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Faculdade de Ciências Sociais, Humanas e Artes

Disciplina: Psicologia Da Motivação E Das Emoções


Professora: Catarina Cardoso
TEMAS: Psicologia Educacional E Motivação; Teoria Motivacional
de Maslow E Emoções No Contexto Cultural

Participantes: Diana Semedo, Ialmer Semedo e Jailma Ramos e Marisia Agnes


ÍNDICE:
1. Introdução…………………………………………………………………. 2
2. Objectivo……………………………………………………………………..3
3. Metodologia…………………………………………………………………3
4. Discussão………………………………………………………………………3
5. TEMA: Psicologia Educacional e Motivação…………………….4
6. UNIDADE I………………………………………………………………………..5
7. O que é Psicologia Educacional?
8. Unidade II…………………………………………………………………………..7
9. Motivação: Conceito e Tipos
10. Unidade III…………………………………………………………………………….8
11. Os Conceitos e Abordagens Psicológicas
12. A Abordagem Comportamentalistas:
13. A Abordagem Humanisticas:
14. A Abordagem Cognitivista:
15. A Abordagem Conciliadora: a Aprendizagem Social:
16. Unidade IV:………………………………………………………………………………..9
17. Motivação para aprender.
18. Papel Do Professor Na Motivação Para Aprendizagem Do Aluno:
19. A Influencia da falta de Motivação na Aprendizagem
20. O Papel Do Psicólogo:………………………………………………………….11
21. TEMA: Teoria Motivacional de Maslow…………………… ……12
22. Unidade I………………………………………………………………………….13
23. Biografia De Maslow……………………………………………………….13
24. Unidade II…………………………………………………………………………14
25. Conceito da Motivação Segundo Maslow
26. A Hierarquia dos Motivos segundo Maslow - A Pirâmide de Maslow
27. Contributo De Maslow Para Psicologia
28. Unidade III……………………………………………………………………………16
29. Bibliografia de Maslow – (as datas se referem à primeira edição)
30. Tema: Emoções No Contexto Cultural…………………………...17
31. Unidade I…………………………………………………………………………..18
32. Psicologia Transcultural:
33. Emoção: Conceito e Definição.
34. Unidade II……………………………………………………………………………….19
35. Cultura: Conceito:
36. Cultura e Emoções:
37. Perceção Das Emoções Varia De Uma Cultura Para Outra:
38. Contexto Cultural E Desenvolvimento Sócio Emocional Na Primeira Infância:
39. Cultura e Expressão Facial:
40. Unidade III……………………………………………………………………..21
41. Importância das emoções:
42. CONCLUSÕES:………………………………………………………………..22
43. Fontes……………………………………………………………………………..23

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INTRODUÇÃO

A palavra “motivação” é, atualmente, uma das mais usadas pelos professores e outros
responsáveis pela educação, em particular a educação formal, para justificar quer o insucesso
quer o sucesso dos alunos, em particular no ensino e na aprendizagem da ciência escolar.

Nos contextos de aprendizagem, como apontam Stipek (1998) e Printrich (2003), a motivação
pode ser inferida por meio de comportamentos observáveis dos alunos, os quais incluem o iniciar
rapidamente uma tarefa e empenhar-se nela com esforço, persistência e verbalizações.

A complexidade do tema motivação gerou diversas teorias e, de acordo com Vries (1993), tudo
se passa como se cada pesquisador interessado pelo fenômeno se sentisse obrigado a elaborar a
sua própria teoria. A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de
motivação.

Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de
valores a serem transpostos. Maslow afirma que poucas ou nenhuma pessoa procurará
reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas.

A tarefa da antropologia no âmbito da investigação interdisciplinar sobre as emoções humanas


consiste na descoberta das particularidades especificamente culturais dos comportamentos
emocionais. Com isso, a questão sobre a relação entre emoção e cultura se encontra num ponto
central, isto é, se e até onde as emoções são modeladas através de fatores culturais.

A emoção é um fenômeno complexo, um processo que envolve todo o organismo. Tal


complexidade produz dificuldades em seu estudo, a primeira diz respeito a sua própria definição
e a segunda ao compartilhamento do seu significado.

O nosso trabalho esta dividido em três partes. Na primeira parte do trabalho vamos apresentar
uma serie de pesquisa sobre a motivação no contexto escolar, na segunda parte vamos falar um
pouco sobre Maslow e sua opinião acerca da motivação e na ultima parte vamos falar um pouco
da emoção no contexto transcultural. Com a finalidade de alcançar o objetivo proposto, tivemos
de fazer pesquiza no internet procurando trabalhos teóricos já realizados afim de
complementarmos o nosso trabalho.

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OBJETIVOS

Avaliar o impacto da Motivação em Psicologia Educacional.

• Definir o que é Psicologia Educacional e Motivação.


• Apresentar uma modalidade de pesquisa sobre a motivação na escola.
• Avaliar o impacto do professor como um elemento motivador.

METODOLOGIA

O trabalho desenvolvido seguiu as regras do estudo explorativo, por meio de uma pesquisa no
internet.

DISCUSSÃO:

A Motivação é considerada uma das componentes mais importantes da aprendizagem e


realização. Para os pais este é um tema imprescindível, pois na infância as crianças movem-se
essencialmente por aquilo que as motiva. Deste modo, o segredo está em conseguir conciliar o
desenvolvimento da motivação intrínseca/interior da criança com o apoio da motivação
extrínseca/externa (avaliação dos adultos, elogios, incentivos). Para isto, a participação e
interesse dos pais/educadores é fundamental, além do fator emocional (afetos) que deve estar
sempre presente, uma vez que é fonte de motivação.

A motivação deve receber especial atenção e ser mais ponderada pelas pessoas que apresentam
maior vínculo com a criança, neste sentido não só estas têm uma maior influência como também
um maior conhecimento da criança, conseguindo-se assim melhores desempenhos naquilo que é
pretendido. Na criança a motivação é maior quanto maior o reconhecimento e maiores as
conquistas alcançadas.

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TEMA: Psicologia Educacional e
Motivação

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UNIDADE I
O que é Psicologia Educacional?

É o ramo da psicologia que estuda o processo de ensino/aprendizagem dos bebés, das crianças,
dos jovens, dos adultos, abarcando indivíduos de várias idades e instituições de vários tipos.

O psicólogo educacional intervém ao nível de várias instituições.

Os psicólogos educacionais estão presentes nos serviços educativos de museus, em estruturas do


Ministério da Educação, na conceção de campanhas educativas sobre comportamentos de risco,
de prevenção, etc

A Relação entre Psicologia Escolar e Educacional

O conceito de Psicologia Escolar/Educacional abrange a intersecção entre a Psicologia na Escola


e a Psicologia na Educação.

A natureza dessa relação se expressa, pelo menos, em duas dimensões: a psicologia educacional
como um dos fundamentos científicos da educação e da prática pedagógica e a psicologia escolar
como modalidade de atuação profissional que tem no processo de escolarização seu campo de
ação, com foco na escola e nas relações que aí se estabelecem. Dada a complexidade e a
multiplicidade dessas questões, seu estudo comporta um amplo espectro de focos possíveis,
tornando necessária uma delimitação que implica a opção por alguns caminhos em detrimento de
outros, que podem ser abordados em outras oportunidades.

Atribui-se a primeira o status de aplicada (visando a atuação prática) e à segunda o de


acadêmica (visando a pesquisa), mas ambas se complementam e se apoiam.

A Psicologia Escolar tem como referência conhecimentos científicos sobre o desenvolvimento


emocional, cognitivo e social, utilizando-os para compreender os processos e estilos de
aprendizagem, para poder direcionar a equipe educativa na busca de um constante
aperfeiçoamento do processo ensino/aprendizagem.

A Psicologia Educacional pode ser considerada como uma subárea da psicologia, o que
pressupõe esta última como área de conhecimento. Entende-se área de conhecimento como

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corpus sistemático e organizado de saberes produzidos de acordo com procedimentos definidos,
referentes a determinados fenômenos ou conjunto de fenômenos constituintes da realidade,
fundamentado em conceções ontológicas, epistemológicas, metodológicas e éticas determinadas.

Deve-se, pois, sublinhar que psicologia educacional e psicologia escolar são intrinsecamente
relacionadas, mas não são idênticas, nem podem reduzir-se uma à outra, guardando cada qual sua
autonomia relativa. A primeira é uma área de conhecimento (ou subárea) e, grosso modo, tem
por finalidade produzir saberes sobre o fenômeno psicológico no processo educativo. A outra
constitui-se como campo de atuação profissional, realizando intervenções no espaço escolar ou a
ele relacionado, tendo como foco o fenômeno psicológico, fundamentada em saberes produzidos,
não só, mas principalmente, pela subárea da psicologia, a psicologia da educação.

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Unidade II
Motivação: Conceito e Tipos

“Força que energiza e dirige o comportamento”; “Energia que põe em funcionamento as


capacidades próprias” Marina Serra de Lemos, 2005, p. 19.

Motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos.

A motivação envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais e é um processo responsável


por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento de objetivos.

Motivação é o que faz com que os indivíduos deem o melhor de si, façam o possível para
conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até mesmo “passando por cima” de
outras pessoas.

A motivação é um elemento essencial para o desenvolvimento do ser humano. Sem motivação é


muito mais difícil cumprir algumas tarefas. É muito importante ter motivação para estudar, para
fazer exercício físico, para trabalhar, etc.

Tipos de Motivação:

1. Motivaçao Intrinsica:

Satisfação relacionada com as características inerentes à própria tarefa, isto é, cada pessoa tem a
capacidade de se motivar ou desmotivar, também chamada de auto-motivação.

Ex: Prazer, aprender, saber.

2. Motivação Extrinsica:

Satisfação relacionada com recompensas exteriores à própria tarefa, isto é, aquela gerada pelo
ambiente que a pessoa vive, o que ocorre na vida dela influencia em sua motivação.

Ex: Boas notas, chocolate, bicicleta, valorização social…

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Unidade III
Os Conceitos e Abordagens Psicológicas

a. A Abordagem Comportamentalistas:
A motivação é explicada com conceitos como recompensa e incentivo, sendo a
recompensa um objeto ou evento atrativo fornecido como consequência de um
comportamento particular, e o incentivo um objeto ou evento que encoraja ou
desencoraja comportamento.
Então quando a um aluno é prometida uma nota elevada, isso é um incentivo, sendo que
quando a nota sai, isso é uma recompensa. A motivação para os comportamentos é vista
como extrínseca.
b. A Abordagem Humanisticas:
Os humanistas, como Carl Rogers e Abraham Maslow enfatizam então fontes intrínsecas
de motivação, como as necessidades de “autorrealização”, a “tendência realizadora” inata
ou a “necessidade de autodeterminação”.
Em comum, estas diferentes explicações têm a crença de que as pessoas são
continuamente motivadas pela necessidade inata de realizar os seus potenciais.
Motivar alunos seria encorajar os seus recursos interiores, como o sentido de
competência, autoestima e autonomia.
c. A Abordagem Cognitivista:
Os cognitivistas acham que o comportamento é determinado pelo nosso pensamento, e
não apenas pelas recompensas que tenhamos eventualmente recebido.
As pessoas reagem às suas próprias interpretações dos eventos externos, em vez de
reagirem aos eventos em si. Assim são factores internos que determinam o nosso
comportamento.
d. A Abordagem Conciliadora: a Aprendizagem Social:
Os seus teóricos defendem a integração das abordagens comportamentalistas e
cognitivistas: tanto os efeitos do comportamento, como o impacto de crenças e
expectativas individuais são tidos em conta.

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A motivação é vista como o produto da expectativa de um indivíduo de atingir um
determinado objetivo e o valor do mesmo para ele – teoria da expectativa x valor. Se
qualquer um dos fatores for zero, então a motivação também será nula.

Unidade IV:
• Motivação para aprender.

`Motivação é o impulso que nos move para agir. `

• Estratégias para motivar os alunos:


a) Dar tratamento igual a todos os alunos;
b) Fazer de cada aula um momento de real reflexão;
c) Saber ouvir o aluno;
d) Ser paciente e compreensivo com o aluno;
e) Mostar-se aberto e afetivo para e com o aluno;
f) Procurar elevar a auto-estima do aluno,respeitando e valorizando-o;
g) Ter expectativas positivas acerca do aluno;
h) Mostrar ao aluno que ele pode fazer a diferença;

• Papel Do Professor Na Motivação Para Aprendizagem Do Aluno:

O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender,
noutras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender.

O professor tem de estar motivado se não exercer de forma satisfatória sua profissão é muito
difícil que seja capaz de comunicar com os seus alunos; instruir, apoiar, ser medidor de
motivação aprendizagem cognitiva social; facultar as matérias ou recursos de trabalho e
estabelecer o tempo; ter uma correlação dos conhecimentos prévios dos alunos, suas motivações
e seus objetivos para garantir um melhor aprendizado; fornecer feed back; Interagir com os
alunos; Ser paciente e compreensivo com o aluno; Procurar elevar a autoestima do aluno,
respeitando-o e valorizando-o; Utilizar métodos e estratégias variadas e propostas de atividades
desafiadoras; Mostrar-se aberto e afetivo para e com o aluno; Dar tratamento igual a todos os
alunos; “Acolher” realmente o aluno; Dar carinho e limites na medida certa e no momento
adequado; Manter sempre um bom relacionamento com o aluno, e consequentemente, um clima

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de harmonia; Fazer de cada aula um momento de real reflexão; Ter expectativas positivas acerca
do aluno; Saber ouvir o aluno; Não o ridicularizar; Gostar muito do que faz, e da sua profissão de
professor; Mostrar ao aluno que ele pode fazer a diferença, isto é, que ele tem o seu lugar e o seu
valor no mundo; Perceber que ele, o professor, pode fazer a “, para o aluno;

O professor deve ensinar o aluno a ser ético e crítico, mostrando-lhe que a crítica é boa, desde
que feita de maneira adequada e que a ética é fundamental em qualquer relacionamento humano,
em qualquer ambiente: familiar, social, escolar, entre outros.
A motivação deve receber especial atenção e ser mais considerada pelas pessoas que mantêm
contacto com as crianças, realçando a importância desta esfera no seu desenvolvimento.
A motivação é energia para a aprendizagem, o convívio social, os afitos, o exercício das
capacidades gerais do cérebro, da superação, da participação, da conquista, da defesa, entre
outros.
Pais, educadores e especialistas que lidam com as crianças devem levar em conta a importância
da construção motivacional na infância, antevendo as suas consequências futuras, tais como a
autoperceção e o hábito de desenvolver a motivação intrínseca, reduzindo a necessidade de
buscar motivação extrínseca para a realização de alguma tarefa.

• A Influencia da falta de Motivação na Aprendizagem


A falta da motivação conduzira:
a) O aumento da Tensão emocional
b) Problemas disciplinares,
c) Aborrecimento,
d) Fadiga e
e) Pouca aprendizagem eficiente da classe;

• O Papel Do Psicólogo:
 Promover a boa adaptação ao processo de aprendizagem e potenciar o sucesso académico
dos alunos;
 Avaliar e prestar apoio psicológico e psicopedagógico junto dos alunos com dificuldades
de aprendizagem e com necessidades educativas especiais;
 Desenvolver atividades de aconselhamento psicossocial e vocacional;

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 Auxiliar as crianças e jovens na resolução de conflitos, dificuldades de ajustamento
psicológico, bem como o fomentar competências escolares e melhorar as relações
interpessoais;
 Trabalhar com os pais, professores e educadores, no sentido de engendrar soluções para
problemas de aprendizagem e de comportamento;
 Ajudar os pais, professores e educadores a promover o bem-estar e o ajustamento dos
alunos;
 Promover interajuda, compreensão e confianças entre a tríade pais, alunos e professores;
 Reforçar as relações de trabalho colaborativas e positivas entre pais, professores e outros
serviços da comunidade no apoio e bem-estar de crianças e adolescentes;
 Contribuir para a construção de um clima escolar positivo e preventivo do
desajustamento e promocional de competências equilibradas.

Deste modo, as competências do psicólogo atualmente vão ao encontro da prevenção,


especialmente no sentido da melhoria da adaptação dos indivíduos, bem como na promoção do
bem-estar.

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TEMA: Teoria Motivacional de Maslow

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Unidade I

 Biografia De Maslow

Abraham Maslow (1908-1970) foi um psicólogo norte-americano, conhecido pela Teoria da


Hierarquia das Necessidades Humanas ou a Pirâmide de Maslow. Foi um psicólogo de referência
na Psicologia Humanista.

Abraham Maslow (1908-1970) nasceu no Brooklyn, nos Estados Unidos, no dia 01 de abril de
1908. Descendente de russos e judeus viveu uma infância bastante infeliz e miserável, segundo o
próprio. Para fugir da situação, Maslow refugiava-se em bibliotecas.

Estudou Direito no City College of New York (CCNY), mas interessou-se pela psicologia, curso
que faria mais tarde na Universidade de Wisconsin, onde também fez mestrado e doutorado.

Maslow estudou diversas correntes da psicologia como a psicanálise, Gestalt e a humanista.


Trabalhou em pesquisas sobre sexualidade humana com o psicólogo com E. L. Thorndike na
Universidade de Columbia. Também coordenou o curso de psicologia em Brandeis. Foi
responsável pela publicação da Revista de Psicologia Humanista juntamente com Anthony
Sutich, pioneiro nos estudos da psicologia transpessoal. Em 1961, incentivou a criação de uma
revista sobre o assunto.

A teoria mais famosa de Maslow é a da "hierarquia das necessidades", segundo a qual, as


necessidades fisiológicas estavam na base de outras: segurança, afetividade, estima e realização
pessoal. Nessa ordem, uma necessidade só poderia ser satisfeita se a anterior fosse concretizada.
É também famosa a pesquisa que realizou em Connecticut com grupo de negros e judeus, onde
revelavam seus conflitos.

Abraham Maslow faleceu na Califórnia, Estados Unidos, no dia 08 de junho de 1970, vítima de
um ataque cardíaco.

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Unidade II

 Conceito da Motivação Segundo Maslow

A motivação segundo Maslow parte do atendimento a necessidades próprias de cada pessoa, mas
que respeitam uma determinada escala, começando por aquilo que é mais básico para sua
sobrevivência.

Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos,
levando-os a ação.

Para que haja ação ou reação é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de
coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Isto é, parte do atendimento a necessidades
próprias de cada pessoa, mas que respeitam uma determinada escala, começando por aquilo que
é mais básico para sua sobrevivência.

 A Hierarquia dos Motivos segundo Maslow - A Pirâmide de Maslow

O psicólogo Abraham Maslow concluiu que é inato dos seres humanos cinco sistemas de
necessidades, que são dispostos hierarquicamente em forma de pirâmide, de onde podemos
constatar que, por mais que as pessoas estejam socializadas, elas continuam a ser «animais
carentes» durante toda a sua vida.

Após alcançarmos um estágio de necessidades, um outro o substitui, fazendo-nos subir através


de sistemas de necessidade cada vez mais elaboradas, desde que essas novas necessidades não
comprometam ou abatam as necessidades inferiores, porém mais básicas e essenciais do ser
humano. Por exempo, quando uma pessoa é privada de alimento, ela tende a pensar que apenas a
comida a faria plenamente feliz e que nunca precisaria de outra coisa. Do mesmo modo, uma
pessoa tenderá a abrir mão de tudo o que possui, para antes satisfazer essas necessidades básicas
como ar, alimentação, água etc.

Uma vez satisfeitas as necessidades fisiológicas básicas, aparece a necessidade da pessoa sentir-
se protegida, até mesmo para que esta necessidade sirva de proteção para que as necessidades
básicas continuem a ser atendidas. Surge então o desejo pelo emprego estável, cadernetas de
poupança, etc., ou ainda de se fundamentar em religiões e filosofias para que as suas vidas
fiquem organizadas, gerando assim, uma sensação de segurança.

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Quando as necessidades de segurança são satisfeitas, aparecem as necessidades de afeição,
aceitação, de fazer parte de um grupo. Elas procuram amar e ser amadas. Segundo Maslow, o
rompimento dos laços familiares faz com que o ser humano procure noutra pessoa a satisfação
das necessidades de amor. Se essas necessidades forem atingidas, dominam as necessidades de
estima, que são as realizações, as aprovações e o reconhecimento da sociedade.

Finalmente, quando todas as outras necessidades estão garantidas, as pessoas procuram


autorrealização, mas apenas 1% da população a consegue.

É importante observar que os dois conjuntos de necessidades na base da pirâmide estão


relacionados com o “pessoal”, enquanto que os conjuntos de necessidades acima estão
relacionados com o “social”; de onde se conclui, que o ser humano não conseguirá relacionar-se
em uma sociedade caso a integridade das suas necessidades fisiológicas e de segurança estiverem
comprometidas e/ou abaladas.

O modelo proposto por Maslow nos permite avaliar a motivação humana sob uma perspectiva
simples e eloquente. O indivíduo que sente fome e não possui um abrigo não desempenhará
ações visando conquistar estima ou reconhecimento. O entendimento da evolução das
necessidades desempenhou vasta influência nas práticas de gestão, especialmente no que tange a
elaboração de práticas motivacionais pelas organizações.

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 Contributo De Maslow Para Psicologia

As contribuições de Abraham Maslow ao estudo da psicologia incluem explorar os conceitos de


auto-realização e a hierarquia das necessidades. Maslow é considerado um dos fundadores da
psicologia humanista.

A sua teoria, baseia-se na ideia de cada ser humano esforça-se muito para satisfazer suas
necessidades pessoais e profissionais.

É um esquema que apresenta uma divisão hierárquica em que as necessidades consideradas de


nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível alto.

Maslow definiu as cincos necessidades do ser humano onde existem as necessidades {básicas}
que são as fisiológicas e as seguranças e as necessidades secundarias que são as {sociais},
estimas e autorrealização.

A Hierarquia das Necessidades de Maslow foi desenvolvida para ajudar a entender o que motiva
as pessoas e os tipos de motivações psicológicas. A primeira hierarquia e mais comumente
usada incluiu cinco etapas: necessidades biológicas e fisiológicas, necessidades de segurança,
necessidades de amor e necessidade de pertencimento, necessidades de estima e autorrealização.

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Unidade III

 Bibliografia de Maslow – (as datas se referem à primeira edição)

 The Farther Reaches of Human Nature  NY: Viking, 1971.


 Future Visions: The Unpublished Papers of Abraham Maslow  (Ed: Edward
Hoffman)  CA: Sage Publications, 1996.
 The Maslow Business Reader (Ed: Deborah Stephens) NY: Wiley, 2000.
 Maslow on Management NY: Wiley, 1998.
 Motivation and Personality NY: Harper, 1954.
 The Psychology of Science: A Reconnaissance Chapel Hill, NC: Maurice Bassett
Publishing, 2002.
 Religions, Values and Peak-Experiences NY: Penguin Books, 1964.
 Toward a Psychology of Being NY: Van Nostrand, 1962.
 Abraham H. Maslow: A Memorial Volume Monterey, CA: Brooks/Cole, 1972.
 A. H. Maslow: An Intellectual Portrait (Ed: Richard Lowry) Monterey, CA: Brooks/Cole,
1973.
 Dominance, Self-Esteem, Self-Actualization: Germinal Papers of A. H. Maslow
Monterey, CA: Brooks/Cole, 1973.
 The Healthy Personality: Readings (Ed: Abraham H. Maslow & Hung-Min Chiang) NY:
Van Nostrand Reinhold, 1969.
 Humanism in Personology: Allport, Maslow, and Murray Maddi, S.R. & Costa, P. T.,
Chicago: Aldine/Atherton, 1972.
 The Journals of A. H. Maslow Monterey, CA: Brooks/Cole, 1979.
 New Knowledge in Human Values (Ed: Abraham H. Maslow) NY: Harper & Bros, 1959.
 Politics and Innocence: A Humanistic Debate by R. May, C. Rogers, A. Maslow, et al.
Saybrook Publishers, 1986.
 Principles of Abnormal Psychology: The Dynamics of Psychic Illness (com  Béla
Mittelmann) NY: Harper, 1941.
 Register Referring to the Complete Published Works by A. H. Maslow J. Scheele, Delft,
The Netherlands: DUT, 1978.
 The Right to be Human: A Biography of Abraham Maslow Edward Hoffman, McGraw-
Hill, 1999.

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Tema: Emoções No Contexto Cultural

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Unidade I

Psicologia Transcultural:

Psicologia transcultural é um ramo da psicologia que analisa a forma como os fatores culturais
influenciam o comportamento humano. A Associação Internacional de Psicologia Transcultural
(IACCP) foi criada em 1972, e este ramo da psicologia tem continuado a crescer e se
desenvolver desde então. Hoje, um número crescente de psicólogos investiga como
comportamento difere entre as várias culturas em todo o mundo.

O objetivo de psicólogos interculturais é olhar para ambos os comportamentos universais e


comportamentos únicos para identificar as formas como a cultura impacta nosso comportamento,
a vida familiar, educação, experiências sociais, e outras áreas.

Emoção: Conceito e Definição.

Do latim emotĭo, a emoção é uma alteração intensa e passageira do ânimo, podendo ser
agradável ou penosa, que surge na sequência de uma certa comoção somática. Por outro lado, de
acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a emoção desperta, em certa
medida, um sentimento de agitação no indivíduo, expectante perante aquilo em que participa ou
determinada circunstância.

As emoções são reações psicofisiológicas, que representam modos eficazes de adaptação face às
mudanças ambientais, contextuais e/ou situacionais. Em termos psicológicos, as emoções
alteram a atenção e elevam o nível de determinados comportamentos na hierarquia de respostas
do indivíduo. No que diz respeito à fisiologia, as emoções organizam as respostas de muitos
sistemas biológicos, inclusive as expressões faciais, os músculos, a voz e o sistema endócrino,
com vista a estabelecer um meio interno ótimo em prol de um comportamento mais efetivo.

Podemos afirmar, que a emoção é uma resposta do nosso organismo diante de um estímulo
externo. As relações com os demais ou os acontecimentos que nos rodeiam causam um impacto,
do qual é traduzido em algum tipo de emoção.

A emoção que sentimos, por exemplo, a tristeza após receber uma má notícia, tem consequências
fisiológicas como uma voz trêmula, a palidez no rosto ou a mudança nos gestos. Por outro lado,

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existem consequências psicológicas, isto é, os sentimentos que permanecem como resultado de
alguma emoção.

As emoções e sentimentos fazem parte da natureza humana. O pensamento produz uma emoção,
ou seja, um pensamento positivo provoca uma emoção agradável como a alegria. O pensamento
negativo gera medo, insegurança e incerteza, enquanto que as emoções primárias são a base das
demais.

Emoções Básicas

São quatro as emoções básicas:

1. A alegria é a principal emoção, está causada por um motivo que produz agrado. Como emoção
primária, a alegria está conectada com outras emoções secundárias que fazem parte do mesmo
contexto, mas com uma intensidade diferente como a ilusão, o prazer, o êxtase, a esperança, a
satisfação pessoal, o regozijo, a jovialidade, etc. A alegria e suas diversas formas de
manifestação são um tesouro existencial, um legado de felicidade da qual todas as pessoas
aspiram, momentos de plenitude ao destino.

2. A essência da alegria pode ser compreendida melhor através do seu oposto: a tristeza. Outra
emoção primária que também é base para as emoções secundárias que se conectam com a
essência da tristeza são as seguintes: pena, lástima, compaixão, desejo, melancolia, duelo
interior, choro, amargura, arrependimento, dor da alma, aflição, desespero, desesperança, entre
outras.

3. Outra emoção primária é o medo. Trata-se de um sentimento instintivo que mostra o desejo de
proteger o ser humano contra possíveis perigos. No entanto, o medo pode ocorrer em várias
escalas e diante de diferentes causas. Por esta razão, surgem as emoções secundárias. Por
exemplo, a angústia, a preocupação, a perturbação do humor, a ansiedade, o medo, o pânico, o
pavor, etc.

4. A raiva é outra emoção primária, a irritação é um sentimento natural que surge quando uma
pessoa se considera vítima de uma situação vista como injusta. Há emoções secundárias que
estão conectadas a este ponto, por exemplo, a cólera, o ressentimento, a fúria, o incômodo, a
indignação, o desconforto, o ódio, entre outras.

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Unidade II

Cultura: Conceito:

O termo cultura, que provém do latim cultus, faz referência à ação de cultivar o espírito humano
e as faculdades intelectuais do homem. A sua definição foi evoluindo ao longo dos anos: desde a
época do Iluminismo, a cultura passou a ser associada à civilização e ao progresso.

Em geral, a cultura é uma espécie de tecido social que abarca as diversas formas e expressões de
uma determinada sociedade. Como tal, os costumes, as práticas, as maneiras de ser, os rituais, a
indumentária (forma de se vestir) e as normas de comportamento são aspetos incluídos na
cultura.

Cultura refere-se a muitas características de um grupo de pessoas, incluindo atitudes,


comportamentos, costumes e valores que são transmitidos de uma geração para a próxima
(Matsumoto, 2000).

Culturas em todo o mundo partilham muitas semelhanças, mas são marcadas por diferenças
consideráveis.

Cultura e Emoções:

Diferentes culturas ou grupos sociais usam diferentes termos para descrever e relacionar o
imenso e variável número dos fatos da vida, entre estes, os estados emocionais do ser humano.
Acredita-se que há cerca de 2.000 palavras descrevendo emoções em inglês, embora menos de
200, são usadas pela maioria das pessoas. Em contraste, um pesquisador encontrou somente 58
palavras usadas pelos Ifalukanos da Micronésia (Pacífico equatorial), para referir aos estados
emocionais ou internos transitórios. Um terceiro estudioso do assunto encontrou apenas sete
palavras entre Chewong da Malásia que podiam ser traduzidas para o Inglês, descrevendo
estados emocionais. Um outro pesquisador ainda encontrou alguns estados que são descritos
regularmente pelos falantes ingleses, que não têm termos análogos em muitas outras culturas.

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Por exemplo, em algumas línguas africanas, a mesma palavra é usada para descrever “raiva” e
“medo” como se descreve em inglês. Já os aborígines Gidjingali da Austrália não discriminam
“medo” de “vergonha”.

As emoções prototípicas (exemplares) orientadoras, que jogam um papel central nas descrições
ocidentais (assentadas nos nossos paradigmas) de psicopatologia podem estar inteiramente
ausentes em determinadas culturas. Não se encontrou nenhuma palavra para depressão em
muitas culturas não-ocidentais, e nenhuma palavra equivalente à ansiedade entre os Esquimós e
os Yorubas.

Mesmo existindo diversas palavras, como “depressão” e “ansiedade”, entre os japoneses, os


estudos mostram que elas expressam, diferentes significados comparados com termos
equivalentes aos da língua inglesa. De outro modo, a palavra pode ser traduzida de uma língua
para outra, mas os sentimentos “verdadeiramente sentidos” são outros. Daí se conclui que não
podemos mesmo concordar com uma “pancultura” acerca do significado das expressões faciais
como iguais para todos.

Para decifrarmos a expressão de um tipo de emoção num local precisamos conhecer a cultura
que prodemina naquela sociedade.

Perceção Das Emoções Varia De Uma Cultura Para Outra:

Entendendo Emoções

Quer saber como uma pessoa japonesa está se sentindo? Preste atenção ao seu tom de voz, e não
ao seu rosto.

Naturalmente, é exatamente isso o que as outras pessoas japonesas fazem.

Um novo estudo examinou como pessoas holandesas e japonesas avaliam as emoções dos outros
e descobriram que as pessoas holandesas prestam muito mais atenção à expressão facial do que
os japoneses.

"Como os seres humanos são animais sociais, é importante para o ser humano compreender o
estado emocional das outras pessoas para manter boas relações," diz Akihiro Tanaka, do Instituto
Waseda de Estudos Avançados, no Japão.

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Emoção Na Voz

A maioria das pesquisas sobre a compreensão do estado emocional dos outros tem sido feita
sobre a expressão facial.

Tanaka e seus colegas do Japão e da Holanda queriam saber como o tom de voz e as expressões
faciais trabalham em conjunto para transmitir o estado emocional de alguém.

Para isso, os pesquisadores fizeram um vídeo de atores dizendo uma frase com um significado
neutro - "É isso mesmo?" - de duas maneiras: com raiva e feliz. Isso foi feito em japonês e em
holandês.

Então eles editaram os vídeos de forma a ter gravações de alguém dizendo a frase com raiva, mas
com uma cara feliz, e dizendo a frase com voz feliz, mas com uma cara de bravo.

Os voluntários assistiram aos vídeos em sua língua nativa e na outra língua e assinalaram se a
pessoa estava feliz ou com raiva.

Os pesquisadores descobriram que os participantes japoneses dão mais atenção para a voz do que
os holandeses, mesmo quando eles foram instruídos a julgar a emoção do personagem mostrado
no vídeo pelo rosto e ignorar a voz.

Contexto Cultural E Desenvolvimento Sócio Emocional Na Primeira Infância:

É provável que o desenvolvimento sócio emocional seja afetado por contextos culturais. Há
muito tempo, teóricos desenvolvimentistas e pesquisadores reconheceram o papel abrangente do
contexto cultural no desenvolvimento social da criança nos primeiros anos de vida. A cultura
pode promover ou restringir a manifestação de aspetos específicos do funcionamento sócio
emocional, graças a processos de facilitação ou supressão. Além disso, as normas e os valores
culturais podem orientar a interpretação e avaliação dos comportamentos sociais e, portanto,
atribuir significado aos comportamentos. Constatações de inúmeros estudos realizados nas
últimas duas décadas têm apoiado tais argumentos.

Independentemente do contexto cultural, as crianças podem demonstrar características sócio


emocionais semelhantes e diferentes na primeira infância. Embora as semelhanças apareçam em
inúmeros aspetos, as pesquisas transculturais realizadas com crianças de diferentes sociedades,
revelaram padrões distintos de funcionamento sócio emocional.

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Diferenças transculturais das características iniciais podem estar associadas a expectativas dos
pais em relação à socialização, atitudes e práticas.

Nos primeiros anos de vida, as características sócias emocionais podem ter implicações para o
desenvolvimento de comportamentos sociais. Edwards13 constatou que crianças em
comunidades relativamente abertas – por exemplo, Taira, em Okinawa, uma das prefeituras do
sul do Japão, e Orchard Town, nos Estados Unidos –, que foram estimuladas a estabelecer
relacionamentos entre colegas, obtiveram escores significantemente mais altos em relação ao
envolvimento social geral do que crianças em comunidades mais “fechadas” e agrícolas – por
exemplo, Nyansongo, no Quênia, e Khalapur, na Índia. Foi constatada também uma interação
social relativamente baixa em crianças chinesas e indonésias, em comparação com crianças
norte-americanas.

Diferenças transculturais existem não apenas no envolvimento social geral, mas também na
qualidade da interação social. A atividade socio dramática das brincadeiras infantis constitui uma
forma específica de interação entre crianças da mesma idade, que varia entre os contextos
culturais. Crianças ocidentais tendem a envolver-se em comportamentos mais socio dramáticos
do que crianças em muitos outros contextos culturais, principalmente naqueles centrados no
grupo.

Cultura e Expressão Facial:

O psicólogo Paul Ekman, especialista em expressões faciais, diz que qualquer um de nós é capaz
de reconhecer no rosto de outras pessoas as emoções humanas básicas.

Os seres humanos são diferentes uns dos outros, mas idênticos no modo como expressam suas
emoções. É o que afirma o americano Paul Ekman, 71 anos, professor de psicologia da
Universidade da Califórnia e uma das maiores autoridades do mundo em leitura de expressões
faciais. Seus 40 anos de estudos indicam que é possível saber quando alguém está feliz, triste ou
angustiado – ou quando está fingindo tudo isso.

Portanto, a cultura influencia e modela a representação mental de expressões faciais comuns. É


como se sua expressão facial tivesse um tipo de sotaque. A representação mental de uma
expressão facial é a imagem que nos temos no nosso olho da mente quando imaginamos um
rosto triste e feliz.

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Unidade III

Importância das emoções:

Sobrevivência: As nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de


anos de evolução. Como resultado, as nossas emoções possuem o potencial de nos servir como
um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. Alertam-nos quando as necessidades
humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos receosos, a nossa
necessidade é de segurança. Quando nos sentimos rejeitados, a nossa necessidade é de aceitação.

Tomadas de Decisão: As nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. São elas que
nos ajudam a tomar decisões. Diversos estudos mostram que quando as conexões emocionais de
uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem sequer as decisões simples.

Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa,
somos alertados pelas nossas emoções. Se nós aprendermos a confiar nas nossas emoções e
sensações isto vai ajudar-nos a ajustar os nossos limites, que são necessários para proteger a
nossa saúde física e mental.

Comunicação: As nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. As nossas


expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o
olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Se formos também verbalmente hábeis,
juntamente com as nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar as
nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para ouvir e compreender,
empaticamente, os problemas dos outros.

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União: As nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da
espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto,
apesar das emoções serem "universais".

CONCLUSÕES:

No primeiro trabalho do ponto de vista educativo, partilhamos com Neto (1996) a ideia de que o
ideal no ato educativo seria o professor ter em conta a multiplicidade de estilos motivacionais
existentes na sala de aula e ser capaz de adaptar as características dos procedimentos didáticos a
essa multiplicidade.

Seja como for, o professor deverá optar sempre, em nosso entender, por uma diversidade de
processos pedagógicos, visando promover a motivação (intrínseca, extrínseca ou combinada) do
maior número de alunos.

No segundo trabalho concluímos, que a teoria da hierarquia de Maslow busca compreender as


necessidades que deve ser suprida para que a pessoa alcance sucesso pessoal e profissional com
isso ele através de pesquisas selecionadas para o individuo e argumentou sobre cada uma delas
como se uma dependesse da outra.

Por fim sugere-se a continuação dos estudos no futuro pois se trata de um assunto que se bem
aprofundado poderá escarificar as dúvidas e as falhas que ainda existem.

No ultimo trabalho concluímos, que normas e valores culturais podem influenciar a manifestação
e importância do funcionamento sócio emocional da criança. O impacto do contexto cultural
sobre o desenvolvimento sócio emocional pode ocorrer por meio de práticas de socialização dos
pais e, posteriormente, por meio de interações com colegas.

Concluímos que, a cada cultura correspondem diferentes emoções e diferentes formas de as


expressar.

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FONTES: TRABALHO SOBRE PSICOLOGIA EDUCACIONAL E MOTIVAÇÃO

 http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2127/3/ulfp034830_tm_tese.pdf

 https://manuelamachadopsicologia.wordpress.com/2013/12/21/a-motivacao-na-
aprendizagem/

 http://www.scielo.br/pdf/pee/v19n3/2175-3539-pee-19-03-00525.pdf

 http://www.minutopsicologia.com.br/postagens/2014/05/27/psicologia-da-educacao-
motivacao/

 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572002000100002

 http://aprendizagemhumanista.weebly.com/uploads/6/9/4/2/6942932/psicologia_educacio
nal_motivacao.pdf

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_educacional

 http://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/882

 https://www.ssoar.info/ssoar/bitstream/handle/document/7135/ssoar-etd-2009-esp-rez-
vinha.pdf?sequence=1

Fontes: Sobre trabalho de Maslow e motivação

27
• http://sistema.semead.com.br/13semead/resultado/trabalhosPDF/703.pdf

• http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/

• http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/maslow.htm

• https://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow

• https://blog.contaazul.com/a-motivacao-segundo-maslow-o-que-falta-para-voce-se-sentir-
realizado

• https://www.ebiografia.com/abraham_maslow/

• http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Maslow_Biografia.htm

Fontes: sobre trabalho de emoção no contexto cultural.

 http://psicoativo.com/2016/07/psicologia-transcultural.html

 https://conceito.de/emocao

 https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2012n26p132

 https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Emo%C3%A7%C3%A3o-e-
Cultura/973809.html

 http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=percepcao-emocoes-
cultura&id=5760

 http://www.enciclopedia-crianca.com/cultura/segundo-especialistas/contexto-cultural-e-
desenvolvimento-socio-emocional-na-primeira

 https://super.abril.com.br/comportamento/expressoa-facial-sua-cara-diz-tudo/

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