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TAG: PLANETA CHUPÃO
A ORIGEM DA HUMANIDADE NA TERRA, REENCARNAÇÕES E AS
TRANSIÇÕES PLANETÁRIAS
EM 27 DE OUTUBRO DE 2017POR PORTAL DA
APOMETRIA2 COMENTÁRIOS

ORIGEM DA HUMANIDADE NA TERRA, REENCARNAÇÕES E AS


TRANSIÇÕES PLANETÁRIAS

O PLANETA ERG E A PRÉ-HISTÓRIA ESPIRITUAL DA TERRA

Por evos sem fim, desde (…) tempos imemoriais, travou-se em


mundos e dimensões diferentes da nossa, assim como no Astral
da Terra, incansáveis embates entre o bem e o mal, dando origem
inclusive a muitos dos enunciados bíblicos, como, por exemplo, a
Guerra nos Céus.

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Na luta por um lugar para a continuidade de suas raças, muitos


desses seres vieram, por falta de opção, em diferentes épocas,
parar no Astral de nosso planeta.

Outros vieram por amor, por ordem dos maiorais sidéreos da


Grande Federação Galática, com a missão de planejar e construir
a vida no único planeta capaz, na época, de abrigar vida como a
conhecemos, e em todo Sistema Solar: eram os ergs
remanescentes das primeiras demandas; os jardineiros
cósmicos que tinham como lar e base de suas operações estelares
a grande cidade de cristal de Kendom-Sylá, em Vênus.

Muito depois deles, através dos tempos, vieram outros espíritos


missionários para trazer a mente ou corpo mental àquele povo
em estado ainda animalesco, sem consciência de si próprio,
oriundo dos astrais inferiores ou ainda degredados de outros
planetas, os quais chamamos hoje de homens das cavernas,
reencarnados na primitiva Lemúria, no grande continente de
Mu.

Eram os venusianos, comandados pelo venerável espírito Sanat


Kumara, que ainda hoje continua sendo o espírito da mais alta
estirpe na condução de nossa civilização: o Senhor do Mundo.

Mais tarde, outros seres celestiais aportaram na Terra com suas


grandes vimanas voadoras para guiar aqueles seres ainda
primitivos, muitos ainda empedernidos nos lamaçais da
ignorância e do mal, mas já com o discernimento de suas
individualidades, o que permitia vôos mais altos para a evolução
espiritual na época das últimas raças lemurianas e depois na
Atlântida.

Com paciência infinita e amor inabalável, eram os mestres vindos


das constelações de Órion, das Plêiades e de Sírius, que voltam ao
planeta tempos incontáveis depois de sua primeira tentativa, para
fazer aqui florescer uma grande civilização, desaparecida
posteriormente em grande cataclismo em função de seu atraso
moral, o que jogou a Terra num isolamento que durou mais de
três milhões de anos, e da qual existem incríveis registros
paleontológicos.

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Grandes lutas, grandes sacrifícios, grandes embates entre os


senhores da luz e os das sombras aconteceram, sendo que seus
resquícios podem ser sentidos até hoje nas derradeiras
tentativas dos magos negros de arrastar os homens para as
trevas e para a aniquilação total desta humanidade que ainda se
debate em grandes dramas coletivos, fruto de um sistema de
crenças de moralidade duvidosa, em que a competição se
sobrepõe à cooperação, ao amor e à fraternidade entre os povos
e as raças.


Continentes inteiros soçobraram sob o rugir dos ventos furiosos e
das explosões dos vulcões, arrastando populações inteiras,
enquanto outros se soerguiam do fundo dos mares.

O planeta Erg foi da maior importância nos primórdios do Sistema


Solar.

A Grande Federação Galática, que supervisionava a evolução de


todos os sistemas solares, de todos os esquemas de evolução de
nossa galáxia, outorgou aos espíritos solares, que alguns
denominam engenheiros siderais, a missão de planejar e
construir a vida em todos os planetas do Sistema Solar.

A Erg, o mais antigo e adiantado, coube o trabalho da semeadura


dos demais planetas. Sua humanidade altamente evoluída
propiciou as condições para a proliferação da vida em todos os
seus reinos.

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No planeta Terra, ainda em formação, os ergs modificaram sua


estrutura mineral, iniciando no incipiente reino vegetal o
fenômeno da fotossíntese, imprescindível ao surgimento do
reino animal.

No planeta Vênus aumentaram a densidade da camada de


ozônio, modificando a atmosfera e criando uma espessa camada
protetora, a fim de atenuar o Sol abrasador que impedia que a
vida se manifestasse.

A opináutica, termo por nós empregado para designar a técnica


das viagens intergaláticas nos corredores dimensionais de
espaço-tempo, já era dominada há séculos pelos morgs, raça
altamente evoluída sob o aspecto científico, que habitava um
planeta de pequenas dimensões, cuja órbita era em torno de um
Sol duplo.

Os morgs, orgulhosos de seu poder quase ilimitado,


consideravam-se deuses onipotentes a quem tudo era
permitido, e começaram a procurar um novo planeta para
migrarem e continuarem seu esplendoroso progresso.

Depois de terem explorado toda a sua galáxia, começaram a


visitar o universo paralelo ao seu, concluindo que somente o
planeta Erg, situado no mesmo espaço de Morg, mas em outra
dimensão, oferecia condições adequadas e ideais para uma
ocupação.

Começaram, então, a enviar naves não tripuladas para esse


hiperespaço, monitoradas de seu planeta, invisíveis para os
habitantes de Erg, mapeando e esgotando tudo o que dizia
respeito àquele astro.

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Devemos (…) relatar o que aconteceu por ocasião da explosão de


Erg.

Tanto os habitantes desse planeta, que desencarnaram em


consequência da hecatombe nuclear, como os morgs,
causadores indiretos da destruição total do planeta, foram
encaminhados pelos dirigentes planetários para os mundos
astrais dos planetas Vênus e Terra, respectivamente,
permanecendo em estado de vida suspensa por evos sem conta.

É fácil compreender por que os morgs foram para o mundo astral


do planeta Terra e os ergs para o de Vênus: esse acontecimento
fazia parte do plano já elaborado pelos dirigentes planetários,
para a posterior povoação e o avanço evolutivo desses dois
planetas.

Os ergs, em um futuro ainda muito distante, após ter percorrido


os sete subplanos astrais do planeta Vênus, deveriam ser
encaminhados ao plano astral da Terra, durante o período da
grande Atlântida, fato ocorrido há um milhão de anos atrás, para
povoar esse enorme continente.

Aos morgs, por efeito de carma, caberia encarnar ao final da


terceira raça-raiz, a chamada raça lemuriana, ocupando aqueles
corpos toscos e embrutecidos, para, como resgate, possibilitar
os primeiros passos evolutivos dessa humanidade nascente.


O planeta Vênus, situado entre Mercúrio e a Terra, chamado
também de estrela da manhã e pelos povos antigos de Lúcifer (o
portador da luz) (…) recebe duas vezes mais calor do que a Terra.

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Foi nesse astro que os ergs pousaram seus barcos aéreos, na parte
central do planeta.

A evolução dessa nova raça, no planeta Vênus, ocorreu no sentido


totalmente oposto ao verificado no planeta Terra, sempre
orientada pelos ergs, que passaram a ser vistos como deuses.

Vênus não conheceu a luta pela existência, a seleção natural; a


sobrevivência do mais forte jamais aconteceu. As lutas pela
conquista dos territórios, pelos acasalamentos, pela alimentação,
enfim, toda e qualquer disputa era analisada pelos ergs, e
qualquer anomalia era imediatamente suprimida. Essas primeiras
humanidades, se é que se pode usar essa denominação, eram
monitoradas em todo os sentidos.

Eram considerados como deuses e cercados de grande mistério.


Nas poucas vezes em que foram vistos, sempre provocavam
temor e veneração, sentimentos que costumavam alimentar para
conseguir com mais facilidade seus objetivos.
(…) Os Ergs não conheciam aquilo que chamamos de morte, e
renovavam sua energia vital pelo poder do pensamento.

Finalmente, decorridos evos sem conta, o estágio espiritual


aconteceu, ficando a cadeia de evolução de Vênus em condições
de abrigar os primeiros homens espiritualizados, que adoravam
seus deuses, os ergs.

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Após a edificação da Kendom Silá, os cientistas começaram a


explorar todos os planetas do Sistema Solar. A primeira grande
obra de engenharia cósmica foi (…) um satélite artificial oco (…)
colocado em órbita de Marte, com rotação anti-horária, a fim de
equilibrar o planeta, que com a explosão de Erg teve seu eixo
deslocado, com uma inclinação bastante acentuada, de mais de
quarenta graus.

Somente após essa importante obra de engenharia galática,


começou a exploração do planeta azul, a Terra.

(…) Quando os ergs se reuniam na cidade de Kendom Silá, criavam


um corpo físico. A portentosa e bela cidade de cristal já se
encontrava construída no mundo etérico de Vênus.


O planeta Vênus encontrava-se ao final de sua sétima sub-raça, da
sétima raça-raiz ou raça-mãe. A grande maioria de sua
humanidade havia atingido o grau de Adepto da Grande Confraria
Cósmica, enquanto o planeta Terra estava no final de sua terceira
raça-raiz, a dos lemurianos.

Várias entidades de orbes adiantadíssimos do Cosmo, como


seres das Plêiades, da constelação de Órion, de Sírius, da
constelação do Cocheiro, ou seja, de Capela, e uns poucos
cientistas de Erg, que voluntariamente se apresentaram para
essa missão, foram enviados ao planeta Terra, para lá se unirem
aos habitantes terrenos a fim de acelerar a evolução no planeta.

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O plano astral do planeta Vênus era, nessa época, totalmente


diferente do planeta Terra, especialmente o Umbral. Lá seus
habitantes desencarnados não alimentavam paixões e desejos
exacerbados ou intensos, o que não dividia de forma acentuada
os seus subplanos.

Na época em que começaram os grandes expurgos e migrações


das constelações de Capela, Sírius e das Plêiades, em diferentes
períodos, se encaminharam para diversas regiões do globo
terráqueo seis milhões de morgs, egos de arquétipo de cor
alaranjada, para o continente da Lemúria; três milhões de egos,
de arquétipo de cor dourada, os provenientes de Capela, Sírius e
Plêiades, para a grande Atlântida; concluindo essa migração, três
milhões de egos de arquétipo de cor rosa, os ergs, encarnaram
na raça Tolteca. Sem contar com os seres de Órion, que já se
encontravam há séculos nesse planeta.

A batalha no mundo astral foi terrível, e esse acontecimento foi


narrado de forma alegórica e simbólica pelos vedas, sendo
denominado de Guerra nos céus entre os Suras e Assuras.

A terceira raça-raiz, a lemuriana, foi a sombra brilhante dos


deuses desterrados em nosso globo, depois dessa alegórica guerra
nos céus, assim denominada por causa da incompreensão dos
seres humanos atuais.

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Foi a luta entre o espiritual e o psíquico e o psíquico e o físico.

Aqueles que dominaram os princípios inferiores, os ergs,


subjugando o corpo, uniram-se aos “filhos da luz”.

Os que caíram vítimas de sua natureza inferior, os morgs,


converteram-se em escravos da matéria, as primeiras sub-raças
atlantes, onde encarnaram os primeiros “irmãos das sombras”.

O carma “nasce” com essa guerra nos céus, pois as humanidades


primevas ainda eram inocentes e ignorantes do mundo exterior,
ainda não tinham criado causas, por conseguinte, não tinham
também colhido efeitos.

Todas essas entidades encarnaram na grande Atlântida. Os


oriundos de Morg juntaram-se aos espíritos exilados da
constelação de Capela, enquanto os procedentes de Erg uniram-
se aos que emigraram das constelações de Sírius, Plêiades e
Órion, propiciando uma evolução ao continente atlante.

Como os espíritos solares ainda não tinham terminado o trabalho


referente à evolução do planeta Terra, convocaram voluntários
para concluir essa operação.

Apresentaram-se os chamados Bne Aleim, espíritos libertos das


Rondas de esquemas anteriores do Sistema Solar.

Eles foram denominados pelos homens de anjos rebeldes, sendo


Azazel o chefe dessa legião de seres superiores. Era necessário
dotar a nascente humanidade de poderes que jamais alcançaria,
se não fosse o amor desses abnegados seres.

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Cada um deles inspirou aos homens uma faculdade. Azazel doou


à espécie humana o poder da premonição; Amazarac as artes
mágicas, tanto positivas como negativas; Amers o significado
dos signos, mitos e alegorias. Finalmente o sétimo dessa legião,
Asaradel, instruiu os homens sobre a influência da Lua sobre
certos fenômenos que ocorrem em toda a superfície do planeta.
Esses seres, oriundos de orbes evoluidíssimos, junto com os
venusianos, tendo à frente o mestre Aramu Muru, criaram os
primeiros templos da Luz, que posteriormente se localizaram na
América do Sul, no Peru e Império Amazônico de Paititi.

Esses templos vieram a se constituir em academias, onde era


estudada a ciência do verbo, que é a própria Lei Matemática do
Criador. Ela é essa própria Lei de onde tudo provém, o princípio
incognoscível de todas as leis.

Só muito mais tarde esses templos foram usados para a prática


da magia branca, quando começaram a atuar os irmãos da
sombra.

Durante a terceira sub-raça atlante, os toltecas, gigantes cor de


cobre, com a intervenção dos Bne Aleim e Aramu Muru e seus
discípulos, aconteceu um progresso evolutivo extraordinário,
mudanças fundamentais para o avanço intelectual e espiritual
dessa raça.

Nesse período, começam a aparecer as nações separadas. Grupos


de indivíduos com idéias similares ocuparam várias regiões do
grande continente atlante, fundando impérios que floresceram
com grande esplendor. Realizaram inúmeras migrações, e
fundaram na arcaica Caldéia e no Peru suntuosas cidades,
magníficas civilizações.

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Adoradores do Sol, aproveitaram sua energia para vários fins:


cruzamento de animais, plantas e frutos, conseguindo espécies
novas, usadas no seu consumo.

Quetzalcoalt, Viracocha e Pacal Votan, da constelação das


Plêiades, irão para a região sul do planeta azul.

Antulio, Nayarana e Payê-Suman de Sírius irão para a Atlântida,


Rama, dessa mesma Constelação, irá para o vale do Indo.

Numa, da Constelação do Cocheiro, Capela, irá para Mu. Para esse


mesmo continente irá Aramu Muru de Vênus, antes de se dirigir
definitivamente para Tawantinsuyo.

Zarathusta, Oanes, Melkisedek, da Constelação de Órion, para a


região do rio Nilo.

Karttikeia e nosso Schua-Y-Am-B’uva, oriundos do extinto planeta


Erg, irão para a Etiópia.

Payê-Suman depois da Atlântida irá para o Baratzil, para Paititi,


sendo responsável por essa terra.

Por último, As-Hor, Skyrus e Milarepa, da constelação da Ursa


Maior, irão para a região Norte do continente americano, que
abrigará no futuro povos migrantes da raça vermelha.


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Dirigiram suas potentes energias para o mundo astral do planeta


e atuaram sobre aqueles que se encontravam desdobrados do
sono físico nesse plano. Foram escolhidos os que detinham
alguma influência e poder de mando: governadores, reis, generais
comandantes.

Foram provocando vários sonhos recorrentes nesses eleitos,


determinando que deveriam migrar, indicando o local exato
para onde deveriam seguir, o número de pessoas, a condução
adequada e a data para o início do êxodo parcial. Todos julgaram
esses sonhos uma intuição ou inspiração divina. Quando cessou a
atuação energética dos mestres cósmicos, já em grande parte da
grande Atlântida começava a migração para as mais diferentes
partes do globo terrestre.

Essa orientação indireta dos extraterrestres, para a maioria dos


habitantes da grande Atlântida, serviu como preparação para as
migrações. Posteriormente, inspirados por esses mestres
cósmicos, grandes levas de atlantes migraram para a África, Ásia,
Américas e região do Mediterrâneo, onde surgiram inúmeras
civilizações.

No futuro, Lanka iria fazer parte de uma das grandes ilhas, Ruta,
que restaria do afundamento da grande Atlântida, recordada
apenas na longínqua memória de seus poucos sobreviventes. As
regiões, províncias e países da grande Atlântida, inclusive as
chamadas Terras Roxas do rei Zagreu, desapareceram por entre
explosões e maremotos, delas quase mais nada restando.

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Esses mestres extraterrenos, unindo-se aos seres humanos, não


só promoveriam um grande progresso civilizatório, mas também
iriam conduzir essa primitiva humanidade da fase infantil à fase
adulta.

Sabiam que essa união os tornaria prisioneiros da matéria,


sujeitos à Lei de Causa e Efeito, até que o planeta atingisse sua
espiritualização total, ou seja, libertar-se da proteção do espírito
planetário de Vênus. Então todos esses seres voltariam para a
região do Cosmo de onde procederam.

O amor afastou esses grandes seres de seus orbes de origem, e


esse exílio voluntário tornou possível ao planeta Terra continuar
sua evolução e aos homens não ficarem órfãos, sem um lar
planetário.

Aqueles já previamente escolhidos, por meio de uniões e


modificações em seus DNA, seriam os precursores de uma nova
sub-raça, os semitas originais. Era desígnio dos dirigentes
planetários que uma parte dessa raça posteriormente migrasse
para a região do Nilo, o antigo Egito, onde viria a florescer a
grande civilização, que nos chega na época atual totalmente
fragmentada e desfigurada, dando-nos apenas uma pálida idéia
de seu esplendor.

A outra leva de migrantes, semitas originais, iria localizar-se na


Arábia, instalando-se próximo ao Mar Morto, onde hoje é
Israel.

Os extraterrestres provenientes da constelação das Plêiades,


mestre Viracocha e Pascal Votan, criaram a adiantada e
esplendorosa civilização de Tihuanaco, que atingiu o ápice da
cultura com suas realizações no terreno da ciência, arquitetura,
política e organização social, que até hoje intrigam os cientistas.

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Aramu Muru, quando lá chegou com seus discípulos, não


encontrou quase mais nada dessa grandiosa civilização.

Mestre Toth, da constelação de Alfa do Centauro, uniu-se aos


semitas originais que haviam sido conduzidos para as regiões
montanhosas ao norte da Aztlan, para depois migrarem para a
região do rio Nilo (…).

Os mestres da constelação da Ursa Maior, Skyrus e Milarepa,


fizeram surgir no norte da América e Canadá uma brilhante
civilização, restando dela apenas os chamados índios peles-
vermelhas.
No Mediterrâneo, vários mestres galáticos deram sua
contribuição. Podemos citar Oanes e Melkisedek de Órion, que
implantaram as grandes civilizações dos persas e dos caldeus.

Rama de Sírius atuou na Índia milenar.

Enquanto isso, o continente de Aztlan (…) pouco a pouco foi se


desintegrando. Os vulcões inativos entraram em erupção, e o
fundo dos mares se enrugou.

Isso provocou inúmeros maremotos que acabaram ocasionando


o rompimento da grande Atlântida, que afinal se viu reduzida a
duas enormes ilhas, Ruta e Daitya.

Aqueles dias foram de intensa movimentação no grande


continente da Atlântida. Mestre Toth, da constelação de Órion,
conduziu o rei Ravana de Lanka e grande parte de seus súditos,
todos procedentes de Erg, para a região Norte, zona montanhosa,
onde os separou em duas grandes levas.

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A primeira migrou para o deserto próximo ao rio Nilo, dirigida por


ele próprio; a segunda, guiada pelos mestres da constelação da
Ursa Maior, Skyrus e Milarepa, para a América do Norte, onde
hoje se localiza o Canadá.
O primeiro grupo se espalhou pela árida região e fundou duas
grandes civilizações, conhecidas atualmente como Egito e Etiópia.

O segundo grupo se estabeleceu na região gelada próxima ao lago


Winnippeg, na América do Norte, dando nascimento ao primitivo
povo iroquês.

Duas sub-raças de Aztlan tomaram parte nessas migrações: a


vermelha, os toltecas, e a negra, os tlavatlis.

Essas migrações deram início ao plano mestres galáticos, a fim de


preservar a espécie humana dos cataclismos que iriam se abater
sobre a Atlântida.

Nessa época, aproveitando os exilados procedentes da


constelação da Capela e a maioria dos encarnados vindos de
Morg, o mago Oduarpa fortaleceu sua posição perante a Confraria
dos Irmãos da Sombra.

Itaoca, a cidade das pedras, situava-se a treze quilômetros da


costa do Baratzil, antes da catástrofe que se abateu sobre a
Atlântida.

Pouco depois da primeira batalha contra Oduarpa, quando o


grande continente foi rompido em dois, os efeitos se fizeram
sentir em quase toda a costa; enquanto algumas regiões
desapareciam no fundo do oceano, outras emergiam, mudando
totalmente o contorno do litoral.

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As terras que se elevaram nessa região, atualmente o estado do


Piauí, fizeram que Itaoca ficasse localizada aproximadamente a
cento e oitenta quilômetros de sua posição original.

Três milhões de ergs de arquétipo rosa foram encaminhados


para o planeta Terra ao continente atlante, encarnando na
terceira sub-raça, denominada tolteca.

Foram selecionados também duzentos e cinquenta ergs de


arquétipo de coloração azul, para encarnar na região
montanhosa de Ruta, na quinta sub-raça, os semitas originais.

Esses ergs seriam os precursores da chamada “família


espiritual”.

Essa coletividade de ergs, na Atlântida, foi a primeira encarnação


chamada gêmea, de egos com o mesmo adiantamento
espiritual; mas como seres livres, obedecendo ao livre-arbítrio
de cada um, criaram o primeiro carma coletivo, que iria se
perpetuar pelos séculos afora.

Quarenta e quatro ergs não aceitaram os ensinamentos de seus


mentores, e negaram-se a migrar para a região do rio Nilo. Esse
magno acontecimento, de grande importância para as
civilizações futuras, a criação do esplêndido Império Egípcio,
ocorreu em 70.000 antes de Cristo.
A segunda reunião dessa família espiritual aconteceu em Ophir
e Ibez, cidades localizadas no grande Império Paititi, no Baratzil
(Brasil), no interior da Amazônia e no atual Mato Grosso.

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Seguiu-se um longo período sem encarnações coletivas, até que


todos se reuniram novamente em uma colônia atlante,
denominada Terra das Araras Vermelhas, na costa do atual
estado do Espírito Santo, no Brasil.

Após séculos de dispersão em encarnações isoladas, voltam os


ergs a vestir a matéria na velha Grécia, quase conseguindo o que
havia sido planejado. Mesmo com o auxílio prestimoso do
instrutor Phidias (…), que os preparou para o primeiro contato
com o mestre Pitágoras, que propiciou a todos os rudimentos dos
conhecimentos esotéricos, essa família espiritual não conseguiu
atingir aquilo a que estava destinada.

Os séculos se passaram; no auge do Império Romano, numa


pequena cidade da Judéia, encarnam novamente os errantes
nômades do Cosmo, a família espiritual de ergs.

Nas cinco nações iroquesas, que do Canadá, onde viviam


inicialmente, migraram para onde hoje se situa o território dos
Estados Unidos, retornou mais uma vez um grande mestre, com
o nome Haiawata. Este conduziu essa nação pele-vermelha para
uma união universalista, quase conseguindo atingir o despertar
da consciência coletiva no povo de Erg.

Na conturbada Revolução Francesa, reúnem-se novamente as


famílias espirituais. Outra vez falha o projeto dos dirigentes
planetários. É preciso esclarecer bem que os planos dos dirigentes
não falham, porque eles não intervêm diretamente nos destinos
dos humanos. Aquilo que denominamos de falha, fica por conta
do livre-arbítrio individual e coletivo.

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Nesse período da história da humanidade (…) podemos constatar


que alguns ergs seguiram as instruções de um grande mestre da
Confraria Branca, o conde de Saint Germain.

Tornaram-se os precursores da consciência aquariana no planeta,


modificando o velho modelo monárquico, e anunciaram para o
mundo os anseios de liberdade, igualdade e fraternidade.

(Roger Feraudy, Prefácio de Maria Teodora Ribeiro


Guimarães, ERG, o décimo planeta – a pré-história espiritual da
humanidade, Editora do Conhecimento, Limeira/SO- 2005).

OS PRIMEIROS HOMENS NA TERRA (Os Exilados)


Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas
afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos
seus extraordinários ciclos evolutivos.

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As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas,


como ora acontece convosco, relativamente às transições
esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.

Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da


evolução geral, dificultando a consolidação das penosas
conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma
ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que
fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus
elevados trabalhos.

As grandes comunidades espirituais, diretoras do cosmos,


deliberaram, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram
pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam
a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as
grandes conquistas do coração e impulsionando,
simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.

Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de


justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes.

Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo


um mundo de afetos, não obstante os seus corações
empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face
obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos
milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das
raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos
firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz
de Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e
confortados na sua imensa Misericórdia.

REPORT THIS AD
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(Francisco Cândido Xavier/Emmanuel, A Caminho da Luz, 38ª


edição, 4ª reimpressão, Federação Espírita Brasileira, Brasília/DF
– 2016, p. 28/29)

A Constelação do Cocheiro é formada por um grupo de estrelas de


várias grandezas, entre as quais se inclui a Capela, de primeira
grandeza, que, por isso mesmo, é a alfa da constelação.

Conhecida desde a mais remota antiguidade, Capela é uma estrela


gasosa (…) e de matéria tão fluídica que sua densidade pode ser
confundida com a do ar que respiramos.

Sua cor é amarela, o que demonstra ser um Sol em plena


juventude, e, como um Sol, deve ser habitada por uma
humanidade bastante evoluída.

Na realidade, a ciência ignora a data e o local do aparecimento do


verdadeiro tipo humano, como também ignora qual o primeiro ser
que pode ser considerado como tal.

O elo, portanto, entre o tipo animal mais evoluído e o homem


primitivo, se perde entre o Pitecantropo, que era bestial, e o
Homo Sapiens que veio 400 mil anos mais tarde.

Em resumo, eis a evolução do tipo humano:

• Símios ou primatas;
• Tipo evoluído de primata – Procônsul – 25 milhões de anos;
• Homo Erectus – Pitecantropo e Sinantropo – 500 mil anos;
• Homo Sapiens – Solo, Rodésia, Florisbad, Neandertal – 150 mil
anos;
• Homo Sapiens sapiens – Swanscombe, Kanjera, Fontéchevade,
Cro-Magnon e Chancelade – 35 mil anos.

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É bem de ver que se houvesse existido esse tipo intermediário,


inúmeros documentos fósseis dessa espécie existiriam, como
existem de todos os outros seres vivos, e, assim, como houve e
ainda há inúmeros símios, representantes do ponto mais alto da
evolução dessa classe de seres, também haveria os tipos
correspondentes, intermediários entre uns e outros.

Se a ciência, até hoje, não descobriu esses tipos intermediários é


porque eles realmente não existiram na Terra: foram plasmados
em outros planos de vida, onde os Prepostos do Senhor
realizaram a sublime operação de acrescentar ao tipo animal
mais perfeito e evoluído de sua classe os atributos humanos que,
por si sós – conquanto aparentemente e inicialmente invisíveis –
dariam ao animal condições de vida enormemente diferentes e
possibilidades evolutivas impossíveis de existirem no reino
animal, cujos tipos se restringem e se limitam em si mesmos.

Assim, sabemos agora que esta humanidade atual foi


constituída, em seus primórdios, por duas categorias de homens,
a saber: uma retardada, que veio evoluindo lentamente, através
das formas rudimentares da vida terrena, pela seleção natural
das espécies, ascendendo trabalhosamente da Inconsciência
para o Instinto e deste para a Razão; homens, vamos dizer
autóctones, componentes das raças primitivas das quais os
“primatas” foram o tipo anterior mais bem definido; e outra
categoria, composta de seres mais evoluídos e dominantes, que
constituíram as levas exiladas da Capela, o belo orbe da
constelação do Cocheiro a que já nos referimos, além dos
inumeráveis sistemas planetários que formam a portentosa,
inconcebível e infinita criação universal.
Esses milhões de ádvenas para aqui transferidos (…) eram
detentores de conhecimentos mais amplos e de entendimentos
mais dilatados, em relação aos habitantes da Terra, e foram o
elemento novo que arrastou a humanidade animalizada
daqueles tempos para novos campos de atividade construtiva,
para a prática da vida social e, sobretudo, deu-lhe as primeiras
noções de espiritualidade e do conhecimento de uma divindade
criadora.

Mestres, condutores, líderes, que então se tornaram das tribos


humanas primitivas, foram eles, os Exilados, que definiram os
novos rumos que a civilização tomou, conquanto sem completo
êxito.

Aliás, essa permuta de populações entre orbes afins de um


mesmo sistema sideral, e mesmo de sistemas diferentes, ocorre
periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de caráter
seletivo (…).

Os escolhidos, neste caso, foram os habitantes da Capela


que (…) deviam dali ser expurgados por terem se tornado
incompatíveis com os altos padrões de vida moral já atingidos
pela evoluída humanidade daquele orbe.


Foram as cortes de Lúcifer que, avassaladas pelo orgulho e pela
maldade, se precipitaram dos céus à terra, que daí por diante
passou a ser-lhes a morada purgatorial por tempo indefinido.

E após a queda, conduzidos por entidades amorosas, auxiliares do


Divino Pastor, foram os degredados reunidos no etéreo terrestre
e agasalhados em uma colônia espiritual, acima da crosta, onde,
durante algum tempo, permaneceriam em trabalhos de
preparação e de adaptação para a futura vida a iniciar-se no
novo ambiente planetário.

Logo, após, os primeiros contatos que se deram com os seres


primitivos e, reencarnados os capelinos nos tipos selecionados já
referidos, verificou-se de pronto tamanha dessemelhança e
contraste, material e intelectual, entre essas duas espécies de
homens, que sentiram aqueles imediatamente a evidente e
assombrosa superioridade dos ádvenas, que passaram logo a ser
considerados super-homens, semideuses, Filhos de Deus, como
diz a gênese mosaica, e, como é natural, a dominar e dirigir os
terrícolas.

De trogloditas habitantes de cavernas e de tribos selvagens


aglomeradas em palafitas, passaram, então, os homens, sob o
impulso da nova direção, a construir cidades nos lugares altos,
mais defensáveis e mais secos, em torno das quais as multidões
aumentavam dia a dia.
Tribos nômades se reuniam aqui e ali, formando povos e nações,
com territórios já agora mais ou menos delimitados (…).

(…) Os degredados – aqui mencionados como Filhos de Deus


– encarnando no seio de habitantes selvagens do planeta, não
levaram em conta as melhores possibilidades que possuíam,
como conhecedores de uma vida mais perfeita e, ao desposarem
as mulheres primitivas, adotaram seus costumes desregrados e
deixaram-se dominar pelos impulsos inferiores que lhes eram
naturais.

Chegaram numa época em que as raças primitivas viviam


mergulhadas nos instintos animalizados da carne e, sem se
guardarem, afundaram na impureza, não resistindo ao império
das leis naturais que se cumpriam irrevogavelmente como
sempre sucede.

Assim, pois, a experiência punitiva dos capelinos, do ponto de


vista moral, malograra, porque eles, ao invés de sanear o
ambiente planetário, elevando-o a níveis mais altos, de acordo
com o maior entendimento espiritual que possuíam, ao
contrário, correram para generalizar as paixões inferiores,
saturando o mundo de maldade e com a agravante de
arrastarem na corrupção os infelizes habitantes primitivos,
ingênuos e ignorantes, cuja tutela e aperfeiçoamento lhes
couberam como tarefa redentora.
(Edgard Armond, Os Exilados da Capela, 5ª edição 2011, 1ª
reimpressão 2016, Editora Aliança, São Paulo/SP, p. 17/18, 36/38,
60/63, 68/69, 93/94, 97)

Agora, podemos apresentar um esboço das cinco raças que


viveram no mundo, antes e depois da chegada dos capelinos. São
as seguintes:

1ª) A raça formada por espíritos que viveram no astral terreno,


que não possuíam corpos materiais, e, por isso, não encarnaram
na Terra. Característica fundamental: “astralidade”.

2ª) A raça formada por espíritos já encarnados, que


desenvolveram forma, corpo e vida própria, conquanto pouco
consistentes. Característica fundamental: “semi-astralidade”.

3ª) Raça Lemuriana – Estabilização de corpo, forma e vida, e


acentuada eliminação dos restos da “astralidade inferior”. Com
essa raça começaram a descer os capelinos. Não se conhecem as
sub-raças.

4ª) Raça Atlante – Predomínio da materialidade inferior. Poderio


material. Grupos étnicos: romahals, travlatis, semitas,
acádios, mongóis, turanianos e toltecas.

5ª) Raça Ariana – Predomínio intelectual. Evoluiu até o quinto


grupo étnico, na seguinte ordem: indo-ariana > acadiana >
caldaica > egípcia > européia.
Apesar de pertencermos à Quinta Raça ainda existem na crosta
planetária povos representantes das raças anteriores (terceira e
quarta) em vias de desaparecimento, nos próximos cataclismos
evolutivos.

(Edgard Armond, Os Exilados da Capela, 5ª edição 2011, 1ª


reimpressão 2016, Editora Aliança, São Paulo/SP, p. 123/125)

Todos esses processos experimentais primeiros, até o


estabelecimento definitivo da via para o Ser Espiritual que iria
encarnar no planeta Terra constituindo a sua primeira
humanidade, ficaram patenteados na então chamada RAÇA PRÉ-
ADÂMICA.

Então, nessa Raça Pré-Adâmica, temos os mais diversos


experimentos, tendo a face terrena observado verdadeiro
“laboratório genético”, inclusive com formas descomunais e com
morfologias aberrantes, com suas desproporções estaturo-
ponderais. Tivemos nessa época verdadeiros gigantes, tão bem
retratados na mitologia, já que todo mito, no fundo, vela uma
verdade.

A forma se estabeleceu mais ajustada na Raça que sucedeu a Pré-


Adâmica, isto é, na RAÇA ADÂMICA.

Com a forma mais aperfeiçoada, na Raça Adâmica, começaram,


juntamente com os Filhos da Terra, a encarnar os primeiros
estrangeiros, a priori de planetas mais evoluídos que o nosso de
nossa própria galáxia.

Alguns vieram de Marte, já que Marte era paragem obrigatória de


todos os Seres Espirituais desgarrados de nossa galáxia quando
impulsionados a encarnar no planeta Terra. Era como uma
“passagem vibratória obrigatória”, e após esse reajuste vibratório
encarnavam no planeta Terra.

Eram todos de pele vermelha, provavelmente estando aí o


porquê de dizer-se que o homem foi feito de barro, o qual tem
essa cor. Os próprios Filhos da Terra, com suas tribos, eram de
cor vermelha, e os estrangeiros vieram a encarnar nessas tribos
primitivas, mesmo fazendo uso de vestimentas físicas ainda não
totalmente aperfeiçoadas.

Não importando a forma física, logo foram lançando seus


ensinamentos e, como só poderia ser, tornaram-se condutores
tribais, sendo seus líderes ou CHEFES. Eram seus Pais Maiores,
eram seus Condutores.

Ensinaram-lhe a LÍNGUA BOA, polissilábica e eufônica, a qual tinha


relação com certos fenômenos da própria Natureza e suas Leis
Regulativas. Essa primeira língua polifonética e polieufônica,
obedecendo a um metro sonoro divino e sendo chamada de
ABANHEENGA – aba (homem), nheenga (língua sagrada) -, foi a
base para todas as demais línguas que seriam faladas na Terra.
Esse fenômeno da primeira “língua raiz” teve início no Brasil,
através do Tronco Tupy, sendo seus Condutores chamados
de tabuguaçus, em verdade tu babá guaçu – (nosso Pai-Condutor
– nosso Patriarca).

Estávamos na 2ª Raça-Raiz, a Raça Adâmica, lembrando que a 1ª


foi a Pré-Adâmica. Após 7 sub-raças, a Raça Adâmica cede vez a
outra Raça, a 3ª Raça-Raiz, a RAÇA LEMURIANA.

Essa Raça se caracteriza pelo início dos processos de


conscientização e aplicação das LEIS DIVINAS (…).

Estamos já no meio da 4ª Sub-Raça Lemuriana, com quase todo


o planeta ocupado pela humanidade, quando surgiram no
planeta estrangeiros de outra galáxia, os quais, em tempos
passados, tinham orientado outros planetas de nossa galáxia,
muito principalmente os mais evoluídos, tais como Saturno,
Júpiter, etc.

Assim, num dos mundos de uma galáxia distante, sua coletividade


afim tinha alcançado níveis evolutivos inimagináveis, tinham
banido o “Caim” definitivamente de seus egos. Quando digo que
tinham banido, digo a grande maioria, pois uma minoria
retardatária ainda não o havia feito. Haviam tido as mesmas
oportunidades que os outros, as mesmas condições, mas não
tinham conseguido o nível dos demais.

Como a evolução não cessa, aqueles que evoluíram continuavam


a evoluir, não sendo do direito e da justiça que esperassem até
uma equiparação integral de todos.

Assim, desceram para o planeta Terra. Entendamos que os


estrangeiros dessas Pátrias distantes já estavam presentes na
Raça Adâmica, e na Lemuriana apenas vieram em maior número,
e de várias galáxias.

Assim, esses Seres Espirituais, em plena Raça Lemuriana,


ficariam em contato com os simples, pois perto deles, a
humanidade terrestre, em sua grande maioria, eram bem
simples. Digo em sua grande maiorira, pois os Filhos da Terra
sempre foram em maior número em termos de contingentes de
Seres Espirituais.

Muitos daqueles Seres elevados, que havíamos chamado de


Tubaguaçus, já de há muito não reencarnavam no planeta Terra;
uns já tinham voltado a seus planetas de nossa própria galáxia,
outros aos seus “mundos distantes” em galáxias que não a nossa.
Alguns tinham ficado no plano astral do planeta Terra e, em
conjunto com a Hierarquia Crística, ajudavam na evolução do
planeta, ou melhor, de sua humanidade.

Assim, entendemos que muitas arestas tinham sido aparadas na


Raça Lemuriana, e que é no final dessa Raça que surgem os
grandes MAGOS, que eram conhecedores profundos das Leis que
regem a mecânica do Micro e do Macrocosmo, e sobre eles
podiam interagir.

Mantinham contato direto com seus superiores. Eles mesmos


tinham poderes que,em relação aos demais, eram supranormais.

Assim, extinguia-se a Raça Lemuriana, abrindo passagem para a


RAÇA ATLANTE, a qual seria poderosa por sua sabedoria e grandes
feitos cósmicos.
Mas, por motivos vários, dentre os quais citaremos a interferência
de Seres Espirituais de baixa estirpe, foram os atlantes se
perdendo em mesquinhos e comezinhos desejos, o egoísmo, a
inveja, o autoritarismo e muito principalmente o magismo como
Força Negra para atacar e subjugar seus iguais em condições de
menor poder.

Houve verdadeiras GUERRAS NEGRAS, em que o ódio e o sangue


varriam templos que possuíam um passado glorioso e sagrado.

As reações não se fizeram demorar, sob a forma de grandes


catástrofes, hecatombes sem fim. Era a própria Terra que, como
força de reação, tentava expulsar seus “marginais”, já que eles
haviam trazido um clima de ódio e vingança, e ativado
“marginais cósmicos” de todas as partes.

Tinham também manipulado de forma agressiva e inferior os


vários reinos da Natureza, e com eles os Seres Espirituais que
estagiavam nos sítios da Natureza, acarretando-lhes um karma
pesado e negro, fazendo-os encarnar já com pesados débitos,
devido a grandes delitos em que foram veículos de seus
manipuladores.

Assim, o planeta viu cair por terra a portentosa Raça Atlante, a


qual não soube manter-se acima dos desejos inferiores e
belicosos de outros seres que faziam parte também de nossa
humanidade.

Foi uma Era onde o egoísmo e o personalismo substituíram a


cooperação e a fraternidade.

No caso da Raça Atlante, arrasada pelos próprios atos


desmesurados, surge a RAÇA ARIANA, como a possível
restauradora da Tradição Oculta que se esvaíra.

É grande no Astral a expectativa por essa 5ª Raça Raiz, a


expectativa de reaver à humanidade a dignidade perdida.

Surgem as raças de epiderme clara. Temos nessa época os


vermelhos em menos número, os negros em decadência quase
completa e os amarelos, que seriam o equilíbrio, parecendo
amedrontados, reagindo sempre agressivamente.

Mas no Egito, na Índia, na própria Europa e na América surgem


os Grandes Patriarcas; não nos esqueçamos que Prepostos de
Jesus fixaram seus Fundamentos, como RAMA, como KRISHNA,
como PITÁGORAS, como JETRO, como MOISÉS, como DANIEL,
todos eles preparando, como realmente prepararam, o advento
do próprio MESTRE JESUS, o Qual, com Seu sangue, viria redimir
essa humanidade ingrata.

(F. Rivas Neto/Yamunisiddha Arhapiagha, Umbanda, a Proto-


síntese cósmica, 1ª edição 2002, 9ª reimpressão 2016,
Pensamento Editora, São Paulo/SP – 2016, p. 53/57)

AS PRIMEIRAS ENCARNAÇÕES
OS LEMURIANOS: A TERCEIRA RAÇA MÃE

Já vimos que a encarnação dos capelinos se deu, em sua primeira


fase e mais profundamente entre os Rutas, habitantes da
Lemúria e demais regiões do Oriente, povos estes que
apresentavam elevada estatura, cor escura, porte simiesco e
mentalidade rudimentar.

Esses detalhes, mormente a compleição física, ficaram também


assinalados na Gênese.

–“Havia naqueles dias gigantes na Terra; e também depois,


quando os Filhos de Deus tiveram comércio com as filhas dos
homens e delas geraram filhos.” (Gênese, 6:4)

Nada há de estranhar, porque nos tempos primitivos tudo era


gigantesco: as plantas, os animais, os homens. Estes,
principalmente, tinham que se adaptar ao meio agreste e hostil
em que viviam e se defender das feras existentes e da inclemência
da própria Natureza; por isso, deviam possuir estatura e força fora
do comum.

Os Lemurianos e os Atlantes tinham estatura elevada e os


homens de Cro-Magnon (…) possuíam, em média, 1,83m,
ombros muito largos e braços muito curtos e fortes, bem
menores que as pernas (…).

As construções pré-históricas, como os dólmens,


menires, pirâmides etc. eram de dimensões e peso
verdadeiramente extraordinários, e somente homens de muita
desenvoltura física poderiam realizá-las e utilizá-las (…).

(…) A experiência punitiva dos capelinos, do ponto de vista


moral, malograra, porque eles, ao invés de sanear o ambiente
planetário, elevando-o a níveis mais altos, de acordo com o
maior entendimento espiritual que possuíam, ao contrário,
correram para generalizar as paixões inferiores, saturando o
mundo de maldade e com a agravante de arrastarem na
corrupção os infelizes habitantes primitivos, ingênuos e
ignorantes, cuja tutela e aperfeiçoamento lhes couberam como
tarefa redentora.

E, então, havendo se esgotado a tolerância divina, segundo as


leis universais de justiça, sobrevieram as medidas reparadoras,
para que a Terra fosse purificada e os espíritos culposos
recolhessem, em suas próprias consciências, os dolorosos frutos
de seus desvarios.
Em consequência, o vasto continente da Lemúria, núcleo central
da Terceira Raça, afundou-se nas águas, levando para o fundo
dos abismos milhões de seres rudes, vingativos, egoístas e
animalizados.

Este continente, chamado na literatura indiana, antiga Shalmali


Dvipa, compreendia o sul da África, Madagascar, Ceilão,
Sumatra, Oceano Índico, Austrália, Nova Zelândia e Polinésia, foi
a primeira terra habitada pelo homem.

Os Lemurianos da Terceira Raça-Mãe eram homens que apenas


iniciavam a vida em corpo físico neste planeta; não possuíam
conhecimento algum sobre a vida material, pois utilizaram
corpos etéreos nos planos espirituais donde provinham, com os
quais estavam familiarizados. Dessa forma, suas preocupações
eram todas dirigidas para esta nova condição de vida,
desconhecida e altamente objetiva.

A maior parte da população vivia em condições primitivas,


análogas às dos animais, e as formas físicas que acabavam de
incorporar, facilmente degeneraram para a selvageria (…).

A Lemúria desapareceu 700 mil anos antes do alvorecer da Idade


Terciária.


Desse cataclismo, todavia, milhares de Rutas se salvaram,
ganhando as partes altas das montanhas que ficaram sobre as
águas e passaram, então, a formar inumeráveis ilhas no Oceano
Índico e no Pacífico, as quais ainda permanecem (…).

Nessas novas regiões os sobreviventes se estabeleceram e se


reproduziram formando povos semi-selvagens que, mais tarde,
com o suceder dos tempos, foram dominados pelos Árias – os
homens da Quinta Raça – quando eles invadiram a Pérsia e a
Índia, vindos do Ocidente.

Os descendentes desses sobreviventes Ruta, mais tarde, na


Índia, no regime de castas instituído pelo Bramanismo,
constituíram a classe dos “Sudras” – os nascidos dos pés de Brama
– parte dos quais veio a formar a casta desprezada dos párias,
ainda hoje existente.

Outra leva de sobreviventes desse cataclismo ganhou as costas


norte-africanas, emergidas das águas, passando aí a constituir
vários povos, negros de pele luzidia, também até hoje existentes.

Após esses tremendos e dolorosos acontecimentos, os Prepostos


do Senhor ultimaram novas experiências de cruzamentos
humanos no Oriente, a fim de estabelecer novos tipos de
transição para a formação de raças mais aperfeiçoadas,
utilizando-se de novas gerações de emigrados que continuaram a
encarnar nessas regiões.


Formaram-se, assim, no planalto do Pamir, no centro da Ásia, os
núcleos desses novos tipos que, em seguida, foram sendo
impelidos para o sul, descendo através da Pérsia, da Caldéia e
Palestina, de onde alcançaram em seguida o Egito; e por todos
esses lugares foram estabelecendo bases avançadas de novas
civilizações e novas raças humanas.

(Edgard Armond, Os Exilados da Capela, 5ª edição 2011, 1ª


reimpressão 2016, Editora Aliança, São Paulo/SP, p. 94/95,
97/103)

OS ATLANTES: A QUARTA RAÇA MÃE

Extinta dessa forma, em sua grande massa, a Terceira Raça


habitante do Oriente, levantou-se, então, no Ocidente, o campo
da nova civilização terrestre, com o incremento das encarnações
dos exilados na Grande Atlântida, o “habitat” da Quarta Raça,
onde prepostos do Cristo já haviam, antecipadamente, preparado
o terreno para esses novos surtos de vida planetária.

Assim, pois, deslocava-se para essa nova região o progresso do


mundo, enquanto os remanescentes da Terceira Raça, inclusive os
tipos primitivos, continuaram a renascer nos povos retardados de
todo o globo (…).

E, da mesma forma como sucedera em outras partes, na Atlântida,


os exilados, a partir dessa deslocação de massas, seguiram
lentamente sua rota evolutiva e, apesar de mais evoluídos e
menos selvagens que os rutas do Oriente, nem por isso primavam
por uma conduta mais perfeita.

Os atlantes eram homens fortes, alentados, de pele vermelha-


escura ou amarela (…), e excessivamente orgulhosos.

Desde que se estabeleceram como povos constituídos, nesse


vasto continente, iniciaram a construção de um poderoso império
onde, sem demora, predominaram a rivalidade intestina e as
ambições mais desmedidas de poderio e de dominação.

Por outro lado, desenvolveram faculdades psíquicas notáveis para


sua época, que passaram a aplicar aos serviços dessas ambições
inglórias; e, de tal forma se desenvolveram suas dissensões,
que foi necessário que ali descessem vários Missionários do Alto
para intervir no sentido de harmonizar e dar diretrizes mais
justas e construtivas às suas atividades sociais.
Segundo consta de algumas revelações mediúnicas, ali encarnou
duas vezes, sob os nomes de Anfion e de Antúlio, o Cristo
planetário, como já o tinha feito, anteriormente, na Lemúria, sob
os nomes de Numu e Juno, e como o faria, mais tarde na Índia,
como Krisna e Buda e na Palestina como Jesus.

Porém, triunfaram as forças inferiores e a tal ponto se


generalizaram os desentendimentos entre os diferentes povos,
que se impôs a providência da separação de grandes massas
humanas, mormente entre: a) romahals; b) turanianos; c)
mongóis; d) travlatis, refluindo parte deles para o norte do
continente de onde uma parte passou à Ásia, pela ponte ocidental
do Alasca, localizando-se principalmente na China, e outra parte
alcançou o continente Hiperbóreo, situado, como já vimos, nas
regiões árticas, ao norte da Europa, que nessa época
apresentavam magníficas condições de vida para os seres
humanos.

No seio da grande massa que permaneceu na Atlântida, formada


pelas outras três sub-raças: a) toltecas; b) semitas; e c) acádios, o
tempo, no seu transcurso milenário, assinalou extraordinários
progressos no campo das atividades materiais, conquanto,
semelhantemente ao que já sucedera no Oriente, as sociedades
desses povos tinham se deixado dominar pelos instintos inferiores
e pela prática de atos consideráveis, de orgulho e de violência.

Assim, então, lastimavelmente degeneraram, comprometendo


sua evolução.
Lavrou entre eles tão terrível corrupção psíquica que, como
consequência, ocorreu novo e tremendo cataclismo: a Atlântida
também submergiu.

Os atlantes possuíam um profundo conhecimentos das Leis da


Natureza, mormente das que governam os três elementos, terra,
água e ar.

Eram, também, senhores de muitos segredos da metalurgia. As


suas cidades eram ricas em ouro e alguns de seus palácios eram
feitos desse metal.

Cultivavam a magia negra e utilizavam-se grandemente dos


elementais e de outros seres do submundo.

O apogeu da civilização atlante teve a duração de 70 mil anos e


exerceu profunda influência na história e na religião de todos os
povos pré-históricos que habitaram o Mediterrâneo e o Oriente
Próximo. (…) Os chineses, mongóis em geral, inclusive os
javaneses, são na Ásia os remanescentes desses povos no seu
período de natural decadência etnográfica.

Por último, quanto aos habitantes sobreviventes desses dois


cataclismos, resta dizer que parte se refugiou na América
sobrelevada, vindo a formar os povos astecas, maias, incas e
peles-vermelhas em geral, ainda hoje existentes; parte alcançou
as costas norte-africanas, vindo a trazer novo contingente de
progresso aos povos ali existentes, principalmente aos egípcios;
e uma última parte, finalmente, a de importância mais
considerável para a evolução espiritual do planeta, ganhou as
costas do continente Hiperbóreo, para leste, onde já existiam
colônias da mesma raça, para ali emigradas anteriormente (…).

Assim, com esses acontecimentos terríveis e


dolorosos, extinguiu-se a Quarta Raça e abriu-se campo às
atividades daquela que a sucedeu, que, sobre todas as demais,
foi a mais importante e decisiva para a incipiente civilização do
mundo.

(Edgard Armond, Os Exilados da Capela, 5ª edição 2011, 1ª


reimpressão 2016, Editora Aliança, São Paulo/SP, p. 105/109,
114/117)

OS ÁRIAS: A QUINTA RAÇA MÃE

Com a chegada dos remanescentes da Atlântida, os povos


Hiperbóreos ganharam forte impulso civilizador e, após várias
transformações operadas no seu tipo fundamental biológico, por
efeito do clima, dos costumes e dos cruzamentos com os tipos-
base, já previamente selecionados pelos auxiliares do Cristo,
conseguiram estabelecer os elementos etnográficos essenciais e
definitivos do homem branco, de estatura elegante e magnífica,
cabelos ruivos, olhos azuis, rosto de feições delicadas.

(…) A Quinta Raça foi a última, no tempo, e a mais aperfeiçoada,


que apareceu na Terra, como fruto natural de um longo processo
evolutivo, superiormente orientado pelos Dirigentes Espirituais
do planeta.

Ao se estabelecerem no centro da Europa os Hiperbóreos, logo a


seguir e antes que pudessem definitivamente se fixar, foram
defrontados pelos negros que subiam da África, sob a chefia de
conquistadores violentos e aguerridos, que abrigavam suas
hordas sob o estandarte do Touro, símbolo da força bruta e da
violência.

Essas duas raças que assim se enfrentavam, representando


civilizações diferentes e antagônicas, preparavam-se para uma
guerra implacável, uma carnificina inglória e estúpida, quando
os poderes espirituais do Alto, visando mais que tudo preservar
aqueles valiosos espécimes brancos, portadores de uma
civilização mais avançada e tão laboriosamente selecionados,
polarizaram suas forças em Rama, jovem sacerdote do seu
culto – o primeiro dos grandes enviados históricos do Divino
Mestre – dando-lhe poderes para que debelasse uma terrível
epidemia que lavrara no seu povo e adquirisse junto deste,
enorme prestígio e respeito.

(…) Rama assumiu a direção efetiva do povo, levantou o


estandarte do Cordeiro – símbolo da paz e da renúncia – e, no
momento julgado oportuno, conduziu-o para os lados do
Oriente, atravessando a Pérsia e invadindo a Índia, desalojando
os Rutas primitivos e aí estabelecendo, sob o nome de Árias, os
homens da gloriosa Quinta Raça.

Esses mesmos homens (…) plantaram os fundamentos de uma


civilização mais avançada que todas as precedentes.

(Edgard Armond, Os Exilados da Capela, 5ª edição 2011, 1ª


reimpressão 2016, Editora Aliança, São Paulo/SP, p. 121/123)

OS POVOS PRINCIPAIS

Após essas impressionantes depurações, os remanescentes


humanos agrupados, cruzados e selecionados aqui e ali, por vários
processos, e em cujas veias já corria, dominadoramente, o sangue
espiritual dos Exilados da Capela, passaram a formar quatro povos
principais, a saber: os árias, na Europa; os hindus, na Ásia;
os egípcios, na África e os israelitas, na Palestina.

Os árias, após a invasão da Índia, para onde se deslocaram, como


vimos, sob a chefia de Rama, aí se estabeleceram, expulsando os
habitantes primitivos, descendentes dos Rutas da Terceira Raça, e
organizando uma poderosa civilização espiritual que, em seguida,
se espalhou por todo o mundo.

Deles descendem todos os povos de pele branca que, um pouco


mais tarde, conquistaram e dominaram a Europa até o
Mediterrâneo.
Os hindus se formaram de cruzamentos sucessivos entre os
primitivos habitantes da região, que fecundamente proliferaram
após as arremetidas dos árias para o Ocidente e para o sul, e dos
quais herdaram conhecimentos espirituais avançados e outros
elementos civilizadores.

Os egípcios – os da primeira civilização – detentores da mais


dinâmica sabedoria, povo que, como diz Emmanuel: “Após deixar
o testemunho de sua existência gravado nos monumentos
imperecíveis das pirâmides, regressou ao paraíso de Capela.”

E finalmente os israelitas, povo tenaz, orgulhoso, fanático e


inamovível nas suas crenças; povo heroico no sofrimento e na
fidelidade religiosa (…).

Povo que até hoje padece, como nenhum outro dos exilados, por
haver desprezado a luz, quando ela no seu seio privilegiado
brilhou, segundo a Promessa, na pessoa do Divino Senhor – o
Messias.

(Edgard Armond, Os Exilados da Capela, 5ª edição 2011, 1ª


reimpressão 2016, Editora Aliança, São Paulo/SP, p. 135/136)

REENCARNAÇÕES
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

“Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo.”

A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome


de ressurreição.

Acreditavam que um homem que vivera podia reviver, sem


saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se.

Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais


judiciosamente, chama de reencarnação.

Com efeito, ressurreição pressupõe o retorno à vida do corpo


que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente
impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se
acham desde muito tempo dispersos e absorvidos.
A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea,
mas em outro corpo, novamente formado para ele e que nada
tem de comum com o antigo.

No Espaço, os Espíritos formam grupos ou famílias unidos pela


afeição, pela simpatia e pela semelhança das inclinações. Felizes
por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos
outros.

A encarnação apenas os separa momentaneamente, porque, ao


regressarem à erraticidade, reúnem-se novamente como amigos
que voltam de uma viagem.

Muitas vezes, até, seguem juntos na mesma encarnação, vindo


aqui reunir-se numa mesma família ou num mesmo círculo, a fim
de trabalharem pelo seu mútuo adiantamento.

E se uns encarnam e outros não, nem por isso deixam de estar


unidos pelo pensamento. Os que estão livres velam pelos que se
acham em cativeiro. Os mais adiantados se esforçam por fazer
que os retardatários progridam

A união e afeição que existem entre parentes são um indício da


simpatia anterior que os aproximou.


Deus permite, nas famílias, (…) encarnações de Espíritos
antipáticos ou estranhos, com o duplo objetivo de servir de
prova para uns, e de progresso para outros. Assim, os maus se
melhoram pouco a pouco, ao contato dos bons e por efeito dos
cuidados que destes recebem.

Se alguns fraquejam no caminho, retardam o seu adiantamento e


a sua felicidade, mas a esperança não está de todo perdida.
Ajustados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia
sairão do lodaçal em que se enterraram. Com a reencarnação,
finalmente, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os
desencarnados, e, portanto, estreitamento dos laços de afeição.

Com a pluralidade de existências, inseparável da progressão


gradativa, há a certeza na continuidade das relações entre os que
se amaram, e é isso o que constitui a verdadeira família.

(…) No estado errante, isto é, no intervalo das existências


corpóreas, a situação do Espírito guarda relação com a natureza
do mundo a que está ligado pelo seu grau de evolução. Assim, na
erraticidade, ele é mais ou menos feliz, livre e esclarecido,
conforme seja mais ou menos materializado.


Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo
igualmente por todos os seus filhos. Por isso, dá a todos o mesmo
ponto de partida, as mesmas aptidões, as mesmas obrigações a
cumprir e a mesma liberdade de agir.

Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado


transitório; é uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a
vida, como primeira experiência do uso que farão do livre-
arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem
rapidamente e menos penosamente os primeiros degraus da
iniciação e gozam mais cedo do fruto de seus labores. Os que, ao
contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede
retardam o seu progresso, podendo, pela obstinação que
demonstrem, prolongar indefinidamente a necessidade de
reencarnar, e é então que a encarnação se torna um castigo.

Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida


espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua
inteligência. Contudo, para o homem esclarecido, em quem o
senso moral se acha largamente desenvolvido, e que é obrigado a
percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de
angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, a encarnação é
um castigo, pela necessidade que ele tem de prolongar sua estada
nos mundos inferiores e infelizes. Aquele que, ao contrário,
trabalha ativamente pelo seu progresso moral, pode não apenas
abreviar a duração da encarnação material, como também
transpor de uma só vez os degraus intermediários que o separam
dos mundos superiores.

A encarnação, ademais, precisa ter um fim útil. Ora, qual seria o


das encarnações efêmeras das crianças que morrem em tenra
idade? Teriam sofrido sem proveito para si e para outros. Deus,
cujas leis são todas soberanamente sábias, nada faz de inútil.

Pela reencarnação no mesmo globo, quis Ele que os mesmos


Espíritos, ao se encontrarem novamente, tivessem oportunidade
de reparar seus erros recíprocos.

Por meio das suas relações anteriores, quis, além disso,


estabelecer os laços de família sobre base espiritual, apoiando
numa Lei da Natureza os princípios da solidariedade, da
fraternidade e da igualdade.

(Allan Kardec, tradutor Evandro N. Bezerra, O Evangelho segundo


o Espiritismo, 2ª edição, 2ª reimpressão, Federação Espírita
Brasileira, Brasília/DF – 2014, p. 61/71)

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

132 – Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?

Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar


à perfeição. Para alguns é uma expiação, para outros é uma
missão. Todavia, para alcançarem essa perfeição, devem suportar
todas as vicissitudes da existência corporal; nisto é que está a
expiação.

A encarnação tem também outro objetivo que é o de colocar o


Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da criação.
Para realizá-la é que, em cada mundo, ele toma um aparelho em
harmonia com a matéria essencial desse mundo, cumprindo aí,
daquele ponto de vista, as ordens de Deus, de tal sorte que,
concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.

133 – Os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do


bem, têm necessidade da encarnação?

Todos foram criados simples e ignorantes; instruíram-se nas lutas


e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não poderia fazer
a alguns felizes, sem dificuldades e sem trabalho e, por
conseguinte, sem mérito.

134 – Mas, então, de que serve aos Espíritos terem seguido o


caminho do bem, se isso não os isenta das dificuldades da vida
corporal?

Eles alcançam mais depressa o objetivo. Aliás, as dificuldades da


vida, frequentemente, são consequências da imperfeição do
Espírito; quanto menos tenha de imperfeições, menos tem de
tormentos. Quem não é invejoso, nem ciumento, nem avarento,
nem ambicioso, não terá os tormentos que nascem desses
defeitos.

167 – Qual o objetivo da reencarnação?

Expiação, aprimoramento progressivo da Humanidade, sem o


que, onde estaria a justiça?

168 – O número de existências corporais é limitado, ou o Espírito


se reencarna perpetuamente?

A cada nova existência o Espírito dá um passo no caminho do


progresso; quando se despojou de todas as suas impurezas, não
tem mais necessidade das provas da vida corporal.

169 – O número de encarnações é o mesmo para todos os


Espíritos?

Não, aquele que caminha depressa se poupa das provas. Todavia,


as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o
progresso é quase infinito.

172 – Nossas diferentes existências corporais se passam todas


sobre a Terra?
Não, não todas, mas nos diferentes mundos; a que passamos
neste globo não é a primeira nem a última, e é uma das mais
materiais e das mais distanciadas da perfeição.

173 – A alma, a cada nova existência da vida corporal, passa de


um mundo a outro ou pode viver várias vezes sobre o mesmo
globo?

Pode reviver muitas vezes sobre o mesmo globo se não é bastante


avançada para passar para um mundo superior.

176 – Os Espíritos depois de terem encarnado em outros


mundos, podem encarnar neste sem jamais terem passado por
aqui?

Sim, como vós em outros mundos. Todos os mundos são


solidários; o que não se faz num, pode-se fazer noutro.

178 – Os Espíritos podem reviver corporalmente num mundo


relativamente inferior àquele em que já viveram?

Sim, quando devem cumprir uma missão para ajudar o progresso,


e, nesse caso, aceitam com alegria as tribulações dessa existência,
visto que lhes fornecem um meio de progredir.

(Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Perguntas e Respostas)


Percebam o que ocorre nas encarnações e reencarnações
vivenciadas na Terra.

O renascer é a didática para que o espírito aprenda com as


provações, e eleve-se pelo esquecimento que anima o perdão e
incentiva a evolução. Apenas as provações não atingem seus
propósitos quando aqueles que deveriam ser beneficiados
entregam-se, pelo livre-arbítrio, à revolta contra a pertinência
divina. E abraçar a antítese de Deus é colocar-se ao serviço das
trevas, simbolicamente ao lado esquerdo de Jesus.

O espírito é colocado em seu primeiro berço, a matéria, onde


poderá ter as suas primeiras noções de limite e distância, vindo
futuramente a entender sobre o que é o infinito. Da mesma
maneira que sua compreensão a respeito do tempo na vida física
lhe concederá no futuro o conceito do que vem a ser espaço
atemporal e eternidade.

Também à medida que desenvolve seu raciocínio passa a não se


contentar em ficar limitado ao campo denso, imaginando além do
que é muitas vezes considerado possível, tornando-se criativo e
transcendendo as fronteiras materiais, ingressando assim na
esfera da mente abstrata.

Dessa forma, o espírito vai aos poucos entendendo sobre si


mesmo, sobre o Universo e sobre Deus. E, gradualmente, sobre
o seu próprio potencial junto à criação divina, na construção de
seu microcosmo.

Portanto, a primeira encarnação é a colocação de um espírito


recém-nascido em seu primeiro berço. Onde, por ser ainda
imaturo, cometerá inúmeras faltas, precisando retornar a outros
berços, creches e escolas pelas reencarnações até que aprenda.

O caminho natural daí em diante atravessa diversas escolas, da


mesma forma como uma criança na Terra ingressa no maternal,
no primário, e posteriormente na universidade. E cada plano
material, através dos incontáveis planetas existentes para esse
fim, constitui-se numa escola a ser frequentada.

A Terra é uma escola, Marte é outra um pouco mais avançada


com vida espiritual, assim como a vida pulsa em bilhões de
planetas em todo o Universo “conhecido” pelo homem, onde
espíritos frequentam cursos pertinentes aos seus estágios
mentais.

E cada planeta, conforme o estado evolutivo que se apresenta,


possui ciclos que correspondem numa escola aos anos letivos.
Tais ciclos diferem de um planeta para outro, em função das
necessidades carmáticas de seus habitantes.

(Hur-Than de Shidha/Ramatis, O Astro Intruso e o novo ciclo


evolutivo da Terra, Editora do Conhecimento, Limeira/SP – 2004)
TRANSIÇÕES PLANETÁRIAS

Já dissemos e mostramos que, de tempos em tempos,


periodicamente, a humanidade atinge um momento de
depuração, que é sempre precedido de um expurgo planetário,
para que dê um passo avante em sua rota evolutiva.

Estamos, agora, vivendo novamente um período desses e, nos


planos espirituais superiores, já se instala o divino tribunal; seu
trabalho consiste na separação dos bons e dos maus, dos
compatíveis e incompatíveis com as novas condições de vida que
devem reinar na Terra futuramente.

Todos aqueles, enfim, que possuírem em seus perispíritos a


luminosidade reveladora da renovação, esses passarão para a
direita; poderão fazer parte da nova humanidade redimida;
habitarão o mundo purificado do Terceiro Milênio, onde
imperarão novas leis, novos costumes, nova mentalidade social,
e no qual os povos, pela sua elevada conduta moral, tornarão
uma realidade viva os ensinamentos do Messias.
Quanto aos demais, (…) serão relegados a mundos inferiores,
afins, onde viverão imersos em provas mais duras e acerbas,
prosseguindo na expiação de seus erros, com os agravos da
obstinação.

Todavia, a misericórdia, como sempre, os cobrirá, pois terão


como tarefa redentora o auxílio e a orientação das humanidades
retardadas desses mundos, com vistas ao apressamento de sua
evolução coletiva.

Então, como sucedeu com os capelinos, em relação à Terra,


assim sucederá com os terrícolas em relação aos orbes menos
felizes, para onde forem degredados e, perante os quais como
antigamente sucedeu, transformar-se-ão em Filhos de Deus, em
anjos decaídos.

Assim, o expurgo destes nossos tempos – que já está sendo


iniciado nos planos etéreos – promoverá o alijamento de
espíritos imperfeitos para outros mundos e, ao mesmo tempo, a
imigração de espíritos de outros orbes para este.

Os que já estão vindo agora, formando uma geração de crianças


tão diferentes de tudo quanto tínhamos visto até o presente, são
espíritos que vão tomar parte nos últimos acontecimentos deste
período de transição planetária, que antecederá a renovação em
perspectiva; porém, os que vierem em seguida, serão já os da
humanidade renovada, os futuros homens da intuição
formadores de nova raça – a sexta – que habitará o mundo do
Terceiro Milênio.

Os cataclismos antigos eram necessários para o sofrimento


coletivo tanto quanto os modernos, visto que o homem pouca
coisa evoluiu em todo esse tempo, e o sofrimento continua sendo
o elemento mais útil ao seu progresso espiritual.

Mas todos estes cataclismos, segundo o que consta dos livros


sagrados das religiões e anúncio de profetas de reputada
sabedoria, deverão repetir-se, e novos corpos celestes entrarão
em cena provocando novas desgraças.

(Edgard Armond, Os Exilados da Capela, 5ª edição 2011, 1ª


reimpressão 2016, Editora Aliança, São Paulo/SP, p. 167/169,
172/173)

Sabe-se que poucos aproveitarão a oportunidade de regenerar-se


e que, se fosse hoje a finalização do processo de transição
planetária, apenas dez por cento da humanidade continuariam
encarnando na Terra.

(Geazi Amais, Apometria e Desdobramento Múltiplo, Editora


Madras, São Paulo/SP – 2015, p. 57)
(…) Cada planeta, conforme o estado evolutivo que se apresenta,
possui ciclos que correspondem numa escola aos anos letivos.
Tais ciclos diferem de um planeta para outro, em função das
necessidades carmáticas de seus habitantes.

Cada ciclo incorpora na humanidade novos espíritos ainda em


aprendizado primário, os quais substituem outros que deixaram
o orbe, seja indo para encarnações no astro intruso ou para
planos mais evoluídos. Essa nova geração, juntamente com os
que permanecerem na Terra, vindos do ciclo anterior, terá como
missão reconstruir o planeta.

(…) Inúmeros espíritos de luz encarnam no decorrer dos ciclos


para levar ensinamentos científicos e religiosos, de modo a
alavancar a dinâmica do desenvolvimento do orbe. Se não fosse
assim, o progresso tecnológico poderia ser bem mais lento em
determinados ciclos.

(…) A cada ciclo, novas levas de espíritos são transferidos para o


orbe terrestre com a finalidade de prosseguirem em seus estágios
probatórios.

Por um lado eles trazem também códigos genéticos que


contribuem para a formação mais aprimorada do DNA local,
sendo uma forma de interação dinâmica das várias civilizações
que constituem o Universo. Mas, por outro lado, muitos
fraquejam na realização de suas missões, trazendo ainda para o
planeta angústias, guerras, e outras situações de sofrimento.

Cada ciclo tem uma humanidade diferente das demais, apenas


com alguns representantes da humanidade anterior, os quais são
aqueles que “repetiram o ano escolar”. Tudo se renova: hábitos,
idiomas, religiões, modismos, entre outros itens.

Para atingir estágios mais elevados, os espíritos precisam


emigrar para outros orbes de dimensão diferente, não ficando
mais na Terra.

Entretanto, se aqui permanecem é porque ainda não


conseguiram transmutar em seus duplo-etéreos as imperfeições
mais graves trazidas de encarnações anteriores, na própria Terra
ou em outros planetas.

Quando o astro intruso passou pela última vez, há 13 mil anos,


também realizou forte procedimento higienizador no planeta, e
muitos benefícios foram implantados pela espiritualidade e por
aqueles que migraram para a Terra trazendo novos
conhecimentos. Os quais formaram a nova humanidade, a atual.


Inúmeros espíritos que se encontram encarnados na Terra, ou
mesmo desencarnados ao redor dela, encontram-se em
verdadeiro estado de alienação espiritual, descuidando-se
sobremaneira de suas evoluções. Adotam comportamentos
voltados para vícios e outras imperfeições, que não se traduzem
efetivamente como atitudes agressivas contra terceiros, mas
contra eles mesmos.

Sendo assim, em alguns casos a encarnação no astro intruso seria


demasiadamente pesada para eles. E a solução é a permanência
por certo período no âmbito etéreo do astro, sofrendo com as
vibrações negativas, entretanto sem a necessidade de encarnar.
Até que desembarquem em algum planeta mais condizente com
seus estados ainda imperfeitos. É o caso em que o astro intruso
funciona como um grande ônibus cósmico.

Espíritos reincidentes podem, assim, regressar à esfera do astro


intruso, quantas vezes for necessário, para que despertem a razão
sobre seus estados evolutivos rudimentares.

(…) Todos os encarnados e desencarnados que tiverem decretado


o próprio juízo final, pelas imprudências e imperfeições que
desenvolveram no planeta, estarão sintonizados com o astro,
independentemente do fato de estarem encarnados ou não.

A única diferença é que os encarnados que migrarem serão


conduzidos de volta ao mundo etéreo pelos processos de
elevada violência, que sacudirão o planeta pela aproximação do
astro. A rigor, o presente cotidiano da Terra, com o aumento da
violência urbana, guerras epidemias e desequilíbrios naturais, já
é pequena amostra do porvir dos próximos anos, quando o astro
estará cada vez mais perto e suas vibrações negativas mais
intensas.

Considere-se, ainda, o fato de que inúmeros irmãos embrutecidos


que desencarnaram recentemente na Terra, não terão nova
chance no planeta tão cedo, estando já prontos a ingressar na
esfera magnética do astro que os conduzirá embora.

No contexto global, todos os que se encontram encarnados na


Terra, ou mesmo os desencarnados em planos espirituais
sintonizados com o plasma denso, serão atingidos de alguma
forma, isso é inevitável.

Mas o nível de influência sobre cada espírito decorre de seu


estado evolutivo.

A força de atração será maior sobre aqueles que apresentam, em


seus registros vibratórios, sintonia adequada com as energias que
emanam do astro, configurando alta correlação positiva em
termos de hipótese matemática, que fornecerá os indícios sobre
aqueles que de fato serão afastados do planeta.

Aqueles que embarcarem no astro poderão, nas passagens


seguintes por outros planetas, serem alocados nesses orbes, por
já terem adquirido o conhecimento necessário sobre suas
imperfeições, pedindo por socorro e novas chances em planetas
mais evoluídos. Da mesma forma que outros espíritos são
meramente transportados por esse ônibus do infortúnio, mas
que se transforma com o tempo em cárcere da salvação,
despertando mentes obscuras para seus estados reais de
desespero e desamor.

Quanto àqueles que embarcarem a partir da Terra, só retornarão


ao planeta após nova passagem do astro intruso dentro da órbita
programada (…). Antes disso não será possível, dadas as condições
terríveis que cercam seus espíritos. Poderão desembarcar antes
em outros planetas (…), mas não na Terra.

A exemplo do que ocorreu em outras épocas, serão verificadas


ondas migratórias para a Terra, inclusive de alguns que partiram
do planeta há milênios e agora voltam conduzidos pelo próprio
astro. Outros fluxos migratórios partirão de determinados
planetas em direção à Terra, tal qual aconteceu com os
retirantes de Siryus e de Capela.

Os códigos genéticos contarão com dados que antes não eram


conhecidos na Terra, favorecendo o progresso do planeta na
construção de uma sociedade mais evoluída do que a anterior,
uma nova raça.

(Hur-Than de Shidha/Ramatis, O Astro Intruso e o novo ciclo


evolutivo da Terra, Editora do Conhecimento, Limeira/SP – 2004,
p. 06/11, 25, 29, 32, 40)
O ASTRO INTRUSO (“PLANETA CHUPÃO”)

O astro intruso é um divisor de águas, que termina com a ascensão


de uma sociedade contaminada pela violência e pela falta de
amor, geradoras de doenças físicas e psíquicas. E aqueles que
evoluíram para o mal vão entender o resultado de suas escolhas,
pelos frutos amargos que colherem no astro intruso. Vão
experimentar do próprio remédio que aplicaram a terceiros na
Terra. Essa evolução, por meio do negativo pelo qual optaram,
servirá então para lhes mostrar o que o mal representa,
concedendo-lhes o saber para que aprendam a sublimar o bem.

Portanto, o astro intruso deve ser visto não como um julgamento,


mas como um tribunal, onde os réus aplicam as próprias
sentenças conforme suas respectivas sintonias energéticas.


Cada um que for atraído pelo astro será imantado pelo que
plasmou na vida terrena. Assim, assassinos estarão sintonizados
com outros que já estão no astro intruso e manifestam por
pensamento idéias e acontecimentos semelhantes, de vingança e
de crueldade, da mesma forma que seres ligados ao vício das
drogas serão atraídos pelas suas partes similares.

Para cada imperfeição grotesca o astro emana cenas de igual teor,


que formam os campos de sintonia plasmados pelos que já se
encontram lá, consequentemente ativando o magnetismo de
atração.

Por apresentar uma força magnética extremamente rudimentar


e grosseira, ele, à medida que vai passando ao largo de planetas
habitados situados em sua trajetória, atrai para sua esfera
espíritos sintonizados com vibrações inferiores. Espíritos esses
que não conseguiram atingir o desenvolvimento necessário ao
processo evolutivo, e cujo renascer em planetas ainda primários
se faz categórico.

Esse mecanismo de atração concedeu ao astro a denominação


de “planeta chupão”, sendo que outros nomes como “planeta
inferior”, “planeta higienizador”, ou “globo etéreo”, também são
aplicados. Mas o importante é entender o real sentido de sua
existência.
A princípio, o conceito de astro é um corpo celeste, que pode ser
uma estrela, um planeta, um satélite ou um cometa.
Independentemente de sua forma, ou dele ter ou não luz própria.

(…) Seu trabalho cósmico apresenta aspecto duplo. Não apenas


o de servir de morada evolutiva de inúmeros espíritos, como o
de transportá-los de volta a seus planetas de origem quando
alcançam a devida evolução. Além do que, muitos desses
espíritos ainda não preparados para o retorno, porém já com
certo grau de evolução que não os permita permanecer no astro,
serão distribuídos por diversos planetas, de outros sistemas
solares, para que lá continuem suas jornadas.

O que implica ser o astro intruso um importante instrumento de


estágio evolutivo, mas também de fluxos migratórios,
assumindo o aspecto de enorme ônibus cósmico, destinado ao
transporte de espíritos em evolução. Cujas entradas e saídas
serão determinadas pelas sintonias vibracionais que apresentam,
por ocasião da passagem desse imenso veículo pelos diversos
planetas constituídos em sua órbita.

O astro intruso é um corpo celeste que existe há bilhões de anos


realizando o mesmo trabalho de higienização espiritual em
diversos planetas tangenciados por ele.


Dizer que só a Terra será afetada seria o mesmo que afirmar que
a programação da espiritualidade no que concerne à região está
vinculada aos desígnios na Terra. Outros planetas do Sistema
Solar, onde existe vida espiritual, também receberão algum tipo
de influência corretiva, a exemplo do que ocorre com planetas
cujas órbitas são tangenciadas pelo astro intruso, em outros
sistemas solares. Porém, não de forma tão drástica quanto a
Terra.

O astro intruso tem múltiplas funções, conforme a programação


da espiritualidade, no sentido de atender à evolução daqueles que
ali se encontram, bem como acatar as emergências verificadas em
sua trajetória. E uma delas é a de recolher, migrar e alocar
espíritos em desenvolvimento primário.

Assim (…), as funções mais claras para os homens são duas. Por
um lado, recolher entidades em planetas onde elas obstruem o
desenvolvimento local, deixando-as em outros que lhes convêm
no processo evolutivo. E, ademais, também lhes conceder o
suporte reencarnatório no próprio astro, quando isso se fizer
mister.

O plano reencarnatório do astro é extremamente grosseiro,


onde imperam a ignorância e o sofrimento em níveis
assustadoramente inferiores. E as provações são de tamanha
escala, que várias entidades espirituais rapidamente alcançam
consciência maior de seus estados, solicitando clemência e novas
chances.

E como Deus não é inflexível, tampouco tirano, permite que


sejam deixados em diversos planetas com melhor nível evolutivo
na trajetória do astro. Da mesma forma que, para outros irmãos,
o astro servirá apenas de ônibus astral, conduzindo-os de um
planeta a outro.

A ambiência é por demais sombria, remontando por analogia ao


pretérito remoto da Terra. A sociabilidade inexiste, pois as
relações são angustiantes, marcadas pela violência e por
sofrimentos em vertentes contínuas.

Deve-se apenas acrescentar que, por ser um plano etéreo


grosseiro, para onde são atraídas entidades ignorantes de vários
planetas, a evolução física praticamente inexiste. Ela não se
processa em termos coletivos, de modo que o planeta evolua
material e espiritualmente como vem ocorrendo com a Terra. O
processo evolutivo é limitado pela individualidade de cada
espírito ali presente. Pois, cansado de sofrer, o espírito começa a
entender com mais clareza o que significou o seu passado em
mundos anteriores, e o que o levou a habitar o astro intruso, vindo
a solicitar novas chances em planetas mais evoluídos.


No astro intruso, o progresso material coletivo é anulado pela
intensa absorção de espíritos ignorantes originários de vários
planetas em ondas regulares, os quais não possuem a
capacidade de contribuírem para a evolução física local.

Esse estado permanente de trevas torna a vida insuportável. Os


espíritos ali encarnados atravessam terríveis tormentos e fases
marcantes de sofrimentos. De modo que os breves momentos de
conscientização ocorram nos períodos interencarnatórios,
quando recordam de vidas anteriores em outros planetas,
comparando as sequências evolutivas em cada um dos orbes. Isso
é necessário a fim de perceberem o ambiente de trevas do astro
intruso, advindo o pedido de clemência, para que sejam
transportados para outros planetas que apresentem condições de
evolução mais aprazíveis.

Sendo assim, o astro intruso representa verdadeiro tratamento de


choque, no sentido de despertar espíritos ignorantes, mostrando
seus estágios evolutivos impróprios.

Quando o astro intruso passa longe da órbita terrestre ele tem a


função de simples ônibus cósmico, trazendo de volta aqueles
espíritos que já podem retornar, ou conduzindo aqueles que se
apresentam como voluntários para o trabalho de assistência
naquele orbe.


Aproximadamente dois terços da população encarnada e
desencarnada da Terra seguirão com o astro intruso. Entre o um
terço restante a grande maioria permanecerá no plano terrestre
denso, inicialmente pouco mais de 140 mil pessoas, e espiritual,
para que replantem as raízes da civilização no planeta. Apenas
poucos migrarão para outros planetas mais adiantados, onde
receberão os frutos de seus esforços transmutadores na Terra,
sendo conduzidos por veículos etéreos tipo vimanas, não pelo
astro intruso.

A tendência das pessoas de bem é não se envolver com as


nuances do mal em qualquer hipótese, no que tange à ação
direta. Mas com os acontecimentos que se verificam no planeta,
marcados pela maldade e pelas injustiças, elas ficam revoltadas,
desejando mal aos agressores e adquirindo carmas mentais.
Assim, de alguma forma a humanidade fica contaminada pelos
sentimentos negativos, retardando a evolução dela e do orbe
como um todo.

A cada ciclo os espíritos trevosos e recalcitrantes espalham-se


pela sociedade, trazendo péssimos exemplos que tendem a
destruir o caráter e provocar vícios. E os homens, quando
contaminados, pois aceitaram essa condição pelo livre-arbítrio,
devem passar pela higienização do astro intruso, que estimula
pelo fogo a força do elemento água, através dos oceanos, para
retirar do orbe terrestre o material impuro. Para que surja uma
sociedade mais evoluída e capaz de dar continuidade ao progresso
planetário, pois assim renovam-se as chances.

(Hur-Than de Shidha/Ramatis, O Astro Intruso e o novo ciclo


evolutivo da Terra, Editora do Conhecimento, Limeira/SP – 2004,
p. 40/43, 13, 21 e 23, 32, 44/46)

A NOVA ERA DE AQUÁRIO

O Sol entrará, agora, no signo de Aquário.

Este é um signo de luz e de espiritualidade e governará um mundo


novo onde, como já dissemos, mais altos atributos morais
caracterizarão o homem planetário; onde não haverá mais lugar
para as imperfeições que ainda hoje nos dominam; onde somente
viverão aqueles que forem dignos do título de Discípulos do Cristo
em Espírito e Verdade.
O novo ciclo – que se chamará o Reino do Evangelho – será
iniciado pelos homens da Sexta Raça e terminado pelos da
Sétima, e em seu transcurso a Terra se transformará de mundo
de expiação em mundo regenerado.

(Edgard Armond, Os Exilados da Capela, 5ª edição 2011, 1ª


reimpressão 2016, Editora Aliança, São Paulo/SP, p. 170)

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