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DECRETO Nº 005 /2010

Dispõe sobre contingência


orçamentária e dá outras
providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MACAÉ, no uso de


suas atribuições legais e:

Considerando que a Administração Pública tem por prioridade


a implementação da denominada Zona Especial de Negócios (ZEN), para fomento da
economia local;

Considerando, ainda, a necessidade de disciplinar a execução


do orçamento municipal para o exercício fiscal de 2010, estabelecendo procedimentos e
mecanismos de gestão que permitam melhor controle dos gastos públicos;

D E C R E T A:

Art. 1o Fica autorizada a redução de 10% (dez por cento) dos recursos
orçamentários do exercício fiscal de 2010, provenientes da fonte 04 – royalties, para
reforço da dotação orçamentária destinada ao Programa de Trabalho 44.01.2345100661-
455, referente a implantação da Zona Especial de Negócios (ZEN), previsto na Lei
Orçamentária nº3342/2009.

Art. 2º Os recursos orçamentários disponíveis para o presente exercício fiscal


serão fixados em cotas trimestrais, a ser estabelecidas pela Secretaria Municipal de
Planejamento e que deverão ser rigorosamente observadas por todos os órgãos e
entidades da Administração Pública Municipal (Direta e Indireta).

Art. 3º Para fins de execução orçamentária e antes dos procedimentos


licitatórios, a Secretaria Municipal de Planejamento deverá fazer constar em todo e
qualquer processo de despesa a respectiva Nota de Reserva Orçamentária, devendo a
Administração Indireta adotar idêntico procedimento.

Art. 4º Caberá à Secretaria Municipal de Planejamento, sob aprovação do Chefe


do Poder Executivo, providenciar a abertura de créditos suplementares, respeitado o
limite estabelecido na legislação orçamentária para o corrente ano.

Art. 5º Para fins de estimativa de preços, os órgãos e entidades da Administração


Pública Municipal (Direta e Indireta) deverão observar sempre as tabelas de preços
elaboradas pela Controladoria Geral, quando da aquisição de produtos ou serviços.

§1º Na hipótese de aquisição de itens de produtos ou serviços não especificados


nas tabelas antes referidas, o responsável pelo pedido deverá obrigatoriamente trazer aos
autos do processo no mínimo três (3) orçamentos, prevalecendo o menor preço.
§2º Na hipótese de adoção da tabela EMOP, para obras ou serviços, os preços
unitários ali fixados serão obrigatoriamente, na data base, deduzidos em 10% (dez por
cento), sob comprovação, prevalecendo critério idêntico para qualquer alteração da
planilha original de preços, observado sempre o percentual máximo de 12% (doze por
cento) a título de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI).

Art. 6º As entidades subvencionadas pelo Município somente farão jus à


transferência de recursos financeiros relativos ao exercício de 2010 se estiverem com as
contas devidamente aprovadas até o ano de 2008, sendo que, constatada alguma
irregularidade na prestação de contas de 2009, o pagamento da subvenção ou
contribuição será imediatamente suspenso.

§1º As solicitações de pagamento de subvenção ou contribuição, instruídas com


os respectivos Planos de Trabalho, deverão ser distribuídas ao Protocolo Geral da
Prefeitura Municipal e encaminhadas à Controladoria Geral, independente do órgão ou
entidade responsável pela liberação dos recursos.

§2º Os representantes dos órgãos e entidades que controlam as subvencionadas


deverão confeccionar relatórios mensais e encaminhá-los à Controladoria Geral,
atestando a correta aplicação dos recursos disponíveis, respondendo solidariamente por
eventual gestão temerária.

Art. 7º O pagamento de todas as despesas da Administração Indireta e dos


Fundos Especiais passa a ser efetuado diretamente pela Tesouraria Geral da Secretaria
Municipal de Fazenda, a quem caberá conduzir os lançamentos contábeis pertinentes.

§1º As entidades da Administração Indireta e os Fundos Especiais deverão,


impreterivelmente até o dia 20(vinte) de cada mês, encaminhar as suas respectivas
folhas de pagamento à Secretaria Municipal de Fazenda.

§2º Toda e qualquer nota de despesa deverá conter a autorização expressa do


Secretário ou responsável pelo órgão/entidade solicitante, sob pena de não ser liquidada.

Art.8º A Controladoria Geral acompanhará as atividades dos controles internos


dos órgãos e entidades da Administração Pública Municipal (Direta/Indireta), podendo,
para tanto, avocar processos e sugerir ao Chefe do Poder Executivo nomeação e
exoneração de servidores desses setores administrativos.

Art.9º Para o desempenho eficiente de suas atribuições, a Secretaria Municipal


de Planejamento poderá ter livre acesso aos sistemas digitais de contabilidade e
orçamento das entidades da Administração Indireta e dos Fundos Especiais.

Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.
GABINETE DO PREFEITO, 13 de janeiro de 2010.

RIVERTON MUSSI RAMOS


Prefeito

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