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04
1. Definições e simbologia
A seguir estão descritas as definições e as simbologias utilizadas no mercado de gás
canalizado.
Energia
As unidades de energia, normalmente utilizadas, são as seguintes:
Megajoule (MJ)
Quilocaloria (kcal)
Termia (te)
Quilowatt hora (kWh)
A tabela a seguir mostra a equivalência entre as unidades de energia mais utilizadas.
MJ te kcal kWh
MJ 1 0,2389 238,9 0,2778
te 1 4,186 10
3
1,163
kcal 4,186 x 10
-3
10
-3
1 1,163 x 10-3
kWh 3,6 0,86 860 1
05
Potência
As unidades de potência, normalmente utilizadas, são as seguintes:
Quilocaloria por hora (kcal/h)
Termia por hora (te/h)
Quilowatt (kW)
A tabela a seguir mostra a equivalência entre as unidades de potência mais utilizadas.
kW kcal/h te/h
kW 1 860 0,86
kcal/h 1,163 x 10-3 1 10-3
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Instalação Interna: Conjunto de tubulações, medidores, reguladores, registros,
aparelhos de utilização de gás e seus acessórios, destinados à condução e ao uso do
gás canalizado, no interior de uma edificação.
07
Regulador de Primeiro Estágio: Dispositivo destinado a reduzir a pressão do gás,
2
antes da entrada na rede primária, para no máximo 150 kPa (1,5 kgf/cm ).
Tubulação em politileno
(PEAD) 25 Ac Tubulação aparente
08
Símbolo Denominação Símbolo Denominação
Tê Cruzeta
Tampão Luva
Duto de exaustão de
Exaustor produtos da combustão
Manômetro Estufa
09
2. Tipos de instalações internas residenciais e comerciais
10
2.2 Prédios novos e já construídos sem instalação interna de gás canalizado.
Instalação Tipo 1: Edifício com redução de pressão secundária no térreo, prumadas e
medições individuais.
Limite de propriedade
Copergás Cliente
Rede externa
Medidores individuais
instalados pela Copergás
11
Instalação Tipo 2: Edifício com prumada única, redução de pressão primária no
térreo, redução de pressão secundária e medições individuais nos pavimentos.
Limite de propriedade
Copergás Cliente
12
2.3 Prédios habitados com instalação interna de gás canalizado.
Instalação Tipo 1: Edifício com redução de pressão secundária no térreo, prumadas e
medições individuais.
Limite de propriedade
Copergás Cliente
Rede externa
Medidores individuais
instalados pela Copergás
13
Instalação Tipo 2: Edifício com prumada única, redução de pressão primária no térreo,
redução de pressão secundária e medições individuais nos pavimentos.
Limite de propriedade
Copergás Cliente
Medidor coletivo
Rede externa instalado pela Copergás
14
2.4 Instalações unifamiliar com prumada única.
Instalação Tipo: Edificação com prumada única, redução de pressão e medição no
térreo.
Copergás Cliente
Medidor instalado
pela Copergás
Limite de propriedade
Rede externa (AP)
Rede primária (BP)
Rede externa
15
2.5 Instalações comerciais
Instalação Tipo: Estabelecimento comercial, com prumada única, redução de pressão
e medição no térreo.
Copergás Cliente
CRM
Medidor instalado
pela Copergás
Limite de propriedade
16
3. Materiais e acessórios
17
• Soldagem capilar: Este processo pode ser utilizado para acoplamento
de tubulações embutidas ou aparentes. A composição metálica para o
enchimento será Sn Pb 50 X 50, conforme a NBR 5883.
• Brasagem capilar: Este processo pode ser usado para o acoplamento
de tubulações embutidas ou aparentes, onde o metal de enchimento deve
ter o ponto de fusão mínimo de 450 oC.
Na vedação das tubulações por roscas e utilizadas em baixa pressão, devem ser
utilizados vedantes pastosos ou fita pentatetrafluoretileno (tipo teflon). É proibido
o uso de vedantes tipo zarcão ou à base de tintas ou fibras vegetais.
18
As válvulas de bloqueio, de acionamento manual, mais utilizadas em instalações
internas são as seguintes:
1 2
3 4
19
Estes tipos de válvulas são utilizados, exclusivamente, para conexões de medidores e
devem possuir dispositivos que permitam a colocação de lacre, na posição fechada,
para permitir o bloqueio da passagem do gás.
Este tipo de válvula será utilizado normalmente como registro de aparelho, ou seja, no
extremo da instalação interna.
3.3 Medidores
Os medidores de gás são equipamentos que registram o volume do gás consumido.
Para a medição de volumes de gás em instalações individuais servindo a locais
destinados ao uso doméstico, coletivo ou comercial, poderão ser utilizados medidores
do tipo volumétrico (de deslocamento positivo). Quando houver consumo de gás, o
mecanismo de medição dos medidores do tipo volumétrico, desloca-se de forma
cíclica, medindo um volume constante de gás, registrando o mesmo em seu totalizador.
20
A seguir, estão mostradas as principais características de funcionamento dos
medidores do tipo volumétrico.
Medidores de Diafragmas
Esses tipos de medidores, mais utilizados para a medição de gás natural, nos
segmentos residencial e comercial, possuem uma ampla faixa de medição,
contemplando uma rangeabilidade de, normalmente 1:100, e uma perda de carga
reduzida, o que permitem seu emprego nas instalações internas de baixa pressão.
21
Medidores de Pistões Rotativos
Na tabela a seguir, são mostradas as vazões máximas e mínimas, correspondentes aos
medidores do Tipo Rotativo.
22
• Válvula de Alívio: Essa válvula é utilizada para, em um caso de sobrepressão,
não suficiente para o bloqueio através da válvula de bloqueio automático, conduzir
o excedente de gás para o ambiente externo. Para a instalação de regulador que
disponha desta válvula, é fundamental que, as condições de ventilação do local de
instalação sejam adequadas ou, ainda, o abrigo em que elas estejam instaladas
seja equipado com tubo de ventilação que conduzam o gás excedente para o
exterior da edificação.
3.5 Acessórios
A seguir estão descritos alguns dos principais acessórios, utilizados nas instalações
internas de gás canalizado.
23
3.5.2 Flanges
Quando utilizado em tubos de aço carbono, os flanges devem ser de aço forjado A-
105, classe 150, face com ressalto, ranhuras concêntricas, conforme
especificação ANSI/ASME B 16.5.
O desenho da abraçadeira deverá ser feito de forma que, em nenhum caso, haja
contato da tubulação com a parede, teto ou suporte. No caso de abraçadeiras
múltiplas, o desenho deverá garantir que não haja contato entre as tubulações.
24
Quando o tubo for de aço inoxidável, o elemento de fixação não poderá ser do tipo
ferrítico.
Abraçadeira Múltipla
Abraçadeira Simples
Abraçadeira Múltipla
Parafuso
Anel de Elastômero
Abraçadeira Múltipla
25
3.5.4 Tomadas de pressão
O tipo de tomada de pressão que será utilizado nos diferentes trechos da
instalação interna dependerá da pressão do trecho considerado ser igual ou
inferior a 150 mbar.
26
adequado (manômetro, registrador de pressão, etc.) Ao retirar o
acessório, deve-se recolocar o tampão de fechamento.
As juntas, que são utilizadas nas instalações internas, são constituídas por materiais
distintos, unidos por uma interligação fixa ou monobloco, sendo o lado em polietileno o
lado da parte enterrada e de aço o lado da parte aparente, ou instalados em alvenaria.
27
A COPERGÁS orientará sobre as características e dimensões das juntas de transição
que deverão ser utilizadas, podendo dar referências de Fornecedores que cumpram a
norma aplicável, assegurando um projeto adequado e com qualidade.
A Figura a seguir mostra esquema de bainha de proteção de aço inoxidável para juntas
de transição normalizadas de polietileno-cobre.
500
Resina de
Poliuretano
Bainha metálica
de proteção do enlance
400
Enlace monobloco
PE-Aço ou PE-Cu
200 Tubo de PE
Tampão elastômero
Tubo de
cobre
Bainha de
proteção do tubo
2m
(aço inoxidável)
Bainha
metálica de Resina de
proteção doenlace poliuretano
28
Nas tabelas seguintes, são apresentados as dimensões das juntas de transição
polietileno-aço e polietileno-cobre, normalmente utilizadas em instalações internas.
29
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO PARA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS NATURAL
2
Pressão de Operação: até 4 kgf/cm
DIÂMETRO CLASSE
OU EXT DISCRIMINAÇÃO
MATERIAL DE ATÉ
ESPESSURA
1
TUBO
AÇO CARBONO 2" 6" 150 PE AFO, ASTM A-105, ANSI B 16.5
30
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO PARA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS NATURAL
2 2
Pressão de Operação: de 0,05 kgf/cm a 1,5 kgf/cm
Corrosão: Nula
DIÂMETRO CLASSE
MATERIAL OU EXT DISCRIMINAÇÃO
DE ATÉ
ESPESSURA
TUBO
31
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO PARA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS NATURAL
2 2
Pressão de Operação: de 0,05 kgf/cm a 1,5 kgf/cm
DIÂMETRO CLASSE
OU EXT DISCRIMINAÇÃO
MATERIAL DE ATÉ
ESPESSURA
1
TUBO
1/2" 1 1/2" RO
AÇO CARBONO 150 ASTM A-105, ANSI B 16.5, RF
2" 6" PC
32
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO PARA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS NATURAL
2
Pressão de Operação: Rede secundária de até 0,05 kgf/cm
Corrosão: Nula
DIÂMETRO CLASSE
MATERIAL OU EXT DISCRIMINAÇÃO
DE ATÉ
ESPESSURA
TUBO
33
4. Aspectos construtivos
4.1 Generalidades
A seguir estão descritas algumas generalidades importantes, no que se refere à
construção das instalações internas para utilização do gás natural.
4.1.3 A tubulação não pode ser considerada como elemento estrutural e nem
ser assentada internamente a ele.
Nota: A Figura 4.1, mostrada a seguir mostra um arranjo muito utilizado de passagem
de tubulações de gás.
34
4.1.6 Nos casos em que a condição descrita no Item 4.1.5 for inevitável, as
tubulações devem estar envolvidas por dutos ou tubo-luva, conforme mostrado na
Figura 4.2, os quais devem:
35
FIGURA 4.1: “SHAFT” PARA TUBULAÇÕES DE GÁS
Saída de ar
(Terminal)
Tubo embutido
na alvenaria
AR
Shaft
(material incombustível)
Tubos de gás
AR
Tomadas de ar
36
FIGURA 4.2: DETALHES DO TUBO LUVA
Feixe de
prumadas
Ventilação superior
1º Andar
(exterior)
Forro
Desvio horizontal
Ventilação superior
(exterior)
2,5
Ar
2,5
2,5
2,5
Ar
DETALHE
VISTA EM CORTE
37
4.2 Proteção
A seguir estão descritos alguns aspectos importantes, no que se refere à proteção das
instalações internas.
38
FIGURA 4.3: TIPOS DE PROTEÇÃO MECÂNICA
Duto
Secção Transversal
Tubulação de gás
Limitada a 0,30 m
Duto construído
no próprio local
(e > 5 cm)
Bainha de aço
Duto metálico
(e > 1,5 cm)
CRM
Placa de concreto
Curvado a quente
39
4.3 Localização
As tubulações de gás aparentes devem:
40
FIGURA 4.4: CANALETA PARA TUBULAÇÃO SUBTERRÂNEA
E
BO TUBO
TU
T.D
O
U IAS
S G
CE TR
E
%% . EN
T
DIS
A
F
CHAPA
PARAFUSO
BASE DE
CONCRETO
B
O
ET
OJ
C PR
E NO
DO
D
DA
A=
L ET
NA
CA
TO
EN
IM
M PR
CO
CANALETA DE CONCRETO
(DIMENSÕES MÍNIMAS) (mm)
ØTU
B A B C D E F
POL
2 60,5 90 190 20 25 140
3 89,0 120 220 20 25 200
4 115,0 145 245 25 30 250
6 168,5 200 300 30 35 360
8 220,0 250 350 40 50 480
10 273,0 310 420 50 70 590
41
4.4.1Os suportes para as tubulações devem estar localizados:
a) De preferência nos trechos retos das tubulações, evitando-se, sempre
que possível, as curvas, reduções e derivações.
b) Próximos às cargas concentradas, como por exemplo, válvulas,
medidores, etc.
c) De modo a evitar contato direto com as tubulações, para minimizar uma
possível corrosão localizada.
4.5 Revestimento
Alguns cuidados que deve se ter coma as tubulações de gás, estão descritos a seguir.
42
tubos de aço não galvanizados, serão revestidas por produtos a base de
antióxido, a frio ou pintura anticorrosiva, com tinta industrial adequada para esta
finalidade.
4.6.1 Toda a instalação interna, antes de ser abastecida com gás combustível,
ou quando alvo de conversão para a utilização de outro tipo de gás combustível
deve ser obrigatoriamente submetida a teste de estanqueidade.
4.6.3 O teste de estanqueidade deve ser realizado com ar ou gás inerte, sendo
proibido o emprego de água ou qualquer outro líquido.
43
estanqueidade, as extremidades livres devem ser imediatamente fechadas com
bujões, caps ou flanges cegos, que só podem ser retirados quando da sua
interligação a aparelhos a gás.
4.6.9 A fonte de pressão deve ser destacada da tubulação, logo após a pressão
na tubulação atingir o valor de teste.
4.7.1 Trechos de tubulação com volume hidráulico total até 50 litros, podem ser
purgados diretamente com o gás combustível a ser utilizado. Acima deste volume,
a purgação deve ser feita com gás inerte.
44
não exista qualquer fonte de ignição no ambiente onde se está realizando a
purgação das instalações.
4.7.4 Caso uma tubulação com gás combustível, com volume hidráulico
superior a 50 litros seja retirada de operação, para reformas ou consertos, esta
tubulação deve ser purgada com gás inerte.
45
FIGURA 4.5: PONTO DE LIGAÇÃO DE FOGÃO A GÁS (residencial)
20
72
15
10
Ponto 1 Ponto 2
Ver Det. 01 Ver Det. 02
15 10
(min.) (min.)
(Fogão)
72
(Secador ou Forno)
50
DETALHE 1 DETALHE 2
Ligar
Flexível
Ligar
Flexível
Se o tubo flexível for instalado com a finalidade de afastamento do fogão, para permitir o
acesso à parte traseiro do equipamento, o ponto de fornecimento de gás e o ponto da
entrada do gás no fogão, deverão estar alinhados, a fim de evitar-se torção na operação
de afastamento do mesmo.
46
5. Local de medição do gás
Neste item do Manual de Instalações Prediais, são mostrados alguns procedimentos
mínimos de segurança e construção referentes ao local de medição do gás.
5.1 Generalidades
A seguir estão apresentados alguns aspectos gerais sobre a localização do abrigo do
medidor de gás.
5.1.1 O local de medição do gás não pode ser utilizado para qualquer outro fim a
não ser aquele a que se destina.
a) Choque mecânico.
b) Ação de substâncias corrosivas.
c) Fontes produtoras de calor ou chama.
d) Faíscas ou fontes de ignição elétrica.
e) Outros agentes externos de efeitos danosos.
47
FIGURA 5.1
LOCALIZAÇÃO DE MEDIDORES
Sobre Lages de piso com pavimentos ou não inferior.
3 3 3 3 3
AFASTAMENTO
PASSEIO
A
RECUO
VISTA A-B
LAJE ARMADA
COTAS EM CENTÍMETRO
48
FIGURA 5.2
LOCALIZAÇÃO DE MEDIDORES (caso especial)
Ramal geral sobre Lajes de piso com pavimento ou vão inferior
5
70
20
5
70
5
70
ATERRO
40
CORTE A-A
80 40
49
FIGURA 5.3
LOCALIZAÇÃO DE MEDIDORES (caso especial)
Caixa de proteção sobre o hidrômetro
A B
GÁS
15
HIDRÔMETRO
CORTE AB
PAREDE
PLANTA
COTAS EM CENTÍMETROS
50
FIGURA 5.4: ABRIGO DE MEDIDOR
Para um medidor individual com detalhes das “medidas ao alto”
para ligação
Descarga máxima: 1.680 kcal/min.
MEDIDA AO ALTO
DO RAMAL MEDIDA AO ALTO
60
40 INSTALAÇÃO INTERNA
10 45
5
20
5
10
70
60
VISTA CORTE
60 40
10 45 5 20
5
10
60
VISTA CORTE
51
FIGURA 5.5: ABRIGO DE MEDIDOR
Armário com caixas de proteção para “n” medidores individuais com
detalhes das “medidas ao alto” para ligação
"MEDIDAS AO ALTO" DA
INSTALAÇÃO INTERNA
15 15 15 15
"MEDIDAS AO ALTO"
DO RAMAL 40
10
5
10
10
70
60
20
5
10
70
60
5
10
70
60
10
PLANTA CORTE
52
FIGURA 5.6 - ABRIGO DE MEDIDOR
Armário com caixas de proteção para “n” medidores individuais com
detalhes das “medidas ao alto”.
"MEDIDAS AO ALTO" DA
INSTALAÇÃO INTERNA
15 15 15 15
"MEDIDAS AO ALTO"
DO RAMAL 40
10
5
10
10
70
60
20
5
10
70
60
5
10
70
60
10
CORTE
PLANTA
53
FIGURA 5.7 ABRIGO DE MEDIDORES NOS ANDARES
a=125
c=155
60
b=540
h=145
d=520
CORTE AB
12
g=60
a=125 h=125
D=340
54
FIGURA 5.8 ABRIGO DE MEDIDOR NOS ANDARES
g=120
e=400
d=540
g=120
h=450
CORTE AB
g=120
c=100
f=140
Observações:
- Cotas em mm.
- As conexões para ligação de cada medidor devem ter os eixos horizontais perfeitamente coincidentes.
- Os valores indicados para as dimensões a, b, c, d, e, f e g, são mínimos aceitáveis.
- O valor indicado para dimensão h é fixo.
- Os desvios podem ser feitos por encurvamento dos tubos.
- Deverá ser prevista uma ventilação permanente através de duto vertical adjacente as caixas de proteção.
55
FIGURA 5.9 ABRIGO DE MEDIDOR
Para “n” medidores em paralelo com detalhes das “medidas ao alto” para ligação
Descarga máxima: n x 2.800kcal/min
MEDIDAS AO ALTO
INSTALAÇÃO INTERNA
A B
10 5
60
5
8
60
223
5
10
60
10
CORTE AB
18 21 25 21 21 18
10
20
55
65
PRATELEIRA
56
FIGURA 5.10 ABRIGO DE MEDIDOR
Para “n” medidores em paralelo com detalhes das “medidas ao alto” para ligação
Descarga máxima: “n” x 2.800 kcal/min
MEDIDAS AO ALTO
INSTALAÇÃO INTERNA
A B
5
10
60
5
10
60
223
10 5
60
10
CORTE AB
10 50 10 50 50 10
25
50
25
PRATELEIRA
PLANTA
57
FIGURA 5.11 ABRIGO DE MEDIDOR
Para “n” medidores em paralelo com detalhes das “medidas ao alto” para ligação
Descarga máxima: “n” x 8.400 kcal/min
30 41 30 30
A B
5
10
120
155
10
PLANTA
10
80
CORTE AB
COTAS EM CENTÍMETRO
58
5.2 Ventilação
a) Porta ventilada na parte inferior, com no mínimo de 200 cm2 de área útil.
3
© < 2,5 m /h 0,25 m
3 3
2,5 m /h < © < 6,0 m /h 0,35 m
59
FIGURA 5.12: DUTO PARA VENTILAÇÃO COLETIVA DE ABRIGOS
SITUADOS NOS ANDARES
VENTILAÇÃO SUPERIOR
TIRAGEM EXTERIOR
PORTA VERTILADA
(100 CM 2 INFERIOR)
VENTILAÇÃO INFERIOR
TIRAGEM EXTERIOR
Ø4”
300
Ø3”
Ø1”
Ø1”
VARIÁVEL
Ø1”
VARIÁVEL
630
630
430
430
200
50
Ø1”
Ø1”
Ø1”
530
530
430
430
50
A’ CORTE A-A’
60
5.3 Medidores instalados em balcão de estabelecimentos comerciais
TIRAGEM DO DUTO DE
VENTILAÇÃO EXTERIOR
0,80
0,80
ÁREA
DUTO DE VENTILAÇÃO
LIVRE
VENTILAÇÃO DA PORTA
NA PARTE INFERIOR
PLANTA
61
FIGURA 5.14: MEDIDOR INSTALADO NO INTERIOR DE BALCÃO
(Desenho B)
TIRAGEM DO DUTO DE
VENTILAÇÃO EXTERIOR
DUTO DE VENTILAÇÃO
0,80
ÁREA
LIVRE
0,80
VENTILAÇÃO DA PORTA
NA PARTE INFERIOR
PLANTA
62
FIGURA 5.15: MEDIDOR INSTALADO NO INTERIOR DE BALCÃO
(Desenho C)
TIRAGEM DO DUTO DE
VENTILAÇÃO EXTERIOR
0,80
ÁREA
LIVRE
0,80
DUTO DE VENTILAÇÃO
VENTILAÇÃO DA PORTA
NA PARTE INFERIOR
PLANTA
63
5.4 Medição coletiva em edifícios
64
6. Condições das instalações e das conexões de aparelhos a gás
A seguir estão descritos assuntos referentes à ventilação permanente mínima e
chaminés, visando a segurança das instalações internas.
65
FIGURA 6.1 TIPOS DE VENTILAÇÕES PERMANENTES MÍNIMAS
66
FIGURA 6.2 TIPOS DE VENTILAÇÕES PERMANENTES MÍNIMAS
Importante:
- Os ambientes onde estão instalados os aparelhos a gás, deverão ser permanentemente ventilados.
- Todo rebaixo, por onde estiver passando o percurso horizontal da chaminé de alumínio, deverá possuir
67
6.2 Chaminés
O estudo das técnicas para proporcionar uma adequação de ambiente ideal é muito
vasto, indo desde uma simples ventilação por meio de janelas, frestas nas portas, até
sistemas complexos automáticos acionados por controles elétricos.
68
FIGURA 6.3 DETALHES DA INSTALAÇÃO DE UM AQUECEDOR DE
PASSAGEM
69
FIGURA 6.4 DETALHES DA INSTALAÇÃO DE UM AQUECEDOR DE
ACUMULAÇÃO
Ver detalhe
70
f) Os terminais de chaminé não devem ser instalados nas seguintes
condições:
71
b) Devem ser instaladas com juntas estanques e arrematadas
uniformemente;
c) A chaminé individual que deve ser conectada a uma coletiva, deve ter
uma altura mínima de 2,0 m, podendo haver, no máximo, 2 chaminés
individuais por pavimento. A Figura 6.5, a seguir, mostra um modelo de
chaminé individual conectada a uma coletiva;
72
FIGURA 6.5 - EXEMPLO DE CHAMINÉ COLETIVA
73
h) O dimensionamento das chaminés coletivas deve atender a tabela, a
seguir.
74
7. Dimensionamento das tubulações
Neste item mostra-se uma metodologia para executar o dimensionamento de
instalações internas que utilizam gás natural. Utilizando a metodologia apresentada no
Manual, ou ainda, optando-se por outro procedimento de cálculo, o projeto deverá ser
analisado e aprovado pela COPERGÁS.
Em relação à potência dos parelhos a gás que será utilizada no dimensionamento das
instalações internas, é importante definir o que significa potência computada e potência
adotada.
75
FIGURAS 7.1 ESQUEMA DE DEFINIÇÕES DOS COMPONENTES DE
INSTALAÇÃO
4
Medidor
Coletivo 7
1
Ramal interno
2
Ramal interno
Instalação Predial
Legenda:
76
TABELA 7.1 - POTÊNCIA NOMINAL DOS APARELHOS DE UTILIZAÇÃO
77
7.1 Determinação do fator de Simultaneidade
78
Para o dimensionamento das prumadas dos edifícios residenciais, deve-se utilizar a
Tabela 7.2, mostrada a seguir.
TABELA 7.2: TUBOS DE AÇO Dimensionamento das Prumadas Ascendentes
POTÊNCIA ADOTADA BITOLA
(kCAL/MIN) (pol.)
Até 350 3/4"
de 350 a 704 1"
de 705 a 1546 1 1/4"
de 1547 a 2396 1 1/2"
de 2397 a 4844 2"
de 1845 a 7940 2 1/2"
de 7950 a 14465 3"
de 14466 a 30257 4"
Nota: Aço Shedulle 40
Para a utilização das Tabelas 7.2 e 7.3, deve-se seguir as seguintes instruções:
a) Determinar a potência adotada para os vários trechos da prumada
ascendente.
b) Os trechos, cujas potências adotadas para dimensionamento se
enquadrem dentro dos limites estabelecidos na coluna a esquerda da
tabela, tem os respectivos diâmetros indicados na coluna a sua direita.
A seguir, nas Tabelas 7.4 a 7.7, estão mostrados os valores dos diâmetros dos trechos
das tubulações, em função da potência adotada. Vale apenas ressaltar que, nos valores
apresentados nas tabelas já estão consideradas as perdas de cargas provenientes das
tubulações, conexões e válvulas.
Para instalações internas com ramificações primárias e secundárias, admitiu-se uma
perda de carga de 10 mmca. Já para instalações que possuem somente ramificações
secundárias, admitiu-se uma perda de carga de 15 mmca.
79
TABELA 7.4
Dimensionamento para Edificações com Ramificações
Primárias e Secundárias
TUBOS DE AÇO
D 1/2" 3/4" 1" 1 1/4" 1 1/2" 2" 2 1/2" 3" 4"
L consumo em Kcal/mim
80
TABELA 7.5
Dimensionamento para Edificações com Ramificações Primárias e Secundárias
TUBOS DE COBRE
D 15 22 28 35 42 54
L consumo em Kcal/mim
81
TABELA 7.6
Dimensionamento para Edificações Somente
com Ramificações Secundárias
TUBOS DE AÇO
D 1/2" 3/4" 1" 1 1/4" 1 1/2" 2" 2 1/2" 3" 4"
L consumo em Kcal/mim
82
TABELA 7.7
Dimensionamento para Edificações Somente com Ramificações Secundárias
TUBOS DE COBRE
D 15 22 28 35 42 54
L consumo em Kcal/mim
83
Para a utilização das Tabelas 7.4 a 7.7, deve-se seguir as seguintes instruções:
84
1.5
85
0.5
0.8
86
Exemplo 3
50
87
8. DOCUMENTAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
8.1 Considerações gerais
Na hora de projetar e construir e antes da entrada em operação de uma instalação
interna de gás, deve-se elaborar uma determinada documentação técnica que
evidencie as características e condicionantes legais da mesma.
As instalações internas devem ser projetadas por técnicos habilitados, que gerenciarão
a obra, devendo ser construídas por uma Empresa Instaladora de Gás, cadastrada na
COPERGÁS.
O original e uma cópia do projeto técnico detalhado deverá ser entregue a COPERGÁS
para aprovação. Após a aprovação do mesmo, a COPERGÁS manterá em seus
arquivos a cópia do projeto, devolvendo ao técnico responsável o original, devidamente
assinado.
88
A execução da montagem, dos testes e verificações regulamentares destas
instalações, caberá a uma Empresa Instaladora cadastrada na COPERGÁS, e deve ser
efetuado de acordo com o projeto específico da instalação. Esta execução será
efetuada somente por Instaladores Autorizados, sob o controle e a responsabilidade do
técnico habilitado, Gerente de Obra da instalação interna de gás.
89
9. Referências normativas
A seguir estão relacionadas as Normas Brasileiras (NBR's), que devem ser consultadas
quando da implantação de instalações internas para gás natural.
Http://www.abnt.org.br
90
Direitos Reservados:
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