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resumos economia 10 ano

Economia A (Ensino Secundário (Portugal))

A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade


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Unidade 1: Atividades Económicas


A ATIVIDADE ECONÓMICA E A CIÊNCIA
1. Produção
ECONÓMICA 2. Distribuição (comércio, transporte,
armazenamento)
O estudo da realidade social e, portanto, dos 3. Repartição dos rendimentos (salários, rendas,
fenómenos sociais que decorrem da vida em juros e lucros)
sociedade constitui o objeto real das Ciências Sociais. 4. Utilização dos rendimentos (consumo ou
poupança)
As Ciências Sociais são:
- interdependentes, pois nenhuma é autónoma e
independente no estudo de um fenómeno social
- complementares, pois nenhuma é suficiente para, só Unidade 2:
por si, explicar o fenómeno social NECESSIDADES E CONSUMO

Necessidade: estado de carência que o indivíduo


Fenómenos sociais e fenómenos económicos sente e deseja ver satisfeito (através do consumo)
Os fenómenos sociais são totais, pois são
pluridimensionais, podendo ser fenómenos Características das necessidades:
económicos, políticos, etc.
1. Multiplicidade:
As necessidades que sentimos são ilimitadas e
Objeto de estudo da Economia: renovam-se. (Não basta satisfazê-las uma
Gerir os recursos escassos de forma a satisfazer as única vez)
necessidades, sem prejudicar o futuro. Ex: alimentação

2. Saciabilidade:
Principal problema económico: ESCASSEZ À medida que satisfazemos uma determinada
necessidade, a intensidade sentida vai
diminuindo.
Resulta do facto das necessidades serem ilimitadas e Ex: Quando temos sede, conforme mais água
os recursos disponíveis serem escassos. vamos bebendo, menos sede temos.

3. Substituibilidade:
Por sua vez, é necessário fazer ESCOLHAS, isto é, A satisfação de uma necessidade pode ser
ponderar as diferentes alternativas dos recursos e substituída por outras opções.
escolher a melhor aplicação.
Custo de oportunidade: todas as opções que 4. Variabilidade
sacrificamos para obter algo
- Variam no tempo: À medida que o nível de
vida vai evoluindo ou se vão descobrindo e
Agentes Económicos inventando novos bens, vão surgindo novas
Famílias  consumir bens e serviços necessidades.
Empresas:
- Variam no espaço: Variam de país para país,
 Financeiras  produzir bens e prestar de acordo com a cultura de uma comunidade.
serviços financeiros
 Não financeiras  produzir bens e prestar
serviços não financeiros Classificação das necessidades

Estado  satisfazer as necessidades coletivas e  Primárias, secundárias ou terciárias


redistribuir os rendimentos  Coletivas (segurança, policiamento) ou
Resto do Mundo  abastecer a economia de recursos individuais (ir ao teatro, alimentar-se)
e escoar a produção desnecessária

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O consumo como um ATO ECONÓMICO Coeficiente orçamental  %


O consumo implica a realização de escolhas, pois Significa que as despesas de classe x têm um peso de
entre os vários bens e/ou serviços que temos à nossa % no total das despesas de consumo
disposição para satisfazer uma necessidade, a escolha
recai sobre um determinado bem ou serviço,
sacrificando o consumo de outro bem. (Pelo que a Lei de Engel:
utilização de dado bem tem consequências na
À medida que o rendimento das Famílias aumenta, o
economia)
peso das despesas em alimentação vai baixando,
O consumidor é agente dinamizador da atividade aumentando, por sua vez, o peso de outras
económica, pois as suas aquisições para consumo despesas, como as destinadas à cultura, lazer e
permitem que os ciclos produtivos se renovem. distrações.
Assim, se deixarmos de consumir um determinado
bem, ou diminuirmos o seu consumo, então não fará
sentido produzi-lo nas mesmas quantidades.
2. Preço dos bens
Perante o aumento dos preços, mantendo-se
inalterado o rendimento, as Famílias dão
O consumo como um ATO SOCIAL
prioridade à satisfação das necessidades
O consumo constitui um importante indicador do primárias.
nível de bem-estar de uma população.
O consumo é uma forma de exercer a cidadania: de 3. Inovação tecnológica
forma responsável, quando o Homem tem em conta
os impactos do consumo de dado bem, como, por ex,
utilização de sacos de papel em vez de sacos de
plástico, ou de forma irresponsável. Fatores extraeconómicos
1. Moda
2. Publicidade
Tipos de consumo
3. Tradição
 Consumo final – consumo das Famílias 4. Modos de vida
(ex: comer uma maça ao lanche) 5. Estrutura etária do agregado familiar
 Consumo intermédio – consumo das
Empresas (ex: uso de maças para fazer sumos)

Sociedade de Consumo
o Consumo individual (ex: comer uma maça)
o Consumo coletivo (ex: transportes públicos) A sociedade de consumo caracteriza-se pelo papel
omnipresente do consumo e pela quantidade e
variedade de bens e serviços que o consumidor tem à
 Consumo privado – consumo das Famílias sua disposição.
 Consumo público – Consumo do Estado
Este tipo de sociedade é caracterizado pelo consumo
de massas, valorizando-se as pessoas pelo ter e não
pelo ser.

Fatores Económicos:
Consumismo
1. Rendimento
O coeficiente orçamental é o peso que cada O consumismo corresponde a comportamentos de
classe de despesa ocupa no total das despesas consumo irracional e impulsivo, sem critérios e alheio
de consumo das Famílias. a preocupações ambientais.

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Consequências:
- endividamento e sobre-endividamento das Famílias
(devido ao acesso facilitado ao crédito e às taxas de
Classificação de bens económicos
juro baixas)
1. Quanto à natureza
- degradação ambiental e esgotamento dos recursos
- Bens materiais
naturais
- Bens imateriais (serviços)
2. Quanto à função
- Bens de produção (Empresas)
Consumerismo
- Bens de consumo (Famílias)
O consumerismo corresponde a ações levadas a cabo 3. Quanto à duração
por indivíduos e organizações que promovem o - Bens duradouros (ex: casaco, casa)
consumo racional, seletivo e com preocupações - Bens não duradouros (ex: alimentos)
sociais e ambientais. 4. Quanto à relação entre os bens
Exemplos de direitos dos consumidores: - Bens substituíveis (ex: comer pão ou bolo)
- Bens complementares (ex: carro e pneus)
o Direito à qualidade dos bens e serviços
o Direito à proteção da saúde e da segurança
física Produção:
o Direito à formação e à educação para o
Combinação de fatores produtivos para a criação de
consumo
bens
Exemplos de deveres dos consumidores:
o Ter consciência crítica dos impactos
Setores de Atividade
provocados pelos seus consumos
o Dever de consciência ambiental, adotando Setor primário – agricultura, pesca, indústria extrativa
comportamentos sustentáveis. Setor secundário – indústria têxtil, construção, obras
públicas

A defesa dos consumidores em Portugal e na UE Setor terciário – comércio, bancos, transportes

DECO
(Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) Os setores de atividade dão informações sobre:
 Riqueza produzida por setor
 População empregada por setor
Promove o consumo responsável (o consumerismo)

Fatores de produção
1. Recursos naturais
Unidade 3:
PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS Recursos naturais renováveis:
aqueles que se renovam (sol, mar, vento)
Recursos naturais não renováveis:
 Bens Livres: esgotarão um dia (solo, subsolo, fauna, flora)
Bens que existem em quantidades ilimitadas (ex:
ar, sol, água do mar)
Recursos naturais e inovação tecnológica:
 Bens Económicos
A escassez dos recursos naturais está associada à
Bens limitados que, para os utilizar, temos de capacidade da sociedade os aproveitar. Os recursos
despender moeda (ex: ar ventilado, gelo dos naturais hoje indisponíveis e próximos do
supermercados) esgotamento podes, em resultado da inovação
tecnológica, transformar-se em recursos
relativamente abundantes.
3

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A inovação tecnológica poderá permitir extraí-los a Avanço Tecnológico


maiores profundidades, no subsolo ou no mar, ou
obtê-los por processos industriais altamente
controlados. Assim, a classificação do fator recursos
naturais em renováveis e não renováveis é relativo e
alterável com a inovação tecnológica. Automação Informatização

2. Fator Trabalho Utilização de tecnologia Difusão dos


População ativa: capaz de executar tarefas computadores nos
Conjunto de indivíduos, com idade mínima de 15 no processo de produção serviços, o que permite
anos, que constituem os trabalhadores disponíveis sem a intervenção direta reduzir o número
para a produção. do Homem de trabalhadores

População Ativa = pop.empregada+pop.desempregada ex: bancos; atendimento hospitalar; portagens

Depende de: Desemprego tecnológico:


- crescimento da população Resulta dos avanços tecnológicos, havendo mais
- movimentos migratótios exigências para os trabalhadores
- leis que definem, por ex, a escolaridade mínima
obrigatória ou a idade da reforma Desemprego repetitivo:
- normas que limitam a entrada de mulheres no Está associado às flutuações sazonais
mercado de trabalho (turismo e atividades agrícolas)

o pop . ativa Desemprego de longa duração:
Taxa de Atividade= x 100 De duração igual ou superior a 12 meses
pop . total
Formação ao longo da vida:
número de indivíduos ativos em 100 indivíduos
Os avanços tecnológicos obrigam à atualização
residentes
permanente dos conhecimentos e das competências
pop . empregada iniciais dos trabalhadores, como forma de responder
Taxa de Emprego= x 100 às exigências do processo produtivo.
pop . ativa
Além disso, as empresas, para se tornarem mais
competitivas no mercado, apostam nas novas
Em 100 indivíduos ativos, x estão empregados.
tecnologias, o que obriga os trabalhadores a terem
novas qualificações.
pop . desempregada
Taxa de Desemprego= x 100 o Qualificação inicial (escola e universidades)
pop . ativa
o Qualificação profissional (adquirida no local
de trabalho)
Em 100 indivíduos ativos, x estão desempregados.

Terciarização
pop . desempr
Taxa de Desemprego de Longa Duração= Designa a crescente importância dos ramos de
atividade do setor terciário, tanto a nível do
Produto do país, como ao nível da crescente
capacidade de emprego do setor.

Resulta de:
- incremento dos serviços nas indústrias
- incremento dos serviços de trabalho doméstico
- incremento da subcontratação de serviços pelas
empresas industriais

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3. Fator Capital Objetivo das empresas  Máxima Produtividade:

Capital financeiro: o Produzir mais com a mesma quantidade de


Recursos financeiros das empresas fatores produtivos
(moeda, depósitos, empréstimos, ações) o Produzir o mesmo com menos quantidade de
fatores produtivos
Capital natural:
Recursos naturais
(petróleo, cursos de água, florestas, etc) Aumentar a produtividade

Capital Humano:
Capacidades produtivas do indivíduo
Reduzir os custos por unidade

Nota:
O investimento em capital humano corresponderá a
uma melhor formação pessoal, através das melhorias Aumentar a competitividade
no sistema de ensino e de uma maior qualificação
profissional do indivíduo. O investimento em capital
humano representa, hoje, encargos para o país e para A produtividade depende:
as empresas, mas pode traduzir-se a longo prazo em - da organização do trabalho
ganhos adicionais resultantes dos aumentos da - do progresso técnico
produtividade do trabalho. - da qualificação profissional
Além disso, a crescente qualificação dos trabalhadores - da motivação dos trabalhadores
portugueses poderá contribuir para o progressivo
aparecimento de indústrias com maior incorporação
tecnológica e maior capacidade de exportação,
favorecendo o crescimento do Produto.

Capital técnico: A divisão de


A utilização de
Bens de produção utilizados tarefas, atribuindo
novos
etapas do processo
equipamentos e
Capital fixo (máquinas, veículos) produtivo a
novas técnicas de
trabalhadores
Capital circulante produção
especializados
(matérias-primas e matérias subsidiárias)

Combinação dos fatores produtivos


2 hipóteses:
Levam ao aumento da quantidade produzida por
– A curto prazo pode-se fazer variar um dos fatores de
trabalhador
produção, mantendo os restantes fatores fixos
– A longo prazo pode-se alterar a quantidade utilizada
de todos os fatores de produção, para responder às
necessidades do mercado
Ganhos de produtividade do trabalho

Produtividade:
Estabelece a relação entre a quantidade ou o valor
da produção e os fatores produtivos utilizados ou o Produtividade média dos fatores de produção
valor dos fatores produtivos utilizados
Produtividade média do trabalho 5
quantidade produzida
em termos físicos=
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nº de trabalhadores
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Significa que a produtividade média da empresa foi de Lei dos Rendimentos Decrescentes:
x bicicletas por trabalhador/máquina, por mês Se adicionarmos unidades sucessivas de um fator
variável a um fator fixo, os aumentos na quantidade
produzida, a partir de curto prazo, são cada vez
menores, ou seja, são decrescentes.

Custos de Produção

Produtividade média
Produtividade média do
do trabalho
trabalho

em valorvalor da produção
da produção
portermosmonetários=
trabalhador = valor do trabalho
nº de trabalhadores
Custos fixos: Custos variáveis:
Encargos que não variam Encargos que variam
com as quantidades com as quantidades
Produtividade total produzidas (salários, produzidas (matérias-
máquinas, instalações, primas e subsidiárias,
valor da produção
¿
valor dos fatores de produção
Custo total=custo fixo+custo variável

custo total
Custo médio total=
quantidades produzidas

Custo marginal
acréscimo dos custos totais
¿
x unidades monetárias por trabalhador, por mês acréscimo quantidades produzidas

Produtividade marginal:
Reflete o aumento na quantidade produzida em
função da utilização de mais uma unidade do fator
produtivo

telemóveis) combustíveis)

Curva do custo médio total:


Nível de produção da empresa deve corresponder ao
custo médio total mais baixo.
Produtividade marginal do trabalho
acréscimo da quantidade produzida
¿
acréscimo do nº de trabalhadores

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Economias de Escala
Resultam do aumento da utilização dos fatores
produtivos que origina aumentos nas quantidades
produzidas.
A empresa reduz os custos de produção por unidade,
quando aumenta a quantidade produzida.
Fatores que permitem a redução dos custos médios
de produção: Funções da moeda:
– especialização e divisão do trabalho
– produção em série Unidade de Conta ou Medida de Valor
– capacidade de negociar financiamento A moeda expressa o valor dos bens e serviços
– capacidade de negociar com os fornecedores
Meio de Pagamento
Deseconomias de escala: A moeda permite adquirir qualquer bem ou serviço
Aumento do custo médio de produção por unidade
produzida, que resulta do aumento exagerado da Reserva de Valor
dimensão da empresa, devido à incapacidade de gerir Pode-se guardar moeda para adquirir bens e serviços
os recursos e aos custos de ineficiência. no futuro

Evolução da Moeda

Unidade 4: 1. Moeda-mercadoria
COMÉRCIO E MOEDA Inconvenientes:
Difícil fracionamento; difícil transporte

Circuitos de distribuição: 2. Moeda-metálica


Ultracurto: produtor  consumidor 2.1. Moeda pesada
Curto: produtor  retalhista  consumidor Em ouro ou prata; o valor da moeda
Longo: produtor grossita retalhista consumidor correspondia ao peso em metal
2.2. Moeda contada
Tipos ou formas de comércio Pequenos discos, com peso determinado
2.3. Moeda cunhada
 Comércio Independente Imagem das autoridades na moeda
Constituído, na grande maioria das vezes, por
empresas familiares, de dimensões relativamente 3. Moeda Papel
pequenas, empregando um número reduzido de Em suporte de papel;
trabalhadores, ou até mesmo nenhum. Representava o ouro ou prata (representativa);
Convertível em ouro ou prata
 Comércio Integrado (ou Organizado)
Reúne as funções grossista e retalhista, explorando 4. Papel Moeda
cadeias em pontos de vendas, identificadas pela Fiduciária; Curso Forçado; Inconvertível.
mesma insígnia.
1. Os grandes armazéns (El Corte Inglês; 5. Moeda Escritural
Printemps) Inscrições contabilísticas realizadas pelos bancos nas
2. Os armazéns populares (Minipreço; Lidl; contas dos seus clientes que constituíram depósitos à
Pagapouco) ordem.
3. As grandes superfícies generalistas
(Continente; Jumbo)
4. As grandes superfícies especializadas Desmaterialização da Moeda:
(Toys”R”Us; Ikea; Fnac) Processo de separação da moeda do seu suporte
5. O “Franchising” (McDonald’s; Benetton) físico.
Para tal, tem contribuído a informática, a eletrónica e
 Comércio Associado telecomunicações.

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Vantagens da introdução do Euro Inflação e valor da moeda:


A inflação conduz à depreciação da moeda.
Para os cidadãos: (se o preço vai aumentar, é necessário despender
– comparação mais fácil dos preços mais moeda para obter a mesma quantidade do bem)
– redução dos custos nas deslocações a países
– maior estabilidade do poder de compra dos Inflação e poder de compra:
cidadãos Ocorre uma deterioração do poder de compra.
(se o rendimento da população se mantém constante
Para as empresas: e os preços sobem, verifica-se uma menor capacidade
– diminuição dos riscos dos negócios com empresas de adquirir bens e serviços)
fora da UE
– redução dos custos cambiais e dos custos das
operações financeiras IPC – Índice de Preços no Consumidor
– zona de comércio mais alargada e mais homogénea
Para a economia Europeia: IPC anoa considerar
– a economia de cada país da área do Euro tornou-se
mais estável, facilitando o seu crescimento económico preço do ano a considerar
¿ ×100
– reforçar o peso económico e político da Europa, face preço do ano base
aos seus parceiros internacionais Ex: IPC=121,4%  significa que o preço do bem
– aprofundar o processo de integração Europeu aumentou 21,4%, de 2009 para 2010

Preço do bem ou serviço Taxa de inflação ou Taxa de Variação do IPC

Valor de uso  conjunto de características do bem


que conduz à sua escolha
¿ ( índice
100
−1) ×100=%
Valor de troca  quantidade de moeda que é
necessário despender e que permite comparar um Mede a velocidade com que os preços se alteram.
bem em termo de outro bem

Componentes do preço do bem ou serviço:


- custos de produção IPHC – Índice Harmonizado de Preços no Consumidor
- custo do fator trabalho
- número de compradores e vendedores Nota:
Taxa de variação média anual: compara o índice
médio dos últimos doze meses com o dos dozes
Inflação: meses imediatamente anteriores.
Subida generalizada e sustentada do nível médio dos
preços dos bens e serviços Taxa de variação homóloga: compara o índice médio
do mês corrente com o do mesmo mês do ano
Desinflação: anterior.
Desaceleração do ritmo do crescimento dos preços
Taxa de variação mensal: compara índices entre dois
Deflação: meses consecutivos.
Descida generalizada e sustentada do nível médio dos
preços dos bens e serviços

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Para a direita ou para a esquerda, que


correspondem a variações das quantidades
procuradas perante variações de qualquer
uma das determinantes da procura, com
exceção do preço do próprio bem.

Unidade 5: Determinantes da oferta:


PREÇOS E MERCADOS 1. Preço do bem

Mecanismos do mercado: - Se o preço do bem sobe, as quantidades oferecidas


aumentam.
 Procura
 Oferta (mantendo-se tudo o resto constante)
2. Custo dos fatores de produção
Determinantes da Procura:
- As quantidades oferecidas variam na razão inversa do
1. Preço do bem custo dos fatores de produção.
- Se o preço do bem sobe, as quantidades procuradas (mantendo-se tudo o resto constante)
diminuem.
3. Tecnologia
- Se o preço do bem desce, as quantidades procuradas
aumentam. 4. Preço de outros bens
(mantendo-se tudo o resto constante) 4.1 Bens substituíveis

2. Rendimento dos consumidores - Se o preço do bem substituto aumenta, as


quantidades oferecidas do bem a considerar tendem a
- Se o rendimento baixa, as quantidades procuradas diminuir.
diminuem.
(mantendo-se tudo o resto constante)
- Se o rendimento sobe, as quantidades procuradas
aumentam. 4.2 Bens complementares

(mantendo-se tudo o resto constante) - Se o preço do bem complementar aumenta, as


quantidades oferecidas do bem a considerar também
3. Preço de outros bens aumentam.
3.1.Bens substituíveis (mantendo-se tudo o resto constante)
- Se o preço de um bem descer, as quantidades
procuradas do seu substituto tendem a diminuir. Deslocações da Oferta:
(mantendo-se tudo o resto constante)  Deslocações ao longo da curva por
3.2.Bens complementares influência do preço do bem
 Deslocações de toda a curva por
- Se o preço de um bem baixar, as quantidades influência dos restantes determinantes da
procuradas do seu complementar tendem a oferta
aumentar.
(mantendo-se tudo o resto constante)

4. Preferência dos consumidores


Deslocações da Procura:
 Deslocações ao longo da curva
Correspondem a variações da quantidade
procurada perante variações do preço do
bem.
 Deslocações de toda a curva

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Como se limita esse poder?


o Aparecimento de bens substitutos
o Intervenção do Estado

Características do Mercado de Concorrência Perfeita: Inconvenientes do monopólio:


1. Atomicidade do mercado  Pagamento de preços superiores por parte
Existência de muitos produtores a oferecerem o dos consumidores
mesmo bem e de muitos consumidores a procura-lo,  Quantidades transacionadas inferiores às
em que um só agente económico não consegue necessárias
modificar os preços.  Qualidade do bem pode ser inferior à do
mercado de concorrência
2. Homogeneidade do bem
Os bens produzidos apresentam características  Oligopólio
semelhantes, pelo que serão perfeitamente
substituíveis.  Concorrência Monopolística

3. Transparência do mercado
Os produtores conhecem os ramos ou os setores de -----------------------Quadro-
atividade mais lucrativos para mobilizarem os fatores síntese-----------------------------
Formas Concorrência Monopólio Oligopólio Concorrência
de produção. Critérios Perfeita Monopolística
Nº de Inúmeros Um Alguns Muitos
produtores
4. Livre entrada no mercado Controle Nulo Total Bastante Pouco
É completamente livre a entrada de novos produtores sobre o
preço
ou consumidores no mercado. Bens Homogéneos Único Pouco Diferenciados
produzidos diferenciado
s
5. Mobilidade dos fatores de produção Concorrênci Muitas Nenhuma Pouca Bastante
a
Em cada momento, cada produção pode reconverter
os seus fatores produtivos sem custos de reconversão
e deslocalização, para que obtenha mais lucro.

Mercados de Concorrência Imperfeita:

 Monopólio Unidade 6:
RENDIMENTOS E
- Um só produtor do bem ou prestador de serviço REPARTIÇÃO DOS RENDIMENTOS
- Inexistência de bens substitutos
- Existência de barreiras que impedem a entrada de Nota
novos produtores Rendimentos primários: salários, rendas, lucros, juros
Rendimentos secundários: provenientes do Estado

-Uma só empresa satisfaz a totalidade do mercado


(Monopólio Natural) Remuneração do Fator Trabalho: o Salário
-Intervenção do Estado que impede a entrada de
novos produtores (Monopólio Legal) Salário Direto  Remunerações + Impostos diretos +
-Necessidade de elevados investimentos iniciais Contribuições Sociais
(Monopólio Tecnológico) Salário Indireto  Transferências do Estado

Monopolista: tem total poder de mercado, logo pode Salário Bruto  Remuneração global
definir preços e quantidades oferecidas Salário Líquido  Remuneração da qual é retirada os
impostos diretos e as contribuições sociais
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Medidas da desigualdade na repartição dos


Salário Nominal  Quantidade de moeda que o rendimentos
trabalhador recebe 1. Curva de Lorenz
Salário Real  Quantidade de bens e serviços que é (ou curva de concentração dos rendimentos)
possível adquirir com o salário nominal; expressa o
poder de compra das Famílias - Relaciona a percentagem acumulada da população
de um país, ordenada de forma crescente de
salário nominal rendimentos, com a percentagem acumulada do
3 Salário Real= ×100 rendimento que essa população recebe.
IPC

situações:
1. Redução do poder de compra Reta de Equidistribuição dos Rendimentos:
Taxa de variação média anual do IPC superior à taxa Traduz uma situação de igualdade total na repartição
de variação do salário nominal. dos rendimentos
2. Aumento do poder de compra
Taxa de variação média anual do IPC inferior à taxa de  Quanto mais a curva se afasta da reta de
variação do salário nominal. equidistribuição, mais desigual é a repartição
3. Manutenção do poder de compra dos rendimentos.
Taxa de variação média anual do IPC igual à taxa de  Quanto maior é a área de concentração, mais
variação do salário nominal. desigual é a repartição dos rendimentos.

Taxa de Variaçãodo Salário Real

¿ (
Desigualdades na real
salário
Rendimentos
Repartição
do anoPessoal dos
em causa
salário nominal do ano anterior
−1 ×100 )
Salários Lucros ¿ %Rendas Juros
Família A 500 500
Família B 1000 750 500 2250
Família C 3000 2000 4000 9000 2. Rendimento Nacional per capita
FamíliaD 4000 2500 6500
1500 7750 2500 6500 Rendimento Nacional per capita
Repartição Repartição rendimento nacional
Funcional Pessoal
¿
população total

Causas: Limitações:
1. Diferente apropriação do fator capital – Como constitui uma média, encobre as
2. Desigualdades salariais desigualdades
– Não considera os rendimentos gerados pela
salário máximo economia informal
Leque Salarial= – Nada diz sobre o contributo do rendimento para o
salário mínimo
bem-estar da população

Se x=5, então o salário máximo é 5 vezes superior ao


salário mínimo, no país A. Redistribuição dos Rendimentos

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Tarefa do Estado: entidades patronais, calculadas em função


Garantir a equidade e a justiça distributiva. das remunerações dos trabalhadores.

2 formas de atuação:
 Vertical
Reduzindo as desigualdades provocadas pela
repartição primária, através da aplicação de impostos
diretos.
 Horizontal
Através das transferências correntes ou transferências
sociais para as Famílias.

Objetivos: Rendimento Disponível dos Particulares


o Corrigir as desigualdades provocadas pela Rendimentos Primários
repartição primária dos rendimentos +
o Cobrir coletivamente os riscos individuais Transferências Internas
(situações de desemprego, doença, velhice, +
etc) Transferências Externas
o Colocar à disposição da população um =
conjunto de bens e serviços sociais (saúde, Rendimento Pessoal dos Particulares
educação, justiça, etc) -
Impostos Diretos
-
Políticas de Redistribuição: Quotizações Sociais
1. Política de preços: =
Aplicação de impostos indiretos sobre os bens de Rendimento Disponível dos Particulares
consumo e serviços e atribuição de subsídios a bens e
serviços considerados de primeira necessidade

2. Poupança Investimento
Impostos indiretos:
IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado)
ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos e
Energéticos)
ISV (Imposto sobre Veículos)
IS (Imposto de Selo)
IUC (Imposto único de Circulação) Unidade 7:
IT (Imposto de Consumo sobre o Tabaco) POUPANÇA E INVESTIMENTO
IABA (Imposto sobre Álcool e Bebidas Alcoólicas)
Poupança=¿
Política fiscal: rendimento disponível−despesas de consumo
Aplicação de impostos diretos (IRS e IRC) sobre o
rendimento e o património das pessoas. Como o
Destinos da Poupança:
Estado pretende corrigir as desigualdades, aplica
impostos diretas com taxas progressivas.
 Entesouramento
Guardar a poupança sem lhe dar destino
3. Política social:
Compete ao Estado organizar, coordenar e subsidiar
 Depósitos Bancários
um sistema de Segurança Social, de forma a proteger
A constituição de um depósito a prazo proporciona o
os trabalhadores e famílias em situações de
aumento do valor da poupança, devido às taxas de
incapacidade para o trabalho, por doença ou por
juro passivas
desemprego.
 As receitas da Segurança Social provêm das
 Investimento
quotizações sociais (taxa social única) que são
As Famílias poderão constituir uma empresa
pagas quer pelos trabalhadores quer pelas

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Investem na aquisição de bens de produção

Aumento da produção

Criação de emprego FBCF VE


Formação Bruta de Capital Variação de Existências
Aumento das exportações Fixo
Valor das matérias-primas
Valor dos bens e subsidiárias, produtos
duradouros (máquinas, acabados ou em curso de
instalações, etc) fabrico

Investimento (privado)

Investimento privado: Inovação Tecnológica;


Empresas; Famílias na compra de habitação Investigação & Desenvolvimento
A atividade de I&D, ao permitir a introdução de
Investimento público:
Inovação Tecnológica:
Estado na construção de uma escola ou hospital, por
- inovação do produto (novos produtos no
exemplo mercado)
- inovação do processo (novas técnicas de
produção ou novos processos de fabrico)
Funções do investimento:
inovações tecnológicas nas empresas, contribui para a
1. De substituição: racionalização dos recursos utilizados, gerando
Substituição do capital obsoleto existente por outro aumentos na produtividade do trabalho.
apto a produzir Consequentemente, as empresas produzem mais com
os mesmos recursos, o que se traduz na redução dos
2. De inovação: custos de produção e na diminuição do preço de
Aquisição de equipamentos mais inovadores que comercialização dos bens.
garantam a atualização tecnológica

3. Aumento da capacidade produtiva: Financiamento da atividade económica


As empresas devem ampliar a capacidade de  Capacidade de Financiamento
produção instalada.
 Necessidade de financiamento

Tipos de investimento:
Financiamento Interno Financiamento Externo
o Investimento Material
Aquisição de bens de produção (instalações, matérias-
primas, máquinas) Autofinanciamento
Indireto Direto
o Investimento Imaterial
Em publicidade, marketing, relações públicas,
investigação e desenvolvimento e formação dos Recurso ao crédito Emissão de ações
trabalhadores (Bancos) Emissão de obrigações

o Investimento Financeiro
Aumento do capital da empresa através da venda de Taxa de Juro
ações e obrigações
Taxa de juro baixa:
- desincentiva a poupança das Famílias
Formação de Capital
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- incentiva o consumo com recurso ao crédito Permite às Empresas aumentar a sua capacidade
- incentiva o investimento em capital produtiva

Taxa de juro alta:


- incentiva a poupança das Famílias Crédito e criação de moeda
- desincentiva o consumo com recurso ao crédito Bancos:
- desincentiva o investimento em capital  intermediários financeiros
 criadores de moeda

Os bancos criam moeda ao disponibilizarem maiores


quantidades de crédito à economia do que o
montante dos depósitos recolhidos junto dos agentes
económicos.

Os Bancos Instituições Financeiras

Operações ativas:  Monetárias


Concessão de crédito e cobrança de juros calculados a Concedem crédito e recebem depósitos
uma taxa (taxa de juro ativa)
Bancos
Operações passivas:
Receção de depósitos e pagamento de juros Banco de Portugal
calculados a uma taxa (taxa de juro passiva) ------------funções-------------
1. Banco emissor
2. Caixa geral do tesouro
Tipos de Crédito 3. Cofre central do tesouro
4. Supervisor do sistema bancário
1. Crédito à produção (Empresas)
1.1. Crédito ao Funcionamento  Não Monetárias
Contribui para o normal funcionamento da Só concedem crédito
Empresa
1.2.Crédito de Financiamento Exemplos:
Contribui para aumentar a capacidade
produtiva da Empresa Sociedade de Leasing:
Colocam à disposição de outras instituições bens
2. Crédito ao consumo (Famílias) móveis ou imóveis, mediante o pagamento de um
montante
3.
3.1.Crédito a curto prazo – menos de 1 ano Sociedade de factoring:
(televisão, pc) Adquirem a outras instituições os seus créditos a
3.2.Crédito a médio prazo – de 1 a 5 anos curto prazo
(automóvel)
3.3.Crédito a longo prazo – mais de 5 anos Sociedade de capital de risco:
(habitação) Participam temporariamente no capital social de
outras empresas ou no financiamento de projetos de
elevados custos
Funções do crédito:

 Aumento do consumo Mercado de Títulos


Disponibiliza recursos às Famílias e ao Estado para Mercado onde se transacionam valores mobiliários
aquisição de bens de consumo
 Mercado Primário: onde se transacionam os
 Proporciona recursos necessários ao títulos que entram pela primeira vez no
investimento mercado
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 Mercado Secundário: onde se transacionam


os títulos que já se encontram em circulação

Bolsa de Valores

PSI 20 (Portuguese Stock Index)

Produtos Financeiros

Ações:
Títulos representativos do capital social das
sociedades anónimas, podendo ser emitidas aquando
da sua constituição ou para o aumento do capital
social

Obrigações:
Títulos de crédito de longo prazo representativos de
um empréstimo a uma Empresa (ou ao Estado - Dívida
Pública)

Investimento Externo

 Investimento Direto Estrangeiro


Compra ou construção de raiz de uma empresa
num país por parte de um não residente.

Um residente português que compra todas as


ações de uma empresa francesa.

Vantagens:
- aumento da formação de capital
- criação de emprego
- aumento da produtividade

Desvantagens:
- excessiva dependência da economia deste tipo
de investimento
- lucros obtidos através do processo produtivo são
investidos noutros países

 Investimento em Carteira:
Aquisição de ativos financeiros sem o objetivo de
desenvolver a atividade no país

Um residente português que compra algumas


ações de uma empresa francesa.
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