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Canal Solar
Bernardo Marangon

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Agenda

Introdução a Engenharia Econômica


Funding de projetos
Introdução
Aspectos importante no desenvolvimento de projetos
Contextualização do Negócio

Introdução ao Segmento
Construção da Receita do projeto
Capex
Geração Impactos fiscais no negócio
Distribuída Custos Operacionais
Depreciação, Receitas e despesas financeiras
Demonstrações Financeiras
Avaliação de Investimento
Introdução ao Segmento
Construção da Receita do projeto
Capex
Mercado Livre de Impactos fiscais no negócio
Energia (ACL) Custos Operacionais
Depreciação, Receitas e despesas financeiras
Demonstrações Financeiras
Avaliação de Investimento

Comparação entre modelos e segmentos


Conclusão Conclusões
Contatos

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Introdução a Engenharia Econômica (1/12)

Um Investidor pessoa física, o


administrador de um fundo e o
Como escolher a executivo de uma empresa
melhor opção sempre estão diante de opções de
investimento de seus recursos
Opção 1
Para a tomada de decisão de
investimento de capital existem
uma série de técnicas utilizadas e
conceitos que precisam ser
entendidos para aplicação
O Primeiro ponto é que todos os
negócios apresentam uma curva
Opção 2
semelhante as apresentadas
Esta curva é chamada de fluxo de
caixa

Opção 3

*Anexo (no 1 a 5) Fontes


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Introdução a Engenharia Econômica (2/12)

Vejamos os exemplos A e B
Exemplo A Exemplo B
No Exemplo A podemos
facilmente dizer que a Opção 1 é
3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 3.500 5.000 a melhor, porque o dinheiro
retorna de forma mais rápida que
a Opção 2
No Exemplo B temos muita
Opção dificuldade em dizer qual seria a
Opção
1 melhor opção
6.000 6.000 1
Alguns poderiam dizer que a
5.000 Opção 1 é melhor, pois a soma do
3.000 3.000 3.000 3.000 3.000
3.000 capital é maior, outros poderiam
acreditar que o fato do dinheiro
retornar com maior velocidade,
compensaria a soma menor de
Opção capital
Opção
6.000 2 6.000 2 Para definir de forma Exata
precisamos entender o valor do
*Anexo (no 1 a 5) Fontes dinheiro no tempo
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Introdução a Engenharia Econômica (3/12)

Tabela A Tabela B Nas tabelas ao lado explicamos


como o dinheiro avança ao longo
Montante no Juros Montante ao Montante no Montante ao do tempo e porque os juros se
Ano Ano
Início do Ano
Juros recebidos
final do Ano
Início do Ano recebidos final do Ano tornam compostos
1 P P*i P+P*i = P*(1+i) 1 1.000 42,5 1.043
A tabela A apresenta a evolução
2 P*(1+i) P*(1+i)*i P*(1+i) 2 2 1.043 44,3 1.087 do principal no tempo através das
fórmulas matemáticas, sendo
3 P*(1+i) 2 P*(1+i) 2*i P*(1+i) 3 3 1.087 46,2 1.133 possível determinar o Principal
... ... ... ... ... ... ... ... inicial e o Principal Final em
qualquer período no tempo
n P*(1+i)n 1 P*(1+i) n 1*i P*(1+i) n 10 1.454 61,8 1.516
A Tabela B mostra um exemplo de
uma aplicação de R$ 1.000 (mil
P – é o Capital Principal P – R$ 1.000 reais) em um investimento que
rende a taxa SELIC o que seria
i – taxa de juros aproximadamente 100% do CDI
i – 4,25% (Selic/CDI)
por ano

n – número de anos n – 10 anos Calculamos a última linha através


da fórmula apresentada

*Anexo (no 1 a 5) Fontes


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Introdução a Engenharia Econômica (4/12)

Exemplo B – Juros de 4,25% a.a.

5.000
3.000 3.000 3.500

Resultado = 6.960

Opção 1
6.000
n 0 1 2 3 4

Fluxo de Caixa (6.000) 3.000 3.000 3.500 5.000

FC descontado (6.000) 2.878 2.760 3.089 4.233


Impacto dos juros 1,0000 1,0425 1,0868 1,1330 1,1811

3.000 3.000 5.000 3.000

Resultado = 6.591

Opção 2
6.000
n 0 1 2 3 4

Fluxo de Caixa (6.000) 3.000 3.000 5.000 3.000

FC descontado (6.000) 2.878 2.760 4.413 2.540


*Anexo (no 1 a 5) Fontes Impacto dos juros 1,00 1,04 1,09 1,13 1,18
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Introdução a Engenharia Econômica (5/12)

Métodos de comparação do Resultado de fluxos de caixa

Tempo de Retorno Neste método calcula-se o tempo necessário para que a soma
do Capital das receitas nominais futuras iguale o valor do investimento
(Pay back) inicial

O método do valor presente ou valor atual representa cada


alternativa através de um valor monetário representativo dos
fluxos de caixa previstos referenciados no instante inicial do
Valor Presente projeto
Líquido (VPL) Quando se incluem no fluxo de caixa os investimentos
relacionados com a alternativa, passa-se a obter o valor
presente líquido (VPL) que deve ser usado sempre que o valor
dos investimentos difere para cada alternativa

Neste método a taxa de juros é calculada de tal forma que o


valor presente dos fluxos de caixa ao longo do horizonte se
iguale a zero
Taxa Interna de Em geral, esta taxa sempre existirá e será única. Para certos
Retorno (TIR) tipos de projetos não convencionais quando as despesas
excedem as receitas, a taxa pode não ser única. Neste caso é
usual utilizar a taxa interna de retorno modificada (TIRM) que
separa as receitas das despesas.
*Anexo (no 1 a 5) Fontes
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Introdução a Engenharia Econômica (6/12)

Exemplo B – Payback, VPL (4,25% a.a.) e TIR


3.000 3.000 3.500 5.000
Payback = 2 anos

VPL = 6.960

Opção 1 TIR Nominal = 42,55%


6.000
n 0 1 2 3 4

Fluxo de Caixa Nominal (6.000) 3.000 3.000 3.500 5.000

Fluxo de Caixa descontado (6.000) 2.871 2.747 3.067 4.193


Impacto dos juros 1,00 1,05 1,09 1,14 1,19

3.000 3.000 5.000 Payback = 2 anos


3.000

VPL = 6.591

Opção 2 TIR Nominal = 42,92%


6.000
n 0 1 2 3 4

Fluxo de Caixa Nominal (6.000) 3.000 3.000 5.000 3.000

Fluxo de Caixa descontado (6.000) 2.871 2.747 4.381 2.516


*Anexo (no 1 a 5) Fontes Impacto dos juros 1,00 1,05 1,09 1,14 1,19
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Introdução a Engenharia Econômica (7/12)

Exemplo B – Payback, VPL (4,25% a.a.) e TIR

2,0% 10,0% 18,0% 26,0% 34,0% 42,0% 50,0%


Opção 1 7.742 5.251 3.406 2.004 915 53 - 642
Opção 2 7.308 5.012 3.287 1.960 918 85 - 593

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

-
2,0% 10,0% 18,0% 26,0% 34,0% 42,0% 50,0%

-1.000

Opção 1 Opção 2
*Anexo (no 1 a 5) Fontes
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Introdução a Engenharia Econômica (8/12)

Política Monetária
Manter a inflação sob controle, ao redor da meta, é objetivo fundamental do Banco
Central (BC). A meta para a inflação é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN)
A estabilidade dos preços preserva o valor do dinheiro, mantendo o poder de compra da
moeda. Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza a política monetária, política que se
refere às ações do BC que visam afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a
quantidade de dinheiro (condições de liquidez) na economia. No caso do BC, o principal
instrumento de política monetária é a taxa Selic, decidida pelo Copom
A taxa Selic afeta outras taxas de juros na economia e opera por vários canais que
acabam por influenciar o comportamento da inflação

Taxa SELIC

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política


monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas
as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e
das aplicações financeiras
A taxa Selic refere se à taxa de juros apurada nas operações de empréstimos de um dia
entre as instituições financeiras que utilizam títulos públicos federais como garantia. O
BC opera no mercado de títulos públicos para que a taxa Selic efetiva esteja em linha com
a meta da Selic definida na reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom)
*Anexo (no 6) – Banco Central
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Introdução a Engenharia Econômica (9/12)

Inflação
Inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica diminuição do poder de
compra da moeda. A inflação é medida pelos índices de preços. O Brasil tem vários índices de
preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice utilizado no
sistema de metas para a inflação.

IPCA A deflação é indesejável


Índice estima o custo da “cesta de
produtos e serviços” que reflete padrões e O Banco Central trabalha para manter a
hábitos de consumo de famílias brasileiras inflação baixa – não para que os preços
com renda mensal de 1 a 40 salários declinem. A perspectiva de que os valores
mínimos. Itens da cesta: cobrados sejam relativamente estáveis ao
longo do tempo, com inflação baixa e
Transporte
previsível, é importante para o
Alimentação e bebidas planejamento de todos. Ao contrário do
Habitação que possa parecer, preços em queda
Saúde e cuidados pessoais podem ser prejudiciais para o bom
funcionamento da economia. Um
Despesas pessoais comerciante poderá ter prejuízo se ganhar
Comunicação menos amanhã pelo estoque que fez hoje.
Educação As famílias e as empresas poderão adiar
suas decisões de consumo e investimento
Vestuário
se houver a perspectiva de que os preços
A apuração do IPCA por outra entidade, o serão mais baixos amanhã, deprimindo a
IBGE, confere credibilidade ao regime de atividade econômica.
*Anexo (no 6) – Banco Central metas a serem cumpridas pelo BC
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Introdução a Engenharia Econômica (10/12)

Premissas Macroeconômicas*

Índices Anuais 2021 2022 2023 2024

Taxas
IPCA 6,11% 3,75% 3,25% 3,16%

Exemplo B – Opção 2 com IPCA e taxa de juros de 4,25% a.a.

n 2021 2022 2023 2024 2025

Fluxo de Caixa Nominal (6.000) 3.000 3.000 5.000 3.000


Fluxo de Caixa Real (6.000) 2.892 2.801 4.525 2.632

Fluxo de Caixa descontado (6.000) 2.860 2.740 4.380 2.520


Impacto dos juros Nominais 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04

Índice de Reajuste 1,00 1,04 1,07 1,11 1,14


IPCA 6,11% 3,75% 3,25% 3,16% 3,16%

Payback = 3 anos TIR Real = 38,14%


*Anexo (no 7) – Boletim Focus
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Introdução a Engenharia Econômica (11/12)

Tesouro Direto
O título de menor risco de um país são os papéis de sua dívida, abaixo temos alguns exemplos
de papéis de médio e longo prazo, importante observar que os papéis tem como taxa básica
de remuneração a SELIC e o IPCA
As outras opções de investimento devem ter taxas de retorno melhores, pois representam
maior risco para o investidor

Fonte – XP Investimentos
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Introdução a Engenharia Econômica (12/12)

Títulos de Dívida de empresas e bancos


Os títulos de dívida de empresas e bancos utilizam em sua maioria o CDI, que é a taxa cobrada
em empréstimos entre os bancos, o valor do CDI é muito próximo ao da SELIC
Importante observar que as taxas apresentadas não levam em consideração os impostos, pois
cada título possui uma regra específica, para comparação entre opções de investimentos é
fundamental calcular a taxa líquida livre de impostos
O investidor deve comparar a TIR Nominal com investimentos, cuja taxa básica seja CDI/SELIC,
e a TIR real com investimento, cuja taxa básica seja o IPCA

Fonte – XP Investimentos
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Funding de Projetos (1/4)

Capital Próprio Capital de Terceiros


(Equity) (Debt)
Funding de projetos
As dívidas não representam direitos de propriedade da empresa. Os credores basicamente esta relacionado a
geralmente não possuem direito a voto. O mecanismo utilizado pelos como o capital para a
credores para se protegerem é o contrato de empréstimo implementação do projeto será
capitado
O pagamento de juros da dívida pela empresa é tratado como uma despesa
da empresa, sendo integralmente dedutível para fins de imposto de renda Existem apenas duas
alternativa Capital Próprio ou
Os dividendos são considerados um retorno aos acionistas sobre o capital Capital de Terceiros
fornecido O capital próprio esta
Uma dívida a ser paga é um passivo da empresa, se não for paga, os credores relacionado ao recurso dos
poderão reclamar legalmente a posse dos ativos da empresa acionistas que serão destinados
ao projeto
Um dos problemas da emissão de títulos de dívida é a possibilidade de
O capital de terceiros está
dificuldades financeiras, um problema que não surge com o uso do Capital relacionado ao recurso que terá
Próprio origem de terceiros através de
instrumentos de dívida

*Anexo (no 1 a 5) Fontes


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Funding de Projetos (2/4)

Capital Próprio
(Equity)

R$ 100 500 mil R$ 0,5 a 3 MM R$ 3 a 30 MM R$ 30 a 300 MM

Pré Seed Seed Série A Série B+(Growth) IPO


Somente Sócios Cerca de 10 Até 100 funcionários Acima de 100 Nos EUA existem exemplos
Validação da Ideia funcionários Provar o modelo de Provar que consegue como Amazon, Facebook e
Amigos, familiares, Risco de fit negócio escalar Twiter. Consiste na venda
incubadoras, anjos, produto/mercado, tem Venture Capital Private Equity de ações da empresa
iniciativas de crowd que provar o produto Até R$ 15 MM por ano De R$ 15 MM a ... diretamente na bolsa de
funding Venture Capital, valores a terceiros
Sem Faturamento superanjos e interessados sem
crowdfunding necessária vinculação entre
Sem faturamento as partes
* Anexo (no 8) Equity
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Funding de Projetos (3/4)

Capital de Terceiros
(Debt)

Garantias Project Finance

Quem tem capacidade


para conseguir uma
Garantia corporativa
dívida já tem o capital
Contrato de Venda
Imóveis necessário para o Equipamentos
Bens investimento
Aplicações Ressalvas em relação ao
Financeiras Período de construção

*Anexo (n o 9) link ABSolar com levantamento de linhas de financiamento para Geração Distribuída
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Funding de Projetos (4/4)

Capital Próprio Capital de Terceiros


(Equity) (Debt)
n 0 1 2 3 4 Corrigindo o conceito
equivocado de que quem busca
Fluxo de Caixa Nominal (6.000) 3.000 3.000 5.000 3.000 a dívida não tem o capital para
a implementação do projeto
Fluxo de Caixa dívida 3.000 (1.050) (975) (900) (825)
A dívida existe para melhorar o
Entrada 3.000 retorno do projeto, pois deve
Amortização (750) (750) (750) (750) ser utilizada quando o juros da
Juros - (300) (225) (150) (75) dívida for inferior ao juros de
capital próprio
Fluxo de Caixa Acionista (3.000) 1.950 2.025 4.100 2.175
Neste contexto, o retorno do
Saldo Inicial - 3.000 2.250 1.500 750 investimento aumenta a
Entrada 3.000 - - - - medida que a taxa de juros
Amortização - (750) (750) (750) (750) cobrada pela instituição
Juros - 300 225 150 75
financeira se torna menor
Juros Pagos - (300) (225) (150) (75) Vejamos o exemplo a uma taxa
Saldo Final 3.000 2.250 1.500 750 - de juros da dívida a 10% a.a.

TIR Nominal desalavancada = 42,92% TIR Nominal alavancada = 68,43%


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Aspectos Importantes no Desenvolvimento de Projetos (1/2)

Nível de Risco

Desenvolvimento Construção Operação

Pequeno e médio porte Médio e grande porte Médio e grande porte


Perfil técnico Perfil técnico e financeiro Perfil técnico e/ou financeiro
Perfil Investem com objetivo de Vendem parte ou o projeto, Algumas compram e vendem projetos
Empresa vender ou participar da após início da operação visando a otimização da operação
futura empresa que
executará o projeto

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Aspectos Importantes no Desenvolvimento de Projetos (2/2)

O desenvolvimento e
implementação de projetos
Capital dependem de três pilares
fundamentais
O Projeto precisa ser bem
desenvolvido e apresentar
características competitivas

Projeto Cliente O contrato de aquisição da


energia precisa estar em um
preço adequado e o cliente
Parecer de acesso deve ter uma boa avaliação de
Contratos de arrendamento da crédito
área
Estudos de geração O ponto mais importante
Licenciamento Ambiental relacionado ao capital é a sua
Estudos do Solo disponibilidade para conclusão
Projeto Básico e Orçamento do projeto, uma possível dívida
possui um caráter de
otimização do custo de capital
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Contextualização do Negócio

Cliente

1.500 kW

A Eólica, Solar, PCH e Biomassa

Mercado Livre
500 kW
Geração
Biomassa ou CGH Distribuída
A
(geração no horário de ponta) (Cativo ACR)

75 kW

B Solar

Fonte – XP Investimentos
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Geração Distribuída
Cativo

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Introdução ao Segmento (1/8)

REN ANEEL nº 482/2012 A atividade de Geração


Distribuída (GD) é regulada pela
REN ANEEL nº 687/2015 Resolução no 482
A modalidade de GD funciona
REN ANEEL nº 482/2012 através do net Metering, na qual
REN ANEEL nº 687/2015 quando o produtor e
consumidor de energia injeta
energia na rede cria créditos
com a distribuidora, e quando
consome energia utiliza estes
créditos
A troca de créditos pode ocorrer
somente na mesma distribuidora
de energia
Atualmente está em discussão
alterações na REN 482, para os
projetos conectados até 2019 a
regra atual permanecerá por 25
* Anexo (no 10) ANEEL anos
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Introdução ao Segmento (2/8)

Com a evolução da REN 482


ANEEL, por meio da REN 687

Geração
UC 1 Distribuidora ANEEL, houve o aparecimento
de um novo modelo de negócio
Local Neste modelo grandes usinas
são construídas distante das
cargas
O crédito é injetado na rede e
distribuído em mais de uma
unidade de consumo da forma
UC 1 como for determinada pelo
empreendedor

Geração
UC 2 Distribuidora Este modelo tem crescido
bastante nos últimos tempos e é
Remota conhecido como Geração
UC 3
Remota

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Introdução ao Segmento (3/8)

REN ANEEL nº 482/2012


REN ANEEL nº 687/2015 PF1 PF1

Caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da PFN


mesma área de concessão ou permissão, por meio de
consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou PJ1 D
Geração Compartilhada jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração
ou minigeração distribuída em local diferente das unidades PJ2
PJN
consumidoras nas quais a energia excedente será
compensada.
PJ 1 PJ 1
Caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de
PJ 1
uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou
Pessoa Física que possua unidade consumidora com
Autoconsumo Remoto microgeração ou minigeração distribuída em local diferente PJ 1 D
das unidades consumidoras, dentro da mesma área de
PJ 1
concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será PJ 1

compensada
* Anexo (no 11) ANEEL
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Introdução ao Segmento (4/8)

REN ANEEL nº 482/2012


§ 3º É vedada a divisãoRENde central
ANEEL geradora
nº 687/2015em unidades de
menor porte para se enquadrar nos limites de potência para 1 MW 1 MW
microgeração ou minigeração distribuída, devendo a
Divisão de unidades
distribuidora identificar esses casos, solicitar a readequação
Geradoras 1 MW 1 MW
da instalação e, caso não atendido, negar a adesão ao Sistema
de Compensação de Energia Elétrica. (Incluído pela REN
ANEEL 687, de 24.11.2015.) 1 MW 1 MW

1 MW 1 MW

1 MW 1 MW 0,075 MW 0,075 MW 0,075 MW 0,075 MW

1 MW 0,075 MW 0,075 MW
0,075 MW 0,075 MW

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ENERZEE CONSTRUCAO E PRESTACAO DE SERVIC/gustavo@enerzee.com.br. Reprodução proibida.

Introdução ao Segmento (4/8)

REN ANEEL nº 482/2012


§ 3º É vedada a divisãoRENde central
ANEEL geradora
nº 687/2015em unidades de
menor porte para se enquadrar nos limites de potência para 1 MW 1 MW
microgeração ou minigeração distribuída, devendo a
Divisão de unidades
distribuidora identificar esses casos, solicitar a readequação
Geradoras 1 MW 1 MW
da instalação e, caso não atendido, negar a adesão ao Sistema
de Compensação de Energia Elétrica. (Incluído pela REN
ANEEL 687, de 24.11.2015.) 1 MW 1 MW

1 MW 1 MW

1 MW 0,075 MW 0,075 MW 0,075 MW 0,075 MW

0,075 MW 0,075 MW
0,075 MW 0,075 MW

É vedada a reproduç ão ou
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Introdução ao Segmento (5/8)

Observando os gráfico conseguimos identificar


1.400.000,0 0
440.0
duas estruturas de projeto o Rooftop e remoto. 420.0
Podemos perceber também o tipo de estrutura 1.151.574,17 400.0
que tem predominado em cada estado 1.200.000,0 0
380.0

360.0
Do ponto de vista de negócio podemos também
340.0
dividir a geração distribuída em duas
1.000.000,0 0 790.336,19 320.0
modelagens investimento próprio ou
770.119,87 300.0
investimento de terceiros
280.0

Para investimento de terceiros há uma 800.000,00 260.0

predominância em projeto de energia remota 240.0


7.000.000,0 0
220.0
6.151.399,15 477.150,80
1.000.000 200.0
6.000.000,0 0 600.000,00

180.0
351.156,40
5.000.000,0 0 800.000 160.0
343.978,85
140.0
4.000.000,0 0 400.000,00 278.771,80
600.000 120.0
248.518,17
100.0
3.000.000,0 0
221.005,86
400.000 80.00
103.373,16
2.000.000,0 0 200.000,00
60.00
50.881,47
14.930,70
200.000 40.00
1.000.000,0 0
20.00

0,00 0,00 0 0

UFV UTE CGH EOL MG SP RS MT PR GO RJ SC CE

Quantidade SGDs Quantidade de UCs Quantidade Quantidade de UCs

Fonte – ANEEL Potência Instalada (MW) Potência Instalada (kW)


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Introdução ao Segmento (6/8)

A proposta de valor para o cliente


seria a redução do custo da energia
Distribuidora Energia
Cliente sobre o crédito gerado pelo parque
solar

Energia Desconto sobre o custo


Consumo da distribuidora
Créditos kWh
Medição
kWh
Custo total de energia que seria pago
Tarifa (TUSD +TE) a Distribuidora de Energia

Valor descontado do pagamento para


Tarifa (TUSD +TE)
a Distribuidora de Energia

Tarifa (TUSD +TE) Valor a ser pago a Distribuidora de


Energia

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Introdução ao Segmento (7/8)

Combinações de abordagens comerciais

Quando travamos o Volume sem que haja uma relação com o consumo dos créditos pelo cliente,
Volume
Valor Desconto o percentual de desconto da tarifa fica diferente do percentual da economia proposta, caso o
Injetado
volume injetado seja superior ao volume compensado

Este modelo de cobrança é simples, no entanto em algum período a economia pode ser menor do
Volume que o proposto para cliente, caso o volume injetado seja maior do que o volume compensado,
Preço Fixo
Injetado em algum momento dependendo do reajuste do preço o custo da distribuidora pode ficar menor
do que o valor da usina

Volume A cobrança variar em função do volume compensado, garante a economia proposta em diferentes
Preço Fixo
Compensado períodos havendo alterações somente nas épocas de reajuste do preço e da tarifa de distribuição

Volume
Valor Desconto Neste modelo o desconto permanece por todos os períodos do contrato
Compensado
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Introdução ao Segmento (8/8)

Contrato Aluguel
de Imóvel e
Investidor Equipamentos

5 20 anos
(80%)
Cliente
SPE Consórcio
Cooperativa
O cliente ideal para a viabilização
Contrato de O&M do negócio devem possuir
múltiplas unidades de baixa
5 20 anos tensão, como por exemplo:
(20%)
Rede Farmácias
Bancos Comerciais

Créditos de Energia kWh Empresas de telecom


Rede de restaurantes
Remuneração Usina R$
Rede de postos de gasolina
Rede de pequenos
supermercados
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Construção da Receita do projeto (1/14)

Conceitos de Fator de capacidade de usinas e MWm


Este número representa o Fator
de capacidade da Usina Solar,
tendo a capacidade instalada da
usina e a geração prevista em
um determinado período
conseguimos calcular o fator de
capacidade.
Imagine a usina de 500 kWp
com geração prevista por ano de
Ao longo do dia de 24 horas a energia solar Como é possível observar nos gráficos, a usina 985 MWh.
apresenta um comportamento de geração de fotovoltaica não gera sua capacidade intalada
energia conforme o gráfico acima. 100% do tempo. .
FC =
Imagine uma usina de capacidade instalada de Dependendo da localização do projeto, .

500 kWp. disposição das placas, potência DC (MWp),


FC = 22,5%
Caso a usina gerasse 100% da sua capacidade potência AC (MW) dos inversores e estruturas
durante o dia (24 horas) ela teria uma geração. fixas ou tracker a usina apresenta um
comportamento de geração ao longo do dia.
No Brasil a usina pode gerar de 15% a 30% da
sua capacidade instalada ao longo de um ano, A energia média ou MWm nada
ou seja, em um dia médio. mais é do que o volume de
energia gerado dividido pelo
G = Potência_Intalada x tempo G = Potência_Instalada x tempo x 22,5% número de horas do período
G = 500 x 24 G = 500 x 24 x 22,5 % analisado:
G = 12.000 KWh ou G = 2.700 kWh ou
Emédia = = 0,11 MWm
G = 12,0 MWh G = 2,7 MWh .

É vedada a reproduç ão ou
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Construção da Receita do projeto (6/14)

Tarifa Líquida PIS/COFINS ICMS

Tarifa de Uso do Sistema


TUSD R$ 299,74 / MWh TUSD – R$ 19,46 / MWh TUSD – R$ 70,07 / MWh
de Distribuição
TL TP TB

Subgrupo B3

PIS/COFINS – ~5,0% ICMS – 18% Total – R$ 773,58 / MWh

EL EP EB

Tarifa de Energia TE – R$ 295,92 / MWh TE – R$ 19,22 / MWh TE – R$ 69,18 / MWh

TL = TUSD TP = TB =
Fórm ulas

EL = TE EP = EB =

Subgrupo A4
TUSD Dem anda TUSD Dem anda
PIS/COFINS – ~5,0%
R$13,41 / kW R$14,28 / kW

Subgrupo A4
TUSD Dem anda PIS/COFINS – ~5,0% TUSD G
R$3,44 / kW ICMS – 18% R$4,47 / kW

É vedada a reproduç ão ou *Resolução Homologatória N 2.523 de 26 Março de 2019


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Construção da Receita do projeto (7/14)

Tarifa Líquida PIS/COFINS ICMS

Tarifa de Uso do Sistema


TUSD R$ 299,74 / MWh TUSD – R$ 15,78 / MWh TUSD – R$ 69,26 / MWh
de Distribuição
TL TP TB

Subgrupo B3

PIS/COFINS – ~5,0% ICMS – 18% Total – R$ 764,64 / MWh

EL EP EB

Tarifa de Energia TE – R$ 295,92 / MWh TE – R$ 15,57 / MWh TE – R$ 68,38 / MWh

TL = TUSD TP = TB =
Fórm ulas

EL = TE EP = EB =

Subgrupo A4
TUSD Dem anda TUSD Dem anda
PIS/COFINS – ~5,0%
R$13,41 / kW R$14,12 / kW

Subgrupo A4
TUSD Dem anda PIS/COFINS – ~5,0% TUSD G
R$3,44 / kW ICMS – 18% R$4,42 / kW

É vedada a reproduç ão ou *Resolução Homologatória N 2.523 de 26 Março de 2019


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Construção da Receita do projeto (8/14)

Como transformar a tarifa em R$/kW em R$/MWh


Para a transformação precisaremos do Fator de Para a transformação precisaremos do Fator de
capacidade AC da usina por exemplo: capacidade AC da usina por exemplo:
Fator de Capacidade AC de 20% Fator de Capacidade AC de 20%

$/ 12 1.000 $/ 12 1.000
$/ $/
8760 8760

14,12 12 1.000 4,42 12 1.000


$/ $/
8760 0,2 8760 0,2

$/ 96,68 R$/MWh $/ 30,25 R$/MWh

Cuidado ao modelar

O decaimento da geração impacta o custo da demanda em R$/MWh por isso ao modelar temos que levar isto
em consideração:

Impacto da TUSD Demanda Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4


Fator de Capacidade AC 20% 19,50% 19,33% 19,17%
Impacto TUSD D 96,68 99,16 100,01 100,87
Impacto TUSD G 30,25 31,02 31,29 31,56
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Construção da Receita do projeto (9/14)

Tarifa (R$/MWh) Líquido PIS/COFINS ICMS Total


TUSD 370,18 19,03 166,80 556,01
FIO B 143,17 7,36 64,51 215,04
FIO A 29,18 1,50 13,15 43,84
ENCARGO 80,88 4,16 36,44 121,48
Perdas 116,94 6,01 52,69 175,65

TE 292,93 15,06 132,00 439,98


ENCARGO 5,92 0,30 2,67 8,90
FIO A 12,26 0,63 5,52 18,42
ENCARGO 7,65 0,39 3,45 11,49
ENERGIA 267,09 13,73 120,35 401,18

TUSD D (R$/kW) 18,39 0,95 - 19,34

TUSD G (R$/kW) 4,62 0,24 2,08 6,94

Consideração Imposto
TUSD Bruta TE Bruta

ICMS PIS/Cofins TUSD Líquida TE Líquida PIS/Cofins ICMS

Geração Compartilhada Geração Compartilhada


Geração Local
Geração Remota
Minas Gerais
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Construção da Receita do projeto (9/14)

Tarifa (R$/MWh) Líquido PIS/COFINS ICMS Total


TUSD 370,18 19,03 166,80 556,01
FIO B 143,17 7,36 64,51 215,04
FIO A 29,18 1,50 13,15 43,84
ENCARGO 80,88 4,16 36,44 121,48
Perdas 116,94 6,01 52,69 175,65

TE 292,93 15,06 132,00 439,98


ENCARGO 5,92 0,30 2,67 8,90
FIO A 12,26 0,63 5,52 18,42
ENCARGO 7,65 0,39 3,45 11,49
ENERGIA 267,09 13,73 120,35 401,18

TUSD D (R$/kW) 18,39 0,95 - 19,34

TUSD G (R$/kW) 4,62 0,24 2,08 6,94

Consideração Imposto
TUSD Bruta TE Bruta

ICMS PIS/Cofins TUSD Líquida TE Líquida PIS/Cofins ICMS

Geração Compartilhada Geração Compartilhada


Geração Local
Geração Remota
Rio de Janeiro
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Construção da Receita do projeto (9/14)

Tarifa (R$/MWh) Líquido PIS/COFINS ICMS Total


TUSD 370,18 19,03 166,80 556,01
FIO B 143,17 7,36 64,51 215,04
FIO A 29,18 1,50 13,15 43,84
ENCARGO 80,88 4,16 36,44 121,48
Perdas 116,94 6,01 52,69 175,65

TE 292,93 15,06 132,00 439,98


ENCARGO 5,92 0,30 2,67 8,90
FIO A 12,26 0,63 5,52 18,42
ENCARGO 7,65 0,39 3,45 11,49
ENERGIA 267,09 13,73 120,35 401,18

TUSD D (R$/kW) 18,39 0,95 - 19,34

TUSD G (R$/kW) 4,62 0,24 2,08 6,94

Consideração Imposto
TUSD Bruta TE Bruta

ICMS PIS/Cofins TUSD Líquida TE Líquida PIS/Cofins ICMS

Geração Compartilhada Geração Compartilhada


Geração Local
Geração Remota
São Paulo
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Construção da Receita do projeto (9/14)

Tarifa (R$/MWh) Líquido PIS/COFINS ICMS Total


TUSD 370,18 19,03 166,80 556,01
FIO B 143,17 7,36 64,51 215,04
FIO A 29,18 1,50 13,15 43,84
ENCARGO 80,88 4,16 36,44 121,48
Perdas 116,94 6,01 52,69 175,65

TE 292,93 15,06 132,00 439,98


ENCARGO 5,92 0,30 2,67 8,90
FIO A 12,26 0,63 5,52 18,42
ENCARGO 7,65 0,39 3,45 11,49
ENERGIA 267,09 13,73 120,35 401,18

TUSD D (R$/kW) 18,39 0,95 - 19,34

TUSD G (R$/kW) 4,62 0,24 2,08 6,94

Consideração Imposto
TUSD Bruta TE Bruta

ICMS PIS/Cofins TUSD Líquida TE Líquida PIS/Cofins ICMS

Geração Compartilhada Geração Compartilhada


Geração Local
Geração Remota
Outros
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Construção da Receita do projeto (10/14)

Tarifa (R$/MWh) Líquido PIS/COFINS ICMS Total


TUSD 299,74 15,78 69,26 384,77
FIO B 148,02 7,79 34,20 190,01
FIO A 31,72 1,67 7,33 40,72
ENCARGO 82,55 4,34 19,07 105,97
Perdas 37,45 1,97 8,65 48,08

TE 295,92 15,57 68,38 379,87


ENCARGO 4,84 0,25 1,12 6,21
FIO A 12,54 0,66 2,90 16,10
ENCARGO 25,11 1,32 5,80 32,23
ENERGIA 253,42 13,34 58,56 325,32

TUSD D (R$/kW) 13,41 0,71 - 14,12

TUSD G (R$/kW) 3,44 0,18 0,79 4,42


Proposta ANEEL
TUSD TE
Transporte Encargos e demais
Transporte fio B Encargos Perdas Energia
fio A componentes

Alternativa 5
Alternativa 4
Alternativa 3
Alternativa 2
Alternativa 1
Alternativa 0
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Construção da Receita do projeto (11/14)

1 – Direito Adquirido 2045 3 –Debentures de Infra, FIP-IE e REIDI


a. Antes e após 12 meses da publicação do PL 5.829, sendo a. Projetos de GD passam a ser enquadrados como obras de
o marco a solicitação de acesso com seguintes prazos: infraestrutura, passando a ser elegíveis a estruturação de
Debentures de Infraestrutura e Fundos de Investimento em
120 dias projetos de microgeração
participação de infraestrutura
12 meses projetos de minigeração solar
b. Esta alteração também permite o enquadramento ao REIDI
30 meses projetos de minigeração demais fontes
b. O direito adquirido permanece com a troca de
titularidade

2 - Conexão 4 – Créditos de Energia


a. Garantia de Fiel Cumprimento (%Capex):
a. Caso unidade consumidora encerrar a relação contratual
0% projetos menores que 500 kW com da distribuidora e sendo participante do SCEE, os
2,5% projetos de 500 kW a 1 MW créditos acumulados serão mantidos em nome do titular,
5% projetos maiores que 1 MW exceto se houver uma outra unidade consumidora sob
b. Dispensado para geração compartilhada (todos tipos de mesma titularidade ou outras unidades participantes da
agregação) geração compartilhada
c. Contratação de Demanda será cobrada tarifa TUSDg para b. Prazo de 60 meses para utilização dos créditos permanece
os novos e para os projetos antigos, sendo o segundo
implementado após a revisão tarifária
d. Optante B será possível com geração junto a carga
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Construção da Receita do projeto (12/14)

5 – Limite de potência passa a ser 3 MW


6 – Nova Regra de compensação de créditos (do 12º ao 18º mês da publicação da lei)

2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2031

75% 90%
60%
45%
< 500 kW 30% Fio B
15% Regras a serem
estabelecidas
pela ANEEL

Alternativa 5 +
Benefícios ao
Fio B sistema elétrico
> 500 kW 40% FIO A
Encargos TFSEE e P&D

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Construção da Receita do projeto (13/14)

5 – Limite de potência passa a ser 3 MW


6 – Nova Regra de compensação de créditos (após 18º mês da publicação da lei)

2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

75% 90%
60%
45%
< 500 kW 30% Fio B
15%
Regras a serem estabelecidas
pela ANEEL

Alternativa 5 + Benefícios ao
sistema elétrico
Fio B
> 500 kW 40% FIO A
Encargos TFSEE e P&D

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Construção da Receita do projeto (13/14)

7 – Regras a serem estabelecidas pela ANEEL sobre Benefícios ao sistema elétrico

Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e ANEEL

Estabelecerá diretrizes para a valoração dos custos e benefícios da micro e minigeração,


prazos a partir da data da publicação
Até 6 meses para o CNPE estabelecer as diretrizes
Até 18 meses para a ANEEL estabelecer os cálculos da valoração dos benefícios

Benefícios a serem considerados

Locacionais
Componentes de Geração Planilha Lei 14.300
Perdas elétricas
Transmissão
Distribuição

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Construção da Receita do projeto (14/14)

Preço de energia resultante para empresa atualmente (autoconsumo remoto)

114,70
764,64
15 % 96,68
137,64

415,62

Tarifa Cliente Delta desconto Delta TUSD D Delta Impostos Receita Usina

Resultados Projeto de Lei

Simulação pós 2029 Alternativa 3 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030
Atual R$/MWh 413,15 481,02 480,75 480,48 480,21 479,93 479,66 479,38 479,09
< 500 MW Fio B 413,15 458,82 436,35 413,88 391,40 368,92 346,44 331,36 216,81

Fio B + 40% Fio A,


> 500 MW 413,15 316,81 316,54 316,27 316,00 315,72 315,44 315,16 216,81
TUSD-TFSEE e TUSD_P&D

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Capex

Outros e
Gestão da Contigência
Obra 5%
Módulos
6% Fotovoltaicos
Estruturas 43%
8%

Inversores
9% R$ 4.000 mil / MWp
Projeto de 6,0 MWp

R$ 24.000 mil
Engenharia e CAPEX Total
Construção
14%
Conexão
15%

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Impactos Fiscais do Negócio (base 2022)

Impostos ISS PIS/COFINS IR CSLL

Contrato Aluguel de Presunção 32% Presunção 32%


Imóvel e Equipamentos

5 20 anos
(80%) 15%
Receita
Bruta
3,65%
9%
Contrato de O&M

2 a 5% 10%
5 20 anos
(20%) (acima R$
20mil/mês)
R$ 1.171,52
R$ 3.661 mil
R$ 133,6 mil R$ 175,7 mil
Anual R$ 105,4 mil
R$ 732,2 mil 36,6
R$ 2,8 mil

Impacto R$ 448,5 mil (12,3%)


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Custos Operacionais e Administrativos (base 2020)

Arrendamento Área R$ 144 mil / ano

Serviços de O&M R$ 240 mil / ano


Custos R$ 47 mil
R$ 504 mil / ano
Operacionais (mês)
Segurança R$
R$14.600 mês
48 mil / ano
R$ 564 mil
Gestão de créditos R$ 72 mil / ano (ano)

2,35% do Capex
Contabilidade R$ 24 mil / ano
Custos
R$ 60 mil / ano
Administrativos
Financeiro R$ 36 mil / ano

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Premissas de Financiamento

Financiamento
Consideramos um financiamento com as seguintes características:
Prazo: Amortização 10 anos / Carência: COD (Início Operação)
Taxa Base: IPCA

Spread: 8,0%
Percentual do Capex: 55%

Modalidade: SAC
Cálculo Financiamento 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Saldo Inicial - 13.200 11.880 10.560 9.240 7.920 6.600 5.280 13.200
Entrada 13.200
Amortização - (1.320) (1.320) (1.320) (1.320) (1.320) (1.320) (1.320) (1.320)
Juros - 1.551 1.337 1.178 1.031 884 737 589 1.551
Juros Pagos - (1.551) (1.337) (1.178) (1.031) (884) (737) (589) (1.551)
Saldo Final 13.200 11.880 10.560 9.240 7.920 6.600 5.280 3.960 11.880

Flag Amortização 0 1 1 1 1 1 1 1 1

Juros 14,11% 11,75% 11,25% 11,16% 11,16% 11,16% 11,16% 11,16% 11,75%
Juros Base 6,11% 3,75% 3,25% 3,16% 3,16% 3,16% 3,16% 3,16% 3,75%
Spread 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0%
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Cálculo EBITDA (1/3)

R$ mil dez/21 dez/22 dez/23 dez/24 dez/25 dez/26 dez/27 dez/28 dez/29 dez/30

Cálculo EBITDA
Receita Bruta 3.661 4.364 4.473 4.560 4.661 4.765 4.884 4.979 5.090

ISS (37) (44) (45) (46) (47) (48) (49) (50) (51)

PIS/Cofins (134) (159) (163) (166) (170) (174) (178) (182) (186)

Custos Operacionais (585) (604) (623) (643) (663) (684) (706) (728) (751)

EBITDA 2.906 3.557 3.642 3.705 3.781 3.859 3.951 4.020 4.102

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Valuation FCFF (2/3)

R$ mil dez/21 dez/22 dez/23 dez/24 dez/25 dez/26 dez/27 dez/28 dez/29 dez/30

FCFF
EBITDA 2.906 3.557 3.642 3.705 3.781 3.859 3.951 4.020 4.102
IR/CSLL (278) (355) (367) (376) (387) (398) (411) (422) (434)
Resultado Operacional 2.627 3.202 3.275 3.329 3.394 3.461 3.540 3.598 3.668
Capex (24.000) - - - - - - - - -

Fluxo de caixa do projeto (24.000) 2.627 3.202 3.275 3.329 3.394 3.461 3.540 3.598 3.668

TIR 13,24%

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Valuation FCFE (3/3)

R$ mil dez/21 dez/22 dez/23 dez/24 dez/25 dez/26 dez/27 dez/28 dez/29 dez/30

FCFE
EBITDA 2.906 3.557 3.642 3.705 3.781 3.859 3.951 4.020 4.102
IR/CSLL (278) (355) (367) (376) (387) (398) (411) (422) (434)
Resultado Operacional 2.627 3.202 3.275 3.329 3.394 3.461 3.540 3.598 3.668
Despesas Financeiras (1.551) (1.337) (1.178) (1.031) (884) (737) (589) (442) (295)
Fluxo Financiamento 13.200 (1.320) (1.320) (1.320) (1.320) (1.320) (1.320) (1.320) (1.320) (1.320)
Fluxo de Caixa Alavancado 13.200 (244) 545 777 978 1.190 1.404 1.631 1.836 2.054
Capex (24.000) - - - - - - - - -

Fluxo de caixa do Acionista (10.800) (244) 545 777 978 1.190 1.404 1.631 1.836 2.054

TIR 14,07%

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Sensibilidades

FCFE TIR Nominal – Variação do Capex vrs Variação do desconto para o cliente

453,86 434,74 415,62 396,51 377,39 358,28 339,16 320,04


10,0% 12,5% 15,0% 17,5% 20,0% 22,5% 25,0% 27,5%
3.610 18,81% 17,64% 16,47% 15,30% 14,13% 12,96% 11,78% 10,59%
3.800 17,46% 16,35% 15,24% 14,13% 13,01% 11,89% 10,76% 9,62%
4.000 16,18% 15,12% 14,07% 13,01% 11,94% 10,87% 9,78% 8,68%
4.200 15,02% 14,01% 13,00% 11,98% 10,96% 9,93% 8,89% 7,83%
4.410 13,91% 12,95% 11,98% 11,00% 10,02% 9,03% 8,02% 7,00%

FCFE TIR Nominal – Variação do Capex vrs Variação dos custos de O&M

508 522 536 550 564 578 592 606


-10,0% -7,5% -5,0% -2,5% 0,0% 2,5% 5,0% 7,5%

3.610 16,97% 16,85% 16,72% 16,60% 16,47% 16,35% 16,22% 16,10%


3.800 15,72% 15,60% 15,48% 15,36% 15,24% 15,12% 15,00% 14,88%
4.000 14,52% 14,41% 14,29% 14,18% 14,07% 13,95% 13,84% 13,72%
4.200 13,44% 13,33% 13,22% 13,11% 13,00% 12,89% 12,78% 12,67%
4.410 12,40% 12,29% 12,19% 12,08% 11,98% 11,87% 11,77% 11,66%

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Mercado Livre de Energia


ACL

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Introdução ao Segmento (1/7)

Estrutura do Setor Elétrico

CÂMARA DE
OPERADOR NACIONAL
GOVERNANÇA Agência reguladora COMERCIALIZAÇÃO DE Liquidação e GARANTIA
DO SISTEMA
ENERGIA ELÉTRICA

CNPE Conselho Nacional de Define diretrizes da


Política Energética política energética

CMSE Comitê de
Supervisão da Regula e fiscaliza a Coordena e controla as Mantém os registro de Instituição financeira
Monitoramento do Setor
confiabilidade do SIN produção, transmissão e operações de geração e contratos de compra e autorizada pelo Banco Central
Elétrico
distribuição de energia de transmissão no SIN venda de energia, e contratada pela CCEE,
contabiliza as liquidação recebe os aportes de garantia
Gestão e execução das do mercado de curto
MME financeira dos diversos
políticas públicas para
Ministério de Minas e Energia prazo, realiza leilões de agentes e realiza as
o setor
energia, entre outros operações de liquidação do
mercado de curto prazo
Órgão de Estudos e calculados pela CCEE, que por
Empresa de Pesquisa Planejamento do Setor sua vez não atua como
Energética contraparte

AGENTES DISTRIBUIDORES DE ENERGIA

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Responsáveis pela transformação da energia em níveis mais baixos de tensão, pela manutenção da rede elétrica de suas regiões de concessão e pela entrega física da energia
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Introdução ao Segmento (2/7)

O mercado de energia elétrica é formado


por cinco tipos de agentes: Mundo G T D C
Geradores (G) Físico
Transmissores (T)
Distribuidores (D) ACR ACL
Consumidores (C) Mundo G D C G CM C
Comercializadores (CM) Comercial

Sistema Interligado Nacional (SIN) Subsistemas Norte Nordeste


Coluna vertebral do mercado de Maior produção do Menor produção do
que consumo de que consumo de
energia elétrica no Brasil, energia durante o energia ao longo do
conectando diversas regiões do ano ano
País N
Forte potencial Perfil consumidor
hídrico crescente
Permite operações entre players
localizados em quaisquer pontos Sul Sudeste Centro Oeste
Equilíbrio entre Maior polo
ligados à ele
produção e consumidor do país
O agente vendedor não é consumo ao longo Importantes
do ano reservatórios
responsável pela entrega física
de energia, uma vez que o Regime de chuvas
complementar ao
despacho de usinas é realizado submercado
pelo ONS SE/CO
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Introdução ao Segmento (3/7)

Desde a publicação da Lei 9.074 de 7 de julho de 1995, o mercado de energia brasileiro é divido em dois ambientes o ACR e ACL
Criado há mais de 20 anos, o Mercado Livre é um ambiente de negociação criado com o intuito de promover a concorrência no mercado de energia, dando assim aos
consumidores a liberdade de escolha (“portabilidade da conta de luz”).

Ambiente de Contratação Regulado (ACR) Ambiente de Contratação Livre (ACL)

G D C G CM C

68% da Carga do Sistema 32% da Carga do Sistema

O ambiente de contratação Regulado é comumente conhecido O ambiente de contratação Livre é mais conhecido como Mercado
mercado Cativo Livre de energia
Os geradores de energia vendem diretamente a energia para as Os consumidores podem comprar energia através dos
distribuidoras de energia através dos mecanismos de leilão comercializadores de energia ou diretamente dos geradores
organizados pela ANEEL Os contratos são celebrados de forma bilateral e a CCEE é
Por sua vez as Distribuidoras vendem energia esta energia para os responsável pela liquidação financeira do mercado
consumidores conectados em sua rede

O Mercado livre tem sido uma alternativa para expansão da


Por muito tempo a expansão da geração no Brasil apresentou
geração, em função da baixa demanda dos últimos leilões
grande dependência dos leilões
organizados pela ANEEL
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Introdução ao Segmento (4/7)

11.439 Players
22.475 MWm 31 % 91.595 MWm
8.152 Consumidores Especiais ACL
1.080 Consumidores Livres 31%
4,08 x
421 Comercializadoras ACR
1.736 Produtores Independentes 69%

50 Distribuidoras de Energia Energia Consumida Energia Transacionada


Duração dos Contratos Comportamento PLD
900
5% 800
13% Até 6 meses 700
600
500
26% 6 meses a 2 anos 400
300
28% 2 anos a 4 anos 200
100
0
4 a 10 anos
28%
Acima de 10 anos
N NE S SE/CO

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Introdução ao Segmento (5/7)

Comportamento PLD
500
400
300
200
100
0

N S NE SE/CO

Como o PLD é Calculado BBCE – Exemplo Conv SE/CE mês dez/2019

Newave

Decomp
Função de Custo
Futuro

Despacho individualizado e custos marginais de operação


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Introdução ao Segmento (6/7)

Tipos de Consumidores Consumidor Livre Consumidor Especial


Consumidor Especial – aquele com
demanda entre 500 kW e 1,5 MW,
Aquele que pode escolher seu
que tem o direito de adquirir energia
fornecedor de energia elétrica por
de Pequenas Centrais Hidrelétricas
Consumidor meio de livre negociação.
(PCHs) ou de fontes incentivadas
PLD
Livre especiais (eólica, biomassa ou solar).

1.500 kW1
Energia Convencional Energia Incentivada
A energia incentivada foi estabelecida
pelo Governo para estimular a
Consumidor
A PLD+35 A energia convencional é proveniente expansão de geradores de fontes
Especial dos outros tipos de geradores, como renováveis, como PCH (Pequenas
usinas térmicas a gás ou grandes Centrais Hidroelétricas), Biomassa,
Mercado Livre hidroelétricas. Esse tipo de energia Eólica e Solar. Visando
500 kW não concede desconto na tarifa de competitividade, o comprador desse
uso do sistema de distribuição. tipo de energia recebe descontos (de
A Geração 50%, 80% ou 100%) na tarifa de uso
75 kW Distribuída do sistema de distribuição.
Cativo (Cativo ACR)
B O desconto da TUSD é Calculado da seguinte forma (exemplo desconto de 50%):

50%*TUSD Demanda 50%*(TUSD P TUSD FP )+TUSD FP TUSD FP


TUSD Demanda TUSD Consumo P TUSD Consumo FP
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Introdução ao Segmento (7/7)

Modelo de Negócio PPA Modelo de Negócio Auto Produção

< TUSD
C
% de participação na empresa Benefício
PPA – Contrato
autoprodutor
Compra e Venda
PPA – Contrato
de Energia
G C Compra e Venda
de Energia
8 20 anos G
(100%)
8 20 anos
(100%)

O Usina deverá ter um Power Purchase Agreement Usina deverá ter um Power Purchase Agreement (PPA),
(PPA), que significa um contrato de compra e venda que significa um contrato de compra e venda de energia de
de energia de longo prazo do gerador com o longo prazo com a empresa do grupo que irá consumir a
consumidor da energia energia
Neste contrato serão definidos volume de energia Na autoprodução é obrigatória participação do consumidor
transacionada e o preço da energia ao longo do de energia na sociedade detentora da geração
contrato O autoprodutor tem descontos na Tarifa de distribuição,
O período do contrato é importante, pois é tornando o investimento mais atrativo para ele, do que para
fundamental para a busca de funding para o projeto um investidor comum
seja por meio de equity ou dívida
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Construção da Receita do projeto

Projetos de grande porte Preço de Energia no longo prazo i5 submercado SE/CO (mar/2020)
Mínimo 200 MW
P90 – FC 48%

Mínimo 96 MWp
FC – 32,0%

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Capex

Outros e
Gestão da Contigência
Obra 5%
Módulos
6% Fotovoltaicos
Estruturas 43%
8%

Inversores
9% R$ 3.000 mil / MWp
Projeto de 96,0 MWp

R$ 288.000 mil
Engenharia e CAPEX Total
Construção
14%
Conexão
15%

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Impactos Fiscais do Negócio (2021)

Impostos ISS PIS/COFINS IR CSLL

Presunção 8% Presunção 12%


PPA –
Contrato de
Venda de 15%
Receita Bruta Energia 3,65%
9%
5 20 anos 10%
(100%) (acima R$ 20
mil/mês por SPE)

R$ 3.594 R$ 5.391
R$ 44.929 mil
R$ 1.640 mil R$ 539 mil
Anual R$ 485 mil
R$ 263 mil

Impacto R$ 2.928 mil (6,52%)


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Custos Operacionais e Administrativos (data base 2019)

Arrendamento Área R$ 960 mil / ano

Serviços de O&M R$ 1.840 mil / ano

Custos
Segurança R$ 320
14.600
mil // mês
ano R$ 5.439 mil / ano R$ 481 mil
Operacionais
(mês)
Gestão de energia R$ 200 mil / ano
R$ 5.775 mil
(ano)
TUSD / TUST R$ 2.119 mil / ano
2,0 % do Capex

Contabilidade R$ 36 mil / ano


Custos
R$ 336 mil / ano
Administrativos
Financeiro R$ 300 mil / ano

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Premissas de Financiamento

Financiamento
Consideramos um financiamento com as seguintes características:
Prazo: Amortização 15 anos / Carência: 1 ano
Taxa Base: IPCA

Spread: 4,0%

Percentual do Capex: 60%

Modalidade: SAC
Cálculo Financiamento 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Saldo Inicial - 172.800 161.280 149.760 138.240 126.720 115.200 103.680 92.160
Entrada 172.800
Amortização - (11.520) (11.520) (11.520) (11.520) (11.520) (11.520) (11.520) (11.520)
Juros - 17.470 12.499 10.858 9.898 9.073 8.248 7.423 6.599
Juros Pagos - (17.470) (12.499) (10.858) (9.898) (9.073) (8.248) (7.423) (6.599)
Saldo Final 172.800 161.280 149.760 138.240 126.720 115.200 103.680 92.160 80.640

Flag Amortização 0 1 1 1 1 1 1 1 1

Juros 9,82% 10,11% 7,75% 7,25% 7,16% 7,16% 7,16% 7,16% 7,16%
Juros Base 5,82% 6,11% 3,75% 3,25% 3,16% 3,16% 3,16% 3,16% 3,16%
Spread 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0%
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Cálculo EBITDA (1/3)

R$ mil dez/20 dez/21 dez/22 dez/23 dez/24 dez/25 dez/26 dez/27 dez/28 dez/29

Cálculo EBITDA
Receita Bruta - 44.929 46.722 46.021 45.345 44.360 43.159 42.730 42.374 42.631

PIS/Cofins - (1.640) (1.705) (1.680) (1.655) (1.619) (1.575) (1.560) (1.547) (1.556)

Custos Operacionais - (6.485) (6.728) (6.947) (7.167) (7.393) (7.627) (7.868) (8.116) (8.373)

EBITDA - 36.804 38.289 37.394 36.523 35.347 33.957 33.302 32.711 32.702

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Valuation FCFF (2/3)

R$ mil dez/20 dez/21 dez/22 dez/23 dez/24 dez/25 dez/26 dez/27 dez/28 dez/29

FCFF
EBITDA 36.804 38.289 37.394 36.523 35.347 33.957 33.302 32.711 32.702
IR/CSLL (1.288) (1.343) (1.321) (1.301) (1.270) (1.233) (1.220) (1.209) (1.217)
Resultado Operacional 35.516 36.946 36.073 35.222 34.077 32.724 32.082 31.502 31.485
Capex (288.000) - - - - - - - - -

FC do projeto (288.000) 35.516 36.946 36.073 35.222 34.077 32.724 32.082 31.502 31.485

TIR 10,12%

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Valuation FCFE (3/3)

R$ mil dez/20 dez/21 dez/22 dez/23 dez/24 dez/25 dez/26 dez/27 dez/28 dez/29

FCFE
EBITDA 36.804 38.289 37.394 36.523 35.347 33.957 33.302 32.711 32.702
IR/CSLL (1.288) (1.343) (1.321) (1.301) (1.270) (1.233) (1.220) (1.209) (1.217)
Resultado Operacional 35.516 36.946 36.073 35.222 34.077 32.724 32.082 31.502 31.485
Despesas Financeiras (17.470) (12.499) (10.858) (9.898) (9.073) (8.248) (7.423) (6.599) (5.774)
Fluxo Financiamento 172.800 (11.520) (11.520) (11.520) (11.520) (11.520) (11.520) (11.520) (11.520) (11.520)
FCAlavancado 172.800 6.526 12.926 13.695 13.804 13.484 12.956 13.139 13.383 14.191
Capex (288.000) - - - - - - - - -

FC do Acionista (115.200) 6.526 12.926 13.695 13.804 13.484 12.956 13.139 13.383 14.191

TIR 11,97%

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Autoprodução (1/6)

A usina é implementada junto à carga, e


parte da energia consumida é abatida pela
Autoprodução geração sem utilização da rede de
In Situ distribuição (100% de abatimento da tarifa);
Usualmente utilizada em cargas de pequeno
porte

A usina é implementada fora da carga,


podendo ser conectada na rede de
Autoprodução Transmissão/Distribuição no Sistema
Interligado Nacional – SIN;
Remota Usualmente utilizada para consumidores de
grande porte

Em ambas as modalidades, a energia


gerada e injetada na rede, o
consumidor se beneficiará da redução
dos encargos previstos pela regulação
de Autoprodução
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Autoprodução (2/6)

ECONOMIA !

ENCARGOS
= Histórico ESS e EER
ENCARGOS DISTRIBUIDORA CCEE 120,00
100,00
80,00
Encargo varia de acordo com a
Dependem do PLD; 60,00
distribuidora;
Varia de acordo com Despacho 40,00
Depende da quota por 20,00
Fora da Ordem de Mérito das 0,00
Submercado;
Térmicas;
Maiores benefícios se
Valor médio histórico: R$7/MWh
encontram no sul e EER (R$/MWh) ESS (R$/MWh)

sudeste/centro oeste)
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Autoprodução (3/6)

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Autoprodução (4/6)

Princípio Básico da Autoprodução:

Preço de energia para 2022 de R$ 200 / Neste contexto o consumidor terá um


MWh custo de R$ 200 / MWh com energia

O benefício de autoprodução para uma Mas terá uma economia de R$ 50 / MWh


determinada unidade de consumo de R$ no tarifa de distribuição da unidade que a
50 / MWh consumiu

O consumidor de energia é proprietário de


Pela ótica do consumidor é como se a
uma usina de geração de energia, ou seja,
energia custasse R$ 150 / MWh
torna se um autoprodutor

Ao gerar a própria energia, o Consumidor tem uma vantagem competitiva relevante em relação aos
seus concorrentes
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Autoprodução (5/6)

Princípio Básico da Autoprodução:


Como a união do Gerador com o Consumidor pode gerar benefício para as duas partes?

Visão Gerador (preço de Venda): Visão Consumidor (preço de compra):

O gerador com o aumento do preço da energia melhora a Mesmo com o aumento do preço, o consumidor continua
viabilidade do projeto com uma energia de valor inferior ao do mercado

R$ 230 / MWh R$ 180 / MWh

R$ 200 / MWh R$ 150 / MWh

O investimento em um projeto de geração e energia possui muito mais atratividade na visão do Consumidor. Neste
sentido, é possível dividir parte desta atratividade e melhorar o retorno do projeto na visão do Gerador de energia.
Este é o princípio básico que permeia os arranjos de Autoprodução entre Geradores e Consumidores
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Autoprodução (6/6)

FCFE TIR Nominal – Variação do Capex vrs Variação do desconto para o cliente Autoprodução

146,40 155,55 164,70 173,85 183,00 192,15 201,30 210,45


-10,0% -7,5% -5,0% -2,5% 0,0% 2,5% 5,0% 7,5%
2.708 11,19% 12,13% 13,07% 14,00% 14,93% 15,86% 16,80% 17,73%
2.850 9,86% 10,75% 11,64% 12,53% 13,41% 14,30% 15,18% 16,06%
3.000 8,58% 9,44% 10,29% 11,13% 11,97% 12,81% 13,65% 14,49%
3.150 7,42% 8,24% 9,06% 9,87% 10,67% 11,47% 12,27% 13,07%
3.308 6,31% 7,10% 7,88% 8,66% 9,43% 10,20% 10,96% 11,72%

FCFE TIR Nominal – Variação do Capex vrs Variação dos custos de O&M

5.410 5.501 5.684 5.776 5.867 5.958 6.050


5.593
-10,0% -7,5% -5,0% -2,5% 0,0% 2,5% 5,0% 7,5%

2.708 15,37% 15,26% 15,15% 15,04% 14,93% 14,82% 14,71% 14,60%

2.850 13,83% 13,73% 13,62% 13,52% 13,41% 13,31% 13,20% 13,10%

3.000 12,38% 12,28% 12,18% 12,08% 11,97% 11,87% 11,77% 11,67%

3.150 11,06% 10,96% 10,87% 10,77% 10,67% 10,57% 10,48% 10,38%

3.308 9,80% 9,71% 9,62% 9,52% 9,43% 9,33% 9,24% 9,15%

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Conclusões

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Comparação entre modelos e segmentos – Modelo de negócio (1/6)

Geração Distribuída Mercado Livre


Contrato Aluguel de PPA – Contrato de
Investidor Imóvel e Investidor compra e venda de Cliente 1
Equipamentos energia

5 - 20 anos Cliente PPA – Contrato de


(80%)
compra e venda de Cliente 2
energia
Contrato de O&M
SPE SPE
5 - 20 anos PPA – Contrato de
(20%) compra e venda de Cliente 3
energia

Créditos de Energia kWh Entrega energia kWh


Remuneração Usina R$ Paga pela energia R$

A GD apresenta uma estrutura jurídica mais complexa e a necessidade de construção de uma usina do tamanho certo para atender um cliente
específico, ou a criação de um consórcio ou cooperativa, tornando a estrutura jurídica ainda mais complexa
O risco regulatório da GD também é maior do que o mercado livre, pois é um mercado recente e muitos ajustes ainda podem ser realizados
O preço de venda da energia no mercado livre é muito menor em relação à GD, o que exige uma escala para que o capex em R$/MW seja
menor a ponto de manter os níveis de retorno em patamares atrativos

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Comparação entre modelos e segmentos – Modelo de negócio (2/6)

Geração Distribuída Mercado Livre

Preço Energia R$ 469,60 / MWh R$ 158,00 / MWh (médio) 66%

Receita 1 MWm R$ 4.113,74 mil / ano R$ 1.384 mil / ano 66%

Geração 1 MW AC 1.752 MWh / ano 2.803 MWh / ano 60%

Receita 1 MW AC R$ 823 mil / ano R$ 443 mil / ano 46%

Há uma diferença representativa no preço da energia comercializada no mercado livre e o oferecido na geração
distribuída, consequentemente a receita por MWm no GD é muito maior em relação ao ML
Mas quando comparamos a eficiência de geração de 1 MWp instalado, os projetos de mercado livre levam vantagem, pois
normalmente estão localizados nas melhores regiões do Brasil
Nesta contexto há uma atenuação do impacto da redução do preço de um modelo para o outro, mesmo assim a diferença
é representativa
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Comparação entre modelos e segmentos – Modelo de negócio (3/6)

Geração Distribuída Mercado Livre

Capex MWp R$ 4.000 mil / MWp R$ 3.000 mil / MWp 25%

C. Instalada 6 MWp 96 MWp 16x

O valor investido por MWp na Geração Distribuída é maior do que o MWp instalado no Mercado Livre, isto ocorre em
função da escala, no entanto esta redução é inferior quando comparado com outras fontes
O projeto de Mercado Livre normalmente é muito maior do que o de Geração distribuída, justamente porque o ganho
de escala é necessário para que o retorno de investimento seja atrativo
No exemplo estudado estamos com uma planta 16 vezes maior para uma redução de aproximadamente 40% do valor
investido por MWp instalado

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Comparação entre modelos e segmentos – Modelo de negócio (4/6)

Geração Distribuída Mercado Livre

ISS R$ 36,61 mil / MWm ano R$ 0 mil / MWm ano 100%

PIS/COFINS R$ 133,63 mil / MWm ano R$ 102,49 mil / MWm ano 23%

IR/CSLL R$ 278,32 mil / MWm ano R$ 80,49 mil / MWm ano 71%

Total Impostos R$ 448,75 mil / MWm ano (12,25%) R$ 182,98 mil / MWm ano (6,52%) 59%

Não há incidência de ISS no mercado livre, no entanto este impacto é pouco representativo para o resultado final
A base de receita por MWm é 61% menor naturalmente o imposto sofre uma redução igualmente menor, podemos
verificar o caso de PIS/COFINS no qual as alíquotas para os dois modelos são iguais
Com relação ao IR/CSLL a presunção de lucro para o modelo de mercado livre é muito menor do que na Geração
distribuída, tendo um impacto relevante para o resultado
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Comparação entre modelos e segmentos – Modelo de negócio (5/6)

Custos Geração Distribuída Mercado Livre

Operacionais R$ 100,8 mil / MW ano R$ 68,0 / MW ano 33%

Administrativos R$ 12,0 mil / MW ano R$ 4,2 mil / MW ano 65%

Total R$ 112,8 mil / MW ano R$ 87,3 mil / MW ano 36%

Novamente a escala é fundamental para a redução dos custos operacionais e administrativos por MW Instalado
Esta redução é fundamental para que o investimento continue fazendo sentido

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Comparação entre modelos e segmentos – Modelo de negócio (6/6)

Custos Geração Distribuída Mercado Livre

FCFF 13,24 % 10,12 % 24%

FCFE 14,07 % 11,97 % 15%

A combinação de todos as características de cada modelo se reflete no retorno do investimento do projeto


Podemos observar que o resultado do mercado livre é inferior ao de geração distribuída, no entanto se fossemos
observar somente a receita poderíamos supor que a diferença seria muito maior

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Conclusões

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Conclusão e Contatos

O modelo de negócio baseado na terceirização do A possibilidade do Projeto de Lei a ser apresentado no


investimento é viabilizado comercialmente através do congresso parece uma alternativa muito mais
oferecimento de desconto sobre o valor da tarifa do equilibrada e que mantém o negócio viável ao longo do
cliente tempo
Os clientes que possuem maior espaço para desconto e O mercado livre aos poucos torna se uma alternativa
consequentemente maior atratividade para para o empreendedor de solar com a redução dos custos
investimento, possuem múltiplas unidades de baixa de investimento o nível de escala dos projetos deve
tensão diminuir permitindo a entrada de investidores de menor
porte.
Os impostos possuem uma papel importante na
viabilização do negócio dado que através de incentivos
federais de PIS/COFINS e estaduais de ICMS compõem Bernardo Marangon
Sócio Administrador
a tarifa base para desconto
bernardo.marangon@exataenergia.com.br
Para o benefício do ICMS é importante ter atenção as
Tel: +55 11 4564 4600
exceções
Cel: +55 11 98163 6262
A alteração da REN 482 vem sendo discutida desde
2018 e possuem impactos negativos relevantes para o
negócio
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Anexo I

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Anexo II Referências

1. Ds Principles of Engineering Economics, Eugene L Grant, W Grant 11. https://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Caderno


Ireson, R S Leavenworth John Wiley & Sons +tematico+Micro+e+Minigera%C3%A7%C3%A3o+Distribuida+
+2+edicao/716e8bb2 83b8 48e9 b4c8 a66d7f655161
2. Enginnering Economic Analysis: Overview and Current
Applications, IEEE Tutorial Course 91 EHO 345 9 PWR 12. https://www.aneel.gov.br/outorgas/geracao/
/asset_publisher/mJhnKIi7qcJG/content/registro de central
3. Engenharia Econômica, Pierre Jacques Ehrlich, Editora Atlas
geradora de capacidade
4. Avaliação Moderna de Investimento, Haroldo Guimarães Brasil, reduzida/655808?inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F
Editora QualityMark %2Fwww.aneel.gov.br%2Foutorgas%2Fgeracao%3Fp_p_id%3D
101_INSTANCE_mJhnKIi7qcJG%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_s
5. Administração Financeira, Corporate Finance, Ross, Westerfield e tate%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcol
Jaffe, Editora Atlas umn 2%26p_p_col_pos%3D1%26p_p_col_count%3D2
6. https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/oqueinflacao
13. http://www.aneel.gov.br/resultado dos processos tarifarios
7. https://www.bcb.gov.br/publicacoes/focus de distribuicao

8. https://projetodraft.com/quais sao as fases de investimento em 14. https://abraceel.com.br/2019/09/boletim abraceel setembro


uma startup no brasil e quem sao os principais agentes desse 2019/
processo/ 15. https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/oqueinflacao
9. http://www.absolar.org.br/financiamento
10. http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012482.pdf

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Anexos

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Anexo I – Informações Tarifa ANEEL (1/5)

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http://www.aneel.gov.br/resultado dos processos tarifarios de distribuicao

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Anexo I – Informações Tarifa ANEEL (2/5)

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Anexo I – Informações Tarifa ANEEL (3/5)

Acesso a informação

Clicar em Texto
Integral

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Anexo I – Informações Tarifa ANEEL (4/5)

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Anexo I – Informações Tarifa ANEEL (5/5)

TUSD Demanda consumo


TUSD G

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Anexo I – Informações Tarifa ANEEL Planilha (1/7)

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Anexo II – Informações Tarifa ANEEL Planilha (2/7)

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Anexo II – Informações Tarifa ANEEL Planilha (3/7)

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Anexo II – Informações Tarifa ANEEL Planilha (4/7)

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Anexo II – Informações Tarifa ANEEL Planilha (5/7)

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Anexo II – Informações Tarifa ANEEL Planilha (6/7)

Acesso a informação

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Página 49
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Anexo II – Informações Tarifa ANEEL Planilha (7/7)

Acesso a informação

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