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Controle e Monitoramento de Poluentes Atmosféricos

Claudinei de Souza Guimarães

Presented By CLAUDINEI GUIMARÃES


Date 2016
TITLE OF PRESENTATION | 2

Sumário

 Introdução
 A Atmosfera
 A Estrutura da Atmosfera Terrestre
 A Composição Gasosa do Ar Seco em uma Atmosfera não Poluída
 Fatos Marcantes sobre a Poluição Atmosférica Elsevier Elsevier Elsevier
R+D Solutions Clinical Solutions Education
 Principais Poluentes emitidos na Atmosfera
Provides universities, Helps corporate Helps medical Helps educate
 Etapas de Estudo para o Controle e governments,
Monitoramentoand daresearchers,
Qualidade R+D do Arprofessionals apply highly-skilled,
research institutions with professionals, and trusted data and effective healthcare
 Estudo das Emissões the resources and engineers improve how sophisticated tools to professionals, using
insights to improve they interact with, share, make better clinical the most advanced
 Fontes de Emissão institutional research and apply information to decisions, deliver better pedagogical tools
strategy, management, solve problems using care, and produce and reference
 Quantificação das Emissões and performance. our digital workflow better healthcare works.
tools, analytics, and data outcomes.
 Inventários de Emissões da Qualidade do Ar
 Planejamento
 Dispersão dos Poluentes
 Modelos de Dispersão
 Reações Químicas dos Poluentes na Atmosfera
PLATFORMS

 Esquema Simplificado da Formação do Smog Fotoquímico


 Aerossóis
 Monitoramento da Qualidade do Ar
 Deposição dos Poluentes Atmosféricos
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Introdução
Este material complementar do livro Controle e Monitoramento de
Poluentes Atmosféricos, aborda tópicos e pontos específicos que
ajudarão a entender os conceitos e assuntos relacionados a poluição
do ar. O especialista responsável ou que se interessa por esta área
precisa estar constantemente atualizado e entender a ciência e
tecnologia envolvida em todas as fases, seja no controle e/ou
monitoramento, para solucionar os problemas ambientais, em especial
a poluição atmosférica.
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A Atmosfera

ESTE É TODO O AR DA ATMOSFERA


(~5000 TRILHÕES DE TONELADAS) O ar é um alimento essencial para
o ser humano, que consome por
dia aproximadamente:
 15 kg de ar
 1,5 kg de água
 1 kg de alimentos sólidos

Fonte: IPPC, 2014.


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A Estrutura da Atmosfera Terrestre

Exosfera
450 -

Rápido aumento da
temperatura e na sua
parte inferior, ocorre
fotoionização
Altura (Km)

Região mais fria da


atmosfera

Absorção UV pelo
O3 e O2

Decréscimo da
temperatura com
a altitude

Temperatura (K)
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Composição gasosa do ar seco atmosférico não poluído

Constituinte Fórmula molecular Concentração (ppmv) (%)


Nitrogênio N2 780.900 78,09
Oxigênio O2 209.400 20,94
Argônio Ar 9.300 0,93
Dióxido de carbono CO2 365 0,04
Neônio Ne 18,2 -
Hélio He 5,2 -
Metano CH4 2,0 -
Kriptônio Kr 1,2 -
Hidrogênio H2 0,5 -
Óxido nitroso N2O 0,5 -
Monóxido de carbono CO 0,1 -
Ozônio O3 0,02 -
Dióxido de enxofre SO2 0,001 -
Dióxido de nitrogênio NO2 0,001 -

Fonte: Handbook of Chemistry and Physics – CRC


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Fatos marcantes sobre a Poluição do Ar

11 de junho de 1979:
Convenção das Nações Unidas sobre Poluição Atmosférica Transfronteiras a Longa
distância, assinada em Genebra, ou Convenção da Comissão Econômica Europeia sobre
Poluição Atmosférica.

Poluição Atmosférica significa a introdução na atmosfera pelo homem, direta ou


indiretamente, de substâncias ou energia que têm uma ação nociva, de modo a:
pôr em perigo a saúde do homem,

prejudicar os recursos biológicos e os ecossistemas,

deteriorar os bens materiais e

pôr em risco ou prejudicar os valores estéticos e as outras legítimas


utilizações do ambiente

sendo a expressão Poluentes Atmosféricos entendida no mesmo sentido.


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Fatos marcantes sobre a Poluição do Ar

Antes da revolução industrial: Tribos são nômades como forma de escapar aos resíduos
humanos, animais e vegetais produzidos.

460 AC – 370 AC: Hipócrates escreve o livro “Ar, água e lugares”, onde falava da importância
do clima, as diferente propriedades do ar em função de diferentes ventos e da qualidade do
ar e da água.

61 AC: Em Roma, o filósofo Seneca disse: “mal deixei o ar pesado de Roma para trás e o mau
cheiro do fumo das chaminés … que derramam vapor pestilento e fuligem…senti uma
alteração do meu humor”.

Evidências científicas:

•Hong, et al., Greenland ice evidence of hemispheric lead pollution two millennia ago by Greek
and Roman Civilizations, Science, 265, 1994.
•Renberg et al., Pre-industrial atmospheric lead contamination detected in Swedish lake
sediments, Nature, 368, 1994.
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Fatos marcantes sobre a Poluição do Ar

1200-1700:
 Londres: poluição causada pela queima de lenha em fornos para transformar a
pedra calcária em cal,
 A falta de lenha levou ao uso de carvão.

1285: Criação de uma comissão para os problemas de poluição do ar.

1306: Rei Eduardo I proibiu o uso de carvão nos fornos.

1661:John Evelyn escreveu Fumifugium, or the Inconvieniencie of the Aer and the
Smoake of London Dissipated.
Ele propôs:
 Limitar o uso de carvão
 Re-localizar as indústrias
 Desenvolver novos combustíveis
 Plantar corredores verdes ao longo da cidade
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Fatos marcantes sobre a Poluição do Ar

1784: James Watt e a máquina a vapor

 Motor a vapor → centralização da produção de energia → fábricas substituem os


artesãos → revolução industrial,
 Fumos e cinzas provenientes da queima de carvão ou fuel em caldeiras de
centrais térmicas, em locomotivas e barcos, e no aquecimento doméstico,
 A combustão de carvão aumentou mais de 100 vezes entre 1800 e 1900 na
Grã-Bretanha e
 Generalização mundial da indústria centrada na combustão de carvão.

Século XX:
 Associam-se aos problemas anteriores o surgimento dos poluentes com origem
no tráfego automóvel.
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Fatos marcantes sobre a Poluição do Ar

Vallee de la Meuse, Bélgica, entre os dias 1-5 de dezembro de 1930.

 1º acidente de poluição atmosférica moderno,


 Vale de um rio, altamente industrializado e povoado,
 Inversão de temperatura aos 70-80 metros,
 63 mortos (majoritariamente idosos),
 6000 doentes, falta de ar, tosse, náuseas e vômitos,
 Gado, aves e roedores mortos,
 Ausência do monitoramento da qualidade do ar e
 Gases irritantes e tóxicos (SO2 e HF) e partículas finas e inaláveis
lançados na atmosfera.
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Fatos marcantes sobre a Poluição Atmosférica

Entre os dias 5 -9 de dezembro de 1952, “Great London smog”

 Frente fria, queima acentuada de carvão para aquecimento


 Indústria, produção de energia
 Inversão de temperatura
 Concertos interiores cancelados por falta de visibilidade
 ~10 000 mortes adicionais

Bhopal, India, no dia 3 de dezembro de 1984

 Acidente na fábrica de pesticidas - Union Carbide,


 Isocianato de metilo – irritante para os pulmões e provocando edema pulmonar e
várias mortes e
 Aproximadamente mais de 3000 mortos, 35 000 feridos e 100.000 incapacitados.
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Fatos que marcaram a Poluição do Ar

Chernobyl, União Soviética (atual Urcrânia), 26 de abril de 1986

 Catastrófica explosão de vapor que provocou incêndio, várias outras explosões e


derretimento nuclear,

 2 pessoas morreram durante a explosão; mais de 400 apresentaram sintomas de


exposição aguda. O total de mortos ainda não é conhecido: para a ONU foram
4000, para a Greenpeace foram cerca de 100 mil e um estudo britânico avaliou
entre 30 e 60 mil mortos,
 A pior contaminação ocorreu em regiões da Rússia, Bielorrússia (22% da área, 20%
da população) e Ucrânia (30% do território); numa área de 7000 km2 foi necessária
a evacuação de mais de 130 mil pessoas devido aos níveis extremamente elevados
de radiação e
 Devido a isótopos radioativos de meia-vida curta a radiação do ambiente aumentou
em 5 a 10 vezes em regiões da Polónia, Alemanha, Itália, Suíça, França, Bélgica e
Holanda.
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Etapas de Estudos para o Controle e Monitoramento da Poluição do Ar


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Estudo das Emissões e da Qualidade do Ar

qualidade ar

dispersão e reações
transporte químicas

emissões

deposição
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Fontes de Emissões Naturais

Tipo de fonte Processos geradores Poluentes emitidos


da poluição
Solo Alterações climáticas, decomposição de Partículas minerais, óxidos, partículas orgânicas
resíduos animais ou vegetais, atividade animais ou vegetais, gases (CO, H2S, NH3, NO e
microbiana COV)
Erupções vulcânicas e emanações Partículas, gases, vapores (enxofre), “nuvens de
Vulcões
cinza” (pulverização da lava)

Decomposição da Decomposição biológica de resíduos Partículas e gases (CO, NH3, H2S, mercaptanos,
mat. orgânica orgânicos em meios aeróbios e anaeróbios, sulfatos, metano e COV, acetona e metanol)
fenômenos enzimáticos de natureza
bacteriana
Produção e emissão de partículas (pólens e Grãos de pólen, esporos de bolores e leveduras,
Atividade esporos), gases resultantes da atividade vírus e bactérias; CH4, CO2, N2O e COV (mais
biogénica fotossintética e da exsudação das plantas reativos: compostos terpênicos, alcenos,
aldeídos e ácidos orgânicos; álcoois e outros)
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Fontes de Emissões Antropogênicas

Tipo de fonte Processo geradores Poluentes emitidos


da poluição
Processos de produção e queima de Poluentes tóxicos, metais pesados, gases (CO2,
Indústria
combustíveis CO, COV, SO2, NOx, H2S, NH3), hidrocarbonetos
policíclicos aromáticos (HPA)

Catalisadores automotivos, natureza do Natureza dos produtos emitidos depende do tipo


Transportes carburante (terores de impurezas), de motor (de explosão ou diesel): CO2, CO
natureza da circulação (modo de dirigir e
(menor nos motores diesel), NOx,
peças), carburadores, escapes
hidrocarbonetos não queimados,
COV, aldeídos e SO2

Transporte, depósito, preparação dos Poeiras de carvão, cinzas, fumo e certas


Produção de
combustíveis
energia impurezas sólidas, tóxicos, compostos de As, F,
etc., gases (CO2, CO, SO2, NOx, SO3, H2S) e
HPA
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Fontes móveis de emissão

MP
Veículos Automóveis COV NOx SO2
CO COV
 Os veículos automotores em centros
urbanos chegam a contribuir com CO2
aproximadamente 80% da poluição
atmosférica naquela região. MP

 Grande número de veículos produzem


essas emissões simultaneamente num
mesmo local e diversos são os Exaustão – do tubo de escape com o
poluentes gerados. motor aquecido e a frio;
 Natureza dos produtos emitidos: Evaporação – de COV do
depende tipo de motor ⇒ de explosão reservatório do combustível e do
ou diesel. carter;
Ressuspensão – de partículas na
 Os poluentes são emitidos por: estrada provocadas pelo movimento
do automóvel.
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Quantificação das Emissões

Quantificação das Emissões

Medição direta Inventário de Modelos de


na fonte emissões emissões
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Condições básicas para caraterizar uma fonte emissora

 A amostragem dos gases devem ser representativas do total de uma


quantidade conhecida da fonte emissora;
 O volume de amostra de gás deve ser conhecido ⇒ determinação das
concentrações requeridas no escoamento gasoso amostrado;
 Devem ser efetuadas medições de temperatura, pressão, humidade, etc.
da amostra e dos gases que se escoam na chaminé ⇒ correções
termodinâmicas correspondentes às diferentes condições de
manipulação dos gases e

 Conhecimento dos processos envolvidos na industria, tipo de


combustível, equipamentos, etc.
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Realização do Inventário de Emissões da Qualidade do Ar

- O inventário deve responder a:

 Que (poluentes)
 Quais (atividades ou fontes poluidoras)
 Onde (referenciação espacial)
 Quando (referenciação temporal)

- A elaboração do inventário deve conter:

 Completo (todas as fontes para cada poluente)


 Comparável (para outros anos e com outros inventários)
 Consistente (homogeneidade no tratamento)
 Transparente (deve permitir em si a verificação)
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Realização do Inventário de Emissões da Qualidade do Ar


Um inventário de emissões de poluentes atmosféricos deve:
 Determinar o nível de controle exigido para reduzir os problemas de
poluição do ar e
 Fornecer os dados de entrada para os modelos atmosféricos utilizados
para estudar os processos físico-químicos e seus efeitos no ambiente.

Um inventário de emissões permite ainda:


 Quantificar a magnitude das emissões,
 Quantificar tendências históricas,
 Evidenciar contribuições relativas,
 Projetar as tendências futuras,
 Avaliar efeitos de alternativas de desenvolvimento,
 Avaliar a eficácia das políticas,
 Realizar estudos do impacto ambiental,
 Estudar a poluição além das fronteiras,
 Auxiliar a verificação do cumprimento da legislação e acordos
internacionais e
 Auxiliar a estabelecer relações de causa-efeito.
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Inventário das Emissões


Um inventário de emissões deve ser rigoroso. Os principais fatores
que afetam a qualidade, rigor e utilidade de um inventário e/ou projeção
de emissões:

 Qualidade dos fatores de emissão utilizados da bibliografia,


 Incertezas introduzidas por suposições simplistas nos níveis de
controle das emissões,
 Necessidade de estimar as emissões com base em medições
disponíveis,
 Uso de dados exteriores, por exemplo para a especiação de COV,
 Dificuldades na estimativa de emissões que exigem elevada
desagregação espaço-temporal (modelos atmosféricos) e
 Estimativa das incertezas no cálculo das emissões.
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Quantificação das Emissões

Metodologia

 Definição da área
nacional, regional, local, complexo industrial.

 Definição dos poluentes


partículas, gases com efeito de estufa, fotoquímicos, acidez atmosférica.

 Definição do período de tempo


anuais, mensais, diários, horários.

 Listagem das atividades


o mais exaustiva e desagregada possível das fontes para as quais se vão
calcular as emissões.
Quantificação das Emissões: Planejamento TITLE OF PRESENTATION |

Descrição Divisão da área Recolha


EMISSÕES
da área em zonas de dados

População zonas agrícolas Fontes Questionário


zonas industriais Estacionárias
zonas urbanas
Topografia Consumo de Fatores de
combustível emissão

Indústria

Fontes móveis
Condições
meteorológicas (médias)

Processos
Atividade de controle da emissões próprias
Industriais
poluição atmosférica

agrícola Queima de céu aberto


Uso do território ou aterro sanitário
detritos
industrial

Vias de tráfego depósitos de HC,


Diversos
gases tóxicos
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Quantificação das Emissões: Cálculo das Emissões

Ex, a: massa do poluente x emitido pela atividade a


Aa: fator de atividade (valor que caracteriza a atividade a)
FEx, a: fator de emissão do poluente x para a atividade a

Ex,a = Aa . FEx,a

Caracterização das atividades: Podem ser encontrados na


É função da forma como bibliografia, por balanço mássico,
é expresso o fator de emissão. por medição da concentração de
poluentes nos gases emitidos por
uma fonte específica.
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Estudo das Emissões e da Qualidade do Ar

qualidade ar

dispersão e reações
transporte químicas

emissões

deposição
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Estudo das Emissões e da Qualidade do Ar – Dispersão

 Não se trata apenas de um simples transporte, mas de um transporte


acompanhado por diluição progressiva no ar ambiente.

 É a fase na qual a transferência de massa é ditada pelas propriedades


dispersivas da atmosfera. Estas propriedades dependem da turbulência do
escoamento na camada limite atmosférica, cujas origens se sabem ser:

 Mecânica: devido ao gradiente de velocidade provocado pela vizinhança


do solo;
 Convectiva: devido às diferenças de temperatura entre o solo e o ar
ambiente.

 Parâmetros determinantes na dispersão de poluentes:


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Estudo das Emissões e da Qualidade do Ar – Dispersão

Vento

Elevação
da pluma
∆h

x
h
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Estudo das Emissões e da Qualidade do Ar – Dispersão

Processo de dispersão

Transporte Difusão

Arrastamento das partículas ou Diluição, aliada a um aumento da


moléculas poluentes pelo vento. área de distribuição.

O mecanismo que surge com maior evidência é a difusão turbulenta, que


é originada por geração térmica ou mecânica.

Devido ao efeito da turbulência não


MODELOS ser linear e por variar de local para
MATEMÁTICOS local, torna-se difícil quantificar a
dispersão de poluentes!
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Estudo das Emissões e da Qualidade do Ar – Dispersão

Fatores que influenciam a dispersão: Vento

 O vento local apresenta um papel significativo na dispersão da poluição


atmosférica, ocorrendo preferencialmente na sua direção;

 A componente vertical do vento (z) é responsável pela turbulência


enquanto que as outras componentes determinam essencialmente o transporte
e a diluição das plumas de poluição;
 Com menor velocidade do vento a dispersão é menos eficiente, produzindo
uma maior concentração dos poluentes nas proximidades da fonte.
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Estudo das Emissões e da Qualidade do Ar – Dispersão

Fatores que influenciam a dispersão: Turbulência

 A turbulência da atmosfera é um processo que consiste em


escoamentos de carácter aleatório e flutuante que ocorrem junto da
superfície da terra

Turbulência Mecânica Turbulência Convectiva

Movimentação horizontal dos Movimentação vertical


poluentes provocada pelo resultante de parcelas de ar
vento na sua instabilidade aquecido que ascende da
direcional e de velocidade. superfície terrestre

Caraterísticas
topográficas
da região
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Fatores que influenciam a dispersão: Turbulência


A pluma segue na direção do vento,
mas aumenta de largura pelos
movimentos de pequena escala
(turbulência pequena e uniforme).

A pluma dispersa-se num campo


hipotético de movimentos turbulentos de
grande escala, a pluma pouco cresce,
mas serpenteia.

A pluma num campo de turbulência


composta de movimentos de grande
variedade de dimensões, mistura-se
rapidamente com a atmosfera vizinha
dispersando-se, isto é, aumentando
gradualmente em largura e serpenteando
conforme se move na direção do vento.
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Fatores que Influenciam a Dispersão: Inversão Térmica

 As condições meteorológicas podem causar


uma inversão no esquema normal de variação
da temperatura na troposfera;

 A presença de uma camada de inversão inibe


o movimento vertical;

 As inversões de temperatura podem provocar


graves problemas de poluição, porque podem
fazer com que os poluentes se acumulem em
vez de se dispersarem.
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Diferenças de aquecimento entre a terra e a água:

Brisa da terra: o escoamento do ar quente e


instável sobre a terra, quando passa a fazer-se
sobre a superfície fria da água, perde a sua
turbulência. A pluma vai se deslocando cada vez
mais sobre a água (concentrações ao solo quase
nulas).

Brisa do mar: neste caso a pluma estável passa


para a forma instável. Conforme a convecção
continua a desenvolver-se sobre a terra aquecida.
A pluma se dispersa na vertical, mesmo que
parcialmente limitado pela inversão do ar por
cima que está mais quente.
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Fatores que Influenciam a Dispersão:


Estabilidade da Atmosfera

Tendência que o ar atmosférico apresenta para a resistir ou intensificar o


movimento vertical, ou alternativamente suprimir ou aumentar a turbulência
existente.

A estabilidade atmosférica pode ser classificada:

ESTÁVEL Noites claras e condições de Inverno com arrefecimento do


solo e das camadas inferiores do ar;

NEUTRA Velocidades do vento moderadas a altas, estando


relacionada com céu nublado;

Comum em dias com elevada radiação solar e vento fraco,


INSTÁVEL
ou quando o ar frio está sendo transportado sobre uma
superfície mais quente.
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Fatores que Influenciam a Dispersão:


Estabilidade da Atmosfera
O comportamento das plumas lançadas pelas chaminés é, em grande parte,
controlado pela estabilidade da atmosfera.
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Fatores que Influenciam a Dispersão:


Topografia/Obstáculos

Principais efeitos da topografia:

 Mudanças na direção do escoamento


principal (afetando o percurso da pluma);
 Turbulência (que afeta a dispersão);
 Possibilidade de advecção para regiões
de recirculação.

- Na presença de obstáculos, como edifícios ou orografia de pequena escala, a


dispersão sofre perturbações locais. Em alguns casos, o escoamento atmosférico
na vizinhança de obstáculos pode dar origem ao transporte de poluentes em
direção à superfície.

- Quando esses efeitos ocorrem perto da fonte, em que as concentrações no


centro da pluma são ainda muito elevadas, podem originar episódios de grave
poluição junto da superfície, designada por stack downwash.
TITLE OF PRESENTATION | 39

DUAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:

1º Na realidade, como é óbvio, não existem estes campos


turbulentos ideais, mas um largo espectro de movimentos!

2º Cada caso representa uma interação entre a escala da fonte


poluidora e a dos movimentos atmosféricos, variando com o
tempo e o espaço!
TITLE OF PRESENTATION |

Monitorização da Qualidade do ar

Modelos de Dispersão

Entradas Condições Condições


iniciais fronteiras Meteorologia Emissões

Conc. fundo

Sobre-elevação
Modelo de
dispersão Transformações físicas Advecção
Dispersão

Saídas Concentrações estimadas Concentrações medidas


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A equação gaussiana que representa o comportamento de uma pluma formada


com fonte em estado estacionário, contínua a uma altura H, acima do nível do
solo e vento, movendo-se na direção x com velocidade constante u pode ser
representada pela equação a seguir:
2  
     1  z + H  
2 2
Q 1 y   1z−H   
C( x , y , z ) = exp − 2 
.exp −   + exp −   
2πσ yσ z u  
 2  σ y    2  σ z     2  σ z  
 
- A dispersão tem lugar nas direções y e z e apenas existe transporte
(movimento global) segundo x ⇒ gradientes nas direções y e z muito maiores
que na direção x.
u=constante: aos níveis baixos, junto ao solo, onde a velocidade do vento
varia rapidamente com a altitude representa um uso incorreto das equações.

função do tempo de deslocamento, logo da distância percorrida na


direção do vento (x);
σy e σz função do aumento da seção da pluma, que depende da
estabilidade da atmosfera e do tempo do cálculo das médias;
dependem da altura acima do solo e do vento médio.
⇒ Deverão ser determinados experimentalmente!
TITLE OF PRESENTATION |

Monitorização da Qualidade do ar
Modelos de dispersão
MODELO GAUSSIANO
z
Fonte virtual
y

Pressupostos: concentrações

 Emissão contínua;
 Conservação de massa;
 Condições estacionárias; eixo real
da pluma
 Distribuição gaussiana da x
concentração no sentido
Interseção com o solo eixo da
vertical e horizontal. pluma
Parte virtual da pluma

A concentração tem uma distribuição Gaussiana e o campo de turbulência é


homogêneo mas não isotrópico (apresenta coeficientes de difusividade turbulenta
representadas pelos desvios padrões das direções respectivas σx, σy, σz).
Exemplo de modelos mais complexos TITLE OF PRESENTATION |

Processos Processos
Heterogêneos Homogêneos Deposição Lavagem

Reações Reações Formação


………
Fotoquímicas Termoquímicas de Aerossóis

Emissões
Antropogênicas Transformações

Emissões Concentrações
Naturais Emissões MODELO MATEMÁTICO
Estimadas

Poluentes Meteorologia
Transportados Topografia
Turbulência

Rugosidade
Altura de Inversão

Radiação Precipitação

Temperatura Cobertura Nublosa Vento


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Reações dos poluentes na atmosfera

qualidade ar

dispersão e reações
transporte químicas

emissões

deposição
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O que precisamos entender da química da atmosfera?

- Quais as espécies estão presentes na atmosfera?

- Que reações químicas ocorrem na atmosfera?

- Quais os produtos das suas transformações químicas?

- Que efeitos tem a presença destas espécies e dos produtos resultantes


da sua transformação na atmosfera?
TITLE OF PRESENTATION | 46

A Complexidade da Poluição do Ar

química gasosa
advecção
absorção NO2 COV
química O3
aquosa NO
difusão COSV
condensação
nucleação ativação química
partículas
primárias heterogênea

evaporação
difusão coagulação deposição partículas
CO2 CO2
turbulenta COV úmida primárias
COV
NO2 NO2
poeira COV

CO2
TITLE OF PRESENTATION | 47

Poluentes Atmosféricos: algumas fontes importantes

Dióxido de enxofre (SO2): emitidos pelos vulcões e pela combustão de produtos


contendo enxofre (carvão e petróleo).

Monóxido de carbono (CO): produzidos a partir da combustão incompleta de


compostos contendo carbono.

Dióxido de carbono (CO2): produzidos a partir da combustão completa de


compostos contendo carbono.

Óxidos de nitrogênio, NOx = NO+NO2 : podem surgir da reação do nitrogênio


com o oxigênio, produzidos em temperaturas elevadas (motores automóveis e
centrais termoelétricas e caldeiras).
Partículas Totais em suspensão (PTS): pequenas partículas sólidas ou líquidas
suspensas num gás, com origem natural (vulcões, desertos, incêndios florestais) ou
antropogênica (queima de combustíveis fósseis e processos industriais).

Ozônio (O3):formado a partir de reações dos óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e


outros compostos orgânicos voláteis (COV), na presença da luz solar. O O3é um
poluente secundário.
TITLE OF PRESENTATION | 48

Esquema simplificado das reações químicas na formação do


smog fotoquímico

Smog
fotoquímico
TITLE OF PRESENTATION | 49

Aerossóis

“dispersão de matéria suspensa num gás”


(isto é, um gás que contém uma suspensão de matérias sob a
forma de partículas)

Faixa de tamanhos:
0,001 mm (poucas moléculas)
100 mm (pequenas gotas de chuva)
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Origem do Aerossol Atmosférico

 Menores
dimensões

 Mais abundante
 Maiores dimensões

aerossol
antropogénico
aerossol natural
continental

COV + NOx COV


aerossol
marítimo
TITLE OF PRESENTATION | 51

Fases do Mecanismo de Formação de Aerossóis

Colisão entre moléculas gasosas condensáveis, dá


Nucleação
origem a núcleos estáveis, que crescem rapidamente em
tamanho e em número.

Os núcleos têm uma velocidade de difusão elevada; a


Coagulação
colisão entre partículas resulta na formação de partículas
maiores.

O crescimento do aerossol aumenta a sua área superficial


Condensação permitindo a condensação de gases sobre a sua
superfície.
TITLE OF PRESENTATION | 52

Caracterização dos Aerossóis Atmosféricos:


composição química

- Aerossol de origem antropogénica


 Carbono elementar (grafite) – processos de combustão,
 Carbono orgânico – combustão e condensação de gases orgânicos pouco
voláteis,
 Compostos sulfurosos (sulfato - SO4- ) é o predominante,
 Compostos de nitrogênio (sulfatos de amônia -NH4SO4, nitratos de amônia -
NH4NO3 e cloretos de amônia - NH4Cl)

- Aerossol de origem natural


 Aerossol marinho – NaCl (cloreto de sódio),
 Aerossol continental – poeiras minerais levantadas pelos ventos; nitratos e
sulfatos de origem natural,
 Aerossol biogênico – hidrocarbonetos resultantes da transformação de terpenos
e pirenos.
TITLE OF PRESENTATION | 53

Caracterização dos Aerossóis Atmosféricos:


distribuição por tamanho do aerossol

Partículas finas, dm < 2,5mm

Partículas grosseiras, dm > 2,5mm

Originados por processos diferentes


Diferentes propriedades químicas e ópticas
Transformados separadamente
Removidos por mecanismos diferentes
Diferentes efeitos na saúde humana
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Responsáveis pela destruição da


camada de ozônio
- Provocada pelos CFC e compostos semelhantes.
- Usados durante várias décadas como fluidos refrigerantes, propulsores de
aerossóis, sprays de espumas, agentes de limpeza e extintores de fogo.

Frigoríficos

Aparelhos de ar
condicionado

Sprays

Artigos de limpeza
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Alguns efeitos da destruição da camada de ozônio

 - Câncer de pele;

 - Cataratas nos olhos;

 - Sistemas imunológicos mais fracos;

 - Rendimentos menores na produção agrícola;

 - Danos nos ecossistemas oceânicos e redução nas pescas;

 - Efeitos adversos nos animais e

 - Danos em materiais.
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Monitoramento da Qualidade do Ar

qualidade ar

dispersão e reações
transporte químicas

emissões

deposição
TITLE OF PRESENTATION | 57

Monitoramento da Qualidade do Ar
Primeiro dispositivo legal do PRONAR
Resolução CONAMA nº03/1990
Estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar e determina o monitoramento
da qualidade do ar como atribuição de cada Estado da Federação.
Definição
Padrão de qualidade do ar - é o limite máximo de concentração de um componente
atmosférico que, baseado em estudos científicos, não produz efeitos na saúde da
população.
São padrões primários de qualidade do ar as concentrações de poluentes que, quando
ultrapassadas, aumentam o risco de efeitos adversos à saúde da população. Podem ser
entendidos como limites máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos,
constituindo metas de curto e médio prazo.
São padrões secundários de qualidade do ar as concentrações de poluentes
atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da
população, assim como o mínimo dano à fauna e à flora, aos materiais e ao meio ambiente
em geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes,
constituindo metas de longo prazo.

O objetivo do estabelecimento de padrões secundários é criar uma base para a política


de prevenção à degradação da qualidade do ar. Devem ser aplicados às áreas de
preservação (por exemplo: parques nacionais, áreas de proteção ambiental, estâncias
turísticas, etc).
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Monitoramento da Qualidade do Ar

Tempo de Padrão Padrão


Poluentes Amostragem Primário Secundário

24 Horas1 240 µg/m3 150 µg/m3


Partículas Totais em Suspensão
MGA2 80 µg/m3 60 µg/m3
(PTS)
24 Horas1 365 µg/m3 100 µg/m3
Dióxido de Enxofre (SO2)
MAA3 80 µg/m3 40 µg/m3
1 Hora1 40.000 µg/m3 40.000 µg/m3
35ppm 35ppm

Monóxido de Carbono (CO) 8 Horas1 10.000 µg/m3 10.000 µg/m3


9ppm 9ppm
Ozônio (O3) 1 Hora1 160 µg/m3 160 µg/m3
Fumaça MAA3 60 µg/m3 40 µg/m3
Partículas 24 Horas1 150 µg/m3 150 µg/m3
Inaláveis (MP10)
MAA3 50 µg/m3 50 µg/m3
Dióxido de 1 Hora1 320 µg/m3 190 µg/m3
Nitrogênio (NO2)
MAA3 100 µg/m3 100. µg/m3

1) Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano


2) Média Geométrica Anual
3) Média Aritmética Anual
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Monitoramento da Qualidade do Ar

A Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/90 também contempla níveis limites de


concentrações para caracterizar a ocorrência de situações criticas de poluição do ar

Critérios para caracterização de episódios agudos de poluição do ar.


Concentrações limite
Parâmetros Período
Atenção Alerta Emergência

Dióxido de enxofre (µg/m3) 24 horas 800 1600 2100

Partículas totais em suspensão (µg/m3) 24 horas 375 625 875

SO2 X PTS (µg/m3) 24 horas 65000 261000 393.000

Monóxido de carbono (ppm) 8 horas 15 30 40

Ozônio (µg/m3) 1 hora 400 800 1000

Partículas inaláveis (µg/m3) 24 horas 250 420 500

Fumaça (µg/m3) 24 horas 250 420 500

Dióxido de nitrogênio (µg/m3) 1 hora 1130 2260 3000

Os critérios de caracterização de episódios agudos estão


claramente acima aos recomendados pela OMS!
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Monitoramento da Qualidade do Ar

A Organização Mundial da Saúde estabelece como aceitáveis à preservação


da saúde humana os seguintes níveis de concentração de poluentes

Níveis máximos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Poluentes Concentração (µg/m³) Tempo de Amostragem


Dióxido de enxofre 20 24 horas
500 10 minutos
Dióxido de nitrogênio 200 1 hora
40 anual
Monóxido de carbono 10.000
9 ppm 8 horas

Ozônio 100 8 horas


Material particulado MP2,5 10 Média Aritmética Anual
25 24 h (percentil 99)
Material particulado MP10 20 anual
50 24 h (percentil 99)
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Monitoramento da Qualidade do Ar:


Alguns pontos importantes

O diagnóstico efetuado às redes de monitoramento da qualidade do


ar existentes no Brasil, permitiu a identificação de 3 fragilidades
(IEMA, 2014):

 Existência de redes muito heterogêneas na sua composição e nos


parâmetros monitorados;
 Situações frequentes de descontinuidade das atividades, com
interrupções tanto na operação de redes como um todo, quanto na de
estações específicas;
 Baixa eficiência e reduzida representatividade, não permitindo a
realização de um adequado diagnóstico sobre a concentração dos
poluentes presentes no ar.
TITLE OF PRESENTATION | 62

Monitoramento da Qualidade do Ar:


Algumas soluções para a melhoria do monitoramento

Como forma de ultrapassar as limitações identificadas são sugeridas várias


prioridades, direcionadas para diferentes intervenientes neste processo
(vertente técnica, financeira e políticas):

 Ampliar a cobertura territorial e dar continuidade à operação de redes;


 Definir e disseminar critérios gerais e para o planejamento, implantação,
operação e expansão de redes;
 Ampliar as capacidades técnicas, permitindo a reestruturação e
readequação das redes por forma a gerar dados de melhor qualidade, no
mínimo, para todos os poluentes regulados;
 Reorganizar o marco normativo nacional sobre qualidade do ar - o
PRONAR, permitindo dar resposta a esta necessidade de reestruturação e
ampliação das redes de monitoramento da qualidade do ar.
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Deposição dos Poluentes na Atmosfera

qualidade ar

dispersão e reações
transporte químicas

emissões

deposição
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Formas de Deposição dos Poluentes Atmosféricos

Tipos de processos:

Deposição úmida: captura e arrastamento de gases e partículas pela


chuva durante o percurso entre a base das nuvens e a superfície. E
incorporação em gotículas de água das nuvens e nevoeiros.

Deposição seca: colheita de gases e partículas por edifícios, solo,


vegetação e águas superficiais devido ao transporte dos poluentes
para a superfície pelo vento, força da gravidade e difusão.
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Monitoramento da Qualidade do Ar

1989 - Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) emitiu a


Resolução nº05/1989

Determinou a criação de uma Rede Nacional de Monitoramento da


Qualidade do Ar, com o intuito de permitir o acompanhamento dos
níveis de qualidade do ar e sua comparação com os respetivos padrões
estabelecidos.

Determinou a criação de um Inventário Nacional de Fontes e


Emissões objetivando o desenvolvimento de metodologias que
permitissem o registro e a estimativa das emissões, assim como o devido
processamento dos dados referentes às fontes de poluição do ar.

A partir da Resolução nº05/1989, e de forma a dar resposta à poluição


atmosférica foi criado o
Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar (PRONAR).
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