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UNOPAR
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LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO E EE
PRÁTICAS
PRÁTICAS
PRÁTICAS TRABALHISTAS
TRABALHISTAS
TRABALHISTAS
ISBN 978-85-68075-79-1
ISBN 978-85-68075-79-1ISBN 978-85-68075-79-1
9 788568
9 788568
075791
075791
9 788568 075791
Legislação e práticas
trabalhistas
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ISBN 978-85-68075-79-1
CDD 341.69
Seção 1 - Admissão 90
1.1 | Particularidades da admissão 90
Legislação trabalhista e
previdenciária
José Manoel da Costa
Objetivos de aprendizagem
Conhecer as bases legais aplicadas à relação de emprego,
entendendo as definições legais da Constituição Federal de 1988 e
suas alterações, bem como a Consolidação das Leis do Trabalho,
que estatui as normas que regulam as relações individuais e
coletivas de trabalho nela previstas.
Legislação trabalhista
Começamos o embasamento no ordenamento jurídico, em que
as condições de trabalho eram extremamente precárias, com jornadas
absurdas, poucas condições de segurança e higiene, e, em resposta
a essa situação, iniciaram-se as revoltas, greves, dentre outros, que
demandaram uma atuação do Estado a fim de resolver os problemas
então verificados. No Brasil, a constituição da República Federativa do
Brasil de 1988, no Título II, Capítulo II, artigo 7º, define quais são os
direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. A Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, é a lei (em
sentido amplo) que cuida do Direito do Trabalho — ramo que normatiza
as relações de emprego (rural ou urbano) e de trabalho (autônomos,
eventuais, avulsos etc.). O objetivo da CLT é traçar as regras mínimas
para a convivência pacífica e respeitosa, tanto do empregado em
relação às suas obrigações quanto do empregador no que se refere
à remuneração e respeito pela mão de obra. Veremos também
que não há de se confundir o Acordo ou a Convenção Coletiva de
Trabalho com o Dissídio Coletivo de Trabalho, pois este é a abertura
de negociações entre os sindicatos para chegar a um patamar comum
de negociação, normalmente dizem respeito a aumentos salariais. Em
outras palavras, é um processo para resolver conflitos de interesses no
direito do trabalho em âmbito coletivo (sindicatos).
1.3.1 Remunerações
Dentre os vários direitos básicos dos empregados, o recebimento
de salário é o mais elementar, sendo que há proteção deste
contra redução unilateral; contra a alteração da forma ou modo de
pagamento; contra penhorabilidade (exceção quando se tratar de
penhora em decorrência de cobrança de pensão alimentícia).
[...]
IV salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado,
capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de
sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social,
com reajustes periódicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V piso salarial proporcional à extensão e à complexidade
do trabalho;
VI irredutibilidade do salário, salvo o disposto em
convenção ou acordo coletivo; [...] (BRASIL, 1988).
Art. 7º
[...]
XVIII — licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do
salário, com a duração de cento e vinte dias;
XIX — licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX — proteção do mercado de trabalho da mulher,
mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
[...]
XXV — assistência gratuita aos filhos e dependentes desde
o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-
escolas;
XXV-assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o
nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-
escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53,
de 2006)
[...]
XXXI — proibição de qualquer discriminação no tocante a
salário e critérios de admissão do trabalhador portador de
deficiência;
[...]
XXXIII — proibição de trabalho noturno, perigoso ou
insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz,
a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
[...] (BRASIL, 1988).
Atividades de aprendizagem
Aponte as diferenças entre trabalhador autônomo, avulso e temporário.
Legislação previdenciária
Nesta seção, você vai aprender que nem todos os encargos sociais
são diretamente benefícios sociais, muitos deles o são indiretamente,
como no caso do valor que a empresa e os empregados pagam à
previdência e que, somente quando o empregado ficar doente,
acidentar-se no trabalho ou quando for se aposentar, perceberá o
benefício. Outros são encargos e benefícios diretos, como é o caso do
FGTS, do 13º salário e das férias. Você já deve ter ouvido dizer que os
encargos sobre a folha de pagamento são muito altos, não é mesmo?
Vamos ver nesta seção se realmente são e qual é a quantificação
destes encargos.
Quadro
Quadro1.1
1.1Benefícios e carências
| Benefícios e carências
BENEFÍCIO CARÊNCIA
Sem carência para as empregadas, empregadas
domésticas e trabalhadoras avulsas.
10 contribuições mensais (contribuintes
Salário-maternidade (*)
individual e facultativo). 10 meses de efetivo
exercício de atividade rural, mesmo de forma
descontínua, para a segurada especial.
Auxílio-doença 12 contribuições mensais
Aposentadoria por invalidez 12 contribuições mensais
Aposentadoria por idade 180 contribuições
Aposentadoria especial 180 contribuições
Aposentadoria por tempo de contribuição 180 contribuições
Auxílio-acidente Sem carência
Salário-família Sem carência
Pensão por morte Sem carência
Auxílio-reclusão Sem carência
Fonte: Adaptado
Fonte: Adaptadodede
Brasil (1999).
Brasil (1999).
Quadro
Quadro1.2
1.2Benefícios de prestação
| Benefícios continuada
de prestação da previdência
continuada social brasileira
da previdência social brasileira
2.3.1
2.3.1Espécie
Espéciede
debenefício
benefício
A classificação
classificaçãoememespécies foi criada
espécies pelo INSS
foi criada pelopara
INSSexplicitar as pecu-
para explicitar
liaridades
as de cada tipo
peculiaridades de benefício
de cada tipo depecuniário
benefícioexistente. A cada
pecuniário espécie Aé
existente.
atribuído
cada um código
espécie numérico
é atribuído um de duas posições.
código numéricoPor deexemplo, o 42, que
duas posições. se
Por
refere à espécie Aposentadoria por Tempo de Contribuição.
exemplo, o 42, que se refere à espécie Aposentadoria por Tempo de
Contribuição.
2.3.2 Grupo de espécies
Reúne todas as espécies referentes a um mesmo tipo de benefício. Por exem-
plo, as espécies do tipo aposentadorias por tempo de contribuição, compõem
o grupo Aposentadorias por Tempo de Contribuição.
30 U1 - Legislação trabalhista e previdenciária
2.3.3 Segurado
É a pessoa coberta pelo sistema previdenciário, fazendo jus aos benefícios
2.3.2 Grupo de espécies
Reúne todas as espécies referentes a um mesmo tipo de benefício.
Por exemplo, as espécies do tipo aposentadorias por tempo de
contribuição, compõem o grupo Aposentadorias por Tempo de
Contribuição.
2.3.3 Segurado
É a pessoa coberta pelo sistema previdenciário, fazendo jus aos
benefícios por este oferecidos.
2.3.4 Beneficiário
É a pessoa que está recebendo algum tipo de benefício pecuniário,
podendo ser o próprio segurado ou o seu dependente.
2.3.6 Salário-base
Era o valor declarado pelo contribuinte individual e facultativo e
servia como base de cálculo de sua contribuição. A escala de salários-
base era composta por dez classes salariais, sendo que o salário-base
de cada classe, com exceção da primeira, que era igual ao valor de um
salário-mínimo, era reajustado na mesma época e com os mesmos
índices aplicados aos benefícios da Previdência Social. A partir da Lei nº
9.876, de 1999, o número mínimo de meses de permanência em cada
2.4 Previdenciários
Os benefícios previdenciários do Regime Geral de Previdência
Social — RGPS, em sua maioria, dependem de período de carência.
Abrangem as aposentadorias, as pensões por morte, os auxílios, o
salário-família e o salário-maternidade.
2.5 Aposentadorias
As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados
ao segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez
permanente ou trabalho exercido sob condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física.
Aposentadoria por Tempo de Contribuição — a aposentadoria
por tempo de contribuição é devida ao segurado que completa,
no mínimo, 35 anos de contribuição, se do sexo masculino, ou 30,
se do sexo feminino. Seu valor corresponde a 100% do salário-de-
benefício.
O segurado inscrito na Previdência Social até 16 de dezembro
de 1998 (data da publicação da Emenda Constitucional nº 20,
de 1998) pode se aposentar aos 25 e 30 anos de contribuição,
respectivamente, se do sexo feminino ou masculino, desde que
tenha 48 ou 53 anos de idade. Nesse caso, o tempo de contribuição
que faltava, em 16 de dezembro de 1998, para completar os 25 ou 30
Atividades de aprendizagem
Qual é a diferença básica entre auxílios previdenciários e aposentadoria?
Atividades de aprendizagem
O salário-família é pago ao empregado de baixa renda com filhos meno-res
de 14 anos no recibo de pagamento ou hollerith. De quem é a conta, quem
fica com a despesa referente ao valor pago ao empregado? Comente.
2.10 Assistenciais
Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos
independentemente de contribuições efetuadas. São eles: renda
mensal vitalícia, amparos assistenciais e pensão mensal vitalícia.
A renda mensal vitalícia foi criada pela Lei nº 6.179/74. Era devida
ao maior de 70 anos ou ao inválido que não exercia atividade
remunerada e que comprovasse não possuir meios de prover sua
própria subsistência ou de tê-la provida por sua família.
Tal qual as rendas mensais vitalícias, os amparos assistenciais
Fique ligado
O ordenamento jurídico brasileiro trata no ramo do direito privado
dos direitos dos trabalhadores:
• Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho são
as principais legislações a respeito dos direitos dos trabalhadores, mas
a Convenção Coletiva de Trabalho deverá ser considerada sempre que
trouxer mais benefícios ao trabalhador.
• Quanto aos direitos trabalhistas, vimos: remunerações, 13º salário,
adicional noturno, horas extras, férias com valor do salário mais um
terço, e em alguns casos temos também o adicional de insalubridade
e adicional de periculosidade.
• São princípios do direito do trabalho: 1) Princípio da proteção
ao trabalhador; 2) Princípio da primazia da realidade; 3) Princípio da
continuidade da relação de emprego; e 4) Princípio da irrenuncia-
bilidade dos direitos.
• Sobre a legislação previdenciária é importante se lembrar dos con-
tribuintes da previdência, classificados em três grupos: dos Segura-
dos Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso; dos
Segurados Contribuinte Individual e Facultativo; das empresas.
Relação de trabalho
José Manoel da Costa
Objetivos de aprendizagem
O ponto central desta unidade de estudos é a relação de trabalho.
Para tratar deste tema, vamos verificar, à luz do direito, quais
são os princípios do direito do trabalho, base para entendermos
a relação de trabalho, as condições e termos para o contrato e
jornada de trabalho. Nesta unidade, você irá aprender também
os tipos de relação de trabalho possíveis no Brasil, sendo que a
relação de emprego é uma delas. Você irá aprender também as
regras e condições para rescisão do contrato de trabalho.
Fonte:
Fonte: Souza (2003).
Souza (2003).
U2 - Relação de trabalho 49
1.1.2 Princípio da condição mais benéfica
Esse princípio é semelhante ao Princípio da Norma Mais
Favorável, mas este é aplicado às cláusulas contratuais, e o anterior
aplicado às leis.
As normas (contratuais), que têm como objetivo a proteção
do trabalhador, devem ser entendidas como direito adquirido, ou
seja, caso venham a sofrer alterações em prejuízo ao trabalhador,
uma vez revogadas ou alteradas, só alcançarão os trabalhadores
admitidos após a revogação ou alteração.
Súmula nº 51 do TST
As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem
vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os
trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do
regulamento (BRASIL, 2007b).
Atividades de aprendizagem
Qual princípio protege o empregado quanto a determinações legais (leis,
decretos, portarias etc.) conflitantes, determinando que sempre deve uti-
lizar a determinação legal que mais favoreça o empregado?
50 U2 - Relação de trabalho
por parte do empregado e empregador, que tenha objetivo de
afastar as partes das normas trabalhistas.
U2 - Relação de trabalho 51
empregador — observando a aplicação da legislação trabalhista e, se
for o caso, estabelecendo cláusulas que representem maior benefício
ao trabalhador. Este contrato não pode ser alterado unilateralmente
de forma que lese o empregado, que veremos a seguir sob o título
de Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva, e nem alterado de
forma a reduzir os salários e benefícios definidos em contrato; isso
é intocável, é o que diz o Princípio da Intangibilidade Salarial.
52 U2 - Relação de trabalho
relaciona-se com lesão, dano. Traduzindo: este princípio propõe
que não se pode alterar o contrato com o intuito de causar lesão
ao empregado.
O princípio da inalterabilidade contratual lesiva tem respaldo na
cláusula pacta sunt servanda, do Direito Civil, segundo a qual os
contratos devem ser cumpridos.
O referido princípio tem respaldo também no art. 468 da CLT,
que somente permite a alteração das cláusulas e condições fixadas
no contrato de trabalho em caso de mútuo consentimento, por
meio de alteração bilateral. Isso significa que as duas partes —
empregado e empregador — devem concordar com a alteração, e
desde que dela não resulte prejuízos ao empregado. Ora, se assim
não fosse, o empregador poderia, por meio de seu poder diretivo,
alterar o contrato de trabalho como melhor lhe aprouver.
Nesse sentido, a CLT é clara: as alterações devem ser consentidas
pelas duas partes e não resultar em prejuízo ao empregado, sob
pena de nulidade da alteração.
Não se pode concluir, no entanto, que o empregador jamais
poderá fazer qualquer alteração nas condições de trabalho do
empregado. Você deve saber que o empregador tem o poder de
gestão, de mando e comando na direção da empresa, podendo,
então, realizar pequenas variações no contrato de trabalho, de
maneira unilateral, mas sem causar prejuízos ao empregado.
Atividades de aprendizagem
Qual princípio diz que o empregado não pode, em hipótese alguma, abrir
mão de seus direitos trabalhistas, mesmo que o empregado tenha razões
pessoais para fazê-lo?
U2 - Relação de trabalho 53
um valor menor que o usual, causaria grandes problemas, inclusive
para sua sobrevivência em alguns casos.
54 U2 - Relação de trabalho
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...]
VI irredutibilidade do salário, salvo o disposto em
convenção ou acordo coletivo;
U2 - Relação de trabalho 55
Vamos a um exemplo: imagine um trabalhador contratado para
exercer uma determinada função e, na realidade, exerce outra. No
contrato de trabalho estaria expressa uma função (documento/
forma), em que se pese, na realidade dos fatos, o empregado
exerceria outra.
Por isso, a primazia deve ser da realidade sobre o documento
(forma). Em um processo trabalhista, a função exercida de fato deve
prevalecer sobre a função constante no contrato. Esse princípio
é muito aplicado no âmbito laboral com o intuito de impedir que
fraudes sejam praticadas pelo empregador no sentido de mascarar
ou camuflar o contrato de trabalho existente.
Godinho Delgado (2010) enfatiza que o princípio da primazia da
realidade sobre a forma constitui-se em poderoso instrumento para
a pesquisa e encontro da verdade real em uma situação de litígio
trabalhista.
O que você precisa entender é que, muitas vezes, a prática
habitual altera o contrato de trabalho pactuado entre as partes,
gerando novos direitos e obrigações. Assim, faz-se necessário que
o contrato (documento) acompanhe essas mudanças.
56 U2 - Relação de trabalho
O princípio da continuidade da relação de emprego se refere
ao direito do empregado em permanecer com o seu vínculo
empregatício. Este princípio estabelece que a permanência do
trabalhador no emprego é fazer cumprir satisfatoriamente o objetivo
teleológico do Direito do Trabalho. Afinal, aquele que vive apenas de
seu trabalho precisa manter o seu emprego como um instrumento
de afirmação na sociedade.
Sendo assim, a regra é que de que os contratos sejam pactuados
por prazo indeterminado, passando o obreiro a integrar a estrutura
da empresa de forma permanente, sendo admitido, apenas por
exceção, o contrato por prazo determinado ou a termo (SARAIVA,
2010).
Os doutrinadores apontam que a nova lei do aviso prévio; as
estabilidades provisórias, como as do dirigente sindical (art. 8°, VIII,
CF/1988), da gestante e do cipeiro (art. 10, ADCT, CF/1988); e o
disposto nos artigos 10 e 448 da CLT contribuem para a efetivação
do princípio da continuidade da relação de emprego.
U2 - Relação de trabalho 57
Seção 2
Elementos da relação de trabalho
Você deve estar se perguntando: relação de trabalho não é o mesmo
que relação de emprego? Embora pareçam sinônimos, estes termos
são diferentes para a linguagem jurídica do Direito do Trabalho, e mais:
além de diferentes, possuem efeitos jurídicos e legais importantíssimos,
que você passará a entender agora.
Existem, no mercado de trabalho, diversas espécies de trabalhadores.
Alguns possuem registro na Carteira de Trabalho e tem o seu contrato
regido pelas normas da CLT. Outros são classificados como servidores
públicos e o seu contrato é regido por lei específica dos servidores
públicos. Há também aqueles que não possuem vínculo de emprego,
tais como os trabalhadores autônomos.
Veja, então, que se tomarmos apenas os exemplos expostos
no parágrafo anterior, podemos perceber que, de fato, existe uma
imensidão de espécies de trabalhadores e, por isso, há também
diversos regimes jurídicos que tutelam a relação de trabalho. A partir
disso, é que diferenciamos relação de trabalho e relação de emprego.
A relação de trabalho tem caráter genérico e se refere a todas as
relações jurídicas que têm, como objeto, o labor humano. Godinho
Delgado (2010) explica que a expressão relação de trabalho englobaria
todas as espécies de contratação de trabalho, tais como a relação
de emprego, a relação de trabalho autônomo, a relação de trabalho
eventual, de trabalho avulso e outras modalidades de pactuação de
prestação de labor, tais como o trabalho de estágio, etc.
A relação de emprego seria, então, apenas uma das modalidades
da relação de trabalho, que tem características específicas e segue
normas e princípios aplicados apenas àquele que, juridicamente, é
considerado empregado.
Assim, a relação de trabalho traduz o gênero a que se acomodam
todas as formas de pactuação de prestação de trabalho existentes
no mercado, sendo a relação de emprego uma das modalidades de
relação de trabalho.
Nas palavras de Saraiva (2010, p. 39), “[...] toda a relação de emprego
58 U2 - Relação de trabalho
corresponde a uma relação de trabalho, mas nem toda relação de
trabalho corresponde a uma relação de emprego”.
Em síntese, a relação de trabalho é gênero da qual a relação de
emprego é uma espécie. E, para compreender a essência da relação
de emprego, é imprescindível conhecer a definição dos termos
“empregado” e “empregador”.
As figuras “empregado e empregador” estão presentes apenas
em uma relação jurídica típica de relação de emprego. Embora seja
senso comum atribuirmos as palavras “empregado e empregador”
a todo tipo de relação de trabalho, juridicamente, estes termos são
próprios da relação de emprego.
A prestação de trabalho por uma pessoa física a outrem pode
se caracterizar de diversas maneiras. Todavia, se esta prestação
ocorrer por meio de subordinação, pessoalidade, habitualidade e
onerosidade, estaremos diante de uma típica relação de emprego.
Nos dias atuais, a relação de emprego é a mais comum e a mais
importante relação de trabalho existente. Mas, para se caracterizar
uma relação de emprego, faz-se necessário que estejam previstos
os requisitos caracterizadores deste típico pacto laboral.
Você já ouviu falar de trabalhadores que buscam judicialmente
um vínculo de emprego com alguém? Isso é muito comum em
casos de obreiros que laboram sem registro em carteira ou laboram
como autônomos, mas na realidade vivem em uma relação típica
de emprego. Nesses casos, é possível que a Justiça do Trabalho
reconheça o vínculo se estiverem presentes os critérios ou requisitos
da relação de emprego.
E quais seriam esses requisitos/critérios?
Delgado (2010) aponta que os elementos fático-jurídicos
componentes da relação de emprego são cinco: a) prestação de
trabalho por pessoa física a um tomador qualquer; b) prestação
efetuada com pessoalidade pelo trabalhador; c) trabalho efetuado
sem eventualidade; d) trabalho efetuado sob subordinação; e)
prestação de trabalho efetuada com onerosidade.
Na verdade, estes elementos citados pelo doutrinador acima
condizem com o contido nos artigos 2º e 3º da CLT, que definem
a figura do “empregador” e do “empregado”, respectivamente,
conforme transcrição abaixo (BRASIL, 1943):
U2 - Relação de trabalho 59
Art. 2º — Considera-se empregador a empresa, individual ou
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Art. 3º — Considera-se empregado toda pessoa física que
prestar serviços de natureza não eventual a empregador,
sob a dependência deste e mediante salário.
60 U2 - Relação de trabalho
Outro requisito importante é a pessoalidade, ou seja, o trabalhador
deve pessoalmente executar o serviço, que não poderá ser substituído
por outro. Neste sentido, Saraiva (2010) salienta que o contrato
de emprego é intuitu personae em relação ao empregado, sendo
permitido apenas que este preste o serviço.
A não eventualidade, que aparece na definição de empregado no
art. 3º da CLT, diz respeito ao fato de que a prestação de serviço deve
ser habitual, de forma contínua e permanente. Sendo assim, para se
caracterizar uma relação de emprego e o trabalhador ser considerado
“empregado”, no sentido jurídico do termo, o labor não pode ser
prestado eventualmente.
A onerosidade é outro requisito importante da prestação de
serviço empregatícia. Se o trabalho é gratuito, não há relação de
emprego, eis que esta impõe a onerosidade, o recebimento da
remuneração pelos serviços executados.
A subordinação é o requisito mais importante da relação de
emprego. O empregado deve sempre ser subordinado juridicamente
ao empregador, devendo acatar as ordens e as determinações
emanadas, tendo o empregador, inclusive, a possibilidade de aplicar
penalidades ao empregado, tais como advertência, suspensão
disciplinar e dispensa por justa causa, em caso de falta ou
descumprimentos das ordens emitidas.
Se não estiverem presentes os requisitos destacados neste
tópico, estaremos diante de uma relação de trabalho, mas não de
uma relação de emprego.
Questão para reflexão
Se considerarmos os requisitos apontados neste tópico, podemos afir-
mar que um vendedor, cujo serviço é executado sem determinações de
horários e sem fiscalização, é empregado?
U2 - Relação de trabalho 61
recreativas e outras instituições sem fins lucrativos.
Pelo artigo 2º da CLT considera-se empregador a empresa, individual
ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
O parágrafo primeiro equipara ao empregador, para os efeitos
exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as
instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como
empregados. Podem ser equiparados a empregadores:
a) profissionais liberais — contadores, advogados, psicólogos,
administradores, engenheiros e todos os demais habilitados para
prestação de serviços que dependem de formação específica e que
não constituem sociedade;
b) instituições de beneficência — asilos, creches, hospitais,
associações de apoio, entre outras;
c) associações recreativas — clubes de lazer, academias,
associações de empregados, associações esportivas etc.;
d) outras instituições sem fins lucrativos — igrejas, condomínios,
colégios mantidos por igreja etc.
Para saber mais
Tipos de empregador: há o empregador em geral, a empresa, e o
empregador por equiparação, os profissionais liberais, etc.; veja a
continuação deste texto acessando: <http://www.centraljuridica.com/
doutrina/25/direito_do_trabalho/empregador.html>.
2.2.2 Empregado
O empregado sempre será uma pessoa física, para que haja a
relação de emprego é necessário de um lado, uma pessoa jurídica ou
equiparada como anteriormente visto, como empregador, e de outro,
uma pessoa física como empregado.
Pela CLT, art. 3º:
62 U2 - Relação de trabalho
que uma pessoa física seja considerada empregado: ser
pessoa física, prestar serviço de natureza não eventual,
dependência (subordinação), recebimento de remuneração
sob a forma de salário (BRASIL, 1943).
Atividades de aprendizagem
Analise este caso: Pedro não tem empresa, mas, por ser muito controlado
financeiramente, tem recursos para investir, pois não gosta de ser empre-
gado. Em alguns meses do ano, ele presta serviços de consertos domicilia-
res, montagem de móveis, instalações elétricas e hidráulicas, e em outros
meses do ano faz comércio ambulante adquirindo, legalmente, em leilões,
mercadorias importadas e vendendo. Em todas atividades desenvolvidas,
Pedro sempre conta com a colaboração de Reinaldo e o remunera por
comissão sobre as receitas obtidas com a prestação de serviço e vendas.
Pedro é um empregador?
U2 - Relação de trabalho 63
2.2.3 Outros tipos de trabalhadores(não empregados)
Não estão contempladas nas considerações do tópico anterior, por
estarem sujeitas a legislações específicas, as seguintes categorias de
trabalhadores: trabalhador autônomo, trabalhador avulso, trabalhador
temporário, trabalhador doméstico; trabalhador rural; estagiário,
funcionários públicos (União, Estados, Municípios), e servidores de
autarquias paraestatais. Nesse ponto, constata-se que trabalhadores e
empregados não são sinônimos, ou seja, embora se possa, a princípio,
estender o termo empregado para várias das categorias supracitadas,
o mesmo não pode ser feito para os trabalhadores autônomos, os
estagiários, ou os funcionários públicos.
Agora que você aprendeu quem é empregado e quem é
empregador, os sujeitos de toda relação de emprego, é o momento de
conhecer outras modalidades de relação de trabalho, ou seja, outras
espécies de trabalhadores.
Na verdade, se fôssemos discutir todas as espécies existentes no
mercado de trabalho, provavelmente esta unidade não seria capaz de
abarcar todo o conteúdo e, mesmo se fosse capaz, deixaríamos de
mencionar alguma espécie de labor não muito evidente no mercado.
Por isso, vamos nos ater a seis espécies de relações de trabalho:
relação de trabalho autônomo; avulso; eventual; institucional; estágio
e trabalho voluntário.
A relação de trabalho autônomo é constituída pela ausência de
dependência ou subordinação jurídica entre o prestador de serviço
(trabalhador) e o tomador de serviços. Nesse contexto, o prestador de
serviço desenvolve o seu trabalho para uma ou mais pessoas, de forma
autônoma, com profissionalidade e habitualidade, atuando por conta
própria e assumindo os riscos que a atividade envolve (SARAIVA, 2010).
Podemos citar como exemplos de trabalhadores autônomos: o pintor
autônomo, o eletricista que “trabalha por conta própria”, o advogado
autônomo, e o representante comercial.
A relação de trabalho avulso possui duas espécies: trabalhador
avulso portuário, submetido às Leis 8.630/1993 e 9.719/1998; e a do
trabalhador avulso em atividades de movimentação de mercadorias
em geral, disciplinada pela Lei 12.023/2009.
Na relação de trabalho avulso exercido em porto, há três atores
sociais envolvidos: o Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), o
operador portuário (representante do armador no porto) e o trabalhador
64 U2 - Relação de trabalho
portuário avulso, que são os estivadores, conferentes, vigias portuários,
arrumadores, trabalhadores de bloco etc.
Nessa relação não existe vínculo permanente entre o trabalhador
portuário avulso e o tomador de serviço, mas apenas relação de
trabalho autônoma na qual o OGMO atua na escalação dos avulsos,
que são treinados e registrados neste órgão, para carga e descarga dos
navios que chegam aos portos nacionais.
Embora o trabalhador avulso não seja considerado empregado
e, portanto, não mantém relação de emprego, é garantido a ele os
mesmos direitos destinados aos empregados, por força do disposto no
art. 7º da Constituição Federal.
A segunda espécie de relação de trabalho avulso elencada acima
se caracteriza pelas atividades de movimentação de mercadorias,
desenvolvidas em áreas urbanas e rurais, mas sem vínculo de
emprego, mediante intermediação obrigatória do sindicato da
categoria.
O trabalho eventual, por sua vez, é aquele realizado em caráter
esporádico, temporário, de curta duração e não relacionado, em
regra, com a atividade-fim de uma empresa, ou seja, com a sua
principal atividade. A relação de trabalho eventual, na visão de
Godinho Delgado (2010), se caracteriza por aquela em que o
trabalhador presta serviços ao tomador, subordinadamente e
onerosamente e, em regra, com pessoalidade. Entretanto, salienta o
autor, nesta relação não há um importante requisito caracterizador
da relação de emprego, a habitualidade. O trabalhador eventual,
então, não exerce o seu labor permanentemente, mas em caráter
eventual, fazendo “bicos”.
A relação de trabalho de natureza estatutária existente entre os
servidores públicos e as pessoas jurídicas de Direito Público pode ser
conhecida como relação de trabalho institucional. Esses servidores,
do tipo estatutário, são regidos por lei específica, sob o vínculo
denominado função pública, e trabalham para a Administração
Pública Direta. Importante lembrar que não se está discutindo aqui
o caso do servidor celetista, isto é, aquele contratado por entidade
pertencente à Administração Pública Indireta (empresa pública,
sociedade de economia mista) através do sistema jurídico da CLT
(DELGADO, 2010), pois este é considerado empregado.
A relação de estágio, regida pela Lei 11.788/2008, também
U2 - Relação de trabalho 65
é uma das modalidades de relação de trabalho. É imprescindível
que a relação de estágio contenha algumas regras e características
previstas na Lei referida acima, sob pena de se caracterizar vínculo
de emprego. O estágio deve, primeiramente, ser um ato educativo
escolar supervisionado que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos. Segundo, na relação de estágio deverá haver
três atores sociais: o estagiário (educando); a Instituição de Ensino;
a parte concedente do estágio, como as pessoas jurídicas de direito
privado (empresas privadas), a Administração Pública (instituições e
órgãos públicos) ou profissionais liberais (advogados, médicos etc.).
Deve haver ainda compatibilidade entre as atividades desenvolvidas
no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso escolar
(SARAIVA, 2010).
Para finalizar, apresentamos agora a relação de trabalho
voluntária, que é regulada pela Lei 9.608/1998. O trabalho voluntário
é aquele realizado por atividade não remunerada, prestada por
pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição
privada sem fins lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais,
educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social,
inclusive mutualidade, nos termos do art. 1º da Lei 9.608/1998.
O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas
despesas que comprovadamente realizar, mas não poderá receber
remuneração, sob pena de se reconhecer o vínculo de emprego do
trabalhador voluntário com o tomador dos serviços.
E você já realizou algum trabalho voluntário? Com este assunto,
finalizamos aqui uma parte introdutória por meio das noções do
Direito do Trabalho.
O trabalhador autônomo presta serviços eventuais, sendo
o responsável pelos riscos de sua atividade, pois pode ter muito
sucesso e ter rendimentos maiores que os empregados, mas
também pode ficar dias e dias sem trabalho e sem rendimento. O
elemento fundamental que distingue o trabalhador autônomo do
empregado é a eventualidade da prestação dos serviços, pois em
relação àquele trabalho específico existe a subordinação; existe
o recebimento pelo trabalho e, mesmo podendo, nesse caso,
contratar outra pessoa para prestar os serviços, muitas vezes o
faz pessoalmente, portanto a única característica de empregado
que inexiste é a não eventualidade. É sempre bom ressaltar que
66 U2 - Relação de trabalho
a permanência dos serviços prestados para a mesma empresa
mediante retribuição pecuniária e a perda do poder de direção sobre
a atividade do autônomo em favor do contratante transformarão o
contrato de autônomo em contrato de trabalho com relação de
emprego (COSTA, 2007). Não basta formalmente ser considerado
um autônomo, é necessário que exista realmente uma relação de
prestação de serviços eventual.
Há mais de uma teoria que procura explicar a diferença entre
empregado e trabalhador eventual: Existe a teoria do evento,
segundo a qual eventual é o trabalhador admitido numa empresa
para um determinado evento; teoria dos fins da empresa, para o
qual eventual é o trabalhador que vai desenvolver, numa empresa,
serviços não coincidentes com os seus fins normais; teoria da
descontinuidade, segundo a qual eventual é o trabalhador ocasional,
esporádico, que trabalha de vez em quando; e da fixação, segundo
a qual eventual é o trabalhador que não se fixa a uma fonte de
trabalho; a fixação é jurídica.
Embora o trabalho eventual seja prestado com pessoalidade,
onerosidade e subordinação, consiste na prestação de serviços
ocasionais sem constância, a uma ou mais pessoas, às quais não se
vincula por relação de continuidade.
A principal característica é que o trabalhador presta serviços sem
qualquer caráter de permanência, só o fazendo esporadicamente,
portanto, o elemento diferenciado do eventual e do empregado é
a continuidade, assim, presente a continuidade, a figura será a do
empregado, havendo, portanto, relação de emprego com vínculo
empregatício (COSTA, 2007).
O trabalhador avulso (Lei 8.630/1993) se refere a características
do trabalho avulso a intermediação obrigatória do sindicato do
trabalhador, ou do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) em se
tratando de atividade portuária, na colocação da mão de obra; a curta
duração do serviço prestado a um beneficiado e a remuneração
paga basicamente em forma de rateio procedido pelo sindicato;
pela Constituição Federal (CF) de 1988, art. 7º XXXIV, foi igualado
ao trabalhador com vínculo empregatício. Principais características:
a) intermediação do sindicato do trabalhador ou do OGMO na
colocação da mão de obra;
b) curta duração dos serviços prestados a um beneficiado;
U2 - Relação de trabalho 67
c) remuneração paga basicamente em forma de rateio procedido
pelo sindicato.
Os trabalhadores avulsos não são considerados empregados
das empresas beneficiadas, pois prestam serviços esporádicos
e eventuais, além de não receberem qualquer remuneração
diretamente destas. Não são empregados do sindicato, já que este
não exerce atividade lucrativa, não paga salário e funciona como
mero agente de recrutamento e colocação (COSTA, 2007).
Trabalhador temporário (Lei 6.019/1974) “é o trabalho prestado
por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade
transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente
ou acréscimo extraordinário de serviços” (BRASIL, 1974, art. 2º);
completa-se com outro conceito da mesma lei (art. 4º), que diz:
Atividades de aprendizagem
Uma empresa pode contratar trabalhadores temporários sem a interme-
diação de uma empresa de trabalho temporário?
68 U2 - Relação de trabalho
e mediante remuneração, sem fins lucrativos. A Lei 5.589/1972, fixou,
como seus direitos, a anotação da CTPS, férias anuais de 20 dias e
previdência social; a Lei 7.195/1984, prevê a responsabilidade civil da
agência de colocação de empregado doméstico, pelos danos que
este acarretar aos patrões.
A CF/1988 ampliou os direitos atribuídos por lei ordinária, sendo
os seguintes: salário-mínimo; irredutibilidade da remuneração; 13º
salário; repouso semanal remunerado; aviso prévio proporcional ao
tempo de serviço, no mínimo de 30 dias; licença-maternidade (120
dias); licença paternidade; férias com remuneração acrescida em
1/3; aposentadoria.
Empregado rural (Lei 5.889/1973) é o trabalhador que presta
serviços em propriedade rural, continuadamente e mediante
subordinação ao empregador, assim entendida, toda pessoa que
exerce atividade agroeconômica; o contrato de trabalho rural pode
ter duração determinada e indeterminada; são admitidos contratos
de safra. Os direitos do trabalhador rural, que já eram praticamente
igualados aos do trabalhador urbano, pela Lei 5.889/1973, foram
pela CF/1988 totalmente equiparados.
U2 - Relação de trabalho 69
de “trabalho em domicílio” (BRASIL, 1943, art. 6º); a prestação de
serviços externos não descaracteriza o vínculo empregatício.
Empregado aprendiz surge da relação jurídica desenvolvida na
empresa, visando à formação de mão de obra, em que a lei admite
a admissão de menores, observadas certas formalidades, para
que prestem serviços remunerados recebendo os ensinamentos
metódicos de uma profissão; a CLT (art. 80, § único) define aprendiz
como “o menor de 12 a 18 anos sujeito à formação profissional
metódica do ofício em que exerça o seu trabalho” (BRASIL, 1943).
70 U2 - Relação de trabalho
Seção 3
Contrato de trabalho
A CLT, art. 443, diz que o contrato individual de trabalho poderá
ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e
por prazo determinado ou indeterminado. O contrato de trabalho é
bilateral, firmado entre empregado e empregador, em que o primeiro
manifesta a vontade de oferecer suas habilidades, enquanto o segundo
manifesta o interesse em contar com o trabalho oferecido (COSTA,
2007).
• Contrato escrito: se dá na própria CTPS, conforme exigido pela
legislação trabalhista, no entanto, pode haver contrato por escrito para
detalhar as condições do trabalho do empregado.
• Contrato verbal: empregador e empregado combinam
previamente a execução dos serviços, salário e horário, porém não se
efetiva o registro em CTPS.
• Contrato tácito ou consensual: silêncio ou falta de manifestação
das partes, quanto há prática evidente de reiterados atos que façam
entender que o contrato de trabalho está sendo cumprido. O
trabalhador aparece e cumpre horário e tarefas sem qualquer objeção
do empregador, que, pelo contrário chega até a incentivá-lo, caracteriza
o contrato tácito de trabalho.
O contrato verbal e o contrato tácito são irregulares, pois
não obedecem às determinações da legislação trabalhista com
implicações prejudiciais tanto para os trabalhadores quanto para os
empregadores. Podem ser citados os benefícios previdenciários e de
FGTS, Seguro Desemprego (SD) e outros que não estão recebendo os
trabalhadores, por outro lado, os empregadores podem ser penalizados
em fiscalizações do Ministério do Trabalho por não cumprir suas
determinações, além das ações legais (Reclamatórias Trabalhistas) de
trabalhadores exigindo seus direitos.
Essas implicações são decorrentes do vínculo empregatício que
não é descaracterizado pela ausência de contrato formal (escrito), ou
seja, o contrato formal não é condição para a existência de vínculo
empregatício, mas sim formalização, uma vez que o vínculo se
U2 - Relação de trabalho 71
caracteriza, na relação empregador/trabalhador, pela pessoalidade,
não eventualidade, subordinação e pagamento de salário.
72 U2 - Relação de trabalho
Segundo Costa (2007, p. 34), seu termo final pode ser estabelecido
segundo as seguintes situações:
• cronológica (por exemplo: numero de dias, meses ou até tal dia);
• serviço específico (por exemplo: até o termino da obra);
• realização de certo acontecimento suscetível de previsão
aproximada (por exemplo: término da colheita).
Sua duração legal é limitada a dois anos (sendo prorrogável uma
única vez dentro deste período, exceto o contrato de experiência), e
devem ser cumpridas as exigências legais para sua legitimidade. Para
que seja celebrado um novo contrato por prazo determinado com
o mesmo empregado, é necessário respeitar um intervalo de, no
mínimo, 6 meses, sob pena de o referido contrato transformar-se em
prazo indeterminado.
Caracterização dos tipos de contratos por prazo determinado:
• Por obra certa: segundo o artigo 443 da CLT, é permitido para
serviços ou atividades transitórias, quando a empresa desenvolve outra
atividade que não a de construção civil; porém, o TST em jurisprudência
caracterizou como lícita a aplicação do contrato por obra certa no
âmbito da construção civil consoante a transitoriedade da obra em
execução (COSTA, 2007, p. 35).
• Contrato de safra: aquele cuja duração depende de variações
estacionais das atividades agrárias, assim entendidas as tarefas
normalmente executadas no período compreendido entre o preparo
do solo para o cultivo e a colheita (Lei nº. 5.889/1973 e o Decreto nº.
73.626/1974).
• Acréscimo de empregados: atividades empresariais de caráter
transitório, por exemplo, fábricas de fogos de artifício que funcionam
somente nos períodos que antecedem às festas juninas e contrata
empregados para atuar durante período determinado.
• Contrato de experiência: tem por finalidade dar condições de
mútuo conhecimento. Nesse período, o empregador vai testar se o
empregado pode exercer a atividade que lhe é confiada, bem como
verificar se o empregado se adapta ao ambiente de trabalho e à função,
se desenvolve bom relacionamento com superiores hierárquicos,
colegas de trabalho etc.; diferente dos demais, possui duração de 90
dias e igualmente só pode ser prorrogado uma única vez dentro deste
período.
U2 - Relação de trabalho 73
3.2 Contratos de trabalho sem vínculo empregatício
São as modalidades de contratação de trabalho em que não há
relação de emprego entre a tomadora de serviços (contratante) e as
pessoas que lhe prestam serviços. Estes contratos não trazem em
seu objeto as características determinantes do vínculo empregatício:
pessoalidade, não eventualidade, subordinação e pagamento de salário.
Os trabalhadores que se enquadram neste tipo de contrato já foram
discutidos: trabalho eventual, trabalho avulso, e trabalho autônomo.
A afirmação de que não há vínculo empregatício nestas relações
contratuais não é definitiva, pois a modalidade de trabalho eventual traz
importantes elementos do vínculo empregatício e é aconselhável não
utilizar contrato eventual para as atividades-fim da empresa; do mesmo
modo, o trabalhador autônomo que presta serviços para a mesma
empresa, mediante remuneração mensal, e perda de autonomia na
prestação de seus serviços, constituem elementos caracterizadores de
relação de emprego com vínculo empregatício. Nesses termos, o que
se aproxima mais da afirmação é o contrato de trabalho avulso.
Atividades de aprendizagem
O contrato de experiência pode ser enquadrado como contrato sem
vínculo empregatício?
74 U2 - Relação de trabalho
• Multa de 40% sobre o saldo de FGTS, incluindo neste saldo o
FGTS do mês da rescisão;
• Direito de retirar o saldo do FGTS acumulado durante o período
de trabalho.
O empregador ainda deve emitir os documentos necessários
para que o trabalhador possa se habilitar ao recebimento do Seguro-
Desemprego.
U2 - Relação de trabalho 75
em serviço, agressão física e à honra contra colegas, chefe e
empregador, entre outras, como previsto no art. 482 da CLT. Nesse
caso, o empregado só recebe o saldo de salário e os períodos de
férias vencidas. Como já salientado, o empregador não pode fazer
anotação referente à dispensa por justa causa na CTPS. Dentre
algumas das previsões do art. 482 da CLT, considera-se justa causa:
a) Improbidade — desonestidade, mau caráter. Incluem-se então
o furto, falsificação de documentos etc.; b) Inconti- nência de
Conduta — perversão da vida sexual. Obscenidades, libertinagem
etc.; c) Mau procedimento — ato faltoso que não possa ser incluída
como outras hipóteses de justa causa; d) Negociação Habitual —
Prática de atos de comércio (especialmente a concorrência desleal),
sem permissão do empregador. Exige habitualidade; e) Condenação
Criminal — Situação mais ligada à impossibilidade do trabalho em
razão do cumprimento da pena criminal. Exige condenação com o
trânsito em julgado (quando não mais cabem recursos); f) Desídia
— trabalho desenvolvido com má vontade, desleixo. A sucessão de
faltas injustificadas poderá também configurar; g) Embriaguez — É
a ausência de condições mentais/físicas para o trabalho pessoal
ou harmonia no local dos serviços. A embriaguez para a justa
causa pode ser habitual ou em serviço, e não se confunde com
o mero consumo de álcool; h) Violação de Segredo da Empresa
— divulgação de dados sigilosos de propriedade do empregador; i)
Indisciplina — descumprimento de ordens gerais aos empregados; j)
Insubor- dinação — descumprimento de ordens diretas/específicas
ao empregado; k) Abandono de emprego — ausência por mais de 30
dias. É interessante, por precaução, que o empregador notifique o
empregado a retornar às atividades; l) Ato lesivo à honra e boa fama
— calúnia, difamação, etc., contra o empre- gador ou superiores
hierárquicos; m) Ofensa física — agressão na relação de trabalho,
exceto para se defender ou a 3º; etc.
No Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho:
• Saldo de salário;
• Férias vencidas;
• Adicional de 1/3 de férias.
Quanto ao FGTS:
Não será paga multa sobre FGTS;
• Não poderá retirar o saldo do FGTS acumulado durante o
76 U2 - Relação de trabalho
período de trabalho.
• Também não lhe são entregues as guias para saque do Seguro-
Desemprego e, ainda, deixa de incidir a proteção das garantias de
emprego.
U2 - Relação de trabalho 77
infrações trabalhistas, caracterizando justa causa de ambas as
partes. Somente a Justiça do Trabalho pode declarar a rescisão
do contrato de trabalho por culpa recíproca. Nesse caso, algumas
verbas rescisórias são devidas apenas pela metade, sendo elas:
multa do FGTS, aviso prévio indenizado, 13° salário proporcional e
férias proporcionais acrescidas de 1/3.
78 U2 - Relação de trabalho
• 7 horas e 20 minutos de segunda a sábado ( 7h x 6 dias = 42h)
+ (20min x 6 dias = 120min = 2h), considerando tudo, 44 horas.
As três formas podem ser utilizadas, lembrando que é necessário
constar de acordo coletivo de trabalho caso a empresa e os
empregados optem pela primeira opção.
Os empregados também podem ser contratados para trabalhar
180 horas mensais, nesse caso, trabalharão seis horas de segunda a
sábado, perfazendo o total de 36 (6 dias x 6h) horas semanais e 180
horas mensais.
Também podem haver contratações de trabalhadores com
jornadas de trabalho diferenciadas das destacadas, devido às
características da atividade profissional que está sendo exercida.
Assim, podemos citar os hospitais, as siderurgias e várias outras
atividades econômicas que, pelas especificidades das tarefas
executadas pelos funcionários, os horários de trabalho e jornadas
podem ter diferenciados, segundo as disposições da CLT e
especialmente os acordos estabelecidos nas CCTs.
Para o empregado que labora a jornada de 8 horas diárias
durante o mês todo, deverá ser pago pelo menos um salário-mínimo
nacional (ou o piso da categoria definido em Convenção o Acordo
Coletivo de Trabalho) ou então o piso regional (para os Estados que
tenham legislação específica em vigor).
Atividades de aprendizagem
Caso exista uma lei definindo a jornada de trabalho mensal para deter-
minada categoria em 30 horas semanais, poderá constar na Convenção
Coletiva de Trabalho, acordada entre os sindicatos dos empregados e dos
empregadores, que todos os empregados farão 36 horas semanais, todas
as semanas, recebendo 6 horas extras semanais?
Fique ligado
Os princípios do direito do trabalho que visam diretamente a pro-
teção do empregado dizem que, caso existam na legislação duas
U2 - Relação de trabalho 79
normas possíveis de aplicação, deve ser utilizada a mais favorável
ao empregado. Se no contrato de trabalho tiver duas cláusulas ou
condições possíveis de aplicação, deverá ser aplicada a mais bené- fica
ao empregado, porque “in dubio pro operario”.
• As normas trabalhistas se sobrepõem à vontade das partes, pois o
princípio da imperatividade das normas trabalhistas diz que o empre-
gado não pode combinar com o empregador algo que fira as normas, o
empregado também não pode renunciar ou dispor dos seus direitos, é
o que preceitua o princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas.
• O contrato de trabalho, uma vez firmado com a observância das
normas jurídicas, não pode ter suas cláusulas alteradas por uma das
partes e nem reduzir o salário pactuado, é o que prega o princípio da
inalterabilidade contratual lesiva e o princípio da intangibilidade salarial.
• Se o documento assinado pelo empregado não retratar a realidade
(por exemplo, receber R$ 1.000,00 e assinar recibo de R$ 2.000,00)
o Princípio da Primazia da Realidade diz que deve ser considerado o
que realmente ocorreu e o princípio da continuidade da relação de
emprego diz que, sempre que houver condições, o emprego deve ser
mantido.
• A relação de trabalho se refere a todas as relações jurídicas que
tem como objetivo o labor humano, incluindo a relação de emprego.
• O empregador é a pessoa física ou jurídica que assume os riscos
do negócio com consequente ganhos dos lucros, se houverem, e
o empregado é a pessoa física que pessoalmente presta serviços
rotineiros (não eventuais) sob subordinação hierárquica do empregado
mediante o recebimento de salário.
• O contrato de trabalho deve ser por escrito, com registro na CTPS,
os contratos verbais ou tácitos (consensuais) são irregulares.
• Todo contrato regular que trata da relação de emprego é
classificados, como contratos, de trabalho com vínculo empregatício,
que pode ser por prazo determinado ou indeterminado.
• A ruptura de um contrato de emprego pode ser feita de diversas
formas: dispensa sem justa causa pelo empregador, pedido de
demissão pelo empregado, dispensa por justa causa causada pelo
empregado, despedida indireta (por ato culposo do empregador),
rescisão por culpa recíproca, rescisão por encerramento do prazo
80 U2 - Relação de trabalho
do contrato e outras menos usuais.
U2 - Relação de trabalho 81
i) Contrato de trabalho previamente combinado entre empregado e
empregado sem o registro em carteira.
j) O trabalho prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à
necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular.
k) Contrato por prazo determinado destinado a conhecimento entre
empregado e empregador.
l) Surge da relação jurídica desenvolvida na empresa, visando à formação de
mão-de-obra, em que a lei admite a admissão de menores.
m) Qual princípio do direito do trabalho consiste no fato de que o trabalhador
é considerado vulnerável.
n) Caracteriza pela mão de obra dos estudantes regularmente matriculados
e com frequência comprovada nos cursos vinculados ao ensino, e que
utilizam as empresas para “aprender fazendo” R e l a ç ã o d e t r a b a l h o 77
o) Documento coletivo entre sindicatos que devem ser considerados sobre
a CLTo)e CF
Documento
caso tenhacoletivo entre sindicatos
mais benefícios que devem ser considerados
aos empregados.
sobre a CLT e CF caso tenha mais benefícios aos empregados.
a T
b R
c A
d B
e A
f L
g H
h O
e
i E
j M
k P
l R
m E
n G
o O
4. O empregado sempre será uma pessoa física, para que haja a relação
de emprego é necessário de um lado, uma pessoa jurídica ou equiparada,
como empregador, e de outro, uma pessoa física como empregado.
Assinale a alternativa que contenha somente as características necessárias
para ser considerado empregado.
a) Pessoalidade, serviço não eventual, autonomia e gratuidade.
b) Voluntariedade, eventualidade, subordinação e onerosidade.
c) Terceirização, serviço não eventual, autonomia e salário-mínimo.
d) Pessoalidade, serviço não eventual, subordinação e onerosidade.
e) Pessoalidade, eventualidade, autonomia e gratuidade.
U2 - Relação de trabalho 83
Referências
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htm>. Acesso em: 20 maio 2009a.
BRASIL. Ministro da Previdência Social. Saúde e segurança ocupacional. Brasília, 2009d.
Disponível em: <http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=39>.
Acesso em: 20 maio 2009.
BRASIL. Portaria Interministerial MPS/MF Nº. 77, de 11 de março de 2008 — DOU de
12/03/2008. Dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do
Seguro Social — INSS e dos demais valores constantes do Regulamento da Previdência
Social — RPS. Brasília, 2008a. Disponível em: <http://www81.dataprev.gov.br/sislex/
paginas/65/MF-MPS/2008/77.htm>. Acesso em: 31 ago. 2008.
BRASIL. Portaria nº 302, de 26 de junho de 2002. Aprova o modelo de Termo de Rescisão
de Contrato de Trabalho a ser utilizado como recibo de quitação das verbas rescisórias e
para o saque de FGTS. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/
portarias/2002/p_20020626_302.asp>. Acesso em: 20 jun. 2008.
BRASIL. Portaria nº 41, de 28 de março de 2007. Disciplina o registro e a anotação de
Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregados. Brasília, 2007a. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/2007/p_20070328_41.pdf>. Acesso em: 20
maio 2009.
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. TST — Súmula 212. Brasilia, 2003. Disponível
em: http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_201_250.
html#SUM-212>. Acesso em: 26 maio 2014.
BRASIL, Tribunal Superior do Trabalho. TST — Súmula 51. ConteudoJuridico.Brasilia,
2007b. Disponível em:<http://www.conteudojuridico.com.br/sumula-organizada,tst-
sumula-51,2942>. Acesso em; 26 maio 2014.
BRASIL. CARTEIRA de trabalho e previdência social — CTPS. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/ctps/>. Acesso em: 20 maio 2009.
COSTA, Rosânia de Lima. Rotinas trabalhistas: departamento pessoal modelo. São Paulo:
Cenofisco, 2007.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho.9.ed.São Paulo: LTR, 2010.
U2 - Relação de trabalho 85
LIMA, Francisco Meton Marques de. Os princípios de direito do trabalho na lei e na
jurisprudência. 2.ed. São Paulo: Ltr, 1997.
SARAIVA, Renato. Direito do Trabalho para concursos públicos. 11. ed. São Paulo:
Método, 2010.
SOUZA, Halley. Principiologia da proteção aplicada à realidade do Direito do Trabalho.
Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 62, 1 fev. 2003. Disponível em: <http://jus.com.br/
artigos/3779>. Acesso em: 24 jul. 2014.
86 U2 - Relação de trabalho
Unidade 3
Rotinas trabalhistas —
folha de pagamento
Vânia de Almeida Silva Machado
Objetivos de aprendizagem
Conhecer as rotinas trabalhistas da admissão à demissão;
calcular os proventos e descontos do empregado, apurando o
salário líquido que o empregado deve receber.
Seção 1 | Admissão
Na Seção 1, iremos abordar as particularidades que ocorrem no momento
da admissão do empregado, apresentando as legislações pertinentes nesse
momento.
Atividades de aprendizagem
1. A indústria QXut está em processo de contratação de um colabora-dor
para trabalhar na linha de produção. Sabemos que a empresa é responsável
em cumprir algumas etapas neste processo de registro. Então, analise as
afirmativas abaixo e assinale a correta que represente responsabilidades a
serem observadas pela empresa:
I. Providenciar o Livro ou Ficha de registro de empregado.
II. Fazer as devidas anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social
— CTPS do Empregado obedecendo ao prazo legal de devolução da CLT,
que é de 36 dias.
III. Elaborar o Contrato de Trabalho, que poderá ser por prazo deter-minado
ou indeterminado, assim como providenciar o documento de Solicitação ou
Recusa de Vale Transporte.
a) I e II estão corretas.
b) I e III estão corretas.
c) II e III estão corretas.
d) I apenas é correta.
e) II apenas é correta.
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO MARÇO DE 2014 DIA DO PAGAMENTO 05/04/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Marinalva de Almeida Silva 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
2.1.1 Proventos
100 U3 -O primeiro
Rotinas trabalhistas grupo, que representa a parte positiva da folha de pagamento, é
— folha de pagamento
2.1.2 Descontos
São valores que a empresa deve deduzir do salário a pagar ao
empregado e repassar a outras entidades ou quitar antecipações
salariais e outros valores que estão registrados como débito do
empregado.
Os principais descontos são: INSS; IRRF; adiantamento salarial;
vale transporte (parcela equivalente a 6% (seis por cento) do salário-
-base); contribuição sindical; faltas; pensão alimentícia judicial; entre
outros.
Questão para reflexão
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO MARÇO DE 2014 DIA DO PAGAMENTO 05/04/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101014 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 30 2.000,00
2.1.3
2.1.3 Insalubridade ee periculosidade
Insalubridade periculosidade
Vamoscontinuar
Vamos continuar o nosso
o nosso cálculo,
cálculo, considerando,
considerando, agora, agora, os dos
os efeitos efeitos
adi-
dos adicionais
cionais de insalubridade
de insalubridade e periculosidade.
e periculosidade.
O
O trabalho
trabalhoememcondições
condiçõesnocivas à saúde,
nocivas tal como
à saúde, talexposição à umidade,
como exposição à
poeira excessiva
umidade, poeiranoexcessiva
local de trabalho,
no localentre outros, dáentre
de trabalho, direitooutros,
ao empregado de
dá direito
receber um adicional ao seu salário, de acordo com o grau de insalubridade,
102 que calculado
U3 - Rotinas trabalhistas com base
— folha de no salário mínimo. Assim, temos:
pagamento
ao empregado de receber um adicional ao seu salário, de acordo com
o grau de insalubridade, que calculado com base no salário mínimo.
R o t i n a s t r a b a l h i s t a s — f o l h a d e p a g a m e n t o 97
Assim, temos:
Tabela 3.1 | Grau
Tabela de insalubridade
3.1 Grau de insalubridade
Grau Percentual
Mínimo 10%
Médio 20%
Máximo 40%
Fonte:
Fonte: Do Do autor
autor (2014). (2014).
Veja, a seguir,
Art. o artigo
189 189— da Lei 6514consideradas
Serão de 22 de dezembro de 1977: Das
atividades ouAtividades Insalubres
ou Perigosas.
operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos
Art. 189 —de trabalho,
Serão exponham
consideradas osoperações insalubres
atividades ou
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,
limites de tolerância fixados em razão da natureza e
da intensidade do exponham
agenteose empregados
do tempoa de agentes nocivos à saúde, acima dos
exposição
limites de tolerância
aos seus efeitos (BRASIL, 1977). fixados em razão da natureza e da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (BRASIL, 1977).
CNPJ 12.123.123/0001-99
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ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO MARÇO DE 2014 DIA DO PAGAMENTO 05/04/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 30 2.000,00
32 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 30% 600,00
Quadro 3.4
Quadro 3.4Recibo de pagamento
| Recibo de salário
de pagamento de salário
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO MARÇO DE 2014 DIA DO PAGAMENTO 05/04/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 30 2.000,00
32 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 30% 600,00
41 HORA EXTRA 50% 30 531,82
45 RSR HORAS EXTRAS 50% 05/26 102,27
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 3.234,09
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 0,00
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 3.234,09
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO BASE DE CÁL- VALOR
BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS CULO FGTS FGTS
2.000,00
Fonte:Do
Fonte: Doautor
autor (2014).
(2014).
2.1.6
2.1.6 Adicionalnoturno
Adicional noturno
O adicionalnoturno
O adicional noturno é oé acréscimo
o acréscimo de 20%
de 20% nas horas
nas horas trabalhadas
trabalhadas à
à noite,
noite, conforme o art. 73 da CLT para o trabalho urbano, e de 25%
conforme o art. 73 da CLT para o trabalho urbano, e de 25% no trabalho rural, no
trabalho
conformerural,
o art. conforme o art. 7º da Lei 5.889/1973.
7º da Lei 5.889/1973.
As horas
horasnoturnas
noturnastêmtêm a duração
a duração de 52de 52 minutos
minutos e 30 segundos,
e 30 segundos, portanto,
portanto, a cada 7 horas considera-se 8 horas
a cada 7 horas considera-se 8 horas trabalhadas. trabalhadas.
A cada
cada hora
horatrabalhada,
trabalhada,temos aproximadamente
temos aproximadamente14% 14%
a mais em horas
a mais em
noturnas, ou seja, ao fazermos uma hora normal no período
horas noturnas, ou seja, ao fazermos uma hora normal no períodocompreendido
entre as 22 horasentre
compreendido e 5 horas dahoras
as 22 manhâ,
e 5estamos fazendo
horas da na verdade
manhâ, estamos1,14 horas
fazendo
noturnas.
na verdade 1,14 horas noturnas.
Para saber mais
Quadro
Quadro3.5
3.5Recibo de pagamento
| Recibo de salário
de pagamento de salário
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$
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Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 30 2.000,00
32 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 30% 600,00
41 HORA EXTRA 50% 30 531,82
45 RSR HORAS EXTRAS 50% 05/26 102,27
33 ADICIONAL NOTURNO 8 18,91
34 RSR ADICIONAL NOTURNO 05/26 3,64
Se o SOMA DE PROVENTOS 3.256,64
Assinatura:
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 0,00
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 3.256,64
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO BASE DE CÁL- VALOR
BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS CULO FGTS FGTS
2.000,00
Fonte: Doautor
Fonte: Do autor (2014).
(2014).
A
A partir
partirdede0101
de de
janeiro de 2014,
janeiro deve ser
de 2014, observada
deve a Portaria a
ser observada Interminis-
Portaria
Interministerial MPS/MF Nº 19, de 10 de janeiro de 2014, e compodemos
terial MPS/MF Nº 19, de 10 de janeiro de 2014, e com base na qual base na
elaborar
qual a seguinte
podemos tabela a
elaborar prática:
seguinte tabela prática:
Tabela 3.2
Tabela 3.2Tabela prática
| Tabela prática
Remuneração Mensal Valor do salário-família por filho
Até R$682,50 R$35,00
De
De R$
R$682,51 até R$1025,81 R$24,66
Acima de R$1025,81 Não tem direito
Fonte: Do autor (2014).
Fonte: Do autor (2014).
Quadro
Quadro3.6
3.6Recibo de pagamento
| Recibo de salário
de pagamento de salário
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Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 30 2.000,00
32 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 30% 600,00
41 HORA EXTRA 50% 30 531,82
45 RSR HORAS EXTRAS 50% 05/26 102,27
33 ADICIONAL NOTURNO 8 18,91
34 RSR ADICIONAL NOTURNO 05/26 3,64
201 FALTAS INJUSTIFICADAS 2 R$ 173,33
202 RSR SOBRE FALTAS 1 R$ 86,67
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 3.256,64
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 260,00
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 2.996,64
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO BASE DE CÁL- VALOR
BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS CULO FGTS FGTS
2.000,00
Fonte: Do
Fonte: Doautor
autor(2014).
(2014).
Você Questões
concordapara
que,reflexão
ao perder um dia de trabalho e descumprir a
jornada de trabalho semanal, o empregado perca seu RSR?
Você concorda que, ao perder um dia de trabalho e descumprir a
jornada de trabalho semanal, o empregado perca seu RSR?
U3 - Rotinas trabalhistas — folha de pagamento 111
106 L E G I S L A Ç Ã O E P R Á T I C A S T R A B A L H I S TA S
2.2.2 INSS
O desconto de INSS é a contribuição que o empregado faz à previdência
2.2.2 INSS
social. A empresa também
O desconto contribui
de INSS com a previdência
é a contribuição social, mas,faz
que o empregado nesse
à caso,
previdência social. A empresa também
não aparece no recibo de pagamento de salário. contribui com a previdência
social, mas, nesse caso, não aparece no recibo de pagamento de
Para salário.
calcularmos o INSS, iremos utilizar a tabela vigente para contribuição
dos segurados
Paraempregado,
calcularmosempregado doméstico
o INSS, iremos utilizare trabalhador avulso
a tabela vigente a partir de
para
01 de janeiro de 2014,dos
contribuição quesegurados
está na Portaria Interministerial
empregado, empregadoMPS/MF Nº 19,ede 10 de
doméstico
janeiro trabalhador
de 2014: avulso a partir de 01 de janeiro de 2014, que está na Portaria
Interministerial MPS/MF Nº 19, de 10 de janeiro de 2014:
Tabela 3.3 Tabela de contribuição
Tabela 3.3 | Tabela de contribuição
TABELA VIGENTE
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e
trabalhador avulso, para pagamento de remuneração
a partir de 1º de Janeiro de 2014.
Alíquota para fins de recolhimento
Salário-de-contribuição (R$)
ao INSS (%)
até 1.317,07 8,00
de 1.317,08 até 2.195,12 9,00
de 2.195,13 até 4.390,24 11,00
Fonte: Do autor (2014).
Fonte: Do autor (2014).
Quadro
Quadro3.7
3.7Recibo de pagamento
| Recibo de salário
de pagamento de salário
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO MARÇO DE 2014 DIA DO PAGAMENTO 05/04/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 30 2.000,00
32 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 30% 600,00
41 HORA EXTRA 50% 30 531,82
45 RSR HORAS EXTRAS 50% 05/26 102,27
33 ADICIONAL NOTURNO 8 18,91
34 RSR ADICIONAL NOTURNO 05/26 3,64
201 FALTAS INJUSTIFICADAS 2 R$ 173,33
202 RSR SOBRE FALTAS 1 R$ 86,67
203 INSS 11% R$ 329,63
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 3.256,64
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 589,63
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 2667,01
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO BASE DE CÁL- VALOR
BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS CULO FGTS FGTS
2.000,00 R$ 2.996,64
Fonte: Do autor (2014).
Fonte: Do autor (2014).
114
LegTrab_Book.indb
U3 - 108
Rotinas trabalhistas — folha de pagamento 7/29/14 10:52 A
Rotinas trabalhistas — folha de pagamento 109
Quadro
Quadro3.8
3.8Recibo de pagamento
| Recibo de salário
de pagamento de salário
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO MARÇO DE 2014 DIA DO PAGAMENTO 05/04/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 30 2.000,00
32 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 30% 600,00
41 HORA EXTRA 50% 30 531,82
45 RSR HORAS EXTRAS 50% 05/26 102,27
33 ADICIONAL NOTURNO 8 18,91
34 RSR ADICIONAL NOTURNO 05/26 3,64
201 FALTAS INJUSTIFICADAS 2 R$ 173,33
202 RSR SOBRE FALTAS 1 R$ 86,67
203 INSS 11% R$ 329,63
204 IRRF 7,5% R$ 38,99
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 3.256,64
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 628,62
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 2.628,02
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO BASE DE CÁL- VALOR
BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS CULO FGTS FGTS
2.000,00 R$ 2.996,64 R$ 2.307,59
Fonte: Doautor
Fonte: Do autor (2014).
(2014).
2.2.4
2.2.4 Contribuiçãosindical
Contribuição sindical
A contribuição
A contribuiçãoSindical,
Sindical,
emem
seuseu
art. art.
579579 e da
e 580 580 daoCLT:
CLT: o desconto
desconto da Con-
da Contribuição Sindical, devida anualmente pelos empregados,
tribuição Sindical, devida anualmente pelos empregados, deve ser efetuado no
deve ser efetuado no mês de março de cada ano, independente dos
empregados serem associados ou não ao Sindicato da Categoria
Profissional.
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO MARÇO DE 2014 DIA DO PAGAMENTO 05/04/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 30 2.000,00
32 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 30% 600,00
41 HORA EXTRA 50% 30 531,82
45 RSR HORAS EXTRAS 50% 05/26 102,27
33 ADICIONAL NOTURNO 8 18,91
34 RSR ADICIONAL NOTURNO 05/26 3,64
201 FALTAS INJUSTIFICADAS 2 R$ 173,33
202 RSR SOBRE FALTAS 1 R$ 86,67
203 INSS 11% R$ 329,63
204 IRRF 7,5% R$ 38,99
205 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 1 R$ 108,55
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 3.256,64
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 737,17
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 2.519,46
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO BASE DE CÁL- VALOR
BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS CULO FGTS FGTS
2.000,00 R$ 2.996,64 R$ -
Fonte:Do
Fonte: Doautor
autor (2014).
(2014).
Vamos
Vamosver
vermais
maisalguns descontos
alguns que poderão
descontos acontecer
que poderão no dia a dia:
acontecer no dia
a dia:
É justo que parte do vale transporte deva ser suportada pelo empregado?
114
Folha de Pagamento referente ao mês de abril de 2014
Empregado Proventos
LegTrab_Book.indb 114
H.Extras Adic. RSR Insalubri- Periculosi- RSR Salário-
Código Nome Função Salário RSR HE Comissões Soma
10101 Mara Luquet Diretora 10.000,00 10.000,00 Quadro 3.10 | Folha de pagamento
10201 Merval Pereira Adm. 3.000,00 2.514,00 483,46 5.997,46
Lucélia J. G.
10202 Assistente 2.000,00 531,82 102,27 18,91 3,64 600,00 3.256,64
Dias
10301 Fabíola Cidral Encar. 1.500,00 450,00 1.950,00
Renato
10302 Operador 1.000,00 289,60 1.289,60
Machado
10401 André Trigueiro Auxiliar 724,00 123,30 847,30
Totalização 18.524,00 531,82 102,27 18,91 3,64 531,82 1.050,00 2.514,00 483,46 123,30 23.641,00
continua
e o FGTS é facultativo. Aqui não consideramos FGTS.
L E G I S L A Ç Ã O E P R Á T I C A S T R A B A L H I S TA S
juros e dividendos. Sobre o pró-labore incide INSS com alíquota de 20%
não participando da administração, recebem remuneração pelo capital,
empresa pelo trabalho, somente deve receber o sócio ou acionista que
Pró-labore: É a retribuição recebida pelo sócio administrador de uma
7/29/14 10:52 AM
continuação
Empregado Descontos
Remuneração Faltas e Líquido
Código Nome Função RSR INSS IRRF Vale Transp. Soma
Empregado Encargos
Código Nome Função INSS FGTS Soma
10101 Mara Luquet Diretora 2.000,00 2.000,00
10201 Merval Pereira Administrador 1.667,29 479,80 2.147,09
10202 Lucélia J. G. Dias Assistente 833,06 260,53 1.093,60
10301 Fabíola Cidral Encarregada 542,10 156,00 698,10
10302 Renato Machado Operador 358,51 103,17 461,68
10401 André Trigueiro Auxiliar 201,29 57,92 259,21
99999 Arnaldo Jabor Autônomo 60,00 60,00
Totalização 5.662,26 1.057,42 6.455,51
2.3.1
2.3.1 Explicando
Explicando osos valores
valores encontrados
encontrados
116 L E G I S L A Ç Ã O E P R Á T I C A S T R A B A L H I S TA S
MaraLuquet
Mara Luquetnãonão teve
teve nenhum
nenhum provento
provento além
além de seu de seu pró-labore.
pró-labore. Nos des-
Nos
contos,descontos,
o INSS é o o INSS
teto da é o teto
tabela, pois
2.3.1 Explicando os valores encontrados da tabela,
seus pois
rendimentosseus rendimentos
(R$10.000,00) (R$
são bem
10.000,00)
maiores do quesão bemvalor
o maior maiores do que odos
de contribuição maior valor da
segurados deprevidência,
contribuição
por
Mara Luquet não teve nenhum provento além de seu pró-labore. Nos des-
dos osegurados
isso, da previdência,
valor de R$482,93, por isso,
que representa 11% o dovalor
valor de R$ 482,93,
máximo, que
R$4.390,24.
contos, o INSS é o teto da tabela, pois seus rendimentos (R$10.000,00) são bem
representa
Tivemos 11%como
também do valor máximo,
desconto o IRRF,R$ 4.390,24.
calculados Tivemos
da seguinte também
forma:
maiores do que o maior valor de contribuição dos segurados da previdência, por
como desconto o IRRF, calculados da seguinte forma:
isso, o valor de R$482,93, que representa 11% do valor máximo, R$4.390,24.
Tabela
Tabela3.63.6
Tivemos também como desconto o IRRF, calculados da seguinte forma:
Pró-labore R$
R$10.000,00
INSS descontado
Tabela 3.6 (R$
(R$482,93)
Base de cálculo R$
R$9.517,07
Pró-labore R$10.000,00
Aplicação da alíquota de 27,5% desta faixa R$
R$2.617,20
INSS descontado (R$482,93)
Dedução da tabela (R$
(R$826,15)
Base de cálculo R$9.517,07
IRRF a descontar R$
R$1.791,05
Aplicação da alíquota de 27,5% desta faixa R$2.617,20
Fonte: Do
Fonte: Doautor
autor(2014).
(2014).
Dedução da tabela (R$826,15)
Assim,
IRRF obtivemos
a descontar o valor líquido de R$R$1.791,05
7.726,03, considerando
os Assim,
proventos
Fonte: obtivemos
Do autor o valor
menos
(2014). líquido de 7.726,03, considerando os proventos
os descontos.
menos os descontos.
Como encargos da parte da empresa, consideramos INSS de
20%Como
Assim,encargos daoparte
obtivemos
sobre o valor da empresa,
valorhonorários
dos líquido consideramos
de 7.726,03, INSSpois
considerando
de pró-labore, de os
20% sobreéo
oproventos
FGTS
valor dos honorários
menos os descontos. de pró-labore, pois o FGTS é facultativo.
facultativo.
Os
Comosalários de Merval
encargos Pereira foram acrescidos de comissões sobresobre
desem-
Os salários dedaMerval
parte daPereira
empresa, consideramos
foram acrescidos INSS de
de 20%
comissões o
penho
valor na gestão
dos no valor
honorários de de R$2.514,00,
pró-labore, pois sobre
o FGTSos équais calculamos RSR, consi-
facultativo.
sobre desempenho na gestão no valor de R$ 2.514,00, sobre os
deramos para taldeque o mês de abril
Merval de 2014 teve 30 dias, sendo 26 úteisdesem-
para o
Os calculamos
quais salários RSR,Pereira foram
consideramos acrescidos
para taldeque
comissões
o mêssobre
de abril de
trabalho
penhotevee 5 não
na gestão úteis, assim
no valor R$2.514,00
de R$2.514,00, dividido
sobre por 26 e multiplicado
os quais calculamos por 5 nos
RSR,assim
consi-
2014 30 dias, sendo 26 úteis para o trabalho e 5 não úteis,
dá o valorpara
deramos de R$483,46. Chegamos
tal que o mês de abril então
de 2014à soma de dias,
teve 30 proventos
sendode
26R$ 5.997,46.
úteis para o
R$ 2.514,00 dividido por 26 e multiplicado por 5 nos dá o valor de
O INSS
trabalho e 5descontado
não é o teto
úteis, assim da tabela,
R$2.514,00 pois seus
dividido rendimentos
por 26 (R$5.997,46)
e multiplicado por 5 nos
R$ 483,46. Chegamos então à soma de proventos de R$ 5.997,46.
são
dá obem
valormaiores do queChegamos
de R$483,46. o maior valor
entãodeà contribuição dos segurados
soma de proventos da pre-
de R$ 5.997,46.
O INSS
vidência, por descontado
isso o valor de éR$482,93,
o teto daque tabela, pois11%
representa seus
do rendimentos
valor máximo,
O INSS descontado é o teto da tabela, pois seus rendimentos (R$5.997,46)
(R$ 5.997,46)
R$4.390,24. são bem
O IRRF maioresdadoseguinte
que o maior
forma:valor de contribuição
são bem maiores do foi
quecalculado
o maior valor de contribuição dos segurados da pre-
dos segurados da previdência, por isso o valor de R$ 482,93, que
vidência, por isso o valor de R$482,93, que representa 11% do valor máximo,
representa
Tabela 3.7 11% do valor máximo, R$ 4.390,24. O IRRF foi calculado
R$4.390,24. O IRRF foi calculado da seguinte forma:
da seguinte forma:
Remuneração R$ 5.997,46
Tabela
Tabela 3.7
INSS descontado
3.7 (R$482,93)
Base de cálculo
Remuneração R$5.514,54
R$ 5.997,46
Aplicação da alíquota de 27,5% desta faixa
INSS descontado R$1.516,50
(R$
(R$482,93)
Base de cálculo R$
R$5.514,54 continua
Aplicação da alíquota de 27,5% desta faixa R$
R$1.516,50
continua
122 U3 - Rotinas
LegTrab_Book.indb 116 trabalhistas — folha de pagamento 7/29/14 10:52 AM
Tabela 3.9
Tabela 3.9
Remuneração R$1.950,00
INSS descontado (R$175,50)
Base de cálculo R$1.774,50
Aplicação da alíquota Isenta
Fonte:Do
Fonte: Doautor
autor (2014).
(2014).
Tabela3.10
Tabela 3.10
Descrição Valor
Salário Base R$2.000,00
Outros proventos (horas extras. RSR, adicionais) R$1.256,64
Desconto de faltas (R$260,00)
INSS parte da empresa R$905,34
FGTS depositado em nome do empregado R$260,53
Total dos Gastos até este ponto R$4.162,51
Fonte: Doautor
Fonte: Do autor (2014).
(2014).
Atividades de de
Atividades aprendizagem
aprendizagem
1. Calcule o valor a descontar de empregado que utilizou de passagens
1. Calcule o valor a descontar de empregado que utilizou de passagens
urbanas para ir ao trabalho o equivalente a R$120,00 e tem o salário de
urbanas
R$1.500,00. para ir ao
Comente trabalho
sobre o equivalente
o valor encontrado.a R$120,00 e tem o salário
de R$1.500,00. Comente sobre o valor encontrado.
2. O
2.empregado que tem
O empregado que otem
salário-base
o salário de R$1.500,00
base e faltoue ao
de R$1.500,00 trabalho
faltou ao
injustificadamente por três dias em
trabalho injustificadamente portrês
trêssemanas diferentes
dias em três deve
semanas ter qual
diferentes
valor descontado dos seus proventos?
deve ter qual valor descontado dos seus proventos?
Quadro
Quadro3.11
3.11Recibo de pagamento
| Recibo de salário
de pagamento de salário
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO MARÇO DE 2014 DIA DO PAGAMENTO 05/04/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 30 2.000,00
32 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 30% 600,00
41 HORA EXTRA 50% 30 531,82
45 RSR HORAS EXTRAS 50% 05/26 102,27
33 ADICIONAL NOTURNO 8 18,91
34 RSR ADICIONAL NOTURNO 05/26 3,64
201 FALTAS INJUSTIFICADAS 2 R$ 173,33
202 RSR SOBRE FALTAS 1 R$ 86,67
203 INSS 11% R$ 329,63
204 IRRF 7,5% R$ 38,99
205 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 1 R$ 108,55
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 3.256,64
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 737,17
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 2.519,46
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO BASE DE CÁL- VALOR
BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS CULO FGTS FGTS
2.000,00 R$ 2.996,64 R$ 2.996,64 R$239,73 R$ 2.307,59
Fonte: Doautor
Fonte: Do autor (2014).
(2014).
Atividades de aprendizagem
Atividades de aprendizagem
1. Considere a tabela de contribuição ao INSS apresentada a seguir
1. Considere
para calcularaotabela
INSS de
decontribuição
um empregadoao INSS
queapresentada a seguir para
recebe, mensalmente,
calcular o INSS de um empregado que recebe, mensalmente, R$ 6.525,00:
R$ 6.525,00:
TABELA VIGENTE
Tabela de Contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e
trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1o de Janeiro de 2014.
Alíquota para fins de recolhi-
Salário de Contribuição (R$)
mento ao INSS (%)
Até R$1.317,07 8,00
de R$1.317,08 até R$2.195,12 9,00
de R$2.195,13 até R$4.390,24 11,00
Fique ligado
Nesta unidade, você aprendeu que:
A elaboração da folha de pagamento é obrigatória, e são muitas as
leis e decretos que devem ser observados para sua elaboração.
O pagamento de salários deve ser feito no máximo até o 5o dia
útil do mês subsequente ao trabalhado, considerando que o sábado é
dia útil e que se o pagamento for feito via crédito em conta corrente
bancária ou cheques, a empresa deve assegurar ao empregado
condições de horário e transporte para que possa retirar o dinheiro na
agência bancária antes do final do 5º dia útil.
No recibo de pagamento de salários devem ser discriminados todos
os proventos e descontos utilizados para cálculo do salário líquido do
empregado.
Na composição dos proventos, vale ressaltar o cálculo das horas
extras que deverá ser acompanhado dos valores do Repouso Semanal
Remunerado (RSR). Para cálculo do RSR, devemos considerar os
dias não úteis do mês, entendendo por dia não útil os domingos
e feriados. Fazem parte também dos proventos os adicionais de
insalubridade e periculosidade, referente ao trabalho em condições
nocivas à saúde e em atividades perigosas, considerando, assim,
as atividades que exijam contato permanente com inflamáveis ou
Objetivos de aprendizagem
Nesta unidade, serão apresentados os conceitos e os cálculos
pertinentes à gratificação natalina, ás férias e à rescisão trabalhista.
Quadro 4.1
Quadro 4.1Recibo de pagamento
| Recibo da 1ª parcela
de pagamento do 13º do 13º
da 1ª parcela
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO 13º — 1ª parcela DIA DO PAGAMENTO 30/11/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
301 13º SALÁRIO — 1ª PARCELA 1.000,00
302 13º SAL. — 1ª PARC. ADIC. DE PER. 300,00
303 13º SAL. — 1ª PARC. ADIC. NOT. 9,46
304 13º SAL. 1ª PARC. ADIC. NOT. (RSR) 1,82
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 1.311,28
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 0,00
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 1.311,28
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
BASE DE
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO VALOR
CÁLCULO BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS FGTS
FGTS
2.000,00 R$ 1.311,28 R$ 1.311,28 R$104,90 R$ -
Fonte: Doautor
Fonte: Do autor (2014).
(2014).
Quadro
Quadro4.2
4.2Recibo de pagamento
| Recibo da 2ª parcela
de pagamento da 2ª do 13º Salário
parcela do 13º Salário
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO 13º — 2ª parcela DIA DO PAGAMENTO 20/12/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
301 13º SALÁRIO — 2ª PARC. SALÁRIO 2.000,00
302 13º SAL. — 2ª PARC. ADIC. DE PER 600,00
303 13º SAL. — 2ª PARC. ADIC. NOT. 18,91
304 13º SAL. 2ª PARC. ADIC. NOT. (RSR) 3,64
203 INSS R$ 288,48
204 IRRF R$ 14,02
250 13º SALÁRIO — 1ª PARCELA R$1.311,28
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 2.622,55
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 1.613,77
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 1.008,78
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
BASE DE
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO VALOR
CÁLCULO BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS FGTS
FGTS
2.000,00 R$ 2.622,55 R$ 1.311,28 R$104,90 R$ 1.974,65
Fonte: Doautor
Fonte: Do autor (2014).
(2014).
1.2 Férias
Muitos poderiam tranquilamente discordar da frase de William
Shakespeare: “Se todo o ano fosse de férias alegres, divertirmo-nos
tornar-se-ia mais aborrecido do que trabalhar.” Muitos outros poderiam
concordar. Mas nem mesmo o notório poeta poderia inferiorizar a
importância das férias na vida do trabalhador.
É um período que o empregado possui para cessar suas atividades,
e se dedicar a ele, seja para buscar alternativas de lazer com maior
tempo, seja para descansar fisicamente e mentalmente. Não há ser
humano que possa trabalhar incessantemente sem prejudicar sua
própria saúde.
Talvez pensando nisso, o legislador provisionou um período
para que o trabalhador descanse. E, neste período, ele continua a
receber seus proventos. É isso o que preconiza o Artigo 130 da CLT.
O Artigo 7º da Constituição Federal, em seu inciso XVII, estabeleceu
algo mais notório. A remuneração no período de férias deve ser
acrescida em pelo menos 1/3 do salário normal.
Dois pontos importantes aqui. A constituição fala em pelo menos
1/3 da remuneração. Assim, se o empregador quiser dar uma parcela
maior, como 1/2 ou 2/3, não há impedimento para isso. E entende-
se como salário normal o salário fixo acrescido dos respectivos
adicionais, como diárias para viagem, desde que excedentes a
50% do salário, gratificações, prêmios, utilidades fornecidas com
habitualidade, horas extras, comissões, adicional de insalubridade,
periculosidade, dentre outros.
Muito importante este acréscimo no salário. O trabalhador,
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO Férias DIA DO PAGAMENTO 29/03/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
401 FÉRIAS GOZADAS 30 2.000,00
402 ADICIONAL DE 1/3 SOBRE FÉRIAS 666,67
403 FÉRIAS — ADIC. NOT. 18,91
404 FÉRIAS — ADIC. NOT. (RSR) 3,64
405 ADIC. 1/3 FÉRIAS ADIC. NOT. 6,30
406 ADIC. 1/3 FÉRIAS ADIC. NOT. (RSR) 1,21
407 FÉRIAS ADIC. DE PER. 600,00
408 ADIC. 1/3 FÉRIAS ADIC. DE PER. 200,00
203 INSS R$ 377,31
204 IRRF R$ 77,87
150 U4 - Rotinas trabalhistas: férias, 13º salário e rescisão
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 3.496,73
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 462,51
dinheiro,
404 FÉRIAS — ADIC. NOT. (RSR) 3,64
405 ADIC. 1/3 FÉRIAS ADIC. NOT. 6,30
406 ADIC. 1/3 FÉRIAS ADIC. NOT. (RSR) 1,21
407 FÉRIAS ADIC. DE PER. 600,00
408 ADIC. 1/3 FÉRIAS ADIC. DE PER. 200,00
203 INSS R$ 377,31
204 IRRF R$ 77,87
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 3.496,73
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 462,51
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 3.034,22
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
BASE DE
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO VALOR
CÁLCULO BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS FGTS
FGTS
2.000,00 R$ 3.496,73 R$ 3.496,73 R$ 279,74 R$ 2.693,34
Fonte: Do autor (2014).
Fonte: Do autor (2014).
O cálculo
O cálculo foi realizado
foi realizado considerando
considerando a remuneração a remuneração
da Sra. Lucélia, sem daconsi-
Sra.
Lucélia, sem considerar, contudo, a média das horas extras
derar, contudo, a média das horas extras (que deveriam entrar no cálculo), por não (que
deveriam
dispor entrar
dos dados do no cálculo),
período por
todo. As não
férias dispor
gozadas dos dadosaodo
correspondem período
salário-base.
todo. As férias gozadas correspondem ao salário-base. Logo
Logo depois, calculamos o 1/3 constitucional sobre as férias gozadas, e obtivemos depois,
R$
calculamos
666,67. o 1/3lançamos
Em seguida, constitucional sobre as férias
aquelas remunerações gozadas,
que devem e obtivemos
contar, como média
R$ adicional
do 666,67. noturno,
Em seguida,
em que lançamos aquelas
consideramos remunerações
o valor fixo correspondentequeadevem
8 horas
mensais.
contar, Foi considerado
como médiaaindado oadicional
adicional denoturno,
insalubridade.
emOu queseja,consideramos
as férias incidem
sobre
o valora remuneração total e sobre a remuneração
fixo correspondente a 8 horasé mensais.
calculado o Foi
acréscimo de 1/3.
considerado
ainda o adicional de insalubridade. Ou seja, as férias incidem sobre a
remuneração total e sobre a remuneração é calculado o acréscimo
de 1/3.
R o t i n a s t r a b a l h i s t a s : f é r i a s , 1 3 º s a l á r i o e r e s c i s ã o 145
Quando o empregador
LegTrab_Book.indb 144
concede as férias ao empregado fora do 7/29/14 10:53 AM
período concessivo, as férias deverão ser pagas em dobro, incluindo
Quando o empregador concede as férias ao empregado fora do período
o acréscimo de 1/3, e neste caso não haverá a incidência de INSS
concessivo, as férias deverão ser pagas em dobro, incluindo o acréscimo de
e FGTS,
1/3, apenas
e neste o IRRF.
caso não haveráPor exemplo,devamos
a incidência INSS e imaginar
FGTS, apenas que oa IRRF.
Sra.
Lucélia teve como período aquisitivo: 01/03/2012
Por exemplo, vamos imaginar que a Sra. Lucélia teve como período aquisi- a 28/02/2013. O
seu período concessivo seria: 01/03/2013
tivo: 01/03/2012 a 28/02/2013. O seu período concessivo seria: 01/03/2013a 28/02/2014. Entretanto,
ao 28/02/2014.
empregadoEntretanto,
concedeu suas fériasconcedeu
o empregado apenas suas entre 01/04/2014
férias apenas entre e
30/04/2014.
01/04/2014 Desde modo,
e 30/04/2014. Desde asmodo,
férias as devem ser pagas
férias devem em dobro.
ser pagas em dobro. O
OQuadro
Quadro4.44.4apresenta
apresenta um umreciborecibo dede férias
férias dobradas.
dobradas.
Quadro 4.4 | Recibo de pagamento de férias dobradas
Quadro 4.4 Recibo de pagamento de férias dobradas
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO Férias DIA DO PAGAMENTO 29/03/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 U4 -1Rotinas trabalhistas:1férias, 13º salário
e rescisão 151
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
401 FÉRIAS GOZADAS 30 2.000,00
403 FÉRIAS — ADIC. NOT. 18,91
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO Férias DIA DO PAGAMENTO 29/03/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
401 FÉRIAS GOZADAS 30 2.000,00
403 FÉRIAS — ADIC. NOT. 18,91
404 FÉRIAS — ADIC. NOT. (RSR) 3,64
407 FÉRIAS ADIC. DE PER. 600,00
601 FÉRIAS EM DOBRO 2622,55
402 1/3 SOBRE FÉRIAS DOBRADAS 1748,37
203 INSS
204 IRRF R$ 998,21
R$ -
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 6.993,47
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 998,21
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 5.995,25
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
BASE DE
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO VALOR
CÁLCULO BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS FGTS
FGTS
2.000,00 R$ - R$ 6.634,05
Fonte: Do
Fonte: Doautor
autor(2014).
(2014).
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO Férias DIA DO PAGAMENTO 29/03/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
401 FÉRIAS GOZADAS 20 1.333,33
402 ADICIONAL DE 1/3 SOBRE FÉRIAS 400,00
403 FÉRIAS — ADIC. NOT. 18,91
404 FÉRIAS — ADIC. NOT. (RSR) 3,64
405 ADIC. 1/3 FÉRIAS ADIC. NOT. 6,30
406 ADIC. 1/3 FÉRIAS ADIC. NOT. (RSR) 1,31
407 R o t i nDE
FÉRIAS ADIC. a s PER.
t r a b a l h i s t a s : f é r i a s , 1 3 º s a l á r i600,00
o e rescisão 147
408
continuação
R oFÉRIAS
ADIC. 1/3 t i n a s ADIC.
t r a b aDE
l h PER.
i s t a s : f é r i a s , 1 3 º s a l á r i200,00
o e rescisão 147
450
continuação ABONO PECUNIÁRIO 666,67
continua
451
450 1/3 S/ ABONO
ABONO PECUNIÁRIO
PECUNIÁRIO 10 222,22
666,67
203
451 INSS
1/3 S/ ABONO PECUNIÁRIO 10 222,22 R$ 379,75
204
203 IRRF
INSS R$19,40
R$ 379,75
Se
204o IRRF
Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 3.452,29 R$19,40
pagamento
Seemo PROVENTOS 3.452,29
for
LegTrab_Book.indb 146 Assinatura: SOMA DE DESCONTOS 399,15 7/29/14 10:53 AM
pagamento
dinheiro,
for emao
assine SOMA DE DESCONTOS 399,15
dinheiro, SALÁRIO LÍQUIDO 3.053,14
lado.
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 3.053,14
lado.informações
Outras SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
Outras informações BASE
SOMOS UMA DE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
EQUIPE
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO VALOR
CÁLCULO
BASE DE BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE
SALÁRIO- INSS
BASE DE CÁLCULO FGTS
VALOR
FGTS
CÁLCULO BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE
2.000,00 INSS
R$ 3.452,29 R$3.452,29 FGTS
R$276,18 R$ 2.466,86
FGTS
2.000,00
Fonte: Doautor
Fonte: Do autor R$
(2014).
(2014).
3.452,29 R$3.452,29 R$276,18 R$ 2.466,86
Fonte: Do4.6
Quadro autor (2014).
Recibo de pagamento de salário referente ao período trabalhado de abono pecuniário
Quadro 4.6 | Recibo de pagamento de salário referente ao período trabalhado de
Quadro 4.6 Recibo de pagamento de salário referente ao período trabalhado de abono pecuniário
abono pecuniário
Empregador RECIBO DE PAGAMENTO DE SALÁRIO
Empregador
CNPJ RECIBO DE PAGAMENTO DE
12.123.123/0001-99 SALÁRIO
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais
Ltda.
Moeda
DENOMINAÇÃO Rua
ENDEREÇO ForteEconômico
Comitê Serviços Especiais
Central,Ltda. — AM
120 Cidade Financeira
PERÍODO
ENDEREÇO 21/04 A 30/04
Rua Comitê Econômico DIA DO 120
Central, PAGAMENTO 06/05/2014
Cidade Financeira — AM
PERÍODO
Empregado 21/04 A 30/04
DIA DO PAGAMENTO
06/05/2014
CÓDIGO NOME
Empregado
CBO DEPTO SETOR
101019
CÓDIGO Lucélia
NOME Jozenilda Garlini Dias 4110-10
CBO 1
DEPTO 1
SETOR
U4 - Rotinas trabalhistas: férias, 13º salário e rescisão 153
101019
CÓDIGO Lucélia Jozenilda Garlini
DESCRIÇÃO Dias
4110-10 1
REF. 1
PROVENTOS
DESCONTOS
1
CÓDIGO SALÁRIO
DESCRIÇÃO 10
REF. 666,67
PROVENTOS DESCONTOS
32
1 ADICIONAL
SALÁRIO DE PERICULOSIDADE 30%
10 200,00
666,67
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO 21/04 A 30/04 DIA DO PAGAMENTO 06/05/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
1 SALÁRIO 10 666,67
32 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 30% 200,00
33 ADICIONAL NOTURNO 4 9,45
34 RSR ADICIONAL NOTURNO 05/26 1,82
203 INSS 8% R$ 70,24
204 IRRF - R$ -
Se o Assinatura: SOMA DE PROVENTOS 877,94
pagamento
for em SOMA DE DESCONTOS 70,24
dinheiro,
assine ao SALÁRIO LÍQUIDO 807,70
lado.
Outras informações SOMOS UMA EQUIPE DE SUCESSO, VOCÊ COLABORA PRA ISSO.
BASE DE
SALÁRIO- BASE DE CÁLCULO VALOR
CÁLCULO BASE DE CÁLCULO IRRF
-BASE INSS FGTS
FGTS
2.000,00 R$ 877,94 R$ 877,94 R$ 70,24 R$ -
Fonte:
Fonte:Do
Doautor
autor(2014).
(2014).
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO Férias DIA DO PAGAMENTO 29/01/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
401 FÉRIAS GOZADAS (FEVEREIRO) 28 2.000,00
401 FÉRIAS GOZADAS (MARÇO) 2 129,03
403 FÉRIAS — ADIC. NOT. 18,91
404 FÉRIAS — ADIC. NOT. (RSR) 3,64
407 FÉRIAS ADIC. DE PER. 600,00
402 ADIC. 1/3 FÉRIAS 917,19
CNPJ 12.123.123/0001-99
DENOMINAÇÃO Moeda Forte Serviços Especiais Ltda.
ENDEREÇO Rua Comitê Econômico Central, 120 Cidade Financeira — AM
PERÍODO Férias DIA DO PAGAMENTO 27/02/2014
Empregado
CÓDIGO NOME CBO DEPTO SETOR
101019 Lucélia Jozenilda Garlini Dias 4110-10 1 1
CÓDIGO DESCRIÇÃO REF. PROVENTOS DESCONTOS
401 FÉRIAS GOZADAS (MARÇO) 30 1.935,48
403 FÉRIAS — ADIC. NOT. 18,91
404 FÉRIAS — ADIC. NOT. (RSR) 3,64
407 FÉRIAS ADIC. DE PER. 600,00
402 ADIC. 1/3 FÉRIAS 852,68
continuação
03 meses 7,5 dias 6 dias 4,5 dias 3 dias
Fonte: Tabela...
Fonte: Tabela... (2014).
(2014).
Atividades de aprendizagem
1. Calcule a primeira e a segunda parcelas do 13º salário de um empre-
gado com as seguintes características:
Salário contratual mensal: R$ 1.500,00;
Média anual de horas extras: R$ 100,00;
Dependentes para IRRF: não tem.
Agora aponte a alternativa que demonstra corretamente o valor líquido
destas parcelas.
a) R$ 800,00 e R$ 624,00
b) R$ 624,00 e R$ 800,00
c) R$ 800,00 e R$ 656,00
d) R$ 656,00 e R$ 800,00
e) R$ 1.000,00 e R$ 380,00
continuação
Rescisão antecipada de contrato a prazo determinado por pedido de demissão (regido pelo
artigo 481 da CLT)
Para menos de um ano Para mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Férias proporcionais
1/3 constitucional sobre férias 1/3 constitucional sobre férias
13º salário 13º salário
Férias vencidas
1/3 constitucional sobre férias
Rescisão antecipada de contrato a prazo determinado sem justa causa (regido pelo artigo 479
da CLT)
Para menos de um ano Para mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Férias proporcionais Férias proporcionais
1/3 constitucional sobre férias 1/3 constitucional sobre férias
13º salário 13º salário
FGTS + multa Férias vencidas
Indenização do Artigo 479 da CLT 1/3 constitucional sobre férias
FGTS + multa
Indenização do Artigo 479 da CLT
Extinção do contrato de trabalho por falecimento do empregado
Para menos de um ano Para mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Férias proporcionais Férias proporcionais
1/3 constitucional sobre férias 1/3 constitucional sobre férias
13º salário 13º salário
FGTS/ código 23 Férias vencidas
1/3 constitucional sobre férias
FGTS/ código 23
Extinção do contrato de trabalho por fechamento da empresa
Para menos de um ano Para mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Aviso prévio Aviso prévio
Férias proporcionais Férias proporcionais
1/3 constitucional sobre férias 1/3 constitucional sobre férias
13º salário 13º salário
continua
164
LegTrab_Book.indb 158trabalhistas: férias, 13º salário e rescisão
U4 - Rotinas 7/29/14 10:53 AM
Rotinas trabalhistas: férias, 13º salário e rescisão 159
continuação
A rescisão deve ser quitada até o primeiro dia útil imediato ao término
do Aaviso
rescisão devetrabalhado
prévio ser quitada até
ou odo
primeiro dia útil
contrato porimediato ao término do
prazo determinado
aviso
(por exemplo, contrato de experiência). Até o décimo dia,(por
prévio trabalhado ou do contrato por prazo determinado exemplo,
contado da
contrato de experiência). Até o décimo dia, contado da data da
data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, notificação
da demissão, quando
indenização da ausência
do mesmo do aviso
ou dispensa deprévio, indenização do mesmo ou
seu cumprimento.
dispensa de seu cumprimento.
2.32.3FGTS
FGTS —
—depósitos
depósitosrescisórios
rescisórios
OO FGTS
FGTSfoifoi criado
criado para para compensar
compensar a estabilidade
a estabilidade do emprego, doassim,
emprego,
a cada
assim, a cada ano trabalhado, o empregado tem em
ano trabalhado, o empregado tem em sua conta vinculada aproximadamente sua conta
vinculada
um aproximadamente
salário mensal. Ocorrendo aum salário
rescisão pormensal.
dispensaOcorrendo a rescisão
sem justa causa, deverá
a empresa recolher, na conta vinculada, aberta em nome do empregado,conta
por dispensa sem justa causa, deverá a empresa recolher, na junto
avinculada, aberta em
Caixa Econômica nome
Federal, do empregado,
o valor correspondente junto a Caixa
a 50%, Econômica
sabendo que 40%
Federal,
será o valor
resgatado correspondente
pelos empregados a 50%,
e 10% vai sabendo
para o fundo, que 40%
do montante será
de todos
resgatado
os depósitospelos empregados
realizados e 10% vai para
na conta vinculada, o fundo,
durante do do
a vigência montante
contrato de
de
todos ossomado
trabalho, depósitos
comrealizados na conta
os 8% das verbas vinculada, durante a vigência
rescisórias.
do Ocontrato de trabalho,
recolhimento somado
dos depósitos com osdeve
rescisórios 8% das
ser verbas
efetuadorescisórias.
nos seguintes
prazos: até o primeiro dos
O recolhimento dia útil subsequente
depósitos à data dodeve
rescisórios efetivo
serdesligamento
efetuado nosdo
seguintes prazos: até o primeiro dia útil subsequente à data do efetivo
desligamento do trabalhador, quando o aviso prévio for cumprido; até
o décimo dia corrido, contado da data da dispensa do trabalhador,
LegTrab_Book.indb 161
TERMO DE RESCISÃO Data da saída: 12/06/2014
Lucélia Jozenilda Garlini Dias
PROVENTOS DESCONTOS
DESCRIÇÃO REF. VALOR DESCRIÇÃO REF. VALOR
167
7/29/14 10:53 AM
Apesar da multa do saldo do FGTS ter sido apresentado como sendo
162 L E G I S L A Ç Ã O E P R Á T I C A S T R A B A L H I S T A S
de 40,0 %, este cálculo se refere ao que o empregado irá receber. Esta
multa é nadarealidade
Apesar multa dode 50,0%,
saldo sendo
do FGTS terque
sidoestes 10,0 % como
apresentado ficarão parade
sendo o
fundo.
40,0 %, este cálculo se refere ao que o empregado irá receber. Esta multa é na
realidade de 50,0%,
Verificou-se sendo que
também queestes
o 10,0
aviso%prévio
ficarão indenizado
para o fundo.foi de 45
dias, em função
Verificou-se da funcionária
também estar indenizado
que o aviso prévio há cinco anos
foi de na empresa.
45 dias, Em
em função
da funcionáriadisso,
decorrência estar há cinco originadas
foram anos na empresa.
férias Em decorrência
e 13º disso, foram
proporcionais em
originadas
função doférias e 13ºde
período proporcionais
aviso prévio.em função do período de aviso prévio.
Agora,
Agora, vamos
vamos verver
como ficariaficaria
como o cálculo de rescisão,
o cálculo caso a funcionária
de rescisão, caso a
cumprisse o aviso prévio no Quadro 4.12.
funcionária cumprisse o aviso prévio no Quadro 4.12.
Quadro 4.12Cálculo
Quadro 4.12 | Cálculo da rescisão
da rescisão da funcionária
da funcionária dispensada
dispensada sem justa sem
causajusta
e comcausa
o e com
o cumprimento do avisodoprévio
cumprimento aviso prévio
Quadro 4.13Cálculo
Quadro 4.13 | Cálculo da rescisão
da rescisão da funcionária
da funcionária com
com pedido de pedido
demissão de demissão
e cumprimento do e
cumprimento doprévio
aviso aviso prévio
Ora, oo valor
Ora, valorfinal
finalda
darescisão
rescisãonãonão inclui
inclui o saldo
o saldo do do FGTS?
FGTS? Pois Pois é,
é, caro
caro leitor, o FGTS só pode ser sacado em caso de demissão
leitor, o FGTS só pode ser sacado em caso de demissão sem justa causa, ousem justa
causa, ou emdecontratos
em contratos de trabalho
trabalho por por prazo Em
prazo determinado. determinado. Em outras
outras situações, como
situações, como pedido
pedido de demissão, de por
demissão demissão, demissão
justa causa etc., nãopor
há justa
o saquecausa etc.,
do FGTS.
não há o saque do FGTS. E o trabalhador perde este direito? Não. O
FGTS pode ser sacado em casos de aposentadoria, morte ou ainda
quando a conta do FGTS não é movimentada pelo período de 3 anos.
E o trabalhador perde este direito? Não. O FGTS pode ser sacado em casos de
aposentadoria, morte ou ainda quando a conta do FGTS não é movimentada
pelo período de 3 anos.
Outroaspecto
Outro aspecto importante
importante a se
a se notar notar
é que, é caso,
neste que,o neste caso, da
desligamento o
desligamento da em
funcionária se deu funcionária
11/07/2014.se Isso
deuseemdeve11/07/2014. Issoprévio
ao fato do aviso se deve ao
devido
fato do aviso prévio
pelo funcionário devido
não poder peloosfuncionário
exceder não poder
trinta dias. Como exceder
a rescisão partiu os
do
trinta dias. Como
empregado, a rescisão
o empregador estápartiu do empregado,
desobrigado o empregador
a pagar a multa está
rescisória sobre
desobrigado
o saldo do FGTS.a pagar a multa rescisória sobre o saldo do FGTS.
Vamos
Vamosverificar
verificaragora
agoracomo
comocalcular a rescisão,
calcular quando
a rescisão, a funcionária
quando pede
a funcionária
demissão
pede e resolve
demissão não cumprir
e resolve não ocumprir
aviso prévio.
o aviso prévio.
Quadro 4.14Cálculo
Quadro 4.14 | Cálculo da rescisão
da rescisão da funcionária
da funcionária com
com pedido de pedido
demissão de demissão
e cumprimento do e
cumprimento doprévio
aviso aviso prévio
Percebeuo oque
Percebeu que ocorreu
ocorreu aqui?
aqui? O aviso
O aviso prévio
prévio indenizado
indenizado foi parafoio para
lado
contrário
o da tabela. da
lado contrário Ela corresponde a um desconto a
tabela. Ela corresponde que o empregador
um desconto tem quedi- o
reito de realizar
empregador da trabalhadora,
tem pois ela
direito de realizar darescindiu o contrato
trabalhadora, poissem
eladar o aviso
rescindiu
prévio.
o Novamente,
contrato sem darooFGTSavisonão poderá
prévio. ser sacado. o FGTS não poderá ser
Novamente,
sacado.
Em algumas rescisões, este pagamento do aviso prévio pode
acarretar numa rescisão zerada, ou até mesmo negativa. Por
exemplo, imagine que nossa funcionária tenha sido dispensada
LegTrab_Book.indb 164 7/29/14 10:53 AM
sem que houvesse direito a férias vencidas ou proporcionais. Ela
só teria o 13º proporcional e o saldo do salário, que, em alguns
A demissão
demissãopor porjusta causa
justa implica
causa em perda
implica de direitos
em perda por parte
de direitos pordoparte
fun-
cionário, como as férias e 13º proporcionais. Veja no Quadro 4.15
do funcionário, como as férias e 13º proporcionais. Veja no Quadro como ficaria
a demissão
4.15 comopor justaa causa.
ficaria demissão por justa causa.
Quadro 4.15
Quadro 4.15Termo de rescisão
| Termo de rescisão
TERMO DE RESCISÃO Data da saída: 12/06/2014
Lucélia Jozenilda Garlini Dias
PROVENTOS Descontos
DESCRIÇÃO REF. VALOR DESCRIÇÃO REF. VALOR
Salário mensal 12d R$1.144,00 INSS sobre salário 8,00% R$ 91,52
Férias vencidas 30d R$2.860,00 INSS sobre 13º prop. 9,00% R$ -
1/3 sobre férias vencidas R$ 953,33 IRRF sobre 13º prop. - R$ -
IRRF sobre sal. - R$ -
Total proventos Total descontos R$ 91,52
R$4.957,33
Saldo Rescisão
R$
R$4.865,81
Base de cálculo do FGTS
R$1.144,00
FGTS a recolher rescisão R$ 91,52
Saldo do FGTS 06/ 14 R$ 13.487,22
Saldo final do FGTS R$ 13.578,74
Total final da rescisão (inclusive FGTS) R$
R$4.865,81
Fonte:
Fonte:Do
Doautor
autor(2014).
(2014).
continua
Assistência — as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da
agroindústria canavieira, de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de NÃO NÃO SIM
dezembro de 1965;
Auxílio-Doença — a importância paga ao empregado a título de
complementação ao valor do auxílio-doença, desde que este direito seja NÃO NÃO SIM
extensivo à totalidade dos empregados da empresa;
Aviso prévio, trabalhado (Enunciado nº 305 do Tribunal Superior do
SIM SIM SIM
Trabalho TST); R o t i n a s t r a b a l h i s t a s : f é r i a s , 1 3 º s a l á r i o e r e s c i s ã o 169
Aviso prévio indenizado (Enunciado nº 305 do Tribunal Superior do
continuação NÃO SIM NÃO
Trabalho TST);
Babá — o reembolso-babá, limitado ao menor salário-de-contribuição
continua
mensal e condicionado à comprovação do registro na Carteira de Traba-
lho e Previdência Social da empregada, do pagamento da remuneração e
NÃO NÃO SIM
do recolhimento da contribuição previdenciária, pago em conformidade
com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de 6 (seis) anos
de idade da criança; e
Bolsa — Importância recebida a título de bolsa de complementação
educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de 7 NÃO NÃO SIM
de dezembro de 1977;
LegTrab_Book.indb 168 7/29/14 10:53 AM
Bolsa de aprendizagem, garantida ao adolescente até 14 (quatorze) anos
de idade, de acordo com o disposto no art. 64 da Lei nº 8.069, de 13 de NÃO NÃO SIM
julho de 1990), vigente até 15 de dezembro de 1998;
Comissões; SIM SIM SIM
Convênios Médicos — o valor relativo à assistência prestada por serviço
médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado,
inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, apare-
NÃO NÃO NÃO
lhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde
que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da
empresa;
Creche — o reembolso-creche pago em conformidade com a legisla-
ção trabalhista, observado o limite máximo de 6 (seis) anos de idade da NÃO NÃO SIM
criança, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas;
Despesas com Veículos — o ressarcimento de despesas pelo uso de
NÃO NÃO SIM
veículo do empregado;
Diárias para viagem, desde que não excedam a 50% (cinquenta por
NÃO NÃO NÃO
cento) da remuneração percebida pelo empregado;
Diárias para viagem, pelo seu valor global, quando excederem a 50
SIM SIM NÃO
(cinquenta por cento) da remuneração do empregado;
Direitos Autorais — os valores recebidos em decorrência da cessão de
NÃO NÃO SIM
direitos autorais;
Dispensa — a importância prevista do inciso I do art. 10 do Ato das
NÃO NÃO NÃO
Disposições Constitucionais Transitórias, pela dispensa imotivada;
Etapas (marítimos); SIM SIM SIM
Férias — abono ou gratificação de férias concedido em virtude de
contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou
NÃO NÃO SIM
acordo coletivo de trabalho, cujo valor não exceda a 20 (vinte) dias do
salário (art. 144 da CLT);
Férias — abono pecuniário correspondente à conversão de 1/3 (um
terço) das férias em pecúnia (art. 143 da CLT) e seu respectivo adicional NÃO NÃO SIM
constitucional;
Férias — as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e
NÃO NÃO SIM
respectivo adicional constitucional;
Férias — valor correspondente à dobra da remuneração de férias,
NÃO NÃO SIM
prevista no art. 137, caput, da CLT;
Férias — valor de 1/3 (um terço) constitucional das férias; SIM SIM SIM
Gorjetas; SIM SIM SIM
continua
continuação
Gratificação de férias, de qualquer valor, até 30 de abril de 1977; SIM SIM SIM
Gratificação de natal (13º salário), inclusive quando decorrente de
SIM SIM SIM
aplicação dos Enunciados nos 2 e 78 do TST;
Gratificações ajustadas expressas ou tácitas, tais como de produtividade,
SIM SIM SIM
de balanço, de função ou cargo de confiança;
Horas extras; SIM SIM SIM
Indenização de que trata o art. 14 da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973; NÃO NÃO SIM
Indenização de que trata o art. 479 da CLT; NÃO NÃO NÃO
Indenização de que trata o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de
1984, relativa à dispensa no período de 30 (trinta) dias que antecede a NÃO NÃO NÃO
data-base do empregado;
Indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do
NÃO NÃO NÃO
empregado não optante pelo FGTS;
Indenização recebida a título de incentivo a demissão; NÃO NÃO NÃO
Licença-prêmio indenizada; NÃO NÃO SIM
Licença-prêmio; SIM SIM SIM
Multa — valor da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT; NÃO NÃO SIM
Parcela in natura recebida de acordo com os programas de alimentação
aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº NÃO NÃO NÃO
6.321, de 14 de abril de 1976;
Parcela recebida a título de vale-transporte, nos termos e limites legais; NÃO NÃO NÃO
Participações do empregado nos lucros ou resultados da empresa,
NÃO NÃO SIM
quando pagas ou creditadas de acordo com lei específica;
Plano Educacional — o valor relativo a plano educacional que vise à
educação básica, nos termos do art. 21 da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e a cursos de capacitação e qualificação
NÃO NÃO SIM
profissionais vinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, desde
que não seja utilizado em substituição de parcela sal e que todos os
empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo;
Previdência Complementar — o valor das contribuições efetivamente
pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complemen-
NÃO NÃO NÃO
tar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus empre-
gados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT;
Quebra de caixa do bancário e do comerciário. SIM SIM SIM
Repouso semanal e feriados civis e religiosos; SIM SIM SIM
Retiradas de diretores não empregados, quando haja deliberação da
empresa, garantindo-lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalho SIM SIM SIM
(art. 16 da Lei nº 8.036/90);
Salário em dinheiro SIM SIM SIM
Salário in natura (em bens ou serviços) SIM SIM SIM
Salário-família e os demais benefícios pagos pela Previdência Social, nos
NÃO NÃO NÃO
termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;
Salário-família, no que exceder do valor legal obrigatório; SIM SIM SIM
continua
176
LegTrab_Book.indb 170trabalhistas: férias, 13º salário e rescisão
U4 - Rotinas 7/29/14 10:53 AM
Rotinas trabalhistas: férias, 13º salário e rescisão 171
continuação
Atividades de aprendizagem
Atividades de aprendizagem
1. A empresa CVM Indústria de Móveis Ltda. demitiu sem justa causa a
1. A empresa
empregada CVMSilva.
Helenara Indústria de Móveis
Então, deveráLtda. demitiu
efetuar sem justa da
o depósito causa a
multa
empregada
rescisória Helenara
para a Caixa Silva. Então,
Econômica deverá
Federal, emefetuar o depósito
que ficará da multa
disponível para
fins de rescisória
saque no para
prazoa Caixa Econômica qual
legal. Responda: Federal,
é o em que ficará
percentual disponível
a ser utilizado
pela empresa
para finspara fins denocálculo
de saque desta Responda:
prazo legal. multa rescisória
qual é do FGTS, e qual
o percentual a
percentual que o empregado
ser utilizado pela empresaterápara
direito
finsade
receber
cálculodessa
destamulta?
multa rescisória
a) 8% e do
40%FGTS, e qual percentual que o empregado terá direito a receber
b) 16% edessa
50% multa?
c) 20% e 40%
a) 8% e 40%
d) 40% e 40%
e) 50% b) 16% e 50%
e 40%
c) 20% e 40%
2. Pedro pediu demissão da empresa em que trabalha para abrir sua própria
empresa. Ao pedir demissão, após período de contrato de trabalho superior
a 1 ano, ele não terá direito a:
a) Saldo de salário
b) 13.º salário proporcional
3. Todo empregado que for demitido sem justa causa poderá cumprir o
aviso prévio trabalhando, ou terá seu aviso indenizado na rescisão. Um
empregado que foi demitido sem justa causa com aviso indeni-zado, com
01 ano de registro, receberá a proporção de quantos dias de aviso na sua
rescisão?
a) 30 dias
b) 60 dias
c) 45 dias
d) 90 dias
e) 15 dias
Fique ligado
Nesta unidade, aprendemos sobre 13º salário, férias e rescisão
trabalhista. Foi demonstrado que a gratificação natalina deve ser
paga em duas parcelas, sendo a primeira entre os meses de fevereiro
e novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. Por pedido do
empregado, a primeira parcela do 13º pode ser paga juntamente com
suas férias, desde que a solicitação ocorra no mês de janeiro.
O empregador não precisa quitar a primeira parcela do 13º de
todos os funcionários da empresa de uma vez. Ele pode pagar parte
dos funcionários num mês, e outra parte no outro mês, desde que
esses meses estejam compreendidos no período legal — de fevereiro
a novembro.
As férias correspondem a uma suspensão do contrato de trabalho.
Nesse período, o funcionário não recebe salário, por não executar suas
atividades. Porém, as férias devem ser remuneradas, dois dias antes do
início de seu período, e acrescidas em pelo menos 1/3.
Algumas particularidades chamam a atenção no cálculo das férias.
O mesmo período de férias poderá ocasionar valores diferentes,
dependendo do período em que está compreendido. As médias que
incidem na remuneração para o cálculo das férias, como adicional
insalubridade, adicional periculosidade, hora extra, adicional noturno,
entre outros, devem ser alçadas no cálculo, independente do início do
período das férias, bem como se haverá o abono pecuniário.
4. Ricardo era empregado da empresa Sasilva Ltda., e foi demitido sem justa
causa pelo empregador, em maio/2014. O saldo da sua conta vinculada
junto à Caixa Econômica Federal, considerando o depósito da competência
abril/2014, é de R$ 1.200,00. As verbas rescisórias em maio/2014 geraram
um valor devido de FGTS de 100,00, pergunto: Qual é o valor da multa do
FGTS a ser pago pelo empregador, respectivamente às alíquotas de 10% e
40%?
a) R$ 130,00 e R$ 520,00;
b) R$ 130,00 e R$ 480,00;
c) R$ 120,00 e R$ 520,00;
d) R$ 520,00 e R$ 130,00;
e) R$ 1.300,00 e R$ 3.120,00.
ISBN 978-85-68075-79-1
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