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º 70
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
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4. Excepcionam-se do previsto nos n.os 1 e 2 os serviços 5. O disposto no n.º 2 não abrange os titulares de cargo
portuários e conexos, bem como as delegações aduaneiras, público, os profissionais de saúde, os operadores de tráfego
que podem operar com a totalidade da força de trabalho, a e apoio à mobilidade, bem como os membros dos Órgãos de
partir de 26 de Maio. Defesa e Segurança.
5. As condições para o funcionamento estão previstas no ARTIGO 16.º
(Trabalho em domicílio)
anexo do presente Decreto Presidencial.
1. Sempre que as condições o permitam, os cidadãos dis-
ARTIGO 14.º
(Funcionamento das unidades sanitárias) pensados da actividade laboral presencial durante o período
da Situação de Calamidade Pública estão sujeitos ao regime
É determinada a reabertura de todos os serviços pre-
de trabalho em domicílio.
ventivos e curativos das unidades sanitárias públicas e
2. É recomendada a adopção do regime de trabalho em
privadas, nos termos previstos no anexo do presente Decreto domicílio, independentemente do vínculo laboral, sempre
Presidencial. que a situação concreta do trabalhador e as funções em causa
ARTIGO 15.º o permitam, mediante acordo entre as partes.
(Protecção especial de cidadãos vulneráveis) 3. Nas funções em que não seja possível o cumprimento
1. Nas áreas em que tenha sido estabelecida cerca ou cor- do disposto no número anterior, devem ser estabelecidas,
dão sanitário, estão sujeitos à protecção especial os cidadãos dentro dos limites previstos na lei ou em regulamentação
vulneráveis à infecção por COVID-19, nomeadamente: laboral aplicável ao respectivo trabalhador, escalas de rota-
a) Pessoas com idade igual ou superior a 60 anos; tividade do pessoal, diárias ou semanais, e com horários
diferenciados de entrada e saída.
b) Pessoas com doença crónica considerada de risco,
4. Compete a cada entidade pública ou privada definir e
de acordo com as orientações das autoridades
criar as condições para que o trabalhador dispensado possa
sanitárias, designadamente os imunocompro-
exercer a actividade a partir do domicílio.
metidos, os doentes renais, os hipertensos, os
ARTIGO 17.º
diabéticos, os doentes cardiovasculares, doentes (Estabelecimentos hoteleiros e similares)
respiratórios crónicos e doentes oncológicos; 1. Os estabelecimentos hoteleiros e similares devem
c) Gestantes; adoptar planos operacionais de biossegurança internos,
d) Crianças menores de 12 anos. elaborados de acordo com as directrizes definidas pelas enti-
2. Os cidadãos abrangidos pelo disposto no número ante- dades competentes, no qual devem ficar definidos, os níveis
rior, incluindo os que tenham a sua guarda crianças menores de responsabilidade de todos os intervenientes.
de 12 anos, quando detentores de vínculo laboral com enti- 2. Devem ser assegurados:
dade pública ou privada, que deve prestar serviço no período a) A formação e treino dos trabalhadores, bem como
de vigência da Situação de Calamidade Pública, estão dis- os equipamentos de protecção individual ade-
pensados da actividade laboral presencial enquanto vigorar quados;
a cerca ou cordão sanitário, devendo estar submetidos ao b) Mudança de roupa dos quartos e limpeza e ade-
regime de trabalho em domicílio. quada desinfecção das instalações;
c) Manutenção, limpeza e desinfecção das superfí-
3. O benefício de dispensa à prestação presencial de tra-
cies.
balho em relação às pessoas com menores a seu cuidado, nos
3. No caso de existência de pessoa doente ou suspeita
termos da alínea d) do n.º 1, apenas aproveita a uma pessoa,
de estar infectada por COVID-19, o estabelecimento deve
independentemente do número de menores a seu cuidado,
garantir que a pessoa seja mantida em isolamento até a inter-
não podendo mais de um adulto do mesmo agregado benefi-
venção das autoridades sanitárias.
ciar da referida dispensa.
ARTIGO 18.º
4. Nas áreas não sujeitas à cerca ou cordão sanitário, as (Estabelecimentos de ensino)
pessoas referidas nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 e as que 1. Os estabelecimentos de ensino, públicos e privados,
tenham menores de 12 anos à sua guarda devem, sempre de nível superior e do II Ciclo do Ensino Secundário reini-
que possível, fazer parte do efectivo laboral dispensado ciam a actividade lectiva a partir do dia 13 de Julho.
temporariamente da actividade laboral até à entrada em fun- 2. Os estabelecimentos do I Ciclo do Ensino Secundário
cionamento da totalidade da força de trabalho, nos termos e do Ensino Primário, públicos e privados, reiniciam a acti-
dos n.os 1 e 2 do artigo 13.º vidade lectiva a partir do dia 27 de Julho.
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3. A abertura e funcionamento dos equipamentos 2. Para efeitos do número anterior o limite da força de
de Ensino Pré-Escolar estão sujeitos a regulamentação trabalho observa o seguinte:
específica. a) A partir do dia 26 de Maio: 50% da força de tra-
4. Os Titulares dos Departamentos Ministeriais compe- balho;
tentes devem aprovar o calendário escolar reajustado. b) A partir de 8 de Junho: 75% da força de trabalho;
5. O reinício das actividades lectivas, nos termos dos c) A partir de 29 de Junho: restabelecimento total da
números anteriores, está sujeita à observância de regras de força de trabalho.
biossegurança e de distanciamento físico, nos termos das 3. O número máximo de cidadãos no interior dos esta-
regras constantes do anexo ao presente Diploma. belecimentos comerciais é definido em termos capazes de
6. Para efeitos do disposto nos números anteriores, os assegurar o distanciamento mínimo de 2 metros entre os
serviços administrativos são permitidos nos termos do mesmos, devendo ser afixado em local visível a capacidade
artigo 13.º máxima de pessoas em simultâneo no seu interior e assegu-
ARTIGO 19.º rado o seu controlo.
(Centros de Formação Profissional) 4. A violação do disposto nos números anteriores pode
É autorizado o funcionamento dos Centros de Formação determinar o encerramento temporário do estabelecimento
Profissional, públicos e privados, desde que observadas as comercial, nos termos da lei.
regras de biossegurança e de distanciamento físico, nos ter- ARTIGO 22.º
(Restaurantes e similares)
mos das regras constantes do anexo ao presente Diploma.
1. É permitido o funcionamento dos restaurantes e simi-
ARTIGO 20.º
(Competições e treinos desportivos) lares nos seguintes termos:
a) A partir do dia 26 de Maio, de segunda a sábado,
1. São autorizados os treinos e as actividades desportivas
entre as 6h00 e as 15h00;
federadas a partir do dia 27 de Junho, devendo ser realiza-
b) A partir do dia 8 de Junho, todos os dias até
dos à porta fechada e obedecidas as regras de biossegurança
às 22h30.
e o distanciamento físico, nos termos das regras constantes
2. A ocupação dos estabelecimentos não deve exceder
do anexo ao presente Diploma.
50% da sua capacidade, devendo ser asseguradas as regras
2. A presença de espectadores em competições e treinos
de biossegurança e do distanciamento físico entre os clientes
desportivos está sujeita a regulamentação própria, aprovada
previstos nas regras anexas ao presente Diploma, sendo per-
pelo Titular do Departamento Ministerial competente.
mitido apenas serviços de atendimento à mesa.
3. A prática desportiva colectiva de recreação e lazer
3. Não são permitidos serviços de alimentação em regime
pode ser feita a partir do dia 13 de Julho.
self-service e de atendimento ao balcão.
4. A prática desportiva individual e de lazer em espa-
4. Os serviços de take-away e de entregas ao domicílio
ços abertos é feita com distanciamento físico nos seguintes
funcionam todos os dias entre as 0h00 e as 22h00.
termos:
5. A partir do dia 8 de Junho são permitidas as actuações
a) De segunda a sexta-feira, entre as 5h30 e as 7h30 e
de artistas, individuais ou em banda de até três membros, em
entre as 17h00 e as 20h30; espaços de restauração, devendo entre eles ser observado o
b) Aos sábados, domingos e feriados, entre as 5h30 distanciamento físico mínimo de 1 metro.
e as 19h30. 6. Nos casos em que o restaurante disponha de piscina
5. O reinício e as regras de funcionamento dos ginásios ou zona balnear é permitida a sua utilização a partir de 15
de acesso público e equiparados são definidos por diploma de Agosto.
próprio. ARTIGO 23.º
ARTIGO 21.º (Estabelecimentos de diversão)
(Comércio de bens e serviços) A reabertura e o funcionamento dos estabelecimentos de
1. O exercício da actividade comercial de bens e serviços diversão nocturna actividades festivas, com ou sem espaços
em geral é feito das 7 às 19 horas, observado o limite de pre- de dança, salas de jogo é objecto de regulamentação própria.
sença de força de trabalho, as regras de biossegurança e de ARTIGO 24.º
distanciamento físico previstas nas regras anexas ao presente (Mercados e venda ambulante e de artesanato)
Diploma, devendo ainda ser adoptada a regra de controlo da 1. Os mercados públicos e de artesanato funcionam cinco
temperatura no acesso e a instalação de pontos de higieniza- dias por semana, nomeadamente de terça-feira a sábado, no
ção das mãos à entrada e no interior das instalações. período compreendido entre as 6 horas e as 15 horas.
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2. Para os vendedores e compradores dos mercados é 2. As actividades com mais de 150 pessoas estão sujeitas
obrigatório o uso de máscara facial e a observância do dis- à autorização prévia das autoridades sanitárias dos Órgãos
tanciamento físico. da Administração Local.
3. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do presente artigo, 3. As actividades, reuniões e manifestações realizadas
por recomendação das autoridades sanitárias competentes, em espaço aberto devem observar o distanciamento físico
podem ser encerrados os mercados formais ou informais, mínimo de 2 metros entre os participantes, devendo os orga-
sempre que se esteja em presença comprovada de alto risco
nizadores assegurar a disponibilidade de máscara facial e o
de transmissão do vírus.
cumprimento das medidas de biossegurança.
4. É permitida a venda ambulante individual cinco dias
4. São permitidos ajuntamentos domiciliares com finali-
por semana, nomeadamente de terça-feira a sábado, no
período compreendido entre as 6 e as 15 horas, devendo ser dade festiva até ao máximo de 25 pessoas.
observado o distanciamento mínimo recomendado entre o 5. Não são permitidos ajuntamentos não domiciliares
vendedor e o comprador no acto da compra. com finalidade festiva.
5. É obrigatório o uso de máscara facial por parte dos ARTIGO 28.º
vendedores ambulantes. (Actividades recreativas, culturais e de lazer na via pública ou em
espaço público)
6. São proibidos os mercados informais de rua que impli-
quem a concentração de pessoas. 1. O acesso às praias, piscinas de acesso ao público e
7. Os órgãos gestores dos mercados devem criar as demais zonas balneares fica autorizado a partir do dia 15 de
condições para a observância do distanciamento físico reco- Agosto.
mendável entre os vendedores e entre estes e os compradores. 2. O funcionamento de clubes navais e marinas, para fins
8. Os órgãos competentes da administração local devem recreativos, fica autorizado a partir de 15 de Agosto.
criar as condições para a higienização regular dos mercados, 3. É permitida a abertura ao público de mediatecas e
nomeadamente ao domingo e à segunda-feira. bibliotecas a partir de 13 de Julho.
ARTIGO 25.º 4. Os museus, teatros, monumentos e similares funcio-
(Actividade industrial, pesqueira e agro-pecuária)
nam a partir do dia 8 de Junho, sendo obrigatório o uso de
1. É permitido o exercício da actividade industrial e pes-
máscara facial e a observância das regras de biossegurança
queira em geral, sendo obrigatório o uso de máscara facial
e de distanciamento físico, não devendo exceder 50% da
no interior das respectivas unidades, observadas as restantes
sua capacidade, nos termos do anexo ao presente Decreto
regras de biossegurança e de distanciamento físico nos ter-
mos das regras anexas ao presente Diploma. Presidencial.
2. É permitido o funcionamento da actividade de 5. É permitida a realização de feiras de cultura e arte,
produção agro-pecuária em geral, sendo obrigatória a obser- bem como de exposições, em espaços públicos ou privados,
vância das regras de biossegurança nas áreas de preparação a partir de 8 de Junho, sendo obrigatório o uso de más-
e logística. cara facial e a observância das regras de biossegurança e
ARTIGO 26.º de distanciamento físico, não devendo exceder 50% da sua
(Obras de construção civil) capacidade, nos termos das regras constantes do anexo ao
1. As obras de construção civil são permitidas nos presente Decreto Presidencial.
seguintes termos: 6. É permitido o funcionamento dos cinemas a partir
a) A partir de 26 de Maio, as obras públicas conside- de 31 de Julho, sendo obrigatório o uso de máscara facial
radas estratégicas, prioritárias ou urgentes; e a observância das regras de biossegurança e de distancia-
b) A partir de 8 de Junho, as demais obras públicas e mento físico, não devendo exceder 50% da capacidade de
as obras particulares. lotação da sala.
2. Em todas as obras de construção civil é obrigatório o 7. As actividades culturais e artísticas são objecto de
uso de máscara facial e a observância das regras de biosse- regulamentação própria.
gurança e de distanciamento físico, nos termos das regras
ARTIGO 29.º
constantes do anexo ao presente Diploma.
(Actividades religiosas)
ARTIGO 27.º
(Actividades e reuniões) 1. Os ajuntamentos para fins religiosos, independente-
mente do local, são realizados a partir do dia 24 de Junho,
1. As actividades e reuniões realizadas em espaço
fechado não devem exceder a lotação de 50% da capacidade devendo até lá ser preparadas as condições de biossegurança
da sala, nem o número máximo de 150 pessoas, sendo obri- com vista a diminuir o risco de contágio comunitário.
gatório o uso de máscara facial e a observância das regras 2. Os ajuntamentos para fins religiosos funcionam nos
de biossegurança e de distanciamento físico nos termos das seguintes termos:
regras anexas ao presente Diploma. a) O uso obrigatório de máscara facial;
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ARTIGO 34.º
de contratos de arrendamento pode ocorrer até ao dia 31
(Validade dos documentos oficiais caducados) de Agosto, podendo ser feito de modo faseado, nos termos
1. São válidos, ainda que caducados, até 30 de Agosto, os acordados pelas partes.
seguintes documentos oficiais: ARTIGO 40.º
a) Bilhete de identidade; (Voluntariado)
As licenças, autorizações ou outro tipo de actos adminis- O incumprimento das medidas previstas no presente
trativos mantêm-se válidos independentemente do decurso Decreto Presidencial constitui crime de desobediência, nos
do respectivo prazo, até ao dia 30 de Agosto. termos do artigo 24.º da Lei n.º 28/03, de 7 de Novembro,
ARTIGO 36.º com a redacção dada pela Lei n.º 14/20, de 22 de Maio, sem
(Prova de vida) prejuízo das sanções administrativas aplicáveis.
Enquanto vigorar a Situação de Calamidade Pública não ARTIGO 43.º
pode ser suspenso o pagamento de pensões pelo Instituto (Revogação)
Nacional de Segurança Social, por falta de prova de vida. São revogados todos os actos praticados pelos Órgãos da
ARTIGO 37.º Administração Central e Local que contrariem o disposto no
(Pagamento automático)
presente Diploma.
Os operadores económicos devem privilegiar a uti- ARTIGO 44.º
lização de meios de pagamento à distância e terminais de (Dúvidas e omissões)
pagamento automático, evitando, sempre que possível, o
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
contacto directo com os clientes.
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
ARTIGO 38.º
pelo Presidente da República.
(Pagamento e fornecimento de serviços de energia e água)
ARTIGO 45.º
1. Os pagamentos devidos pelo consumo de energia eléc- (Entrada em vigor)
trica e água devem ser regularizados até ao dia 26 de Julho
O presente Diploma entra em vigor à meia-noite (0h00)
de 2020, podendo ser pago de modo faseado.
2. As autoridades competentes devem, na medida do do dia 26 de Maio de 2020.
possível, criar condições para o abastecimento gratuito de Apreciado pelo Conselho de Ministros aos 25 de Maio
água mediante cisternas nas zonas não abrangidas pelo for- de 2020.
necimento da rede pública. Publique-se.
3. Nas zonas sujeitas a cordão sanitário deve ser garan-
Luanda, aos 25 de Maio de 2020.
tido o fornecimento dos serviços de energia eléctrica e água,
podendo o seu pagamento ser feito após o levantamento do O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
cordão. Lourenço.
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l) Encerramento de espaços não necessários à activi- c) Ginásio e similares — sem previsão de reinício
dade lectiva, como cantinas, refeitórios, as salas (definida por diploma próprio);
de apoio, as salas de convívio de alunos e outros; d) Presença de espectadores nas actividades des-
m) Proibição de realização de celebrações festivas e portivas federadas — sem previsão de reinício
convívios nos estabelecimentos de ensino; (definida por diploma próprio).
n) As bibliotecas, laboratórios e salas de informática 3.2. O reinício das actividades desportivas federadas
devem reduzir a lotação máxima em 50% e e não federadas está dependente da criação das seguintes
condições/regras:
dispor de uma sinalética que indique os lugares
a) Higienização regular dos recintos desportivos e
que podem ser ocupados de forma a garantir as
das superfícies;
regras de distanciamento físico, devendo ser
b) Higienização das mãos à entrada dos recintos des-
ventiladas e higienizadas a cada utilização.
portivos;
2. Centros de Formação Profissional
c) Uso obrigatório de máscara facial, excepto durante
2.1. Previsão de reinício da actividade formativa
a competição;
(podendo ser suspensa em função da evolução da situação d) Distanciamento mínimo de 2 metros, excepto em
epidemiológica): competição;
Reabertura dos Centros de Formação Profissional a partir e) Treinos e competições à porta fechada (até decisão
do dia 26 de Maio (desde que reunidas as condições míni- em sentido contrário);
mas de biossegurança e de distanciamento físico). f) A prática de actividade física e desportiva em
2.2. O reinício das actividades formativas está depen- contexto não competitivo e ao ar livre pode ser
dente da criação das seguintes condições/regras: realizada, desde que sejam asseguradas condi-
a) Distanciamento físico mínimo de 2 metros entre ções, como um distanciamento mínimo de dois
os formandos; metros entre pessoas, para actividades que se
b) Obrigatoriedade de higienização das mãos à realizem lado a lado;
entrada dos Centros de Formação Profissional; g) Para as actividades que se realizam em fila, o dis-
c) Obrigatoriedade de criação de condições para tanciamento mínimo será de 4 metros;
higienização permanente das mãos no interior h) Impedimento de partilha de materiais e equipamen-
tos pessoais, incluindo sessões com treinadores
dos centros;
pessoais, bem como o acesso à utilização de
d) Limitação de presença simultânea de formandos
balneários.
no interior das salas a 50% da capacidade;
4. Comércio de Bens e Serviços em Geral
e) Obrigatoriedade de higienizar as salas de aulas e os
4.1. Continuação do exercício da actividade (dependente
utensílios de uso no processo formativo;
da evolução da situação epidemiológica)
f) Obrigatoriedade de ventilação dos espaços; Novo horário a partir de 26 de Maio — entre as 7h00 e
g) Em geral, aplica-se aos Centros de Formação as 19h00;
Profissional as regras e condições aplicáveis aos A partir de 26 de Maio — 50% da força de trabalho
estabelecimentos de ensino. presencial;
3. Competições e Treinos Desportivos A partir de 8 de Junho — 75% da força de trabalho
3.1. Previsão de reinício da actividade desportiva (depen- presencial;
dente da evolução da situação epidemiológica): A partir de 29 de Junho — 100% da força de trabalho.
a) A partir de 26 de Maio — prática desportiva indi- 4.2. O funcionamento dos estabelecimentos que vendam
vidual e de lazer em espaço aberto: bens e serviços deve observar as seguintes condições/regras:
De segunda-feira a sexta-feira — entre as 5:50 e a) Obrigatoriedade de assegurar a sensibilização para
as 7:30 e entre as 17:00 e as 20:30; o cumprimento das regras de higienização das
Sábados, Domingos e feriados — entre as 5:30 mãos, do uso obrigatório de máscara facial,
e as 20:30. assim como das outras medidas de higiene pes-
b) A partir de 27 de Junho: soal e ambiental, através da afixação em local
i. Treinos e actividades desportivas federadas; visível das recomendações das autoridades
ii. Prática desportiva colectiva não federada. sanitárias;
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sanitárias: COV-2.
a) Reabertura plena de todas as unidades sanitárias 11. 3. Condições a que estão sujeitas as unidades sanitárias:
públicas e privadas; a) Sempre que possível, deve ser efectuada a marca-
b) Prestação de todos os serviços curativos e preven- ção prévia das consultas de forma remota para
tivos no Sector Público e Privado. evitar utentes em sala de espera;
11.2. Medidas a adoptar e regras de funcionamento das b) Remoção da sala de espera das revistas, folhetos
unidades sanitárias, públicas e privadas: e outros objectos (máquinas de café, dispensa-
a) Controlo sanitário de viajantes, bens, mercadorias, dores de água, etc.) que possam ser manuseados
meios de transporte, contentores, carga e enco- por várias pessoas;
mendas postais; c) Disponibilização de máscaras (se o utente não
b) Implementação de cerca e cordão sanitário, sempre levar máscara própria) e solução de higienização
que justificável, para a contenção da pandemia; à entrada dos estabelecimentos;
3094 DIÁRIO DA REPÚBLICA
d) Renovação frequente do ar da sala de espera, prefe- 13.2. O funcionamento dos transportes colectivos deve
rencialmente com as janelas e as portas abertas, observar as seguintes condições/regras:
devendo, sempre que possível, estar as janelas a) Disponibilização, para trabalhadores e utilizado-
protegidas por redes anti-insecto; res, de solução para a higienização das mãos à
e) Protecção com barreiras plásticas ou papel de alu- entrada e à saída dos veículos e das estações;
mínio descartáveis as superfícies mais expostas b) Higienização regular dos veículos e das áreas das
estações e paragens;
ao contacto com as mãos do gabinete de consulta
c) Garantir a renovação do ar nos veículos sempre
(equipamento informático, pega do candeeiro,
que tal seja tecnicamente possível;
tabuleiro, painel de comando da cadeira, instru-
d) Uso obrigatório de máscara facial pelos trabalha-
mentos rotativos, entre outros);
dores e utilizadores;
f) Manutenção regular dos equipamentos de ar con-
e) Obrigação de manutenção regular dos ares condi-
dicionado;
cionados dos veículos;
g) Desinfecção das superfícies, dando especial aten-
f) Lotação reduzida nos veículos para observação de
ção às de toque frequente; distanciamento físico;
h) Remoção de todos os adereços, como anéis, pul- g) Criação de condições para manter a distância física
seiras, colares, brincos e relógios, por parte dos recomendada entre os utilizadores durante os
profissionais de saúde, para atender os utentes; períodos de espera nas paragens e estações;
i) Renovação do ar dos gabinetes no final de cada h) Observação de distanciamento físico no acto da
consulta. compra dos bilhetes e a entrada dos passageiros.
12. Visita aos Estabelecimentos Hospitalares e Prisionais 14. Estabelecimentos Hoteleiros e Similares
12.1. Previsão de reinício das visitas aos estabeleci- 14.1. Continuação da prestação de serviços hoteleiros:
mentos hospitalares (dependente da evolução da situação a) A partir de 26 de Maio.
epidemiológica): 14.2. A continuidade do funcionamento dos estabeleci-
a) A partir de 24 de Junho. mentos hoteleiros e similares está dependente da criação das
12.2. Previsão de reinício das visitas aos estabeleci- seguintes condições/regras:
mentos prisionais (dependente da evolução da situação a) Obrigação de uso de máscara no acesso e nas zonas
de concentração de pessoas;
epidemiológica):
b) Higienização rigorosa das superfícies e áreas
a) Nos estabelecimentos de Classe C — a partir de
comuns, incluindo dos restaurantes e bares
29 de Junho;
internos;
b) Nos estabelecimentos de Classe B — a partir de
c) Disponibilidade de solução para higienização na
13 de Julho;
entrada e em todas as áreas onde seja susceptível
c) Nos estabelecimentos de Classe A — a partir de
de se verificar concentração de pessoas;
27 de Julho.
d) Mudança e desinfecção rigorosa de roupa dos
12.3. Regras de acesso definidas por diploma próprio
quartos ocupados;
(sem prejuízo disso): e) Desinfecção rigorosa dos quartos entre a desocupa-
Obrigatoriedade de uso de máscara facial; ção e a ocupação subsequente;
Observância de distanciamento físico;
f) Obrigação de comunicação as autoridades sanitárias
Direito de visita de advogados em missão de serviço.
sobre doentes ou suspeitos da doença, devendo
13. Transporte Colectivo de Pessoas e Bens isolar o suspeito até a chegada das autoridades.
13.1. Previsão de reinício/continuidade da actividade de 15. Serviços Públicos
transporte colectivo de pessoas e bens (dependente da evo- 15.1. Previsão de reinício/continuação do funcionamento
lução da situação epidemiológica): dos serviços públicos (dependente da evolução da situação
a) A partir de 26 de Maio — até 50% da capacidade; epidemiológica):
b) A partir de 8 de Junho — até 75% da capacidade; a) A partir de 26 de Maio — 50% da força de trabalho;
c) A partir de 9 de Junho — transporte ferroviário b) A partir de 8 de Junho — aumento para 75% da
com 50% da sua capacidade. força de trabalho;
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