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Registro de Observações
Data: 08/03/2018
Registro de Observações
Data: 12/03/2018
Registro de Observações
Data: 14/03/2018
A noite estava muito quente, cheguei nessa praça sentei em um banco, tinha
alguns bancos e muitos espaço para crianças brincar, poucas arvores nesse lugar.
Observei 2 homens de bermuda e camiseta, cada um carregava uma criança nas
costas, apostavam quem chegava primeiro, as meninas entre 6 e 8 anos, elas riam
muito.
Ao passar um pouco das 22:30 os pais com as crianças estavam indo embora
da praça, ficaram alguns casais de namorados e adultos conversando. A lanchonete
ainda estava lotada até a hora que fui embora. A avenida na lateral e na frente da
praça também tinha muito movimento de carros, um semáforo na esquina do
cruzamento.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observações
Data: 15/03/2018
Registro de Observações
Data: 16/03/2018
Cheguei para esperar meus filhos no colégio um pouco mais cedo do que de
costume. O colégio é grande pega dois quarteirões, são três prédios, as janelas de
vidro azul, um prédio com a saída por uma rua, muro alto e portão de ferro, todo
fechado e os outros dois com saída para a rua de cima, possui muro alto e portão
de grades, pintado de branco. O horário de uma turma sair é 12:30, do meu filho
mais novo, e as 12:45 horas, do mais velho que é do Ensino Médio. No portão fica
um porteiro jovem e muito simpático, ele veste uniforme, calça social preta e camisa
branca de botão, os pais dos alunos chegam e ele chama cada estudante pelo nome
com o microfone os pais pegam seus filhos e saem rapidamente, poucos param para
conversar uns com os outros.
Alguns eram rápidos e outros paravam na rua, bem abaixo do portão para não
atrapalhar a passagem dos outros carros. No final de 30 minutos, conforme os pais
foram chegando e pegando os filhos o fluxo de carros já havia diminuído.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observações
Data: 16/03/2018
Muitos carros passavam, com pessoas chegando e saindo, mais a frente tinha
umas mesas de madeira e bancos, observei uma senhora com um adolescente,
tomavam um lanche, ficaram ali uns 20 minutos aproximadamente. Nesse lugar tem
um ponto de taxi, 2 taxistas conversam enquanto aguardam passageiros.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observações
Data: 19/03/2018
Registro de Observações
Data:20 /03/2018
Registro de Observações
Data: 21/03/2018
Parei com meu filho para tomar um lanche na lanchonete, sentamos em uma
mesa em frente, poucas pessoas estavam no lugar quando chegamos, tinha 2 tvs
ligadas passando o jogo. Em nosso lado estava uma senhora com um bebe de
menos de 1 ano no colo, na cadeira em sua frente estava uma moça falando no
celular e com um cartão de banco na mão, o bebe ficou impaciente e a senhora ficou
em pé com ele, a moça continuou no celular.
Nesse lugar tinha mais duas lanchonetes e um restaurante de comida por kilo, Já
passava da hora do almoço, chegou um senhor e foi pegar comida no restaurante,
sentou se em uma mesa em frente a tv., estava começando o jogo de futebol, Brasil
estava jogando.
Perto da janela tinha um casal que estava acabando de comer lanche, a moça
estava com o celular na mão eles ficaram uns 20 minutos, acabaram de comer e
saíram. Enquanto as pessoas comiam, uma funcionária, vestida com um uniforme
cinza limpava o chão, com balde, um rodo e um pano de chão.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observações
Data: 01/04/2018
Local: Estacionamento
Registro de Observações
Data: 03/04/2018
Algumas pessoas correm pela pista, dando várias voltas, a pista é longa, vão
até o final e voltam, outras caminham e conversam, um pai com um filho pequeno, o
menino andava de bicicleta e o pai olhava.
Uma criança sai correndo e o pai vai atrás, ela acha engraçado, rindo e
correndo sem parar.
Registro de Observações
Data: 09/04/2018
Registro de Observações
Data:27 /04/2018
Nesse lugar possui vários sofás, algumas mesas de canto, uma sala de
espera aberta, que fica em frente a lanchonete do cinema.
Ao meu lado direito estava sentada uma senhora que chegou de muletas
com o pé engessado, com ela estavam um adolescente que carregava uma mochila
e um menino menor, estavam conversando.
Registro de Observações
Data: 01/05/2018
Um lugar lindo, com pequeno lago, onde tinha pedalinho para as crianças
brincar, balanço e gira-gira. Pude observar mais a frente um lugar cercado onde
ficavam 2 vacas e podiam ser alimentadas pelos visitantes, tinha também 2 colelhos
e algumas galinhas. Uma grande Parreiras de uvas, logo na entrada do
estacionamento grande, lotado de carros e ônibus de excurções.
Nesse lugar tinha um restaurante muito limpo, tudo rústido e com uma
vista linda para o lago, o restaurante e a praça de alimentação fica no alto do
terreno, ao fundo mais abaixo podemos ver o lago e o local onde ficam os animais
Em frente a loja tinham mesas de madeira com guarda sol, estava uma
manhã muito quente, as pessoas sentavam para comer a comida típica do local
vendidas em algumas barracas espelhadas pelo local, ofereciam vários tipos de
doces, sardinha assada com azeite, churrasco, bolinho de bacalhau, etc...
Registro de Observações
Data: 02/05/2018
Esse rapaz foi com o menino para o parque, onde tem muitos brinquedos
de ferro, balanços, gira-gira, gaiolas para crianças subir, escorregadores, etc...
Os balanços ficavam de seis em seis, no total 12 balanços, feitos de ferro
e coloridos, 4 escorregadores, também ferro colorido e um gira – gira que a criança
ficava em pé nele e girava.
Registro de Observações
Data:02/05/2018
Fui levar meus filhos para tomar a vacina contra Febre Amarela,
chegamos, passamos por uma fila, 5 moças estavam em noss a frente, uma delas
com um bebe no colo e outra com um adolescente. O atendente não estava no
balcão, demorou uns 10 minutos para chegar, fez as fichas das pessoas que
estavam em nossa frente, o adolescente foi tomar a segunda dose de uma vacina
que não tinha, o funcioário disse que o governo está fazendo isso, mas em 15 dias
está para chegar. Quando chegou nossa vez, conferiu a carteira de vacina dos meus
filhos e nos indicou onde era a fila da vacina, sentamos em bancos no corredor,
algumas pessoas estavam esperando para tomar vacinas e para atendimento
médico ou odontológico.
Chamaram um de cada vez dos meus filhos, eu entrei com um, depois
com o outro, foi rápido para aplicar a vacina, vamos voltar para tomarem a segunda
dose.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observações
Data:03/05/2018
Uma moça caminha com um rapaz que carrega uma garrafa de água nas
mãos, caminham todo tempo que fiquei ali.
Registro de Observações
Data: 04/05/2018
Na mesa de ferro alta estavam dois rapazes, um deles vestia uma camisa
vermelha e bermuda, outro de camisa branca e calça jeans, comiam pastéis, bebiam
e conversavam.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observações
Data: 05/05/2018
Nesse lugar pude obsevar uma senhora numa cadeira de rodas, uma
mpça a acompanhava, comprou agua de coco e salgado para a senhora e lhe dava
muita atenção, sempre levantava e ia pegar algo diferente para elas comerem.
Registro de Observações
Data: 06/05/2018
Ao descer uma rampa encontrei uma moça com uma bolsa no ombro,
empurrando um carrinho com um bebe e um rapaz ao seu lado, a criança que
estava no carrinho começou a chorar , o rapaz a pegou no colo. Descendo para a
pista pude observar 3 rapazes que esticavam uma corda ou um cabo até o outro
lado do lago, prenderam numa árvore, subindo numa escada de aluminio que
levavam com eles, estavam preparados com muitos equipamentos para atravessar o
lago.
Registro de Observações
Data: 07/05/2018
Registro de Observações
Data: 07/05/2018
Parei para tomar um café e observar em frente uma cafeteria, onde tem
várias mesas de madeira e cadeiras , a cafeteria é bem aconchegante, vende
salgados, doces , café preparado de várias maneiras, sucos, ela é diferenciada
porque vende fatias de panetone.
Registro de Observações
Data: 07/05/2018
Registro de Observações
Data: 08 /05/2018
Uma praça bonita estilo japonês, algumas luminárias e uma ponte de ferro
com madeira em arco, que passa por cima de um lago, em alguns pontos da praça
podemos ver bancos rústicos de pedra, nesse horário tem muita sobra. Muitas
pessoas cortam pela praça, passando pela ponte de madeira para chegar ao ponto
de ônibus que sai logo ali na calçada de cima, no outro lado da praça.
Observei um rapaz com uma criança embaixo de uma árvore, logo outro
rapaz se aproximou, sentando com eles, esse rapaz trazia um saco com doces que
ele vendia no semáforo logo na esquina da praça.
Em um dos bancos que ficava na calçada em frente ao Hospital particular,
tinha uma moça sentada, segurava uma bolsa preta e vestia camisa florida, calça
jeans e sapato preto ,ficou ali vários minutos, levantou –se e foi sentido ao ponto de
ônibus.
Em frente ao Hospital tinha uma moça com um celular na mão, ele ficou
alguns minutos e um carro preto dirigido por um rapaz chegou para bucá-la.
Registro de Observações
Data:08 /05/2018
Fui levar meu carro para fazer vistoria, observei enquanto esperava em
frente ao estabelecimento.
Esse estabelecimento é num prédio, tem uma rampa lateral que dá para
um pátio grande, onde são feitas as vistorias nos carros por dois funcionários.
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Neste dia foi realizada uma observação com duração de 1hora dentro do
Shopping. E nesse ambiente, por todos os lados, circulavam muitas pessoas.
Algumas estavam sozinhas, outras em casais ou em grupos. O som do ambiente
que se escutava constantemente era de conversas, choros de crianças e risadas.
Entre um dos espaços interno do shopping e externo do mesmo, existe uma
porta automática de vidro. Várias pessoas entram e saem. Um casal de velhinhos
vai para parte externa e sentam-se numa cadeira ao redor de uma mesa de madeira.
O senhor tira o celular do bolso e aponta em direção a um jardim desse lado externo
para a senhora. A Senhora vai em direção a esse jardim, para, olha para ele e sorri.
Ela fica rindo, enquanto ele tira várias fotos. Os dois voltam para parte interna do
shopping de mãos dadas e ambos, sorrindo.
No lado interno do shopping, algumas mesas estão espalhadas pelo centro.
Algumas pessoas estão sentadas, outras comendo e algumas conversando. Nessas
mesas, do lado esquerdo, um garotinho estava de pé em uma cadeira. Em sua mesa
está uma mulher sentada, porém conversando com outra pessoa da mesa ao lado.
Esse garoto começa a subir na lixeira que está do lado se sua mesa. O menino já
em cima da lixeira, para não cair se apoia em uma luminária. A luminária quebra. A
mulher que estava o tempo todo sentada na mesma mesa que a criança, se dá
conta do ocorrido e fala: “Nossa! O que você fez? Filho chama a moça” (SIC). E
então nesse mesmo momento, ainda em cima da lixeira, o garoto começa a gritar:
“Moça, moça, moça...“ (SIC). Algumas pessoas ao redor, se levantam de suas
cadeiras rapidamente para ajudar a criança. Um rapaz pega o garoto no colo e
coloca-o no chão. O menino vai correndo para o colo da mulher que estava lhe
acompanhando.
Em uma cadeira, de frente com a praça de alimentação, estava sentado um
rapaz segurando o celular. Em volta dele tinham dois garotos de pé. Enquanto o
rapaz olha para o celular os dois meninos lhe cutucam, apertam e fazem caretas.
Depois de várias vezes fazendo isso um dos garotos começa a correr. Ao mesmo
tempo em que ele corria olhava na direção do rapaz que ainda estava olhando no
celular. Logo em seguida o rapaz se levanta, olha para os meninos, chama a
atenção deles e vai embora. Os dois garotos saem correndo atrás.
Na praça de alimentação várias pessoas se aproximam de uma mesa. Elas se
sentam e começam a falar sobre o que vão comer, quais são as melhores coisas
para se comprar e onde vão efetuar o pedido. Um casal sai da mesa e vai em
direção a um restaurante, a garotinha que estava junto do grupo sai correndo atrás
do casal. Depois eles voltam junto com a garota, a qual estava segurando uma
bandeja com lanche. Quando a garota começa a comer, derruba Danone em s eu
lanche e a mulher que estava sentada ao seu lado diz: “Eu não posso piscar um
minuto!” (SIC). Logo em seguida uma olha para a outra sem dizer nada até o
momento em que aquela mulher começa a limpar o lanche da criança.
Próximo à saída tinha um caixa para efetuar pagamentos referentes ao
estacionamento do Shopping. Para pagar o estacionamento muitas pessoas
enfrentavam uma fila. Nessa fila, tinham pessoas que estavam reclamando, que
estavam com carrinhos de compras ou com as mãos cheias de sacolas. Tinha
também crianças tomando sorvete, outras dentro do carrinho junto com as compras
e algumas no colo de seus responsáveis. Algumas pessoas, logo após pagar o
estacionamento, saiam dali depressa em direção a porta de saída.
No estacionamento era a mesma movimentação, muitos veículos competindo
às vagas disponíveis como também, muitos carros passando pelas catracas e
deixando os cartões de estacionamento. E neste dia um segurança que estava ao
lado das catracas de saída, indicava para os motoristas irem para outra faixa, a qual
dava acesso à outra catraca de saída, pois aquela que estava ao seu lado tinha
estragado e não estava recebendo os cartões de saída.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Neste dia foi realizada uma observação na cidade de Salto de Pirapora com
duração de 1 hora.
Próximo à feira já era possível visualizar uma maior circulação de pessoas
comparada a outros lugares próximos. Muitos carros, muita gente carregando
sacolas e puxando carrinhos. Uma criança estava sorrindo segurando um balão.
Na entrada da feira, as primeiras barracas são as que fazem pastéis, mas ao
meio delas, tinha uma que estava vendendo galinhas, pintinhos, frangos e etc.
Todas as barracas estavam lotadas. Adultos e crianças circulavam ou estavam
sentados naquela ambiente.
Mais à frente existiam diversas barracas de hortifruti. Muitas pessoas
estavam de frente com estas barracas mexendo e pegando nas verduras e frutas. A
quantidade de pessoas que saiam com sacolas cheias destas barracas eram
enormes.
Continuando o trajeto, as pessoas também encontravam barracas com roupas
e acessórios. As roupas ficavam penduradas em cabides ou expostas em
prateleiras. Continham roupas masculinas e femininas tanto para adultos quanto
para crianças. Os acessórios ficavam pendurados em barbantes um ao lado do
outro. Também, próximo a essa banca de roupas, tinha outra onde só se vendiam
sapatos. Ela era composta por tênis, chinelos, sandálias e botas, todos com diversas
opções de cores e tamanhos.
Em um dos lados, era possível observar toalhas de mesa penduradas em
uma barraca, a qual estava completamente vazia de pessoas. Nela havia uma
prateleira com tapetes, guardanapos e capas de almofada. O senhor responsável
pela barraca cumprimentava a todos que passavam.
Em frente à barraca descrita anteriormente tinha uma só de doces. Ao redor
das variadas prateleiras de balas, chicletes, pirulitos, entre outros estavam várias
crianças enchendo um pequeno cesto. Depois de selecionar os doces e colocar
neste cesto, o entregavam para o dono da barraca, o qual despejava os doces em
uma balança e depois dizia o preço total daquela compra.
Ao longo da feira tinham mais pessoas e mais barracas. Elas eram bastante
variadas, umas compostas somente por brinquedos, outras aparelhos eletrônicos,
outras sucos naturais, ou só com queijos frescos, ovos de galinha, acessórios para
celular e etc.
Novamente, encontramos barracas de pastel, só que agora em outra região
não descrita anteriormente. Neste espaço, estão mais duas barracas, de donos
diferentes, e elas estão dispostas em um declive. Uma mulher se aproxima em uma
dessas duas barracas. Ela faz o seu pedido. Aguarda. Quando o número de seu
pedido é chamado em voz alta por um dos funcionários daquela barraca, a cliente
pega um cesto com dois pastéis e vai em direção a uma das mesas. Na mesa em
que ela vai se sentar já tem uma garotinha aguardando. Quando a mulher sentou no
banco, primeiro abriu uma lata de refrigerante e no mesmo momento, ela caiu para
trás. No instante do acontecido, o refrigerante caiu sobre ela e sobra a mesa. Logo
em seguida, um senhor que anteriormente estava limpando as mesas, a ajuda
estendendo a mão. Ela se levanta, senta-se em outro lugar com a garota e fica de
cabeça baixa, comendo o seu pastel.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
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Nesta data foi realizada uma observação no supermercado São Roque, com
duração de duas horas. Na entrada deste comércio existiam, dois bancos de
madeira bem compridos, e neles estavam sentados algumas pessoas com várias
sacolas na mão. Também, ao lado destes, ficava uma quiosque de sorvete. Em
frente este, quiosque estava uma fila composta por oito pessoas que aguardavam
para fazer o seu pedido.
Passando por estes eventos descritos anteriormente, está uma porta de vidro
que dá acesso ao mercado. Ao lado direito desta porta está um enorme balcão,
atrás dele, uma funcionária, e em cima deles uma placa indicando: “guarda
volumes”. Não tinha nenhum cliente em frente a este balcão, aquela região estava
vazia.
Depois olhando para o lado esquerdo desta entrada, estavam dispostas em
caixas, as mais variadas frutas. Era uma região bastante iluminada e colorida
comparada aos outros setores próximos dali. Uma senhora com um saco plástico na
mão separava algumas caixinhas de Morango, e imediatamente as colocavam
dentro do seu carrinho.
Entre o balcão de guarda-volumes e o espaço das frutas estava outro
quiosque, mas neste os produtos que estavam expostos para vender eram joias e
bolsas.
Passando por estes ambientes, tinha um pequeno setor de brinquedos
infantis e produtos naturais. Próximo a eles, estava o balcão de frios. Neste balcão,
várias pessoas aguardavam na fila. Algumas segurando carrinhos e outras, cestos.
Apenas uma funcionária atendia estas pessoas, ela pegava enormes peças de
queijo e ia em direção a uma máquina de corte. Fez isso três vezes, com diferentes
clientes que aguardavam ali.
Em frente a este balcão de frios citado acima tem um enorme corredor. Ao
longo do corredor está uma extensa geladeira. Passamos pelos mais diversos
produtos alimentícios, entre eles, pizzas, lanches, batatas e nuggets congelados.
Iogurtes, sorvetes, sucos e bandejas com carnes.
Perpendicular a este corredor de geladeira, estão vários corredores. Estes
vários corredores formam os setores do supermercado. Cada corredor possui
produtos que são semelhantes. Existe a mercearia, o setor de produtos de limpeza e
higiene pessoal, laticínios, açougue e padaria.
Em frente ao balcão do açougue estava formada uma enorme fila. Três
funcionários atendiam estas pessoas. O atendimento era bem rápido para com os
clientes. Os açougueiros separavam a carne selecionada, pesavam e entregavam
para os que estavam sendo atendidos.
Na padaria, não era diferente, o atendimento era bastante rápido. A diferença
estava na quantidade de funcionárias, que era equivalente a cinco pessoas, e a
grande variedade de produtos. Diversos pães, doces, bolos, salgados, tortas e
pizzas. No balcão que separavam as padeiras dos clientes, estava cheio de doces e
salgados. A prateleira de frente com o balcão, estava coberta por bolos. Tinha bolos
de festas, bolos sem cobertura e pedaços individuais em pratinhos, para aqueles
que quisessem levar apenas um pedaço. A quantidade de pães que tinha saído do
forno e o senhor despejavam no cesto, era imensa. Quando essa fornada de pães
saiu, a fila duplicou de tamanho. Mais pessoas se aproximaram para comprar est es
pães.
No local que chamamos de frente de caixa, estava bastante movimentado,
pois muitas pessoas aguardavam em filas para ser atendido pelas recepcionistas do
caixa. A maioria dos caixas estava sendo utilizado e a maior parte dos clientes
estava com os carrinhos cheios de produtos do supermercado.
Depois de finalizar a compra, as pessoas passavam em frente a algumas
lojas que tem dentro ao supermercado, os quais ficam na direção da saída e
estacionamento de veículos. A primeira loja era responsável pela venda de
acessórios pessoais e para a casa, então nela, encontrávamos carteiras, bijuterias,
mochilas, estojos, como também, abajures, canecas, quadros e entre outros.
Ao lado tinha outro comércio, uma drogaria. Dentro dela, estavam dois
farmacêuticos e uma mulher no caixa. Duas pessoas estavam olhando as
prateleiras.
Ao lado da farmácia estava outro comércio responsável por assistência de TI.
A loja estava fazia, porém um rapaz que vestia a camiseta da loja estava segurando
uma chave de fenda enquanto olhava para um computador em cima do balcão.
Depois da loja de assistência técnica estava uma loja de cosméticos. Tinham
três mulheres sendo atendidas por uma funcionária da loja. As prateleiras deste
estabelecimento eram cheias de perfumes, maquiagens e pincéis faciais.
Por último, havia uma loja de roupas exclusivamente femininas. E logo em
seguida, já estava a porta de saída que dava acesso ao estacionamento do
supermercado.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Esta atividade teve duração de uma hora e foi realizada na Praça Central da
cidade de Salto de Pirapora. Neste dia, tanto na praça quanto nos arredores desta,
estavam movimentadas. A praça é no centro de uma rotatória, então em sua volta
encontramos vários comércios, entre eles estão: Mercado, Farmácia, Loja de roupas
feminina, Loja de utensílios para casa, Sorveteria, Consultório Odontológico, Loja de
móveis, Estacionamento para automóveis, Ponto de Ônibus e etc.
Logo no inicio desta praça, na ponta principal, a qual dá acesso a outros
pontos dela, estava um homem vestido com o uniforme de funcionário público,
estava limpando a calçada. Ele encontrava-se com uma vassoura na mão e juntava
pequenas florezinhas amarelas em um monte no chão, este que por sua vez era
composto por tantas outras flores e folhas. Um senhor de avançada idade se
aproximou deste homem. Então começaram a conversar. O velhinho, enquanto
falava, seguia os passos do sujeito que limpava as calçadas. Foram os dois desta
maneira até a outra ponta da praça. Depois voltaram.
Mas à frente estavam sentados vários senhores em bancos muito próximos,
formavam ali um grupo de conversa. Mais adiante, próximo ao banco daqueles
senhores, existe uma cobertura de concreto que cobriam os telefones públicos.
Embaixo desta cobertura, além de conter dois telefones, havia um senhor deitado no
chão. Estava de olhos fechados e sem camisa, usava apenas uma calça e um
chinelo de dedo.
Além destes conteúdos citados acima, mais a frente da cabine dos telefones,
havia uma grande construção, a qual estava localizada no centro da praça, era uma
grande fonte de água. A fonte era bastante alta e era inteiramente composta/
constituída pela cor branca. Em sua volta havia uma grande quantidade de água.
Também, ao redor da água, paredes de concreto para segura-la. E por último, uma
grade em torno de todos os outros.
Existiam diversos bancos em volta daquela grande construção, e em um
deles estavam sentados uma mulher e um garotinho. Enquanto o garoto jogava
bombinhas em direção as pombas que estavam andando por ali, aquele adulto que
o acompanhava, dava risada e apontava com o dedo em direção a outras aves.
Então seguindo a orientação, aquela criança saia correndo em direção a outras aves
e jogava mais bombinhas. Eles ficaram por um tempo ali, depois que o menino
indicou que a caixinha de bombinhas estava vazia, a mulher se levantou, colocou
bolsa e sacolas em seus ombros, e saiu junto a criança. Os dois atravessaram a rua
e foram em direção oposta à praça.
Ainda entorno a mesma Fonte, estavam um rapaz e uma garotinha. A
princípio, a garota estava em cima de uma bicicleta infantil, a qual era apropriada
para o seu tamanho. Enquanto ela virava em volta daquela construção, o rapaz a
seguia. Assim se repetiram o mesmo acontecimento três vezes até que a garota
encostou a bicicleta nas grades que protegiam a Fonte, para começar a correr. Ela
foi em direção a uma casinha feita ali na praça, composta por galhos e folhas. O
rapaz foi na mesma direção e agora, com o celular em mãos. Enquanto a garota
brincava dentro da casinha ele mirava com o celular na direção das mesmas.
Depois, a menina saiu da casinhas de folhas e foi em direção a uma placa, onde
ficam localizadas as informações referentes ao nome e ao ano de construção da
praça em questão. Por ali ela permaneceu por um longo período de tempo, e o
adulto que a acompanhava, estava em frente aos senhores que foram apresentados
no inicio desta observação.
Aproximou-se da garotinha outra criança de semelhante estatura e do
mesmo sexo. Elas ficaram alguns minutos brincando naquela placa. Elas subiam e
desciam ao mesmo tempo em que se olhavam e sorriam.
E um banco próximo da placa, se aproximou um jovem com camisa e calça
social. Sua camisa laranja indicava o nome de uma loja de móveis que estava
localizada na frente daquela praça. Então, ao seu lado, sentou um senhor que
iniciou uma conversa em voz alta. Neste diálogo, o rapaz falou ao senhor que estava
na praça porque era o seu horário de almoço. E então eles continuaram a conversa
por mais tempo. Depois de terminado o diálogo o senhor de levantou, acenou com a
mão e foi para outro destino. Já o rapaz, levantou-se e foi até uma sorveteria que
fica na calçada oposta ao da praça.
Uma garotinha estava se pendurando nas grades que cercam a Fonte. Ela
ficava suspensa e depois pulava para cair no chão. A garota repetiu isto varias
vezes. Todas às vezes, a menina se divertia e dava gargalhadas. Até que depois de
algum tempo fazendo isto uma mulher se levantou de um banco que estava bem de
frente com a garota e gritou: “Filha vamos à casa do Be?” (SIC). Imediatamente a
garota levantou os braços comemorando. As duas saíram da praça de mãos dadas,
conversando e sorrindo.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Neste dia foi realizada uma observação na feira livre da cidade de Salto de
Pirapora. Era um dia de muito Sol e muitas pessoas ao longo de toda a extensão da
feira.
Uma das primeiras barracas estava repleta de frutas, verduras e legumes.
Estes alimentos estavam todos bem separados e organizados em uma extensa
prateleira. Em frente a prateleira, várias pessoas estavam ali. Um casal estava com
frutas na mão. Uma mulher, segurando um carrinho de bebê com uma das mãos e
com a outra, apontando para o Hortifrúti. Enquanto ela apontava, o vendedor atrás
da prateleira recolhia o que foi escolhido. Existiam mais pessoas ali, escolhendo e
pagando o vendedor. E de repente, começaram a sair várias pessoas dali com
sacolas na mão. Primeiro foram um grupo de pessoas, depois um casal, em seguida
uma senhora e por último a mulher com carrinho de bebê. E por um momento a
banca de Hortifrúti estava vazia.
Em frente ao que foi citado acima, estava uma barraca de Açaí. Nela estava
presente um rapaz, uniformizado, atrás do balcão e um homem e uma mulher em
frente ao mesmo. Este casal ficou ali até o momento em que o rapaz se virou e
entregou em suas mãos dois copos com açaí.
Logo adiante foi possível ver uma pequena circulação de pessoas. Umas
estavam com grandes sacolas na mão, outras com pequenas, tinham também
aquelas que puxavam carrinho de compras, crianças com balão na mão, casal de
mãos dadas, outra pessoa tomava refrigerante ao mesmo tempo em que caminhava,
uma mulher que carregava um cachorro e enfim, diversas outras pessoas que
estavam presentes naquele local passaram por ali.
Mas a frente, em uma barraca de aparelhos eletrônicos, estava ligada um dos
rádios expostos para tocar musicas. Naquele momento tocava uma musica bastante
alta. Tinha algumas pessoas em frente à barraca. O rapaz que estava cuidando das
vendas olhava em suas mãos para um aparelho eletrônico e ao mesmo tempo,
conversava com outro rapaz, o qual estava sendo atendido.
Em seguida, iniciou um trecho da feira onde só tinham barracas de pastel. Era
a região mais movimentada vista até então. Muita conversa, gente e movimentação.
Eram funcionários das barracas atendendo as necessidades do público, eram
pessoas aguardando outras terminarem a refeição para obter um lugar para sentar,
pessoas comendo de pé e outras sentadas. Tinha também, em meio as mesas, um
senhor segurando um pano na mão. Quando alguém finalizava a refeição ele ia até
a mesa, recolhia tudo o que deixaram ali, limpava com o pano e acenava para quem
estivesse aguardando, para se sentar.
Passado algum tempo, em uma das mesas estava sentada duas mulheres e
duas garotinhas para comer pastel. Elas ficaram ali conversando, comendo,
tomando suco até que uma terceira pessoa se aproximou delas e parou por ali e
começou a conversar. Em seguida esta nova pessoa se sentou. Uma das mulheres
que já estava sentada ali desde o inicio da observação iniciou um diálogo fazendo a
seguinte pergunta: “Como você está Marcia?” (SIC). Então esta Marcia começou a
dizer que não estava nada bem porque iniciou um tratamento com uma bateria de
remédios e que na verdade, eles eram para resolver outra coisa que tinha se
iniciado há pouco tempo em sua vida. Revelou que estava com síndrome do Pânico
e bastante abalada. Acrescentou que toda a noite fica assustada e agitada, e por
conta disto não consegue dormir. Comentou que seu marido e sua filha estão
bastante assustados com essa situação, como também, ambos não estão
compreendendo as manifestações deste estado emocional. Finalizou o relato
dizendo que ela estava bastante desanimada como os outros, sem saber o que fazer
e que nesse momento, estava considerando aquela experiência a pior de sua vida. A
mulher que iniciou o diálogo, depois de escutar tudo, contou que também esta
passando pelo mesmo processo de enfrentar seus dias com a Síndrome do Pânico.
Então, a outra mulher que só ficou calada durante todo o tempo falou: “Marcia, você
já pensou em procurar um psicólogo?” (SIC). Naquele momento, a mesma que fez a
pergunta continuou dizendo que é importante essa ajuda profissional para que ela
consiga ficar mais calma para que em seguida, ela compreenda tudo o que está
acontecendo.
Terminado o diálogo, as três mulheres e as duas crianças levantaram e se
retiraram dali.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Neste dia foi realizada uma observação em uma agência bancária situada na
cidade de Sorocaba- SP. Este banco fica bem próximo de outros comércios e por
isso, no mesmo local de seu estacionamento, era o dos demais estabelecimentos.
Na entrada, passando a porta automática, estavam os caixas eletrônicos.
Este setor estava completamente vazio.
Mas adiante tinha uma segunda porta, agora giratória. Uma mulher que
passaria por ela, primeiro colocou alguns de seus pertences pessoais em uma
caixinha e depois passou pela porta. Entrando neste outro setor da agência a mulher
cumprimentou dois guardas que estavam ali perto de seus pertences e então se
direcionou até algumas cadeiras. Quando se sentou uma funcionária veio até ela
para alerta-la de que primeiro deveria retirar uma senha para depois sentar-se ali.
Então a mulher se levantou, acompanhou a funcionária até uma televisão digital,
pegou sua senha e voltou a para a cadeira.
E então, em frente a várias mesas que estavam numeradas de 20 a 25,
ficavam várias outras cadeiras para as pessoas sentarem, caso fossem esperar por
um atendimento. Nestas cadeiras, estavam várias pessoas e todas estavam com um
papel indicando o número da senha em suas mãos. Em frente a estas cadeiras
estava uma grande televisão indicando qual senha seria atendida naquele momento.
Quando o painel anunciou determinado número um senhor, com muita dificuldade,
se levantou, com ajuda de um homem e uma bengala, e se direcionou para uma das
mesas. Passado alguns minutos eles se levantaram da mesa e foram em direção a
porta giratória, neste caso a saída.
Nestas mesmas cadeiras de espera, um bebê, no colo de uma moça a qual
estava sentada na segunda fileira, começou a chorar. Então a moça pediu para uma
garota que estava sentada ao seu lado para que levantasse e desse colo ao bebê. A
menina fez o que foi pedido, levantou-se e começou a se balançar de um lado para
o outro. Depois disto, aos poucos o bebê começou a ficar em silêncio.
Já no final da observação, algumas pessoas que estavam ali na agência
começaram a comentar em voz alta sobre a improvisação que o banco teve para
que dentro do estabelecimento tivesse ar condicionado. Ao destas mesas de
atendimento, tinha dois grandes canos conectados ao ar condicionado. Estes canos
estavam espalhando o ar gelado em todo o ambiente.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Registro de Observação
Esta observação foi realizada na rua de uma escola bastante grande, no que
diz respeito ao seu espaço físico. O horário escolhido coincidiu com o momento em
que estavam saindo alunos do horário da manhã e entrando alunos que estudam no
período da tarde.
Esta escola fica localizada em um quarteirão. Todos os portões e entradas
disponíveis desta instituição estendem-se pelo bairro, ficando próximos de várias
casas, de um consultório psicológico e de uma escola estadual.
Em frente ao maior portão dos que tinha naquela escola estavam várias
vagas de carro. E foi depois de 15 minutos iniciada esta observação que estas
vagas começaram a ser preenchidas por carros e transportes escolares.
Foi possível observar vários jovens de camiseta azul marinho saindo deste
portão. Uns iam em direção a carros que estavam estacionados nas vagas citadas
acima outros seguiam o seu cominho caminhando. Este movimento durou
aproximadamente 10 minutos. E entre este minuto, além dos jovens, saíram uma
mulher e um homem, pelo mesmo portão, conversando sobre notas de provas.
Estes últimos seguiram em direção a carros distintos.
Quando a movimentação de saída diminuiu, dentro de um transporte escolar
que estava estacionado ali, saiu uma motorista, a qual abriu a porta de trás da van.
Quando abriu a porta começou a chamar pelo nome, alguns alunos que tinham sido
trazidos por ela. Então, em cada nome descia uma criança diferente. Estas crianças
desciam do transporte e já se direcionavam para o portão da escola. No portão,
estava uma senhora, de roupas sociais com semblante do Colégio, cumprimentando
as crianças e indicando em qual direção elas deveriam seguir.
Depois dos acontecimentos citados acima, mais carros estacionavam e
deixavam suas crianças em frente ao portão, e a mesma pessoa que recebeu as
outras, recolhia estas. E assim, esta cena se repetiu diversas vezes.
Quando já se passavam 50 minutos de observação era nítida a diminuição da
movimentação de transportes e pedestres naquela região.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Registro de Observação
Data: 11/02/2018
Na extrema direita um pouco atrás de mim, percebi que haviam três pessoas,
uma mulher deitada desacordada no colo de um homem que estava sentado na
areia, e outro homem, não muito distante dos dois, também desacordado na areia, o
único consciente parecia desesperado ele olha em volta e procura de ajuda, ele
chama dois salva-vidas que estavam se aproximando, eles chegam e conversam
com o homem, um deles se agacha e confere o pulso dos dois desacordados, um
tempinho depois eles se afastam falando em um walkie-talkie, enquanto isso o
homem acordado começa a aumentar seu desespero, e aos poucos algumas
pessoas começam a se acumular ao redor do trio, ao longe eu não conseguia
enxergar direito então quando a minha observação estava chegando ao fim comecei
a me aproximar da movimentação, o homem acordado estava conversando com um
dos transeuntes curiosos, agora de perto consigo ver que haviam várias garrafas de
bebidas alcoólicas bastante fortes ao redor deles. A moça parecia quase não
respirar, já o homem desacordado já começava a se mexer. Depois que terminei de
observar essa situação e estava caminhando para ir para fora da praia vi que uma
ambulância estava se mobilizando para socorrer alguém, provavelmente o trio, mas
não havia como ter certeza.
Registro de Observação
Data: 21/02/2018
Havia duas garotas que conversaram o caminho inteiro bem a minha frente,
também em pé no mesmo espaço, elas estavam recostadas no banco como eu fiz,
só que de costas para a traseira do ônibus.
Observei duas garotas sentadas nos bancos atrás dos preferenciais que ficam
logo após as portas do meio do ônibus, ambas utilizavam seus celulares com fones
de ouvido, elas praticamente não se olharam durante todo o percurso, a que estava
sentada à janela focava sua atenção na paisagem que se passava, e a que sentava
ao corredor não focava seu olhar em um local específico, o único momento em que
percebi uma reação de ambas ao mesmo tempo, foi quando uma mulher entrou pela
porta do meio com duas crianças, um menino andando e um bebê de colo, ambas
os olharam se inclinaram para frente e até deram um sorris o de lado ao vê-los se
acomodarem no banco preferencial que estava vazio mesmo com várias pessoas
em pé, nenhum dos bancos preferenciais estava ocupado por pessoas que não
fossem as que tem essa preferência assegurada.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Data: 10/03/2018
Observar as pessoas era difícil, pois havia muitas em toda parte, muitas delas
usando botas, camisa xadrez e chapéu de cowboy, tanto homens quanto mulheres,
um evento deste porte, com entrada gratuita é raro na cidade e muitas pessoas vão
para se divertir, alguns que moram na região também marcam presença na feira.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Data:18/03/2018
Registro de Observação
Data:21/03/2018
Uma mulher chega perto de uma planta decorativa da praça com uma cesta
branca cheia de buracos arredondados nas mãos, ela agacha e tira objetos que não
consigo identificar, coloca nas folhas da planta e começa a tirar fotos com o celular,
pouco tempo depois ela pega os objetos, os coloca de volta na cesta, se levanta e
sai caminhando tranquilamente.
Registro de Observação
Data: 22/03/2018
Após ser atendida sentei-me perto da porta, tendo uma visão de todos os
outros pacientes que ali estavam, uma mulher de listrado conversa com um senhor
de boné, que envolvia na conversa o homem que estava ao seu lado e usava uma
camiseta preta. Ao lado desses dois homens havia um rapaz de bermuda que não
conversava com ninguém, ficou sentado aguardando sua chamada, ele tinha um
capacete que estava entre suas pernas no chão, quando o médico o chamou, ele
deixou o capacete no mesmo lugar e quando voltou, se sentou novamente e ficou no
celular dando ocasionais olhadas para a televisão.
Um senhor de xadrez azul entra e cumprimenta a todos que ali estavam com
um “boa tarde” (sic), vai até a recepcionista que pede para que ele aguarde até ser
chamado, ele se senta. Uma senhora chegou com ele, mas não cumprimentou
ninguém e permaneceu do lado de fora do consultório falando ao telefone celular,
logo que termina a ligação ela entra, se senta no lugar onde estava a mulher de
listrado que já havia saído se despedindo do senhor que estava conversando, mas
ao sentar a senhora, que utilizava uma calça lilás bem clara, fica completamente
focada em seu celular, e, minutos depois ela se levanta, chama o senhor que estava
acompanhando o leva para fora, fala com ele , ele entra de novo, conversa com a
recepcionista e sai, depois disso não o vejo mais nem a senhora que o
acompanhava.
Pouco antes dos dois saírem, um homem grisalho que usava uma camisa
xadrez roxa, calça jeans e botinas pretas chega, não cumprimenta ninguém, fica
sentado, meche em seus papéis, assiste um pouco de televisão, mas não interage
com ninguém a não ser a recepcionista
Registro de Observação
Data:23/03/2018
Primeiro grupo observado é de nove alunos, seis deles estão sentados e três
deles estão de pé, desses em pé, dois são homens e uma mulher que estava
comendo em uma tigela azul piscina, dos que estão sentados, há duas mulheres e
quatro homens, um deles se destaca por estar utilizando uma camiseta do uniforme
da seleção de futebol da Argentina, seus olhos, mesmo de longe, dá par ver que são
azuis, cabelos cacheados, loiros que batem nos ombros, ele usa um boné
estampado com as cores branco, preto e vermelho, uma garota tem cabelo preto,
olhos pretos usa uma blusa de moletom cinza e branca, a outra garota era loira,
cabelos presos em um coque desajeitado em cima da cabeça, ela fica a maior parte
do tempo com a cabeça recostada na mesa e observando os outros jogando truco
animadamente. Algum tempo depois o grupo se dispersou, alguns foram embora,
outros se juntaram a outros grupos que estavam no refeitório, o que foi o caso da
menina de blusa cinza e branco e o cara de camiseta da Argentina.
Outra coisa que me chamou a atenção foram três homens que estavam
jogando xadrez, um usava óculos e estava com uma camiseta preta, também estava
jogando com as peças pretas. O que estava jogando com as peças brancas, não me
lembro da descrição, porém ambos estavam sendo observados de perto por um
homem que usava uma camiseta lilás. Pouco tempo depois o jogo terminou e o
rapaz de lilás assumiu as peças brancas e começou-se o jogo novamente.
Registro de Observação
Data: 23/03/18
Registro de Observação
Data: 26/03/2018
Sentada no banco ao meu lado direito havia uma moça de cabelo preto preso
com uma piranha, camiseta de manga comprida cinza, um tênis de corrida colorido e
mochila preta, ela permanece por alguns minutos, com outra moça com quem
interage, se levanta e sai caminhando.
Logo em seguida duas garotas sentam no lugar dela, uma, com cabelo claro
camiseta bege, mochila preta de bolinhas brancas, calça jeans e sapatilha, a outra
de cabelo escuro, camiseta preta com estampa na frente, calça jeans rasgada, uma
sandália e bolsa rosa no colo, alguns minutos depois aparece uma moça que
começa a conversar com elas, usava blusinha rosa, mochila cinza sapatilha rosa e
calça jeans, carregando uma blusa jeans nas mãos, poucos minutos depois ela sai e
as outras duas ficam conversando, logo uma outra menina chega e conversa com as
duas, ela usa óculos, camiseta de camuflagem, blusa preta, calça jeans, sapatilha e
mochila preta. A de cabelo escuro e bolsa rosa utiliza seu celular em vários
momentos da conversa, e também nos momentos de pausa entre as conversas, a
de cabelo claro e mochila de bolinhas, permanece quase todo o tempo sem mexer
no celular, ela só fica um tempo o usando quando as duas param de conversar até o
momento em que a segunda garota vai até elas. Pouco anates da observação
terminar, as três garotas que permaneceram no banco ao lado se levantaram e
saíram.
Muitas pessoas passam, das mais diversas idades, altura, sexo, cor, cabelos,
roupas, mochilas, fazendo desde andar enquanto mechem com os celulares, a
comer e conversar.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Data: 30/03/2018
A banda que tocava estava quase sem plateia naquele momento, ali só havia
uma mesa ocupada por três homens e uma mulher, eles estavam bebendo e
comendo uma porção enorme de batatas fritas recheadas, eles interagiam com a
banda a cada música que eles tocavam, em dados momentos, pelo menos um deles
gritava, e se levantava, ou cantava junto, dependendo da música. A mulher saiu da
companhia dos homens e eles ficaram até depois do fim do show, que terminou
quando encerrei minha observação.
Perto do final do show, um homem alto com uma camiseta preta dos Titãs
chegou, ficou em frente ao palco e começou a dançar sozinho as últimas músicas,
ele não demonstrou estar nervoso ou com vergonha, ele simplesmente fechava os
olhos e começava a se mexer “sem pensar no dia de amanhã”(sic), como ele mesmo
gritou para alguém que estava atrás de onde eu fiquei.
Registro de Observação
Data: 06/04/2018
Registro de Observação
Data: 08/04/2018
Registro de Observação
Data: 08/04/2018
Para se chegar até lá é preciso subir um morro e para chegar perto do Cristo
é preciso subir 72 degraus bastante íngremes, mas ao chegar ao topo a vista dá
para a maior parte da cidade,
Observei um casal, que falava algo sobre o casamento dos dois, o rapaz tinha
cabelo preto curto, sobrancelhas grossas, era alto e magro, a moça tinha cabelos
pretos, lisos e bastante compridos, na altura da cintura, ela era bem mais baixa que
ele, mas também era magra. Eles chegaram em uma moto branca, o capacete dele
era predominantemente branco, mas tinha detalhes em verde e preto, o dela era
predominantemente preto, com detalhes em laranja e branco. Os dois foram as
pessoas que ficaram mais tempo no local (além de mim), eles se sentaram perto de
onde eu estava e conversaram bastante sobre vários assuntos, mas
predominantemente sobre o casamento deles, pois estavam comemorando um ano
de noivado e dois de namoro. Em vários momentos ele falava alguma coisa nos
ouvidos dela, ela dava um sorriso de leve, abaixava a cabeça e falava algo de volta
e os dois sorriam, isso aconteceu pelo menos umas quatro vezes. Depois de mais
ou menos 20min os dois se levantaram e foram andando de mãos dadas para a
moto estacionada na rua, subiram nela e foram embora.
Registro de Observação
Data: 10/04/2018
Eu fui a primeira a chegar, por isso me posiciono do outro lado da rua para
poder observar toda a extensão das filas que se formariam em poucos minutos.
Observei com um pouco mais de atenção um senhor que saiu da padaria que
estava aberta com um saco de pão nas mãos, ele usava uma boina sobre os
cabelos grisalhos, um colete, uma calça social e sandálias de couro. Além dos
estudantes, algumas pessoas faziam caminhada e corrida, e também haviam alguns
trabalhadores rurais indo trabalhar.
Registro de Observação
Data: 13/04/2018
Eu saio poucos minutos depois que a morena também sai levando consigo
seu filho, o ambiente fora da biblioteca que antes estava calmo, agora está bastante
barulhento com crianças correndo pelo corredor, gritando com outras crianças,
algumas mulheres conversando com a professora de canto coral, o professor de
violão esperando do lado de fora da sala conversando com um de seus alunos algo
sobre praticar os acordes para a música que estavam ensaiando. Em poucos
minutos essa circulação acaba, pois as crianças que saíram de suas aulas vão
embora e as da segunda turma entram em suas respectivas salas e o silêncio reina
novamente.
Perto das três da tarde eles param de jogar e só conversam sobre vários
assuntos do dia a dia e sobre a apresentação que estava chegando perto, eles
descreveram como estavam ensaiando as peças e que o prof essor estava “pegando
pesado”(sic) com eles, o menino disse estar preocupado com a melodia de uma das
músicas que todas as aulas o professor mudava alguma coisa e estava ficando difícil
de decorar as alterações, ele esperava não ter mais nada para decorar em cima da
hora, as meninas concordam com ele balançando as cabeças e soltando afirmações
indistintas.
Registro de Observação
Data:18/04/2018
A porta da sala de espera era de vidro com adesivos no meio com a logo de
lá, também tinham alguns avisos colados na porta. A primeira coisa que se vê logo
de frente é a recepção que é constituída por um balcão de granito e com uma
proteção de vidro em toda a sua extensão. Na parede atrás tem uma placa
explicativa indicando as prioridades de atendimento, o vermelho para emergências,
o amarelo para atendimento rápido, verde para atendimento sem gravidade e azul
para consultas médicas.
Atrás do balcão havia uma recepcionista que estava utilizando o uniforme que
consistia em uma camisa social verde claro com um bolso bordado com a logo do
lado esquerdo do peito, ela também utilizava um colete azul marinho com a logo
bordada do lado esquerdo, calça social azul marinho e salto alto. A recepcionista
estava de pé atendendo um homem que vestia uma camiseta branca calça jeans e
tênis preto, ele estava pegando a sua carteira de dentro do bolso de trás da sua
calça, ele pegou o cartão do SUS e o RG que estavam lá dentro e entregou a
recepcionista que os pegou, sentou na cadeira atrás do balcão e começou a mexer
no computador, ela conversa com o homem sobre o que ele estava sentindo,
entrega para ele um papel para assinar, ele assina, devolve pra ela e ela entrega de
volta os documentos do homem e pede para que ele aguarde ser chamado.
Uma mulher estava sozinha e lia um livro, ela era idosa e usava óculos
enquanto lia, vestia um suéter de lã usava uma saia lisa que ia até os joelhos e
sapatilhas nos pés, na sua mão esquerda havia um anel dourado, no pulso esquerdo
uma ponta de uma pulseira saía por debaixo da manga do suéter.
Aos poucos a recepção começa a encher com pessoas que chegaram para o
horário de visitas, que começa as três da tarde e acaba as quatro, várias pessoas
traziam sacolas de roupas e produtos de higiene, e quando deu o horário as
pessoas fizeram fila pois há um limite de duas pessoas por vez que poderiam entras
pra fazer a visita, então havia um registro dessas pessoas para a sua entrada, e aos
poucos as pessoas foram entrando e a sala de espera começou novamente a se
esvaziar, ali ficaram algumas das pessoa que já estavam ali esperando atendimento,
que era o homem de camiseta branca a menina de blusa jeans e sua mãe, as outra
pessoas já haviam sido chamadas durante o tempo em que havia a grande
movimentação de visitantes.
Registro de Observação
Data: 22/04/2017
Registro de Observação
Data: 30/04/2018
Quando cheguei no ponto de ônibus não havia ninguém ali naquele momento,
por isso consegui observar mais detalhadamente a movimentação dos veículos,
havia uma faixa viva do lado esquerdo e do lado direito ficava um semáforo, vários
motoristas paravam seus carros em cima da faixa, o que algumas vezes fazia com
que os pedestres tivessem que sair da faixa para contornar o veículo que
atrapalhava a passagem, isso aconteceu três vezes.
Uma senhora chega e cumprimenta a todos com um “Boa tarde” (sic) e todos,
menos o homem com fone de ouvido responderam. A senhora usava um suéter de
lã marrom e uma gola polo de camisa social estava para fora, também havia um
colar de corda preto com uma cruz diferente entalhada em madeira no seu pescoço,
ela também usava uma saia longa que ia até a metade da canela, e em pouco
tempo ela começa a puxar assunto com as mulheres que estavam ali, e após algum
tempo de conversa a senhora começa a contar fatos de sua trajetória de vida, ela
disse que tinha 81 anos e estava ainda ativa em sua vocação e por causa dela ela
tinha conhecido praticamente todas as cidades do estado e ainda, praticamente
todos os estados, ela também explica o conceito dela de vocação, ela disse
“Quando você tem vocação não quer dizer que você faz algo bem, quando eu digo
que alguém tem vocação é quando essa pessoa é escolhida para seguir o caminho
de Deus” (sic), então ela diz que dos seus oito irmãos, todos eles foram abençoados
com a vocação, sete deles se tornaram padres e somente um deles não o era mas
ele tinha uma vida inteira dentro da igreja e sua família era devota também “ Minha
família foi tocada de uma forma inimaginável” (sic).
Uma das mulheres que estava ouvindo os relatos da senhora então exclamou
“Então a senhora é freira!” (sic), e a outra pergunta “Então a senhora visita outros
conventos?” (sic), a senhora riu concordando com a afirmação da primeira e
explicou como era sua função e ela disse que era uma espécie de missionária que
visitava e passava algum tempo nos conventos que ela era enviada, ela explicou
também que era bastante independente e sempre gostou de conhecer pessoas
novas, coisa que sua vocação lhe propiciava.
A moça escutava e balançava a cabeça sempre que ele fazia uma afirmação,
em alguns momentos ela perguntava o que ele achava de tudo aquilo e ele soltava
mais um grande monólogo. Enquanto isso, as duas mulheres que estavam
conversando com a freira pegaram um ônibus e a senhora passou a falar com o
rapaz ao meu lado que naquele momento já não estava mais com seu fone de
ouvido.
O ônibus que eu estava esperando chega para e a maioria das pessoas que
estavam no ponto também embarca no veículo, então eu encerrei a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Data: 02/05/2018
Uma menina bem pequena estava com uma senhora na sala de espera da
rodoviária, ambas eram negras, a menina usava um lacinho rosa e um short rosa de
bolinhas brancas, combinando com o lacinho de cabelo, ela subia nas cadeiras e
ficava indo de um lado para o outro, e a senhora ficava falando para ela parar com
aquilo e ficar quieta e quando ela parou de ir de um lado para o outro ela subiu no
banco ao lado da senhora se olhou no espelho, ficou passando as mãos no cabelo e
no rosto e dizendo “ai, mais eu sô muito bonita” “eu sou bonita mesmo hein” (sic) e
beijava o espelho e voltava a falar consigo mesma “ai, mais você é linda” e dava
risada, depois de um tempo uma outra menina chega com uma mulher, elas se
sentam perto das outras duas e a menina que já estava lá começou a se agitar
novamente, ela foi para perto da outra menina e perguntou “porque que você não
fala comigo?” (sic), depois de certa hesitação as meninas começam a interagir, e a
correr em círculos pelo espaço, as responsáveis pelas meninas tentaram falar para
elas pararem, mas isso demora a acontecer, e elas só param porque a senhora que
estava com a menina de rosa a chamou para ir embora, então a outra menina que
ficou se sentou perto da mulher que a acompanhava, a menina logo começa a se
movimentar de novo.
Havia uma garota loira, usava óculos que estava sentada do lado esquerdo
na parede de vidro, ela lia um livro e enquanto fazia sua leitura de vez em quando
esboçava um sorriso, ou franzia as sobrancelhas, balançava a cabeça de um lado
para o outro, em dado momento ela deixa uma marcação na página que estava
lendo e ela levanta as mãos com os dedos cruzadas acima da cabeça esticando
bem os braços, então ela abaixa bem devagar, descruza os dedos, desenc osta do
banco, mantém a costa ereta, virou o tronco da esquerda para a direita, depois
voltou a encostar no banco abriu o livro na marcação e voltou a ler.
Um homem sentado do outro lado, quando chegou não olhou ao redor, ele
ficou concentrado no celular, ele usava uma camisa e uma calça social com um
blaser por cima, o sapato também era social, e ele carregava uma pasta na mão que
não segurava o celular, no curto período que ele ficou ali sentado ele só tirou os
olhos do celular por alguns instantes quando a mulher chamou a atenção da menina
que havia ficado ali correndo de um lado para o outro, ele balançava uma das
pernas, muito rápido, depois de alguns minutos ele olha no relógio que estava no eu
pulso, se levanta, pega a pasta que havia deixado no banco ao seu lado, deu mia
volta e saiu rapidamente em direção às plataformas de ônibus.
A garota que estava lendo marca a página que estava lendo novamente,
fecha o livro e pega o celular que estava no bolso de trás da sua calça, mexeu por
alguns instantes no aparelho, coloca ele de volta no bolso, pega seu livro e a
mochila que estava ao seu lado e sai em direção às plataformas de ônibus.
Nessa hora chega um homem e uma mulher que carregavam enormes malas
de rodinha a mulher era loira, usava óculos de sol, o homem era alto, cabelo preto,
usava uma camiseta do Metallica, calça jeans rasgada e tênis All Star preto de cano
alto, em contraste com a mulher que usava um vestido florido e salto alto, eles
estavam de mãos dadas e se sentaram onde antes estava a senhora com a menina
que se admirou no espelho, eles soltam suas malas uma ao lado da outra e a mulher
tira os óculos de sol revelando os olhos verdes, ele passa um braço por cima do
ombro da mulher e mexe no celular enquanto conversa com ela sobre a viagem que
eles estavam fazendo de férias ela fechava os olhos por um tempinho enquanto ele
falava.
Registro de Observação
Data: 08/05/2018
Local: Detran
Registro de Observação
Data: 09/05/2018
O parque era uma área verde com espaço para um pequeno campo de
futebol que não tinha nenhuma marca, somente duas traves brancas. Por ser em
uma área bem inclinada, as instalações se davam em níveis diferentes, então em
cima ficava o campo de futebol e em baixo ficava um parquinho com balanços,
escorregadores, gangorras e uma casinha de madeira, nesse nível também tinha
uma academia ao ar livre, e nesse horário estavam várias mulheres a utilizando,
assim como haviam crianças brincando no parquinho.
Uma das crianças que estavam brincando no parquinho foi falar com uma das
mulheres que estava fazendo exercícios, a mulher olha para cima no campo de
futebol, onde estavam as três crianças descendo com papelão e afirma com a
cabeça. A criança sai gritando para as outras “SIIIIM” (sic) e as outras saíram dos
brinquedos em que estavam e correram a toda velocidade para o campo de futebol
que agora não tinha mais ninguém, as crianças haviam ido embora, mas tinha
deixado os papelões utilizados na brincadeira para trás. As crianças começaram a
fazer um rodízio de decida, por isso elas não saíam correndo como as crianças
anteriores.
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Mais adiante outra combi branca, que em sua frente havia um pequeno
fogão, com duas panelas cheias de óleo e um moço mexendo nelas. Uma pequena
mesa branca com algumas coisas em cima, do lado duas cadeiras brancas com um
moço sentado comendo batata frita. Mais a frente, um trailer metade vermelho,
metade amarelo. Alguns salgados dentro de uma estufa. Banquinhos de plástico à
frente. Duas pessoas conversando. Do outro lado da rua, em frente à empresa
Pepsico, mais vans.
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Esses não eram quadros de tela, aparentavam ser de pano e a tinta de outro
material também. Do lado direito, mais quadros, havia três quadros que retratavam
Pinóquio, eram de forma bem colorida, uma cena onde o boneco de madeira
aparece. Quadros também eram expostos em suportes de madeira. Desse lado,
havia duas mesas pequenas, ao fundo, uma mesa com toalha branca, em cima dela,
alguns artesanatos, feitos com lantejoulas e linhas, parecia ser bordada esses
quadros redondos.
Uma porta dava acesso a um cômodo no fundo da loja, parecia ter mais
quadros ao final da loja. Na frente da porta, tinha uma divisória de madeira cor
branca que estava semiaberta, nela tinha panos costurados a madeira, com
passarinhos e flores. Dentro da loja, somente uma vendedora foi vista no período de
observação. Duas meninas conversavam com a vendedora, enquanto apontavam
alguns quadros. Um casal para em frente à vitrine, observa brevemente alguns
quadros e após continuam andando. Um homem anda em um carrinho alugado no
shopping com um menino pequeno. O carrinho era todo colorido e acendia led’s das
cores verde e azul. Após, finalizei a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Na entrada, uma longa fila se estende. Uma funcionária abre uma porta
espelhada e pede para que seis pessoas entrem. Na fila, algumas pessoas
conversam e riem. Outras se debruçam em cima da grade de proteção da ponte
para observar o rio abaixo. Neste momento, havia alguns patos em baixo da ponte,
um casal joga comida aos patos que se reúnem e buscam o alimento que cai perto
deles. Mais acima do rio, alguns lixos e sujeira são observados.
Várias teias de aranha estavam ao redor do lado de fora e era possível ser
vista do lado de dentro do mirante. Foi possível observar duas aranhas, grandes,
pretas com algumas listras amarelas. Em suas teias, vários bichinhos pequenos com
assas estavam presos, assim como pó e algumas sujeiras, que balançavam
conforme o vento vinha. Foi possível ver de cima do mirante boa parte da cidade. A
igreja antiga que fica próxima a faculdade, e o complexo da cachoeira (memorial do
rio tiete) foram os que mais observaram.
Registro de Observação
Depois vindo da ponte uma mulher segura à mão de uma menina, essa com
mochila nas costas. Ambas estavam de roupa de frio.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Foi possível observar a forma como as pedras estavam paradas dava para
notar o possível trajeto que a água faz, pois a maioria das pedras estava virada para
um mesmo sentido. Algumas pedras maiores possuíam vários buracos,
possivelmente feitos pelo contato da água com a pedra. Uma escada antes não
vista, saia de onde eu estava e dava acesso a uma pequena plataforma abaixo da
ilha, que nesse dia se encontrava coberta de espuma. A água batia devagar entre as
pedras, a cor era bem escura, em partes próximas da cor preta. Havia um chinelo
parado entre algumas pedras, algumas sacolas plásticas boiavam na água que
passava bem devagar. Em outro canto ali mesmo, um montante de espuma se
acumulava, a espuma era densa e em cima ficava a parte da sujeira mais grossa,
dava para ver alguns fios de cabelo, enquanto a espuma caia bem devagar e seguia
na agua rio abaixo, não se dissolvia quando entrava em contato com a agua que
estava mais corrente, quando encontrava mais pedras ali parava, e assim
sucessivamente mais espuma seguia o mesmo trajeto.
Enquanto isso, algumas pessoas chegaram na ilha, entre elas uma menina
pequena vestia uma jardineira jeans de shorts, cabelos cacheados da cor castanho,
uma blusa regata estava abaixo da jardineira, nos pés calçava uma rasteirinha,
brincava com um menino que era mais baixo que ela, também tinha cabelos
cacheados meio loiro, pulava entre os bancos. Junto deles estava um jovem, camisa
preta, bermuda jeans e nos pés usava tênis, caminhava ao lado de outra menina
que por sua vez estava de short jeans curto e uma blusa rosa, andava abraçada
com ele, a mesma alcançava a cintura do rapaz. Pararam em uma parte da ilha, as
duas crianças, o menino e a menina subiram no canteiro de flores enquanto o rapaz
de preto estava atrás dele. A menina de blusa rosa segura o celular, todos se
arrumam, as crianças em pé atrás e os dois, ela e o jovem na frente, todos sorriem e
tiram uma foto. Seguem para outro lugar, fazem o mesmo feito anteriormente, porém
desta vez havia um senhor, camisa polo de cor verde claro se encontrava parado,
com uma das pernas em cima do canteiro, apoiando as mãos em cima da perna
olhava o rio, mudando de posição assim que chegaram próximo do mesmo.
Registro de Observação
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Na mesa que se encontrava em minha frente, havia uma mulher (esta por sua
vez se encontrava de costas para mim) blusa larga de cor azul, na manga da blusa
que se estendia por cada braço, barbantes que deixavam a blusa enrugada (cheio
de “ondinhas”). Em seu braço direito uma tatuagem de traço fino estava escrito “fé”,
a letra “F” descia próximo de seu cotovelo enquanto o restante da escrita se
estendia por toda largura do braço. Em seu braço esquerdo, outra tatuagem, com o
mesmo tipo de traço e localizado na mesma altura da outra tatuagem um coração de
formato médio sem preenchimento. Ao seu lado uma criança comia o lanche
enquanto brincava com uma miniatura (não identificada), esta por sua vez possuía
cabelo curto de cor castanho claro, vestia uma blusa de frio cinza.
Na frente desta mulher, (blusa azul) outra moça vestia uma blusa amarela
com várias flores coloridas de diversos tamanhos, essa blusa se dividia em seu
ombro, parte dela era segurada por uma alça fina que ficava em seu ombro,
enquanto uma parte da blusa ficava “pendurada” no caimento dos seus ombros.
Cabelos com luzes de cor loira, no nariz possuía um piercing de cor dourada, um
pouco parecido com o tom amarelo de sua blusa.
Enquanto isso na mesa ao meu lado, um rapaz de camisa regata bem larga,
era solta ao redor dos braços e possuía um corte em “V” na frente, de cor amarela
(parecido com o tom da mostarda) manipulava o utensilio redondo plástico, o mesmo
observado anteriormente ao lado dos recipientes de molho. Pegava uma batata frita,
passava sobre o molho vermelho enquanto direcionava a moça que estava sentada
em sua frete, levando até a sua boca. A moça por sua vez, segurava o lanche com
suas duas mãos conversavam e sorriam enquanto o rapaz entregava a ela as
batatas cobertas de ketchup.
Ao voltar meu olhar aos recipientes de molho, um rapaz com roupas escuras,
uma camiseta preta bermuda jeans e tênis no pé, na cabeça possuía boné este se
encontrava virado com as abas para trás, tentava retirar do pequeno suporte de
acrílico um “circulo de plástico”, enquanto manipulava o recipiente afim de conseguir
fazer a retirada, o suporte acaba caindo em cima dos recipientes de molho. O
mesmo com pressa, levanta o objeto segurando com as duas mãos, e segurando o
suporte com uma das mão enquanto a outra fazia a retirada do plástico, consegue
então retirar o plástico que sai fazendo um pouco de barulho, o que com isso, as
duas moças (blusa azul / blusa amarela) acabam olhando para o mesmo que se
encontrava de costas para as mesmas. Ele então segue para os recipientes e retira
o produto, enquanto um outro homem, este de camisa polo cinza, relógio prata no
braço esquerdo, espera atrás do mesmo. O homem então segue o mesmo
procedimento do rapaz, e enquanto fazia a retirada do produto, o rapaz de regata
amarela vai reabastecer o seu recipiente.
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O segundo homem foi atendido, esse estava de camisa polo verde escura,
de bermuda jeans escura e chinelos, fez vários pedidos, pude observar o pedido de
queijo cheddar e calabresa, as mesmas que o outro homem havia comprado. Uma
funcionária que estava no outro ambiente vem e faz a reposição da calabresa que o
cliente tinha solicitado, enquanto minha atenção estava voltada para a s egunda
atendente que continuava mexendo na balança, colocava um suporte que protegia a
parte interna da balança, puxava alguns papeis enquanto manuseava os botões,
fazia isso com firmeza e olhava para atrás de mim com frequência, com isso percebi
que enquanto estava atenta a observação, estendeu-se uma fila considerável atrás
de mim, nesse momento minha senha foi chamava e dei como encerrada a minha
observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
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Depois disso, os dois conversam e olham seguidas vezes para a mulher que
acabara de falar com eles, a mesma repetia na outra mesa as mesmas palavras
ditas anteriormente. A atendente trás o pedido dos dois que agradecem. Enquanto
isso a mulher chega à minha mesa, interrompendo a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018
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Um carro Ford Ka de cor azul meio claro passa, dentro dele havia dois
homens, um deles com a mão colocada para o lado de fora do carro. Ao mesmo
tempo em que no outro lado da rua, um jovem de camisa da cor Pink, vestido de
calça jeans preta, sapa tênis da mesma cor que a calça, segurando um livro preto
escrito bíblia em dourado passava andando de maneira compassada e passos
largos. No mesmo sentido vem duas mulheres com uma criança. A criança vestia
uma blusa de frio rosa, calça leg na cor cinza e tênis, seus cabelos estavam soltos e
batiam um pouco abaixo dos seus ombros, segurava a mão de uma das mulheres,
que andava com o passo mais rápido que o da menina enquanto conversava com a
outra moça que estava um pouco a sua frente, enquanto outra mulher vinha de
sentido oposto travessando a rua, esta por sua vez vestia um vestido de cor azul.
Do outro lado do quarteirão, vinha andando pela ponte que fica acima da linha
do trem, uma mulher e uma criança. A moça estava de vestido amarelo com
bolinhas meio azuladas, ele vinha até a altura do seu joelho, cabelo longo solto era
cacheado de cor preto, na sua cintura um cinto preto deixava o vestido um pouco
arredondado (estilo balonê), em seus pés um salto alto de cor preta (aparentava uns
cinco centímetros). A criança por sua vez, vestia também um vestido, de cor branca
e enfeites de cor lilás, algumas borboletas faziam o enfeite, na sua cintura fazia uma
faixa com o tecido do próprio vestido que terminava em um laço em suas costas.
Cabelo preso e também cacheado, em seus pés uma sapato fechado da cor do
vestido, ela aparentava ter uns seis anos de idade e seguia de mãos dadas com a
mulher enquanto passava em frente a alguns cavalos que se encontravam ali
parados.
Registro de Observação
Ele senta ao lado da moça, virado de frente para a mesa enquanto ela esta
sentada de lado ficando de frente com o mesmo. Ele morde o lanche e oferece a ela,
que também pega um pedaço e após beija o rapaz. Neste momento duas meninas
sentam-se à mesa ao meu lado dificultando a observação dos dois, mudando meu
foco para as duas.
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Data: 13/03/2018
Registro de Observação
Data: 14/03/2017
Algum tempo depois o homem se levanta para jogar bola com eles, parece se
entrosar mais com o pequeno, enquanto o mais velho resmunga com a mulher e
senta-se ao lado dela. Ela se levanta e vai brincar com os dois, enquanto o garoto
permanece só. Um tempo depois ele se levanta e diz à mulher: “ Mas lá tem a
quadra, eu quero ir lá, me deixa, por favor” (SIC); e a mulher responde: “ Você não
vai, eu já falei, senta lá e fica quieto” (SIC). Ele senta-se, mas ao perceber que o
menino menor vai brincar em um dos brinquedos, levanta-se para jogar bola com o
casal. Eles começam a se entrosar, dar risada, e até o momento final dessa
observação eles ficam brincando.
Registro de Observação
Data: 15/03/2018
Em uma mesa próxima à minha, estava uma mulher de pele morena clara,
óculos pretos, cabelos um pouco enrolados, mas estavam presos com um coque.
Ela estava com uma blusinha preta, calça preta e sapatilha preta. É uma mesa
retangular, e sobre ela tem alguns papéis brancos, me parecem ser fichas. Ela
chama um funcionário por vez para uma conversa, quando eles se levantam para
chamar outro, ela mexe no celular, digitando algo. Depois de um certo tempo,
aparecem dois funcionários por vez. Não consigo ouvir perfeitamente o que eles
estão conversando, mas em um determinado momento pude ouvir ela dizer à um
funcionário com mais clareza: “estamos chamando vocês aqui para uma reunião,
pois estamos percebendo que nossos clientes quando entram aqui, eles encontram
uma barreira” (SIC). Ela para de falar quando chega outro funcionário e diz para ele:
“sente-se aqui conosco, assim já falo tudo de uma vez” (SIC).
Registro de Observação
Data: 16/03/2017
Lá eles permanecem por algum tempo brincando, quem mais deixava a bola
cair no chão, era a menininha, e o menino vibrava: “a Bia é mulher do padre, é
mulher do padre” (SIC). Ela, por sua vez responde: “eu não sou mulher do padre,
quem é, é a titia” (SIC).
Depois de algum tempo, a mulher chama os dois para irem embora, eles
bebem uma água em um copo descartável, eles estão perto da pequena árvore
novamente, quando nesse momento passa um caminhão, com uma caçamba atrás,
o cachorro sai correndo atrás do caminhão, enquanto todos saem correndo atr ás e
gritando para o cachorro: “ Teka, Teka, vem aqui” (SIC).
Logo em seguida, vejo duas meninas correndo para brincarem na areia. Uma
menor, por volta dos 5 anos de idade, cabelos loiros curtos, na altura do ombro,
olhos azuis, pele branca, mas está vermelha devido ao sol que estava naquela
tarde, está com uma blusinha lilás e um short estampado. Ela veio na frente da
maior, e senta-se na areia para brincar. A menina maior, por volta de uns 11 anos de
idade, cabelos castanhos escuros na metade das costas, olhos castanhos escuros,
pele morena clara. As duas estão sentadas fazendo bolinhos de areia, a mais velha
pega um pauzinho, começa a fincar em cima dos montes de areia, e ali permanecem
brincando algum tempo.
Não consigo ouvir com muita clareza o que elas estão falando, até que em um
determinado momento a pequena grita: “não, eu! Eu vou fazer aqui, e você fica aí”
(SIC). A mais velha fala: “tudo bem, fica aí que eu fico aqui então” (SIC).
Nessa hora, me distraio com o grito de um homem que fala aos gritos com um
menino, por volta dos 4 anos de idade: “Davi, o que eu falei da areia?” (SIC). O
menino vinha correndo em direção a areia, até que depois do grito, ele volta para
perto do homem. O homem aparentava uns 38 anos de idade, meio gordinho, com
barba, cabelos curtos, vestia um short cinza, com uma listra preta grossa do lado do
shorts e camisa de um time de futebol. Ao lado dele estava também uma menina,
por volta dos 6 anos de idade, cabelos castanhos escuros, presos por um coque,
shorts jeans e uma regata branca. Eles caminham em direção a um carro verde, o
homem joga água de uma garrafa nos pés dos dois, eles entram no carro e vão
embora.
Continuo a ver as duas meninas brincando na areia, até que a maior fala:
“vamos brincar debaixo da árvore, está muito calor” (SIC). Elas pegam a tampa de
papelão de uma pizza que estava jogada no chão, e começam a escorregar sobre
ela. No começo, elas têm dificuldade para escorregar. Até que a mais velha percebe
que se ela segurasse na frente da tampa, conseguia esc orregar até o final do
pequeno morro sem sair de cima do papelão, e fala para a menor: “ olha, você tem
que segurar na frente da tampa para escorregar até o final sem sair do papelão”
(SIC). A menor segue as instruções, e lá ficam brincando por algum tempo, dando
muita risada, até a mais nova começar a subir em uma pequena árvore, ao qual elas
estavam embaixo para se esconderem do sol.
Registro de Observação
Data: 17/03/2018
A observação deste dia foi feita em uma tarde de sábado. Chego na praça de
alimentação, e sento-me em uma das mesas para dar início aos trabalhos. Está
muito cheio o local, pessoas andam por um lado e para o outro, algumas estão
comendo comida, outros, lanches. Ao meu lado, em uma mesa vejo um casal com
um bebê no carrinho. O homem por volta dos 30 anos, pele branca, cabelos
escuros, de barba, ele veste uma camisa azul, e o tempo que eles ficaram lá, até
irem embora ele fica mexendo no celular, parece estar digitando algo. A mulher, uma
morena de pele clara, cabelos com luzes loira preso por um coque está distraída
com o bebê no carrinho, em um determinado momento ela pega o celular e começa
a tirar foto com o bebê e depois fica mexendo no celular. Até o momento que ela diz
ao homem: “pronto, vamos embora” (SIC). Eles se levantam, o celular do homem
toca, ele atende e ali se vão.
Na mesa da minha frente, e de costas para mim, vejo uma mulher morena,
também de luzes loiras, com um vestido estampado. Ela fica por alguns minutos
sozinha, quando vê uma mulher morena, um pouco gorda de vestido estampado e
cabelos curtos, junto com uma criança. Ela estende os braços chamando a mulher,
que vai em sua direção até sentar-se na mesa. O tempo que elas ficaram ali, pude
perceber que a mulher de costas para mim, mostrava algumas folhas para a mulher,
e cada vez que ela mostrava uma, virava para baixo, assim não pude ver do que se
tratava. Enquanto isso, a menina, por volta dos 6 anos de idade, cabelos enrolados,
pouco abaixo do ombro e com luzes loiras está com um short jeans e uma blusinha
estampada, fica sentada olhando para uma mesa que se encontravam duas
menininhas juntamente com uma mulher.
Por vezes a menina se levantava, ia até uma grade de vidro que tinha, ficava
olhando para baixo, voltava, sentava-se e nenhuma das mulheres sequer
conversavam com ela. Em um determinado momento, vejo a mulher, que chegou
com a menina perguntar à outra: “tá, mas quanto isso vai me sair, em questão de
dinheiro, quero saber valores” (SIC).
Não consigo ouvir a resposta da outra mulher, neste momento encerro minha
observação e vou embora.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Data: 21/03/2017
Registro de Observação
Data: 22/03/2018
Neste lugar que sai água do chão, tem um grupinho de seis crianças, entre
meninos e meninas que brincam passando pela água, eles dão muita risada. Um
menino fica meio receoso em passar, até que o casal que está sentado no banco
diz: “ passa correndo, vai você consegue” (SIC), o menino continua parado, e eles
falam novamente: “vai passa correndo” (SIC). Depois disso, o menino passa
correndo, e logo vejo um sorriso largo em seu rosto.
Registro de Observação
Data: 23/03/2018
Entro nesta sala por uma porta de madeira que está aberta e tem uma lixeira
vermelha em sua frente, segurando a porta. A sala tem um formato retangular, e me
sento a esquerda, onde por volta de toda a sala tem muitas cadeiras, uma do lado
da outra. Ao centro da sala tem uma mesa cinza retangular, comprida com três
cadeiras pretas na sua frente. Na parede em que estou sentada tem onze cadeiras e
na parede da direita, tem oito cadeiras, e logo em cima 8 janelas pequenas e
quadradas, dispostas de duas em duas. A minha direita, tem três cadeiras, onde tem
um homem, por volta dos 46/47 anos de idade; tem cabelos grisalhos, veste uma
camisa cinza, calça jeans e tênis preto. Ele está assistindo à TV, que fica na parede
em frente a porta. Do lado do homem, tinha um menino, por volta dos 9 anos de
idade, moreno de pele clara, bermuda listrada em tons de marrom, e camisa bege, o
menino está mexendo no celular.
Na parede em que estou, como disse, com onze cadeiras alinhadas, ao final
delas vejo duas mulheres, uma senhora por volta dos 65 anos de idade, está
vestindo uma bermuda jeans e blusinha estampada, com uma sapatilha estampada
nos pés. Ao lado dela, vejo uma mulher, por volta dos 30 anos de idade, de bermuda
e blusinha regata estampada, em tons de azul. Também usa óculos de grau. Poucos
minutos que estou lá, uma mulher vem a porta e chama essa mulher pelo seu nome:
“Cristiane” (SIC). Ela se levanta, e sai com a mulher.
Na parede em frente à minha vejo três crianças que estão com uma caixa de
papelão à sua frente cheia de brinquedos, elas espalham os brinquedos no chão e lá
permanecem brincando.
Na parede que fica à esquerda da sala, embaixo das janelas, tem oito
cadeiras, e em uma delas vejo uma mulher sentada, branca, de cabelos médios e
pretos está vestindo um macaquinho preto, sapatilha dourada nos pés, e um colar
grande no formato de uma flor, também usa óculos de grau. Lá ela passa o tempo
todo sentada conversando com a senhora que está ao meu lado, não consigo ouvir
perfeitamente, pois ela fala baixo, mas em um determinado momento ela fala para a
senhora que estava perto dela: “ é por isso que eu falo, a gente não pode ter medo,
tem que denunciar, eu já fiz isso, vou pedir agora apenas a medida protetiva, senão
como vou enfrentar um homão (nesse momento gesticula com os braços, mostrando
o tamanho do homem), assim ele para de ficar enchendo o meu saco” (SIC). Não
consigo ouvir o que a senhora responde, mas logo a moça que estava com ela,
Cristiane, a chama e elas vão embora.
Registro de Observação
Data: 24/03/2018
Logo nos últimos 20 minutos que me encontro lá, vejo um casal com seu filho
pequeno, por volta dos 4 anos de idade. A mulher vai até o banheiro, enquanto o
homem fica perto das cadeiras que estou. O homem fica em pé em frente a uma das
cadeiras, enquanto o menino está de pé na cadeira. O menino fala: “pai vamos
brincar” (SIC); e o homem: “vamos lá, filhão” (SIC), e o mesmo começa a virar ele,
ás vezes até de cabeça para baixo, e o menino dá muita risada, os dois estão rindo
muito. Eles se abraçam, riem, e ficam até a mulher sair do banheiro. Ela diz: “
vamos, peguem as malas” (SIC), eles pegam e vão embora. Aproveito para me
levantar e encerrar minha observação do dia.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Data: 25/03/2018
São muitas barracas, expostas umas ao lado das outras, além de frutas,
verduras, legumes, coisas normais que encontramos em feiras, também existem
algumas barracas de brinquedos, e duas barracas de pastéis, onde muitas pessoas
chegam e já se sentam para comer. Também observo um senhor, por volta dos 58
anos de idade, de calça e camisa social de mangas curtas vendendo livros de
histórias para as pessoas que chegam na feira.
Do lado da feira tem uma loja de utensílios para casa, algumas pessoas que
passam pela calçada, aproveitam para entrar na loja, dão uma olhada, e poucas
pessoas saíram com alguma sacola na mão.
Na barraca de pastel, muitas pessoas assim que chegam já sentam para
comer, é a primeira barraca que elas logo de “cara” já passam, principalmente
aquelas pessoas que estão com crianças.
Encerro minha observação com alguns pingos de chuva que começam a cair.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Data: 26/03/2018
Das pessoas que caminham sozinhas, algumas estão com celular na mão,
outras com fone de ouvido. Uma jovem que estava caminhando na pista nem estava
olhando onde pisava, ela mexia no celular, em um determinado momento, ela
tropeça, e leva um tombo. Um rapaz que estava de bicicleta para e ajuda a moça a
se levantar.
Registro de Observação
Data: 27/03/2018
Pude observar que com exceção desse grupo que joga, e dos casais que
estão namorando, todos os outros jovens estão com celulares na mão, eles passam
muito tempo mexendo no celular, alguns escutando músicas e também
compartilhando fones de ouvidos.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
Registro de Observação
A observação do dia de hoje foi feita em uma rua do bairro Vitória Régia.
Enquanto estou aguardando o carro que levei para o conserto, fico à espera em
frente ao local.
São duas horas da tarde, está um dia de muito sol, véspera de feriado, e
muitas pessoas passam por essa rua. Do outro lado da rua da oficina tem um bar de
esquina, pintado de amarelo, com o escrito em laranja com o nome do
estabelecimento. Do lado de fora tem duas mesas, cada uma delas com 4 cadeiras
todas na cor vermelha. O bar estava cheio, vi cerca de seis homens, quatro estão
sentados, e dois estão de pé perto da mesa, todos do lado de fora, eles estão com
um copo na mão, e bebem algo. Eles falavam alto, davam risada, mas não me
atentei com todos os assuntos da conversa, mas pude notar que eles falavam
bastante sobre futebol, comentavam a respeito de um jogo que teve no dia anterior,
o time do São Paulo, contra o Fluminense. Um dos homens, por volta dos 40 anos
de idade, estava com uma camiseta do Corinthians, bermuda preta e chinelo no pé,
também estava com uma latinha de cerveja Brahma na mão, ele falava muito alto
com os outros, e comparava seu time com os demais.
Enquanto o tempo se passava, a movimentação no bar continuava, e o sol
estava muito quente, fui até o bar para buscar uma garrafa de água. Atravessei a
rua, passando na calçada onde estavam aqueles homens sentados, bebendo
cerveja, e entrei para pedir a água. Quando entrei no bar, pude perceber que eles
baixaram o tom da conversa. Também tinha uns cinco homens lá dentro de pé
conversando ao redor de uma mesa de plástico vermelha, comiam amendoim, um
deles estava com um salgado na mão, comendo. Mais ao lado vejo dois homens em
uma mesa jogando sinuca, com uma garrafa de cerveja Skol e dois copos quase
pela metade, também fumavam cigarro. Do lado de dentro do balcão tinha um
homem de baixa estatura, cabelos bem pretos, estava com uma camisa num tom
bem claro, e com uns três botões abertos dela, ele me atendeu rapidamente, já me
deu a água e voltei para o lado da rua em que estava.
Depois de um certo tempo lá, uma mulher desce a rua com uma criança, por
volta dos cinco anos de idade, o menino estava descalço e chorava muito, a mulher
pegava ele pelo braço e falava: “ anda logo moleque, senão vou te dar uns tapas
aqui na frente de todo mundo”. Logo em seguida eles viraram a rua, saindo assim de
minha vista.
Saindo do lado da calçada em que estava, fui para um outro lado da
calçada, vejo uma casa com um portão aberto, e algumas cadeiras na área.
Também tinha três crianças brincando nesta área e duas mulheres, cada uma delas
sentada na cadeira, enquanto as crianças brincavam sentadas no chão.
De repente sai de dentro desta casa um homem, que começa a discutir com
uma das mulheres que estava sentada na cadeira, eles discutem e a mulher fala
para ele: “ sai daqui homem, volta lá pro bar, onde é seu lugar seu bêbado nojento”
(SIC). O homem sai de lá, resmungando alguma coisa que não escuto e atravessa a
rua para o mesmo bar que se encontra em frente à oficina mecânica.
Em uma das casas perto de onde me localizava, havia um portão estreito, de
madeira nas laterais, e o centro um tipo de material que parecia arame, como se
fizesse desenhos de um círculo em todo este espaço. Ao lado de dentro da casa, um
cachorro, de porte médio, uma cor mesclada de mel com preto, e ao lado de fora,
dois meninos, um deles branco, de cabelos pretos, estava de bermuda verde escuro
e sem camiseta, estava descalço, o outro menino, usava uma bermuda preta, sem
camiseta, e calçava chinelos nos pés, a faixa etária aproximada era dos 6 aos 8
anos aproximadamente, eles estavam começaram a chutar o portão, e o cachorro
começou a latir, quanto mais o cachorro latia, mais os meninos chutavam o portão e
davam risada.
Na rua vejo dois homens, cada um com uma moto, eles começam a subir a
rua e empinar a moto, faziam isso na subida, contornavam um pouco mais pra cima
e voltavam fazendo a mesma coisa. Os homens do bar ficavam olhando, e as vezes
vibravam quando um empinava mais tempo com a moto. Os homens param a moto
em uma rua que fica na lateral do bar, descem com os capacetes na mão, um deles
pega o celular, como se estivesse falando com alguém ao telefone. Depois de uma
meia hora, quarenta minutos disso, passa uma viatura nesta rua, descem dois
policiais fardados, fazem uma revista nestes dois homens que estavam com o
capacete na mão, eles entregam algo para o policial, que olha vai para a viatura,
depois volta, entrega o mesmo que eles tinham dado a eles, os policias entram na
viatura, e sobem por aquela avenida, bem devagar, olhando para os lados.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Registro de Observação
Atrás dos guichês tem um painel, por onde são chamadas as senhas, cada
vez que toca, as pessoas levantam-se e encaminham em direção ao guichê.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
A observação doa dia foi feito dentro de uma rede de fast-food. Ao chegar no
local, tem duas portas de entrada, de vidro e dentro tem as mesas e mais a frente o
balcão principal aonde são feitos os pedidos. Sento em uma das mesas que fica na
lateral esquerda do estabelecimento, onde tem grandes cadeiras, e uma mesa que é
um pouco mais extensa que as outras. Dentro do local, na mesa que fica ao lado de
onde estou, vejo uma mulher de cabelos um pouco abaixo do ombro, com luzes, ela
veste um short jeans e uma blusinha preta, com estampas de bolinhas, usa apenas
um relógio no braço esquerdo, na frente da mulher uma menina de
aproximadamente 4 anos de idade, cabelos castanhos, um pouco abaixo dos
ombros, lisos com cachos na ponta. A menina está comendo um lanche, enquanto a
mulher mexe no celular. Um determinado momento a mulher fala para a menina: “
vamos filha, a Gabi vai chegar daqui a pouco” (SIC), a menina fala: “ eu quero mais
creme” (SIC) , a mulher responde: “ mas não vai dar tempo, senão a Gabi chega e
não tem ninguém” (SIC), elas levantam, a mulher pega na mão da menina e elas
saem do local.
Algumas mesas mais ao lado, vejo duas mulheres sentadas uma de frente
para a outra, uma das mulheres, de luzes no cabelos, está com os cabelos presos
por um coque, e consigo ver apenas sua blusa branca, a mulher que está a sua
frente, tem cabelos bem curtos pretos, mas se encontra de costas para mim, o
tempo que fico lá, elas conversam, dão muitas risadas. Na mesa de trás a destas
mulheres vejo um homem de camisa branca e verde aparentando uns 40 anos de
idade, ao lado, uma mulher de cabelos pretos e presos por um rabo de cavalo, a
frente deste casal, tem uma menina e uma mulher de aproximadamente 60 anos.
Todos estão comendo lanches, e bebendo.