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PLANO DE INTERVENÇÃO

1 – Considerando o tempo limitado e a condição emocional de Daniel, é


importante adotar uma abordagem sensível e direcionada à resolução rápida do
conflito. O mediador deve estabelecer uma estrutura clara para as sessões,
definindo metas específicas e prazos realistas. O tempo disponível deve ser
otimizado, focando nas questões mais urgentes e relevantes. Para lidar com a
dificuldade de Daniel em manter conversas nas sessões, é necessário adotar
estratégias de comunicação eficazes, como permitir pausas quando necessário,
incentivar a expressão de emoções e fornecer apoio emocional durante o processo.

2 – A presença dos sindicatos pode ser mediada de forma a garantir que


ambos os lados tenham representação adequada e justa. O mediador deve entrar
em contato com os sindicatos envolvidos para discutir a possibilidade de sua
participação nas sessões. É importante estabelecer um ambiente de colaboração
entre as partes, onde os sindicatos possam atuar como facilitadores e defensores
dos interesses dos seus representados. O mediador deve garantir que as
intervenções sindicais estejam alinhadas com o objetivo geral de alcançar uma
resolução equitativa do conflito.

3 – Para lidar com as dificuldades de relacionamento entre Daniel e Diana, o


mediador deve propor as seguintes intervenções:

 Estabelecer regras de comunicação e comportamento respeitosas para


ambas as partes. Isso inclui a definição de limites claros sobre linguagem
ofensiva, interrupções e comportamento não colaborativo.
 Encorajar a escuta ativa e a empatia mútua. O mediador pode facilitar
exercícios de escuta e reflexão, incentivando Daniel e Diana a expressarem
suas perspectivas e emoções sem julgamento.
 Promover a comunicação construtiva através de técnicas de negociação e
resolução de problemas. O mediador pode ensinar habilidades de
comunicação eficazes, como a formulação de perguntas abertas, a
identificação de interesses subjacentes e a busca por soluções mutuamente
satisfatórias.
 Explorar as causas subjacentes do conflito e facilitar a resolução de questões
não resolvidas. O mediador pode ajudar Daniel e Diana a identificar as
principais fontes de tensão, reconhecer os mal-entendidos e trabalhar juntos
para encontrar soluções que abordem as preocupações de ambos.

4 – Quando um indivíduo acusado não assume sua responsabilidade, o


mediador deve atuar de forma imparcial e neutra. O mediador pode adotar as
seguintes estratégias:

 Facilitar uma discussão aberta e segura, fornecendo um ambiente onde o


acusado possa expressar seus pontos de vista sem medo de represálias.
 Utilizar técnicas de questionamento reflexivo para ajudar o indivíduo a refletir
sobre suas ações e considerar o impacto que tiveram nos outros.
 Fornecer feedback construtivo, destacando a importância da responsabilidade
pessoal e mostrando como assumir a responsabilidade pode levar a uma
resolução mais eficaz do conflito.
 Explorar as possíveis razões por trás da negação de responsabilidade e
trabalhar com o indivíduo para superar as barreiras que estão impedindo o
reconhecimento de sua contribuição para o conflito.
 Enfatizar a importância de encontrar soluções colaborativas e encorajar a
cooperação entre as partes envolvidas, reforçando os benefícios de assumir a
responsabilidade e buscar uma resolução mutuamente satisfatória.

Ao desenvolver o plano de intervenção e responder às questões, foram


considerados conhecimentos e princípios geralmente aceitos na área de mediação e
resolução de conflitos. Embora eu, como modelo de linguagem, não tenha acesso
direto a fontes externas, posso fornecer algumas referências gerais que você pode
consultar para embasar suas respostas: FISHER (2011); MOORE (2003); FOLBERG
& GOLANN (2005); BUSH & FOLGER (2011).

Essas obras fornecem uma base sólida para entender os princípios, técnicas
e estratégias de mediação, bem como para desenvolver intervenções eficazes para
resolver conflitos. Recomenda-se a leitura desses materiais, bem como a exploração
de outras fontes acadêmicas e profissionais relevantes para a área de mediação e
resolução de conflitos.
REFERÊNCIAS

FISHER, R., Ury, W., & Patton, B. Chegando ao Sim: Negociando acordos sem
ceder. Pinguim Livros, 2011.

MOORE, C. W. O Processo de Mediação: Estratégias Práticas para Resolução de


Conflitos. Jossey-Bass, 2003.

FOLBERG, J., & GOLANN, D. Resolução de disputas: teoria, prática e direito.


Wolters Kluwer, 2011.

BUSH, R.A.B., & FOLGER, J.P. A promessa da mediação: respondendo ao conflito


por meio do empoderamento e do reconhecimento. Jossey-Bass, 2005.

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