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Em 1960 Michel Peachux vê a analise do discurso com uma teoria do sentido e pra chegar a
essa visão ele busca criar um modelo de análise das produções efetivas da linguagem que se
inspire em três grandes áreas
A linguística estrutural concebia a língua como um sistema em que todos os elementos, todas
as oposições se fazem dentro do próprio sistema, todos os elementos seja na morfologia,
semântica e sintaxe se definem pela oposição dos elementos formais dentro de um mesmo
sistema. A linguística Saussiriana fazia uma oposição entre língua (sistema) e fala (uso do
sistema em decorrência da comunicação.
Peachux afirma que a teoria do sentido tem que ser ligada a fala e não ligada a forma, ligada
ao sistema linguístico. Assim sendo, a análise do discurso propõe um estudo do sentido
pensando na linguagem em uso, considerando a posição do sujeito falante dentro das
instituições que ele participa a partir de uma vinculação ideológica.
2ª fase
Foucaut caracteriza a noção de formação discursiva, mostrando que os discursos não são
isolados, mas existem como uma dispersão, eles não estão delimitados, cada um com sua
autonomia. Nessa noção de dispersão a ideia é que você tem diversas formações discursivas
concorrentes nos diversos campos, e que as formações se caracterizam por um processo de
delimitação recíproca. Exemplo: Em um campo religioso nós temos diversas formações
discursivas dentro desse campo religioso. Nós podemos falar de uma formação discursiva
cristã, espírita ou muçulmana, todas elas trabalhariam com temáticas semelhantes porem a
caracterização de cada uma delas, a ideia de cada uma delas, passa por um processo de
delimitação recíproca, quer dizer, elas se aproximam em determinados pontos e se distanciam
em outros, mas sempre você vai caracterizar uma formação discursiva religiosa a partir da sua
comparação com outras formação discursiva religiosa que coexistam no mesmo momento
histórico.