Você está na página 1de 115

Professora Adriana Figueiredo

Professora Adriana professoraadriana Professora Adriana


Figueiredo figueiredo Figueiredo
Professora Adriana Figueiredo

professoraadrianafigueiredo
TJ MARANHÃO
PROFESSORA ADRIANA FIGUEIREDO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - LÍNGUA PORTUGUESA

TÉCNICO JUDICIÁRIO
Interpretação de texto. Funções da linguagem. Ortografia e acentuação. Articulação do texto:
coesão e coerência. Classes de palavras. Sintaxe. Termos da oração. Processos de coordenação e
subordinação. Tempos, modos e vozes verbais. Flexão nominal e verbal. Concordância nominal e
verbal. Regência nominal e verbal. Ocorrência da Crase. Pontuação.

ANALISTA JUDICIÁRIO E OFICIAL DE JUSTIÇA


Interpretação de texto. Argumentação. Pressupostos e subentendidos. Níveis de linguagem.
Ortografia e acentuação. Articulação do texto: coesão e coerência. Classes de palavras. Sintaxe.
Termos da oração. Processos de coordenação e subordinação. Discurso direto e indireto.
Tempos, modos e vozes verbais. Flexão nominal e verbal. Concordância nominal e verbal.
Regência nominal e verbal. Ocorrência da Crase. Pontuação. Equivalência e transformação de
estruturas. Redação.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


TIPOLOGIA TEXTUAL E
ESTRUTURAÇÃO
ARGUMENTATIVA

TIPOLOGIA TEXTUAL E ESTRUTURAÇÃO ARGUMENTATIVA


Professora Adriana Figueiredo
[Pai e filho]

No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a
envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.
A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas
de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais
com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.
Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis
do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma
com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que
ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai
figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor
acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e
humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-
205)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4 – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – 2019

Se bem observados na sequência do texto, os três parágrafos constituem

A uma progressão lógica para a tese defendida por Freud, segundo a qual a morte de um pai é
um grande trauma para o filho.

B a defesa da tese geral do escritor José Lezama Lima, a partir da qual se considera a existência
opressiva de pais tirânicos.

C uma trajetória que parte da constatação e da afirmação do valor de um pai para culminar num
caso de paternidade cruel e prepotente.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


D o desenvolvimento de um raciocínio que apresenta uma tese no primeiro parágrafo,
contradita-a no segundo e a retoma no terceiro.

E diferentes posições que, ao enfocarem o fenômeno da paternidade, não estabelecem relação


entre si.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Mais da metade da população mundial usa internet

Cerca de 3,9 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo atualmente, o que representa mais da
metade da população mundial - informou a ONU na sexta-feira (7 de dezembro de 2018).
A agência da ONU para informação e comunicação, a UIT, indicou que, até o final de 2018, 51,2% da
população mundial estará usando a internet. “Até o final de 2018, teremos ultrapassado a marca de 50% do
uso da internet”, afirmou o diretor da UIT, Houlin Zhou, em um comunicado. “Esse é um passo importante
para uma sociedade global da informação mais inclusiva”, disse ele.
Segundo a UIT, os países mais ricos do planeta registraram um crescimento sólido no uso da internet, que
passou de 51,3% de suas populações, em 2005, para atuais 80,9%.

(Texto adaptado. Disponível em: https://exame.abril.com.br)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – AFAP – AGENTE DE FOMENTO EXTERNO – 2019

No contexto geral do texto, as informações do 3° parágrafo revelam

A a distribuição desigual do acesso à internet entre a população mundial.

B a expansão homogênea da internet pela população mundial, segundo a UIT.

C o uso exagerado e insalubre da internet pelos habitantes dos países mais ricos.

D a universalização do acesso à internet em países desenvolvidos em 2005.

E os resultados dos esforços da ONU para garantir acesso irrestrito à internet.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Jurar ou planejar

Num de seus contos provocadores, Machado de Assis põe em cena um casal de apaixonados que faz
um juramento de amor, por conta de uma longa separação que devem cumprir. A jura é quebrada pela
moça, que se apaixona por outro, e o narrador faz ver que ela está “muito próxima da Natureza”, ou seja,
que ela atende aos movimentos mais naturais da vida.
Jurar é desafiar o tempo, o destino, o futuro; é afirmar que nada pode ser maior que nosso desejo de
agir conforme juramos. Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua
quebra mostra também nossos limites.
Dirão os mais racionalistas: não jure, planeje. Diante do futuro, levante hipóteses de trabalho e as
analise, não tome nenhuma como definitiva. Mas o homem insiste em sonhar para além do que é planejável,
e o que dá certo nos bons planejamentos acaba tornando-o ainda mais convicto de que sua vontade é tudo,
sendo mesmo capaz de jurar por isso.

(Joaquim de Assis Villares, inédito)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – PREFEITURA DO RECIFE – ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO – 2019

Ao se analisar mais de perto a estruturação funcional do texto, pode-se afirmar que o

A 1º parágrafo tem como objetivo adiantar-se à tese conclusiva do autor, que é a de mostrar
que um planejamento é mais decisivo do que as forças da Natureza.

B 2º parágrafo analisa mais intimamente o que se inclui no ato de jurar e o que ele significa, de
fato, como uma específica pretensão humana.

C 3º parágrafo expõe as razões pelas quais todo juramento acaba correspondendo a uma
espécie de planejamento, que se inclui no ato de jurar.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


D 1º e o 2º parágrafos são contraditórios entre si, ao formularem teses divergentes sobre a
função e a força da Natureza no destino dos homens.

E 2º e o 3º parágrafos são acordes ao mostrar que os limites humanos, uma vez admitidos num
planejamento nosso, são superados pela mesma vontade de quem jura.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Segundo o
Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove principais vacinas bateu a meta estabelecida
— imunizar 95% do público-alvo. O percentual alcançado oscila entre 50% e 70%.
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas
redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a
população apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo.
Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente.
Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, ao impedir que o infante
indefeso fique protegido contra determinada doença, os pais lhe comprometem a saúde (e até a vida). De
outro, contribuem para que a enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português:
apunhalam o individual e o coletivo. Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os
brasileiros de doenças evitáveis.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de
vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram
selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da
vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se rebelou contra a
mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver a tragédia da
varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se
rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância. O
retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao
deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe de agentes
de imunização deve merecer atenção especial.

(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível


em: www.diariodeper-nambuco.com.br)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – PREFEITURA DO RECIFE – ASSISTENTE DE GESTÃO PÚBLICA – 2019

Uma frase em que se divulga informação sem a explícita veiculação de um juízo de valor é:

A Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças


evitáveis. (3° parágrafo)

B Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. (3° parágrafo)

C Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. (1°
parágrafo)

D Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a
infância. (5° parágrafo)

E O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. (5° parágrafo)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Mais da metade da população mundial usa internet

Cerca de 3,9 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo atualmente, o que representa mais da
metade da população mundial - informou a ONU na sexta-feira (7 de dezembro de 2018).
A agência da ONU para informação e comunicação, a UIT, indicou que, até o final de 2018, 51,2% da
população mundial estará usando a internet. “Até o final de 2018, teremos ultrapassado a marca de 50% do
uso da internet”, afirmou o diretor da UIT, Houlin Zhou, em um comunicado. “Esse é um passo importante
para uma sociedade global da informação mais inclusiva”, disse ele.
Segundo a UIT, os países mais ricos do planeta registraram um crescimento sólido no uso da internet, que
passou de 51,3% de suas populações, em 2005, para atuais 80,9%.

(Texto adaptado. Disponível em: https://exame.abril.com.br)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – AFAP – AGENTE DE FOMENTO EXTERNO – 2019

São vocábulos que sugerem, no contexto, que a autoria do texto não se responsabiliza
integralmente pelos dados divulgados:

(A) informou (1o parágrafo) e Segundo (3o parágrafo).

(B) ONU e população (2o parágrafo).

(C) metade (1o parágrafo) e crescimento (3o parágrafo).

(D) pessoas (1o parágrafo) e comunicado (2o parágrafo).

(E) diretor e sociedade (2o parágrafo).

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


A era das compras

A economia capitalista moderna deve aumentar a produção constantemente, se quiser sobreviver, como um tubarão
que deve nadar para não morrer por asfixia. Mas a maioria das pessoas, ao longo da história, viveu em condições de
escassez. A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem. A ética austera dos puritanos e a dos espartanos são apenas
dois exemplos famosos. Uma pessoa boa evitava luxos e nunca desperdiçava comida. Somente reis e nobres se permitiam
renunciar publicamente a tais valores e ostentar suas riquezas.

O consumismo vê o consumo de cada vez mais produtos e serviços como algo positivo. Encoraja as pessoas a cuidarem
de si mesmas, a se mimarem e até a se matarem pouco a pouco por meio do consumo exagerado. A frugalidade é uma
doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de
uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro
deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.

Durante a maior parte da história, as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas, por esse texto. Elas o teriam
considerado egoísta, indecente e moralmente corrupto. O consumismo trabalhou duro, com a ajuda da psicologia e da
vontade popular, para convencer as pessoas de que a indulgência com os excessos é algo bom, ao passo que a frugalidade
significa auto-opressão.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. 38. ed. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 357-
358)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4 – ANALISTA – OFICIAL DE JUSTIÇA - AVALIADOR FEDERAL – 2019

Analisa-se nesse texto, basicamente, a divergência que se estabelece quanto

A ao papel econômico que desde sempre o consumismo desenfreado teria assumido como fator
de aceleração do progresso social.

B aos valores constituídos numa sociedade atenta às demandas essenciais e aos daquela regida
pela valorização do máximo consumo.

C às reações daqueles que, diante das práticas consumistas, ou louvam a moralidade dos mais
pobres ou incriminam a dos mais ricos.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


D às práticas consumistas que, em nossos dias, vêm provocando, por um lado, melhor
distribuição de renda e, por outro, enriquecimento ilícito.

E à função dos economistas, que deveriam, segundo uns, criar um modelo austero e, segundo
outros, administrar as condições de escassez.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


A era das compras

A economia capitalista moderna deve aumentar a produção constantemente, se quiser sobreviver, como um tubarão
que deve nadar para não morrer por asfixia. Mas a maioria das pessoas, ao longo da história, viveu em condições de
escassez. A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem. A ética austera dos puritanos e a dos espartanos são apenas
dois exemplos famosos. Uma pessoa boa evitava luxos e nunca desperdiçava comida. Somente reis e nobres se permitiam
renunciar publicamente a tais valores e ostentar suas riquezas.

O consumismo vê o consumo de cada vez mais produtos e serviços como algo positivo. Encoraja as pessoas a cuidarem
de si mesmas, a se mimarem e até a se matarem pouco a pouco por meio do consumo exagerado. A frugalidade é uma
doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de
uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro
deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.

Durante a maior parte da história, as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas, por esse texto. Elas o teriam
considerado egoísta, indecente e moralmente corrupto. O consumismo trabalhou duro, com a ajuda da psicologia e da
vontade popular, para convencer as pessoas de que a indulgência com os excessos é algo bom, ao passo que a frugalidade
significa auto-opressão.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. 38. ed. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 357-
358)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4 – ANALISTA – OFICIAL DE JUSTIÇA - AVALIADOR FEDERAL – 2019

Ocorrem numa mesma linha de argumentação, para caracterizar uma mesma posição histórica,
os seguintes segmentos:

(A) economia capitalista moderna deve aumentar a produção / condições de escassez (1o
parágrafo).

(B) ética austera dos puritanos / renunciar publicamente a tais valores (1o parágrafo).

(C) A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem (1o parágrafo) / ética do consumo em ação
(2o parágrafo).

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


(D) A frugalidade é uma doença a ser curada / a parte de trás de uma caixa de cereal (2o
parágrafo).

(E) a indulgência com os excessos é algo bom / as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas,
por esse texto (3o parágrafo).

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


A era das compras

A economia capitalista moderna deve aumentar a produção constantemente, se quiser sobreviver, como um tubarão
que deve nadar para não morrer por asfixia. Mas a maioria das pessoas, ao longo da história, viveu em condições de
escassez. A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem. A ética austera dos puritanos e a dos espartanos são apenas
dois exemplos famosos. Uma pessoa boa evitava luxos e nunca desperdiçava comida. Somente reis e nobres se permitiam
renunciar publicamente a tais valores e ostentar suas riquezas.

O consumismo vê o consumo de cada vez mais produtos e serviços como algo positivo. Encoraja as pessoas a cuidarem
de si mesmas, a se mimarem e até a se matarem pouco a pouco por meio do consumo exagerado. A frugalidade é uma
doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de
uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro
deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.

Durante a maior parte da história, as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas, por esse texto. Elas o teriam
considerado egoísta, indecente e moralmente corrupto. O consumismo trabalhou duro, com a ajuda da psicologia e da
vontade popular, para convencer as pessoas de que a indulgência com os excessos é algo bom, ao passo que a frugalidade
significa auto-opressão.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. 38. ed. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 357-
358)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4 – ANALISTA – OFICIAL DE JUSTIÇA - AVALIADOR FEDERAL – 2019

Ao retratar o consumismo moderno no âmbito da vida social e dos valores da pessoa, o autor

(A) coloca-se em posição de isenção, uma vez que não toma qualquer aspecto moral ou ético
como referência válida para sua análise.

(B) inclina-se para aceitar a fatalidade histórica do consumo desenfreado, deixando ver que
reconhece as inequívocas vantagens desse fenômeno.

(C) recrimina a antiga austeridade regida pela escassez, encontrando na realidade do mercado
moderno um modelo a ser mantido.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


(D) contrapõe posições historicamente divergentes quanto ao consumo de produtos e serviços,
apontando traços essenciais dessa divergência.

(E) desconsidera o peso da vontade popular na dinâmica do consumo que o mercado moderno
estabeleceu como um caminho inflexível.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


[Valores da propaganda]

Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a
amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre
como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo
de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito
qualquer um deles.
Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos
técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem,
uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que
cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em
busca de visibilidade.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial
Labor do Brasil, 1976, p. 112)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4 – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – 2019

No centro da argumentação desenvolvida no texto, está suposto que

A é o aprendizado de técnicas de propaganda que melhor serve à compreensão das artes.

B para a linguagem da propaganda é indiferente o produto que se disponha a vender.

C na venda de um produto de excelência a propaganda torna-se dispensável.

D a eventual ineficácia de um produto é compensada pela eficácia da propaganda.

E o trabalho dos publicitários modernos deve tudo ao que as grandes artes lhe legaram.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


A chave do tamanho

O antes de nascer e o depois de morrer: duas eternidades no espaço infinito circunscrevem o nosso
breve espasmo de vida. A imensidão do universo visível com suas centenas de bilhões de estrelas costuma
provocar um misto de assombro, reverência e opressão nas pessoas. “O silêncio eterno desses espaços
infinitos me abate de terror”, afligia-se o pensador francês Pascal. Mas será esse necessariamente o caso?
O filósofo e economista inglês Frank Ramsey responde à questão com lucidez e bom humor: “Discordo
de alguns amigos que atribuem grande importância ao tamanho físico do universo. Não me sinto
absolutamente humilde diante da vastidão do espaço. As estrelas podem ser grandes, mas não pensam nem
amam - qualidades que impressionam bem mais do que o tamanho. Não acho vantajoso pesar quase cento e
vinte quilos”.
Com o tempo não é diferente. E se vivêssemos, cada um de nós, não apenas um punhado de décadas,
mas centenas de milhares ou milhões de anos? O valor da vida e o enigma da existência renderiam, por
conta disso, os seus segredos? E se nos fosse concedida a imortalidade, isso teria o dom de aplacar de uma
vez por todas o nosso desamparo cósmico e as nossas inquietações? Não creio. Mas o enfado, para muitos,
seria difícil de suportar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 35)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – BANRISUL – ESCRITURÁRIO – 2019

As ideias de Pascal e as de Frank Ramsey referidas no texto

A convergem para o ponto comum de fazer temer a enormidade dos enigmas que nos cercam.

B divergem frontalmente quanto às percepções que têm diante da vastidão ou infinitude do


universo.

C divergem quanto à infinitude do universo, mas convergem quanto ao temor que sentimos
diante da morte.

D são complementares, uma vez que a convicção de um pensador dá força à convicção do outro.

E são de todo independentes, pois não tratam de qualquer tema que estabeleça contato entre
elas.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Quem não gosta de samba

“Como se dá que ritmos e melodias, embora tão somente sons, se assemelhem a estados da alma?”,
pergunta Aristóteles. Há pessoas que não suportam a música; mas há também uma venerável linhagem de
moralistas que não suporta a ideia do que a música é capaz de suscitar nos ouvintes. Platão condenou certas
escalas e ritmos musicais e propôs que fossem banidos da cidade ideal. Santo Agostinho confessou-se
vulnerável aos “prazeres do ouvido” e se penitenciou por sua irrefreável propensão ao “pecado da lascívia
musical”. Calvino alerta os fiéis contra os perigos do caos, volúpia e emefinação que ela provoca. Descartes
temia que a música pudesse superexcitar a imaginação.
O que todo esse medo da música - ou de certos tipos de música - sugere? O vigor e o tom dos ataques
traem o melindre. Eles revelam não só aquilo que afirmam - a crença num suposto perigo moral da música -,
mas também o que deixam transparecer. O pavor pressupõe uma viva percepção da ameaça. Será exagero,
portanto, detectar nesses ataques um índice da especial força da sensualidade justamente naqueles que
tanto se empenharam em preveni-la e erradicá-la nos outros?
O que mais violentamente repudiamos está em nós mesmos. Por vias oblíquas ou com plena ciência do
fato, nossos respeitáveis moralistas sabiam muito bem do que estavam falando.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 23-24)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – PREFEITURA DO RECIFE – ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – 2019

A frase O vigor e o tom dos ataques traem o melindre contém um argumento semelhante ao
que está nesta outra frase:

A nossos respeitáveis moralistas sabiam muito bem do que estavam falando. (3°parágrafo)

B Há pessoas que não suportam a música... (1° parágrafo)

C Platão condenou certas escalas e ritmos musicais... (1° parágrafo)

D O que todo esse medo da música [...] sugere? (2° parágrafo)

E O que mais violentamente repudiamos está em nós mesmos. (3° parágrafo)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


CONJUNÇÕES

CONJUNÇÕES
Professora Adriana Figueiredo
CONJUNÇÃO

Dá-se o nome de conjunção à palavra ou locução invariável que liga orações ou termos
semelhantes da mesma oração.

Ex.: O inverno passou e eles não voltaram.

As conjunções se dividem em: coordenativas e subordinativas.


CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que
têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:
Aditivas – ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou
adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como,
não só... Mas ainda.

Ex.: A sua pesquisa é clara e objetiva.

Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.


Adversativas – ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste. São elas: mas,
porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante.

Ex.: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.


Alternativas – ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha,
indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer...
quer, seja... seja.

Ex.: Ou saio eu, ou sai ele desta sala.

O cavalo avançava ora para a esquerda, ora para a direita.


Conclusivas – ligam à anterior uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.
São elas: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim.

Ex.: Ele estava bem preparado para o teste, não ficou, pois, nervoso.
Explicativas – justifica a ideia da oração a que se refere. São elas: que, porque, pois, porquanto.

Ex.: Venha para casa, pois está começando a chover.


CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA

É a palavra ou locução conjuntiva que liga duas orações, sendo uma delas dependente da outra.
A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração
subordinada.

Ex.: O baile já tinha começado / quando ele chegou.


As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais:

1. Integrantes – indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o
sentido da principal.

São elas: que, se.

Ex.: Espero que ele traga os documentos necessários.


2. Adverbiais - indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de
adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:
a) concessivas – introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal,sem, no
entanto, impedir sua realização.

São elas: ainda que, apesar de que, embora, mesmo que, conquanto, se bem que, por mais, que,
posto que etc.

Ex.: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.


b) condicionais – introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para a ocorrência
da principal.

São elas: se, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que, caso etc.

Ex.: Se precisar de minha ajuda, telefone-me.


c) conformativas – introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com
outro.

São elas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante etc.

Ex.: O ataque ocorreu como havíamos planejado.


d) finais – introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a
principal.

São elas: para que, a fim de que, porque (= para que), que etc.

Ex.: Toque o sinal para que todos entrem no salão.


e) proporcionais – introduzem uma oração que expressa um fato relacionado
proporcionalmente à ocorrência principal.

São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais),
quanto mais... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos) etc.

Ex.: O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam.


f) temporais – introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato
expresso na oração principal.

São elas: quando, enquanto, assim que, logo que, todas as vezes que, desde que, depois que,
sempre que, mal (= assim que) etc.

Ex.: A briga começou assim que saímos da festa.


g) comparativas – introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à
oração principal.

São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, tal,
qual, tal qual, que (combinado com menos ou mais) etc.

Ex.: O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.


h) causais – introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

São elas: porque, que, como (= porque), pois que, uma vez que, visto que, porquanto, já que
etc.

Ex.: Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.


i) consecutivas – introduzem uma oração que expressa a consequência da principal.

São elas: de sorte que, de modo que, de forma que, sem que (= que não), que (tendo como
antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho) etc.

Ex.: Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame.

A dor era tanta que o ferido desmaiou.


ADVERSATIVA E
CONCESSIVA

CONJUNÇÕES
Professora Adriana Figueiredo
FCC – SEMEF MANAUS – ASSISTENTE TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – 2019

É importante guardar imagens. Porém, é mais importante viver cada momento com intensidade. (4º
parágrafo)

Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, as relações de sentido e a correção do segmento
acima estarão preservadas caso se substitua o elemento sublinhado por

A Conquanto

B Embora

C Porquanto

D Conforme

E Todavia

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – 2019

O homem, observou o poeta Paul Valéry, “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no
passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou
da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos
do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional
àquilo que está mais próximo no tempo.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – 2019

Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado... (3o
parágrafo)

O elemento sublinhado acima introduz, em relação ao que se afirmou antes, uma

A oposição.

B causa.

C consequência.

D finalidade.

E conclusão.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – 2019

Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial
da Deloitte, consultamos nossas telas, em média, mais de 40 vezes ao dia.

No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte... (3° parágrafo)

O elemento sublinhado acima enfatiza a seguinte conclusão, proposta pela autora:

A Ainda se perde demasiado tempo em ligações telefônicas, tendo em vista que se consultam as telas dos
celulares muitas vezes ao longo do dia.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


CAUSA E EFEITO

CONJUNÇÕES
Professora Adriana Figueiredo
FCC – CLDF – CONSULTOR LEGISLATIVO – 2018

Sendo a linguagem um poder, decidiu-se das regras seletivas de acesso a esse poder, constituindo-o em
pseudociência, fechada para “aqueles que não sabem falar”, tributária de uma iniciação dispendiosa... (item
5)

Mantendo a correção e, em linhas gerais, o sentido do texto, os elementos sublinhados podem ser
corretamente substituídos por:

A Uma vez que era − de forma que fosse constituído

B Para que fosse − posto que se constituísse

C Conquanto fosse − a fim de que o constituíssem

D Como fosse − para que se constituísse

E Quando era − de modo que o constituísse

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – CLDF – TÉCNICO LEGISLATIVO – 2018

Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por
isso não entendemos de medicina, direito ou matemática... (1o parágrafo)

Identificam-se nas ideias expostas acima, respectivamente, as noções de

A consequência e oposição.

B causa e consequência.

C oposição e temporalidade.

D concessão e consequência.

E conclusão e concessão.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Houve um tempo em que eu comia um monte de coisas e não precisava contar nada para ninguém. Na civilização
contemporânea, on-line, conectada o tempo todo, se não for registrado e postado, não aconteceu. Comeu, jantou, bebeu?
Então, prove. Não está na rede? Então, não vale.
Não estou aqui desfiando lamúrias de dinossauro tecnológico. Pelo contrário: interajo com muita gente e publico
ativamente fotos de minhas fornadas. A vida, hoje, é digital. Contudo, presumo que algumas coisas não precisam deixar de
pertencer à esfera privada. Sendo tudo tão novo nessa área, ainda engatinhamos a respeito de uma etiqueta que equilibre a
convivência entre câmeras, pratos, extroversão, intimidade.
Em meados da década passada, quando a cozinha espanhola de vanguarda ainda povoava os debates e as fantasias de
muitos gourmets, fotografar pratos envolvia um dilema: devorar ou clicar? A criação saía da cozinha, muitas vezes
verticalizada, comumente finalizada com esferas delicadas, espumas fugazes... O que fazer, capturá-la em seu melhor
instante cenográfico, considerando luzes e sombras, e comê-la depois, já desfigurada, derretida, escorrida? Ou prová-la
imediatamente, abrindo mão da imagem? Nunca tive dúvidas desse tipo (o que talvez faça de mim um bom comensal, mas
um mau divulgador).
Fotos e quitutes tornaram-se indissociáveis, e acho que já estamos nos acostumando. Mas será que precisa acontecer
durante todo o repasto? Não dá para fazer só na chegada do prato e depois comer sossegado, à maneira analógica?
Provavelmente não: há o tratamento da imagem, a publicação, os comentários, as discussões, a contabilidade das curtidas.
Reconheço que, talvez antiquadamente, ainda sinto desconforto em ver casais e famílias à mesa, nos salões, cada qual com
seu smartphone, sem diálogos presenciais ou interações reais. A pizza esfria e perde o viço; mas a foto chega tinindo aos
amigos de rede.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRT 24 REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2017

Percebe-se uma relação de causa e efeito, nessa ordem, entre as orações na seguinte passagem do texto:

A Na civilização contemporânea, on-line, conectada o tempo todo, se não for registrado e postado, não
aconteceu. (1º parágrafo)

B Sendo tudo tão novo nessa área, ainda engatinhamos a respeito de uma etiqueta que equilibre a
convivência entre câmeras, pratos, extroversão, intimidade. (2º parágrafo)

C Houve um tempo em que eu comia um monte de coisas e não precisava contar nada para ninguém. (1º
parágrafo)

D Reconheço que, talvez antiquadamente, ainda sinto desconforto em ver casais e famílias à mesa, nos
salões, cada qual com seu smartphone, sem diálogos presenciais ou interações reais. (4º parágrafo)

E Contudo, presumo que algumas coisas não precisam deixar de pertencer à esfera privada. (2º parágrafo)

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2017

“Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais
modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os locais de
trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso
evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”,
declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o conceito se tornar a
principal preocupação de projetos mundo afora.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2017

... permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes... (2° parágrafo)

O gerúndio do segmento acima introduz uma oração que expressa

A consequência, e pode ser substituído por “de maneira a permitir”.

B finalidade, e pode ser substituído por “conquanto permitisse”.

C causa, e pode ser substituído por “com vistas a permitir”.

D condição, e pode ser substituído por “caso permita”.

E temporalidade, e pode ser substituído por “uma vez que permita”.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FLEXÃO VERBAL

FLEXÃO VERBAL
Professora Adriana Figueiredo
Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo
Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo
Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo
IDENTIFICAÇÃO DOS
TEMPOS VERBAIS

IDENTIFICAÇÃO DOS TEMPOS VERBAIS


Professora Adriana Figueiredo
FCC – ALESE – TÉCNICO LEGISLATIVO - 2018

uma tendência que já coroava as edições anteriores do prêmio (4o parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do que se encontra acima está sublinhado em:

A por meio do qual definia uma suposta obra de arte


B o novo prêmio atenderia ao mercado
C ou o que o contraria
D o leitor elegerá títulos apenas entre os finalistas
E ele contempla os títulos com mais chances

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – SABESP – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO - 2018

... que reflita sobre o sentido de seu comportamento.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do sublinhado acima está na frase:

A ... que o retira do mundo.

B ... venha a ser mais tolerante às opiniões alheias...

C ... como se fossem meras opiniões, isoladas de seus pressupostos...

D ... que inverte o sentido original de suas práticas...

E A palavra grega filosofia significa “amigo da sabedoria”...

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – SEAD – AP – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - 2018

... aquela que existia apenas graças à voz humana...(1o parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima encontra-se em:

A ... antes que aparecesse a escrita.

B A oralidade contribuiu de maneira decisiva para...

C ... tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes...

D Mas, além disso, nos ensina como...

E ... nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – METRÔ - SP – OFICIAL DE LOGÍSTICA - ALMOXARIFADO - 2018

Sua intuição musical parece capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz talvez não
permita que ela vire uma espécie de Ivete Sangalo paulistana. (último parágrafo)
Alterando-se tão somente o tempo, e não o modo, dos verbos da frase acima, está correta a redação que se encontra em:

A Sua intuição musical teria parecido capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz
talvez não teria permitido que ela houvesse virado uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.

B Sua intuição musical parecerá capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz talvez
não permitirá que ela vire uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.

C Sua intuição musical parecesse capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz talvez
não permitisse que ela virasse uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.

D Sua intuição musical tinha parecido capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz
talvez não permitiu que ela virasse uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.

E Sua intuição musical parecia capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na voz talvez
não permitisse que ela virasse uma espécie de Ivete Sangalo paulistana.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – SEMEF MANAUS – ASSISTENTE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - 2019

Estão flexionados nos mesmos tempo e modo os verbos que se encontram em:

A Navegamos freneticamente no espaço virtual // que façamos uma autocrítica.

B Lembram disso? // Muitas vezes abríamos o álbum.

C em quase todas as famílias existia um álbum de fotos // a imaginação voava.

D Algo análogo se dá com o consumo da informação // puseram em xeque os antigos modelos de


negócios.

E Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência // produziram um complexo cenário de


incertezas.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Principais verbos que se conjugam a partir de outros

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


• PÔR (líder)

Modo Indicativo:

• presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem;


• pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram;
• pretérito imperfeito: punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham;
• pretérito mais-que-perfeito: pusera, puseras, pusera, puséramos, puséreis, puseram;
• futuro do presente: porei, porás, porá, poremos, poreis, porão;
• futuro do pretérito: poria, porias, poria, poríamos, poríeis, poriam.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Modo Subjuntivo:

• presente: ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham;


• pretérito imperfeito: pusesse, pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, pusessem;
• futuro: puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem.

Como o verbo PÔR, conjugam-se: ANTEPOR, APOR, COMPOR, CONTRAPOR, DECOMPOR,


DEPOR, DECOMPOR, DISPOR, ENTREPOR, EXPOR, IMPOR, INTERPOR, JUSTAPOR, OPOR, POSPOR,
PREDISPOR, PRESSUPOR, PROPOR, RECOMPOR, REPOR, SOBREPOR, SUPOR.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


TER (líder)

Modo Indicativo:

• presente: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm;


• pretérito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram; pretérito imperfeito:
tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham;
• pretérito mais-que-perfeito: tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram;
• futuro do presente: terei, terás, terá, teremos, tereis, terão;
• futuro do pretérito: teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Modo Subjuntivo:

• presente: tenha, tenhas, tenhas, tenhamos, tenhais, tenham;


• pretérito imperfeito: tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem;
• futuro: tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem.

Como o verbo TER, conjugam-se: ABSTER-SE, ATERSE, CONTER, DETER, ENTRETER, MANTER,
OBTER, RETER, SUSTER..

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


VER (líder)

Modo Indicativo:

• presente: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem;


• pretérito perfeito: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram;
• pretérito imperfeito: via, vias, via, víamos, víeis, viam;
• pretérito mais-que-perfeito: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram;
• futuro do presente: verei, verás, verá, veremos, vereis, verão;
• futuro do pretérito: veria, verias, veria, veríamos, veríeis, veriam.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Modo Subjuntivo:

• presente: veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam;


• pretérito imperfeito: visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem;
• futuro: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.

Como o verbo VER, conjugam-se: ENTREVER, ANTEVER, PREVER, REVER.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


VIR (líder)

Modo Indicativo:

• presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm;


• pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram; pretérito imperfeito:
vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham;
• pretérito mais-que-perfeito: viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram;
• futuro do presente: virei, virás, virá, viremos, vireis, virão;
• futuro do pretérito: viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Modo Subjuntivo:

• presente: venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham;


• pretérito imperfeito: viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem;
• futuro: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.

Como o verbo VIR, conjugam-se ADVIR, AVIR-SE, CONVIR, DESAVIR-SE, INTERVIR, PROVIR,
SOBREVIR.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Falsos amigos conjugados

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


PROVER

Modo Indicativo

• presente: provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem;


• pretérito perfeito: provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram;
• pretérito imperfeito: provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam;
• pretérito mais-que-perfeito: provera, proveras, provera, provêramos, provêreis, proveram;
• futuro do presente: proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão;
• futuro do pretérito: proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, proveriam.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Modo Subjuntivo

• presente: proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais, provejam;


• pretérito imperfeito: provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem;
• futuro: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


REQUERER

Modo Indicativo:

• presente: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem;


• pretérito perfeito: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram;
• pretérito imperfeito: requeria, requerias, requeria, requeríamos, requeríeis, requeriam;
• pretérito mais-que-perfeito: requerera, requereras, requerera, requerêramos, requerêreis,
requereram;
• futuro do presente: requererei, requererás, requererá, requereremos, requerereis,
requererão;
• futuro do pretérito: requereria, requererias, requereria, requereríamos, requereríeis,
requereriam.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Modo Subjuntivo:

• presente: requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram;


• pretérito imperfeito: requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis,
requeressem;
• futuro: requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, requererem.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Verbos defectivos

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


REAVER

Com o verbo REAVER, basta pensar da seguinte forma: memorizar em que tempos aparece a sua
defectividade – presente do indicativo e presente do subjuntivo; nos outros tempos, lembrar
que ele se conjuga como o verbo HAVER.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


PRECAVER-SE

O verbo PRECAVER é ainda mais fácil que REAVER: memorize em que tempos ele é defectivo
(presente do indicativo e presente do subjuntivo) e, nos outros tempos, observe que ele é um
verbo regular. Logo, pense em outro regular: BEBER. Só não confunda PRECAVER com VER! Logo,
no imperfeito do subjuntivo, por exemplo, será se eu me precavesse (como se eu bebesse), e
não se eu me precavisse (seria assim se ele se conjugasse como o verbo VER).

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


HAVER

Modo Indicativo:

• presente: hei, hás, há, havemos, haveis, hão;


• pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram;
• pretérito imperfeito: havia, havias, havia, havíamos, havíeis, haviam;
• pretérito mais-que-perfeito: houvera, houveras, houvera, houvéramos, houvéreis, houveram;
• futuro do presente: haverei, haverás, haverá, haveremos, havereis, haverão;
• futuro do pretérito: haveria, haverias, haveria, haveríamos, haveríeis, haveriam.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


Modo Subjuntivo

• presente: haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam;


• pretérito imperfeito: houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos, houvésseis, ouveram;
• futuro: houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


VERBOS TERMINADOS EM EAR

Todos os verbos terminados em EAR são irregulares, pois recebem um i nas formas da 1ª, 2ª e 3ª
pessoas do singular e 3ª pessoa do plural do presente do indicativo e do presente do subjuntivo.
Nos outros tempos, a conjugação dos verbos terminados em EAR é regular.
Exemplo: ARREAR (= pôr os arreios)

- Presente do indicativo: arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, arreiam.

- Presente do subjuntivo: arreie, arreies, arreie, arreemos, arreeis, arreiem.

Por esse modelo se conjugam CEAR, PASSEAR, RECEAR, SEMEAR, MACAQUEAR, ESTREAR...

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


VERBOS TERMINADOS EM IAR

São regulares.

Exemplo: ARRIAR (= abaixar-se)

- Presente do indicativo: arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam.

- Presente do subjuntivo: arrie, arries, arrie, arriemos, arrieis, arriem.

Por esse modelo, se conjugam COPIAR, ADIAR, MAQUIAR, NEGLIGENCIAR, PREMIAR...

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


CONJUGAÇÃO

CONJUGAÇÃO
Professora Adriana Figueiredo
FCC – PREFEITURA DO RECIFE – ASSISTENTE DE GESTÃO CONTÁBIL - 2019
Considere os seguintes trechos:

- ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença... (3° parágrafo)

- a enfermidade continue a se propagar pela população. (3° parágrafo)

- As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. (4° parágrafo)

As expressões verbais estão correta e respectivamente substituídas por verbos flexionados no mesmo
tempo e modo em:

A se mantenha - permaneça - requiseram


B se mantém - permanece - requereram
C se mantenha - permanece - requereram
D se mantém - permaneça - requiseram
E se mantenha - permaneça - requereram
Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo
FCC – PREFEITURA DE MACAPÁ - AP – ADMINISTRADOR HOSPITALAR - 2018

As formas verbais estão corretamente flexionadas, mantendo entre si adequada articulação de


tempos e modos, em:

A Se não se proporem a manejar bem a escrita, os intelectuais teriam perdido sua função social.

B Uma função social que advisse do poder da escrita foi a que determinou o poder dos intelectuais.

C Caso não se requisesse especial talento para o domínio da escrita, os intelectuais não teriam tido o
poder que lhes couber.

D Os intelectuais não teriam podido exercer toda a sua influência não fosse a escrita um instrumento
de domínio.

E Não conviu aos intelectuais daqueles tempos abrir mão do poder da escrita que viria a beneficiá-los.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – PREFEITURA DE MACAPÁ - AP – ADMINISTRADOR HOSPITALAR - 2018

As formas verbais estão corretamente flexionadas, mantendo entre si adequada articulação de tempos e
modos, em:

A Se não se proporem a manejar bem a escrita, os intelectuais teriam perdido sua função social.

B Uma função social que advisse do poder da escrita foi a que determinou o poder dos intelectuais.

C Caso não se requisesse especial talento para o domínio da escrita, os intelectuais não teriam tido o poder
que lhes couber.

D Os intelectuais não teriam podido exercer toda a sua influência não fosse a escrita um instrumento de
domínio.

E Não conviu aos intelectuais daqueles tempos abrir mão do poder da escrita que viria a beneficiá-los.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – DETRAN - MA – ASSISTENTE DE TRÂNSITO - 2018

A flexão das formas verbais e a articulação entre seus tempos e modos estão plenamente adequadas
na frase:

A Quem caminhasse pelas grandes cidades virá a constatar que elas contessem muitas surpresas.

B Numa época em que a velocidade se impuser de forma ainda mais drástica, valerá a pena buscar
alternativas.

C Se ninguém vir a buscar caminhos alternativos, nenhuma possibilidade real de libertação seria
explorada.

D Nosso estilo de vida levará-nos a impasses urbanos que dificilmente encontrariam alguma forma de
solução.

E A convicção do poeta acena para a criação nossa de caminhos próprios, da qual advisse um novo
prazer de viver..

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – DETRAN - MA – ASSISTENTE DE TRÂNSITO - 2018

A flexão das formas verbais e a articulação entre seus tempos e modos estão plenamente adequadas
na frase:

A Quem caminhasse pelas grandes cidades virá a constatar que elas contessem muitas surpresas.

B Numa época em que a velocidade se impuser de forma ainda mais drástica, valerá a pena buscar
alternativas.

C Se ninguém vir a buscar caminhos alternativos, nenhuma possibilidade real de libertação seria
explorada.

D Nosso estilo de vida levará-nos a impasses urbanos que dificilmente encontrariam alguma forma de
solução.

E A convicção do poeta acena para a criação nossa de caminhos próprios, da qual advisse um novo
prazer de viver..

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TST – ANALISTA JUDICIÁRIO - 2017

Considerada a norma-padrão, ambas as palavras destacadas estão corretamente empregadas na


seguinte frase:

A Mais chance de evitar reveses ele terá, quanto mais se dispor a detalhar as etapas de construção da
obra.

B Lembro bem do dia em que reavemos os valores que os estelionatários repuseram na conta da
empresa.

C Acabou freiando o carro de repente porque as moças que exibiam os abaixo-assinados atrapalharam
a sua visão.

D Se os indiciados entreverem a menor possibilidade de saírem ilesos, interporão os mais imaginativos


recursos.

E É justo que ele medeie a negociação, mas é bom que você o previna dos desafios que enfrentará.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TST – ANALISTA JUDICIÁRIO - 2017

Considerada a norma-padrão, ambas as palavras destacadas estão corretamente empregadas na


seguinte frase:

A Mais chance de evitar reveses ele terá, quanto mais se dispor a detalhar as etapas de construção da
obra.

B Lembro bem do dia em que reavemos os valores que os estelionatários repuseram na conta da
empresa.

C Acabou freiando o carro de repente porque as moças que exibiam os abaixo-assinados atrapalharam
a sua visão.

D Se os indiciados entreverem a menor possibilidade de saírem ilesos, interporão os mais imaginativos


recursos.

E É justo que ele medeie a negociação, mas é bom que você o previna dos desafios que enfrentará.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


CORRELAÇÃO SEMÂNTICA
DOS TEMPOS E MODOS
VERBAIS

CORRELAÇÃO SEMÂNTICA DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS


Professora Adriana Figueiredo
FCC – TRT 15ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2018

Em O fato de que o objeto de estudo está situado dentro da cabeça do próprio pesquisador não é
necessariamente um empecilho, caso se substitua o segmento sublinhado por “A possibilidade”, as
formais verbais deverão ser alteradas, respectivamente, para:

A esteja situado − seja

B estivesse situado − seria

C teria se situado − teria sido

D estivesse situado − seja

E se situe − fosse

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA - 2019

Numa nova redação de um segmento do texto, mantém-se a adequada correlação entre tempos e
modos verbais em:

A Os professores universitários comprovariam até que ponto seja escassa a formação substancial dos
jovens.

B Mas isso dependerá do fato de que a formação cultural perdia sua utilidade prática.

C Mesmo que a família venha a se esforçar por transmiti-la, a tentativa estará condenada ao fracasso.

D A tendência atual consistiria em que hão de se furtar a essa educação.

E O momento específico da renúncia pessoal, não sendo a proibição familiar, ou não o fosse
inteiramente, é a frieza, a indiferença.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – PREFEITURA DO RECIFE – ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO - 2019

Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:

A Caso envelhecêssemos por inteiro, não haveremos de frequentar sensações já vividas.

B Alguém já terá notado que o que vivemos não pudesse retornar senão com o auxílio da nossa
imaginação.

C Se meus olhos não estivessem úmidos, eu não haverei como me dar conta da força daquela
emoção.

D À medida que as emoções iam tomando conta de mim, maior a inibição que me impedia a fala.

E Pior ataque costumava ser o da infância, quando esta se imporia a mim de modo súbito e intenso.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – PREFEITURA DO RECIFE – ANALISTA DE GESTÃO CONTÁBIL - 2019

É plenamente aceitável a articulação estabelecida entre os tempos e os modos verbais na frase:

A Muitos não entenderão como um pensador da era clássica, como Cícero, tiver a nos dizer coisas que
parecessem ser tão atuais.

B Segundo Cícero, nada será mais difícil, numa amizade, do que se enfrentássemos adversidades
políticas que se ponham diante de nós.

C Muitas desavenças sérias haverão de surgir quando velhos amigos forem levados a confrontar suas
antagônicas posições políticas.

D Não deveriam jamais ter enfraquecido uma verdadeira amizade aquelas dissensões que vierem a
ocorrer ao longo da vida.

E Se nos lembrássemos sempre do valor de uma amizade verdadeira, houvéssemos de estabelecer um


maior controle sobre as desavenças.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – TRF 4ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA - 2019

Há adequada correlação entre os tempos e os modos verbais empregados na frase:

A Há quem queira que a economia capitalista deva aumentar sua produção para que sobrevivesse de
modo mais consistente.

B Caso retornássemos às antigas situações de escassez em que viviam os antigos, talvez venhamos a
sentir saudade do presente consumismo.

C A menos que venha a encorajar as pessoas a um consumismo desenfreado, a propaganda poderia


não ver sentido na linguagem de que se vale.

D Quem esperasse encontrar informações úteis e objetivas numa caixa de cereal terá se decepcionado
com a linguagem apenas persuasiva.

E Na hipótese de virem a ser contrariadas em sua inclinação para o consumo, muitas pessoas não
hesitariam em maldizer seus críticos.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


FCC – SEGEP - MA – TÉCNICO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIO - 2018

Há correspondência correta entre tempos e modos verbais na seguinte frase:

A É preciso que se aumente o investimento em pesquisa para que o agronegócio brasileiro não precisasse importar
tanto maquinário.

B Se houvesse maior difusão das novas tecnologias, o agronegócio brasileiro será uma das principais áreas a se
beneficiar.

C O presidente da Embrapa demonstrou convicção ao defender que as novas tecnologias revolucionarão o futuro do
agronegócio.

D A agricultura de precisão já esteja sendo necessária nos dias atuais, mas talvez tivesse sido mais determinante
para o futuro do agronegócio.

E Quando a carne produzida em laboratório tiver amplo consumo é que poderíamos dizer se os recursos gastos em
seu desenvolvimento sejam válidos.

Professora Adriana Figueiredo professoraadrianafigueiredo Professora Adriana Figueiredo


OBRIGADA
PROFESSORA ADRIANA FIGUEIREDO

Você também pode gostar