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Eletronica Industrial PDF
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ELETRÔNICA INDUSTRIAL
São Leopoldo
2009
SUMÁRIO
Analogia a Diodos
IB1 = IC2 = 0, logo T2 em corte ) e T2 não tem corrente de base também ( IB2 = IC1 =
0, logo T1 em corte).
Conforme o modelo de dois transistores, eles são acoplados
regenerativamente e cada um excita o outro até a saturação, a partir do momento
em que um pulso positivo inicial é aplicado ao terminal Gate em relação ao terminal
Catodo (base de T2 em relação ao emissor de T2). Uma vez disparado o sistema
este só entrará em corte se a corrente IA for interrompida e, para que seja
novamente acionado requer um outro pulso positivo no Gate.
Suponhamos que o SCR está no estado de corte, isto é, IA = 0 quando um
pulso positivo é aplicado a base do à base do transistor 2, este conduz, fazendo com
que IC2 aumente, ora como IB1 = IC2 , o transistor 1 será forçado para a condução ,
fazendo com que IC1 aumente, finalmente como IB2 = IC1, o transistor 2 conduzirá
fortemente, o ciclo se repetirá e rapidamente o SCR entrará em condução, sendo a
corrente IA limitada pela carga, mesmo que o pulso original aplicado à base do
transistor 2 seja retirado, o SCR continuará no estado de condução, enquanto for
mantida a corrente IA ( significa V e RL fixos ).
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2.3 AS CORRENTES IL E IH
5 IG
MÍN
2 IG MÍN
10 20 30 40 50 Duração do pulso(µs)
Corrente de Latching em função da corrente de gate.
tr = tgt - td
Dados:
VG = TENSÃO DE GATE
t = TEMPO
VAK = TENSÃO ANODO-CATODO
td = DELAY TIME (TEMPO DE RETARDO)
tr = RISE TIME (TEMPO DE SUBIDA)
tgt = TEMPO DE DISPARO (GATE)
Fig. 1A Fig. 1B
V AK (V)
30
50 A
500 A
t
2 4 6 8 10 12 GT
Fig. 1.C(µs)
2.6 O EFEITO dI / dt
sendo, a corrente anódica levará mais tempo para alcançar o valor de latching
(corrente de engate), necessitando-se neste caso de um pulso de disparo com
duração maior.
Estas condições são válidas também para o TRIAC, porque o princípio de
funcionamento deste dispositivo é baseado no mesmo princípio de funcionamento
do SCR, podendo, entretanto, ser disparado nos dois sentidos.
Exemplo de cálculo do indutor:
Segundo Faraday: є = e Φ = LI
Onde:
Φ é o fluxo magnético no indutor e equivalente ao valor da indutância vezes a
intensidade de corrente.
Logo:
Є=-L ou L =
Exemplo prático:
x 127
L = -є L = - (- x )=
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2.7 O EFEITO d V/ dt
FIGURA.1.A
I = C.
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A – CORRENTE DE LATCHING
B – CORRENTE DE HOLDING
IA = corrente de ânodo
VAK = tensão de ânodo-cátodo
VRRM = máxima tensão reversa (repetitiva)
IH = corrente de manutenção
VDRM = máxima tensão de bloqueio (repetitiva)
V(BO) = tensão de disparo
IDRM = corrente de bloqueio no sentido direto
IRRM = corrente de bloqueio no sentido reverso
Tiristores em paralelo
Não adianta equilibrar os circuitos com indutâncias puras, pois estas seriam
eficazes somente durante a subida de corrente e inoperantes para corrente
constante. O procedimento mais interessante consiste em equilibrar as correntes por
acoplamento de indutâncias.
A restrição maior desse método será quanto ao custo de peso, para o caso de
vários elementos em paralelo.
No caso de tiristores, existe ainda o problema de que se uma unidade dispara
primeiro, a tensão terminal diminui ( 1V), e os demais elementos, por insuficiência
de tensão, retardarão a disparar, ou ainda, não conseguirão entrar em condução.
Por isso, a indutância em série L com cada tiristor deve também conter a tensão
terminal durante algum tempo.
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∆I = AB .
I I
hxl nominal
t t
Sendo dos três terminais dois de potência (A1 e A2) e um de controle (GATE),
que pode receber tanto pulsos positivos como pulsos negativos para o tiristor entrar
em condução. O Triac é utilizado como comutador de corrente alternada sendo que
com maior eficiência nos controladores de onda completa, tanto em controle de
potência por ciclo integral como por fase.
Assim como no SCR, emprega-se aqui uma pastilha mono cristalina de silício,
na qual se difundem quantidade de outros elementos a fim de se criar várias regiões
de tipos “P” e “N”.
Observando-se a figura abaixo, nota-se a primeira vista que entre “A1” e “A2”,
existe um elemento “PNPN” em paralelo com um “PNPN” e ainda uma ilha de
material tipo “N” próximo ao GATE.
Pela estrutura interna, podemos observar que o terminal de gate está próximo
de A, que é considerado o terminal de referência para qualquer tipo de ligação. Os
terminais A1 e A2 estão conectados nas duas regiões P e N ao mesmo tempo, daí
bidirecionalidade.
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Como podemos observar na figura 2 o triac pode ser representado por dois
SCR’s em antiparalelo.
Quando um SCR encontra-se cortado o outro encontra-se em condução e vice-
versa. Logo ele conduzirá nos dois semiciclos da corrente alternada.
Fig. A Fig. B
IL
IH
VA
VBO
1H
IL
QUADRANTE A2 G
I V >0 V>0
II V>0 V<0
IV V<0 V>0
A – TRIAC’S que admitem tanto pulsos positivos como negativos no seu gate
(em relação a A1).
3.5 POTÊNCIA
P = 2v . 1
3.6 APLICAÇÕES
O controle pode ser por fase ou por ciclo integral, a diferença está na
simplificação e custo reduzido no uso do TRIAC. Apesar da bidirecionalidade do
TRIAC , o mesmo não compete com o SCR quando se trata de controle de grandes
correntes.
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O DIAC atua como uma chave que liga quando a tensão de seus terminais
alcança a tensão de disparo VBO, sendo que depois de disparado a tensão em seus
terminais cai para um determinado valor, pois o DIAC entra na região de resistência
negativa e tente a se estabilizar.
O DIAC possui sua tensão de disparo (VBO) situa-se entre 27 a 42 volts
podendo variar ± 10% destes valores.
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4.3 APLICAÇÕES
O Diac serve como elemento de disparo do Triac por apresentar uma tensão
fixa de condução, permitindo dessa forma maior precisão no ângulo de disparo do
TRIAC. O circuito abaixo apresenta, dupla rede defasadora, isto é, duas constantes
de tempo permitindo maior faixa de atuação no controle de potência por fase.
Fig. 7
Controle de Potência por Fase com o Diac
t (us)
0,1 à 0,5
V.t = n1.φ
Sendo:
V = TENSÃO DO PRIMÁRIO
T = TENSÃO DE DISPOSIÇÃO DO SINAL
N1 = Nº DE ESPIRAS DO PRIMÁRIO
φ = FLUXO MAGNÉTICO
Para aumentar a duração do sinal a transmitir diminuindo-se a tensão do
primário. Isto é, pode ser feito colocando-se um resistor no primário.
Se a montagem necessita de sinais de longa duração (≈ 1ms), n1.Φ é grande,
o que acarreta um valor elevado de LM (indutância própria do primário), aumenta
também L2 (indutância de dispersão total). Logo, o transformador para sinais longos
será maior e terá um tempo de subida menos apropriado.
Para um T.P. dado (n1 e Φ fixos), pode-se aumentar a duração do sinal a
transmitir diminuindo-se a tensão V do primário. Isto pode ser feito colocando-se um
resistor no primário em vez de no secundário.
Os T.P. usuais tem produtos V.t que raramente ultrapassam 1000Vµs. Nestas
condições, é difícil conseguir sinais com duração maior de 1ms. Para sinais longos,
outra alternativa é dada na próxima figura, o capacitor na base do transistor
amortece as bordas do pulso de entrada de tal maneira que o pico de tensão na
saída é menos agudo porém mais largo.
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O disparo por pulsos muitas vezes é mais conveniente que por disparo CC,
pois há redução na potência dissipada na junção gate- catodo e, a possibilidade de
obter isolação entre o circuito de disparo e a etapa de potência.
Os tiristores normalmente são especificados em termos de valores CC de
tensão e corrente que provocarão o disparo dos mesmos. Para pulsos “longos”, com
duração mínima de 100µs, os valores CC são aplicáveis, para pulsos curtos, os
valores de IGT e VGT aumentam.
Outra característica desejada é que a isolação entre enrolamentos seja
elevada (na ordem de Kv), para evitar que as tensões envolvidas causem danos ao
próprio transformador. Este requisito é conflitante com o forte acoplamento
necessário à transmissão de sinais.
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NC = NÃO CONECTADO
R1 =
50
A soma de R1 com R2 é:
R1 + R2 =
C= = =
6 TCA 785
ligado a terra, a largura de pulso pode atingir até 180 º, as saídas A1 e A2 são
afetadas por meia onda, onde a saída A2 fornece pulsos de disparo somente se a
tensão de sincronização for positiva e a saída A1 somente se a tensão de
sincronização for negativa. As duas saídas (A1 e A2) são seguidor de emissor e com
corrente de 55 mA.
As correspondentes saídas invertidas A1 e A2 são em coletor aberto com
corrente máxima de 1,5 mA. Se o pino 13 for ligado à terra, a largura do pulso pode
atingir até 180º.
Algumas saídas podem ser inibidas através do pino 6, conectando-se este à
terra. Para aplicações com TRIAC’s pode-se usar saída Z (pino 7) que é a soma
lógica “NOR” das funções A1 e A2.
IRMS(SCR) = I RMS(carga)
√2
I(t)= Ip.sen.wt
dI/dt=Ip.w.cos.wt
VRMS =
VM = IRMS = PL =
Vp
VRMS = VRMS =
Dimensionamento
VBO < Vp
VBO< Vp