Você está na página 1de 87

ANÁLISE

DA
CONJUNTURA ECONÔMICA
João Furtado
Escola Politécnica (USP)
Novembro e Dezembro de 2017
Macroeconomia
Macroeconomia
1. O terreno da Macroeconomia (e o da Microeconomia)
2. Teorias
3. Análises MACRO

4. Aplicações
– Empresas
– Famílias MICRO
Macroeconomia
1. Como se mede a atividade econômica?

2. Existem diferenças físicas entre produtos e


serviços
Macroeconomia
Flutuações do PIB
Podemos
Nível Qual é a atenuar?
(base 100) Por que regularidade? Tendência
flutua? de longo
prazo
α
Qual é a Devemos
Podemos
PIB intensidade? compensar?
evitar?

tempo

São estas as questões principais da macroeconomia


A maioria das demais questões decorre desta “dinâmica”
Macroeconomia
O terreno e os limites
• A macroeconomia é um recorte metodológico para a análise:
• As flutuações
• Os determinantes das flutuações
• O comportamento dos diferentes “atores”
• As relações entre esses atores e as suas decisões
• Os efeitos encadeados de uns sobre os outros
• Todas as empresas tomam decisões cotidianas que envolvem a
macroeconomia
• As empresas (e as famílias) constroem a macro MACRO
• As empresas (e as famílias) sofrem os efeitos da macro
• O que olhar, como olhar, como interpretar...
MICRO
Macroeconomia
Macroeconomia
Flutuações do PIB
Nível
(base 100) Tendência
de longo
prazo

PIB

tempo

Os ciclos são mais irregulares e imprevisíveis:


extensão, intensidade
Macroeconomia
Recorrência (e variação) dos Ciclos (EUA)

Ciclos Contração Expansão Vale a vale Pico a pico

1854 2009 33 17,5 38,7 56,4 56,2

1854 1919 16 21,6 26,6 48,9 48,2

1919 1945 6 18,2 35,0 53,0 53,2

1945 2009 11 11,1 58,4 68,5 69,5

2009 ...
Macroeconomia
Por que conhecer os ciclos econômicos é tão importante para os
negócios e para as famílias?

1. Planejamento da produção
2. Decisões de investimento
3. Consumo, aplicações
Macroeconomia
Comportamento típico dos tomadores de decisões empresariais
nas fases do ciclo

1. Planejamento da produção

2. Decisões de investimento
Macroeconomia
Comportamento típico dos tomadores de decisões familiares nas
fases do ciclo

3. Consumo, aplicações
Macroeconomia
Cada um destes momentos do
ciclo econômico está associado
euforia a certos sentimentos e certos
desconforto
tipos de decisões
excitação
negação
entusiasmo
pessimismo
otimismo
desânimo otimismo
alívio
capitulação
esperança
desespero
Macroeconomia
1. Decisões de produção
euforia

– Quanto produzir? excitação


desconforto

negação
entusiasmo

– Quanto comprar? otimismo


pessimismo

otimismo
desânimo

– Quantas pessoas contratar? capitulação


alívio

esperança
desespero

• Horas extras?
• Turnos adicionais?
2. Decisões de investimento
– Imobilizar recursos (renunciar à liquidez) por um longo período de
tempo
Macroeconomia

Trigo Farinha Pão Lanches Soma


Valor bruto da produção 20 50 200 1000 1270
Consumo intermediário 0 20 50 200 270
Valor adicionado 20 30 150 800 1000
- Salários 0 10 90 450 550
- Lucros 0 20 10 350 380
- Autônomos 20 0 50 0 70
Macroeconomia

Trigo Farinha Pão Lanches Soma


Valor bruto da produção 20 50 200 1000 1270
Consumo intermediário 0 20 50 200 270
Valor adicionado 20 30 150 800 1000
- Salários 0 10 90 450 550
- Lucros 0 20 10 350 380
- Autônomos 20 0 50 0 70
Macroeconomia

Progresso tecnológico
Macroeconomia

Progresso tecnológico
Macroeconomia
Produtividade Agrícola nos EUA
Produção de Milho (bushels por acre)

Revolução verde
Macroeconomia
1. Valor adicionado
– Bruto
– Líquido
2. Lucro
– Bruto
– Líquido
Macroeconomia

PIB = C + I + G + eXp - iMp


PIB = Produto Interno Bruto
C = Consumo
I = Investimento
G = Gastos do governo
eXp = Exportações
iMp = Importações
Macroeconomia

PIB = C + I + G + eXp - iMp


• Componente mais importante
em termos quantitativos
C = Consumo • Mais estável
• Dependente do emprego
I = Investimento • Dependente do salário médio
• Dependente do crédito
G = Gastos do governo
eXp = Exportações
iMp = Importações
Macroeconomia

PIB = C + I + G + eXp - iMp


• Componente mais importante
C = Consumo em termos qualitativos
• Mais instável (variável)
I = Investimento • Dependente do futuro
• Dependente das expectativas
G = Gastos do governo • Dependente dos juros
eXp = Exportações • Depende da concorrência

iMp = Importações
Macroeconomia

PIB = C + I + G + eXp - iMp

C = Consumo
I = Investimento
G = Gastos do governo • Papel anti-cíclico

eXp = Exportações
iMp = Importações
Macroeconomia

PIB = C + I + G + eXp - iMp

C = Consumo
I = Investimento
G = Gastos do governo
• Depende da economia mundial
eXp = Exportações • Depende da competitividade
• Dependente do câmbio
iMp = Importações
Macroeconomia

PIB = C + I + G + eXp - iMp

C = Consumo
I = Investimento
G = Gastos do governo
eXp = Exportações
• Depende da economia local
iMp = Importações • Depende da competitividade
• Dependente do câmbio
Macroeconomia

PIB + iMp = C + I + G + eXp

Oferta Absorção
Macroeconomia

PIB = C + I + G + eXp - iMp


PIB = Produto Interno Bruto
C = Consumo
I = Investimento
G = Gastos do governo
eXp = Exportações
iMp = Importações
MACROECONOMIA PARA A ANÁLISE DA
CONJUNTURA ECONÔMICA
João Furtado
Escola Politécnica (USP)
Novembro e Dezembro de 2017
Macroeconomia
Crise
20-Anderson Pereira de Souza
Consegue dizer qual o motivo real da crise no Brasil?

22-Henrique Antonio da Costa


Na sua visão como podemos combater o desemprego melhorando assim os setores da
microeconomia frente a um crescimento do PIB com previsão de 0,7% apenas?

33-Heriton Rodrigues Arantes


Existe relação entre protecionismo, taxa de juros e crescimento do País ?

48-Bruna Sant Ana Gamarano


O Brasil dispõe de quase tudo o que requer o desenvolvimento econômico e a
soberania território, mercado consumidor em expansão, recursos naturais,
população... Por que o Brasil vende mais barato para outros países (por exemplo, a
gasolina)? Por que não aumentar os preços e valorizar o que temos?
Macroeconomia
Moeda - Bitcoins
21-Marcelo Mario de Almeida
O que o professor acha sobre Bitcoins? O professor investiria ou investe as reservas dele
em Bitcoins? Por quê?
24-LUIZ LOPES SILVA
Como se da a análise econômica em relação aos papéis negociados em relação aos
títulos hipotecários a exemplo de derivativos? Tendo em vista o ocorrido em 2008,
quais Os mecanismos econômicos utilizados para prevenir e identificar possíveis bolhas
econômicas?
25-Edmilson Valdécio Pinton
Mas como investir em bitcoins se não tem lastro?
28-Michel Nezi da Hora
Gostaria de saber do professor o que os economistas dizem sobre as criptomoedas no
seguinte aspecto: atualmente alguns dizem que são bolhas mas é fato de que alguns
países já estudam criar criptomoedas em blocos num médio prazo (por exemplo, entre
países da Zona do Euro, entre EUA e Japão, etc) o que traria um maior "lastro" e
controle para os países. Acha possível algo do tipo?
Macroeconomia
Indústria 4.0
25-DOMENICO GIUSEPPE VALENTE
Como entender a evolução das fabricas 4.0 com base na macroeconomia?
Macroeconomia
Política econômica e ciclo
47-Rogerio Coelho Pereira
Normalmente o governo consegue reconhecer esses ciclos econômicos e tenta
influencia para que não ocorram, ou ocorram diferente ?

49-HEVERTON TEIXEIRA
Podemos dizer então que ciclos ocorrem pelo "efeito manada" de um setor do mercado
que reage em função de análise macroeconômica momentânea e não dinâmica.?!

50- Heriton Rodrigues Arantes


Com relação aos ciclos econômicos, a crise de 1929 foi em decorrência da interrupção
da expansão monetária. foi a mesma coisa aqui no Brasil com a política econômica do
governo ?

52-Tadeu Medeiros dos Santos


Esta euforia anteriormente dita reflete também na questão de aumento de salários?
Macroeconomia
Estatísticas, Confiabilidade
29-EDUARDO TADACHI TAKAYAMA
Se as instituições são tão confiáveis, porque então temos as revisões nos
dados?

32-Augusto Oliveira
Sobre o cálculo da inflação: os pesos de cada elemento (arroz, feijão etc) para
o cálculo da inflação muda de 10 em 10 anos?

37-Antonio Vicente Ferreira


De alguma forma o governo pode influenciar (mascarar) nos resultados da
inflação que são divulgados, que vem beneficiar o plano de governo
escondendo a realidade?
Macroeconomia
Juros
30-Ana Elisa Chagas Sessin
Quem define ou como se define os juros nominais?

46-EDUARDO ANTÓNIO SIQUEIRA FERNÁNDES


Toda empresa tem dívidas e dizem que isto é de certa forma "bom" para as
empresas. É fato ou mito ? Porque no Brasil o tema dívida para a pessoa física
é algo sempre preocupante ou seja evitamos sempre que possível, acredito
que este medo acaba atrapalhando até a economia.
Macroeconomia
Crise e preços
40-Anderson Gonçalves de Lima
Mas no Brasil estamos vendo o desemprego aumentar e os preços estão
subindo em alto nível, por que isto está acontecendo?
Macroeconomia
Juros e Investimentos
26-Tadeu Medeiros dos Santos
Na questão de investimento, o investimento pode ser uma escolha infeliz?
devido aos taxas de juros bancárias?

31-Elvecio Bermond Filho


Porque um dos índices Risco Brasil impacta tanto as pessoas e as empresas no
que tange a captação de crédito para transformar a produção?
Macroeconomia
Poder e Dinheiro
36-Wellington Badu
Se existe uma elite economicamente poderosa eles tem o controle dos
investimentos e portanto controlam a política e a economia. Sendo assim as
populações estão sob a mercê desse pessoal. Temos nitidamente dois Brasis,
por exemplo. Está correto?
Macroeconomia
Gastos Públicos (Equação)
54- Otoniel Costa
Segundo a fórmula, se os Gastos Públicos aumentar (G) o PIB irá aumentar.
Como pode isso??? o que a gente escuta é que os gastos do governo estão
muito altos e deveriam diminuir.
Macroeconomia
Tecnologia
55-Thiago Yuri da Silva Yuki
Qual o impacto das importações de serviços e tecnologias no PIB? Será que
incentivar a criação de tecnologias no Brasil não nos elevaria a um próximo
ciclo de crescimento duradouro.
Macroeconomia
China
38-Cristiani Milan
Como seria esse ciclo em um país como a China?
Macroeconomia
Japão

41-Eduardo Massao Fuzinaga


No Japão a deflação existe a algum tempo, e lá o desemprego não tanto
como a nossa e a economia se encontra bem estável qual seria o motivo de
ser totalmente negativo?
Macroeconomia

PIB = C + I + G + eXp - iMp


PIB = Produto Interno Bruto
C = Consumo
I = Investimento
G = Gastos do governo
eXp = Exportações
iMp = Importações
Macroeconomia

Progresso tecnológico
Macroeconomia

Progresso tecnológico
Macroeconomia
Produtividade Agrícola nos EUA
Produção de Milho (bushels por acre)

Revolução verde
Macroeconomia
1. Valor adicionado
– Bruto
– Líquido
2. Lucro
– Bruto
– Líquido
Macroeconomia
Flutuações dos componentes do PIB
Nível
(base 100) Tendência
de longo
prazo
Consumo

PIB

Investimento
tempo
Macroeconomia
Macroeconomia
Ciclos e suas fases
Auge

Contração

Tendência

Recessão
Expansão
EUA
PIB dos EUA
Evolução de longo prazo
Macroeconomia – Bolsa
Desempenho mensal Bovespa (pontos) e S&P 5000 (preço de fechamento)
80.000,00 1800,00

70.000,00 1600,00

1400,00
60.000,00

1200,00
50.000,00
1000,00
40.000,00
800,00
30.000,00 Bovespa (Eixo
esquerdo) 600,00

20.000,00
400,00
S&P500 (Eixo
direito)
10.000,00 200,00

0,00 0,00
jan/05 jun/05 nov/05 abr/06 set/06 fev/07 jul/07 dez/07 mai/08 out/08 mar/09 ago/09 jan/10

Fonte: BM&FBovespa/ Standard&Poor's


Macroeconomia
Evolução do Emprego
Macroeconomia
PIB e Investimento
Macroeconomia
PIB (antes da crise)
Variação real anual do PIB (%)

14

12

10

6
União Européia
4 G7

2 Mundo
Brasil
0
2005 2006 2007 2008 2009 China
-2
Índia
-4

-6

Fonte: FMI
Macroeconomia
Comércio Internacional
Importações anuais (US$ bilhões)

18000

16000

14000

12000

10000
Economias desenvolvidas
8000

6000
Economias emergentes
4000 Mundo
2000

0
2005 2006 2007 2008 2009

Fonte: FMI
Macroeconomia
Comércio Internacional
Exportações anuais (US$ bilhões)

18000

16000

14000

12000

10000
Economias desenvolvidas
8000

6000
Economias emergentes

4000
Mundo
2000

0
2005 2006 2007 2008 2009

Fonte: FMI
Macroeconomia
Preços das commodities básicas
Preços commodities anual -média- (US$ correntes 2005=100)

200,00

180,00

160,00

140,00

120,00

100,00

80,00

60,00

40,00

20,00

0,00
2005 2006 2007 2008 2009 2010*

Fonte: FMI
* Até 05/2010
Macroeconomia
Preços das commodities básicas
Preços commodities mensal (US$ correntes 2005=100)

250,00

200,00

150,00

100,00

50,00

0,00
janeiro-05 outubro-05 julho-06 abril-07 janeiro-08 outubro-08 julho-09 abril-10

Fonte: FMI
Macroeconomia
China
Regiões administrativas: Urbanização (%) x PIB per capita (yuan) 2008

80.000

70.000

60.000
PIB per capita (yuan)

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(%) População urbana

Regiões Administrativas
Fonte: National Bureau of Statistics of China
Macroeconomia
China
Regiões administrativas: Urbanização (%) x PIB per capita (yuan) 2008

80.000

70.000 R² = 0,8929

60.000
PIB per capita (yuan)

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(%) População urbana

Regiões Administrativas
Fonte: National Bureau of Statistics of China
Macroeconomia
China
Regiões Administrativas:
Urbanização (%) x PIB per capita (yuan) e População (10 mil pessoas) 2008

80.000

70.000

60.000
PIB per capita (yuan)

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
População urbana (%)

População regiões administrativas (10 mil pessoas) Fonte: National Bureau of Statistics of China
PIB per capita: Países selecionados e Shanghai 2008 (US$)

50.000
46.350
45.000 43.541

40.000 38.455

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000 11.832 10.785


10.000 8.205

5.000 3.267
1.017
0
EUA Reino Unido Japão Rússia Shanghai Brasil China Índia

Fonte: Banco Mundial e National Bureau of Statistics of China


PIB real e potencial (trilhões yuan)

100

90

80

70
63
60

50
95,7
40

30

20
32,9
10

PIB potencial calculado a partir da região administrativa de maior PIB per capita (Shanghai)
Fonte: National Bureau of Statistics of China
PIB real e potencial 2008 (trilhões yuan)

100

90

80

70 Potencial de
62,8 crescimento
60

50 PIB potencial :
¥ 95,7 trilhões
40

30

20
32,9
10 PIB real

PIB potencial calculado a partir da região administrativa de maior PIB per capita (Shanghai)
Fonte: National Bureau of Statistics of China
Macroeconomia
Tempestade
p p p
O mundo Surpresa Turbilhão
gira China China
A A
E P itc E P itc P itc
B B
NG e
T ou PA T ou PA NMI T ou PA

Tempestade
p p p perfeita
Foi mal... Reação
global
A A
E P itc E
Novas
P itc China P itc
B geografias
B
e novos
T ou PA modelos T ou PA NG e
NMI T ou PA
industriais
Chile

3 8
26
74
47
Chile

3 8
26
74
47
Chile

5000

4000

3000

2000

1000

A especialização chilena neste produto:


Quase 40 vezes
o peso das exportações chilenas nestes
produtos é (quase) 50 vezes maior do
que no conjunto do comércio.
Argentina

4000

3000

2000
Entre 15 e 20 vezes

1000
Quase 35 vezes

0
1
500
90 10
400
Japão
300
3 vezes
80 200
20
100

70
30
4,5 vezes

4 vezes
60
Outra escala: 40
no máximo,
5 vezes maior num grupo
50 de produtos do que no
conjunto dos produtos
1
400
90 10
300
3 vezes Uma escala ainda
menor: no máximo,
200 3,5 vezes
80
20
100

70
30
2 vezes

60 Estados Unidos 40

50
1 Uma escala ainda
300 menor: no máximo,
90 2,7 vezes 10

200 Alemanha

80 < 2 vezes
100 20

70
30
< 2 vezes

< 2 vezes
60
40

50
90
10

80
20

70
30

Alemanha
Japão

60
40
90
10

80
20

70
30

Japão
EUA

60
40
90
10

80
20

70
30

Alemanha
Japão

60
40
1 Live animals 25 Salt, sulphur, earth, stone, plaster, lime and cement
2 Meat and edible meat offal 26 Ores, slag and ash
3 Fish, crustaceans, molluscs, aquatic invertebrates ne 27 Mineral fuels, oils, distillation products, etc
4 Dairy products, eggs, honey, edible animal product ne 28 Inorganic chemicals, precious metal compound, isotope
5 Products of animal origin, nes 29 Organic chemicals
6 Live trees, plants, bulbs, roots, cut flowers etc 30 Pharmaceutical products
7 Edible vegetables and certain roots and tubers 31 Fertilizers
8 Edible fruit, nuts, peel of citrus fruit, melons 32 Tanning, dyeing extracts, tannins, derivs,pigments et
9 Coffee, tea, mate and spices 33 Essential oils, perfumes, cosmetics, toileteries
10 Cereals 34 Soaps, lubricants, waxes, candles, modelling pastes
11 Milling products, malt, starches, inulin, wheat glute 35 Albuminoids, modified starches, glues, enzymes
12 Oil seed, oleagic fruits, grain, seed, fruit, etc, ne 36 Explosives, pyrotechnics, matches, pyrophorics, etc
13 Lac, gums, resins, vegetable saps and extracts nes 37 Photographic or cinematographic goods
14 Vegetable plaiting materials, vegetable products nes 38 Miscellaneous chemical products
15 Animal,vegetable fats and oils, cleavage products, et 39 Plastics and articles thereof
16 Meat, fish and seafood food preparations nes 40 Rubber and articles thereof
17 Sugars and sugar confectionery 41 Raw hides and skins (other than furskins) and leather
18 Cocoa and cocoa preparations 42 Articles of leather, animal gut, harness, travel good
19 Cereal, flour, starch, milk preparations and products 43 Furskins and artificial fur, manufactures thereof
20 Vegetable, fruit, nut, etc food preparations 44 Wood and articles of wood, wood charcoal
21 Miscellaneous edible preparations 45 Cork and articles of cork
22 Beverages, spirits and vinegar 46 Manufactures of plaiting material, basketwork, etc.
23 Residues, wastes of food industry, animal fodder 47 Pulp of wood, fibrous cellulosic material, waste etc
24 Tobacco and manufactured tobacco substitutes 48 Paper & paperboard, articles of pulp, paper and board
49 Printed books, newspapers, pictures etc 73 Articles of iron or steel
50 Silk 74 Copper and articles thereof
51 Wool, animal hair, horsehair yarn and fabric thereof 75 Nickel and articles thereof
52 Cotton 76 Aluminium and articles thereof
53 Vegetable textile fibres nes, paper yarn, woven fabri 77 Lead and articles thereof
54 manmade filaments 78 Zinc and articles thereof
55 manmade staple fibres 79 Tin and articles thereof
56 Wadding, felt, nonwovens, yarns, twine, cordage, etc 80 Other base metals, cermets, articles thereof
57 Carpets and other textile floor coverings 81 Tools, implements, cutlery, etc of base metal
58 Special woven or tufted fabric, lace, tapestry etc 82 Miscellaneous articles of base metal
59 Impregnated, coated or laminated textile fabric 83 Nuclear reactors, boilers, machinery, etc
60 Knitted or crocheted fabric 84 Electrical, electronic equipment
61 Articles of apparel, accessories, knit or crochet 85 Railway, tramway locomotives, rolling stock, equipmen
62 Articles of apparel, accessories, not knit or crochet 86 Vehicles other than railway, tramway
63 Other made textile articles, sets, worn clothing etc 87 Aircraft, spacecraft, and parts thereof
64 Footwear, gaiters and the like, parts thereof 88 Ships, boats and other floating structures
65 Headgear and parts thereof 89 Optical, photo, technical, medical, etc apparatus
66 Umbrellas, walking-sticks, seat-sticks, whips, etc 90 Clocks and watches and parts thereof
67 Bird skin, feathers, artificial flowers, human hair 91 Musical instruments, parts and accessories
68 Stone, plaster, cement, asbestos, mica, etc articles 92 Arms and ammunition, parts and accessories thereof
69 Ceramic products 93 Furniture, lighting, signs, prefabricated buildings
70 Glass and glassware 94 Toys, games, sports requisites
71 Pearls, precious stones, metals, coins, etc 95 Miscellaneous manufactured articles
72 Iron and steel 96 Works of art, collectors pieces and antiques
97 Commodities not specified according to kind
Custos e benefícios da proteção na política industrial
Etanol Brasil
P
• 30 a 40 anos de acúmulo de
vantagens
• Processo gradual
• Distribuído entre etapas de
Brasil uma cadeia longa

EUA
Estados Unidos
• Curto período de
E B investimento
• Concentração de esforços
• Aprendizado intenso e
acelerado
T ou PA
Custos e benefícios da proteção na política industrial
Etanol

Produção de Etanol (1981-2015)


60

50 Brasil

EUA
bilhões de litros

40

30

20

10

0
1981 1986 1991 1996 2001 2006 2011
Custos e benefícios da proteção na política industrial
Aviões
Custos e benefícios da proteção na política industrial
A longa trajetória da indústria aeronáutica no Brasil
Eventos
relevant Sucesso
es industrial
1994 e
comercia
Novo
1980-90s l
Modelo
1969 Empresa
Expansão e rial
1960s
crise
1950s
Escola
2
Partidos:
1934 Escola x
I Congresso Fábrica
1928 Brasileiro de
Aeronáutica Fontes: principalmente Junqueira Botelho, Da utopia
tecnológica aos desafios da política científica e
tecnológica: o Instituto Tecnológico de Aeronáutica

1930s 1940s 1950s 1960s 1970s 1980s 1990s 2000s


Programa de Primeiro PNPC -
Incentivos Fiscais Programa
ao Segundo PNPC
Nacional de
Reflorestamento na década de
Celulose e Papel
1990’s
(entre 1966 a dentro do II PND
1986) em 1974

Amplo apoio do Políticas de


BNDES com exportação do
financiamentos MDIC
ao setor

Apoio da FINEP
para instalação Instrumentos de
de centros de política governamental que
P&D nas alavancaram a indústria florestal
empresas líderes
Custos e benefícios da proteção na política industrial
O Programa Nuclear Brasileiro
Eventos
relevantes 2000s

ANGRA 2
1975 1986

Acordo com Extinta a


a NUCLEBRAS
1967 Alemanha:
NUCLEBRAS
Costa e Silva
1956 Contrata
1951 ANGRA 1
É criada a CNEN
1947 1979
Nasce o
CNPQ Programa Nuclear Paralelo
Brasil no
1945 UNAEC
1ª Fonte: Ozorio de Almeida, A., O Programa Nuclear
Brasileiro e o Acordo com a Alemanha: da ambição
bomba
compartilhada aos interesses fragmentados (1975-1978)
nuclear
1940s 1950s 1960s 1970s 1980s 1990s 2000s

Você também pode gostar