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esgotar o assunto, já versado por tantos mestres, sobre a decisão judicial.
Tive a oportunidade de dele cuidar no ciclo de debates organizado pela
Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro.
Todos sabemos que o nosso aprendizado, que não dispensa a leitura
constante e atualizada dos doutrinadores, tem suas raízes no dia-a-dia dos
julgados, que vivenciamos dirimindo as questões postas ao nosso julgamento
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sendo a fonte inesgotável para orientar os nossos caminhos.
É meu desejo registrar algumas idéias para provocar o assunto, que
tenho por relevante. Como se forma a decisão judicial? Quais são os elemen-
tos essenciais que levam o julgador a decidir a questão de uma determinada
maneira? Por que uma mesma regra jurídica recebe tratamento diferenciado
dos Juízes e Tribunais?
Essas questões, para todos os Juízes que sentem a incompatibilidade
entre o tempo disponível e o volume de processos que chegam sem parar,
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Essa angústia com o tempo leva-nos a acreditar que mais importante é
saber como deve ser resolvida a questão de direito material ou de direito
processual. Como os Tribunais estão decidindo sobre tal assunto e, ainda,
como a doutrina os enfrenta.
O que estou propondo é deixar por alguns momentos esse campo
de trabalho para cuidar da aplicação do direito ao caso concreto, no exato
instante em que buscamos no ordenamento jurídico, ou nos princípios gerais
do direito, a regra ou princípio que deve incidir para resolver a causa que
estamos julgando.