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PCP_Notas sobre “Dica do Professor”_Planejamento e programação de projetos.

O planejamento e a programação de projetos são amplamente auxiliados pela


aplicação de técnicas que permitem lidar com a complexidade de tempo, recursos e
relacionamentos entre atividades, que são aspectos naturais do projeto.
Acompanhe o vídeo que apresenta algumas das principais técnicas de planejamento e
programação de projetos, como o Gráfico de Gantt, o método CPM e a técnica PERT.

A atividade de projeto corresponde a uma função bastante ampla, podendo ser


desempenhada nos mais diversos cenários.
Em engenharia, por exemplo, pode ser associada ao desenho de um produto ou
corresponder à representação gráfica de instalações elétricas e hidráulicas.
Já no contexto da produção, o projeto é definido como um conjunto de atividades
coordenadas e controladas, com prazos e objetivo definidos, em função de seus
requisitos e restrições, destinados à produção de resultados únicos.
O planejamento e a programação de projetos são amplamente auxiliados pela
aplicação de técnicas que permitem lidar com a complexidade de tempo, recursos e
relacionamentos entre as atividades, que são aspectos naturais do projeto. Entre
essas técnicas, cabe ressaltar o gráfico de Gantt, o método CPM e a técnica PERT.
Gráfico de Gantt
O gráfico de Gantt, também conhecido como gráfico de barras é considerada como
uma das técnicas mais simples, mas com um excelente impacto visual que facilita o
entendimento, pois apresenta o plano do projeto completo.

No gráfico, as barras indicam o começo, duração e término de cada atividade,


ilustrando também, a relação de dependência entre elas. O MS Project corresponde a
uma ferramenta computacional bastante utilizada para a execução do gráfico de Gantt.
Método do Caminho Crítico - CPM (Critical Path Method)
O método do caminho crítico, ou CPM, como é geralmente denominado, já
corresponde a uma técnica indicada para os projetos mais complexos, onde a relação
entre as atividades requer maior detalhamento, bem como a demonstração da
sequência lógica na qual as atividades devem ocorrer. Sua representação gráfica
corresponde à um diagrama, onde as atividades são representadas por setas e
próximo à elas, são informados os códigos da atividade e sua duração em dias. Os
eventos ou também chamados nós, são representados por círculos, numerados em
ordem crescente a partir de 1 de acordo com a ordem lógica das atividades e suas
relações.

Eventos não consomem tempo, apenas sinalizam o início e o fim das


atividades. Vários caminhos podem ser formados no diagrama, entre o início e o fim
do projeto. Até que todas as atividades sejam completadas.
O mais longo destes percursos, é denominado caminho crítico, representando
o tempo mais curto possível para que o projeto seja terminado. Em outras palavras,
não é possível terminar o projeto em tempo inferior ao caminho crítico. A figura
também inclui informações sobre os tempos de início e término mais longo e mais
curto para cada atividade. Os tempos mais curtos são calculados pela lógica das setas
para frente e os mais longos, para trás. Com base nesses tempos, são também
verificadas as folgas, que correspondem à diferença entre o tempo mais curto e o
tempo mais longo que uma atividade pode levar, sinalizando sua flexibilidade de
tempo. As atividades integrantes do caminho crítico possuem folgas menores que as
demais, ou até mesmo, inexistentes e por isso, são consideradas críticas, pois
qualquer mudança ou atraso nelas, afeta diretamente todo o projeto.
Técnica PERT
Como uma das diversas variações do Método do Caminho Crítico, está a
Técnica de Revisão e Avaliação de Programa, conhecida como PERT (Programme
Evaluation and Review Technique). Esta técnica representa um efetivo enriquecimento
da abordagem básica da rede CPM, sendo muitas vezes chamado de Método PERT-
CPM.
A Técnica PERT teve origem no planejamento e controle de grandes projetos
de defesa da marinha dos Estados Unidos, onde permitiu a manutenção dos projetos
de defesa em ambiente altamente incerto.

A essência da técnica está em reconhecer que as durações e custos das


atividades não são fixas e passa a adotar a teoria probabilística para lidar com esta
situação. A duração das atividades passa a ser estimada com 3 bases: Otimista,
realista e pessimista. Nesse modelo, o tempo considerado para a execução de cada
atividade é denominado tempo esperado, que é calculado a partir das 3 estimativas,
através de uma fórmula específica. A partir das médias e da variância apuradas, é
calculada a probabilidade do projeto em exceder o seu tempo, permitido que ações
sejam tomadas para minimizar tais tendências.
Estas são algumas considerações sobre planejamento e programação de
projetos e seus principais métodos e ferramentas.

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