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ESCOLA CAMINHO DO FUTURO

TRABALHO DE ARTES

ASSÚ, RN 06/10/2022
ALUNOS: ALYSSA YASMIM DE MELO CABRAL
LÁZARO ELIEL ALBANO FONSECA
TURMA: 8º ANO II
TURNO: MATUTINO
PROFESSORA: RUTH
Rubens Gerchman
(Rio de Janeiro RJ 1942 - São Paulo SP 2008)
Pintor, desenhista, gravador, escultor.
Em 1957, frequentou o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde estuda desenho. Fez
curso de xilogravura com Adir Botelho (1932) e frequentou a Escola Nacional de Belas Artes -
Enba, entre 1960 e 1961. Em 1967, Rubens Gerchman foi contemplado com o prêmio de viagem ao
exterior no 16º Salão Nacional de Arte Moderna - SNAM e viaja para os Estados Unidos. Residiu
em Nova York entre 1968 e 1972. Retorna ao Brasil e faz o roteiro, a cenografia e direção do filme
Triunfo Hermético e os curtas ValCarnal e Behind the Broken Glass. De 1975 a 1979, assume a
direção da Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, Rio de Janeiro. É co-
fundador e diretor da revista Malasartes. Em 1978, viajou para os Estados Unidos com bolsa da
Fundação John Simon Guggenheim. Em 1981, a convite da arquiteta Lina Bo Bardi (1914 - 1992),
realiza painel de azulejos para o Sesc Fábrica Pompéia, em São Paulo. Em 1982, permaneceu por
um ano em Berlim como artista residente, a convite do Deutscher Akademischer Austauch Dienst -
DAAD [Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico]. Lança, em 1989, o livro Gerchman, com
textos do crítico de arte Wilson Coutinho. Publica o álbum de litografias Dupla Identidade, com
texto do poeta Armando Freitas Filho (1940), em 1993. Como docente ministrou cursos no Brasil e
no exterior. Em 2000, lança álbum com 32 litografias, primeiro volume da coleção Cahier d'Artiste,
da Lithos.
Antonio Dias
Antonio Dias (Campina Grande PB 1944)
Artista multimídia.
Antonio Dias aprendeu com o avô as técnicas elementares do desenho. No final da década de
1950, no Rio de Janeiro, trabalhou como desenhista de arquitetura e gráfico. Estudou com Oswaldo
Goeldi (1895 - 1961) no Atelier Livre de Gravura da Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Na
década de 1960, incorporou palavras ou frases às obras. Em 1965, recebeu bolsa do governo francês
e reside até 1968 em Paris. Depois, mudou-se para Milão, onde mantém ateliê. Em 1971, editou o
disco Record: The Space Between e inicia a série The Illustration of Art. Recebeu, em 1972, bolsa
da Simon Guggenheim Foundation para trabalhar em Nova York. Em 1977, viajou para a Índia e o
Nepal, onde estudou técnicas de produção de papel. Iniciou uma série de trabalhos que têm como
suporte o papel artesanal, o qual se integra às obras pela textura e mistura de pigmentos que contém.
Publicou em Katmandu o álbum Tramas, de xilografias. Em 1988, reside em Berlim como bolsista
do Deutscher Akademischer Austausch Dienst - DAAD [Serviço Alemão de Intercâmbio
Acadêmico]. Em 1992, torna-se professor da Sommerakademie für bildende Kunst, em Salzburgo,
Áustria, e, no ano seguinte da Staatliche Akademie der bildenden Künste, em Karlsruhe, Alemanha.
Claudio Tozzi
(São Paulo SP 1944)
Pintor.
Claudio José Tozzi é mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da
arte pop, pelo uso de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, como na série de
pinturas Bandido da Luz Vermelha (1967), na qual remete à linguagem das histórias em quadrinhos.
O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com freqüência novas técnicas em
seus trabalhos, como a serigrafia. Em 1967, seu painel Guevara Vivo ou Morto, exposto no Salão
Nacional de Arte Contemporânea, é destruído a machadadas por um grupo radical de extrema
direita, sendo posteriormente restaurado pelo artista. Tozzi viaja a estudos para a Europa em 1969.
A partir dessa data, seus trabalhos revelam uma maior preocupação com a elaboração formal e
perdem o caráter panfletário que os caracterizava. Começa a desenvolver pesquisas cromáticas na
década de 1970. Nos anos 80, sua produção abre-se a novas temáticas figurativas, como é possível
observar nas séries dos papagaios e dos coqueirais. Apresenta também a tendência à geometrização
das formas. Na realização dos quadros utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que
agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria. Passa a realizar trabalhos abstratos,
nos quais explora efeitos luminosos e cromáticos. Cria painéis para espaços públicos de São Paulo,
como Zebra, colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé
do Metrô, em 1979, na Estação Barra Funda do Metrô, em 1989, no edifício da Cultura Inglesa, em
1995 e no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do Metrô Rio, em 1998.
Hélio Oiticica
(Rio de Janeiro, 26 de julho de 1937 — Rio de Janeiro, 22
de março de 1980)
Foi um pintor, escultor, artista plástico e performático de aspirações anarquistas. É
considerado um dos maiores artistas da história da arte brasileira.
Hélio Oiticica buscou a superação da noção de objeto de arte como tradicionalmente definido
pelas artes plásticas até então, em diálogo com a Teoria do não-objeto de Ferreira Gullar. O
espectador também foi redefinido pelo artista carioca, que alçou o indivíduo à posição de
participador, aberto a um novo comportamento que o conduzisse ao “exercício experimental da
liberdade”, como articulado por Mário Pedrosa. Nesse sentido, o objeto foi uma passagem do
entendimento de arte contemplativa para a arte que afeta comportamentos, que tem uma dimensão
ética, social e política, como explicitado no texto "A Declaração de Princípios Básicos da Nova
Vanguarda", publicado em 1967 no catálogo da exposição Nova Objetividade Brasileira ocorrida
no MAM-RJ.
Hélio Oiticica também era abertamente gay, sendo sua obra Newyorkaises em parte inspirada
nesse fato
GALERIA
RUBENS GERCHMAN

OBRAS
Rubens Gerchman - Kiss Casal Listrado 2 - Acrílica sobre Tela
Rubens Gerchman - Sem Título - Técnica Mista
Rubens Gerchman - Série Cinema - Técnica Mista
ANTONIO DIAS

OBRAS

A História Errada, 1966


Antonio Dias
Guache e nanquim sobre papel, c.
26,00 cm x 36,00 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
A Canção do Machado, 1982
Antonio Dias
Óxido de ferro, esmalte, grafite e pigmento metálico sobre papel nepal
CLAUDIO TOZZI
OBRAS

Tozzi, Cláudio – Pássaro – ASTc/sPM – 40 X 40 cm – Ref: CT-007


HÉLIO OITICICA

OBRAS

Metaesquema,1957

Metaesquema (Dois brancos), 1970

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