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IAC lança a publicação mis piedras – Sergio Camargo – ateliês 1950 ____1990
Evento de lançamento: Live com Piedade Epstein Grinberg, José Resende, Carlos Nunes e
mediação de Marilucia Bottallo - 30 de setembro, às 20h, na página do IAC no YouTube:
https://www.youtube.com/channel/UCBVOtVzb8oEd9KYdjewxpKg
Imagens aqui
A publicação mis piedras – Sergio Camargo – ateliês 1950 ____1990 reúne imagens
fotográficas, estudos, poemas e excertos sobre o pensamento plástico do artista e sobre
sua prática de ateliê. Nesses espaços, Sergio Camargo criava e meditava sobre sua obra e
sobre arte. Com vários ateliês no Rio de Janeiro, em Paris e em Massa, Itália, em distintos
períodos, as imagens do livro testemunham suas pesquisas e inquietações conceituais e
pragmáticas. Com formação na Sorbonne em filosofia e na École Pratique des Hautes
Études em sociologia da arte, o livro apresenta uma faceta do artista que, por meio da
prática do ateliê, consegue fundir seus interesses em um processo único e em gestos
profundamente meditados.
mis piedras – Sergio Camargo – ateliês 1950 ____1990 foi publicado pelo Instituto de
Arte Contemporânea a partir da iniciativa de sua Diretora Presidente, Raquel Arnaud, em
celebração aos 90 anos de Sergio Camargo (Rio de Janeiro, RJ, 1930 - idem, 1990). O
projeto gráfico é do artista, Carlos Nunes, que também assina a concepção e organização
juntamente com Marilúcia Bottallo e David Forell. O livro conta ainda com patrocínio da
Galeria Almeida e Dale.
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Sergio Camargo Estuda na Academia Altamira em Buenos Aires, em 1946, com Emilio
Pettoruti e Lucio Fontana. Na Europa, para onde viaja em 1948, faz curso livre de
filosofia na Sorbonne, em Paris, período em que sofre o impacto da obra de Constantin
Brancusi, cujo ateliê visita com frequência. O contato com as obras de Georges
Vantongerloo, Hans Arp e Henri Laurens também estimularão sua produção futura. De
volta ao Brasil em meados dos anos 1950, aproxima-se do pintor Milton Dacosta, que
nesse momento produz suas principais obras construtivistas.
Entre 1961 e 1973 volta a residir em Paris, frequentando aulas de sociologia da arte com
Pierre Francastel, na Ecole Pratique des Hautes Etudes. Nesse período, trabalha em seu
ateliê de Malakoff, ao sul de Paris, e se aproxima do ateliê Soldani em Massa-Carrara, na
Itália, para realizar as primeiras obras em mármore. A convite do crítico de arte inglês
Guy Brett, realiza em 1964 individual na galeria Signals, em Londres, onde
posteriormente introduz Lygia Clark, Hélio Oiticica e Mira Schendel, propiciando o
lançamento na Europa desses artistas. No final de 1973 retorna definitivamente ao Brasil,
estabelecendo-se no Rio de Janeiro, e inicia a construção de seu ateliê - projeto de José
Zanine Caldas - no bairro de Jacarepaguá. A partir desse período começa a frequentar um
grupo de artistas, tais como Waltercio Caldas, Iole de Freitas, Tunga, José Resende,
Eduardo Sued e outros; e os críticos, Ronaldo Brito, Paulo Sergio Duarte e Paulo
Venancio Filho, onde encontra um ambiente propício para discussão e reflexão, que
perdurará até o fim de sua vida.
Informações à imprensa:
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Marcy Junqueira e Martim Pelisson
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Fones: 11. 99980-6241 / 11.99619-7744