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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – UNIDADE ITAGUAÍ

ROSEMERE LEANDRO DE LIMA PAIVA RA 23639088

SABRINA PESSANHA – RA 2363907506

PRODUÇÃO TEXTUAL 7° SEMESTRE

“AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR”.

ITAGUAÍ / RJ

2020
ROSEMERE LEANDRO DE LIMA PAIVA - RA 23639088

SABRINA PESSANHA – RA 2363907506

PRODUÇÃO TEXTUAL 7° SEMESTRE

“AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR”.

Desafio de Produção Textual apresentado ao curso de Pedagogia da Anhanguera


requisito parcial à obtenção da nota semestral nas disciplinas: Didática do Ensino de
Ciências, Fundamentos da Gestão em Educação, Didática da História e Geografia,
Educação em Ambientes Não Escolares, Prática Pedagógica: Infância e Suas
Linguagens. Sob a correção da Professora Tutora EAD: Cilene Maria Cortez

ITAGUAÍ / RJ

2020
Inês Clímaco (1998): afirma que:

Crianças ... são como borboletas dançando ao vento!

Algumas voam rápido, outras voam pausadamente, mas todas

voam do seu melhor jeito, porque cada uma é ... especial!!!


SUMÁRIO

1. Introdução ------------------------------------------------------------- 4

2. Desenvolvimento ----------------------------------------------------- 5

2.1. Relevância da atuação do pedagogo em espaços

não-escolares --------------------------------------------------------------- 5

2.2. Particularidades do trabalho pedagógico em hospitais --------- 6

2.3. Papel da leitura para crianças hospitalizadas -------------------- 8

3. Projeto de leitura para Classes Hospitalares --------------------- 9


4. Considerações finais -------------------------------------------------- 10

5. Referências bibliográficas -------------------------------------------- 11


5

INTRODUÇÃO

A presente produção textual, tem o objetivo geral de discorrer sobre o papel do profissional de
Pedagogia em espaços não escolares.
No primeiro momento esta pesquisa estará direcionada a abrangência funcional do Pedagogo,
elencando suas atribuições fora do ambiente escolar, de forma que seja ratificada a
importância do profissional mencionado na construção do conceito de Sociedade. Além de
conhecer as atuações gerais em áreas sociais da vida humana.
DESENVOLVIMENTO

2.1. RELEVÂNCIA DA ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO-


ESCOLARES

Já é de conhecimento geral a atuação do Pedagogo na escola: lidar com casos de


desobediência, traçar estratégias para aumentar o rendimento escolar, resolver conflitos entre
os alunos e administrar o corpo docente de uma Unidade Escolar.
2.2. PARTICULARIDADES DO TRABALHO PEDAGÓGICO EM HOSPITAIS

O trabalho pedagógico a ser desenvolvido com crianças internadas é um desafio por


questões variadas. Entre elas podemos falar sobre a dificuldade em fazer a criança se
desconectar do ambiente escolar e de seu caráter ‘paciente’ para assumir devidamente o papel
de aluno. Muitas crianças estão hospitalizadas desde o seu nascimento, sendo assim privadas
de vida social, onde por vezes, internalizam a ideia de que são parte do hospital, e estar
acamado é sua visão de normalidade. De acordo com o documento de
2.3 PAPEL DA LEITURA PARA CRIANÇAS HOSPTALIZADAS
PROJETO DE LEITURA PARA CLASSES HOSPITALARES

FAIXA ETÁRIA INDICADA: CRIANÇAS DE 6 A 10 ANOS


PROPOSTA DIDÁTICA PROJETO DE LEITURA PARA
CLASSES HOSPITALARES
TEMA
GÊNEROS TEXTUAIS

JUSTIFICATIVA Carência na área da leitura, observada na


ausência de acompanhamento pedagógico,
em crianças internadas desde o
nascimento. Uma vez que a etapa
antecessora da alfabetização, denominada
letramento, não ocorre com esse público,
a alfabetização, ocorre de maneira não-
funcional, por vezes ocorrendo de maneira
incompleta, o desencadeia dificuldades na
leitura. Este projeto visa suprir a ausência
do letramento, inserindo-o através da ação
de disponibilizar materiais escritos, de
diferentes gêneros, para que o público da
faixa etária de 6 a 10 anos, aprenda as
múltiplas funções sociais da escrita.

OBJETIVO GERAL Proporcionar o acesso ao letramento


tardio;

OBJETIVOS  Diferenciar textos de acordo com


ESPECÍFICOS
seus respectivos gêneros;
 Conhecer as funções sociais dos
textos;
 Interagir com a família na leitura

METODOLOGIA Como primeira etapa do projeto, temos a


análise pedagógica acerca do nível
linguístico que cada criança interna se
encontra, objetivando descobrir a
existência de prejuízos derivados da falta
de oportunidade de interação social e de
contato com o letramento, para isso, far-
se-á, perguntas direcionadas para sondar o
conhecimento prévio de gêneros textuais.
Na segunda etapa, serão selecionados
dentre os recursos citados, o gênero
adequado para ser trabalhado com cada
idade da faixa etária abrangida pelo
projeto. Na terceira etapa, serão
apresentados os gêneros textuais para as
crianças, com o enfoque em suas
respectivas funções, permitindo o contato
com diferentes exemplares do gênero
apresentado. Como última etapa do
projeto, temos a reprodução do gênero,
produzindo um texto com a mesma
funcionalidade apresentada anteriormente,
onde nesse momento a família deverá
participar como auxiliadora do processo,
ajudando a criança a pensar em diferentes
usos daquele gênero pré-determinado.
Sendo semanalmente trocados, os gêneros
textuais devem ser apresentados de
maneira completa a cada criança. Como
forma de exposição, os textos deverão ser
divido, onde uma parte os materiais
produzidos podem ser expostos em
quartos de outras crianças para promover
a troca cultural, e a outra parte fará parte
de um portfólio a ser entregue a criança na
conclusão do projeto de leitura proposto.
RECURSOS DIDÁTICOS Exemplares de variados gêneros textuais:
Revistas, receitas culinárias, entrevistas,
fábulas, cartas, poemas, livros didáticos,
livros de literatura infantil e e-mails.
Papel A4, cartolina, lápis, borracha e lápis
de cor.
AVALIAÇÃO A avaliação será realizada desde a escolha
do gênero textual que será abordado para
cada idade (6-10), considerando assim, o
nível linguístico que a criança se encontra,
além de aferição da assimilação das
funções textuais, e verificação diagnóstica
para descobrir o momento adequado para
avançar para aprender e conhecer um
novo gênero textual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Contudo, o material teórico utilizado na produção deste trabalho, permite a nossa


compreensão da amplitude do trabalho do profissional de Pedagogia. Um profissional versátil
com múltiplas contribuições sociais e educacionais, sendo assim, com permissão para atuar
em áreas distintas. De forma resumida, o Pedagogo, não é parte única da escola, e sim um
profissional que trabalha em prol da sociedade e suas inúmeras interações.

De forma mais específica, é possível entender a presença de um Pedagogo em hospitais como


algo indispensável, visto a Universalização da Educação, garantida por Lei. Dessa forma, fica
claro que as crianças hospitalizadas devem dispor de recursos e estratégias para que não sejam
um grupo social desfavorecido quanto à aprendizagem.

Ademais, percebe-se que algumas práticas são atividades-chaves para obter êxito nas Classes
Escolares, tais como o engajamento da família, a inclusão da leitura no cotidiano dos internos,
o investimento na ludicidade das pediatrias, minimizando as relevantes diferenças entre uma
sala de aula convencional e um quarto ou ala pediátrica.
Por fim, o ponto de vista defendido sobre o tema, é a necessidade de valorização urgente do
Pedagogo, dada sua multifuncionalidade e relevância, junto a isso, na esfera hospitalar
defendemos a premissa de que investimentos na leitura em Classes Hospitalares é, não só
viável, como também produtivo, visto que a etapa de letramento e suas particularidades, é
algo distante do interno.

.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CLASSE HOSPITALAR E ATENDIMENTO


PEDAGÓGICO DOMICILIAR : ESTRATÉGIAS E ORIENTAÇÕES. Secretaria de
educação especial. – Brasília: mec ; seesp, 2002.

PAULA, E.M.A.T; MATOS, L.P.K. O papel da literatura infantil para crianças e


adolescentes hospitalizados no enfrentamento dos medos infantis. X Congresso Nacional da
Educação – EDUCERE / PUC, 2011.

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