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1/9/2022
Biografia de Candido Portinari
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Baile da roça (1921)
Natureza-Morta (1930)
Em 1931, voltou ao Rio de
Janeiro e em seis meses pintou quarenta telas. Nesse
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mesmo ano, foi convidado por seu antigo colega da
Escola de Belas Artes e atual diretor da Academia, o
arquiteto Lúcio Costa, para participar do Salão.
Em 1932, Portinari realizou uma exposição
individual no Palace Hotel, no Rio. A partir de
então, se concentrou na temática social e na busca de
exprimir a terra brasileira. A tela O Café (1934)
define essa fase.
Em 1935, a obra foi premiada na Exposição
Internacional de Arte Moderna, promovida nos
Estados Unidos pela Fundação Carnegie. Portinari
tornou-se o primeiro pintor modernista premiado no
exterior.
O Café (1935)
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braçal e da exaltação homem-terra
ganharam primazia em suas obras. Ainda em 1935,
foi convidado a lecionar pintura mural no Instituto
de Arte da Universidade do Distrito Federal. Entre
seus alunos estava Burle Marx, o futuro paisagista
de renome.
Em 1936, pintou afrescos do Monumento
Rodoviário, na estrada Rio-São Paulo. Entre 1936 e
1945, pintou 9 painéis para o novo prédio do
Ministério de Educação e Cultura, com temas dos
ciclos econômicos de Brasil, entre eles: Algodão,
Carnaúba, Borracha, Cana de Açúcar, Cacau, Pau-
Brasil e Fumo.
Algodão (1945)
Em 1939, Portinari criou 3 painéis para o pavilhão
brasileiro na Feira Mundial de Nova Iorque. Nesse
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ano, nasceu seu filho João Candido. Em
1942, pintou os afrescos da Biblioteca do Congresso,
em Washington. Em 1944, foi convidado por Oscar
Niemeyer para decorar a capela da Pampulha em
Belo Horizonte. Pintou também o “São Francisco” e
as 14 cenas da “Via Sacra”.
Em consequência das objeções estética, durante
anos, a Igreja recusou a consagração do templo.
Também dessa fase é a série Retirantes (1946), com
seus personagens esquálidos, mutilados e
maltrapilhos, que foi exposta em Paris e teve uma
das telas adquiridas pelo Museu de Arte Moderna.
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Gerais. Em 1952, criou o painel A Chegada da
Família Real Portuguesa à Bahia.
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que o abstracionismo pusera em crise todo o seu
mundo estético.
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Espantalho no Arrozal
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de espantalho com chapéu, mangas da passando por
sobre a armação de madeira e caindo soltas, pernas
das calças abertas e mantidas armadas por meio de
armação visível na ponta das calças. A roupa do
espantalho é em tons de azul e vermelho com
quadriculado em branco. Em todo o segundo plano
vê-se campo totalmente plantado em tons amarelo,
verde, azul, branco e cinza. Ao fundo, linha do
horizonte, céu azule sugestão de sol amarelo direita
do centro.
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