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Sumário
6. Instalações prediais de gás combustível .............................................................................................3
6.1. Terminologia...............................................................................................................................3
6.2. Informações gerais ....................................................................................................................4
6.2.1. Exigência legal de projeto .....................................................................................................4
6.2.2. Responsabilidade técnica .....................................................................................................4
6.3. Tipos de gases ...........................................................................................................................4
6.3.1. Gás liquefeito de petróleo (GLP) ..........................................................................................4
6.3.2. Gás natural (GN) ..................................................................................................................5
6.4. Abastecimento dos gases .........................................................................................................6
6.4.1. Gás liquefeito de petróleo (GLP) ..........................................................................................6
6.4.2. Gás natural (GN) ..................................................................................................................7
6.5. Sistemas de distribuição dos gases ........................................................................................7
6.5.1. Instalações em GLP .............................................................................................................7
6.5.1.1. Requisitos de projeto .......................................................................................................10
6.5.1.2. Central de GLP ................................................................................................................10
6.5.2. Instalações para uso alternativo de GN e GLP ..................................................................21
6.5.2.1 Requisitos de projeto ........................................................................................................21
6.6. Dimensionamento da tubulação .............................................................................................21
6.6.1 Dimensionamento da tubulação de acordo com a NBR 15526 ...........................................22
6.6.2 Dimensionamento da tubulação de acordo com a IN 008. ..................................................29
6.7. Referências bibliográficas ......................................................................................................37
6.1. Terminologia
Reproduz-se a seguir algumas das definições utilizadas nas normas e bibliografia técnica especializada
da área:
Para análise do Projeto de Prevenção Contra Incêndios devem ser apresentadas as planilhas de
dimensionamento para instalações de gás combustível canalizado (CBMSC, 2019a).
Segundo a NBR 15526 (2012) o projeto e a execução da rede interna de gás devem ser elaborados
por profissionais com registro no respectivo órgão de classe, acompanhado da devida Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART).
O gás liquefeito de petróleo é o último produto resultante do refino do petróleo, pois é o mais leve de
todos. É uma mistura de dois hidrocarbonetos denominados propano (C3H8) e butano (C4H10). Em
condições normais de temperatura e pressão (CNTP), se apresenta no estado gasoso; e quando
mantido em pressão (~ 4 kgf/cm² a 15 kgf/cm²) e temperatura ambiente, encontra-se no estado líquido,
O GLP é um combustível de alto poder calorífico (@ 24000 kcal/m³) e sua combustão é uma das mais
limpas (ABNT, 2012; ULTRAGAZ, 2015). Por ser um gás inodoro, é adicionado um composto a base
de enxofre na sua mistura para caracterizar seu cheiro e dessa forma detectar facilmente vazamentos.
Não é tóxico, mas se inalado em grande quantidade tem efeito anestésico (FDE, 2009).
Todo combustível é inflamável e, portanto, potencialmente perigoso. Assim como a gasolina, o álcool
ou o querosene, o GLP também pega fogo com facilidade ao entrar em contato com chamas, brasas
ou faíscas. Por ser mais denso que o ar (densidade relativa ao ar igual a 1,8) em caso de vazamento
ocupará sempre os locais mais baixos, como piso, ralos, canaletas, etc. Se houver um grande
vazamento em um ambiente não ventilado o gás se acumulará no ambiente e qualquer chama ou faísca
provocará uma explosão e, consequentemente, incêndio.
O gás natural é um hidrocarboneto combustível gasoso, essencialmente metano (CH4), cuja produção
pode ser associada ou não a produção de petróleo. Além do metano, outros hidrocarbonetos fazem
parte do GN, tais como: etano, propano, dentre outros. Por ser mais leve que o ar (densidade relativa
ao ar igual a 0,6), ele se dissipa, podendo se acumular nas partes altas dos ambientes (FDE,2009;
COMPAGAS,2015a).
O poder calorífico do GN (@ 8600kcal/m³) é menor quando comparado ao GLP, entretanto sua utilização
vem crescendo em diversos setores devido ao seu baixo custo de produção (ABNT, 2012;
COMPAGAS, 2015b). De acordo com Santos (2002), além do preço do GN quando comparado com o
preço de outros combustíveis, um fator preponderante para sua escolha é a característica de gerar a
menor taxa de emissão de CO2 dentre os combustíveis fósseis, contribuindo para a redução do efeito
estufa. A Figura 6.1 mostra percentuais de aumento de emissão de CO2 em relação ao GN para
diversos combustíveis.
Figura 6.1. – Aumento da emissão de CO2 em relação ao GN para a mesma geração de energia
Fonte: adaptado de COMPAGAS (2015b)
Em relação à viabilidade econômica do uso do GN em substituição ao GLP, além dos preços unitários
praticados pelos fornecedores, deve-se analisar o custo das quantidades equivalentes dos gases para
gerar a mesma energia. O potencial energético de 1 kg de GLP equivale ao potencial de 1,18 m³ de
GN (COMGAS, 2007). No ano de 2007, em Santa Catarina, 13 kg de GLP custavam em média R$
35,00 (R$ 2,69/kg) e 1-m³ de GN para residências R$ 2,30 (SCGAS, 2007). Sendo assim, 1,18 m³ de
GN custavam R$.2,71, valor superior ao custo de 1 kg de GLP.
Atualizando os preços para o ano de 2015, em Santa Catarina, 13 kg de GLP custam em média R$65,00
(R$5/kg) e 1 m³ de GN para residências R$ 2,86 (SCGAS, 2015). Sendo assim, 1,18 m³ de GN custam
R$3,38, valor inferior ao custo de 1 kg de GLP.
Para serem seguros, os recipientes transportáveis de gás (botijões e cilindros) precisam ser fabricados
de acordo com rigorosas normas técnicas. Um recipiente de GLP não deve ser aceito se apresentar
pintura danificada, ferrugem, partes soltas ou outros danos. Neste caso, deve-se solicitar a imediata
substituição por outro em boas condições de uso. Cabe às empresas engarrafadoras manter seus
recipientes em boas condições de utilização e com a devida manutenção.
A Figura 6.2 ilustra os recipientes transportáveis de GLP apresentados na Tabela 6.1. Os recipientes
do tipo P2, P5 e P13 são normalmente conhecidos como botijões e os recipientes P20, P45 e P90 como
cilindros.
(a) P2 (b) P5 (c) P13 (d) P20 (e) P45 (f) P90
O gás natural chega ao local de consumo de forma canalizada através da rede de distribuição da
concessionária (no caso de Santa Catarina, a SCGÁS). Deste modo, elimina-se a necessidade de
estocagem e reabastecimento, permitindo um fornecimento contínuo e propiciando a liberação de área
nas edificações. Nos locais de consumo, o GN é conduzido ao fogão e aos demais equipamentos pela
rede interna da edificação.
Nas residências unifamiliares não é necessário central de gás, assim como em edificações onde a
capacidade de armazenamento de GLP é menor ou igual a 90 kg (CBMSC,2014b). Os botijões ou
cilindros devem ser instalados em abrigos próprios (de alvenaria ou concreto), fora da edificação, em
locais ventilados e de fácil acesso. Caso possuam porta, ela deverá ter área de ventilação. A Figura_6.3
apresenta um esquema típico para instalação de botijões de 13 kg.
De acordo com a Instrução Normativa 008/DAT/CBMSC (CBMSC, 2018), deverá possuir no interior de
cada abrigo:
a) regulador de pressão de acordo com o tipo de aparelho de queima;
b) registro de corte do fornecimento de gás do tipo fecho rápido para cada unidade consumidora, por
exemplo, para cada apartamento;
c) mangueira para condução do gás de acordo com a Instrução Normativa.
Para conduzir o GLP dos recipientes até os aparelhos de queima são utilizadas mangueiras flexíveis
normalizadas (fixadas com braçadeiras metálicas), além de outros dispositivos auxiliares como mostra
a Figura 6.4.
As mangueiras flexíveis devem ser feitas em PVC transparente, trançado e possuir uma tarja amarela
na qual deverão estar gravados o prazo de sua validade (5 anos a partir da data de fabricação), a
inscrição NBR_8613, a pressão de utilização e a marca de conformidade do INMETRO (FDE, 2009;
SUPERGASBRAS, 2015; LIQUIGAS, 2015). Além disso, as mangueiras devem ter comprimento de
0,80 m, 1,0 m ou 1,25 m e deve-se evitar sua utilização em locais onde a temperatura seja superior a
40°C (ABNT, 1999).
O regulador de pressão deve ser fabricado de acordo com os requisitos de construção e funcionamento
estabelecidos pela NBR 8473 (ABNT, 2005). Em seu corpo devem estar gravados a inscrição NBR
8473, o prazo de sua validade (5 anos a partir da data de fabricação) e a marca de conformidade do
INMETRO (FDE, 2009; SUPERGASBRAS, 2015; LIQUIGAS, 2015). Expirado este prazo é
recomendada a sua substituição.
De acordo com a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE, 2009), as finalidades dos
dispositivos apresentados na Figura 6.4 são:
• Cone-borboleta: abrir a válvula do recipiente e deixar passar o gás para o regulador (nos botijões
P13, a válvula que permite a saída do gás fecha automaticamente sempre que o cone-borboleta
for desconectado);
• Regulador de pressão: reduzir a pressão com a qual o gás sai do recipiente até o nível necessário
para alimentação dos queimadores;
• Registro: bloquear o fluxo de gás do recipiente para o fogão (deve permanecer fechado sempre
que o gás não estiver sendo usado).
Figura 6.5. Exemplo de rede interna de distribuição de GLP com prumadas individuais
Figura 6.6. Exemplo de rede interna de distribuição de GLP com prumada coletiva
A Figura 6.7 mostra os principais dispositivos utilizados nas redes de distribuição de GLP. Os elementos
identificados no desenho estão em um abrigo exclusivo para instalações de gás. Os elementos são:
• 1: indicação do sentido de abastecimento da prumada;
• 2: prumada coletiva;
• 3: registro de corte de fornecimento;
• 4: regulador de 2o estágio;
• 5: medidor;
• 6: indicação do sentido de abastecimento da economia.
A rede de distribuição pode ser embutida, enterrada ou aparente e deve atender a uma série de
requisitos dispostos na IN 008 (CBMSC, 2018) e na NBR 15526 (ABNT, 2012). Alguns desses
requisitos são apresentados a seguir:
• As tubulações não devem passar no interior de: dutos de lixo, ar condicionado, águas pluviais,
reservatórios de água, incineradores de lixo, poços de elevadores, compartimentos de equipamento
elétrico, dormitórios, locais de captação de ar para sistemas de ventilação, subsolos ou porões com
pé direito inferior a 1,20 m entre pisos, ao longo de qualquer tipo de forro falso (exceto quando
utilizado tubo-luva) e em qualquer vazio ou parede de tijolos vazados (exceto shafts privativos para
gás);
• Toda tubulação aparente deve ser pintada na cor amarela quando for utilizado GN e na cor alumínio
quando for utilizado GLP (em conformidade com a IN008/DAT/CBMSC);
• As tubulações aparentes devem ter um afastamento mínimo de: 0,30 m das tubulações de outra
natureza e de dutos de cabo de eletricidade; das demais tubulações de gás igual a, no mínimo, um
diâmetro da maior das tubulações contíguas; e 2,00 m de para-raios e de seu aterramento;
• Deve possuir um registro geral de corte instalado em local de fácil acesso e devidamente
identificado;
• A ligação dos aparelhos à rede secundária deve ser feita por conexões rígidas, interpondo-se um
registro entre cada aparelho e a rede, de modo a permitir isolar-se ou retirar-se o aparelho de gás
sem interrupção do abastecimento dos demais pontos de consumo;
• Os medidores, os registros de corte de fornecimento e os reguladores devem ser instalados em
abrigos exclusivos, situados em áreas de servidão comum e de fácil acesso;
• Os abrigos para medidores não devem ser instalados em escadas e patamares, antecâmaras,
saídas de emergência e em ambientes destinados a outros fins.
A central de gás quando o abastecimento do GLP for através de recipientes trocáveis deverá ser
constituída por duas baterias (uma ativa e outra de reserva)
A edificação que utilizar GLP com capacidade total superior a 90kg, poderá ter os recipientes instalados
em cabine, denominada “Central de GLP”, seguindo as especificações:
• Teto de concreto com espessura mínima de 10cm, com declividade para escoamento de água;
• As paredes deverão possuir tempo de resistência ao fogo mínima de 2 horas, e quando forem
utilizados blocos vazados (cerâmico ou de concreto) em sua construção, estes deverão ser
preenchidos com argamassa ou graute;
• As portas deverão: ser de eixo vertical pivotante ou de correr, com as dimensões mínimas de 0,90
x 1,70m, não excedendo a largura compatível com o recipiente a ser instalado; dispor, em toda a
porta, de ventilação, podendo ser em venezianas, com a distância de 8mm entre as placas, ou tipo
grade, com espaçamento máximo de 10cm, entre as barras, guarnecida por tela metálica com
malha de 2 a 5mm.
• A cada 5m de comprimento da Central de GLP, serão exigidos, no mínimo, 2 portas, instaladas
preferencialmente em pontos diferentes;
• As portas das Centrais de GLP não poderão ficar no mesmo alinhamento (uma defronte a outra);
• Nas paredes laterais e frontais, a cada metro linear deve haver aberturas para ventilação: a)
preferencialmente cruzadas, ao nível do piso e do teto, nas dimensões mínimas de 15cm x 10cm,
devidamente protegidas por tela metálica, com malhas de 2 a 5mm, não diminuindo a área efetiva
mínima de ventilação; não podem ser colocadas as aberturas de ventilação que, em relação ao
piso externo e outros ambientes, comprometerem a segurança da edificação, quer por acúmulo de
gás ou por pontos de ignição.
• O piso deverá no mínimo 5cm de espessura e ser em concreto;
• A Central terá altura mínima de 1,8m, medida na parte mais baixa do teto;
• Possuir largura para manobras de manutenção com espaço livre mínimo de 90cm (para recipientes
trocáveis) e de 50cm (para recipientes abastecidos no local);
• A Central de GLP com recipientes transportáveis, deverá dispor de estrado de madeira tipo grade;
• Na Central de GLP deverá ser afixada a inscrição “CUIDADO CENTRAL DE GÁS”, de forma legível
(letras na cor preta sobre fundo amarelo);
• Admite-se a passagem de tubulação para gás por subsolos ventilados, quando estes tiverem uma
área para ventilação equivalente a 10% da área do pavimento subsolo.
A Central de GLP deverá possuir um conjunto para controle e manobra, instalado em abrigo. A principal
finalidade do conjunto para controle e manobra é possibilitar a interrupção do fornecimento de gás para
o interior da edificação, através do fechamento de uma válvula de fecho rápido, em caso de incêndio.
Além disso, é possível controlar a pressão na rede primária por meio de um manômetro e executar
testes de estanqueidade na tubulação.
O abrigo deve atender às seguintes características (CBMSC, 2018): ter dimensões mínimas de 30 x 60
x 20 cm, ser instalado a uma altura mínima de 1,00 m do piso externo e sobreposto na própria parede
da Central; dispor de aberturas para ventilação na parte inferior e/ou nas laterais; o fechamento poderá
ser estanque ou através de chave; e o fechamento poderá ser em vidro temperado ou comum (nos dois
casos deve estar escrito: “EM CASO DE INCÊNDIO, QUEBRE O VIDRO E FECHE O REGISTRO” e
caso no caso de vidro comum, deve-se acrescentar “CUIDADO, VIDRO ESTILHAÇANTE”).
Como mostra a Figura 6.8, dentro do abrigo deverão ser instalados, de acordo com o fluxo de gás, os
seguintes dispositivos (CBMSC, 2018):
• Válvula reguladora de pressão de primeiro estágio;
• Manômetro para controle da pressão na rede primária de gás com graduação que permita uma
leitura com precisão, que deverá ser regulada até 1,5 kg/cm²;
• Registro de parada (fecho rápido); e
• Tê plugado, com redução para ½”, para teste de estanqueidade da canalização.
A Figura 6.9 apresenta o detalhe de um conjunto para controle e manobra elaborado de acordo com os
requisitos da NSCI (1994), que foi cancelada e substituída pelas Instruções Normativas. As peças
identificadas no desenho correspondem à relação:
• 1: tubo coletor de Æ 3/4”;
• 2: cotovelo 90º - 3/4”;
• 3: bucha de redução - 3/4” x 3/8”;
• 4: niple duplo de redução - 3/4” x 1/4”;
• 5: regulador de 1o estágio;
• 6: válvula de esfera (fecho rápido) - 3/4”;
• 7: niple duplo - 3/4”;
• 8: bujão - 1/2”;
• 9: tê de redução - 3/4” x 1/2”;
• 10: união - 3/4”;
• 11: niple duplo de redução - 3/4” x 1”;
• 12: luva de redução - 1” x Æ do item 13;
• 13: tubo da rede primária.
Figura 6.9. Detalhe do conjunto para controle e manobra de acordo com a NSCI (1994)
Fonte: adaptado de Oliveira e Coelho Neto (2006)
A Figura 6.10 ilustra uma central de gás projetada de acordo com as especificações da NSCI (1994).
Na planta, pode ser visto o posicionamento dos cilindros, dos extintores, das aberturas para ventilação
e do conjunto de controle e manobra (identificado pela sigla CCM). Os demais elementos contidos no
desenho são identificados por números e obedecem à seguinte correspondência:
• 1: cilindro removível P45 ou P90;
• 2: registro de corte rápido (válvula de esfera);
• 3: gambiarra (tubulação de interligação dos cilindros);
• 4: tubo de aço Æ 3/4”;
• 5: tredolet;
• 6: pig tail (em cobre ou borracha).
Figura 6.11. Dispositivos e acessórios utilizados na interligação dos cilindros da central de gás
Fonte: adaptado de FDE (2009)
A Figura 6.12 mostra a vista externa da central de gás de um edifício residencial localizado em
Florianópolis. O projeto e a execução da edificação atenderam as especificações da NSCI (1994). Na
parede externa estão fixados os abrigos dos extintores e do conjunto para controle e manobra. A porta
possui veneziana para ventilação, eixo vertical pivotante, dimensões de 0,90 x 1,70 m e abre-se para
fora, ou seja, no sentido do fluxo de saída. A sinalização de segurança atende a NSCI, mas seria
considerada insuficiente caso a central tivesse sido projetada pela NBR 13523, porque faltam os
seguintes avisos: perigo, inflamável e proibido fumar.
Alunos que atuarão em outros estados do país deverão verificar a legislação local do Corpo de
Bombeiros no tocante ao projeto da central de gás. Um padrão de abrigo muito utilizado em outros
estados brasileiros agrupa os cilindros em linha conforme mostra a Figura 6.13, onde podem ser vistos,
também, trechos das redes primária e secundária de distribuição.
A central de GLP deve obedecer a um afastamento mínimo da projeção vertical do corpo da edificação,
levando-se em consideração a quantidade de gás, de acordo com os dados da Tabela_6.2. Deve-se
respeitar simultaneamente os afastamentos mínimos preconizados na NBR 13523 (ABNT, 2008) e na
IN 008 (CBMSC, 2014b), a seguir relacionados:
• 1,50 m de aberturas como ralos, poços, canaletas e outras em nível inferior aos recipientes;
• 3,00 m de qualquer fonte de ignição, material de fácil combustão e estacionamento de veículos, de
outras edificações, vias públicas, aparelhos de ar condicionado e aberturas de edificações;
• De 1,8 a 7,5 m de redes elétricas, dependendo no nível de tensão (medida em projeção horizontal);
• 6,00 m de qualquer depósito de materiais inflamáveis;
• Até 15,00 m de depósitos de hidrogênio, dependendo da capacidade do depósito.
A central de gás não poderá ser instalada: em fossos de iluminação e ventilação; garagens e subsolos;
cota negativa (levando em consideração o nível externo da central); teto, laje de cobertura ou terraço;
e local de difícil acesso (CBMSC, 2018).
Tabela 6.2. Afastamento mínimo da central de GLP em relação à projeção vertical do corpo da
edificação ou da divisa da propriedade.
Afastamento mínimo (m)
Capacidade total da Central de
Recipiente de Recipiente enterrado
GLP Recipiente em central
superfície ou aterrado
Até 1000 kg 0 1,5 3,0
Acima de 1000 kg a 3000 kg 1,5 3,0 3,0
Acima de 3000 kg a 5000 kg 3,0 7,5 3,0
Acima de 5000 kg a 60000 kg 7,5 15,0 15,0
Acima de 60000 kg 15,0 22,5 15,0
Fonte: IN 008/CBMSC (2014b)
Recipiente de superfície: instalado diretamente sobre o solo ou sobre suportes rentes ao chão. A
central com este tipo de recipiente deve ter os mesmos assentados em base ou suportes estáveis,
de material incombustível.
Recipiente aterrado: recoberto de terra compactada, com no mínimo 30cm de espessura.
Recipiente enterrado: instalado a uma profundidade mínima de 30cm (entre o topo do recipiente e o
nível do solo.
De acordo com a IN 008 (CBMSC, 2018), todos os três tipos de recipiente deverão ter proteção
através de cerca de gradil metálico.
A proteção contra incêndios da central de gás deverá ser feita por extintores em função da capacidade
de armazenamento de GLP, conforme indicado na Tabela 6.3.
De acordo com a IN006/DAT/CBMSC (CBMSC, 2017), os extintores são certificados de acordo com a
sua capacidade extintora e a condição mínima para que constituam uma unidade extintora, deve
atender ao exposto na Tabela 6.4, no caso de extintores portáteis.
O dimensionamento da central de GLP deve ser determinado através das seguintes etapas:
1o Verificar a potência nominal de cada aparelho de utilização de gás através das Tabelas 6.5 e 6.6.
Caso o fabricante forneça a potência nominal do aparelho, deverá ser utilizada e registrada em projeto.
Tabela 6.5. Potência nominal dos aparelhos de utilização pela NBR 15526.
Aparelho Características Potência nominal (kW) Potência nominal (kcal/h)
Fogão 2 bocas Portátil 2,9 2494
Fogão 2 bocas De bancada 3,6 3096
Fogão 4 bocas Sem forno 8,1 6966
Fogão 4 bocas Com forno 10,8 9288
Fogão 5 bocas Sem forno 11,6 9976
Fogão 5 bocas Com forno 15,6 13390
Fogão 6 bocas Sem forno 11,6 9976
Fogão 6 bocas Com forno 15,6 13390
Forno De parede 3,5 3010
Aquecedor de passagem 6 L/min 10,5 9000
Aquecedor de passagem 8 L/min 14,0 12000
Aquecedor de passagem 10-12 L/min 17,4 / 20,9 15000 / 18000
Aquecedor de passagem 15 L/min 25,6 22000
Aquecedor de passagem 18 L/min 30,2 26500
Aquecedor de passagem 25 L/min 41,9 36000
Aquecedor de passagem 30 L/min 52,3 45500
Aquecedor de passagem 35 L/min 57,0 49000
Aquecedor de acumulação 50 L 5,1 4360
Aquecedor de acumulação 75 L 7,0 6003
Aquecedor de acumulação 100 L 8,2 7078
Aquecedor de acumulação 150 L 9,5 8153
Aquecedor de acumulação 200 L 12,2 10501
Aquecedor de acumulação 300 L 17,4 14998
Secadora De roupa 7,0 6020
Fonte: adaptado de ABNT (2012).
Tabela 6.6. Potência nominal dos aparelhos de utilização pela IN 008 (CBMSC, 2014).
Capacidade nominal
Aparelho de utilização Tipo
kW Kcal/h Kcal/min
Fogão 4 bocas Com forno 8,1 7000 117
Fogão 4 bocas Sem forno 5,8 5000 84
Fogão 6 bocas Com forno 12,8 11000 184
Fogão 6 bocas Sem forno 9,3 8000 134
Forno de parede - 3,5 3000 50
Aquecedor acumulação 50 L – 75 L 8,7 7500 125
Aquecedor acumulação 100 L – 150 L 10,5 9000 150
Aquecedor acumulação 200 L - 300 L 17,4 15000 250
Aquecedor passagem 6 L/min 10,5 9000 150
Aquecedor passagem 8 L/min 14,0 12000 200
Aquecedor passagem 10 L/min 17,1 14700 245
Aquecedor passagem 15 L/min 26,5 22800 380
Aquecedor passagem 20 L/min 28,7 24700 410
Lenhos (Lareira) Infravermelho 6,1 5200 87
Lenhos (Lareira) C/Labaredas 8,5 7300 122
Aquecedor de ambientes - 6,63 5700 95
Secadora de roupa - 7,0 6000 100
Fogão 4 queimadores Semi-Industrial 16,3 14000 234
Fogão 6 queimadores Semi-Industrial 18,9 16250 270
Fogão industrial com:
queimador duplo 10,0 8600 144
queimador simples - 3,9 3360 56
Chapa - 6,2 5330 89
banho maria - 3,9 3360 56
Forno - 4,8 4130 69
Kit Compact Sem forno
cada queimador - 1,4 1200 20
Churrasqueira 5 queimadores 9,8 8400 140
Churrasqueira 4 queimadores 7,8 6700 112
Churrasqueira 3 queimadores 5,9 5100 85
Churrasqueira 2 queimadores* 3,9 3360 56
* Nesta linha, na IN 008 consta “5 queimadores”, mas pelos valores indicados, parece ser “2
queimadores”.
2o Determinar potência computada (PC) por apartamento e para toda edificação em função do número
de aparelhos e da sua potência nominal.
Onde:
CG é o consumo de GLP (kg/h);
PC é a potência computada (kcal/h);
PCI é o poder calorífico inferior do GLP (kcal/kg). Adota-se PCI= 11200 kcal/kg.
Observação: o resultado de PC, sendo fracionado, deve ter arredondamento matemático, por exemplo,
até 2,49 arredonda-se para 2, e com 2,50 arredonda-se para 3.
Na quantidade total de recipientes dimensionada deve ser aplicado um fator de redução, de 25% para
edificações com até 20 unidades habitacionais e de 35% para as edificações com mais de 20 unidades
habitacionais.
Exercício 6.1. Determinar a quantidade de cilindros de GLP para a central de gás de um edifício de
10 pavimentos, sendo 2 apartamentos por pavimento, com os seguintes aparelhos por economia: 1
fogão de 4 bocas com forno e 1 aquecedor de passagem de 25 l/min. Adotar cilindros P45. Determinar
também o afastamento mínimo da central em relação à edificação.
Exercício 6.2. Determinar o número de capacidades extintoras necessárias para a proteção contra
incêndios da central de gás dimensionada no exercício 6.1. Adotar os parâmetros da IN 008.
Face aos investimentos na extensão das redes de distribuição de GN, é apropriado tecnicamente
projetar as instalações prediais de distribuição de gás para uso alternativo de GN ou GLP. Desse modo,
os consumidores podem optar pela utilização do gás combustível mais conveniente.
O projeto da rede de distribuição interna é semelhante ao das instalações para uso exclusivo de GLP.
Além da central de gás, cujos requisitos foram descritos no item 6.5.1.2, é necessária a previsão de um
ramal para interligação com a rede de distribuição da concessionária de GN. A Figura 6.14 ilustra uma
rede de distribuição para uso alternativo de GN ou GLP.
Figura 6.14. Exemplo de rede de distribuição interna de GN / GLP com prumada coletiva
Devem ser atendidos os requisitos apresentados no item 6.5.1.1 e na NBR 15526 (ABNT, 2012). O
projetista deve atentar para:
• A instalação de gás deve ser provida de válvulas de fechamento manual em cada ponto em
que sejam necessárias para segurança, operação e manutenção;
• As tubulações não podem ser consideradas como elementos estruturais e não devem passar
por pontos que as sujeitem a tensões inerentes à estrutura da edificação;
• É proibida a utilização de tubulações de gás como aterramento elétrico;
• As tubulações devem ser envoltas em revestimento maciço quando embutidas em paredes;
• Deve-se garantir que o consumidor final fique com uma planta (projeto como construído) da
tubulação.
→ A perda de carga máxima nas instalações de GLP e GN deverá ser de 0,0015 kgf/cm² (@ 0,15 kPa).
→ Entre a rede de alimentação e a rede de distribuição, deve haver uma válvula de primeiro estágio
(de alta pressão), dotada de manômetro, devendo ser regulada entre 0,35 e 1,5 kgf/cm² (@ 35 a
150 kPa).
→ Nos abrigos dos medidores deverá ser instalada outra válvula reguladora (entre o registro de corte
de fecho rápido e o medido) que regulará a pressão do gás para os limites de 0,02 a 0,03 kgf/cm²
(@ 2 a 3 kPa).
1o Verificar a potência nominal de cada aparelho de utilização de gás através da Tabela 6.5. Caso o
fabricante forneça a potência nominal do aparelho, ela poderá ser utilizada.
2o Apurar a potência computada (C) em cada trecho através do somatório das potências nominais
dos aparelhos por ele supridos.
3o Encontrar o fator de simultaneidade (F) em função da potência computada (C). Cabe ao projetista
verificar as condições prováveis da utilização dos equipamentos e possíveis expansões de utilizações
para decidir sobre qual valor será utilizado no fator de simultaneidade, sendo permitido o valor
encontrado através do gráfico da Figura 6.15 ou o calculado pelas equações 6.2 a 6.5.
Onde:
C é a potência computada (kcal/min);
F é o fator de simultaneidade (%).
Observação: para um único equipamento o fator de simultaneidade deve ser igual a 100%
Onde:
A é a potência adotada (kcal/h);
C é a potência computada (kcal/h);
F é o fator de simultaneidade (%).
Onde:
Q é a vazão de gás (m³/h);
A é a potência adotada (kcal/h);
PCI é o poder calorífico inferior do gás (kcal/m³).
O poder calorífico do gás deve ser adotado em função dos seguintes usos para as instalações internas:
• Uso exclusivo de gás liquefeito de petróleo: PCIGLP = 24000 kcal/m³ (ABNT, 2012);
• Uso exclusivo de gás natural: PCIGN = 8600 kcal/m³ (ABNT, 2012);
6o Adotar um diâmetro interno inicial (D) para determinar o comprimento total da tubulação (L).
O comprimento total da tubulação deve ser calculado somando-se os trechos retos da tubulação e os
comprimentos equivalentes de conexões e registros conforme valores fornecidos pelos fabricantes. Na
falta destes dados, pode-se utilizar valores consagrados internacionalmente, desde que se garanta que
a perda de carga localizada real não ultrapasse o valor utilizado no cálculo. As Tabelas 6.8 e 6.9
apresentam os comprimentos equivalentes para diferentes conexões em função do diâmetro nominal
para tubos de cobre e aço, respectivamente. Nestas tabelas são apresentados ainda os diâmetros
internos dos tubos.
Na rede de distribuição interna são admitidos tubos de cobre rígido, sem costura, com espessura
mínima de 0,8 mm para baixa pressão e classes A ou I para média pressão. São admitidos também
tubos de aço, com ou sem costura, preto ou galvanizado, das classes normal ou média. Caso forem
utilizados tubos de aço preto, quando na montagem, deverão receber tratamento superficial
anticorrosivo (ABNT, 1997a; ABNT, 1997b; ABNT, 2000c). Os tubos de cobre de classe A ou I também
podem ser utilizados para baixa pressão, visto que os tubos da classe E somente apresentam
espessura de parede superior a 0,8 mm para diâmetros maiores que 35 mm.
As conexões para tubos de aço, acopladas por rosqueamento, podem ter roscas cônicas (sistema NPT
- padrão americano) ou do tipo macho cônica e fêmea paralela (sistema BSP - padrão internacional).
As conexões com rosca BSP devem ser acopladas em tubos de aço de classe média e as conexões
com rosca NPT devem ser acopladas em tubos de aço de classe normal (ABNT, 1997a; ABNT, 1997b;
ABNT, 2000c).
Tabela 6.8. Perda de carga em conexões – comprimento equivalente para tubos de cobre (m).
Diâmetro Diâmetro interno (mm) Tipo de conexão
nominal o Tê passagem Tê passagem
Classe A Classe I Cotovelo 90 Curva 45o
(mm) direta lateral
15 13,4 13,0 1,1 0,4 0,7 2,3
22 20,2 19,8 1,2 0,5 0,8 2,4
28 26,2 25,6 1,5 0,7 0,9 3,1
35 32,8 32,2 2,0 1,0 1,5 4,6
42 39,8 39,2 3,2 1,0 2,2 7,3
54 51,6 51,0 3,4 1,3 2,3 7,6
66 64,3 63,7 3,7 1,7 2,4 7,8
79 76,4 75,6 3,9 1,8 2,5 8,0
104 101,8 100,8 4,3 1,9 2,6 8,3
Fonte: ELUMA (2006)
Os valores apresentados na Tabela 6.9 foram determinados através de ensaios efetuados pelo
Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos, estado de São
Paulo, em maio de 1976.
Tabela 6.9. Perda de carga em conexões– comprimento equivalente para tubos de aço (m).
Diâmetro interno
Diâmetro Tipo de conexão
mínimo (mm)
nominal Tê 45o Tê 45o Válvula
Classe Classe Cotovelo Cotovelo Tê fluxo Tê fluxo
(pol) o o fluxo fluxo em de
Normal Média 90 45 direto lateral
direto ângulo esfera
1/2 15,8 15,7 0,47 0,22 0,08 0,69 0,09 0,44 0,10
3/4 20,9 21,2 0,70 0,32 0,12 1,03 0,13 0,66 0,20
1 26,6 26,6 0,94 0,43 0,17 1,37 0,18 0,88 0,30
1.1/4 35,0 35,3 1,17 0,54 0,21 1,71 0,22 1,10 0,40
1.1/2 40,8 41,2 1,41 0,65 0,25 2,06 0,27 1,31 0,70
2 52,3 52,2 1,88 0,86 0,33 2,74 0,36 1,75 0,80
2.1/2 62,4 67,8 2,35 1,08 0,41 3,43 0,44 2,19 0,90
3 77,7 79,9 2,82 1,30 0,50 4,11 0,55 2,70 0,90
4 102,3 104,1 3,76 1,73 0,66 5,49 0,76 3,51 1,00
5 127,9 128,5 4,70 2,16 0,83 6,86 - - -
6 154,1 153,5 5,64 2,59 0,99 8,23 - - -
Fonte: TUPY (2006)
(4,67 x 10 5 x dg x L x Q1,82 )
PA 2 abs - PB 2 abs = (6.8)
D 4,82
Onde:
PAabs é a pressão absoluta inicial na saída do regulador de 1o estágio em média pressão (kPa);
PBabs é a pressão absoluta na entrada do regulador de 2o estágio no ponto mais crítico do trecho (kPa);
dg é a densidade relativa do GLP (adota-se 1,8);
L é o comprimento total da tubulação (m);
Q é a vazão de gás (m³/h);
D é o diâmetro interno do tubo (mm).
(2273 x d g x L x Q1,82 )
PA - PB = (6.9)
D 4,82
Onde:
PA é a pressão inicial na saída do regulador de 2o estágio ou estágio único em baixa pressão (kPa);
PB é a pressão na entrada do aparelho de utilização no ponto mais crítico do trecho (kPa);
dg é a densidade relativa do GLP (adota-se 1,8);
L é o comprimento total da tubulação (m);
Q é a vazão de gás (m³/h);
D é o diâmetro interno do tubo (mm).
Nas redes de distribuição de GN a verificação da perda de carga é efetuada por meio da equação
6.10.
Onde:
PA é a pressão de entrada de cada trecho (kPa);
PB é a pressão de saída de cada trecho (kPa);
S é a densidade relativa do GN (adota-se 0,6);
L é o comprimento total da tubulação (m);
Q é a vazão de gás (m³/h);
D é o diâmetro interno do tubo (mm).
Onde:
Dz é a perda de pressão (kPa);
H é a altura do trecho vertical (m);
dg é a densidade relativa do GLP (adotar 1,8);
Nas redes de distribuição de GN deve-se considerar um ganho de pressão nos trechos verticais de
tubulação ascendente e uma perda de pressão nos trechos verticais descendentes, ambos calculados
pela equação 6.12.
Dz = 0,005 x H (6.12)
Onde:
Dz é a perda ou ganho de pressão (kPa);
H é a altura do trecho vertical (m);
Caso a rede de distribuição seja projetada para uso alternativo de GN ou GLP, após finalizar o
dimensionamento, é necessário conferir os diâmetros calculados, devendo-se adotar os maiores
diâmetros encontrados para as tubulações.
Exercício 6.3. Dimensionar as tubulações de distribuição de GLP para a rede esquematizada abaixo
(edificação residencial). Adotar tubos de cobre classe I e regulador de pressão de 2,8 kPa no abrigo.
AB
BB’
BC
CC’
CD
AB
BB’
BC
CC’
CD
AB
BC
CD
DE
EF
FG
GH
HI
IJ
JK
XY
YZ
YY’
1o Verificar a potência nominal de cada aparelho de utilização de gás nas Tabelas 6.5 e 6.6. Caso o
fabricante forneça a potência nominal do aparelho, ela poderá ser utilizada.
2o Apurar a potência computada (Pc) em cada trecho através do somatório das potências nominais
dos aparelhos por ele supridos.
3o Encontrar, na Tabela 6.10, a potência adotada (Pa) em Kcal/min para dimensionamento da rede
de distribuição primária.
5o O diâmetro da rede de distribuição secundária é determinado por meio da Tabela 6.12, em função
da potência computada (Pc em kcal/min) e do comprimento da tubulação no trecho considerado.
AB
BB’
BC
CC’
CD
BC
CD
DE
EF
FG
GH
HI
IJ
JK
Dimensionamento da rede secundária
Potência computada Potência computada Comprimento Diâmetro
Trecho (kcal/min)
(kcal/h) dos tubos (m) (polegadas)
XY
YZ
YY’
ABNT. NBR 8473: Regulador de baixa pressão para gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade
até 4 kg/h. Rio de Janeiro, 2005.
ABNT. NBR 8613: Mangueiras de PVC plastificado para instalações domésticas de gás liquefeito de
petróleo (GLP). Rio de Janeiro, 1999.
ABNT. NBR 13103: Adequação de ambientes residenciais para instalação de aparelhos que utilizam
gás combustível. Rio de Janeiro, 2013.
ABNT. NBR 13523: Central predial de gás liquefeito de petróleo. Rio de Janeiro, 2008.
ABNT. NBR 14024: Centrais prediais e industriais de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Sistema de
abastecimento a granel. Rio de Janeiro, 2006.
CBMSC. Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina: Norma de segurança contra incêndios
(NSCI). Florianópolis, 1994. (Cancelada)
CBMSC. Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina: Nota técnica 50, 2020.
OLIVEIRA, R.C. DE; COELHO NETO, R.B. Adequação do projeto preventivo de incêndio da
catedral metropolitana de Florianópolis. 2006. 107p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação
em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.
SANTOS, E.M. Gás natural, estratégias para uma nova energia no Brasil. 1ª ed. Rio de Janeiro:
Editora Annablume, FAPESP e PETROBRÁS, 2002.