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Diferentes Formas de se Lidar
Diferentes
Principais
com uma Formas de se Lidar
Características
Controvérsia da
Diferentes Formas
com uma
Mediação de se Lidar
Controvérsia
de Conflitos
com uma Controvérsia
Francisco Maia Neto
FranciscodeMaia
Carlos Eduardo Neto
Vasconcelos
Francisco Maia Neto
1 Aspectos gerais da solução de conflitos.
1.1 1- Autotutela.
Aspectos gerais da solução de conflitos.
– Autocomposição.
1.2 1.1 - Autotutela.
1 Aspectos gerais da solução de conflitos.
1.3 1.2
– Tutela jurisdicional.
– Autocomposição.
1.1 - Autotutela.
2 – 1.3
Soluções
– Tutelapara o acesso à Justiça.
jurisdicional.
1.2 – Autocomposição.
3 – 2Mecanismos extrajudiciais
o acesso àde solução de conflitos.
1.3 – –Tutela
Soluções para
jurisdicional. Justiça.
3.1 3– –Negociação.
1 - O que é mediação?
Mecanismos
2 – Soluções para o extrajudiciais de solução de conflitos.
acesso à Justiça.
3.2 3.1
– Mediação.
– Negociação.
3 – Mecanismos extrajudiciais de solução de conflitos.
3.3- 3.2
2 – Conciliação.
Como e por que usar a mediação?
– Mediação.
3.1 – Negociação.
3.4 3.3
– Arbitragem.
– Conciliação.
3.2 – Mediação.
3
4 –- 3.4
Cláusulas
Outros meiosde mediação.
– Arbitragem. extrajudiciais de solução de conflitos.
3.3 – Conciliação.
4.1 4– –Rente-a-judge.
Outros meios extrajudiciais de solução de conflitos.
3.4 – Arbitragem.
4 – Baseball
4.2- 4.1
Princípios Arbitration.
da mediação.
– Rente-a-judge.
4 – Outros meios extrajudiciais de solução de conflitos.
– High-Low
4.3 4.2 – Baseball Arbitration.
Arbitration.
4.1 – Rente-a-judge.
– Mini-trial.
4.4 4.3 – High-Low Arbitration.
4.2 – Baseball Arbitration.
– Early
4.5 4.4 neutral
– Mini-trial. evaluation.
4.3 – High-Low Arbitration.
– Neutral
4.6 4.5 fact-finding.
– Early neutral evaluation.
4.4 – Mini-trial.
– Disputes
4.7 4.6 – NeutralResolution Board - DRB.
fact-finding.
4.5 – Early neutral evaluation.
– Consensus
4.8 4.7 – Disputes building.
Resolution Board - DRB.
4.6 – Neutral fact-finding.
– Ombudsman.
4.9 4.8 – Consensus building.
4.7 – Disputes Resolution Board - DRB.
4.8 4.9 – Ombudsman.
– Consensus building.
4.9 – Ombudsman.
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37 17
1 - O que é mediação?
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identificação e exploração dos interesses comuns, sentimentos,
questões e necessidades, respeitados os padrões jurídicos,
econômicos e técnicos a serem considerados na formalização
do consenso eventualmente obtido.
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procedimentos inspirados na psicologia, na sociologia, na
antropologia, no direito, na filosofia da linguagem e na teoria
dos sistemas. E é, também, como tal, uma arte, em face das
habilidades e sensibilidades próprias do mediador.
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jurídicas ou técnicas, entre protagonistas que não mantêm
relações continuadas. A rigor, toda mediação é, na origem,
voltada para a facilitação de diálogos, daí porque os sentimentos
serão sempre validados. Mas os modelos antes referidos
são mais adequados quando as questões que envolvem
sentimentos não são preponderantes. O que diferencia, a
rigor, a mediação facilitativa da mediação avaliativa é o fato
de que, nesta última, o mediador está autorizado a opinar, a
sugerir alternativas. Com efeito, no meio empresarial, por
vezes os próprios mediandos escolhem mediadores peritos,
especialistas, que poderão avaliar e apresentar boas sugestões,
adotando, pois, a mediação avaliativa/conciliação. Este
modelo também é adotada no ambiente judicial, ou fora dele,
quando as partes escolhem mediadores advogados em face
de questões fundamentalmente jurídicas, para que estes, no
momento próprio, avaliem e opinem a respeito das melhores
alternativas. A despeito destas considerações, é muito comum
as partes preferirem o modelo facilitativo, em que o mediador
não sugere e, deste modo, melhor preserva o seu dever de
imparcialidade.
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das partes e dos advogados na construção do procedimento
passo a passo, ensejando o empoderamento (fortalecimento)
dos protagonistas e as condições de possibilidade do
reconhecimento recíproco. Ao perceber esses eventos e
adotando resumos, espelhamentos e outras intervenções que
estimulam a compreensão dos contextos, o mediador pode
ajudar os mediandos a ultrapassarem padrões de interação
repetitivos e insalubres.
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judicial ou não. Assim, costuma-se designar como mediação
familiar aquela que lida com os conflitos no âmbito da família;
mediação comunitária, a que cuida de disputas de vizinhança;
mediação escolar, a que trata das controvérsias no ambiente
das instituições de educação, inclusive quando praticada pelos
próprios alunos em relação aos seus conflitos recíprocos;
mediação empresarial, a que diz respeito a conflitos entre
empresas ou intraempresariais; mediação restaurativa (vítima-
ofensor), aquela que lida com situações que podem configurar
crime ou contravenção penal, etc.
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A estes, cabe apenas o estabelecimento de limites e proteções
jurídicas. A compreensão de contextos humanos enriquece a
interpretação de textos legais e a concretização de decisões
legítimas. Este um dos legados da mediação.
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Mas é possível que o próprio mediador seja autorizado,
implícita ou explicitamente, pelas partes (mediandos), a
prestar esclarecimentos e apresentar sugestões. Isto acontece
quando se adota o modelo denominado mediação avaliativa ou
conciliação, porque ali o mediador escolhido é especialista na
matéria a ser resolvida pelos mediandos.
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As novas tendências processuais, inclusive no âmbito
do processo civil, passam a exigir do advogado postura
colaborativa na busca de soluções que efetivamente atendam
às necessidades manifestadas por seu cliente. A sociedade
contemporânea é impaciente com advogados que se esquecem
das necessidades reais dos clientes, dando-lhes as costas
em benefício de teses que, embora bem fundamentadas,
podem não estar trazendo resultados correspondentes a essas
necessidades.
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deverão ser estimulados por magistrados, advogados,
defensores públicos e membros do Ministério Público,
inclusive no curso do processo judicial (art. 3º, §§ 2º e 3º).
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seus advogados encontram-se em condições para lidar com a
negociação direta. Os escritórios podem, de comum acordo
com os respectivos clientes, contratar mediadores advogados,
que facilitarão os diálogos, em apoio às negociações.
3 - Cláusulas de Mediação
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Na primeira, uma cláusula de mediação isolada, em que se
deixa em aberto a alternativa que poderá ser adotada caso não
se obtenha solução consensuada. Na segunda, uma cláusula
escalonada mediação e arbitragem (Med-Arb). Na terceira,
uma cláusula escalonada mediação-judiciário (Med-Jud).
Enfim, na quarta hipótese, uma cláusula escalonada Med-
Arb, detalhada, para situações que podem envolver pessoas de
países e línguas diferentes. Com efeito, “Pacta sunt servanda”!
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e conduzida por tribunal arbitral de três árbitros [ou árbitro
único], indicados na forma do citado regulamento.
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da lista de mediadores da referida instituição.
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asseguramento da efetiva facilitação do diálogo, em condições
de igualdade de oportunidades e liberdade igual, com vistas à
compreensão e ao alcance dessa justiça do caso concreto.
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podendo, quando muito, no caso da conciliação, criar opções,
que podem ou não ser acolhidas por eles.
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não há provas a produzir ou revelações que possam valer em
qualquer outro ambiente, de modo que, enquanto não obtida a
boa-fé, o procedimento estará inviabilizado.
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questões trazidas pelas partes ou mediandos, de modo que o
mediador deve estar aberto para as novas situações e respeitar,
até o final, os rumos que o procedimento tomar.
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Carlos Eduardo de Vasconcelos – Advocacia
colaborativa: empresarial e de família. Graduado pela
UNICAP. Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/
SP. Diplomado pelas Universidades de Harvard/EUA, da
Georgia/EUA e pela FGV. Diretor de Mediação do Conselho
Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem –
CONIMA. Presidente da Comissão de Conciliação, Mediação
e Arbitragem da OAB/PE. Coordenador Pedagógico de
Mediação e Práticas Restaurativas da FG/PE. Membro
do Instituto dos Advogados de Pernambuco, do CBAr, do
Conselho Consultivo da Escola Nacional de Mediação e
Conciliação do MJ/CNJ – ENAM, do Conselho Direitor da
Câmara de Mediação e Arbitragem da OAB/PE e do quadro
de mediadores do CAM/CCBC. Palestrante emérito da Escola
Superior da Advocacia/PE, autor, professor de mediação,
negociação, arbitragem e hermenêutica jurídica. Integrou, em
2013, a Comissão de Juristas e Especialistas, no âmbito do
Ministério de Justiça, que subsidiou a elaboração do marco
legal da mediação.
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