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Troca de gases respiratórios

entre a célula e o
Energia para ambiente
Respiração Celular (interna)
o Movimento - QO2 muscular
- Extracção de O2 do sangue capilar
- Vasodilatação do leito vascular
Metabolismo periférico
- Débito cardíaco
e - Fluxo sanguíneo pulmonar
- Ventilação minuto
Sistemas Básicos
de Energia
Ventilação pulmonar (externa)
Troca de gases respiratórios
entre a célula e o Conceitos Gerais
ambiente
Variações da taxa metabólica  Tipos de energia e
muscular transdutores fisiológicos.
 Reacções endergónicas e
exergónicas.
Equilíbrio e sincronização da resposta
cardiovascular e respiratória  Anabolismo e Catabolismo.
 Potencial Energético dos

- Pulmões
Alimentos
- Circulação Pulmonar - (Glícidos, Lípidos e Proteínas).
- Coração
- Circulação Periférica
- Tecido Muscular
Energia Energia

 Energia é a capacidade de  Leis da “Termodinâmica”


desenvolver trabalho afirmam que todas as formas
 Energia pode ter várias de Energia são
origens interconvertíveis.
- Química  Energia não se perde nem
- Eléctrica se cria, mas transforma-se.
- Electromagnética
- Térmica
- Mecânica
- Nuclear
Fontes de Energia Fontes de Energia

Nos autotróficos: Nos heterotróficos:


 A Energia origina-se no sol,  A Energia presente nas
como energia solar e é ligações químicas dos
convertida pela fotossíntese alimentos é libertada
em: quimicamente no interior das
células e armazenada na
» Glúcidos forma de ligações no ATP.
» Lípidos  A formação de ATP dá à
» Proteínas célula um composto
energético para esta
armazenar e conservar
energia
Transdução de
Energia
Energia

 ASPECTOS
TERMODINÂMICOS A  Cerca de 60% a 70% da
CONSIDERAR:
energia química é transformada
em calor.
 A energia total de um sistema
isolado permanece constante
- Célula?  O remanescente é utilizado
 A conversão de formas de para contracção muscular
energia diminui a “qualidade” (energia mecânica) e restantes
porque implica que actividades celulares.
 Parte da energia se transforme
em energia calorífica
Energia para a
Reacções Metabólicas
Actividade Celular
 Fontes de Energia
São reacções que convertem energia
- glúcidos- glucose = (C6H12O6)
em formas utilizaveis pelos seres
- lípidos – ác. gordos =
(C16H18O2)
vivos
- proteínas - amino ácidos +
azoto 1 – REACÇÕES ENDERGÓNICAS >> ADIÇÃO DE ENERGIA

 A quantidade de Energia ex. formação de sacarose

libertada numa reacção biológica


é calculada pela quantidade de
calor produzida.
2 – REACÇÕES EXERGÓNICAS >> LIBERTAÇÃO DE ENERGIA
 1 Kilocaloria = qtd de Energia ex. hidrólise da sacarose
calorífica necesssária para
elevar 1g de água pura 1 ºC.
Reacções Metabólicas Via Metabólica

1 - Muitas reacções bioquímicas são reversíveis


 sequência de reacções
Reagentes <<<<<<<<<>>>>>>>>> Produtos bioquímicas lineares ou
cíclicas
2) As reacções reversíveis tendem para o  Realizadas por Enzimas
equilíbrio
1) Enzimas são PROTEÍNAS CATALÍTICAS i.e.,
aumentam velocidades de reacção)
2) Têm um sítio activo (local onde ocorre a reacção)
3) Para modificarmos as condições de equilíbrio 3) O substrato de um enzima são moléculas activadas
bioquímico ou pela enzima
4) As enzimas não se consomem
- se adicionam reagentes 5) As enzimas são selectivas para uma reacção
- se retiram os produtos do meio específica
6) Variações de temperatura, pH e força iónica alteram
as enzimas
7) Biologicamente são responsáveis pela
HOMEOSTASIS – manutenção de condições
favoráveis ao organismo
Energia para a
Vias Metabólicas
Actividade Celular

 Os alimentos são
Classes de vias catabolizados para produzir
metabólicas: energia utilizável pelas
células.
-BIOSSINTÉTICAS ou ANABÓLICAS quando os produtos
detêm mais energia que os reagentes
 A energia é transferida dos

(ex., Síntese da glucose por biossíntese)


alimentos para o ATP por
fosforilação.
-DEGRADATIVAS ou CATABÓLICAS quando moléculas
iniciais se quebram para libertação de energia.  O ATP é um composto de
alta energia que permite
armazenar e conservar
energia.
Potencial Energético Potencial Energético
dos Alimentos dos Alimentos

 O valor energético ou valor Kilocaloria


calórico de um alimento é
proporcional à quantidade de
energia que pode proporcionar  A kilocaloria (kcal) é a unidade
ao queimar-se na presença de
oxigénio. de energia mais utilizada nos
sistemas biológicos.
 Mede-se em calorias - toma-se  1 kilocaloria é a quantidade de
como medida a kilocaloria (1Kcal energia térmica necessária para
= 1000 calorias). elevar de 1 ºC a temperatura de
- Por vezes, a Kilocaloria é mal 1 kg de água (de 15 ºC para 16
representada como Caloria (com ºC).
maiúscula). Quando um alimento
tem 100 Calorias, na realidade esse
 1 kcal = 1 000 cal
alimento tem 100 Kilocalorias por  1 cal = 4.18 Joule
cada 100 gr. de peso.
Potencial Energético Potencial Energético
dos Alimentos dos Alimentos

 Dieta adultos  Em repouso, o organismo


- de 1000 a 5000 Kilocalorias / usa principalmente lípidos e
dia. glícidos para produzir
energia.
 Cada grupo de nutrientes  As proteínas são
energéticos (glucídos, lipídos relativamente pouco usadas
e proteínas) – tem um valor para produzir energia.
calórico diferente e +/-  O aumento da intensidade
uniforme em cada grupo. de esforço provoca um
aumento da utilização
percentual de glícidos em
detrimento dos lípidos.
Glúcidos Lípidos
 Presentes em vários alimentos.  Presentes em vários alimentos
 Após ingestão, são convertidos em  As reservas lipídicas do corpo são muito
glucose e transportados pelo sangue a maiores do que as reservas glicídicas
todos os tecidos.  Trigligéridos têm de ser decompostos
em glicerol e ácidos gordos livres (FFA)
 São absorvidos pelos músculos e
fígado onde são facilmente  Só os FFAs são utilizados para produzir
metabolizados e convertidos em ATP.
glicogénio  1 g ~= 9 kcal.
 Quando necessário, o glicogénio  Principais nutrientes para esforços
armazenado no fígado é decomposto prolongados de baixa intensidade
em glicose e transportado pelo sangue - Lípidos fornecem uma qtd
até aos músculos para produção de considerável de Energia durante o
ATP exercício prolongado
 1 g ~= 4 kcal.  Estão acumulados intramuscularmente
ou subcutaneamente
 +/- 2000 kcal W 32 km corrida)
 São mais difíceis de decompor e por
 Sem uma assimilação adequada, as isso, menos acessíveis ao metabolismo
reservas do fígado e músculos são Celular.
rapidamente consumidas.
Reservas de
Nutrientes
Proteínas Libertação de Energia
 Podem ser convertidas em glicose
via neoglicogénese e utilizadas
para produzir energia  60% a 70% da E consumida
 Podem ser transformadas em pelo corpo é libertada sob a
FFAs via lipogénese forma de calor. O restante é
 Precisam ser primeiro usado p/ trabalho mecânico
decompostas em amino-ácidos
e actividades celulares
 Só conseguem fornecer de 5% a
10% da Energia necessária para  L = 9 kcal / g
um exercício prolongado  G + P = 4.1 kcal / g
 Aminoácidos decompostos em
glucose (gluconeogénese).
 1 g ~= 4 kcal. Mais acessível
Libertação de Energia

 Para ser útil, a libertação da


E a partir dos compostos
químicos tem de ser feita de
modo controlado.
 Controlo: escolha do
“combustível” primário
ATP e transferências ATP e transferências
de energia de energia
A energia necessária a estas reacções é
 As células vivas têm de realizar um
fornecida pelas reacções exergónicas
certo número de reacções
endergónicas:
Essa transferência de energia não é
 reacções anabólicas (biossíntese directa
de macromoléculas proteicas;
glucídicas e nucleicas)
Tem de existir um composto intermediário

 reacções de activação
(fosforilação de oses, activação de Formado à custa de W.?????
ácidos gordos)
ATP e transferências ATP e transferências
de energia de energia
W..???? ATP- composto de potencial energético elevado
formado à custa da energia libertada no
energia libertada das reacções exergónicas e catabolismo
que se pode hidrolisar de modo a fornecer
energia às reacções endergónicas

constitui uma reserva energética


ATP ou composto formado a partir de ATP

Quando é necessária energia para as reacções de


síntese, a ruptura de uma ligação entre dois
grupos fosforilo, num número suficiente de
moléculas de ATP, liberta essa quantidade de
energia.
ATP e transferências ATP e transferências
de energia de energia

É formado nos organismos vivos por fosforilação


 1. Sistema ATP-PCr (sistema
do ADP conjugada por reacções de oxidação que anaeróbio aláctico)
fornecem a energia necessária
 2. Via Glicolítica (sistema

Essas fosforilações ocorrem em determinadas anaeróbio láctico)


etapas do metabolismo celular:
 3. Fosforilação Oxidativa
- nas transferências de electrões pela cadeia
respiratória das células aeróbias (tendo lugar nas (sistema aeróbio)
mitocôndrias ) ou
- na fase luminosa da fotossíntese (energia
luminosa  energia química) tendo lugar nos
cloropastos.
Bioenergética:
ATP- sistema PCr
Produção de ATP
 pelo sistema ATP-PCr  O + simples dos sistemas de
- anaeróbio Energia
- + simples sistema de Energia  Energia libertada pela
- 1 mole PCr = 1 mole of ATP quebra do sistema Creatina
- 1 ATP = 7.6 kcal fosfato (PCr), facilitateda
pels enzima creatina kinase
 pelo sistema glicolítico
(CK), forma ATP a partir de
- anaeróbio
ADP.
- 1 mole glicogéneo = 3 moles
of ATP  É um processo rápido

 pelo sistema oxidativo  Não precisa de O2


- aeróbio (anaeróbio).
- ganho de Energia = 39 moles  Só suporta 3-15 s de
of ATP trabalho muscular.
O sistema glicolítico O sistema glicolítico
 Envolve a quebra (lise) da  Glucose e glicogéneo são
glucose via enzimas convertidos em glucose-6-
glicolíticas específicas. fosfato antes de serem
usados para a produção de
 Glucose - 99% de todos os
Energia. Este processo
açúcares da circulação consome 1 ATP.
sanguínea.
 A Glicólise produz ácido
 Glucose – deriva da digestão pirúvico que é convertido em
de glúcidos e da quebra do ácido láctico na ausência de
glicogéneo durante a via da oxigénio.
glicogenólise.  A Glicólise, que envolve 12
 O glicogéneo é formado a reacções enzimáticas até
partir da glucose. formar ácido láctico, ocorre
no citoplasma das células.
O sistema glicolítico O sistema glicolítico
 1 glicogéneo = 3 ATP
 1 glucose = 2 ATP
 Causa acumulação de ácido
láctico nos músculos
- A acidificação “desencoraja” a
glicólise.
- Diminui a capacidade de
ligação do cálcio às fibras
musculares, logo, impede a
contracção muscular.

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