coleta e Eduardo Secchi (FURG)
análise limitados (média) Fábia Luna (ICMBio)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Distribuição - recursos financeiros para coleta de
Investigar os padrões de distribuição Julho/2015 Salvatore Siciliano (FIOCRUZ) Paulo César Simões-Lopes (UFSC)
dados limitados (média) Renata Emin-Lima (FIOCRUZ)
Investigar a influência de fatores ambientais na distri- Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
buição e abundância da espécie, especialmente em Julho/2015 Salvatore Siciliano (FIOCRUZ) Falta de recursos (alta) Jailson F. de Moura (FIOCRUZ)
áreas de ressurgência
98
OBJETIVO - GERAR CONHECIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO E MINIMIZAR POTENCIAIS AMEAÇAS
META 2 - FORTALECER A POLÍTICA DE USO NÃO-LETAL
Dificuldades
Ações Data limite Interlocutor (e ordem de grandeza: Colaboradores
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exterio- Maio/2011 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
res para a ampliação da delegação brasileira na IWC
Estabelecer e publicizar o procedimento para garantir Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
a discussão contínua dos temas das agendas das Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
reuniões da IWC, incluindo a comunidade científica Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Recursos financeiros para reuniões (baixa) Eduardo Secchi (FURG)
e órgãos governamentais Salvatore Siciliano (FIOCRUZ)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exte- Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
riores e Ministério do Meio Ambiente para garantir
a participação brasileira nas reuniões intersessionais Julho/2015 Fátima Oliveira (ICMBio) Custo elevado (média); vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
Fábia Luna (ICMBio)
da IWC
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Promover o debate sobre a política de uso não-letal Recursos financeiros para participação e organização Eduardo Secchi (FURG)
com a comunidade científica em eventos Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) de eventos (média) Márcia Engel (IBJ)
Salvatore Siciliano (FIOCRUZ)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exteri-
ores para a adesão do Brasil à CMS Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (alta) ICMBio
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Definir as áreas prioritárias e críticas para a conserva- Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Julho/2015 Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie) Falta de recursos (alta)
ção da espécie Danielle Blanc (MMA)
Propor a criação de áreas protegidas para a conserva- Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Falta de recursos (alta) Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
ção da espécie
Articular a publicação de instrumentos legais para ga-
rantir a utilização das informações referentes a áreas Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
André Favaretto Barbosa Conflito com interesses econômicos e vontade
e períodos de restrição no licenciamento exploração Julho/2015 Danielle Blanc (MMA)
(CGPEG/IBAMA) política (alta)
de gás e petróleo (incluindo pesquisas sísmicas, pros- Fábia Luna (ICMBio)
pecção, perfuração, produção e transporte)
Dependência de outras informações sobre a ecologia
Investigar o impacto de diferentes fontes sonoras de Zerbini (Instituto Aqualie)
Julho/2015 Alexandre Azevedo (UERJ) da espécie (e.g. distribuição; aplicação de estudos de Alexandre
origem antrópica bioacústica e comportamento) e custo elevado (alta) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Dependência de outras informações sobre a ecologia
Realizar estudos sobre os efeitos das atividades de da espécie (e.g. distribuição; aplicação de estudos Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Julho/2015 Alexandre Azevedo (UERJ)
exploração e produção de petróleo e gás de bioacústica e comportamento); articulação junto Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
à indústria de óleo e gás; e custo elevado (alta)
Dependência de interlocução e envolvimento de
Implantar um sistema de prevenção de colisão por outros atores (portos, empresas de navegação, Márcia Engel (IBJ)
meio do aviso de presença de baleias nas principais Dezembro/2011 Paulo Flores (ICMBio) Marinha, pesquisadores para desenvolver o sistema); Marinha do Brasil
rotas de navegação custo elevado (alta)
Avaliar e monitorar o impacto da interação com Dependência de amostra representativa para análise
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
pesca (alta)
Fazer gestão junto ao Ministério da Pesca para o Necessidade de acordo nas medidas de ordenamen-
ordenamento das atividades pesqueiras que causam Julho/2015 Danielle Blanc (MMA) Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
to (média)
impactos negativos à espécie
Alexandre Azevedo (UERJ)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Dependência de amostra representativa para análise; Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Determinar os níveis de contaminantes na espécie Julho/2015 Salvatore Siciliano (FIOCRUZ) custo elevado das análises (alta) Jailson F. de Moura (FIOCRUZ)
José Lailson Brito Jr. (UERJ)
Renata Emin-Lima (FIOCRUZ)
100
BALEIA-DE-BRYDE (Balaenoptera edeni)
OBJETIVO - GERAR CONHECIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO E MINIMIZAR POTENCIAIS AMEAÇAS
META 1 - IMPLANTAR UM PROGRAMA DE PESQUISA COM FOCO NA AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Adriana Trinta (CMA/SE)
Alexandre Azevedo (UERJ)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Promover um fórum para implantar um programa de Disponibilidade de recursos financeiros e de agenda Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
pesquisa com foco na avaliação do status de conser- Outubro/2010 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) dos pesquisadores (média) Fábia Luna (ICMBio)
vação da espécie IBUSP
IOUSP
Márcia Engel (IBJ)
UFRJ/Museu Nacional
Investigar o status taxonômico e a estrutura popula- Poucos pesquisadores atuando na área, prazos Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Dezembro/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR)
cional dilatados para amostragem (alta) Fábia Luna (ICMBio)
Alexandre Azevedo (UERJ)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Dados ainda insuficientes; dependência de pesquisa Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Investigar os padrões de distribuição Dezembro/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) específica (alta) Fábia Luna (ICMBio)
Marcia Engel (IBJ)
Salvatore Siciliano (FIOCRUZ)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Estimar a abundância e a tendência populacional Dezembro/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) Falta de recursos (alta) Fábia Luna (ICMBio)
André Vicente (CEEMAM)
Andrea Maranho (GREMAR)
Estimar os parâmetros demográficos, incluindo a Fábia Luna (ICMBio)
Dezembro/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) Falta de recursos (alta)
mortalidade não-natural Milton Marcondes (IBJ)
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exterio- Maio/2011 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
res para a ampliação da delegação brasileira na IWC
Estabelecer e publicizar o procedimento para garantir Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
a discussão contínua dos temas das agendas das Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Recursos financeiros para reuniões (baixa) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
reuniões da IWC, incluindo a comunidade científica Eduardo Secchi (FURG)
e órgãos governamentais
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exte- Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
riores e Ministério do Meio Ambiente para garantir Julho/2015 Fátima Oliveira (ICMBio) Custo elevado (média); vontade política (média) Danielle Blanc (MMA)
a participação brasileira nas reuniões intersessionais Fábia Luna (ICMBio)
da IWC
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Promover o debate sobre a política de uso não-letal Recursos financeiros para participação e organização
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Eduardo Secchi (FURG)
com a comunidade científica em eventos de eventos (média) Mabel Augustowski (PBB/CEMAR)
Márcia Engel (IBJ)
Fazer gestão junto ao Ministério das Relações Exteri- Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (alta) ICMBio
ores para a adesão do Brasil à CMS
Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
Articular a ampliação da participação do Brasil junto Julho/2015 Fátima Oliveira (ICMBio) Custo elevado (média); vontade política (baixa) Danielle Blanc (MMA)
à CITES Fábia Luna (ICMBio)
Avaliar o potencial de incremento da atividade Karina Groch (PBF)
Dezembro/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) Falta de recursos (média)
turística sustentável de observação de baleias Márcia Engel (IBJ)
101
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
102
OBJETIVO - GERAR CONHECIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DO STATUS DE CONSERVAÇÃO E MINIMIZAR POTENCIAIS AMEAÇAS
META 3 - IDENTIFICAR E MINIMIZAR OS IMPACTOS DA ATIVIDADE ANTRÓPICA
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
Definir as áreas prioritárias e críticas para a conserva- Dezembro/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) Falta de recursos (média) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
ção da espécie Márcia Engel (IBJ)
Promover a gestão integrada das Unidades de Con- ICMBio-UCs federais, Instituições re-
servação para a inserção da temática de conservação Julho/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) Vontade política (média) sponsáveis pelas UCs estaduais, gestores
nos seus instrumentos de gestão de UCs
Articular a gestão integrada das Unidades de Conser- ICMBio-UCs federais, Instituições re-
vação de São Paulo para a inserção da temática de Julho/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) Vontade política (média) sponsáveis pelas UCs estaduais, gestores
conservação nos seus instrumentos de gestão de UCs
Alexandre Azevedo (UERJ)
Investigar o impacto de diferentes fontes sonoras de Julho/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) Dificuldade de amostragem (alta) Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
origem antrópica Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Alexandre Azevedo (UERJ)
Realizar estudos sobre os efeitos das atividades de Área ampla de amostragem; início imediato e estu-
Julho/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) Alexandre Zerbini (Instituto Aqualie)
exploração e produção de petróleo e gás dos a médio e longo prazo (alta) Artur Andriolo (Instituto Aqualie)
Dependência de interlocução e envolvimento de
Implantar um sistema de prevenção de colisão por outros atores (portos, empresas de navegação, Márcia Engel (IBJ)
meio do aviso de presença de baleias nas principais Dezembro/2011 Paulo Flores (ICMBio) Marinha, pesquisadores para desenvolver o sistema); Marinha do Brasil
rotas de navegação custo elevado (alta)
Avaliar e monitorar o impacto da interação com Dependência de amostra representativa e de carca-
Dezembro/2015 Mabel Augustowski (PBB/CEMAR) Fábia Luna (ICMBio)
pesca ças frescas para análise (alta)
Fazer gestão junto ao Ministério da Pesca para o Necessidade de acordo nas medidas de ordenamen-
ordenamento das atividades pesqueiras que causam Junho/2011 Danielle Blanc (MMA) Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
to (média)
impactos negativos à espécie
José Lailson Brito Jr. (UERJ)
Dependência de amostra representativa para análise;
OBJETIVO - ACOMPANHAR O PADRÃO DE OCORRÊNCIA E AVALIAR OS FATORES DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DESTA ESPÉCIE NO BRASIL,
VISANDO REDUZIR EM 50% A MORTALIDADE DA POPULAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE O BRASIL, O URUGUAI E ARGENTINA
META 1 -REDUZIR EM 50% A MORTALIDADE INTENCIONAL E INCIDENTAL RESULTANTES DAS INTERAÇÕES COM A PESCA
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Muelbert (FURG)
Fomentar a gestão com o Uruguai e Argentina nas Larissa Oliveira (UNISINOS/GE- Articulação entre as instituições e pesquisadores (mé- Mônica
Agosto/2013 MRE
ações de conservação e estratégias conjuntas MARS) dia); vontade política (média) Yuri Paiva (IBAMA)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Promover e incrementar a educação ambiental com Custo alto (média); Articulação entre as instituições e Luciano Reis (IMA)
Agosto/2012 Kleber G. da Silva (NEMA)
as comunidades costeiras pesquisadores (média) Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Promover a reabilitação e soltura dos animais debi- Kleber G. da Silva (NEMA)
Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM Custo alto (média); Criação das Redes de Encalhe
litados de acordo com os protocolos de conduta de Julho/2015 Luciano Reis (IMA)
MO-FURG) inexistentes (médio)
atendimento Valeria Ruoppolo (IFAW)
103
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
104
OBJETIVO - ACOMPANHAR O PADRÃO DE OCORRÊNCIA E AVALIAR OS FATORES DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DESTA ESPÉCIE NO BRASIL,
VISANDO REDUZIR EM 50% A MORTALIDADE DA POPULAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE O BRASIL, O URUGUAI E ARGENTINA
META 2 -AMPLIAR A PROTEÇÃO DE 100% DOS LOCAIS DE AGREGAÇÃO EFETIVOS E POTENCIAIS NO BRASIL EM 10 ANOS
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Articular a elaboração do Plano de Manejo da REVIS Falta de dados (média); Articulação com chefia do Chefe da UC REVIS Ilha dos Lobos
Agosto/2011 Kleber G. da Silva (NEMA)
Ilha dos Lobos REVIS (baixa) Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Implantar o Plano de Manejo da REVIS Ilha dos Estabelecer relação com a comunidade (pescadores
Agosto/2016 Kleber G. da Silva (NEMA) Chefe da UC REVIS Ilha dos Lobos
Lobos e surfistas) (alta)
Articular a redefinição dos limites do REVIS Molhe Posto de fiscalização permanente (alta); Burocracia e Prefeitura Municipal de São José do
Agosto/2011 Kleber G. da Silva (NEMA)
Leste vontade política (média) Norte
Elaborar o plano de manejo do REVIS do Molhe Agosto/2013 Kleber G. da Silva (NEMA) Organização dos dados existentes (média) Mônica Muelbert (FURG)
Leste
Implantar o plano de manejo do REVIS do Molhe Vontade política (média); Estabelecer relação com a
Agosto/2016 Kleber G. da Silva (NEMA) Mônica Muelbert (FURG)
Leste comunidade (média)
Diagnosticar o status de ocupação da Ilha dos Lobos Falta de dados e de monitoramento a longo prazo Chefe da APA Baleia Franca
Agosto/2011 Kleber G. da Silva (NEMA)
(Laguna) na APA da Baleia Franca (média) Fábia Luna (ICMBio)
Elaborar uma estratégia de conservação diferenciada Falta de dados e de monitoramento a longo prazo Chefe da APA Baleia Franca
Agosto/2014 Kleber G. da Silva (NEMA)
para a Ilha dos Lobos (Laguna) - APA Baleia Franca (média) Fábia Luna (ICMBio)
Buscar apoio para o desenvolvimento da educação Gestores das UCs
ambiental nas comunidades costeiras das adjacên- Agosto/2011 Kleber G. da Silva (NEMA) Custo alto (média); vontade política (média) Luciano Reis (IMA)
cias das UCs
105
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
106
OBJETIVO - ACOMPANHAR O PADRÃO DE OCORRÊNCIA E AVALIAR OS FATORES DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DESTA ESPÉCIE NO BRASIL,
VISANDO REDUZIR EM 50% A MORTALIDADE DA POPULAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE O BRASIL, O URUGUAI E ARGENTINA
META 4 CRIAR E FOMENTAR POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
PARA O USO NÃO-LETAL DA ESPÉCIE, SUA CONSERVAÇÃO E DE SEU HÁBITAT
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fábia Luna (ICMBio)
Henrique Ilha (ICMBio)
Estimular a criação de instrumento legal específico Vontade política (média); Articulação entre o CMA e
Agosto/2012 Luciano Reis (IMA) Larissa Oilveira (UNISINOS/GEMARS)
para a proteção dos pinípedes as instituições e pesquisadores (média) Mônica Muelbert (FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Promover, junto ao Governo Federal e suas agências Henrique Ilha (ICMBio)
de fomento, a criação de programas de financiamen- Vontade política (média); Articulação entre as institu- Larissa Oilveira (UNISINOS/GEMARS)
to de longa duração para a execução dos projetos de Agosto/2013 Fábia Luna (ICMBio) ições e pesquisadores (média) Mônica Muelbert (FURG)
pesquisa e das ações prioritárias contidas neste Plano Valeria Ruoppolo (IFAW)
de Ação
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Rever e atualizar periodicamente as Portarias do Luciano Reis (IMA)
Articulação entre o CMA e as instituições e pesquisa-
Ibama e adequá-las ao conhecimento científico e às Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Mônica Muelbert (FURG)
dores (média)
necessidades de conservação desta espécie Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Implementar e consolidar as redes regionais e a Luciano Reis (IMA)
Articulação entre o CMA e as instituições e pesquisa-
REMAB com vistas à geração de informação para a Agosto/2012 Fábia Luna (ICMBio) Mônica Muelbert (FURG)
dores (média)
gestão, conservação e manejo da espécie Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
107
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
108
OBJETIVO - ACOMPANHAR O PADRÃO DE OCORRÊNCIA E AVALIAR OS FATORES DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DESTA ESPÉCIE NO BRASIL, VISANDO
REDUZIR EM 50% A MORTALIDADE DA POPULAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE O BRASIL, O URUGUAI E ARGENTINA
META 5 ADOTAR PROTOCOLOS DE CONDUTA DE ATENDIMENTO, RESGATE, REABILITAÇÃO E SOLTURA VISANDO À CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Adotar os Protocolos da REMANE e implantar os Criação das Redes de Encalhe inexistentes (média); Luciano Reis (IMA)
protocolos da REMAB para padronização das ações Agosto/2013 Valeria Ruoppolo (IFAW) Articulação entre as instituições e pesquisadores (mé- Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
de conduta de atendimento, resgate, reabilitação e dia); Capacitação de recursos humanos (média) FURG)
soltura REMAB
Henrique Ilha (ICMBio)
Campanha de sensibilização e esclarecimento da Campanha de longo prazo (alta); Custo alto (média); Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Novembro/ 2012 Kleber G. Silva (NEMA)
sociedade Capacitação de recursos humanos (média) Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Estabelecer um Comitê Assessor formado por espe- Luciano Reis (IMA)
cialistas para acompanhar o atendimento às metas Vontade política (alta); Articulação entre o CMA e as Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
Dezembro/2010 Fábia Luna (ICMBio)
de adoção dos protocolos e elaborar recomendações instituições e pesquisadores (média) FURG)
para o cumprimento dos mesmos Valeria Ruoppolo (IFAW)
Henrique Ilha (ICMBio)
Fomentar a capacitação de recursos humanos das Kleber G. Silva (NEMA)
entidades receptoras (centros de reabilitação, CETAS Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM Custo alto (média); Disponibilidade de profissionais
Maio/2012 Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
e zoológicos, bombeiros, salva-vidas, prefeituras, MO-FURG) capacitados (média) Luciano Reis (IMA)
polícias e outras entidades envolvidas) Valeria Ruoppolo (IFAW)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Luciano Reis (IMA)
Criar um sistema de informação e acompanhamento Dezembro/2010 Yuri Paiva (IBAMA) Custo elevado (média) Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
dos pinípedes cativos no Brasil FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
109
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
110
LOBO-MARINHO-DO-SUL (Arctocephalus australis)
OBJETIVO - ACOLABORAR PARA A CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE E DETERMINAR OS FATORES DA SUA DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL
META 1 -REDUZIR EM 50% A MORTALIDADE INTENCIONAL E INCIDENTAL RESULTANTES DAS INTERAÇÕES COM A PESCA
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Chefe das UCs
Custo alto (alta); Criação das Redes de Encalhe Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
inexistentes (média); Organização e sistematização
Monitorar sistematicamente toda a costa brasileira Luciano Reis (IMA)
Julho/2015 Kleber G. da Silva (NEMA) dos bancos de dados das redes existentes (média);
para registro de ocorrência da espécie Mônica Muelbert (FURG)
Articulação entre as instituições e pesquisadores REMAB
(média) Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM)
CRS/INPE
Henrique Ilha (ICMBio)
Estimular e realizar pesquisas sobre ecologia e dinâ- Kleber G. da Silva (NEMA)
mica populacional por meio da determinação idade, Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Julho/2015 Mônica Muelbert (FURG) Articulação entre os parceiros de execução (baixa)
composição por sexos, parâmetros reprodutivos dos Luciano Reis (IMA)
exemplares encontrados vivos ou mortos Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
CRS/INPE
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Estimular e realizar estudos sobre dieta, genética, Articulação entre os parceiros de execução (baixa); Luciano Reis (IMA)
contaminação e acompanhamento de variáveis Julho/2015 Larissa Oliveira (GEMARS) Custo elevado (média) Mônica Muelbert (FURG)
ambientais Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
111
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
112
OBJETIVO - COLABORAR PARA A CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE E DETERMINAR OS FATORES DA SUA DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL
META 2 -CRIAR E FOMENTAR POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS PARA O
USO NÃO-LETAL DA ESPÉCIE, SUA CONSERVAÇÃO E DE SEU HÁBITAT EM 5 ANOS
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Criar um instrumento legal específico para a prote- Agosto/2011 Yuri Paiva (IBAMA) Vontade política (média) Luciano Reis (IMA)
ção dos pinípedes Mônica Muelbert (FURG)
Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valéria Ruoppolo (IFAW)
Fazer gestão junto às agências de fomento (públicas Henrique Ilha (ICMBio)
e privadas) na criação de programas de financiamen- Larissa Oliveira (GEMARS)
Dezembro/2010 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média)
to para a execução dos projetos de pesquisa e das Mônica Muelbert (FURG)
ações prioritárias contidas neste Plano de Ação Valéria Ruoppolo (IFAW)
GTEMA
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Rever e atualizar periodicamente as Portarias do Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Ibama e do ICMBio e adequá-las ao conhecimen- Luciano Reis (IMA)
Julho/2015 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média)
to científico e às necessidades de conservação da Mônica Muelbert (FURG)
espécie Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valéria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Implementar e consolidar as redes regionais e a Luciano Reis (IMA)
REMAB com vistas à geração de informação para a Agosto/2012 Fábia Luna (ICMBio) Burocracia e vontade política (média) Mônica Muelbert (FURG)
gestão, conservação e manejo da espécie
113
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
114
OBJETIVO - COLABORAR PARA A CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE E DETERMINAR OS FATORES DA SUA DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL
META 3 - ADOTAR OS PROTOCOLOS DE CONDUTA DE ATENDIMENTO, RESGATE, REABILITAÇÃO
E SOLTURA VISANDO À CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE EM 5 ANOS
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Claudia Rocha-Campos (ICMBio)
Henrique Ilha (ICMBio)
Adotar os Protocolos da REMANE e implantar os Kleber G. da Silva (NEMA)
protocolos na REMAB para padronização das ações Rodolfo P. da Silva Filho (MO- Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Agosto/2013 Criação das Redes de Encalhe inexistentes (médio)
de conduta de atendimento, resgate, reabilitação e -FURG) Luciano Reis (IMA)
soltura Mônica Muelbert (FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Estabelecer um Comitê Assessor formado por espe- Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
cialistas para acompanhar o atendimento às metas Dezembro/2012 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média) Luciano Reis (IMA)
de adoção dos protocolos e elaborar recomendações Mônica Muelbert (FURG)
para o cumprimento dos mesmos Valeria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
Capacitar os recursos humanos das entidades recep- Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
toras (centros de reabilitação, CETAS e zoológicos, Rodolfo P. da Silva Filho (MO-
Julho/2015 Custo elevado (médio) Luciano Reis (IMA)
bombeiros, salva-vidas, prefeituras, polícias e outras -FURG) Valeria Ruoppolo (IFAW)
entidades envolvidas)
Criar um sistema de informação e acompanhamento Dezembro/2012 Yuri Paiva (IBAMA) Custo elevado (baixo) IMA
dos pinípedes cativos no Brasil
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Fazer a gestão junto às agências de fomento e Larissa Oliveira (GEMARS)
programas de formação de recursos humanos para Luciano Reis (IMA)
Agosto/2012 Mônica Muelbert (FURG) Custo elevado e vontade política (média)
promover a formação de pessoal voltado para o Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
estudo e a conservação da espécie FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
Henrique Ilha (ICMBio)
Larissa Oliveira (GEMARS)
Planejar e implementar campanhas de conscien- Luciano Reis (IMA)
tização ambiental junto a todos os segmentos da Mônica Muelbert (FURG)
Agosto/2012 Kleber G. da Silva (NEMA) Custo elevado (média)
comunidade costeira no sentido de esclarecer sobre Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
a importância da conservação da espécie FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
GTEMA
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Atuar junto aos Ministérios da Educação e da Cultura Larissa Oliveira (GEMARS)
para que temas relativos à biologia e conservação Luciano Reis (IMA)
Agosto/2014 Yuri Paiva (IBAMA) Vontade política (média)
das espécies de pinípedes e seu ambiente natural MEC
sejam incluídos nos currículos escolares Mônica Muelbert (FURG)
Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
115
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
116
Arctocephalus tropicalis, A. gazella, Hydrurga leptonyx,
Lobodon carcinophagus e Mirounga leonina
OBJETIVO - AVALIAR O PADRÃO DE OCORRÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DESTAS ESPÉCIES
NO BRASIL, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO POSSÍVEIS EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
META 1 - CRIAR E IMPLEMENTAR PESQUISA E MONITORAMENTO DAS ESPÉCIES
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Chefe das UCs
Custo alto (alta); Criação das Redes de Encalhe Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
inexistentes (média); Organização e sistematização
Monitorar sistematicamente toda a costa brasileira Luciano Reis (IMA)
Julho/2015 Kleber G. da Silva (NEMA) dos bancos de dados das redes existentes (média);
para registro de ocorrência destas espécies Mônica Muelbert (FURG)
Articulação entre as instituições e pesquisadores REMAB
(média) Rodolfo P. da Silva Filho (MO-FURG)
CRS/INPE
Henrique Ilha (ICMBio)
Realizar e estimular pesquisas sobre ecologia e dinâ- Kleber G. Silva (NEMA)
Custo alto (alta); Articulação entre as instituições e
mica populacional através da determinação idade, Larissa Oliveira (UNISINOS/GE- Luciano Reis (IMA)
Julho/2015 pesquisadores (média); falta de recursos humanos
composição por sexos, parâmetros reprodutivos dos MARS) Mônica Muelbert (FURG)
capacitados (média)
exemplares encontrados vivos ou mortos Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
CRS/INPE
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Realizar e estimular estudos sobre dieta, genética, Custo alto (alta); Articulação entre as instituições e
Larissa Oliveira (UNISINOS/GE- Luciano Reis (IMA)
contaminação e acompanhamento de variáveis Julho/2015 pesquisadores (média); falta de recursos humanos
MARS) Mônica Muelbert (FURG)
ambientais capacitados (média) Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Determinar a causa de morte dos exemplares en- Articulação entre as instituições e pesquisadores (mé- Luciano Reis (IMA)
117
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
118
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Fábia Luna (ICMBio)
Henrique Ilha (ICMBio)
Estimular a criação de instrumento legal específico Vontade política (média); Articulação entre o CMA e
Agosto/2012 Luciano Reis (IMA) Larissa Oilveira (UNISINOS/GEMARS)
para a proteção dos pinípedes as instituições e pesquisadores (média) Monica Muelbert (FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Incrementar a coordenação entre instituições e Luciano Reis (IMA)
pesquisadores dedicados ao estudo, fiscalização e/ou Delimitação das áreas de exclusão e de relevância MMA
proteção de pinípedes e de seus hábitats incluindo Agosto/2012 Fábia Luna (ICMBio) para a conservação (alta); Articulação entre as institu- Mônica Muelbert (FURG)
o estabelecimento áreas de exclusão e de áreas ições e pesquisadores (média) MRE
relevantes de interesse para a conservação Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
Promover, junto ao Governo Federal e suas agências Henrique Ilha (ICMBio)
de fomento, a criação de programas de financiamen- Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
to de longa duração para a execução dos projetos de Agosto/2013 Fábia Luna (ICMBio) Vontade política (média) Luciano Reis (IMA)
pesquisa e das ações prioritárias contidas neste Plano Mônica Muelbert (FURG)
de Ação Valeria Ruoppolo (IFAW)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Implementar e consolidar as redes regionais e a Criação das Redes de Encalhe inexistentes (média); Luciano Reis (IMA)
REMAB com vistas à geração de informação para a Agosto/2012 Fábia Luna (ICMBio) vontade política (média); Articulação entre as institu- Mônica Muelbert (FURG)
gestão, conservação e manejo das espécies ições e pesquisadores (média) Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
119
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
120
OBJETIVO - AVALIAR O PADRÃO DE OCORRÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DESTAS ESPÉCIES
NO BRASIL, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO POSSÍVEIS EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
META 4 - CRIAR E FOMENTAR POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Dificuldades
Interlocutor Colaboradores
Ações Data limite (e ordem de grandeza:
(Instituição) (Instituição)
Alta, Média, Baixa)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Fazer a gestão junto à agências de fomento e progra- Luciano Reis (IMA)
Inexistência de editais induzidos para a capacitação
mas de formação de recursos humanos para promo- Larissa Oliveira (UNISINOS/GE- Mônica Muelbert (FURG)
Agosto/2012 nesta área da Biologia (média); vontade política
ver a formação de pessoal voltado para o estudo e a MARS) Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
(média)
conservação de pinípedes antárticos e subantárticos FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
Henrique Ilha (ICMBio)
Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
Planejar e implementar campanhas de conscienti- Luciano Reis (IMA)
zação ambiental junto a todos os segmentos da co- Custo alto (alta); Disponibilidade de profissionais Mônica Muelbert (FURG)
munidade costeira no sentido de esclarecer sobre a Agosto/2012 Kleber G. da Silva (NEMA) capacitados (média) Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
importância da conservação dos pinípedes antárticos FURG)
e subantárticos Valeria Ruoppolo (IFAW)
Yuri Paiva (IBAMA)
Henrique Ilha (ICMBio)
Kleber G. da Silva (NEMA)
Atuar junto aos Ministérios da Educação e da Cultura Larissa Oliveira (UNISINOS/GEMARS)
para que temas relativos à biologia e conservação Luciano Reis (IMA)
das espécies de pinípedes antárticos e subantárticos Agosto/2014 Yuri Paiva (IBAMA) Vontade política (alta); Custo alto (média) MEC
e e seu ambiente natural sejam incluídos nos currí- Mônica Muelbert (FURG)
culos escolares Rodolfo P. da Silva Filho (CRAM MO-
FURG)
Valeria Ruoppolo (IFAW)
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status mundial das baleias-francas - Cape Town, África do Sul, 16-25 de março de 1998. SC/
M98/RW14.
Fabia Luna
ANEXO 1
LEGISLAÇÃO VIGENTE RELACIONADA AOS
MAMÍFEROS AQUÁTICOS
das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens vigor: 1984. Aplicação ao sul do 60ºS e mais
em Perigo de Extinção (CITES) a Convergência Antártica.
Aprovação: Decreto Legislativo no 54, de 24- Ratificação: Decreto Legislativo no 33, de 5-12-
06-1975. Promulgação: Decreto no 76.623, 1985. Promulgação: Decreto no 93.935, de
de 17-11-1975. Implementação: Decreto no 15-01-1987.
3.607, de 21-09-2000.
Convenção para a Conservação das Focas
Convenção sobre a Conservação de Espécies Antárticas
Migratórias de Animais Selvagens (CMS) Autorização de adesão: Decreto Legislativo no
Assinatura realizada em 23 de junho de 1979, 37, de 26-10-1990. Promulgação: Decreto no
em Bonn, Alemanha. O Brasil tem participado 66, de 18-03-1991.
como observador por mais de uma década,
mas ainda não é parte da Convenção. Convenção das Nações Unidas sobre o
Direito do Mar
Acordo para a Conservação da Flora e da Aprovação: Decreto Legislativo no 5, de 9-11-
Fauna dos Territórios Amazônicos do Brasil 1987. Promulgação: Decreto no 99.165, de
Art. 1º - Aprovar o Plano de Ação para a Conservação dos Mamíferos Aquáticos - Grandes Cetáceos
e Pinípedes - PAN Grandes Cetáceos.
Art. 2º. O PAN Grandes Cetáceos tem como objetivo geral: reduzir o impacto antrópico e ampliar
o conhecimento sobre Grandes Cetáceos e Pinípedes no Brasil, nos próximos dez anos.
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
§ 1º. O PAN Grandes Cetáceos abrange 16 espécies de mamíferos aquáticos, sendo nove espécies
de Grandes Cetáceos, com 21 metas e 146 ações e sete espécies de pinípedes, com 14 metas e
87 ações, previsão de implementação até agosto de 2020, e com supervisão e monitoria anual do
processo de implementação.
§ 2º O PAN Grandes Cetáceos abrange as 16 espécies de mamíferos aquáticos, com ênfase em
seis espécies ameaçadas: Baleia-azul, baleia-fin, baleia-sei, Baleia-franca Baleia-jubarte e cachalote
(respectivamente Balaenopter musculus, Balaenopter physalus, Balaenopter borealis, Eubalaena
australis, Megaptera novaeangliae e Physeter macrocephalus)
§ 3º Para as espécies Baleia-azul, baleia-fin, baleia-sei e cachalote, (respectivamente Balaenopter
musculus, Balaenopter physalus, Balaenopter borealis, e Physeter macrocephalus), o PAN Grandes
Cetáceos tem como objetivo gerar conhecimento para a avaliação do status de conservação e
minimizar potenciais ameaças, com três metas: a) implantação de programa de pesquisa com foco
na avaliação do status de conservação das espécies; b) identificação e minimização de impactos da
atividade antrópica e c) fortalecimento da política de uso não letal, totalizando 36 ações.
Art. 3º. A supervisão do PAN Grandes Cetáceos caberá à Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas
- CGESP/DIBIO e a coordenação do PAN caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de
Mamíferos Aquáticos - CMA/ICMBio.
Parágrafo único. O Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
designará um Grupo Estratégico para Conservação e Manejo para cooperar no acompanhamento
da implementação do PAN Grandes Cetáceos, nos termos da Portaria 316/2009 -MMA- Instituto
Chico Mendes.
Art. 4º. O presente PAN deverá ser mantido e atualizado na página eletrônica do Instituto Chico
Mendes.
Art. 3º Caberá ao Instituto Chico Mendes a coordenação da atualização das Listas Nacionais Oficiais
das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção e a coordenação da elaboração, publicação
e implementação dos Planos Nacionais para a Conservação de Espécies da Fauna Ameaçadas de
Extinção.
Art. 4º Os Planos de Manejo das Unidades de Conservação Federais contemplarão ações para
conservação e recuperação de populações de espécies constantes das Listas Nacionais Oficiais
de Espécies Ameaçadas de Extinção, em consonância com os Planos de Ação Nacionais para a
Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.
Art. 5º Caberá ao Ministério do Meio Ambiente a avaliação e publicação das Listas Nacionais
Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção.
Art. 6º O Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes envidarão esforços para assegurar
a implementação dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de
Extinção.
CARLOS MINC
Ministro de Estado do Meio Ambiente GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
Art. 1º- Criar os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação abaixo denominados, com o objetivo
de reconhecê-los como unidades descentralizadas às quais compete produzir por meio da pesquisa
científica, do ordenamento e da análise técnica de dados o conhecimento necessário à conservação
da biodiversidade, do patrimônio espeleológico e da sócio-biodiversidade associada a povos e
comunidades tradicionais, bem como executar as ações de manejo para conservação e recuperação
das espécies constantes das listas oficiais nacionais de espécies ameaçadas, para conservação do
patrimônio espeleológico e para o uso dos recursos naturais nas Unidades de Conservação federais
de Uso Sustentável;
I - Centros com expertise técnico-científica em biomas, ecossistemas ou manejo sustentado dos
recursos naturais.
a. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica - CEPAM, sediado no
município de Manaus, no estado do Amazonas, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e
GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
Art. 2º - Considera-se Base Avançada unidade física do Instituto Chico Mendes, mantida em
estrutura própria ou formalmente cedida, localizada em sítio estratégico para execução de ações
de pesquisa e conservação afetas aos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, podendo ser
compartilhada com instituições parceiras mediante acordos específicos formalmente estabelecidos.
ANEXO II
Bases Avançadas Multifuncionais:
a. Base Avançada Multifuncional do CMA no Piauí, na Área de Proteção Ambiental do Delta do
Parnaíba, no município de Cajueiro da Praia, no estado do Piauí;
b. Base Avançada Multifuncional do CMA na Paraíba, na Área de Proteção Ambiental da Barra do
Rio Mamanguape, no município de Rio Tinto, no estado da Paraíba;
c. Base Avançada Multifuncional do CMA de Fernando de Noronha, no Parque Nacional Marinho
de Fernando de Noronha, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco,
especializada em pesquisa, monitoramento e conservação da biodiversidade de ecossistemas recifais;
d. Base Avançada Multifuncional do CMA no Rio de Janeiro, na Reserva Extrativista Arraial do Cabo,
no município de Arraial do Cabo, no estado do Rio de Janeiro; e. Base Avançada Multifuncional
do CMA , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no
estado de Santa Catarina;
f. Base Avançada Multifuncional do CNPT, em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no
município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;
g. Base Avançada Multifuncional do CNPT na Chapada dos Guimarães, no Parque Nacional da
Chapada dos Guimarães, no município de Chapada dos Guimarães, no estado do Mato Grosso;
h. Base Avançada Multifuncional do CNPT em Goiânia, na sede do RAN, no município de Goiânia,
estado de Goiás;
i. Base Avançada Multifuncional do CECAV no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no
município de Chapada dos Guimarães, no estado de Mato Grosso;
j. Base Avançada Multifuncional do CECAV de Lagoa Santa, na área de Proteção Ambiental de GRANDES CETÁCEOS E PINÍPEDES
Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;
k. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós,
no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;
l. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE de Brasília, no Parque Nacional de Brasília, em Brasília,
no Distrito Federal;
m. Base Avançada Multifuncional do RAN de Lagoa Santa, na Área de Proteção Ambiental do
Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;
n. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Pantanal, no Parque Nacional do Pantanal
Matogrossense, município de Poconé, no estado de Mato Grosso;
o. Base Avançada Multifuncional do CEPTA na Reserva Biológica União, município de Casemiro de
Abreu, no estado do Rio de Janeiro;
p. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Araguaia, na Área de Proteção Ambiental dos
Meandros do Araguaia, município de São Miguel do Araguaia, no estado de Goiás;
ANEXO III
Espírito Santo;
j. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Ubatuba, no município de Ubatuba, no estado de
São Paulo;
k. Base Avançada Compartilhada do TAMAR na Barra da Lagoa, no município de Florianópolis, no
estado de Santa Catarina;
l. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Sitio do Conde, município de Conde, no estado
da Bahia;
m. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Costa do Sauipe, no município de Mata de São
João, no estado da Bahia e
n. Base Avançada Compartilhada do TAMAR em Povoação, município de Linhares, no estado do
Espírito Santo.