Você está na página 1de 5

Anunciamos a mostra virtual “Organismo”,

individual de Ricardo Siri


JANAINA TORRES GALERIA E ARTEREF LANÇAM ONLINE VIEWING ROOM QUE
REPRODUZ AMBIENTE FÍSICO EXPOSITIVO E REÚNE IMAGENS, TEXTOS, SONS E
TOURS VIRTUAIS

(Vista da exposição “Organismo” de Ricardo Siri. No centro da imagem a instalação de galhos Ninho)

A Janaina Torres Galeria e o portal Arteref anunciam com prazer o online viewing room
da mostra Organismo, de Ricardo Siri (1974, RJ), artista sonoro e visual cujo trabalho
transita entre a escultura, performance, instalação, fotografia e vídeo.

A exposição Organismo, que ocupa o espaço físico da Janaina Torres Galeria desde 19
de março, temporariamente fechado por conta das medidas de segurança sanitária,
ganha uma versão online 3D que oferece na Internet uma experiência de visitação
virtual ao público (acessível em siri.arteref.com).

A iniciativa é resultado de uma parceria da Janaina Torres Galeria com o portal de arte
contemporânea Arteref, que desenvolveu o ambiente virtual. Tomando como ponto de
partida a mostra física, a mostra virtual reproduz o espaço expositivo e cria uma série
de itens adicionais.

Os visitantes podem fazer um passeio pelo ambiente expositivo, que inclui visualização
detalhada de cada trabalho, informação sobre Ricardo Siri e as obras e trilha sonora
composta pelo próprio artista. Botões digitais dão acesso a informações em áudio,
texto e vídeos, em português e inglês, com explicação sobre cada obra, materiais e
técnicas utilizadas, valor de venda e contato direto com a galeria. Havendo interesse na
compra, é possível falar diretamente com a galeria via WhatsApp, embutido no
ambiente de realidade virtual. Um livro de visita recolhe as impressões do visitante.
Uma Live Tour acontecerá semanalmente, em que a galerista Janaina Torres fará uma
visita guiada virtual com os visitantes, apresentando a exposição e conversando em
tempo real com o público sobre o artista e seu trabalho.

Sobre “Organismo”

Herdeiro de uma estética que reúne elementos que vão do surrealismo ao


neoconcretismo e arte imersiva, Siri é artífice de uma poética de expressividade radical
que une arte e vida, onde sons e objetos incorporam conceito, forma, experiência e
sonoridade.

As obras de Organismo – esculturas, assemblages e um “ninho habitável”, feito de


galhos de árvore, barro e som –, ecoam os gestos e registros do viver e do fazer
artístico de Siri, que confere voz e potência a materiais como barro, conchas ou a cera
de abelhas, além de desconstruir instrumentos musicais, incorporando os universos
sonoro e visual.

(Ricardo Siri. Colmeia, 2020. Trompetes, bombardinos, trombones e flugel horn,76 x 105 x 50 cm)
Em obras como Colmeia, retrabalha trombetas, bombardinos, trombones e trompa,
estabelecendo novas relações entre os instrumentos, criando associações zoomórficas
e antropomórficas (instrumentos-humanos-abelhas), que estimula a memória, a
imaginação e os sentidos, provocando o envolvimento emocional. Já em Casulo II, une
a extremidade de um trompete a uma concha marinha, um exemplo de sua capacidade
de integrar opostos como som e silêncio, natureza e cultura e matéria e expressão.

O universo das abelhas é um dos fios condutores de Organismo. Nas obras War e
Pindorama, Ricardo Siri utiliza colmeias/telas na qual molda mapas, do Brasil e do
mundo, a partir da solda em cera queimada, criando alertas de pertinência atual.

(Ricardo Siri. WAR 02, 2020. Colmeia e cera de abelhas, 17x45x2,5 cm)

Na série Aglomerados, instala um olho mágico em orifícios de caixas de abelhas


encontradas nos apiários, por onde entram as mesmas; no interior das caixas, dispõe
fotos de aglomerações humanas (religiosas, esportivas, políticas e parada LGBT), que
são trabalhadas digitalmente pelo artista, diluindo a imagem de cada pessoa e criando
um mosaico de figuras hexagonais. Siri faz paralelos entre a estrutura das colmeias e
humana, conferindo à arte o “olhar mágico” para transformar as relações entre o
coletivo e o individual.
(Ricardo Siri. Aglomerados, 2020. Caixa de madeira, olho mágico e fotografia, 35 x 26 x 30 cm)

Sobre Ricardo Siri

Nasceu em 1974, no Rio de Janeiro (RJ), onde vive e trabalha. Percussionista por
formação, graduou-se pela Los Angeles Music Academy, nos Estados Unidos, e
aprofundou seus estudos de percussão indiana e africana na Sangeet World Music
School (Pasadena/CA). Em 2011, é convidado pelo Comitê Olímpico de Londres para
residir e produzir trabalhos no projeto Olímpico – Rio London Ocupation no Battersea
Art Center, em Londres. Em 2013, foi convidado para a residência artística na Cité
International des Arts, em Paris (França). Realizou as individuais “Interfaces” (Galeria
Portas Vilaseca, Rj 2019), “Habitáveis” (Centro Municipal Helio Oiticica, RJ, 2017),
“Escalas Variáveis” (Galeria Mezanino, 2016), “Oroboro” (Espaço Movimento
Contemporâneo Brasileiro, RJ) e “Distorções”, (Galeria Amarelo Negro, 2010). Entre as
coletivas, destacam-se “Canção Enigmática” (MAM, RJ, 2019), “Monument in
miniatura” (Nova York, 2018), “Das Virgens em Cardumes e da Cor das Auras” (Museu
Bispo do Rosário, RJ, 2016; ); “Je Ma pele Siri” (Casa França Brasil, RJ, 2014);
“Paisagem Sonora” (Casa Daros, RJ, 2014); “Liana Ampliathum” (Parque Lage, RJ,
2014); “Blank Page” (Victoria and Albert Museum, Londres, 2012). Realizou
performances sonoras na “Nuit de la Philosophie” (UNESCO, Paris, 2018); Portikus
(Frankfurt, 2013), NBK-Gallery (Berlim, 2013) e Museu Marino Marini (Florença, Itália,
2013), entre outras.
Interfaces 04, 2018, cabos de áudio e ovos dourados, edição única

Serviço

Mostra virtual Organismo, de Ricardo Siri


URL: siri.arteref.com

Maiores informações:
Janaina Torres Galeria: (11) 98121-7099
Arteref: (11) 99117-7324

Janaina Torres Galeria / www.janainatorres.com.br


Arteref / www.arteref.com

Você também pode gostar