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IMAGINÁRIO
DEUS
Para uso dos que creem e dos que não creem
Serg e Toussaint
DIÁLOGO
IMAGINÁRIO
DEUS 0 0 ^ 0
I a E dição
O rdem Rd sa c k u z
G RA N D E LO JA DA JU RISD IÇÃO
OE LÍNGUA PO RTUGU ESA
C u ritib a - PR
2014
T rad u zid o d o o rig in al francês, de m aio de 2011
C O O R D E N A Ç Ã O E S U PE R V IS Ã O
H élio d e M oraes e M arques, F. R. C.
G ra n d e M estre
B IB L IO T E C A R O SA C R U Z
O R D E M RO SA CRU Z, A M O R C
G R A N D E LOJA DA JU R ISD IÇ Ã O DE
LÍN G U A P O R T U G U E SA
I a E dição em L íngua P o rtu g u esa
2014
IS B N -9 7 8 -8 5 -3 1 7 -0 2 2 0 -4
Paz Profunda.
Serge Toussaínt
Diálogo
- E as doenças?
- A maior parte é devida a falta de higiene, ou ao
fato dos homens violarem as leis naturais que regem
seus corpos. Fumar, beber muito álcool, ingerir
um alimento não saudável ou mal equilibrado, não
descansar suficientemente, a falta de atividades
físicas, cultivar pensamentos negativos etc. são
vários fatores que demandam responsabilidade, e
que geram doenças.
- Mas os homens não são responsáveis pelas
doenças hereditárias ou genéticas, principal
mente aquelas que atingem crianças inocentes?
Geralmente eles são indiretamente
responsáveis, pois os pais, bisavós e tataravós
violaram as leis naturais desenvolvendo vícios que
foram transmitidos a alguns de seus descendentes.
Sendo assim, contrariamente ao que vocês pensam
em geral, não é na verdade o acaso que faz com que
certa pessoa ou certa criança sofra de uma doença
hereditária ou genética. Na maioria dos casos, sua
alma escolheu esta prova antes de reencarnar e já
sabia que ela herdaria um corpo difícil de assumir.
No entanto, tudo deve ser feito para curar essas
doenças e amenizar os sofrimentos físicos e morais
que as acompanham.
- Com o assim?
- Desde que os homens perceberam a minha
existência, eles não pararam de me dirigir cultos,
com o objetivo de obter minha clemência e outros
favores, como se eu fosse um Ser antropomórfico
que mora em algum lugar do céu e que decide
pessoalmente sobre a sorte deles, inclusive sobre o
momento de sua morte. O que dizer então de todos
os horrores e todos os crimes que cometeram em
meu Nome!
- Então não é Você quem decide qual é a hora
de nossa morte?
- Em regra geral, não. Se, como acabei de
dizer, vocês negligenciam seus corpos a ponto
de desenvolver doenças graves, se vocês são
imprudentes na sua forma de conduzir a vida, ou
ainda, se vocês a colocam em perigo em atividades
extremas; se vocês constroem suas habitações em
lugares inapropriados e tornam seu meio natural
inviável etc. vocês não deveriam espantar-se pelo
fato de morrerem prematuramente.
- Quais divagações?
- O excesso de medicamentos e de vacinas,
quando alguns possuem efeitos secundários que fa
zem deles perigosos sem serem, no entanto, eficazes;
a clonagem reprodutiva, que é um atentado à vida
e à dignidade humana; a manipulação genética das
plantas, onde várias acabam se tornando nocivas à
saúde etc. Sem negar os benefícios e o bem-estar
que a medicina trouxe a vocês, ela acabou se dis
tanciando daquilo que é natural e, por isso mesmo,
tornou-se uma causa de doenças, o que é paradoxal.
- Mas e então?
- Cada um deve entender que o universo,
a natureza e a humanidade são uma realidade
tangível. A partir daí, existe necessariamente um
Criador na origem desta realidade. A verdadeira
pergunta que os homens deveriam se fazer a meu
respeito não é para saber se existo ou não, mas,
antes disso, para saber em que medida eu interfiro
em suas vidas individual e coletiva.
- A resposta para esta questão?
- Na medida do respeito que eles dedicam
às minhas leis, no sentido em que já expliquei
anteriormente.
- E depois o que?
- Quando consideramos o que vocês atingiram
de mais belo e de mais útil nas ciências, nas artes,
na literatura, na arquitetura..., e quando pensamos
nos sentimentos mais nobres que vocês são capazes
de provar e de exprimir, como o amor, a amizade,
a compaixão, o “encantamento”..., como vocês
podem duvidar que possuam em vocês alguma
coisa de divino?
- Mas o que signiñca “qualquer coisa de
divino”?
- É a alma que está em vocês.
- Como assim?
- Aplicando seu livre arbítrio no cotidiano, vocês
criam um karma individual que pode ser positivo
ou negativo. Mas cada comunidade, cada nação e
mesmo a humanidade criou um karma coletivo
que também pode ser negativo ou positivo. Ora,
isto influi positivamente ou negativamente sob cada
um de vocês, sem que sua responsabilidade esteja
necessariamente engajada. Para dar um exemplo,
aquilo que vocês chamam de “desemprego” parece
um karma coletivo negativo que resulta de más
escolhas econômicas. A partir disso, todo indivíduo,
por mais corajoso e competente que seja, pode sofrer
deste karma coletivo e não encontrar trabalho.
- Os anjos existem?
- Eu sei que a maioria das religiões refere-se a
eles, e os assimilam a seres espirituais que, segundo
estas religiões, me ajudam no quotidiano para que
tenha êxito a minha grande obra através da Criação.
Algumas fazem deles, igualmente, mensageiros
encarregados de contatar vocês em meu nome.
Além desta abordagem religiosa, deve-se enxergar
neles planos de consciência cósmica.
- Mas e então?
- Na verdade ela é somente uma transição, uma
passagem em direção ao m undo espiritual. No m o
mento em que vocês dão seu último suspiro, sua
alma deixa gradualmente seu corpo físico, volta a
ser a energia-consciência que ela era antes de en
carnar, e harmoniza-se no invisível com o plano
de consciência correspondente ao nível de evolu
ção que ela atingiu em conseqüência da vida que
acabou de se encerrar. Ali, ela prepara sua próxima
encarnação, em companhia de seres queridos que
vieram do além, e de outras almas que estão no
mesmo plano cósmico.
- Por quê?
- Porque muitos entre vocês iriam preferir
morrer a viver em um mundo onde as contradições
são tantas, as dificuldades numerosas, e as provas
freqüentes: dito de outra forma, onde a felicidade
é dificilmente acessível e tào rara de alcançar.
E é também para evitar esta tentação que vocês
possuem um instinto de vida tão forte.
- Quem sabe!
A Ordem Rosacruz, AMORC é um a organização interna
cional, de caráter cultural, fraternal, não-sectário e não-
dogmático, de homens e mulheres dedicados ao estudo e
aplicação prática das leis naturais que regem o universo e a
vida.
A O rd e m R osacruz, A M O R C é u m a
O rg an ização In te rn a c io n al de caráter