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Conforme ponderou o Tribunal de Contas da União no Acórdão nº 1.214/2013 – Plenário, dada a falta
de critérios específicos para aferição da qualificação técnica nas licitações, a Administração vinha se
balizando por orientações destinadas à contratação de obras, as quais são, na generalidade dos
casos, inapropriadas para selecionar empresas para prestação de serviços terceirizados.
No citado Acórdão, o TCU reconheceu que, nesse tipo de serviço, regra geral, as empresas não são
especializadas no serviço em si, mas na administração de mão de obra. Por conta disso, os maiores
problemas enfrentados nessas contratações estão relacionados à incapacidade gerencial das
empresas, não à incapacidade técnica para a prestação dos serviços, em geral de baixa
complexidade.
Assim, de acordo com a atual disciplina, os requisitos para a qualificação técnica nas licitações visando
à contratação de prestação de serviços terceirizados serão a seguir listados.
a) A comprovação da qualificação técnica deverá ser feita por meio de atestados ou declarações
emitidos por pessoas jurídicas de direitos público ou privado, capazes de comprovar aptidão para
desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o
objeto de que trata o processo licitatório.
d) A comprovação da condição prevista no item anterior pode ocorrer por meio do somatório de
atestados.
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atestado(s) que comprove(m) um mínimo de 50% desse quantitativo, e para contratos com 40 postos
de trabalho ou menos, a compatibilidade em relação ao quantitativo será comprovada por atestado(s)
que comprove(m) um mínimo de 20 postos.
f) Nos moldes do § 12 do art. 19, cumpre à licitante comprovar que gerencia ou gerenciou serviços de
terceirização compatíveis com o objeto licitado por período não inferior a três anos, observados os
quantitativos mínimos previstos nos §§ 7º ou 8º desse artigo, conforme o caso, admitindo-se, para
tanto, o somatório de atestados.
g) Para qualquer fim, somente serão aceitos atestados expedidos após a conclusão do contrato ou se
decorrido, pelo menos, um ano do início de sua execução.
h) A Administração poderá exigir, no edital de licitação, que o licitante instale escritório no local
(cidade/município) em que ocorrerá a prestação do serviço, devendo as licitantes declarar, na fase de
habilitação, o compromisso de atender a essa exigência no prazo máximo de 60 dias contados a partir
da vigência do contrato.
Atente-se, contudo, que a adoção dessas medidas não ocorre de modo cogente em todas as
licitações, pois, na forma do § 11 do art. 19,
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