Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Noção de necessidade
Os bens têm uma certa aptidão(ou utilidade) para, através da sua utilização satisfazerem as nossas
necessidades.
Utilidade é a aptidão de que os bens se revestem para satisfazer as nossas necessidades.
As variedades variam de pessoa pra pessoa
O ser humano tem múltiplas necessidades. Isto é, passa por estados de carência que ele precisa de
resolver ou seja dar resposta às constantes solicitações e problemas que vai encontrando.
Satisfazer as necessidades é um dos objetivos prioritários da Economia.
Existe uma enorme diversidade de necessidades que apresentam caraterísticas comuns como:
Multiplicidade – pois as nossas necessidades são ilimitadas, muitas vezes são necessidades que se renovam
(não basta satisfaze-las só uma vez) ou então são necessidades criadas através do progresso tecnológico
Substituibilidade – a satisfação de uma necessidade pode ser substituída por outras opções apesar disso
proporcionar uma satisfação menor
Saciabilidade – pois á medidas que vamos satisfazendo uma necessidade a intensidade sentida vai
diminuindo progressivamente até desaparecer.
As necessidade variam no tempo ( pois o nível de vida evolui e vai surgindo novos bens o que vai originar uma nova
necessidade) e no espaço (varia de pais pra pais de acordo com a cultura e até com a sua situação geográfica).
1. Importância
2. Vida em coletividade
3. Custo
Quanto á Importância
o Primárias – são as necessidades que são indispensáveis, são fundamentais ou básicas ou seja
indispensáveis á vida dai satisfazemos as prioritariamente. São exemplos disso: a alimentação, a
saúde, a habitação, o vestuário, e a educação.
o Coletivas – são as necessidades que atingem todos os elementos da comunidade. Decorrem durante a vida
em sociedade, ou seja, todos necessitam ao mesmo tempo. São exemplos disso: o policiamento, a justiça, ou
a segurança.
o Individuais – são as necessidades que dizem respeito a cada um de nós em função das características de
uma pessoa. Por exemplo, ir ao teatro pode ser uma necessidade para uma pessoa e não para outra.
Quanto ao custo
o Económica – é quando para satisfazermos uma necessidade temos de dar algo em troca ( dinheiro ou
trabalho).
o Não económica – é quando não precisamos de nada para satisfazer essa necessidade ( não precisa-se de se
pagar). O exemplo é o ar.~
Noção de consumo
O consumo é o ato económico e social de utilizar um bem ou serviço de modo a satisfazer uma necessidade.
O ato de consumir é bastante diversificado, que pode ser direto(comida) ou indireto (ida ao medico), e pode ser
imediato (alimentos) ou mais prolongado (roupa, eletrodomésticos).
O termo “consumo”, em economia está associado á ideia de destruição de algo, essa destruição pode ser imediata
ou prolongada.
As escolhas que fazemos vão permitir aos produtores responder ás solicitações dos consumidores, nomeadamente
em termos de gostos e preferências, de quantidade para produzir ou locais de venda.
Por isso se deixarmos ou diminuirmos o consumo de um determinado bem, então Quando consumimos estamos a
não fará sentido produzi-lo ou produzi-lo nas mesmas quantidades. “ordenar” ás empresas o que
produzir e em que quantidade.”
Neste sentido o consumidor é um agente de dinamização da
atividade económica, pois as suas aquisições para consumo permitem
que os ciclos produtivos se renovem.
A quantidade e o tipo de bens que uma população consome pode dar-nos a conhecer a forma como essa população
está a satisfazer as suas necessidades.
Para além de ser um indicador do nível de bem-estar, o consumo, é também uma forma de exercermos a
cidadania. Porque para alem de consumidores somos cidadãos por isso aos consumirmos devemos ter presente
critérios de escolha como valores éticos, ambientais e sociais.
Quando escolhemos consumir bens com menor impacto ambiental ou que no seu processo produtivo não recorrem
a trabalho infantil, escravo ou desenvolvido em condições desumanas, estamos a consumir de forma responsável
(racional). E a dar sinais aos produtores que as preocupações ambientais devem ser integradas no ciclo produtivo, e
que não podem usar essas formas de produção.
Tipos de consumo
Quanto á finalidade
o Final – Quando a utilização do bem permite a satisfação direta e imediata da necessidade, implicando a sua
destruição imediata(alimentos) ou progressiva (vestuário), os consumidores são sempre as famílias.
Transformação para consumo próprio é diferente vendas
o Intermédio – quando é um bem utilizado para produzir outro bem, usada no processo produtivo de uma
empresa, associado sempre ás mesmas (empresas).
Quanto ao beneficiário
o Individual – quando o uso do bem/serviço por uma pessoa impede o seu uso por outras pessoas em
simultâneo. Exemplos: roupas e alimentos
o Coletivo – quando o uso é usado para satisfazer necessidades coletivas. Exemplos: segurança, transportes e
hospitais públicos ou estradas.
o Privado – é o consumo efetuado pelas famílias pu pelas empresas privadas e instituições financeiras.
o Publico – efetuado pelas administrações publicas no desempenho das suas funções. Realizado pelo estado,
são exemplos a água e a eletricidade utilizado por uma escola publica.
Padrões de consumo
São os modelos específicos a que o consumo obedece consoante o rendimento, os preços e os fatores
económicos e extraeconómicos
FATORES ECONÓMICOS
o crédito bancário
o rendimento – principal fator que influencia o consumo. O rendimento dita os bens e serviços que
a família pode consumir. O consumo é uma função do rendimento. Estrutura do
consumo é a forma como os consumidores repartem o seu rendimento pelos diversos consumos.
Para satisfazer as suas necessidades, as famílias têm de distribuir o seu rendimento por cada uma
das classes , assim cada classe tem um determinado peso no total das suas despesas. O coeficiente
orçamental é o peso de cada classe de despesa ocupa no total das despesas de consumos da
família.
Coeficiente orçamental = valor da despesa efetuada X 100
Total das despesas de consumo
Associado ao rendimento existe a lei de Engel que diz que á medida que o rendimento aumenta,
o peso das despesas em alimentação diminui, aumentando em contrapartida o peso de outras
despesas, nomeadamente das despesas em lazer e distração.
o Preço dos bens – o consumidor ao comprar algo tem sempre em conta o rendimento e o preço dos
bens. Se os preços se alterarem irá influenciar as decisões de consumo.
Efeito rendimento – o efeito rendimento é quando o preço de um ou mais bens aumenta, sendo que
assim o consumidor tem de reduzir o consumo desses bens, ou seja compra em menor quantidade.
Efeito substituição – é quando só um produto tem uma subida de preço , e o consumidor opta por outro
bem que satisfaça a mesma necessidade mas que não tenha tido uma subida de preço.
o Inovação tecnológica - pois o consumo é influenciado pela constante inovação tecnológica, que faz
surgir novos produtos e serviços.
FATORES EXTRAECONÓMICOS
(fatores socioculturais)
Moda – pois hoje em dia vivemos numa época que o ciclo de vida dos produtos é cada vez mais
curto, sendo que a renovação cada vez mais rápida dos bens leva a que os consumidores tenham
vontade de adquirir os bens mais recentes dos mercados. Conclui se que por vezes o que se procura
num bem não é o seu uso, mas o que ele veicula.
Religião