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Departamento de Desenvolvimento Profissional

Desoneração da Folha de Pagamento

Valério Lopes Toledo

valeriotoledo@hotmail.com

Rio de Janeiro

03/2015
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ÍNDICE

ASSUNTO PÁGINA

1 - CONCEITO DE FOLHA DE PAGAMENTO

2 - ESTUDO DAS PARCELAS SALARIAIS E PARCELAS INDENIZATÓRIAS

3 - DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

4 - FUNDAMENTO LEGAL – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

5 – SIGNIFICADO DE SIGLAS UTILIZADAS

6 - QUEM É E QUEM NÃO É ATINGIDO PELA MEDIDA

7 - EMPRESAS ENQUADRADAS NO SIMPLES

8 - EMPRESAS DE TI e TIC

9 - EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL – PROPORCIONALIDADE PELO CEI:

10 – ALÍQUOTAS DE ACORDO COM A ATIVIDADE

11– RETENÇÃO DE 3,5% AS INVÉS DE 11% A TÍTULO DE INSS

12– BENEFÍCIO – INCIDÊNCIA SOBRE REVENDA E/ OU PRODUTOS

13– 13º SALÁRIO - NOVO CÁLCULO COM A DESONERAÇÃO

14– GFIP/SEFIP

15– GENERALIDADES

16– OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

17- CÁLCULO DA NOVA CONTRIBUIÇÃO – EXEMPLOS PRÁTICOS

18 - TESTE DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

19 – PERGUNTAS E RESPOSTAS

Muitos querem, alguns tentam, poucos conseguem. O esforço é a chave para a


vitória. Estudar com muita atenção e afinco, sabendo que você pode perder
tudo na vida, só não perde o que verdadeiramente aprendeu.

Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão
por Mim. Ele Salva, cura e liberta. Faz o homem verdadeiramente feliz.
1 – CONCEITO DE FOLHA DE PAGAMENTO

Folha de pagamento é um documento elaborado pela empresa, na qual se relaciona


além dos nomes dos empregados, o montante das remunerações, dos descontos ou
abatimentos, e o valor líquido a que faz jus, cada empregado perfazendo o total da
empresa. A empresa é obrigada a preparar folha de pagamento da remuneração
paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço. A folha de
pagamento deve no mínimo discriminar os nomes dos segurados empregados,
trabalhador avulso e contribuintes individuais (autônomos e empresários), bem como
o cargo, função ou serviço prestado, parcelas integrantes e não integrantes da
remuneração e os descontos legais.

O processamento da Folha de Pagamento é uma das poucas tarefas que estão


invariavelmente associadas a cada organização de negócio, independente de seu
tamanho e a sua força no mercado corporativo.

2 – ESTUDO DAS PARCELAS SALARIAIS E PARCELAS INDENIZATÓRIAS

Considera-se remuneração do trabalho assalariado todas as importâncias pagas em


contraprestação dos serviços realizados, em que haja relação de emprego entre as
partes.

2.1 PARCELAS INTEGRANTES

Além do salário pago em dinheiro compreendem-se na remuneração do empregado,


para todos os efeitos legais as gorjetas, a alimentação, a habitação ou outras
prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer
habitualmente ao empregado.

2.2 PARCELAS EXCLUÍDAS

A CLT estabelece que não se incluem nos salários as ajudas de custo, bem como as
diárias para viagem que não excedam de 50% do salário percebido pelo empregado.

Também não são considerados como salários:


 a) vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados
e utilizados no local de trabalho, para prestação de serviço;
 b) educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros,
compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e
material didático;
 c) transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em
percurso servido ou não por transporte público;
 d) assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou
mediante seguro-saúde;
 e) seguros de vida e de acidentes pessoais; e
 f) previdência privada

A legislação dispõe que não serão consideradas de natureza salarial as diárias de


viagem quando sujeitas à prestação de contas, mesmo se o total dos gastos
efetivamente incorridos exceder 50% do salário do empregado, no mês respectivo.

Quando as diárias excederem 50% do salário, e não houver prestação de contas, as


mesmas terão natureza salarial, devendo ser computadas na remuneração pelo seu
valor total.

2.3 PARCELAS MAIS COMUNS

Podem ser inúmeras as parcelas que compõem a remuneração do empregado,


sendo que algumas previstas e regulamentadas pela legislação e outras que são
instituídas por norma interna da empresa. Como exemplo, podemos citar os prêmios
pagos habitualmente aos empregados, que não estão regulamentados pela
legislação, tendo suas regras definidas pela própria empresa ou em acordo ou
convenção coletiva de trabalho. Apesar de não estar prevista na legislação, a
parcela paga a título de prêmio integra a remuneração do empregado para todos os
fins, e deve ser discriminada na folha de pagamento.

Parcelas mais comuns que são pagas aos empregados e que se encontram
regulamentadas na legislação, são: HORAS EXTRAS, ADICIONAL NOTURNO
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE, ADICIONAL DE INSALUBRIDADE,
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA, REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
2.4 – PARCELAS INDENIZATÓRIAS

Os termos remuneração e indenização possuem marcantes distinções. A


diferença está na causa e no fato gerador. A indenização tem como finalidade
ressarcir um dano ou compensar um prejuízo ensejado pelo empregador ao
empregado. A remuneração tem como causa o trabalho efetivamente prestado ou a
disponibilidade do empregado perante o seu empregador. O salário é devido sem
vinculação com qualquer dano. A indenização, por sua vez, não se destina a retribuir
um serviço prestado.

2.4.1 ESPÉCIES LEGAIS DE VERBAS INDENIZATÓRIAS.

São várias as verbas de natureza indenizatória, com previsão estampada em


nosso ordenamento jurídico nacional. À luz do art. 28 da Lei 8.212/91, temos uma
relação de onze espécies de verbas que não integram o salário de contribuição
previdenciária. São elas: a)- cotas de salário-família; b)- ajudas de custo; c)- parcela
“in natura” recebida de acordo com o PAT; d)- abonos de férias; e)- férias
indenizadas; f)- indenização por tempo de serviço e indenização adicional; g)- vale-
transporte; h)- diárias de viagem que não excedam 50% do salário; i)- bolsa de
complementação educacional de estagiário; j)- participação nos lucros.

Contudo, nem todas as verbas alí elencadas como sendo “não integrantes do salário
de contribuição” serão tidas como parcelas indenizatórias. As verbas, cuja natureza
indenizatória é pacífica, são as seguintes: salário-família; abonos de férias;
indenização por tempo de serviço; indenização adicional; vale transporte e bolsa de
complementação educacional de estagiário, aviso prévio indenizado (verba polêmica
com discussão legal e jurisprudencial.)

3 – DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

O governo com o objetivo de implementar uma política de ajustes


econômicos, vem desonerando a folha de salários para determinados setores da
economia, de modo que haja uma redução na carga tributária, mantendo o
desenvolvimento econômico e proporcionando a geração de empregos, visando
amenizar os efeitos do atual estágio de dificuldades porque passam as empresas
brasileiras. A MP nº 540/2011 sucedida pela Lei 12.546/2011, alterada e
acrescentada pela Lei 12.715/2012, recentemente alterada pela Medida Provisória
601 de 28/12/2012, que dentre outras modificações, destacamos a inclusão dos
setores da construção civil e comércio varejista dispos que a partir de 01/04/2013
terão a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, substituída pela
contribuição sobre a receita bruta e legislações posteriores que dispõe sobre a
matéria. O artigo 41 da MP 651/14 retirou o prazo de "até 31/12/2014" dos artigos 7,
8 e 9 da Lei 12.546/11. Assim, a "Desoneração da Folha" passa a vigorar por tempo
indeterminado, salvo se tais alterações contidas nesse medida provisória, não forem
convertidas em lei. O Governo instituiu o Regime Especial de Reintegração de
Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (REINTEGRA) conhecido
também como Plano Brasil Maior. Segundo a receita Federal, a desoneração da
folha de pagamento é constituída de duas medidas complementares.

Em primeiro lugar, o governo está eliminando a atual contribuição


previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre
a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em
consonância com o disposto nas diretrizes da Constituição Federal.

Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também


contempla uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a
alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que
manteria inalterada a arrecadação – a chamada alíquota neutra. A Desoneração da
Folha de Pagamento é a substituição da contribuição previdenciária patronal de 20%
(vinte por cento) sobre o salário-de-contribuição dos empregados, trabalhadores
avulsos e contribuintes individuais pela contribuição sobre a receita bruta auferida
para determinados tipos de atividades.

A substituição da base folha pela base faturamento se aplica apenas à


contribuição patronal paga pelas empresas, equivalente a 20% de suas folhas
salariais. Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha de pagamento
permanecerão inalteradas. No dia 26/02/2015, foi publicada a MP 669/2015,
trazendo as novas regras da Desoneração.

Basicamente aumenta as alíquotas (quem pagava 1% passa a pagar 2,5% e


quem pagava 2% passa a pagar 4,5%) a partir de junho/2015. Uma boa notícia é
que a DESONERAÇÃO PASSA A SER OPCIONAL porém ainda somente para as
empresas que estão citadas na lei, inclusive podendo optar ainda neste ano de 2015
(a partir da mudança, em junho/2015)

A MP 669/2015 foi devolvida pelo Senado! Então por enquanto não se tem
alteração de alíquota ou opcionalidade na Desoneração. Por enquanto não muda
nada na Desoneração. E o projeto de lei com as mesmas proposituras da MP
669/15, Deve ser votado em até 45 dias e entrando em vigor 90 dias após. Se mudar
alguma coisa, vai ser lá para o segundo semestre/2015... por enquanto, vamos nos
mantendo no mesmo regime.
Qual a posição de cada setor em relação a desoneração...

1. Proprietário da Empresa, Administrador e Contador - devem fazer o


levantamento e buscar soluções de otimização da aplicação da legislação,
pois há situações em que a empresa poderá pagar uma contribuição maior.

2. Setor Fiscal - É o que fará a apuração da receita bruta, com todas as


particularidades de exclusões, códigos de NCM e CFOP, etc. Além disso, é o
setor responsável por algumas obrigações acessórias, como a DCTF e EFD-
Contribuições

3. Setor de Departamento Pessoal: é o que faz a folha de


pagamento.Mensalmente terá que apurar o valor das contribuições
previdenciárias a serem pagas na GPS e declarar a GFIP corretamente,
incluindo as informações da Desoneração no campo Compensação segundo
as regras da legislação.

4. Setor de Contratos ou Legal: é o que trata da adequação dos contratos


sociais e, geralmente também, da adequação do registro da empresa perante a
RFB através do CNPJ. Sua participação é para revisar os contratos das
empresas e verificar se todas as atividades envolvidas estão corretamente
espelhadas em contratos sociais e CNPJ. Exemplo

5 - Setor Contábil: É o que acompanha a legislação para orientar – se for o


caso – os outros setores. Cuida da contabilização das contribuições
previdenciárias e das provisões de Férias e 13º Salário, no caso das empresas
tributadas pelo Lucro Real. Precisa conhecer as novas regras justamente para
que, ao fazer a contabilização, possa CONFERIR o que foi feito pelos outros
setores.

4 – FUNDAMENTO LEGAL – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

a) Constituição federal artigo 195, inciso I e parágrafos

b) Lei nº 12.546 de 14 de dezembro de 2011 (Conversão da Medida Provisória nº


540, de 2011);
c) Lei nº 12.715 de 17 de setembro de 2012 (Conversão da Medida Provisória nº
563, de 2012);

d) Medida Provisória nº 582, de 20 de setembro de 2012;

e) Medida Provisória nº 601, de 28 de dezembro de 2012; perdeu a eficácia por não


ter sido convertido em Lei em tempo hábil, porém seu texto foi incluído na MP 610/13,
convertida na Lei 12.844/2013 que foi publicada em 19/07/2013 trouxe novamente
as regras da MP 601/12.

f) Decreto nº 7.828 de 16 de setembro de 2012 (Regulamenta a Lei nº 12.546 de 14


de dezembro de 2011); e

g) Decreto nº 7.877, de 27 de dezembro de 2012.

i) Medida Provisória 612 de Abril de 2013

j) IN RFB Nº 1436, de 30 de dezembro de 2013

k) IN RFB 1.453/14, de 24 de Fevereiro de 2014

l) Lei nº 12.995 de 20 de Junho de 2014

j) MP 669/2015

5) Siglas utilizadas e seus significados

O que é NCM:

NCM significa "Nomenclatura Comum do Mercosul" e trata-se de um código de


oito dígitos estabelecido pelo Governo Brasileiro para identificar a natureza das
mercadorias e promover o desenvolvimento do comércio internacional, além de
facilitar a coleta e análise das estatísticas do comércio exterior.
Qualquer mercadoria, importada ou comprada no Brasil, deve ter um código NCM na
sua documentação legal (nota fiscal, livros legais, etc.), cujo objetivo é classificar os
itens de acordo com regulamentos do Mercosul.
A NCM foi adotada em janeiro de 1995 pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai
e tem como base o SH (Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de
Mercadorias). Por esse motivo existe a sigla NCM/SH.

O SH é um método internacional de classificação de mercadorias que contém uma


estrutura de códigos com a descrição de características específicas dos produtos,
como por exemplo, origem do produto, materiais que o compõe e sua aplicação.

Dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são classificações do SH.
Os dois últimos dígitos fazem parte das especificações próprias do Mercosul.

Uma pesquisa pelo código NCM 0102.10.10 permite determinar que se trata de:

01 - Animais Vivos
0102 - Animais Vivos da Espécie Bovina
010210 - Reprodutores de Raça Pura
01021010 - Prenhes ou com cria ao pé.

A classificação fiscal de mercadorias é de competência da SRF (Secretaria da


Receita Federal). A partir do dia 1 de Janeiro de 2010 passou a ser obrigatória a
inclusão da categorização NCM/SH dos produtos nos documentos fiscais.

Significado de NBS

http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=4&menu=3412 - site do Ministério da


Indústria e Comércio

 Portaria MDIC nº 131, de 30 de Abril de 2013


Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que
Produzam Variações no Patrimônio (NBS)
Tabela em excel da NBS

Notas Explicativas da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e


outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NEBS)

- http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/tabincidipitipi.htm -

TIPI – Link para acesso direto a Tabela do Imposto sobre Produtos


Industrializados

6 – QUEM É E QUEM NÃO É ATINGIDO PELA MEDIDA

A Lei 12.546/11 obriga a algumas empresas a pagarem a contribuição


patronal previdenciária sobre a receita operacional bruta e não mais sobre a folha de
pagamentos. As regras aplicáveis estão na IN RFB 1.436/13. É a chamada
“Desoneração da Folha”.

Nas regras, há três formas diferentes para enquadramento: pelo tipo de


produto fabricado – nas indústrias, pelo tipo de serviço desenvolvido e pela atividade
citada de acordo com o código CNAE (Classificação Nacional de Atividade
Econômica) que citado na lei.

As atividades cujo CNAE esteja citado na lei (comércio varejista e alguns


serviços) são enquadradas ANUALMENTE na Desoneração, considerando que
devem ser observadas a MAIOR RECEITA do ano anterior ou a MAIOR RECEITA
do ano de início de atividades. Como exemplo: você tem uma loja de comércio
varejista de calçados (atividade enquadrada pelo CNAE na Desoneração) e tem uma
filial que é PET SHOP. Se no ano anterior a maior receita da empresa foi de PET
SHOP (atividade não enquadrada na Desoneração), este ano você não enquadra na
Desoneração da Folha, mesmo que tenha receita do comércio varejista de calçados.

Neste mesmo exemplo, se o comércio de calçados foi o de maior receita, a


empresa estará enquadrada na Desoneração, devendo pagar o percentual ao qual
esteja sujeita (no caso do comércio, 1%) sobre a totalidade da receita operacional
bruta, inclusive da venda da filial que é Pet Shop.

Já as atividades de serviços cujo CNAE está citado na lei e as atividades


industriais – enquadradas pelo código NCM dos produtos fabricados – não fazem o
enquadramento anual e sim mensal. Todos os meses deve-se analisar a receita
bruta operacional e se houver mais de 5% do produto ou serviço enquadrado deve-
se pagar o percentual sobre a receita apenas dos serviços ou produtos
enquadrados. Sobre a folha de pagamento ainda continua havendo o pagamento da
contribuição patronal previdenciária de forma PROPORCIONAL à receita de outras
atividades.
ANEXO I

RELAÇÃO DE ATIVIDADES SUJEITAS À CPRB

ETOR Período
Alíquota

1. Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia


da Informação e Comunicação (TIC)
Análise e desenvolvimento de sistemas

Programação

Análise e desenvolvimento de sistemas 2,5%


até 31/07/2012

Programação

Processamento de dados e congêneres

Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos


eletrônicos A partir de 1º/12/2011

Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de


computação

Assessoria e consultoria em informática a partir de


1º/08/2012
Suporte técnico em informática, inclusive instalação,
configuração e manutenção de programas de computação e
bancos de dados
2,0%
Planejamento, confecção, manutenção e atualização de
páginas eletrônicas

Atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de


A partir de 1º/08/2012
circuitos integrados

Suporte técnico em informática, inclusive instalação, 1º/04/2013 a 31/05/2013 e


configuração e manutenção de programas de computação e
bancos de dados, bem como serviços de suporte técnico em
A partir de 1º/11/2013
equipamentos de informática em geral.

2. TELEATENDIMENTO
ETOR Período
Alíquota

até 31/07/2012
2,5%
Call Center A partir de 1º/04/2012
a partir de
1º/08/2012 2,0%

3. SETOR HOTELEIRO

Empresas enquadradas na subclasse 5510-8/01 da


A partir de 1º/08/2012
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 2,0%

4. Setor de Transportes e Serviços Relacionados

Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário


fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana,
2,0%
intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas
classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0
Manutenção e reparação de aeronaves, motores,
componentes e equipamentos correlatos

Transporte aéreo de carga

Transporte aéreo de passageiros regular

Transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem

Transporte marítimo de passageiros na navegação de A partir de 1º/01/2013

cabotagem

Transporte marítimo de carga na navegação de longo curso

Transporte marítimo de passageiros na navegação de longo


curso 1,0%

Transporte por navegação interior de carga

Transporte por navegação interior de passageiros em linhas


regulares

Navegação de apoio marítimo e de apoio portuário

Manutenção e reparação de embarcações* 1º/04/2013 a 31/05/2013 e

E a partir de 1º/11/2013

Transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas


subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0 A partir de 1º/01/2014
ETOR Período
Alíquota

Transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na


subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0

Empresas que realizam operações de carga, descarga e


armazenagem de contâineres em portos organizados,
enquadrados nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0

Transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-


1,0%
2 da CNAE 2.0

Transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 5091-


2 da CNAE 2.0

5. Construção Civil

Empresas do setor de construção civil, enquadradas nos 1º/04/2013 a 31/05/2013 e


grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0*
A partir de 1º/11/2013 2,0%

Empresas de construção civil de obras de infraestrutura, a Partir de 1º/01/2014


enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0
6. Comércio Varejista

Lojas de departamentos ou magazines, enquadradas na


Subclasse CNAE 4713-0/01*

Comércio varejista de materiais de construção, enquadrado na


Subclasse CNAE 4744-0/05*

Comércio varejista de materiais de construção em geral,


enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/99* 1º/04/2013 a 31/05/2013

Comércio varejista especializado de equipamentos e e a partir de 1º/11/2013


suprimentos de informática, enquadrado na Classe CNAE
4751-2* 1,0%

Comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia


e comunicação, enquadrado na Classe CNAE 4752-1*

Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e


equipamentos de áudio e vídeo, enquadrado na Classe CNAE
4753-9*

Comércio varejista de móveis, enquadrado na Subclasse


CNAE 4754-7/01*
ETOR Período
Alíquota

Comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama,


mesa e banho, enquadrado na Classe CNAE 4755-5*

Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico,


enquadrado na Classe CNAE 4759-8*

Comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria,


enquadrado na Classe CNAE 4761-0*

Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas, enquadrado


na Classe CNAE 4762-8*

Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos,


enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/01*

Comércio varejista de artigos esportivos, enquadrado na


Subclasse CNAE 4763-6/02*

Comércio varejista de cosméticos, itens de perfumaria e de


higiene pessoal, enquadrado na Classe CNAE 4772-5*

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios,


enquadrado na Classe CNAE 4781-4*

Comércio varejista de calçados e artigos de viagem,


enquadrado na Classe CNAE 4782-2*

Comércio varejista de itens saneantes domissanitários,


enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/05*

Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem,


enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/08*

Comércio varejista de itens farmacêuticos, sem manipulação


de fórmulas, enquadrado na Subclasse CNAE 4771-7/01

1º/04/2013 a 31/05/2013

7. Setor Industrial (Enquadradas na Tabela de Incidência do


Imposto sobre Itens Industrializados - TIPI, aprovada pelo
Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos códigos
indicados)
ETOR Período
Alíquota

3926.20.00, 40.15, 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00,


4202.91.00, 4205.00.00, 42.03, 43.03, 4818.50.00, capítulos
1º/12/2011 a 31/03/2012
61 e 62, 63.01 a 63.05, 6309.00, 64.01 a 64.06, 6812.91.00,
9404.90.00

3926.20.00, 40.15, 41.04 a 41.07, 41.14, 4202.11.00, 1,5%


4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 42.03,
43.03, 4818.50.00, Capítulos 61 e 62, 63.01 a 63.05, 6309.00, 1º/04/2012 a 31/07/2012
64.01 a 64.06, 6812.91.00, 8308.10.00, 8308.20.00,
9404.90.00, 9506.62.00, 96.06.10.00, 9606.21.00, 9606.22.00

Empresas que produzem os itens classificados na TIPI nos até


1,5%
códigos referidos no Anexo II 31/07/2012

Ver anexo II após


1,00%
1º/08/2012

8. Jornalismo

Empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e


imagens de que trata a Lei nº 10.610, de 20 de dezembro de A partir de 1º/01/2014 1,0%
2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-
1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0.

* Pode antecipar para 04 de junho sua inclusão na tributação substitutiva prevista no art. 1º
desta Instrução Normativa, mediante o recolhimento,
até o prazo de vencimento, da contribuição substitutiva relativa a junho de 2013.

O Anexo II que trata do enquadramento da Indústria por códigos NCM, como contém
19 páginas, indicamos o link para que você possa consultar evitando um número
maior de páginas impressas da apostila.

http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=4
8917

Este link que deve ser copiado e colado para a barra de endereços, que traz a IN
1436 de 30/12/2013. Ao final você tem as tabelas.

ANEXO III
DECLARAÇÃO DE OPÇÃO DA SISTEMATICA DE RECOLHIMENTO DAS
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIARIAS
(Art. 9º, § 6º da IN RFB nº 1436/2013)

CNPJ

NOME
EMPRESARIAL

Declaro, sob as penas da Lei, para fins do disposto no art. 9º, § 6º,
da Instrução Normativa RFB nº 1436/2013, que a empresa acima identificada
recolhe a contribuição previdenciária incidente sobre o valor da receita bruta,
em substituição às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de
pagamento, previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de
24 de julho de 1991, na forma do caput do art. 7º (ou 8º) da Lei nº 12.546, de 14
de dezembro de 2011. Declaro também ter conhecimento de que a opção tem
caráter irretratável.

________________________ ,______ de ____________________ de _______.

Local Data

Representante legal

Nome:

Qualificação:
CPF:

Assinatura:

Não se sujeitam à CPRB:

I - a partir de 1º de agosto de 2012:

a) as empresas de TI e TIC que exerçam as atividades de representação, distribuição


ou revenda de programas de computador, cuja receita bruta decorrente dessas
atividades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta
total;

b) as empresas do setor industrial que produzam itens diversos dos listados no Anexo
II, ou que possuam outras atividades não relacionadas no Anexo I, cuja receita bruta
decorrente da produção desses itens ou do exercício dessas atividades seja igual ou
superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total; e

c) os fabricantes de automóveis, comerciais leves - camionetas, picapes, utilitários, vans


e furgões - caminhões e chassis com motor para caminhões, chassis com motor
para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas auto
propelidas;

II - a partir de 28 de dezembro de 2012, as empresas aéreas internacionais de bandeira


estrangeira de países que estabeleçam, em regime de reciprocidade de tratamento,
isenção tributária às receitas geradas por empresas aéreas brasileiras; e
III - a partir de 25 de outubro de 2013:

a) as empresas de varejo dedicadas exclusivamente ao comércio fora de lojas físicas,


realizado via Internet, telefone, catálogo ou outro meio similar;. Exemplo, boticário
entre na desoneração pois tem lojas físicas e a natura não entra pois vende apenas
através de catálogos

b) as lojas ou rede de lojas com características similares a supermercados, cuja receita


bruta de venda de itens alimentícios, no ano calendário anterior, represente mais de
10% (dez por cento) da receita bruta total.

7 – EMPRESAS ENQUADRADAS NO SIMPLES

Em via de regra as empresas optantes pelo Simples Nacional não recolhem a


contribuição patronal de 20%, com exceção daquelas enquadradas no Anexo IV da
Lei Complementar nº 123/2006 as quais prevalecem a legislação aplicável aos
demais contribuintes ou responsáveis.

A RFB determina que sobre a tributação do anexo IV das empresas do simples (ME
e EPP) as mesmas passam a usufruir da desoneração sobre as receitas advindas
do anexo IV, desde que os serviços, estejam dentre os que estão relacionados na lei
12.546/2011.

Desta forma, as receitas do anexo IV, terão calculadas a CPRB a alíquota de 2%


sobre sua receita bruta, descontados os descontos incondicionais e vendas de
serviços canceladas.

A contribuição sobre a folha de pagamento será calculada da seguinte forma:

A contribuição patronal, das entidades do simples, que tem receitas do anexo IV,
será com base nos incisos I e III do art. 22 da lei 8212/2008, calculados sobre as
remunerações pagas ou creditadas. Com o novo entendimento da RFB, esta
contribuição patronal sera calculada sobre o faturamento, a alíquota de 2%, em
substituição a contribuição patronal.
Supondo que em determinado período a contribuição patronal (20%) sobre as
remunerações pagas e creditadas, foi de R$3.000,00 e receita de serviços do anexo
IV de $100.000,00. A entidade ira recolher as demais contribuições, como por
exemplo, as retidas dos empregados e do sistema S (sesi, senai, sesc, senac) que
não compõe a contribuição patronal.

Tomando-se por base os dados acima, a entidade não ira recolher a contribuição
patronal, em contra partida ira recolher, a CPRB código do DARF 2985, que neste
caso será no valor de $2.000,00 ($100.000,00×2%) Art. 7o. da lei 12.546/2011.

Sobre o valor da receita do anexo IV ira recolher a titulo de simples, o calculado com
base na tabela progressiva do anexo IV da LC 123/2006

Empresas Tributadas pelo Simples Nacional: Segundo a Solução de Consulta 35,


de 25/03/2013, as Empresas no Simples Nacional tributadas no Anexo IV entram na
Desoneração (Empresas da C.Civil).

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 35 de 25 de Marco de 2013

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias


EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS OPTANTES PELO
SIMPLES NACIONAL. ANEXOS I E III. NÃO CABIMENTO. 1. Às empresas optantes
pelo Simples Nacional tributadas na forma dos Anexos I e III da Lei Complementar
nº 123, de 2006, não se aplica a contribuição previdenciária substitutiva incidente
sobre a receita bruta prevista na Lei nº 12.546, de 2011. 2. Essa contribuição,
porém, é devida pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo
Simples Nacional que recolhem com fundamento no § 5º-C do art. 18 da Lei
Complementar nº 123, de 2006 (Anexo IV), desde que a atividade exercida esteja
inserida entre aquelas alcançadas pela contribuição substitutiva e sejam atendidos
os limites e as condições impostos pela Lei nº 12.546, de 2011, para sua
incidência. Reforma da Solução de Consulta SRRF06/Disit nº 70/2012.

Lei nº 12.546/2011 - Desoneração da folha – Empresas do setor de construção civil


– Recolhimento da contribuição sobre a receita bruta
Comunicamos às empresas do setor de construção civil enquadradas nos grupos
412, 432, 433 e 439 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE
2.0, que foram beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento ao serem
incluídas no inciso IV do art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, com
vigência do benefício tributário a partir de 01/04/2013, que os recolhimentos
calculados sobre o valor da receita bruta deverão ser efetuados em Documento de
Arrecadação de Receitas Federais (Darf), utilizando-se o código de receita “2985-
Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta – Art. 7º da Lei 12546/2011”.

O disposto acima aplica-se, inclusive, às empresas optantes pelo regime do Simples


Nacional.

8 – EMPRESAS DE TI e TIC

Consideram-se serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da


Informação e Comunicação (TIC) aquelas referidas no § 4° do artigo 14 da Lei nº
11.774/2008, a saber:

I - análise e desenvolvimento de sistemas;

II - programação;

III - processamento de dados e congêneres;

IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;

V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

VI - assessoria e consultoria em informática;

VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e


manutenção de programas de computação e bancos de dados, bem como serviços
de suporte técnico em equipamentos de informática em geral; e

VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

Durante a vigência da Lei n° 12.546/2011, as empresas com atividades exclusivas


de TI e TIC e as empresas de Call Center que exportam serviços, continuam
fazendo jus às reduções previstas no artigo 14 da Lei nº 11.774/2008.
Segundo o § 7º do artigo 2° do Decreto n° 7.828/2012, tais empresas continuam
fazendo jus apenas em relação às reduções das contribuições devidas a terceiros
(Outras entidades e Fundos) a que se refere o § 7º do artigo 14 da Lei nº 11.774, de
2008.

As empresas que exercem atividades exclusivas de representante, distribuidor ou


revendedor de programas de computador não estão enquadradas na Lei n°
12.546/2011 pois de acordo com o disposto no § 1º do artigo 2° do Decreto n°
7.828/2011, as regras da Lei n° 12.546/2011 não se aplica às empresas que
exercem exclusivamente as atividades citadas.

Todavia, estará abrangida pela regra da Lei n° 12.546/2012 quando a empresa for
de TI e TIC e exercer atividade de representação, distribuição ou revenda de
programas de computador e cuja receita bruta que decorra dessas atividades seja
inferior a 95% por cento da receita bruta total (§ 3°, inciso II, do artigo 3° do Decreto
n° 7.828/2012).

Quando essas empresas possuem atividades desoneradas e não desoneradas,


devem recolher a contribuição previdenciária com base na proporcionalidade de
suas receitas.

9 - Empresas de Construção Civil – Proporcionalidade pelo CEI:

Serão aplicadas às empresas de Construção Civil as seguintes regras:

I - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI a partir do dia


1º de abril de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária ocorrerá na forma
do caput, até o seu término;

II - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI até o dia 31 de


março de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária ocorrerá na forma dos
incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, até o seu término; e
III - no cálculo da contribuição incidente sobre a receita bruta, serão excluídas da
base de cálculo, observado o disposto no art. 9º, as receitas provenientes das obras
a que se refere o inciso II.” (NR)

Segundo as instruções dos artigos 17 e 19 da IN RFB 1.436/13, a partir da


competência janeiro/2014 as empresas de Construção Civil tributadas pelo Simples
Nacional (Anexo IV) e que estão na Desoneração da Folha (artigos 7º a 9º da lei
12.546/11) terão que informar a Receita Bruta no aplicativo do Simples.

A pergunta que o aplicativo gerará – ao informar receita do Anexo IV será:

A atividade principal da empresa, assim considerada a de maior receita auferida ou


esperada na forma do artigo 17 da IN RFB 1.436/13, está enquadrada nos grupos
412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0?
Se for (a maior receita é a auferida no ano anterior ou a esperada no ano de
início de atividades), a resposta será sempre SIM, porém a receita informada
será diferente para as empresas com CEI não enquadrado e as demais. Os CNAEs
412, 432, 433 e 439 são os que entraram na Desoneração em 2013.

Se a empresa tem a maior receita dos CNAEs de infraestrutura (421, 422, 429
e 432) se forem tributadas pelo Simples Nacional NÃO ENTRAM NA
DESONERAÇÃO DA FOLHA! EXEMPLOS:

1) Construtoras com CEI não enquadrado na Desoneração

RESPOSTA SIM. Informar apenas a receita sobre a qual pagará os 2%,


excluindo (ou não somando) a receita de CEI não enquadrado na
Desoneração! O aplicativo gerará o DARF de 2% sobre a receita informada e
também gerará em separado o DAS para pagamento dos demais tributos (Pis,
Cofins, etc) sobre a receita bruta total informada. A construtora que for responsável
pela matricula CEI deverá ainda gerar a GPS sobre a folha dos empregados que
atuam em obras de CEI não enquadrado na Desoneração.

2) Construtoras com todos os CEI enquadrados na Desoneração


RESPOSTA SIM. Informar a Receita Bruta Total! O aplicativo do Simples gerará e
calculará o DARF de 2% sobre a Receita Total e gerará também o DAS sobre os
demais tributos (Pis, Cofins, etc) sobre a receita bruta total.

3) Prestadoras de Serviço na C.Civil não responsáveis pelo CEI

RESPOSTA SIM. Informar a Receita Bruta Total! As prestadoras de serviço - não


responsáveis pelo CEI - deverão informar a Receita Bruta total, já que pagarão os
2% sobre o total da receita. Da mesma forma, o aplicativo gerará DAS e DARF (de
2%) sobre a receita bruta total.

4) Empresas da Construção Civil com maior receita nos CNAES 421, 422, 429 e
432 (que só entraram na Desoneração em 2014) e sem receita de outros anexos
e outras empresas tributadas pelo Anexo IV

RESPOSTA: NÃO. As empresas cuja maior receita seja dos CNAEs 421, 422,
429 e 433 SE FOREM TRIBUTADAS PELO SIMPLES NACIONAL, NÃO ENTRAM
NA DESONERAÇÃO DA FOLHA. Ao informar NÃO, o aplicativo do Simples NÃO
CALCULARÁ o DARF. O aplicativo CALCULARÁ apenas o DAS com as
contribuições de PIS, COFINS, etc sobre a receita bruta total, não incluindo a CPP
(contribuição patronal previdenciária) no DAS, que como vinha sendo feito antes,
deverão recolher os 20% de CPP na GPS. Tais empresas não precisam gerar
DARF, pois não pagarão os 2% sobre a Receita Bruta.

5) Empresas da Construção Civil com maior receita nos CNAEs 421, 422, 429 e
432, com receita de outros anexos (I a III e V) e outras empresas não tributadas
pelo Anexo IV

RESPOSTA: NÃO. Caso a empresa aufira receita de outros anexos deverá informar
a receita dos outros anexos (I, II, III ou V) para gerar o DAS que inclui a contribuição
previdenciária sobre tais receitas. Pagar os 20% em GPS, como vinha sendo feito
normalmente antes da Desoneração. As empresas que não estão na Desoneração
não precisarão gerar DARF.
Desoneração na C.Civil - Regras Gerais

Enquadramento pela MP 601/12 e regras do CEI na MP 612/13,


convertidas na Lei 12.844/13 (DOU 19/07/2013), que alterou a
Base legal lei 12.546/11 (Lei da Desoneração da Folha)
A MP 601/12 valeu para abril e maio/2013 e perdeu a eficácia a
partir de 03/06/2013.
Vigências Diversas, a partir de 01/04/2013
2% sobre a receita de todas as atividades (ver exceção da regra
Alíquota
do CEI)
DARF 2985
Pelo CNAE de maior receita auferida ou esperada
Enquadramento (independe da posição no CNPJ), incluindo as receitas
sobre CEI e outras enquadradas no CNAE.
Não faz. Paga 2% sobre a totalidade das receitas operacionais
Proporcionalidade
de matriz e filiais, mesmo que algumas filiais só desenvolvam
de Receita
atividades não enquadradas (ver regra do CEI).
Contribuições retidas, RAT Ajustado, contribuições às “Outras
Recolhe em GPS Entidades”, Patronal sobre cooperativas de Trabalho, (-)
retenções, deduções e compensações
Só aplicável para atividades do Anexo IV (construtoras e obras
Simples Nacional
de engenharia em geral) vide Solução de consulta 35/2013
Válida apenas para as empresas enquadradas e que prestam
Retenção de serviços com cessão de mão de obra. Base legal: Lei 12.546/11
3,5% e Decreto 7.828/12 (vigência: 17/10/2012, data da publicação do
decreto).

PRESTADORAS DE SERVIÇOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL, NÃO RESPONSÁVEIS


PELO CEI:

Enquadram-se na Lei 12.546/11 pela maior receita auferida (CNAE enquadrado na


Desoneração), pagam os 2% sobre a Receita Bruta sobre a TOTALIDADE DAS
RECEITAS (receitas de CEI “antigos”, “novos” e outras receitas brutas sem CEI),
independente da data de abertura do CEI.
Como paga a contribuição patronal previdenciária
*** SOMENTE PARA AS CONSTRUTORAS RESPONSÁVEIS
PELA MATRÍCULA CEI ***
Data de
Abertura da Abril e A partir de
Junho a outubro/2013
Matrícula CEI Maio/2013 novembro/2013

As receitas sobre tais CEI não entram na Desoneração (aplicável


somente para os responsáveis pelo CEI). Pagam os 20% sobre a
Até 31/03/2013 folha de pagamento “alocadas” nestes CEI (MP 612/13) até o
término da obra. Sobre a receita de outros CEI e outras
atividades paga os 2%. (sistema misto).
Se não pagou o DARF
Paga 2% competência junho/2013
sobre a (ou a primeira) NO
Paga 2% sobre a
Receita Bruta, PRAZO, volta a pagar os
Entre 01/04 a Receita Bruta em
em 20% sobre a folha em
31/05/2013 substituição aos
substituição GPS. Ou continua no
20% da folha
aos 20% da DARF de 2% da Receita,
folha caso tenha pago o DARF
de junho no prazo.
Opcão irretratável de pagar os 20% da folha
ou os 2% sobre a Receita Bruta em DARF, até
Não se aplica o término da obra, desde que o DARF de
De junho a
(o CEI ainda junho/2013 tenha sido pago no prazo (para os
outubro/2013
não existia) CEI abertos em junho). Para os outros meses a
lei é omissa (mas a RFB considera opcional no
início).
Paga 2% sobre a
A partir de Receita Bruta em
Não se aplica (o CEI ainda não existia)
novembro/2013 substituição aos
20% da folha
Não se deve pagar nada pela folha do pessoal administrativo que trabalha tanto para
obras antigas quanto para obras novas. Digamos que a construtora tem 9 obras
antigas - cuja contribuição deve ser paga pela folha - e apenas uma obra nova, cuja
contribuição deve ser paga pela lei 12.546/11 (contribuição sobre a receita da obra).
A folha do administrativo - que trabalha 90% do tempo para as obras antigas - cuja
contribuição deve ser paga pela folha - não terá mais a CPP de 20% sobre a folha,
vai tudo para o campo "compensação". Artigos 14 e 15 da IN 1436/2013

Art. 14. A contribuição patronal relativa aos segurados administrativos das


empresas de construção civil seguirá a mesma sistemática estabelecida para o
recolhimento da contribuição previdenciária efetuada no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica (CNPJ).

Art. 15. No caso de empresa construtora que não seja responsável pela matrícula da
obra, o recolhimento da contribuição previdenciária relativa aos segurados da
administração e da obra será consolidado em um único documento de arrecadação
vinculado ao CNPJ da empresa.

10 – ALÍQUOTAS DE ACORDO COM A ATIVIDADE

a) Atividades citadas no artigo 2º do Decreto nº 7.828/12:

I – 2,5% por cento, no período entre 1º dezembro de 2011 e 31 de julho de 2012;

II - 2%, a partir de 1º de agosto a ....;

III - 2%, no período a partir de 1o de janeiro de 2013, para as empresas de


transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal,
intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional
enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0;

IV - 1%, no período a partir de 1º de janeiro de 2013, para as empresas de:

a) de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e


equipamentos correlatos;

b) de transporte aéreo de carga;


c) de transporte aéreo de passageiros regular;

d) de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem;

e) de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem;

f) de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso;

g) de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso;

h) de transporte por navegação interior de carga;

i) de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares; e

j) de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.

V - 1%, no período a partir de 1º de abril de 2013 , para as empresas de:

a) de manutenção e reparação de embarcações;

b) de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II da MP nº 601/2012.

VI - 2%, no período a partir de 1º de abril de 2013, para as empresas do setor de


construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0. 11

b) Atividades citadas no artigo 3º do Decreto nº 7.828/2012 que fabriquem os


produtos classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011
nos códigos abrangidos:

I - 1,5% no período de 1º dezembro de 2011 a 31 de julho de 2012; e

II - 1% no período em diante...

A partir de Junho, ou mais a frente tendo em vista que a MP foi rejeitada e um


projeto de Lei foi enviado ao congresso para quem pagava 1% passa a pagar 2,5%
e quem pagava 2% passa a pagar 4,5%). Vamos acompanhar como vai ficar.
11 – RETENÇÃO DE 3,5% AS INVÉS DE 11% A TÍTULO DE INSS DE
PRESTADORAS DE SERVIÇOS

O art. 31 da Lei 8.212/1991 determina que a empresa contratante de serviços


executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho
temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura
de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra.
Contudo, a partir do advento da Lei da desoneração, a empresa contratante
deverá reter não mais 11% e, sim, 3.5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de
prestação de serviços, ocorrendo portanto, uma redução.

A alteração introduzida pela lei 12.995/14 em seu artigo 5o muda a regra para a
Retenção Previdenciária na Responsabilidade Solidária. Segundo a IN RFB
1.436/13 em seu artigo 9º parágrafo 7º, a retenção para fins de responsabilidade
solidária continuava de 11% (onze por cento) e não de 3,5% (três e meio por cento).

A partir da vigência da lei 12.995/14 (20/06/2014) também a retenção para fins de


elisão da responsabilidade solidária passa a ser de 3,5%.

Em resumo, a partir de 20/06/2014 todas as retenções previdenciárias, quando


devidas - para empresas enquadradas na Desoneração da Folha - inclusive a
opcional para fins de elisão da responsabilidade solidária, devem ser de 3,5% (três e
meio por cento).

12 – BENEFÍCIO – INCIDÊNCIA SOBRE REVENDA E/ OU PRODUTOS

Para fins do cálculo da contribuição previdenciária, não deve ser considerada


a receita de revenda de produtos (adquiridos de terceiros), pois o § 5º do artigo 3°
do Decreto n° 7.828/2012 determina que deve ser considerada apenas a receita em
relação aos produtos industrializados pela empresa.

Em outras palavras, deve se considerar apenas as receitas advindas da venda dos


produtos fabricados pela empresa, cujo NCM esteja na lista das atividades sujeitas a
contribuição previdenciária sobre a receita.
Porém, as regras da Lei n° 12.546/2011 aplicam-se também em relação a
receita dos produtos industrializados por encomenda. Neste caso deve ser
considerada também a receita dos produtos industrializados por encomenda, uma
vez que o § 6° do artigo 3° do Decreto n° 7.828/2012 determina que devem ser
considerados os conceitos de industrialização e industrialização por encomenda
previstos na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

Nos termos do inciso IV do artigo 9° do Decreto nº 7.212/10, industrialização por


encomenda é aquela realizada por outro estabelecimento da mesma empresa ou de
terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de matérias-primas, produtos
intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos.

As regras da Lei n° 12.546/2011 aplicam-se também em relação a empresa


executora da encomenda nos termos do § 7º do artigo 3° do Decreto n° 7.828/2012
onde dispõe que nos casos em que a industrialização for efetuada parcialmente por
encomenda, as regras da Lei n° 12.546/2011 aplicam-se também às empresas
executoras, desde que de suas operações resulte produtos com códigos NCM
(Nomenclatura Comum do Mercosul), abrangidos pela desoneração.

13 – 13º SALÁRIO - NOVO CÁLCULO COM A DESONERAÇÃO

A contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamento do 13º salário


das empresas enquadradas na Lei n° 12.546/2011 deve ser realizada:

Contribuição Patronal Previdenciária, sobre o 13º salário de 2013 para as


empresas que estão enquadradas na Desoneração da Folha – Lei 12.546/11.
Ressaltamos que o “enquadramento” se dá com o primeiro pagamento em DARF da
contribuição sobre a receita bruta, código 2991 para as empresas que pagam 1% e
código 2985 para quem paga 2%.

Exemplificaremos como proceder, segundo as instruções constantes na


citada lei, no Decreto 7.828/12, na Solução de Consulta 40, de 31/05/2013 e no ADE
CODAC 093/2011.
A primeira afirmação é que não há DARF a pagar, já que não há “receita
bruta” do mês “13” e se houver alguma contribuição a pagar, será em GPS, até o dia
20/12/2013. Há regra sem proporcionalidade – empresas com CNAE vinculado – e
regra de média com proporcionalidade, para as empresas industriais e algumas de
serviços que também desenvolvam atividades não enquadradas na lei. Vejamos
primeiro a situação das empresas com o CNAE vinculado, onde não há cálculo de
proporcionalidade, mesmo que a empresa desenvolva outras atividades.

1) Empresas com CNAE Vinculado

As empresas com CNAE vinculado na lei (CNAE está citado na lei 12.546/11)
pagam o percentual de 1% ou 2% sobre a totalidade da Receita Bruta, desde que a
atividade enquadrada seja a de maior receita. E pagam sobre a totalidade das
receitas, mesmo as não enquadradas. Entre essas estão os hotéis, as empresas de
transporte coletivo urbano e as empresas de construção civil.

1.1 ) Empresas enquadradas até janeiro/2013, inclusive

Para tais empresas, não há contribuição patronal a pagar sobre nenhum


“avo”, já que estão enquadradas na lei e a contribuição é paga sobre a receita bruta
desde janeiro/2013. A exceção é para as empresas que em alguns meses do ano de
2013 deixaram de pagar a contribuição no DARF, deverão pagar a CPP sobre os
“avos” de tais meses. O valor dos 20% da CPP que será calculado sobre a folha de
pagamento deverá ser integralmente lançado no campo “compensação” da GFIP.

1.2) Empresas enquadradas em abril e maio/2013, voltando ao enquadramento


em novembro/2013
Devem pagar a CPP sobre os “avos” até março e sobre os avos de “junho a
outubro”, deixando de pagar a CPP sobre os avos de abril, maio, novembro e
dezembro. Observe que pode não ser exatamente 3/12 avos de janeiro a março ou
5/12 avos de junho a outubro, já que os “avos” devem ser calculados
individualmente, empregado por empregado, pois alguns não têm o mesmo número
de avos em função de admissões durante o período ou perda do direito de
determinado mês. Como o SEFIP calculará integralmente os 20% de CPP sobre
todos os avos do 13º salário, o que não for pago em GPS deve ser lançado no
campo Compensação da GFIP.

1.3) Enquadradas em abril/2013 sem interrupção

Pagam apenas os 20% de CPP sobre os avos de janeiro a março/2013. O


que não for pago em GPS deve ser lançado no campo Compensação da GFIP.

1.4) Empresas da Construção Civil, não responsáveis pela matrícula CEI


Enquadram-se nas regras dos itens 1.2 e 1.3, já que estão enquadradas
independentemente da data em que o CEI – Cadastro Especifico do INSS, foi
aberto. Vide as Soluções de Consulta 91 e 92.
1.5) Empresas de Construção Civil, responsáveis pela matrícula CEI

Pagam os 20% de CPP relativos aos “avos” de Décimo Terceiro Salário até
março/2013 – como as demais – e sobre os “avos” dos empregados que
trabalharam em obras cujo CEI não está enquadrado na lei 12.546/11.

2) Empresas SEM CNAE Vinculado

As empresas sem CNAE vinculado na lei (indústrias e algumas de serviços,


como as empresas de TI, TIC, Call Center e transporte aéreo) pagam o percentual
de 1% ou 2% apenas sobre a receita da atividade ou produto enquadrado. Caso
desenvolva outras atividades, devem pagar os 20% de CPP calculado sobre a folha,
na mesma relação percentual que a receita de outras atividades representa em
relação ao total das receitas operacionais.
Exemplificando, se uma indústria tem receita total de R$ 100 mil e R$ 70 mil é de
receita de produtos enquadrados e R$ 30 mil é de receita de outras atividades –
representando então 30% do total de receitas, os 20% da CPP devem ser pagos na
proporção de 30%.

2.1) Enquadradas antes de janeiro/2013


Se não têm outras atividades, não pagam os 20% de CPP sobre o 13º Salário.
O valor integral deve ser lançado no campo Compensação da GFIP. Se têm receitas
operacionais de outras atividades, devem fazer a média das receitas não
enquadradas, do mês de dezembro/2012 até novembro/2013. O percentual que tais
receitas representam em relação ao total deve ser pago sobre os 20% da CPP. O
que não for pago em GPS deve ser lançado no campo Compensação da GFIP.

2.2) Empresas enquadradas em abril e maio/2013, voltando ao enquadramento


em novembro/2013

Se só desenvolvem atividades e produtos enquadrados, pagam os 20% de CPP


sobre os “avos” de janeiro a março/2013 e de junho a outubro/2013, deixando de
pagar sobre os “avos” dos demais meses. O que não for pago, deve ser lançado no
campo Compensação. Se tais empresas tiveram receitas de outras atividades ou
fabricam produtos não enquadrados, devem fazer a média das receitas não
enquadradas apenas dos meses em que estiveram enquadradas, até
novembro/2013, e pagar os 20% de CPP na mesma proporção que tais receitas
representam em relação ao total de receitas de tais meses.

2.3) Enquadradas em abril/2013, sem interrupção

Se só desenvolvem atividades ou produtos enquadrados, devem pagar a CPP


apenas sobre os “avos” de 13º salário até março/2013. O que não for pago deve ser
lançado no Campo Compensação da GFIP. Se tais empresas desenvolvem outras
atividades ou fabricam produtos não enquadrados devem fazer a média de receitas
não enquadradas de abril até novembro/2013, pagando os 20% de CPP sobre tais
avos e pagando também sobre os “avos” até março/2013. O que não for pago, deve
ser lançado no campo Compensação da GFIP.
2.4) Calculo das contribuições previdenciárias sobre o 13º Salário no caso
abaixo.

Consideremos uma empresa com 5 empregados com a seguinte situação de


admissão:
Nº Nome Admissão Salário Avos Valor do 5/12 avos Periodo Avos
13º n
Desone
rado
1 Pedro 01/03/2011 1.500,00 12/12 1.500,00 625,00 875,00 7/12
2 Jose 17/03/2013 2.000,00 10/12 1.666,67 833,33 833,33 5/12
3 Maria 01/06/2013 3.000,00 07/12 1.750,00 1.250,00 500,00 2/12
4 Josias 01/12/2013 4.000.00 333,33 333,32 0,00 -
01/12
5 Josias 18/12/2013 2.000,00 0 0,00 0,00 0,00
avos
6 Totais 5.250.00 3.041,66 2.208,33
A empresa pagará a Contribuição Patronal de 20% sobre os avos de Janeiro a
Julho que totalizaram R$ 2.208.33 x 20% = 441,67

Proporcional a receita não desonerada no período de Agosto até Dezembro. R$


2.208,33

R$ 3.041,66 x 20% = 608,33 x 35% = 212,91

Total calculado pelo GFIP/SEFIP = R$ 5.250.00 x 20% = R$ 1.050,00

(-) Valores devidos somados a recolher R$ 441,67 + 212,91 = R$ 654,58

Valor a ser compensado. Lançado no campo 17 da GFIP = R$ 395,42

A empresa auferiu de agosto a novembro/2012 a quantia de R$ 40.000,00 mil de


receitas mensais, sendo que R$ 14.000,00 (Quatorze mil reais) é receita
desonerada e R$ 26.000,00 (Vinte e seis mil reais) de receita não desonerada.

Tal proporção de receita não desonerada equivale a 35%. Considerando uma folha
de 13º salário de R$ 5.250.00 mil, os "avos" relativos ao período de agosto a
dezembro/2013 (5/12 avos) equivalem ao valor de R$ 3.041,66, cujos 20% de
contribuição patronal previdenciária equivalem a R$ 608,33. Porém sobre esses R$
608,33 a empresa deverá pagar apenas 35% (proporção das receitas não
desoneradas), ou seja R$ 212,91.
O sistema SEFIP calculará R$ 608,33, porém a empresa pagará apenas R$ 212,91
mil – relativa à patronal dos "avos" até julho – e mais R$ 441,67 mil (proporção dos
avos a partir de agosto), totalizando R$ 654,58. Como o sistema SEFIP calculará R$
1050,00, lance no campo Compensação da GFIP o valor de R$ 395,99.

14 – GFIP/SEFIP

Para o preenchimento do SEFI/GFIP das empresas que se dedicam as


atividades previstas na Lei n° 12.546/2011, devem-se observar as seguintes
informações a que dispõe o Ato Declaratório Executivo Codac nº 93/2011, a saber:

I) Empresas que se dediquem exclusivamente às atividades previstas nos artigos 7°


e 8° da Lei n° 12.546/11:

a) Os valores de Contribuição Previdenciária Patronal calculados pelo Sefip e


demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à
Previdência Social" nas linhas "Empregados/ Avulsos" e "Contribuintes Individuais"
abaixo do título Empresa deverão ser somados e lançados no Campo
"Compensação".

b) A Guia da Previdência Social (GPS) gerada pelo Sefip deverá ser desprezada,
devendo ser preenchida GPS com os valores efetivamente devidos sobre os fatos
geradores declarados em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).

c) Os relatórios gerados pelo Sefip "Relatório de Valor de Retenção", "Relatório de


Compensações" e "Relatório de Reembolso" devem ser desprezados e mantidos
demonstrativos de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de
reembolso/restituição/ compensação.

II) Empresas que se dedicam a Outras Atividades, além das previstas nos artigos 7°
e 8° da Lei n° 12.546/12:

a) A diferença relativa à Contribuição Previdenciária Patronal entre o valor calculado


pelo Sefip (demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a
Recolher à Previdência Social" nas linhas "Empregados/Avulsos" e "Contribuintes
Individuais" abaixo do título Empresa) e o valor apurado conforme disposto no inciso
II do § 1° do artigo 9º da Lei nº 12.546, de 2011, deverá ser informada no campo
"Compensação".

b) A GPS gerada pelo Sefip deverá ser desprezada, devendo ser preenchida GPS
com os valores efetivamente devidos sobre os fatos geradores declarados em GFIP.

c) Os relatórios gerados pelo Sefip "Relatório de Valor de Retenção", "Relatório de


Compensações" e "Relatório de Reembolso" devem ser desprezados e mantido
demonstrativos de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de
reembolso/restituição/ compensação.

Em testes realizados pelo instrutor, foi percebido que se o valor reduzido da


contribuição patronal previdenciária for lançado no campo “compensação”
da GFIP, a GPS emitida pode ser utilizada sim.

As empresas que se enquadram na desoneração da folha e que ainda não aderiram,


devem retransmitir o arquivo SEFIP? Neste caso pagará multa, ainda q o
recolhimento tenha sido a maior?

Resposta: Devem sim, retificar a GFIP para informar o campo COMPENSAÇÃO.


Não há previsão de multa para retificação de gfip antes de qualquer procedimento
fiscal.

15 - GENERALIDADES

A) As empresas que possuem receitas de natureza operacional ou não operacional,


como os aluguéis, aplicações financeiras, venda do ativo imobilizado e etc, não
devem considerá-las no cálculo da contribuição previdenciária sobre receita. Estas
receitas não são advindas da venda de serviços ou de produtos industrializados pela
empresa, portanto não estão alcançadas pela incidência da contribuição
previdenciária sobre receita, e por isso não devem ser somadas a base de cálculo.

(Fonte: Site da Receita Federal - FAQ EFD-Contribuições - pergunta de n° 98

http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/efd-contribuicoes
B) No caso de empresas que possuam matriz e filial, a contribuição previdenciária
deve ser calculada da seguinte forma:

Segundo o § 1º do artigo 5° do Decreto n° 7.828/2012, as contribuições devem ser


apuradas somando-se as receitas da matriz e da filial. E ainda, as contribuições
devem ser pagas de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa
jurídica.

C) As empresas enquadradas na Lei n° 12.546/2011 devem efetuar o recolhimento


da contribuição previdenciária sobre a receita em substituição a contribuição
previdenciária patronal (20%) Deve ser feito por meio de Documento de
Arrecadação de Receitas Federais (Darf) nos seguintes códigos (Ato Declaratório
Executivo Codac nº 86/2011 com alterações do Ato Declaratório Executivo Codac nº
47/2012).

a) 2985 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Serviços; e outras


atividades

b) 2991 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Indústria.

Vale salientar que em relação as contribuições previdenciárias descontadas dos


empregados e contribuintes individuais, RAT e terceiros, não houve qualquer
alteração, permanecendo o recolhimento por meio da Guia da Previdência Social
(GPS), utilizando os mesmos códigos de recolhimento que a empresa utilizava
anteriormente à entrada em vigor da Lei nº 12.546/2011.

D) No caso de empresas que possuem atividades abrangidas e não abrangidas pela


Lei n° 12.546/2011, exceto as que são enquadradas pelo cnae que pagam pelo total
de sua receita, mas que em determinado mês auferiu apenas receitas relativas às
atividades não abrangidas pela lei deverá em conformidade com o § 1° do artigo 6°
do Decreto n° 7.828/2011, as contribuições patronais de 20% devem ser recolhidas
normalmente, sobre a totalidade do salário-de-contribuição na folha de pagamento,
não sendo aplicada qualquer proporcionalização.

E) No caso da empresa que possuir atividade abrangida pela Lei n° 12.546/2011 e


também possuir receitas de Outras Atividades não abrangidas, mas que em
determinado mês auferiu apenas receitas relativas às atividade enquadrada na Lei,
o § 2° do artigo 6° do Decreto n° 7.828/2011 dispõe que a empresa deve recolher a
contribuição previdenciária apenas sobre a receita enquadrada.

F) No mês em que a empresa enquadrada pela Lei n° 12.546/2011 não auferir


receitas, enquadrada no anexo I ou anexo II, não deverá recolher a contribuição
patronal de 20% sobre o salário-de-contribuição na folha de pagamento nos termos
do & 5º do artigo 8º da IN 1436 de 30/12/2013, se a empresa se dedicar
exclusivamente às atividades abrangidas pela Lei 12.546/2011.

Nota: Entende-se que, se a empresa se dedicar as atividades abrangidas pela Lei


12.546/2011 e também se dedicar a outras atividades e não possuir receitas deve
ser recolhida a contribuição patronal de 20% normalmente sobre a folha.

G) A Indústria entra por produto, pelo NCM. O Comércio entra pelo CNAE, não é
pelo NCM. Há alguns CNAEs que permitem vender vários produtos, de variados
NCMs.

H) Empresas com duas atividades enquadradas e com alíquotas diferentes

Solução de Consulta Cosit nº 19


Data da publicação: 10 de fevereiro de 2014

DOU: nº 28, de 10 de fevereiro de 2014, Seção 1, pag. 18

Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias

Ementa: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. ATIVIDADES CONCOMITANTES.


OBRAS DE TERRAPLENAGEM E TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS. A
empresa que tem como atividade principal a execução de obras de terraplenagem
(CNAE 4313-4/00) e, como atividades secundárias, o transporte rodoviário de carga
municipal (CNAE 4930-2/01) e outros serviços, a partir de 1º de janeiro de 2014,
deverá recolher a contribuição previdenciária substitutiva prevista no art. 7º da Lei nº
12.546, de 2011, em função de sua atividade principal, utilizando, exclusivamente,
como base de cálculo, a receita bruta relativa a todas as suas atividades e, como
alíquota, o percentual de 2% (dois por cento).
Em ambos os casos, a empresa só pagará um DARF. É o entendimento mais
lógico.

I)No cálculo da contribuição previdenciária devida em decorrência de decisões


condenatórias ou homologatórias proferidas pelos Juízes e Tribunais do Trabalho,
será aplicada a legislação vigente na época da prestação dos serviços.

Se a reclamatória trabalhista referir-se a período anterior à sujeição da empresa


reclamada à CPRB, a contribuição a seu cargo incidirá, exclusivamente, sobre a
folha de pagamento, na forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.

Se a reclamatória trabalhista referir-se a período em que a empresa reclamada se


encontrava submetida à CPRB, não haverá incidência das contribuições previstas
nos incisos I e III da Lei nº 8.212, de 1991, nas competências em que a contribuição
previdenciária incidir sobre a receita bruta.

A empresa reclamada deverá informar à Justiça do Trabalho, em relação à época a


que se refere a reclamatória trabalhista, os períodos em que esteve sujeita à CPRB.

A empresa reclamada que se enquadra nas disposições do caput do art. 8º deverá


informar à Justiça do Trabalho o período em que esteve sujeita à forma de cálculo ali
descrita e o percentual de que trata o inciso II do caput desse artigo, relativo a cada
uma das competências, mês a mês.

16– OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A) As empresas enquadradas na Lei n° 12.546/11, passaram a ser obrigadas a


entrega da EFD-Contribuições (bloco “P”) contendo as informações da contribuição
previdenciárias sobre a receita.

A Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 determina a obrigatoriedade da


EFD Contribuições (bloco “P”) para fatos geradores ocorridos a partir de março/2012
observando que:
a) Para as empresas que foram abrangidas pela Lei nº 12.546/2011 a partir de
1°/12/2011, a entrega da EFD-Contribuições (bloco “P”) passou a ser obrigatória
para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2012 (entrega até o 10º
dia útil do mês de maio de 2012);

b) Para as empresas que foram abrangidas pela Lei nº 12.546/2011 a partir de


1°/04/2012, a entrega da EFD-Contribuições (bloco “P”) passou a ser obrigatória
para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2012 (entrega até o 10º
dia útil do mês de junho de 2012);

c) Para as empresas que foram abrangidas pela Lei nº 12.546/2011 a partir de


1°/08/2012, a entrega da EFD-Contribuições (bloco “P”) passou a ser obrigatória
para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de agosto de 2012 (entrega até o 10º
dia útil do mês de outubro de 2012);

d) Para as empresas que serão abrangidas pela Lei nº 12.546/2011 a partir de


1°/01/2013, a entrega da EFD-Contribuições (bloco “P”) passará a ser obrigatória
para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013 (entrega até o 10º
dia útil do mês de março de 2013).

B) Empresa do lucro presumido, sujeita a contribuição previdenciária sobre a receita


bruta, também deve apresentar a EFD-Contribuições. Tanto a empresa sujeita à
tributação do IRPJ na sistemática do lucro Real quanto a do Presumido e que
estejam enquadras nas hipóteses de incidência da contribuição previdenciária
incidente sobre a receita bruta, conforme determina a Instrução Normativa RFB nº
1.252/2012, devem apresentar a EFD-Contribuições contendo as informações da
contribuição previdenciárias sobre a receita (bloco “p”)

C) Se a empresa não recolher o DARF da contribuição previdenciária sobre a


receita, será necessário declarar esse débito na DCTF. Os débitos de tributos
federais de pessoas jurídicas são declarados por meio da Declaração de Débitos e
Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal), onde se inclui as informações relativas
à contribuição previdenciária sobre a receita bruta de que tratam os artigos 7º e 8º
da Lei nº 12.546/2011 (Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 27 24 de dezembro de
2010 com alterações da Instrução Normativa RFB nº 1.258, de 13 de março de
2012).
D) Formulário eletrônico para Compensação

A partir de janeiro de 2015 já é possível fazer compensação do saldo de retenções


previdenciárias (ou pagamentos indevidos da própria CPRB) com saldo a pagar à
Previdência Social.

Após a alteração da IN RFB 1.300/12 (art 56) permitindo a Compensação, a RFB


orienta o passo-a-passo:

A) Declarar em GFIP (no caso da retenção em GPS)

Ao Declarar em GFIP, automaticamente o valor é deduzido do montante à pagar à


Previdência Social.

Caso reste saldo e a empresa deseje utilizar no pagamento da CPRB (que é paga
em DARF), deverá passar para o segundo passo.

B) Fazer a Declaração PERD/COMP.

C) Gerar o Formulário Eletrônico disponível no site da RFB, no caminho: Empresa/


Restituição e Compensação/ Compensação de Débitos de CPRB (acesso direto ou
com senha específica).

a tela inicial colocamos a seguir.

17– CÁLCULO DA NOVA CONTRIBUIÇÃO – EXEMPLOS PRÁTICOS


A) Exemplo (empresa de TI e TIC):

Receita da atividade abrangida pela desoneração: R$ 96.000,00 (96%)

Receita Outras atividades: R$ 4.000,00 (4%)

Receita Total de todas as atividades: R$ 100.000,00

Contribuição sobre a receita a recolher: R$ 2.000,00 (R$ 100.000,00 x 2%)

B) A empresa com atividade Industrial e Prestação de Serviços, enquadrada


na Lei n° 12.5462011, mas que auferir receitas de Outras Atividades diversas não
enquadradas e estas forem igual ou superior a 95%. Exemplo:

Receita da atividade abrangida pela desoneração: R$ 4.000,00 (4%)

Receita Outras atividades: R$ 96.000,00 (96%)

Receita Total de todas as atividades: R$ 100.000,00

Salário de Contribuição na Folha de Pagamento: R$ 20.000,00

Contribuição Previdenciária a recolher: R$ 4.000,00 (R$ 20.000,00 x 20%)

Entretanto, vale salientar que a regra acima é válida apenas para as seguintes
atividades:

a) TIC e TIC que exerce as atividades de representação, distribuição ou revenda de


programas de computador e cuja receita bruta que decorra dessas atividades seja
igual ou superior 95% por cento da receita bruta total (§ 3°, inciso II, do artigo 3° do
Decreto n° 7.828/2012); e

• Valor INSS Patronal (Darf) = 0,00 (não entrar na regra da desoneração)

• Redutor % INSS Patronal = 0,00 (não entrar na regra da desoneração)

Reflexos: GPS % INSS Patronal = R$ 20.000,00 (Base INSS Empresa) x 20% = R$


R$ 4.000,00

Atividades citadas no artigo 3º do Decreto nº 7.828/12 que fabriquem os


produtos classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011,
nos códigos referidos (§ 2°, inciso II, alínea “a” do artigo 3° do Decreto n°
7.828/2012).

C) A contribuição previdenciária da empresa que auferir receitas abrangidas pela Lei


n° 12.546/2011 e receitas de outras atividades não enquadradas cuja receita bruta
delas decorrente seja superior a 5% por cento da receita bruta total deve ser
calculada aplicando a proporcionalização:

I) Quanto a parcela da receita correspondente a atividade abrangida pela Lei


12.546/2011 aplica-se a alíquota de 1% ou 2%, conforme a atividade (inciso I do
artigo 6° do Decreto n° 7.828/2012);

II) Quanto a receita de outras atividades não enquadradas na Lei n° 12.546/2011, o


cálculo será efetuado, reduzindo-se o valor da contribuição patronal ao percentual
resultante da razão entre a receita bruta de atividades não abrangidas e a receita
bruta total (inciso II do artigo 6° do Decreto n° 7.828/2012).

Exemplo

Receita da atividade abrangida pela desoneração: R$ 90.000,00 (90%)

Receita Outras atividades: R$ 10.000,00 (10%)

Receita Total de todas as atividades: R$ 100.000,00

Salário de Contribuição na Folha de Pagamento: R$ 20.000,00

• Valor INSS Patronal (Darf) = % INSS Patronal sobre a Receita Bruta Atividade (R$
90.000,00 x 2% = R$ 1800,00)

• Redutor % INSS Patronal = Receita Bruta Outras Atividades divido pela Receita
Brutal Total (R$ 10.000,00 / R$ 100.000,00 x 100 = 10%)

Cálculos:

a) Receita bruta das atividades relacionadas:

Receita bruta atividade abrangida pela desoneração x alíquota correspondente: R$


90.000,00 x 2% = R$ 1.800,00

b) Receita bruta outras atividades:


Receita bruta outras atividades / receita bruta total: R$ 10.000,00 / R$ 100.000,00 =
0,10

Salário de Contribuição na Folha de Pagamento: R$ 20.000,00 x 20% = R$ 4.000,00

Contribuição Previdenciária x Percentual Redutor: R$ 4.000,00 x 0,10 = R$ 400,00

Contribuição Previdenciária Patronal em relação a outras atividades: R$ 400,00

E) Empresas enquadradas por CNAE na lei = não farão proporcionalidade


(Comércio Varejista, construção civil e algumas de Serviços)

Exemplo 1: EMPRESA ENQUADRADA POR CNAE (um Hotel, por exemplo),


pagando 2% sobre a Receita Bruta, com faturamento de R$ 100 mil e folha de
pagamento de R$ 20 mil com o patronal calculado pela folha equivalente a R$ 4 mil
(20% de R$ 20 mil). Em alguns meses houve receitas de outras atividades não
desoneradas.

Receita
Cálculo da
Desonerada Receita de Cálculo da
Contribuição a
Meses Empresa Outras Contribuição até
partir de
enquadrada por Atividades 03/04/2013
04/04/2013
CNAE

R$ 100 mil x 2%
Mês 1 100.000,00 0,00 R$ 2.000,00 no DARF = R$ 2 mil,
pagos no DARF

2% sobre R$ 100 mil R$ 100 mil x 2%


Mês 2 95.000,00 5.000,00 = R$ 2 mil, pagos no = R$ 2 mil,
DARF pagos no DARF

R$ 1.400 no DARF
R$ 100 mil x 2%
(2% de R$ 70 mil) e
Mês 3 70.000,00 30.000,00 = R$ 2 mil,
R$ 1.200 na GPS) =
pagos no DARF
R$ 2.600,00

Mês 4 30.000,00 70.000,00 R$ 600 no DARF (2% R$ 100 mil x 2%


de R$ 30 mil) e R$ = R$ 2 mil,
2.800,00 na GPS = pagos no DARF
R$ 3.400,00

Não entrava na
desoneração neste R$ 100 mil x 2%
Mês 5 5.000,00 95.000,00 mês, pagando os R$ = R$ 2 mil,
4mil em GPS = 20% pagos no DARF
DE CPP sobre a folha

Pagava os 20% da R$ 100 mil x 2%


Mês 6 0,00 100.000,00 CPP sobre a Folha = = R$ 2 mil,
R$ 4 mil pagos no DARF

Exemplo 2: Imagine uma agropecuária (CNAE não incluído na Desoneração) que


também vende artigos esportivos. A receita dos produtos da atividade de
agropecuária é de R$ 80 mil e a receita da venda de artigos esportivos é de R$ 20
mil. Como a atividade de maior receita é AGROPECUÁRIA – que não está na
Desoneração da Folha (ainda) – esta empresa não entrará na Desoneração.

18 - Desoneração da Folha de Pagamento - Perguntas e


Respostas

1) Uma Empresa do comércio de eletrodomésticos que tem diversos CNAES


desonerados mas outros não. Para cálculo da contribuição, é correto realizar a
seguinte operação: Calcular o lucro bruto dos "CNAES DESONERADOS" e diminuir
o dos CNAES NÃO DESONERADOS (10 - 3 = 7) ou se deve apenas apurar o CNAE
preponderante e, se desonerado, calcular os 2% sobre o seu valor bruto ???

Resposta – Deve-se ver qual o cnae de maior receita. Se estiver na lista dos cnaes
desonerados, a empresa está na Desoneração. Para calcular o 1%, vc soma a
receita de todas as receitas e gera o darf.

2) Para aquelas licitações iniciadas bem antes de 01/04/2013 e com data para
serem homologadas em meados de maio ou junho/2013 deste ano, foram previstos
nos custos destas obras rodoviárias por exemplo nos encargos sociais aquele
percentual previsto de 20,00 % para o INSS. No entanto ao fazerem a matrícula da
CEI após 01/04, terão já desonerados seu INSS. Como administrar essa situação
durante, após o início das obras ? Aqui poderá ser aplicado o Artigo 65 da 8.666 em:
"da alteração de contratos , §5" para se retificar essa desoneração ?

Resposta: Sempre é possível revisar, mas observe que 0 % sobre a folha só


substitui os 20% e nem todas as atividades de construção civil entraram na
Desoneração em 01/04/2013, algumas só entrarão em 01/01/2014.

3) construtora faturou em abril/2013 R$ 200.000,00, o faturamento correspondente


a cei aberta a partir de 01/04/2013 foi de R$ 20.000,00, devo calcular os 2%
somente sobre as receitas das novas CEIs abertas em abril/2013? 20.000,00 x 2% =
400,00, recolher darf no valor de R$ 400,00 no codigo 2985.

Resposta: Exato, isso mesmo, recolhe R$ 400,00 em DARF no código 2985. Tem
receita sem CEI? Sobre essa tb vc paga 2%. Tem receita de CEI antigo (aberto até
31/03), Sobre essa vc não paga os 2%. porém, sobre a folha do pessoal vinculado a
CEI aberto até 31/03 vc deve recolher os 20% calculados sobre a folha.

4) empresa de transporte de cargas com atividade secundaria que é comercio cnae


4744-0/99

Resposta: O transporte de cargas vai entrar em 2014 (MP 612/13). A atividade 4744
é de comercio varejista de materiais de construção. Essa atividade entrou, porém
somente se é a atividade de maior receita auferida ou esperada. Se essa empresa
tem a maior receita de transporte de cargas, só vai entrar em 2014.

5) Trabalho para uma empresa que tem o CNPJ Principal e mais 3 CEIs com o
cadastro antes de 01/04/2013, nesse caso a desoneração só ocorrerá sobre o CNPJ
( 2% do rendimento do rendimento bruto) e os CEIs recolherá como sempre foi feito,
20% sobre a folha?

Resposta: Suponho que seja uma empresa com receitas incluídas na desoneração.
Se tem receitas fora de tais ceis, SIM, entra no cálculo dos 2% a pagar em DARF e a
folha dos CEI aberto antes, recolher os 20% calculado sobre a folha.
6) Uma empresa (Indústria e Comércio) cujo o CNAE é 2330305 (Preparação de
massa de concreto e argamassa para construção), pelo CNAE ela não entraria na
desoneração. No entanto, o produto que ela mais vende e consequentemente mais
fatura (correspondente a 90% do faturamento total) possui o NCM desonerado.
Como funciona neste caso? Eu devo olhar sempre primeiramente o CNAE ou devo
considerar de acordo com o NCM, independente do CNAE ser desonerado ou não?

Resposta: A Indústria entra por produto. Se vc diz que não está pela
industrialização, ok. O Comércio entra pelo CNAE, não é pelo NCM. Analise as duas
situações, mas se pela indústria não é, veja o CNAE, para o comércio: se tem a
atividade, entra. Há alguns CNAEs que permitem vender vários produtos, de
variados NCMs.
7) Estou com uma empresa de construção civil que tem obras de empreitado total,
administrativo e agora terá uma obra de pequena reforma, com dispensa da
matrícula CEI.
Como devo informar os trabalhadores dessa reforma ? Junto com o pessoal
administrativo

Resposta: Os trabalhadores de obras sem CEI devem ser alocados no CNPJ do


contratante.

8) No cartão CNPJ aparece como atividade principal o CNAE 4299599 (Válido a


partir de 01/04/2013); No CNAE secundário aparece 4399199 (válido a partir de
01/01/2014). Posso fazer valer a desoneração então a partir de 01/01/2014?

A questão da desoneração é pelo enquadramento da MAIOR RECEITA, isso é o


que a lei considera como atividade principal, não a posição no cartão do CNPJ. Vc
deve ver a receita auferida ou esperada da empresa. Se estiver na lista de
01/04/2013, entra. Se for receita de 2014, só lá entrará.

9) Assim, tenho empresas que são industrias de máquinas frigoríficas (fabricam na


empresa) e prestam serviços, ou seja, só instalam as máquinas dentro dos
frigoríficos, essas empresas não estão totalmente desoneradas, estamos separando
por ncm, então a minha dúvida é quanto a retenção de INSS mesmo sendo
parcialmente desoneradas eu posso reter os 3,5% nas notas de prestação de
serviços?
A retenção de 3,5% é para a prestação de serviços com cessão de mão de obra e
dos serviços elencados na desoneração. Esse serviço não me parece ser feito com
cessão de mão de obra (vide ARTIGOS 115 e 116 da IN RFB 971/09, que trazem os
conceitos de cessão e empreitada) e também não são serviços que estão na
desoneração. Assim, não há previsão de retenção, porém já muita gente faz
retenção errado, se fizerem, é de 11%.

ATENÇÃO, ESTE TESTE DEVERÁ SER RESPONDIDO NO


ÚLTIMO DIA EM SALA DE AULA.

19 - TESTE DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

1) A desoneração da Folha de Pagamento tem como objetivos:

a) Implementar uma política de ajustes econômicos, desonerando a folha de


pagamento de salários de empregados, ______________, e
____________________.

2) Em uma das medidas, o governo está substituindo a atual contribuição


previdenciária sobre a ________________ e adotando uma nova contribuição
previdenciária sobre a ______________________conforme o disposto nas diretrizes
da Constituição Federal.

3) Podemos afirmar que alíquota ____________é àquela alíquota que manteria


inalterada a arrecadação do governo

4) Marque certo (C) ou errado (E).

( ) A Desoneração da Folha de Pagamento é a substituição da contribuição


previdenciária patronal de 20% (vinte por cento) sobre o salário-de-contribuição dos
empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais pela contribuição
sobre a receita bruta auferida para determinados tipos de atividades.

( )Todas as demais contribuições previdênciárias incidentes sobre a folha de


pagamento permanecerão inalteradas, inclusive o FGTS e a contribuição dos
empregados, exceto a contribuição para terceiros.
( ) A substituição da base folha pela base faturamento se aplica apenas à
contribuição patronal paga pelas empresas, equivalente a 20% de sua folha salarial
de empregados.

( ) A contribuição sobre a receita prevista na Lei n° 12.546/2011 não altera a forma


de recolhimento da contribuição para o RAT (1%, 2%, 3% - acrescidas do FAP) e a
contribuição para Outras Entidades e Fundos (Terceiros).

5 - A empresa é obrigada ou pode optar pelo enquadramento nas regras da


desoneração prevista pela Lei n° 12.546/2011?

6 - Podemos afirmar que em via de regra, as empresas optantes pelo Simples


Nacional não recolhem a contribuição patronal de 20%? Porque?

7 - Consideram-se serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da


Informação e Comunicação (TIC) aquelas referidas no § 4° do artigo 14 da Lei nº
11.774/2008, a saber: Marque (C) Certo ou (E) errado nas quadrículas ao lado:

I - análise e desenvolvimento de sistemas; ( )

II - programação; ( )

III – comércio de formulários contínuos para impressoras; ( )

VI – venda de programas de computação; ( )

VI – venda de Computadores, monitores, mouses, teclados etc... ( )

8) Na contratação de empresas para a execução dos serviços de TI e TIC, de call


Center, de concepção, de desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados, do
setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-9/01 da CNAE 2.0, mediante
cessão de mão de obra, a empresa contratante deverá reter não mais _______e,
sim, ________do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços,
ocorrendo portanto, uma redução.

9) Os produtos industrializados por encomenda devem ser considerados para fins de


desoneração? Sim ou não?
10) Para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI a partir do dia
1º de abril de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária ocorrerá aplicando
o percentual de ____% sobre a base _________________________.

11) - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI até o dia 31
de março de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária ocorrerá aplicando-
se o percentual de ____% aplicado sobre a base _________________.

12) No caso de empresas que possuam matriz e filial, as receitas devem ser
________________e a contribuição previdenciária deve ser calculada de
forma________________ pela ________________.

13) As empresas com receita desonerada devem efetuar o recolhimento da


contribuição previdenciária sobre a receita em substituição a contribuição
previdenciária patronal (20%) através de (Darf) nos seguintes códigos:

a) 2985 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Serviços, Comércio e


outros

b) 2991 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Indústria.

Certo ou errado? _____________

14)Cálculo de 13º Salário. Uma empresas de TI e TIC, com receita totalmente


desonerada desde dezembro/2011:

Deverá pagar a contribuição patronal previdenciária? _____________

O valor calculado dos 20% deverá ser lançado no campo ______________da


________, segundo instruções do ADE CODAC 93/2011.

15) 13º Salário: Uma empresa teve R$ 600 mil de receitas durante todos os 12
meses (dezembro/2012 a novembro/2013), sendo R$ 360 mil de receitas
desoneradas e R$ 240 mil de receitas não desoneradas em todos os meses, a
empresa teve então ______% de receitas não desoneradas. Logo, dos _____ da
folha do 13º salário, terá que pagar apenas ______%. Considerando uma folha de
13º de R$ 200 mil – que gera uma contribuição de R$ ____mil a título de
contribuição patronal previdenciária (20%), a empresa só pagará _____% de R$ 40
mil ou seja, R$ ____________. Os R$ _____________ que ela não pagará deverá
ser lançado no campo ___________________ da GFIP. A GPS 13 deverá incluir
além dos R$ 16.000,00 também as retenções dos empregados e a contribuição do
RAT Ajustado e a Contribuição para as outras entidades, com o recolhimento no dia
20/12/2013.

16) 13º Salário. Com parte das receitas desoneradas: deverá ser apurada a
proporcionalidade das receitas desoneradas e não desoneradas de dezembro/2012
a novembro/2013, para pagar a patronal de 20% na mesma proporção das "receitas
não desoneradas".

A empresa teve R$ 300 mil de receitas durante todos os 12 meses (dezembro/2012


a novembro/2013), sendo R$ 210 mil de receitas desoneradas e R$ 90 mil de
receitas não desoneradas em todos os meses, a empresa teve então 30% de
receitas não desoneradas.

Logo, dos 20% da folha do 13º salário, terá que pagar apenas ____%. Considerando
uma folha de 13º de R$ 150 mil, efetue os cálculos conforme abaixo:

– A Contribuição sobre a folha será de R$ ______ mil a título de contribuição


patronal previdenciária (20%), a empresa só pagará _____% de R$ ______ mil ou
seja, R$ _____________ Os R$ _______________ que ela não pagará deverá ser
lançado no campo Compensação da _______. A GPS 13 deverá incluir além dos R$
______________, também as retenções dos empregados e a contribuição do RAT
Ajustado e a Contribuição para as outras _______________, com o recolhimento no
dia 20/12/2012.

17) Contribuição mensal previdenciária de receita de atividade comercial totalmente


desonerada;

Faturamento R$ 150.000,00

DARF Código 2985 R$ _________________

Contribuição Patronal sobre a Folha de Pagamento R$ _______________


18) A empresa de TI enquadrada na Lei n° 12.5462011, mas que auferir receitas de
Outras Atividades diversas não enquadradas e estas forem igual ou superior a 95%
do valor total da receita bruta total devem recolher da seguinte maneira:

Receita Total de todas as atividades: R$ 200.000,00

Receita da atividade abrangida pela desoneração: R$ ____________(3%)

Receita Outras atividades: R$ ____________ (97%)

Valor da Folha de Pagamento: R$ 60.000,00

Contribuição Previdenciária a recolher: R$ _________________

• Valor INSS Patronal (Darf) = 0,00 (não entrar na regra da desoneração)

• Redutor % INSS Patronal = 0,00 (não entrar na regra da desoneração)

19)) Quanto a receita de outras atividades não enquadradas na Lei n° 12.546/2011,


o cálculo será efetuado, reduzindo-se o valor da contribuição patronal ao percentual
resultante da razão entre a receita bruta de atividades não abrangidas e a receita
bruta total (inciso II do artigo 6° do Decreto n° 7.828/2012).

Exemplo (empresa de TI e TIC):

Receita da atividade abrangida pela desoneração: R$ 120.000,00 (80%)

Receita Outras atividades: R$ 10.000,00 (20%)

Receita Total de todas as atividades: R$ 150.000,00

Salário de Contribuição na Folha de Pagamento: R$ 40.000,00

• Valor INSS Patronal (Darf) = ___________ x ___% = R$ ____________)

• Redutor % INSS Patronal = Receita Bruta Outras Atividades divido pela Receita
Brutal Total (R$ ___________ / R$ _____________ x 100 = _____%)

Cálculos:

Salário de Contribuição na Folha de Pagamento: R$ _____________ x 20% = R$


_____________________
Contribuição Previdenciária x Percentual Redutor: R$ x ____ = R$
_______________

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