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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO

CODESP

ALEMOA E ILHA BARNABÉ

1. INTRODUÇÃO

O Porto de Santos, considerado um dos principais da América Latina


vem, nos últimos anos, passando por diversas alterações em sua
gestão com vista a torná-lo cada vez mais eficiente e competitivo.

O Programa de Arrendamentos e Parcerias (PROAPS) tem por


principal finalidade atrair a iniciativa privada objetivando a ampliação
do fluxo de cargas no Porto, tornando-o mais moderno, ágil e bem
equipado. No início do ano 2000, 78,6% das instalações portuárias
encontravam-se arrendadas ou em processo de licitação.

Os resultados desse processo já se mostram visíveis, na medida em


que tem-se observado um crescente aumento na movimentação de
cargas nos últimos anos. No período compreendido entre 1996 e
1999 houve um aumento de 17,43% em termos de toneladas de
cargas operadas em Santos.

Dentro deste contexto, a Companhia Docas do Estado de São Paulo


(CODESP) passou a exercer efetivamente o papel de Autoridade
Portuária, sendo portanto responsável pelo processo de gestão do
Porto, fazendo cumprir todas as legislações pertinentes, nacionais e
internacionais.

CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo


Av. Cons. Rodrigues Alves, s/nº - CEP 11015-900 – Bairro Macuco – Santos – SP - PABX: (13) 233.6565 – Fax: (13) 232.1096
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2. CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES

O Porto de Santos possui uma área total de 7.765.100 m 2 (3.665.800


m2 na margem direita e 4.099.300 m2 na margem esquerda), sendo
que deste total 4.500.000 m2 foram destinados ao processo de
arrendamento.

Em suas instalações existe um total de 500.000 m 2 de armazéns


cobertos, 980.000 m2 de pátios, 585.000 m3 de tanques, 55 km de
dutos e 200 km de linhas férreas internas.

As instalações de armazenagem incluem também armazéns especiais


para a estocagem de açúcar, soja, farelo, trigo, fertilizantes e sal,
entre outros. Em termos de granéis líquidos o parque de tancagem
instalado contempla operações com produtos químicos diversos e
combustíveis derivados de petróleo.

Além da infra-estrutura de armazenagem, o Porto de Santos conta


com uma grande gama de modernos equipamentos para suporte às
operações portuárias, dentre os quais destacam-se guindastes
elétricos, porteineres, transteineres, reach stackers, ship loaders e
sugadores.

Ao longo do Estuário de Santos, o porto possui diversos pontos de


atracação destinados às diferentes operações de acordo com a
natureza de carga a ser movimentada, conforme apresentado na
Tabela 1.

Tabela 1 – Características dos Pontos de Atracação e Natureza das Cargas

LOCAL No DE BERÇOS NATUREZA DA CARGA

Alemoa 4 LG (químicos)

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LOCAL No DE BERÇOS NATUREZA DA CARGA

Ilha Barnabé 2 LG (químicos)

Saboó 5 LG (sucos); CC; CG

Valongo ao Armazém 12 6 CG

Armazém 12A ao 23 9 CG; CC; SG

Frigorífico a Mortona 5 SG; CG

Armazém 29 ao 35 12 CG; CC

Ferry-boat ao Armazém 6 SG; CC


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TECON 3 CC

TEFER 2 SG

LG - Líquidos a Granel

SG - Sólidos a Granel

CG - Carga Geral

CC - Conteiners

3. CONCEPÇÃO DO PGR

O Gerenciamento de Riscos pode ser definido como o processo de


formulação e implantação de medidas e procedimentos que têm por
objetivo prevenir, reduzir e controlar os riscos existentes numa
instalação, de modo a manter a sua continuidade operacional dentro
de padrões de segurança considerados toleráveis ao longo de sua
vida útil.

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Dentro deste contexto, a CODESP está implementando o presente
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que está inserido como
parte integrante de sua Política de Qualidade e Meio Ambiente e tem
por objetivo definir o escopo dos serviços a serem executados
durante a realização das atividades relacionadas com as operações de
carga, descarga, estocagem e distribuição no Porto de Santos.

Cabe aqui ressaltar que os procedimentos e atividades elencadas no


presente PGR, referem-se exclusivamente às atividades atuais no
âmbito de competência, as quais são realizadas no pier de Alamoa e
Ilha Barnabé contemplando:

 Amarração de embarcações;

 Operação de braços de carregamento no pier de Alemoa;

 Operação do sistema de combate a incêndio;

 Operação da tubulação de transferência nº 34 de 16” entre o


cais e o terminal da empresa Hamilton Fox na Ilha Barnabé.

Para o alcance da efetividade das ações previstas no PGR, a sua


elaboração foi pautada nas seguintes premissas:

 planejamento;

 organização;

 conscientização;

 integração;

 controle.

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O presente PGR tem por principal finalidade prover uma sistemática
voltada para o estabelecimento dos requisitos contendo orientações
de gerenciamento, com vistas à prevenção de eventos indesejáveis
ou mesmo para a minimização das conseqüências em casos de
ocorrências anormais envolvendo as operações sob a atribuição da
CODESP.

4. COORDENAÇÃO

A Coordenação Geral do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)


é de responsabilidade da CODESP, a quem cabe delegar outras
atribuições e responsabilidades, de acordo com as atividades
previstas no programa.

Cabe também ao Coordenador Geral reportar os resultados da


implementação e do acompanhamento do PGR, bem como
supervisionar o desenvolvimento e a revisão dos diversos sistemas de
gerenciamento.

Com relação à implantação do PGR, o Coordenador Geral deve


assegurar que a capacitação de pessoas e os recursos necessários
estejam disponíveis e adequados para o bom andamento das
atividades previstas no programa.

São atribuições do Coordenador Geral:

 coordenar as diversas atividades previstas no PGR;

 gerenciar as atividades de avaliação e revisão de análise de


riscos;

 compatibilizar as mudanças decorrentes do processo de


gerenciamento de modificações;

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 assegurar e acompanhar as avaliações de segurança, por
meio de auditorias periódicas, incluindo a verificação de:

 medidas recomendadas na revisão de estudos de análise de


riscos;

 atualização de manuais de operação e de segurança;

 cumprimento de normas e instruções técnicas;

 programas de treinamento e capacitação de operadores.

 avaliar as ações e procedimentos adotados em situações de


emergência;

 promover a integração entre as diversas áreas em empresas


operadoras do Porto de Santos para o bom andamento das ações
previstas no PGR;

 elaborar e apresentar relatórios periódicos à direção da


CODESP.

5. ESTRUTURA DO PGR

5.1 Objetivo

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) tem como


principal objetivo prevenir a ocorrência de acidentes
ambientais que possam colocar em risco a integridade física
dos funcionários da CODESP, bem como a segurança da
população da região e o meio ambiente.

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Assim, para a sua efetividade, o PGR foi estruturado
contemplando todas as ações necessárias para a prevenção de
acidentes ambientais, bem como para a minimização de
eventuais impactos caso ocorram situações anormais.

5.2 Abrangência

O PGR abrange aspectos relativos à segurança das operações,


procedimentos operacionais e de manutenção, treinamento e
capacitação de técnicos e operadores, procedimentos de
resposta a emergências e análise de riscos, no âmbito das
atribuições da CODESP anteriormente mencionadas.

5.3 Atividades

O PGR contempla as seguintes atividades:

 informações de segurança;

 análise e revisão de riscos;

 gerenciamento de modificações;

 manutenção;

 procedimentos operacionais;

 capacitação de recursos humanos;

 investigação de incidentes;

 auditorias;

 plano de ação de emergência (PAE).


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5.3.1. Informações de Segurança

5.3.1.1 Objetivo

Esta atividade contempla o levantamento das


informações de segurança, uma vez que as
mesmas constituem-se em elementos
fundamentais do PGR, pois sem o conhecimento
adequado das instalações, das características e
dos riscos das operações, os perigos potenciais
não podem ser identificados apropriadamente,
não permitindo, conseqüentemente, o seu
gerenciamento. Dessa forma, o desenvolvimento
e a manutenção de informações técnicas de
segurança constituem a base na qual o PGR foi
elaborado.

5.3.1.2 Instalações e Equipamentos

Estes documentos são constituídos de plantas,


especificações técnicas de materiais e
equipamentos, diagramas de tubulação e
instrumentação (P&IDs), projetos de
classificação elétrica, em conformidade com as
normas técnicas e padrões, nacionais e
internacionais.

5.3.2 Análise de Riscos

5.3.2.1 Objetivo

A análise de riscos tem por objetivo identificar


situações perigosas, avaliar a severidade de
eventuais impactos e fornecer os subsídios
necessários para permitir a implementação de
medidas mitigadoras para a redução e o controle
dos riscos.

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Para as instalações e operações sob
responsabilidade da CODESP, serão realizados
periodicamente estudos de análise de riscos
para o aperfeiçoamento e atualização das
medidas para a redução e gerenciamento de
eventuais riscos residuais.

5.3.2.2 Procedimentos

Os riscos relativos às instalações e operações da


CODESP, conforme mencionado, serão
periodicamente revisados, de acordo com as
necessidades e/ou modificações que se façam
necessárias ao longo do tempo, considerando
sempre os resultados de vistorias, inspeções ou
auditorias.

O prazo máximo para a revisão dos riscos, caso


não sejam constatadas anormalidades ou
modificações nas instalações, não deve exceder
três anos.

A revisão do estudo de análise de riscos será


executada de acordo com o roteiro constante do
Termo de Referência no Anexo A.

5.3.3 Gerenciamento de Modificações

5.3.3.1 Objetivo

O objetivo deste item é estabelecer e


implementar procedimentos formais para a
administração das operações sob
responsabilidade da CODESP, tanto no aspecto
da tecnologia, como nas instalações.

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As instalações portuárias estão sujeitas a
modificações contínuas, visando aumentar a
eficiência das operações e os aspectos de
segurança, bem como para a adequação de
eventuais necessidades dos clientes. Assim, faz-
se necessária a realização de reparos e/ou
adaptações, temporárias ou não, as quais
podem introduzir novos riscos ou mesmo
comprometer os sistemas de segurança
projetados para operarem em outras condições.

Portanto, estes procedimentos ou modificações


só podem ser aplicados após uma minuciosa e
detalhada análise das possíveis implicações que
possam acarretar anormalidades na segurança
das operações.

5.3.3.2 Procedimentos para a Realização de


Modificações

Toda e qualquer modificação a ser realizada nas


instalações ou procedimentos relativos às
operações deve seguir as seguintes etapas:

 o funcionário envolvido deve preencher a


ficha própria de solicitação de modificação e
encaminhá-la à sua respectiva chefia;

 a chefia correspondente, após analisar as


informações básicas da modificação
proposta deve solicitar a técnicos de
segurança e meio ambiente, que em
conjunto com especialistas nas operações,
realizem uma Análise Preliminar de Perigos
(APP), para a identifcação dos eventuais
perigos oriundos da modificação proposta e
definição das medidas mitigadoras a serem
implementadas;

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 a implantação da modificação proposta
deve por fim receber autorização do
Coordenador Geral do PGR

Além da realização da APP a análise das


modificações considerará obrigatoriamente:

 bases de projeto mecânico e elétrico;

 análise das condições de segurança, saúde


ocupacional e meio ambiente, incluindo
estudos de análise de riscos, quando
necessário;

 necessidade de alterações em
procedimentos operacionais;

 adequação da documentação técnica


pertinente;

 divulgação das modificações e suas


implicações operacionais a todo o pessoal
envolvido.

5.3.4 Manutenção

5.3.4.1 Objetivo

Os procedimentos de manutenção têm por


objetivo garantir o correto funcionamento dos
equipamentos destinados às operações da
CODESP, de maneira a evitar que eventuais
falhas possam comprometer a continuidade
operacional, a segurança das instalações, das
pessoas e do meio ambiente.

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5.3.4.2 Procedimentos

Todos os sistemas e componentes nos quais


falhas possam contribuir ou causar condições
ambientais ou operacionais inaceitáveis devem
ser considerados como críticos.

O programa de manutenção deve contemplar a


identificação e categorização, freqüência de
inspeções e testes, bem como a respectiva
documentação dos resultados de inspeção e
serviços realizados. Dessa forma, o programa
contempla:

 procedimentos de inspeção e de
manutenção para assegurar a integridade
dos materiais e equipamentos;

 planejamento e cronograma de
atividades;

 treinamento dos funcionários envolvidos


na aplicação dos procedimentos de testes,
inspeções e reparos;

 procedimentos para assegurar que os


funcionários e contratados sejam
qualificados para a realização dos serviços.

O Anexo B apresenta os procedimentos para a


realização de inspeções periódicas e serviços de
manutenção preventiva no sistema de combate
a incêndios.

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5.3.5 Procedimentos Operacionais

5.3.5.1 Objetivo

O objetivo deste item é formalizar os


procedimentos operacionais realizados pela
CODESP, os quais estão estabelecidos nas
Normas Operacionais específicas. O Anexo C
apresenta um exemplo destas normas, no caso
específica para a amarração de navios.

5.3.6 Programa de Treinamento

5.3.6.1 Objetivo

O objetivo do Programa de Treinamento é


garantir que os funcionários da CODESP sejam
periodicamente atualizados no desempenho de
suas funções.

A capacitação de recursos humanos é


considerada uma etapa fundamental do PGR. O
treinamento adequado é uma exigência básica
para a realização de operações eficientes e
seguras. Desse modo, todos os funcionários
envolvidos em operações portuárias devem
conhecer detalhadamente suas tarefas,
demonstrando a competência exigida na
realização de suas funções.

5.3.6.2 Procedimentos

O Programa de Treinamento dos funcionários da


CODESP deverá contemplar cursos específicos
de acordo com as atividades desempenhadas,
além de programas de capacitação sobre
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segurança, meio ambiente e qualidade. Em
todos estes itens o programa contemplará três
tipos de treinamento:

 Inicial;

 Periódico (reciclagem);

 Após modificações.

5.3.7 Investigação de Incidentes

5.3.7.1 Objetivo

O objetivo da investigação de incidentes é obter


o maior número possível de elementos que
possam identificar as causas básicas do fato
ocorrido, a fim de prevenir novas ocorrências
similares.

Incidentes que resultem ou possam resultar em


desconformidades operacionais, danos à
integridade física de pessoas, danos ao
patrimônio ou impactos ambientais deverão ser,
obrigatoriamente investigados.

5.3.7.2 Procedimentos

A investigação de um incidente contemplará:

 a natureza do incidente;

 as causas e os fatores que contribuíram


para a sua ocorrência;

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 as ações corretivas a serem
implementadas.

De acordo com a natureza e complexidade do


incidente o Coordenador Geral do PGR
estabelecerá um Grupo de Trabalho, o qual
contará com técnicos especializados, internos ou
externos à Companhia, para proceder a
investigação e recomendar as ações a serem
implementadas para a prevenção de futuros
incidentes similares.

5.3.8 Auditorias

5.3.8.1 Objetivo

O objetivo das auditorias é levantar situações de


não conformidade que possam influenciar na
segurança das atividades desenvolvidas pela
CODESP, de forma a prevenir situações que
possibilitem ou contribuam para a ocorrência de
eventos indesejáveis.

5.3.8.2 Procedimentos

A CODESP está estabelecendo uma norma


específica para a realização de auditorias
internas de segurança e meio ambiente, para o
acompanhamento das atividades previstas no
PGR.

Para cada auditoria deverá ser emitido um


relatório específico identificando as eventuais
desconformidades. Este relatório deverá ser
analisado pelo Coordenador Geral do PGR e
levado ao conhecimento do responsável pela
área auditada.

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Aos auditores cabe indicar as desconformidades
identificadas, sendo de responsabilidade da área
auditada a indicação e implementação das ações
corretivas.

A periodicidade das auditorias não será superior


a dois anos.

Todas as auditorias são registradas para o


devido acompanhamento da implementação e
eficácia das ações corretivas.

5.3.9 Plano de Ação de Emergência (PAE)

A CODESP elaborou um Plano de Ação de Emergência


(PAE) específico para as suas operações, o qual deverá
ser integrado aos demais planos das empresas
operadoras do Porto de Santos, conforme previsto na Lei
Federal No 9666, de 29/04/2000.

O prazo de implantação do PAE está associado ao


cronograma previsto na citada legislação.

6. DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO

As informações do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)


deverão estar disponíveis a todos os funcionários que têm
responsabilidades relacionadas com as atividades e operações
portuárias na CODESP.

Todos os funcionários são responsáveis pelo cumprimento do


estipulado no PGR, cabendo ao Coordenador Geral, auxiliado por
seus assessores, acompanhar o cumprimento das atividades.

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Da mesma forma, deverá ser implantado um amplo programa de
divulgação do PGR junto a todos os funcionários da Companhia e
das empresas operadoras do Porto de Santos, devendo o
Coordenador Geral, ouvidas as áreas técnicas pertinentes,
programar anualmente as atividades de revisão e manutenção do
programa.

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