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Biografia
Discípulo de Aby Warburg, Panofsky graduou-se em 1914 na Universidade de
Friburgo, com uma tese sobre o pintor alemão Albrecht Dürer, depois de
estudar em várias universidades alemãs.
Em 1916 casou-se com Dora Mosse, também historiadora da arte. Em 1924
aparece a primeira de suas grandes obras: Idea: uma contribuição para a
história das ideias na história da arte, em que examina a história da teoria neo-
platônica na arte.
Entre 1926 e 1933 foi professor na Universidade de Hamburgo, onde havia
começado a lecionar em 1921. Abandonou a Alemanha quando
os nazis tomaram o poder em 1933 (era de ascendência judia) e instalou-se
nos Estados Unidos, para onde havia viajado como professor convidado
em 1931. Foi professor no Instituto para Estudos Avançados da Universidade
de Princeton (1935-1962), mas também trabalhou nas universidades
de Harvard (1947-1948) e Nova Iorque (1963-1968).
Para Panofsky a História da Arte é uma ciência em que se definem três
momentos inseparáveis do ato interpretivo das obras em sua globalidade: a
leitura no sentido fenomênico da imagem; a interpretação de seu significado
iconográfico; e a penetração de seu conteúdo essencial como expressão de
valores. A arte medieval e do Renascimento (que estudou profundamente),
estão definidos em seu livro Renascimentos e Renascimentos na Arte
Ocidental.
Foi amigo de Wolfgang Pauli, um dos criadores da física quântica.
Iconografia e iconologia[editar | editar código-fonte]
Panofsky fazia distinção entre iconografia e iconologia. em Estudos em
Iconologia (1939) dando exemplos sobre as diferenças. Ele definiu iconografia
como o estudo tema ou assunto, e iconologia o estudo do significado. Ele
exemplifica o ato de um homem levantar o chapéu. Num primeiro momento
(ICONOGRAFIA) é um homem que retira da cabeça um chapéu, num segundo
momento, (ICONOLOGIA) menciona que ao levantar o chapéu educadamente,
esse gesto é "resquício do cavalherismo medieval: os homens armados
costumavam retirar os elmos para deixarem claras suas intenções pacíficas".
Enfatizando a importância dos costumes cotidianos para se compreender as
representações simbólicas.
Em 1939, o livro Estudos em Iconologia, Panofsky detalha suas ideias sobre os
três níveis da compreensão da história da arte:
Livros[editar | editar código-fonte]
Obras traduzidas[editar | editar código-fonte]