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2º ano e 3º ano - Ensino Médio

Matemática para economia e trabalho - MAT


MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS E
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

ECONOMIA E TRABALHO

Matemática para economia e trabalho


1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre

A economia e o jovem Economia: inflação, A vida financeira após o Eu e o trabalho daqui a 5


como consumidor ofertas e demandas. trabalho e 10 anos!

No percurso dos bimestres deste componente os estudantes serão convidados a investigar


e conhecer alguns aspectos sobre economia, a influência da inflação nos preços e consumo
de produtos, bens e serviços, refletir sobre o mercado de trabalho e vida financeira após o
trabalho, com planejamentos e projeções para o futuro. Diferentemente da matemática
presente nas aulas da Formação Geral Básica, o aprofundamento foi elaborado visando o
protagonismo dos estudantes e sua atuação como agente responsável no processo de
aprendizagem que colabora na promoção do desenvolvimento das habilidades propostas nos
Referenciais Curriculares para a elaboração de itinerários formativos do MEC (2019).
No primeiro bimestre os estudantes são convidados a conhecer alguns modelos
econômicos e as relações com preços de produtos, bens e serviços. Verificar e compreender
a variação dos preços dos produtos sob a perspectiva econômica. Outro ponto de estudo
será a percepção do jovem estudante consumidor como um agente econômico.
No bimestre seguinte, a proposta é estudar a influência da inflação nas relações de oferta
e demanda na economia e trabalho. É esperado o desenvolvimento de um pensamento
crítico dos modelos econômicos de oferta e demanda, com compreensão da utilização e
limitações da Curva de Phillips, e realização de simulações de investimentos em calculadora
online para analisar boas oportunidades de ganhos.
O foco do terceiro bimestre é discutir a relação entre previdência pública brasileira,
previdência em outros países e previdência privada, para que os estudantes possam refletir
sobre planejamento econômico e possibilidades de rendas para a vida após o trabalho.

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2º ano e 3º ano - Ensino Médio

Já o cenário de estudos do quarto bimestre estabelece relações com as perspectivas de


futuro e os projetos de vida dos estudantes, de modo que eles são incentivados a considerar
a vida financeira de diferentes ramos do trabalho e profissões. Espera-se que, ao final do
percurso, eles identifiquem o valor do conhecimento matemático envolvido na elaboração
de uma vida financeira sustentável.
Ao longo das propostas, os estudantes são orientados a contribuir para a criação do
Glossário Crítico do “Economiquês” da turma com implementação de termos, definições e
conceitos estudados ao longo do processo, com explicações claras e objetivas que possam
auxiliar outras pessoas a compreender os significados, os usos e a importância do conteúdo
de cada item que o compõe. A liderança na organização deste glossário cabe ao componente
Desenvolvimento Econômico desta unidade curricular, mas vale combinar, se possível,
oportunidades de mediação e contribuições conjuntas entre os demais docentes envolvidos
na condução do aprofundamento.

1º Bimestre - A economia e o jovem como consumidor

1º Bimestre - Matemática para economia e trabalho


A economia e o jovem como consumidor
Subtemas:

● Estudo de alguns modelos econômicos;


● Aplicabilidade dos modelos econômicos nas relações comerciais cotidianas;
● Jovem consumidor como agente econômico.

Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Investigação Científica


(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em
situações de estresse,frustração, fracasso e adversidade.

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(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.

Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Investigação Científica


(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de uma
situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar a sua
adequação em termos de possíveis limitações, eficiências e possibilidades de generalização.
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da matemática na
explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação com o cuidado de citar
fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e
habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e conhecimentos
matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Propor uma conversa inicial com os estudantes para levantamento de conhecimentos prévios sobre
modelos econômicos. Para essa atividade utilize o questionamento: Quais são as frutas dessa estação,
ou seja, aquelas que estão em alta temporada de colheita para consumo? Qual é o preço de mercado,
para o consumidor, dessas frutas hoje? Esse preço é constante o ano todo? Qual(is) o(s) motivo(s) da
mudança do preço? Espera-se que os estudantes percebam que quando o produto está em abundância
no mercado, o preço é baixo e, quando o produto está em escassez, o preço é alto. Orientar os
estudantes que esse fato observável caracteriza o modelo econômico da oferta e demanda que é
composto por três elementos principais: a oferta, a demanda e o preço de equilíbrio, representados por
duas curvas que indicam o comportamento do consumidor em relação ao preço: preço baixo tem como
consequência maior consumo, curva negativa, enquanto que com preços altos o consumo diminui
representado por uma curva positiva. O preço de equilíbrio do produto no mercado dá-se no ponto em
que a curva de oferta intercepta a curva de demanda, demonstrando que a quantidade ofertada é
exatamente igual à quantidade demandada.

2. Solicitar que os estudantes pesquisem o que são modelos econômicos e quais os principais tipos de
modelos econômicos adotados por economistas, como da elasticidade-preço, em que se estuda a
viabilidade de alteração dos preços a serem cobrados pelos produtos, esse modelo mede quanto a
quantidade de demanda varia com o preço. Ressaltar que os modelos econômicos possibilitam elencar
ações a partir das conclusões que impactam os negócios na vida real. Em sala, elaborar um seminário,
para que os jovens construam um painel coletivo (com recursos analógicos e/ou digitais), com todas as
respostas pesquisadas. Esse painel poderá servir como fonte de informação para todas as outras
discussões do bimestre.

3. Propor algumas situações para calcular a elasticidade-produto por meio da razão entre a variação da
∆𝑄
quantidade e a variação do preço, ambos em percentuais 𝐸 = ∆𝑃 . Analisando se o produto é
considerado elástico (E < -1) ou inelástico (-1 < E < 0). Como por exemplo: O preço do tomate varia
durante o ano de modo que o produtor consegue vender 5 mil caixas de 20 kg de tomates por R$90,00,
cada uma, na época de baixa demanda. Em alta colheita a produção passa para 10 mil caixas com vendas
por R$ 60,00 cada caixa de 20 kg. Realizando o cálculo da razão tem-se que a elasticidade é de
aproximadamente -1,67, confirmando que é um produto elástico já que -1,66 < -1. Abordar também um

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exemplo de produto inelástico, como um cenário em que são vendidas 100 unidades mensais de
fórmulas infantis, como leites em latas, por R$ 95,00 cada unidade, e que após um reajuste de preços
com aumento de R$ 20,00 por lata, o mesmo estabelecimento vendeu 98 latas mensais. Ao calcular a
elasticidade, tem-se aproximadamente -0,10.

4. Incentivar que os estudantes, em pequenos grupos, construam listas de produtos encontrados no


comércio em geral em que é perceptível a elasticidade-preço. Para em seguida, para cada produto
identificado busquem possíveis justificativas para as variações dos preços de cada produto. Neste caso,
espera-se que identifiquem entre outras razões, por exemplo, a falta de matéria prima, fenômenos
naturais como excesso de chuvas, seca, geadas, baixa/alta exportação ou importação.

5. Propor uma breve pesquisa censitária na sala de aula para as seguintes questões: “Você ou seus
familiares substituem a compra de produtos tendo como justificativa o preço alto? Fazem escolhas de
alimentos que são sazonais por ter preços mais acessíveis?, Você se considera um agente econômico? De
alguma maneira, você impacta a economia nacional?”. Incentivar os estudantes para que se organizem e
registrem os dados obtidos, em especial sobre a percepção deles como sendo ou não agentes da
economia.

6. Apresentar a todos os principais agentes da economia: os indivíduos, também identificados como


família, que exercem o papel de consumidores, por adquirirem os diversos serviços e bens ofertados na
economia e, em alguns casos, serem produtoras e fornecedoras de bens e serviços; as empresas, que
viabilizam a comercialização dos bens e serviços, além de empregar trabalhadores; e, os governos, que
atuam na diminuição das desigualdades econômicas com programas de redistribuição de rendas e
fomento do bem-estar dos indivíduos e manutenção do sistema econômico. E, com esse conhecimento,
propor uma auto-reflexão e análise dos próprios comportamentos dos estudantes como consumidores
nas situações em que ocorrem as variações de preços. Ao final, em uma roda de conversa é importante
destacar que todos os indivíduos exercem influência sobre a economia e que os consumidores são tão
importantes para a economia quanto os empresários de modo que todos se reconheçam como agentes
econômicos.

7. Orientar os estudantes a retomar o Glossário Crítico do “Economiquês”, para acrescentar os termos e os


conceitos correspondentes aos estudos realizados neste bimestre, com explicações claras e objetivas que
possam auxiliar outras pessoas a compreender os significados, usos e importância do conteúdo de cada
item.

Propostas de Avaliação

A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da


metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.

No percurso deste bimestre as estratégias de ensino trazem várias possibilidades de avaliação, como
o seminário das pesquisas sobre modelos econômicos, registros e reflexões sobre aspectos da economia,
além do engajamento dos jovens durante os estudos. O registro sistemático do professor também é de grande
valia.
Nos momentos de trabalho em duplas ou pequenos grupos, realização de pesquisas, leituras
compartilhadas, socialização das ideias dos grupos, reflexões e identificação de eventuais lacunas nos
conhecimentos básicos, com a utilização ou não de recursos digitais, você professor pode registrar o que

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observa dos estudantes em relação às habilidades gerais da BNCC e, em especial, à competência (EMIFCG01).
Já as habilidades (EMIFMAT02) e (EMIFMAT03) se evidenciam quando o estudante, com base em estudos e
pesquisas é capaz de explicar conceitos financeiros utilizando conhecimentos da matemática e de resolver ou
explicar a resolução dos problemas do PISA sobre letramento financeiro. Na medida em que os estudantes
analisam seus comportamentos enquanto consumidores tendo como base de decisão os preços dos bens,
produtos e serviços, são sugeridas habilidades correspondentes à (EMIFMAT07) e (EMIFMAT12).
Ainda nos momentos de trabalho colaborativo, é possível observar o jovem estudante em relação às
competências (EMIFCG07), (EMIFCG08) e ao refletir sobre si e o respectivo projeto de vida na proposição de
soluções demonstrando persistência e confiança na busca de novos conhecimentos e no enfrentamento
positivo de conflitos com os colegas as habilidades (EMIFMAT03), (EMIFCG10) e (EMIFCG12) estão auxiliando
no desenvolvimento dos jovens.

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2º ano e 3º ano - Ensino Médio

2º Bimestre - Economia: inflação, ofertas e demandas

No 2º bimestre, a proposta é explorar indicadores e índices das relações entre economia e


trabalho. Durante as aulas, recomenda-se conectar os processos de ensino e aprendizagem
desse componente com os temas que estão sendo estudados nos demais componentes.
Ao final deste bimestre, espera-se que os estudantes tenham desenvolvido um
pensamento crítico dos modelos econômicos de oferta e demanda, compreendam a
utilização e as limitações da Curva de Phillips, e sejam capazes de simular investimentos em
calculadora online para analisar boas oportunidades de ganhos.

2º Bimestre - Matemática para economia e trabalho


Economia: inflação, ofertas e demandas
Subtemas:

● Tipos de divisões existentes no mercado de trabalho, segundo IBGE;


● Índices de desocupação (desemprego) nos estados brasileiros e no mundo;
● Curva de Phillips, a relação entre desemprego e inflação.

Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Investigação Científica


(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e conhecimentos
matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.

Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Investigação Científica


(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando conhecimentos
matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na
explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural

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2º ano e 3º ano - Ensino Médio

(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e


habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática podem ser
utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas tecnologias
disponíveis e os impactos socioambientais.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Discutir a percepção dos estudantes sobre a situação do mercado de trabalho, por meio de uma roda
de conversa sobre o tema “Desemprego”, tendo como questões norteadoras: Qual é a definição de
desemprego? Toda pessoa que não possui emprego é automaticamente considerada um
desempregado? Um trabalhador autônomo está desempregado? E a dona de casa? Anotar
coletivamente as respostas das questões norteadoras, evitando julgamentos ou interferências sobre
essas percepções iniciais.

2. Solicitar aos estudantes a busca de informações sobre os tipos de divisões existentes no mercado de
trabalho para compreender a diferença entre os termos desempregados, ocupados, desocupados e
fora da força de trabalho; taxas de desocupação nos estados brasileiros, com enfoque no estado de
residência dos estudantes, além de dados de desemprego mundial. No site do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) é possível conhecer as divisões e acessar os quantitativos dos
referidos dados do PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua),
disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php , acesso em 23 nov. 2022. Para
complementar a busca sobre as taxas dos estados brasileiros, realizar a leitura da notícia
“Desemprego fica estável em 21 unidades da federação no terceiro trimestre”, divulgada em 17 de
novembro de 2022, no portal AgênciaIBGE Notícias, disponível em:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/35503-dese
mprego-fica-estavel-em-21-unidades-da-federacao-no-terceiro-trimestre , acesso em 23 nov. 2022, e
para comparar dados do mundo, consultar a tabela com as Taxas de Desemprego no Mundo,
disponível em: https://pt.tradingeconomics.com/country-list/unemployment-rate , acesso em 23 de
nov. 2022. Os estudantes poderão produzir anotações em linhas gerais dos dados em seus materiais
individuais.

3. Retomar as anotações coletivas oriundas da roda de conversa para validar ou desconstruir percepções
sobre o desemprego a partir dos conhecimentos adquiridos nas buscas de informações.

4. Realizar uma simulação em que os estudantes atuam como pessoas na força de trabalho,
desocupadas, buscando emprego em sites, redes sociais específicas para essa finalidade e anúncios
de jornais para verificar a existência de oferta de emprego que esteja relacionada ao projeto de vida
de cada um deles, com os perfis e exigências para ocupação do cargo além do salário oferecido e a
concorrência para as vagas. Após conhecer dados sobre salários e vagas, conversar com os estudantes
sobre o modelo econômico da oferta e demanda de empregos para que reconheçam a seguinte
relação, muita oferta de profissionais geram como consequência baixos salários enquanto que pouca
oferta de profissionais capacitados geram salários mais altos.

5. Promover uma leitura compartilhada da notícia “Lógica da oferta e demanda no mercado de trabalho:
quando faz sentido?” , disponível em:
https://administradores.com.br/noticias/logica-da-oferta-e-demanda-no-mercado-de-trabalho-quand
o-faz-sentido , acesso em 23 de nov. 2022. Organizar um momento de discussão e apresentação de
argumentos sobre o teor apresentado na notícia. Verificar se os estudantes concordam ou discordam
refletindo se ocorre a mesma lógica do modelo econômico da oferta e demanda.

6. Apresentar e explicar a utilização da Curva de Phillips para orientar a tomada de decisões, pois mostra
a relação entre a inflação e o desemprego, ou seja, o impacto do desemprego nos preços dos

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produtos, bens e serviços. Pode-se realizar uma busca em sites de informações textos sobre esse
estudo, como por exemplo, “Curva de Phillips pode te ajudar a cuidar do seu dinheiro”.

7. Propor a comparação dos dados referentes à inflação brasileira com os indicadores de desemprego no
Brasil e no estado de residência dos estudantes para construir a Curva de Phillips dos últimos 12
meses. Os jovens devem verificar se a curva obtida é semelhante à curva apresentada nos estudos
feitos por eles e se é possível constatar no gráfico a relação entre inflação e desemprego, ou seja,
quanto maior a taxa de desemprego, menor renda na economia.

Propostas de Avaliação
Neste bimestre, é possível avaliar os estudantes a partir dos registros das anotações coletivas,
propondo a entrega de anotações em linhas gerais, análises de pesquisas de emprego, reflexões e
conclusões sobre os textos, artigos e notícias utilizados nos estudos, além do comparativo das simulações de
investimentos realizadas em calculadoras online.
Nos momentos de trabalho em duplas ou pequenos grupos, realização de pesquisas, leituras
compartilhadas, socialização das ideias dos grupos, reflexões e identificação de eventuais lacunas nos
conhecimentos básicos, com a utilização ou não de recursos digitais, você professor pode registrar o que
observa dos estudantes em relação às habilidades gerais da BNCC e, em especial, à competência
(EMIFCG01). Já as habilidades (EMIFMAT01) e (EMIFMAT03) se evidenciam quando o estudante, com base
em estudos e buscas, é capaz de explicar conceitos financeiros utilizando conhecimentos da matemática e
se posicionar mediante argumentação. Nas simulações de buscas por oportunidades de emprego a partir
dos projetos de vida dos estudantes são sugeridas habilidades correspondentes à (EMIFMAT07) e
(EMIFMAT10).
Ainda nos momentos de trabalho colaborativo, é possível observar nas interações entre os jovem
em relação às competências (EMIFCG07), (EMIFCG08) e ao refletir sobre si e o respectivo projeto de vida na
proposição de soluções demonstrando persistência e confiança na busca de novos conhecimentos e no
enfrentamento positivo de conflitos com os colegas as habilidades (EMIFMAT03), (EMIFCG10) e (EMIFCG12)
estão auxiliando no desenvolvimento dos jovens.

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2º ano e 3º ano - Ensino Médio

3º Bimestre - A vida financeira após o trabalho

O foco do terceiro bimestre é discutir a relação entre previdência pública brasileira,


previdência em outros países e previdência privada, para que os estudantes possam refletir
sobre planejamento econômico e possibilidades de rendas para a vida após o trabalho.
Durante os estudos os jovens terão a oportunidade de conhecer sobre a legislação da
previdência pública vigente e simular possibilidades de recebimento do benefício de
aposentadoria de pessoas com mais idade do que eles.

3º Bimestre - Matemática para economia


A vida financeira após o trabalho
Subtemas:

● Regras para receber benefício previdenciário público para aposentadoria no Brasil;


● Regras de aposentadoria em outros países;
● Aposentadoria privada;
● Investimentos pessoais.

Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Investigação Científica


(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colaborativas e responsáveis.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.

Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Investigação Científica


(EMIFMAT01)- Investigar e analisar situações-problema identificando e selecionando conhecimentos
matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.
(EMIFMAT03)- Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na
explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias
Eixo Empreendedorismo
(EMIFMAT11)- Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos da Matemática para
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

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2º ano e 3º ano - Ensino Médio

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Revisitar o Glossário Crítico do “Economiquês” da turma e acrescentar termos e os conceitos


correspondentes aos estudos realizados até o momento, com explicações claras e objetivas que possam
auxiliar outras pessoas a compreender os significados, usos e importância do conteúdo de cada item.

2. Promover uma leitura compartilhada de artigos e notícias sobre participação de aposentados na força de
trabalho. No portal AgênciaBrasil foi publicado em 2019 o artigo “Total de idosos no mercado de trabalho
cresce; precariedade aumenta”, por Jonas Valente, disponível em
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-05/total-de-idosos-no-mercado-de-trabalho-cr
esce-precariedade-aumenta, acesso 23 nov. 2022. Em seguida, solicitar que os estudantes realizem uma
projeção de “Como será minha vida, após o trabalho?”, ou seja, “Quais as expectativas de vida futura na
fase da aposentadoria?”.

3. Propor aos estudantes a busca de informações sobre as regras de aposentadoria que estão em vigor no
Brasil. As leis e emendas podem ser consultadas no Portal da Legislação, disponível em
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/ , acesso em 23 nov. 2022. Em seguida, simular tempos e
condições para usufruir do benefício de acordo com os perfis dos familiares mais próximos (pai, mãe,
avós etc.) e as regras válidas para os jovens que ainda não ingressaram no mercado de trabalho por meio
de registro na carteira de trabalho.

4. Orientar a construção coletiva de um mural informativo sobre previdência pública no Brasil a ser
disponibilizado no espaço escolar.

5. Organizar pequenos grupos para investigar as regras de aposentadoria pelo mundo. Orientá-los a
escolher um país, exceto o Brasil, para a profundar os conhecimentos a respeito da aposentadoria no
mundo por idade, sexo, tempo de serviço e produzir uma apresentação para compor um painel coletivo
"Aposentar depende de onde se vive?" As produções podem ser criativas expressas por desenhos,
gráficos, tabelas, caricaturas, colagens, e o que mais ditar a criatividade dos jovens de cada grupo.

6. Questionar o conhecimento dos estudantes sobre previdência privada e levantar alguns pontos: O que é?
Como funciona? Quando fazer? Vale a pena?. Organizar pequenos grupos para uma curadoria de
informações sobre esse tema. Orientar para que os estudantes organizem as informações em uma tabela
ou planilha contendo, por exemplo, a idade escolhida pelo estudante para se aposentar, quanto gostaria
de receber por mês como renda vitalícia e o valor a ser contribuído mensalmente. Para finalizar o estudo,
cada grupo pode analisar qual das opções constantes nas opções encontradas na curadoria é a mais
vantajosa para o contratante da previdência privada.

7. Promover uma leitura colaborativa de artigos e notícias sobre investimentos para que os estudantes
conheçam a necessidade de saber investir para assegurar o valor do que é possível poupar pensando na
vida financeira no período de aposentadoria. No Jornal da USP foi publicado em 2021, a notícia “Jovens
já representam ¼ dos investidores na bolsa de valores brasileira, disponível em
https://jornal.usp.br/atualidades/jovens-ja-representam-1-4-dos-investidores-na-bolsa-de-valores-brasil
eira/ , acesso em 12 nov. 2022.

8. Indicar que os estudantes avaliam como oportunidades de renda, ou sua ampliação, por meio de
investimentos que tiveram conhecimentos ao longo desses estudos e que podem ser utilizados na
concretização de projetos pessoais e na vida após o trabalho. Organizar pequenos grupos para realizar
simulações em calculadoras online gratuitas de investimentos financeiros para que os estudantes
conheçam possibilidades de investimentos baixos para perfis de cidadãos como Poupanças, Títulos
Privados e Títulos públicos. Oriente-os a utilizar nas simulações períodos de investimento iguais em todos
eles para possibilitar a comparação e análise de riscos, como por exemplo, simular um investimento de
100 reais mensal, durante 10, 20, 30 anos em cada uma das formas de investimento. Em seguida,
comparar com o valor da aposentadoria por tempo de serviço de quem recebe um, 2 ou 10 salários
mínimos ao longo de 30 anos. Para concluir os estudos, os jovens deverão produzir um posicionamento
em função do comparativo entre essas formas de aposentadoria no Brasil.

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2º ano e 3º ano - Ensino Médio

9. Propor que os estudantes que acrescentem os termos e conceitos correspondentes aos estudos
realizados até o momento, no Glossário Crítico do “Economiquês” da turma, lembrando-os de inserir
explicações claras e objetivas que possam auxiliar outras pessoas a compreender os significados, usos e
importância do conteúdo de cada item.

Propostas de Avaliação

Neste bimestre, as produções e registros dos jovens podem pautar a avaliação: os termos inseridos
no Glossário Crítico do “Economiquês”, as reflexões pessoais sobre previdência, simulações e planejamentos
financeiros para a vida após o trabalho, asseguram os estudos das habilidades (EMIFCG02), (EMIFCG11),
(EMIFMAT01), (EMIFMAT03) e (EMIFMAT11) na qual podem ser identificados os conhecimentos estudados ao
longo das aulas de todos os bimestres.
Nos estudos colaborativos realizados em pequenos grupos, é possível observar nas interações entre
os jovens em relação à competência geral (EMIFCG07).
Os registros do professor durante este percurso e as produções dos estudantes são evidências de
desenvolvimento em direção às habilidades propostas para o bimestre.
Há, ainda, espaço para uma autoavaliação final, na qual os estudantes podem se posicionar sobre o
que aprenderam e trazer sugestões para a melhoria das aulas e abordagem dos conteúdos deste componente.

4º Bimestre - Eu e o trabalho daqui a 5 e 10 anos!

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2º ano e 3º ano - Ensino Médio

Tendo como cenário a atenção a seus projetos de vida, nesse bimestre os estudantes são
incentivados a considerar a vida financeira de diferentes ramos do trabalho e profissões.
Espera-se que, ao final do percurso, eles identifiquem o valor do conhecimento matemático
envolvido na elaboração de uma vida financeira sustentável.

4º Bimestre - Matemática para economia e trabalho


Eu e o trabalho daqui a 5 e 10 anos!
Sugestão de subtemas:

● Refletir sobre o futuro dos jovens em relação ao trabalho;


● Planejamento e organização de rotas profissionais;
● Empreendedorismo do projeto de vida;

Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Investigação Científica


(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colaborativas e responsáveis.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.

Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Investigação Científica


(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações-problema identificando e selecionando conhecimentos
matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na
explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e
habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFMAT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos da Matemática para
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

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2º ano e 3º ano - Ensino Médio

1. Incentivar os estudantes a projetar seu futuro. Organizar uma roda de conversa com o tema “Eu espero
que o meu futuro seja …”. O professor poderá ser o primeiro a expor sua trajetória, contando aos
estudantes quais eram suas aspirações quando jovem, resumir os caminhos percorridos para chegar até
o momento e quais são suas metas para o futuro. Ao final de cada socialização, pode-se adotar como
dinâmica o orador deve escolher quem será o próximo, até que todos os estudantes tenham a
oportunidade de participar da conversa.

2. Organizar uma rotina de pensamento sobre o tema “Eu e o trabalho”, de modo que os estudantes
escrevam: “Hoje eu estou assim…”, “Daqui 5 anos, eu espero estar assim…” e, “Para daqui 10 anos
minha expectativa é …” . Essa produção poderá ser guardada pelos estudantes para serem revisitadas ao
longo de suas vidas, para isso, se possível, sugerir o uso de uma ferramenta digital que possibilita ao
jovem enviar um e-mail para si mesmo no futuro.

3. Utilizar as ideias da rotina de pensamentos sobre “Eu e o trabalho” para propor aos aos estudantes
realizar um planejamento para viabilizar a concretização dos projetos de vida na forma de uma rota de
percurso profissional definindo metas de curto, médio e longo prazo, considerando que podem haver
revisões periódicas com o decorrer dos anos de sua vida.

4. Organizar pequenos grupos para discutir as realidades financeiras dos estudantes e discutir
possibilidades de obtenção de renda para auxiliar na concretização dos projetos de vida, considerando
bolsas de estudos, estágios remunerados, trabalhos como jovem aprendiz, a realização de
financiamentos como oferecido pelo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), ou outros meios de
financiamentos, empréstimos ou formas de investimentos a curto prazo.

5. Em seguida realizar a modelagem das possibilidades utilizando funções exponenciais e taxas reais de
juros aplicadas no Brasil, permitindo uma análise e reflexão sobre a saúde financeira, tais como resgate
de investimentos ou pagamentos de empréstimos, antes de realizar esses tipos de compromissos
financeiros. Pode-se solicitar um relatório ou planilha com os estudos realizados.

6. Incentivar a revisita ao Glossário Crítico do “Economiquês”, elaborado pelos estudantes desde o começo
das aulas desta Unidade, para verificar a possibilidade de inserção de novos termos. Poderá ser
orientada a realização da leitura de toda sua composição de modo a refletir sobre o que aprenderam
durante cada uma das vivências realizadas. Nessa etapa final, sob orientação do professor, os estudantes
podem construir alguns critérios de avaliação desse material produzido, de modo que a análise não seja
subjetiva e que possa contribuir para o aperfeiçoamento dessa criação que é de todos.

Propostas de Avaliação

Neste bimestre espera-se que os estudantes demonstrem domínio matemático de cálculos


envolvendo a matemática financeira em estudos de possibilidade de investimentos, financiamentos e
empréstimos para obter rendas que auxiliem na realização dos projetos de vida, promovendo o
desenvolvimento das habilidades (EMIFMAT01), (EMIFMAT03) e (EMIFMAT11).
Ao longo dos estudos foram organizados pequenos grupos, rodas de conversas, momentos de
socialização e trocas de saberes, discussões coletivas em que foi possível observar o desenvolvimento das
competências gerais (EMIFCG07) e (EMIFCG08).
Os registros do professor durante este percurso e as produções dos estudantes podem se somar à
produção coletiva do Glossário Crítico do “Economiquês”, para o acompanhamento de cada jovem e as
intervenções para assegurar aprendizagens.
Poderá ser realizada uma autoavaliação final, na qual os estudantes podem se posicionar sobre o que
aprenderam e trazer sugestões para a melhoria das aulas e do conteúdo deste componente, pensando em
outras turmas de jovens. Após esta autoavaliação e análise do professor, ele pode preparar um devolutiva à
turma e destacar a importância das aprendizagens feitas para o enfrentamento de situações problema na
escola e fora dela, especialmente, as conquistas em termos de autoconhecimento, autoconfiança e
persistência, que certamente estiveram presentes nos diversos momentos deste percurso.

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