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O conhecimento adquirido por um indivíduo em sua formação atual, no século XXI, é o maior de

toda a história da humanidade. Um indivíduo adulto no século XV possuía menos conhecimento


científico do que um adolescente que hoje, no século XXI, conclua o ensino fundamental.

A partir deste fato, deve-se levar em conta que o conhecimento científico lecionado a este indivíduo
do século XXI em toda a sua formação tem de ser baseado em fatos confirmados e leis prescritas
pela ciência e, quando este conhecimento não está confirmado e parte de suposições de um grupo de
pessoas, o que já foi pesquisado e diverge destas teorias também deve ser considerado, para que o
indivíduo decida, por meio das informações recebidas, qual a mais consistente e que deve ser aceita.

Isto ocorre desde a metade do século XX com o ensino sobre a origem do Universo e das espécies,
por meio da Teoria da Evolução, ensinada e aceita nas escolas, e a Teoria da Criação.

“A Origem das Espécies”, livro escrito por Charles Darwin, foi o responsável por convencer a
comunidade científica a levar para as escolas a Teoria da Evolução como única verdade aceita pela
ciência. Com o advento das descobertas na área genética e o início do estudo do universo
subatômico, a “Origem das Espécies” e, consequentemente, a Teoria da Evolução, perdem força e
credibilidade, conforme William Bateson (1861 - 1926) declarou numa reunião da Associação
Americana para o Progresso da Ciência em Toronto:

“É impossível para os cientistas concordar por mais tempo com a teoria de Darwin da
origem das espécies. Após quarenta anos nenhuma explicação nem evidência alguma
foram descobertas para comprovar a sua origem das espécies. ... Não mais sentimos, como
anteriormente, que o processo de variação, ocorrendo agora contemporaneamente, é o
início de um trabalho que necessita meramente do elemento tempo para a sua efetivação;
pois mesmo o tempo não pode completar aquilo que ainda não se iniciou.” (William
Bateson)

A partir do momento em que não são apresentados ao indivíduo todas as possibilidades, cria-se uma
ciência tendenciosa e que obedece a interesses de uma maioria, o que, no século da informação, faz
com que a mesma perca credibilidade e ganhe interesse superficial por parte destes indivíduos mal
formados em seus conhecimentos e questionamentos.

William J. Tinkle diz que os desenvolvimentos em ciências como a Geologia foram desapontadores
para os evolucionistas, quando não preencheram os vazios existentes entre as categorias de fósseis,
onde “da mesma maneira que nos seres vivos, não se descobriram formas fósseis vegetais ou
animais para preencher os vazios existentes entre as ordens, classes e fila. Igualmente, após muita
paciente pesquisa, não foram descobertos fósseis inquestionáveis abaixo das rochas do Cambriano.
Esses resultados negativos tornam mais fácil volver ao relato bíblico de uma criação geral no
início”.

Com isto, fica clara a falta de preocupação com a abertura de um debate onde sejam colocados os
dois lados da história, porém, a mentalidade científica da maioria atual, conforme diz William J.
Tinkle, será duramente criticada “do mesmo modo que qualquer pessoa que descobrisse defeitos
numa 'vaca sagrada'”.

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