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Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 08/03/2018

Local: Praça Coronel Fernando Prestes

Horário de Início: 11:15 horas Horário de Término:12:15 horas

Total de horas observada nesta data: 1 hora .

A observação foi feita em uma Praça no centro de Sorocaba, em um


sábado, num horário de muito movimento. Durante uma hora foi observado um
grande movimento de pessoas no local. O sol estava forte e haviam poucos bancos
nas sobras, as pessoas formavam pequenos grupos em baixo das árvores, ou
passavam rapidamente indo a algum destino.

Em um banco da praça foi observado um senhor aparentando ter mais de


60 anos, com uma barba comprida e grisalha, vestindo um terno preto e um casaco
preto bem comprido, ele estava sentado em um banco, protegido com um guarda sol
azul e branco, em sua mão tinha uma Bíblia, as vezes levantava e caminhava um
pouco de um lado para outro e em seguida voltava a sentar, durante todo o tempo
de observação ninguém parou para conversar com ele.

Observei também um grupo de idosos em pé embaixo de uma árvore,


conversavam e um deles, um senhor moreno, falava sem parar, prendendo a
atenção de todos mas não pude ouvir qual era o assunto. Em outro banco que
estava no sol, havia um casal, ela fez uma ligação no celular e passou o aparelho p
ele falar, eles estavam com várias sacolas de compras, durante os 30 minutos
ficaram sentados e conversando.

Em um outro grupo mais ao lado, as pessoas estavam de branco, dois


homens e duas mulheres, com cartazes sobre a Natureza, falavam sobre um retiro
espiritual, algumas pessoas se aproximavam e faziam perguntas.
Pude observar também em frente a igreja Matriz um número maior de pessoas
reunidas em volta de um rapaz que disse ser índio, ele estava sentado em um
banco, vestido com calças jeans, camisa de botão e sandálias de couro, mostrava
fotos dele com cobras, falava sobre a mais e menos venenosa, ele dizia ser índio,
contou várias histórias sobre suas experiências com cobras na mata, em sua volta
tinha algumas flechas e penas coloridas, de dentro de uma mala ele tirou uma cobra
morta de dentro um vidro, disse que a cobra era uma urutu cruzeiro e essa por ser
mais venenosa tinha uma cruz na cabeça, muitas pessoas paravam e faziam
algumas perguntas. (Não pude ficar até o final da apresentação desse índio).
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 12/03/2018

Local: Pista de Caminhada do Carrefour Sonia Maria

Horário de Início: 17:15 horas Horário de Término:18:15 horas

Total de horas observada nesta data: 1 hora

Esta observação foi feita na pista de caminhada do Carrefour Sonia Maria, o


dia está nublado e quente, muitas pessoas fazendo caminhada na pista de
pedregulhos, em volta tinha muitas árvores. Possui muito verde e pássaros, uma
prancha para abdominais e uma barra para fazer levantamentos. Ao chegar, na
entrada da pista observei uma senhora sentada em um banco, aproximadamente 60
anos, cabelos curtos, grisalhos e tinha um guarda-chuva nas mãos. Logo a frente
observei um senhor com uma mochila.

Observei um homem de mãos dadas com um menino de aproximadamente 5


anos, já estavam indo embora, o menino todo sorridente. Um outro homem de
bermuda preta, camiseta branca e tênis azul estava caminhando na pista e saía para
correr na parte de fora da pista, ficou fazendo isso durante uns 30 minutos.

Depois de 10 minutos que eu estava observando chegou um senhor com uma


bengala, ele estava de bermuda, camiseta e tênis, caminhou bem devagar durante o
tempo que estive observando, sem parar. Pude observar um rapaz que correu varias
voltas na pista, o tempo todo sem parar, havia também mulheres acompanhadas de
amigas, caminhavam e conversavam. Um rapaz passou com o celular nas mãos e
fones de ouvido, já estava indo embora. Chegou um rapaz de calça preta e camisa
listrada com um menino que vestia bermuda e camiseta, começaram a fazendo
alongamento e foram para a barra, enquanto o homem se exercitava o menino
segurava seus pés facilitando o exercício.

A senhora que estava sentada num banco na entrada da pista, se levantou e


foi embora com uma moça que estava caminhando, ela usava calça de ginástica
preta e blusa preta. Ao lado da pista, dentro do estacionamento observei um ponto
de taxi, os motoristas conversavam sentados em um banco.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 14/03/2018

Local: Praça em Votorantim

Horário de Início: 22:15 horas Horário de Término:22:45 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos

A noite estava muito quente, cheguei nessa praça sentei em um banco, tinha
alguns bancos e muitos espaço para crianças brincar, poucas arvores nesse lugar.
Observei 2 homens de bermuda e camiseta, cada um carregava uma criança nas
costas, apostavam quem chegava primeiro, as meninas entre 6 e 8 anos, elas riam
muito.

Vi também 3 meninos com skates, eles subiam e desciam uma rampa, um


deles chamava a atenção por ter o cabelo pintado de verde. Observei crianças
pequenas que corriam e os pais ficavam de longe olhando. A praça era bem
iluminada, pessoas passavam, fazendo caminhada pelo bairro, outras andavam de
bicicleta, todos aproveitando a sexta feira de muito calor. Mulheres passeando com
bebes no carrinho, uma delas estava com um bebe e uma filha de aproximadamente
5 anos, enquanto a mulher passeava com o bebe, a filha corria pela praça.

Atravessando a rua pude observar uma lanchonete movimentada, homens e


mulheres lotavam as mesas na calçada, ao lado desse local observei também: um
carrinho de lanches aberto, uma lanchonete que vende açaí e um a loja de roupas
que estava fechada.

Ao passar um pouco das 22:30 os pais com as crianças estavam indo embora
da praça, ficaram alguns casais de namorados e adultos conversando. A lanchonete
ainda estava lotada até a hora que fui embora. A avenida na lateral e na frente da
praça também tinha muito movimento de carros, um semáforo na esquina do
cruzamento.
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Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 15/03/2018

Local: Estacionamento com galeia de lojas, Jardim Ana Maria

Horário de Início: 17:00 horas Horário de Término:17:30 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos

Cheguei no local, um estacionamento e sentei em uma mureta, o tempo


estava muito nublado. Pessoas apressadas passavam a pé, o estacionamento tinha
muitos carros, fica em uma galeria com várias lojas: uma pizzaria que estava com as
portas fechadas, mas podia observar funcionários arrumando e limpando para a
noite, tinha também um salão de cabeleireiros, não vi movimento de pessoas
entrando no salão, mais a frente tem um Laboratório de Análises Clinicas do IDS,
pouco movimento nesse lugar também. Eu estava na esquina desse
estacionamento, cruzamento da Avenida Santos Dumont com a Rua Castanho
Taques, no semáforo observei um rapaz moreno, vestido de uma maneira bem
humilde, Chinelos de dedo, camiseta e bermuda bem desgastados, ele estava com
uma placa nas mãos, a placa era de papelão e dizia: “Minha família está passando
necessidade”, quando os carros paravam no semáforo ele os abordava, poucas
pessoas ajudavam com dinheiro.

No lado esquerdo, tem um posto de gasolina, muito movimento de carros


abastecendo nesse horário, na ponta direta, mas ao fundo um posto policial. Três
moças passaram, atravessaram a Rua e foram para o ponto de ônibus que estava
vazio, logo chegou uma senhora e logo após chegou um rapaz. Demorou uns 15
minutos e pegaram um ônibus. O tempo começou a fechar e escurecer, uma chuva
estava chegando.
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Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 16/03/2018

Local: Portão do Colégio dos meus filhos, Colégio Ápice

Horário de Início: 12:00 horas Horário de Término:13:00 horas

Total de horas observada nesta data: 1 hora.

Cheguei para esperar meus filhos no colégio um pouco mais cedo do que de
costume. O colégio é grande pega dois quarteirões, são três prédios, as janelas de
vidro azul, um prédio com a saída por uma rua, muro alto e portão de ferro, todo
fechado e os outros dois com saída para a rua de cima, possui muro alto e portão
de grades, pintado de branco. O horário de uma turma sair é 12:30, do meu filho
mais novo, e as 12:45 horas, do mais velho que é do Ensino Médio. No portão fica
um porteiro jovem e muito simpático, ele veste uniforme, calça social preta e camisa
branca de botão, os pais dos alunos chegam e ele chama cada estudante pelo nome
com o microfone os pais pegam seus filhos e saem rapidamente, poucos param para
conversar uns com os outros.

Pude observar discussões por causa do trânsito que fica congestionado


nesse local, a rua é mão dupla e alguns pais param em fila dupla, uma mãe parou
no meio da rua para pegar o filho que não tinha saído ainda, uma fila de carros se
formou atrás do carro dela, um outro carro que estava passando no local, o
motorista ficou nervoso e xingou a mulher, com isso ficaram mais tempo segurando
o trânsito, outros carros passavam e buzinavam ou xingavam.

Alguns eram rápidos e outros paravam na rua, bem abaixo do portão para não
atrapalhar a passagem dos outros carros. No final de 30 minutos, conforme os pais
foram chegando e pegando os filhos o fluxo de carros já havia diminuído.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 16/03/2018

Local: Estacionamento do Carrefour Sonia Maria

Horário de Início: 14:15 horas Horário de Término:15:15 horas

Total de horas observada nesta data: 1 hora.

Saí do supermercado e sentei em uma cadeira na mesa da sorveteria do MC


Donald em frente ao supermercado, no estacionamento, nesse lugar tem 3 mesas
com guarda sol, um funcionário homem no caixa e uma mulher preparando e
entregando os sorvetes, duas maquinas de sorvete em um armário, no canto doces
e copinhos para cada sabor de sorvete. Em frente havia uma barraca de pastéis e
um chaveiro, muitas arvores e sombra. Muitas pessoas saem do supermercado e
param para comprar sorvete, está um dia muito quente, o vendedor muito simpático,
oferece várias opções para os clientes. Na mesa ao lado tem um rapaz tomando
sorvete, sozinho com o celular nas mãos e com uma mochila numa cadeira do seu
lado, chegaram uma senhora com um menino, um rapaz e um senhor, compraram
sorvetes, se sentaram nas cadeiras da mesa que estava o rapaz sozinho, ele ficou
mais alguns minutos, levantou- se e foi embora. Na outra mesa estava uma senhora
sozinha, que terminou seu sorvete e foi embora rapidamente, nessa mesa logo
sentaram uma senhora e um menino com sorvetes nas mãos.

As 4 pessoas que estava na primeira mesa se levantam e vão embora, em


seguida sentam um menino de aproximadamente 10 anos e seus pais, tomam
sorvete e. ficam ali até o restante do tempo que estou obs ervando.

Na barraca de pastéis com dois funcionários sentados conversando, não


parou ninguém para comer, apenas 4 rapazes param para conversar com os
funcionários, 2 deles com mochila nas costas. No chaveiro ninguém parou, havia
somente uma funcionária sozinha.

Muitos carros passavam, com pessoas chegando e saindo, mais a frente tinha
umas mesas de madeira e bancos, observei uma senhora com um adolescente,
tomavam um lanche, ficaram ali uns 20 minutos aproximadamente. Nesse lugar tem
um ponto de taxi, 2 taxistas conversam enquanto aguardam passageiros.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 19/03/2018

Local: Praça de Alimentação do Shopping Iguatemi Esplanada

Horário de Início: 15:30 horas Horário de Término:16:00 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos.

Sentada em uma mesa na praça de Alimentação, pude observar na mesa ao


lado 4 moças, com alguns papéis, conversando e uma delas digitava algo num
notebook, ficaram uns 15 minutos ali. Na mesa da frente estava uma moça que
cuidava de um bebe, uma menina sentada em um carrinho, e um rapaz estava com
elas, o rapaz levantou se e a bebe chorou, porque pensou q ele ia embora, a moça
se levantou, pegou o carrinho e acompanharam o rapaz.

Em outra mesa, dois senhores conversavam, tomando um café e mexendo


nos celulares. Em outra mesa mais a frente, tinha 4 rapazes também mexendo nos
celulares e conversando, um mostrava algo no celular para os outros.

As garçonetes serviam as mesas, cada uma vestia um uniforme diferente, de


acordo com o local de trabalho, as que serviram as mesas ao meus lado, tratavam
as pessoas com educação e eram rapidas na entrega do pedido.

Algumas pessoas passavam pelos corredores com sacolas de compras,


outras ocupavam as mesas da praça de alimentação tomando café ou lanche, uma
tarde calma, não estava lotado.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data:20 /03/2018

Local: Praça de Alimentação Shopping Iguatemi Esplanada

Horário de Início: 15:15 horas Horário de Término:15:45 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos.

Cheguei na praça de alimentação e pedi um café, na cafeteria tinha um


balcão com salgados, doces, café expresso, cappuccino, etc...

Onde duas funcionárias trabalhavam de uniforme branco, calça e camiseta,


sentei em uma das mesas para observar, uma delas me trouxe o café. Estava calor
e não muito lotado nesse dia, muitas pessoas andando nos corredores e algumas
comiam lanches, outras tomavam café e conversavam. Na mesa em frente estava
uma moça com um bebe no carrinho e sentado ao seu lado um rapaz no celular, o
rapaz se levantou e o bebe chorou, a moça se levantou e foi atrás do rapaz com o
bebe. Uma funcionária limpava o chão, com um pano de chão que molhava em um
bale no carrinho amarelo que empurrava pelos corredores, pessoas passavam
segurando sacolas de compras, desviando do pano que deslizava pelo chão.

O shopping é muito limpo, possui muitas lojas, lanchonetes e restaurantes


nessa área, tudo muito iluminado. As lojas não estavam cheias nesse horário,
poucas pessoas entravam, o movimento maior era de pessoas passeando pelos
corredores.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 21/03/2018

Local: Praça de Alimentação Carrefour Sonia Maria

Horário de Início: 15:15 horas Horário de Término:15:45 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos.

Parei com meu filho para tomar um lanche na lanchonete, sentamos em uma
mesa em frente, poucas pessoas estavam no lugar quando chegamos, tinha 2 tvs
ligadas passando o jogo. Em nosso lado estava uma senhora com um bebe de
menos de 1 ano no colo, na cadeira em sua frente estava uma moça falando no
celular e com um cartão de banco na mão, o bebe ficou impaciente e a senhora ficou
em pé com ele, a moça continuou no celular.

Nesse lugar tinha mais duas lanchonetes e um restaurante de comida por kilo, Já
passava da hora do almoço, chegou um senhor e foi pegar comida no restaurante,
sentou se em uma mesa em frente a tv., estava começando o jogo de futebol, Brasil
estava jogando.

No canto perto da janela estava um rapaz almoçando, almoçava e parava


para olhar no celular, em nossa frente tinha 2 moças vestidas com uniforme,
estavam conversando e olhando para o celular, na mesa da lateral, também ao lado
da janela estavam 2 rapazes, conversavam, usavam a calculadora e o notebook,
ficaram lá por mais de 30 minutos.

Perto da janela tinha um casal que estava acabando de comer lanche, a moça
estava com o celular na mão eles ficaram uns 20 minutos, acabaram de comer e
saíram. Enquanto as pessoas comiam, uma funcionária, vestida com um uniforme
cinza limpava o chão, com balde, um rodo e um pano de chão.
Psicologia do Cotidiano – 2018

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Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 01/04/2018

Local: Estacionamento

Horário de Início: 16:05 horas Horário de Término:16:35 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos

No estacionamento do Carrefour, em frente a porta do supermercado, tem


umas mesas de madeira, em baixo de arvores, havia bancos e troncos de arvores
para sentar, em uma mesa observo algumas mulheres, umas 10 mais ou menos,
uma delas com um filho pequeno que não parava de subir e descer de um troco de
árvore. Elas conversavam sobre reuniões da igreja e uma delas era chamada pelas
outras de pastora. Em outra mesa ao lado, tinha um casal com uma menina de
aproximadamente 10 anos tomando um lanche, comiam pastel e tomavam
refrigerante. Em outra mesa observei duas mulheres e dois homens, lanchando
também. Sentados em um tronco de árvore estavam um casal e uma menina,
conversavam.

Em frente ao supermercado algumas pessoas esperavam carros que as


buscavam e outras pegavam taxi, estava grande o movimento de carros nesse
horário. Uma moça chegando ao supermercado, empurrava um carrinho de bebe, ao
seu lado um rapaz a acompanhava. Mais a frente na pista de caminhada poucas
pessoas, um rapaz que caminhava rapidamente, com fone nos ouvidos, uma
senhora e uma moça caminham juntas, um senhor com uma bengala de madeira
caminhava bem devagar. Um rapaz com seu filho pequeno, ele carregava o menino
p que ele alcance a barra de fazer exercícios, o menino brinca.
Esse lugar é cercado por árvores, muita sombra, muito verde, a rua para
caminhar é toda de pedregulho, lugar limpo, enquanto observava vi um segurança
de uniforme marrom, fazendo ronda em uma moto preta.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 03/04/2018

Local: Pista de caminha do Campolim

Horário de Início: 11:00 horas Horário de Término:11:30 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos

Dia nublado, pessoas fazem caminhada e correm na pista de caminhada,


lugar grande com muitas arvores, a pista é de terra, no meio tem um riacho que
percorre até o final da pista, em algumas partes cercado com uma grade de ferro
baixinha, a água some do outro lado da pista, nessa agua vivem umas aves,
brancas com manchas pretas e pernas longas. Jovens fazem caminhada e sentam
em alguns dos bancos para conversar, estão de uniforme, devem ter saído de um
colégio que tem em frente.

Algumas pessoas correm pela pista, dando várias voltas, a pista é longa, vão
até o final e voltam, outras caminham e conversam, um pai com um filho pequeno, o
menino andava de bicicleta e o pai olhava.

A rua em frente é muito movimentada nesse horário, muitos carros em frente


a escola do outro lado da rua, um semáforo no cruzamento, assim o transito fica um
pouco parado. Muitos pais de alunos formam fila em frente ao colégio Anglo, um
colégio grande que fica na esquina ,do outro lado da rua .

Na esquina tem um restaurante Ragazzo, ao lado um Burger King, tem


também um café mais para frente, algumas lojas na esquina, uma loja de esporte e
uma de roupas sociais.
Ainda na pista tem banheiros, masculino e feminino, um bebedouro de água
mineral, possui alguns bancos nesse lugar também. Um grupo de adolescentes se
reúnem perto do bebedouro, todos com celular nas mãos.

Uma criança sai correndo e o pai vai atrás, ela acha engraçado, rindo e
correndo sem parar.

Começa a chover e as pessoas vão indo embora ou se escondem perto dos


banheiros onde tem uma parte coberta.
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Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 09/04/2018

Local: PA BOS – Nogueira Padilha

Horário de Início: 14:30 horas Horário de Término:15:30 horas

Total de horas observada nesta data: 1hora .

Observação no PA BOS da Nogueira Padilha, chegamos e ficamos na fila


para fizer a ficha para atendimento, perdemos alguns minutos aí, sentamos para
aguardar ser chamado na triagem, onde classificam o atendimento como urgente ou
menos urgente.

Enquanto esperamos o atendimento para meu filho pude observar o local,


possui algumas cadeiras azuis e estavam todas ocupadas, tanto do lado direito
como do lado esquerdo, possui dois bebedouros no local, um corredor com
banheiros limpos e um fraldário.

Aguardamos ali uns 15 minutos, as pessoas são chamadas de 10 em 10


e entram para um outro corredor onde passam pela triagem, depois aguardam por
ali mesmo o atendimento médico de acordo com o grau de urgência.

Meu filho estava com dor de ouvido, entramos na sala de triagem e o


enfermeiro fez várias perguntas, anotou tudo em uma ficha, não foi classificado
como urgente, ficamos ali fora aguardando o médico nos chamar. Nesse corredor
que ficamos tem poucas cadeiras, algumas pessoas sentadas e outras em pé,
algumas salas de atendimento, um outro corredor leva para uma sala de espera com
cadeiras azuis, as pessoas aguardam serem chamadas pelos médicos, mais
algumas salas de atendimento nesse local.

Mais ao fundo do corredor tem um balcão com um atendente, ao passar


pelo médico e precisar tomar medicamento devemos nos dirigir a esse atendente
que faz o atendimento ali ou encaminha para o andar térreo onde os enfermeiros
atendem e deixam algumas pessoas em observação, nesse locam possui varias
cadeiras grandes, onde a pessoa pode reclinar até quase deitar, os enfermeiros
colocam a medicação e observam. Ao lado separado por uma repartição de madeira
possui umas macas para pessoas que estão em estados mais graves e precisam
ficar deitadas por mais tempo.
No corredor que estamos, posso observar crianças acompanhadas por
um adulto ou idosos acompanhados também, as outras pessoas entram sozinhas
para aguardar o atendimento do médico.

Os enfermeiros usam uniformes, tudo bem limpo, uma pessoa ajuda os


pacientes a identificarem o local de espera, por ordem cada pessoa aguarda em
uma sala de espera, os corredores levam para salas de espera que possuem 4 ou 5
consultórios médicos.

Aguardamos mais uns 30 minutos e fomos chamados para a sala do


médico, ele era jovem e estava com um jaleco branco por cima da roupa, examinou
meu filho e receitou um remédio para tomar e um outro remédio para pingar no
ouvido.

Saimos da sala do médico e os corredores ainda estavam lotados, o


atendimento é rápido, mas não para de chegar gente.

Em frente ao PA observei um carrinho de lanches, onde as pessoas


faziam fila para comprar,o vendedor cobrava e fazia os lanches sozinho, mais a
frente um outro vendedos com doces e salgados, também com várias pessoas
comprando.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data:27 /04/2018

Local: Praça de Alimentação em frente ao cinema do Iguatemi Esplanada.

Horário de Início: 15:45 horas Horário de Término: 16:45 horas

Total de horas observada nesta data: 1 hora.

Observação feita numa tarde de sexta feira, na praça de alimentação em


frente ao cinema Iguatemi Esplanada, pre- estréia do filme Vingadores Guerra
Infinita. Muitas pessoas compravam os ingressos e aguardavam sentadas nos sofás
de espera, estava lotado, porém, tinha varias sessões, em várias salas, com
horários pequenos entre uma e outra.

Nesse lugar possui vários sofás, algumas mesas de canto, uma sala de
espera aberta, que fica em frente a lanchonete do cinema.

Ao meu lado direito estava sentada uma senhora que chegou de muletas
com o pé engessado, com ela estavam um adolescente que carregava uma mochila
e um menino menor, estavam conversando.

No lado esquerdo estava uma moça e um rapaz, comiam pipoca e


tomavam refigerante, mexiam no celular enquanto esperavam.

Em frente estavam sentados 3 rapazes, um deles segurava um balde de


pipoca em formato de capacete do homem de ferro, comiam e conversavam sobre o
filme, esperando seu horário também.

Na fila da lanchonete uma moça comprou duas pipocas e refrigentes, ao


seu lado um rapaz que a ajudou a segurar, sairam e foram direto p o cinema.

Logo em seguida 4 meninos que estavam juntos na fila fizeram seus


pedidos, deixaram o atendente um pouco atrapalhado, mas o rapaz levou na
brincadeira, um dos meninos pediu pipoca pequena,refrigerante e cachocorro
quente, depois mudou para pipoca grande, dizendo que iam comer juntos os 4,
depois cada um pediu refrigerante. Saíram e foram aguardar na sala de espera.

Algumas pessoas chegavam compravam o lanche e já entravam p a sala


de cinema, outras compravam e aguardavam eus horários nos sofás enquanto
conversavam e mexiam no celular.

Logo a fila da lanchonete foi aumentando, muitos jovens, adolescentes e


crianças acompanhadas de um adulto ou dois. Hora a fila aumentava, ora diminuia,
as pessoas chegavam, compravam e se dirigiam para assistir o filme. Umas pessoas
ficavam na sala de espera, outras entravam para o cinema e outras ficavam por
perto, podia ver vários grupos, todos esperavam seus horários do filme.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 01/05/2018

Local: Cidade de São Roque em uma Vinícula

Horário de Início: 11:15 horas Horário de Término:12:15 horas

Total de horas observada nesta data: 1 hora .

Essa observação foi feita no feriado do dia do trabalho, numa manhã


ensolarada, visitando uma Vinícula em São Roque na Estrada do Vinho.

Um lugar lindo, com pequeno lago, onde tinha pedalinho para as crianças
brincar, balanço e gira-gira. Pude observar mais a frente um lugar cercado onde
ficavam 2 vacas e podiam ser alimentadas pelos visitantes, tinha também 2 colelhos
e algumas galinhas. Uma grande Parreiras de uvas, logo na entrada do
estacionamento grande, lotado de carros e ônibus de excurções.

Nesse lugar tinha um restaurante muito limpo, tudo rústido e com uma
vista linda para o lago, o restaurante e a praça de alimentação fica no alto do
terreno, ao fundo mais abaixo podemos ver o lago e o local onde ficam os animais

Ao lado do restaurante tinha uma loja onde vendiam artesanato da região,


vinhos e embutidos feitos ali mesmo, tudo podia ser degustado e adquirido nessa
loja, o atendimento não era muito bom, os vendedores não estavam preparados
para esse tipo de venda.

Em frente a loja tinham mesas de madeira com guarda sol, estava uma
manhã muito quente, as pessoas sentavam para comer a comida típica do local
vendidas em algumas barracas espelhadas pelo local, ofereciam vários tipos de
doces, sardinha assada com azeite, churrasco, bolinho de bacalhau, etc...

Em um banco de madeira estava uma senhora com uma moça, elas


tomavam uma taça de vinho e conversavam sobre uma viagem que fizeram à
Portugal, lembrando da comida que estavam servindo ali, típica de Portugal, sentada
ao seu lado uma outra senhora acompanhada de um senhor de chapéu, eles
ouviaram e entraram na conversa, falavam que também conheciam Portugal e toda
comida alí estava muito parecido.
Em uma mesa logo a frente um rapaz e um senhor comiam bolinhos de
bacalhau, conversavam falando que estavam adorando aquele lugar, poia eram de
SP, trabalhavam no interior perto de São Roque e escolheram passar um feriado
diferente.

Uma senhora sentou ao meu lado com a filha adolescente, comiam e


falavam que o ônibus delas ia sair dali em alguns minutos,estavam com um grupo
em excursão, eles pretendiam fazer várias paradas pela Estrada do Vinho, onde são
12 km de Vinículas e restaurante para visitar.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 02/05/2018

Local: Pista de caminhada Prefeitura de Sorocaba.

Horário de Início: 8:00 horas Horário de Término: 9:00 horas

Total de horas observada nesta data: 1hora.

Cheguei na Prefeitura cedo, estava um lindo dia de sol, as pessoas


chegavam caminhando, de ônibus ou em carros.

No estacionamento tinha muitos carros nesse horário, poucas vagas na


proximidade da Prefeitura.

Em frente ao prédio principal, que é de cimento e tem uma arquitetura


diferenciada, vejo 3 bandeiras, uma do Brasil, de Sorocaba e outra de São Paulo.
Ainda observando o prédio principal, obsevo rampas que formam pontes em cima do
lago que passa em frente desse prédio, nesse lago tem alguns gansos , uns inteiros
pretos e outros pretos e brancos, todo gramado em volta do lago, algumas fontes
artificiais jogam água para cima, tem uma do lado direito e outra do lado esquerdo.

Algumas pessoas sobem a rampa para entrar nesse prédio, vestidas de


roupa social e outras com roupas esporte, raramente via crianças, nesse tempo que
estive lá vi apenas um menino de uns 10 anos, vestia calça jeans, camiseta branca e
sandália azul com vermelho, junto com um rapaz vestido de calça jeans e camisa de
marrom de botão, e uma moça que usava calça preta, blusa azul e sapato preto.

Esse rapaz foi com o menino para o parque, onde tem muitos brinquedos
de ferro, balanços, gira-gira, gaiolas para crianças subir, escorregadores, etc...
Os balanços ficavam de seis em seis, no total 12 balanços, feitos de ferro
e coloridos, 4 escorregadores, também ferro colorido e um gira – gira que a criança
ficava em pé nele e girava.

Chegando perto dos balanços a criança tirou as sandálias e sentou em


uma cadeira, em seguida pediu para o rapaz balançá-lo, depois de alguns minutos o
rapaz sentou-se em um balanço ao lado do menino, o menino se balançava jogando
o corpo para frente e para trás, ficaram ali uns 15 minutos, o menino saiu e foi para o
gira- gira, ficou em pé segurando no ferro das laterais e pediu para o rapaz girar, qd
ainda girava ele pulou do brinquedo , segurando ainda, girou correndo e com os pés
no chão, dando impulso, o rapaz ficou ao lado só olhando.

Na pista muitas pessoas faziam caminhada, 2 senhoras com roupas de


ginástica sentaram em um banco na sombra de uma árvore, cada uma com uma
garrafa de água na mão, tomaram água e logo saíram. Passou por mim uma moça
de cabelos compridos, boné, fazendo caminhada várias vezes enquanto estive lá.

Mais a frente tem um espaço com equipamentos de ginástica, um senhor


de bermuda, camiseta, tênis e boné estava fazendo exercícios para o braço, outro
senhor também de boné estava se alongando, uma senhora de roupa de ginástica
fazia exercícios para perna, em um aparelho onde esticava e encolhia as pernas.
Nesse local estava batendo sol, não tem árvores para fazer sombra.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data:02/05/2018

Local: P.S. Vila Angélica.

Horário de Início: 14:45 horas Horário de Término: 15:45 horas

Total de horas observada nesta data: 1 hora .

Fui levar meus filhos para tomar a vacina contra Febre Amarela,
chegamos, passamos por uma fila, 5 moças estavam em noss a frente, uma delas
com um bebe no colo e outra com um adolescente. O atendente não estava no
balcão, demorou uns 10 minutos para chegar, fez as fichas das pessoas que
estavam em nossa frente, o adolescente foi tomar a segunda dose de uma vacina
que não tinha, o funcioário disse que o governo está fazendo isso, mas em 15 dias
está para chegar. Quando chegou nossa vez, conferiu a carteira de vacina dos meus
filhos e nos indicou onde era a fila da vacina, sentamos em bancos no corredor,
algumas pessoas estavam esperando para tomar vacinas e para atendimento
médico ou odontológico.

Pude observar os funcionários com uniformes brancos e crachás com


nomes, o lugar é bem limpo e arejado, não tinha muitas pessoas nesse horário,
umas 10 pessoas aguardavam atendimento nesse corredor, todas sentadas em
bancos, mas poucos funcionários estavam para atender. Nesse corredor tinha um
bebedouro, cadeiras para aguardar o atendimento, uma sala de coleta, um
consultório odontológico, a sala de vacinas, e 4 consultórios, todos com identificação
nas portas.

Chamavam por ordem de chegada, em nossa frente tinha umas 5


pessoas para tomar vacina, enquanto isso pude observar que esse corredor
terminava em outro, nesse outro corredor haviam mais cadeiras e 2 consultórios,
aparentemente ninguém atendia ali nesse horário. No final desse corredor ficava a
sala de triagem ( onde passavam as pessoas q iam para consulta) e a fármacia que
tinha uma moça atendendo por uma janela.

Logo que a moça entrou com o bebe, e começou a chorar, aplicaram a


vacina e ele chorou muito, dava para ouvir do lado de fora onde estávamos,
esperamos mias uns 30 minutos até sermos atendidos.

Chamaram um de cada vez dos meus filhos, eu entrei com um, depois
com o outro, foi rápido para aplicar a vacina, vamos voltar para tomarem a segunda
dose.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data:03/05/2018

Local: Pista de Caminhada Carrefour Sonia Maria.

Horário de Início: 16:45 horas Horário de Término: 17:45 horas

Total de horas observada nesta data:1 hora.

Ao chegar na pista de caminha no final da tarde, as pessoas ainda


estavam chegando, encontrei um rapaz que saia da pista empurrando uma bicicleta,
nesse lugar é proibido andar de bicicleta, tem uma placa mostrando isso na entrada,
ele volta logo em seguida e se encaminha para um local na entrada onde esqueceu
seu boné, pega e vai embora.

O lugar é arborizado, muito verde, muitas sobra, a pista é de pedregulho


bem batido, algumas pessoas caminham ou passeiam de tênis, outras de sandálias
ou chinelo.

Uma senhora de calça, blusa e sandálias pretas, chega de braços dados


com uma moça, a moça está com boné e roupa de ginática toda preta, elas
caminham de braços dados, bem devagar.

Logo em seguida chegou um senhor e uma senhora, ele começa a correr,


veio de tênis e bermuda, ela senta-se logo na entrada, ele dá duas voltas pela pista
correndo, junta-se a ela e vão embora.

Uma moça caminha com um rapaz que carrega uma garrafa de água nas
mãos, caminham todo tempo que fiquei ali.

Observo um rapaz que chega de bicicleta, para na entrada da pista e fica


num lugar aberto para fazer exercicios, ele faz abdominais.
Observo fora da pista, no estacionamento do supermercado, um ponto de
taxi, vários taxistas estão parados aguardando clientes.

Muito movimento de carros no estacionamento nessa hora, também tem


fila na barraca que vende pastéis, um rapaz faz os pastéis e outro recebe o dinheiro,
algumas pessoas sentam-se embaixo das árvores em alguns troncos de madeira
feitos de banco, as pessoas compram na barraca e esperam seu pedido, não tem
ninguém para servir, as pessoas retiram elas mesmas.

Em frente a barraca de pastéis tem uma sorveteria do MC DONALD, dois


funcionários de uniforme atendem as pessoas, um rapaz fica no caixa e uma moça
prepara os pedidos, um garoto sorridente está comprando um sorvete com uma
moça, um rapaz espera por eles sentado em uma mesa logo em frente.

Muitas pessoas saem do supermercado empurrando seus carrinhos com


compras e se dirigem ao seus carros no estacionamento.

Tem logo em frente ao supermercado uma vaga para deficientes, onde


observo uma moça parar e descer do carro.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 04/05/2018

Local: Praça de alimentação Carrefour Sonia Maria

Horário de Início: 16:15 horas Horário de Término:16:45 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos .

Observação na praça de alimentação do lado de fora do carrefour Sonia


Maria, sexta feira à tarde.

Em frente a sorveteria do Mac Donald, pude observar uma mulher com


uma menina de aproximadamente 10 anos, comprou um sorvete para ela e p
menina, se sentaram na cadeira em frente a sorveteria, pediram e pagaram os
sorvetes para o atendente e pegaram ao lado com a moça que servia, sentadas e
tomando sorvete, logo juntou – se a elas um rapaz que sentou ao lado e ficou
mexendo no celular.

Na mesa ao lado tinha um menino com uma senhora, tomavam sorvete e


conversavam.

NA outra mesa de 4 lugares estava uma moça sozinha tomando sorvete,


chegou uma moça com uma criança e perguntaram se podiam sentar ali na mesma
mesa, pegaram o sorvete e se sentaram uma de frente para outra, a moça ao lado
ficou no celular enquanto tomava o sorvete.

Em frente a sorveteria, tem uma barracade pastéis, dois funcionarios


atendiam e um deles estava tomando um sorvete do Mac Donald, enquanto recebia
o dinheiro das pessoas, nesse horário não tinha muito movimento.

Muitas pessoas saiam do supermercado, para pegar o carro no


estacionamento ou um taxi com as compras nos carrinhos.

Porém na praça de alimentação o movimento estava pequeno, ao lado da


barraca de pastéis tem varias mesas de ferro altas com banquetas, mais a frente
duas mesas de madeira com bancos, possui também alguns bancos de tronco de
arvore, tudo em baixo das arvores que fazem uma grande sombra, está calor e o sol
ainda está forte.
Numa mesa de madeira estavam dois rapazes, um deles se levantou e
saiu,o outro rapaz ficou tomando algo e mexendo no celular, sentado em um banco
de tronco ao lado da mesa estava um senhor de cabelos longos, grisalhos, ele
tomava algo e mexia em uma mochila.

Na mesa de ferro alta estavam dois rapazes, um deles vestia uma camisa
vermelha e bermuda, outro de camisa branca e calça jeans, comiam pastéis, bebiam
e conversavam.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 05/05/2018

Local: Praça de Alimentação e feira livre no CEAGESP Sorocaba.

Horário de Início: 12:30 horas Horário de Término:13:30 horas

Total de horas observada nesta data: 1hora .

Observação feita numa manhã de sábado, feira do CEAGESP Sorocaba,


onde havia muitas pessoas, estacionamento lotado.

Na entrada passamos por uma feira livre, verduras e legumes bem


selecionados, as pessoas diziam estar com preços bons, tinha também barracas de
pastéis, churrasco, lanche, crepes, uma praça de alimentação bem sortida.

Mas a frente um lugar com mesas de madeira e música ao vivo, as


pessoas ouviam música enquanto comiam e bebiam .

Nesse lugar pude obsevar uma senhora numa cadeira de rodas, uma
mpça a acompanhava, comprou agua de coco e salgado para a senhora e lhe dava
muita atenção, sempre levantava e ia pegar algo diferente para elas comerem.

Na outra mesa a frente 3 mulheres comiam e conversavam, elas tinhas


várias sacolas de compra ao lado de suas cadeiras.

Mas a frente uma mesa com 2 rapazes que conversavam, comiam e


bebiam, as vezes se levantavam e saiam para fumar bem a frente, numa área mais
livre onde ninguem estava comendo, passando uns 15 minutos se juntaram a eles
na mesa mais 2 rapazes.

Na mesa ao lado uma moça e um rapaz conversavam, essa moca


segurava um cachorro pequeno pela coleira, o cachorro tentou avançar numa
criança que estava no local, causou uma pequena confusão, pediram amoça que
carregasse o cachorro ou se retirasse do local, ela pediu desculpas, carregou o
cachorro e permaneceu mais um pouco.

No outro lado uma moça, um rapaz e duas crianças comiam e bebiam, as


crianças saiam de perto da mesa para andar pelo local, mas logo retornavam, eles
tinham várias sacolas de compras em cima de uma das cadeiras de sua mesa.
No final de uma hora o estacionamento já estava mais tranquilo, com
poucos carros, somente a praça de alimentação estava aberta, a feira livre e
artesanatos tinham encerrado por esse dia.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 06/05/2018

Local: Pista de caminhada do Campolim Sorocaba

Horário de Início: 16:30 horas Horário de Término:18:30 horas

Total de horas observada nesta data: 2 horas .

Observação na pista de caminhada do Campolim , domingo a tarde, calor


e muito sol, a pista é muito longa e tem um lago que passa pelo meio, a pista
percorre as laterais. Muitas pessoas de bicicletas, outras caminhavam , corriam e
praticavam exercícios.

Ao descer uma rampa encontrei uma moça com uma bolsa no ombro,
empurrando um carrinho com um bebe e um rapaz ao seu lado, a criança que
estava no carrinho começou a chorar , o rapaz a pegou no colo. Descendo para a
pista pude observar 3 rapazes que esticavam uma corda ou um cabo até o outro
lado do lago, prenderam numa árvore, subindo numa escada de aluminio que
levavam com eles, estavam preparados com muitos equipamentos para atravessar o
lago.

Mas a frente encontrei uma menina de bicicleta e um paraz ao seu lado,


pedalavam pela pista, pararam para beber água e logo continuaram.

Descendo em de frente para o lago pude observar umas barras de ferro


para prática de exercícios, nesse lugar estavam quatro rapazes, fazendo exercicios.

Mas a frente um lugar com alguns equipamentos, algumas crianças


brincavam e adultos olhavam e faziam exercicios também. Um menino estava
acompanhado de um rapaz, ele subia no alto da gaiola de ferro e o rapaz bem perto
tomando conta para ele não cair, junto com eles estavam uma moça e um menino
menor, o menor também brincava num brinquedo de balançar e a moça olhava, o
menino maior decide sair dessa gaiola de ferro e subir em uma arvore, todos q o
acompanhavam foram juntos, a arvore era pequena e ele subiu facilmente, subia e
descia várias vezes.

Perto dos equipamentos para exercícios tem um bebedouro, mais a frente


subindo a rampa e saindo para a calçada tem os banheiros, masculinos e femininos.
Uma moça passeava com um cachorro pequeno na coleira, ela ficava
perto das crianças e sentou num banco em frente as crianças brincando, o cachorro
ficava quieto e olhando o movimento ao seu lado.

Mas a frente tinha uma moça sentada em um banco, embaixo de uma


arvore, um rapaz estava deitado no banco com a cabeça em seu colo.

Passando pela ponte em cima do lago, vi uma menina ao lado de uma


senhora, elas jogavam pedaços de pão para os peixes, eles eram muitos, vinham
para a superficie comer e se escondiam rapidamente, uns peixes eram grandes e
vermelhos, outros escuros, todos grandes esses que consegui observar, logo mais
pessoas pararam para ver os peixes se alimentando de migalhas de pão.

Dando a volta do outro lado do lago pude observar um senhor jogando


bola com um garoto, em baixo de uma sombra, corriam atrás da bola. Ao lado deles
uma moça com um cachorro pequeno corria brincando também com seu animal.

Um rapaz caminhava com um cachorro grande na coleira e uma moça ao


seu lado caminhava com outro grande também.

Ao passar pelos rapazes que esticaram o cabo para atravessar o lago,


pude observar um deles estava em cima da escada soltando da arvore e outro do
outro lado do lago ia recolhendo e enrolando o cabo.

Logo a frente 6 garotos jogavam bola em uma pequena área de chão


limpo, outras crianças passavam e paravam p olhar.

Subindo pela outra pista encontrei umaescada de concreto que dava


para a calçada, logo na saída da escada tinham bancos de madeira e pessoas
sentadas, um rapaz sentado sozinho estava com um fone de ouvido e lia um livro.
No banco ao lado estava sentado um senhor com uma muleta observava o
movimento. Mais a frente nessa calçada pude observar uma moça com um cachorro
e um rapaz ao seu lado, encontraram outras pessoas que passeavam com
cachorros tb, pararam para conversar e os cachorros bricaram juntos.

No final de aproximadamente duas horas, está escurecendo, calor,


começaram a acender as luzes, tudo iluminado, muitas pessoas ainda caminhavam.

Nesse horário algumas lanchonetes estavam abrindo em frente a pista,


muitos carros na rua também nessa tarde quente, sorveteria, cafeteria, hambergeria,
para todos os gostos.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 07/05/2018

Local: Praça em frente ao Cartório de notas Sorocaba - Campolim

Horário de Início: 15:00 horas Horário de Término:15:30 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos

Observei que em frente ao Cartório de Protestos de notas tem uma praça


pequena, toda gramada, com alguns bancos de madeira em sua volta, possui
poucas árvores nesse local, uma lixeira de ferro perto da calçada, alta do chão e
com sacolas de lixo em cima, alguns lixos esparramados pelo chão.

Dois cachorros de porte médio brincavam com um rapaz na praça,


corriam de um lado a outro, latiam e pegavam a bolinha q o rapaz jogava para trazer
na sua mão.

O prédio do cartório tem a frente toda de vidro, vidro blindex com


insulfilme, quem está dentro consegue ver a rua e a praça.

A rua é bem movimentada, paralela com a Avenida Barão de Tatuí, díficil


encontrar vaga para estacionar o carro na rua, tem um flanelinha em cada uma das
esquinas, em frente ao cartório tem uma vaga somente para deficiente físico e
idosos, somente essa vaga para estacionar fica no prédio.

Algumas pessoas paravam o carro em frente ao prédio p alguém descer e


saia para estacionar onde encontrasse uma vaga.

Do outro lado da praça observei um caminhão pequeno com baú, não


tinha nada escrito na carroceria, dois homens descarregavam móveis, cadeiras e
mesa de escritório em uma imobiliária,um sobrado que ficava na esquina com a
Barão de Tatúi, de frente com a praça.

Algumas pessoas só passavam pela praça, caminhando para outros


lugares, ou para o ponto de ônibus que existe ali, essa rua possui imobiliária,
escritório de contabilidade e vários consultórios médicos.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 07/05/2018

Local: Praça de Alimentação Shopping Iguatemi Esplanada

Horário de Início: 16:00 horas Horário de Término:16:30 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos .

Parei para tomar um café e observar em frente uma cafeteria, onde tem
várias mesas de madeira e cadeiras , a cafeteria é bem aconchegante, vende
salgados, doces , café preparado de várias maneiras, sucos, ela é diferenciada
porque vende fatias de panetone.

A moça que fica no caixa é muito simpática e dá muitas opções de


escolha, fala sobre os produtos da loja.

As pessoas compram e sentam para esperar seus pedidos nas mesas,


onde um funcionário muito educado vai servir, assim que ficar pronto. Os
funcionários usam uniformes bege com detalhes marrom e um avental bege, tudo
muito limpo e organizado.

Em uma das mesas estava sentada uma senhora tomando um café, na


cadeira ao seu lado estavam algumas sacolas de compra, logo se juntaram a ela,
uma moça e uma menina, sentaram e fizeram seus pedidos,

Na mesa da frente estava uma moça, comendo um pedaço de bolo e


mexendo no celular. Ao seu lado estavam duas moças vestidas iguais, camisa social
branca e calça preta, uma delas estava digitando em um notebook, a outra falava
algo para ela .
Em outra mesa, ao meu lado, estava uma senhora e uma moça, falavam
sobre a vida que levavam antigamente e que hoje mudou muito.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 07/05/2018

Local: Em frente ao colegio Ápice , Vila Carvalho

Horário de Início: 17:00 horas Horário de Término:17:30 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos.

Observando em frente ao colégio enquanto esperava meu filho, nesse


horário é a saída da turma da tarde, meu filho estuda no período da manhã, nesse
dia foi para fazer um simulado do ENEM.

Por causa da saída do pessoal desse horário, fica um pouco tumultuado


esse portão, no colégio tem um portão de saída pela rua ....( saída do pessoal até 5
ano Fundamental) e outro pela rua...( saída dos alunos até Ensino médio) ., mas
mesmo assim tumultua o transito, principalmente na rua de baixo que é mão dupla.

Os alunos até o quinto ano vestem uniforme: camiseta branca com o


símbolo do colégio e bermuda ou calça verde, do sexto ano em diante vestem
camiseta branca com o símbolo do colégio e calça ou bermuda azul marinho.

Hoje observei a saída pelo portão da Rua...., as pessoas que buscam os


alunos param em mão dupla para pegar os alunos, assim q a pessoa chega no
portão o porteiro já chama o aluno pelo microfone, alguns alunos demoram para sair
e acaba tumultuando o trânsito, outros saem sem demora entram no carro e saem
rapidamente.

Em frente esse portão tem uma igreja grande, pega metade de um


quarteirão, na esquina do colégio tem uma farmácia FARMA PONTE, com um
estacionamento para essa rua e para a Avenida General Osório.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data: 08 /05/2018

Local: Praça .Kamaru Sato - Campolim

Horário de Início: 17:00 horas Horário de Término: 18:00 horas

Total de horas observada nesta data: 1 hora .

Cheguei na praça no final da tarde, essa praça fica numa rua


movimentada, tem um Hospital Particular e vários consultorios médicos que ficam de
frente para praça e do outro lado da praça fica um ponto de ônibus movimentado de
frente para outra avenida.

Uma praça bonita estilo japonês, algumas luminárias e uma ponte de ferro
com madeira em arco, que passa por cima de um lago, em alguns pontos da praça
podemos ver bancos rústicos de pedra, nesse horário tem muita sobra. Muitas
pessoas cortam pela praça, passando pela ponte de madeira para chegar ao ponto
de ônibus que sai logo ali na calçada de cima, no outro lado da praça.

Essa praça tem muitas árvores e plantações diferentes de outras que já


vi, o lago termina numa tubulação grande que não sei onde vai acabar, no final
dessa praça perto da calçada podemos ver uma cascata artificial de água que cai
por umas pedras.

Ao chegar na praça observei algumas bicicletas da Prefeitura, ficam ali de


fácil acesso para população que pode pegar a ciclovia e percorrer grande parte da
cidade.

Observei um rapaz com uma criança embaixo de uma árvore, logo outro
rapaz se aproximou, sentando com eles, esse rapaz trazia um saco com doces que
ele vendia no semáforo logo na esquina da praça.
Em um dos bancos que ficava na calçada em frente ao Hospital particular,
tinha uma moça sentada, segurava uma bolsa preta e vestia camisa florida, calça
jeans e sapato preto ,ficou ali vários minutos, levantou –se e foi sentido ao ponto de
ônibus.

Logo descendo umas escadas, em outro banco mais perto do lago,


sentou- se uma moça de cabelos crespos e longos, ela carregava uma mochila
vermelha e falava ao celular, ficou alguns minutos, levantou- se e foi em direção a
cascata de água, ainda com o celular na mão.

Mais a frente em um banco perto da cascata estava um rapaz, ele


carregava uma mochila preta, vestia uma camisa polo marrom, calça jeans e tênis,
olhava para o lago e fotografava com o celular.

Em frente ao Hospital tinha uma moça com um celular na mão, ele ficou
alguns minutos e um carro preto dirigido por um rapaz chegou para bucá-la.

Nesse horário não encontrei muitos carros estacionados em frente a


praça, estava mais tranquilo, muitas pessoas entrando no carro estacionado e
saindo.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observações

Nome: Adriana Ferraz de Oliveira RA: D121588

Data:08 /05/2018

Local: Avenida Américo de Carvalho em frente ao local de Vistoria

Horário de Início: 15:45 horas Horário de Término: 16:15 horas

Total de horas observada nesta data: 30 minutos .

Fui levar meu carro para fazer vistoria, observei enquanto esperava em
frente ao estabelecimento.

Esse estabelecimento é num prédio, tem uma rampa lateral que dá para
um pátio grande, onde são feitas as vistorias nos carros por dois funcionários.

Enquanto aguardava em frente, pude observar essa rua muito


movimentada, poucas pessoas passavam a pé, do outro lado da avenida tem uma
funilaria com alguns carros parados em frente, vi apenas um rapaz entrando nessa
oficina.

Na esquina que faz cruzamento com a outra avenida tem um semáforo


onde um rapaz vende balas, ele veste bermuda colorida e camiseta vermelha, está
usando um tênis, quando os carros param no semáforo o rapaz coloca balas nos
para-brisas dos carros, depois vem recolhendo rapidamente e pegando dinheiro das
pessoas que querem comprar as balas.

Nesse horário o movimento de carros na rua é grande, porém poucas


pessoas andam pela calçada.

OBS.: Conforme conversamos, corrigi algumas detalhes que lembrei


e os horários nas primeiras 10 horas, completei as horas que faltavam nas 10
últimas. Total = 20 horas.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 09/03/2018
Local: Loja de departamentos
Horário de Início: 14h07 Horário de Término: 15h07
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação foi feita em uma loja de departamentos, mais especificamente,


em um setor de roupas masculinas em uma tarde de sexta-feira. Durante 1 hora foi
observado o movimento de pessoas que passavam por esse setor. A princípio
diversas pessoas estavam circulando em volta de cabides e prateleiras. Elas
olhavam e ao mesmo tempo alisavam as peças que estavam ali expostas. Em um
Segundo momento apareceu naquele setor, duas mulheres e uma delas, segurava
na mão de uma criança. Enquanto elas conversavam e olhavam camisetas em cima
de uma mesa, o garotinho que estava com elas, jogava algumas camisetas no chão,
batia com uma das mãos em um copo que segurava e depois batia nas peças que
sobravam em cima da mesa. Ele repetiu isso várias vezes até que uma daquelas
mulheres percebeu o que estava acontecendo e o pegou pelo braço levando-o em
outra direção da loja.
Logo em seguida, no canto esquerdo do setor masculino, estava um
funcionário da loja em frente a uma Arara de roupas. Ele começa pegar todas as
peças de roupa que estão nessa Arara e coloca-as em uma prateleira. Ao final
dessa tarefa ele as empurra para outro lado da loja. Ele volta com uma arara cheia
de camisetas coloridas. Por um momento ele para, fica de frente para elas, respira
fundo, passa a mão em sua testa e então começa a separar as camisetas que são
da mesma cor. A cada grupo de camisetas da mesma cor ele as leva até uma porta
onde está escrito “Depósito”. Fez isso até esta Arara de camisetas ficar vazia.
Bem no centro desse setor de roupas está um senhor de frente com alguns
cabides, onde estão os mais variados modelos de shorts. Ele pegou o cabide com
um desses modelos, colocou na frente de seu corpo, depois olhou a etiqueta e
guardou. Isso ele repetiu com mais cinco modelos diferentes de shorts, até o
momento em que se aproximou uma mulher. Eles começaram a conversar até que
ela balançou a cabeça dizendo que não. Então os dois saíram juntos da loja.
E então, por um pequeno espaço de tempo, naquele local da loja, só ficaram
circulando algumas pessoas.
De repente, no lado direito do setor masculino, se aproxima um casal que se
dirigem diretamente para prateleiras com calças. A mulher segura uma das calças e
logo a coloca sobre seus ombros. O seu acompanhante a olha e aponta outra calça,
no mesmo momento, ela acena a cabeça para ele dizendo que não. Logo em
seguida ela vai em direção à outra calça, mostra rapidamente para ele, e já afirma
que vai separar aquela peça de roupa e de novo coloca sobre seus ombros. O rapaz
vai em direção a um cabide de calças, mostra para a mulher, e ela por sua vez, da
risada dessa opção e diz que não gostou. Então ela se aproxima dele e fala: “Você
precisa de uma calça preta” (SIC). Juntos, eles começam a revirar uma prateleira,
quando então, o rapaz levanta uma das mãos com uma calça preta. A mulher sorri,
e diz: “Essa está bom” (SIC). Então, eles saem de perto das calças e vão em direção
a outro setor da loja.
E então naquele setor de roupas masculinas entram um homem de mãos
dadas com uma garotinha. Eles vão em direção a uma prateleira de camisas. O
homem solta a mão da garota e começa a olhar as várias camisas que estão ali
expostas. Enquanto isso, a garota fica de frente com um espelho. Ela começa a
dançar, cantar a música que está tocando na loja e faz algumas caretas. O homem
então a vê na frente do espelho, lhe pega pelo braço, olha para os lados e sai dali
imediatamente.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 10/03/2018
Local: Livraria
Horário de Início: 15h54 Horário de Término: 17h54
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas

Neste dia a observação foi feita em uma Livraria, no período da tarde de um


sábado, e teve duração de 1 hora.
Na entrada da Livraria tinha uma pilha de livros no chão, onde muitas pessoas
estavam de frente, conversando e folheando os livros. Próximo à entrada, do lado
direito, estava o final de uma fila de pessoas. Elas estavam com o mesmo livro na
mão. A fila era composta por crianças e adultos. No início dessa fila, tinha uma
mesa, e sentada de frente a ela estava uma moça assinando o tal livro e tirando
fotos com aquelas pessoas da fila.
Do lado direito dessa fila tinha uma porta que dava acesso a um Café.
Algumas pessoas, para sair da livraria, entravam nesse estabelecimento com uma
sacola e dentro dela tinha um livro da Livraria em questão.
No centro dessa livraria existiam poltronas e nelas estavam sentadas algumas
pessoas lendo livros. E em uma delas estava sentado um senhor, e do seu lado
tinha uma poltrona vazia. Ele estava lendo um livro e em cima de suas pernas
estava outro. Depois de um tempo ele se levanta e vai em direção a uma prateleira
de livros direcionados a literatura de Filosofia. Ele guarda os dois livros já usados e
começa olhar as prateleiras.
No fundo da livraria está o setor de livros infantis. Lá dentro tem pequenas
cadeiras e mesas, e grandes puffes. Nas cadeiras estão sentadas diversas crianças
e ao redor delas, estão sentados alguns adultos nos puffes. Nesse espaço, estão
dois rapazes vestidos de palhaço. Eles estão de pé, e as cadeiras com as crianças,
estão de frente para eles. Eles colocam uma mala na frente das crianças e fala: “O
show vai começar!” (SIC). Naquele momento algumas crianças que estavam de
costas começaram a olhar para os palhaços. A apresentação desses rapazes fazia
as crianças rirem e participarem das perguntas feitas. Ao longo da apresentação
eles chamavam a atenção das crianças e dos adultos. Falavam o que não se deve
fazer com os livros e como podemos cuidar deles em nossa casa e escola.
Anunciaram que iriam contar a história de um elefante cor de rosa com asas. E com
o passar da apresentação mais pessoas foram se aproximando, entre elas, crianças
e adultos que estavam em outros cantos da Livraria.
Também, próximo ao espaço infantil, do lado esquerdo, um casal estava de
frente a uma prateleira de livros. O rapaz segurava um celular e a garota, em frente
ao celular, segurava um livro. Enquanto ela segurava o livro, fazia várias poses
olhando para o celular. Logo após, a garota guarda o livro que está em suas mãos.
O rapaz lhe entrega outro livro e então, eles começam a fotografar de novo.
Em um setor da livraria, próximo ao caixa de pagamentos, tem um setor de
DVDs. Um homem está com um garoto no colo. Os dois olham os DVDs infantis,
conversam e trocam sorrisos. Nesse mesmo corredor tem uma televisão com
controles de vídeo games conectados. De frente a TV está um garoto segurando o
controle. Ele não olha para ninguém que se aproxima ou está em sua volta, mas fica
com olhos fixos no jogo.
Quase próximo à saída tinha uma pilha enormes de cadernos universitários,
que começavam no chão e alcançavam até a altura da cintura das pessoas que
estavam em volta. Em cima dos cadernos tinha um folheto amarelo onde indicava
que aqueles produtos estavam com desconto. Muitas pessoas em volta pegavam,
folheavam e guardavam os cadernos. Como também tinham aquelas que
separavam um ou dois modelos para comprar. Um dos meninos que estava próximo
encostou e derrubou dois cadernos no chão, a mulher que estava ao seu lado o
repreendeu.
Na saída da Livraria, duas funcionárias pegavam alguns livros que estavam
caídos no chão e colocam novos livros nas prateleiras que ali estavam. Também
conversavam entre si da grande movimentação e do quanto estavam cansadas.
Uma destas funcionárias abaixou, começou a organizar uma pilha de livros, mas de
repente, essa pilha se desfez. Ela suspirou fundo e começou novamente a fazer a
organização destes livros.
Depois de todos estes acontecimentos descritos, mais pessoas entraram e
saíram deste estabelecimento. Bastante dos que saiam, estavam c om sacolas
porque tinham efetuado alguma compra, porém não eram todos.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 11/03/2018
Local: Shopping
Horário de Início: 17h00 Horário de Término: 19h00
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas

Neste dia foi realizada uma observação com duração de 1hora dentro do
Shopping. E nesse ambiente, por todos os lados, circulavam muitas pessoas.
Algumas estavam sozinhas, outras em casais ou em grupos. O som do ambiente
que se escutava constantemente era de conversas, choros de crianças e risadas.
Entre um dos espaços interno do shopping e externo do mesmo, existe uma
porta automática de vidro. Várias pessoas entram e saem. Um casal de velhinhos
vai para parte externa e sentam-se numa cadeira ao redor de uma mesa de madeira.
O senhor tira o celular do bolso e aponta em direção a um jardim desse lado externo
para a senhora. A Senhora vai em direção a esse jardim, para, olha para ele e sorri.
Ela fica rindo, enquanto ele tira várias fotos. Os dois voltam para parte interna do
shopping de mãos dadas e ambos, sorrindo.
No lado interno do shopping, algumas mesas estão espalhadas pelo centro.
Algumas pessoas estão sentadas, outras comendo e algumas conversando. Nessas
mesas, do lado esquerdo, um garotinho estava de pé em uma cadeira. Em sua mesa
está uma mulher sentada, porém conversando com outra pessoa da mesa ao lado.
Esse garoto começa a subir na lixeira que está do lado se sua mesa. O menino já
em cima da lixeira, para não cair se apoia em uma luminária. A luminária quebra. A
mulher que estava o tempo todo sentada na mesma mesa que a criança, se dá
conta do ocorrido e fala: “Nossa! O que você fez? Filho chama a moça” (SIC). E
então nesse mesmo momento, ainda em cima da lixeira, o garoto começa a gritar:
“Moça, moça, moça...“ (SIC). Algumas pessoas ao redor, se levantam de suas
cadeiras rapidamente para ajudar a criança. Um rapaz pega o garoto no colo e
coloca-o no chão. O menino vai correndo para o colo da mulher que estava lhe
acompanhando.
Em uma cadeira, de frente com a praça de alimentação, estava sentado um
rapaz segurando o celular. Em volta dele tinham dois garotos de pé. Enquanto o
rapaz olha para o celular os dois meninos lhe cutucam, apertam e fazem caretas.
Depois de várias vezes fazendo isso um dos garotos começa a correr. Ao mesmo
tempo em que ele corria olhava na direção do rapaz que ainda estava olhando no
celular. Logo em seguida o rapaz se levanta, olha para os meninos, chama a
atenção deles e vai embora. Os dois garotos saem correndo atrás.
Na praça de alimentação várias pessoas se aproximam de uma mesa. Elas se
sentam e começam a falar sobre o que vão comer, quais são as melhores coisas
para se comprar e onde vão efetuar o pedido. Um casal sai da mesa e vai em
direção a um restaurante, a garotinha que estava junto do grupo sai correndo atrás
do casal. Depois eles voltam junto com a garota, a qual estava segurando uma
bandeja com lanche. Quando a garota começa a comer, derruba Danone em s eu
lanche e a mulher que estava sentada ao seu lado diz: “Eu não posso piscar um
minuto!” (SIC). Logo em seguida uma olha para a outra sem dizer nada até o
momento em que aquela mulher começa a limpar o lanche da criança.
Próximo à saída tinha um caixa para efetuar pagamentos referentes ao
estacionamento do Shopping. Para pagar o estacionamento muitas pessoas
enfrentavam uma fila. Nessa fila, tinham pessoas que estavam reclamando, que
estavam com carrinhos de compras ou com as mãos cheias de sacolas. Tinha
também crianças tomando sorvete, outras dentro do carrinho junto com as compras
e algumas no colo de seus responsáveis. Algumas pessoas, logo após pagar o
estacionamento, saiam dali depressa em direção a porta de saída.
No estacionamento era a mesma movimentação, muitos veículos competindo
às vagas disponíveis como também, muitos carros passando pelas catracas e
deixando os cartões de estacionamento. E neste dia um segurança que estava ao
lado das catracas de saída, indicava para os motoristas irem para outra faixa, a qual
dava acesso à outra catraca de saída, pois aquela que estava ao seu lado tinha
estragado e não estava recebendo os cartões de saída.
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Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 15/03/2018
Local: Programa de TV- Jornal Hoje
Horário de Início: 13h20 Horário de Término: 13h50
Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

Neste dia foi observado, durante 30 minutos, um Jornal que é transmitido na


televisão de segunda a sábado. O destaque dessa observação se da para uma
reportagem referente à guerra na síria, que naquele dia, completava sete anos.
A reportagem se inicia com imagens de pessoas correndo por cima dos
escombros fugindo dos tiros e das bombas. Algumas dessas pessoas estão com
crianças no colo. Depois aparecem outras crianças chorando, pessoas machucadas
e carros cheios de refugiados.
É apresentado um morador da cidade, a qual está sendo atacada atualmente.
Ele começa se apresentando, falando da sua família e depois começa a relatar qual
a medida tomada por ele, para se esconder e proteger sua família. Também relata
qual a situação da cidade e das pessoas que nela sobreviveram. Diz ter caminhões
da ONU entrando na cidade para alimentar as pessoas que ali estão, porém a
quantidade que chega até essa população é muito pequena comparada ao número
de pessoas nessas situações. E por último afirma que essas pessoas fazem apenas
uma refeição no dia.
A entrevista começa a ser feita com um rapaz nascido na síria, mas que hoje
vive aqui no Brasil. Ele começa a dizer que compreende e sabe o que aquelas
pessoas estão vivendo. Diz ter sido preso, pelos terroristas, junto ao seu professor,
na cidade em que vivia. Ele começa a relatar o que fizeram com ele enquanto estava
preso e mostra, para as câmeras, as cicatrizes que tem em suas mãos.
Depois, na mesma reportagem, começa se apresentar uma Psiquiatra que
deu assistência, por um tempo, para as vítimas da guerra na Síria. Ela relembra que
o tempo todo, as pessoas da Síria vivenciam cenas assustadoras, tem pesadelos e
ficam constantemente com medo de morrer. E acrescenta que é muito comum ver as
crianças e as pessoas desenvolverem depressão.
Logo em seguida entra uma psicóloga falando que também ofereceu
assistência para essas pessoas, mais especificamente, para as crianças. Então ela
faz uma breve reflexão dizendo que estas crianças não são iguais as que estamos
acostumados a ver, mas são crianças que não sabem o que é ir para escola, o que é
brincar e esperar pelas férias. Ela acrescenta que percebeu que, quando as crianças
escutam o barulho de um avião ficam paralisadas. Ela mesma, depois de observar
isso, começou a ficar também atenta ao barulho do avião. No final da reportagem, é
apresentado um desenho de uma dessas crianças e a psicóloga finaliza, dizendo
que elas só sabem o que é tentar sobreviver.
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Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 21/03/2018
Local: Casa Lotérica
Horário de Início: 13h00 Horário de Término: 13h30
Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

Esta observação foi realizada durante 30 minutos dentro de uma Casa


Lotérica. Nesse dia estava bastante calor e o espaço do estabelecimento estava
bem apertado.
Dentro deste estabelecimento existiam duas filas, uma para atendimento
preferencial e a outra o público em geral. O atendimento preferencial era devagar e
apenas um funcionário ficava responsável por essa fila. Já na fila de atendimento
geral as pessoas estavam sendo atendidas com mais velocidade e existiam três
funcionárias para atender a esse público.
Uma garota que aguardava na fila de atendimento geral, estava com fones de
ouvido e segurava algum objeto na mão. Durante a espera ela ficava se
movimentando, sem parar, de um lado para outro. Quando não fazia isso, se
movimentava para frente e para trás. Isso aconteceu até o momento em que ela
chegou ao caixa para ser atendida.
Ao passar de um curto espaço de tempo, entra um homem de roupas sujas e
cabelos compridos, gritando para todos que estavam ali. Logo, começou a dialogar
com algumas pessoas que estavam nas filas. Ele pronunciava de forma confusa e
sem organização em suas próprias ideias. Depois ele foi em direção a uma
prateleira de jogos de Quina, começou a escrever na folha e depois gritou
novamente, agora dizendo que gostaria de ficar milionário. Quando o homem saiu
do estabelecimento algumas pessoas começaram a dar risada.
Os funcionários do estabelecimento eram simpáticos com todas as pessoas
que passavam pelos caixas de pagamento e sempre no final do atendimento,
ofereciam jogos para que as pessoas concorressem a prêmios em dinheiro. Uma
mulher que estava sendo atendida aceitou uma cartela de jogo e afirmou acreditar
que um dia ela irá ganhar o prêmio.
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Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 23/03/2018
Local: Pátio - Universidade Paulista (UNIP)
Horário de Início: 11h10 Horário de Término: 11h40
Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

Neste dia foi observado o pátio da faculdade UNIP durante 30 minutos no


horário de saída da maioria dos alunos.
No inicio da observação, próximo às catracas, estavam a maior parte das
pessoas. Muitas pessoas andavam em direção as catracas, depois desciam as
escadas e então saiam em direção aos seus afazeres. Essa grande circulação de
pessoas, fazendo a mesma coisa, prolongou por mais um tempo.
Após a saída de muitas pessoas, alguns continuaram sentados nas cadeiras
do pátio, umas em grupos, outras em pares, como também, tinham aqueles que
estavam sozinhos. Foi possível perceber três grupos sentados em lugares diferentes
do pátio que estavam jogando ao mesmo tempo. Dois desses grupos jogavam
cartas e o outro, tabuleiro. A maioria dos pares conversava ou anotavam juntos
algumas coisas em folhas e cadernos. Todos que estavam sozinhos mexiam no
celular.
As quatro salas de estudo que ficam no andar de cima, em relação ao pátio,
estavam vazias. Alguns bancos que ficam do lado de fora dessas salas, estavam
cheios de pessoas conversando.
Depois desses acontecimentos iniciou novamente uma maior circulação na
região das catracas, mas agora as pessoas que passavam por elas, estavam
carregando caixas e embalagens, e iam em direção as cantinas. Descarregavam
sacos de pães, vidros de Ketchup, fardos de refrigerante, entre outros. No momento
dessa entrega, um dos responsáveis pela lanchonete, recebiam as embalagens e o
outro, fazia a entrega de lanche para alguns alunos que aguardavam sentados no
pátio.
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Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 24/03/2018
Local: Feira Livre
Horário de Início: 11h00 Horário de Término: 12h00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Neste dia foi realizada uma observação na cidade de Salto de Pirapora com
duração de 1 hora.
Próximo à feira já era possível visualizar uma maior circulação de pessoas
comparada a outros lugares próximos. Muitos carros, muita gente carregando
sacolas e puxando carrinhos. Uma criança estava sorrindo segurando um balão.
Na entrada da feira, as primeiras barracas são as que fazem pastéis, mas ao
meio delas, tinha uma que estava vendendo galinhas, pintinhos, frangos e etc.
Todas as barracas estavam lotadas. Adultos e crianças circulavam ou estavam
sentados naquela ambiente.
Mais à frente existiam diversas barracas de hortifruti. Muitas pessoas
estavam de frente com estas barracas mexendo e pegando nas verduras e frutas. A
quantidade de pessoas que saiam com sacolas cheias destas barracas eram
enormes.
Continuando o trajeto, as pessoas também encontravam barracas com roupas
e acessórios. As roupas ficavam penduradas em cabides ou expostas em
prateleiras. Continham roupas masculinas e femininas tanto para adultos quanto
para crianças. Os acessórios ficavam pendurados em barbantes um ao lado do
outro. Também, próximo a essa banca de roupas, tinha outra onde só se vendiam
sapatos. Ela era composta por tênis, chinelos, sandálias e botas, todos com diversas
opções de cores e tamanhos.
Em um dos lados, era possível observar toalhas de mesa penduradas em
uma barraca, a qual estava completamente vazia de pessoas. Nela havia uma
prateleira com tapetes, guardanapos e capas de almofada. O senhor responsável
pela barraca cumprimentava a todos que passavam.
Em frente à barraca descrita anteriormente tinha uma só de doces. Ao redor
das variadas prateleiras de balas, chicletes, pirulitos, entre outros estavam várias
crianças enchendo um pequeno cesto. Depois de selecionar os doces e colocar
neste cesto, o entregavam para o dono da barraca, o qual despejava os doces em
uma balança e depois dizia o preço total daquela compra.
Ao longo da feira tinham mais pessoas e mais barracas. Elas eram bastante
variadas, umas compostas somente por brinquedos, outras aparelhos eletrônicos,
outras sucos naturais, ou só com queijos frescos, ovos de galinha, acessórios para
celular e etc.
Novamente, encontramos barracas de pastel, só que agora em outra região
não descrita anteriormente. Neste espaço, estão mais duas barracas, de donos
diferentes, e elas estão dispostas em um declive. Uma mulher se aproxima em uma
dessas duas barracas. Ela faz o seu pedido. Aguarda. Quando o número de seu
pedido é chamado em voz alta por um dos funcionários daquela barraca, a cliente
pega um cesto com dois pastéis e vai em direção a uma das mesas. Na mesa em
que ela vai se sentar já tem uma garotinha aguardando. Quando a mulher sentou no
banco, primeiro abriu uma lata de refrigerante e no mesmo momento, ela caiu para
trás. No instante do acontecido, o refrigerante caiu sobre ela e sobra a mesa. Logo
em seguida, um senhor que anteriormente estava limpando as mesas, a ajuda
estendendo a mão. Ela se levanta, senta-se em outro lugar com a garota e fica de
cabeça baixa, comendo o seu pastel.
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Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 26/03/2018
Local: Portaria- Universidade Paulista (UNIP)
Horário de Início: 11h10 Horário de Término: 11h40
Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

Neste dia foi observada a região da portaria da faculdade UNIP. Estava no


horário de término da aula da maioria dos alunos, então havia uma grande
circulação de pessoas.
Muitos estudantes, indo em direção ao portão de saída, passavam com suas
mochilas por uma região externa da faculdade. Enquanto esta grande quantidade de
pessoas estavam indo embora, algumas funcionárias da Universidade estavam
cantando e conversando em um corredor localizado na parte interna da instituição,
mas que é visível pelo lado de fora.
Existem bancos que ficam localizados nessa parte externa da faculdade,
estavam todos ocupados por alunos.
Na portaria, três funcionários trabalhavam para garantir a segurança no
horário de saída dos alunos. Um dos funcionários estava tirando e colocando um
cone para indicar os motoristas, qual o trajeto que deveriam fazer. Outro estava
encostado no portão de saída enquanto observava os alunos que passavam ali. Já o
outro, estava dentro de uma sala bastante pequena que pertence à portaria da
faculdade.
A circulação de alunos foi constante e bastante intensa durante 20 minutos.
Passando este tempo a quantidade de pessoas que passavam por ali diminuí bem.
Algumas meninas aproximaram dos bancos, os quais anteriormente estavam
ocupados, e sentaram-se. Elas começaram a conversar, rir alto e até apontaram
para outra garota que passava brevemente por ali, dizendo que esta estava com
saia no avesso dentro da sala de aula.
Depois destes ocorridos, a circulação de pessoas naquele espaço da
faculdade cessou e até o movimento de carros diminuiu.
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Registro de Observação

Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 27/03/2018
Local: Supermercado São Roque- Salto de Pirapora
Horário de Início: 14h00 Horário de Término: 16h00
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas

Nesta data foi realizada uma observação no supermercado São Roque, com
duração de duas horas. Na entrada deste comércio existiam, dois bancos de
madeira bem compridos, e neles estavam sentados algumas pessoas com várias
sacolas na mão. Também, ao lado destes, ficava uma quiosque de sorvete. Em
frente este, quiosque estava uma fila composta por oito pessoas que aguardavam
para fazer o seu pedido.
Passando por estes eventos descritos anteriormente, está uma porta de vidro
que dá acesso ao mercado. Ao lado direito desta porta está um enorme balcão,
atrás dele, uma funcionária, e em cima deles uma placa indicando: “guarda
volumes”. Não tinha nenhum cliente em frente a este balcão, aquela região estava
vazia.
Depois olhando para o lado esquerdo desta entrada, estavam dispostas em
caixas, as mais variadas frutas. Era uma região bastante iluminada e colorida
comparada aos outros setores próximos dali. Uma senhora com um saco plástico na
mão separava algumas caixinhas de Morango, e imediatamente as colocavam
dentro do seu carrinho.
Entre o balcão de guarda-volumes e o espaço das frutas estava outro
quiosque, mas neste os produtos que estavam expostos para vender eram joias e
bolsas.
Passando por estes ambientes, tinha um pequeno setor de brinquedos
infantis e produtos naturais. Próximo a eles, estava o balcão de frios. Neste balcão,
várias pessoas aguardavam na fila. Algumas segurando carrinhos e outras, cestos.
Apenas uma funcionária atendia estas pessoas, ela pegava enormes peças de
queijo e ia em direção a uma máquina de corte. Fez isso três vezes, com diferentes
clientes que aguardavam ali.
Em frente a este balcão de frios citado acima tem um enorme corredor. Ao
longo do corredor está uma extensa geladeira. Passamos pelos mais diversos
produtos alimentícios, entre eles, pizzas, lanches, batatas e nuggets congelados.
Iogurtes, sorvetes, sucos e bandejas com carnes.
Perpendicular a este corredor de geladeira, estão vários corredores. Estes
vários corredores formam os setores do supermercado. Cada corredor possui
produtos que são semelhantes. Existe a mercearia, o setor de produtos de limpeza e
higiene pessoal, laticínios, açougue e padaria.
Em frente ao balcão do açougue estava formada uma enorme fila. Três
funcionários atendiam estas pessoas. O atendimento era bem rápido para com os
clientes. Os açougueiros separavam a carne selecionada, pesavam e entregavam
para os que estavam sendo atendidos.
Na padaria, não era diferente, o atendimento era bastante rápido. A diferença
estava na quantidade de funcionárias, que era equivalente a cinco pessoas, e a
grande variedade de produtos. Diversos pães, doces, bolos, salgados, tortas e
pizzas. No balcão que separavam as padeiras dos clientes, estava cheio de doces e
salgados. A prateleira de frente com o balcão, estava coberta por bolos. Tinha bolos
de festas, bolos sem cobertura e pedaços individuais em pratinhos, para aqueles
que quisessem levar apenas um pedaço. A quantidade de pães que tinha saído do
forno e o senhor despejavam no cesto, era imensa. Quando essa fornada de pães
saiu, a fila duplicou de tamanho. Mais pessoas se aproximaram para comprar est es
pães.
No local que chamamos de frente de caixa, estava bastante movimentado,
pois muitas pessoas aguardavam em filas para ser atendido pelas recepcionistas do
caixa. A maioria dos caixas estava sendo utilizado e a maior parte dos clientes
estava com os carrinhos cheios de produtos do supermercado.
Depois de finalizar a compra, as pessoas passavam em frente a algumas
lojas que tem dentro ao supermercado, os quais ficam na direção da saída e
estacionamento de veículos. A primeira loja era responsável pela venda de
acessórios pessoais e para a casa, então nela, encontrávamos carteiras, bijuterias,
mochilas, estojos, como também, abajures, canecas, quadros e entre outros.
Ao lado tinha outro comércio, uma drogaria. Dentro dela, estavam dois
farmacêuticos e uma mulher no caixa. Duas pessoas estavam olhando as
prateleiras.
Ao lado da farmácia estava outro comércio responsável por assistência de TI.
A loja estava fazia, porém um rapaz que vestia a camiseta da loja estava segurando
uma chave de fenda enquanto olhava para um computador em cima do balcão.
Depois da loja de assistência técnica estava uma loja de cosméticos. Tinham
três mulheres sendo atendidas por uma funcionária da loja. As prateleiras deste
estabelecimento eram cheias de perfumes, maquiagens e pincéis faciais.
Por último, havia uma loja de roupas exclusivamente femininas. E logo em
seguida, já estava a porta de saída que dava acesso ao estacionamento do
supermercado.
Psicologia do Cotidiano – 2018

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Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 27/04/2018
Local: Praça Pública- Praça da Fonte- Salto de Pirapora
Horário de Início: 14h00 Horário de Término: 16h00
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas

Esta atividade teve duração de uma hora e foi realizada na Praça Central da
cidade de Salto de Pirapora. Neste dia, tanto na praça quanto nos arredores desta,
estavam movimentadas. A praça é no centro de uma rotatória, então em sua volta
encontramos vários comércios, entre eles estão: Mercado, Farmácia, Loja de roupas
feminina, Loja de utensílios para casa, Sorveteria, Consultório Odontológico, Loja de
móveis, Estacionamento para automóveis, Ponto de Ônibus e etc.
Logo no inicio desta praça, na ponta principal, a qual dá acesso a outros
pontos dela, estava um homem vestido com o uniforme de funcionário público,
estava limpando a calçada. Ele encontrava-se com uma vassoura na mão e juntava
pequenas florezinhas amarelas em um monte no chão, este que por sua vez era
composto por tantas outras flores e folhas. Um senhor de avançada idade se
aproximou deste homem. Então começaram a conversar. O velhinho, enquanto
falava, seguia os passos do sujeito que limpava as calçadas. Foram os dois desta
maneira até a outra ponta da praça. Depois voltaram.
Mas à frente estavam sentados vários senhores em bancos muito próximos,
formavam ali um grupo de conversa. Mais adiante, próximo ao banco daqueles
senhores, existe uma cobertura de concreto que cobriam os telefones públicos.
Embaixo desta cobertura, além de conter dois telefones, havia um senhor deitado no
chão. Estava de olhos fechados e sem camisa, usava apenas uma calça e um
chinelo de dedo.
Além destes conteúdos citados acima, mais a frente da cabine dos telefones,
havia uma grande construção, a qual estava localizada no centro da praça, era uma
grande fonte de água. A fonte era bastante alta e era inteiramente composta/
constituída pela cor branca. Em sua volta havia uma grande quantidade de água.
Também, ao redor da água, paredes de concreto para segura-la. E por último, uma
grade em torno de todos os outros.
Existiam diversos bancos em volta daquela grande construção, e em um
deles estavam sentados uma mulher e um garotinho. Enquanto o garoto jogava
bombinhas em direção as pombas que estavam andando por ali, aquele adulto que
o acompanhava, dava risada e apontava com o dedo em direção a outras aves.
Então seguindo a orientação, aquela criança saia correndo em direção a outras aves
e jogava mais bombinhas. Eles ficaram por um tempo ali, depois que o menino
indicou que a caixinha de bombinhas estava vazia, a mulher se levantou, colocou
bolsa e sacolas em seus ombros, e saiu junto a criança. Os dois atravessaram a rua
e foram em direção oposta à praça.
Ainda entorno a mesma Fonte, estavam um rapaz e uma garotinha. A
princípio, a garota estava em cima de uma bicicleta infantil, a qual era apropriada
para o seu tamanho. Enquanto ela virava em volta daquela construção, o rapaz a
seguia. Assim se repetiram o mesmo acontecimento três vezes até que a garota
encostou a bicicleta nas grades que protegiam a Fonte, para começar a correr. Ela
foi em direção a uma casinha feita ali na praça, composta por galhos e folhas. O
rapaz foi na mesma direção e agora, com o celular em mãos. Enquanto a garota
brincava dentro da casinha ele mirava com o celular na direção das mesmas.
Depois, a menina saiu da casinhas de folhas e foi em direção a uma placa, onde
ficam localizadas as informações referentes ao nome e ao ano de construção da
praça em questão. Por ali ela permaneceu por um longo período de tempo, e o
adulto que a acompanhava, estava em frente aos senhores que foram apresentados
no inicio desta observação.
Aproximou-se da garotinha outra criança de semelhante estatura e do
mesmo sexo. Elas ficaram alguns minutos brincando naquela placa. Elas subiam e
desciam ao mesmo tempo em que se olhavam e sorriam.
E um banco próximo da placa, se aproximou um jovem com camisa e calça
social. Sua camisa laranja indicava o nome de uma loja de móveis que estava
localizada na frente daquela praça. Então, ao seu lado, sentou um senhor que
iniciou uma conversa em voz alta. Neste diálogo, o rapaz falou ao senhor que estava
na praça porque era o seu horário de almoço. E então eles continuaram a conversa
por mais tempo. Depois de terminado o diálogo o senhor de levantou, acenou com a
mão e foi para outro destino. Já o rapaz, levantou-se e foi até uma sorveteria que
fica na calçada oposta ao da praça.
Uma garotinha estava se pendurando nas grades que cercam a Fonte. Ela
ficava suspensa e depois pulava para cair no chão. A garota repetiu isto varias
vezes. Todas às vezes, a menina se divertia e dava gargalhadas. Até que depois de
algum tempo fazendo isto uma mulher se levantou de um banco que estava bem de
frente com a garota e gritou: “Filha vamos à casa do Be?” (SIC). Imediatamente a
garota levantou os braços comemorando. As duas saíram da praça de mãos dadas,
conversando e sorrindo.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 28/04/2018
Local: Feira Livre
Horário de Início: 10h00 Horário de Término: 12h00
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas.

Neste dia foi realizada uma observação na feira livre da cidade de Salto de
Pirapora. Era um dia de muito Sol e muitas pessoas ao longo de toda a extensão da
feira.
Uma das primeiras barracas estava repleta de frutas, verduras e legumes.
Estes alimentos estavam todos bem separados e organizados em uma extensa
prateleira. Em frente a prateleira, várias pessoas estavam ali. Um casal estava com
frutas na mão. Uma mulher, segurando um carrinho de bebê com uma das mãos e
com a outra, apontando para o Hortifrúti. Enquanto ela apontava, o vendedor atrás
da prateleira recolhia o que foi escolhido. Existiam mais pessoas ali, escolhendo e
pagando o vendedor. E de repente, começaram a sair várias pessoas dali com
sacolas na mão. Primeiro foram um grupo de pessoas, depois um casal, em seguida
uma senhora e por último a mulher com carrinho de bebê. E por um momento a
banca de Hortifrúti estava vazia.
Em frente ao que foi citado acima, estava uma barraca de Açaí. Nela estava
presente um rapaz, uniformizado, atrás do balcão e um homem e uma mulher em
frente ao mesmo. Este casal ficou ali até o momento em que o rapaz se virou e
entregou em suas mãos dois copos com açaí.
Logo adiante foi possível ver uma pequena circulação de pessoas. Umas
estavam com grandes sacolas na mão, outras com pequenas, tinham também
aquelas que puxavam carrinho de compras, crianças com balão na mão, casal de
mãos dadas, outra pessoa tomava refrigerante ao mesmo tempo em que caminhava,
uma mulher que carregava um cachorro e enfim, diversas outras pessoas que
estavam presentes naquele local passaram por ali.
Mas a frente, em uma barraca de aparelhos eletrônicos, estava ligada um dos
rádios expostos para tocar musicas. Naquele momento tocava uma musica bastante
alta. Tinha algumas pessoas em frente à barraca. O rapaz que estava cuidando das
vendas olhava em suas mãos para um aparelho eletrônico e ao mesmo tempo,
conversava com outro rapaz, o qual estava sendo atendido.
Em seguida, iniciou um trecho da feira onde só tinham barracas de pastel. Era
a região mais movimentada vista até então. Muita conversa, gente e movimentação.
Eram funcionários das barracas atendendo as necessidades do público, eram
pessoas aguardando outras terminarem a refeição para obter um lugar para sentar,
pessoas comendo de pé e outras sentadas. Tinha também, em meio as mesas, um
senhor segurando um pano na mão. Quando alguém finalizava a refeição ele ia até
a mesa, recolhia tudo o que deixaram ali, limpava com o pano e acenava para quem
estivesse aguardando, para se sentar.
Passado algum tempo, em uma das mesas estava sentada duas mulheres e
duas garotinhas para comer pastel. Elas ficaram ali conversando, comendo,
tomando suco até que uma terceira pessoa se aproximou delas e parou por ali e
começou a conversar. Em seguida esta nova pessoa se sentou. Uma das mulheres
que já estava sentada ali desde o inicio da observação iniciou um diálogo fazendo a
seguinte pergunta: “Como você está Marcia?” (SIC). Então esta Marcia começou a
dizer que não estava nada bem porque iniciou um tratamento com uma bateria de
remédios e que na verdade, eles eram para resolver outra coisa que tinha se
iniciado há pouco tempo em sua vida. Revelou que estava com síndrome do Pânico
e bastante abalada. Acrescentou que toda a noite fica assustada e agitada, e por
conta disto não consegue dormir. Comentou que seu marido e sua filha estão
bastante assustados com essa situação, como também, ambos não estão
compreendendo as manifestações deste estado emocional. Finalizou o relato
dizendo que ela estava bastante desanimada como os outros, sem saber o que fazer
e que nesse momento, estava considerando aquela experiência a pior de sua vida. A
mulher que iniciou o diálogo, depois de escutar tudo, contou que também esta
passando pelo mesmo processo de enfrentar seus dias com a Síndrome do Pânico.
Então, a outra mulher que só ficou calada durante todo o tempo falou: “Marcia, você
já pensou em procurar um psicólogo?” (SIC). Naquele momento, a mesma que fez a
pergunta continuou dizendo que é importante essa ajuda profissional para que ela
consiga ficar mais calma para que em seguida, ela compreenda tudo o que está
acontecendo.
Terminado o diálogo, as três mulheres e as duas crianças levantaram e se
retiraram dali.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 30/04/2018
Local: Agência Caixa Econômica Federal
Horário de Início: 11h00 Horário de Término: 12h00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora.

Neste dia foi realizada uma observação em uma agência bancária situada na
cidade de Sorocaba- SP. Este banco fica bem próximo de outros comércios e por
isso, no mesmo local de seu estacionamento, era o dos demais estabelecimentos.
Na entrada, passando a porta automática, estavam os caixas eletrônicos.
Este setor estava completamente vazio.
Mas adiante tinha uma segunda porta, agora giratória. Uma mulher que
passaria por ela, primeiro colocou alguns de seus pertences pessoais em uma
caixinha e depois passou pela porta. Entrando neste outro setor da agência a mulher
cumprimentou dois guardas que estavam ali perto de seus pertences e então se
direcionou até algumas cadeiras. Quando se sentou uma funcionária veio até ela
para alerta-la de que primeiro deveria retirar uma senha para depois sentar-se ali.
Então a mulher se levantou, acompanhou a funcionária até uma televisão digital,
pegou sua senha e voltou a para a cadeira.
E então, em frente a várias mesas que estavam numeradas de 20 a 25,
ficavam várias outras cadeiras para as pessoas sentarem, caso fossem esperar por
um atendimento. Nestas cadeiras, estavam várias pessoas e todas estavam com um
papel indicando o número da senha em suas mãos. Em frente a estas cadeiras
estava uma grande televisão indicando qual senha seria atendida naquele momento.
Quando o painel anunciou determinado número um senhor, com muita dificuldade,
se levantou, com ajuda de um homem e uma bengala, e se direcionou para uma das
mesas. Passado alguns minutos eles se levantaram da mesa e foram em direção a
porta giratória, neste caso a saída.
Nestas mesmas cadeiras de espera, um bebê, no colo de uma moça a qual
estava sentada na segunda fileira, começou a chorar. Então a moça pediu para uma
garota que estava sentada ao seu lado para que levantasse e desse colo ao bebê. A
menina fez o que foi pedido, levantou-se e começou a se balançar de um lado para
o outro. Depois disto, aos poucos o bebê começou a ficar em silêncio.
Já no final da observação, algumas pessoas que estavam ali na agência
começaram a comentar em voz alta sobre a improvisação que o banco teve para
que dentro do estabelecimento tivesse ar condicionado. Ao destas mesas de
atendimento, tinha dois grandes canos conectados ao ar condicionado. Estes canos
estavam espalhando o ar gelado em todo o ambiente.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 02/05/ 2018
Local: Programa de Televisão ‘Rede Globo’
Horário de Início: 13h20 Horário de Término: 15h20
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas.

Foi realizada uma observação com o jornal que passa em um programa de


televisão. Neste dia, toda a noticia estava centralizada no acontecimento do dia
primeiro de Maio, na cidade de São Paulo.
O assunto se tratava de um incêndio no prédio do centro de São Paulo na
madrugada do primeiro dia do mês. Esta propriedade atualmente pertencia ao
governo e nela residiam pessoas que tinham necessidade de uma moradia, porque
antes não as tinham.
O programa iniciou nos informando de tudo que seria visto naquele dia. Todos
os episódios deste dia tinham em comum o mesmo assunto, porém iriam abordar
aspectos diferentes.
No primeiro episódio o jornal afirmava que as autoridades sabiam dos riscos
de incêndio no prédio que desabou em São Paulo. Mostravam as imagens de
documento e papéis. O tempo todo, as imagens e os relatos estavam reafirmando o
tema inicial daquela notícia.
Logo em seguida, um repórter entrevistava um senhor para comentar que
depois do ocorrido, mais de 70 prédios em São Paulo, serão vistoriados.
O jornal centralizou a noticia nas buscas por sobreviventes e corpos em meio
aos escombros. Nesta cena aparecem imagens dos bombeiros procurando
sobreviventes com seus mais variados equipamentos. Um dos bombeiros relata que
nessa missão estão contando com a ajuda dos cães farejadores e acrescenta que o
local em que eles estão mais atentos, é para aquele próximo onde caiu um dos
moradores. Então as cenas daquele morador aparecem na tela da televisão. O
morador estava tentando sair do prédio, o qual pegava fogo. Ele contava com a
ajuda de dois bombeiros. Mas segundos depois daquele morador conseguir segurar
a corda que iria salvar sua vida, o prédio desmoronou. Também, apareceram os
mesmo profissionais, ao vivo, ainda tentando apagar sinais de incêndio que se via
nos escombros.
No outro bloco foi exposta a situação em que estavam aqueles moradores do
prédio. Todos eles tinham em comum algumas questões: eram sobreviventes do
incêndio, moradores do prédio onde ocorreu o incêndio e naquele momento
estavam desabrigadas dormindo nas ruas de são Paulo. As imagens nos mostravam
estas pessoas em frente a uma igreja católica, localizada próximo ao lugar do
incêndio. Eles estavam com barracas e colchões instalados no chão daquele local.
Estas pessoas estavam dividas entre, crianças, adultos e idosos. Uma das vítimas
segurava uma criança no colo e afirmava que entre eles mesmos, havia se formado
acordos de que crianças e idosos teriam a preferência para usar as barracas, já que
o número destas instalações era pequeno considerado o total de pessoas naquela
situação. Também apareceram nas cenas pessoas e organizações ajudando estes
moradores lhes trazendo alimento, colchões e promovendo banhos e roupas limpas.
Depois, apareceu uma cronologia do incêndio mostrando o horário, os
acontecimentos que marcaram esta trajetória. Além disto, foram apresentadas
informações de que construções aos redores do antigo prédio estavam interditadas.
Mais adiante apareceram mais noticias sobre o incêndio como também,
questões atuais do governo do nosso país.
Entra em cena a reportagem dizendo que o exército do Brasil desmontou as
barricadas de onze comunidades localizadas no Rio de Janeiro. A apresentadora diz
que estas barreiras foram colocadas por criminosos e por isso o exercito junto a
policia abriram este caminho para atender e proteger a população de tais
comunidades. Enquanto a apresentadora falava sobre tais fatos, passavam as
respectivas imagens para o telespectador.
Em seguida a próxima reportagem é sobre a morte de um policial militar no
estado do Pará. O conteúdo da reportagem afirma que desde o inicio desse ano,
essa é a vigésima segunda morte destes profissionais naquele estado.
Ainda, no mesmo programa de televisão, duas noticias sobre os EUA
passaram. Igualmente a estas reportagens fora do território brasileiro, passou uma
retrospectiva de acontecimentos no ano de 1968 no país da França. Esta última se
tratava de manifestações realizadas por manifestantes em busca de direitos e de
liberdade de expressão.
Próximo ao final do programa uma mulher inicia falando sore a previsão do
tempo em diferentes estados do Brasil. De inicio ela começa dizendo que as
temperaturas caíram em variadas regiões do Brasil. Ela explica que durante o dia
não se vê nuvens no céu e por isso o Sol é bastante intenso. Acrescenta que é
justamente pelo fato de não ter muitas nuvens que o calor acumulado ao longo do
dia se perde rapidamente a noite, e consequentemente a temperatura cai bastante.
Depois de mais algumas noticias o telejornal encerrou. Começou a passar um
intervalo comercial para dar inicio a outro programa de entretenimento.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 04/05/2018
Local: Entrada do Colégio Objetivo- Salto de Pirapora- SP
Horário de Início: 12h00 Horário de Término: 13h00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora.

Esta observação foi realizada na rua de uma escola bastante grande, no que
diz respeito ao seu espaço físico. O horário escolhido coincidiu com o momento em
que estavam saindo alunos do horário da manhã e entrando alunos que estudam no
período da tarde.
Esta escola fica localizada em um quarteirão. Todos os portões e entradas
disponíveis desta instituição estendem-se pelo bairro, ficando próximos de várias
casas, de um consultório psicológico e de uma escola estadual.
Em frente ao maior portão dos que tinha naquela escola estavam várias
vagas de carro. E foi depois de 15 minutos iniciada esta observação que estas
vagas começaram a ser preenchidas por carros e transportes escolares.
Foi possível observar vários jovens de camiseta azul marinho saindo deste
portão. Uns iam em direção a carros que estavam estacionados nas vagas citadas
acima outros seguiam o seu cominho caminhando. Este movimento durou
aproximadamente 10 minutos. E entre este minuto, além dos jovens, saíram uma
mulher e um homem, pelo mesmo portão, conversando sobre notas de provas.
Estes últimos seguiram em direção a carros distintos.
Quando a movimentação de saída diminuiu, dentro de um transporte escolar
que estava estacionado ali, saiu uma motorista, a qual abriu a porta de trás da van.
Quando abriu a porta começou a chamar pelo nome, alguns alunos que tinham sido
trazidos por ela. Então, em cada nome descia uma criança diferente. Estas crianças
desciam do transporte e já se direcionavam para o portão da escola. No portão,
estava uma senhora, de roupas sociais com semblante do Colégio, cumprimentando
as crianças e indicando em qual direção elas deveriam seguir.
Depois dos acontecimentos citados acima, mais carros estacionavam e
deixavam suas crianças em frente ao portão, e a mesma pessoa que recebeu as
outras, recolhia estas. E assim, esta cena se repetiu diversas vezes.
Quando já se passavam 50 minutos de observação era nítida a diminuição da
movimentação de transportes e pedestres naquela região.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Amanda de Oliveira Leme RA: D1306A-6


Data: 05/05/2018
Local: Pista de caminhada e ciclismo
Horário de Início: 8h00 Horário de Término: 10h00
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas.

Neste dia foi realizada uma observação na pista de caminhada localizada em


um bairro da cidade de Salto de Pirapora. O local era bastante amplo e com
bastante folhagem. Além da pista, tinham aparelhos de musculação ao ar livre e
brinquedos para as crianças.
A pista de caminhada era o local com o maior número de pessoas comparado
aos outros pontos daquele ambiente. Nela tinha um casal andando juntos. Mais a
frente tinha uma mulher, sozinha, correndo, com fones de ouvido. Um trio composto
por senhoras, elas por sua vez davam passos bastante curtos enquanto
conversavam entre si. Naquele mesmo contexto estavam mais pessoas caminhando
e correndo na pista.
Na região onde estavam localizados os aparelhos de musculação, estavam
duas mulheres, em aparelhos que eram dispostos lado a lado e um senhor, de idade
bastante avançada em outro aparelho, este um pouco mais distante dos demais. As
mulheres, ao mesmo tempo em que faziam os exercícios conversavam e davam
risadas. Já o senhor, estava o tempo todo sozinho se alongando. Ele não usava os
aparelhos mais se apoiava a eles para de alongar.
Também, nesta mesma região citada acima se aproximaram mais pessoas,
as quais inicialmente estavam caminhando.
Nos locais onde estavam os brinquedos ao ar livre, estava um rapaz de pé,
enfrente a um balanço. Sentado no balanço estava um garotinho que sorria o tempo
todo em que estava balançando.
Como já dito anteriormente este espaço era composto por bastante folhagem.
Logo, próximo a algumas árvores, estava uma mulher em pé com uma sacola
plástica envolvendo a mão e outra, somente pendurada em seus braços. Aquela
mulher pegava com a mão que estava coberta pela sacola, papéis, plásticos, vidros
e diversos outros lixos do gramado, e as colocavam dentro da outra sacola
pendurada em seus braços.
Neste dia, também apareceram pessoa segurando cachorros nas mãos
enquanto caminhavam por aquele espaço.
Ao lado desta pista, era possível enxergar um grupo de rapazes jogando vôlei
em uma quadra, que ficava exatamente ao lado deste espaço com pista de
caminhada, parquinho e aparelhos para exercício. Eles eram constituídos por um
total de doze pessoas. Enquanto jogavam, escutava musica, davam risada e faziam
palhaçadas. Depois disto, passou alguns minutos e eles vieram para o lado da pista
de caminhada. Sentaram-se no gramado e continuaram escutando as musicas.
Na volta de toda a pista de caminhada existiam enormes bancos de ferro. Em
um deles estava sentado um senhor, que ficava olhando para tudo que estava em
sua volta. Ao lado dele tinha um jornal que estava enrolado junto a um elástico.
Diferente dos fenômenos visto até aquele momento apareceu um homem
andando de bicicleta.
Terminado esta observação, quando estava próximo do horário das 9h45 da
manhã a movimentação de pessoas praticando exercícios físicos diminui
consideravelmente, enquanto, os que estavam sentados como também, as crianças
brincando permaneceram ali.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 11/02/2018

Local: Praia da Ilha Comprida

Horário de Início: 17:15 Horário de Término: 17:55

Total de Horas observadas nesta data: 40 min.

Tarde do domingo de carnaval, tempo um pouco fechado, porém clima quente


praia lotada. Um homem e um garoto estão jogando frescobol com uma bolinha
azul, cada um com sua raquete, ambos estão de sunga, o homem já com vários
cabelos grisalhos, o garoto não aparenta ter mais do que 6 anos, ambos parecem
estar se divertindo, apesar de homem passar a maior parte do tempo buscando a
bola que o menino jogava longe.

Um pouco á direita logo depois de eu começar minha observação um rapaz e


uma moça começaram a jogar bola, o rapaz começou a traçar um campo com o
calcanhar enquanto estava segurando uma lata de cerveja. A moça tinha cabelos
cacheados estilo black power, estava usando uma camiseta vermelha e um short
verde. Assim que o rapaz terminou de traçar o campo eles começaram a jogar “ping-
pong com os pés” e com uma bola de futebol, mas ambos não conseguiam manter
uma troca de passes por muito tempo quase atingindo pessoas que estavam por
perto ou transitando por ali, logo, tentaram jogar com as mãos, mas também não o
fizeram por muito tempo, voltando a jogar com os pés. Uma terceira menina se
juntou aos dois, então pareceu que começaram a pontuar para fazer um rodízio,
quem perdia saia para outro assumir o lugar.

A esquerda do homem e o garoto um casal começou também a jogar


frescobol, as jogadas eram um pouco mais eficientes, mas também tinham que
buscar a bola longe quando não acertavam. O homem era forte e usava sunga, um
óculos de sol e um boné, a mulher de biquíni tinha uma tatuagem nas costas, mas
não consegui enxergar o que era.

Na extrema direita um pouco atrás de mim, percebi que haviam três pessoas,
uma mulher deitada desacordada no colo de um homem que estava sentado na
areia, e outro homem, não muito distante dos dois, também desacordado na areia, o
único consciente parecia desesperado ele olha em volta e procura de ajuda, ele
chama dois salva-vidas que estavam se aproximando, eles chegam e conversam
com o homem, um deles se agacha e confere o pulso dos dois desacordados, um
tempinho depois eles se afastam falando em um walkie-talkie, enquanto isso o
homem acordado começa a aumentar seu desespero, e aos poucos algumas
pessoas começam a se acumular ao redor do trio, ao longe eu não conseguia
enxergar direito então quando a minha observação estava chegando ao fim comecei
a me aproximar da movimentação, o homem acordado estava conversando com um
dos transeuntes curiosos, agora de perto consigo ver que haviam várias garrafas de
bebidas alcoólicas bastante fortes ao redor deles. A moça parecia quase não
respirar, já o homem desacordado já começava a se mexer. Depois que terminei de
observar essa situação e estava caminhando para ir para fora da praia vi que uma
ambulância estava se mobilizando para socorrer alguém, provavelmente o trio, mas
não havia como ter certeza.

Ainda quando terminei minha observação todas as pessoas descritas a


princípio ainda estavam jogando.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 21/02/2018

Local: Ônibus Circular Sorocaba

Horário de Início: 11:02 Horário de Término: 11:22

Total de Horas observadas nesta data: 20 min.

Entrei no ônibus e me posicionei no espaço quadrado que é reservado para


cadeirantes, encostei atrás de um banco, fiquei de frente para a traseira do ônibus e
comecei a observar.

Havia duas garotas que conversaram o caminho inteiro bem a minha frente,
também em pé no mesmo espaço, elas estavam recostadas no banco como eu fiz,
só que de costas para a traseira do ônibus.

Observei duas garotas sentadas nos bancos atrás dos preferenciais que ficam
logo após as portas do meio do ônibus, ambas utilizavam seus celulares com fones
de ouvido, elas praticamente não se olharam durante todo o percurso, a que estava
sentada à janela focava sua atenção na paisagem que se passava, e a que sentava
ao corredor não focava seu olhar em um local específico, o único momento em que
percebi uma reação de ambas ao mesmo tempo, foi quando uma mulher entrou pela
porta do meio com duas crianças, um menino andando e um bebê de colo, ambas
os olharam se inclinaram para frente e até deram um sorris o de lado ao vê-los se
acomodarem no banco preferencial que estava vazio mesmo com várias pessoas
em pé, nenhum dos bancos preferenciais estava ocupado por pessoas que não
fossem as que tem essa preferência assegurada.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 10/03/2018

Local: FEAPS (Feira Agropecuária de Pilar do Sul)

Horário de Início: 22:30 Horário de Término: 23:00

Total de Horas observadas nesta data: 30 min.

A FEAPS é uma festa em que são expostas frutas premiadas, máquinas


agrárias, entre outras coisas que fazem parte do mundo do agronegócio. O recinto
em que acontece essa festa traz várias atrações como um show, um parque de
diversões e um rodeio.

Nesta noite de Sábado o rodeio estava no seu penúltimo dia, e as pessoas


que assistiam estavam muito entusiasmadas. Havia muita gente circulando, muita
gente bebendo e muita gente dançando, isso, antes do show (que no dia era do
Fernando e Sorocaba) começar. Quando o rodeio acabou, muitas pessoas
começaram a se aglomerar perto das entradas da arena de rodeio, pois ela ficava
bem na frente do palco, que estava sendo preparado para o show que começou por
volta da meia noite.

Observar as pessoas era difícil, pois havia muitas em toda parte, muitas delas
usando botas, camisa xadrez e chapéu de cowboy, tanto homens quanto mulheres,
um evento deste porte, com entrada gratuita é raro na cidade e muitas pessoas vão
para se divertir, alguns que moram na região também marcam presença na feira.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data:18/03/2018

Local: Praça Central de Pilar do Sul

Horário de Início: 17:10 Horário de Término: 17:40

Total de Horas observadas nesta data: 30 min.

Tarde de um domingo muito quente, várias pessoas circulando pela Praça


com suas famílias e amigos. Comecei observando três rapazes que estavam
sentados conversando em um banco da praça, um de camiseta preta, outro de
camiseta branca e o terceiro de camiseta verde escuro, eles estavam tomando milk-
shake, desde o momento em que comecei a observação eles pareciam estar se
divertindo, o de preto ficava bastante tempo olhando o celular, poucos minutos
depois eles começam a se movimentar para sair (nenhum deles pegou o copo em
que estava bebendo seu milk-shake), primeiro o de branco, depois o de verde e, por
último o de preto. Os três andam em direção ás motos o de branco e o de verde
foram em uma moto e o de preto em outra.

Um garotinho de boné vermelho estava andando em uma bicicleta verde,


ficava subindo pelas rampas de acesso para cadeirantes da igreja e descendo a
toda velocidade em direção a um banco em que estava um casal sentado, ele ficava
indo e vindo o tempo todo, parava, falava com o casal e depois saía e dava uma
volta na bicicleta, depois de um tempo surgiu outro garoto de bicicleta amarela,
menor que a verde, o garoto também menor que o de boné se juntou ao outro e
ambos ficaram dando voltas pela praça.

Em cima de uma espécie de palco observei quatro mulheres e três meninas


pequenas, as meninas brincavam correndo em círculos, uma estava usando shorts e
as outras duas estavam de vestido, ambas loiras, provavelmente irmãs, as mulheres,
duas estavam conversando entre si uma estava no celular e a última estava de olho
nas crianças e segurando a coleira de seu cachorro. As três meninas ficaram
brincando por pouco tempo, várias crianças ficavam indo e vindo brincando no palco
e correndo por toda a praça.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data:21/03/2018

Local: Praça Central de Pilar do Sul

Horário de Início: 15:02 Horário de Término: 15:47

Total de Horas observadas nesta data: 45 min.

Tarde de calor, várias pessoas estavam caminhando pela praça tomando


sorvete, um senhor que estava sentado em um banco bem em frente ao que eu me
sentei, estava usando uma camiseta vermelha com um bolso no lado esquerdo com
letras bordadas, ele ficava observando outras pessoas que passavam por ali, vários
minutos depois do início da observação ele saiu e não voltou mais.

Também sentaram em um banco próximo ao meu, duas garotas, ambas


carregavam pastas transparentes que tinham currículos dentro, em dado momento
uma terceira mulher se juntou as duas e começou a conversar com elas por alguns
minutos e, logo foi embora, as duas permaneceram por mais algum tempo
conversando, depois saíram.

Uma mulher chega perto de uma planta decorativa da praça com uma cesta
branca cheia de buracos arredondados nas mãos, ela agacha e tira objetos que não
consigo identificar, coloca nas folhas da planta e começa a tirar fotos com o celular,
pouco tempo depois ela pega os objetos, os coloca de volta na cesta, se levanta e
sai caminhando tranquilamente.

Em um banco que estava pegando sol haviam um homem, uma mulher, um


menino e uma menina, todos eles estavam chupando picolés, pouco depois
aparecem duas mulheres, uma usando um macaquinho listrado de preto e branco,
uma sandália e leva um cachorro na coleira, a outra está utilizando um vestido de
estampa florida e um par de rasteirinhas, alguns minutos de conversa e o homem sai
com a moça de listrado, a mulher de vestido se senta e as crianças começam a
brincar correndo pelo espaço livre da praça. Pouco tempo depois o homem e a
mulher voltam, ambos com picolés em suas mãos, a mulher levava três e o homem
dois, eles saem do local em que estavam e vão se sentar em um lugar com sombra,
as crianças continuam a brincar, a mulher de vestido florido vai com as crianç as que
estão brincando de “pega-pega”, e ela começa a correr atrás deles, os dois ficam
ainda mais empolgados e correm mais rápido, o homem sai novamente e volta com
mais picolés, as crianças vão até ele e pegam os seus e param um pouco de correr
para chupar seus picolés, a mulher de vestido florido se senta em outro banco com o
homem, o diálogo continua mesmo sendo um pouco á distância.

Logo depois dei por encerrada minha observação.


Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 22/03/2018

Local: Sala de espera do consultório médico

Horário de Início: 15:53 Horário de Término:16:23

Total de Horas observadas nesta data: 30min

Cheguei á sala de espera e já observei que haviam cinco pessoas esperando


para ser atendidas, fui chamada pela atendente depois de alguns minutos
esperando, enquanto isso a observei trabalhar, ela parecia séria e educada, falando
claramente com os pacientes, sem rodeios, mas um pouco seca, aparentando mau
humor. Usando uma camiseta com estampa floral e uma legging, seu cabelo era
pintado, mas tinha alguns fios brancos.

Após ser atendida sentei-me perto da porta, tendo uma visão de todos os
outros pacientes que ali estavam, uma mulher de listrado conversa com um senhor
de boné, que envolvia na conversa o homem que estava ao seu lado e usava uma
camiseta preta. Ao lado desses dois homens havia um rapaz de bermuda que não
conversava com ninguém, ficou sentado aguardando sua chamada, ele tinha um
capacete que estava entre suas pernas no chão, quando o médico o chamou, ele
deixou o capacete no mesmo lugar e quando voltou, se sentou novamente e ficou no
celular dando ocasionais olhadas para a televisão.

Um senhor de xadrez azul entra e cumprimenta a todos que ali estavam com
um “boa tarde” (sic), vai até a recepcionista que pede para que ele aguarde até ser
chamado, ele se senta. Uma senhora chegou com ele, mas não cumprimentou
ninguém e permaneceu do lado de fora do consultório falando ao telefone celular,
logo que termina a ligação ela entra, se senta no lugar onde estava a mulher de
listrado que já havia saído se despedindo do senhor que estava conversando, mas
ao sentar a senhora, que utilizava uma calça lilás bem clara, fica completamente
focada em seu celular, e, minutos depois ela se levanta, chama o senhor que estava
acompanhando o leva para fora, fala com ele , ele entra de novo, conversa com a
recepcionista e sai, depois disso não o vejo mais nem a senhora que o
acompanhava.

Pouco antes dos dois saírem, um homem grisalho que usava uma camisa
xadrez roxa, calça jeans e botinas pretas chega, não cumprimenta ninguém, fica
sentado, meche em seus papéis, assiste um pouco de televisão, mas não interage
com ninguém a não ser a recepcionista

O homem de preto é chamado pelo doutor, ele é o último que estava na


minha frente, o homem de boné é chamado pela recepcionista e logo é dispensado.
Pouco depois o homem de preto volta e eu sou chamada pelo médico, finalizando
minha observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data:23/03/2018

Local: Refeitório da UNIP

Horário de Início: 11:11 Horário de Término: 11:41

Total de Horas observadas nesta data: 30 min.

Primeiro grupo observado é de nove alunos, seis deles estão sentados e três
deles estão de pé, desses em pé, dois são homens e uma mulher que estava
comendo em uma tigela azul piscina, dos que estão sentados, há duas mulheres e
quatro homens, um deles se destaca por estar utilizando uma camiseta do uniforme
da seleção de futebol da Argentina, seus olhos, mesmo de longe, dá par ver que são
azuis, cabelos cacheados, loiros que batem nos ombros, ele usa um boné
estampado com as cores branco, preto e vermelho, uma garota tem cabelo preto,
olhos pretos usa uma blusa de moletom cinza e branca, a outra garota era loira,
cabelos presos em um coque desajeitado em cima da cabeça, ela fica a maior parte
do tempo com a cabeça recostada na mesa e observando os outros jogando truco
animadamente. Algum tempo depois o grupo se dispersou, alguns foram embora,
outros se juntaram a outros grupos que estavam no refeitório, o que foi o caso da
menina de blusa cinza e branco e o cara de camiseta da Argentina.

Outra coisa que me chamou a atenção foram três homens que estavam
jogando xadrez, um usava óculos e estava com uma camiseta preta, também estava
jogando com as peças pretas. O que estava jogando com as peças brancas, não me
lembro da descrição, porém ambos estavam sendo observados de perto por um
homem que usava uma camiseta lilás. Pouco tempo depois o jogo terminou e o
rapaz de lilás assumiu as peças brancas e começou-se o jogo novamente.

Outros grupos estavam jogando baralho, todas as pessoas que estavam


sozinhas estavam mexendo no celular de alguma forma, nenhuma delas
aparentemente prestava atenção no que estava acontecendo ao seu redor.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 23/03/18

Local: Inauguração de Studio fitness “Strong Fit”

Horário de Início: 20:00 Horário de Término: 21:00

Total de Horas observadas nesta data: 1h.

Ao chegar no local já na entrada pode-se observar que o ambiente é arejado


e claro, pintado com um verde limão forte predominantemente, com detalhes em
preto e branco e janelas totalmente de vidro, os equipamentos de Crossfit novos,
caixa de som tocando música eletrônica.

Os anfitriões estavam com roupas sociais escuras, um fotógrafo, registando


todas as pessoas que circulavam, que testavam equipamentos, o coquetel que foi
servido.

Várias pessoas estavam se ambientando e conversando, muitos deles se


conheciam, provavelmente façam aulas juntos, vários casais e algumas crianças
também estavam circulando por ali.

Quanto ao que vestiam, existia a variação entre roupa social, casual e de


fazer exercícios físicos, o interessante é que a maioria estava usando cores neutras,
sem cores muito vibrantes, nada chamativo.

A anfitriã a princípio parecia nervosa andava de um lado para o outro


carregando caixas de comida e garrafas de suco, eles tiveram a preocupação de
fazer um cardápio que envolvesse o mínimo de gordura possível, fazendo também
coisas enfeitadas, como uma água com aromatizante de frutas e corante para
enfeitar a mesa, salada de frutas em potinhos sem mais nada para que a pessoa
possa incrementar colocando mel ou grãos sortidos se quisesse, também fizeram
baguetes com recheio de patê de frango, peito de peru, ou de presunto e mozarela,
todos os salgados eram assados e não havia nenhum refrigerante, somente sucos
naturais.
Em dado momento, enquanto estavam testando os equipamentos, três
mulheres pegaram uma das quatro bolas de peso de 6 kg e começaram a jogar uma
para a outra, uma delas pegava impulso para jogar se agachando, e para agarrar a
bola também se agachava para diminuir o impacto. Outra, para fazer o lançamento,
segurava a bola com as duas mãos e virava o corpo para o lado para conseguir
impulso, e para receber, ela posicionava os braços na frente do tronco com os
cotovelos mais ou menos na altura do abdômen em um ângulo inferior a 90°, e
quando recebia o impacto da bola, a encaixava na altura do peito. A terceira fazia
um misto das outras duas, variando sempre o jeito com que recebia e lançava a
bola.

Aos poucos a agitação inicial começou a se acalmar e as pessoas


começaram a ir para casa já tendo conhecido o espaço.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 26/03/2018

Local: Saída da Unip

Horário de Início: 11:05 Horário de Término: 11:35

Total de Horas observadas nesta data: 30 min.

Sentada no banco ao meu lado direito havia uma moça de cabelo preto preso
com uma piranha, camiseta de manga comprida cinza, um tênis de corrida colorido e
mochila preta, ela permanece por alguns minutos, com outra moça com quem
interage, se levanta e sai caminhando.

Logo em seguida duas garotas sentam no lugar dela, uma, com cabelo claro
camiseta bege, mochila preta de bolinhas brancas, calça jeans e sapatilha, a outra
de cabelo escuro, camiseta preta com estampa na frente, calça jeans rasgada, uma
sandália e bolsa rosa no colo, alguns minutos depois aparece uma moça que
começa a conversar com elas, usava blusinha rosa, mochila cinza sapatilha rosa e
calça jeans, carregando uma blusa jeans nas mãos, poucos minutos depois ela sai e
as outras duas ficam conversando, logo uma outra menina chega e conversa com as
duas, ela usa óculos, camiseta de camuflagem, blusa preta, calça jeans, sapatilha e
mochila preta. A de cabelo escuro e bolsa rosa utiliza seu celular em vários
momentos da conversa, e também nos momentos de pausa entre as conversas, a
de cabelo claro e mochila de bolinhas, permanece quase todo o tempo sem mexer
no celular, ela só fica um tempo o usando quando as duas param de conversar até o
momento em que a segunda garota vai até elas. Pouco anates da observação
terminar, as três garotas que permaneceram no banco ao lado se levantaram e
saíram.

Muitas pessoas passam, das mais diversas idades, altura, sexo, cor, cabelos,
roupas, mochilas, fazendo desde andar enquanto mechem com os celulares, a
comer e conversar.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 30/03/2018

Local: Container Pub Stop (Diadema)

Horário de Início: 20:30 Horário de Término: 22:30

Total de Horas observadas nesta data: 2h

Em uma noite chuvosa, de sexta-feira, feriado santo, o local, que era um


ambiente com uma decoração bem rústica, com uma cobertura metálica no centro
do espaço aberto, em suas vigas de sustentação estavam fixados tambores
desconstruídos com um corte vertical, por dentro, a superfície pitada de laranja e por
fora pintado de preto. Haviam lustres de luz laranja penduradas por toda a cobertura,
dando uma cor diferenciada ao local. O palco não era muito grande, tinha uma
iluminação mais azulada, ficando em contraste com o resto do ambiente.

A banda que tocava estava quase sem plateia naquele momento, ali só havia
uma mesa ocupada por três homens e uma mulher, eles estavam bebendo e
comendo uma porção enorme de batatas fritas recheadas, eles interagiam com a
banda a cada música que eles tocavam, em dados momentos, pelo menos um deles
gritava, e se levantava, ou cantava junto, dependendo da música. A mulher saiu da
companhia dos homens e eles ficaram até depois do fim do show, que terminou
quando encerrei minha observação.

Aos poucos, o local, mesmo com garoa, estava começando a ficar


movimentado, primeiro chegou um trio, duas garotas e um rapaz, depois três
rapazes, e depois de um tempo uma moça se juntou a eles, quatro mulheres
também chegaram e se sentaram em uma mesa. Outras pessoas também foram
chegando.

A banda era composta por três integrantes, o vocalista homem de estatura


mediana, cabelos compridos até os ombros e barba por fazer, o guitarrista que era
um pouco mais alto e aparentava mais idade que o vocalista, não tinha barba, usava
uma bandana na cabeça, tinha correntes enormes no pescoço e o baterista que
aparentava ser o mais novo do trio tinha um boné na cabeça e estava barbado. Eles
tocavam rock nacional e internacional, na maioria internacional. O vocalista utilizava
pastas catálogo enormes com as letras das músicas em vários momentos dava
ligeiras olhadas nelas, provavelmente para não confundir o que estava c antando. O
baterista utilizava uma bateria menor do que o comum, a caixa e o tom eram
pequenos e o bumbo foi improvisado em um Cajon, com o pedal virado para trás. E
o guitarrista utilizou a mesma guitarra em toda a apresentação.

No local havia um segundo andar, que, de onde eu estava sentada, só dava


para ver a sombra das pessoas que estavam lá em cima, em dado momento eu
comecei a observar as sombras que refletiam na parede lateral, eram duas sombras,
uma feminina e outra masculina, ambas infantis, eles estavam dançando junto com a
música que estava tocando, e no momento eram lentas, então era uma espécie de
dança contemporânea com balé. Quando as músicas começaram a ser mais
agitadas novamente, as sombras pararam de dançar.

Perto do final do show, um homem alto com uma camiseta preta dos Titãs
chegou, ficou em frente ao palco e começou a dançar sozinho as últimas músicas,
ele não demonstrou estar nervoso ou com vergonha, ele simplesmente fechava os
olhos e começava a se mexer “sem pensar no dia de amanhã”(sic), como ele mesmo
gritou para alguém que estava atrás de onde eu fiquei.

A música de encerramento foi “Back in Black” da banda AC/DC, música que


levantou os ânimos de um pessoal que cantou junto.
Psicologia do Cotidiano – 2018

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Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 06/04/2018

Local: Cruzamento das ruas Major Euzébio de Moraes Cunha e Coronel


Moraes Cunha

Horário de Início: 13:00 Horário de Término: 13:30

Total de Horas observadas nesta data: 30 min.

Sentei-me bem na esquina em um banco de cimento a lado de uma árvore


olhando de frente a Escola Estadual “Vereador Odilon Batista Jordão” que tem o
muro de tijolos de cimento, pintados de uma cor clara e com detalhes em vermelho,
a mesma cor do portão de metal que estava aberto. Ás minhas costas estava o
Centro Estudantil e Comunitário. A rua Coronel Moraes Cunha é de mão única até a
esquina em que eu estava em minha observação, por isso só haviam carros indo em
uma direção podendo seguir reto, virar à esquerda ou à direita, as outras três partes
do cruzamento eram de mão dupla. Há semáforos para as quatro direções, tanto
para carros quanto para pedestres, o de pedestres só funciona se o botão de
solicitação de passagem for acionado, caso contrário, o sinal ficará fechado para os
pedestres.

O movimento de carros nesse momento é baixo, mas foram raras as ocasiões


em que não havia nenhum carro circulando, em todo o tempo em que estive fazendo
observação, nenhum pedestre apertou o botão para abrir passagem, seja homem,
mulher, criança, idoso, ninguém.

Em relação aos veículos, percebi que vários motoristas, enquanto estavam


esperando que o sinal abrisse, estavam mexendo com seus celulares, tirando o foco
da direção. Outra coisa que reparei nesse tempo foi que quando o sinal ficava
amarelo, muitos motoristas, ao invés de diminuir a velocidade, aumentavam, alguns
até chegaram a estar no meio do caminho e o sinal fechava, não tendo escolha que
não terminar a passagem. Também reparei que muitos motoristas e seus
passageiros não utilizavam o cinto de segurança.
Em todo o tempo de observação, somente um motoqueiro passou no sinal
vermelho, ele quase bateu em outro carro que estava prestes a sair, pois o sinal dele
estava verde, mas não houve nenhum acidente.
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Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 08/04/2018

Local: Supermercado Central Park

Horário de Início: 10:15 Horário de Término: 10:30

Total de Horas observadas nesta data: 15 min.

Já no estacionamento percebe-se uma grande movimentação de carros e


pessoas. Na entrada do mercado, estão posicionados os carrinhos de compras, há
um carro, duas motos e uma televisão pendurados bem na entrada. Um restaurante
fica á direita e uma loja O Boticário á esquerda, depois da loja, virando a esquerda já
se pode ver os caixas, no lado direito, um pouco antes dos caixas, tem um quiosque
de equipamentos eletrônicos, depois tem os armários de porta volumes, já do lado
esquerdo, ao lado da loja O Boticário tem uma farmácia, e depois da farmácia tem a
lotérica que no dia está fechada já que só funciona de segunda a sábado.

Me posicionei entre a farmácia e a lotérica e procurei me focar em um único


caixa e no que ele fazia, era um rapaz ruivo com sardas, usava a camiseta do
uniforme que era branca gola polo verde limão um bolso do lado esquerdo com a
logo do mercado estampada. Ele passava os itens com agilidade, mal olhava onde
ficava o código de barras, digitava com habilidade e, logo a compra que estava
passando acaba, ele recebe o pagamento e vai para a próxima compra, durante os
15 minutos de observação ele passou três carrinhos e uma cesta de compras. O
empacotador era um rapaz alto e cabelos pretos cacheados, também usava o
uniforme calça jeans e tênis, ele também fazia o seu trabalho com eficiência.

Na primeira compra, eram três clientes, duas mulheres e um homem, este


ajudou o empacotador a colocar as compras nas sacolas e depois carregar o
carrinho de compras, as duas mulheres colocavam os produtos na bancada do
caixa, o próximo cliente é um homem que leva uma cesta que contém basicamente
carnes e duas garrafas de refrigerante, o homem coloca os itens com agilidade no
balcão, o caixa passa os itens e enquanto o homem efetua o pagamento em
dinheiro, o empacotador termina de colocar os itens em três sacolas plásticas.
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Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 08/04/2018

Local: Estátua do Cristo em Pilar do Sul

Horário de Início: 15:20 Horário de Término: 16:20

Total de Horas observadas nesta data: 1h

Para se chegar até lá é preciso subir um morro e para chegar perto do Cristo
é preciso subir 72 degraus bastante íngremes, mas ao chegar ao topo a vista dá
para a maior parte da cidade,

O Cristo é uma atração turística da cidade, várias pessoas costumam visita-lo


todos os dias e com uma frequência maior durante os fins de semana. Por ser um
domingo a tarde de sol, as pessoas não costumam ficar muito tempo, pois não há
lugares cobertos para abrigo do sol quente.

Na parte de baixo há quatro bancos de madeira como os de praça e não


havia nenhuma pessoa sentada ali.

Muitas pessoas visitaram o local durante a observação, algumas vieram de


moto, outras de carro, a pé e até de bicicleta. Foram crianças, adolescentes, adultos
e idosos. Todas essas pessoas subiram até o topo, tiraram fotos, observaram,
alguns fizeram orações.

Observei um casal, que falava algo sobre o casamento dos dois, o rapaz tinha
cabelo preto curto, sobrancelhas grossas, era alto e magro, a moça tinha cabelos
pretos, lisos e bastante compridos, na altura da cintura, ela era bem mais baixa que
ele, mas também era magra. Eles chegaram em uma moto branca, o capacete dele
era predominantemente branco, mas tinha detalhes em verde e preto, o dela era
predominantemente preto, com detalhes em laranja e branco. Os dois foram as
pessoas que ficaram mais tempo no local (além de mim), eles se sentaram perto de
onde eu estava e conversaram bastante sobre vários assuntos, mas
predominantemente sobre o casamento deles, pois estavam comemorando um ano
de noivado e dois de namoro. Em vários momentos ele falava alguma coisa nos
ouvidos dela, ela dava um sorriso de leve, abaixava a cabeça e falava algo de volta
e os dois sorriam, isso aconteceu pelo menos umas quatro vezes. Depois de mais
ou menos 20min os dois se levantaram e foram andando de mãos dadas para a
moto estacionada na rua, subiram nela e foram embora.

Também observei duas senhoras que já tinham seus cabelos grisalhos


subirem as escadas íngremes do Cristo, uma estava apoiando a outra, elas subiam
vagarosamente degrau por degrau, elas chegaram em um carro prata, a que estava
dirigindo saiu rápido e foi ajudar a outra que se movimentava bem mais lentamente.
Ao chegarem ao topo, a senhora que se movimentava mais lentamente abriu um
sorriso, olhou para o alto da estátua e abraçou a outra que segurava o braço fino
dela, ambas sorriram, a senhora mais lenta se solta do abraço, apoia suas duas
mãos aos pés da estátua, fecha os olhos, segura o terço que levava em uma d as
mãos (que só então percebi que estava ali), e começa a rezar um pai nosso em voz
baixa, mas audível de onde eu estava. Depois que ela termina de rezar ela se apoia
novamente na outra, acena para ela com a cabeça e as duas desceram as escadas
sem trocar mais nenhuma palavra. Elas entraram no carro do mesmo jeito que
saíram e foram embora.

Depois dessas duas senhoras, fiquei alguns minutos sozinha no local e


comecei a observar a movimentação da cidade do topo do Cristo, vários carros
passavam na avenida, mas não era uma movimentação muito alta se comparada ao
resto da semana. Olhei com mais atenção o ambiente ao redor a estrutura foi
construída em um loteamento novo, mas não havia muitas construções ainda.
Naquela parte da cidade o vento sopra muito forte, por isso, mesmo com um sol
bastante forte, o vento alivia um pouco o calor, na direção leste há muitas árvores, e
para baixo, quando se está na chegada do bairro, existe um rio, tanto que se tem
que passar por uma ponte para ter acesso ao local. Todas as ruas do loteamento em
demarcações nas guias com um número e uma letra.

Depois de um certo tempo, um carro se aproxima mas ninguém desce nem


para no Cristo, o carro dá várias voltas pelos quarteirões vazios do loteamento,
depois de vários minutos em que o carro continuava dando voltas e ninguém mais
foi visitar o Cristo, dei por encerrada minha observação
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 10/04/2018

Local: Ponto de ônibus

Horário de Início: 5:35 Horário de Término: 5:50

Total de Horas observadas nesta data: 15 min

O ponto de ônibus se localiza bem em frente ao fórum da cidade de Pilar do


Sul, é um ponto excepcional, pois só é utilizado para o transporte universitário da
turma da manhã que vai até Sorocaba de Segunda a Sexta-feira, são quatro ônibus
que transportam os alunos para as diversas Universidades, o primeiro leva alunos
da UNIP, o segundo leva os da UNISO, o terceiro, leva os da FATEC e da FACENS,
o último leva os alunos das ETECs e das Universidades que ficam localizadas na
região central de Sorocaba.

Eu fui a primeira a chegar, por isso me posiciono do outro lado da rua para
poder observar toda a extensão das filas que se formariam em poucos minutos.

A primeira pessoa a chegar é uma aluna da UNIP, ela é uma aluna de


fisioterapia, já que é o que está estampado na blusa de moletom cinza e verde que
ela utiliza, ela se posiciona no local onde fica mais ou menos o início da fila, a
segunda pessoa a chegar foi um rapaz que se posicionou na fila da UNISO, ele
estava usando uma blusa de moletom preto, um gorro na cabeça e mochila nas
costas, tênis e calça jeans. Pouco depois chega uma menina com um moletom de
Nutrição e vai para a fila da UNIP, ele cumprimenta a primeira da fila e começa a ler
um papel que tem em suas mãos. Depois de alguns minutos várias pessoas chegam
ao mesmo tempo, de carro, de moto e a pé e vão para todas as filas, a rua que a
princípio estava silenciosa começa a ficar movimentada, muitas pessoas conversam
sobre os mais diversos assuntos.

Observei com um pouco mais de atenção um senhor que saiu da padaria que
estava aberta com um saco de pão nas mãos, ele usava uma boina sobre os
cabelos grisalhos, um colete, uma calça social e sandálias de couro. Além dos
estudantes, algumas pessoas faziam caminhada e corrida, e também haviam alguns
trabalhadores rurais indo trabalhar.

Quando o ônibus chegou dei por encerrada minha observação.


Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 13/04/2018

Local: Centro Estudantil e Comunitário

Horário de Início: 13:00 Horário de Término: 15:00

Total de Horas observadas nesta data: 2h

No Centro Estudantil e Comunitário havia uma biblioteca municipal e um


Acessa São Paulo, além da Secretaria de Lazer e Turismo da cidade, e também
cede espaço para as aulas do Projeto Guri. Logo na entrada do local se pode ver o
estacionamento que tem um pequeno espaço pavimentado para o acesso de
deficientes, o resto é coberto com pedras. Na parte esquerda do prédio estavam, por
ordem, duas salas de aula, depois o Acessa, depois os banheiros, um feminino e
outro masculino, ambos com adaptação para deficientes e entre eles um bebedouro
de água e por último, nessa parte, a biblioteca. Na outra parte, logo na entrada a
esquerda ficava a Secretaria de Lazer e Turismo e suas várias salas, na direita
ficava a sala de coordenação do Projeto Guri, em frente ficava um grande salão que
ao final tinha um palco com acesso de rampa pelos dois lados e atrás dessas
rampas tem mais dois banheiros do lado esquerdo o masculino e a direita o
feminino, no meio da parede de trás do palco ficava uma grande entrada para os
camarins tampada por uma cortina preta grossa que ia de cima a baixo e de ponta a
ponta dessa parede, para ir para os camarins tem que descer cinco degraus de
escada e dos dois lados tem as portas dos camarins, que também são utilizados
para as aulas do Projeto Guri, tem também uma porta em frente que dá para o lado
de fora, onde atravessando por uma pequena cobertura se tem acesso a uma copa
que estava fechada.

As aulas do Projeto Guri acontecem todas as quartas e sextas-feiras a partir


das 13:00h por isso quando chego, haviam várias crianças e adolescentes entrando
e saindo das duas primeiras salas, a primeira era a aula de canto coral e a segunda
era a aula de violão, o Acessa SP estava fechado, dentro da biblioteca haviam duas
mulheres sentadas na mesa que ficava do lado esquerdo da entrada, assistindo a
televisão que estava ligada no canal SBT que estava transmitindo “Bom dia e Cia.”,
elas estavam conversando sobre os filhos que estavam em suas respectivas aulas.
Do lado esquerdo havia uma bancada com um computador no canto da parede, ao
lado duas pilhas de livros e atrás da bancada havia um rapaz que estava com um
livro na mão e digitando no computador os números que estavam colados na
lombada do livro.

Fiquei observando as mulheres, uma delas era loira, com os cabelos


compridos e lisos, de olhos castanhos, usava óculos, uma camiseta em gola v com
estampa floral, várias pulseiras e um colar dourado, a outra tinha os cabelos pretos,
ondulados, olhos castanhos claros, usava pequenos brincos de rosa toda dourada,
uma camiseta azul de gola polo. Enquanto conversavam ambas davam ocasionais
olhadas na televisão, elas falaram sobre seus filhos “Meu filho adora vir aqui fazer as
aulas de violão, ele disse que o professor é legal porque fica fazendo várias piadas
durante a aula...” (sic) disse a loira, a escola que eles frequentavam “Ai, menina o
meu filho parece que não tem jeito de gostar da professora dele, ele não quer nem
fazer as lições na sala, eu vou ter que ir lá na escola pra ver o que que eu posso
fazer, eu já não aguento mais...”(sic) comentou a morena, as dificuldades
econômicas “Nossa, como as coisas estão caras, um tempo atrás o nosso dinheiro
rendia, agora não dá nem pra comprar metade do que a gente comprava
antes...”(sic) fala a morena , a falta de emprego, “Que nem, eu tô desempregada faz
quase um ano e eu não consigo nem entrevista, cê acredita?...” disse a loira, ambas
pararam um pouco a conversa, assistiram um pouco de televisão que passava um
comercial de um programa de fofoca e a morena comentou algo sobre, então a loira
concorda balançando a cabeça, pouco depois um menino aparece falando com a
loira “ Mãe, mãe, o professor falou que eu tô melhorando e que se eu continuar
assim vou mudar pra turma B daqui a pouco” ele diz isso pulando em volta da
mulher que começa a se levantar parabenizando o menino e se despedindo da
outra.

Eu saio poucos minutos depois que a morena também sai levando consigo
seu filho, o ambiente fora da biblioteca que antes estava calmo, agora está bastante
barulhento com crianças correndo pelo corredor, gritando com outras crianças,
algumas mulheres conversando com a professora de canto coral, o professor de
violão esperando do lado de fora da sala conversando com um de seus alunos algo
sobre praticar os acordes para a música que estavam ensaiando. Em poucos
minutos essa circulação acaba, pois as crianças que saíram de suas aulas vão
embora e as da segunda turma entram em suas respectivas salas e o silêncio reina
novamente.

Na segunda parte da observação fiquei do lado de fora perto da entrada da


segunda parte do prédio, onde havia um banco de madeira, sentei-me ali por alguns
minutos e as únicas coisas que se podia ouvir eram os sons que vinham da rua,
poucos minutos depois um trio de garotas chega conversando e rindo bastante, elas
param bem perto de mim e continuam a conversar, logo em seguida um garoto
chega e entra na conversa, em poucos instantes ele tira um baralho do bolso, então
os quatro se sentam no chão em círculo e começam a jogar truco. Algumas rodadas
depois, chegam um rapaz e uma moça de mãos dadas, ele levava um violão em
uma capa pendurado em seus ombros como uma mochila, eles são mais velhos que
o grupo que estava jogando truco, eles foram para o fundo, perto da biblioteca.

Os quatro que ficaram perto de mim estavam conversando sobre a escola,


todos eles eram da mesma série, mas não eram da mesma sala. Uma das meninas
tinha os cabelos curtos, na altura dos ombros, castanhos com mechas claras nas
pontas, olhos castanho escuros, essa estava falando algo baixinho com a que
estava do seu lado esquerdo que era morena de cabelos compridos com cachos
grandes nas pontas, olhos claros de cor indistinta, ela estava com a mochila e
uniforme de escola e a sua esquerda estava o menino que havia chegado, ele era
bem mais alto do que as meninas, com cabelos pretos curtos, olhos castanho
escuros e, por último a esquerda dele a última menina que tinha cabelos castanho
claros, encaracolados presos no alto da cabeça, ela tinha os olhos cor de mel,
estava usando uma blusa de moletom, e também estava com uma mochila.

A menina de cabelos cacheados olhava as outras duas que estavam


cochichando algo entre elas, olhava para o garoto que estava olhando fixamente
para as cartas em sua mãos, ele olha de volta para a menina e levanta as
sobrancelhas junto os ombros, inclina a cabeça para o lado dela e ela acena de
volta, olha para as cartas em suas mãos, olha para as meninas que pararam de falar
e agora olhavam suas cartas e falou “Podemos continuar, agora que já fizeram
fofoca?” (sic), as duas se olham e soltam gargalhadas, a de cabelo curto responde
“Tá com ciúme é?” (sic), a de cabelos cacheados balança a cabeça negando e
resmunga algo e eles voltaram a jogar e, vez ou outra, quando alguém gritava truco
os ânimos aumentavam e todos se agitavam, riam e jogavam suas cartas, gritando a
cada jogada. Em determinado momento eles gritaram tão alto que uma funcionária
da Secretaria de Lazer e Turismo saiu e pediu para que eles parassem de gritar
porque estavam atrapalhando.

Perto das três da tarde eles param de jogar e só conversam sobre vários
assuntos do dia a dia e sobre a apresentação que estava chegando perto, eles
descreveram como estavam ensaiando as peças e que o prof essor estava “pegando
pesado”(sic) com eles, o menino disse estar preocupado com a melodia de uma das
músicas que todas as aulas o professor mudava alguma coisa e estava ficando difícil
de decorar as alterações, ele esperava não ter mais nada para decorar em cima da
hora, as meninas concordam com ele balançando as cabeças e soltando afirmações
indistintas.

Poucos minutos depois uma grande movimentação começa novamente nas


salas, anunciando o fim das aulas da segunda turma e que já eram três da tarde,
então encerrei minha observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data:18/04/2018

Local: Santa Casa (sala de espera)

Horário de Início: 14:30 Horário de Término: 15:30

Total de Horas observadas nesta data: 1h

A porta da sala de espera era de vidro com adesivos no meio com a logo de
lá, também tinham alguns avisos colados na porta. A primeira coisa que se vê logo
de frente é a recepção que é constituída por um balcão de granito e com uma
proteção de vidro em toda a sua extensão. Na parede atrás tem uma placa
explicativa indicando as prioridades de atendimento, o vermelho para emergências,
o amarelo para atendimento rápido, verde para atendimento sem gravidade e azul
para consultas médicas.

Atrás do balcão havia uma recepcionista que estava utilizando o uniforme que
consistia em uma camisa social verde claro com um bolso bordado com a logo do
lado esquerdo do peito, ela também utilizava um colete azul marinho com a logo
bordada do lado esquerdo, calça social azul marinho e salto alto. A recepcionista
estava de pé atendendo um homem que vestia uma camiseta branca calça jeans e
tênis preto, ele estava pegando a sua carteira de dentro do bolso de trás da sua
calça, ele pegou o cartão do SUS e o RG que estavam lá dentro e entregou a
recepcionista que os pegou, sentou na cadeira atrás do balcão e começou a mexer
no computador, ela conversa com o homem sobre o que ele estava sentindo,
entrega para ele um papel para assinar, ele assina, devolve pra ela e ela entrega de
volta os documentos do homem e pede para que ele aguarde ser chamado.

O homem se senta em um dos bancos que ficam ao lado esquerdo da


entrada, são quatro fileiras com cinco bancos cada fileira, totalizando em vinte
assentos para que as pessoas esperem sentadas, desses vinte assentos onze deles
estavam ocupados por três mulheres, uma delas com um bebê no colo, quatro
homens, incluindo o que estava na recepção e mais quatro crianças, duas estavam
com uma mulher e um homem e as outras duas com um homem.
As duas crianças que estavam com o homem eram dois meninos e eles
estavam vendo alguma coisa no celular, cada um com um fone de ouvido, o homem
que os acompanhava também estava mexendo no celular, mas seus olhos estavam
lacrimejando e ele ficava fungando com um lenço no nariz o tempo todo.

Uma mulher estava sozinha e lia um livro, ela era idosa e usava óculos
enquanto lia, vestia um suéter de lã usava uma saia lisa que ia até os joelhos e
sapatilhas nos pés, na sua mão esquerda havia um anel dourado, no pulso esquerdo
uma ponta de uma pulseira saía por debaixo da manga do suéter.

Um médico, dentro de uma sala que ficava ao lado esquerdo chamou e a


mulher que estava com o bebê no colo se levantou, entrou na sala e fechou a porta,
nisso chegou outra mulher com uma menina que usava uma jaqueta jeans camiseta
azul, legging preta e tênis vinho, camelos cacheados claros e presos, elas pegam a
senha, e são chamadas logo em seguida, a recepcionista faz o mesmo processo
que o do homem, só que quem assinou foi a mãe da menina, elas se sentaram e
começaram a assistir televisão, um tempo depois a mulher com o bebê sai do
consultório médico e vai direto embora.

Aos poucos a recepção começa a encher com pessoas que chegaram para o
horário de visitas, que começa as três da tarde e acaba as quatro, várias pessoas
traziam sacolas de roupas e produtos de higiene, e quando deu o horário as
pessoas fizeram fila pois há um limite de duas pessoas por vez que poderiam entras
pra fazer a visita, então havia um registro dessas pessoas para a sua entrada, e aos
poucos as pessoas foram entrando e a sala de espera começou novamente a se
esvaziar, ali ficaram algumas das pessoa que já estavam ali esperando atendimento,
que era o homem de camiseta branca a menina de blusa jeans e sua mãe, as outra
pessoas já haviam sido chamadas durante o tempo em que havia a grande
movimentação de visitantes.

Alguns minutos depois do início das visitações, algumas pessoas saíram e


fizeram rodízio com outras que estavam esperando do lado de fora do hospital,
quando a mulher e a menina de blusa jeans entram, algumas pessoas entram se
sentam e ficam esperando, alguns minutos depois a mulher e a filha saem do
consultório médico, só que a mulher, ao virar para fechar a porta antes de sair ela
fala bem alto “Você poderia ter um pouquinho mais de delicadeza, doutor” (sic),
algumas pessoas se viraram para ver a mulher fechando a porta e saindo sem
expressão no rosto.

Depois disso dei por encerrada a minha observação.


Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 22/04/2017

Local: “Praça dos Quiosques”

Horário de Início: 18:30 Horário de Término: 20:30

Total de Horas observadas nesta data: 2h

A “Praça dos Quiosques” fica no centro da cidade, atrás da Igreja Matriz, é


uma área aberta que tem quatro construções de quiosques, três deles são divididos
em dois, e são todos ligados a fins alimentícios, a quarta construção não é bem um
quiosque é mais uma loja de artesanatos. Como era domingo os quiosques
começaram mais tarde suas atividades e a loja de artesanatos estava fechada,
nesse horário havia poucas pessoas circulando pela praça, duas moças estavam
sentadas em um dos vários bancos da praça, uma delas estava virada de frente
para a outra com um pé embaixo da outra perna, um dos braços apoiado no encosto
do banco, com a outra mão ela gesticulava enquanto falava com a outra menina que
estava sentada com as duas pernas para frente, mas com o tronco virado na direção
da outra garota, a conversa ia e vinha, as duas sorriam o tempo todo e após algum
tempo uma terceira garota chegou e cumprimentou as outras duas com beijos nas
bochechas a que estava sentada virada de lado, coloca os dois pés no chão e abre
espaço para a terceira garota sentar, essa garota porém, recusa o convite e fala que
está com pressa, se despede das ouras duas e vai embora, as duas que ficaram se
olham levantam as sobrancelhas e dão de ombros, a primeira garota se aproxima da
outra e cochicha algo em seus ouvidos, a outra abaixa a cabeça e se aproxima
também e quando ela levanta a cabeça solta uma risada alta, a primeira junta-se a
ela na risada e dá um beijo na bochecha dela, elas param de rir e ficam apenas com
sorrisos na cara, elas voltam a conversar, mas agora não estavam mais falando alto
como antes, suas expressões mudaram, então elas começam a se movimentar para
sair, as duas se levantam e a segunda coloca um braço em volta dos ombros da
primeira e elas saem andando tranquilamente.
Enquanto isso, os quiosques de comida começaram a abrir e a praça
começou a ficar mais movimentada, várias pessoas começavam a circular
tranquilamente vários carros começaram a estacionar em volta da praça e nas
proximidades, muitas pessoas entravam tanto na Igreja Matriz quanto na Igreja
Presbiteriana que ficava na outra esquina, depois das sete da noite essa
movimentação diminuiu, e poucas pessoas estavam na praça, alguns estavam
sentados comendo lanches, pastéis, churros, tomando milk shakes, etc.

Um senhor e uma senhora me chamaram atenção pois estavam sentados um


do lado do outro, mas não se olhavam, a senhora estava com o celular em suas
mãos , usava seus óculos e várias vezes ela aproximou a tela do aparelho enquanto
franzia as sobrancelhas, o senhor ficava olhando o que acontecia ao seu r edor, mas
não falava nada com a senhora, até que em dado momento o senhor olhou o
relógio, olhou para a mulher, falou alguma coisa para ela e os dois se levantaram
imediatamente e saíram de mãos dadas.

Pouco depois das oito a missa católica acabou e a movimentação de pessoas


e carros aumentou novamente, então os quiosques ficaram cheios de clientes, o que
até então não havia acontecido, várias famílias ocupavam o local.

Um grupo de 8 jovens, todos com uma camiseta com a estampa EJC na


frente juntaram duas mesas no quiosque de pastel e se sentaram e conversaram por
um bom tempo sobre várias coisas, principalmente sobre o sermão que o padre
havia dado durante a missa daquele dia, eles estavam empolgados sobre a reunião
que eles fariam na semana seguinte, e em nenhum momento eles pararam de falar,
nem mesmo quando os seus pedidos de pastel ficaram prontos.

Aos poucos a movimentação começou a diminuir, mas de repente aumentou


de novo pois o culto da Presbiteriana também havia acabado, logo depois dessa
movimentação começar dei por encerrada minha observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 30/04/2018

Local: Ponto de ônibus

Horário de Início: 17:30 Horário de Término:18:45

Total de Horas observadas nesta data: 1h15

Quando cheguei no ponto de ônibus não havia ninguém ali naquele momento,
por isso consegui observar mais detalhadamente a movimentação dos veículos,
havia uma faixa viva do lado esquerdo e do lado direito ficava um semáforo, vários
motoristas paravam seus carros em cima da faixa, o que algumas vezes fazia com
que os pedestres tivessem que sair da faixa para contornar o veículo que
atrapalhava a passagem, isso aconteceu três vezes.

Um homem sentou-se ao meu lado e ficou mexendo no celular e usava fones


de ouvido com som alto, pois dava para eu ouvir a música que estava tocando
mesmo com o barulho alto dos veículos. Pouco depois duas mulheres chegaram
conversando sobre a faculdade e algumas dificuldades que estavam tendo por conta
dos estudos para as provas que estavam se aproximando. Uma das mulheres
estava sentada ao lado do homem ao meu lado e a outra estava de pé, e ficava
mudando o peso do corpo de uma perna para o outro, balançando o quadril quando
o fazia, ela estava com uma blusa de moletom e calça jeans, a que estava sentada
usava uma calça social azul marinho e uma sapatilha preta, como os pés dela não
alcançavam o chão ela o cruzou e ficou balançando eles para frente e para trás.

Uma senhora chega e cumprimenta a todos com um “Boa tarde” (sic) e todos,
menos o homem com fone de ouvido responderam. A senhora usava um suéter de
lã marrom e uma gola polo de camisa social estava para fora, também havia um
colar de corda preto com uma cruz diferente entalhada em madeira no seu pescoço,
ela também usava uma saia longa que ia até a metade da canela, e em pouco
tempo ela começa a puxar assunto com as mulheres que estavam ali, e após algum
tempo de conversa a senhora começa a contar fatos de sua trajetória de vida, ela
disse que tinha 81 anos e estava ainda ativa em sua vocação e por causa dela ela
tinha conhecido praticamente todas as cidades do estado e ainda, praticamente
todos os estados, ela também explica o conceito dela de vocação, ela disse
“Quando você tem vocação não quer dizer que você faz algo bem, quando eu digo
que alguém tem vocação é quando essa pessoa é escolhida para seguir o caminho
de Deus” (sic), então ela diz que dos seus oito irmãos, todos eles foram abençoados
com a vocação, sete deles se tornaram padres e somente um deles não o era mas
ele tinha uma vida inteira dentro da igreja e sua família era devota também “ Minha
família foi tocada de uma forma inimaginável” (sic).

Uma das mulheres que estava ouvindo os relatos da senhora então exclamou
“Então a senhora é freira!” (sic), e a outra pergunta “Então a senhora visita outros
conventos?” (sic), a senhora riu concordando com a afirmação da primeira e
explicou como era sua função e ela disse que era uma espécie de missionária que
visitava e passava algum tempo nos conventos que ela era enviada, ela explicou
também que era bastante independente e sempre gostou de conhecer pessoas
novas, coisa que sua vocação lhe propiciava.

Elas continuaram conversando mas eu passei a ouvir a conversa de um rapaz


e uma moça que chegaram e estavam falando sobre o futuro, o rapaz estava
contando que queria não sabia se iria terminar ou não o semestre pois havia surgido
uma oportunidade para ele fazer um intercâmbio para o Canadá em algumas
semanas, e ele tinha que resolver um monte de coisas em pouco tempo e ele não
sabia se conseguiria dar conta de tudo junto com o fim do semestre da faculdade, a
maior dúvida dele era se ele trancaria a faculdade imediatamente, ou esperava mais
alguns dias para saber se a papelada daria certo mesmo.

A moça escutava e balançava a cabeça sempre que ele fazia uma afirmação,
em alguns momentos ela perguntava o que ele achava de tudo aquilo e ele soltava
mais um grande monólogo. Enquanto isso, as duas mulheres que estavam
conversando com a freira pegaram um ônibus e a senhora passou a falar com o
rapaz ao meu lado que naquele momento já não estava mais com seu fone de
ouvido.

O ônibus que eu estava esperando chega para e a maioria das pessoas que
estavam no ponto também embarca no veículo, então eu encerrei a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 02/05/2018

Local: Rodoviária de Sorocaba

Horário de Início: 15:00 Horário de Término: 17:00

Total de Horas observadas nesta data: 2h

Três mulheres negras, uma de coque uma de cabelo solto e outra de


turbante, elas não estavam falando português, somente uma sabia falar nossa
língua, elas estavam impedindo a passagem de duas meninas então a mulher que
falava português pediu desculpas para elas e abriu caminho, logo em seguida elas
voltam a falar no outro idioma, elas apontavam para os lugares e ficavam olhando
em volta.

Um casal de idosos estava sentado no banco, ficavam comentando sobre as


pessoas que passavam por eles, a senhora usava calça social e no pulso um relógio
dourado, e o senhor usava óculos, bermuda e sandália de couro, eles se abraçavam
o tempo todo, um comentário bastante recorrente entre eles era sobre o quanto as
coisas haviam mudado desde a época deles, por exemplo, quando uma menina
passou usando shorts curtos a senhora disse “onde já se viu, as mulheres não se
dão mais o devido valor” (sic)e o senhor falou “é verdade, na nossa época as coisas
não eram assim” (sic) e depois riam achando graça da situação.

Uma menina bem pequena estava com uma senhora na sala de espera da
rodoviária, ambas eram negras, a menina usava um lacinho rosa e um short rosa de
bolinhas brancas, combinando com o lacinho de cabelo, ela subia nas cadeiras e
ficava indo de um lado para o outro, e a senhora ficava falando para ela parar com
aquilo e ficar quieta e quando ela parou de ir de um lado para o outro ela subiu no
banco ao lado da senhora se olhou no espelho, ficou passando as mãos no cabelo e
no rosto e dizendo “ai, mais eu sô muito bonita” “eu sou bonita mesmo hein” (sic) e
beijava o espelho e voltava a falar consigo mesma “ai, mais você é linda” e dava
risada, depois de um tempo uma outra menina chega com uma mulher, elas se
sentam perto das outras duas e a menina que já estava lá começou a se agitar
novamente, ela foi para perto da outra menina e perguntou “porque que você não
fala comigo?” (sic), depois de certa hesitação as meninas começam a interagir, e a
correr em círculos pelo espaço, as responsáveis pelas meninas tentaram falar para
elas pararem, mas isso demora a acontecer, e elas só param porque a senhora que
estava com a menina de rosa a chamou para ir embora, então a outra menina que
ficou se sentou perto da mulher que a acompanhava, a menina logo começa a se
movimentar de novo.

Havia uma garota loira, usava óculos que estava sentada do lado esquerdo
na parede de vidro, ela lia um livro e enquanto fazia sua leitura de vez em quando
esboçava um sorriso, ou franzia as sobrancelhas, balançava a cabeça de um lado
para o outro, em dado momento ela deixa uma marcação na página que estava
lendo e ela levanta as mãos com os dedos cruzadas acima da cabeça esticando
bem os braços, então ela abaixa bem devagar, descruza os dedos, desenc osta do
banco, mantém a costa ereta, virou o tronco da esquerda para a direita, depois
voltou a encostar no banco abriu o livro na marcação e voltou a ler.

Um homem sentado do outro lado, quando chegou não olhou ao redor, ele
ficou concentrado no celular, ele usava uma camisa e uma calça social com um
blaser por cima, o sapato também era social, e ele carregava uma pasta na mão que
não segurava o celular, no curto período que ele ficou ali sentado ele só tirou os
olhos do celular por alguns instantes quando a mulher chamou a atenção da menina
que havia ficado ali correndo de um lado para o outro, ele balançava uma das
pernas, muito rápido, depois de alguns minutos ele olha no relógio que estava no eu
pulso, se levanta, pega a pasta que havia deixado no banco ao seu lado, deu mia
volta e saiu rapidamente em direção às plataformas de ônibus.

A garota que estava lendo marca a página que estava lendo novamente,
fecha o livro e pega o celular que estava no bolso de trás da sua calça, mexeu por
alguns instantes no aparelho, coloca ele de volta no bolso, pega seu livro e a
mochila que estava ao seu lado e sai em direção às plataformas de ônibus.

A mulher e a menina foram as únicas que ficaram na sala de espera e nesse


momento a menina estava quieta sentada ao lado da mulher que havia parado de
chamar a atenção da menina e falado o seguinte “Por favor filha, se você s sentar
aqui com a mamãe eu deixo você jogar no meu celular, fechado?” (sic) a menina
grita um sonoro “EBAAAA” (sic) e vai correndo para o lado da mãe que lhe entrega o
celular prontamente, então a menina finalmente fica quieta. A mulher, solta um
suspiro bem alto, encosta a cabeça na parede atrás, fecha os olhos e dá um sorriso,
em seguida ela abre os olhos desencosta a cabeça e pega de dentro da sacola que
estava no banco do seu outro lado uma garrafa de água, oferece para a menina que
recusa e fica concentrada no que estava fazendo no celular, a mulher bebe um
pouco da água e volta a colocar a garrafa na sacola.

Nessa hora chega um homem e uma mulher que carregavam enormes malas
de rodinha a mulher era loira, usava óculos de sol, o homem era alto, cabelo preto,
usava uma camiseta do Metallica, calça jeans rasgada e tênis All Star preto de cano
alto, em contraste com a mulher que usava um vestido florido e salto alto, eles
estavam de mãos dadas e se sentaram onde antes estava a senhora com a menina
que se admirou no espelho, eles soltam suas malas uma ao lado da outra e a mulher
tira os óculos de sol revelando os olhos verdes, ele passa um braço por cima do
ombro da mulher e mexe no celular enquanto conversa com ela sobre a viagem que
eles estavam fazendo de férias ela fechava os olhos por um tempinho enquanto ele
falava.

Depois de algum tempo a mulher com a menina saem, com a menina se


queixando de que ela queria terminar de jogar, mas a mulher foi irredutível.

Enquanto isso o homem observava a movimentação da menina e da mulher,


ele esboça um sorriso e balança levemente a cabeça, a mulher que tinha apoiado a
cabeça em seu ombro agora estava com a postura ereta e olhava fixamente para a
tela do seu celular. O homem olhou para ela e franziu a sobrancelha, espiou o
celular dela e levantou a sobrancelha e falou “Que absurdo isso” (sic) ela levanta a
cabeça olha pra ele e perguntou “Você acha que isso é possível?” (sic) ele pôs uma
mão no queixo e entortou os lábios e respondeu “Acho que não...talvez...a gente vê
cada coisa hoje em dia” (sic) e levanta os ombros, ela riu e colocou o celular na mala
e falou “Vamos? Tá dando o horário já” (sic). Eles se levantaram, pegaram suas
malas e saíram em direção ás plataformas.

Depois que os dois saíram dei por encerrada minha observação.


Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 08/05/2018

Local: Detran

Horário de Início: 11:00 Horário de Término: 11:30

Total de Horas observadas nesta data: 30 min

O departamento de trânsito de fica localizado dentro do recinto de festas


Chico Mineiro, junto com o PAT, o Banco do Povo, Detranps (Departamento de
Trânsito de Pilar do Sul) e a Junta Militar lá durante o dia também funciona o circuito
de treinamento de condutores, por isso há vários carros e motos de Autoescola
circulando pelo local.

Ao entrar o Detran ficava na primeira porta á esquerda, haviam poucas


pessoas ali, tinham duas mulheres sentadas na lateral esquerda em um corredor
que ficava mais ao fundo, uma delas tinha cabelo preto, liso, usava óculos, pele
clara usava calça jeans, estava com uma bolsa pequena de couro no colo, a outra
também tinha cabelo preto só que mais volumoso, ela usava uma camiseta
estampada, calça jeans e segurava uma blusa no colo, ela balançava uma das
pernas rapidamente, na entrada havia um computador que era disponível para
consultas online, haviam na frente desse computador dois homens de pé, um deles
era alto usava uma camisa social azul bebê com listras verticais, calça social preta e
sapato social de couro preto, o outro homem era bem mais baixo usava uma
camiseta normal com uma blusa de couro por cima, ele também estava com um
capacete nas mãos, ambos estavam conversando.

Na bancada de atendimento haviam três guichês e uma mulher atendendo um


rapaz que saiu rapidamente, a atendente tinha cabelos castanhos claros usava
óculos, uma camisa social branca e estava de crachá, ela chamou o próximo que
era um homem que estava sentado no banco de madeira bem em frente aos
guichês, ele se levanta e fala com a atendente, ela se levanta e vai para uma sala
aos fundos e poucos instantes depois um homem sai daquela sala e vai atender o
que estava esperando. Enquanto isso os dois homens que estavam conversando em
frente ao computador encerram o que estavam falando e o homem de social vai em
direção as duas mulheres que estavam esperando no corredor ele comenta algo e
vai até o fim do corredor que tem uma sala onde na porta está escrito “Sala de
Exames Teóricos”, ele chama de lá a moça de óculos que entra, fala algo com ele e
depois sai, “Próximo” (sic) é o que ele grita, então a outra mulher vai até lá.

Depois que ela entra eu considero encerrada minha observação.


Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Isabela da Silva Penaforte RA: C98FIC-6

Data: 09/05/2018

Local: Parque no Marajoara

Horário de Início: 15:00 Horário de Término: 17:00

Total de Horas observadas nesta data: 2h

O parque era uma área verde com espaço para um pequeno campo de
futebol que não tinha nenhuma marca, somente duas traves brancas. Por ser em
uma área bem inclinada, as instalações se davam em níveis diferentes, então em
cima ficava o campo de futebol e em baixo ficava um parquinho com balanços,
escorregadores, gangorras e uma casinha de madeira, nesse nível também tinha
uma academia ao ar livre, e nesse horário estavam várias mulheres a utilizando,
assim como haviam crianças brincando no parquinho.

Em volta do campo de futebol haviam três crianças descendo o morro que se


formou por causa dele, essas crianças pegavam pedaços de papelão, sentavam em
cima deles e escorregavam pela grama, elas gritavam durante a descida. Duas
mulheres estavam vigiando essas crianças, em dado momento elas começaram a
tirar fotos dessas crianças com os seus celulares, enquanto isso as crianças não
paravam de descer, escorregando, elas só pararam para fazer pose para as fotos e
quando pararam estavam ofegantes de tanto correr, logo depois da pausa as
crianças voltaram a correr morro acima.

As mulheres que estavam na academia ao ar livre utilizavam roupas de


ginástica e faziam exercícios de revezamento, depois de algumas séries, elas
paravam por um tempo para falar com as crianças que estavam no parquinho e
beber a água que elas trouxeram em garrafas plásticas, ambas conversavam
animadamente e voltavam a fazer suas séries de exercícios.

Uma das crianças que estavam brincando no parquinho foi falar com uma das
mulheres que estava fazendo exercícios, a mulher olha para cima no campo de
futebol, onde estavam as três crianças descendo com papelão e afirma com a
cabeça. A criança sai gritando para as outras “SIIIIM” (sic) e as outras saíram dos
brinquedos em que estavam e correram a toda velocidade para o campo de futebol
que agora não tinha mais ninguém, as crianças haviam ido embora, mas tinha
deixado os papelões utilizados na brincadeira para trás. As crianças começaram a
fazer um rodízio de decida, por isso elas não saíam correndo como as crianças
anteriores.

As mulheres olhavam as crianças de tempos em tempos, logo chega uma


senhora com roupas de ginástica e água que cumprimenta as outras duas e começa
a fazer exercícios também, pouco tempo depois uma das mulheres que ali estava
subiu e chamou as crianças para ir embora, elas se queixaram, mas obedeceram, a
mulher desceu e foi ajudar a outra a recolher as coisas delas e das crianças. Abas
saíram conversando, mas se despediram, uma entrou em um carro com três
crianças e a outra subiu a rua a pé com as outras duas crianças.

A senhora continuou fazendo seus exercícios e pouco tempo depois chegou


outra senhora que a cumprimentou com beijos nas bochechas. A senhora que
chegou era uma japonesa com cabelos pretos, era bem mais baixa que a outra
senhora que era negra e de cabelos grisalhos curtos e muito cacheados.

As duas faziam seus exercícios bem tranquilamente, conversavam e riam.


Enquanto isso, dois meninos saem de uma casa do outro lado da rua que ficava de
frente para o parque e um deles carregava uma bola de futebol, os dois entram no
campo, retiram os papelões que haviam sido deixados para trás novamente, e
começam a trocar passes de bola, depois começam a brincar de “de gol a gol” que é
uma brincadeira bem simples, cada um ficava do seu lado do campo e tentava fazer
um gol no adversário sem tocar duas vezes na bola e sem ultrapassar o limite do
seu campo, a cada gol marcado o campo era trocado, essa brincadeira geralmente é
jogada por quatro pessoas, mas eles adaptaram as regras para que somente dois
jogassem.

As duas senhoras depois de um período de tempo saem caminhando jutas e


vão embora, pouco tempo depois delas irem embora, três meninas chegam
caminhando, se sentam embaixo de uma árvore e conversam, elas estavam com
garrafas de água.
Os meninos que estavam jogando no campo também pararam de jogar e se
sentaram no meio do campo com as pernas abertas e jogavam a bola um para o
outro desanimadamente com as mãos.

As meninas se levantam e voltam pelo caminho que haviam chegado. Os


menino se levantam e começam a jogar novamente, agora um driblava o outro,
depois de algum tempo os dois estavam ofegantes, então eles concordam em ir
embora então eles saem caminhando bem devagar em direção a casa que eles
haviam saído.

Logo que os meninos entraram na casa, encerrei minha observação.


Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 16/02/2018
Local: Praça XV de Novembro – Salto/SP
Horário de Início: 19h20min Horário de Término: 20h00min
Total de Horas observadas nesta data: 40 minutos

Praça XV de Novembro, localizada no centro da cidade de Salto/SP, sendo


considerada um dos pontos turísticos da cidade. Estende-se por um quarteirão
inteiro de largura, metade do quarteirão quando considerado o comprimento,
ocupando a maior parte do terreno dividindo espaço apenas com a “Escola Estadual
Claudio Ribeiro”. O seu centro possui um palco, que fica de frente a uma fonte, estilo
chafariz, que movimenta a água de acordo com o ritmo da músic a, iluminada por
led’s que ficam embaixo da estrutura da fonte. Em volta da fonte, existem duas
arquibancadas que juntas fazem formato de meia lua, com uma passagem no meio
delas. Do lado direito da praça, usando como referencia a fonte, existem vários
bancos. Algumas árvores e canteiros também estão nessa parte. Mais a frente,
existe um ponto de taxi e ao lado, um parquinho para crianças cercado de areia.
Nessa parte também é possível observar uma pequena banca de jornal. Do lado
esquerdo da praça, mais bancos distribuídos ao redor, com algumas mesinhas,
cobertas por plantas que ficavam penduradas por uma estrutura de madeira. Abaixo
do palco, existiam banheiros, do lado direito feminino, do esquerdo masculino.

Em frente à praça, existe um “calçadão” onde haviam alguns bares, uma


sorveteria grande, e uma loja de açaí. Haviam dois eventos simultâneos, em um bar,
um moço tocava violão e cantava música. Do outro, um grupo de axé se
apresentava. Nesse momento, várias pessoas se encontravam em pé na calçada,
em frente a esses eventos. No evento de dança, algumas pessoas tentavam imitar
os movimentos da dança. No outro evento, algumas pessoas cantavam junto, era
possível ouvi-las cantando.

Na praça o movimento era grande, vários jovens andavam em grupo.


Algumas crianças brincavam junto de seus pais. Alguns meninos andavam de skate.
Nas mesinhas da praça, alguns senhores de idade jogavam truco. O movimento era
grande, nos bancos alguns casais se beijavam, enquanto outros andavam de mãos
dadas. Os carros que passavam pela avenida que cruza a praça, paravam no farol.
Muitos com som alto, e os motoristas observavam as pessoas e os eventos.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 03/03/2018
Local: Igreja Nossa Senhora do Cenáculo – Salto/SP
Horário de Início: 19h00min Horário de Término: 20h00min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Igreja Nossa Senhora do Cenáculo, localizada no bairro Jardim Marília na


cidade de Salto. Ao entrar, havia quatro mulheres que acolhiam quem chegava ao
local. Havia quatro fileiras de bancos de madeira, onde cabiam umas seis pessoas
sentadas. No fundo da igreja, um altar de mármore preto, cinco cadeiras sendo a do
meio a maior delas. No canto esquerdo, microfones e pedestais, uma equipe de
musica preparava o som. No canto direito, um banco menor de madeira, um
Datashow, com telão e uma imagem que dizia “sejam todos bem vindos”. Nos
bancos da frente, estava sentado um casal de idosos e mais duas idosas. Na equipe
de musica tinha cinco meninas. Duas conversavam, uma tocava violão e a ultima
mexia no celular. Pessoas continuaram a chegar, cumprimentando outras que já
estavam sentadas nos bancos. Uma mulher faz uma leitura e anuncia o início da
missa.
A música começa a tocar. Na entrada da igreja, entram agrupadas as
pessoas que vão dar inicio ao ritual. Curvam-se em frente ao mármore preto como
sinal de respeito. A musica para. O padre começa a falar. O casal de idosos agora
estão de pé, um do lado do outro, prestando atenção nas palavras do padre,
acenando com a cabeça. Inicia outra música, o ato penitencial. As senhoras
começam a cantar junto com as mãos erguidas, e o casal continua prestando
atenção. Algumas crianças no fundo começam a fazer barulho, mas logo ficam
quietas. Inicia-se o ato de agradecer, a glória é cantada. As pessoas começam a
bater palmas no ritmo da música.
O padre permanece sem bater as mãos, mostrava-se concentrado. O casal
de idosos batiam as mãos em um ritmo mais lento e descompassado. Todos se
sentam, e um homem segue em direção ao altar, faz um movimento baixando
levemente o troco e a cabeça na frente, o altar nesse momento possuía as velas
acesas e a toalha branca estendida sobre ele. Ele sobe no altar e para em frente a
um suporte também de mármore preto, onde estava uma bíblia grande com capa
vermelha e folhas meio amareladas. Começa então a fazer a leitura da bíblia, os
idosos nesse momento estavam de cabeça baixa. Fazia silencio por toda a igreja.
Acabado as leituras, é a vez de o padre ler o evangelho, todos ficam em pé, uma
das senhoras mostra dificuldade em se levantar. Iniciada a homilia, onde o padre faz
uma breve explicação sobre as leituras e os ensinamentos daquele momento, as
crianças do fundo voltam a fazer barulho. Foi possível visualizar que algumas
caminhavam entre os bancos. Uma moça se levanta e pega a criança no colo
sentando novamente no banco. Todos permanecem sentados, alguns na igreja
cochicham com as pessoas do lado.
Outras mantem sua atenção voltada nas palavras do padre. Reza-se o creio.
Uma senhora não se levanta, ficando sentada todo o ofertório. O padre faz o ritual
de consagração e agradecimento. Nesse momento todos se ajoelham, a senhora
com muito esforço fica em pé, enquanto o restante permanece ajoelhado. Reza-se o
Pai Nosso. Em determinado momento, as pessoas que estavam no altar com o
padre, pegam cada um uma tigelinha de alumínio que continham a hóstia. Um
senhor segue em direção as cinco moças da música. Todas recebem a hóstia e
colocam-nas em sua boca.
Feito isso, o mesmo segue em um dos corredores dos bancos, faz-se uma
fila em sua frente. Enquanto isso, outras duas filas já estavam formadas nos outros
corredores. O casal de idosos e as senhoras recebem a hóstia do lado de onde
estavam sentados. Feito isso, o padre arruma e limpa todos os utensílios usados.
São passados alguns avisos da comunidade e após, o padre se despede e a ultima
música começa a tocar.
O casal de idosos, com dificuldade, levanta-se e seguem em direção à porta
que ficava no fundo da igreja, se despedindo de algumas pessoas no caminho. A
equipe de música desmonta os instrumentos e assim finaliza o evento.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 07/03/2018
Local: Praça Memorial do Rio Tietê - Salto/SP
Horário de Início: 19h15min Horário de Término: 19h40min
Total de Horas observadas nesta data: 25 minutos

Praça do memorial do Rio Tietê localizado no centro da cidade de Salto/SP


um dos pontos turísticos da cidade. Era noite e fazia calor. A praça estava iluminada
e as arvores refrescavam o ambiente. Nos bancos espalhados pelo lugar, havia
casais conversando, três jovens sentados em outro, um moço com capacete mexia
no celular e estava sozinho. Mais adiante, no parquinho que possuía um balanço
com três lugares, os assentos eram pneus de carro. Uma gangorra com três ferros,
um azul, um amarelo e um vermelho e seis assentos de madeira, um conjunto de
ferro colorido para as crianças subirem e um balanço coletivo de cor amarela e
acento de madeira. O chão desse espaço era equipado de madeira. Havia várias
crianças e seus responsáveis.
Algumas riam alto, enquanto outras chamavam seus acompanhantes para
brincar. No canto da praça, tinha dois banheiros grandes. Um casal estava em pé
encostado na divisória que protegia a praça da beira do rio. As arvores, balançavam
lentamente conforme vinha uma brisa. No outro lado da praça, possuía uma
pequena fonte, de onde tinha três chafarizes, que jogavam a água para cima
fazendo um efeito brilhante quando a luz do led que iluminava a fonte refletia sobre a
água.
O som da água que caia era calmo e sereno. O barulho que vinha do rio
caindo sobre as pedras, era constante e deixava aquele ambiente um pouco mais
úmido. Nesse momento, algumas crianças começaram a chorar, dizendo que não
iriam embora do lugar. Dirigi-me a outro ambiente encerrando essa observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 07/03/2018
Local: Ilha dos Amores – Salto/SP
Horário de Início: 19h45min Horário de Término: 20h45min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Ilha dos Amores, localizada próximo ao Memorial do Rio Tiete no centro da


cidade de Salto/SP. Para chegar à ilha, existe uma ponte de ferro, que liga o
memorial a ilha. Alguns cadeados estavam pendurados nas grades da ponte. Alguns
possuíam iniciais e datas escritas. Na ilha, tinha uma estátua de um casal se
beijando, na cor cinza, nela alguns nomes de casais escritos. Em volta da ilha,
tinham bancos e em frente à cachoeira, uma grade e dois bancos. Placas verdes
compridas estavam espalhadas pela ilha, algumas possuíam fotos e contavam a
história do local e de grandes enchentes do Rio. Ao redor, algumas flores pequenas
estavam plantadas nos vãos do muro, que estava ao redor da ilha, fazendo a
proteção.
Havia nesse momento, cinco casais espalhados ao redor da ilha. O Casal
número 1 se encontrava do lado direito, sentados no banco próximo à grade de
proteção que dava vista a cachoeira, os dois estavam um de frente para o outro se
beijando. Atrás deles, encostado no muro, uma mochila preta. O casal número 2
estava ao lado esquerdo, encostados no muro de proteção se beijando, próximo
deles dois capacetes. O casal número 3 estava sentado próximo ao centro da ilha,
onde se encontra a estátua cinza e uma arvore, estavam de mãos dadas e
conversavam. Estes por sua vez, aparentavam ser mais velhos que a maioria dos
casais. O casal número 4 se encontrava encostado ao muro do lado esquerdo,
estavam em pé abraçados enquanto a menina mexia no celular.
O casal número 5 também estavam em pé encostados no muro de proteção
ao lado direito, ao estremo do casal 4. Os dois mexiam no celular. Nesse momento,
era possível observar o som intenso da cachoeira, o encontro das águas com as
pedras fazia a água umedecer o ambiente, era possível ver as gotículas de águas
movimentadas pelo ar. da ilha, era possível observar algumas pessoas andando
pelo pavilhão das artes, outro ponto turístico da cidade, onde os arcos que enfeitam
o palco iluminavam a água que seguia rumo à cachoeira, próximo de onde eu
estava. Era possível ver também a avenida, que passava por cima da ponte
estaiada, entre os ferros de sustentação a imagem de Nossa Senhora padroeira da
cidade, tinha um manto azul, um menino no colo e uma coroa que refletia a luz
estavam bem iluminados.
Passado o tempo, o casal numero 1 levantou-se, agora se encontrava em pé
como os demais. O casal número 4 e 5 agora mexia no celular enquanto
conversavam. Três garotos passam pela ponte, seguem ate o centro da ilha,
observaram a estátua, sentaram no banco à frente. Conversam e riam, faziam
brincadeiras. O casal numero 2 se sentou no banco, conversavam e davam risada.
Dois garotos começaram a ficar quietos e observar ao redor, enquanto um deles
mexia no bolso.
Passou parte do objeto que não consegui identificar para o amigo que
estava do lado dele enquanto o outro continuava a observar. O casal número 3
levanta-se e sai da ilha pela ponte. O grupo de garotos agora enrolavam um papel,
levantando em seguida indo para um lado mais escuro da ilha. Os casais
continuavam conversando. Alguns não mexiam mais no celular, enquanto outros
mudaram a posição que estavam sentados.
O vento começou a ficar mais intenso, pois antes era apenas uma leve brisa
que levava a umidade do ar. O som da cachoeira agora era mais intenso. Dava para
ver as estrelas. Nesse momento outro casal entra na ilha, dá uma volta, observa, e
voltam pelo mesmo caminho. O casal número 5 sai da ilha. O casal número 4 volta a
se abraçar e se beijar. O casal número 1 fuma um cigarro junto. Começa a esfriar e
eu encerro a observação saindo pela ponte que agora estralava.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 12/03/2018
Local: Av. Independência, Bairro Éden – Sorocaba/SP
Horário de Início: 10h50min Horário de Término: 11h50min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Avenida Independência, Bairro Éden em Sorocaba, em frente à UNIP. Do


lado direito da avenida, existe um local de areia com várias pedras pequenas e
pouca calçada, onde tinham várias vans de várias cidades estacionadas. No meio
desse local, tinha uma combi branca, com duas mesinhas do lado de fora, com
algumas pessoas sentadas comendo. Era tinha duas janelas levantadas onde dava
para olhar dentro do automóvel. Dentro dela, um homem mexia em uma chapa que
saia fumaça. Em uma bancada tinha alguns saquinhos de ketchup dentro de uma
pequena cesta.

Mais adiante outra combi branca, que em sua frente havia um pequeno
fogão, com duas panelas cheias de óleo e um moço mexendo nelas. Uma pequena
mesa branca com algumas coisas em cima, do lado duas cadeiras brancas com um
moço sentado comendo batata frita. Mais a frente, um trailer metade vermelho,
metade amarelo. Alguns salgados dentro de uma estufa. Banquinhos de plástico à
frente. Duas pessoas conversando. Do outro lado da rua, em frente à empresa
Pepsico, mais vans.

Na calcada, uma arvore, um sinalizador amarelo de gás e uma placa de


transito. Dois senhores conversam. Um de camisa rosa, calca jeans e óculos escuro,
outro de camisa social branca, cabelos grisalhos, óculos de grau. Outro homem se
une a eles na conversa. Uma moça de blusa de frio cinza, bolsa lilás senta na guia
da calcada, que da inicio a parte com grama próximo a arvore. Outra moca, blusa
cor vinho, cabelos longos, se aproxima da árvore falando ao celular, senta-se numa
pedra que ficava embaixo da árvore. Um moço encosta no sinalizador amarelo de
gás. Uma menina se une a moça de blusa de frio cinza. As duas conversam.

Outro homem se une ao grupo de homens e todos conversam. Mais uma


menina se junta às outras duas na guia da calçada. Moça de blusa cor vinho desliga
o celular. Um menino se une ao grupo de três meninas na calçada. O moço que
estava encostado no sinalizador de gás, agora conversa com outro cara. Mais
pessoas se unem ao grupo que estava na guia. Uma menina se aproxima. Blusa
rosa, bolsa listrada de preto e branco. Mais um garoto se une a elas. Uma dupla de
meninas chega a esse grupo.

A menina que estava no começo sozinha, levanta-se e tira a blusa de frio


cinza, amarra na cintura e fica em pé conversando com o grupo. Na frente deles,
havia uma van preta, ela estava nesse momento com a porta aberta. Dois jovens
estavam dentro dela, ambos sentados próximos às janelas do lado direito da van
(lado do motorista). Mais pessoas se juntam a esse grupo. A moça que estava
sentada embaixo da arvore, se une a esse grupo e começa a conversar com a
menina da bolsa listrada.

No grupo de senhores que estavam conversando, um sai e retira uma das


vans que estava estacionada próxima a eles. Outro deles também se despede do
grupo e sai com sua van, ficando apenas os dois senhores do começo, o de camisa
social branca, e o de camisa rosa. No grupo de “jovens”, dois deles entram na van
que estava do lado deles. Mais adiante, os dois mocos que conversavam
encostados ao sinalizador de gás amarelo, começam a andar em direção oposto ao
sentido da avenida (esquerda, subindo a rua). Os dois senhores se despedem, o de
camisa rosa sai em direção à outra van e o senhor de social branca fica no mesmo
lugar. No grupo que estava próximo à van, se divide em dois grupos menores,
algumas meninas conversam entre si, enquanto no outro grupo tinha mais meninos
do que meninas. Encerrada minha observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 15/03/2018
Local: Ônibus Linha Nações – Salto/SP
Horário de Início: 16h11min Horário de Término: 17h11min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Centro da cidade de Salto/SP. O ônibus parou no ponto localizado no centro


da cidade, em frente à biblioteca municipal. Havia uma fila, com umas quatro
pessoas na minha frente. Um senhor, vestido com uma blusa azul estampada de
uma frase em branco “Salto Camisetas”, calca de moletom preto, nos pés chinelos
preto, segurava um guarda chuva preto e uma carteira da mesma cor, com
dificuldade, aproximou da entrada do ônibus em minha frente, e aos poucos subiu e
passou pela catraca amarela. Motorista auxiliou sua entrada. No ônibus, havia varias
pessoas, todos os bancos ocupados e algumas em pé, não sendo possível estimar a
quantidade.
O senhor de camisa azul ¹, encontrou outro senhor² que o conhecia. Esse
estava sentado no banco separado para os acompanhantes de deficientes, uma vez
em que o ônibus em questão possuía onze assentos destinados a determinadas
pessoas, todos possuíam cor amarela e avisos colados nos vidros ou janelas. Os
dois conversavam. Havia estudantes, uns usavam fones de ouvido, segurando o
celular com os braços envoltos aos ferros amarelos do ônibus. Algumas meninas
conversavam e riam. Duas senhoras que estavam sentadas nos bancos amarelos
mexiam a cabeça tentando observar algo a frente. Parando no primeiro ponto,
entrou mais quatro pessoas. O ônibus ficou cheio.
O Senhor¹ começou a ir em direção a última porta, quando uma moça de
blusa branca com estampas de flores e borboletas cedeu seu lugar ao mesmo. No
segundo ponto, o motorista desceu do ônibus, parando uns três minutos o trajeto.
No fundo algumas mulheres mexiam no celular, outra se abanava com um papel,
enquanto a outra usava seu leque para fazer o vento em direção ao seu rosto. As
senhoras começaram a procurar o motorista. O motorista voltou, sentou-se e
continuou o trajeto. No terceiro ponto, desceu uma pessoa, entrou mais três.
Pessoas que estavam em pé começam a se espremer para outros passarem em
direção ao fundo do ônibus. Duas moças conversam sobre uma festa e dia do
pagamento.
Um jovem, com óculos espelhado, sentado do lado da janela, observava as
pessoas que estavam em pé e em outros momentos as coisas de fora do ônibus.
Aproximei-me do fundo, havia dois bancos vazios e uma moça em pé na frente
deles. No quinto ponto, desceu duas pessoas, subiram alguns. Passaram outros
dois pontos, ninguém entrou e desceu. Enquanto isso, algumas pessoas começaram
a conversar, algumas senhoras relataram acontecimentos do dia a dia. Outros
reclamavam do calor e do sol que entrava pelas janelas do ônibus. O senhor de
blusa azul¹ estava sentado no lugar que lhe haviam cedido, estava quieto,
permanecia de cabeça baixa.
O jovem continuava observando. As moças que conversavam sobre o dia do
pagamento encerraram o assunto, uma delas se levantou e foi em direção à porta,
apertou o botão vermelho que soa o sinal para o motorista parar no próximo ponto.
Ela e outros desceram. Ninguém entrou. Chegando ao ponto em que iria descer,
localizado em frente a um posto de gasolina na rua principal do bairro, algumas
pessoas começaram a vir em direção à porta. Alguns começaram a se apressar e
perguntar uns aos outros se iriam descer. Ao descer, algumas pessoas começaram
a se apertar, descendo umas seis pessoas ao todo.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 15/03/2018
Local: Calçada Rua Indaiatuba Bairro Jd. Marília – Salto/SP
Horário de Início: 19h20min Horário de Término: 19h55min
Total de Horas observadas nesta data: 35 minutos

Bairro Jardim Marília, Rua Indaiatuba na cidade de Salto/SP. Estava de noite,


os postes iluminavam os paralelepípedos com sua luz amarela, que davam cor a
água da chuva que caia de forma contínua e sem vento, pingando o tempo todo em
direção ao chão. Nas calçadas das casas, escorria a água que vinha de dentro das
garagens, fazendo encontro com as goteiras que vinham do telhado. Algumas
escorriam de canos que saiam das paredes, outras vinham da telha e pingavam
separadamente. A frente havia uma pequena ponte por onde passavam os carros,
por de baixo dela, um trem com seus vagões carregados de soja.
Em determinado momento, passou uma senhora, cabeça baixa, blusa rosa,
saia e chinelo no pé, com passo rápido caminhava na calcada em direção à ponte.
Atrás dela, vinha uma criança, que caminhava mais devagar, uma menina,
aparentava uns cinco anos, cabelo solto e sandálias no pé. Nesse momento, a
chuva começou a engrossar e a ventar para o lado direito, molhando mais
severamente as costas das duas. Com isso a menina começou a correr, passando a
senhora, que continuou andando atrás dela, em nenhum momento chamou seu
nome, ou as duas trocaram palavras. Após, veio um moço de bermuda, blusa preta
com escritos em branco.
Segurava um guarda chuva preto e caminhava de modo ritmado, sem muita
velocidade e também não devagar. Começou a passar alguns carros. Alguns viam
da ponte em direção à rua, outros da rua em direção a ponte. Era possível ouvir
além do barulho e sentir o cheiro da chuva, algumas pessoas rindo e correndo mais
adiante, além de minha visão. O vento aumentou. A chuva ficou mais violenta,
aumentando o barulho. Nesse momento começou a relampear.
Tornou-se possível observar os raios e prestar atenção na frequência do
trovão. Dois homens passaram correndo atravessando a rua em direção à ponte.
Após o mesmo moço que havia passado com o guarda chuva, retornou pelo
caminho em que veio correndo. No fim de minha observação, notei que o poste que
observava as gotas de água, estava molhado apenas de um lado, o outro
permaneceu seco ate o momento em que observei.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 18/03/2018
Local: Igreja Jesus é o Caminho – Campinas/SP
Horário de Início: 20h00min Horário de Término: 21h20min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora e 20 minutos.

Igreja Pentecostal Evangélica “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”,


localizado na cidade de Campinas/SP. Na entrada havia um portão e uma escada,
que dava acesso à igreja. Nela havia bancos pequenos de madeira, duas fileiras,
contendo cinco bancos cada. Uma viga ficava no meio do pequeno salão. No fundo,
uma cortina de cor creme e babados pendurada na parede. Um balcão de madeira
meio redondo de rodinhas no centro. Do lado direito um pequeno banheiro, em cima
dele uma pequena caixa d’água azul, com os canos da cor marrom a mostra. A porta
era de sanfona branca. Do lado esquerdo, uma caixa grande de som em cima de
uma mesa pequena coberta por uma toalha branca, com alguns papéis em cima.
Alguns vasos de flores artificiais em cima da caixa. Dois microfones de fio. Ao lado
da pequena mesa, um pequeno quarto, parecido com uma dispensa, com uma
abertura que parecia uma janela, mas não tinha os vidros e um vão do tamanho de
uma porta.
Do lado esquerdo da igreja, do fundo até a entrada, havia um ferro onde
tinha vários exames pendurados, raios-X e ultrassons, uma bengala, algumas folhas
de exames amarelados, atribuídos a milagres do local. Uma mulher cabelos
enrolados, juntamente com um homem de terno, cantavam uma música juntos as
seis pessoas do local. A maioria eram senhoras. Uma delas tinha dificuldade em
locomoção, passando o culto inteira sentada próximo ao balcão de madeira que
ficava no centro. Ao lado do banheiro, um grande vaso, com detalhes em branco,
flores artificiais bem coloridas, faziam a decoração da pequena igreja.
Entre uma música e outra, as senhoras iam revezando nos cânticos e hinos.
Algumas senhoras chegaram depois, cumprimentando as demais que estavam no
local. Aleluia e glória a Deus elas falavam alto e em bom tom. O pastor da igreja
chega. Todos o cumprimentam dizendo a paz do Senhor irmão(ã). Iniciado o culto, o
pastor começa a cantar junto à igreja. Dão aleluia e glória a Deus, acenando com a
cabeça a maioria das vezes. Começa então as orações, a igreja se debruça em cima
dos bancos, de joelhos.
O pastor ora junto com a igreja pelo microfone e todos seguem juntos, várias
aleluia e glória a Deus as pessoas soam. Todos assentam. O pastor pede para que
cantem um novo hino. Começa então a explicar sobre a importância do dízimo, que
é a contribuição dos fieis a igreja. Pede para que os que sentirem a necessidade de
contribuir, que retirassem um pequeno carnê para pagamento da necessidade. Um
moço de terno preto e grata azul escura se disponibiliza. A igreja dá uma salva de
palmas e o pastor sinaliza na testa do fiel um óleo. Escreve com sua letra o nome do
fiel no carnê.
Todos se ajoelham debruçando em cima dos bancos novamente, entre as
orações, aleluia e glória a Deus. O pastor começa a explicar sobre um envelope,
escrito “livramento”, aos que confiarem no livramento de alguma causa que
depositassem o dinheiro nesse envelope, mostrando assim a sua confiança em
Deus. Os envelopes foram marcados com o mesmo óleo. Passado aos fiéis, alguns
pegaram o envelope. Após, iniciou-se a leitura da bíblia. O pastor aguardou todos da
igreja achar em suas bíblias a leitura. Feito a leitura, o pastor começa a explicar a
leitura, apontando os principais pontos.
Os fieis que concordavam com as palavras, diziam aleluia e glória a Deus
em sinal de reverência e agradecimento. Salvas de palmas eram dadas em vários
momentos a pedido do pastor. Em determinado momento, é cantado um novo hino,
enquanto uma moça pega um saco azul, escrito em branco o nome da igreja, passa
pelos fieis a fazerem a sua oferenda em agradecimento pelas bênçãos recebidas. O
pastor continua a dizer sobre a palavra, seu tom e intensidade de voz variavam,
ficando mais forte nos finais das frases, seguidos de salva de palmas e aleluia.
Passado esse momento, o pastor começa a fazer as revelações, que era a
ele sinalizada segundo ele pelo Espirito Santo. As pessoas que s e sentiam tocadas
com as palavras, levantavam a mão, e o pastor sinalizava se era elas ou não. Os
que não levantavam a mão perdiam a benção segundo o pastor. Os que se sentiam
tocados e o pastor dizia ser realmente a pessoa, recebia o sinal da cruz com o óleo,
sinalizado na testa com a oração do pastor. Todos batiam palmas, e dizia aleluia
Senhor.
Após isso, todos se assentaram, cantaram um novo hino. Feito isso, o
pastor volta a falar sobre a importância do dízimo e sobre as outras igrejas que
estavam precisando de ajuda. Começa então a se despedir, cantam um novo hino.
Fazem uma fila na frente do pastor. Ele conversa com cada fiel, faz uma oração, e
passa o óleo na testa das pessoas. Aos poucos a igreja começa a se esvaziar.
Alguns irmãos(ã) conversam entre si. Uma fiel leva fotos ao pastor, que ora com as
mãos em cima da foto. Seguindo pela escada saindo da igreja, finalizada minha
observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 25/03/2018
Local: Extra Hipermercado – Itu/SP
Horário de Início: 14h00min Horário de Término: 14h30min
Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

Hipermercado Extra, localizado ao lado do Plaza Shopping em Itu. Ao


adentrar a loja, várias caixas de televisão estavam expostas. Alguns detectores de
metal estavam na porta e na frente logo acima, uma câmera e uma televisão que
mostrava a imagem desta câmera de segurança. Do lado esquerdo, um funcionário
recebia as sacolas e colocava nelas um lacre de durex. Ao lado do funcionário,
algumas caixas de chocolates em formato de gotas, estavam empilhadas. Mais a
frente alguns celulares, em cima de uma bancada expositiva. Alguns funcionários
faziam o atendimento nesta parte. No meio da loja, vários tipos de televisões em
cima das caixas.

Atrás das televisões, uma estrutura que sustentava os ovos de pascoa


acima das pessoas. Várias caixas de bombons estavam no meio e em volta dessa
estrutura. Algumas crianças pulavam e apontavam acima das suas cabeças,
apontando quais chocolates queriam. Uns possuíam brinquedos e eram específicos
de personagens de desenho. Algumas pessoas andavam com cestas e dentro delas
alguns chocolates. Duas funcionárias com uniformes específicos auxiliavam os
clientes.

Um cartaz com os preços e identificação dos ovos de pascoa, tinha os


nomes de chocolate escrito “esgotado”. Voltando para próximo as televisões,
algumas pessoas observavam uma TV de cinquenta e cinco polegadas. Um
vendedor fazia uma demonstração de um celular a um cliente. Passado os
detectores de metal, finalizo a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 25/03/2018
Local: Plaza Shopping (Lojas Americanas) – Itu/SP
Horário de Início: 14h30min Horário de Término: 15h00min
Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

Lojas Americanas, localizada dentro do Plaza Shopping em Itu/SP. Ao


adentrar a loja, possuía quatro detectores de metal. Logo na entrada, algumas
caixas de chocolate estavam no chão. Alguns personagens de papel estavam
ilustrados e faziam a decoração da entrada da loja. Uma estrutura de metal fazia de
suporte os ovos de pascoa segurado em cima das pessoas. Várias pessoas
estavam no mesmo lugar. Era apertado em alguns momentos, fazendo com que as
pessoas se espremessem para passar. Boa parte da estrutura dos ovos de pascoa
estava vazia. Algumas pessoas passavam com a cesta cheias de chocolates. Outras
vinham com a cesta cheia de ovos da serenata de amor.
Três funcionárias ajudavam os clientes. Ambas tinham um uniforme roxo
personalizado para a comemoração. Uma delas gritava em meio às pessoas
dizendo “Serenata de Amor, só R$19,90! Tá Acabando!”(sic). Outra funcionária
repetia a mesma frase, com o mesmo tom de voz. Seguindo ao lado esquerdo da
loja considerando o sentido de voltar para a entrada, uma grande fila se estendia
pelas fileiras de produtos.
Esta era a fila do caixa. Ao final da fila, tinha uma fila separada. Algumas
pessoas seguravam caixas de eletrodomésticos, não observei nenhum chocolate,
apenas na enorme fila do caixa. Saindo da loja terminei a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 25/03/2018
Local: Plaza Shopping (loja de atelier) – Itu/SP
Horário de Início: 15h10min Horário de Término: 15h50min
Total de Horas observadas nesta data: 40 minutos

Plaza shopping localizado no centro da cidade de Itu/SP. A observação foi


mais especificamente em uma loja de atelier. Na vitrine, tinha vários quadros de
pintura, um retratava um campo numa linda paisagem, o outro, uma escada com
vários vasos de flores vermelhas. Em outro quadro, uma mesa com uma jarra, um
cacho de uva com alguns vasilhames de prata. Na entrada da loja, um grande
quadro ficava no chão, era uma casinha no campo, com várias árvores meio
alaranjadas como se fosse outono, algumas folhas estavam caídas, na trilha que
levava a casinha, atrás algumas montanhas. Dentro da loja, vários quadros estavam
pendurados nas paredes.

Do lado esquerdo, um quadro que retratava Maria segurando Jesus morto, a


imagem era formada por vários quadrados, a maioria dos quadrados era de cores
mais claras, como bege, branco e creme. Algumas paisagens, flores também
estavam retratadas nas pinturas desta parede. Ainda do lado esquerdo da loja,
alguns quadros estavam expostos em cima de suportes de madeira, aqueles
utilizados quando a pessoa vai pintar. No meio da loja, além do quadro da casinha
de campo, alguns quadros pendurados na parede ao centro, retratavam vários
passarinhos pequenos, alguns em tons de lilás claro, outros um rosa também claro.

Esses não eram quadros de tela, aparentavam ser de pano e a tinta de outro
material também. Do lado direito, mais quadros, havia três quadros que retratavam
Pinóquio, eram de forma bem colorida, uma cena onde o boneco de madeira
aparece. Quadros também eram expostos em suportes de madeira. Desse lado,
havia duas mesas pequenas, ao fundo, uma mesa com toalha branca, em cima dela,
alguns artesanatos, feitos com lantejoulas e linhas, parecia ser bordada esses
quadros redondos.
Uma porta dava acesso a um cômodo no fundo da loja, parecia ter mais
quadros ao final da loja. Na frente da porta, tinha uma divisória de madeira cor
branca que estava semiaberta, nela tinha panos costurados a madeira, com
passarinhos e flores. Dentro da loja, somente uma vendedora foi vista no período de
observação. Duas meninas conversavam com a vendedora, enquanto apontavam
alguns quadros. Um casal para em frente à vitrine, observa brevemente alguns
quadros e após continuam andando. Um homem anda em um carrinho alugado no
shopping com um menino pequeno. O carrinho era todo colorido e acendia led’s das
cores verde e azul. Após, finalizei a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 25/03/2018
Local: Plaza Shopping (Quiosque de Sorvete) – Itu/SP
Horário de Início: 15h50min Horário de Término: 16h10min
Total de Horas observadas nesta data: 20 minutos

Quiosque de sorvete do Mc Donald’s, localizado dentro do Plaza Shopping


em Itu/SP. Uma fila se fazia em frente ao caixa. Somente uma funcionária atendia.
Recolhia o pedido, recebia o dinheiro, preparava o sorvete e entregava aos clientes.
Assim ela fez com todos os clientes. Até um cliente, roupa cinza, bermuda jeans,
tênis e boné preto virado para trás, fez o pedido de um milk-shake. A moça recebe o
dinheiro, devolve a nota fiscal e começa a preparar o sorvete. A caixa de leite esta
vazia, ela então abre outra caixa de leite. Ao coloca a cobertura, percebe que falta a
tampa da embalagem. Abre o balcão, reabastece a embalagem faltante.

Quando ia acrescentar o chocolate em pó, percebe que o recipiente estava


vazio, tendo que abri outro pacote que ela abre com a engrenagem de bate o
sorvete, quase escapando de sua mão. Coloca o chocolate em pó no sorvete e
abastece o recipiente vazio que ficava preso no balcão. Após isso, colocou o sorvete
no pote, bateu o sorvete no mixer, terminou o pedido e entregou o produto ao
cliente.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 01/04/2018
Local: Restaurante Mc Donald’s - Salto/SP
Horário de Início: 14h50min Horário de Término: 15h50min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Restaurante do Mc Donald’s localizado próximo à rodoviária de Salto/SP. O


local possui dois tipos de ambiente. O primeiro ambiente fica na entrada do
restaurante. As mesas são de madeira, mais utilizadas em lugares abertos como
sorveterias, praças de alimentação, entre outros. Dois aparelhos de ar condicionado
grande ficavam divididos em dois lados, direito e esquerdo, na parte superior as
portas, que ficavam no meio, fazendo a divisão e dando acesso aos dois ambientes
do restaurante. Ao lado das duas portas, havia lixeiras com duas divisórias e um
lugar para jogar os líquidos que estivesse nas embalagens. Na tampa das lixeiras
era escrito em preto a palavra “obrigado”.

No segundo ambiente, passando as portas tinha outros tipos de mesas,


algumas coloridas de plástico. Uma bancada de madeira aonde se sentava de frente
ao drive-tru, lugar onde passavam os carros que iam ser atendidos. Mesas
destinadas a pessoas com deficiência e avisos também estavam disponíveis ao
canto direito de quem vinha da porta do primeiro ambiente. Uma divisória de
madeira erguida no sentido vertical do teto ao chão fazia a decoração do ambiente.
As luminárias eram penduradas em cima das mesas e pareciam bacias brancas
tampadas com vidro.

Ao fundo do restaurante, a bancada de retirar os pedidos e o caixa. Ao lado


esquerdo, uma porta de entrada e saída de funcionários. Ao lado direito, dois
banheiros e duas pias, com espelhos e secadores. Ao lado do caixa, um suporte de
acrílico segurava os cardápios especiais, o de braile e outros idiomas, adaptados a
determinado publico que visita o local.

O cardápio de lanches era exposto em um suporte preto que ficava


pendurado em cima dos funcionários do caixa. Era possível girar esse suporte,
mudando o cardápio. Um casal se aproxima do caixa e faz um pedido. Uma mulher
esta com seu filho encostada ao lado do balcão de pedidos e seu filho meche no
celular ouvindo música. Sua mãe pede para que ele desligue a música. Três moças
no caixa discutem qual lanche irão pegar. Uma delas aponta para o cardápio na hora
de fazer sua escolha. Um jovem faz seu pedido, pega o sorvete e senta ao lado de
um homem que estava junto, olhando os carros passando no drive-tru.

O movimento era pouco, mas alguns carros passavam e os motoristas


olhavam para dentro do restaurante. Alguns mais outros menos. Uma moça entra no
restaurante. Vai em direção ao caixa, faz seu pedido, pega dois sorvetes e uma
água, sai em direção ao primeiro ambiente do restaurante, e se sentam em uma
mesa que pegava sol. Uma funcionária meche nos caixas, passa um cartão nos
leitores de cada caixa, seleciona algumas coisas na tela que não foi possível
identificar. Abre o caixa, verifica o que esta dentro, fecha e após limpa o local.

Faz o atendimento de um novo cliente. Enquanto isso outro funcionário do


local, começa a limpar as mesas. Vem com um borrifador e um pano amarelo,
espirra o produto nas mesas, fazendo movimentos circulares enquanto limpava.
Organizou as cadeiras e fez isso em quase todas as mesas deste segundo
ambiente. O mesmo se dirige aos banheiros. Abre a porta e entra com alguns
utensílios de limpeza. Limpa os espelhos do lado de fora e reabastece o que estava
faltando, segurava alguns papeis higiênicos e produtos de limpeza.

Feito isso, pegou um papel que estava pendurado do lado de dentro da


porta, escreveu algo nele e pôs de volta na porta no banheiro. Após, me retirei do
local e encerrei a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 01/04/2018
Local: Mirante Ponte Estaiada - Salto/SP
Horário de Início: 16h10min Horário de Término: 15h50min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

O Mirante da Ponte Estaiada em Salto/SP é um dos pontos turísticos da


cidade. É uma ponte que faz acesso a avenida que liga a cidade de Salto com a
cidade de Itu. Está sobre o rio Tietê, na entrada da cidade, próximo ao centro e ao
bairro estação. É sustentada por grandes estruturas de ferro, no centro na parte
mais alta da ponte fica o mirante, que do lado de fora, aparece todo
espelhado/insufilmado. Uma ciclovia fica do lado direito de quem chega a cidade,
assim como uma passarela que dá acesso a entrada do mirante e a calcada da
ponte, onde passa os pedestres.

Na entrada, uma longa fila se estende. Uma funcionária abre uma porta
espelhada e pede para que seis pessoas entrem. Na fila, algumas pessoas
conversam e riem. Outras se debruçam em cima da grade de proteção da ponte
para observar o rio abaixo. Neste momento, havia alguns patos em baixo da ponte,
um casal joga comida aos patos que se reúnem e buscam o alimento que cai perto
deles. Mais acima do rio, alguns lixos e sujeira são observados.

Ao adentrar no local, um elevador faz acesso ao mirante, que está a doze


andares de altura segundo as instruções. A moça que estava trabalhando, fechava a
porta após que todos entravam, a sala era climatizada. Um grupo de pessoas sai do
elevador, assim adentramos. O elevador era grande, possuía uma capacidade para
dez pessoas e tinha uma parte de vidro (onde dava para ver o lado de fora do
elevador), o mesmo enquanto subia, tocava uma música ambiente e um ventilador
movimentava o ar. Enquanto subia, foi possível observar lugares mais distantes e
enxergar o rio longe.

Ao parar no mirante, tinha várias pessoas tirando fotos e vendo a cidade de


cima. Um homem tirava uma foto com uma criança no colo. Um casal tirava foto
abraçado. Algumas pessoas conversavam e apontavam alguns lugares. No lugar,
tinha quatro climatizadores, o ambiente era fresco e húmido. O piso refletia como se
fosse espelho. Nas grades de segurança havia avisos em vermelho alertando os
pais sobre protegerem os filhos e não deixá-los subirem nas grades de proteção.

Várias teias de aranha estavam ao redor do lado de fora e era possível ser
vista do lado de dentro do mirante. Foi possível observar duas aranhas, grandes,
pretas com algumas listras amarelas. Em suas teias, vários bichinhos pequenos com
assas estavam presos, assim como pó e algumas sujeiras, que balançavam
conforme o vento vinha. Foi possível ver de cima do mirante boa parte da cidade. A
igreja antiga que fica próxima a faculdade, e o complexo da cachoeira (memorial do
rio tiete) foram os que mais observaram.

No memorial, várias pessoas andavam pelas praças, tiravam fotos. Algumas


barraquinhas de artesanato também foram possíveis observar de cima. Também um
ônibus grande, estacionado próximo ao ponto de ônibus, levava uma quantia grande
de idosos que visitavam o local. Uma criança sobe em cima da grade de proteção do
mirante e ali brinca com seus acompanhantes. Outro casal tira foto juntos.

Um homem tira foto da paisagem. Ao descer, o elevador começa a balançar,


as pessoas se assustam. Ao sair do mirante, ainda na ponte, foi possível observar
uma capivara descansando no meio de uma pequena ilha ao lado da ponte, após
finalizei a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 09/04/2018
Local: Calçada Rua Indaiatuba, Bairro Jardim Marília – Salto/SP
Horário de Início: 17h25min Horário de Término: 17h55min
Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

Calçada da Rua Indaiatuba, no bairro Jardim Marília em Salto. Estava sol,


mas ventava e o a sensação do vento era gelada. As três árvores presentes em uma
pequena praça ao lado da linha do trem balançavam e emitiam um som agradável
das folhas se movimentando, enquanto as folhas secas do chão eram levadas pelo
vento, um carro estacionado de baixo das arvores, um Passat branco estava coberto
de terra vermelha, os vidros pareciam empoeirados e havia alguns arranhões na
lateral do carro.

Um homem, meio calvo de roupas escuras vestido de um uniforme com


identificação da empresa estava em uma bicicleta pedalando de forma lenta e
continua vindo da ponte, um pouco atrás outro homem vestido com uma camisa e
calça jeans caminhava logo atrás. Dois carros e uma moto passam sobre a ponte.

Logo em seguida, caminhando no meio da rua três mulheres, uma com um


bebe no colo, segurado / deitado em seus ombros na boca ele tinha uma chupeta de
cor branca. Próximo à calçada uma criança, era um menino que andava de mãos
dadas a uma das mulheres que conversavam.

Depois vindo da ponte uma mulher segura à mão de uma menina, essa com
mochila nas costas. Ambas estavam de roupa de frio.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 17/04/2018
Local: Ilha dos Amores – Salto/SP
Horário de Início: 17h30min Horário de Término: 18h30min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Ilha dos amores localizada no centro da cidade, ao lado do memorial do Rio


Tietê. Neste dia, possuía muita poluição, o rio estava com seu nível de agua bem
baixo, sendo possível observar várias pedras não vistas quando está cheio. Muita
espuma de cor preta estavam acumuladas ao redor da ilha, algumas garrafas pet de
cor verde estavam encalhadas no meio das pedras. Para acessar a ilha, uma
pequena ponte de cor branca fazia o acesso, nela havia vários cadeados
pendurados, alguns pareciam bem recentes, estavam arranhados com algumas
iniciais escritas. Em alguns pontos da ponte, estavam pichadas frases de incentivo
ao feminismo, como incentivo à força da mulher, não lembrando exatamente o que
estava escrito. Havia também um adesivo de Mickey com um rosto de mulher estava
colado em uma das vigas que sustentavam a ponte, mais a frente foi possível
identificar o mesmo adesivo na parte superior de uma lixeira, que estava logo na
entrada da ilha, ao lado das placas que conta a história do lugar. Sentei próximo ao
guarda corpo da ilha, um canteiro com algumas flores e plantas, sendo possível ver
mais de perto o estado do rio.

Foi possível observar a forma como as pedras estavam paradas dava para
notar o possível trajeto que a água faz, pois a maioria das pedras estava virada para
um mesmo sentido. Algumas pedras maiores possuíam vários buracos,
possivelmente feitos pelo contato da água com a pedra. Uma escada antes não
vista, saia de onde eu estava e dava acesso a uma pequena plataforma abaixo da
ilha, que nesse dia se encontrava coberta de espuma. A água batia devagar entre as
pedras, a cor era bem escura, em partes próximas da cor preta. Havia um chinelo
parado entre algumas pedras, algumas sacolas plásticas boiavam na água que
passava bem devagar. Em outro canto ali mesmo, um montante de espuma se
acumulava, a espuma era densa e em cima ficava a parte da sujeira mais grossa,
dava para ver alguns fios de cabelo, enquanto a espuma caia bem devagar e seguia
na agua rio abaixo, não se dissolvia quando entrava em contato com a agua que
estava mais corrente, quando encontrava mais pedras ali parava, e assim
sucessivamente mais espuma seguia o mesmo trajeto.

Enquanto isso, algumas pessoas chegaram na ilha, entre elas uma menina
pequena vestia uma jardineira jeans de shorts, cabelos cacheados da cor castanho,
uma blusa regata estava abaixo da jardineira, nos pés calçava uma rasteirinha,
brincava com um menino que era mais baixo que ela, também tinha cabelos
cacheados meio loiro, pulava entre os bancos. Junto deles estava um jovem, camisa
preta, bermuda jeans e nos pés usava tênis, caminhava ao lado de outra menina
que por sua vez estava de short jeans curto e uma blusa rosa, andava abraçada
com ele, a mesma alcançava a cintura do rapaz. Pararam em uma parte da ilha, as
duas crianças, o menino e a menina subiram no canteiro de flores enquanto o rapaz
de preto estava atrás dele. A menina de blusa rosa segura o celular, todos se
arrumam, as crianças em pé atrás e os dois, ela e o jovem na frente, todos sorriem e
tiram uma foto. Seguem para outro lugar, fazem o mesmo feito anteriormente, porém
desta vez havia um senhor, camisa polo de cor verde claro se encontrava parado,
com uma das pernas em cima do canteiro, apoiando as mãos em cima da perna
olhava o rio, mudando de posição assim que chegaram próximo do mesmo.

Ao caminhar rumo à saída da ilha, observei mais dois adesivos de Mickey,


os mesmo vistos na ponte e na lixeira, algumas pichações acompanhavam o
adesivo, não sendo possível identificar a mensagem, percebi que elas seguiam um
padrão, todas estavam coladas na mesma altura, talvez fossem coladas pela mesma
pessoa. Ao voltar para ponte, um galho de um coqueiro estava no meio do caminho,
todas as pessoas que estavam ali faziam a volta do mesmo.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 20/04/2018
Local: Av. Independência, Bairro Éden – Sorocaba/SP
Horário de Início: 11h15min Horário de Término: 11h35min
Total de Horas observadas nesta data: 20 minutos

Avenida Independência, em frente à faculdade UNIP em Sorocaba. Iniciei a


observação dentro da van, transporte utilizado para retorno da faculdade, a mesma
se encontrava parada em frente a empresa PepsiCo. Na rua, em frente aonde
observava, haviam cinco vans estacionadas uma atrás da outra. Um pouco a frente
um carro possuía um trailer de lanches, o mesmo estava parado com uma tenda de
cor azul montada e algumas cadeiras dobráveis de cor branca abertas, neste
momento se encontravam sem clientes. Uma “van” branca estava a frente,
estacionada com parte dela em cima a calçada que estava coberta de mato e alguns
galhos que vinham das arvores do terreno ao lado. Ela era “adessivada” com a
marca da empresa em dourado. Uma frase abaixo do logo dizia “God’s Peace, Onda
há Deus, há Paz”.
Uma moça com blusa de frio preta, calça jeans preta com varias fissuras e
fios amostra, tênis nos pés e cabelos soltos, estes eram balançados pelo vento que
no momento mexia algumas folhas e galhos que estavam parados no asfalto,
movimentados pelos caminhões que passavam enquanto perdia a visão da moça,
que anteriormente seguia em frente ao trailer de lanches caminhando sentido ao
curto espaço que existia na calçada dada a forma como as vans ali estavam
estacionadas.
Um rapaz apareceu logo em seguida, vinha pelo mesmo caminho que à
moça antes acabara de fazer, seguindo pelo asfalto ao lado das vans. Este de calça
jeans tênis nos pés, carregava consigo um violão que estava dentro de uma capa
preta, adentrando a uma das vans que ali se encontravam paradas.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 23/04/2018
Local: Restaurante Mc Donalds – Salto/SP
Horário de Início: 19h30min Horário de Término: 21h00min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora e 30 minutos

Restaurante Mc Donalds na cidade de Salto, ao lado do posto Shell. Ao


chegar no local, o estacionamento estava cheio, algumas motos estavam
estacionadas nas vagas que eram destinadas as bicicletas, aquelas que ficam em
frente ao estabelecimento ao lado da faixa de pedestres que cruza o atendimento via
drive-tru. O lugar estava cheio, muitas pessoas estavam no local que era dividido em
dois ambientes, no geral foi possível observar quatro crianças e ambas estavam
com algum tipo de brinquedo adquiridos em um dos lanches vendidos no
estabelecimento.

Posicionei-me ao lado esquerdo do estabelecimento, no canto ao lado de uma


porta que fazia acesso aos funcionários, ela era cinza, possuía uma janela ao meio
onde era possível avistar parte da cozinha, como as maquinas de sorvete, os
armários que guardavam as embalagens e algumas geladeiras onde neste momento
da observação possuía copos de água com tampas de alumínio e duas garrafas de
leite. Ao lado desta porta (esquerdo), um banner grande com uma propaganda da
Coca-Cola, anunciava refil grátis, havia um predomínio na cor vermelha e o anuncio
destacava a foto do produto com vários cubos de gelo. Ao lado direito, um balcão
possuía dois tipos de recipientes plásticos da cor preta, com um pequeno cano de
cor transparente e um tipo de bico por onde saia o produto (ketchup/mostarda), que
era retirado ao acionar uma alavanca que ficava acima deste recipiente.

Ao lado um pequeno suporte de acrílico, por dentro alguns círculos de


plásticos, utilizados para retirar / colocarem o produto do recipiente, e terminando o
balcão, uma estrutura aparentemente de acrílico com alguns desenhos, guardava
dentro deles alguns tipos de brinquedos, os mesmo observados anteriormente com
as crianças.

Na mesa que se encontrava em minha frente, havia uma mulher (esta por sua
vez se encontrava de costas para mim) blusa larga de cor azul, na manga da blusa
que se estendia por cada braço, barbantes que deixavam a blusa enrugada (cheio
de “ondinhas”). Em seu braço direito uma tatuagem de traço fino estava escrito “fé”,
a letra “F” descia próximo de seu cotovelo enquanto o restante da escrita se
estendia por toda largura do braço. Em seu braço esquerdo, outra tatuagem, com o
mesmo tipo de traço e localizado na mesma altura da outra tatuagem um coração de
formato médio sem preenchimento. Ao seu lado uma criança comia o lanche
enquanto brincava com uma miniatura (não identificada), esta por sua vez possuía
cabelo curto de cor castanho claro, vestia uma blusa de frio cinza.

Na frente desta mulher, (blusa azul) outra moça vestia uma blusa amarela
com várias flores coloridas de diversos tamanhos, essa blusa se dividia em seu
ombro, parte dela era segurada por uma alça fina que ficava em seu ombro,
enquanto uma parte da blusa ficava “pendurada” no caimento dos seus ombros.
Cabelos com luzes de cor loira, no nariz possuía um piercing de cor dourada, um
pouco parecido com o tom amarelo de sua blusa.

Enquanto isso na mesa ao meu lado, um rapaz de camisa regata bem larga,
era solta ao redor dos braços e possuía um corte em “V” na frente, de cor amarela
(parecido com o tom da mostarda) manipulava o utensilio redondo plástico, o mesmo
observado anteriormente ao lado dos recipientes de molho. Pegava uma batata frita,
passava sobre o molho vermelho enquanto direcionava a moça que estava sentada
em sua frete, levando até a sua boca. A moça por sua vez, segurava o lanche com
suas duas mãos conversavam e sorriam enquanto o rapaz entregava a ela as
batatas cobertas de ketchup.

Ao voltar meu olhar aos recipientes de molho, um rapaz com roupas escuras,
uma camiseta preta bermuda jeans e tênis no pé, na cabeça possuía boné este se
encontrava virado com as abas para trás, tentava retirar do pequeno suporte de
acrílico um “circulo de plástico”, enquanto manipulava o recipiente afim de conseguir
fazer a retirada, o suporte acaba caindo em cima dos recipientes de molho. O
mesmo com pressa, levanta o objeto segurando com as duas mãos, e segurando o
suporte com uma das mão enquanto a outra fazia a retirada do plástico, consegue
então retirar o plástico que sai fazendo um pouco de barulho, o que com isso, as
duas moças (blusa azul / blusa amarela) acabam olhando para o mesmo que se
encontrava de costas para as mesmas. Ele então segue para os recipientes e retira
o produto, enquanto um outro homem, este de camisa polo cinza, relógio prata no
braço esquerdo, espera atrás do mesmo. O homem então segue o mesmo
procedimento do rapaz, e enquanto fazia a retirada do produto, o rapaz de regata
amarela vai reabastecer o seu recipiente.

Volta para sua mesa e continua o mesmo procedimento descrito


anteriormente. Enquanto isso, na mesa ao lado, um homem sentado sozinho, roupas
sociais, comia seu lanche e sua bandeja que continha todos os elementos
separados, guardanapos no canto direito da bandeja, o lanche no centro e o copo
com a sua bebida na frente dos guardanapos. O mesmo manipulava os objetos da
bandeja e depois deixava no mesmo lugar, enquanto olhava para o rapaz de regata
amarela.

Mudei de lado para observar com mais tranquilidade e utilizei do reflexo do


vidro que anteriormente estava em minhas costas. Foi possível notar as pessoas
que eram atendidas no drive-tru e me fez notar que o rapaz de camisa regata
amarela não estava comendo nada do que compartilhava com a moça que estava
em sua frente e depois de terminado o lanche, o mesmo sentou-se ao lado dela e
passou o braço por de trás da mesma, acariciando seu ombro esquerdo enquanto a
mesma nesse momento passava seu dedo dentro do plástico redondo que
anteriormente estava cheio de ketchup, com movimentos circulares, tentava retirar o
resto de molho que havia no plástico.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 25/04/2018
Local: Av. Dom Pedro I Centro – Salto/SP
Horário de Início: 13h20min Horário de Término: 14h20min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Avenida Dom Pedro I localizada no centro da cidade de Salto, mais


especificamente em frente a um banco. Algumas pessoas conversam em frente ao
banco, que possuía uma fachada toda em vidro como se fosse uma vitrine, adesivos
vermelhos passados de forma horizontal de ponta a ponta sinalizavam a entrada, na
porta uma placa prata escrito “empurre”. Em frente cinco vagas de estacionamento
para carros, sendo uma delas para idosos e algumas vagas destinadas para motos.
A calçada era feita de vários blocos assentados ao chão que juntos faziam um chão
todo desenhado, em algumas partes se encontravam levantados pelas raízes de
duas árvores que ficavam ao lado do estacionamento de carros, formando uma
imensa sombra que cobria toda a frente do banco e parte dos carros ali parados,
dado a altura e largura das folhas.

Ao lado do banco, uma loja de roupas infantis, na vitrine algumas roupas de


frio nas cores azul, cinza e calças de moletons, estas estavam no canto direito,
enquanto no esquerdo algumas roupas nas cores rosa, vermelho e lilás, com
enfeites de flores e borboletas. Na entrada, pendurado na porta um vestido na cor
marsala e alguns brinquedos faziam o enfeite da entrada. Próximo a uma placa de
sinalização, um homem e uma mulher se encontravam em pé e conversavam. Ele
com alguns papeis na mão, segurava uma caneta de cor azul com os braços
cruzados camisa branca e calça jeans, um cinto de cor preto passado cintura,
enquanto a mulher possuía uma camisa polo com listras na horizontal sendo de três
cores diferentes num tecido de cor creme.

Enquanto isso, uma funcionária do banco vestia um jaleco com alguns


papeis respectivos do banco, segurava na mão um objeto utilizado para apoiar
papeis e escrever, nele havia uma caneta dependurada por um barbante. Uma
senhora chega ate ela, que depois segue para um dos caixas eletrônicos ali
presentes. A mesma permanece ao lado da senhora, em alguns momentos manipula
o caixa eletrônico enquanto a senhora observava ao mesmo tempo em que
dialogavam. Depois de um tempo, as duas seguem para caminhos opostos, a moça
volta para perto de uma porta que ficava dentro do estabelecimento enquanto a
senhora segue até a porta de saída.

Ao lado do banco, um terreno tinha a frente toda fechado por tabuas em


madeira, as mesmas possuíam anúncios colados referentes a eventos na região.
Alguns carros saem e outros entram nas vagas. Um homem aparece com três tipos
de borrachas, utilizadas nos limpadores de para-brisas presentes nos carros para
retirar água em dias de chuva, o mesmo aborda um dos carros que acabara de
estacionar, apresenta o produto. O motorista do carro olha atentamente ao produto
que estava dentro de uma embalagem transparente de plástico. Devolve ao homem
e segue sentido ao banco. O mesmo segue sentido ao outro motorista, faz o mesmo
processo, apresenta o produto que após é devolvido ao mesmo.

Um homem segue com alguns papeis, o mesmo colocava em cima do para-


brisas do carro, distribuindo a algumas pessoas que ali estavam presentes.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 26/04/2018
Local: Rua Ribeirão Preto Bairro Jardim Marília – Salto/SP
Horário de Início: 13h05min Horário de Término: 14h05min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Rua Ribeirão Preto no bairro Jardim Marília em Salto. A rua era de


paralelepípedo, ao lado esquerdo um extenso muro azul fazia a divisória das
dependências de uma empresa que fabrica móveis de madeira. Mais adiante ali
mesmo, uma portaria alta com duas cabines ao centro, uma haste branca era
coberta de adesivos que refletiam a luz do dia fazia os automóveis pararem, alguns
obstáculos no meio do caminho para redução da velocidade dos automóveis que ali
adentrava além de uma placa ao lado fazendo a sinalização da velocidade de quem
tinha o acesso permitido à empresa. Ao lado direito desta portaria, um caminho que
dava acesso ao primeiro estacionamento, e ao lado, outro caminho de entrada
sinalizado como “entrada para caminhões”.

Em frente ao estacionamento de caminhões, havia um pequeno terreno que


era cercado por um muro de cor escura. Por ele alguns galhos de arvores ficavam
dependurados, fazendo por ora cair algumas folhas e flores. Na calçada, um
amontoado de areia de cor escura e alguns pedregulhos. Ao lado uma caçamba com
diversos tipos de entulho e lixo.

No quarteirão em frente ao muro extenso azul, um bar de esquina . Possuía


uma porta de correr, daquelas que enrolam em si mesmas na parte superior e se
esticam quando são fechadas. Um freezer de sorvetes ficava na porta assim como
um cartaz que exibia os produtos que ficavam ali com seus respectivos preços. Uma
grande prateleira com produtos diversos.

Alguns homens chegaram ao muro azul e sentaram-se. Estavam em oito


mais ou menos. Todos eles vestiam um uniforme de calça e camisa da cor azul, a
mesma cor do muro em que estavam encostados. Nos pés vestiam botinas de
segurança. Um deles se levanta, coloca uma de suas mão encostada sobre o muro
enquanto seu corpo levemente tombava sobre seu braço que sustentava seu corpo.
Um dos pés se apoiava firmemente no chão enquanto o outro estava entrelaçado
ao pé de apoio. Enquanto alguns deles conversavam e riam, outros cochilavam, um
deles possuía um boné na cabeça, este por sua vez utilizava cobrindo seu rosto.

Dois homens saem da portaria e seguem em direção ao bar. Param em


frente ao freezer de sorvetes, puxam o vidro e abrem a tampa do mesmo. Ficam
observando enquanto conversam o que há dentro, retirando por vezes um ou outro.
Retiram dois produtos e seguem a outra parte do local, saindo em seguida, unindo-
se aos demais que estavam assentados sobre a calçada apoiados com as costas no
muro.

Atrás desse muro, aos quais os mesmo se encontravam apoiados, havia


vários tipos de árvores. Uma delas possuía um tronco bem fino, seus galhos se
estendiam por toda a superfície, dando uma visão mais uniforme da distribuição das
folhas, estas por sua vez eram pequenas e finas. Outras árvores possuíam um
tronco mais largo e de aparência mais grossa, alguns com “cascas”. Seus galhos se
estendiam mais em seu topo, e não tinham a mesma altura que as demais. Alguns
passarinhos pousavam em alguns galhos, voavam entre eles, e em outros
momentos voavam fazendo com que eu perdesse a visão.

Alguns caminhões cheios de madeira adentram a empresa. Havia três


carrocerias, nelas vários troncos de madeira rangiam enquanto o motorista
manobrava o caminhão.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 01/05/2018
Local: Fila de Frios no Mercado Pague Menos – Salto/SP
Horário de Início: 16h20min Horário de Término: 17h00min
Total de Horas observadas nesta data: 40 minutos

Supermercado Leve Mais Pague Menos, na cidade de Salto interior de São


Paulo. Estava observando enquanto não chegava minha senha, havia um balcão
com uma vitrine extensa, onde estavam os produtos a serem vendidos. Atrás do
balcão, duas moças trabalhavam, uma atendia os clientes enquanto a outra
arrumava a maquina de pesagem, uma parte de plástico ela tinha retirado, mexia em
algumas engrenagens, retirou um rolo de folha adesiva, as que colocam o preç o na
hora de pesar os produtos, ela ficou nessa atividade até o termino da observação.

Atrás dessas duas funcionárias, tinha três maquinas de fatiar mussarela,


presunto, e afins. Eram bancadas brancas e estavam aparentemente limpas. Uma
porta ficava no centro desse ambiente, era meio “mole” a porta de cor cinza, tinha
um visor no meio, e atrás eu consegui ver alguns freezers, duas outras funcionárias,
uma separava linguiça daquelas fininhas, as colocavam em um recipiente retangular
de cor branca. Voltando ao primeiro ambiente, havia duas televisões, uma de cada
lado da porta na parte superior da parede, acima dos balcões brancos, eles
mostravam a senha e a balança que o cliente deveria seguir. Ao lado direito, ficavam
as senhas, na minha frente estavam quatro clientes: dois homens e uma mulher e
uma menina.

A moça que fazia o atendimento recebia a senha e preparava o pedido


conforme era solicitada, a primeira cliente foi uma mulher, ela tinha uma blusa meio
azul, ombros ficavam de fora, ela possuía uma tatuagem de flor azul, com uma folha
verde no ombro esquerdo (considerando que ela estava de costas para mim), com
ela estava um carrinho e alguns produtos dentro, nesse momento percebi que a
menina estava junto dela, pois chegou ao seu lado e começaram a dialogar. Essa
menina estava com um dos seus chinelos arrebentados e segurava-o prensando os
dedos afim do chinelo não escapar quando andava, ela tinha quase a mesma altura
da mulher, estava de cabelos presos, eles eram longos e de cor castanha escuro.
Após a mulher ser atendida, o primeiro homem pediu dois quilos de calabresa, a
mesma fez a pesagem, entregou e chamou a próxima senha.

O segundo homem foi atendido, esse estava de camisa polo verde escura,
de bermuda jeans escura e chinelos, fez vários pedidos, pude observar o pedido de
queijo cheddar e calabresa, as mesmas que o outro homem havia comprado. Uma
funcionária que estava no outro ambiente vem e faz a reposição da calabresa que o
cliente tinha solicitado, enquanto minha atenção estava voltada para a s egunda
atendente que continuava mexendo na balança, colocava um suporte que protegia a
parte interna da balança, puxava alguns papeis enquanto manuseava os botões,
fazia isso com firmeza e olhava para atrás de mim com frequência, com isso percebi
que enquanto estava atenta a observação, estendeu-se uma fila considerável atrás
de mim, nesse momento minha senha foi chamava e dei como encerrada a minha
observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 03/05/2018
Local: Central de Atendimento Unimed – Salto/SP
Horário de Início: 14h30min Horário de Término: 15h30min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Central de Atendimento da Unimed Salto/Itu, localizado na Rua Rio Branco


centro da cidade. Na entrada do estabelecimento havia um balcão para retirada de
senha, um atendente perguntava o tipo de atendimento, como autorizar guias e
exames entre outros tipos de atendimento. Este possuía camisa social azul, calça
social preta e sapato preto, em sua frente uma tela touch screen e uma pequena
impressora ao lado, onde saia à senha de acordo com o tipo de atendimento
solicitado. Ao lado direito, cinco balcões de atendimento, cada um com uma
atendente, todas mulheres. Acima uma televisão anunciava a senha, ao lado no
canto superior direito outra televisão transmitia um filme da sessão da tarde. Ao lado
esquerdo, varias cadeiras na cor verde, uma ligada na outra. No ambiente havia
várias pessoas, pude notar com mais atenção a uma senhora, esta segurava a
senha e ao seu lado um rapaz conversava com ela.

Enquanto esperava ser atendida, iniciei a observação com maior foco em um


casal de marido e mulher. A mulher estava grávida, vestido florido e colorido até o
pé que calçava um chinelinho com um salto sutil, o mesmo evitava que o vestido
arrastasse no chão, alças finas, cabelo um pouco abaixo do ombro, uma bolsa
estava pendurada em seu ombro direito, bolsa de cor marrom, não foi possível ver
detalhes. O marido estava de roupa social, a camisa social era branca, com listras
azuis na vertical, possuía um relógio preto no braço direito e utilizava o celular.
Pararam no atendimento, onde entregaram um papel ao atendente que fazia a
primeira orientação, o mesmo conversou com ela, olhou os papeis e após um curto
período de tempo em que os dois ficaram em pé aguardando, entregou a senha.
Nesse período de tempo, o homem que acompanhava a mulher, utilizava o celular
falando ao telefone. Os dois sentaram juntos, e após encerrada a utilização do
celular o homem começou a beijar a mulher enquanto fazia carinho em seu cabelo.
A mulher por sua vez, sentou na ponta da cadeira, de postura ereta, movimentando
sua cabeça de forma circular, enquanto sua mão segurava a parte de baixo de sua
barriga. Alguns segundos depois sentou-se para trás, ficando “meio deitada”, com a
barriga voltada para cima, fazia movimentos circulares com a mão em sua barriga, o
homem também acariciava a barriga dela enquanto os dois conversavam. Chamada
à senha dela (que era preferencial), os dois seguiram juntos para o atendimento.

Enquanto isso, uma atendente explicava para uma senhora procedimentos


burocráticos para sua cirurgia, quase não era possível ouvir o que a senhora dizia,
sua voz estava meio rouca, ficando evidente apenas o que a atendente lhe
explicava. Ao mesmo tempo, uma outra atendente, esta por sua vez estava mais
próxima de onde eu esperava, perguntava se podia “entrar com a autorização da
cirurgia para retirada do nódulo” (sic), a senhora entregou vários papeis para
atendente, entre eles um exame de ultrassom dito pela mesma feito recentemente,
continuando a explicar os seguintes passos e as orientações dadas pelo médico.

Mais pessoas entravam no lugar. É chamada a senha da primeira senhora


que eu observei assim que adentrei ao local. O rapaz que acompanhava senta na
frente da atendente enquanto a senhora permaneceu sentava no mesmo lugar.
Enquanto seguia os procedimentos do atendimento, o rapaz em três momentos se
vira para a senhora e faz perguntas. A mesma depois de um tempo, levanta-se e fica
ao lado do rapaz na frente da mesa de atendimento, permanecendo ali ate ser
liberada.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 04/05/2018
Local: Lanchonete Dom Pedro – Salto/SP
Horário de Início: 19h15min Horário de Término: 20h15min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Lanchonete e panquecaria Dom Pedro localizada no centro da cidade de


Salto. Várias mesas estavam em um ambiente coberto e com forro de madeira, as
mesas eram típicas de lanchonete, presas ao chão juntamente com as cadeiras que
giravam em torno de si mesmas, tinham cor de creme, com detalhes que pareciam
em madeira. As paredes eram pintadas de cinza, as luminárias estavam penduradas
no teto, feitas de madeiras, faziam alusão às rodas de carroça. Ao fundo do
estabelecimento ficava a cozinha, era possível enxergar um homem que fazia os
pratos servidos, a frente ficava o caixa. Uma televisão grande ficava no lado
esquerdo na parte superior e mais atrás ficava um lavabo com os banheiros
masculinos e femininos.

Um casal de jovens chega ao local de mãos dadas, sentam em uma mesa


que estava ao meu lado. Ela de cabelos soltos molhados, batiam no ombro, parte
dele era castanho escuro e outra parte era loiro claro. Us ava óculos de formato
retangular, a lente era meio grossa, aumentava um pouco seus olhos de cor
castanho escuro. Usava uma blusa com desenhos aleatórios em branco e preto, seu
short era azul escuro e usava sapatilha nos pés. No braço esquerdo tinha um relógio
dourado, unhas feitas pintadas de esmalte de cor nude. Ele, de camisa larga,
também usava óculos que eram parecidos com o dela, tinha uma barba curta que
fazia todo o contorno de seu rosto, estava de bermuda e tênis no pé.

Uma moça de vestido colorido faz o atendimento. Os dois observam e


conversam, e enquanto conversavam apontava as coisas no caderno plastificado
que continham os pratos a serem servidos. A atendente ouvia os dois e anotava
tudo em um pequeno bloco branco usando uma caneta de cor azul. Após isso, os
dois conversavam em alguns momentos riam. Na mão direita de cada um, uma
aliança de cor dourada. A atendente volta a mesa com dois copos de vidro e uma
garrafa pet de dois litros de Itubaina (refrigerante), serve os dois copos.
Enquanto os dois conversavam, uma mulher de óculos e roupas bem
simples, com dois papeis na mão pede licença, e pergunta “Posso tomar um pouco
do tempo de vocês?” (sic), os dois acenam com a cabeça dizendo que sim. Ela
então conta a história de seu irmão que segundo a mesma sofre de ”problemas
mentais” (sic) e mostra uma cópia de conta de água, e assim pede a “ajuda para
pagar a conta para cuidar do irmão” (sic). Enquanto explicava a eles a situação,
mostrava uma foto dita pela mesma do irmão, enquanto os dois prestavam atenção
nas palavras, que eram ditas com certa dificuldade em alguns momentos. Carregava
uma bolsa que ficava atravessada pendurada em um ombro apoiada do lado oposto
do quadril. O jovem pega sua carteira, retira uma quantia em dinheiro e entrega a
mesma que agradece seguindo outra mesa.

Depois disso, os dois conversam e olham seguidas vezes para a mulher que
acabara de falar com eles, a mesma repetia na outra mesa as mesmas palavras
ditas anteriormente. A atendente trás o pedido dos dois que agradecem. Enquanto
isso a mulher chega à minha mesa, interrompendo a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 06/05/2018
Local: Calçada Rua Indaiatuba, Bairro Jardim Marília – Salto/SP
Horário de Início: 15h45min Horário de Término: 16h45min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Calçada da Rua Indaiatuba, no bairro Jardim Marília em Salto. Uma tarde de


domingo, estava ensolarado com uma leve brisa que levava as folhas caídas na
calçada. Alguns carros passavam uns com som alto outros com pessoas
conversando. Perto de mim, na calçada, uma árvore fazia sombra e eu estava
embaixo dela sentada em uma cadeira de criança. Algumas folhas secas caiam
enquanto observava algumas formigas que passavam próximas aos meus pés, elas
seguiam um caminho aonde vinham de ambas as direções, se encontravam e
algumas até paravam uma de frente com a outra, movimentavam as “anteninhas”
uma de encontro com a outra e depois seguiam em frente. Voltando minha atenção
à rua, a qual passava um homem, careca de camisa branca, bermuda jeans azul
que possuía uma barra com detalhe branco, a mesma cor dos tênis em seus pés,
seguia em direção ao final do quarteirão virando a rua seguindo a sua direita.

Um carro Ford Ka de cor azul meio claro passa, dentro dele havia dois
homens, um deles com a mão colocada para o lado de fora do carro. Ao mesmo
tempo em que no outro lado da rua, um jovem de camisa da cor Pink, vestido de
calça jeans preta, sapa tênis da mesma cor que a calça, segurando um livro preto
escrito bíblia em dourado passava andando de maneira compassada e passos
largos. No mesmo sentido vem duas mulheres com uma criança. A criança vestia
uma blusa de frio rosa, calça leg na cor cinza e tênis, seus cabelos estavam soltos e
batiam um pouco abaixo dos seus ombros, segurava a mão de uma das mulheres,
que andava com o passo mais rápido que o da menina enquanto conversava com a
outra moça que estava um pouco a sua frente, enquanto outra mulher vinha de
sentido oposto travessando a rua, esta por sua vez vestia um vestido de cor azul.

Do outro lado do quarteirão, vinha andando pela ponte que fica acima da linha
do trem, uma mulher e uma criança. A moça estava de vestido amarelo com
bolinhas meio azuladas, ele vinha até a altura do seu joelho, cabelo longo solto era
cacheado de cor preto, na sua cintura um cinto preto deixava o vestido um pouco
arredondado (estilo balonê), em seus pés um salto alto de cor preta (aparentava uns
cinco centímetros). A criança por sua vez, vestia também um vestido, de cor branca
e enfeites de cor lilás, algumas borboletas faziam o enfeite, na sua cintura fazia uma
faixa com o tecido do próprio vestido que terminava em um laço em suas costas.
Cabelo preso e também cacheado, em seus pés uma sapato fechado da cor do
vestido, ela aparentava ter uns seis anos de idade e seguia de mãos dadas com a
mulher enquanto passava em frente a alguns cavalos que se encontravam ali
parados.

A rua ficou sem movimento por um tempo, enquanto eu me esforçava para


observar algo novo, um homem com camisa social vinho meio larga e calças jeans
preta com sapatos sociais passa do outro lado da rua, segurando a mão de uma
criança que vinha logo atrás, uma menina que estava de vestido colorido todo cheio
de babados, cabelo solto e na cabeça uma tiara segurava o cabelo que não caia
sobre seu rosto. Ele de passo rápido, seguiu rua à frente, até onde foi possível
observar, entrou em um bar. Fez o mesmo trajeto na volta, segurando a mão da
menina e andando de maneira acelerada, enquanto a criança trazia consigo um
pacote de salgadinhos, os dois atravessam a rua enquanto uma moça passava de
moto, a mesma vestia uma jardineira da cor jeans. No fim da observação, o ar fica
cheio de fumaça e cinzas começam a cair no chão.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Tainá Guerra Rosa RA: D061HE-8


Data: 08/05/2018
Local: Pátio Faculdade UNIP – Sorocaba/SP
Horário de Início: 07h00min Horário de Término: 08h00min
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

Pátio da faculdade UNIP campus Sorocaba. Observava de frente a cantina


“Fratelli Food”, a manhã estava fria e a vitrine da loja se encontrava toda embaçada.
Nela trabalhavam dois funcionários jovens, ambos de uniforme do local sendo uma
camisa preta que possuía um bordado no canto superior esquerdo com o logo da
cantina. Em frente à cantina, várias mesas daquelas que a cadeira é soldada a mesa
possuindo quatro lugares. Próximo de onde eu observava duas mesas a frente, um
rapaz blusa de frio na cor branca, mochila preta colocada no assento ao seu lado
direito, estava com os dois braços apoiados em cima da mesa enquanto usava o
celular.

Enquanto isso, cinco pessoas pararam na frente do caixa na cantina. Um dos


funcionários fez o atendimento no caixa enquanto o outro manipulava alguns
ingredientes dentro de um pequeno espaço separado por uma divisória
transparente. Ele colocou o pão na chapa, prensou o pão fechando com a outra
parte da chapa que estava aberta. As pessoas se acumularam em frente à bancada
que ficava de frente a estufa onde havia alguns salgados e pães de queijo. O jovem
que fez o atendimento no caixa manipulou o aparelho de café, que se encontrava ao
seu lado direito, entregando o copo plástico com a bebida a uma moça que estava
de calça preta de moletom, com listras brancas que vinham da cintura e desciam até
o pé, cabelos pretos que alcançavam sua cintura e blusa de frio na cor cinza.

O jovem continuou o atendimento, entregando um salgado à outra moça que


estava ao lado da primeira. Enquanto isso, outra moça e um rapaz conversavam,
estes estavam encostados na geladeira que se encontrava embaçada. O segundo
funcionário, o que estava na chapa (fazendo um lanche) chama um jovem, que
levanta e retira o lanche e volta para mesa onde estava sentado ao lado de uma
moça, sua mesa ficava próxima a do rapaz que usava seu celular (o mesmo
continuava manipulando o celular enquanto observava com mais atenção o jovem
com o lanche).

Ele senta ao lado da moça, virado de frente para a mesa enquanto ela esta
sentada de lado ficando de frente com o mesmo. Ele morde o lanche e oferece a ela,
que também pega um pedaço e após beija o rapaz. Neste momento duas meninas
sentam-se à mesa ao meu lado dificultando a observação dos dois, mudando meu
foco para as duas.

As duas sentaram-se à mesa, uma de frente para a outra, colocaram ambas


as bolsas na cadeira ao lado, enquanto conversavam. A que estava ao meu lado
usava fone de ouvido, este estava pendurado apenas no ouvido esquerdo, tinha o
cabelo preto que batia um pouco abaixo de seu ombro, o mesmo era segurado por
uma tiara preta, enquanto a moça que estava de frente para a mesma usava uma
blusa de frio roxa, tinha o cabelo da mesma cor e mesmo comprimento, esta por sua
vez tinha uma pequena “piranha’ que segurava parte do cabelo, nesse momento
tornou-se possível identificar que as duas eram gêmeas idênticas. As duas
colocaram duas vasilhas de plásticos, uma de cada uma, ambas iguais e da mesma
cor, dentro delas havia pães “bisnaguinhas” com queijo “mussarela”. A moça que
estava de fone de ouvido abriu um “todinho” enquanto a outra mergulhava as
“bisnagas” em um “Danone”.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 13/03/2018

Local: Parque do Ipiranga

Horário de Início: 15:00 Horário de Término: 15:30

Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

O presente registro de observação foi feito em um parque da cidade de


Sorocaba, em uma tarde de verão, uma terça-feira do mês de março. Durante 30
minutos foi observado a movimentação local, apesar de pouca, devido ao sol muito
quente que fazia.

Enquanto estou sentada, um senhor, de calça preta com listras vermelhas na


lateral e camisa listrada, por volta dos 65 anos de idade caminha pelo parque. Ele
carrega em seu braço esquerdo um capacete branco, com estampas, enquanto em
seu braço direito segura seu celular, aparentando estar conversando com alguém,
enquanto caminha olha de um lado para o outro, como se estivesse procurando por
algo.

Logo mais acima, em um morro, havia um grupo de jovens, que estão


sentados, debaixo de uma árvore conversando. Um deles, está em pé em frente aos
outros, gesticula bastante, os jovens aparentam a faixa etária dos 14 aos 17 anos.

Perto desses jovens, se encontrava um grupo de 3 funcionários, que estavam


a passar aqueles minutos em sua rotina de trabalho normal. Vestiam calça e camisa
de manga comprida, na cor laranja, aparentando a faixa etária acima dos 30 anos.
Um deles estava cortando a grama daquela praça, mesmo com o sol ardente, ele
corta cada parte daquela grama, o outro que estava varrendo a grama cortada perto
desse que cortava, varria muito rapidamente, como se estivesse com pressa para
executar a tarefa. Já o terceiro homem, que também estava a varrer, varria com
calma, ás vezes parava, descansava um pouco, e depois voltava aos seus afazeres.
Algumas pessoas caminham pelo parque, vejo dois rapazes caminhando, um
aparenta seus 16 anos, usa chinelo, camisa e bermuda estampadas, o outro rapaz,
aparentando seus 21/22 anos mais ou menos, está de bermuda e camiseta pretas,
com uma mochila nas costas. Eles caminham pelo parque muito lentamente, dando
risadas.

Quando estava caminhando para ir embora do parque, vejo um garoto de uns


18 anos correndo com um celular na mão, o tempo todo ele olha para trás.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 14/03/2017

Local: Parque das Águas

Horário de Início: 17:30 Horário de Término: 18:00

Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

Esta observação foi realizada em um parque da cidade. Ao findar do dia,


ainda encontramos muitas pessoas levando crianças para brincarem. Vejo uma
mulher, em torno dos 24/25 anos, está com um short jeans, blusinha listrada e
sentada sob um lençol estampado. A mulher está dando uma banana para uma
bebezinha, provavelmente de uns 5 meses, que se encontra sentada à sua frente.
Elas se interagem o tempo todo que fiquei observando, a bebê ri muito das
brincadeiras que a mulher faz com ela, enquanto come sua frutinha.

Um pouco mais ao lado, havia um casal sentado, enquanto olham dois


meninos brincarem. O homem, está vestindo uma bermuda cinza, camisa listrada de
verde e branco. A mulher está com um short cinza, blusa regata roxa. Um dos
meninos, o mais velho aparenta ter uns 13 anos, o mais novo uns 4 anos mais ou
menos, o garoto parece estar meio sem paciência com o menor, eles estão jogando
bola, e o menor sempre se distraia, pois queria ir nos brinquedos do parque.

Algum tempo depois o homem se levanta para jogar bola com eles, parece se
entrosar mais com o pequeno, enquanto o mais velho resmunga com a mulher e
senta-se ao lado dela. Ela se levanta e vai brincar com os dois, enquanto o garoto
permanece só. Um tempo depois ele se levanta e diz à mulher: “ Mas lá tem a
quadra, eu quero ir lá, me deixa, por favor” (SIC); e a mulher responde: “ Você não
vai, eu já falei, senta lá e fica quieto” (SIC). Ele senta-se, mas ao perceber que o
menino menor vai brincar em um dos brinquedos, levanta-se para jogar bola com o
casal. Eles começam a se entrosar, dar risada, e até o momento final dessa
observação eles ficam brincando.

Neste momento encerro a observação com a mulher, que estava com a


bebezinha do início, pois ela vem conversar comigo.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 15/03/2018

Local: Padaria Real

Horário de Início: 09:50 Horário de Término: 10:50

Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação de hoje, foi feita em uma padaria da cidade de Sorocaba. Ao


chegar lá, fiz o meu pedido e sentei-me para dar início a observação.

Sento em uma mesa quadrada, de madeira, grande, com várias cadeiras ao


redor, algumas na cor cinza, outras vermelhas, poucos segundos depois chegam
mais três pessoas para sentarem lá. Um homem, por volta dos 38 anos de idade,
careca, com pouquíssimos cabelos, veste camisa social azul e uma calça social num
tom de areia; uma das mulheres, por volta dos 36 anos está com uma blusinha e
calça pretas, tem cabelos loiros e olhos escuros, e está carregando um notebook
que coloca sobre a mesa, a outra mulher, de idade aproximada aos mais de 50
anos, tem cabelos castanho escuros, olhos verdes, está com um vestido estampado,
nas cores preto e branco, em suas mãos observo anéis grandes, no dedo anelar e
no mínimo. Durante o tempo que os três permaneceram lá, os que mais se
comunicavam era a mulher, aparentemente mais velha, e o homem. Eles
conversavam bastante, davam muitas risadas, algumas vezes, a mulher colocava
sua mão sobre a do homem, a outra mulher, a loira, passava o tempo todo olhando
ao redor, prestando atenção nas pessoas que passavam por lá, e pouco se interagia
com os colegas. Ela olhava fixamente para as pessoas, inclusive chegou a olhar
algumas vezes fixamente para mim, enquanto eu desviava o olhar, para não dar
indícios que eu estava observando o movimento deles.

Em uma mesa próxima à minha, estava uma mulher de pele morena clara,
óculos pretos, cabelos um pouco enrolados, mas estavam presos com um coque.
Ela estava com uma blusinha preta, calça preta e sapatilha preta. É uma mesa
retangular, e sobre ela tem alguns papéis brancos, me parecem ser fichas. Ela
chama um funcionário por vez para uma conversa, quando eles se levantam para
chamar outro, ela mexe no celular, digitando algo. Depois de um certo tempo,
aparecem dois funcionários por vez. Não consigo ouvir perfeitamente o que eles
estão conversando, mas em um determinado momento pude ouvir ela dizer à um
funcionário com mais clareza: “estamos chamando vocês aqui para uma reunião,
pois estamos percebendo que nossos clientes quando entram aqui, eles encontram
uma barreira” (SIC). Ela para de falar quando chega outro funcionário e diz para ele:
“sente-se aqui conosco, assim já falo tudo de uma vez” (SIC).

Enquanto vejo a movimentação deles na reunião, as três pessoas que


estavam na mesa comigo, levantam-se para ir embora.

Logo em seguida, finalizo minha observação, me levanto e vou embora.


Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 16/03/2017

Local: Parque do Ipiranga

Horário de Início: 14:00 Horário de Término: 15:00

Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia de hoje, foi feita em um parque da cidade, com muitos


brinquedos que ficam ao centro, rodeados de muita areia para as crianças
brincarem.

Chego e sento-me em um lugar ao chão, com grama e começo a ver duas


crianças que estão ali brincando debaixo de uma árvore com um cachorro, de porte
médio, preto e uma coleira vermelha. Uma menina por volta dos 6 anos de idade,
cabelos castanhos escuros, um pouco abaixo do ombro, pele clara e está usando
um vestido rosa com estampas vermelhas na frente. O menino, por volta dos 9 anos
de idade, está com um short cinza escuro, camisa regata branca estampada,
cabelos castanhos claros, de pele branca. Junto a eles também se encontrava uma
mulher, por volta dos 50 anos de idade; estava com uma regata azul claro e calça
jeans. Seus cabelos tinham luzes loira e estavam presos com um coque. Também
usava óculos de grau.

A menina começa a subir na árvore, que por sinal, é pequena e o menino


chama ela para brincarem no escorregador: “ vem Bia, vamos escorregar” (SIC). Ela
desce da árvore, e eles saem correndo para o brinquedo. A mulher que estava junto
a eles também vai, os três sobem no escorregador, e no momento de descer a
mulher coloca a menina no seu colo, a abraça pela cintura e descem dando muita
risada, quando chegam em baixo, a mulher começa a dobrar sua calça. O menino
diz: “ vem Bia, está muito quente o escorregador, vamos brincar de vôlei” (SIC),
sobe, pega uma bola e começam a jogar bola, um para o outro e para a mulher
também. Ela diz: “isso mesmo, eu jogo pro Gabriel, que joga pra Bia, e você joga pra
tia Bia” (SIC).

Lá eles permanecem por algum tempo brincando, quem mais deixava a bola
cair no chão, era a menininha, e o menino vibrava: “a Bia é mulher do padre, é
mulher do padre” (SIC). Ela, por sua vez responde: “eu não sou mulher do padre,
quem é, é a titia” (SIC).

Depois de algum tempo, a mulher chama os dois para irem embora, eles
bebem uma água em um copo descartável, eles estão perto da pequena árvore
novamente, quando nesse momento passa um caminhão, com uma caçamba atrás,
o cachorro sai correndo atrás do caminhão, enquanto todos saem correndo atr ás e
gritando para o cachorro: “ Teka, Teka, vem aqui” (SIC).

Logo em seguida, vejo duas meninas correndo para brincarem na areia. Uma
menor, por volta dos 5 anos de idade, cabelos loiros curtos, na altura do ombro,
olhos azuis, pele branca, mas está vermelha devido ao sol que estava naquela
tarde, está com uma blusinha lilás e um short estampado. Ela veio na frente da
maior, e senta-se na areia para brincar. A menina maior, por volta de uns 11 anos de
idade, cabelos castanhos escuros na metade das costas, olhos castanhos escuros,
pele morena clara. As duas estão sentadas fazendo bolinhos de areia, a mais velha
pega um pauzinho, começa a fincar em cima dos montes de areia, e ali permanecem
brincando algum tempo.

Não consigo ouvir com muita clareza o que elas estão falando, até que em um
determinado momento a pequena grita: “não, eu! Eu vou fazer aqui, e você fica aí”
(SIC). A mais velha fala: “tudo bem, fica aí que eu fico aqui então” (SIC).

Nessa hora, me distraio com o grito de um homem que fala aos gritos com um
menino, por volta dos 4 anos de idade: “Davi, o que eu falei da areia?” (SIC). O
menino vinha correndo em direção a areia, até que depois do grito, ele volta para
perto do homem. O homem aparentava uns 38 anos de idade, meio gordinho, com
barba, cabelos curtos, vestia um short cinza, com uma listra preta grossa do lado do
shorts e camisa de um time de futebol. Ao lado dele estava também uma menina,
por volta dos 6 anos de idade, cabelos castanhos escuros, presos por um coque,
shorts jeans e uma regata branca. Eles caminham em direção a um carro verde, o
homem joga água de uma garrafa nos pés dos dois, eles entram no carro e vão
embora.

Continuo a ver as duas meninas brincando na areia, até que a maior fala:
“vamos brincar debaixo da árvore, está muito calor” (SIC). Elas pegam a tampa de
papelão de uma pizza que estava jogada no chão, e começam a escorregar sobre
ela. No começo, elas têm dificuldade para escorregar. Até que a mais velha percebe
que se ela segurasse na frente da tampa, conseguia esc orregar até o final do
pequeno morro sem sair de cima do papelão, e fala para a menor: “ olha, você tem
que segurar na frente da tampa para escorregar até o final sem sair do papelão”
(SIC). A menor segue as instruções, e lá ficam brincando por algum tempo, dando
muita risada, até a mais nova começar a subir em uma pequena árvore, ao qual elas
estavam embaixo para se esconderem do sol.

Termino minha observação, enquanto elas permanecem brincando, me


levanto e vou embora.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 17/03/2018

Local: Shopping Pátio Cianê

Horário de Início: 16:30 Horário de Término: 17:30

Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação deste dia foi feita em uma tarde de sábado. Chego na praça de
alimentação, e sento-me em uma das mesas para dar início aos trabalhos. Está
muito cheio o local, pessoas andam por um lado e para o outro, algumas estão
comendo comida, outros, lanches. Ao meu lado, em uma mesa vejo um casal com
um bebê no carrinho. O homem por volta dos 30 anos, pele branca, cabelos
escuros, de barba, ele veste uma camisa azul, e o tempo que eles ficaram lá, até
irem embora ele fica mexendo no celular, parece estar digitando algo. A mulher, uma
morena de pele clara, cabelos com luzes loira preso por um coque está distraída
com o bebê no carrinho, em um determinado momento ela pega o celular e começa
a tirar foto com o bebê e depois fica mexendo no celular. Até o momento que ela diz
ao homem: “pronto, vamos embora” (SIC). Eles se levantam, o celular do homem
toca, ele atende e ali se vão.

Na mesa atrás desse casal, vejo um grupo de adolescentes, eram sete


meninos, por volta dos 14 aos 16 anos. Eles comem lanche, tomam refrigerante,
alguns mexem no celular, e dão muitas risadas. Em um determinado momento, três
se levantam da mesa e saem andando, um deles volta e os outros dois continuam.
Eles param uma menina, que estava em frente à uma loja e ficam algum tempo
conversando com ela, depois voltam-se a mesa, pedem mais lanches e continuam
comendo.

Na mesa da minha frente, e de costas para mim, vejo uma mulher morena,
também de luzes loiras, com um vestido estampado. Ela fica por alguns minutos
sozinha, quando vê uma mulher morena, um pouco gorda de vestido estampado e
cabelos curtos, junto com uma criança. Ela estende os braços chamando a mulher,
que vai em sua direção até sentar-se na mesa. O tempo que elas ficaram ali, pude
perceber que a mulher de costas para mim, mostrava algumas folhas para a mulher,
e cada vez que ela mostrava uma, virava para baixo, assim não pude ver do que se
tratava. Enquanto isso, a menina, por volta dos 6 anos de idade, cabelos enrolados,
pouco abaixo do ombro e com luzes loiras está com um short jeans e uma blusinha
estampada, fica sentada olhando para uma mesa que se encontravam duas
menininhas juntamente com uma mulher.

Por vezes a menina se levantava, ia até uma grade de vidro que tinha, ficava
olhando para baixo, voltava, sentava-se e nenhuma das mulheres sequer
conversavam com ela. Em um determinado momento, vejo a mulher, que chegou
com a menina perguntar à outra: “tá, mas quanto isso vai me sair, em questão de
dinheiro, quero saber valores” (SIC).

Não consigo ouvir a resposta da outra mulher, neste momento encerro minha
observação e vou embora.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 21/03/2017

Local: Consultório médico

Horário de Início: 19:00 Horário de Término: 19:30

Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

A observação deste dia foi feita em um consultório médico. Chegando ao


local, sento-me em uma cadeira que fica em frente à recepção, na sala de espera ao
lado vejo um menino, por volta dos 8 ou 9 anos de idade, está usando uma bermuda
preta com listras vermelhas na lateral, camisa regata branca e tênis marrom. Ele
está mexendo no celular. Na recepção tem uma mulher, cabelos com luzes loiras um
pouco abaixo do ombro, está com um short preto, blusinha estampada de branco
com preto.

A mulher conversa com a recepcionista, uma mulher de cabelos pretos, bem


enrolados. Ela diz à recepcionista: “ convênio é assim, eles não estão preocupados,
a gente tem que segurar o particular” (SIC). A recepcionista responde: “ é verdade”
(SIC); ela sai e vai para a sala ao lado, junto com o menino, e fica lá até o momento
que vai ao encontro deles uma menina por volta dos 8 anos, tem cabelos pretos,
curtos, na altura do queixo. Está com um short preto, com listras vermelhas ao lado
e uma camiseta branca. Os três levantam-se e vão embora.

Encerro a observação pois a recepcionista começa a conversar comigo.


Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 22/03/2018

Local: Parque do Ipiranga

Horário de Início: 20:00 Horário de Término: 20:30

Total de Horas observadas nesta data: 30 minutos

O local da observação do dia de hoje foi em um parque da cidade. Ao chegar


lá, em uma noite muito agradável, fresca, encontro muitas pessoas e crianças no
parque. Vejo de início perto de um lugar que sai água do chão três banquinhos de
madeira, em um deles vejo duas meninas sentadas, por volta dos 15/16 anos, estão
com short curto, e blusinhas regatas. No banco ao lado têm três pessoas, uma
senhora, um senhor e um menino por volta dos 9/10 anos. No último banco vejo um
casal que estão abraçados, enquanto se enamoram.

Neste lugar que sai água do chão, tem um grupinho de seis crianças, entre
meninos e meninas que brincam passando pela água, eles dão muita risada. Um
menino fica meio receoso em passar, até que o casal que está sentado no banco
diz: “ passa correndo, vai você consegue” (SIC), o menino continua parado, e eles
falam novamente: “vai passa correndo” (SIC). Depois disso, o menino passa
correndo, e logo vejo um sorriso largo em seu rosto.

Após isso, até o término da minha observação, as crianças ficam brincando,


dando muitas risadas.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 23/03/2018

Local: Delegacia da Mulher de Sorocaba

Horário de Início: 14:00 Horário de Término: 15:00

Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia de hoje foi feita em uma delegacia da mulher, da cidade


de Sorocaba, ao qual fui acompanhar uma conhecida. Ao chegar no local, um prédio
de esquina com um portão cinza, ele se encontrava fechado, sendo aberto apenas
após tocar o interfone. Entramos subindo uma escada estreita, com muito mato ao
lado. Passei pela porta de entrada, e logo a sua frente se encontra a recepção, nela
vejo uma mesa simples de madeira, em formato de “L”, e uma mesa cinza um pouco
menor ao lado. A recepcionista, uma mulher por volta dos 35 anos de idade, com
cabelos pretos, curtos e enrolados, também usa óculos, pergunta a minha
conhecida: “Boa tarde, em que posso ajudar” (SIC), e minha conhecida responde
dizendo: “vim fazer um boletim de ocorrência” (SIC). A recepcionista, por sua vez,
pede o nome dela e pede para que aguardemos na sala de espera, uma porta de
madeira que fica logo ao lado da recepção.

Entro nesta sala por uma porta de madeira que está aberta e tem uma lixeira
vermelha em sua frente, segurando a porta. A sala tem um formato retangular, e me
sento a esquerda, onde por volta de toda a sala tem muitas cadeiras, uma do lado
da outra. Ao centro da sala tem uma mesa cinza retangular, comprida com três
cadeiras pretas na sua frente. Na parede em que estou sentada tem onze cadeiras e
na parede da direita, tem oito cadeiras, e logo em cima 8 janelas pequenas e
quadradas, dispostas de duas em duas. A minha direita, tem três cadeiras, onde tem
um homem, por volta dos 46/47 anos de idade; tem cabelos grisalhos, veste uma
camisa cinza, calça jeans e tênis preto. Ele está assistindo à TV, que fica na parede
em frente a porta. Do lado do homem, tinha um menino, por volta dos 9 anos de
idade, moreno de pele clara, bermuda listrada em tons de marrom, e camisa bege, o
menino está mexendo no celular.

Na parede em que estou, como disse, com onze cadeiras alinhadas, ao final
delas vejo duas mulheres, uma senhora por volta dos 65 anos de idade, está
vestindo uma bermuda jeans e blusinha estampada, com uma sapatilha estampada
nos pés. Ao lado dela, vejo uma mulher, por volta dos 30 anos de idade, de bermuda
e blusinha regata estampada, em tons de azul. Também usa óculos de grau. Poucos
minutos que estou lá, uma mulher vem a porta e chama essa mulher pelo seu nome:
“Cristiane” (SIC). Ela se levanta, e sai com a mulher.

Na parede em frente à minha vejo três crianças que estão com uma caixa de
papelão à sua frente cheia de brinquedos, elas espalham os brinquedos no chão e lá
permanecem brincando.

Na parede que fica à esquerda da sala, embaixo das janelas, tem oito
cadeiras, e em uma delas vejo uma mulher sentada, branca, de cabelos médios e
pretos está vestindo um macaquinho preto, sapatilha dourada nos pés, e um colar
grande no formato de uma flor, também usa óculos de grau. Lá ela passa o tempo
todo sentada conversando com a senhora que está ao meu lado, não consigo ouvir
perfeitamente, pois ela fala baixo, mas em um determinado momento ela fala para a
senhora que estava perto dela: “ é por isso que eu falo, a gente não pode ter medo,
tem que denunciar, eu já fiz isso, vou pedir agora apenas a medida protetiva, senão
como vou enfrentar um homão (nesse momento gesticula com os braços, mostrando
o tamanho do homem), assim ele para de ficar enchendo o meu saco” (SIC). Não
consigo ouvir o que a senhora responde, mas logo a moça que estava com ela,
Cristiane, a chama e elas vão embora.

O homem que está na sala, começa a mexer no celular, enquanto a mulher se


levanta, anda um pouco pela sala, e depois se senta. Quando vem uma mulher que
a chama pelo seu nome: “ Monica, pode vir” (SIC). Ela chama duas das crianças que
estão lá e saem da sala.

O homem levanta-se da onde ele está e senta algumas cadeiras depois da


minha, fica assistindo TV até o momento que uma mulher vem a porta e o chama:
“Agnaldo” (SIC), ele responde: “não, é Roberto” (SIC). A mulher pergunta: “ você
trouxe as crianças?” (SIC). Ele responde: “sim” (SIC). Ele, o menino que estava ao
lado dele, e uma menina que estava brincando, levantam-se e saem da sala.
Encerro minha observação neste momento, pois fico sozinha na sala.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 24/03/2018

Local: Aeroporto Internacional de Guarulhos

Horário de Início: 08:00 Horário de Término: 09:00

Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia de hoje, foi feita no aeroporto internacional de


Guarulhos. Ao chegar lá, subi uma escada rolante que ficava à minha direita, e no
Terminal 2 pude encontrar diversas cadeiras na cor cinza, expostas uma ao lado da
outra, e algumas atrás, sentei e lá dei início às minhas observações.

É um dia de sábado, muitas pessoas transitam pelo local, algumas fazem


check-in no balcão, despacham suas malas, outras estão andando com calma,
outras estão olhando as vitrines das diversas lojas que tem por lá.

Embora tenha muito movimento, percebo a maioria das pessoas andando


com seus celulares na mão, algumas gravando áudio, outras escutando áudios,
algumas pessoas estão em chamadas de vídeo. Nas cadeiras próximas onde me
encontro, todas as pessoas que se encontram sentadas, estão com seus celulares
na mão, algumas com fones de ouvido, mas todas mexendo no celular.

Também vejo alguns rapazes que trabalham por lá oferecendo para as


pessoas que estão com malas grandes para embalá-las. Eles abordam as pessoas e
dizem: “ vamos embalar as malas, senhora (ou senhor) ” (SIC). Lá permanecem indo
atrás de possíveis clientes.

Logo nos últimos 20 minutos que me encontro lá, vejo um casal com seu filho
pequeno, por volta dos 4 anos de idade. A mulher vai até o banheiro, enquanto o
homem fica perto das cadeiras que estou. O homem fica em pé em frente a uma das
cadeiras, enquanto o menino está de pé na cadeira. O menino fala: “pai vamos
brincar” (SIC); e o homem: “vamos lá, filhão” (SIC), e o mesmo começa a virar ele,
ás vezes até de cabeça para baixo, e o menino dá muita risada, os dois estão rindo
muito. Eles se abraçam, riem, e ficam até a mulher sair do banheiro. Ela diz: “
vamos, peguem as malas” (SIC), eles pegam e vão embora. Aproveito para me
levantar e encerrar minha observação do dia.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 25/03/2018

Local: Feira Livre no bairro Júlio de Mesquita

Horário de Início: 09:00 Horário de Término: 10:00

Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia de hoje, foi realizada em uma feira livre, no bairro do


Júlio de Mesquita. É um dia de domingo, um pouco nublado, mas sem chuva.
Devido ao movimento de feira, fiquei um pouco afastada, do outro lado da rua,
encostada em um muro de uma escola.

São muitas barracas, expostas umas ao lado das outras, além de frutas,
verduras, legumes, coisas normais que encontramos em feiras, também existem
algumas barracas de brinquedos, e duas barracas de pastéis, onde muitas pessoas
chegam e já se sentam para comer. Também observo um senhor, por volta dos 58
anos de idade, de calça e camisa social de mangas curtas vendendo livros de
histórias para as pessoas que chegam na feira.

Do lado da calçada em que me encontro é uma escola, e existem muitas


vagas, onde percebo que as pessoas que chegam para ir à feira param o carro lá,
tem três rapazes, na faixa etária dos 15 aos 17 anos que se encontram lá, ajudam
as pessoas a estacionarem, perguntam se podem olhar os carros, e estas sempre
dizem “sim” (SIC). As pessoas atravessam a rua, e vão para a feira. Algumas
chegam com carrinhos de mão, outras com sacolas.

Do lado da feira tem uma loja de utensílios para casa, algumas pessoas que
passam pela calçada, aproveitam para entrar na loja, dão uma olhada, e poucas
pessoas saíram com alguma sacola na mão.
Na barraca de pastel, muitas pessoas assim que chegam já sentam para
comer, é a primeira barraca que elas logo de “cara” já passam, principalmente
aquelas pessoas que estão com crianças.

Encerro minha observação com alguns pingos de chuva que começam a cair.
Psicologia do Cotidiano – 2018

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Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 26/03/2018

Local: Avenida Paulo Emanoel de Almeida

Horário de Início: 19:00 Horário de Término: 20:00

Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia foi feita em uma avenida da cidade de Sorocaba, uma


avenida grande, de mão dupla, onde tem um canteiro ao centro dela, com gramas e
algumas árvores pequenas, e dos dois lados temos uma ciclovia com o chão pintado
de vermelho. Esta, que por sua vez, funciona também como pista de caminhada,
pois além de ciclistas, tem muitas pessoas caminhando nela.

É uma noite de segunda-feira, e o movimento de pessoas com roupas de


ginástica é grande. Do lado da avenida que me encontro, estou sentada em uma
mesa de um trailer que vende açaí, do outro lado da avenida tem uma academia,
onde muitas pessoas entram e saem o tempo todo.

Na avenida, poucos ciclistas estão usando a ciclovia, vejo mais pessoas


caminhando, algumas correndo, e outras levando crianças para andarem de bicicleta
e patinete. O tempo está agradável, não chove, mas está ventando, como se fosse
chover.

Das pessoas que caminham sozinhas, algumas estão com celular na mão,
outras com fone de ouvido. Uma jovem que estava caminhando na pista nem estava
olhando onde pisava, ela mexia no celular, em um determinado momento, ela
tropeça, e leva um tombo. Um rapaz que estava de bicicleta para e ajuda a moça a
se levantar.

Logo em seguida, finalizo minha observação do dia.


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Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0

Data: 27/03/2018

Local: Pista de caminhada do Campolim

Horário de Início: 14:00 Horário de Término: 15:00

Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia de hoje, foi realizada em uma pista de caminhada do


bairro Campolim. Fico próximo a uma grade verde que cerca o local. Nesse local,
tinha algumas pessoas fazendo caminhada ao ar livre, em uma tarde agradável, mas
também vejo um grupo de uns 20 adolescentes, todos uniformizados, com mochilas
de escola. Alguns encontravam-se sentados na grama, conversando, dando muitas
risadas, alguns casais se encontravam namorando encostados em algumas pedras.

Um dos jovens de um dos grupinhos tira um jogo de “UNO” da mochila, e eles


começam a jogar. O tempo que fico lá observando eles estão jogando, todos eles
falam muito alto, gritam, dão risada, um dos jovens se jogava na grama toda vez que
alguém estava prestes a finalizar sua última jogada, e acabava pegando um bolo de
cartas.

O telefone de um deles toca, um menino alto, moreno, ele se levanta, olha


para os meninos e diz: ” xiu, fala baixo galera, é minha mãe” (SIC). Ele atende o
telefone, e sai andando para longe do grupo conversando no celular. Depois ele
volta, senta-se e permanece mais quieto.

Pude observar que com exceção desse grupo que joga, e dos casais que
estão namorando, todos os outros jovens estão com celulares na mão, eles passam
muito tempo mexendo no celular, alguns escutando músicas e também
compartilhando fones de ouvidos.
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Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0


Data: 20/04/2018
Local: Casa Lotérica na Galeria do Santo Supermercado
Horário de Início: 18:00 Horário de Término: 19:00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia foi feita em uma casa lotérica na galeria de um


supermercado. É um dia de sexta-feira, dia de pagamento e véspera de feriado, ao
entrar no supermercado por um grande portão verde a minha esquerda tem uma loja
de calçados, a direita uma loja de lingeries, me dirijo em direção à lotérica, que fica à
esquerda da entrada, passo por uma loja de roupas infantis, e me deparo com a fila
da lotérica que o final dela se encontra próximo a porta de entrada desta loja. Do
outro lado do corredor tem uma loja de informática, e ao centro um quiosque que
vende salgados. Assim que entrei na fila, o homem que estava à minha frente estava
falando para a mulher da frente dele: “ nossa, hoje vai ser o dia de ficar uma hora
nessa fila” (SIC), a mulher responde: “ah, pelo jeito vai” (SIC).
Como o final da fila, estava perto da entrada da loja de roupas infantil, pude
ver duas mulheres dentro da loja, junto a elas, duas crianças. Uma das mulheres,
que estava com uma criança de colo, conversava com a atendente, enquanto a
outra apenas olhava as roupas que estavam expostas na loja. A outra criança, já
maior, por volta dos cinco anos não parava de correr pela loja, as vezes chegava a
sair da loja, e uma das mulheres, corria atrás dela o tempo que ficaram lá. Depois a
mulher escolheu um conjunto de shorts e camiseta, a atendente coloca em um saco
de presente, entrega a mulher e elas saem da loja. Saindo de lá, elas se dirigiram
até um quiosque que vende salgados, no centro do corredor da galeria do
supermercado.
Conforme citado anteriormente na fila da lotérica, na minha frente tinha um
homem, por volta dos 45 anos de idade, veste calça social preta, camisa no tom azul
claro, tem cabelos grisalhos e barba, na frente dele, uma mulher por volta dos 50
anos de idade, cabelos castanhos claros, usa óculos de grau, e está vestida com
uma calça branca e uma camiseta branca, eles conversavam, e o homem falava: “
toda vez em época de pagamento é isso aqui mesmo, essa fila, tá louco, a gente sai
do serviço cansado, e ainda tem que aguentar isso, tá louco, eles tem que colocar
mais pessoas pra trabalhar aqui” (SIC). A mulher concordava com ele, e disse “ tem
uma nova lotérica aqui no bairro, você já viu, não é tão cheia quanto essa, eu só não
fui lá porque sai mais tarde hoje do serviço e não deu tempo” (SIC).
Perto do quiosque que vende salgados, tem um banco de madeira, uma
mulher estava sentada com um bebê, ele chora bastante, e ela começa a
amamentar ele, depois de um, tempo chega um homem com um carrinho de
compras, senta ao lado dela, enquanto espera ela amamentar, começa a mexer no
celular, quando a mulher termina de amamentar o bebê eles levantam-se e vão
embora.
Quando me aproximo da porta de entrada da lotérica, vejo três caixas em
funcionamento, um deles é o preferencial, o outro caixa atende as pessoas da fila
normal, mais ao lado tem a fila do caixa dos jogos. Por vezes algumas pessoas iam
tirar alguma informação, pegavam um papel de jogo que ficava ao centro da lotérica,
em um balcão, preenchiam e voltavam para a fila dos jogos.
Na fila de atendimento preferencial, chega uma menina, por volta dos 20
anos de idade, aproximadamente. Magra, cabelos pretos, e presos por um coque. A
menina vestia um short curto, e uma blusinha na cor preta. Assim que entrou para a
fila, colocou sua mão sobre a barriga, não tinha barriga grande, apenas uma
barriguinha a mostra. Algumas pessoas olham para ela na fila, e cochicham algo
com as pessoas próximas a elas. O homem que estava a minha frente, diz para a
mulher da frente dele: “onde já se viu, nova desse jeito, e não consegue ficar na fila
normal, só porque está com uma barriguinha já vai pro preferencial, isso é um
absurdo, ainda se fosse aquelas grávidas com a barriga pra explodir até vai, isso pra
mim é sem-vergonhisse” (SIC). A mulher diz à ele: “essas meninas novinhas sempre
fazem isso, as vezes nem grávida estão, estufam a barriga e já querem se passar
por grávidas, não tem nada pra fazer da vida e vem aqui tomar a vez dos outros na
fila, eu conheço uma funcionária que trabalha aqui na parte da manhã, um dia ela
me disse sobre uma mulher que veio passar aqui, ela conhecia a mulher, pois
moravam aqui pertinho no santa bárbara, quando chegou a vez da mulher, que de
grávida não tinha nada, era gorda mesma, a funcionária daqui falou pra ela, nossa
não sabia que estava grávida, a mulher ficou vermelha de vergonha, só balançou
com a cabeça nem quis responder a moça, é cada uma viu” (SIC) e ali prosseguiam
os dois na conversa, até serem atendidos.
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Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0


Data: 21/04/2018
Local: Padaria no centro de Sorocaba
Horário de Início: 9:00 Horário de Término: 10:00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia de hoje, foi feita em uma padaria da cidade. Ao passar


pela porta da entrada, estão de pé dois homens, ambos com o uniforme do
estabelecimento, um deles está entregando a comanda para os clientes que entram
no local. É uma manhã de sábado, tem umas pessoas comendo nas mesas
pequenas e redondas que se encontram em frente a um balcão que tem salgados e
doces expostos. Ao centro da padaria tem um espaço onde fica uma mulher fazendo
tapioca e café, ela está com o uniforme da padaria, enquanto vejo umas cinco
pessoas na fila. O café que ela faz não é como os de máquina, e sim no bule, e ela
faz um por vez, diretamente na xícara.
Em frente à mesa que estou sentada, no balcão principal, tem uma fila com
umas sete pessoas, algumas pedindo cappuccino, outras pedindo café com leite,
outras, café, e pedem salgados também. Neste lugar tem umas quatro atendentes, e
conforme elas anotam os pedidos e preparam, pedem os nomes dos clientes, para
assim que estiver pronto o pedido, elas chamarem os clientes pelos nomes. O tempo
que fiquei lá, o movimento era constante, pessoas pedindo, comendo lá, outras
levando para “viagem”.
Atrás da mesa em que eu estava sentada, tem algumas prateleiras, com
muitos produtos para serem vendidos, desde geleias, bolachas, torradas, entre
outros. Neste momento troquei de lugar na cadeira, enquanto observo algumas
pessoas passando por essas prateleiras, pegando alguns dos produtos que estão
expostos.
Em um determinado momento vejo duas mulheres passando, uma de mais
idade, cabelos curtos e brancos, e a outra mulher uma morena de cabelos curtos, de
mais ou menos uns 40 anos, a mulher de cabelos brancos pega um pacote de
torrada e diz à outra: “ você já comeu desta torrada” (SIC), e a outra responde: “ não,
nunca experimentei” (SIC). A mulher de cabelos brancos continua: “nossa, eu
sempre que venho aqui eu compro, ela já vem temperadinha, é uma delícia” (SIC), a
mulher morena fala: “nossa, vou pegar um pacote também para experimentar” (SIC).
E ali elas saem com aqueles pacotes de torrada na mão.
Depois de um certo tempo aparece um senhor de cabelos brancos, um
pouco acima do peso, de bigode branco, juntamente com uma mulher loira de
cabelos longos, ele está pegando alguns itens dessas prateleiras, e a mulher junto a
ele pergunta: “ mas pai, o senhor tem certeza que vai precisar de tudo isso” (SIC), e
o senhor responde: “ mais é claro minha filha, se eu estou pegando é porque vou
precisar, você sabe que quando venho nesta padaria gosto das coisas daqui, então
vou levar tudo” (SIC) , eles saem dali, e a mulher sai rindo do homem.
Depois me dirijo até a fila do caixa, tem dois caixas abertos e umas quatro
pessoas na minha frente. Vejo duas funcionárias trabalhando neste setor da padaria.
Ao passar pelo caixa, tem uma porta automática para a saída dos clientes.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0


Data: 22/04/2018
Local: Feira Livre no bairro Sorocaba I
Horário de Início: 08:00 Horário de Término: 09:00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia foi feita em uma feira livre no bairro Sorocaba I, em um


dia de domingo. Apesar da hora, o sol já está quente, e para esta observação ao
chegar na feira me dirijo até uma barraca de pastel que fica do lado esquerdo.
Tem umas três mesas, quadradas, na cor vermelha que estão ocupadas por
pessoas, as outras estão vazias. Na mesa ao lado da minha, vejo uma mulher, por
volta dos 60 anos de idade, cabelos brancos, de óculos de grau, está sentada junto
com uma mulher de aparentemente uns 35 anos de idade e uma criança de uns 4
anos de idade, mais ou menos. Elas comem pastéis, e conversam dando muita
risada, a mulher mais nova fala à outra: “ nossa mãe, então faz tempo que a senhora
não vem aqui nessa feira né, depois que a gente se mudou eu também não vinha
mais aqui, mas agora venho quase todo domingo se deixar, é muito bom de preço
aqui” (SIC), a senhora responde à ela: “faz filha, sempre gostei desse bairro, a gente
mudou por causa do seu pai né, ficava mais fácil pra ele morar lá naquela lonjura,
agora eu por mim, nunca tinha saído daqui, é um bairro bom, nossa rua sempre foi
tranquila” (SIC) e ali permaneceram conversando algum tempo até se levantarem e
com um carrinho começaram a andar pela feira.
Um homem por volta dos 50 anos de idade, de baixa estatura, um pouco
acima do peso, passa vendendo livros de histórias infantil, ele vai de mesa em mesa
oferecendo, na mesa que estou ele fala: “vamos minha jovem, vamos levar uma
historinha pra contar pra criançada, é baratinho, hoje tá saindo só a dez reais,
qualquer história” (SIC), me recuso a comprar e ele vai para as outras mesas
oferecendo seu produto.
Em frente à barraca de pastel, tem uma mulher vendendo quiabo, mandioca,
tudo em saquinhos, e os produtos encontram-se dentro de um carrinho de pedreiro,
ela está de saia longa, uma blusa de manga curta e um chapéu grande. O tempo
que fico lá, ela faz suas vendas. Ao lado dela, tem uma barraca onde vendem-se
brinquedos e alguns balões infláveis. Um casal passa com uma criança, que começa
a pedir um balão, a mulher diz que não, o menino começa a pular e chorar, ele se
joga no chão, o homem puxa ele pelo braço e diz: “cala essa boca moleque, já disse
que depois eu pego, agora não vou comprar nada” (SIC). E continuam caminhando
em frente.
Passado cerca de uns trinta minutos, me levanto e começo a andar pela
feira, tem muitas pessoas neste horário, e em praticamente todas as barracas, os
feirantes oferecem algum produto, alguma promoção. Em frente a uma barraca, vejo
um homem, sentado no chão, uma de suas pernas estão tortas, e percebo que o
homem é cego, ele está tocando uma flauta, algumas pessoas passam e jogam
moedas dentro de um chapéu que ele deixa a sua frente.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0


Data: 23/04/2018
Local: Clínica Médica
Horário de Início: 19:00 Horário de Término: 20:00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia de hoje, foi feita em uma clínica médica. Ao chegar na


clínica, praticamente uma casa, tem um portão branco grande, que se encontra
aberto. A porta de entrada, de vidro possibilita a visão de uma das salas de espera,
sendo aberta após o acionamento do interfone. Ao entrar me dirijo até a recepção,
com uma conhecida, que passa as informações para a recepcionista, uma mulher de
estatura baixa, cabelos curtos, enrolados e pretos, está sentada sobre uma cadeira,
e eu vou me sentar para dar início as observações.
A observação foi feita em uma segunda-feira, e mesmo pelo dia, e horário
encontro a clínica movimentada. Me sento perto da mesa da recepção, onde
encontro 5 cadeiras pretas, expostas uma ao lado da outra, e atrás tem seis janelas
grandes, mas de abertura parcial. Ao meu lado vejo uma mulher, de idade
aproximada dos 45/46 anos, está vestida com uma legging marrom, blusinha preta e
calçando uma sapatilha no tom de azul marinho. Pude reparar no suor escorrendo
na sua testa, pouco tempo depois, um homem desce a escada e vai ao encontro
dela que fala: “ nossa que demora, agora você que vai ter que ficar esperando ai”
(SIC). O médico chama a mulher que sobe umas escadas, e o homem fica sentado
ao meu lado, no lugar em que a mulher estava.
Este homem, tem por volta de uns 50 anos, de baixa estatura, um pouco
acima do peso, cabelos curtos e enrolados e barba por fazer. O tempo que fica ao
meu lado ele fica apenas mexendo em uma determinada rede social.
Ao lado da sala que me encontro tem uma sala de espera, com muitas
cadeiras ao redor da sala, um bebedouro e uma mesinha com muitas revistas em
cima. Esta sala tem uma mulher, com duas crianças, uma menina por volta dos 10
anos de idade, e o menino por volta dos 8/9 anos. Uma mulher branca, de cabelos
loiros e um pouco para baixo dos ombros, tem idade aproximada dos 35 anos, está
vestindo uma calça preta e uma camisa de manga curta branca. Ela passa a maior
parte do tempo mexendo no celular, e o menino, branco, de uniforme escolar, uma
bermuda preta e camiseta branca, de cabelos castanhos claros e enrolados
demonstra estar jogando algo no celular, pois por umas três vezes que passava de
fase, dava um “grito” e dizia para a mulher: “nossa, consegui, mais uma fase” (SIC).
A menina, branca, de cabelos castanhos escuros, curtos e presos por um “rabo de
cavalo”, estava sem nenhum celular na mão, algumas vezes, pude perceber ela
tentando conversar algumas coisas com a mulher, só não consigo compreender
sobre o que estão falando. Em frente a eles, vejo outra mulher branca, de baixa
estatura, cabelos compridos e presos por um “rabo de cavalo”, está vestindo uma
calça preta, blusinha em tons de vermelho e sapatilha preta. Até o momento de ser
atendida, ela fica lendo uma revista, em um determinado momento, ela atende ao
telefone e começa a falar com alguém, escuto a seguinte frase: “mas filho, eu avisei
você que vinha ao médico, prepare algo ai, ou se quiser espere um pouco assim que
a mãe chegar eu preparo algo pra gente comer, acho que não vai demorar muito
aqui” (SIC), logo em seguida ela desliga.
Assim que minha conhecida desce, já me dirijo até a porta da saída, a
mesma que entramos encerrando assim a observação do dia.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0


Data: 30/04/2018
Local: Avenida Marginal I, do Bairro Vitória Régia
Horário de Início: 14:00 Horário de Término: 16:00
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas

A observação do dia de hoje foi feita em uma rua do bairro Vitória Régia.
Enquanto estou aguardando o carro que levei para o conserto, fico à espera em
frente ao local.
São duas horas da tarde, está um dia de muito sol, véspera de feriado, e
muitas pessoas passam por essa rua. Do outro lado da rua da oficina tem um bar de
esquina, pintado de amarelo, com o escrito em laranja com o nome do
estabelecimento. Do lado de fora tem duas mesas, cada uma delas com 4 cadeiras
todas na cor vermelha. O bar estava cheio, vi cerca de seis homens, quatro estão
sentados, e dois estão de pé perto da mesa, todos do lado de fora, eles estão com
um copo na mão, e bebem algo. Eles falavam alto, davam risada, mas não me
atentei com todos os assuntos da conversa, mas pude notar que eles falavam
bastante sobre futebol, comentavam a respeito de um jogo que teve no dia anterior,
o time do São Paulo, contra o Fluminense. Um dos homens, por volta dos 40 anos
de idade, estava com uma camiseta do Corinthians, bermuda preta e chinelo no pé,
também estava com uma latinha de cerveja Brahma na mão, ele falava muito alto
com os outros, e comparava seu time com os demais.
Enquanto o tempo se passava, a movimentação no bar continuava, e o sol
estava muito quente, fui até o bar para buscar uma garrafa de água. Atravessei a
rua, passando na calçada onde estavam aqueles homens sentados, bebendo
cerveja, e entrei para pedir a água. Quando entrei no bar, pude perceber que eles
baixaram o tom da conversa. Também tinha uns cinco homens lá dentro de pé
conversando ao redor de uma mesa de plástico vermelha, comiam amendoim, um
deles estava com um salgado na mão, comendo. Mais ao lado vejo dois homens em
uma mesa jogando sinuca, com uma garrafa de cerveja Skol e dois copos quase
pela metade, também fumavam cigarro. Do lado de dentro do balcão tinha um
homem de baixa estatura, cabelos bem pretos, estava com uma camisa num tom
bem claro, e com uns três botões abertos dela, ele me atendeu rapidamente, já me
deu a água e voltei para o lado da rua em que estava.
Depois de um certo tempo lá, uma mulher desce a rua com uma criança, por
volta dos cinco anos de idade, o menino estava descalço e chorava muito, a mulher
pegava ele pelo braço e falava: “ anda logo moleque, senão vou te dar uns tapas
aqui na frente de todo mundo”. Logo em seguida eles viraram a rua, saindo assim de
minha vista.
Saindo do lado da calçada em que estava, fui para um outro lado da
calçada, vejo uma casa com um portão aberto, e algumas cadeiras na área.
Também tinha três crianças brincando nesta área e duas mulheres, cada uma delas
sentada na cadeira, enquanto as crianças brincavam sentadas no chão.
De repente sai de dentro desta casa um homem, que começa a discutir com
uma das mulheres que estava sentada na cadeira, eles discutem e a mulher fala
para ele: “ sai daqui homem, volta lá pro bar, onde é seu lugar seu bêbado nojento”
(SIC). O homem sai de lá, resmungando alguma coisa que não escuto e atravessa a
rua para o mesmo bar que se encontra em frente à oficina mecânica.
Em uma das casas perto de onde me localizava, havia um portão estreito, de
madeira nas laterais, e o centro um tipo de material que parecia arame, como se
fizesse desenhos de um círculo em todo este espaço. Ao lado de dentro da casa, um
cachorro, de porte médio, uma cor mesclada de mel com preto, e ao lado de fora,
dois meninos, um deles branco, de cabelos pretos, estava de bermuda verde escuro
e sem camiseta, estava descalço, o outro menino, usava uma bermuda preta, sem
camiseta, e calçava chinelos nos pés, a faixa etária aproximada era dos 6 aos 8
anos aproximadamente, eles estavam começaram a chutar o portão, e o cachorro
começou a latir, quanto mais o cachorro latia, mais os meninos chutavam o portão e
davam risada.
Na rua vejo dois homens, cada um com uma moto, eles começam a subir a
rua e empinar a moto, faziam isso na subida, contornavam um pouco mais pra cima
e voltavam fazendo a mesma coisa. Os homens do bar ficavam olhando, e as vezes
vibravam quando um empinava mais tempo com a moto. Os homens param a moto
em uma rua que fica na lateral do bar, descem com os capacetes na mão, um deles
pega o celular, como se estivesse falando com alguém ao telefone. Depois de uma
meia hora, quarenta minutos disso, passa uma viatura nesta rua, descem dois
policiais fardados, fazem uma revista nestes dois homens que estavam com o
capacete na mão, eles entregam algo para o policial, que olha vai para a viatura,
depois volta, entrega o mesmo que eles tinham dado a eles, os policias entram na
viatura, e sobem por aquela avenida, bem devagar, olhando para os lados.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0


Data: 05/05/2018
Local: Parque do Ipiranga
Horário de Início: 10:00 Horário de Término: 11:00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia foi feita em um parque da cidade. É um dia de domingo,


estava sol, e ao chegar no local, procuro me sentar debaixo de uma árvore. Em
frente ao local que estou sentada tem um espaço com areia e brinquedos, como
escorregador, balança, entre outros. Crianças estão brincando nestes lugares, e
mais ao canto, um pouco afastado dos brinquedos, vejo um grupinho de cinco
meninas, de faixa etária dos 4 aos 6 anos mais ou menos, estão brincando de areia,
algumas tem baldes, outras pazinhas, e usam garrafa plástica para encherem com
areia. Uma das meninas, em um determinado momento, após encher a garrafa com
areia joga toda a areia na cabeça de outra criança, que por sinal é menor que esta.
A menina menor, começa a chorar, e meio afastado dali uma mulher grita: “ que foi
Camille, já falei que se você ficar com graça a gente vai embora” (SIC). Uma menina
maior, não a que jogou a areia, vai até ao encontro desta mulher e fala algo, depois
volta e diz à menina: “sua mãe falou pra você ir se molhar, Camille, vai lá” (SIC). A
menina se levanta e vai até um local onde tem algumas fontes de água que jorram
do chão. A menina começa a pular, dá risada com a brincadeira, enquanto isso as
outras crianças observando vão até o mesmo local e começam a se molhar.
Perto da onde estou tem algumas árvores, mais ao lado, tem um espaço
com alguns bancos de madeira, um bebedouro e outro espaço de areia, também
com brinquedos.
Uma mulher e um homem chegam ao local, a mulher está levando um
carrinho de bebê, o homem segura o bebê no seu colo, e junto à eles, um garoto por
volta dos 5 anos de idade. Eles sentam-se nos bancos de madeira, o menino após
tirar o chinelo, sai correndo para o tanque de areia, lá ele começa a conversar com
outras crianças que estão no mesmo local que ele. As crianças brincam o tempo
todo.
Perto dos bancos de madeira, que ficam localizados perto do tanque de
areia, quase ao centro deste parque as crianças brincam na água, um determinado
momento uma das crianças que corria de um lado para o outro, atravessando pela
água que saia do chão, escorrega e cai, começa a chorar muito, não consegue se
levantar do chão, um homem vem para pegá-la. O joelho da menina estava
sangrando, ele pega ela no colo, e os dois caminham em direção ao
estacionamento, junto com uma mulher e uma outra menina, um pouco maior.
Me levantei um pouco do local que estava e comecei a caminhar pelo
parque, indo em direção aos bancos de madeira, para me sentar um pouco, já que
tinha sido desocupado dois bancos, resolvi mudar um pouco o lugar que estava. Um
pouco mais para o lado, tinha outro lugar com areia e umas balanças, umas quatro
mais ou menos, todas coloridas e estavam todas ocupadas por crianças que pediam
aos adultos próximos que as empurrassem, o mais alto que pudessem. Os adultos
que empurravam conversavam entre si por trás da balança.
Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0


Data: 07/05/2018
Local: Clínica de Psicologia
Horário de Início: 19:00 Horário de Término: 20:00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia de hoje, foi feita em uma clínica de psicologia no centro


da cidade. A frente do local, uma casa, existem vagas para carros, e uma rampa de
acesso lateral para a entrada. Assim que passo pela porta de entrada, tem um
pequeno espaço com umas três cadeiras na cor preta, com duas caixas de plástico
transparentes com alguns brinquedos dentro, e uma mesa para crianças, com
alguns livros sobre ela. Entro por outra porta que fica a direita, e bem a frente tem
uma recepção, com uma mulher que está em pé, conversando com outra que está
ao lado dela. Ao redor desta pequena sala que fica a recepção, tem algumas
cadeiras ao redor, umas cinco de um lado, e na outra parede, três cadeiras todas na
cor preta. Também vi algumas portas que dão acesso a dois consultórios de um
lado, e do lado mais a direita da recepção, uma porta de consultório, e um corredor
pequeno, podendo ver ao final dele uma entrada para uma cozinha, vejo um
bebedouro que fica sobre um mármore, ao lado uma pia. Neste corredor a esquerda
tem uma entrada com placa indicando os sanitários, tanto masculino, quanto
feminino.
Enquanto aguardo uma conhecida passar em atendimento, fico aguardando
na recepção. Ao meu lado, tem uma mulher sentada, por volta dos 35 anos de
idade. Ela tem cabelos castanhos claros, curtos, está com uma calça social bege e
camisa branca, de manga comprida, usa brincos de pérolas de tamanho médio e
óculos de grau. Ela está com um notebook sobre suas pernas, e aparenta digitar
algo. Esta mulher fica uns quinze minutos aproximadamente esperando, até o
momento que aparece uma psicóloga, esta que tem idade aproximada dos 30 anos
de idade, está de calça jeans, uma camisa preta, é morena e está com os cabelos
soltos, eles são enrolados. A psicóloga chama a mulher pelo nome, e diz: “ Patrícia,
vamos lá” (SIC). A mulher se levantam e ambas caminham em direção ao corredor,
virando-se na sequência a direita, onde não mais as vejo. Ao lado desta mulher que
se levanta, uma outra mulher sentada, de calça preta e camiseta preta, tem os
cabelos escuros, presos por um coque, ela está com o celular na mão, mas sua
cabeça está inclinada apoiando-se na parede, com os olhos fechados, esta mulher
permanece no local, até o momento que desce um menino, por volta dos 12 anos de
idade, ele está com uma camiseta de escola branca com apenas o emblema da
escola, e uma bermuda preta, com listras vermelhas na lateral da mesma. Ele se
aproxima da mulher e fala: “vamos mãe” (SIC), ela se levanta, despede da
recepcionista e vão embora.
Depois de algum tempo chega um casal, o homem senta-se na cadeira que
fica na parede à minha frente, enquanto a mulher dirige-se a recepção. O homem
por volta dos 45 anos de idade, está com uma calça jeans clara, camiseta branca e
uma jaqueta preta em suas mãos. A mulher, com idade aproximada dos 30 anos de
idade, morena de cabelos enrolados, está com uma calça jeans e blusa azul
marinho, ela usa um colar, está de brincos de argola, e um batom, me parece na cor
roxa. Depois de ser atendida na recepção, ela senta-se ao lado do homem e ambos
começam a falar, o homem mostra a ela o celular e eles começam a dar risada,
pude notar um momento ele falar: “dá uma olhada nisso aqui” (SIC), a mulher dá
risada, e nesse momento, um psicólogo, moreno, alto, careca, e os poucos cabelos
que são vistos são grisalhos. Ele está com uma calça preta e uma camiseta polo, na
cor verde. Ele chama a mulher pelo nome, e eles encaminham-se até o corredor,
virando a direita, onde não mais os vejo.
Após algum tempo, chega uma mulher, magra, alta, de cabelos pretos e
pretos por um rabo de cavalo, está com um vestido longo e estampado, em tons de
preto e branco, e junto a ela, uma menina, por volta dos 7/8 anos de idade. A
menina tem cabelos pretos, na altura dos ombros e franja na testa, ela veste uma
calça preta, com uma blusa rosa, de manga curta, e uma sapatilha no pé, tem
algumas pulseiras no seu braço. A mulher dirige-se para a recepção, enquanto a
menina fica perto da porta de entrada, como se olhasse para a direção do local onde
ficam os brinquedos. A mulher conversa com a recepcionista, e enquanto aguardo
fala para a menina: “pode ir lá Ana Clara, brincar com os brinquedos, a mamãe já
vai” (SIC). A menina vai, e logo em seguida a mulher pega uma carteirinha com a
recepcionista, e vai perto da menina que está perto dos brinquedos, onde não mais
as vejo.
Uns dez minutos depois me levanto, e me retiro do local, encerrando assim a
observação do dia.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0


Data: 08/05/2018
Local: Casa do Cidadão – Unidade Ipiranga
Horário de Início: 14:00 Horário de Término: 15:00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação do dia foi feita em uma das unidades da Casa do Cidadão. Ao


chegar na porta, cuja esta é de vidro preto, não possibilitando aos de fora que sejam
vistos o ambiente do lado interno. Me dirijo próximo a um balcão que fica em frente à
esta porta, ali as pessoas organizam-se em filas para retirarem senhas para
atendimento, nos diferentes setores que ali tem, sendo eles Urbes, SAAE, CPFL,
Prefeitura e os Correios. Após pegar uma senha, me dirijo para o lado esquerdo,
onde vejo muitas cadeiras, todas elas com estofamento na cor azul, alguns
rasgados, outros mais novos. A esquerda dessas cadeiras, além de outros guichês,
vejo dois bebedouros, um maior, e outro pequeno, uma entrada com uma placa com
os dizeres “sanitários”, e uma escada que dá acesso ao pavimento superior do local.
Atrás das cadeiras tem um stand. com alguns livros sobre ele.

A minha direita, após o balcão de onde são retiradas as senhas fica


localizado os Correios, onde vejo uma mulher morena, de cabelos curtos e
enrolados e um homem, de barba, com cabelos ralos, um pouco careca, atendendo
as pessoas que ficam sentadas nas cadeiras que estão próximo daqueles caixas de
atendimento.
É um dia de terça-feira, muitas pessoas estão por ali, a maioria encontra-se
sozinha, poucas percebo acompanhando alguém. Atrás de mim, tem um jovem
moreno, magro, está com uma bermuda e camiseta ambos estampados, também
usa um boné vermelho. O jovem fala ao telefone, e não pude deixar de ouvir uma
fala da conversa, ele fala para a pessoa que está do outro lado da linha: “ eu tô
desde ontem tentando falar com você, você me bloqueou do WhatsApp, você viu a
foto no facebook, nem sabe o que é e já foi ficando desse jeito” (SIC). E ali eles
continuam falando por alguns minutos, até ele encerrar a conversa dizendo: “ vou
desligar, chamou minha senha lá, depois eu te ligo” (SIC). E vai até o guichê de
atendimento da Urbes.

Uma mulher chega carregando um bebê de colo, junto a eles, um menino


por volta dos três anos de idade, aproximadamente. A mulher tem por volta dos
20/25 mais ou menos, é negra, está com um coque nos cabelos, está com um
vestido preta, rasteirinha no pé, usa algumas pulseiras no braço, um colar e brincos
de argola pequenos. O menino, negro, de cabelos raspados está com uniforme de
uma escola, calça azul marinho com listras na lateral amarela e vermelha, e
camiseta branca, e na frente dela o emblema da escola. A mãe diz para o menino:
“vem cá Arthur, senta aqui” (SIC), e ele que segura um carrinho na cor vermelha, fica
empurrando seu carrinho no chão de um lado para o outro, próximo da cadeira em
que a mulher se encontra.

Atrás dos guichês tem um painel, por onde são chamadas as senhas, cada
vez que toca, as pessoas levantam-se e encaminham em direção ao guichê.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação

Nome: Vanessa A. G. Missé RA:C5467B-0


Data: 09/05/2018
Local: Mc’Donalds da Av. Elias Maluf do Bairro Wanel Ville
Horário de Início: 15:00 Horário de Término: 16:00
Total de Horas observadas nesta data: 1 hora

A observação doa dia foi feito dentro de uma rede de fast-food. Ao chegar no
local, tem duas portas de entrada, de vidro e dentro tem as mesas e mais a frente o
balcão principal aonde são feitos os pedidos. Sento em uma das mesas que fica na
lateral esquerda do estabelecimento, onde tem grandes cadeiras, e uma mesa que é
um pouco mais extensa que as outras. Dentro do local, na mesa que fica ao lado de
onde estou, vejo uma mulher de cabelos um pouco abaixo do ombro, com luzes, ela
veste um short jeans e uma blusinha preta, com estampas de bolinhas, usa apenas
um relógio no braço esquerdo, na frente da mulher uma menina de
aproximadamente 4 anos de idade, cabelos castanhos, um pouco abaixo dos
ombros, lisos com cachos na ponta. A menina está comendo um lanche, enquanto a
mulher mexe no celular. Um determinado momento a mulher fala para a menina: “
vamos filha, a Gabi vai chegar daqui a pouco” (SIC), a menina fala: “ eu quero mais
creme” (SIC) , a mulher responde: “ mas não vai dar tempo, senão a Gabi chega e
não tem ninguém” (SIC), elas levantam, a mulher pega na mão da menina e elas
saem do local.

Algumas mesas mais ao lado, vejo duas mulheres sentadas uma de frente
para a outra, uma das mulheres, de luzes no cabelos, está com os cabelos presos
por um coque, e consigo ver apenas sua blusa branca, a mulher que está a sua
frente, tem cabelos bem curtos pretos, mas se encontra de costas para mim, o
tempo que fico lá, elas conversam, dão muitas risadas. Na mesa de trás a destas
mulheres vejo um homem de camisa branca e verde aparentando uns 40 anos de
idade, ao lado, uma mulher de cabelos pretos e presos por um rabo de cavalo, a
frente deste casal, tem uma menina e uma mulher de aproximadamente 60 anos.
Todos estão comendo lanches, e bebendo.

Depois de um certo tempo que estou no estabelecimento, um homem entra


pela porta e dirige-se ao balcão de pedidos, ele veste uma camiseta verde, e
bermuda cinza, o homem diz a mulher do caixa: “ eu mereço um lanche hoje” (SIC) e
ao mesmo tempo já vira as costas e senta-se na mesa que fica ao lado da que se
encontra o homem, as duas mulheres e a criança. Ele fala: “o moço, o moço” (SIC),
o homem olha para ele e diz: “o que foi? ” (SIC), e ele responde: “paga um lanche
pra mim” (SIC), o homem diz: “hoje não tenho dinheiro” (SIC). Ele se levanta e vai
para a mesa próximo a das duas mulheres e f ala: ”moça, o moça” (SIC), uma das
mulheres, a que se encontra de costas para mim olha para ele e este fala: “paga um
lanche pra mim” (SIC), a mulher fica em silêncio por poucos segundos e responde:
“pode ir lá pegar, vai lá” (SIC), ele se levanta dá risada e fala: “obrigada, obrigada”
(SIC). A mulher olha para um funcionário que está limpando uma mesa e fala: “
moço, pega um lanche pra ele, que eu já vou lá pagar” (SIC), o funcionário pergunta:
“ o lanche do dia, com combo completo” (SIC), a mulher responde: “pode ser” (SIC).
O funcionário pega o dinheiro com a mulher e dirige-se ao balcão de
pedidos, depois ele volta e fala para o rapaz que ganhou o lanche: “sua senha é
esta, vai chamar ali no painel” (SIC), o rapaz responde: “mas eu não sei ler” (SIC), o
funcionário então diz: “então eu aviso, pode deixar” (SIC). Depois de poucos
minutos, o funcionário leva na mesa o lanche para o rapaz que começa a comer.
Até o final desta observação, nenhum cliente mais entra no estabelecimento,
apenas um funcionário permanece limpando as mesas daquele local.

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