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Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP

Departamento de Engenharia de Construção Civil

ISSN 0103-9830
BT/PCC/259

ESTUDO DA ÁGUA DO PORO DE PASTAS


DE CIMENTO DE ESCÓRIA PELO
MÉTODO DA ÁGUA DE EQUILÍBRIO
Cláudia T. A. Oliveira
Vahan Agopyan
São Paulo – 2000
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Departamento de Engenharia de Construção Civil
Boletim Técnico - Série BT/PCC

Diretor: Prof. Dr. Antônio Marcos de Aguirra Massola


Vice-Diretor: Prof. Dr. Vahan Agopyan

Chefe do Departamento: Prof. Dr. Alex Kenya Abiko


Suplente do Chefe do Departamento: Prof. Dr. João da Rocha Lima Junior

Conselho Editorial
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Prof. Dr. Cheng Liang Yee

Coordenador Técnico
Prof. Dr. Alex Abiko

O Boletim Técnico é uma publicação da Escola Politécnica da USP/Departamento de Engenharia de


Construção Civil, fruto de pesquisas realizadas por docentes e pesquisadores desta Universidade.

Este texto faz parte da tese de doutorado, de título” Água do poro de pastas de cimentos de escória”, que
se encontra à disposição com os autores ou na biblioteca da Engenharia Civil.

FICHA CATALOGRÁFICA

Oliveira, Cláudia Terezinha de Andrade


Estudo da água do poro de pastas de cimento de escória pelo méto-
do da água de equilíbrio / C.T.A. Oliveira, V. Agopyan. -- São Paulo :
EPUSP, 2000.
12 p. -- (Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departa-
mento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/259)

1. Cimento de alto-forno 2. Água do poro I. Agopyan, Vahan II. Uni-


versidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Enge-
nharia de Construção Civil III. Título IV. Série

ISSN 0103-9830 CDU 666.943.3


666.942.3
ESTUDO DA ÁGUA DO PORO DE PASTAS DE CIMETO DE ESCÓRIA PELO
MÉTODO DA ÁGUA DE EQUILÍBRIO

INVESTIGATION OF PORE WATER OF BLASTFURNACE SLAG CEMENT


PASTES BY EQUILIBRIUM WATER METHOD

Claudia T. A. OLIVEIRA1; Vahan AGOPYAN2

RESUMO

Foi adaptado um método de obtenção da água do poro de pastas de cimento de escória


endurecidas, denominado água de equilíbrio. Foi analisado o efeito dos ativadores da
escória de alto-forno e da temperatura de cura no pH e na composição química da água do
poro de pastas endurecidas de cimentos de escória ativada.
Os ativadores empregados foram: silicato de sódio, cal hidratada, cal hidratada + gipsita e
cimento Portland CP V (alta resistência inicial). A cura foi feita em temperatura ambiental
(23±2°C) e em temperatura elevada, a 60°C ou 80°C dependendo do tipo de ativador. Os
ensaios foram realizados 28 dias após a moldagem. O estudo demonstrou que na água do
poro das pastas de cimento de escória as principais espécies químicas dissolvidas são
hidroxila, sódio, potássio e cálcio e, em menor concentração, silício, alumínio e espécies
contendo enxofre tais como sulfato, sulfeto, tiossulfato e sulfito.
A alcalinidade da água do poro, expressa pelo pH, foi determinada por titulação usando
como indicador a fenolftaleina. Para a água de equilíbrio o pH variou entre 11,5 e 13,1. O
pH da água do poro da pasta de cimento Portland, medido nas mesmas condições, foi de
12,7. Os íons alcalinos foram os que mais influenciaram o pH das soluções, com exceção
da escória ativada com cal hidratada e gipsita, cujo pH da água do poro foi influenciado
principalmente pela concentração de cálcio. A temperatura de cura não influenciou
significativamente o pH e a composição das soluções.

PALAVRAS-CHAVE: escória de alto-forno; água do poro; durabilidade; alcalinidade

ABSTRACT

A new method for studying pore water of hardened slag cement paste, named as
equilibrium water, was adapted. The effect of blastfurnace slag activators and cure

1
Engenheira civil, Doutora, pós-doutoranda do PCC/USP. E-mail coliveira@pcc.usp.br
2
Engenheiro civil, PhD, Professor titular do PCC/USP. E-mail agopyan@pcc.usp.br
temperature on the chemical composition of pore water of blastfurnace slag cement paste
was investigated.
The activators studied were sodium silicate, hydrated lime, hydrated lime plus dihydrated
calcium sulphate and Brazilian class V Portland cement (high early strength). The curing
was carried out in natural (ambient temperature of 25°C) and accelerated (60°C or 80°C
depending on the activator) conditions. The tests were done 28 days after the castings. The
study showed that the main chemical species dissolved in the pore water were hydroxyl,
sodium, potassium, calcium and low contents of silicon, aluminum and sulfur compounds.
The alkalinity of pore water, expressed by its pH, was determined by titration using
phenolphthalein as indicator. The pH ranged from 11,5 up to 13,1. Under identical
conditions, the pore water pH of Portland cement paste was 12,7. The high pH was
associated with the higher concentration of Na+ and K+. The Ca2+ content affected the pH
of slag cement activated with hydrated lime plus dihydrated calcium sulphate. The curing
temperature did not affect significantly the pH and chemical composition of solutions.

KEY WORDS: blastfurnace slag; pore water; durability; alkalinity

1. introdução
Considera-se a água do poro como a água presente nos poros capilares da pasta de cimento
endurecida, ou seja, a água livre e apta a reagir com os grãos anidros, com produtos
hidratados e com espécies químicas externas que eventualmente penetram no interior da
pasta. Na verdade, a água do poro é uma solução de ions cuja composição depende do
cimento, da quantidade de água de amassamento, do grau de hidratação do cimento e da
interação com o meio externo.
O teor de umidade do material é um fator crítico a ser considerado, uma vez que a água
capilar é a água de interesse neste estudo na qual estão dissolvidas as espécies químicas do
cimento. As pastas, argamassas e concretos quando expostos ao vapor de água à
temperatura ambiente, ganham umidade até que seja estabelecido o equilíbrio entre a
quantidade de água livre no interior do sólido e o vapor do ambiente. Como esse equilíbrio
depende da porosidade do material para uma mesma pressão de vapor local, o teor de água
evaporável e portanto, a quantidade de água do poro, depende da porosidade capilar da
pasta de cimento e da umidade relativa do ambiente.
Nos estudos da água do poro a variável mais explorada é o pH. No cimento Portland e na
maioria das misturas do cimento Portland com escória os íons alcalinos,
predominantemente Na+ e K+, são determinantes na alcalinidade do meio, porque em razão
da sua elevada solubilidade, permanecem na solução em equilíbrio com os ions OH-.
Quando misturada ao cimento Portland a escória de alto-forno tende a reduzir a
concentração de hidroxila na água do poro, para idades acima de 28 dias em cura ambiente.
A eficiência da redução do pH parece não ter relação direta com o teor de álcalis da escória;
parece estar ligada à capacidade de incorporação de íons alcalinos na estrutura dos
compostos hidratados lamelares, notadamente o C-S-H e AFm (TAYLOR, 1987). Segundo
alguns autores a menor relação C/S dos compostos hidratados nos cimentos com escória

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pode justificar a facilidade da fixação dos íons alcalinos.
Nos resultados apresentados por SILSBEE et al (1986), CANHAM et al (1987),
LONGUET (1976), a redução do pH da água do poro dos cimentos com escória não foi
significativa quando comparado ao pH do cimento Portland. A máxima redução, em pastas
com um ano de idade e com substituição de 60% do cimento Portland por escória, foi de
0,51 pontos conforme os dados de CANHAM et al (1987). No entanto, para todos os
trabalhos analisados o valor do pH dos cimentos com escória permanece igual ou superior a
13,0.
Foi demonstrado no trabalho de SONG et al (1999) que o pH da água do poro das pastas
(a/c 0,45) de escória ativada com NaOH aumenta com a concentração de sódio na água de
amassamento, variando entre 12,2 e 13,5 para teores de sódio entre 57,7mmol/L e
575mmol/L, respectivamente. Os autores consideram que esses valores de pH
permaneceram constantes ao longo de todo o experimento, ou seja, durante
aproximadamente 41 dias. Para a pasta de escória (a/c 0,45) misturada apenas com água
deionizada, o pH da solução aos 40 dias de idade foi 11,6. Os resultados ainda mostram que
o pH da fase líquida da suspensão (a/c 3,0) é superior, atingindo valores entre 11,8 e 12,0.
Os dados de literatura sobre o efeito da escória na composição química da água do poro são
conflitantes, em parte porque os métodos de obtenção da água do poro não são
padronizados, e em parte, porque a maioria dos autores não consideram o grau de
hidratação dos cimentos, comparando resultados de pastas, argamassas e concretos com a
mesma idade, mas produzidos com cimentos com diferentes cinéticas de hidratação.
Com base no que foi visto na literatura, além do pH e da determinação dos íons Na+, K+ e
Ca2+, é recomendável a análise das demais espécies químicas que, possivelmente, estão
presentes na água do poro dos cimentos de escória em quantidades não desprezíveis tais
como: silicatos, aluminatos e espécies químicas contendo enxofre.

3. procedimentos metodológicos
O método da água de equilíbrio foi adaptado para o estudo da água do poro de pastas
endurecidas de cimento. Trata-se de um método mais simples e prático quando comparado
ao método tradicional de obtenção da água do poro por extração sob pressão descrito por
outros pesquisadores (LONGUET et al., 1973; BARNEYBACK; DIAMOND, 1981). De
acordo com o método proposto, o equilíbrio se dá por difusão das espécies dissolvidas do
interior da pasta para a água no entorno do corpo-de-prova submerso. No estudo da água de
equilíbrio o contato do corpo-de-prova com a água deionizada de pH 6,5, dá origem a uma
diferença de concentração iônica entre a água do poro, propriamente dita, e a água que
envolve o corpo-de-prova. Este gradiente é o responsável pelo transporte das espécies
químicas por difusão (FAUCON et al., 1998). Como o experimento foi feito em condições
estáticas, a concentração final das espécies químicas na água de equilíbrio resultou da
difusão dos íons do interior da pasta para a água em contato com o corpo-de-prova. O
equilíbrio da solução foi estabelecido devido à diminuição da cinética da difusão, quando o
equilíbrio local também foi atingido no interior da pasta.
A composição da água de equilíbrio foi estudada em discos de pasta de cimento com
diâmetro de 38 mm e espessura de 10±1 mm, e aproximadamente 3462 mm2 de área

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superficial e 20g de massa. Após o período de cura inicial esses corpos-de-prova foram
imersos em água deionizada e previamente fervida (pH 6,5), em ambiente atmosfera de
nitrogênio e em temperatura ambiente (22±2°C). A relação entre a massa do corpo-de-
prova e o volume de água foi mantida constante e igual a 1 g para 5 ml. O pH da água foi
medido semanalmente com papel indicador até que 3 medidas consecutivas fossem
constantes. O tempo necessário para que o equilíbrio fosse atingido variou entre 28 e 35
dias. Foram coletas quatro amostras para cada composição estudada.
A concentração de OH- foi medida por meio de titulação com ácido clorídrico (0,02 M),
usando como indicador uma solução alcóolica de fenolftaleína a 1% (em massa). A
alcalinidade à fenolftaleína foi expressa em termos do pH. A concentração dos íons Na+,
K+, Ca2+, Al3+ e Si4+ foi feita por espectrofotometria de absorção atômica. O sulfato (SO42-)
foi determinado pelo método gravimétrico segundo a NBR 9917/87 (Agregados para
concreto – Determinação de sais, cloretos e sulfatos solúveis). O sulfeto (S2-), sulfito (SO32)
e tiossulfato (S2O32-) foram identificados qualitativamente com acetato de chumbo,
conforme procedimentos descritos por OHLWEILER (1968). Os ensaios foram feitos em
temperatura ambiente (23±2°C).
Para efeito de comparação, a água do poro de algumas misturas foi obtida também por
extração sob pressão. A extração foi feita em um equipamento semelhante ao apresentado
por LONGUE et al. (1973) com carregamento máximo de 400 kN e velocidade de
carregamento de 3,33 kN/s; para os corpos-de-prova cilíndricos de 40x80 mm usados nesse
ensaio, esses valores são correspondentes a 318 MPa e 2,6 MPa/s, respectivamente.
Para auxiliar a análise da composição química da água do poro foram investigados alguns
aspectos da microestrutura das pastas como o teor de escória reagida, determinado segundo
o método proposto por LUKE e GLASSER (1987) e a composição mineralógica dos
produtos hidratados por difração de raios X. O detalhamento desses ensaios podem ser
encontrados no trabalho de OLIVEIRA (2000).

4. Materiais
A escória granulada foi moída em moinho de bolas de laboratório até a finura de 500 m2/kg
medida pelo permeabilímetro Blaine segundo NBR 7224/84. A escória básica tem relação
CaO/SiO2 de 1,3 (em massa), e apresenta teor de matéria vítrea de 99,5% determinado por
contagem ao microscópio óptico. O resultado da análise da escória consta na Tabela 1.

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Tabela 1 Composição química da escória de alto-forno determinada por via úmida.
Determinação Teor em massa (%) Determinação Teor em massa (%)
PF 1,67 N2O 0,16
SiO2 33,78 K2O 0,32
Al2O3 13,11 S2- 1,14
Fe2O3 0,51 CaO livre 0,1
CaO 42,47 RI 0,53
MgO 7,46 CO2 1,18
SO3 0,15

O teor de álcalis solúveis da escória, calculado segundo o método ASTM C-114, foi de
0,004% Na+ e 0,001% K+. Como a escória de alto-forno tem menor concentração de cálcio
em solução do que o cimento Portland, optou-se por não adicionar a solução de cloreto de
cálcio à suspensão de cimento de escória.
A composição química da cal hidratada, comercial do tipo CHI, consta na Tabela 2.

Tabela 2 Composição provável da cal hidratada.


Componente (%) Componente (%)
Ca(OH)2 91,00 SiO2 1,50
Mg(OH)2 0,56 Al2O3+Fe2O3 0,89
CaSO4 0,49 Água livre 0,36
CaCO3 5,60 Óxidos totais na base não volátil 92,00

A composição do silicato de sódio e da soda cáustica são apresentados na Tabela 3. A soda


cáustica foi usada para corrigir o módulo de sílica MS (SiO2/Na2O em massa) do silicato de
sódio, cujo valor original é de 3,1.

Tabela 3 Composição química do silicato de sódio e da soda cáustica. Dados fornecidos pelos
fabricantes.
Silicato de sódio (%) Soda cáustica (%)
Na2O 8,73 77,5
SiO2 28,77 -
H2O 62,5 22,5

O cimento Portland comercial selecionado foi o CP V, com finura Blaine igual a 486
m2/kg. A composição química do cimento consta na Tabela 4.

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Tabela 4 Composição química do cimento CP V (alta resistência inicial).
Determinação Teor (%) Determinação Teor (%)
SiO2 19,2 SO3 2,96
Al2O3 4,98 Na2O 0,02
Fe2O3 3,17 K2O 0,57
CaO 65,6 CO2 1,76
MgO 0,36 Na2Oe 0,40

O teor de álcalis solúveis do cimento Portland, calculado segundo o método ASTM C-114,
foi de 0,006% Na+ e 0,303% K+.
A gipsita é originária da região de ARARIPINA/PE. A composição química provável da
gipsita consta na Tabela 5.

Tabela 5 Composição provável da gipsita


Determinação Teor (%) Determinação Teor (%)
CaSO4.2H2O 88,9 MgCO3 0,42
CaSO4 7,12 MgO 0,16
CaCO3 1,54 SiO2+Fe2O3+Al2O3 0,84

A Tabela 6 mostra a composição dos cimentos estudados e indica a simbologia adotada


neste trabalho.

Tabela 6 Composição dos cimentos estudados e simbologia adotada.


Ativador Cimento Simbologia
Tipo Teor Módulo de
sílica (MS)
Cal hidratada+ 2%Ca(OH)2+ - 2C6G
gipsita 6%CaSO4.2H2O
Cimento 10% - Escória de 10 CPC
Portland alto-forno
Silicato de sódio 2%Na2O+3,4%SiO2 1,7 2N3,4S
Silicato de sódio 5%Na2O+7,5%SiO2 1,5 5N7,5S
- - - Cimento 100 CPC
Portland

5. Resultados
Na Tabela 7 constam os valores médios das concentrações das espécies químicas medidas
na água de equilíbrio.

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Tabela 7 Valores médios de pH e concentração das espécies químicas da água de equilíbrio.
Temperatura de 25°C.
Cimento Cura Concentração (mmol/L) pH
+ + 2+ 2- 3+ 4+ -
Na K Ca SO4 Al Si OH
100 CPC CA 1,05 17,28 17,78 - - - 54,00 12,7
10 CPC 0,95 2,43 3,27 - - - 9,33 12,0
2C6G 0,30 0,30 1,13 1,34 - - 3,00 11,5
2N3,4S 57,73 0,28 1,30 2,76 - - 60,67 12,8
5N7,5S 128,90 2,50 1,00 3,60 0,79 1,39 133,25 13,1
100 CPC CT 1,20 19,5 11,28 - - - 43,00 12,6
10 CPC 0,00 0,75 2,60 - - - 6,00 11,8
2C6G 1,00 0,50 2,68 0,87 - - 6,50 11,8
2N3,4S 31,95 0,95 1,00 1,36 0,52 1,08 34,75 12,5
5N7,5S 99,63 1,80 0,87 2,91 - - 103,50 13,0

A análise dos resultados permite concluir, com 95% de certeza, que o ativador exerce
influência significativa na concentração de todas as espécies dosadas na água de equilíbrio.
Porém, a temperatura influencia esses resultados de forma variável a concentração das
espécies, não permitindo uma avaliação conclusiva do efeito da temperatura na composição
das soluções.
A variação da concentração de cálcio nas soluções parece estar de acordo com os resultados
experimentais da literatura. Para o cimento Portland (100 CPC) a concentração de Ca2+ é
mais elevada, estando na faixa de equilíbrio com o C-S-H de maior relação C/S, enquanto
que para os cimentos de escória que têm relação C-S-H de relação C/S menor, a est. Para os
cimentos de escória, que apresentam menor relação C/S, a concentração de Ca2+ também é
menor.
Na Tabela 8 estão apresentados os resultados do teste qualitativo para a detecção das
espécies químicas contendo enxofre na água de equilíbrio. A presença do sulfato foi
avaliada em função da intensidade relativa da turvação da solução sendo posteriormente
quantificada para as soluções com maior intensidade de turvação. Para os demais íons
sulfeto, tiossulfato e sulfito, foi avaliada apenas a sua presença ou ausência na solução, não
tendo sido registrada a intensidade relativa por turvação da solução ou por enegrecimento
do papel filtro.

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Tabela 8 Resultados dos testes qualitativos para a detecção de sulfeto, sulfato, sulfito e tiossulfato
na água de equilíbrio.
Cimento Cura Sulfeto Tiossulfato Sulfito Sulfato (SO42-)
(S2-) (S2O32-) (SO32-) (2)

100 CPC CA Não (1) Não Sim Nula


10 CPC Sim (1) Sim Não Muito fraca
2C6G Não Não Sim Fraca
2N3,4S Sim Sim Não Média
5N7,5S Sim Sim Não Intensa
100 CPC CT Não Não Sim Nula
10 CPC Não Não Não Muito fraca
2C6G Sim Sim Não Fraca
2N3,4S Sim Sim Não Média
5N7,5S Sim Sim Não Intensa
Notas: (1) Não: ausência da espécie química na solução; Sim: presença da espécie química na solução;
(2)
Intensidade da turvação da solução.

Nas referências consultadas não há indicação da existência de sulfato na água do poro de


cimentos de escória com ativação alcalina, ou seja, com hidróxidos ou silicatos alcalinos.
No entanto, dados da literatura (LONGUET, 1076) mostram que, na água do poro de pastas
de cimento Portland com escória (76% de escória, 19,1% de clinquer e 4,5% de gesso) até 1
ano de idade a concentração de sulfato é inferior a 2 mmol/L, e aos 2 anos de idade foi
detectada uma concentração de até 10 mmol/L de sulfato. Para este cimento, a concentração
crescente de sulfato corresponde à diminuição da concentração de sulfeto, fato que pode
estar associado à oxidação do sulfeto. Nas pastas do cimento 2C6G, independentemente do
tipo de cura, a etringita está presente como uma fase predominante. Conforme referências
da literatura, em temperatura ambiente, a etringita está em equilíbrio com o íon sulfato em
concentração variando entre 0,06 a 15 mmol/L. Isto pode justificar a presença de sulfato
nesse cimento. No cimento Portland (100 CPC) onde foi identificada a presença de
monossulfoaluminato não houve detecção de sulfato em solução, fato que também está de
acordo com dados da literatura.
Em ambos os cimentos de escória ativada com silicato de sódio foi detectada a presença de
sulfato, tanto mais intensa quanto maior o teor de silicato e maior a temperatura de cura.
Em solução o sulfato deve estabelecer o equilíbrio com os álcalis, visto que, ao aumento da
concentração do sulfato corresponde à diminuição da concentração de cálcio. A fonte de
sulfato pode ser a própria escória, no entanto, é provável que a presença do sulfato seja
resultado da oxidação do sulfeto.
Por meio de análises térmicas de pastas de escória e cimento Portland nas proporções em
massa de 1:1, 3:1 e 9:1, respectivamente, RICHARDSON e GROVES (1992) detectaram a
presença crescente de fases AFm até os 41 dias de idade, diminuindo com tempo após essa
idade. Essa diminuição foi acompanhada pelo aumento das fases AFt evidenciado pelo
surgimento de um ombro no pico de decomposição do C-S-H, em ensaio de calorimetria
exploratória diferencial. Aqueles autores sugerem que o aumento das fases AFt esteja
relacionado à liberação gradual de sulfeto durante a hidratação da escória. O papel do
sulfeto nas pastas de cimento de escória ainda é desconhecido e, por esta razão, deve ser
melhor detalhado o efeito do enxofre na água do poro em idades avançadas.

8/14
Nas Figuras 1 e 2 pode ser analisado o efeito do cimento e da cura na concentração dos íons
sódio, potássio e cálcio.

5N7.5S 5N7.5S

2N3.4S 2N3.4S

2C6G 2C6G
CA
10CPC CA 10CPC CT
CT
100CPC 100CPC

0.1 1 10 100 1000 0.1 1 10 100 1000


+ +
Na (mmol/L) K (mmol/L)
(a) (b)
Figura 1 Efeito do tipo de cimento e da cura na concentração de sódio (a) e de potássio (b) na
água de equilíbrio. Na análise do cimento 10 CPC CT o sódio estava abaixo do limite de detecção.

5N7.5S

2N3.4S

2C6G
CA
10CPC CT

100CPC

0.1 1 10 100 1000


2+
Ca (mmol/L)

Figura 2 Efeito do tipo de cimento e da cura na concentração de cálcio na água de equilíbrio.

Na escória ativada com silicato de sódio nos teores estudados (2N3,4S e 5N7,5S), conforme
o esperado, o íon sódio é o que mais influencia o pH das soluções; no cimento Portland
(100 CPC) e na escória ativada com cimento Portland (10 CPC) o potássio seguido do
cálcio parecem ser os íons que mais influenciam a alcalinidade das soluções; para o
cimento de escória ativada com cal e gipsita, os teores de sódio e potássio são os mais
baixos e o pH é influenciado predominantemente pelo íon cálcio.
Com o objetivo de compensar o efeito dos diferentes graus de hidratação dos cimentos, foi
calculada a concentração teórica de álcalis na água do poro, considerando o teor de escória
reagida em cada composição. O fato da concentração medida ser sempre inferior à teórica
na água de equilíbrio, na Figura 3, é uma evidência do efeito de fixação dos álcalis na
estrutura dos compostos hidratados.

9/14
10000

1000

Teórico (mmol/L)
100

10 sódio
potássio
1

0.1
0.1 1 10 100 1000 10000
Medido (mmol/L)

Figura 3 Teor de íons sódio e potássio na água de equilíbrio. Relação entre a concentração medida
e a concentração teórica dos íons alcalinos.

O equilíbrio entre as cargas elétricas constante na Tabela 9 e ilustrado na Figura 4, mostra


que, de forma geral, as principais espécies químicas foram dosadas.

Tabela 9 Balanço de cargas elétricas da água de equilíbrio.


Cimento Cura Concentração (N) Σ+/-
Na+ K+ Ca2+ OH- (%) (1)
100 CPC CA 0,0011 0,0173 0,0356 0,0540 -0,12
10 CPC 0,0010 0,0024 0,0050 0,0083 2,61
2C6G 0,0003 0,0003 0,0029 0,0060 -3,75
2N3,4S 0,0599 0,0003 0,0026 0,0628 -0,08
5N7,5S 0,1289 0,0025 0,0020 0,1333 0,06
100 CPC CT 0,0012 0,0195 0,0226 0,0430 0,33
10 CPC 0,0003 0,0008 0,0052 0,0060 -0,41
2C6G 0,0008 0,0006 0,0054 0,0065 4,37
2N3,4S 0,0320 0,0010 0,0020 0,0348 0,18
5N7,5S 0,0996 0,0018 0,0020 0,1035 0,01
Σ+) + (Σ
Nota: (1) Balanço de cargas elétricas: ((Σ Σ-))/((Σ
Σ+) – (Σ
Σ-)) x 100

10/14
0.2

Σ cargas - (N)
0.15

0.1

0.05

0
0 0.05 0.1 0.15 0.2
Σ cargas + (N)

Figura 4 Equilíbrio entre cargas elétricas positivas e negativas das espécies químicas dosadas na
água de equilíbrio.

Os dados da Tabela 10 permitem a análise comparativa das concentrações iônicas medidas


na água do poro extraída sob pressão e na água de equilíbrio.

Tabela 10 Quadro comparativo da concentração das espécies químicas, força iônica e do pH da


água extraída sob pressão e da água de equilíbrio.
Determinação Cura 10 CPC 2C6G 2N3,4S
extração equilíbrio extração equilíbrio extração equilíbrio
Na+ CA 47,68 0,95 6,57 0,30 452,20 57,73
(mmol/L) CT 22,85 0,00 22,85 1,00 657,81 31,95
K+ CA 34,60 2,43 2,12 0,30 14,21 0,28
(mmol/L) CT 27,60 0,75 24,50 0,50 12,24 0,95
Ca2+ CA 0,00 3,27 24,00 1,13 0,00 1,30
(mmol/L) CT 2,40 2,60 16,10 2,68 0,00 1,00
OH- CA 35,11 8,25 5,03 3,00 269,22 60,67
(mmol/L) CT 21,93 6,00 8,88 0,87 331,48 34,75
Força iônica CA 0,0588 0,0102 0,0548 0,0031 0,3678 0,0471
(mol/L) CT 0,0409 0,0086 0,0636 0,0092 0,5008 0,0358
pH (método CA 12,5 12,0 11,7 11,5 13,4 12,8
volumétrico) CT 12,3 11,8 11,9 11,8 13,5 12,5

Na água de equilíbrio as concentrações de sódio e potássio são inferiores para todos os


cimentos em ambas as curas, quando comparadas às concentrações determinadas na água
extraída sob pressão; a concentração de cálcio é menor apenas para o cimento 2C6G,
também para as duas temperaturas de cura.
A análise estatística permite concluir que o método de obtenção da água do poro não afeta
significativamente o pH das soluções dos cimentos 10 CPC na cura ambiente e 2C6G nos
dois tipos de cura; para as demais pastas existe diferença significativa entre o pH da água
extraída sob pressão e o da água de equilíbrio.
Ao contrário do que foi observado na água de equilíbrio, foi constatado um
desbalanceamento das cargas elétricas na água do poro extraída sob pressão, como pode ser

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observado na Figura 5.
1

Σ cargas - (N)
0,8

0,6

0,4

0,2

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Σ cargas + (N)

Figura 5 Equilíbrio entre cargas elétricas positivas e negativas das espécies químicas dosadas na
água extraída sob pressão.

O desequilíbrio entre cargas elétricas na água do poro extraída sob pressão é significativo;
revelando um excesso de carga positivas para todas as soluções analisadas. Há duas
hipóteses não excludentes: a primeira é que ânions não dosados, como as espécies contendo
enxofre, contribuam para o desequilíbrio; a segunda é que o excesso de cargas positivas
seja resultante do desequilíbrio gerado pelas elevadas tensões atuantes no interior da pasta,
deslocando íons que, originalmente, não faziam parte do equilíbrio elétrico da solução. A
segunda hipótese também é discutida por outros autores (SAGÜÉS et al., 1997).
Além da hidroxila, resultados experimentais da literatura indicam que os ânions prováveis
de serem encontrados na água do poro dos cimentos com escória são o sulfeto (S2-) em
concentrações de 4 mmol/L (TUTTI, 1982 apud GLASSER et al., 1988) e 9 mmol/L e
tiossulfato (S2O32-) em concentração de 3 mmol/L (GLASSER et al., 1988). Os resultados
deste trabalho corroboram os dados da literatura, incluindo-se ainda o sulfato e o sulfito.
Porém, como a concentração desses íons contendo enxofre, bem como a concentração do
silício e alumínio são baixas, acredita-se que não seriam suficientes para satisfazer o
equilíbrio elétrico da solução, e isso reforça a segunda hipótese de que parte dos cátions não
estava originalmente livre em solução e foi removida pela elevada tensão aplicada nos
corpos-de-prova.

6. Considerações finais
A análise da água de equilíbrio mostrou-se adequada ao estudo comparativo da água do
poro dos cimentos de escória e do cimento Portland, porque apresenta sensibilidade para
evidenciar a diferença entre os cimentos, além de ser um método simples e prático.
As espécies químicas contendo enxofre parecem exercer influência no equilíbrio das
soluções do cimento 2C6G curado termicamente, cujo equilíbrio elétrico mostra a carência
de cargas elétricas negativas. A mesma tendência é mostrada para o 10 CPC curado em
temperatura ambiente.
Na água de equilíbrio foram analisadas qualitativa ou quantitativamente outras espécies
químicas além dos metais alcalinos, alcalino-terrosos e hidroxila. Em razão da baixa

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concentração do silício e alumínio, coincidentes às encontradas na literatura, não é provável
que esses íons interfiram significativamente na composição da solução, afetando o pH e o
equilíbrio de fases. No entanto, o efeito das espécies químicas contendo enxofre precisa ser
melhor analisado.
A análise dos resultados obtidos não permite afirmar que a temperatura de cura interfere
significativamente na concentração de espécies químicas nas soluções e no pH; no entanto,
ficou demonstrado que o ativador exerce influência significativa na composição e no pH da
água do poro dos cimentos estudados. O cimento 2C6G é o que apresentou o menor pH da
água do poro, atingindo valores médios inferiores a 12,0 independente do tipo de cura e do
método de obtenção da solução.

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BOLETINS TÉCNICOS PUBLICADOS

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BT/PCC/241 Tempo em Aberto da Argamassa Colante: Influência dos Aditivos HEC e PVAc. YÊDA
VIEIRA PÓVOAS, VANDERLEY MOACYR JOHN. 13p.
BT/PCC/242 Metodologia para Coleta e Análise de Informações sobre Consumo e Perdas de Materiais e
Componentes nos Canteiros de Obras de Edifícios. JOSÉ CARLOS PALIARI, UBIRACI
ESPINELLI LEMES DE SOUZA. 20p.
BT/PCC/243 Rendimentos Obtidos na Locação e Sublocação de Cortiços – Estudo de casos na área central
da cidade de São Paulo. LUIZ TOKUZI KOHARA, ANDREA PICCINI. 14p.
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Convencional em Sistemas Prediais de Esgotos Sanitários. HELCIO MASINI, ORESTES
MARRACCINI GONÇALVES. 12p.
BT/PCC/245 Programações por Recursos: O Desenvolvimento de um Método de Nivelamento e Alocação
com Números Nebulosos para o Setor da Construção Civil. SÉRGIO ALFREDO ROSA DA
SILVA, JOÃO DA ROCHA LIMA JR. 26p.
BT/PCC/246 Tecnologia e Projeto de Revestimentos Cerâmicos de Fachadas de Edifícios. JONAS
SILVESTRE MEDEIROS, FERNANDO HENRIQUE SABBATINI. 28p.
BT/PCC/247 Metodologia para a Implantação de Programa de Uso Racional da Água em Edifícios.
LÚCIA HELENA DE OLIVEIRA, ORESTES MARRACCINI GONÇALVES. 14p.
BT/PCC/248 Vedação Vertical Interna de Chapas de Gesso Acartonado: Método Construtivo. ELIANA
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BT/PCC/249 Metodologia de Avaliação de Custos de Inovações Tecnológicas na Produção de Habitações
de Interesse Social. LUIZ REYNALDO DE AZEVEDO CARDOSO, ALEX KENYA
ABIKO. 22p
BT/PCC/250 Método para Quantificação de Perdas de Materiais nos Canteiros de Obra em Obras de
Construção de Edifícios: Superestrutura e Alvenaria. ARTEMÁRIA COÊLHO DE
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BT/PCC/251 Emprego de Dispositivos Automáticos em Aparelhos Sanitários para Uso Racional da Água.
CYNTHIA DO CARMO ARANHA FREIRE, RACINE TADEU ARAÚJO PRADO. 14p.
BT/PCC/252 Qualidade no Projeto e na Execução de Alvenaria Estrutural e de Alvenarias de Vedação em
Edifícios. ERCIO THOMAZ, , PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE. 31 p.
BT/PCC/253 Avaliação de Áreas Urbanas através dos Usuários: O Caso do Centro de Guaratiguetá.
MAURICIO MONTEIRO VIEIRA, WITOLD ZMITROWICZ. 20p.
BT/PCC/254 O Conceito de Tempo Útil das Pastas de Gesso. RUBIANE PAZ DO NASCIMENTO
ANTUNES, VANDERLEY MOACYR JOHN.15p.
BT/PCC/255 Impactos Ambientais Causados por Resíduos Sólidos Urbanos: O Caso de Maringá/PR.
GENEROSO DE ANGELIS NETO, WITOLD ZMITROWICZ. 24p.
BT/PCC/256 Produção e Obtenção de Barras de Fios de Aço para Concreto Armado. OSWALDO
CASCUDO MATOS, PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE. 16p.
BT/PCC/257 Influência do Tipo de Cal Hidratada na Reologia de Pastas. FABÍOLA RAGO, MARIA
ALBA CINCOTTO. 25p.
BT/PCC/258 Metodologia para Análises Ergonométricas de Projetos Arquitetônicos com Base na Teoria
dos Sistemas Nebulosos. ANA LÚCIA NOGUEIRA DE CAMARGO HARRIS, CHENG
LIANG-YEE. 33p.
BT/PCC/259 Estudo da Água do Poro de Pastas de Cimento de Escória pelo Método da Água de
Equilíbrio. CLÁUDIA T. A. OLIVEIRA, VAHAN AGOPYAN. 12p.
Escola Politécnica da USP - Deptº de Engenharia de Construção Civil
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