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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CAMPUS DE PARAUAPEBAS
FÍSICA EXPERIMENTAL
Relatório: Lançamento Horizontal, Lei de Hooke, Pêndulo Simples, Plano Inclinado,
Roldanas Fixa e Móveis, Movimento Retilíneo Uniforme, Plano inclinado com o
encontro de dois moveis em MRU.
Parauapebas - PA
2018
1 SUMÁRIO
1 LANÇAMENTO HORIZONTAL 1
1.1 Introdução e conceito 1
1.2 Fórmulas 1
1.3 Observações 1
2 LEI DE HOOKE 2
2.1 Introdução e conceito 2
2.2 Observações 3
3 PÊNDULO SIMPLES 3
3.1 Introdução 3
3.2 Conceito 4
3.3 Observações 4
4 PLANO INCLINADO 5
4.1 Conceito 5
4.2 Tipos de Plano 5
4.3 Observações 5
5 ROLDANAS FIXA E MÓVEIS 6
5.1 Conceito 6
5.2 Polias fixas 6
5.3 Polias móveis 6
5.4 Observações 6
6 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME 7
6.1 Introdução e conceito 7
6.2 Fórmulas 7
6.3 Observações 7
7 PLANO INCLINADO COM O ENCONTRO DE DOIS MOVEIS EM MRU 8
7.1 Introdução e conceito 8
7.2 Observações 8
2 LANÇAMENTO HORIZONTAL
2.1 Introdução e conceito
O lançamento horizontal é um movimento realizado por um objeto que fora arremessado.
O ângulo de lançamento é nulo e a velocidade inicial (v0) é constante. Ainda que receba esse
nome, o lançamento horizontal une dois tipos de movimento: de queda livre na vertical e do
movimento horizontal.
2.2 Fórmulas
Para calcular o movimento realizado pelo lançamento horizontal, utiliza-se a fórmula:
x=x 0+v 0 t
Por sua vez, se necessitamos calcular esse movimento em relação à queda livre, utilizamos a
fórmula:
y=¿2 /2
Y =Vt
No movimento horizontal trabalhamos com dois eixos, onde o x é o movimento realizado
para a direita; e o y o movimento para baixo. Sendo assim, de acordo com o eixo x o
movimento é horizontal uniforme com velocidade constante. Já no eixo y, o movimento é
vertical e uniformemente variado com velocidade inicial igual a zero (v=0). Vale lembrar que
na queda livre, o corpo está sujeito à aceleração da gravidade.
2.3 Observações
A explicação teórica se deu na comparação da trajetória de um projétil saindo de uma arma
e de uma bola sendo solta ao chão. Através do uso das formulas citadas acima ficou provada
que ambos os corpos independentes de suas massa chegaram ao chão no mesmo instante.
3 LEI DE HOOKE
3.1 Introdução e conceito
Lei de Hooke é uma lei de física que está relacionada à elasticidade de corpos e também serve
para calcular a deformação causada pela força que é exercida sobre um corpo, sendo que tal
força é igual ao deslocamento da massa partindo do seu ponto de equilíbrio multiplicada pela
constante da mola ou de tal corpo que virá à sofrer tal deformação.
F=KΔX
K está em newton/metro Δl está em metros na Lei de Hooke existe grande variedade de
forças interagindo, e tal caracterização é um trabalho de caráter experimental. Entre essas
forças que se interagem as forças “mais notáveis” são as forças elásticas, ou seja, forças que
são exercídas por sistemas elásticos quando sofrem deformação. Devido a tal motivo, é
interessante ter uma idéia do comportamento mecânico presente nos sistemas elásticos.
● Deformação plástica: persiste mesmo após a retirada das forças que a originaram.
Estando uma mola, barra ou corpo em seu estado relaxado, e sendo uma das extremidades
mantida fixa, aplicamos uma força (F) à sua extremidade livre, observando tal deformação.
Após observado o fato, o físico Hooke estabeleceu uma Lei, cujo carrega seu nome até hoje, a
qual relaciona a Força Elástica (Fel), reação causada pela força aplicada, e a deformação da
mola (Δl). A intensidade da Força elástica (Fel) é diretamente proporcional à deformação
(Δl).
Temos que: Fel = kΔX, onde k é uma constante positiva denominada Constante Elástica da
mola, sendo sua unidade N/m no S.I.. A constante elástica da mola traduz a rigidez da mesma,
ou seja, é uma medida que representa a sua dureza. Quanto maior for a constante Elástica da
mola, maior será a sua dureza.
É importante ressaltar que o sinal negativo observado na expressão vetorial da Lei de Hooke,
significa que o vetor Força Elástica (Fel), possui sentido oposto ao vetor deformação (vetor
força aplicada), isto é, possui sentido oposto à deformação, sendo a força elástica considerada
uma força restauradora. Sendo W a Força aplicada, tem-se:
W =– FelFel=– k . ΔlW =k . Δl
A lei de Hooke pode ser utilizada desde que o limite elástico do material não seja
excedido. O comportamento elástico dos materiais segue o regime elástico na lei de Hooke
apenas até um determinado valor de força, após este valor, a relação de proporcionalidade
deixa de ser definida (embora o corpo volte ao seu comprimento inicial após remoção da
respectiva força). Se essa força continuar a aumentar, o corpo perde a sua elasticidade e a
deformação passa a ser permanente (inelástico), chegando à ruptura do material. O
instrumento que usa a lei de Hooke para medir forças é o dinamômetro. A energia potencial
elástica e dada pela seguinte formula.
3.2 Observações
O grupo utilizou três tipos de bolas diferentes como parte de seu experimento. Colocaram
uma bola de handebol sobre uma bola de basquete e soltaram ao chão. Fizeram o mesmo
procedimento com uma bola de ténis sobre a mesma bola de basquete. Notou-se que a bola de
ténis por ter uma constante de deformação diferente da bola de handebol sofria uma força
elástica maior quando comparada a mesma situação com a bola de handebol.
4 PÊNDULO SIMPLES
4.1 Introdução
A descoberta da periodicidade do movimento pendular foi feita por Galileu Galilei. O
estudo do movimento oscilatório é de grande importância no ensino da mecânica, grande
parte dos fenômenos da natureza e aplicações de ciências exatas, envolve analogias e
descrições baseadas em movimentos oscilatórios e periódicos. Podemos citar aplicações
envolvendo engenharia, biologia e até mesmo em administração de recursos humanos.
Por isto tudo, o estudo proposto de um pêndulo é salutar, como ferramenta para
incrementar o aprendizado dos estudantes, através da comparação e observação de um
pêndulo composto, e a evolução das grandezas físicas relacionadas a este movimento.
4.2 Conceito
Em mecânica, um pêndulo simples é um dispositivo que consiste em uma massa
puntiforme presa a um fio inextensível que oscila em torno de um ponto fixo, o braço executa
movimentos alternados em torno da posição central, chamada posição de equilíbrio.
4.3 Observações
O grupo fez 5 repetições com o comprimento do barbante de 30 cm e depois refez os
mesmos procedimentos para 20 cm. Algumas alterações ocorreram durante a apresentação,
pois o aparelho do pêndulo simples estava sobre uma cadeira irregular e o objeto de massa
uniforme suspenso sobre o fio não era o ideal, ao invés de ser um objeto maciço e esférico o
grupo utilizou uma porca o que afetou consideravelmente os dados obtidos devido o
movimento de rotação do objeto e do aparato estar inclinado sobre a cadeira.
Feitas as devidas correções o grupo apresentou novamente o seu experimento, dessa vez o
aparato fora colocado sobre uma mesa devidamente fixada e trocou-se a porca por uma esfera
maciça o que facilitou a execução do experimento, entretanto, o barbante que suspedia o
objeto estava somente suspenso e não preso ao aparato ocasionando um atrito o que dificulta
na verosimilhança dos resultados. A nova execução do experimento se deu em 5 repetições
para o comprimento do barbante de 10, 20 e 30cm.
5 PLANO INCLINADO
5.1 Conceito
O Plano Inclinado é uma área plana como uma colina que ao se unir com outra, forma um
ângulo agudo (< ou = 90°). Este permite que seja mais fácil desprezar, cortar e unir objetos.
5.2 Tipos de Plano
● RAMPA - A rampa é um plano inclinado cuja utilidade se centra em dois aspectos,
sendo eles, reduzir o esforço necessário para elevar um peso e dirigir o declínio de
objetos ou líquidos.
● CUNHA - São dois planos inclinados superpostos e aplicam forças nos dois lados,
como pode-se observar nos machados e facas.
As forças que agem sobre um corpo apoiado sobre um plano inclinado são seu peso P, vertical
para baixo e a força normal N, perpendicular a superfície de contrato entre o bloco e o plano.
O ângulo de inclinação do plano é definido por θ. Como P e N não estão na mesma direção,
decompõe-se em:
Pp=PSenθPn=PCosθ
Desconsiderando o atrito, o bloco desce com aceleração de intensidade “a”, tal que:
Fr=m . a→ Pp=m . a →m . g . sen α=m. a → a=g . sen α
5.3 Observações
O grupo utilizou duas bolas de gude de diferentes tamanhos. A menor bolinha possuía
massa de 10g e outra maior com 18g foram submetidas ao experimento quando colocadas
sobre uma rampa com diferentes inclinações (30º, 60º e 90º). Foram coletados todos os
tempos de descida das esferas nas rampas em todas as etapas. Com esses dados foram obtidos
os valores das respectivas acelerações aplicadas em cada angulação. Após a execução do
experimento ficou claro que quanto maior a inclinação da rampa maior será a aceleração
submetida ao corpo.
6.4
Observações
O grupo trouxe um aparato com uma associação de três roldanas onde nas extremidades do
barbante encontram-se dois pequenos baldes. O experimento se deu na comparação das forças
exercidas nas duas extremidades. Foram colocadas quatro bolinhas de gude em um dos baldes
e conforme a formula das roldanas móveis apenas duas bolinhas foram precisas ser colocadas
no outro balde para que este suspendesse a outra extremidade.
7 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME
7.1 Introdução e conceito
Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) é o movimento que ocorre com velocidade
constante em uma trajetória reta. Desta forma, em intervalos de tempos iguais o móvel
percorre a mesma distância. Dizemos que um objeto está se movimento quando este, ao longo
do tempo, muda sua posição em relação ao observador. Essa relação de deslocamento e tempo
de deslocamento chamamos de velocidade.
Sabendo que, para haver o movimento, as duas constantes (variação de espaço e variação
de tempo) são diferentes de zero.
7.2 Fórmulas
Variação de espaço (ΔS): diferença entre a posição ocupada pelo objeto no instante final
(Sf) de observação e no instante inicial (Si).
ΔS =S f −S i
Variação de tempo (Δt): diferença entre o instante final (tf) de observação e no instante
inicial (ti).
Δt =t f −t i
Velocidade média: Obtida por meio variação do espaço pelo tempo.
ΔS
V m=
Δt
Velocidade instantânea: É obtida quando se aproximarmos os instantes final e inicial cada
vez mais, fazendo-o tender a 0 mas nunca assumindo o valor 0.
lim ¿ Δ S
v= ¿(lê-se limite de Δt tendendo a zero)
Δt → 0 Δt
7.3 Observações
O grupo criou um aparato que consistia em um suporte acoplado junto a uma mangueira de
1cm de diâmetro cheia de óleo. Foi colocado uma gota de água dentro da mangueira a qual
por ação da força gravitacional desceu com uma velocidade constante. A explicação para a
água afundar no óleo envolve dois aspectos: o primeiro é que o óleo não se dissolve na água e
o segundo é que ele apresenta uma densidade de 0,93g/cm^3 menor que a da água que é de
1,0g/cm^3. Portanto, como aparato estava de forma vertical apenas a força peso da gota
d'água estava sendo aplicada logo o óleo impedia a força de atrito fosse aplicada o que
imprimia uma velocidade constante sobre o corpo.
A mangueira tinha um comprimento de 25cm e de 5 em 5cm fora calculado o tempo da gota
d'água demorava para descrever sua trajetória retilínea dentro da mangueira. Com os dados de
tempo e distancia obtidos foi comprovado a velocidade constante imprimida no corpo.
8 PLANO INCLINADO COM O ENCONTRO DE DOIS MOVEIS EM MRU
8.1 Introdução e conceito
O movimento retilíneo é considerado a forma mais simples de deslocamento, visto que os
movimentos são ao longo de uma reta horizontal ou vertical. Como o movimento retilíneo
ocorre em uma única dimensão pode-se dispensar o tratamento vetorial mais rebuscado e
tratarmos em termos de grandezas escalares, com o devido cuidado de analisar os sentidos de
velocidades e as mudanças de sinais que são frequentes quando redefinimos o eixo de
referência.
8.2 Observações
O grupo utilizou como experimento um plano inclinado acoplado à uma mangueira com água.
Dentro da mangueira havia uma pequena esfera de metal e uma bolha de ar. O experimento se
deu para fins de comparação entre as velocidades que neste exemplo seriam constantes.
Foram obtidos dados das distancias e tempos respectivos da bolha e da esfera. Por meio da
igualdade das equações horarias do espaço para os dois objetos foi possível encontrar o tempo
de encontro entre a bolha e a esfera de metal que foi de 1,55s. Além disso o grupo utilizou a
equação horaria do espaço que aplicando o tempo de encontro dos dois corpos foi possível
encontrar a distância em que os corpos se encontravam no plano inclinado.