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6. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA.

INFORMAÇÃO DE SUPORTE: FINANCEIRA E


NÃO FINANCEIRA
MÉTODO DOS RÁCIOS
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
E NÃO FINANCEIRA
INSTRUMENTOS DE ANÁLISE
FINANCEIRA
Rácios

Informação
económica e
social

Documentos Contabilísticos
INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA:

Balanço:

• apresenta a situação patrimonial da empresa/posição financeira.

Demonstração de Resultados:

• explica a formação dos resultados.

Demonstração de alterações no capital próprio

Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC)


Fernandes, J. & Gonçalves, C. (2017). Análise económica e financeira das entidades privadas. Ordem dos Contabilistas Certificados Formação
Fernandes, J. & Gonçalves, C. (2017). Análise económica e financeira das entidades privadas. Ordem dos Contabilistas Certificados Formação
Fernandes, J. & Gonçalves, C. (2017). Análise económica e financeira das entidades privadas. Ordem dos Contabilistas Certificados Formação
• Informações sobre:
• Empresa:
• dados sobre a história da empresa; atividade que desenvolve;
INFORMAÇÃO natureza jurídica, etc.
EXTRA- • Produto:
CONTABILÍSTICA: • tipo de produto; ciclo de vida; gama e qualidade do produto;
feedback do produto de acordo com as expetativas dos
clientes; natureza da procura.
• Condições de funcionamento interno:
• conhecer a forma como está organizada a empresa
(organigrama, departamentos, secções…); saber como se
organiza a produção, capacidade instalada, grau de utilização
dessa capacidade,…
• Mercado/indústria:
• quota de mercado que a empresa detém; conhecimento dos
concorrentes; grau de domínio de mercado,...
• Situação conjuntural:
• situação interna e externa da empresa; políticas conjunturais
do Governo; oportunidades de negócio, ameaças,
Método dos Rácios ou
Indicadores.

Revelam ligações consideráveis


entre determinadas rubricas do
balanço e/ou da demonstração
É o mais utilizado na análise de resultados.
financeira;
Melhor compreensão sobre a
performance e a situação
financeira de uma empresa.
RÁCIOS

O que são ?
• Ligações entre contas do Balanço, da Demonstração de Resultados e da
Demonstração de Fluxos de Caixa

Para que servem ?


• Resumo da informação financeira
• Auxílio na tomada de decisão
OBJETIVO DA ANÁLISE DE RÁCIOS

Reduz toda a informação relevante constante num


complexo conjunto de informações financeiras, a um
conjunto limitado de indicadores económico‐financeiros.

Avalia a situação económico‐financeira de uma


empresa,
• num dado momento
• a sua evolução ao longo de vários períodos
• comparação com outras empresas do mesmo sector e/ou
com os valores médios do sector.
VANTAGENS DO MÉTODO DOS RÁCIOS

Adquirir informações sintéticas sobre aspetos que interessam à gestão;

Efetuar comparações;

Apreciar a evolução de determinada situação, através do cálculo do mesmo rácio ao longo do


tempo
Relacionar indicadores interligados;

Comparar a situação da empresa com as empresas do mesmo sector e com a mesma dimensão
Rácios financeiros:
• Analisam o equilíbrio das massas patrimoniais do Balanço.
Ex:Autonomia Financeira, Solvabilidade, Endividamento e Liquidez;
Rácios de atividade/funcionamento:
• Analisam o grau de eficiência dos ativos da empresa.
Ex: Rotação do Ativo, Rotação dos Inventários, Prazo Médio de
Recebimento (PMR), Prazo Médio de Pagamento (PMP) e Prazo
CLASSIFICAÇÃO Médio dos Inventários (PMI);
Rácios económicos:
DE RÁCIOS • Avaliam a rendibilidade da empresa de acordo com os elementos da
DR.
Ex: Rendibilidade Operacional das Vendas (ROV) e Rendibilidade
Líquida das Vendas (RLV);
Rácios económico-financeiros:
• Analisam, em simultâneo, elementos da DR (económica) e do
Balanço (financeira).
Ex: Rendibilidade do Capital Próprio (RCP), Rendibilidade
Operacional do Ativo (ROA) e Rendibilidade do Ativo (RAT);
Rácios técnicos:
• Analisam a produção e atividade geral da empresa.
Ex: Produtividade do trabalho;
RÁCIOS FINANCEIROS

Medem a capacidade que a empresa tem em cumprir


os seus compromissos.
Avalia a combinação das diferentes origens de capitais
a que empresa recorre para financiar os seus ativos.
Documento: Balanço
procuram dar informações acerca da intensidade de recurso a capitais alheios no financiamento de uma
empresa.
RÁCIO DE SOLVABILIDADE

• Determina a aptidão da empresa em satisfazer os seus compromissos,


independentemente do prazo de vencimento.
• Um valor superior a 1 significa que o capital próprio é suficiente para cobrir a
totalidade dos passivos.

• 𝐒𝐨𝐥𝐯𝐚𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 geral=𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐥 𝐏𝐫ó𝐩𝐫𝐢𝐨 /Passivo Total


• Solvabilidade Reduzida = Capitais Próprios/Passivo não corrente
RÁCIO DE AUTONOMIA FINANCEIRA

• Representa a dimensão do ativo total da empresa que é financiada com o capital próprio.
• Determina a solidez financeira da empresa e a sua capacidade para cobrir os seus
compromissos médio e longo prazo.
• Quanto maior o valor, maior a dimensão do capital próprio no financiamento do ativo.

• 𝐀𝐮𝐭𝐨𝐧𝐨𝐦𝐢𝐚 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐞𝐢𝐫𝐚 =𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐥 𝐏𝐫ó𝐩𝐫𝐢𝐨/ 𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥


RÁCIO DE ENDIVIDAMENTO

• Determina o tamanho do passivo no total de financiamento da empresa.


• O grau de endividamento pode variar entre 0 e 1, onde um elevado peso do passivo
pode colocar a estabilidade e o equilíbrio financeiro em causa.

• 𝐄𝐧𝐝𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 =Passivo/ativo
ENDIVIDAMENTO

• Capacidade de endividamento:
• expressa o peso dos capitais próprios na composição dos capitais permanentes. Permite determinar a
capacidade de endividamento futura da empresa

• Capacidade de endividamento (M/L prazo) = Capital próprio /Capitais


permanentes
• Estrutura do endividamento
• verifica se o endividamento da empresa recai maioritariamente de curto prazo ou de médio/longo prazo.
• Se o endividamento for maioritariamente de curto prazo, maiores serão as pressões à tesouraria do que
se esse endividamento fosse de longo prazo.
• Assim, quanto maior o passivo não corrente, melhor a solidez e equilíbrio financeiro da empresa.

• 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐮𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐄𝐧𝐝𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 =𝐏𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 /passivo total


ENDIVIDAMENTO

• Dependência da empresa face ao capital alheio.


• Varia entre zero e um
• Rácio de endividamento= Passivo / (capital próprio+Passivo)

• Taxa de endividamento (M/L prazo)


• Taxa de endividamento= Passivo não corrente/capital próprio
RÁCIOS DE LIQUIDEZ (SITUAÇÃO
FINANCEIRA (C/ PRAZO)

Representa a capacidade do valor dos ativos se


transformar em disponibilidades imediatas para fazer face
aos compromissos.

Avalia a capacidade de uma empresa cumprir as suas


responsabilidades exigíveis a curto prazo.

Quanto mais elevado for o resultado, maior será a


capacidade da empresa em satisfazer os seus
compromissos
permitem avaliar a capacidade da empresa para honrar os seus compromissos de curto prazo.
• Mede a competência de uma empresa converter os ativos em
meios financeiros líquidos para cobrir as suas dívidas
correntes.
• Valores superiores a 1 representam uma situação financeira
favorável no curto prazo.

RÁCIO DE • No entanto, um valor muito elevado poderá expressar


existências, dívidas de clientes excessivas ou também meios
LIQUIDEZ GERAL financeiros líquidos em excesso.

• 𝐋𝐢𝐪𝐮𝐢𝐝𝐞𝐳 𝐆𝐞𝐫𝐚𝐥 =𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞/ 𝐏𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧te


RÁCIO DE LIQUIDEZ REDUZIDA

• Permite detetar uma relativa diferença entre a liquidez geral e a liquidez reduzida, que
pode significar que há stocks com peso significativo a influenciar a liquidez.

• 𝐋𝐢𝐪𝐮𝐢𝐝𝐞𝐳 𝐑𝐞𝐝𝐮𝐳𝐢𝐝𝐚 =(𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 − 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐧𝐭á𝐫𝐢𝐨𝐬 )/𝐏𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨


𝐂𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞
RÁCIO DE LIQUIDEZ IMEDIATA

• Capacidade da empresa cumprir os seus compromissos de curto prazo, socorrendo-se


apenas dos meios financeiros líquidos.
• Valores muito elevados podem significar uma péssima aplicação dos fundos de tesouraria
ou uma diminuição de atividade.

• 𝐋𝐢𝐪𝐮𝐢𝐝𝐞𝐳 𝐈𝐦𝐞𝐝𝐢𝐚𝐭𝐚 =𝐌𝐞𝐢𝐨𝐬 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨𝐬/ 𝐏𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞


RÁCIOS DE
ATIVIDADE/FUNCIONAMENTO

Analisar a eficiência das decisões na gestão dos recursos aplicados na


atividade de uma empresa.
Permitem explicar os impactos financeiros da gestão ao nível do ciclo de
exploração
Só são significativos se comparados entre empresas do mesmo setor e com
normas contabilísticas, características tecnológicas e de mercado
semelhantes
procuram caracterizar aspetos operacionais;
permitem controlar as principais causas das variações de liquidez.
• Rotação do Ativo
• Indica o grau de utilização dos ativos da empresa através das vendas.
• Quanto mais elevado maior a eficiência da empresa no aproveitamento dos ativos.
• 𝐑𝐨𝐭𝐚çã𝐨 𝐝𝐨 𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 =𝐕𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐍𝐞𝐠ó𝐜𝐢𝐨𝐬/ 𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥

• Rotação dos Inventários


• Representa a quantidade de stock em armazém que são renovados durante o exercício
económico.
• Um valor elevado pode significar um sinal de eficiência da empresa.
• 𝐑𝐨𝐭𝐚çã𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐧𝐭á𝐫𝐢𝐨𝐬 =𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨 𝐝𝐚𝐬 𝐌𝐞𝐫𝐜𝐚𝐝𝐨𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐕𝐞𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐬 𝐞 𝐝𝐚𝐬 𝐌𝐚𝐭é𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐬𝐮𝐦𝐢𝐝𝐚𝐬/
𝐈𝐧𝐯𝐞𝐧𝐭á𝐫𝐢𝐨𝐬
• Prazo Médio de Inventários
• Revela o tempo médio que os inventários permanecem em armazém.

• É frequente articular este rácio com a rotação dos inventários.

• 𝐏𝐫𝐚𝐳𝐨 𝐌é𝐝𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐧𝐭á𝐫𝐢𝐨𝐬 =(𝐈𝐧𝐯𝐞𝐧𝐭á𝐫𝐢𝐨𝐬 /𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨 𝐝𝐚𝐬 𝐌𝐞𝐫𝐜𝐚𝐝𝐨𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐕𝐞𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐬 𝐞 𝐝𝐚𝐬


𝐌𝐚𝐭é𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐬𝐮𝐦𝐢𝐝𝐚𝐬)× 𝟑𝟔𝟓

• Prazo Médio de Recebimento


• Mede a eficiência e a celeridade com que os clientes demoram a liquidar as suas dívidas.

• Um prazo médio de recebimento excessivo é financeiramente desfavorável à empresa, levando


a problemas de tesouraria, ineficácia do departamento de cobranças ou um fraco poder
negocial da empresa.

• 𝐏𝐫𝐚𝐳𝐨 𝐌é𝐝𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐜𝐞𝐛𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 =(𝐂𝐥𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬/ (𝐕𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐍𝐞𝐠ó𝐜𝐢𝐨𝐬 × (𝟏 + 𝐭𝐚𝐱𝐚 𝐝𝐞


𝐈𝐕𝐀))× 𝟑𝟔𝟓

• Prazo Médio de Pagamento


• Indica o tempo que a empresa retarda o pagamento das suas dívidas.

• Depende do volume de compras realizado pela empresa e da sua capacidade de negociação.

• Um valor elevado pode significar dificuldades da empresa em satisfazer os seus compromissos


ou um forte poder negocial perante os seus fornecedores.

• Um valor baixo pode significar descontos e vantagens económicas concedidos pelos


fornecedores.

• 𝐏𝐫𝐚𝐳𝐨 𝐌é𝐝𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐏𝐚𝐠𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 =𝐅𝐨𝐫𝐧𝐞𝐜𝐞𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬/( 𝐂𝐨𝐦𝐩𝐫𝐚𝐬 × (𝟏 + 𝐭𝐚𝐱𝐚 𝐝𝐞 𝐈𝐕𝐀))*365


RÁCIOS DE RENDIBILIDADE
• Avalia a eficiência e a capacidade de a empresa gerar resultados.
• Determina a eficiência com que a empresa está a utilizar os seus ativos.
• Divulgam aspetos da situação económica e relacionam resultados com a atividade que os
gera, ou resultados com os capitais investidos e que tornaram possível a atividade.
• pretendem medir a aptidão da empresa para produzir com lucro, comparando o lucro
obtido com os meios utilizados para o gerar
RENDIBILIDADE OPERACIONAL DAS VENDAS

• Analisa a capacidade da empresa para gerar lucros entre o resultado (resultado


operacional) e as vendas.
• Quanto maior o valor do rácio, maior a tendência para a empresa gerar lucros.

• 𝐑𝐞𝐧𝐝𝐢𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐎𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐚𝐬 𝐕𝐞𝐧𝐝𝐚𝐬 =𝐑𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐎𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥/


𝐕𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐍𝐞𝐠ó𝐜𝐢𝐨𝐬
• Rendibilidade Líquida das Vendas
• Analisa a margem total das vendas após os efeitos de financiamento e
fiscal.
• Quanto maior o valor do rácio, maior a propensão para a empresa
gerar lucros.
• 𝐑𝐞𝐧𝐝𝐢𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐕𝐞𝐧𝐝𝐚𝐬 =𝐑𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨/ 𝐕𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞
𝐝𝐞 𝐍𝐞𝐠ó𝐜𝐢𝐨𝐬

• Rendibilidade do Ativo
• Apresenta a capacidade dos ativos da empresa em gerar lucros.
• Quanto maior o valor deste rácio, maior a performance em termos
na utilidade dos ativos em produzir bons resultados.
• 𝐑𝐞𝐧𝐝𝐢𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 =𝐑𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨/ 𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨
• Rendibilidade Operacional/económica do Ativo
• Possibilita separar os resultados da atividade associados ao
financiamento.
• Quanto maior este rácio, maior a performance na utilidade dos ativos
em produzir bons resultados.
• 𝐑𝐞𝐧𝐝𝐢𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐎𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 =𝐑𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐎𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥
/𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨

• Rendibilidade do Capital Próprio


• Representa a remuneração dos sócios/acionistas das empresas,
avaliando a taxa de retorno de capital que investiram.
• Mede a eficácia e a capacidade que os Capitais Próprios têm para
gerar lucros.
• Quanto maior, mais atrativo se torna o investimento.
• 𝐑𝐞𝐧𝐝𝐢𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐥 𝐏𝐫ó𝐩𝐫𝐢𝐨 =𝐑𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 /𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐥
𝐏𝐫ó𝐩𝐫𝐢𝐨
RÁCIOS TÉCNICOS

• O Valor Acrescentado Bruto (VAB) é o resultado final da produção realizada no período, deduzida
dos consumos intermédios utilizados nesse período para gerar a referida produção, medindo a
criação de riqueza pela empresa num dado período económico.
• 𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐀𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐁𝐫𝐮𝐭𝐨 = 𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐁𝐫𝐮𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐏𝐫𝐨𝐝𝐮çã𝐨 − 𝐂𝐨𝐧𝐬𝐮𝐦𝐨𝐬 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐦é𝐝𝐢𝐨
• Indica a eficiência dos meios e a eficácia das atividades de uma empresa.
• A produtividade aumenta quando se consegue uma maior produção com os mesmos ou menores
recursos.
• 𝐏𝐫𝐨𝐝𝐮𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐭𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐨 =𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐀𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐁𝐫𝐮𝐭𝐨 /𝐧.º 𝐦é𝐝𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬
• ou
• 𝐏𝐫𝐨𝐝𝐮𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐭𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐨 =𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐀𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐁𝐫𝐮𝐭𝐨 / 𝐆𝐚𝐬𝐭𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐥
• Apenas funciona com a existência de termos comparativos
• Analisar a evolução em anos consecutivos
• Têm por base valores contabilísticos passíveis de distorções
LIMITAÇÕES • Analisam informação passada
DOS RÁCIOS • Os rácios são um simples instrumento de análise financeira que não substitui a
apreciação do analista;
• Um rácio isolado pouca informação fornece;
• Uma análise não deve ser conduzida ao sabor de uma série de rácios;
• As diferentes práticas contabilísticas adotadas pelas empresas inviabilizam a
comparação de rácios entre empresas;
• A contabilidade é feita a custos históricos, assim a inflação verificada na economia
afeta de forma diferente as empresas e dificulta a comparação de diferentes anos.
• Os critérios distintos de elaboração de um mesmo rácio;
• Os dados meramente quantitativos.
• A inexistência de um único modelo para cada rácio.
• O rácio tem de ser analisado no contexto da empresa.
• Castro, P. (2011). Métodos e Técnicas de Análise Económica e
Financeira. Formação Eventual 0211da Ordem dos Técnicos de
contas
BIBLIOGRAFIA • Fernandes, C. , Peguinho, C. , Vieira, E. , & Neiva. J. (2019). Análise
Financeira: Teoria e Prática - Aplicação no âmbito do SNC (5ª
edição). Lisboa: Edições Sílabo. ISBN: 978-989-561-002-0.
• Fernandes, J. & Gonçalves, C. (2017). Análise económica e
financeira das entidades privadas. Ordem dos Contabilistas
Certificados Formação
• Martins, A. (2017). Um olhar sobre a Gestão Financeira de uma
nova empresa. Conferência regional criastart
• Menezes, H. (2010). Princípios de Gestão Financeira. (12º
edição). Barcarena. Edições Presença
• Nabais, C. & Nabais, F. (2011). Prática Financeira I- Análise
Económica & Financeira (6ª edição). Lisboa: Lidel. ISBN: 978-972-
757-729-3

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