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Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 1 parte 1
Vídeo-aulas explicativas
=
CURSO DE HARMONIA COMPLETO
Harmonia em 30 passos
SUPER BÔNUS
1) Todos os demais livros da
Editora (em Pdf);
2) Todas as Edições anteriores
da Revista Harmonia Essencial !
3) Os 11 livros de Harmonia
Funcional impressos.
Apresentação
Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”.
Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material.
Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas
sobre este mundo da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes,
são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é
diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando-
lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização
no estilo que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e
se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu
instrumento.
Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das
partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os
instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando
uma aula presencial ou online.
- Sites de Referências___________________________Pág 71
O livro lhe ajudará a entender os conceitos básicos da música, passará a ter um olhar diferente
sobre os acordes que realiza em seu instrumento aumentando seu vocabulário harmônico, assim
como sua performance ao tocar as músicas que gosta.
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Harmonia essencial
A figura seguinte mostra a tessitura de alguns instrumentos e tipos de vozes, bem como suas
relações com as frequências. A tessitura indica quais notas o instrumento, ou a voz, é capaz de
emitir, ou em outras palavras, quais frequências produzem:
Voz Feminina
Voz Masculina
Sax Soprano
Flauta
Violino
Teclado
20Hz 40 60 100 500 1kHz 2kHz 3kHz 5kHz 10kHz 20kHz
Guitarra
Violão
Baixo
Bongo
Congas
Timbas
Pratos
Surdo
Tons
Chimbal
Caixa
Bumbo
Elementos formais
da música
Sons
Simultâneos Fonte sonora Forte/Fraco Agudo/Grave Curto/Longo
2. O timbre corresponde ao conjunto de ondas sonoras que formam um som, este, é que permite
diferenciar as distintas fontes sonoras. Como exemplo, distingue-se facilmente o som do
diapasão do som produzido pela guitarra ou piano, mesmo que estejam a tocar a mesma nota.
Diz-se que estes instrumentos apresentam um timbre diferente. Se observarmos a onda sonora
de cada um quando reproduzem exatamente a mesma nota, é possível identificar diferenças
entre elas:
No caso do diapasão, este produz um som puro, apenas com uma frequência. No caso da guitarra e
do piano, estes produzem um som complexo, diferente para cada um deles. A onda sonora resulta
da mistura de diferentes frequências.
Introdução capítulo 4
Formações de acordes – Os Vocábulos
Antes de tudo, vamos às definições:
- Vimos que o fonema é o som de uma maneira geral, mas não necessariamente sendo uma
frequência sonora correspondente a uma nota musical. Tais frequências, as notas, denomino como
sendo as sílabas.
Em termos linguísticos, as sílabas são as unidades fonológicas que formam uma palavra, ou
seja, um vocábulo:
Vocábulo: “árvore”
Divisão silábica: Ár – vo – re
Sílabas
Em termos musicais, definimos a sílaba, ou nota musical, como sendo uma única vibração sonora,
unidade do som, o “ár” de árvore como exemplo:
Nota
Dó
Os acordes são as palavras ou vocábulos, pois, estes, são determinadas notas musicais
(sílabas) executadas simultaneamente, em uma única “emissão da voz”, como se
reuníssemos as sílabas “ár” – “vo” – “re” para formarmos a palavra “árvore”:
Acorde de Dó
maior
Assim, as sílabas, agrupadas, formam vocábulos, e estes podem ser divididos em:
Monossílabos - Formados por uma única sílaba: é, mar, flor, quem.
Dissílabos - Apresentam duas sílabas: a-li, de-ver, i-ra.
Trissílabos - Apresentam três sílabas: ca-ma-da, O-da-ir, ge-la-do.
Polissílabos – Apresentam mais que três sílabas: bra-si-lei-ro, ge-la-dei-ra.
Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de
Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por
volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato
com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues,
jazz, Bossa nova, música latina entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira,
começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e
internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
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Harmonia essencial
Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 1 parte 2
- Referências_______________________ Pág. 89
Com este livro, você terá uma nova perspectiva sobre acordes, não sendo mais necessário o uso de
dicionário de acordes para identificá-los. Dará início ao mundo da improvisação, criando seus
próprios solos e temas melódicos.
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Harmonia Essencial
A gramática da música
Introdução capítulo 1
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Harmonia Essencial
Prof. Silvio Ribeiro A gramática da música
Ex.s:
F 5ªJ G7M
Fund.
Fund. 3ªM
5ªJ
Fund. Fund.
5ªJ 3ªM
7ªM
Ex.s:
B C7M
Fund. 5ªJ
Fund. 5ªJ
7ªM
5ªJ 3ªM
♭ ♭
♯♭ ♭♭ ♭
♭ ♯
♭♭
♭
66) 67) 68) 69) 70)
III
VII
♭ ♭ ♯♯ ♯
♭ ♯ ♭♭ ♯
♯
♭ ♯
e) Categoria Diminuta
1) 2) 3) 4) 5)
♭♭ ♭
♭ ♭♭
♭ ♭♭♭ ♭ ♭
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Harmonia Essencial
Prof. Silvio Ribeiro A gramática da música
Introdução Capítulo 3
Inversões de Acordes – “soditrevni solubácov sO”
Leia: “alocse à ieri ãhnamA” – “Amanhã irei à escola”
Mesmo que as notas do acorde estiverem alocadas de maneira diferente, este, não deixa
de ter o sentido original, assim como na frase acima, onde as letras estão invertidas, porém,
mantendo a mesma conotação.
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Coleção
Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 2 parte 1
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Introdução capítulo 3
Formação da escala maior e menor
As 7 sílabas musicais
A sílaba, por si só, não forma nenhuma palavra, no entanto, suas sequências podem ser emitidas
pela voz formando uma espécie de “melodia”:
“A – mi – go é al‐go pa‐ra to‐da a vi‐da”
Assim, determinadas sílabas musicais formam a escala, onde, a partir destas, construiremos os
campos harmônicos maiores e menores em estudos posteriores, assim como as linhas melódicas.
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Capítulo 1 Formação da Escala Maior/Menor - As 7 Sílabas
Nesta primeira etapa do módulo “2”, estudaremos a formação das principais escalas estruturais:
“É uma série de sons ascendentes ou descendentes no qual o último será a repetição do primeiro
uma oitava acima ou abaixo. Na música ocidental, as escalas são feitas com base nas doze notas do
sistema temperado”.
Quantidade de notas:
- Pentafônica: 5 notas
- Hexafônica: 6 notas
- Heptafônica: 7 notas etc...
Funcionalidade:
- Escala diatônica
- Cromática
- Exótica etc...
As escalas diatônicas maiores e menores serão a base estrutural para nossos estudos , são a partir
delas que desenvolveremos o campo harmônico maior e menor, portanto, serão mais enfatizadas
neste momento.
Escala diatônica:
“É um conjunto de sete notas consecutivas e sem repetição, começando e terminando na tônica.”
Obs.1: Grau é o nome dado a cada escala e é representado por algarismos romanos.
Obs.2: A tônica é a nota que dá nome a escala e a tonalidade.
Obs.3: O VII grau será denominado como sensível quando este formar intervalo de semitom com
a tônica, e será subtônica quando este formar intervalo de tom com a mesma.
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39) A seguinte sequência de tons corresponde a qual escala: T - T - St - T - T - T - St
a) Escala maior
b) Escala menor
c) Escala menor harmônica
d) Escala menor melódica
e) n.d.a
Você sabia que ... ♮♭♯♫♪♩
Ao contrário da ideia convencional de que a música é um fenômeno puramente humano, pesquisas recentes mostram
que animais possuem também essa capacidade.
Porém, ao contrário dos nossos estilos, cada animal tem o que Snowdon chama de “música específica para espécies”:
estilos familiares para cada espécie em particular.
Com alcances vocais e batimentos cardíacos diferentes dos nossos, os animais não conseguem se conectar ao nosso
estilo musical. Estudos mostram que eles geralmente respondem à nossa música com total falta de interesse. Mas
com isso em mente, Snowdon trabalhou com o tocador de violoncelo e compositor David Teie, para compor músicas
específicas aos animais.
Em 2009, eles compuseram duas músicas para macacos, com vozes três oitavas superiores a nossa e ritmo cardíaco
duas vezes maior. A música soava estranha para os humanos, mas os animais pareceram gostar. Agora, a dupla está
compondo música para gatos, e estudando a reposta animal a isso.
“Nós estamos trabalhando para criar uma música com uma frequência próxima à da voz dos gatos, e usando o ritmo
cardíaco deles, que é mais rápido que o nosso”, comenta. “Nós descobrimos que os gatos preferem músicas
compostas dessa maneira do que a música humana”.
Já os cachorros são mais complicados, principalmente porque eles variam muito no tamanho, na voz e no ritmo
cardíaco. Mas se você tem um labrador ou um Mastiff, o gosto pode até ser similar ao seu. “Minha previsão é de que
os cachorros grandes podem gostar mais da música humana do que um chihuahua”, afirma Snowdon.
De fato, uma pesquisa da psicóloga Deborah Wells mostrou que os cachorros conseguem discernir entre os diferentes
tipos de música humana. “Eles demonstram comportamentos mais relaxados quando escutam música clássica e mais
agitados quando ouvem heavy metal”, comenta ela.
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13) Quantos bemóis possui a escala de “Si bemol menor”?
14) Quais as notas diferentes entre as escalas de “Lá maior” e “Dó# maior”?
15) Quais as notas diferentes entre as escalas de “Mi bemol menor” e “Fá menor”?
Introdução capítulo 3
Trítono
O encontro “dissonantal”
Na gramática linguística, os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais, sem consoantes
intermediárias:
Moi‐ta pa‐ís Pa‐tria ‐ Mãe
Os encontros consonantais são o agrupamento de duas ou mais consoantes:
A‐tle‐ta cla‐ve pla‐ca
Considero o trítono como sendo o intervalo de encontro “dissonantal”, pois este, é o intervalo
mais dissonante na música, característico nos acordes diminutos e dominantes (Ver definição
posteriormente) geradores de tensão no contexto harmônico.
Obs.:
Dissonante: Que não soa bem; que não fica bem.
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Capítulo 3 Trítono
O encontro “dissonantal”
Trítono é o intervalo simétrico de “3 tons” (“4ª Aumentada” ou “5ª Diminuta”) entre duas notas.
É um intervalo que causa sensação de dissonância, motivo que o faz ser muito explorado em
momentos de “tensão” na música.
Ex.s:
Seu nome vem do latim “trítonus” que significa “três tons”, e era chamado pelos teóricos medievais
de “diabolus in musica”, ou seja, “diabo na música”.
Durante algum tempo, foi proibido de ser executado pela igreja ocidental por causar demasiado
efeito de tensão. Essa dissonância era vista pela igreja como maligna, pois acreditava-se que a
perfeição de Deus se traduzia em sons harmônicos, não desarmônicos como o trítono.
3 tons - Trítono
Veja os intervalos de trítono presentes na escala cromática:
Áudio 71
Logo, temos “12” pares, sendo que “6” deles são inversões dos restantes, assim, é considerado um
intervalo simétrico, pois invertendo-o, gera outro similar.
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Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 2 parte 2
- Referências_____________________________________Pág 72
Este livro será uma grande ferramenta para incrementar suas composições e re-harmonizações,
além de ter uma visão mais ampla sobre a tonalidade maior, visualizando de uma maneira rápida
os acordes de uma tonalidade e suas maneiras de utilização.
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Harmonia Essencial
Prof. Silvio Ribeiro A gramática da música
7M
I6 VIm7 V7 IIIm(7M) IIm7 V7 I 6
7
c) || F6 | Dm7 | C7(13) C (9) | Am(7M) | Gm7 C7(9) |
4
F 7M
6
||
Obs.1: A “4ªJ” e as tensões do acorde não necessitam serem apresentadas na cifra analítica, as “NO’s”,
“ND” e alterações de “NO” devem ser especificadas na análise.
Exercícios:
1) Analise as sequências harmônicas a seguir com a cifra analítica:
c) || Fm7 | Fm/Eb | Bbm7 | Eb 𝟕𝟒 | Ab7M | Gm7(b5) | Eb7 | Cm7 | Db7M | Eb7 | Bbm7 ||
d) || G#m | A7M | B/A | E7M/G# | F#m7 | B 𝟕𝟒 | B7 | E7M/B | C#m/B | A/E | B7 | D#m7(b5) | C#m7 ||
g) || Bbm7 | Gb7M | Abm7 | Db 𝟕𝟒 | Cb7M | Fm7(b5) | Ebm | Abm | Gb7M | Cb7M | Bbm ||
j) || Cm | Bbm7 | Db | Eb | Fm | Gm7(b5) | Cm | Db | Fm | Eb | Db ||
25) Quais acordes (graus) do campo harmônico maior possuem o intervalo de “5ªJ”?
a) I ; III ; V ; VI ; VII ; II
b) IV ; V ; I ; II ; IV ; III
c) III ; I ; VI ; V; IV
d) II ; I ; VI ; VIII ; III ; IV
e) n.d.a
26) Quais acordes (graus) do campo harmônico maior possuem o intervalo de “3ªM”?
a) I ; V ; IV
b) I ; IV ; III ; V
c) I ; II ; III ; IV ; VII
d) I ; V ; IV ; bIII
e) n.d.a
a) A#m7
b) A#7(b5)
c) Bbm
d) Bm(b5)
e) n.d.a
a) Si bemol maior
b) Dó maior
c) Dó bemol maior
d) Ré bemol maior
e) n.d.a
a) C7
b) B7
c) C#7
d) D#7
e) n.d.a
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4) Preencha o braço do instrumento com o campo harmônico maior da tonalidade pedida. Fundamentais
do I, II e III grau na “4ª corda”. Fundamentais do “IV”, “V”, “VI” e “VII” grau na “5ª corda”.
a) Tom: Mi maior (Tríades)
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O acorde do “II grau” possui a “n.c” da função subdominante (“Fá”, IV grau da escala) como “NO”, e
não possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala) como “NO”, portanto, o acorde é de função
subdominante.
O acorde do “III grau” possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala), e não possui a “n.c”
da função tônica (“Dó”, I grau da escala), portanto, sendo de função dominante, todavia, o que
caracteriza um acorde dominante é a presença das notas do trítono em sua estrutura, o que gera tensão
ao mesmo, sendo esta, sua característica principal, o que não ocorre neste caso. Para ser interpretado
como subdominante, deveria apresentar sua respectiva “n.c” (nota “Fá”), e não conter a “n.c” da área
dominante (nota “Si”), o que não ocorre.
Assim sendo, o “III grau” é considerado de função tônica, onde o acorde “Em7” (IIIm7) é similar a
“C7M/E” (I7M/3ª), este último, também de função tônica.
Áudio 4
Dica
Não estude cansado ou
com fome. Sem energia,
você terá dificuldades
para se concentrar nos
estudos
• IV grau: “F7M”
Áudio 5
O acorde do “IV grau” possui a “n.c” da área subdominante (“Fá”, IV grau da escala) como “NO”, e
não possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala) como “NO”, dessa maneira, o acorde
é de função subdominante.
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Observe no “áudio 22” as três sequências, iniciando pelo contexto harmônico inicial e em seguida as re-
harmonizações.
a) Áudio 23
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Introdução capítulo 1
Modos
As sílabas ordenadas da escala maior
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si
Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si - Dó
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l)
Ab7M Fm7 Bbm7 Eb7
m)
G6 Em7 Bm7 C6
n) C#m7
E7M A7M B7
o)
Ab6 Fm7 Bbm7 Eb7 Ab7M Fm7 Bbm7 Eb7
p)
G6 A7
D6 F#m7
q) E7 F#m7 Bm7
A7M D6 A7M E7
r)
Bb7M Eb6 Dm7 Gm7 Cm7 F 74 F7
s) Ab7M
Bbm7 Eb7 Cm7 Fm7 Bbm7 Eb7
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Áudio 224
Chico Buarque
Áudio 225
Cadê você V7
I7M V/3ª V7
IIm7 IIm/7ª B7
C7M(9) G/B Am7 Am/G F#m7(b5) Em7 A7(b9)
11 5 1 13 13 5 1 b13 b7 b7 5 b13 b3
3
4 5 b5
11 b3
(V7) V7
IIm7
G7(13) V7 D 𝟕𝟒 (9) V7
Dm7 D7(9) G 𝟕𝟒 (9) G7(b9)
Em7 A7(b9)
5 11 b3 1 13 b7 9 1
5 13 1 9 1
b7 1 b7 5
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A partir dos anos 30, com o grande sucesso alcançado pelos ritmos cubanos,
especialmente na mídia norte-americana, o termo rumba se tornou muito popular, sendo
utilizado para designar toda e qualquer manifestação artística, musical ou de dança,
relacionada à cultura cubana ou latina, em geral. Até mesmo Carmem Miranda foi, muitas
vezes, categorizada como “rumbera”.
Surgida das danças sagradas oferecidas aos orixás e convertida em dança social utilizada
para comemorações em festas familiares, cerimônias e até no dia-a-dia do povo cubano,
a verdadeira rumba é, sem dúvida, uma das mais importantes manifestações artísticas e
culturais de todo o Caribe, envolvendo não só a dança, mas também a música, o canto e,
muitas vezes, até a religião.
Também sofreu influência da cultura dos Iorubás (etnia que deu origem à santeria,
principal religião de cuba), assim como acontece com o candomblé no Brasil, onde cada
santo tem sua dança específica, cujos movimentos são relacionados ao seu caráter.
A própria palavra “Rumba” está conotada com um ambiente festivo, significando mesmo
“festa” ou “fiesta” à boa maneira cubana. Um “rumbeiro” é uma pessoa festiva, que gosta
de se divertir ou de “rumbear”. E a verdade é que a festa em torno da Rumba foi
ganhando maior evidência durante os anos 20, até ser novamente banida em 1925, por
ordem do presidente Machado que a declarou inapropriada aos bons costumes cubanos.
No entanto, em Cuba ninguém deixou de dançar a Rumba, optando antes por suavizá-la:
eis que surgiu o “Son”, uma versão modificada, mais lenta e mais “bem-educada” da
Rumba; e ainda a “Danzon”, uma versão ainda mais lenta do “Son”. Curiosamente, foi
esta a Rumba que persistiu e que correu o mundo e os salões de dança com grande
sucesso.
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Livros de Harmonia
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Volume 3 parte 2
‐ V7 e SubV7 estendidos ________________________ Pág. 3
‐ Yo soy Latino – Um pouco sobre o Reggaeton __________________Pág 17
‐ Capítulo 1 Cadência harmônica – As orações___________Pág 19
‐ Capítulo 2 II cadencial – Os advérbios ________________ Pág 23
‐ Yo soy Latino – Um pouco sobre o Sertanejo _________________ Pág 59
‐ Capítulo 3 Acorde Diminuto – As conjunções___________________ Pág 61
‐ Referência _______________________ Pág 94
Após o estudo deste livro você será capaz de:
‐ Utilizar os acordes dominantes “V7” e “SubV7” estendidos, além de analisá‐los e conhecer suas
respectivas escalas;
‐ Utilizar as cadências harmônicas, onde o ajudará a entender os tipos de movimentos harmônicos
existentes dentro de uma música tonal;
‐ Utilizar e analisar os II cadencias, o movimento harmônico mais utilizado na música popular;
‐ Utilizar e analisar o II cadencial do SubV7, assim como o Sub II, uma alternativa de substituição do
IIm no contexto de II cadencial, entendendo suas respectivas escalas.
‐ Utilizar e analisar os acordes diminutos; entendo suas variações, propriedades e escalas, um
estudo completo.
Áudio 6
Áudio 7
Você sabia que ... #H#hU‘
Como sabemos, os instrumentos tradicionais fazem parte da herança e da identidade cultural de um
povo e assim como em qualquer parte do mundo, há uma grande variedade de instrumentos musicais
tradicionais japoneses que sobrevivem ao longo dos séculos e encantam os ouvintes. Conheça alguns
desses instrumentos, pesquise na internet e conheça a sonoridade de cada um:
Taiko(太鼓) ‐ Koto (琴) ‐ Biwa (琵琶) ‐ Shakuhachi (尺八) ‐ Shamisen (三味線) ‐ Sanshin (三線)
Tonkori (トンコリ) ‐ Kugo (箜篌) ‐ Horagai (法螺貝) ‐ Komabue (高麗笛)
Si lócrio – Bm7(b5)
Obs.: Estas não são as únicas escalas possíveis a serem utilizadas para tais acordes, no entanto,
quero enfatizar que, qualquer que seja a escala, as notas da melodia devem pertencer a ambas as
escalas que for utilizar para que ocorra a substituição dos acordes. Tome isso como regra geral.
Exemplo prático:
V7
Bm7(b5) E7
VIm7 IV6
I7M Am7
C7M F6 Áudio 42
5 1 3 b5 b7 b3 1 5 7M 6 6
b3 5 6 5
b7 4 3
V7
E (b9) VIm7 IV6
I7M E7 Am7 F6 Áudio 43
C7M
5 1 3 b9 4 B7 1 5 7M 6 6
b3 5 6 5
b7 4 3
Obs.:
IIm7 V7
IIm7 V7 VIm7 IIIm7 I6
a) || Dm7 | Bm7(b5)* E7 | Am7 | Em7 | Dm7 G7 | C6 ||
* O acorde “Bm7(b5)” é denominado de “Acorde de função dupla”, pois pode ser interpretado tanto
como “VIIm7(b5)” quanto parte do II cadencial secundário de “Am7”.
* O mesmo ocorre com o acorde de “Gm7”, assim, podendo ser interpretado como o “VI grau” da
tonalidade, mas também como parte do II cadencial secundário de “F7”.
Síntese
‐ Os II cadenciais são cadências autênticas do tipo “IIm7 – V7” de uso constante na música popular.
‐ II Cadencial primário é a progressão harmônica (“IIm7 – V7 – I”) que caminha para o “I grau”
tônico:
IIm7 V7 I7M
|| Dm7 | G7 | C7M ||
‐ A sinalização analítica se dá por colchetes interligando o “IIm7 – V7” acima das cifras, indicando
movimento do baixo por “5ªJusta” descendente. Grafam‐se as cifras analíticas nos acordes, pois
todos são diatônicos. A seta contínua indica resolução do acorde dominante “5ªJusta”
descendente “V7‐I”.
‐ A escala tradicional para o “IIm7” é a “Dórica”, e para o “V7” a “Mixolídia”.
‐ II cadencial secundário é a progressão harmônica “IIm7 – V7 – X7M; X7” / “IIm7(b5) ‐ V7
– Xm7” que se dá para os demais graus diatônicos da tonalidade, exceto para o “VII grau”.
V7 V7
|| Am7 | D7 | G7 ||
‐ A sinalização analítica se dá por colchetes interligando o “IIm7 – V7” abaixo das cifras, indicando
movimento do baixo por “5ªJusta” descendente. Somente grafam‐se as cifras analíticas dos graus
diatônicos e seus correspondentes (Dominantes Secundários).
‐ A escala tradicional para o “IIm7” é a “Dórica”, relativo ao momento do II cadencial. No exemplo
acima, “Lá dórico”, e a escala do dominante será a “Mixolídia”, neste caso, “Ré Mixolídio”.
‐ Em relação aos II cadenciais secundários que resolvem em acordes menores, a escala a ser
utilizada para o “IIm7(b5)” é a “Lócria” (não é a única opção, será visto posteriormente), no
exemplo abaixo, “Mi Lócrio”, e para o dominante a “Mixolídia b9 b13”, neste caso, “Lá Mixolídio
b9 b13”.
V7 IIm7
|| Em7(b5) | A7 | Dm7 ||
‐ O acorde dominante suspenso “V (9)” pode substituir o acorde “IIm7” no contexto do II
Cadencial assim como o “V (b9)” pode substituir o acorde “IIm7(b5)”, isso pelo fato de ambos
serem similares.
‐ II cadenciais estendidos são uma série de II cadenciais em sequências.
‐ Acordes interpolados são determinados acordes que aparecem entre clichês harmônicos.
Sites de refêrencia
http://www.japaoemfoco.com/instrumentos‐musicais‐tradicionais‐japoneses/
http://nacao‐hiphop.blogspot.com.br/2009/07/historia‐do‐reggaeton.html
http://www.noticiario‐periferico.com/2012/12/historia‐reggaeton‐da.html
http://www.reggaetonbrasileiro.com/p/a‐evolucao‐do‐reggaeton.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reggaeton
http://amplitudeacustica.com.br/blog/curiosidades‐sobre‐som‐isolamento‐acustico/
http://brasilescola.uol.com.br/artes/sertanejo.htm
http://www.ahistoria.com.br/musica‐sertaneja/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sertanejo_universit%C3%A1rio
Um abraço a todos e até o “Volume 4 ‐ parte 1”
Prof. Silvio Ribeiro
Harmonia Essencial – A Gramática da música
SagGezzA
Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 4 parte 1
Além da análise, o estudante terá mais ferramentas para compor suas próprias canções e
realizar as sofisticações harmônicas das músicas que gosta. Também aprenderá as escalas
utilizadas sobre tais acordes para a improvisação.
Conhecerá uma breve história de mais dois ritmos latinos no quadro “Yo soy latino” e diversas
curiosidades do mundo da música.
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A gramática da música Prof. Silvio Ribeiro
Capítulo 1 Acorde de empréstimo Modal em
tonalidade maior
Os empréstimos linguísticos
Ex.:
Modo Dó jônico
Modo Lá eólio
Ambos os modos possuem as mesmas notas em suas estruturas, porém, com tônicas diferentes.
Lembre-se que o modo relativo é o VI grau a partir do primeiro modo, o jônico.
Modo Dó dórico
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Curiosidade
6ªm
Adaptado
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AEM
I7M #I° IIIm7 V7/V bII7M I6
c) || D7M | D#° | F#m7 | Fm7 | E7 | Eb7M | D6 ||
AEM AEM
I7M VIm7 V7/III bVII7 Im7 I7M
d) || B7M | G#m7 | Bm7 | A#7 | A7 | Bm7 | B7M ||
- Sub II auxiliar: É o segundo cadencial do AEM com a substituição do IIm tradicional por
seu substituto (SubII).
AEM
I7M V7 bII7M I6
a) || F7M(9) | Dm7 | Db7 | Gb7M | F6 ||
AEM AEM
I 69 bVII7M V7/VI bIII7M V7/5ª V7/5ª I7M
6
b) || Bb 9
| Ab7M | Am7/C | D7 | Db7M | C7/G | F7/A | Bb7M ||
AEM AEM
I7M IIm7 bVII° V7/V bII7M bVII7 I7M
c) || D7M | Em7 | F#° | Bm7 | E7 | Eb7M | C7 | D7M ||
AEM
I7M IIIm7 I° bII7M V7 I6
a) || F7M | Am7 | Ab° | Gb7M | C7 | F6 ||
AEM AEM
I6 V7 IVm6 II° bIII7M V7 V7 I7M
𝑏9
b) || E6 | Bm7 E7 | Am6 | F#° | G7M | F#7 | B7(𝑏13 ) | E7M ||
AEM
I6 IIIm7 bIII° IIm7 VI° bVII7 I7M
c) || Db6 | Fm7 | Fb° | Ebm7 | Bb° | Cb7 | Db7M ||
AEM
I7M III° IVm7 #IV° V7 I6
d) || Bb7M | B° | Ebm7 | E° | F7(9) | Bb6 ||
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Introdução capítulo 1
Em relação a gramática musical, analisamos que as palavras homônimas são aquelas que
se escrevem e pronunciam do mesmo modo, entretanto, possuem sentidos diferentes:
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Sendo assim:
Acordes maiores: bIII7M(#5); bVI7M
Acordes menores: Im(7M); IVm7
Acorde dominante: V7 e bVII7
Acorde meio‐diminuto: IIm7(b5)
Acorde diminuto: VII°
Im(7M) IIm7(b5) bIII7M(#5) IVm7 V7 bVI7M VII°
Esta escala é dita harmônica pois entende‐se que esta gera harmonias mais interessantes em
relação à escala menor primitiva. Apresenta a mesma estrutura da escala menor primitiva, exceto
pelo “VII grau”, que é aumentado em semitom, construindo um intervalo de “9ª
aumentada” entre o VI e VII grau da escala.
Observe que sua principal intenção é gerar o acorde dominante no V grau da tonalidade para
que, assim, haja o retorno do V7 para o I grau da tonalidade.
Obs.: O V7 e VII° são acordes equivalentes, conforme já estudado em acordes diminutos, pois
possuem o mesmo trítono em sua estrutura:
Trítono
Obs.1: Qualquer dúvida, reveja “Acordes diminutos”.
Na prática, geralmente utilizaremos somente o V e VII graus da tonalidade menor harmônica.
Essa, fora criada para gerar tais acordes com função dominante, no entanto, as escalas, ou
modos que a menor harmônica gera sobre os demais acordes não são interessantes. Por isso é
dito que tal escala é “boa” para a harmonia, porém, não têm o mesmo efeito na construção de
melodias. (Para ficar mais claro, ver “modos sobre a escala menor harmônica” posteriormente).
Exemplo em Lá menor:
Áudio 4
Menor Harmônica
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Capítulo 1
Modos
As sílabas ordenadas da escala menor
Nesta etapa iremos analisar os modos provenientes das escalas menores estruturais
que formam a tonalidade menor. A visualização dos modos abrange a maneira de
analisar os principais acordes que compõem o contexto harmônico menor
identificando suas respectivas escalas com as devidas NO’s (notas orgânicas), T’s
(tensões), ND (nota disponível) que podemos usá-las verticalmente (ou seja, na
formação do acorde), além das EV’s (notas evitadas), aquelas que devemos evitar
melodicamente por gerarem conflito com a harmonia. Assim sendo, é um assunto
fundamental e esclarecedor para darmos sequência aos estudos.
Escala Lá menor
VI
Escala Dó Maior
É claro que, por consequência, seus modos serão os mesmos, porém, em diferentes
ordens:
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Analisamos também que o trítono se encontra entre o “IV” e “VII” graus de duas
escalas maiores e duas escalas menores harmônicas homônimas, e sua resolução se
dá para o “III” e “I” grau respectivamente da escala. Nesta etapa, examinaremos tais
resoluções em tonalidade menor.
IV VII
Trítono
V7
E7
Trítono
Obs.: Conforme já estudado, a escala menor primitiva não possui o trítono em sua
estrutura, e, consequentemente, não gera acorde dominante no V grau, assim, iremos
analisar a partir da escala menor harmônica pelos motivos já comentado.
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8) Pela análise, escreva as cifras a partir da tonalidade. Execute todas as sequências.
a) Lá menor
b) Fá menor
c) Sib menor
d) Mi menor
e) Sol menor
f) Sol# menor
g) Ré menor
h) Dó# menor
i) Dó menor
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Continuando com as preparações em tonalidade menor ...
• V7 e SubV7 estendidos
Continuando com a matéria, os V7 e SubV7 estendidos já foram estudados em
tonalidade maior no “Volume 3 - parte 2”.
1) V7 estendidos
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Obs.1: Como a sequência de “V7” estendidos não são inerentes a tonalidade, não
levam a cifra analítica, somente a sinalização indicando resolução do baixo “5ªJ”
descendente (“4ªJ” ascendente).
2) SubV7 estendidos
SubV7 Im6
1) || Eb7 | D7 | Db7 | Cm6 ||
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Exemplo prático:
V7
I6 Gm7 C7 IV7M
C6 F7M
5 3 1 9 b3 11 b7 13 9 6 7M 5
9 6 7M
1 6 5
V7
I6 C74 IV7M
C7 F7M
C6
5 3 5 13 b7 1 b7 13 9 6 7M 5
6 7M
9 1
6 5
Dm7(b5) G74(b9)
7ªm 4ªJ
5ªdim 9ªm
m 3ªm 7ªm
Fund. 5ªJ
Fund.
Como todo acorde dominante que aceita “9ªm” também aceita “13ªm” como
tensão, temos que:
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Introdução ao Capítulo 1
Dominante sem função de dominante em tonalidade menor
Os verbos defectivos
Chamam-se de defectivos os verbos que não possuem conjugação completa, ou seja, deixam
de ser flexionados em algumas formas.
Se fosse completo, o verbo falir, por exemplo, apresentaria em sua conjugação “Eu falo, tu fales,
ele fale”. No entanto, FALO, como exemplo, é forma do verbo falar no presente, isso implicaria um
problema morfológico, ou seja, formas iguais para verbos diferentes .
Assim sendo, considero os acordes dominantes, cujo aqueles que possuem ação no contexto
harmônico, como sendo os verbos. Porém, existem alguns tipos de acordes dominantes que não
possuem esse conceito de ação na música. Estes, são denominados “dominantes sem função de
dominante”, são aqueles que possuem estrutura, a essência de um acorde dominante (formas
iguais...), mas não possuem FUNÇÃO de acorde dominante (...para verbos diferentes).
Desta vez, iremos analisar tais dominantes no contexto harmônico menor com suas peculiaridades.
Áudio 13
Dó maior
Dó# maior
• Modulação Direta
• Modulação por Preparação
• Modulação por acorde em comum ou pivô
• Modulação por Marcha harmônica modulante
• Modulação Paralela (Paralllel Modulation)
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Considerações finais
A harmonia é um estudo essencial para músicos em geral, sejam compositores, produtores
musicais, professores de música ou até mesmo para aqueles que encaram como hobbie, isso pelo
fato de trazer informações básicas de como uma peça musical funciona, podendo ser encarada
como “O manual da música”, assim como quando compramos um utensílio doméstico e
consultamos este manual para efetuarmos sua instalação corretamente, pegando atalhos e
chegando ao resultado desejado de maneira mais prática.
Nestes livros, utilizei a metáfora da “Gramática da música”, como o estudo de um idioma
qualquer, aprendendo o alfabeto, formando as palavras até que consigamos falar e escrever tal
idioma, relacionando os estudos das matérias da música com a matéria gramatical de qualquer
dialeto.
Como comentado no início do material, a harmonia não deve ser encarada como regras rígidas,
ou, o princípio de tudo, onde nenhuma vírgula pode ser alterada, mas sim como uma ferramenta
essencial que lhe ajudará no entendimento daquilo que “está por trás” de acordes e melodias. Sua
criatividade e bom senso devem sempre estar em primeiro lugar, mas, convenhamos que com as
ferramentas certas, o trabalho ficará muito mais fácil.
E foi isso que propus nestas páginas, dar‐lhe as ferramentas necessárias para que compunha suas
próprias canções, analise e entenda as canções que gosta para tocá‐las e improvisá‐las com um
olhar diferente, para que faça suas re‐harmonizações e arranjos que mais lhe agradem, etc...
Fico contente que, através de anos de estudos, pesquisas e muito trabalho, levei a você, meu caro
leitor, aluno, um material de grande valia para sua vida musical, e, que possamos nos encontrar
nesses caminhos da vida através de aulas online, presenciais, eventos etc... Será um prazer
debatermos, discutirmos este universo infinito da música com você.
Meu sincero agradecimento, de seu professor, amigo, Silvio Ribeiro.
Um abraço!!!
São Paulo, 20 de Outubro de 2017.
Vídeo-aulas explicativas
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