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INTRODUÇÃO
A palavra “motivação” é, atualmente, uma das mais usadas pelos professores e outros
responsáveis pela educação, em particular a educação formal, para justificar quer o insucesso
quer o sucesso dos alunos, em particular no ensino e na aprendizagem da ciência escolar.
Nos contextos de aprendizagem, como apontam Stipek (1998) e Printrich (2003), a motivação
pode ser inferida por meio de comportamentos observáveis dos alunos, os quais incluem o iniciar
rapidamente uma tarefa e empenhar-se nela com esforço, persistência e verbalizações.
A complexidade do tema motivação gerou diversas teorias e, de acordo com Vries (1993), tudo
se passa como se cada pesquisador interessado pelo fenômeno se sentisse obrigado a elaborar a
sua própria teoria. A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de
motivação.
Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de
valores a serem transpostos. Maslow afirma que poucas ou nenhuma pessoa procurará
reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas.
O nosso trabalho esta dividido em três partes. Na primeira parte do trabalho vamos apresentar
uma serie de pesquisa sobre a motivação no contexto escolar, na segunda parte vamos falar um
pouco sobre Maslow e sua opinião acerca da motivação e na ultima parte vamos falar um pouco
da emoção no contexto transcultural. Com a finalidade de alcançar o objetivo proposto, tivemos
de fazer pesquiza no internet procurando trabalhos teóricos já realizados afim de
complementarmos o nosso trabalho.
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OBJETIVOS
METODOLOGIA
O trabalho desenvolvido seguiu as regras do estudo explorativo, por meio de uma pesquisa no
internet.
DISCUSSÃO:
A motivação deve receber especial atenção e ser mais ponderada pelas pessoas que apresentam
maior vínculo com a criança, neste sentido não só estas têm uma maior influência como também
um maior conhecimento da criança, conseguindo-se assim melhores desempenhos naquilo que é
pretendido. Na criança a motivação é maior quanto maior o reconhecimento e maiores as
conquistas alcançadas.
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TEMA: Psicologia Educacional e
Motivação
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UNIDADE I
O que é Psicologia Educacional?
É o ramo da psicologia que estuda o processo de ensino/aprendizagem dos bebés, das crianças,
dos jovens, dos adultos, abarcando indivíduos de várias idades e instituições de vários tipos.
A natureza dessa relação se expressa, pelo menos, em duas dimensões: a psicologia educacional
como um dos fundamentos científicos da educação e da prática pedagógica e a psicologia escolar
como modalidade de atuação profissional que tem no processo de escolarização seu campo de
ação, com foco na escola e nas relações que aí se estabelecem. Dada a complexidade e a
multiplicidade dessas questões, seu estudo comporta um amplo espectro de focos possíveis,
tornando necessária uma delimitação que implica a opção por alguns caminhos em detrimento de
outros, que podem ser abordados em outras oportunidades.
A Psicologia Educacional pode ser considerada como uma subárea da psicologia, o que
pressupõe esta última como área de conhecimento. Entende-se área de conhecimento como
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corpus sistemático e organizado de saberes produzidos de acordo com procedimentos definidos,
referentes a determinados fenômenos ou conjunto de fenômenos constituintes da realidade,
fundamentado em conceções ontológicas, epistemológicas, metodológicas e éticas determinadas.
Deve-se, pois, sublinhar que psicologia educacional e psicologia escolar são intrinsecamente
relacionadas, mas não são idênticas, nem podem reduzir-se uma à outra, guardando cada qual sua
autonomia relativa. A primeira é uma área de conhecimento (ou subárea) e, grosso modo, tem
por finalidade produzir saberes sobre o fenômeno psicológico no processo educativo. A outra
constitui-se como campo de atuação profissional, realizando intervenções no espaço escolar ou a
ele relacionado, tendo como foco o fenômeno psicológico, fundamentada em saberes produzidos,
não só, mas principalmente, pela subárea da psicologia, a psicologia da educação.
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Unidade II
Motivação: Conceito e Tipos
Motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos.
Motivação é o que faz com que os indivíduos deem o melhor de si, façam o possível para
conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até mesmo “passando por cima” de
outras pessoas.
Tipos de Motivação:
1. Motivaçao Intrinsica:
Satisfação relacionada com as características inerentes à própria tarefa, isto é, cada pessoa tem a
capacidade de se motivar ou desmotivar, também chamada de auto-motivação.
2. Motivação Extrinsica:
Satisfação relacionada com recompensas exteriores à própria tarefa, isto é, aquela gerada pelo
ambiente que a pessoa vive, o que ocorre na vida dela influencia em sua motivação.
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Unidade III
Os Conceitos e Abordagens Psicológicas
a. A Abordagem Comportamentalistas:
A motivação é explicada com conceitos como recompensa e incentivo, sendo a
recompensa um objeto ou evento atrativo fornecido como consequência de um
comportamento particular, e o incentivo um objeto ou evento que encoraja ou
desencoraja comportamento.
Então quando a um aluno é prometida uma nota elevada, isso é um incentivo, sendo que
quando a nota sai, isso é uma recompensa. A motivação para os comportamentos é vista
como extrínseca.
b. A Abordagem Humanisticas:
Os humanistas, como Carl Rogers e Abraham Maslow enfatizam então fontes intrínsecas
de motivação, como as necessidades de “autorrealização”, a “tendência realizadora” inata
ou a “necessidade de autodeterminação”.
Em comum, estas diferentes explicações têm a crença de que as pessoas são
continuamente motivadas pela necessidade inata de realizar os seus potenciais.
Motivar alunos seria encorajar os seus recursos interiores, como o sentido de
competência, autoestima e autonomia.
c. A Abordagem Cognitivista:
Os cognitivistas acham que o comportamento é determinado pelo nosso pensamento, e
não apenas pelas recompensas que tenhamos eventualmente recebido.
As pessoas reagem às suas próprias interpretações dos eventos externos, em vez de
reagirem aos eventos em si. Assim são factores internos que determinam o nosso
comportamento.
d. A Abordagem Conciliadora: a Aprendizagem Social:
Os seus teóricos defendem a integração das abordagens comportamentalistas e
cognitivistas: tanto os efeitos do comportamento, como o impacto de crenças e
expectativas individuais são tidos em conta.
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A motivação é vista como o produto da expectativa de um indivíduo de atingir um
determinado objetivo e o valor do mesmo para ele – teoria da expectativa x valor. Se
qualquer um dos fatores for zero, então a motivação também será nula.
Unidade IV:
• Motivação para aprender.
O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender,
noutras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender.
O professor tem de estar motivado se não exercer de forma satisfatória sua profissão é muito
difícil que seja capaz de comunicar com os seus alunos; instruir, apoiar, ser medidor de
motivação aprendizagem cognitiva social; facultar as matérias ou recursos de trabalho e
estabelecer o tempo; ter uma correlação dos conhecimentos prévios dos alunos, suas motivações
e seus objetivos para garantir um melhor aprendizado; fornecer feed back; Interagir com os
alunos; Ser paciente e compreensivo com o aluno; Procurar elevar a autoestima do aluno,
respeitando-o e valorizando-o; Utilizar métodos e estratégias variadas e propostas de atividades
desafiadoras; Mostrar-se aberto e afetivo para e com o aluno; Dar tratamento igual a todos os
alunos; “Acolher” realmente o aluno; Dar carinho e limites na medida certa e no momento
adequado; Manter sempre um bom relacionamento com o aluno, e consequentemente, um clima
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de harmonia; Fazer de cada aula um momento de real reflexão; Ter expectativas positivas acerca
do aluno; Saber ouvir o aluno; Não o ridicularizar; Gostar muito do que faz, e da sua profissão de
professor; Mostrar ao aluno que ele pode fazer a diferença, isto é, que ele tem o seu lugar e o seu
valor no mundo; Perceber que ele, o professor, pode fazer a “, para o aluno;
O professor deve ensinar o aluno a ser ético e crítico, mostrando-lhe que a crítica é boa, desde
que feita de maneira adequada e que a ética é fundamental em qualquer relacionamento humano,
em qualquer ambiente: familiar, social, escolar, entre outros.
A motivação deve receber especial atenção e ser mais considerada pelas pessoas que mantêm
contacto com as crianças, realçando a importância desta esfera no seu desenvolvimento.
A motivação é energia para a aprendizagem, o convívio social, os afitos, o exercício das
capacidades gerais do cérebro, da superação, da participação, da conquista, da defesa, entre
outros.
Pais, educadores e especialistas que lidam com as crianças devem levar em conta a importância
da construção motivacional na infância, antevendo as suas consequências futuras, tais como a
autoperceção e o hábito de desenvolver a motivação intrínseca, reduzindo a necessidade de
buscar motivação extrínseca para a realização de alguma tarefa.
• O Papel Do Psicólogo:
Promover a boa adaptação ao processo de aprendizagem e potenciar o sucesso académico
dos alunos;
Avaliar e prestar apoio psicológico e psicopedagógico junto dos alunos com dificuldades
de aprendizagem e com necessidades educativas especiais;
Desenvolver atividades de aconselhamento psicossocial e vocacional;
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Auxiliar as crianças e jovens na resolução de conflitos, dificuldades de ajustamento
psicológico, bem como o fomentar competências escolares e melhorar as relações
interpessoais;
Trabalhar com os pais, professores e educadores, no sentido de engendrar soluções para
problemas de aprendizagem e de comportamento;
Ajudar os pais, professores e educadores a promover o bem-estar e o ajustamento dos
alunos;
Promover interajuda, compreensão e confianças entre a tríade pais, alunos e professores;
Reforçar as relações de trabalho colaborativas e positivas entre pais, professores e outros
serviços da comunidade no apoio e bem-estar de crianças e adolescentes;
Contribuir para a construção de um clima escolar positivo e preventivo do
desajustamento e promocional de competências equilibradas.
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TEMA: Teoria Motivacional de Maslow
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Unidade I
Biografia De Maslow
Abraham Maslow (1908-1970) nasceu no Brooklyn, nos Estados Unidos, no dia 01 de abril de
1908. Descendente de russos e judeus viveu uma infância bastante infeliz e miserável, segundo o
próprio. Para fugir da situação, Maslow refugiava-se em bibliotecas.
Estudou Direito no City College of New York (CCNY), mas interessou-se pela psicologia, curso
que faria mais tarde na Universidade de Wisconsin, onde também fez mestrado e doutorado.
Abraham Maslow faleceu na Califórnia, Estados Unidos, no dia 08 de junho de 1970, vítima de
um ataque cardíaco.
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Unidade II
A motivação segundo Maslow parte do atendimento a necessidades próprias de cada pessoa, mas
que respeitam uma determinada escala, começando por aquilo que é mais básico para sua
sobrevivência.
Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos,
levando-os a ação.
Para que haja ação ou reação é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de
coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Isto é, parte do atendimento a necessidades
próprias de cada pessoa, mas que respeitam uma determinada escala, começando por aquilo que
é mais básico para sua sobrevivência.
O psicólogo Abraham Maslow concluiu que é inato dos seres humanos cinco sistemas de
necessidades, que são dispostos hierarquicamente em forma de pirâmide, de onde podemos
constatar que, por mais que as pessoas estejam socializadas, elas continuam a ser «animais
carentes» durante toda a sua vida.
Uma vez satisfeitas as necessidades fisiológicas básicas, aparece a necessidade da pessoa sentir-
se protegida, até mesmo para que esta necessidade sirva de proteção para que as necessidades
básicas continuem a ser atendidas. Surge então o desejo pelo emprego estável, cadernetas de
poupança, etc., ou ainda de se fundamentar em religiões e filosofias para que as suas vidas
fiquem organizadas, gerando assim, uma sensação de segurança.
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Quando as necessidades de segurança são satisfeitas, aparecem as necessidades de afeição,
aceitação, de fazer parte de um grupo. Elas procuram amar e ser amadas. Segundo Maslow, o
rompimento dos laços familiares faz com que o ser humano procure noutra pessoa a satisfação
das necessidades de amor. Se essas necessidades forem atingidas, dominam as necessidades de
estima, que são as realizações, as aprovações e o reconhecimento da sociedade.
O modelo proposto por Maslow nos permite avaliar a motivação humana sob uma perspectiva
simples e eloquente. O indivíduo que sente fome e não possui um abrigo não desempenhará
ações visando conquistar estima ou reconhecimento. O entendimento da evolução das
necessidades desempenhou vasta influência nas práticas de gestão, especialmente no que tange a
elaboração de práticas motivacionais pelas organizações.
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Contributo De Maslow Para Psicologia
A sua teoria, baseia-se na ideia de cada ser humano esforça-se muito para satisfazer suas
necessidades pessoais e profissionais.
Maslow definiu as cincos necessidades do ser humano onde existem as necessidades {básicas}
que são as fisiológicas e as seguranças e as necessidades secundarias que são as {sociais},
estimas e autorrealização.
A Hierarquia das Necessidades de Maslow foi desenvolvida para ajudar a entender o que motiva
as pessoas e os tipos de motivações psicológicas. A primeira hierarquia e mais comumente
usada incluiu cinco etapas: necessidades biológicas e fisiológicas, necessidades de segurança,
necessidades de amor e necessidade de pertencimento, necessidades de estima e autorrealização.
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Unidade III
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Tema: Emoções No Contexto Cultural
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Unidade I
Psicologia Transcultural:
Psicologia transcultural é um ramo da psicologia que analisa a forma como os fatores culturais
influenciam o comportamento humano. A Associação Internacional de Psicologia Transcultural
(IACCP) foi criada em 1972, e este ramo da psicologia tem continuado a crescer e se
desenvolver desde então. Hoje, um número crescente de psicólogos investiga como
comportamento difere entre as várias culturas em todo o mundo.
Do latim emotĭo, a emoção é uma alteração intensa e passageira do ânimo, podendo ser
agradável ou penosa, que surge na sequência de uma certa comoção somática. Por outro lado, de
acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a emoção desperta, em certa
medida, um sentimento de agitação no indivíduo, expectante perante aquilo em que participa ou
determinada circunstância.
As emoções são reações psicofisiológicas, que representam modos eficazes de adaptação face às
mudanças ambientais, contextuais e/ou situacionais. Em termos psicológicos, as emoções
alteram a atenção e elevam o nível de determinados comportamentos na hierarquia de respostas
do indivíduo. No que diz respeito à fisiologia, as emoções organizam as respostas de muitos
sistemas biológicos, inclusive as expressões faciais, os músculos, a voz e o sistema endócrino,
com vista a estabelecer um meio interno ótimo em prol de um comportamento mais efetivo.
Podemos afirmar, que a emoção é uma resposta do nosso organismo diante de um estímulo
externo. As relações com os demais ou os acontecimentos que nos rodeiam causam um impacto,
do qual é traduzido em algum tipo de emoção.
A emoção que sentimos, por exemplo, a tristeza após receber uma má notícia, tem consequências
fisiológicas como uma voz trêmula, a palidez no rosto ou a mudança nos gestos. Por outro lado,
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existem consequências psicológicas, isto é, os sentimentos que permanecem como resultado de
alguma emoção.
As emoções e sentimentos fazem parte da natureza humana. O pensamento produz uma emoção,
ou seja, um pensamento positivo provoca uma emoção agradável como a alegria. O pensamento
negativo gera medo, insegurança e incerteza, enquanto que as emoções primárias são a base das
demais.
Emoções Básicas
1. A alegria é a principal emoção, está causada por um motivo que produz agrado. Como emoção
primária, a alegria está conectada com outras emoções secundárias que fazem parte do mesmo
contexto, mas com uma intensidade diferente como a ilusão, o prazer, o êxtase, a esperança, a
satisfação pessoal, o regozijo, a jovialidade, etc. A alegria e suas diversas formas de
manifestação são um tesouro existencial, um legado de felicidade da qual todas as pessoas
aspiram, momentos de plenitude ao destino.
2. A essência da alegria pode ser compreendida melhor através do seu oposto: a tristeza. Outra
emoção primária que também é base para as emoções secundárias que se conectam com a
essência da tristeza são as seguintes: pena, lástima, compaixão, desejo, melancolia, duelo
interior, choro, amargura, arrependimento, dor da alma, aflição, desespero, desesperança, entre
outras.
3. Outra emoção primária é o medo. Trata-se de um sentimento instintivo que mostra o desejo de
proteger o ser humano contra possíveis perigos. No entanto, o medo pode ocorrer em várias
escalas e diante de diferentes causas. Por esta razão, surgem as emoções secundárias. Por
exemplo, a angústia, a preocupação, a perturbação do humor, a ansiedade, o medo, o pânico, o
pavor, etc.
4. A raiva é outra emoção primária, a irritação é um sentimento natural que surge quando uma
pessoa se considera vítima de uma situação vista como injusta. Há emoções secundárias que
estão conectadas a este ponto, por exemplo, a cólera, o ressentimento, a fúria, o incômodo, a
indignação, o desconforto, o ódio, entre outras.
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Unidade II
Cultura: Conceito:
O termo cultura, que provém do latim cultus, faz referência à ação de cultivar o espírito humano
e as faculdades intelectuais do homem. A sua definição foi evoluindo ao longo dos anos: desde a
época do Iluminismo, a cultura passou a ser associada à civilização e ao progresso.
Em geral, a cultura é uma espécie de tecido social que abarca as diversas formas e expressões de
uma determinada sociedade. Como tal, os costumes, as práticas, as maneiras de ser, os rituais, a
indumentária (forma de se vestir) e as normas de comportamento são aspetos incluídos na
cultura.
Culturas em todo o mundo partilham muitas semelhanças, mas são marcadas por diferenças
consideráveis.
Cultura e Emoções:
Diferentes culturas ou grupos sociais usam diferentes termos para descrever e relacionar o
imenso e variável número dos fatos da vida, entre estes, os estados emocionais do ser humano.
Acredita-se que há cerca de 2.000 palavras descrevendo emoções em inglês, embora menos de
200, são usadas pela maioria das pessoas. Em contraste, um pesquisador encontrou somente 58
palavras usadas pelos Ifalukanos da Micronésia (Pacífico equatorial), para referir aos estados
emocionais ou internos transitórios. Um terceiro estudioso do assunto encontrou apenas sete
palavras entre Chewong da Malásia que podiam ser traduzidas para o Inglês, descrevendo
estados emocionais. Um outro pesquisador ainda encontrou alguns estados que são descritos
regularmente pelos falantes ingleses, que não têm termos análogos em muitas outras culturas.
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Por exemplo, em algumas línguas africanas, a mesma palavra é usada para descrever “raiva” e
“medo” como se descreve em inglês. Já os aborígines Gidjingali da Austrália não discriminam
“medo” de “vergonha”.
As emoções prototípicas (exemplares) orientadoras, que jogam um papel central nas descrições
ocidentais (assentadas nos nossos paradigmas) de psicopatologia podem estar inteiramente
ausentes em determinadas culturas. Não se encontrou nenhuma palavra para depressão em
muitas culturas não-ocidentais, e nenhuma palavra equivalente à ansiedade entre os Esquimós e
os Yorubas.
Para decifrarmos a expressão de um tipo de emoção num local precisamos conhecer a cultura
que prodemina naquela sociedade.
Entendendo Emoções
Quer saber como uma pessoa japonesa está se sentindo? Preste atenção ao seu tom de voz, e não
ao seu rosto.
Um novo estudo examinou como pessoas holandesas e japonesas avaliam as emoções dos outros
e descobriram que as pessoas holandesas prestam muito mais atenção à expressão facial do que
os japoneses.
"Como os seres humanos são animais sociais, é importante para o ser humano compreender o
estado emocional das outras pessoas para manter boas relações," diz Akihiro Tanaka, do Instituto
Waseda de Estudos Avançados, no Japão.
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Emoção Na Voz
A maioria das pesquisas sobre a compreensão do estado emocional dos outros tem sido feita
sobre a expressão facial.
Tanaka e seus colegas do Japão e da Holanda queriam saber como o tom de voz e as expressões
faciais trabalham em conjunto para transmitir o estado emocional de alguém.
Para isso, os pesquisadores fizeram um vídeo de atores dizendo uma frase com um significado
neutro - "É isso mesmo?" - de duas maneiras: com raiva e feliz. Isso foi feito em japonês e em
holandês.
Então eles editaram os vídeos de forma a ter gravações de alguém dizendo a frase com raiva, mas
com uma cara feliz, e dizendo a frase com voz feliz, mas com uma cara de bravo.
Os voluntários assistiram aos vídeos em sua língua nativa e na outra língua e assinalaram se a
pessoa estava feliz ou com raiva.
Os pesquisadores descobriram que os participantes japoneses dão mais atenção para a voz do que
os holandeses, mesmo quando eles foram instruídos a julgar a emoção do personagem mostrado
no vídeo pelo rosto e ignorar a voz.
É provável que o desenvolvimento sócio emocional seja afetado por contextos culturais. Há
muito tempo, teóricos desenvolvimentistas e pesquisadores reconheceram o papel abrangente do
contexto cultural no desenvolvimento social da criança nos primeiros anos de vida. A cultura
pode promover ou restringir a manifestação de aspetos específicos do funcionamento sócio
emocional, graças a processos de facilitação ou supressão. Além disso, as normas e os valores
culturais podem orientar a interpretação e avaliação dos comportamentos sociais e, portanto,
atribuir significado aos comportamentos. Constatações de inúmeros estudos realizados nas
últimas duas décadas têm apoiado tais argumentos.
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Diferenças transculturais das características iniciais podem estar associadas a expectativas dos
pais em relação à socialização, atitudes e práticas.
Nos primeiros anos de vida, as características sócias emocionais podem ter implicações para o
desenvolvimento de comportamentos sociais. Edwards13 constatou que crianças em
comunidades relativamente abertas – por exemplo, Taira, em Okinawa, uma das prefeituras do
sul do Japão, e Orchard Town, nos Estados Unidos –, que foram estimuladas a estabelecer
relacionamentos entre colegas, obtiveram escores significantemente mais altos em relação ao
envolvimento social geral do que crianças em comunidades mais “fechadas” e agrícolas – por
exemplo, Nyansongo, no Quênia, e Khalapur, na Índia. Foi constatada também uma interação
social relativamente baixa em crianças chinesas e indonésias, em comparação com crianças
norte-americanas.
Diferenças transculturais existem não apenas no envolvimento social geral, mas também na
qualidade da interação social. A atividade socio dramática das brincadeiras infantis constitui uma
forma específica de interação entre crianças da mesma idade, que varia entre os contextos
culturais. Crianças ocidentais tendem a envolver-se em comportamentos mais socio dramáticos
do que crianças em muitos outros contextos culturais, principalmente naqueles centrados no
grupo.
O psicólogo Paul Ekman, especialista em expressões faciais, diz que qualquer um de nós é capaz
de reconhecer no rosto de outras pessoas as emoções humanas básicas.
Os seres humanos são diferentes uns dos outros, mas idênticos no modo como expressam suas
emoções. É o que afirma o americano Paul Ekman, 71 anos, professor de psicologia da
Universidade da Califórnia e uma das maiores autoridades do mundo em leitura de expressões
faciais. Seus 40 anos de estudos indicam que é possível saber quando alguém está feliz, triste ou
angustiado – ou quando está fingindo tudo isso.
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Unidade III
Tomadas de Decisão: As nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. São elas que
nos ajudam a tomar decisões. Diversos estudos mostram que quando as conexões emocionais de
uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem sequer as decisões simples.
Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa,
somos alertados pelas nossas emoções. Se nós aprendermos a confiar nas nossas emoções e
sensações isto vai ajudar-nos a ajustar os nossos limites, que são necessários para proteger a
nossa saúde física e mental.
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União: As nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da
espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto,
apesar das emoções serem "universais".
CONCLUSÕES:
No primeiro trabalho do ponto de vista educativo, partilhamos com Neto (1996) a ideia de que o
ideal no ato educativo seria o professor ter em conta a multiplicidade de estilos motivacionais
existentes na sala de aula e ser capaz de adaptar as características dos procedimentos didáticos a
essa multiplicidade.
Seja como for, o professor deverá optar sempre, em nosso entender, por uma diversidade de
processos pedagógicos, visando promover a motivação (intrínseca, extrínseca ou combinada) do
maior número de alunos.
Por fim sugere-se a continuação dos estudos no futuro pois se trata de um assunto que se bem
aprofundado poderá escarificar as dúvidas e as falhas que ainda existem.
No ultimo trabalho concluímos, que normas e valores culturais podem influenciar a manifestação
e importância do funcionamento sócio emocional da criança. O impacto do contexto cultural
sobre o desenvolvimento sócio emocional pode ocorrer por meio de práticas de socialização dos
pais e, posteriormente, por meio de interações com colegas.
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FONTES: TRABALHO SOBRE PSICOLOGIA EDUCACIONAL E MOTIVAÇÃO
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2127/3/ulfp034830_tm_tese.pdf
https://manuelamachadopsicologia.wordpress.com/2013/12/21/a-motivacao-na-
aprendizagem/
http://www.scielo.br/pdf/pee/v19n3/2175-3539-pee-19-03-00525.pdf
http://www.minutopsicologia.com.br/postagens/2014/05/27/psicologia-da-educacao-
motivacao/
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572002000100002
http://aprendizagemhumanista.weebly.com/uploads/6/9/4/2/6942932/psicologia_educacio
nal_motivacao.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_educacional
http://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/882
https://www.ssoar.info/ssoar/bitstream/handle/document/7135/ssoar-etd-2009-esp-rez-
vinha.pdf?sequence=1
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• http://sistema.semead.com.br/13semead/resultado/trabalhosPDF/703.pdf
• http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/
• http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/maslow.htm
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow
• https://blog.contaazul.com/a-motivacao-segundo-maslow-o-que-falta-para-voce-se-sentir-
realizado
• https://www.ebiografia.com/abraham_maslow/
• http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Maslow_Biografia.htm
http://psicoativo.com/2016/07/psicologia-transcultural.html
https://conceito.de/emocao
https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2012n26p132
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Emo%C3%A7%C3%A3o-e-
Cultura/973809.html
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=percepcao-emocoes-
cultura&id=5760
http://www.enciclopedia-crianca.com/cultura/segundo-especialistas/contexto-cultural-e-
desenvolvimento-socio-emocional-na-primeira
https://super.abril.com.br/comportamento/expressoa-facial-sua-cara-diz-tudo/
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