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O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada
pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na
jurisprudência dos Tribunais.
Sumário
1. Novo Código de Processo Civil ............................................................................... 2
1.1 Visão panorâmica.............................................................................................. 2
1.1.1 Explicação inicial .......................................................................................... 2
1.1.2 Histórico ....................................................................................................... 2
1.1.3 Exposição de motivos do anteprojeto do novo CPC ................................... 3
1.1.4 Parte geral do novo CPC .............................................................................. 4
1.1.5 Parte especial do novo CPC ......................................................................... 5
1.1.6 Principais aspectos da Parte Geral .............................................................. 6
1.1.6.1 Intervenção de terceiros ...................................................................... 6
1.1.6.1.1 Denunciação da lide ...................................................................... 6
1.1.6.1.1.1 Assistência.............................................................................. 7
1.1.6.1.1.2 Oposição ................................................................................ 7
1.1.6.1.1.3 Nomeação à autoria............................................................... 7
1.1.6.1.1.4 Novas modalidades de intervenção ...................................... 7
1.1.6.1.1.4.1 Incidente de desconsideração da personalidade jurídica
........................................................................................ 7
1.1.6.1.1.4.2 Amicus curiae .................................................................. 9
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Novo Código de Processo Civil (CPC) – Artigo por artigo (Direto ao ponto)
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jurisprudência dos Tribunais.
1.1.2 Histórico
O início deste novo CPC ocorreu Senado Federal com o projeto 166/2010, com a
constituição de uma comissão presidida pelo Ministro Luiz Fux. A comissão foi formada pela
professora Teresa Arruda Alvim Wambier, Ministro Luiz Fux e outros grupos de estudo do
processo civil.
O projeto 166/2010 não era tão técnico quanto o texto final do novo CPC, mas era
mais prático no sentido de resolver os problemas que existiam no Poder Judiciário.
Após, outra comissão apresentou no Senado um substitutivo do Senador Valter
Pereira. Logo depois, o projeto passou para a Câmara dos Deputados e lá também foi
apresentado um novo substitutivo que recebeu o nome de Projeto Barradas (PL 8046/2010).
Vale mencionar que o PL 8046/2010, por ter sido um projeto com participação tanto
dos Deputados quanto de outros acadêmicos, possui uma grande diferença em seu texto em
comparação ao projeto inicial (PL 166/2010) e ao substitutivo do Senado Federal.
O relatório final do Senador Vital do Rego foi passado ao Senado Federal e, a seguir,
houve o texto final com a aprovação de 12 (doze) destaques.
Diante disso, o texto final aprovado foi encaminhado à sanção presidencial.
No período desta sanção foi feita uma revisão gramatical. No entanto, não foi de fato
apenas uma revisão gramatical visto que nesta “revisão” houve ainda algumas alterações de
conteúdo. Visto isso, as partes do novo CPC que foram alteradas nesse período ainda podem
ter sua constitucionalidade questionada.
Após a sanção presidencial, alguns artigos foram vetados, tais como:
Art. 35: dispunha sobre a necessidade de carta rogatória para prática de
alguns atos de cooperação internacional e isso não era a intenção do novo CPC;
Art. 333: dispunha sobre uma novidade contra qual o Ministério Público não
concordava. O assunto tratava da conversão de ações individuais em ações coletivas em
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determinadas hipóteses. Ainda cabe mencionar que havia no novo CPC um dispositivo que
tratava da possibilidade de interposição de agravo de instrumento contra a decisão que
convertia a ação individual em coletiva. Como o art. 333 foi vetado, esse dispositivo dessa
hipótese de agravo de instrumento também foi vetado (inciso XII do art. 1015);
Inciso X do art. 515. Esse inciso considerava que os acórdãos do Tribunal
Marítimo tinham status de título executivo judicial;
Parágrafo 3º do art. 895. Esse dispositivo tratava de um detalhe: possibilidade
de haver pagamento em prestações na aquisição de bens penhorados. Esse pagamento
estava vinculado a uma indexação a qual sempre possui uma memória inflacionária. Diante
disso, preferiram vetar esse dispositivo;
Inciso VII do art. 937. Esse inciso dispunha que os advogados poderiam fazer
sustentação oral no julgamento de agravo interno. Vale recordar que o agravo interno é o
recurso apresentado contra decisões monocráticas do relator;
Art. 1.055: Dispunha sobre a necessidade de se manter o pagamento das
prestações daqueles que adquirem bens a prestação ou participam de arrendamento
mercantil e queiram discutir as cláusulas contratuais a respeito desse financiamento. Em
verdade, eles continuam com a responsabilidade de pagamento das prestações no decorrer
do processo, mas esse dispositivo trazia essa regra de uma forma muito deslocada razão
pela qual foi vetado;
Diante da publicação do novo CPC iniciou-se o prazo de vacattio legis de um ano a
partir dessa data de publicação. A previsão é que o novo CPC entre em vigor a partir do dia
17 de março de 2016.
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Essa é a hipótese que o juiz percebe que há uma irregularidade grave no processo
mas também percebe que se ele resolver o mérito, ele julgaria o pedido como
improcedente. Diante disso, o art. 488 força o juiz a julgar improcedente o pedido.
O art. 488 traz um caso que mostra como é dar rendimento ao processo: resolve-se a
lide, faz-se coisa julgada material, cria-se a segurança jurídica e pacificação social.
e) Finalmente, sendo talvez este último objetivo parcialmente alcançado pela
realização daqueles mencionados antes, imprimir maior grau de organicidade ao sistema,
dando-lhe, assim, mais coesão.
Observação: esse objetivo parece ter sido preenchido visto que o novo CPC teve
como finalidade ser um Código encaixado como um sistema (parte geral e parte especial).
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O Livro III traz a maior concentração de novidades do novo CPC. Esse Livro trata dos
processos nos Tribunais e todos os aspectos processuais correlatos ao assunto estão esse
Livro III.
Exemplo: o Livro III trata da forma de julgamento do conflito de competência e de
incidentes de inconstitucionalidade. Também trata do incidente de resolução de demandas
repetitivas (IRDR).
Nesse mesmo Livro III também há todos os meios de impugnação das decisões
judiciais: recursos ou meios autônomos (ações autônomas que têm como finalidade única
impugnar uma decisão judicial, tal como a ação rescisória e reclamação constitucional).
O Mandado de Segurança, no entanto, não é tratado pelo novo CPC haja vista sua
legislação específica.
Ao final dessa parte especial há um Livro Complementar que trata de muitas regras
de Direito Intertemporal.
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1.1.6.1.1.1 Assistência
O tema permanece muito semelhante ao CPC/73, inclusive, ainda existe a divisão
entre assistência simples e litisconsorcial.
1.1.6.1.1.2 Oposição
A oposição deixa de ser uma modalidade de intervenção de terceiros, mas passa a ser
uma ação dos procedimentos especiais.
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Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para
manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão
interlocutória.
Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.
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Referente a este tema, outra novidade foi trazida em relação ao direto material:
possibilidade da desconsideração da personalidade jurídica inversa.
Explica-se: Normalmente uma pessoa física constitui uma pessoa jurídica, assumindo
dívidas e obrigações com terceiros. No entanto, como o patrimônio está todo com a pessoa
física (sócio), no momento que as dívidas são cobradas, essa pessoa jurídica torna-se
inadimplente. O resultado disso é o não pagamento dos credores dessa pessoa jurídica, mas
há a manutenção do patrimônio do sócio / pessoa física.
De toda sorte, muito comum é também acontecer a situação inversa. A pessoa
assume dívidas na pessoa física, mas seus bens estão todos aplicados na pessoa jurídica que
faz parte e que está saudável financeiramente. Assim, quando essa pessoa física é
executada, não possui qualquer patrimônio para assumir o pagamento junto aos credores. É
neste caso que a desconsideração da personalidade jurídica inversa pode ser aplicada: a
ação judicial contra a pessoa física será redirecionada contra a pessoa jurídica que essa
pessoa física se relaciona / faz parte.
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