A Formação-ação no

PT2030
Sessão de Debate para a construção da Nova Medida

10/10/2023

UNIÃO EUROPEIA
Fundo Social Europeu
AAC no COMPETE 2020
Linhas Gerais
ESTRUTURA DOS PROJETOS CONJUNTOS

Implementação de Sistemas de

Temáticas
Intervençã Gestão
o no Opção
Economia Digital
Mínimo em
25 PME Gestão da Inovação
distintas

Intervenção em 1 PME deve estar em 1 temática

1, 2 ou 3 (pode, excecionalmente, estar
Temáticas em mais do que uma Temática)

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AAC no COMPETE 2020
Linhas Gerais

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1ª Fase: Elaboração do diagnóstico e plano de ação:

Intervenção do
Consultor
Responsável
Aspetos estruturantes e
organizacionais da empresa

Elaboração de um De acordo com a metodologia pré-

Diagnóstico definida a nível do projeto

Necessidades em termos de
Elaboração de um recursos humanos
Plano de Ação
Aspetos estruturantes e
organizacionais da empresa

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2ª Fase: Plano de Ação nas Empresas:

Necessidades comuns a um
conjunto de empresas em
Formação
Interempresa sectores de atividade
(preferencial) semelhantes

ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 18/2019

Plano
de
Tendo em
Consultoria Ação Formação consideração
Formativa Intraempresa
especificidades da
empresa
(localização, temática, n.º
formandos, dimensão da
Envolvimento do empresário PME)
Integração de mudanças
organizacionais na empresa
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Orientação técnica n.º 18/2019 e o Plano de Ação do Dinamizar

Número de formandos Número de formandos

em ações de em ações de
formação teórica por consultoria por PME:
PME: média 3 média 3

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Orientação técnica n.º 18/2019 e o Plano de Ação do Dinamizar

Número de
Número de
formandos em
formandos em
ações de
ações de formação
consultoria
teórica: mínimo 6
formativa: média 3

Volume de Formação (horas de

formação e de Consultoria)

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 Orientação técnica n.º 18/2019 e o Plano de Ação do Dinamizar

Nº Horas de Consultoria e de Formação Teórica

Total da
Consultoria - Até Intervenção Formação - No
60% do Total das Consultoria mínimo 40% do
Horas de Total das Horas de
Intervenção + Intervenção
Formação
Teórica

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 3ª Fase: Avaliação de Desempenho:
Avaliação
Indicadores de realização Quantitativa

Formadores • Verificação se o conjunto das

ações previstas foi realizado

Indicadores de resultado Avaliação

Consultores Qualitativa
Relatório final
• Grau de participação,
de avaliação de
envolvimento e de motivação
desempenho dos participantes na elaboração
Empresários do diagnóstico e na elaboração
do plano de ação
• Perceção das mudanças
comportamentais dos
Trabalhadores empresários e colaboradores das
empresas

UNIÃO EUROPEIA 9
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INDICADORES CONTRATUALIZADOS

Indicadores de realização (Nº)

• Trabalhadores apoiados em ações de formação
• PME apoiadas em programas de formação-ação

Indicadores de resultado (%)

• Trabalhadores que se consideram mais aptos para a inovação e gestão após
a frequência da formação
• Empresas que implementam planos de mudança organizacional associados à
formação no total de empresas

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AFERIÇÃO DAS METAS DE REALIZAÇÃO EM SALDO
FINAL

Só é contabilizada uma única intervenção por

trabalhador e empresa (exclusão de NIF repetidos)

• Consideram-se cumpridas as metas de

≥85% realização

• o valor do incentivo terá uma redução

84%-50% proporcional à percentagem do
incumprimento das metas

• a decisão de financiamento será

<50% objeto de revogação

UNIÃO EUROPEIA 11
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DESPESAS ELEGÍVEIS NO ÂMBITO DO FSE

• Encargos com formadores e

consultores

• Encargos com outro pessoal não

RECI (N.º 1 do artigo 51.º)
e Portaria nº 60-A/2015
(Artigo 12.º)
docente
• Rendas, alugueres e amortizações
• Encargos diretos com a preparação,
acompanhamento, desenvolvimento,
e avaliação

• Encargos gerais

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 ALGUMAS NOTAS SOBRE O
FINANCIAMENTO

1. Contribuição FSE: 90%

RECI 2. São contabilizados para efeitos de minimis todos

Portaria nº 60-A/2015 os custos do projeto

3. Participação privada: 10% do custo total do

projeto

4. Custo máximo por hora e por formando: 2,50€

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PT 2030 – Programas Operacionais

CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

O Regulamento da FA no PT 2030
(Portaria n.º xxx/2023)
 Circular CCP – Refª 074/2023
de 29/09/2023
Assunto: Plano Anual de Avisos do Portugal 2030
 O Regulamento da FA no PT 2030
(Portaria n.º xxx/2023)

Artigo 104º: Tipologia de Operação

 b) «Formação empresarial conjunta», operações de formação organizadas através de

um programa estruturado de qualificação de empresários e de trabalhadores, dirigido a
um conjunto de empresas participantes a quem se destina a formação, na qual se inclui
o recurso à metodologia de formação-ação, que prevê formação, alternada, em sala e
on the job.

Artigo 106.º Elegibilidade das operações

 a) Cada candidatura deve abranger, no mínimo, 10 empresas a intervencionar, salvo em
situações devidamente fundamentadas e aceites pela autoridade de gestão;

 b) Identificar as necessidades transversais de formação das empresas a intervencionar,

bem como os objetivos, atividades e resultados a alcançar em cada uma das áreas
formativas a desenvolver, incluindo o modelo de avaliação dos resultados da operação
nas empresas;
 O Regulamento da FA no PT 2030
(Portaria n.º xxx/2023)

Artigo 106.º Elegibilidade das operações (continuação)

 c) Identificar o plano de divulgação para captação de empresas e o plano de divulgação de resultados

e de disseminação de boas práticas;

 d) Identificar as competências internas e externas necessárias ao desenvolvimento do projeto

formativo, incluindo as atividades de sensibilização e divulgação tendo em vista assegurar a adesão
das empresas;

 e) Celebrar acordo de pré-adesão entre a entidade beneficiária e cada uma das empresas a
intervencionar, com as condições em definir em aviso para apresentação de candidaturas;

 f) Os grupos formativos podem ser organizados em modelos de formação interempresas ou

intraempresas, sendo que, nas operações que recorram à metodologia de formação-ação, a
componente de formação realizada individualmente nas empresas participantes (on the job), só pode
ser organizada em modelo intraempresa.
 O Regulamento da FA no PT 2030
(Portaria n.º xxx/2023)

Artigo 109º: Taxas de Financiamento

 1. O incentivo a conceder é determinado a partir da aplicação de uma taxa base de até

50%, que pode ser acrescida das seguintes majorações, não podendo a taxa global
ultrapassar 70 % do custo elegível financiado:
a) Em 10 p.p. se a formação for dada a trabalhadores com deficiência ou
desfavorecidos;
b) Em 10 p.p. se o incentivo for concedido a médias empresas e em 20 p.p. se for
concedido a micro e pequenas empresas.
 2. Na tipologia de operação prevista na alínea b) do Artigo 104.º que recorra à
metodologia de formação-ação, os custos com a componente de formação realizada
individualmente nas empresas participantes, on the job, são financiados com uma taxa
de até 90% do custo elegível.
 O Regulamento da FA no PT 2030
(Portaria n.º xxx/2023)

Artigo 110º: Elegibilidade das Despesas

 a) Encargos com formandos, incluindo as remunerações e encargos sociais do tempo afeto à

formação;
 b) Encargos com formadores, incluindo remunerações e outras despesas;
 c) Encargos com formadores-consultores, no caso da metodologia de formação-ação, na
componente formativa realizada individualmente nas empresas participantes (on the job);
 d) Encargos com outro pessoal não docente afeto à operação, incluindo remunerações de
pessoal dirigente, técnicos, pessoal administrativo, bem como outro pessoal envolvido nas
fases de conceção, preparação, desenvolvimento, gestão, acompanhamento e avaliação da
operação;
 e) Rendas, alugueres e amortizações, incluindo as despesas com o aluguer, ou amortização
de equipamentos diretamente relacionados com a operação, e as despesas com a renda ou a
amortização das instalações onde a formação decorre;
 O Regulamento da FA no PT 2030 (Portaria n.º
xxx/2023)

Artigo 110º: Elegibilidade das Despesas (continuação)

 f) Encargos diretos com a preparação, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação das

operações, incluindo as despesas com a elaboração de diagnósticos de necessidades,
divulgação da operação, aquisição, elaboração e reprodução de recursos didáticos, aquisição
de livros e de documentação, despesas com materiais pedagógicos, com deslocações
realizadas pelo grupo no âmbito da respetiva ação de formação e ainda as decorrentes da
aquisição de serviços técnicos especializados relacionados com a avaliação das operações e
dos seus resultados globais, com exceção das previstas na alínea d);
 g) Encargos gerais da operação, incluindo as despesas necessárias à respetiva conceção,
desenvolvimento e gestão, nomeadamente as despesas correntes com energia, água,
comunicações, materiais consumíveis e bens não duradouros, as despesas gerais de
manutenção de equipamentos e instalações, as despesas com consultas jurídicas e
emolumentos notariais e com peritagens técnicas e financeiras.
 Indicadores

Artigo 14.º-A Indicadores de realização e de resultado

 7. Para efeitos do disposto no n.º 5, por cada ponto percentual (p.p.) abaixo dos limiares
de tolerância procede-se a uma redução de 0,5 p.p. sobre a taxa de cofinanciamento da
operação até ao máximo 5 p.p.
 8. Nos casos em que a contrapartida nacional não é assegurada pelo promotor, a redução
prevista no número anterior aplica-se ao custo total elegível apurado no saldo final até ao
máximo 5%.
 10. Nas situações em que se verifique superação dos indicadores contratualizados pode
haver lugar a bonificação, nos termos e nos limites a definir no aviso para apresentação
de candidaturas.
DESPESAS ELEGÍVEIS NO ÂMBITO DO FSE+

•Encargos dos Ativos em formação (NOVO)

•Encargos com formadores e consultores

•Encargos com outro pessoal não docente

•Rendas, alugueres e amortizações

•Encargos diretos com a preparação, acompanhamento, desenvolvimento, e

avaliação

•Encargos gerais

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 Limites de Apoio

Os custos totais de cada operação resultam da soma de:

Um custo unitário, no valor de 7,50€, para o salário de cada participante por hora
CtU1 de formação (Custo Unitário 1 – CtU1), para os custos com formandos (salários e
respetivas contribuições sociais obrigatórias).

Um custo unitário, no valor de 7,12€, por cada participante e por hora de

formação (Custo unitário 2 – CtU2), para todos os custos elegíveis da operação,
CtU2 com exceção dos custos relativos aos encargos salariais dos formandos e do
custo com os consultores;

Um custo real por cada hora de formação on the job no valor de 45,00€ (Custo
CtR real – CtR)
 Simulação Previsão de Custos
- Exemplo Candidatura

Formação Consultoria N. PME

75 100 12

Formadores
Nº de Volume de
Indicadores Físicos Nº de Horas Nº Ações /
Formandos Formação
Consultores

Componente
Formação 75 72 12 5400 900
Componente
Consultoria 100 36 3600 1200

Total 175 108 12 9000 2100

 Simulação Previsão de Custos
– Exemplo Candidatura

Valor Máximo Valor Máximo C/ Valor do

S/ IVA IVA Incentivo

Custo Unitário 1 – CtU1 (Encargos dos Ativos em Formação) 67 500,00 67 500,00 100% 67 500,00
Volume Total (Formação+Consultoria) x Custo Hora = 9 000 x 7,50
Custo Real – CtR (Encargos com Consultores) 54 000,00 66 420,00 90% 59 778,00
Horas de Consultoria x Custo Hora Máx. = 1200 * 45,00
Custo Unitário 2 – CtU2 (Custos Elegíveis da Operação) 38 448,00 38 448,00 70% 26 913,60
Volume de Formação x Custo Hora = 5 400 x 7,12
Total 159 948,00 172 368,00 154 191,60
 Simulação Previsão de Custos
– Exemplo Candidatura ao Abrigo do PT 2020

Valor Máximo Valor Máximo C/ Valor do

S/ IVA IVA Incentivo
2. Encargos com formadores e consultores

2.1. Remunerações dos Formadores

Horas de Consultoria x Custo Hora Máx. = 900 * 20,00 18 000,00 22 140,00 90% 19 926,00
2.1. Remunerações dos Consultores

Horas de Consultoria x Custo Hora Máx. = 1200 * 45,00 54 000,00 66 420,00 90% 59 778,00
∑ (R3 à R6) 22 500,00 22 500,00 90% 20 250,00
Volume Total (Formação+Consultoria) x Custo Hora = 9 000 x 2,50
Total 94 500,00 122 130,00 109 917,00
Simulação Previsão de Custos
– Comparação das Candidaturas

PT • Custo Total 122 130,00€

• Incentivo 109 917,00€
2020 • Taxa Financiamento 90%

PT • Custo Total 173 368,00€

• Incentivo 154 191,60€

2030 • Taxa Financiamento 89% c/ CtU1 ou 86% s/ CtU1

 Contributos EP
• ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE FAFE, CABECEIRAS DE BASTO E CELORICO DE BASTO

- Duvida de como será feito o pagamento às empresas. Será expectável que a EP receba o valor
e transfira para as empresas? Ou, por outro lado, será apenas feito um “acerto” tendo em conta
a contribuição privada das PME que seria de 30% caso não tivesse este tipo de custos?

- Dúvida sobre como serão verificados/auditados os custos unitários? Caso a EP não gaste o valor
todo que lhe foi aprovado terá de devolver o remanescente? A preocupação prende-se também
com o espaço temporal do projeto, durante o qual poderia a EP investir o restante montante
em estudos ou outras matérias de relevância para o projeto em causa.

• ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ARCOS DE VALDEVEZ E PONTE DA BARCA

- Refere que o valor do incentivo deveria ser de 100% como em projetos anteriores e demonstra
preocupação e dificuldade em apoiar as empresas tendo em conta as mudanças de 100% para
90% e agora ainda inferior a 90%.

Gratas pela participação!

 Contributos EP
- Preocupação na duração de análise de reembolsos por ser difícil de sustentar para a EP os
montantes a pagar no âmbito deste tipo de projetos em comparação com o tempo que dista até
ao momento em que é ressarcida pelo COMPETE – Sugere a EP que os reembolsos possam ser
automáticos, tal como sucede no PRR. A EP referiu ainda as EP têm de recorrer a empréstimos
bancários, contas caucionadas e sujeitam-se ao pagamento de juros elevados. O tempo de
análise dos PR tem impacto/ influência nos juros a pagar às instituições financeiras.

• ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO CONCELHO DE ESPOSENDE

- Complexidade em fazer o apuramento do salário do trabalhador visto que a medida aplica

7,5€ para todos os trabalhadores – O peso do número de trabalhadores terá de ser analisado e o
programa até poderá ser financiado a 100%, dependendo dos envolvidos nas ações formativas.

- As candidaturas devem ser previamente mais sustentáveis (e o tempo de análise menor) para
depois ser mais fácil de executar. Foi dado o exemplo da pré-candidatura das PME ao projeto
que poderá depois resultar num processo mais célere e eficaz na execução dos projetos.

Gratas pela participação!

 Contributos EP
- Método Renting – a EP ficou de ir averiguar melhor esta ideia.

• ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

Foram sugeridas algumas notas na componente física do projeto de FA, tais como:

- Número total de formandos a abranger não ter um número médio ou máximo, tal como sucede
atualmente – Quando a empresa tem muitos trabalhadores torna-se difícil a opção quanto aos
trabalhadores a envolver nas ações em causa.

- Diferentes temáticas – Não poderá a FA estar focada apenas na área temática da Digitalização,
pois existem muitos outros projetos e possibilidades formativas que abordam este tema, mas
também poder a FA incluir outras temáticas mais direcionadas para as necessidades das PME,
como sejam as que trabalham a componente de gestão operacional e processual.

Gratas pela participação!