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professoraadrianafigueiredo
TJ MARANHÃO
PROFESSORA ADRIANA FIGUEIREDO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - LÍNGUA PORTUGUESA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Interpretação de texto. Funções da linguagem. Ortografia e acentuação. Articulação do texto:
coesão e coerência. Classes de palavras. Sintaxe. Termos da oração. Processos de coordenação e
subordinação. Tempos, modos e vozes verbais. Flexão nominal e verbal. Concordância nominal e
verbal. Regência nominal e verbal. Ocorrência da Crase. Pontuação.
No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a
envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.
A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas
de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais
com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.
Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis
do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma
com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que
ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai
figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor
acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e
humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-
205)
A uma progressão lógica para a tese defendida por Freud, segundo a qual a morte de um pai é
um grande trauma para o filho.
B a defesa da tese geral do escritor José Lezama Lima, a partir da qual se considera a existência
opressiva de pais tirânicos.
C uma trajetória que parte da constatação e da afirmação do valor de um pai para culminar num
caso de paternidade cruel e prepotente.
Cerca de 3,9 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo atualmente, o que representa mais da
metade da população mundial - informou a ONU na sexta-feira (7 de dezembro de 2018).
A agência da ONU para informação e comunicação, a UIT, indicou que, até o final de 2018, 51,2% da
população mundial estará usando a internet. “Até o final de 2018, teremos ultrapassado a marca de 50% do
uso da internet”, afirmou o diretor da UIT, Houlin Zhou, em um comunicado. “Esse é um passo importante
para uma sociedade global da informação mais inclusiva”, disse ele.
Segundo a UIT, os países mais ricos do planeta registraram um crescimento sólido no uso da internet, que
passou de 51,3% de suas populações, em 2005, para atuais 80,9%.
C o uso exagerado e insalubre da internet pelos habitantes dos países mais ricos.
Num de seus contos provocadores, Machado de Assis põe em cena um casal de apaixonados que faz
um juramento de amor, por conta de uma longa separação que devem cumprir. A jura é quebrada pela
moça, que se apaixona por outro, e o narrador faz ver que ela está “muito próxima da Natureza”, ou seja,
que ela atende aos movimentos mais naturais da vida.
Jurar é desafiar o tempo, o destino, o futuro; é afirmar que nada pode ser maior que nosso desejo de
agir conforme juramos. Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua
quebra mostra também nossos limites.
Dirão os mais racionalistas: não jure, planeje. Diante do futuro, levante hipóteses de trabalho e as
analise, não tome nenhuma como definitiva. Mas o homem insiste em sonhar para além do que é planejável,
e o que dá certo nos bons planejamentos acaba tornando-o ainda mais convicto de que sua vontade é tudo,
sendo mesmo capaz de jurar por isso.
A 1º parágrafo tem como objetivo adiantar-se à tese conclusiva do autor, que é a de mostrar
que um planejamento é mais decisivo do que as forças da Natureza.
B 2º parágrafo analisa mais intimamente o que se inclui no ato de jurar e o que ele significa, de
fato, como uma específica pretensão humana.
C 3º parágrafo expõe as razões pelas quais todo juramento acaba correspondendo a uma
espécie de planejamento, que se inclui no ato de jurar.
E 2º e o 3º parágrafos são acordes ao mostrar que os limites humanos, uma vez admitidos num
planejamento nosso, são superados pela mesma vontade de quem jura.
Uma frase em que se divulga informação sem a explícita veiculação de um juízo de valor é:
C Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. (1°
parágrafo)
D Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a
infância. (5° parágrafo)
Cerca de 3,9 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo atualmente, o que representa mais da
metade da população mundial - informou a ONU na sexta-feira (7 de dezembro de 2018).
A agência da ONU para informação e comunicação, a UIT, indicou que, até o final de 2018, 51,2% da
população mundial estará usando a internet. “Até o final de 2018, teremos ultrapassado a marca de 50% do
uso da internet”, afirmou o diretor da UIT, Houlin Zhou, em um comunicado. “Esse é um passo importante
para uma sociedade global da informação mais inclusiva”, disse ele.
Segundo a UIT, os países mais ricos do planeta registraram um crescimento sólido no uso da internet, que
passou de 51,3% de suas populações, em 2005, para atuais 80,9%.
São vocábulos que sugerem, no contexto, que a autoria do texto não se responsabiliza
integralmente pelos dados divulgados:
A economia capitalista moderna deve aumentar a produção constantemente, se quiser sobreviver, como um tubarão
que deve nadar para não morrer por asfixia. Mas a maioria das pessoas, ao longo da história, viveu em condições de
escassez. A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem. A ética austera dos puritanos e a dos espartanos são apenas
dois exemplos famosos. Uma pessoa boa evitava luxos e nunca desperdiçava comida. Somente reis e nobres se permitiam
renunciar publicamente a tais valores e ostentar suas riquezas.
O consumismo vê o consumo de cada vez mais produtos e serviços como algo positivo. Encoraja as pessoas a cuidarem
de si mesmas, a se mimarem e até a se matarem pouco a pouco por meio do consumo exagerado. A frugalidade é uma
doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de
uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro
deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.
Durante a maior parte da história, as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas, por esse texto. Elas o teriam
considerado egoísta, indecente e moralmente corrupto. O consumismo trabalhou duro, com a ajuda da psicologia e da
vontade popular, para convencer as pessoas de que a indulgência com os excessos é algo bom, ao passo que a frugalidade
significa auto-opressão.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. 38. ed. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 357-
358)
A ao papel econômico que desde sempre o consumismo desenfreado teria assumido como fator
de aceleração do progresso social.
B aos valores constituídos numa sociedade atenta às demandas essenciais e aos daquela regida
pela valorização do máximo consumo.
C às reações daqueles que, diante das práticas consumistas, ou louvam a moralidade dos mais
pobres ou incriminam a dos mais ricos.
E à função dos economistas, que deveriam, segundo uns, criar um modelo austero e, segundo
outros, administrar as condições de escassez.
A economia capitalista moderna deve aumentar a produção constantemente, se quiser sobreviver, como um tubarão
que deve nadar para não morrer por asfixia. Mas a maioria das pessoas, ao longo da história, viveu em condições de
escassez. A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem. A ética austera dos puritanos e a dos espartanos são apenas
dois exemplos famosos. Uma pessoa boa evitava luxos e nunca desperdiçava comida. Somente reis e nobres se permitiam
renunciar publicamente a tais valores e ostentar suas riquezas.
O consumismo vê o consumo de cada vez mais produtos e serviços como algo positivo. Encoraja as pessoas a cuidarem
de si mesmas, a se mimarem e até a se matarem pouco a pouco por meio do consumo exagerado. A frugalidade é uma
doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de
uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro
deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.
Durante a maior parte da história, as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas, por esse texto. Elas o teriam
considerado egoísta, indecente e moralmente corrupto. O consumismo trabalhou duro, com a ajuda da psicologia e da
vontade popular, para convencer as pessoas de que a indulgência com os excessos é algo bom, ao passo que a frugalidade
significa auto-opressão.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. 38. ed. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 357-
358)
Ocorrem numa mesma linha de argumentação, para caracterizar uma mesma posição histórica,
os seguintes segmentos:
(A) economia capitalista moderna deve aumentar a produção / condições de escassez (1o
parágrafo).
(B) ética austera dos puritanos / renunciar publicamente a tais valores (1o parágrafo).
(C) A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem (1o parágrafo) / ética do consumo em ação
(2o parágrafo).
(E) a indulgência com os excessos é algo bom / as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas,
por esse texto (3o parágrafo).
A economia capitalista moderna deve aumentar a produção constantemente, se quiser sobreviver, como um tubarão
que deve nadar para não morrer por asfixia. Mas a maioria das pessoas, ao longo da história, viveu em condições de
escassez. A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem. A ética austera dos puritanos e a dos espartanos são apenas
dois exemplos famosos. Uma pessoa boa evitava luxos e nunca desperdiçava comida. Somente reis e nobres se permitiam
renunciar publicamente a tais valores e ostentar suas riquezas.
O consumismo vê o consumo de cada vez mais produtos e serviços como algo positivo. Encoraja as pessoas a cuidarem
de si mesmas, a se mimarem e até a se matarem pouco a pouco por meio do consumo exagerado. A frugalidade é uma
doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de
uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro
deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.
Durante a maior parte da história, as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas, por esse texto. Elas o teriam
considerado egoísta, indecente e moralmente corrupto. O consumismo trabalhou duro, com a ajuda da psicologia e da
vontade popular, para convencer as pessoas de que a indulgência com os excessos é algo bom, ao passo que a frugalidade
significa auto-opressão.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. 38. ed. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 357-
358)
Ao retratar o consumismo moderno no âmbito da vida social e dos valores da pessoa, o autor
(A) coloca-se em posição de isenção, uma vez que não toma qualquer aspecto moral ou ético
como referência válida para sua análise.
(B) inclina-se para aceitar a fatalidade histórica do consumo desenfreado, deixando ver que
reconhece as inequívocas vantagens desse fenômeno.
(C) recrimina a antiga austeridade regida pela escassez, encontrando na realidade do mercado
moderno um modelo a ser mantido.
(E) desconsidera o peso da vontade popular na dinâmica do consumo que o mercado moderno
estabeleceu como um caminho inflexível.
Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a
amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre
como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo
de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito
qualquer um deles.
Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos
técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem,
uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que
cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em
busca de visibilidade.
(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial
Labor do Brasil, 1976, p. 112)
E o trabalho dos publicitários modernos deve tudo ao que as grandes artes lhe legaram.
O antes de nascer e o depois de morrer: duas eternidades no espaço infinito circunscrevem o nosso
breve espasmo de vida. A imensidão do universo visível com suas centenas de bilhões de estrelas costuma
provocar um misto de assombro, reverência e opressão nas pessoas. “O silêncio eterno desses espaços
infinitos me abate de terror”, afligia-se o pensador francês Pascal. Mas será esse necessariamente o caso?
O filósofo e economista inglês Frank Ramsey responde à questão com lucidez e bom humor: “Discordo
de alguns amigos que atribuem grande importância ao tamanho físico do universo. Não me sinto
absolutamente humilde diante da vastidão do espaço. As estrelas podem ser grandes, mas não pensam nem
amam - qualidades que impressionam bem mais do que o tamanho. Não acho vantajoso pesar quase cento e
vinte quilos”.
Com o tempo não é diferente. E se vivêssemos, cada um de nós, não apenas um punhado de décadas,
mas centenas de milhares ou milhões de anos? O valor da vida e o enigma da existência renderiam, por
conta disso, os seus segredos? E se nos fosse concedida a imortalidade, isso teria o dom de aplacar de uma
vez por todas o nosso desamparo cósmico e as nossas inquietações? Não creio. Mas o enfado, para muitos,
seria difícil de suportar.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 35)
A convergem para o ponto comum de fazer temer a enormidade dos enigmas que nos cercam.
C divergem quanto à infinitude do universo, mas convergem quanto ao temor que sentimos
diante da morte.
D são complementares, uma vez que a convicção de um pensador dá força à convicção do outro.
E são de todo independentes, pois não tratam de qualquer tema que estabeleça contato entre
elas.
“Como se dá que ritmos e melodias, embora tão somente sons, se assemelhem a estados da alma?”,
pergunta Aristóteles. Há pessoas que não suportam a música; mas há também uma venerável linhagem de
moralistas que não suporta a ideia do que a música é capaz de suscitar nos ouvintes. Platão condenou certas
escalas e ritmos musicais e propôs que fossem banidos da cidade ideal. Santo Agostinho confessou-se
vulnerável aos “prazeres do ouvido” e se penitenciou por sua irrefreável propensão ao “pecado da lascívia
musical”. Calvino alerta os fiéis contra os perigos do caos, volúpia e emefinação que ela provoca. Descartes
temia que a música pudesse superexcitar a imaginação.
O que todo esse medo da música - ou de certos tipos de música - sugere? O vigor e o tom dos ataques
traem o melindre. Eles revelam não só aquilo que afirmam - a crença num suposto perigo moral da música -,
mas também o que deixam transparecer. O pavor pressupõe uma viva percepção da ameaça. Será exagero,
portanto, detectar nesses ataques um índice da especial força da sensualidade justamente naqueles que
tanto se empenharam em preveni-la e erradicá-la nos outros?
O que mais violentamente repudiamos está em nós mesmos. Por vias oblíquas ou com plena ciência do
fato, nossos respeitáveis moralistas sabiam muito bem do que estavam falando.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 23-24)
A frase O vigor e o tom dos ataques traem o melindre contém um argumento semelhante ao
que está nesta outra frase:
A nossos respeitáveis moralistas sabiam muito bem do que estavam falando. (3°parágrafo)
CONJUNÇÕES
Professora Adriana Figueiredo
CONJUNÇÃO
Dá-se o nome de conjunção à palavra ou locução invariável que liga orações ou termos
semelhantes da mesma oração.
São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que
têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:
Aditivas – ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou
adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como,
não só... Mas ainda.
Ex.: Ele estava bem preparado para o teste, não ficou, pois, nervoso.
Explicativas – justifica a ideia da oração a que se refere. São elas: que, porque, pois, porquanto.
É a palavra ou locução conjuntiva que liga duas orações, sendo uma delas dependente da outra.
A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração
subordinada.
1. Integrantes – indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o
sentido da principal.
São elas: ainda que, apesar de que, embora, mesmo que, conquanto, se bem que, por mais, que,
posto que etc.
São elas: se, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que, caso etc.
São elas: para que, a fim de que, porque (= para que), que etc.
São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais),
quanto mais... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos) etc.
São elas: quando, enquanto, assim que, logo que, todas as vezes que, desde que, depois que,
sempre que, mal (= assim que) etc.
São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, tal,
qual, tal qual, que (combinado com menos ou mais) etc.
São elas: porque, que, como (= porque), pois que, uma vez que, visto que, porquanto, já que
etc.
São elas: de sorte que, de modo que, de forma que, sem que (= que não), que (tendo como
antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho) etc.
CONJUNÇÕES
Professora Adriana Figueiredo
FCC – SEMEF MANAUS – ASSISTENTE TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – 2019
É importante guardar imagens. Porém, é mais importante viver cada momento com intensidade. (4º
parágrafo)
Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, as relações de sentido e a correção do segmento
acima estarão preservadas caso se substitua o elemento sublinhado por
A Conquanto
B Embora
C Porquanto
D Conforme
E Todavia
O homem, observou o poeta Paul Valéry, “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no
passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou
da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos
do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional
àquilo que está mais próximo no tempo.
Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado... (3o
parágrafo)
A oposição.
B causa.
C consequência.
D finalidade.
E conclusão.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial
da Deloitte, consultamos nossas telas, em média, mais de 40 vezes ao dia.
A Ainda se perde demasiado tempo em ligações telefônicas, tendo em vista que se consultam as telas dos
celulares muitas vezes ao longo do dia.
CONJUNÇÕES
Professora Adriana Figueiredo
FCC – CLDF – CONSULTOR LEGISLATIVO – 2018
Sendo a linguagem um poder, decidiu-se das regras seletivas de acesso a esse poder, constituindo-o em
pseudociência, fechada para “aqueles que não sabem falar”, tributária de uma iniciação dispendiosa... (item
5)
Mantendo a correção e, em linhas gerais, o sentido do texto, os elementos sublinhados podem ser
corretamente substituídos por:
Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por
isso não entendemos de medicina, direito ou matemática... (1o parágrafo)
A consequência e oposição.
B causa e consequência.
C oposição e temporalidade.
D concessão e consequência.
E conclusão e concessão.
Percebe-se uma relação de causa e efeito, nessa ordem, entre as orações na seguinte passagem do texto:
A Na civilização contemporânea, on-line, conectada o tempo todo, se não for registrado e postado, não
aconteceu. (1º parágrafo)
B Sendo tudo tão novo nessa área, ainda engatinhamos a respeito de uma etiqueta que equilibre a
convivência entre câmeras, pratos, extroversão, intimidade. (2º parágrafo)
C Houve um tempo em que eu comia um monte de coisas e não precisava contar nada para ninguém. (1º
parágrafo)
D Reconheço que, talvez antiquadamente, ainda sinto desconforto em ver casais e famílias à mesa, nos
salões, cada qual com seu smartphone, sem diálogos presenciais ou interações reais. (4º parágrafo)
E Contudo, presumo que algumas coisas não precisam deixar de pertencer à esfera privada. (2º parágrafo)
“Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais
modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os locais de
trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso
evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”,
declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o conceito se tornar a
principal preocupação de projetos mundo afora.
... permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes... (2° parágrafo)
FLEXÃO VERBAL
Professora Adriana Figueiredo
Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo
Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo
Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo
IDENTIFICAÇÃO DOS
TEMPOS VERBAIS
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do que se encontra acima está sublinhado em:
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do sublinhado acima está na frase:
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima encontra-se em:
Sua intuição musical parece capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz talvez não
permita que ela vire uma espécie de Ivete Sangalo paulistana. (último parágrafo)
Alterando-se tão somente o tempo, e não o modo, dos verbos da frase acima, está correta a redação que se encontra em:
A Sua intuição musical teria parecido capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz
talvez não teria permitido que ela houvesse virado uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.
B Sua intuição musical parecerá capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz talvez
não permitirá que ela vire uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.
C Sua intuição musical parecesse capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz talvez
não permitisse que ela virasse uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.
D Sua intuição musical tinha parecido capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz
talvez não permitiu que ela virasse uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.
E Sua intuição musical parecia capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz talvez
não permitisse que ela virasse uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.
Estão flexionados nos mesmos tempo e modo os verbos que se encontram em:
Modo Indicativo:
Modo Indicativo:
Como o verbo TER, conjugam-se: ABSTER-SE, ATERSE, CONTER, DETER, ENTRETER, MANTER,
OBTER, RETER, SUSTER..
Modo Indicativo:
Modo Indicativo:
Como o verbo VIR, conjugam-se ADVIR, AVIR-SE, CONVIR, DESAVIR-SE, INTERVIR, PROVIR,
SOBREVIR.
Modo Indicativo
Modo Indicativo:
Com o verbo REAVER, basta pensar da seguinte forma: memorizar em que tempos aparece a sua
defectividade – presente do indicativo e presente do subjuntivo; nos outros tempos, lembrar
que ele se conjuga como o verbo HAVER.
O verbo PRECAVER é ainda mais fácil que REAVER: memorize em que tempos ele é defectivo
(presente do indicativo e presente do subjuntivo) e, nos outros tempos, observe que ele é um
verbo regular. Logo, pense em outro regular: BEBER. Só não confunda PRECAVER com VER! Logo,
no imperfeito do subjuntivo, por exemplo, será se eu me precavesse (como se eu bebesse), e
não se eu me precavisse (seria assim se ele se conjugasse como o verbo VER).
Modo Indicativo:
Todos os verbos terminados em EAR são irregulares, pois recebem um i nas formas da 1ª, 2ª e 3ª
pessoas do singular e 3ª pessoa do plural do presente do indicativo e do presente do subjuntivo.
Nos outros tempos, a conjugação dos verbos terminados em EAR é regular.
Exemplo: ARREAR (= pôr os arreios)
Por esse modelo se conjugam CEAR, PASSEAR, RECEAR, SEMEAR, MACAQUEAR, ESTREAR...
São regulares.
CONJUGAÇÃO
Professora Adriana Figueiredo
FCC – PREFEITURA DO RECIFE – ASSISTENTE DE GESTÃO CONTÁBIL - 2019
Considere os seguintes trechos:
- ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença... (3° parágrafo)
As expressões verbais estão correta e respectivamente substituídas por verbos flexionados no mesmo
tempo e modo em:
A Se não se proporem a manejar bem a escrita, os intelectuais teriam perdido sua função social.
B Uma função social que advisse do poder da escrita foi a que determinou o poder dos intelectuais.
C Caso não se requisesse especial talento para o domínio da escrita, os intelectuais não teriam tido o
poder que lhes couber.
D Os intelectuais não teriam podido exercer toda a sua influência não fosse a escrita um instrumento
de domínio.
E Não conviu aos intelectuais daqueles tempos abrir mão do poder da escrita que viria a beneficiá-los.
As formas verbais estão corretamente flexionadas, mantendo entre si adequada articulação de tempos e
modos, em:
A Se não se proporem a manejar bem a escrita, os intelectuais teriam perdido sua função social.
B Uma função social que advisse do poder da escrita foi a que determinou o poder dos intelectuais.
C Caso não se requisesse especial talento para o domínio da escrita, os intelectuais não teriam tido o poder
que lhes couber.
D Os intelectuais não teriam podido exercer toda a sua influência não fosse a escrita um instrumento de
domínio.
E Não conviu aos intelectuais daqueles tempos abrir mão do poder da escrita que viria a beneficiá-los.
A flexão das formas verbais e a articulação entre seus tempos e modos estão plenamente adequadas
na frase:
A Quem caminhasse pelas grandes cidades virá a constatar que elas contessem muitas surpresas.
B Numa época em que a velocidade se impuser de forma ainda mais drástica, valerá a pena buscar
alternativas.
C Se ninguém vir a buscar caminhos alternativos, nenhuma possibilidade real de libertação seria
explorada.
D Nosso estilo de vida levará-nos a impasses urbanos que dificilmente encontrariam alguma forma de
solução.
E A convicção do poeta acena para a criação nossa de caminhos próprios, da qual advisse um novo
prazer de viver..
A flexão das formas verbais e a articulação entre seus tempos e modos estão plenamente adequadas
na frase:
A Quem caminhasse pelas grandes cidades virá a constatar que elas contessem muitas surpresas.
B Numa época em que a velocidade se impuser de forma ainda mais drástica, valerá a pena buscar
alternativas.
C Se ninguém vir a buscar caminhos alternativos, nenhuma possibilidade real de libertação seria
explorada.
D Nosso estilo de vida levará-nos a impasses urbanos que dificilmente encontrariam alguma forma de
solução.
E A convicção do poeta acena para a criação nossa de caminhos próprios, da qual advisse um novo
prazer de viver..
A Mais chance de evitar reveses ele terá, quanto mais se dispor a detalhar as etapas de construção da
obra.
B Lembro bem do dia em que reavemos os valores que os estelionatários repuseram na conta da
empresa.
C Acabou freiando o carro de repente porque as moças que exibiam os abaixo-assinados atrapalharam
a sua visão.
E É justo que ele medeie a negociação, mas é bom que você o previna dos desafios que enfrentará.
A Mais chance de evitar reveses ele terá, quanto mais se dispor a detalhar as etapas de construção da
obra.
B Lembro bem do dia em que reavemos os valores que os estelionatários repuseram na conta da
empresa.
C Acabou freiando o carro de repente porque as moças que exibiam os abaixo-assinados atrapalharam
a sua visão.
E É justo que ele medeie a negociação, mas é bom que você o previna dos desafios que enfrentará.
Em O fato de que o objeto de estudo está situado dentro da cabeça do próprio pesquisador não é
necessariamente um empecilho, caso se substitua o segmento sublinhado por “A possibilidade”, as
formais verbais deverão ser alteradas, respectivamente, para:
E se situe − fosse
Numa nova redação de um segmento do texto, mantém-se a adequada correlação entre tempos e
modos verbais em:
A Os professores universitários comprovariam até que ponto seja escassa a formação substancial dos
jovens.
B Mas isso dependerá do fato de que a formação cultural perdia sua utilidade prática.
C Mesmo que a família venha a se esforçar por transmiti-la, a tentativa estará condenada ao fracasso.
E O momento específico da renúncia pessoal, não sendo a proibição familiar, ou não o fosse
inteiramente, é a frieza, a indiferença.
B Alguém já terá notado que o que vivemos não pudesse retornar senão com o auxílio da nossa
imaginação.
C Se meus olhos não estivessem úmidos, eu não haverei como me dar conta da força daquela
emoção.
D À medida que as emoções iam tomando conta de mim, maior a inibição que me impedia a fala.
E Pior ataque costumava ser o da infância, quando esta se imporia a mim de modo súbito e intenso.
A Muitos não entenderão como um pensador da era clássica, como Cícero, tiver a nos dizer coisas que
parecessem ser tão atuais.
B Segundo Cícero, nada será mais difícil, numa amizade, do que se enfrentássemos adversidades
políticas que se ponham diante de nós.
C Muitas desavenças sérias haverão de surgir quando velhos amigos forem levados a confrontar suas
antagônicas posições políticas.
D Não deveriam jamais ter enfraquecido uma verdadeira amizade aquelas dissensões que vierem a
ocorrer ao longo da vida.
A Há quem queira que a economia capitalista deva aumentar sua produção para que sobrevivesse de
modo mais consistente.
B Caso retornássemos às antigas situações de escassez em que viviam os antigos, talvez venhamos a
sentir saudade do presente consumismo.
D Quem esperasse encontrar informações úteis e objetivas numa caixa de cereal terá se decepcionado
com a linguagem apenas persuasiva.
E Na hipótese de virem a ser contrariadas em sua inclinação para o consumo, muitas pessoas não
hesitariam em maldizer seus críticos.
A É preciso que se aumente o investimento em pesquisa para que o agronegócio brasileiro não precisasse importar
tanto maquinário.
B Se houvesse maior difusão das novas tecnologias, o agronegócio brasileiro será uma das principais áreas a se
beneficiar.
C O presidente da Embrapa demonstrou convicção ao defender que as novas tecnologias revolucionarão o futuro do
agronegócio.
D A agricultura de precisão já esteja sendo necessária nos dias atuais, mas talvez tivesse sido mais determinante
para o futuro do agronegócio.
E Quando a carne produzida em laboratório tiver amplo consumo é que poderíamos dizer se os recursos gastos em
seu desenvolvimento sejam válidos.