~1~L10TtCOnOMIt\: O~SOlfSCtnCIA tTIMOlÓGICA?

~OGé~IO t'\ÜllfQ
Resumo vez mais rápida e continuadamente. O
Analisa os problemas enfrentados pelos bibliotecários desenvolvimento tecnológico é acentuado, a
decorrentes da vinculação da profissão à instituição
informação é supervalorizada e a exigência
biblioteca. Destaca as transfomlações ocorridas na
formação dos bibliotecários. Discute a obsolescência de adaptação dos profissionais da área de
etimológica do tenno Biblioteconomia para informação a essa nova realidade é fator
denominação da área de atuação dos profissionais da inquestionável. Porém, se a Biblioteconomia
infonllação. Apresenta posições controversas a quiser, de fato, se adequar às transformações
respeito do tema. que estão sendo delineadas, faz-se necessário
Palavras-Chave
urgentes reformulações em seus significados,
Biblioteconomia Etimologia. Profissionais da pois, não se pode mais admitir que definições
Informação - Mudanças. como as dadas por Caldas Aulete, arte de se
organizar bibliotecas, e por Ferreira,
conjunto de conhecimentos referentes a
Em virtude do seu próprio processo histórico
organização e administração de bibliotecas
de desenvolvimento, a Biblioteconomia
sejam o retrato da profissão (Caldas Aulete e
encontra-se, ainda hoje, fortemente vinculada
Ferreira).
à instituição biblioteca. E, a sociedade, de
forma generalizada, continua a associar as
É claro que não se pode general izar esta
atividades dos profissionais da área àqueles
situação. Entretanto, o que se tem de
serviços rotineiros executados pela biblioteca
concreto, continua sendo uma realidade
trad icional.
bastante adversa à Biblioteconomia: cursos
lutando com problemas de preenchimento de
Não se discute aqui a importância e a
vagas, estudantes sendo constantemente
relevância da Biblioteconomia e nem é
ironizados pelos colegas de outras áreas,
objetivo deste artigo fazê-lo. Todavia, a
bibliotecas ainda projetando uma imagem
visão que se tem da biblioteca - uma
apática e distanciada de suas comunidades e
instituição passiva e pouco motivadora - e a
profissionais bibliotecários com uma imagem
imagem deturpada que se tem do
esteriotipada. É esta real idade que precisa ser
bibliotecário são aspectos que não podem ser
mudada.
ignorados pela classe.
Embora a literatura biblioteconômica
Embora não comprovado, sabe-se que a
brasileira não registre nenhuma pesquisa a
Imagem profissional formada ao longo dos
respeito, sabe-se que entre os profissionais da
anos, é uma barreira que, apesar de estar
área persiste, desde há muito, um
sendo gradativamente transposta, afeta desde
questionamento sobre o quanto a manutenção
o ingresso dos alunos no curso até o
ou modificação do termo Biblioteconomia
exercício da profissão. Por mais esforços que
alteraria ou não o conceito que a sociedade
sejam feitos para mudar esta realidade, a
tem acerca da área e dos próprios
nova geração de bibliotecários ainda irá
profissionais.
arcar, por muito tempo, com este legado.

Paralelo a essa situação, tem-se o fato de Evidentemente, não basta apenas a

nossa sociedade estar se transformando cada

Inf.&lnf., Londrina, v.O, n.O, p.36-41,juLldez. 1995 36

Biblioteconomia: obsolescência etimológica?
substituição do nome para que a classe passe
a gozar do merecido reconhecimento ou que
uma boa parte dos profissionais mudem
determinados comportamentos. Há uma
necessidade mais ampla que é a própria
reformulação do conceito de
Biblioteconomia. Contudo, essa alteração de
nome pode ser a chave para que uma nova
mentalidade seja criada.
Além disso, a partir dos avanços da
tecnologia da informação, esta imagem, que
já vem acarretando prejuízos à profissão, está
tornando-se, definitivamente, um fator de
restrição para o próprio desenvolvimento da
área. Giuliano há três décadas atrás já
propunha:
Eu gostaria de sugerir uma definição
diferente para biblioteconomia no futuro,
uma que não dependa do trabalho dentro de
um certo tipo de instituição, mas que seja
baseada nos procedimentos das atividades
profissionais com a transferência do
conhecimento (Giuliano).
É possível acreditar que a dissociação do
trinômio Biblioteconomia - bibliotecário -
biblioteca, seria fator de expansão do próprio
mercado consumidor de mão-de-obra
especializada e que situações como as
apresentadas já há algum tempo por Polke
tenderiam a ser ultrapassadas:
As organizações onde o profissional atua
limitam a ascenção do bibliotecário. A
carreira se restringe a cargos técnicos-
executivos, sendo poucos os profissionais que
assessoram, planejam e dirigem setores de
informação. No caso de instituições
governamentais, o limite é previamente
estabelecido na legislação e, no caso de
empresas pttrticulares, quando ocorrer o
crescimento do setor onde atua o
bibliotecário, outros profissionais assumem a
chefia (Polke).
37
Rogério Mü
Pode acrescentar-se que em muitas empre
onde os bibliotecários possuem o
trabalho valorizado. apesar de estar
exercendo funções relativas à profissão,
normalmente enquadrados com ou
denominação que não seja a de bibliotecári~
pois o seu status profissional e escala salarí
não comportam, nestas empresas, maion
ascenções.
Outro ponto a ser anal isado é que
Biblioteconomia brasileira vem. usualment
acompanhando as tendências das escol:
inglesa e americana. Não é de hoje que I
Inglaterra e nos Estados Unidos.
preocupação com a denominação (
profissão é observada e mudanças si
implementadas, enquanto no Brasil, nota-:
que bem pouco ou quase nada tem sido fei
sobre o assunto.
Estes fatos, face a problemática que envol1
os bibliotecários (os profissionais l
bibliotecas) principalmente e. por extensão
num sentido mais amplo. a própr
Biblioteconomia, estariam evidenciando
ausência de questionamentos ou
irrelevância do assunto?
Os problemas enfrentados pel
bibliotecários, por terem a profiss
delineada pelas necessidades da instltUlç
biblioteca e não em termos da transferên(
do conhecimento, são apontados p
Giuliano, que faz uma interessante
hipotética analogia entre Biblioteconomia
Medicina:
Suponhamos que muitos anos atrás o cam j
que nós conhecemos como medicina fm
desenvolvido diferentemente. Certos luga!
onde as pessoas viriam a ser curadas serú
montados; eles seriam conhecidos cm
hospitais, e todas as pessoas q
trabalhassem neles seriam conhecidos cm
Inf.&Inf., Londrina, v.O. nO, p.36-41, jul.!dez. 19'
Biblioteconomia: obsolescência etimológica?
"hospitalarians". Obviamente um hospital iria
requerer treinamento profissional, e escolas de
"Hospitalitarianship" seriam desenvolvidas. O
currículo dessas escolas naturalmente
incluiriam todas as habilidades que fossem
requeridas no exercício da profissão, incluindo
administração de hospitais, manejo de dados
com pacientes, cirurgia, e o que é agora
conhecido como medicina. O profissional seria
determinado em termos das necessidades da
instituição hospital; e não em termos de saúde
ou cura das pessoas. Maiores problemas de
imagem resultariam. Para um membro do
público, qualquer um que trabalhasse em um
hospital e estivesse usando um guarda-pó seria
conhecido como "hospitalarian", ainda que não
profissional e que fosse meramente contratado
para esvaziar os urinois. Em vez de
concentração de matérias sobre saúde o
estudante de "Hospitalitarianship" teria de
gastar muito tempo estudando matérias de
relevância para o cuidado de manutenção dos
hospitais (Giuliano).
Este analogismo deixa patente o quão danosa
pode ser a influência de uma instituição sobre
determinada profissão. Infelizmente, a mudar rapidamente o foco de nossa profissão
Biblioteconomia parece estar, até então,
totalmente influenciada.
Compreensivelmente, mesmo em função do
próprio passado, é bem natural que a profissão
esteja voltada às atividades relacionadas com as
bibliotecas e, de certa forma. os bibliotecários
em geral vinham cumprindo razoavelmente suas
obrigações.
As transformações ocasionadas pelo alto e
rápido desenvolvimento tecnológico e o
crescimento exponencial das informações
produzidas, dentre outros fatores, associados ao
ambiente quase in1utável das bibliotecas,
tornaram-se preocupantes, pois a entretanto, a tecnologia da informação poderá
Biblioteconomia já não poderia continuar a
evoluir tão vagarosamente, devido ao
surgimento de novas áreas que viessem a ocupar
Inf.&lnL Londrina, v.O, 11.0, p36-4LjuLldez. 1995
Rogério Müller
o lugar que, por direito, pertence ao
bibliotecário.
Kaplan, em um artigo escrito nos anos sessenta,
afirmava:
Enormes mudanças em todos os mvezs da
sociedade moderna podem ser associadas com o
conceito de informação ... nesta situação de
rápida e tremendas mudanças, parece-me
inteiramente compreensível que uma profiSSãO
ocupada centralmente com a base de todas estas
mudanças, devesse encontrar-se enganjada em
uma busca para alguma fixação neste fluxo e,
preocupada com o reexaminamento do que
significa ser utilizável para a realização deste
propósito (Kaplan).
Lancaster, por sua vez, complementando a
preocupação acima exposta, também já alertava
em seu artigo Future Librarianship: preparing
for an unconventional career escrito nos anos
oitenta:
O principal propósito deste artigo é defender o
que eu sinto ser uma causa de mérito óbvio:
da instituição biblioteca para as habilidades
informacionais do profissional, que por falta de
um termo melhor, continuo a me referir como
bibliotecário. Eu tenho debatido por que esta
mudança deveria ocorrer, porque a função do
bibliotecário não necessita ser dentro de uma
biblioteca, e porque o bibliotecário pode viver
bem mais que a biblioteca (Lancaster, 1983).
Brittain, também na década passada, ao abordar
o desenvolvimento do currículo nas escolas de
biblioteconomia para enfrentar o desafio da
tecnologia da informação, escreveu:
É sempre difícil fazer prognósticos acurados,
nos afetar do mesmo modo como ocorreu com a
passagem da escrita manual para a imprensa,
no século XV ... Se decidirmos não avançar,
38
Biblioteconomia: obsolescência etimológica?
não poderemos nos resignar com os sépticos e
concluir que os frutos provenientes da
tecnologia da informação produzirão pouco ou
nenhum efeito sobre os professores de
biblioteconomia e Ciência da Informação. Mas
se não o fizerem. certamente outros
profissionais irão preencher as lacunas já
existentes (Brittain).
Observando-se as datas das citações
(deliberadamente) escolhidas, constata-se que a
preocupação com os rumos da biblioteconomia
não é nem de perto recente. Tanto que nas
últimas décadas. diversas mudanças ocorreram
na formação dos profissionais da área de infor-
mação, para que as necessidades e demandas do
mercado fossem rapidamente ajustadas ou
antecipadas, sendo as alterações mais comuns
no que se refere a denominação da profissão:
- substituição dos nomes das escolas de School
of Library Science para School of Library e
Information Science ou Studies;
- supressão da palavra Library e adoção do
nome School, ou College ou Departament of
Information Studies, entre outros.
Estas mudanças, mais do que demonstrar um
exemplo de sintonia com as necessidades e
demandas do mercado, acentua a capacidade de
modernização das instituições face aos novos
desafios que se fazem presentes.
Há que se ressaltar também, que em países
como os Estados Unidos, por exemplo, onde a
American Library Association é a responsável
pelo credenciamento dos cursos de Bi-
blioteconomia, há uma uma maior flexibilidade
nos processos de mudança. Enquanto numa si-
tuação análoga com a realidade brasileira, onde
o Conselho Federal de Biblioteconomia é o res-
ponsável pelo credenciamento da profissão,
mesmo que tlma escola alterasse sua
denominação, ainda assim, os profissionais
formados por esta instituição seriam legalmente
39
Rogério Müll
reconhecidos como bibliotecários.
Obviamente também, nem todos os profission
da área são favoráveis à extinção do ter
biblioteconomia. As discussões vão de
questões legalistas até constatações de que
bibliotecas constituem ainda o principal ca
de trabalho dos bibliotecários.
Berry num recente editorial publicado
Library Journal defendendo a manutenção
termo bibIioteconomia, afirmou:
A letra "L", eles chamam assim. Mui
gostariam de bani-la e o que ela representa
seus programas de graduação. A letra "L
"library ", e eles são os educadores
biblioteconomia dos Estados Unidos. A I
"L" esta sob ataque justamente onde deveria
celebrada e defendida - em programas
Biblioteconomia e Ciência da Informaç
Muitos a tem suprimido de seus nomes, e ou!
provavelmente o farão. principalmente por
eles pensam que acentuarão o seu prestigio
academia. Eles predizem uma disciplina na q
a letra "[", informação, terá dominio (Berry)
O texto publicado como resposta a um discu
de Blaise Cronin da Escola de Bibliotecono
de Indiana na conferência da ALISE (Libr
and Information Science Education)
defendia o banimento da letra "L". d
evidente que mesmo nos Estados Unidos o
as escolas estão em estágios mais avançados
relação à questão do nome, o consenso é ai
inexistente.
Ao finalizar o seu editorial, Berry. con
ainda:
Não é o propósito da biblioteconomia cura
complexo de inferioridade dos programas
Biblioteconomia e Ciência da Irifor
porque eles não conseguem o resp
acadêmico dos seus colegas da torre de ma
nas universidades elitistas. É nossa finalid
Inf.&lnf., Londrina, v.O, n.O. p.36-41.jul./dez. I
Biblioteconomia: obsolescência etimológica?
apoiar as universidades que entendem e
ensinam o pleno âmbito de conhecimento
necessário na biblioteconomia, universidades
que reconhecem nosso campo como uma
profissão erudita (Berry).
Contestando estas afirmações, Thomas Childers
da Universidade de Drexel, enviou uma
resposta para a seção cartas da mesma revista,
argumentando que por muito tempo eles
denominaram-se Graduate School of Library
5cíence. Reconhecendo, o crescimento da
Biblioteconomia e a existência de outras
alternativas de serviços em lugares não
chamados bibliotecas, a escola tornou-se em
1978, School of Library and Information
5cience. Em 1984. foi adicionada ao curso uma
sub-área em sistemas de informação
automatizados que, virtualmente. não tinha
nada com bibliotecas e, cuja clientela era
constituída basicamente de analistas de sistemas
de informação, programadores, administradores
de bases de dados, e coisas assim. Porém,
como os estudantes eram orientandos de
Biblioteconomia, seus interesses giravam ao
redor da coleção, armanezamento, recuperação
e disseminação da informação e tecnologias
associadas - assim fazia sentido ter estes
programas na mesma escola ... Nos tornamos
com justiça a mais exclusiva e versátil College
of Information Studies (Childers).
Em 1992, a escola ampliou a concentração
existente em sistemas de informação
automatizados tornando-a uma área separada.
Com o crescimento do número de matrículas e,
com a recente iniciativa de abranger no curso
não só profissionais da informação, foi
adicionada também uma área de concentração
em engenharia de software. A escola está agora
explorando redes e telecomunicações e com a
denominação de College of Information Science
and Technology.
Ao finalizar sua résposta, Childers
pergunta:
Inf.&lnf.. Londrina, v.O, n.O, p. 36-41, jul./dez. 1995
Rogério Müller
Nós somos uma escola de biblioteconomia?
Sim, definitivamente: os estudantes de
informação e biblioteconomia estão crescendo
em número. Mas a escola é mais do que isso
agora. É um local de sinergia, e nossos
estudantes deixam a escola com uma
orientação para profissões de informação que é
maior do que um simples tipo de instituição
(Childers).
A biblioteconomia ao mesmo tempo em que
deve se adequar ao presente, deve também
estar atenta ao futuro, pois, como diz um
famoso provérbio de Fernando Pessoa: Não
tendo uma idéia do futuro, não temos uma idéia
do hoje, porque o hoje para o homem de ação,
não é senão um prólogo do futuro.
Além disso, como aponta Lancaster:
Parece, hoje, muito dominante na profissão do
bibliotecário que as capacitações tecnológicas é
que determinam as características da
instituição, ao invés da instituição adotar ou
adaptar tecnologias para cumprir seus objetivos
e metas .. .As inovações tecnológicas, e outras
mudanças que estão ocorrendo no mundo, tanto
podem ser vistas como uma ameaça à biblioteca
ou como uma oportunidade rara para a
biblioteconomia tornar-se mais valiosa para a
sociedade do que tem sido até agora
(Lancaster, 1994).
A antecipação das necessidades que advirão,
mais do que uma necessidade. é uma questão de
sobrevivência para a própria biblioteconomia.
Bibliografia
1. BERRY, lohn N. Confronting Cronin' s
complaint (Editorial). Library
Journal, v.12ü, n.5, p.6, Mar. 1995.
então 2. BRITTAIN, 1. M. Desenvolvimento do
currículo nas escolas de biblioteconomia
para enfrentar o desafio da tecnologia da
40
 Biblioteconomia: obsolescência etimológica?

informação. Cio Inf., v.14, n.2, p.109-

25, jul./dez. 1985.
Rogério Müller
3. CALDAS AULETE, F. J. Dicionário Mestrando na UFMG, Professor
contemporâneo da língua portuguesa. Departamento de Biblioteconomia da UE
Rio de Janeiro: Delta, 1974. Universidade Estadual de Londrina.

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school? (Letters) Library Journal, TitLe
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Abstract
5. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da This article analyses the problems that face librarians
língua portuguesa. Rio de Janeiro : to the link between their profession and the library as
Nova Fronteira, 1975. institution. 1t emphasizes the changes that have OCCU
in the education of librarians. 1t discusses
etymological obsolescence of the teml Librarianship
6. GIULIANO, V. E. The relationship of
denote the field of action of infomlation professionals.
Information Science to Librarianship - presents opposing positions on this theme.
problems and scientific training.
American Documentation, v.20, n.4, Keywords
p. 344-345, Oct. 1969. Librarianship - etymology. Infomlation professional
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7. KAPLAN, A. The age of the symbol - a

phylosophy of Iibrary education.
Library Quartely, v.34, n.4, p.295- Artigo aceito em 19 de outubro de 1995
304, Oct. I964.

8. LANCASTER, F. W. Ameaça ou
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tecnológicas. R. Esc. Bibliotecon.
UFMG, v.23, n.l, p.7-27, jan.ljun.
1994.

9. . Future librarianship: preparing

for an inconventional career. Wilson
Library Bulletin, v.57, n.9, p.747-53,
May 1983.

10. POLKE, A. M. A. et aI. Análise do

mercado de trabalho do bibliotecário de
Belo Horizonte. R. Esc. Bibliotecon.
UFMG, v.5, n.2, p.165-177, set. 1976.

41 Inf.&Inf., Londrina, v.O, n.O, p.36-41, jul./dez. 1995