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Teoria das Vantagens Comparativas
De acordo com essa teoria, cada nação deveria se especializar na produção de
itens para os quais possuísse maiores vantagens comparativas. Com base nessa
teoria, Ricardo defendia a supressão da lei que impedia a importação de cereais
na Inglaterra. É importante, neste ponto, destacar a diferença existente entre essa
teoria e a teoria das vantagens absolutas de Adam Smith. Para Ricardo, não basta
que a nação tenha vantagem absoluta com relação à produção, quando
comparada com a nação vizinha. Seria necessário que internamente também se
verificasse, quando comparados dois setores de atividade econômica, em qual
deles ocorre maior mobilização de mão-de-obra (custo) no processo produtivo.
Assim, em seu livro, Ricardo usa como exemplo as trocas havidas entre Portugal e
Inglaterra, de vinho e tecidos, para explicar que não seria vantajoso para a
Inglaterra produzir vinho, e sim importá-lo de Portugal, exportando, em
contrapartida, tecidos para Portugal.
David Ricardo, no desenvolvimento da teoria das vantagens comparativas,
procura ressaltar que no âmbito das trocas internacionais é de fundamental
importância que os países se especializem na produção dos itens para os quais
tenham maiores vantagens na produção. Sua teoria tem como desdobramento a
justificativa de que os países em desenvolvimento deveriam se especializar em
produtos primários, enquanto a Inglaterra continuaria a produzir maquinas e
equipamentos.
V – Atividade e orientações:
VI – Referências bibliográficas:
CARMO, Edgard Candido do. MARIANO, Jefferson. organizadores. Economia
internacional. São Paulo : Saraiva, 2006