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Coronavírus:

cuidados e
precauções
Um guia para os profissionais da saúde bucal

drportovereador
Todo cuidado
é tudo!
Enquanto não se tem vacina contra a
Covid-19 é preciso contar com aquilo que
está ao nosso alcance: a prevenção.

De acordo com a OMS, a Covid-19 é


uma doença com baixa letalidade, mas
a sua capacidade de transmissão é
altíssima. Como representante do cidadão
fortalezense na Câmara e presidente da
Comissão de Saúde, tenho como prioridade
enquanto homem público preservar a
saúde e segurança de todos os cidadãos.
Como sempre digo, estou vereador, mas
sou mesmo é dentista. Por isso, de modo
particular, não posso esquecer daqueles
que estão na linha de frente do contágio
nesse momento tão difícil. Como a Covid-19
se propaga via gotículas, o uso dos
aerossóis nas consultas e procedimentos
odontológicos torna inevitável
a contaminação.

Tomando isso como base, nesta cartilha,


separei algumas medidas preventivas para
que sejam eliminadas ou minimizadas as
chances de contágio. Espero que façam
bom proveito.

Forte abraço!
Tão importante
quanto o trabalho,
é a forma como
se trabalha.
Os cuidados valem tanto para o
dentista quanto para o paciente.

1) Fazer uma pré-consulta por telefone.


No caso de o paciente estar sintomático,
desmarcar a consulta e orientar a procurar
assistência médica.

2) Antes da consulta, faça um questionário


de risco na recepção.

3) Procure aferir a temperatura na


recepção, preferencialmente, com
termômetro de testa. Isso deve ser
rotina nos atendimentos ao paciente
e acompanhante.
4) Em caso de febre, informe que o paciente
sintomático não deve comparecer às
consultas.

O que o dentista
deve perguntar ao
paciente na anamnese
detalhada?
38º
1) Teve febre nos últimos 14
dias?

2) Teve crises de problemas


respiratórios, tais como tosse
e dificuldade respiratória nos
últimos 14 dias?

3) Esteve em áreas atingidas


pela infecção nos últimos 14
dias?
4) Esteve em contato com
alguém com diagnóstico de
coronavírus nos últimos 14
dias?

5) Esteve em contato com


alguém que estava em áreas
de risco ou alguém com
sintomas nos últimos 14 dias?

6) Participou recentemente
de algum encontro, reuniões
ou teve contato próximo
com muitas pessoas
desconhecidas?

Como o dentista
deve agir?
Se respondeu sim a uma grande parte
das perguntas anteriores e, ao aferir a
temperatura, o paciente apresentou
menor que 37,3º, o Dentista pode adiar
o tratamento por 14 dias após o evento de
exposição e instruir o paciente a ficar em
quarentena em casa.

Se respondeu sim para muitas dessas


questões e a temperatura corporal
está acima de 37,3º, o paciente deve
imediatamente ser colocado em
quarentena e o Dentista deve encaminhá-
-lo para o serviço de saúde para cuidados
médicos adicionais e não será atendido.

Pacientes que apresentarem sintomas


de infecção respiratória só deverão ser
atendidos se houver alguma emergência.
Todo tratamento eletivo deverá ser
postergado por pelo menos 14 dias.

Nos casos em que se decide realizar o


procedimento, o profissional deve avaliar
e decidir quais serão as medidas de
precauções apropriadas para cada caso
para se evitar a disseminação potencial
de doenças entre pacientes, visitantes e
equipe.
Biossegurança
e desinfecção
Evitar aglomeração de pacientes na sala
de espera e manter distância de cerca
de 1 metro entre eles. Se houver algum
paciente ou acompanhante com tosse
ou outro sintoma respiratório, deverá usar
máscara cirúrgica e ser orientado quanto
ao uso adequado.

Disponibilizar nas salas de espera álcool


70% em gel e orientações quanto ao uso
de equipamento de proteção individual,
além de atentar para que seja evitado o
toque em olhos, nariz ou boca.

Retirar todos os adereços, como anéis,


pulseiras, cordões, brincos e relógios para
atender quaisquer pacientes.
Seguir rigorosamente todos
os procedimentos universais
de esterilização e desinfecção.

Usar máscara N95 ou PFF2. As


máscaras deverão ser trocadas a cada
paciente ou mais de uma vez no mesmo
paciente quando visivelmente molhadas.
A máscara N95 só poderá ser usada
por 4 horas.

Reforçar o uso de jaleco, luvas e óculos


de proteção (recomenda-se desinfetar
e higienizá-lo a cada procedimento).

Realizar desinfecção rigorosa do


consultório (maçanetas, cadeiras,
banheiro), com Hipoclorito de Sódio
a 0,1% ou Peróxido de Hidrogênio a 0,5%
e álcool a 70%.

Todas as superfícies tocadas deverão ser


desinfetadas. Usar barreiras de proteção
que devem ser trocadas a cada paciente;
há relatos de sobrevivência do novo
coronavírus por 2 a 9 dias em superfícies.
Ter precauções redobradas no manuseio
de modelos e moldes, assegurando a sua
efetiva desinfecção.

Evitar os cumprimentos com beijos ou


aperto de mão na consulta.

Procurar manter todas as superfícies do


consultório permanentemente limpas e
desinfetadas devido ao fato que o vírus
pode ser transportado pelos aerossóis e
consegue sobreviver nessas superfícies
por mais de nove dias. É sugerido o uso
de isolamento absoluto quando possível.

Retirar os Equipamentos de Proteção


Individual antes de sair da sala clínica.

Fazer assepsia em todo o ambiente e


equipamentos entre um paciente e outro,
além de todos os EPIs fornecidos ao
Dentista e TSB/ASB.

Peça ao paciente para fazer bochecho


com 1% de peróxido de hidrogênio antes
de cada consulta. O coronavírus é
vulnerável à oxidação; isso reduzirá
a carga salivar dos micróbios orais.

Os dentistas e equipe deverão ser


avaliados e a temperatura deverá ser
aferida duas vezes ao dia, sendo que
a primeira deverá ser antes de iniciar
o trabalho e a outra ao longo do dia.
Caso algum membro da equipe
apresente temperatura superior a 37,3
graus, deverá ser afastado do trabalho
por 14 dias.
Sintomas do
Coronavírus
Os sintomas do coronavírus podem
variar desde casos assintomáticos, casos
de infecções de vias aéreas superiores
semelhantes ao resfriado, até casos
graves como pneumonia e insuficiência
respiratória aguda, com dificuldade
respiratória. Crianças de pouca idade,
idosos e pacientes com baixa imunidade
podem apresentar manifestações mais
graves.

É importante ressaltar que o vírus pode


ficar incubado por duas semanas, período
em que os primeiros sintomas levam
para aparecer desde a infecção. A febre
pode não estar presente em alguns casos
como, por exemplo, em pacientes jovens,
idosos, imunossuprimidos ou em pessoas
que tenham utilizado medicamentos
antitérmicos.
A maioria dos pacientes apresenta doença
leve e aproximadamente 20% dos casos
evoluem para as formas mais graves da
doença. Recomendamos também que
procurem identificar e ter atenção especial
com os mais vulneráveis do ponto de vista
da saúde e social.

CANSAÇO
FEBRE
NÁUSEAS
FALTA DE AR
VÔMITO
E DIARRÉIA

TOSSE

DOR DE
GARGANTA
Continuamos perto,
mesmo distante.
Estamos presentes em todas as redes sociais para
que você possa acompanhar o nosso trabalho
e também nos enviar as suas demandas.

Gabinete Digital e Lista de Transmissão:


(85) 98598-7521

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