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as partes envolvidas buscam uma solução do impasse vivido, com a presença de um terceiro,
Isto posto, pode-se afirmar que a mediação de conflitos tem como objetivo principal
entre as partes, reorientação das partes de modo que as leve a uma compreensão melhor do
conflito apresentado, oferecimento de um espaço seguro para que o conflito seja solucionado
Com o objetivo de aprofundar seus estudos acerca da mediação dos conflitos, Zoé
Rios criou uma série de princípios que norteiam a prática da mediação de conflitos. Dessa
ao longo do processo de mediação, isto é, deve existir um acordo entre as partes tanto para
reconhecer a necessidade de existir a mediação quanto para decidir qual será a decisão final
de modo justo e imparcial, logo, não demonstrando nenhum tipo de preferência entre os
que deve garantir que nenhuma informação seja exposta para pessoas além do processo de
mediação.
Outro princípio fundamental da mediação de conflitos é a não adversidade do
processo, dessa maneira, a mediação não tem como objetivo encontrar qual sujeito está certo e
qual está correto dentro do conflito, e sim legitimar as duas partes e amenizar os sentimentos
Ademais, é necessário destacar que é essencial para a mediação de conflitos que haja o
essencial que exista uma flexibilidade dentro da atuação do mediador, visto que não existe um
emancipação, visto que a postura cooperativa dentro do processo permite com que os pares
consigam se responsabilizar perante seus erros e, assim, construir uma autonomia que os guia
O autor, além dos tópicos apresentados, também define as funções do mediador dentro
do processo. Em suma, segundo Zoé Rios, o mediador funcionará como uma autoridade na
condução do processo de mediação e não na sua decisão, logo, é um sujeito imparcial que
Desse modo, pode-se afirmar que o mediador deve: desenvolver uma escuta ativa,
empatia, compreender o que está sendo exposto verbalmente e de modo não verbal, deve ser
Isto posto, é perceptível que o mediador coordena o diálogo de modo que promova a
resolução do conflito. Conquanto, para além destas funções, o mediador também deve ser
capaz de garantir o gerenciamento de tempo da sessão, ser capaz de coordenar o diálogo sem
deixar polarizar em uma das partes, faz intervenções e devolutivas, enfatiza os aspectos do
conflito que merecem atenção, organiza opções e maneiras de ajudar e orientar as partes de
Além disso, Lia Regina Castaldi Sampaio, escritora do livro “O que é mediação de
coonflitos”, também traz diversas contribuições acerca da mediação de conflitos, dentre elas,
abordagem.
O processo, segundo Lia, diz respeito à habilidade que o mediador deve possuir para
entre os envolvidos.
que deve fundamentar a prática profissional ao mesmo tempo em que permite abertura para a
Por fim, a autora também traz oito etapas da mediação de conflitos, são elas: a pré-
mediação, abertura, investigação, agenda, criação de opções, avaliação das opções, escolha
das opções e soluções. Contudo, é necessário ressaltar que elas não são fixa e/ou imutáveis,
visto isso, as etapas dependem do caso mediado, do local e dos objetivos da mediação.
REFERÊNCIAS
Sampaio, Lia Regina C.; Braga Neto, Adolfo. (2007) O que é mediação de conflitos.
Rios, Zoé. (2012) A mediação de conflitos no cenário escolar. RHJ, Belo Horizonte, p.
45-60 e 68-71
Sampaio, Lia Regina C.; Braga Neto, Adolfo. (2007) O que é mediação de conflitos.
Brasiliense. P. 49 a 66