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Prof. Pier ensina a aumentar o rendimento nos


estudos
FABIO 28 DE JULHO DE 2014 0 COMMENTS ESTUDO

Pierluigi Piazzi, mais conhecido como Prof. Pier, lecionou por mais de


50 anos em diversas instituições de ensino, acumulando vasta
experiência na área de aprendizado.

Professor Pier

Na época em que foi professor do cursinho pré-vestibular Anglo, em


São Paulo/SP, percebeu que a maioria absoluta dos alunos não sabia
estudar.

E olha que mais de 100 mil alunos assistiram às suas aulas.


Pensando em uma forma de ajudar, Pier escreveu o livro “Aprendendo
Inteligência”.
Ele não parou por aí.

Livros do Prof. Pier

Depois dessa primeira obra, voltada aos estudantes, escreveu outras três:
“Estimulando Inteligência” (para os pais), “Ensinando Inteligência”
(para professores) e “Inteligência em Concursos” (para concurseiros).
Pierluigi era defensor da ideia de que inteligência se aprende! Durante
muito tempo, acreditou-se que a inteligência era uma característica
inata.

Porém, com os recentes avanços da neurociência, tem-se provado que


ela pode ser desenvolvida.
O professor também passou um tempo percorrendo as escolas do Brasil
proferindo palestras sobre como aumentar o rendimento nos estudos.

1. QUANDO ESTUDAR?

De acordo com o Prof. Pier, a fórmula para se tornar mais inteligente é


simples e pode ser enunciada pela seguinte frase:
“Aula assistida hoje é aula estudada…hoje!”
O que ele quer dizer com isso?

Para explicar melhor, é importante estabelecer a diferença entre aluno e


estudante.

Aluno é aquele que frequenta as aulas, que absorve as informações de


maneira passiva e coletiva e que estuda somente na véspera da prova.
Estudante, por sua vez, é aquele que estuda em casa (ou na
biblioteca), regularmente, de forma solitária e ativa!

O sistema educacional brasileiro é um dos piores do mundo porque é


formado por milhares de alunos e pouquíssimos estudantes.
Segundo Pier, a aula serve para o aluno entender a matéria.
Mas somente com o estudo por conta própria ele vai aprender o
conteúdo. E aprender significa não esquecer mais, isto é, armazenar de
forma permanente.

Ele afirma que o ciclo de aprendizado tem um prazo de 24 horas. Por


isso, é essencial estudar a matéria no mesmo dia em que foi assistida a
aula, antes que se passe uma noite de sono. Por que antes de dormir?
Porque é durante o sono que o cérebro organiza a informação,
descartando o que é inútil e inserindo na memória de longo prazo o que
é importante.

Uma soneca de, no máximo, 15 minutos é permitida durante o dia.


Coloque um despertador. Dormir a noite toda sem estudar faz com que a
maioria do conteúdo seja esquecida no dia seguinte.

E os alunos que estudam na véspera da prova e tiram boas notas?


A resposta é óbvia: como o assunto fica armazenado na memória
recente, eles esquecem tudo logo após o exame, ou seja, não aprendem
nada! Enganam-se a si mesmos.

Certamente obterão um diploma universitário, mas provavelmente não


serão profissionais competentes.

Em um tempo em que as máquinas estão substituindo cada vez mais a


mão-de-obra, somente os inteligentes terão espaço no mercado (e não os
diplomados).

2. COMO ESTUDAR?
E como deve ser o estudo solitário e ativo?

Para Pier, a melhor forma de estudar é escrevendo! Essa atividade


aumenta as redes neurais, fixando melhor o conteúdo. Não adianta
digitar no computador, tem que escrever com o lápis ou caneta no
caderno.

Digitar grava na memória do computador. Escrever grava na memória


do seu cérebro.

Ler um livro, ainda que grifando, continua sendo estudo passivo e não é
suficiente. Escreva resumos e esquemas das partes mais importantes em
uma folha de papel.

Também não resolve estudar mais, tem que estudar melhor. É uma
questão de qualidade e não de quantidade.

Crie o hábito de estudar um pouco, mas todos os dias, e você terá tempo
para desfrutar dos melhores prazeres da vida, além de aumentar a sua
inteligência.

É infinitas vezes melhor do que estudar muito, na hora errada (em cima
da hora) e aumentar a sua ignorância.
Escolha um ambiente tranquilo e confortável para o estudo.
E quanto a estudar ouvindo música?
Pode, desde que seja música instrumental ou que você não entenda a
língua da letra. Existe uma razão para isso.
Se você compreender a letra, a parte lógica e racional do seu cérebro vai
dividir a atenção com o conteúdo que está sendo estudado.
Caso contrário, a música vai afetar uma parte diferente do cérebro, não
havendo problema.
Algumas pessoas gostam de estudar ouvindo música para isolar ruídos
externos e aumentar a concentração.

3. QUANTO ESTUDAR?

Para Pierluigi, o melhor ritmo é estudar durante meia hora de forma


intensa, fazer 10 minutos de intervalo, estudar mais meia hora, parar
mais 10 minutos, e assim por diante.

Estude durante meia hora e faça 10 minutos de intervalo.

Durante os intervalos, o ideal é relaxar praticando uma atividade física


(alongamento, caminhada curta) ou tocando algum instrumento musical.
Em hipótese alguma use equipamentos que tenham tela (TV, video-
game, computador). Além de não descansar a mente, corre o risco de
ultrapassar o tempo do break.

Como cada pessoa tem o seu próprio ritmo, a meia hora de estudo pode
ser esticada para 40 ou 50 minutos (nunca mais do que isso!).
E o intervalo não deve passar de 15 ou 20 minutos. Fazer intervalos
aumenta bastante a eficiência nos estudos.

Por fim, para desenvolver a inteligência você deve exercitar o raciocínio


e, sobretudo, ler muito.

Pier afirma que só escreve bem quem lê muito e só lê muito quem lê por
prazer.
Descubra aquilo que gosta de ler. Se não gostar de um livro, troque-o
imediatamente, até achar aquele que você goste.
“Ninguém aprende coisa alguma se não for autodidata, ou seja,
professor de si mesmo” (Pier).

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