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Farmacopeia
Brasileira
Volume 2 - MonograÞas
5ª edição
Brasília
2010
Copyright © 2010 Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Fundação Oswaldo Cruz/Editora
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
5ª edição
Diretor-Presidente
Dirceu Raposo de Mello
Adjunto do Diretor-Presidente
Pedro Ivo Sebba Ramalho
Diretora
Diretores Maria do Carmo Leal
Dirceu Aparecido Brás Barbano
José Agenor Álvares da Silva Editor Executivo
Maria Cecília Martins Brito João Carlos Canossa Mendes
Brasil. Farmacopeia Brasileira, volume 2 / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2010.
904p., 2v/il.
ISBN 978-85-88233-41-6
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 49, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2010
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do
art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº. 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso
II e §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria Nº 354 da ANVISA, de 11 de
agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e ainda o que consta do art. 7º inciso XIX da Lei nº. 9.782,
de 26 de janeiro de 1999, em reunião realizada em 11 de novembro de 2010, adota a seguinte Resolução da Diretoria
Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Art. 1° Fica aprovada a Farmacopeia Brasileira, 5ª edição, constituída de Volume 1 – Métodos Gerais e textos e Volume
2 – MonograÞas.
Art. 2° Os insumos farmacêuticos, os medicamentos e outros produtos sujeitos à vigilância sanitária devem atender às
normas e especiÞcações estabelecidas na Farmacopeia Brasileira.
Parágrafo único. Na ausência de monograÞa oÞcial de matéria-prima, formas farmacêuticas, correlatos e métodos gerais
na quinta edição da Farmacopeia Brasileira, para o controle de insumos e produtos farmacêuticos admitir-se-á a adoção
de monograÞa oÞcial, em sua última edição, de códigos farmacêuticos estrangeiros, na forma disposta em normas
especíÞcas.
Art. 3° É vedada a impressão, distribuição, reprodução ou venda da Farmacopeia Brasileira, 5ª edição sem a prévia e
expressa anuência da ANVISA.
Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput desse artigo, a ANVISA disponibilizará gratuitamente em seu
endereço eletrônico cópia da quinta edição e de suas atualizações.
Art. 4º Fica autorizada a Fundação Oswaldo Cruz, por meio da Editora Fiocruz, para a comercialização dos exemplares
da quinta edição da Farmacopeia Brasileira
Art. 5º Ficam revogadas todas as monograÞas e métodos gerais das edições anteriores da Farmacopeia Brasileira.
Art. 6° Esta Resolução entrará em vigor noventa (90) dias após a sua publicação.
Volume 1
1 PREFÁCIO
2 HISTÓRICO
3 FARMACOPEIA BRASILEIRA
4 GENERALIDADES
5 MÉTODOS GERAIS
5.1 Métodos gerais aplicados a medicamentos
5.2 Métodos físicos e físico-quimicos
5.3 Métodos químicos
5.4 Métodos de farmacognosia
5.5 Métodos biológicos, ensaios biológicos e microbiológicos
5.6 Métodos imunoquímicos
5.7 Métodos físicos aplicados a materiais cirúrgicos e hospitalares
6 RECIPIENTES PARA MEDICAMENTOS E CORRELATOS
6.1 Recipientes de vidro
6.2 Recipientes plásticos
7 PREPARAÇÃO DE PRODUTOS ESTÉREIS
7.1 Esterilização e garantia de esterilidade
7.2 Indicadores biológicos
7.3 Processo asséptico
7.4 Salas limpas e ambientes controlados associados
7.5 Procedimentos de liberação
8 PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS APLICÁVEIS AOS ENSAIOS BIOLÓGICOS
8.1 Glossário de símbolos
8.2 Fundamentos
8.3 Valores atípicos
8.4 Ensaios diretos
8.5 Ensaios indiretos quantitativos
8.6 Médias móveis
8.7 Ensaios indiretos “tudo ou nada”
8.8 Combinação de estimativas de potência
8.9 Tabelas estatísticas
8.10 Exemplos de cálculos estatísticos aplicados em ensaios biológicos
9 RADIOFÁRMACOS
10 EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA E BIOEQUIVALÊNCIA DE MEDICAMENTOS
11 ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO
12 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DE REFERÊNCIA
13 SUBSTÂNCIAS CORANTES
14 REAGENTES
14.1 Indicadores e soluções indicadoras
14.2 Reagentes e soluções reagentes
14.3 Soluções volumétricas
14.4 Tampões
ANEXO A - TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS - NOMES, SÍMBOLOS
E MASSAS ATÔMICAS
ANEXO B - UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACOPEIA E AS EQUIVALÊNCIAS
COM OUTRAS UNIDADES
ANEXO C – SOLVENTES PARA CROMATOGRAFIA
ANEXO D – ALCOOMETRIA
Volume 2
ESTRUTURA GERAL DAS MONOGRAFIAS _____________________________________________________ 555
1 ENSAIOS DE PUREZA
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 83
aa
ACETAZOLAMIDA Aspecto da solução. Dissolver 1 g da amostra em 10 mL
2 Acetazolamidum de hidróxido de sódio M. A solução obtida não é mais
opalescente que a Suspensão de referência II (5.2.25) e não
O O é mais intensamente corada que a Solução de referência de
H cor (5.2.12), preparada como descrito a seguir.
H3C N S S
NH2 Solução de referência de cor: misturar 4,8 mL de Solução
N N base de cloreto férrico, 1,2 mL de Solução base de cloreto
3 O cobaltoso e 14 mL de ácido clorídrico a 1% (v/v). Diluir
C4H6N4O3S2; 222,25 12,5 mL dessa solução com 87,5 mL de ácido clorídrico a
acetazolamida; 00063 1% (v/v).
4
N-[5-(Aminossulfonil)-1,3,4-tiadiazol-2-il]acetamida Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
[59-66-5] (5.2.17.1), utilizando
5
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de amônia,
6 Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de acetato de etila e álcool isopropílico (20:30:50), como fase
C4H6N4O3S2, em relação à substância dessecada. móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 20 µL de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
DESCRIÇÃO Solução (1): solução a 5 mg/mL da amostra em mistura de
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase etanol e acetato de etila (1:1).
branco. Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, pouco mistura de etanol e acetato de etila (1:1).
solúvel em etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio, Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
éter etílico e tetracloreto de carbono. Solúvel em soluções secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
diluídas de hidróxidos alcalinos. Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
IDENTIFICAÇÃO intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1,0%).
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta máximo 0,002% (20 ppm).
7 máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 0,96 g da amostra em 20
observados no espectro de acetazolamida SQR, preparado mL de água, aquecer à ebulição até completa dissolução.
8 de maneira idêntica. Caso o espectro da amostra não se
apresente idêntico ao do padrão, dissolver, separadamente, descrito em Ensaio limite para sulfatos, utilizando 1 mL
a amostra e o padrão em etanol, evaporar até secura e de ácido sulfúrico padrão. No máximo 0,05% (500 ppm).
repetir o teste com os resíduos. Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na amostra, em estufa, entre 100 ºC e 105 ºC. No máximo
9 faixa de 230 nm a 260 nm, de solução a 0,003% (p/v) em 0,5%.
hidróxido de sódio 0,01 M, exibe máximo em 240 nm e Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
a absorvância é de 0,49 a 0,52. O espectro de absorção No máximo 0,1%.
no ultravioleta, na faixa de 260 nm a 350 nm, de solução
a 0,00075% (p/v) em hidróxido de sódio 0,01 M, exibe
máximo em 292 nm e a absorvância é de 0,43 a 0,46. DOSEAMENTO
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
A – folha em vista frontal: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). B – detalhe parcial da epiderme voltada para a face abaxial, em secção transversal: parênquima
paliçádico (pp); epiderme (ep); cutícula (cu); célula contendo mucilagem (cm); tricoma tector (tt). C – detalhe parcial da epiderme voltada para a face
adaxial, em vista frontal. D – detalhe parcial da epiderme voltada para a face abaxial, em vista frontal: estômato (es); tricoma tector (tt). E – detalhe de
porção da lâmina foliar, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); idioblasto secretor (is); parênquima esponjoso
(pj); estômato (es); idioblasto com cristais de oxalato de cálcio (ico); feixe vascular (fv).
a 560 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – fragmento da epiderme voltada para a face abaxial: estômato (es); tricoma tector (tt). B e C – fragmentos da lâmina foliar, em vista frontal, com
destaque para feixe vascular e idioblastos secretores: feixe vascular (fv); idioblasto secretor (is). D – fragmento da lâmina foliar em secção transversal,
mostrando idioblasto secretor acompanhado de células com conformação diferenciada: idioblasto secretor (is); cutícula (cu); epiderme (ep); parênquima
paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj). E – fragmento da epiderme: tricoma tector (tt). F – fragmentos de tricoma
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
561
aa
ACETATO DE DEXAMETASONA CREME
Em recipientes bem fechados e ao abrigo do calor
excessivo.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C24H31FO6.
ROTULAGEM
CARACTERÍSTICAS
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido C2H3NaO2, em relação à substância dessecada.
de detector ultravioleta a 240 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
DESCRIÇÃO
Pm), mantida à temperatura de 40 ºC; ßuxo da Fase móvel
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Características físicas. Cristais incolores, transparentes,
de 1,2 mL/minuto. ou pó cristalino branco, granular, ou ßocos branco. Inodoro
e com leve odor acetoso, tendo sabor salino ligeiramente
Fase móvel: mistura de metanol e água (65:35).
amargo. Eßoresce ao ar quente e seco.
Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 20 mg de
Solubilidade. Muito solúvel em água, solúvel em etanol.
acetato de dexametasona SQR e transferir para balão
volumétrico de 100 mL. Adicionar 50 mL de metanol e
deixar em ultrassom para dissolver. Completar o volume IDENTIFICAÇÃO
com metanol e misturar. Transferir 5 mL dessa solução
para balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com A. Responde às reações do íon acetato (5.3.1.1).
Fase móvel e homogeneizar.
B. Responde às reações do íon sódio (5.3.1.1).
Solução amostra: transferir quantidade da amostra,
cuidadosamente pesada, equivalente a 2 mg de acetato de ENSAIOS DE PUREZA
dexametasona. Adicionar 40 mL de metanol e deixar em
ultrassom, agitando com bastão de vidro, até dissolver. Aspecto da solução. A solução aquosa a 10% (p/v) é
Tranferir quantitativamente para balão volumétrico de límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
100 mL, completar o volume com o mesmo solvente e
homogeneizar. pH (5.2.19). Preparar uma solução que contenha 5%
(p/v) de C2H3NaO2 e proceder conforme descrito em
Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. O desvio Determinação do pH. Entre 7,5 e 9,2.
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não deve ser maior que 2%. Matéria insolúvel. Dissolver o equivalente a 20 g de
acetato de sódio anidro, com água a 150 mL. Preparar essa
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções solução em um béquer e aquecer até ebulição. Cobrir o
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as béquer com vidro de relógio e deixá-lo em banho-maria
áreas sob os picos. Calcular o teor de C24H31FO6 na amostra por uma hora. Filtrar em um Þltro previamente pesado,
a partir das respostas obtidas para a Solução padrão e lavar e secar a 105 °C até peso constante. No máximo
Solução amostra. 0,05% (500 ppm).
a 562 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
2 mL dos seguintes reagentes: hidróxido de amônio 6 M, Adjuvante farmacêutico utilizado em soluções para diálise.
oxalato de amônio SR e fosfato de sódio dibásico a 12%
(p/v). Nenhuma turbidez é desenvolvida durante 5 minutos.
ACETAZOLAMIDA
Potássio. Pesar o equivalente a 3 g de acetato de sódio Acetazolamidum
anidro e dissolver em 5 mL de água. AcidiÞcar a solução
com algumas gotas de ácido acético M, e adicionar cinco
gotas de cobaltinitrito de sódio SR. Nenhum precipitado é
formado.
Ferro (5.3.2.4). Proceder conforme descrito em Método I Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de
utilizando 10 mL da solução obtida em Aspecto da solução. C4H6N4O3S2, em relação à substância dessecada.
Utilizar 1 mL de Solução padrão de ferro (10 ppm). No
máximo 0,001% (10 ppm). DESCRIÇÃO
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Dissolver o Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
equivalente a 4,2 g de acetato de sódio anidro para balão branco.
volumétrico de 50 mL. Completar o volume com água e
proceder conforme descrito em Ensaio limite para metais Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, pouco
pesados utilizando Solução padrão de chumbo (2 ppm Pb). solúvel em etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio,
No máximo 0,001% (10 ppm). éter etílico e tetracloreto de carbono. Solúvel em soluções
diluídas de hidróxidos alcalinos.
Sulfatos (5.3.2.2). O equivalente a 10 g de acetato de sódio
anidro não apresenta mais sulfatos que o equivalente a 0,50
mL de ácido sulfúrico 0,01 M SV. No máximo 0,005% (50 IDENTIFICAÇÃO
ppm).
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, até peso constante. máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
A forma hidratada perde de 38% a 41% do seu peso; a de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
forma anidra perde no máximo 1%. observados no espectro de acetazolamida SQR, preparado
de maneira idêntica. Caso o espectro da amostra não se
apresente idêntico ao do padrão, dissolver, separadamente,
DOSEAMENTO a amostra e o padrão em etanol, evaporar até secura e
repetir o teste com os resíduos.
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
aquoso (5.3.3.5). Pesar quantidade equivalente a 0,2 g B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
de acetato de sódio previamente dessecado e dissolver faixa de 230 nm a 260 nm, de solução a 0,003% (p/v) em
em 25 mL de ácido acético glacial, aquecer se necessário hidróxido de sódio 0,01 M, exibe máximo em 240 nm e
para completa solubilização. Adicionar duas gotas de a absorvância é de 0,49 a 0,52. O espectro de absorção
1-naftolbenzeína. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV. no ultravioleta, na faixa de 260 nm a 350 nm, de solução
Fazer uma determinação em branco e realizar as correções a 0,00075% (p/v) em hidróxido de sódio 0,01 M, exibe
necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV máximo em 292 nm e a absorvância é de 0,43 a 0,46.
equivale a 8,203 mg de C2H3NaO2.
C. Em tubo de ensaio, adicionar 20 mg da amostra, 4 mL
de ácido clorídrico 2 M e 0,2 g de zinco em pó. Colocar tira
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de papel de acetato de chumbo sobre a abertura do tubo.
Em recipientes bem fechados. Ocorre desprendimento de ácido sulfídrico e escurecimento
do papel.
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 0,1 g de Faixa de fusão (5.2.2): 114 °C a 116 ºC.
acetilcisteína SQR para balão volumétrico de 10 mL e
completar o volume com metabissulÞto sódico a 0,05%
IDENTIFICAÇÃO
(p/v). Transferir 5 mL desta solução e 5 mL da Solução
padrão interno para balão volumétrico de 100 mL e Dissolver 10 mg de amostra em 1 mL de água destilada e
completar o volume com metabissulÞto sódico a 0,05% adicionar, sucessivamente, sob agitação, 1 mL de hidróxido
(p/v), obtendo solução a 0,5 mg/mL. de sódio 5 M, 1 mL de glicerol e 0,3 mL de nitroprusseto
de sódio 5% (p/v). Aquecer entre 35 °C e 40 °C, durante
Injetar 5 L da Solução padrão. A resolução entre os picos
10 minutos, e resfriar em banho de gelo, durante 2
correspondentes à acetilcisteína e à DL-fenilalanina não é
minutos. Adicionar 1,5 mL de ácido clorídrico SR e agitar.
menor de 6. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas
Desenvolve-se coloração vermelho-púrpura.
dos picos registrados não é maior que 2,0%.
Pesar, exatamente, cerca de 0,3 g de amostra e transferir Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
para um erlenmeyer com tampa. Adicionar 100 mL de C8H11N5O3, em relação à substância anidra.
água, 5 g de fosfato de potássio dibásico, 2 g de fosfato
de potássio monobásico e 2 g de iodeto de potássio.
Agitar até dissolução completa. Adicionar 50 mL de iodo DESCRIÇÃO
0,05 M SV, agitar e deixar em repouso por 30 minutos. Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
Titular o excesso de iodo com tiossulfato de sódio 0,1 M branco.
SV, adicionar 3 mL de amido SI próximo ao ponto Þnal, e
prosseguir a titulação até o desaparecimento da cor azul. Solubilidade. Pouco solúvel em água, facilmente solúvel
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. em dimetilsulfóxido e muito pouco solúvel em etanol.
Cada mL de iodo 0,05 M SV equivale a 9,562 mg de Solúvel em soluções diluídas de ácidos minerais e
C7H13NO3S. hidróxidos alcalinos.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de clorofórmio,
metanol e hidróxido de amônio (80:20:2), como fase
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 ȝL de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
a 566 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Limite de guanina. Proceder conforme descrito no Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL, da Solução
método B. de Doseamento. Calcular o teor de guanina na padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
amostra a partir das respostas obtidas para o pico relativo e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C8H11N5O3
à guanina na Solução padrão e na Solução amostra. No na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
máximo 0,7%. padrão e a Solução amostra.
DOSEAMENTO ROTULAGEM
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido quantidade declarada de C8H11N5O3.
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 IDENTIFICAÇÃO
ȝm a 10 ȝm); ßuxo da Fase móvel de 3 mL/minuto.
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
Fase móvel: mistura de água e ácido acético glacial faixa de 230 nm a 350 nm, da solução amostra obtida
(100:0,1). em Doseamento, exibe máximo em 255 nm e um ombro
inclinado em torno de 274 nm.
Solução de guanina: transferir, exatamente, cerca de
8,75 mg de guanina para balão volumétrico de 500 mL e B. Proceder conforme descrito em Limite de guanina. A
dissolver em 50 mL de hidróxido de sódio 0,1 M. Completar mancha principal obtida com a Solução (2) corresponde
o volume com água e homogeneizar. em posição, cor e intensidade à mancha obtida com a
Solução (3).
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 0,1 g da
amostra para balão volumétrico de 200 mL com auxílio
CARACTERÍSTICAS
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com hidróxido
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. de sódio 0,1 M.
IDENTIFICAÇÃO
DOSEAMENTO
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 230 nm a 350 nm, da solução amostra obtida Transferir quantidade de amostra equivalente a 7,5 mg de
em Doseamento, exibe máximo em 255 nm e um ombro aciclovir para funil de separação com auxílio de 50 mL de
inclinado em torno de 274 nm, idênticos aos observados no ácido sulfúrico 0,5 M e agitar. Adicionar 50 mL de acetato
espectro de solução similar de aciclovir SQR. de etila, agitar, esperar a separação das fases e coletar a
fase aquosa inferior. Lavar a fase orgânica com 20 mL de
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), ácido sulfúrico 0,5 M, coletar a fase aquosa e juntar ao
obtida em Limite de guanina, corresponde em posição e combinado anterior. Transferir os combinados aquosos para
intensidade àquela obtida com a Solução (3). balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com
ácido sulfúrico 0,5 M. Homogeneizar e Þltrar, descartando
os primeiros mililitros do Þltrado. Transferir 10 mL desta
CARACTERÍSTICAS solução para balão volumétrico de 50 mL e completar
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. o volume com água. Preparar solução de aciclovir SQR
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 255
ENSAIOS DE PUREZA nm (5.2.14), utilizando ácido sulfúrico 0,1 M para ajuste
do zero. Calcular a quantidade de C8H11N5O3 no creme, a
Limite de guanina. Proceder conforme descrito em
partir das leituras obtidas.
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
celulose F254, como suporte. Aplicar, separadamente,
à placa, 10 L de cada uma das soluções, recentemente EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
preparadas, descritas a seguir.
Em recipientes bem fechados, em local seco e temperatura
Solução (1): pesar quantidade de creme equivalente a entre 15 °C e 25 °C.
30 mg de aciclovir, transferir para tubo de centrífuga
graduado, adicionar 3 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e
ROTULAGEM
agitar de modo a obter a dispersão do creme. Adicionar 5
mL de mistura de clorofórmio e álcool n-propílico (1:2), Observar a legislação vigente.
agitar, centrifugar e utilizar a camada superior.
Tempo: 30 minutos
Ácido salicílico. Pesar e pulverizar os comprimidos. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, pouco solúvel
Transferir quantidade de pó equivalente a 0,2 g de ácido em etanol e acetona, insolúvel em éter etílico, clorofórmio,
acetilsalicílico para um balão volumétrico de 100 mL. éter de petróleo e benzeno.
Adicionar 4 mL de etanol e agitar. Diluir a 100 mL com Constantes físico-químicas.
água resfriada, mantendo a temperatura inferior a 10 °C.
Filtrar imediatamente e transferir 50 mL do Þltrado para Faixa de fusão (5.2.2): 189 oC a 192 oC, com decomposição.
tubo de Nessler. Preparar a solução de ácido salicílico SQR
a 0,01% (p/v). Transferir 3 mL desta solução para um tubo Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +20,5o a +21,5o,
de Nessler, adicionar 2 mL de etanol e água em quantidade determinado em solução a 10% (p/v) em água isenta de
suÞciente para 50 mL. Adicionar 1 mL de sulfato férrico dióxido de carbono.
amoniacal SR2 às soluções padrão e amostra. A cor violeta
produzida com a solução amostra não deve ser mais intensa IDENTIFICAÇÃO
que a obtida com a solução padrão.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
ÁCIDO ASCÓRBICO SOLUÇÃO Transferir volume da solução injetável equivalente a cerca
INJETÁVEL de 0,2 g de ácido ascórbico para erlenmeyer. Adicionar
100 mL de água isenta de dióxido de carbono e prosseguir
conforme descrito no Doseamento da monograÞa de Ácido
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
ascórbico a partir de “e 25 mL de ácido sulfúrico M...”.
quantidade declarada de C6H8O6.
Cada mL de iodo 0,05 M SV equivale a 8,806 mg de
C6H8O6.
IDENTIFICAÇÃO
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz.
como suporte, e mistura de etanol e água (120:20), como
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 ȝL de cada
uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a ROTULAGEM
seguir.
Observar a legislação vigente.
Solução (1): diluir a solução injetável em água, de modo a
obter solução de ácido ascórbico a 5 mg/mL.
ÁCIDO BENZOICO
Solução (2): solução aquosa a 5 mg/mL de ácido ascórbico
SQR.
Acidum benzoicum
DESCRIÇÃO
CARACTERÍSTICAS
Características físicas. Pó branco, cristalino ou cristais
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. incolores, inodoro ou com ligeiro odor muito característico.
pH (5.2.19). 6,1 a 7,1. Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, solúvel em
água fervente, facilmente solúvel em etanol, éter etílico e
ENSAIOS DE PUREZA ácidos graxos.
mais opalescente que a Suspensão referência II (5.2.25). Características físico-químicas. Cristais incolores
e translúcidos, ou pó cristalino, branco. Eßorescente
Impurezas orgânicas. Aquecer progressivamente a ao ar quente e seco. A forma hidratada é ligeiramente
amostra ao rubro. Não ocorre escurecimento. deliquescente em ar úmido. Ponto de fusão (5.2.2): 153 °C,
com decomposição.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Dissolver 1
g da amostra em 23 mL de água, adicionar 2 mL de ácido Solubilidade. Muito solúvel em água, facilmente solúvel
acético M e prosseguir conforme descrito em Ensaio limite em etanol.
para metais pesados. No máximo 0,002% (20 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA
Bário. Dissolver 2 g de amostra em 100 mL de água e
ferver por 2 minutos. Adicionar 2 mL de ácido clorídrico
SR e ferver por mais 2 minutos, esfriar e Þltrar. Lavar o
Þltro com água e completar o volume para 100 mL com o
a 576 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ácido esteárico; 00182
Ácido octadecanóico Em recipientes bem fechados.
[57-11-4]
ROTULAGEM
Mistura de ácidos esteárico (C18H36O2, 284,48) e palmítico
(C16H32O2, 256,43). Pode conter antioxidante. Observar a legislação vigente.
DESCRIÇÃO CATEGORIA
Características físicas. Pó branco a branco-amarelado, ou Matéria-prima para preparação de estearatos de sódio,
cristais brancos, ßoculosos e cerosos, ou massas sólidas magnésio, zinco e outros adjuvantes farmacotécnicos.
ENSAIOS DE PUREZA
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 577
aa
ÁCIDO FÓLICO Pureza cromatográfica. Proceder conforme descrito em
Acidum folicum Doseamento. Utilizar a Solução amostra concentrada
como Solução teste.
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
registrados não é maior que 2,0%.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas Meio de dissolução: água, 500 mL
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C19H19N7O6
na amostra a partir das respostas obtidas para a relação Aparelhagem: pás, 50 rpm
ácido fólico/metilparabeno com a Solução padrão e a
Tempo: 45 minutos
Solução amostra.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO dissolução e proceder conforme descrito em Doseamento.
ENSAIOS DE PUREZA
ÁCIDO NALIDÍXICO
Absorção de luz. Dissolver 1,5 g da amostra em balão
Acidum nalidixicum
volumétrico de 50 mL com cloreto de metileno e completar
o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar. A
absorvância da solução (5.2.14) medida em 420 nm não é
maior que 0,10.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
de 230 nm a 350 nm, de solução resultante a 0,0005% (p/v) amostra, em estufa entre 100 °C e 105 ºC, por 2 horas. No
em hidróxido de sódio 0,1 M, exibe máximos em 258 nm e máximo 0,5 %.
334 nm. A razão entre os valores de absorvância medidos
em 258 nm e 334 nm está compreendida entre 2,2 e 2,4. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
C. A mancha principal do cromatograma da Solução
(2), obtida em Substâncias relacionadas, corresponde
DOSEAMENTO
em posição, cor e intensidade a mancha principal no
cromatograma obtido com a Solução (3). Dissolver, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra em 30 mL
de dimetilformamida, previamente neutralizada, utilizando
D. Dissolver 0,1 g da amostra em 2 mL de ácido clorídrico.
timolftaleína SI como indicador. Titular com metóxido de
Adicionar 0,5 mL de 2-naftol a 10% (p/v) em etanol.
lítio 0,1 M SV, utilizando timolftaleína SI como indicador.
Desenvolve-se coloração vermelha-alaranjada.
Utilizar agitador magnético e evitar absorção de dióxido de
carbono atmosférico. Cada mL de metóxido de lítio 0,1 M
SV equivale a 23,224 mg de C12H12N2O3.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% das Meio de dissolução: tampão fosfato pH 8,6, 900 mL
quantidades declaradas de C12H12N2O3.
Aparelhagem: pá, 60 rpm
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
do pó equivalente a 1 g de ácido nalidíxico, adicionar 50 dissolução, Þltrar e diluir em hidróxido de sódio 0,01 M
mL de clorofórmio, agitar por 15 minutos, Þltrar e evaporar até a concentração adequada. Medir as absorvâncias das
o Þltrado até secura. O resíduo responde ao teste A. de soluções em 334 nm (5.2.14) utilizando uma mistura
IdentiÞcação da monograÞa de Ácido nalidíxico. de hidróxido de sódio 0,01 M e Meio de dissolução na
mesma proporção da solução teste, para o ajuste do zero.
B. Secar o resíduo do teste A. de IdentiÞcação, a 105 °C por Calcular a quantidade de ácido nalidíxico dissolvido no
2 horas. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na meio, comparando as leituras obtidas com a solução de
faixa de 230 nm a 350 nm, de solução do resíduo a 0,0008% ácido nalidíxico SQR na concentração de 0,00055% (p/v),
(p/v) em hidróxido de sódio 0,1 M, exibe máximos em 258 hidróxido de sódio 0,01 M.
nm e 334 nm.
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
C. Secar o resíduo do teste A. de IdentiÞcação, a 105 °C declarada de ácido nalidíxico se dissolvem em 30 minutos.
por 2 horas. Temperatura de Fusão (5.2.2): em torno de
228 °C.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
ROTULAGEM ROTULAGEM
Observar a legislação vigente. Observar a legislação vigente.
IDENTIFICAÇÃO
Transferir 5 mL da amostra para funil de separação,
adicionar 30 mL de água e 20 mL de carbonato de sódio
decaidratado a 10% (p/v). Homogeneizar. Extrair com
duas porções de 30 mL de clorofórmio. AcidiÞcar a
C7H7NO2; 137,14
solução aquosa com ácido clorídrico 5 M, adicionar 40 mL
ácido paraminobenzoico; 00098
de clorofórmio e agitar. Recolher a camada clorofórmica e
Ácido 4-aminobenzoico
transferir para funil de separação, lavar com 10 mL de água
[150-13-0]
e adicionar 0,5 mL de ácido clorídrico 5 M, Þltrar a camada
clorofórmica através de algodão e evaporar o Þltrado até
secura. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
na faixa de 230 nm a 350 nm, da solução do resíduo a C7H7NO2, em relação à substância dessecada.
0,0008% (p/v) em hidróxido de sódio 0,1 M, exibe dois
máximos, em 258 nm e 334 nm. DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó cristalino ou agulhas brancas
CARACTERÍSTICAS
ou branco-amareladas, de sabor amargo. Escurece quando
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. exposto ao ar e à luz.
Perda por dessecação (5.2.9). No máximo 0,2%. Solubilidade. Pouco solúvel em água, muito solúvel
em acetona, facilmente solúvel em etanol e éter etílico,
Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%. ligeiramente solúvel em clorofórmio e óleos graxos.
Constantes físico-químicas.
DOSEAMENTO
Faixa de Fusão (5.2.2): 158 °C a 161 °C.
Pesar exatamente cerca de 250 mg da amostra, previamente
dessecada, e transferir para erlenmeyer. Adicionar 5 mL
de ácido clorídrico e 50 mL de água destilada. Agitar até IDENTIFICAÇÃO
completa dissolução, aquecendo, se necessário. Resfriar
a cerca de 15 ºC, adicionar 25 g de gelo picado e titular Os testes de identiÞcação B. e C. podem ser omitidos se for
lentamente com nitrito de sódio 0,1 M SV até que uma gota realizado o teste A.
produza uma coloração azul ao ser tocada, em uma placa
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
de porcelana, por bastão de vidro umedecido pela solução
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de amido iodetado SI. A titulação estará terminada quando
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
a mistura estiver em repouso mais de 1 minuto e uma gota
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
reproduzir a coloração azul observada com a solução de
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
amido iodetado SI. Cada mL de nitrito de sódio 0,1 M SV
ácido salicílico SQR, preparado de maneira idêntica.
equivale a 13,714 mg de C7H7NO2.
B. Solubilizar 0,1 g da amostra, a frio, em ácido sulfúrico.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Adicionar alguns cristais de nitrato de sódio. Desenvolve-
se coloração vermelha.
Em recipientes bem fechados e opacos.
C. Adicionar a uma solução aquosa saturada da amostra
uma gota de cloreto férrico SR. Desenvolve-se coloração
ROTULAGEM roxa que, pela adição de hidróxido de amônio, se torna
pardo-esverdeada. Os ácidos minerais fortes, algumas
Observar a legislação vigente. bases e diferentes sais impedem esta reação.
ÁCIDO UNDECILÊNICO
Acidum undecylenicum
C2HCl3O2; 163,39
ácido tricloroacético; 00366
Ácido 2,2,2-tricloroacético C11H20O2; 184,28
[76-03-9] ácido undecilênico; 00367
Ácido 10-undecenóico
Contém no mínimo 98,0% e no máximo 100,5% de ácido [112-38-9]
tricloroacético.
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 102,0% de
DESCRIÇÃO C11H20O2.
ENSAIOS DE PUREZA
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Cumpre com os testes descritos na monograÞa de Água
Em recipientes bem fechados e não metálicos, protegidos
puriÞcada.
da luz.
A água esterilizada para injeção cumpre com os testes
ROTULAGEM descritos na monograÞa de Água puriÞcada e com o teste
adicional apresentado abaixo.
Observar a legislação vigente.
Contaminação por partículas: partículas sub-visíveis
(5.1.7.1). Cumpre o teste A ou B, conforme o volume dos
CLASSE TERAPÊUTICA recipientes.
Antifúngico tópico.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Carbono orgânico total (5.2.30). Alternativamente, A modalidade de água puriÞcada estéril, utilizada na
substitui o teste para substâncias oxidáveis. No máximo preparação de colírios e demais processos que não podem
0,50 mg/L. passar por esterilização Þnal por calor ou Þltração, deve
atender adicionalmente ao teste de esterilidade.
Amônio. Adicionar 1 mL de iodeto de potássio mercúrico
alcalino SR1 em 20 mL da amostra. Após 5 minutos,
examinar a solução no eixo vertical do tubo. A solução não EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
é mais intensamente colorida do que o padrão pela adição
Em recipientes inertes, tais como vidro ou aço inox 316L
de 1 mL de iodeto de potássio mercúrico alcalino SR1
polido, adequadamente identiÞcados, que assegurem as
a uma mistura de 4 mL de solução padrão de amônio (1
propriedades físico-químicas e microbiológicas exigidas.
ppm NH4) e 16 mL de água isenta de amônia. No máximo
0,00002% (0,2 ppm).
a 588 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Condutividade da água (5.2.24). No máximo 0,1 S/cm Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +13,7º a +15,1º, em
a 25,0 oC ± 0,5 oC. relação à substância dessecada. Determinar em solução a
10% (p/v) em ácido clorídrico 6 M.
Carbono orgânico total (5.2.30). No máximo 0,050 mg/L.
Nota: Este ensaio é opcional. Deve ser empregado caso a
IDENTIFICAÇÃO
aplicação especíÞca requeira esse controle.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
Contagem do número total de micro-organismos nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. Proceder conforme intensidades relativas daqueles observados no espectro de
descrito para substâncias solúveis em água em método alanina SQR, preparado de maneira idêntica.
de Filtração por membrana ou outra metodologia que se
revele igual ou superior ao método farmacopeico validado. B. A mancha principal do cromatograma da Solução
Utilizar pelo menos 200 mL de amostra. No máximo 1 (2), obtida em Substâncias detectáveis pela ninidrina,
UFC/100mL. corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
com a Solução (4).
Solução (4): solução de alanina SQR a 0,2 mg/mL em água. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução (5): dissolver 10 mg de alanina SQR e 10 mg de Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
glicina SQR em água e diluir para 25 mL com o mesmo
solvente.
ROTULAGEM
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Nebulizar com ninidrina SR. Aquecer a placa Observar a legislação vigente.
a 105 °C por 15 minutos e examinar imediatamente.
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com CLASSE TERAPÊUTICA
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
intensa que aquela obtida com a Solução (3) (0,5%). O Aminoácido.
teste somente é válido se o cromatograma obtido com a
Solução (5) apresenta duas manchas principais nitidamente
separadas. ALBENDAZOL
Albendazolum
Amônio. Preparar uma pequena câmara utilizando 2 vidros
de relógio de 60 mm de diâmetro, colocados bordo a bordo.
Aderir à parede interior do vidro de relógio superior, por
meio de algumas gotas de água, uma tira de papel de
tornassol vermelho de 5 mm × 5 mm. No vidro inferior
suspender 50 mg da amostra, Þnamente pulverizada, em
0,5 mL de água. Adicionar 0,3 g de óxido de magnésio,
misturar rapidamente com um bastão de vidro e fechar
a câmara juntando os dois vidros de relógio. Aquecer C12H15N3O2S; 265,33
a 40 °C por 15 minutos. O papel de tornassol não deve albendazol; 00458
adquirir coloração azul mais intensa que a de uma tira de Éster metílico do ácido [6-(propiltio)-1H-benzimidazol-2-
papel de tornassol vermelho de uma preparação realizada il]carbâmico
simultaneamente, e nas mesmas condições, com 0,1 mL [54965-21-8]
de solução de cloreto de amônio a 0,0296% (p/v), 0,5 mL
a 590 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar Contém, no mínimo 90,0% e, no máximo, 110,0% da
ao ar e examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha quantidade declarada de C12H15N3O2S.
principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
cor e intensidade, àquela obtida com a Solução (2).
IDENTIFICAÇÃO
C. Dissolver, em tubo de ensaio, 10 mg de amostra em 5
mL de clorofórmio. Transferir 1 mL para tubo de ensaio A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
contendo 5 mL de ácido sulfúrico e quatro gotas de solução quantidade de pó equivalente a 10 mg de albendazol para
de formaldeído. Desenvolve-se coloração na interface. balão volumétrico de 50 mL e adicionar 25 mL de ácido
Após a agitação a camada sulfúrica também desenvolve clorídrico a 2% (v/v) em metanol. Agitar por 10 minutos,
coloração. completar o volume com o mesmo solvente e Þltrar. Diluir
o Þltrado até concentração de 0,001% (p/v) com o mesmo
solvente. Preparar solução padrão na mesma concentração.
ENSAIOS DE PUREZA O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14) da solução
amostra, na faixa de 200 nm a 400 nm, exibe máximos e
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g de
mínimos somente nos mesmos comprimentos de onda da
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 4 horas. No
solução padrão.
máximo 0,5%.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 15 minutos. com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. ȝm); ßuxo da Fase móvel de 2,0 mL/minuto.
CARACTERÍSTICAS
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
C7H8O; 108,14
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA álcool benzílico; 00471
Contagem do número total de micro-organismos Benzenometanol
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. [100-51-6]
DOSEAMENTO DESCRIÇAO
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido de Características físicas. Líquido oleoso, límpido e incolor.
alta eÞciência (5.2.17.4), utilizando cromatógrafo provido
de detector a 308 nm, coluna de 250 mm de comprimento Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, miscível
e 4 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica com etanol, éter etílico e clorofórmio.
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 m); ßuxo Constantes físico-químicas.
da Fase móvel de 2,0 mL/minuto.
Densidade relativa (5.2.5): 1,042 a 1,047 g/mL.
Fase móvel: dissolver 11 g de fosfato de sódio monobásico
em 800 mL de água e adicionar 1200 mL de metanol. Índice de refração (5.2.6): 1,538 a 1,541. Determinar a 20 ºC.
em que CARACTERÍSTICAS
AE = área sob o pico de acetaldeído obtido do cromatograma Características organolépticas. Líquido incolor ou de cor
da Solução amostra A; levemente amarelo-esverdeado, de odor forte característico
AT = área sob o pico de acetaldeído obtido do cromatograma e sabor aromático, canforáceo e amargo.
da Solução padrão B;
CE = área sob o pico de acetal obtido do cromatograma da IDENTIFICAÇÃO
Solução amostra A;
CT = área sob o pico de acetal obtido do cromatograma da A. Proceder conforme descrito em PerÞl cromatográÞco.
Solução padrão C. Preparar a Solução amostra e a Solução padrão como
descrito a seguir.
Calcular a quantidade de benzeno pela seguinte fórmula:
Solução amostra: dissolver 0,2 mL do óleo volátil de
Benzeno (ppm) = (2BE)/(BT – BE) alecrim em 1 mL de n-hexano. Armazenar sob refrigeração,
em frasco hermeticamente fechado e ao abrigo da luz.
em que
Solução padrão: dissolver 50 L de 1,8-cineol (eucaliptol),
BE = área sob o pico de benzeno obtido do cromatograma 30 mg de acetato de bornila e 10 mg de borneol em 10
da Solução amostra A; mL de n-hexano. Armazenar sob refrigeração, em frasco
hermeticamente fechado e ao abrigo da luz.
a 596 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
àqueles obtidos com o cromatograma da Solução padrão Proceder conforme descrito em CromatograÞa a gás
ou a identiÞcação conÞrmada com a cromatograÞa gasosa (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo provido de detector de
acoplada a detector seletivo de massas (Figura 1). ionização de chamas, utilizando mistura de nitrogênio,
hidrogênio e ar sintético (1:1:10) como gases auxiliares à
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em chama do detector; coluna capilar de 60 m de comprimento
camada delgada (5.2.17.1), utilizando cromatoplaca de e 0,25 mm de diâmetro interno, preenchida com
sílica-gel GF254, com espessura de 250 m, como suporte, polietilenoglicol, com espessura de Þlme de 0,25 m. A
e cloreto de metileno, como fase móvel. Aplicar na temperatura do injetor deverá ser ajustada para 200 °C,
cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 10 L a temperatura do detector para 240 °C e a temperatura
de cada uma das soluções descritas a seguir. da coluna programada para iniciar em 50 °C durante 10
minutos, com incremento de 50 °C a 200 °C a 2 °C por
Solução (1):diluir 0,5 mL da amostra a ser examinada minuto e manter a 200 °C durante 25 minutos (total: 110
em acetato de etila e completar o volume com o mesmo min). Usar hélio puriÞcado como gás de arraste (1 mL/
solvente para 10 mL. minuto).
Solução (2): dissolver 50 mg de borneol, 50 mg de acetato Solução amostra: dissolver 0,2 mL do óleo volátil de
de bornila e 100 L de 1,8-cineol em acetato de etila e alecrim em 1 mL de n-hexano. Armazenar sob refrigeração,
completar o volume com o mesmo solvente a 10 mL. em frasco hermeticamente fechado e ao abrigo da luz.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Solução padrão: dissolver 10 mg de canfeno, 50 L de
secar ao ar. Nebulizar com uma solução de p-anisaldeido, 1,8-cineol (eucaliptol), 50 mg de cânfora, 30 mg de acetato
seguida de aquecimento em estufa a 100 °C - 105 ºC de bornila e 10 mg de borneol em 10 mL de n-hexano.
durante 10 minutos. O cromatograma obtido com a Solução Armazenar sob refrigeração, em frasco hermeticamente
(2), deverá apresentar no terço inferior da placa uma fechado e ao abrigo da luz.
mancha de coloração verde intenso com borda amarelada
(borneol) e no terço mediano duas manchas de intensidade Procedimento: injetar volume de 1 L da Solução amostra
média, sendo uma de coloração violeta (cineol) e outra de e da Solução padrão no cromatógrafo a gás, utilizando
coloração verde com borda amarelada (acetato de bornila). divisão de ßuxo de 1:50 e a concentração relativa obtida
O cromatograma da Solução (1) deverá apresentar duas por integração eletrônica pelo método de normalização.
manchas de coluração verde com borda amarelada, sendo
uma de intensidade mediana, correspondente ao borneol Examinar o cromatograma obtido através do perÞl
e outra de baixa intensidade, correspondente ao acetato cromatográÞco da Solução amostra. Os picos característicos
de bornila. Uma mancha violeta intensa, corresponde ao no cromatograma obtido com a Solução amostra deverão
cineol. No terço superior da placa deverá aparecer uma ter tempos de retenção similares àqueles obtidos com
mancha vermelha intensa. o cromatograma da Solução padrão ou a identiÞcação
conÞrmada com a cromatograÞa gasosa acoplada a detetor
seletivo de massas operando nas mesmas condições que a
ENSAIOS DE PUREZA cromatograÞa a gás com detetor por ionização de chama
(Figura 1).
Densidade relativa (5.2.29.1). A 20°, no mínimo, 0,894 e,
no máximo, 0,912. O cromatograma, poderá ainda, apresentar os seguintes
compostos: acetato de bornila, borneol, ȕ-pineno,
Índice de refração (5.2.29.4). A 20 °C, no mínimo, 1,460
ȕ-mirceno, limoneno, p-cimeno, Į-terpineol e verbenona.
e, no máximo, 1,476.
VeriÞcar a presença, no cromatograma obtido com a
Poder rotatório (5.2.29.5). No mínimo, -5° e, no máximo,
Solução amostra, o teor mínimo dos seguintes compostos:
+15°.
Į-pineno: 9%; canfeno: 2,5%; cineol: 16% e cânfora: 5%.
Índice de acidez (5.2.29.7). No máximo 1%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes de vidro hermeticamente fechados, ao
abrigo da luz e do calor.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 597
aa
A - aspecto geral da planta sem a inßorescência.B - aspecto geral de uma folha.C - vista frontal da epiderme voltada para a face adaxial; estômatos
(es).D - vista frontal da epiderme voltada para a face abaxial; estômatos (es).E - aspecto geral da folha em secção transversal; clorênquima (cl); cutícula
(cu); epiderme (ep); parênquima aqüífero (pa); feixe vascular (fv).F - detalhe da porção assinalada em E; célula aloífera (cal); clorênquima (cl); cutícula
(cu); epiderme (ep); estômato (es); ßoema (f); feixe vascular (fv); grão de amido (ga); parênquima aqüífero (pa); ráÞdes (r); xilema (x).
a 602 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A droga vegetal é constituída do suco espesso proveniente C. Num frasco com rolha, misturar 1 g da droga, Þnamente
das folhas, dessecado por meio de calor, e pertence às pulverizada, com 25 mL de água e agitar, de vez em quando,
espécies acima ou a seus híbridos interespecíÞcos, ou durante duas horas. Filtrar, lavar o Þltrado e o resíduo com
ainda, da mistura delas. A droga seca é constituída de, no quantidade suÞciente de água de modo a obter 100 mL. A
mínimo, 18% de derivados hidroxiantracênicos, expressos coloração do Þltrado, observado através do corpo de um
em barbaloína. balão de 100 mL, é amarelo-esverdeada com o aloe-do-
cabo. O Þltrado escurece com o tempo.
NOME POPULAR D. A 5 mL do Þltrado obtido no teste C. de IdentiÞcação,
acrescentar 45 mL de água e 20 mL de solução de tetraborato
Aloe-do-cabo. de sódio a 5% (p/v). É desenvolvida ßuorescência amarelo-
esverdeada ou verde-amarelada que, com o tempo, passa a
CARACTERÍSTICAS alaranjado-amarelada (barbaloína).
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A e B a 2,0 cm (régua 1); em C e D a 100 m (régua 2); em E e F a 1,0 mm (régua
3); em G a 1,0 mm (régua 4).
A - aspectos gerais de raízes não mondadas; Þbra (fb). B - aspectos gerais de raízes mondadas; Þbra (fb); raiz lateral (rzl). C - vista frontal do súber
externo de uma raiz não mondada; grão de amido (ga). D - vista frontal do súber interno de uma raiz mondada. E - representação esquemática de uma
raiz não mondada, em secção transversal; câmbio (ca); cilindro central (cc); córtex (cx); elemento traqueal (el); elementos traqueais com disposição
anelar (ela); ßoema (f); Þbra (fb); raio parenquimático (rp); súber (su); xilema primário (xp); xilema secundário (xs). F - representação esquemática
de uma raiz não mondada, em secção transversal; câmbio (ca); cilindro central (cc); córtex (cx); elemento traqueal (el); elementos traqueais com
disposição anelar (ela); ßoema (f); Þbra (fb); parênquima medular (pm); raio parenquimático (rp); súber (su); xilema secundário (xs). G - representação
esquemática de uma raiz mondada, em secção transversal; câmbio (ca); cilindro central (cc); córtex (cx); elemento traqueal (el); elementos traqueais
com disposição anelar (ela); ßoema (f); Þbra (fb); parênquima medular (pm); raio parenquimático (rp); restos de súber (rs); xilema secundário (xs).
a 606 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A - fragmentos de súber; A1 - fragmento de súber, em secção transversal, mostrando células retangulares e achatadas longitudinalmente; A2 - fragmento
de súber, em secção transversal, mostrando células quadrangulares; A3 - fragmento de súber, em secção transversal, contendo idioblastos cristalíferos
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 607
(ic) A4 - fragmento de súber, em secção transversal, com células retangulares e achatadas longitudinalmente, contendo idioblastos cristalíferos e grãos
de amido; grão de amido (ga); idioblasto cristalífero (ic); A5 – fragmento de súber, em vista frontal, contendo grãos de amido (ga); A6 - fragmento de
aa
súber, em secção transversal, com células retangulares e achatadas longitudinalmente, repletas de grãos de amido (ga). B - fragmentos de parênquima;
B1 - fragmento de parênquima, em vista frontal, contendo células com mucilagem e muitos grãos de amido (ga); célula contendo mucilagem (cm);
B2 - fragmento de parênquima, em vista frontal, mostrando idioblastos cristalíferos e células repletas de grãos de amido (ga); idioblasto cristalífero
(ic); B3 – fragmento de parênquima, em secção transversal, contendo grãos de amido (ga); B4 - fragmento de parênquima, em secção transversal,
contendo idioblastos cristalíferos (ic); B5 - fragmento de parênquima, em secção transversal, com células de mucilagem e com muitos grãos de amido
(ga); mucilagem (um); B6 - fragmento de raio parenquimático, em secção longitudinal, mostrando células parenquimáticas e Þbras; célula do raio
parenquimático (crp); Þbra (fb); parênquima (p); B7- células parenquimáticas isoladas, contendo grãos de amido e cristais de oxalato de cálcio do tipo
drusa ou repletas de grãos de amido; cristal do tipo drusa (cd); grão de amido (ga); B8 - fragmento de raio parenquimático, em secção transversal,
com células contendo grãos de amido (ga). C - fragmentos de xilema; C1 - fragmento de xilema, em secção longitudinal, mostrando elemento de vaso
com espessamento reticulado associado a Þbras e a parênquima; elemento de vaso com espessamento reticulado (ere); Þbra (fb); grão de amido (ga);
parênquima; C2 - fragmento de xilema, em secção longitudinal, mostrando elemento de vaso com espessamento reticulado, Þbras e parênquima em
secção transversal e com grãos de amido; elemento de vaso com espessamento reticulado (ere); Þbra (fb); grão de amido (ga); parênquima (p); C3 -
fragmento de xilema, em secção longitudinal, mostrando elementos de vaso com espessamento reticulado e com espessamento pontoado, associados
a células parenquimáticas, repletas de grãos de amido; elemento de vaso com espessamento pontoado (epo); elemento de vaso com espessamento
reticulado (ere); grão de amido (ga); parênquima (p); C4 – porções de elemento de vaso com espessamento helicoidal, em secção longitudinal; C5
- elementos de vaso em secção transversal, com grãos de amido (ga); C6 - porções de elementos de vaso com espessamento reticulado, em secção
longitudinal. D - fragmentos de Þbras; D1 - fragmento de Þbras, em secção longitudinal associados a células parenquimáticas do xilema; Þbra (fb);
parênquima do xilema (px); pontoação (pto); D2 - fragmento de feixes de Þbras, em secção longitudinal, contendo grãos de amido (ga); D3 -fragmentos
de feixe de Þbras, em secção longitudinal, associados a células do raio parenquimático; célula do raio parenquimático (crp); Þbra (fb); grão de amido
(ga); D4 – Þbras ou porções destas, isoladas ou agrupadas, em secção longitudinal; grão de amido (ga); D5 - fragmento de agrupamento de Þbras, em
secção transversal. E - grãos de amido, em vista frontal, simples ou compostos, isolados ou agrupados em pequeno número; grão de amido composto
(gac); grão de amido (ga). F - agrupamentos formando grumos de grãos de amido, em vista frontal. G - mucilagem desprendida das células. H - células
isoladas contendo mucilagem; mucilagem (mu). I - cristais de oxalato de cálcio do tipo drusa, isolados.
a 608 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A - detalhe parcial do súber, em secção transversal, de uma raiz não mondada; grão de amido (ga). B - detalhe parcial de uma raiz mondada, em secção
transversal; B1. detalhe parcial do córtex, câmbio e porção externa do cilindro central; câmbio (ca); cilindro central (cc); células condutoras do ßoema
(cß); célula contendo mucilagem (cm); córtex (cx); espaço intercelular (ei); elemento de vaso (ev); ßoema (f); Þbra (fb); idioblasto cristalífero (ic); grão
de amido (ga); grão de amido composto (gac); raio parenquimático (rp); parênquima (p); xilema secundário (xs); B2. continuidade do detalhe parcial
de B1, mostrando porção interna do cilindro central; cilindro central (cc); célula contendo mucilagem (cm); espaço intercelular (ei); elemento de vaso
(ev); Þbra (fb); idioblasto cristalífero (ic); grão de amido (ga); raio parenquimático (rp); parênquima (p); xilema primário (xp); xilema secundário (xs).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
em que
em que IDENTIFICAÇÃO
p = peso da amostra em gramas na diluição efetuada. O espectro de absorção no ultravioleta e visível (5.2.14),
Alternativamente pode-se considerar A(1%, 1 cm) = 436 na faixa de 200 nm a 700 nm, de solução a 0,001% (p/v)
em 519 nm. em acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6), exibe máximos em
481, 312, 234 e 211 nm e mínimos em 348, 286 e 218 nm,
idênticos aos observados no espectro de solução similar de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO amarelo crepúsculo SQR.
Em recipientes perfeitamente fechados, protegidos da luz.
ENSAIOS DE PUREZA
ROTULAGEM Corantes subsidiários. Proceder conforme descrito em
CromatograÞa em camada delgada (V.2.17.1), utilizando
Observar a legislação vigente. sílica-gel G, como suporte, e mistura de 1-butanol, etanol,
água, hidróxido de amônio (50:25:25:10), como fase
CATEGORIA móvel. Aplicar, separadamente a placa, 2 L de cada uma
das soluções recentemente preparadas como descrito a
Corante. seguir:
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da umidade. O
rótulo deve indicar a procedência botânica. Figura 4 – Amido de milho.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
CATEGORIA
Adjuvante farmacêutico.
AMINOFILINA
Aminophyllinum
(C7H8N4O2)2.C2H8N2; 420,43
C7H8N4O2; 180,16
C2H8N2; 60,10
aminoÞlina; 00685
Figura 2 – Amido de batata. 3 , 9 - Diidro-1,3-dimetil-1H-purina-2,6-diona
com 1,2-etanodiamina (2:1)
[317-34-0]
a 616 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Tempo: 45 minutos
AMINOFILINA COMPRIMIDOS
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
de dissolução, Þltrar e diluir em água até concentração
Contém, no mínimo, 80,6% e, no máximo, 90,8% de adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 269
teoÞlina (C7H8N4O2) e, no mínimo, 10,9% de etilenodiamina nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para o ajuste do
(C2H8N2), da quantidade declarada de aminoÞlina. zero. Calcular quantidade de teoÞlina anidra (C7H8N4O2)
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com
a da solução de teoÞlina SQR na concentração de 0,001%
IDENTIFICAÇÃO (p/v), preparada no mesmo solvente.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
de pó equivalente a 0,5 g de aminoÞlina com 20 mL de
declarada de teoÞlina (C7H8N4O2) se dissolvem em 45
água e Þltrar. Adicionar ao Þltrado, sob constante agitação,
minutos.
1 mL de ácido clorídrico 2 M, deixar em repouso por alguns
minutos e Þltrar. Reservar o Þltrado para o teste C. de
IdentiÞcação. Lavar o resíduo com pequenas quantidades DOSEAMENTO
de água fria, recristalizar em água quente e secar em estufa
a 105 °C até peso constante. O espectro de absorção no Etilenodiamina
infravermelho (5.2.14) do resíduo, disperso em brometo Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade
de potássio, apresenta máximos de absorção somente de pó equivalente a 0,3 g de aminoÞlina para erlenmeyer
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas de 150 mL, dissolver em 20 mL de água e aquecer a 50
intensidades relativas daqueles observados no espectro de °C por 30 minutos, agitando ocasionalmente. Titular com
aminoÞlina SQR, preparado de maneira idêntica. ácido sulfúrico 0,05 M SV, utilizando solução de verde de
B. O resíduo obtido do teste A. de IdentiÞcação funde em bromocresol como indicador, até a mudança de coloração
torno de 271 °C. para azul-esverdeado. Cada mL de ácido sulfúrico 0,05 M
SV equivale a 3,005 mg de etilenodiamina (C2H8N2).
C. Ao Þltrado reservado no teste A. de IdentiÞcação, adicionar
0,2 mL de cloreto de benzila, alcalinizar com hidróxido de Teofilina
amônio 5 M e agitar vigorosamente. Filtrar e lavar o resíduo Empregar um dos métodos descritos a seguir.
com água fria, recristalizar em mistura de água e etanol
(10:30) e secar em estufa a 100 °C até peso constante. Os A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
cristais obtidos fundem-se em torno de 250 °C. de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar,
a pó Þno, 20 comprimidos. Transferir quantidade de pó
D. Dissolver 10 mg do resíduo obtido no teste A. de equivalente a 80 mg de aminoÞlina [(C7H8N4O2)2.C2H8N2]
IdentiÞcação em 1 mL de ácido clorídrico. Adicionar 0,1 para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 20 mL
g de cloreto de potássio e evaporar até a secura. Obtém-se de hidróxido de sódio 0,1 M e 60 mL de água e agitar
resíduo avermelhado, que se torna roxo sob a exposição de mecanicamente por 10 minutos. Completar o volume com
vapor de amônia. água, homogeneizar e Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado
E. Pesar e pulverizar os comprimidos. Misturar quantidade para balão volumétrico de 200 mL e completar o volume
de pó equivalente a 0,25 g de aminoÞlina com 5 mL com hidróxido de sódio 0,01 M SV, obtendo concentração
de 0,001% (p/v). Medir a absorvância da solução
a 618 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
(C7H8N4O2) nos comprimidos considerando A (1% 1 cm) = Características físicas. Pó ou cristais brancos a creme.
650, em 250 nm, em hidróxido sódio 0,01 M SV. Inodoro, sabor alcalino levemente agridoce. É um pouco
higroscópico. Suas soluções decompõem-se lentamente e
B. Pesar e pulverizar, a pó Þno, 20 comprimidos. Transferir escurecem.
quantidade de pó equivalente a 2 g de aminoÞlina
[(C7H8N4O2)2.C2H8N2] para balão volumétrico de 200 mL, Solubilidade. Facilmente solúvel em água. Ligeiramente
com o auxílio de uma mistura de 50 mL de água e 15 mL de solúvel em etanol.
hidróxido de amônio 6 M e deixar com agitação ocasional
Informação adicional. Preparar as soluções de
durante 30 minutos, aquecendo a 50 °C se necessário, para
aminossalicilato de cálcio dentro de 24 horas do uso. Não
dissolver a aminoÞlina. Esfriar a mistura à temperatura
usar as soluções se sua cor for mais escura do que a de uma
ambiente, se tiver sido aquecida, adicionar água, completar
solução recentemente preparada.
o volume e homogeneizar. Centrifugar cerca de 50 mL
da mistura, pipetar a porção clara do sobrenadante,
equivalente a 250 mg de aminoÞlina, para um erlenmeyer IDENTIFICAÇÃO
de 250 mL e diluir com água, se necessário, para perfazer
cerca de 40 mL. Adicionar 8 mL de hidróxido de amônio 6 A. Dissolver cerca de 3 g da amostra em 50 mL de água,
M e 20 mL de nitrato de prata 0,1 M SV, aquecer à ebulição adicionar ácido acético gota a gota até que a mistura seja
por 15 minutos. Esfriar entre 5 °C e 10 °C por 20 minutos nitidamente ácida. Filtrar com sucção, retendo o Þltrado
e Þltrar, preferencialmente através de cadinho sob pressão para o teste C. de IdentiÞcação. Lavar o precipitado com
reduzida. Lavar o precipitado com três porções de 10 mL várias pequenas porções de água e secar a vácuo sobre
de água. AcidiÞcar o Þltrado combinado e as lavagens com pentóxido de fósforo. Colocar cerca de 1 g do ácido
ácido nítrico e adicionar 3 mL do ácido. Esfriar, adicionar aminossalicílico assim obtido em balão pequeno de fundo
2 mL de sulfato férrico amoniacal SR e titular o excesso de redondo e adicionar 10 mL de anidrido acético. Aquecer o
nitrato de prata com tiocianato de amônio 0,1 M SV. Cada balão de fundo redondo em banho-maria por 30 minutos,
mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 18,016 mg de adicionar 40 mL de água, misturar, Þltrar e resfriar. Deixar
teoÞlina (C7H8N4O2). em repouso até que o derivado diacetílico precipite.
Recolher o precipitado em um Þltro, lavar bem com água
e secar a 105 °C por 1 hora. O derivado diacetílico obtido
EMBALAGEM funde entre 191 °C e 197 °C.
Em recipientes bem fechados B. Agitar 0,1 g do ácido aminossalicílico obtido no teste
A. de IdentiÞcação com 10 mL de água e Þltrar. A 5 mL
ROTULAGEM do Þltrado adicionar uma gota de cloreto férrico SR.
Desenvolve-se coloração violeta.
Observar a legislação vigente
C. O Þltrado obtido no teste A. de IdentiÞcação responde
às reações do íon cálcio (5.3.1.1).
AMINOSSALICILATO DE CÁLCIO D. Dissolver 0,25 g do ácido aminossalicílico obtido
Calcii aminosalicylas no teste A. de IdentiÞcação em 3 mL de hidróxido de
sódio SR, transferir para balão volumétrico de 500 mL,
completar o volume com água e misturar. Transferir 5 mL
dessa solução para balão volumétrico de 250 mL contendo
12,5 mL de tampão fosfato pH 7,0, completar o volume
com água e misturar. Esta solução, quando comparada em
cubetas de 1 cm, com espectrofotômetro adequado, contra
branco do mesmo tampão e na mesma concentração,
apresenta absorvâncias máximas a (265 ± 2) nm e a (299
± 2) nm e a razão entre os valores de absorvância medidos
em 265 nm e 299 nm está compreendida entre 1,50 e 1,56.
ENSAIOS DE PUREZA
C14H12CaN2O6; 344,33 Aspecto da solução. Uma solução de 1 g da amostra
aminossalicilato de cálcio; 00695 em 50 mL de água apresenta turbidez (5.2.25) não mais
Sal de cálcio do ácido 4-amino-2-hidroxibenzoico (1:2) intensa do que aquela produzida pela adição de 100 L de
[133-15-3] ácido clorídrico diluído 1:600 a uma mistura de 48 mL de
água, 1 mL de ácido nítrico e 1 mL de nitrato de prata SR,
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 100,5% de sendo as comparações feitas em provetas de vidro iguais,
C14H12CaN2O6, em relação à substância anidra. examinando horizontalmente contra um fundo branco e um
fundo preto.
Aspecto da solução em ácido nítrico diluído. 1 g da
amostra dissolve-se em 50 mL de ácido nítrico diluído
DOSEAMENTO
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 619
aa
resultando solução límpida (5.2.25) que tem, no máximo, Dissolver, exatamente, cerca de 0,35 g da amostra em cerca
cor leve. de 25 mL de água e deixar em repouso por 10 minutos,
com agitação ocasional. Adicionar 25 mL de ácido acético
pH. (5.2.19). 6,0 a 8,0. Determinar em solução aquosa a glacial e 20 mL de solução de brometo de potássio 1:4.
1:50. Resfriar a 15 °C, adicionar 5 mL de ácido clorídrico e
imediatamente titular com nitrito de sódio 0,1 M SV,
Sulfeto de hidrogênio e dióxido de enxofre. Dissolver agitando vigorosamente. Determinar potenciometricamente
cerca de 0,5 g da amostra em 5 mL de água, adicionar 5 a viragem, usando sistema de eletrodos adequado. Cada
mL de ácido clorídrico diluído e agitar vigorosamente. Não mL de nitrito de sódio 0,1 M SV equivale a 17,22 mg de
é perceptível odor de sulfeto de hidrogênio nem dióxido de C14H12CaN2O6.
enxofre e há, no máximo, leve odor de álcool amílico. Um
pedaço de papel de Þltro umedecido de acetato de chumbo
SR colocado sobre a mistura não se descora. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
em que
CARACTERÍSTICAS
A = absorvância da solução;
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste
0,320 = fator de correção da absorvância que representa
a cor produzida por outros fatores e não pela reação de Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
m-aminofenol inicialmente presente;
1,09 = fator de conversão da absorvância em porcentagem Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 45 minutos.
de m-aminofenol. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Permite-se, no máximo, 0,20% de m-aminofenol.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Cloretos (5.3.2.1). 0,5 g da amostra apresenta menos
cloreto que o correspondente a 0,3 mL de ácido clorídrico Meio de dissolução: água, 900 mL
0,02 M SV. No máximo 0,04% (400 ppm).
Aparelhagem: pás, 75 rpm
Metais pesados (5.3.2.3). No máximo 0,003% (30 ppm).
Tempo: 30 minutos
Água (5.2.20.1). Entre 12,5% e 14,5%.
Procedimento: imediatamente após o teste, retirar alíquota
do meio de dissolução e diluir, se necessário, em água
até concentração adequada. Proceder conforme descrito
em Doseamento. Calcular as quantidades de amoxicilina
a 620 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
CARACTERÍSTICAS
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Determinar na suspensão oral reconstituída conforme
indicado no rótulo.
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 7,5%, se a quantidade
rotulada de amoxicilina após reconstituição for de até 40 C16H19N3O5S; 365,40
mg/mL. No máximo 10,0%, se a quantidade rotulada de C16H19N3O5S.3H2O; 419,45
amoxicilina após reconstituição for maior que 40 mg/mL e amoxicilina; 00734
menor que 50 mg/mL. No máximo 11,0%, se a quantidade amoxicilina tri-hidratada; 00736
rotulada de amoxicilina após reconstituição for maior que Ácido (2S,5R,6R)-6-[[(2R)-2-amino-2-(4-hidroxifenil)
50 mg/mL e menor que 80 mg/mL. No máximo 12,0%, se a acetil]amino]-3,3-dimetil-7-oxo-4-tia-1-azabiciclo[3.2.0]
heptano-2-carboxílico
[26787-78-0]
a 622 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Ácido(2S,5R,6R)-6-[[(2R)-2-amino-2-(4-hidroxifenil)
acetil]amino]-3,3-dimetil-7-oxo-4-tia-1-azabiciclo[3.2.0]
ENSAIOS DE PUREZA
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. AMOXICILINA TRI-HIDRATADA PÓ
PARA SUSPENSÃO ORAL
A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
de antibióticos (5.5.3.3) pelo método de difusão em ágar,
utilizando cilindros. Amoxicilina tri-hidratada pó para suspensão oral é uma
mistura de um ou mais agentes adequados para suspensão,
Micro-organismo: Micrococcus luteus ATCC 9341. contendo ou não corantes, aromatizantes, conservantes,
tampões, adoçantes e estabilizantes. Contém, no mínimo
Meios de cultura: meio de cultura número 1, para
90,0% e, no máximo, 120,0% da quantidade declarada de
manutenção do micro-organismos; solução salina estéril,
C16H19N3O5S. A amoxicilina tri-hidratada empregada na
para a padronização do inóculo; meio de cultura número
produção cumpre as especiÞcações descritas na monograÞa
11, para a camada base e camada de inóculo na placa.
Amoxicilina tri-hidratada.
Solução amostra: remover o conteúdo das cápsulas e pesá-
las exatamente. Homogeneizar o conteúdo. Transferir IDENTIFICAÇÃO
quantidade do pó equivalente a 0,1 g de amoxilicina para
balão volumétrico de 100 mL, completar o volume com Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada
água e agitar por cerca de 30 minutos. Transferir 1 mL desta delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G 60, como
solução para balão volumétrico de 100 mL, completar com suporte, e mistura de metanol, clorofórmio, água e acetona
Tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução (9:8:3:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à
2) e agitar. Diluir, sucessivamente, até as concentrações de placa, 5 L de cada uma das soluções descritas a seguir,
0,05 g/mL, 0,10 g/mL e 0,20 g/mL, utilizando Tampão que devem ser usadas, no máximo, 10 minutos após sua
fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como preparação.
diluente.
Solução (1): solução a 0,4% (p/v) da amostra em ácido
Solução padrão: pesar quantidade de amoxicilina tri- clorídrico 0,1 M.
hidratada SQR equivalente a 25 mg de amoxicilina,
transferir para balão volumétrico de 50 mL e completar o Solução (2): solução a 0,4% (p/v) de amoxicilina tri-
volume com água. Transferir 1 mL da solução obtida para hidratada SQR em ácido clorídrico 0,1 M.
balão volumétrico de 100 mL, completar o volume com Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
Tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução secar ao ar e nebulizar com ninidrina SR. Aquecer em estufa
2) e agitar. Diluir, sucessivamente, até as concentrações de a 110 °C por 15 minutos. A mancha principal obtida com
0,05 g/mL, 0,10 g/mL e 0,20 g/mL, utilizando Tampão a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade
fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como àquela obtida com a Solução (2).
diluente.
pH (5.2.19). 3,5 a 6,0. Determinar em solução aquosa a Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,15 UE/
1% (p/v). mg de ampicilina.
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 25 mg Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
de ampicilina SQR para balão volumétrico de 25 mL,
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
completar o volume com o Diluente e homogeneizar.
Injetar replicatas de 20 L da Solução de resolução. A Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
resolução entre o pico de cafeína e ampicilina não é menor dissolução, Þltrar e diluir em tampão sulfato cúprico até
que 2,0. O fator de cauda para o pico da ampicilina não é concentração adequada. Transferir 10 mL para tubo de
maior do que 1,4. O desvio padrão relativo das áreas de ensaio com tampa, aquecer em banho-maria a 75 °C por
replicatas sob os picos registrados não é maior que 2,0%. 30 minutos e resfriar rapidamente. Medir as absorvâncias
das soluções em 320 nm (5.2.14), utilizando alíquota do
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções meio de dissolução diluída em tampão sulfato cúprico, sem
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as aquecimento, para ajuste do zero. Calcular a quantidade
áreas sob os picos. Calcular o teor em g de C16H19N3O4S de C16H19N3O4S dissolvida no meio, comparando as
por miligrama na amostra, a partir do teor do padrão e leituras obtidas com a da solução de ampicilina SQR na
das respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução concentração de 0,0022% (p/v), preparada nas mesmas
amostra. condições.
AMPICILINA CÁPSULAS
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% da Empregar um dos métodos descritos a seguir.
quantidade declarada de C16H19N3O4S. A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
de antibióticos (5.5.3.3) pelo método de difusão em ágar.
IDENTIFICAÇÃO
Nota: as diluições da Solução padrão e da Solução
Proceder conforme descrito no teste B. de IdentiÞcação da amostra para a curva padrão devem ser preparadas
monograÞa de Ampicilina. Preparar a Solução (1) como simultaneamente.
descrito a seguir.
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
cápsulas. Transferir quantidade de pó, exatamente pesado,
a 628 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
CARACTERÍSTICAS
pH (5.2.19). 8,0 a 10,0. Determinar em solução aquosa a AMPICILINA TRI-HIDRATADA
1% (p/v). Ampicillinum trihydricum
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 2,0%.
Para determinação da potência do pó para solução Solubilidade. Pouco solúvel em água, praticamente
injetável de ampicilina, empregar um dos métodos insolúvel em clorofórmio, etanol, éter etílico e em
descritos a seguir, utilizando amostragem mínima de 10 óleos Þxos. Solúvel em soluções diluídas de ácidos e de
frascos. hidróxidos alcalinos.
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade Observar a legislação vigente.
declarada de C16H19N3O4S se dissolvem em 45 minutos.
AMPICILINA TRI-HIDRATADA
ENSAIOS DE PUREZA COMPRIMIDOS
Água (5.2.20.1). 10,0% a 15,0%.
Contém ampicilina tri-hidratada equivalente a, no mínimo,
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA 90,0% e, no máximo, 120,0% da quantidade declarada de
ampicilina (C16H19N3O4S).
Contagem de micro-organismos viáveis totais
(5.5.3.1.2). Cumpre o teste
IDENTIFICAÇÃO
Pesquisa e identificação de patógenos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste. A. Proceder conforme descrito no teste B. de IdentiÞcação
da monograÞa de Ampicilina tri-hidratada. Preparar a
Solução (1) como descrito a seguir.
DOSEAMENTO
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar
Empregar um dos métodos descritos a seguir. quantidade do pó em solução de bicarbonato de sódio a
4,2% (p/v) e diluir com o mesmo solvente de modo a obter
A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
solução de ampicilina (C16H19N3O4S) a 2,5 mg/mL. Filtrar.
de antibióticos por difusão em ágar (5.5.3.3.1) para
Ampicilina. B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
de pó equivalente a 10 mg de ampicilina para béquer e
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo
prosseguir conforme descrito no teste B. de IdentiÞcação
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
da monograÞa de Ampicilina tri-hidratada cápsulas.
cápsulas. Transferir quantidade do pó exatamente pesada
para frasco volumétrico, adicionar Tampão fosfato de
potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), agitar por 3 a 5 CARACTERÍSTICAS
minutos e completar o volume com o mesmo solvente, de
modo a obter solução de ampicilina (C16H19N3O4S) a 0,1 Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
mg/mL. Diluir, sucessivamente, com o mesmo solvente até Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
as concentrações da curva analítica.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de ampicilina SQR em água estéril e diluir com o mesmo Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 15 minutos.
solvente de modo a obter solução a 0,1 mg/mL. Diluir,
a 636 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. 3 a 5 minutos e completar o volume com o mesmo solvente,
de modo a obter solução de ampicilina (C16H19N3O4S)
a 1,25 mg/mL. Transferir 2 mL desta solução para
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
erlenmeyer de 125 mL com tampa. Preparar o padrão
Meio de dissolução: água, 900 mL utilizando ampicilina SQR. Prepara a solução padrão nas
mesmas condições.
Aparelhagem: cestas, 100 rpm
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 12%.
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
características: coloração castanho-amarelada ou castanho- DOSEAMENTO
esverdeada; fragmentos irregulares do pericarpo, que
mostram porções de canais secretores; tricomas inteiros ou Óleos voláteis
fragmentados, unicelulares, às vezes curvados, com pontas
atenuadas e cutícula verrucosa; fragmentos do epicarpo Proceder conforme descrito em Determinação de óleos
com cutícula estriada e escassos estômatos anomocíticos; voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão
fragmentos castanhos contendo canais secretores de 250 mL contendo 100 mL de água como líquido de
ramiÞcados; fragmentos de tecido vascular; células da destilação. Reduzir o fruto de anis a pó grosseiro. Proceder
testa de paredes Þnas; fragmentos de endosperma contendo imediatamente à determinação do óleo volátil, a partir de
grãos de aleurona e cristais de oxalato de cálcio; esclereídes 20 g da droga em pó. Destilar por 4 horas.
quadrados, retangulares ou alongados de paredes espessas,
Anetol
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1 cm (régua 1); em B a 2 cm (régua 2); em C a 500 ȝm (régua 4); em D e E a
100 ȝm (régua 3).
A – aspecto do diaquênio (esquizocarpo). B – esquema da secção transversal do diaquênio segundo assinalado em A. C – esquema da secção transversal
em um dos mericarpos: canal esquizógeno (e); oco (o); semente (se). D – detalhe da região comissural segundo assinalado em C. E – detalhe de porção
do fruto e semente segundo assinalado em C. F – secção do pericarpo do fruto: endocarpo (ed); epicarpo (ep); mesocarpo (m). S – secção da porção
externa da semente: endosperma (en); tegumento (t).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 641
aa
A – porções irregulares do mesocarpo com canais secretores ramiÞcados e não ramiÞcados de cor castanha. B – porção do epicarpo com tricomas
inteiros e fragmentados e cutícula estriada. C – o mesmo, mostrando cutícula estriada e estômato anomocítico. D – fragmentos de elementos de vaso
com espessamento helicoidal. E – células da testa com paredes delgadas. F – fragmentos do endosperma com células poligonais contendo gotas de óleo
e grãos de aleurona com 1-2 drusas de oxalato de cálcio. G – esclereídes da face comissural. H – cordões de Þbras do carpóforo e do pedicelo.
a 642 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Desenvolver o cromatograma. Após secagem da placa, Proceder conforme descrito em CromatograÞa a gás
examiná-la sob luz ultravioleta (254 nm). O cromatograma (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo equipado com coluna
apresenta mancha de ßuorescência atenuada, na mesma capilar de 30 m de comprimento e 250 m de diâmetro
altura obtida com a Solução (3), anetol possui Rf interno, preenchida com polidifenildimetilsiloxano,
aproximado de 0,6. Em seguida, nebulizar com anisaldeído com espessura do Þlme de 0,25 m. Utilizar detector de
SR e colocar em estufa de 100 °C a 105 °C, durante 5 ionização de chama. Como gás de arraste utilizar hélio à
minutos. A mancha correspondente ao anetol apresenta pressão de 80 kpa e velocidade linear de 1,0 mL/minuto.
coloração levemente violácea. Como gases auxiliares à chama do detector, utilizar
nitrogênio, ar sintético e hidrogênio na razão de 1:1:10,
B. Ferver 1g de folículos moídos, sem sementes, com respectivamente. Programar a temperatura da coluna de
10 mL de etanol a 90% (v/v) durante 2 minutos. Filtrar 60 °C a 300 °C, a 3 ºC por minuto (total: 80 minutos), a
e separar o Þltrado em duas partes. Parte 1: em tubo de temperatura do injetor a 220 ºC e a temperatura do detector
ensaio adicionar ao Þltrado 10 mL de água destilada. a 250 °C.
Ocorre opalescência devido ao anetol. Parte 2: adicionar
ao Þltrado 25 mL de água destilada. Em seguida, extrair Solução amostra: mistura de óleo votátil e éter etílico
duas vezes com 20 mL de éter de petróleo. Evaporar o éter (2:100).
de petróleo e adicionar ao resíduo 2 mL de ácido acético.
Procedimento: injetar 1 L desta solução no cromatógrafo a
Transferir para um tubo de ensaio e adicionar três gotas de
gás, utilizando divisão de ßuxo de 1:50. O anetol apresenta
cloreto férrico SR. A seguir adicionar lentamente 2 mL de
tempo de retenção linear (índice de Kovats) de 1277. A
ácido sulfúrico. Na interface entre os dois líquidos forma-
concentração relativa é obtida por integração manual ou
se, imediatamente, um anel pardo devido à presença de
eletrônica. O teor de anetol não é inferior a 80,0%.
anetol.
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem: em A, B, C (1) a 1 cm; em D (2) a 500 m; em E, F (3) a 500 m.
A. aspecto do fruto. B. detalhe de um folículo em vista dorsal. C. detalhe de um folículo em vista ventral. D. detalhe de três folículos vistos em A. E.
secção transversal do pericarpo na porção indicada em D. F. fruto; ep. epicarpo. G. detalhe do endocarpo na região comissural.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 645
aa
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem: em A (1) a 1 cm; em B (2) a 100 m; em C, D (3) a 500 m.
A. semente em vista lateral. B. semente em secção longitudinal. C. braquiesclereídes da zona micropilar. D. secção transversal da semente na porção
indicada em B. Outros detalhes: endosperma (e); embrião (eb); hilo (hi); micrópila (mi); tegumento (t).
a 646 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Complemento da legenda da Figura 3. As escalas correspondem em: em A-K (1) a 100 m; em L-N (2) a 500 m.
A - epicarpo com estômato anomocítico e cutícula estriada. B - células do parênquima do mesocarpo. C - células da zona comissural com paredes
espessadas. D - célula do endocarpo fora da zona comissural. E - esclereide. F - idioblasto com gotas de óleo. G - porção do mesocarpo com idioblastos
oleíferos e esclereides. H - células do endosperma com glóbulos lipídicos e grãos de aleurona. I - osteoesclereídes em secção transversal; Ia. os mesmos
em secção tangencial. J - cristais prismáticos de oxalato de cálcio. K - células da camada cristalífera. L - braquiesclereídes da região comissural. M -
macroesclereíde alargado do mesocarpo, com paredes espessas e pontoadas. N - esclereídes volumosos e ramiÞcados do pedicelo.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 647
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Solução de padrão interno: dissolver imediatamente antes
secar ao ar. Nebulizar com solução de difenilborato de do uso 0,01 g de santonina exatamente pesado em 10 mL
aminoetanol SR e, depois, com solução de macrogol de metanol.
400 a 5% (p/v) em metanol. Aquecer a placa durante 5
Solução amostra: em balão de fundo redondo de 250
minutos a 100-105 ºC. Deixar secar ao ar e examinar sob
mL, introduzir 1 g da amostra pulverizada. Adicionar
luz ultravioleta 365 nm. O cromatograma obtido para
50 mL de uma mistura de volumes iguais de metanol e
a Solução (2) apresenta, na parte inferior, uma zona de
água isenta de dióxido de carbono e aquecer, sob reßuxo,
ßuorescência amarelo-alaranjada (rutina); na parte mediana
em banho-maria a 50 °C - 60 ºC, durante 30 minutos
do cromatograma observa-se uma zona de ßuorescência
agitando frequentemente. Deixar esfriar e em seguida,
devido ao ácido clorogênico e, na parte superior, uma zona
Þltrar utilizando Þltro de papel. Transferir o Þltro cortado
de ßuorescência azulada (ácido cafeico). O cromatograma
em pedaços grandes e o resíduo para o balão de fundo
obtido com a Solução (1) mostra, na parte inferior, pouco
redondo, adicionar 50 mL de uma msitura de volumes
acima da zona correspondente à rutina, uma banda de
iguais de metanol e água isenta de dióxido de carbono
ßuorescência azul-esverdeada, uma banda de ßuorescência
e aquecer, sob reßuxo, em banho-maria a 50 ºC - 60 ºC,
azulada (ácido clorogênico) pode ser visualizada um pouco
durante 30 minutos, agitando frequentemente. Repetir a
mais acima; na sequência, de baixo para cima, podem ser
operação duas vezes. Reunir os Þltrados, adicionar 3 mL da
observadas uma zona de ßuorescência castanho-amarelada
Solução de padrão interno e evaporar, a pressão reduzida,
a amarelo-alaranjada; três zonas de ßurorescência
até a obtenção de um volume de 18 mL. Lavar o balão de
castanho-amarelada a amarelo-alaranjada e, pouco abaixo
fundo redondo com água isenta de dióxido de carbono e
da zona correspondente ao ácido cafeico, uma banda de
completar 20 mL com as águas de lavagem. Transferir a
ßuorescência azul-esverdeada.
solução para uma coluna cromatográÞca com cerca de 0,15
m de comprimento e cerca de 30 mm de diâmetro interno,
ENSAIOS DE PUREZA contendo 15 g de sílica kieselguhr para cromatograÞa.
Deixar em repouso durante 15 minutos e, depois, eluir com
Material estranho (5.4.2.2). Não superior a 5,0% de 200 mL de uma mistura de volumes iguais de acetato de
caules com um diâmetro superior a 5 mm. etila e cloreto de metileno. Evaporar o eluato à secura, num
Cinzas totais (5.4.2.4). Não superior a 10,0%. balão de fundo redondo de 250 mL. Dissolver o resíduo
em 10 mL de metanol, adicionar 10 mL de água isenta de
Perda por dessecação (5.2.9). Não superior a 10,0% em dióxido de carbono e, em seguida, 7 g de óxido de alumínio
1 g da amostra pulverizada, determinada em estufa a 100– neutro. Agitar durante 2 minutos, centrifugar (10 min,
105 ºC, durante 2 horas. 6.000 r/min) e Þltrar utilizando Þltro de papel. Evaporar à
secura 10 mL do Þltrado. Dissolver o resíduo em 3 mL de
uma mistura de iguais volumes de metanol e água isenta de
DOSEAMENTO dióxido de carbono e Þltrar.
Sesquiterpenos lactônicos totais Procedimento: injetar separadamente, 20 L da Solução
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido de padrão interno e da Solução amostra. Calcular a
de alta eÞciência (5.2.17.4) utilizando santonina como porcentagem de sesquiterpenos lactônicos totais, expressos
padrão interno. Utilizar cromatógrafo provido de detector em tiglato de helenalina, segundo a expressão:
ultravioleta a 225 nm; coluna de 0,12 m de comprimento
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – aspecto de um ramo com inßorescências. B – capítulo ßoral: ßor tubular (ßt); ßor ligulada (ßl); pedúnculo (pd). C – capítulo ßoral desprovido de
ßores tubulosas: ßor ligulada (ßl); receptáculo (rc); pedúnculo (pd). D – aspecto da droga seca: ßor tubular (ßt); ßor ligulada (ßl); receptáculo (rc);
pedúnculo (pd).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 653
aa
A – ßor ligulada: ovário (ov); papus (pap); estigma bíÞdo (eg); lígula (l). B – ßor tubulosa; ovário (ov); papus (pap); estame com antera soldada (ea);
estigma bíÞdo (eg); corola (co). C – ßor ligulada: lígula (l). D – ßor tubulosa: ovário (ov); papus (pap); estigma bíÞdo (eg). E – detalhe de uma cerda
do papus: grão de pólen (gp). F – superfície externa do ovário: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt). G – fragmento do papus. H – detalhe de uma
cerda do papus: grão de pólen (gp); papus (pap); tricoma tector (tt).
a 654 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – corte transversal da bráctea: epiderme (ep); parênquima (p); feixe vascular (fv); tricoma gladular (tg); base do tricoma glandular (btg). B e C –
detalhes dos tricomas grandular e tector: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt). D – superfície externa do ovário vista de cima: tricoma glandular
com cabeça bicelular (tgb), com corpo bisseriado. E – aspectos dos tricomas glandulares. F e G – fragmento da epiderme inferior: tricoma glandular
(tg); tricoma glandular com cabeça bicelular (tgb).
ENSAIOS DE PUREZA
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 655
aa
ARTEMÉTER
Substâncias relacionadas 1. Proceder conforme descrito
Artemetherum
em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1),
utilizando sílica-gel G, como suporte, e mistura de éter
de petróleo e acetato de etila (70:30), como fase móvel.
Aplicar, separadamente, à placa, 10 L de cada uma das
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (4), Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da amostra.
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em Dessecar sob pentóxido de fósforo em estufa a 60°C, sob
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (5). pressão reduzida, por 4 horas. No máximo 0,5%.
Fase móvel: mistura de acetonitrila e água (62:38). Solução (1): diluir volume da solução injetável em acetona,
de modo a obter solução a 10 mg/mL.
Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada,
da amostra em fase móvel, de modo a obter solução a 4 mg/ Solução (2): diluir a Solução (1) em acetona, de modo a
mL. obter solução a 0,05 mg/mL.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, Solução (3): diluir a Solução (2) em acetona, de modo a
de arteméter SQR em fase móvel, de modo a obter solução obter solução a 0,025 mg/mL.
a 4 mg/mL.
Solução (4): diluir a Solução (1) em acetona, de modo a
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução obter solução a 0,10 mg/mL.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C16H26O5 Solução (5): solução a 0,10 mg/mL de arteméter SQR em
na amostra, a partir das respostas obtidas com a Solução acetona.
padrão e a Solução amostra.
Substâncias relacionadas 2. Proceder conforme descrito
em Substâncias relacionadas 2, por CromatograÞa a
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO líquido de alta eÞciência (5.2.17.4), na monograÞa de
Arteméter. Preparar as soluções como descrito a seguir.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Solução (1): diluir volume da solução injetável em fase
móvel, de modo a obter solução a 10 mg/mL.
CLASSE TERAPÊUTICA
Solução (2): diluir a Solução (1) em fase móvel, de modo a
Antimalárico. obter solução a 0,05 mg/mL.
DOSEAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Proceder conforme descrito em Doseamento da monograÞa
A. Transferir volume da solução injetável equivalente a 50
de Arteméter. Preparar a Solução amostra como descrito a
mg de arteméter para béquer, adicionar 25 mL de acetona,
seguir.
agitar e Þltrar. Evaporar o Þltrado a 40 °C e secar o resíduo
em dessecador por 24 horas. Proceder conforme descrito Diluente: mistura de isopropanol e acetonitrila (75:25).
no teste A. de IdentiÞcação da monograÞa de Arteméter.
Solução amostra: diluir volume da solução injetável no
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (4), diluente, de modo a obter solução a 4 mg/mL.
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (5). Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
C. Adicionar 6 mL de etanol absoluto a um volume áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C16H26O5 na
da solução injetável equivalente a 30 mg de arteméter. solução injetável, a partir das respostas obtidas para as
Transferir cinco gotas para cápsula de porcelana e adicionar Soluções padrão e amostra.
uma gota de vanilina SR. Desenvolve-se coloração rosa.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
CARACTERÍSTICAS
Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz, em
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. temperatura inferior a 25 ºC.
maior que o dobro da área sob o pico principal, obtido com Observar a legislação vigente.
a Solução (2) (2,0%) e a área de nenhum pico é maior que
aquela do pico principal obtido com a Solução (2) (1,0%). CLASSE TERAPÊUTICA
Não mais que um pico obtido com a Solução (1) apresenta
área superior à metade da área sob o pico principal obtido Antimalárico.
com a Solução (2) (0,5%). Desconsiderar os picos com
área inferior a 0,1 vezes a área sob o pico principal obtido
com a Solução (2). ARTESUNATO COMPRIMIDOS
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,002% (20 ppm). Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de artesunato (C19H28O8).
Água (5.2.20.1). Determinar em 2 g da amostra. No
máximo 0,5%.
IDENTIFICAÇÃO
Cinzas sulfatadas. No máximo 0,1%.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
do pó equivalente a 50 mg de artesunato para béquer,
DOSEAMENTO adicionar 25 mL de acetona, agitar e Þltrar. Evaporar o
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Þltrado em banho-maria e deixar o resíduo em dessecador,
sob sílica-gel, por 24 horas. O resíduo obtido responde ao
A. Dissolver, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra em 25 teste A. de IdentiÞcação da monograÞa de Artesunato.
mL de etanol. Titular com hidróxido de sódio 0,05 M SV,
utilizando duas gotas de fenolftaleína SI como indicador. B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Cada mL de hidróxido de sódio 0,05 M SV equivale a da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
19,221 mg de C19H28O8. corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido C. Proceder conforme descrito no teste B. de IdentiÞcação
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido da monograÞa de Artesunato. Preparar a Solução (1) como
de detector ultravioleta a 216 nm; coluna de 125 mm de descrito a seguir.
comprimento e 3 mm de diâmetro interno, empacotada Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 quantidade do pó equivalente a 5 mg de artesunato para
m), mantida a 30 ºC; ßuxo da fase móvel de 0,6 mL/min. béquer, adicionar 50 mL de etanol absoluto, agitar e Þltrar.
Tampão pH 3,0: dissolver 1,36 g de fosfato de potássio Evaporar 2 mL do Þltrado em banho-maria e dissolver o
monobásico em 900 mL de água. Ajustar o pH para 3,0 com resíduo em 2 mL de acetona.
ácido fosfórico, completar o volume para 1000 mL com D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade
água e homogeneizar. do pó equivalente a 0,1 g de artesunato. Prosseguir conforme
Fase móvel: mistura de Tampão pH 3,0 e acetonitrila descrito no teste D. de IdentiÞcação da monograÞa de
(50:50). Artesunato.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
659
aa
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
Solução (2): diluir a Solução (1) em cloreto de metileno, de
modo a obter solução a 0,05 mg/mL.
ROTULAGEM
Solução (3): diluir a Solução (2) em cloreto de metileno, de
Observar a legislação vigente.
modo a obter solução a 0,025 mg/mL.
pH (5.2.19). 7,0 a 8,0. Determinar na solução 10% (p/v). Ferro. Proceder conforme descrito em Espectrometria
atômica (5.2.13.1.1).Utilizar espectrofotômetro provido de
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme chama alimentada com mistura de ar-acetileno, lâmpada
descrito em CromatograÞa gasosa (5.2.17.5). Utilizar de cátodo oco de ferro e selecionar a linha de emissão em
cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas, 248,3 nm.
utilizando mistura de nitrogênio, ar sintético e hidrogênio
(1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector; coluna Solução amostra: Transferir 5 g da amostra para frasco
capilar de 30 m de comprimento e 0,53 mm de diâmetro volumétrico de 25 mL e completar o volume com ácido
interno, preenchida com fase estacionária ligada de fenil e nítrico SR. No máximo 2 ppm de ferro.
metilpolisiloxano (5:95), com espessura do Þlme de 5 m;
Níquel. Proceder conforme descrito em Espectrometria
temperatura da coluna de 35 ºC a 260 ºC (35 ºC mantida
atômica (5.2.13.1.1).Utilizar espectrofotômetro provido de
durante 5 minutos, aumentar a 175 ºC a 8 ºC por minuto,
chama alimentada com mistura de ar-acetileno, lâmpada
aumentada a 260 ºC a 35 ºC e mantida a esta temperatura
de cátodo oco de níquel e selecionar a linha de emissão em
por pelo menos 16 minutos), temperatura do injetor a 70 ºC
232,0 nm.
e temperatura do detector a 260 ºC; utilizar hélio como gás
de arraste; ßuxo do gás de arraste de 1 mL/minuto. Solução amostra: Transferir 10 g da amostra para frasco
volumétrico de 25 mL e completar o volume com ácido
Solução amostra: Dissolver em 50 mL de água, livre de
nítrico SR. No máximo 1 ppm de níquel.
compostos orgânicos, exatamente, cerca de, 1 g de amostra.
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g de amostra em
Solução padrão: preparar uma solução, em água livre de
água e completar para o volume de 20 mL. Transferir 12
compostos orgânicos, contendo, em cada mL, 10 g de
mL desta solução e proceder conforme descrito em Método
cloreto de metileno, 1 g de clorofórmio, 2 g benzeno, 2
I. No máximo 0,001% (10 ppm).
g de dioxana e 2 g de tricloroetileno.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
Injetar, separadamente, 1 L da Solução amostra e
amostra, em estufa a 105 ºC até peso constante. No máximo
da Solução padrão no cromatógrafo à gás. Obter os
0,25%.
cromatogramas e medir a área sob os picos. IdentiÞcar,
baseado no tempo de retenção, qualquer pico presente
no cromatograma da solução amostra. A presença e a DOSEAMENTO
identiÞcação dos picos no cromatograma devem ser
estabelecidas comparando os cromatogramas da Solução Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amostra e dissolver em
amostra e Solução padrão. Limites: Benzeno 2 ppm, uma mistura de 100 mL de água e 25 mL de ácido sulfúrico
clorofórmio 50 ppm, dioxana 100 ppm, cloreto de metileno 9,8% (p/v). Titular imediatamente com iodo 0,1 M SV e
500 ppm e tricloroetileno 100 ppm. Cumpre o teste. adicionar 3 mL de amido I próximo ao ponto Þnal. Cada
mL de iodo 0,1 M SV equivale a 9,905 mg de C6H7NaO6.
Ácido oxálico. Deixar as seguintes preparações em
repouso por 1 hora. A opalescência da preparação amostra
não é maior que a da preparação padrão. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Preparação amostra: Dissolver 0,25 g de amostra em 5 Em recipientes não metálicos, protegidos da luz.
mL de água. Adicionar 1 mL de ácido acético diluído e 0,5
mL de cloreto de cálcio SR. No máximo 0,3% (3000 ppm). ROTULAGEM
Preparação padrão: Dissolver 70 mg de ácido oxálico em Observar a legislação vigente.
água e completar para o volume de 500 mL com o mesmo
solvente. A 5 mL desta solução, adicionar 1 mL de ácido
acético diluído e 0,5 mL de cloreto de cálcio SR. CATEGORIA
Excipiente.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 661
aa
ATADURA DE GAZE ATENOLOL
Atenololum
A atadura de gaze é constituída por faixa contínua de gaze
puriÞcada do tipo I, Þrmemente enrolada, de largura e
comprimento variáveis, isenta de Þapos e enovelamentos.
ATENOLOL COMPRIMIDOS
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de quantidade declarada de C14H22N2O3.
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca
de 25 mg da amostra e dissolver em metanol. Completar IDENTIFICAÇÃO
o volume para 50 mL com o mesmo solvente. Diluir,
sucessivamente, em metanol, até concentração de 0,01 % A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
(p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração, de 230 nm a 350 nm, da Solução amostra obtida no método
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das A. de Doseamento, exibe máximos de absorção em 275 nm
soluções em 275 nm, utilizando metanol para o ajuste do e 282 nm, idênticos aos observados no espectro da Solução
zero. Calcular o teor de C14H22N2O3 na amostra, a partir das padrão.
leituras obtidas.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa liquida da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
de detector ultravioleta a 226 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada CARACTERÍSTICAS
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
declarada de C14H22N2O3 se dissolvem em 30 minutos. quantidade declarada de C14H22N2O3 e C14H11ClN2O4S.
CARACTERÍSTICAS DOSEAMENTO
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Empregarum dos métodos descritos a seguir:
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. de detector ultravioleta a 275 nm; coluna de 250 nm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. ȝm), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
de 1,7 mL/minuto.
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
cada comprimido para balão volumétrico, obtendo solução Fase móvel: mistura de água, acetonitrila e ácido sulfúrico
de clortalidona a concentração de 0,025% (p/v). Adicionar 1,8 M (740:250:8) e 930 mg de octilsulfato de sódio por
mistura de água e acetonitrila (1:1) equivalente a 50% do litro de mistura.
volume do balão. Agitar mecanicamente por 20 minutos até
Solução amostra: pesar e pulverizar 10 comprimidos.
desintegração total do comprimido e completar o volume
Transferir quantidades de pó equivalente a 25 mg de
com o mesmo solvente. Prosseguir conforme descrito no
clortalidona para balão volumétrico de 50 mL, adicionar
método de Doseamento a partir da Solução padrão.
40 mL da mistura de água e acetonitrila (1:1) e agitar
mecanicamente por 20 minutos. Completar o volume com
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) o mesmo solvente, homogeneizar e Þltrar. Transferir 25 mL
do Þltrado para balão volumétrico de 50 mL e completar o
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 900 mL volume com água, obtendo solução a 0,25 mg/mL.
Aparelhagem: pás, 50 rpm Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
Tempo: 45 minutos de atenolol SQR e clortalidona SQR em mistura de água e
acetonitrila (3:1) para obter solução a 1 mg/mL e 0,25 mg/
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de mL, respectivamente.
dissolução e proceder conforme descrito em Doseamento.
Preparar a Solução amostra, a Solução padrão e o Diluente Injetar replicatas de 10 L da Solução padrão. Os tempos
como descrito a seguir. de retenção relativos são cerca de 0,8 para atenolol e 1,0
para clortalidona. A resolução entre atenolol e clortalidona
Diluente: mistura de acetonitrila e ácido sulfúrico 1,8 M não deve ser menor que 3,0. O desvio padrão relativo das
(1000:32). áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior
que 2,0%.
Solução amostra: mistura de 10 mL da amostra e 3 mL do
Diluente. Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Solução padrão: preparar solução de atenolol SQR em e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C14H22N2O3
mistura de água e Diluente (750:225), obtendo solução a e C14H11ClN2O4S na amostra a partir das respostas obtidas
0,00085 L mg de atenolol e 0,00085 L’ mg de clortalidona, com a Solução padrão e a Solução amostra.
por mililitro, onde L e L’ são as quantidades declaradas, nos
comprimidos, de atenolol e clortalidona, respectivamente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C14H22N2O3 e 70% (Q) da quantidade Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
declarada de C14H11ClN2O4S se dissolvem em 45 minutos.
ROTULAGEM
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Observar a legislação vigente.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 9,0 a 11,0. Determinar em solução a 0,2%
(p/v), em mistura de água e metanol (1:1).
Apresenta potência de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, Azitromicina pó para suspensão oral é mistura de
110,0% do valor declarado de C38H72N2O12. azitromicina com um ou mais agentes aromatizantes,
tampões, adoçantes e agentes suspensores. Apresenta
potência de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0%, do
IDENTIFICAÇÃO valor declarado de azitromicina (C38H72N2O12).
Pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las
novamente. Transferir o equivalente a 0,25 g de IDENTIFICAÇÃO
azitromicina para balão volumétrico de 50 mL, dissolver
em metanol e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,2 g de
Filtrar. Evaporar o Þltrado em banho-maria e pesar 1,5 mg azitromicina para balão volumétrico de 50 mL, completar
do resíduo. Proceder conforme descrito em IdentiÞcação o volume com metanol. Homogeneizar e Þltrar. Evaporar
da monograÞa de Azitromicina. o Þltrado em banho-maria, até obter o resíduo. Prosseguir
conforme descrito em IdentiÞcação da monograÞa da
Azitromicina.
CARACTERÍSTICAS
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. CARACTERÍSTICAS
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Determinar no frasco do diluente.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
pH (5.2.19). 8,5 a 11,0. Reconstituir a suspensão como
ENSAIOS DE PUREZA descrito no rótulo do produto.
Água (5.2.20.1). No máximo 5,0%. Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Determinar
no pó não reconstituído.
ba
O cromatograma apresenta, em sua parte média, uma
mancha cinza-violeta (timol) obtida com a Solução (2).
Myroxylon balsamum (L.) Harms var. pereirae (Royle) O cromatograma apresenta uma mancha de coloração
Harms – FABACEAE azul (nerolidol), obtida com a Solução (1), imediatamente
abaixo à mancha correspondente ao timol, obtida com a
A droga vegetal é constituída do bálsamo obtido a partir do Solução (2). Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Logo
tronco escariÞcado à quente. Contém, no mínimo, 45% e, abaixo da mancha correspondente ao nerolidol, não deve
no máximo, 70% de ésteres, principalmente benzoato de aparecer nenhuma mancha de coloração azul ou apresentar
benzila e cinamato de benzila. extinção de ßuorescência, quando examinada sob luz
ultravioleta (254 nm), correspondente à colofônia.
CARACTERÍSTICAS B. Dissolver 0,20 g da amostra em 10 mL de etanol.
Adicionar 0,2 mL de cloreto férrico SR. Desenvolve-se
Características organolépticas. Líquido viscoso,
coloração verde a verde oliva.
límpido, castanho-escuro a castanho-avermelhado.
Quando examinado em camada Þna apresenta cor C. Misturar duas ou três gotas com um volume
castanho-amarelada. Possui odor característico, aromático, aproximadamente 5 vezes maior de ácido sulfúrico
que lembra o da baunilha, e sabor amargo e acre. Não se concentrado. Desenvolve-se coloração vermelho-escura
solidiÞca em exposição ao ar, nem por tempo prolongado que, pela adição de 40 mL de água, passa a violácea. Não
ou por aquecimento, e não produz Þlamentos. deve aparecer qualquer matiz pardo (adulteração).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, muito
solúvel em etanol, solúvel em clorofórmio e ácido acético, ENSAIOS DE PUREZA
pouco solúvel em éter etílico e éter de petróleo, imiscível
nos óleos graxos, exceto em óleo de rícino. Densidade relativa (5.2.5). 1,14 a 1,17.
b
correspondem em posição, cor e intensidade àquelas
obtidas com a Solução (2). O cromatograma obtido com a
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução (2), quando visualizado sob luz ultravioleta (254
Em recipiente bem fechado e protegido da luz. nm), apresenta em seu terço superior, duas manchas de
extinção de ßuorescência: a superior correspondente ao
benzoato de benzila e a inferior ao cinamato de benzila.
BÁLSAMO DE TOLU Na Solução (1) também podem ser observadas manchas
Balsamum tolutanum com extinção de ßuorescência: uma no fronte e duas
manchas logo abaixo da mancha correspondente ao
ENSAIOS DE PUREZA
CARACTERÍSTICAS
Índice de acidez (5.2.29.7). 100 a 160. Dissolver 1 g da
Características organolépticas. Massa acastanhada a amostra fragmentada em 50 mL de etanol neutralizado.
castanho-avermelhada, dura, friável e cujos fragmentos Adicionar 1 mL de fenolftaleína SI e titular com hidróxido
Þnos apresentam cor amarelo-acastanhada por de potássio etanólico 0,5 M SV.
transparência. Odor semelhante ao da baunilha e sabor um
pouco acre. Índice de saponificação (5.2.29.8). 154 a 220.
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e éter de Limite de substâncias insolúveis em álcool. Aquecer à
petróleo, muito solúvel em etanol, solúvel em acetona e ebulição 2 g da amostra fragmentada com 25 mL de etanol
clorofórmio. a 90% (v/v). Filtrar por Þltro de vidro poroso, previamente
tarado. Lavar o recipiente e o resíduo contido no funil
com etanol a 90% (v/v) quente, até a extração completa.
IDENTIFICAÇÃO
qC, durante 2 horas. Resfriar em dessecador e pesar. No
Aquecer o funil de vidro e o seu conteúdo em estufa a 105
A. Adicionar, com cuidado, uma gota de ácido sulfúrico
concentrado sobre um fragmento da amostra. Desenvolve máximo, 5,0%.
coloração vermelho-vinho. Colofônia. Triturar 1 g da amostra com 10 mL de éter de
B. Aquecer 1 g da amostra com 5 mL de água até a ebulição, petróleo durante 1 a 2 minutos. Filtrar para tubo de ensaio
Þltrar através de papel de Þltro pregueado. Ferver o Þltrado e adicionar 10 mL de solução de acetato de cobre a 0,5%
com 1 mL de permanganato de potássio a 3% (p/v). Produz (p/v) recentemente preparada. Agitar energicamente, deixar
forte odor de aldeído benzoico. separar as fases. A camada etérea não deve apresentar
coloração verde.
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, Água (5.4.2.3). No máximo 5,0%. Espalhar 2 g da amostra
com espessura de 250 m, como fase estacionária e mistura fragmentada na superfície de um cristalizador plano de 9
de éter de petróleo e tolueno (5:95) como fase móvel. cm de diâmetro e deixar secar à pressão reduzida, durante
4 horas.
PL da Solução (1) e 10 PL da Solução (2), recentemente
Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 20
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 0,3%.
preparadas, descritas a seguir.
Após o resfriamento à temperatura ambiente, juntar 80 mais interna, coloração marrom mais clara, quando
mL de água e solução de 1,5 g de sulfato de magnésio comparada à região do súber, mais externa e de intensa
em 50 mL de água. Misturar e deixar em repouso durante coloração marrom-avermelhada. Nos caules jovens o
ba
10 minutos. Filtrar, lavar o resíduo com 20 mL de água. súber apresenta-se, em vista frontal, de coloração escura e
Reunir o Þltrado e a água de lavagem, acidiÞcar com ácido aspecto granuloso, homogêneo, portando Þssuras estreitas
clorídrico concentrado e extrair quatro vezes com 40 mL e profundas no sentido transversal. Nas porções caulinares
de éter etílico. Desprezar a fase aquosa. Reunir os extratos mais velhas, apresenta coloração marrom-escura ou
orgânicos e extrair com duas vezes de 20 mL e três vezes marrom-acinzentada, quando da presença de líquens,
com 10 mL de solução de bicarbonato de sódio a 5% sempre com profundas fendas, predominantes no sentido
(p/v). Desprezar a fase etérea. Reunir os extratos aquosos, transversal, ou com cinturas consecutivas, desprendendo-
acidiÞcar com ácido clorídrico concentrado e extrair uma se em placas de dimensões e formatos variados, irregulares,
vez com 30 mL, duas vezes com 20 mL e uma vez com 10 deixando depressões profundas no local. A fratura da
mL de cloreto de metileno. Reunir os extratos de cloreto de casca é do tipo granulosa em relação à região do súber e
metileno e dessecar com 10 g de sulfato de sódio anidro. Þbrosa, estriada longitudinalmente, esquirolosa, na região
Filtrar, lavar o resíduo com 10 mL de cloreto de metileno. ßoemática.
Concentrar os extratos reunidos, sob pressão reduzida,
até 10 mL e eliminar o restante do cloreto de metileno em
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
corrente de ar na capela. Dissolver à quente o resíduo com
10 mL de etanol neutralizado previamente em presença A porção externa da casca apresenta súber com 20 a 30
de solução de vermelho de fenol SI. Após resfriamento, estratos de células tabulares enÞleirados radialmente,
titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV, utilizando o com paredes delgadas e conteúdo marrom, seguidos por
mesmo indicador. Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M muitos estratos de células parenquimáticas de formato
SV equivale a 14,816 mg de ácido cinâmico (C9H8O2). isodiamétrico ou pouco alongado periclinalmente, também
com paredes delgadas. A maioria destas células possui
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO conteúdo marrom-avermelhado, que não se descora
facilmente com hipoclorito de sódio a 30% (p/v) e não
Em recipiente bem fechado e não conservar na forma de pó. altera a cor na presença do cloreto férrico SR. Nesta
porção parenquimática ocorrem células pétreas (maioria)
e macroesclereídes, posicionados em diversos planos, em
BARBATIMÃO grupos de vários elementos ou isolados, com paredes muito
Barbadetimani cortex espessadas com lignina, apresentando lamelações evidentes
e pontoações simples, por vezes ramiÞcadas. Nas porções
mais externas do súber, tanto as células parenquimáticas
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville - quanto os esclereídes podem ser visualizados, compactados
FABACEAE e deformados pela ação mecânica nos tecidos internos. Na
região do ßoema ocorrem conjuntos de poucos elementos
A droga vegetal é constituída pelas cascas caulinares secas de Þbras gelatinosas, relativamente estreitas, sempre com
contendo, no mínimo, 8% de taninos totais, expressos idioblastos adjuntos, contendo um grande cristal de oxalato
em pirogalol (C6H6O3; 126,11), dos quais no mínino 0,2 de cálcio, prismático, com variado número de lados, inteiro
mg/g equivalem a ácido gálico (C7H6O5; 170,1) e 0,3 mg/g ou superÞcialmente erodido. Os conjuntos de Þbras, quando
correspondem a galocatequina (C15H14O7; 306,27), em observados em secções longitudinais, acompanham os
relação à droga seca. Entende-se por casca do caule todos raios parenquimáticos do ßoema, os quais são, em geral,
os tecidos situados externamente ao câmbio vascular deste unisseriados, mas tornam-se bi-multisseriados nas porções
órgão. mais externas. Os elementos de tubo crivado apresentam
placas crivadas compostas, estando colapsados nas
SINONÍMIA CIENTÍFICA regiões mais externas do ßoema. Células pétreas isoladas,
semelhantes às do súber, e grãos de amido esféricos são
Stryphnodendron barbatimam Mart. abundantes no tecido parenquimático do ßoema. As células
ao redor dos raios parenquimáticos reagem positivamente
CARACTERÍSTICAS à presença do cloreto férrico SR, adquirindo coloração
verde-escura. Ainda na região ßoemática podem ser
Características organolépticas. Cascas secas inodoras e encontradas células volumosas de conteúdo hialino,
de sabor fortemente adstringente. dispostas em conjuntos de 5 a 7 elementos.
b
cristalíferos adjuntos, delimitando fragmentos de raios
parenquimáticos do ßoema; células parenquimáticas com adicionar 10 mL de ácido acético 2 M e 5 mL de acetato de
grãos de amido esféricos. chumbo SR. O aparecimento de precipitado esbranquiçado,
indica presença de taninos.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel F254, com Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2,0%.
espessura de 250 m, como suporte, e mistura de acetato
Água (5.4.2.3). No máximo 14,0%.
de etila, ácido fórmico e água (75:5:5) como fase móvel.
Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 10 Cinzas totais (5.4.2.3). No máximo 2,0%.
mL da Solução (1) e 3 mL da Solução (2) e da Solução (3),
recentemente preparadas, como descrito a seguir. Cinzas sulfatadas (5.4.2.6). No máximo 3,0%.
com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL g de sulfato de sódio anidro. Evaporar a fração orgânica
dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e obtida em evaporador rotatório sob pressão reduzida até
10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL resíduo. Retomar o resíduo com 5 mL de metanol:água
ba
e completar o volume com solução de carbonato de sódio a (2:8). Extrair em cartucho de extração em fase sólida,
29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3) após empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo
30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero. octadecilsilano (55 mm, 70 Å), previamente acondicionada
com 10 mL de mistura de metanol e água (2:8), para balão
Calcular o teor, em porcentagem, de taninos (droga seca), de 100 mL. Eluir, em seguida, 10 mL da metanol e água
expressos em pirogalol, segundo a expressão: (2:8) para o mesmo balão e completar o volume (S1) com
metanol e água (2:8). Transferir volumetricamente 5 mL da
S1 para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com metanol e água (1:1) (S2). Filtrar a S2 (membrana de
em que: PTFE de porosidade 0,5 m) e injetar no cromatógrafo.
A1 = absorvância da Solução amostra para polifenóis Solução padrão de galocatequina: dissolver quantidade
totais; exatamente pesada de galocatequina SQR em mistura de
A2 = absorvância da Solução amostra para polifenóis não metanol e água (1:1), para obter solução a 0,152 mg/mL.
adsorvidos em pó de pele; Solução padrão de ácido gálico: dissolver quantidade
A3 = absorvância da Solução padrão; exatamente pesada de ácido gálico SQR em mistura de
m1 = massa da amostra utilizada no ensaio, em gramas, metanol e água (1:1), para obter solução a 0,100 mg/mL.
considerando a determinação de água;
Soluções para curva analítica da galocatequina: diluir uma
m2 = massa de pirogalol, em gramas. alíquota de 600 L da Solução padrão de galocatequina
Ácido gálico e galocatequina em balão volumétrico de 5 mL, com metanol e água (1:1).
Proceder diluições para obter concentrações de 1,14 mg/
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido de mL; 2,28 mg/mL; 4,56mg/mL; 9,12mg/mL; 18,24 mg/mL.
alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de
detector ultravioleta ajustado em comprimento de onda de Soluções para curva analítica do ácido gálico: diluir uma
210 nm; pré-coluna empacotada com sílica quimicamente alíquota de 800 L da Solução padrão de ácido gálico em
ligada a grupo octadecilsilano; coluna de 250 mm de balão volumétrico de 5 mL, com metanol e água (1:1).
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Proceder diluições para obter concentrações de 2 g/mL; 4
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 g/mL; 8 g/mL; 14 g/mL e 16 mg/mL.
mm); ßuxo da Fase móvel de 0,8 mL/minuto. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das soluções
Eluente A: mistura de água e ácido trißuoracético 0,05 % para a construção das curvas analíticas e da Solução
(v/v). amostra em quintuplicata, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. O tempo de retenção relativo
Eluente B: mistura de acetonitrila e ácido trißuoracético para ácido gálico e galocatequina é cerca de 8,4 e 10,8
0,05% (v/v). minutos, respectivamente. Calcular o teor de ácido gálico e
galocatequina na amostra a partir da equação linear da reta
Gradiente da Fase móvel: adotar sistema de gradiente obtida com as curvas analíticas dos padrões. O resultado é
descrito na tabela a seguir: expresso pela média das determinações em mg/g de droga
vegetal, considerando o teor de água, segundo a expressão:
Tempo Eluente A Eluente B
Eluição
(minutos) (%) (%)
0 - 10 95 ĺ 80,7 5 ĺ 19,3 gradiente linear em que
10 – 13,5 80,7 ĺ 75 19,3 ĺ 25 gradiente linear
13,5 - 23 75 ĺ 62 25 ĺ 38 gradiente linear SQR = substância química de referência;
23 - 25 62 ĺ 25 38 ĺ 75 gradiente linear VLR = valor obtido em (g/mL) de SQR/mL em S2, a
25 - 28 25 ĺ95 75 ĺ 5 gradiente linear partir da equação da reta;
28 - 32 95 5 isocrática 500 = fator de diluição;
Solução amostra: extrair por turbólise 10 g da droga 1000 = valor de conversão de g para mg;
vegetal pulverizada (250 m) em 90 mL de acetona:água m = massa (g) de droga vegetal considerando a determinação
(7:3) durante 15 minutos, com intervalos de 5 minutos para de água.
que a temperatura não exceda 40 °C. Filtrar em algodão
e eliminar a acetona em evaporador rotatório sob pressão
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
reduzida. Extrair a fase aquosa resultante com três porções
de 20 mL de acetato de etila em funil de separação (125 Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e do calor.
mL). Deixar em repousou em temperatura de -18 °C
durante 15 minutos, para total separação das fases. Reunir
as fases orgânicas e Þltrar através de papel de Þltro com 5
674 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A e B – aspecto parcial da superfície externa e interna da casca de ramo mais novo, respectivamente: líquens (li). C – aspecto parcial da superfície
externa de ramo mais velho. D – diagrama da distribuição dos tecidos da casca: células tabulares (ct), célula pétrea (cp); parênquima (pa); súber (su);
ßoema (f). E e F – detalhes parciais da região do súber, em secções transversais: células tabulares (ct); macroesclereídes (me); parênquima (pa); célula
pétrea (cp). G e H – detalhes parciais da região do ßoema, em secções transversais: Þbras do ßoema (ff); células volumosas (cv); placa crivada (pc);
elemento de tubo crivado obliterado (et).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 675
ba
A e B – detalhes parciais de ßoema, em secções longitudinais tangenciais: raio parenquimático (ra); célula parenquimática (pa); idioblasto cristalífero
(ic). C – detalhe parcial do parênquima ßoemático com grãos de amido: grãos de amido (am); placa crivada (pc). D – detalhe parcial do ßoema em
secção longitudinal radial: célula volumosa (cv); idioblasto cristalífero (ic); Þbras do ßoema (ff); raio parenquimático (ra). E – detalhe dos idioblastos
cristalíferos do ßoema: Þbras do ßoema (ff); idioblasto cristalífero (ic).
676 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
b
apresentam região calazal alargada e região micropilar
cônica com ápice obtuso; possuem testa esclerenquimática,
Vanilla planifolia Andrews – ORCHIDACEAE sendo classiÞcadas como testais; a testa seminal é
composta por uma única camada de braquisclereídes de
A droga vegetal é constituída pelos frutos imaturos e secos paredes muito espessas, ligniÞcadas, cujo lume é pouco
contendo, no mínimo, 12% de extrato hidroalcoólico seco. discernível; as paredes celulares apresentam linea lucida.
O tegumento interno ou tégmen é comprimido e a estrutura
CARACTERÍSTICAS de suas células é pouco discernível. O endosperma possui
células volumosas com reservas; embriões diferenciados
Características organolépticas. A droga apresenta odor não são observados.
agradável e ßoral que lembra a vanilina o qual, no entanto,
é bem mais sutil e encorpado que a substância isolada.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
ba
de etanol diluído. Filtrar os líquidos de lavagem, através
DOSEAMENTO do mesmo Þltro, e juntar ao Þltrado obtido anteriormente.
Com quantidade suÞciente de etanol diluído, completar
Substâncias extraíveis o volume para 100 mL, homogenizar e evaporar 50 mL,
exatamente medidos, em uma cápsula de porcelana tarada,
Determinar o teor de substâncias extraíveis através do em banho-maria. Dessecar o resíduo em estufa a 105 °C
cálculo do rendimento do extrato hidroalcoólico. Pesar, por 4 horas. Resfriar a cápsula em dessecador e pesar. O
exatamente, cerca de 2 g de baunilha, previamente peso do resíduo representa o extrato hidroalcoólico seco
cortada em pequenos fragmentos ou triturada a pó grosso. de 1 g da droga.
Transferir o pó para um erlenmeyer, de tampa esmerilhada,
e adicionar 70 mL de etanol diluído (solução preparada
com 263 mL de etanol em 250 mL de água destilada), EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
tampar bem o recipiente e agitar por 2 horas em agitador
Em recipientes bem fechados e em lugar fresco e ao abrigo
mecânico, ou deixar em contato, durante uma noite, e
da luz.
agitar, frequentemente, por mais 8 horas. Decantar a
678 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em: A a 20 mm; em B a 5 mm; em C a 100 m; em D a 160 m; em E a 74 m; em
F a 9 m; em G a 37 m.
A – representação esquemática da cápsula, em vista lateral. B – representação da histologia do pericarpo e sementes, em secção transversal: endocarpo
(ed); endosperma (e); exocarpo (ep); idioblastos cristalíferos com ráÞdes (ic); feixe vascular (fv); mesocarpo (m); tecido placentário (pl); tegumento da
semente(t). C – representação esquemática da cápsula em secção transversal: pericarpo (f); semente (se). D – semente em vista lateral. E – fragmento
de elementos de vaso do xilema. F – fragmento de grupo de Þbras da bainha vascular. G – cristais de oxalato de cálcio.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 679
ba
feixes vasculares bicolaterais em arco aberto, sendo o
ßoema intra-axilar descontínuo. Colênquima angular
Atropa belladonna L. - SOLANACEAE ocorre abaixo da epiderme, em ambas as faces da nervura
principal.
A droga é constituída pelas folhas secas e deve apresentar
no mínimo 0,3% de alcaloides totais, expressos em
hiosciamina com referência ao material seco a temperatura DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
entre 100 °C e 105 °C. Entre esses alcaloides, a hiosciamina,
O pó atende a todas as características estabelecidas para
nitidamente preponderante, é acompanhada de pequenas
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
quantidades de escopolamina.
características: coloração verde escura; fragmentos da
lâmina, em vista frontal, com células epidérmicas de paredes
CARACTERÍSTICAS anticlinais sinuosas e cutícula com estrias; fragmentos do
mesoÞlo, em secção transversal, mostrando epiderme com
Características organolépticas. A droga apresenta sabor poucos estômatos e parênquima paliçádico uniestratiÞcado;
amargo e desagradável e odor fracamente nauseoso, fragmentos da epiderme voltada para a face abaxial, em
lembrando o do fumo. vista frontal, mostrando estômatos anisocíticos e raros
tricomas tectores e glandulares; fragmentos da epiderme
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA sobre as nervuras, em vista frontal, mostrando células
alongadas e de paredes Þnas; fragmentos do parênquima,
As folhas são elípticas, oval-lanceoladas a largamente em secção transversal, contendo idioblastos cristalíferos;
ovaladas, inteiras, de ápice acuminado, base atenuada, cristais prismáticos isolados como os descritos; tricomas
simétrica e algo decurrente, e bordo inteiro. Medem 5,0 glandulares, como os descritos, isolados, fragmentados ou
cm a 25,0 cm de comprimento e 3,0 cm a 12,0 cm de com restos da epiderme; tricomas tectores isolados ou seus
largura, com pecíolos de 0,5 cm a 4,0 cm de comprimento. fragmentos.
A coloração varia do verde a castanho esverdeado, sendo
mais escura na face adaxial. As folhas secas são enrugadas,
friáveis e delgadas. As folhas jovens são pubescentes, IDENTIFICAÇÃO
porém as mais idosas apresentam-se apenas ligeiramente A. Agitar 3 g de droga pulverizada com 30 mL de ácido
pubescentes ao longo das nervuras e do pecíolo. A nervação sulfúrico 0,05 M durante 2 minutos e Þltrar. Alcalinizar
é do tipo peninérvea, sendo que as nervuras secundárias o Þltrado com 3 mL de hidróxido de amônio e adicionar
partem da nervura principal em um ângulo de cerca de através do Þltro 15 mL de água. Transferir a solução
60° e se anastomosam próximo ao bordo. A superfície da alcalina para funil de separação e extrair sucessivamente
lâmina é seca e áspera ao tato, devido à presença de células com três alíquotas de 15 mL de clorofórmio. Reunir as
com conteúdo microcristalino de oxalato de cálcio no fases clorofórmicas e adicionar sulfato de sódio anidro.
mesoÞlo. Estas células aparecem como minúsculos pontos Filtrar e dividir o Þltrado em duas cápsulas de porcelana,
brilhantes quando a superfície é iluminada; as outras procedendo à evaporação do solvente. Em uma das
células contraem-se mais durante a dessecação. O exame à cápsulas de porcelana, adicionar 0,5 mL de ácido nítrico
lupa revela os mesmos pontos escuros por transparência e fumegante e evaporar à secura em banho-maria. Adicionar
brilhantes por reßexão. ao resíduo 2 mL de acetona e gotejar uma solução de
hidróxido de potássio a 10% (p/v) em etanol, desenvolve-
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA se uma coloração violeta intensa. Utilizar a outra cápsula
para a execução do teste B. de IdentiÞcação.
A lâmina foliar é anÞestomática e de simetria dorsiventral.
A epiderme, em vista frontal, mostra células fundamentais B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
de paredes anticlinais sinuosas e com cutícula Þnamente camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com
estriada; sobre a região da nervura principal, as células são espessura de 250 m, como suporte, e mistura de tolueno,
alongadas e de paredes Þnas. Tricomas tectores e glandulares acetato de etila e dietilamina (7:2:1) como fase móvel.
são numerosos por toda a lâmina. Os tricomas tectores têm Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 20 L
de duas a cinco células, são unisseriados e cônicos, de das soluções recentemente preparadas, descritas a seguir.
paredes lisas e delgadas; os tricomas glandulares possuem
Solução (1): na cápsula reservada para esse Þm, descrita
pedicelo pluricelular, composto por duas a quatro células,
no teste A. de IdentiÞcação, dissolver o resíduo em 0,25
com célula terminal claviforme, ou possuem pedicelo
mL de metanol.
pluricelular e cabeça pluricelular, formada por quatro a sete
células, de aspecto ovóide a piriforme. Os estômatos, do Solução (2): dissolver 24 mg de sulfato de atropina em 9
tipo anisocítico, são mais frequentes na epiderme abaxial. mL de metanol e 7,5 mg de bromidrato de escopolamina
Em secção transversal, a epiderme é uniestratiÞcada e a em 10 mL de metanol. Misturar 9 mL da solução de
cutícula é delgada. O mesoÞlo é composto por parênquima sulfato de atropina e 1 mL da solução de bromidrato de
paliçádico uniestratiÞcado e parênquima esponjoso escopolamina.
680 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Desenvolver o cromatograma. Secar a placa a temperatura iodeto de potássio mercúrio SR. Reduzir o volume do
entre 100 °C e 105 °C durante 15 minutos. Deixar esfriar percolado até 50 mL e transferir para um funil de separação
e nebulizar sucessivamente com iodeto de potássio e com auxílio de éter etílico isento de peróxidos. Ao líquido
b
subnitrato de bismuto SR e solução etanólica de ácido obtido, adicionar éter etílico isento de peróxidos, 2,5 vezes
sulfúrico a 5% (p/v) (ou solução aquosa de nitrito de sódio o volume do percolador até a obtenção de um líquido
a 5% (p/v)) até o aparecimento de manchas vermelhas ou de densidade inferior a da água. Extrair a solução, no
vermelho alaranjadas sobre fundo amarelo cinzento. A mínimo três vezes, utilizando 20 mL de solução de ácido
Solução (2) apresenta, quando examinada sob luz visível, sulfúrico 0,25 M em cada uma das vezes. Separar as fases,
manchas com Rf variando de 0,3 a 0,45, correspondentes por centrifugação, se necessário, e transferir a fase ácida
à hiosciamina/atropina e manchas com Rf variando de para outro funil de separação. Alcalinizar a fase ácida com
0,55 a 0,65 correspondentes à escopolamina. As manchas hidróxido de amônio até pH entre 8,0 e 9,0 e extrair três
da Solução (1) devem ser semelhantes quanto à posição e vezes com clorofórmio, com alíquotas de 30 mL. Juntar as
coloração àquelas obtidas para a Solução (2). fases clorofórmicas e retirar a água residual, adicionando 4
g de sulfato de sódio anidro, deixando em repouso por 30
minutos, com agitação ocasional. Retirar a fase clorofórmica
ENSAIOS DE PUREZA
e lavar o sulfato de sódio restante com três alíquotas de
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3,0% de caules 10 mL de clorofórmio. Reunir os extratos clorofórmicos
da espécie com um diâmetro superior a 5 mm. Não deve e evaporar à secura em banho-maria. Aquecer o resíduo
conter fragmentos de folhas com ráÞdes no mesoÞlo em estufa a temperatura entre 100 °C e 105 °C durante
(Phytolacca americana L.), nem apresentar camadas de 15 minutos. Dissolver o resíduo em 5 mL de clorofórmio,
células com maclas de oxalato de cálcio ao longo das adicionar 20 mL de solução de ácido sulfúrico 0,01 M SV
nervuras (Ailanthus altissima Swingle). e remover o clorofórmio por evaporação em banho-maria.
Titular o excesso de ácido com solução de hidróxido de
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 10,0%. sódio 0,02 M SV utilizando vermelho de metila como
indicador. Calcular a percentagem de alcaloides totais,
Cinzas insolúveis (5.4.2.5). No máximo 4,0%. expressos em hiosciamina, segundo a expressão:
DOSEAMENTO
Alcaloides totais
em que
Pesar cerca de 10 g da amostra pulverizada (180 m) e
umedecer com 5 mL de hidróxido de amônio. Adicionar d = perda por dessecação, em %;
10 mL de etanol e 30 mL de éter etílico isento de peróxido,
n = volume da solução de hidróxido de sódio 0,02 M
misturados cuidadosamente. Transferir a mistura para um
utilizado (mL);
percolador, se necessário, com auxílio da solução extratora.
Macerar durante quatro horas e percolar a mistura com m = massa da droga (g).
mistura de clorofórmio e éter etílico isento de peróxidos
(1:3) até extração completa dos alcaloides. Evaporar à EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
secura 1 mL do percolado e dissolver o resíduo em ácido
sulfúrico 0,25 M e veriÞcar a ausência de alcaloides com Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e do calor.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 681
ba
A – Representação esquemática da folha: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). B – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial em vista frontal:
tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt); estômato (es). C – detalhe da porção do mesoÞlo, em secção transversal: tricoma glandular (tg); cutícula (cu);
epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); idioblasto contendo microcristais de oxalato de cálcio (ic); feixe vascular (fv); parênquima esponjoso (pj);
epiderme (ep); tricoma tector (tt); estômato (es). D – detalhe de porção da epiderme voltada para a face abaxial, em vista frontal: tricoma glandular (tg);
estômato (es); tricoma tector (tt).
682 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A e C – fragmentos da epiderme voltada para a face adaxial, em vista frontal, mostrando idioblastos cristalíferos por transparência: idioblasto cristalífero
(ic); parênquima paliçádico (pp); feixe vascular (fv). B – fragmento da epiderme voltada para a face abaxial, em vista frontal, mostrando idioblastos
cristalíferos por transparência: idioblasto cristalífero (ic); estômato (es). D – fragmento da lâmina foliar, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme
(ep); parênquima paliçádico (pp); idioblasto cristalífero (ic); parênquima esponjoso (pj). E – tricomas ou suas partes, isolados: tricoma glandular (tg);
tricoma tector (tt).
B. Aquecer levemente 1 g da amostra moída com 10 mL Styrax tonkinensis. Proceder conforme descrito no teste
de permanganato de potássio a 3% (p/v). Um forte odor de E. de IdentiÞcação. A Solução (1) apresenta 2 manchas
aldeído benzoico é produzido. de fraca intensidade e não apresenta manchas intensas,
ba
respectivamente na mesma posição das manchas escuras
C. Adicionar 0,2 g da amostra Þnamente pulverizada a 10 correspondentes ao ácido benzoico e à vanilina no
mL de etanol. Agitar energicamente até a dissolução quase cromatograma obtido com a Solução (2).
completa. Filtrar. Num tubo de ensaio colocar 5 mL do
Þltrado e 0,5 mL de solução de cloreto férrico a 5% (p/v) Colofônia. Tomar 1 g da amostra com 10 mL de xileno,
em etanol, agitar. Não desenvolve coloração verde. colocar em ultrassom durante 1 minuto. Filtrar. Adicionar
ao Þltrado 10 mL de a acetato de cobre 1% (p/v). Agitar
D. Em 0,5 g da amostra moída e adicionar 5 mL de etanol; bem e deixar separar as fases. A camada de xileno não deve
colocar em ultrassom por 2 minutos. Filtrar. Adicionar ao apresentar coloração verde.
Þltrado 10 mL de água. VeriÞca-se formação de mistura
turva, com aspecto leitoso. Apresenta reação ácida ao papel Limite de substâncias insolúveis em etanol. Pesar 2 g da
de tornassol. amostra pulverizada e adicionar 25 mL de etanol a 90%
(v/v). Aquecer à ebulição até dissolução quase completa.
E. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em Filtrar por Þltro de vidro poroso, previamente tarado, lavar
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com
o funil de vidro e seu conteúdo em estufa de 100 qC a 105
três vezes com 5 mL de etanol a 90% (v/v) quente. Aquecer
espessura de 250 m, como fase estacionária e mistura de
ácido acético glacial, éter isopropílico e hexano (10:40:60) qC durante 2 horas. Resfriar em dessecador e pesar. No
a seguir.
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de adicionar 1 mL de ácido clorídrico 0,1 M e 1 mL de cloreto
C12H12N4O3, em relação à substância dessecada. férrico a 5% (p/v). Produz-se coloração castanho-violeta.
b DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó cristalino,
amarelado, inodoro, insípido e estável ao ar.
levemente
ENSAIOS DE PUREZA
Cloretos. Dissolver 30 mg da amostra em 3 mL de metanol
em tubo de ensaio e adicionar 5 mL de ácido nítrico a 12%
(v/v) e 5 mL de nitrato de prata SR. Não ocorre turvação.
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, muito
solúvel em dimetilsulfóxido, facilmente solúvel em Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em estufa a 105
dimetilformamida, solúvel em hexano, ligeiramente °C, por 2 horas. No máximo 0,5%.
solúvel em etanol, metanol, acetato de etila e cloreto de
metileno, pouco solúvel em acetona, muito pouco solúvel
DOSEAMENTO
em clorofórmio, álcool isopropílico, glicerol e praticamente
insolúvel em éter de petróleo. Muito pouco solúvel em Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
hidróxido de sódio 0,1 M e ácido clorídrico 0,1 M. absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir, exatamente,
cerca de 0,12 g da amostra, para balão volumétrico de 200
Constantes físico-químicas.
mL e adicionar 150 mL de metanol. Agitar, mecanicamente,
Faixa de fusão (5.2.2): 188 °C a 190 °C. até completa solubilização. Completar o volume com o
mesmo solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente,
em ácido clorídrico 0,1 M, até concentração de 0,0012%
IDENTIFICAÇÃO (p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração
e utilizando os mesmos solventes. Determinar as
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
absorvâncias das soluções em 316 nm, utilizando ácido
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular o teor de
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
C12H12N4O3 na amostra a partir das leituras obtidas.
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
benznidazol SQR, preparado de maneira idêntica. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Em recipientes hermeticamente fechados e ao abrigo da luz.
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução amostra obtida
em Doseamento, exibe máximo de absorção em 316 nm,
idêntico ao observado no espectro da solução padrão. A ROTULAGEM
absorvância em 316 nm é de, aproximadamente, 0,352. Observar a legislação vigente.
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, CLASSE TERAPÊUTICA
como suporte, e mistura de acetato de etila e metanol
(85:15) como fase móvel. Saturar a cuba previamente com Antichagásico.
a fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa 5 mL de
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas
a seguir. BENZOATO DE ESTRADIOL
Estradioli benzoas
Solução (1): solução a 10 mg/mL da amostra em metanol.
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
C25H28O3, em relação à substância dessecada. secar ao ar. Aquecer a 110 °C durante 10 minutos. Nebulizar
a placa quente com solução etanólica de ácido sulfúrico.
ba
Aquecer novamente a 110 °C durante 10 minutos. Examinar
DESCRIÇÃO
sob luz ultravioleta (365 nm). Qualquer mancha secundária
Características físicas. Pó cristalino, branco ou branco- obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
amarelado, inodoro e estável ao ar. mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida
com a Solução (4) (1,0%).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água,
ligeiramente solúvel na acetona, pouco solúvel em etanol Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
e óleos vegetais. amostra. Dessecar em estufa a 105 °C durante 3 horas. No
máximo 0,5%.
Constantes físico-químicas.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,5 g da
Faixa de fusão (5.2.2): 191 °C a 196 °C amostra. No máximo 0,2%.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +57° a +63°, em relação
à substância dessecada. Determinar em solução a 1,0% DOSEAMENTO
(p/v) em dioxana.
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca
IDENTIFICAÇÃO de 25 mg da amostra e dissolver em etanol. Diluir para 250
mL com o mesmo solvente. Transferir 10 mL da solução
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da para balão volumétrico de 100 mL, diluir e completar
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo o volume com etanol. Medir a absorvância da solução
de potássio, apresenta máximos de absorção somente resultante em 231 nm, utilizando etanol para ajuste do
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas zero. Calcular o teor de C25H28O3 na amostra considerando
intensidades relativas daqueles observados no espectro de A (1%, 1 cm) = 500, em 231 nm, em etanol.
benzoato de estradiol SQR, preparado de maneira idêntica.
Solução (4): diluir 2 mL da Solução (3) e completar o Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de
volume para 10 mL com mistura de metanol e clorofórmio C13H13N3O4, em relação à substância dessecada.
(1:9).
686 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa deixar em ultrassom por 15 minutos. Esfriar à temperatura
de 250 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método ambiente, completar o volume com o mesmo solvente,
A. de Doseamento, exibe máximo de absorção em 308 nm, homogeneizar e Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado para
ba
idêntico ao observado no espectro da solução padrão. balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com a
Fase móvel, obtendo solução a 0,2 mg/mL.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, Solução padrão: transferir 50 mg de benzoilmetronidazol
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. SQR para balão volumétrico de 25 mL, adicionar 20 mL de
metanol e deixar em ultrassom por 15 minutos. Resfriar à
C. A um volume da suspensão oral equivalente a 20 mg temperatura ambiente, completar o volume com o mesmo
de benzoilmetronidazol, adicionar 20 mg de zinco em pó, solvente e homogeneizar. Transferir 5 mL para balão
1 mL de água e 1 mL de ácido clorídrico. Aquecer em volumétrico de 50 mL e completar o volume com Fase
banho-maria durante 5 minutos. Resfriar a 0 ºC. A solução móvel, obtendo solução a 0,2 mg/mL.
resultante responde à reação de amina aromática primária
(5.3.1.1). Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não é maior que 2,0%.
CARACTERÍSTICAS
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas
pH (5.2.19). 5,5 a 6,5. Determinar na suspensão oral e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
reconstituída conforme indicado no rótulo. C13H13N3O4 na suspensão oral a partir das respostas obtidas
para a Solução padrão e Solução amostra.
C. Responde às reações do íon bicarbonato (5.3.1.1). amarelado. Cada mL de ácido clorídrico M SV equivale a
100,100 mg de KHCO3.
D. A solução obtida em Aspecto da solução responde às
b
reações do íon potássio (5.3.1.1).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA Em recipientes bem fechados.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Dissolver Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
2 g da amostra na mistura de 2 mL de ácido clorídrico e C22H19NO4, em relação à substância dessecada.
18 mL de água. Utilizar 12 mL da solução e prosseguir
conforme descrito em Ensaio limite para metais pesados.
No máximo 0,001% (10 ppm). DESCRIÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Acidez ou alcalinidade. Agitar 1,0 g da amostra com 20
mL de água isenta de dióxido de carbono. Aquecer até
fervura, resfriar e Þltrar. No máximo 0,2 mL de hidróxido de
sódio 0,01 M é gasto para neutralizar o Þltrado, utilizando
690 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em acetona e A. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
completar o volume para 10 mL com o mesmo solvente. da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução (2): diluir 1,0 mL da Solução (1) para 10 mL com
acetona. B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Extrair quantidade
do pó equivalente a 50 mg de bisacodil com clorofórmio,
Solução (3): dissolver 20 mg de bisacodil SQR em acetona Þltrar, evaporar o Þltrado até a secura e dissolver o resíduo
e completar o volume para 10 mL com o mesmo solvente. com 10 mL de solução de ácido sulfúrico a 0,5% (v/v).
A 2 mL da solução obtida, adicionar 50 L de iodeto de
Solução (4): diluir 1,0 mL da Solução (1) para 100 mL com potássio mercúrio SR. Um precipitado branco é formado.
acetona.
C. A 2 mL da solução obtida no teste B. de IdentiÞcação,
Solução (5): diluir 5,0 mL da Solução (4) para 10 mL com adicionar ácido sulfúrico. Desenvolve-se coloração violeta.
acetona.
D. Ferver 2 mL da solução obtida no teste B. de IdentiÞcação
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar com um pouco de ácido nítrico. Desenvolve-se coloração
secar ao ar, se necessário aquecer a placa a 105 °C. amarela. Resfriar e adicionar hidróxido de sódio 5 M.
Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha Desenvolve-se coloração marrom-amarelada.
secundária obtida com a Solução (1), diferente da mancha
principal, não deve ser mais intensa que a mancha obtida
com a Solução (4) (1,0%) e nenhuma outra mancha deve CARACTERÍSTICAS
ser mais intensa que a mancha obtida no cromatograma
com a Solução (5) (0,5%). Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, até peso constante. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Realizar
No máximo 0,5%. a etapa ácida em ácido clorídrico 0,1 M por 120 minutos.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. A segunda etapa deve ser realizada com solução de
No máximo 0,1%. bicarbonato de sódio a 1,5% (p/v) por 60 minutos.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em Solução (1): agitar quantidade de pó equivalente a 20 mg de
temperatura ambiente. bisacodil com 2 mL de acetona por 10 minutos, centrifugar
e utilizar o sobrenadante líquido.
diferentes formas e grandes espaços intercelulares; feixes espessadas e com campos de pontoação visíveis, em vista
colaterais secundários distribuem-se no mesoÞlo, envolvidos frontal; porções de epiderme com estômatos, em vista frontal;
por bainha completa ou não de Þbras, ou por endoderme, porções da epiderme com células de paredes espessas,
ba
ou ocorrem agrupamentos xilemáticos envolvidos por mostrando a base de tricoma estrelado, em vista frontal;
endoderme. Na nervura principal, em secção transversal, fragmentos de epiderme com porções de nervuras, em
a cutícula é mais espessa, principalmente na face abaxial, vista frontal; porções da epiderme do pecíolo, com células
onde as células epidérmicas são pequenas e a hipoderme secretoras visíveis por transparência, em vista frontal; porções
geralmente apresenta duas camadas de células em ambas as do mesoÞlo com células secretoras, em vista frontal; porções
faces; o colênquima é angular e mais desenvolvido junto à do mesoÞlo com idioblasto cristalífero e célula com compostos
face abaxial; o parênquima é formado por células poligonais fenólicos, em vista frontal; agrupamentos de Þbras, em secção
de paredes espessas; o sistema vascular é formado por um longitudinal; fragmentos do sistema vascular com porções de
único feixe colateral, envolvido por endoderme e bainha Þbras, elementos traqueais, parênquima com porções de Þbras,
de Þbras muito escleriÞcadas; podem ocorrer outros em secção longitudinal; fragmentos da lâmina com porções
dois feixes menores, voltados para a face adaxial, sendo de epiderme, de hipoderme e de parênquima paliçádico, em
o conjunto envolvido por bainha de Þbras. Em toda a secção transversal; fragmentos de epiderme e de hipoderme,
lâmina, na hipoderme, colênquima e parênquimas ocorrem em secção transversal; porções de parênquima paliçádico com
células contendo compostos fenólicos; no parênquima há células secretoras e com células contendo cristais em forma
maior concentração de grãos de amido e são frequentes as de bastonete, em secção transversal; fragmentos da região do
células secretoras esféricas, unicelulares, de grande volume mesoÞlo, em secção transversal.
e de paredes suberizadas; cristais de oxalato de cálcio,
geralmente na forma de monocristais ou cristais prismáticos
IDENTIFICAÇÃO
são encontrados na epiderme e sob a forma de bastonete,
muito pequenos, Þnos e agrupados, nos parênquimas; gotas A. Triturar algumas folhas com etanol. Evaporar o etanol
lipídicas ocorrem em todos os tecidos. O pecíolo, em vista em banho-maria. Adicionar ao resíduo resultante algumas
frontal, apresenta cutícula levemente ondulada, epiderme gotas da solução de vanilina a 1% (p/v) em ácido clorídrico
formada por células pequenas, quadrangulares e de paredes SR. Desenvolve-se coloração castanho avermelhada ou
anticlinais espessas, muitas contendo compostos fenólicos, vermelha intensa.
e muitos tricomas estrelados, iguais aos da lâmina; várias
células secretoras esféricas, de grande volume e com B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada
paredes suberizadas são visíveis por transparência. Em delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254 como suporte,
secção transversal, o pecíolo possui duas costelas laterais, e mistura de metanol, dietilamina e tolueno (10:10:80) como
voltadas para a face adaxial; a cutícula é espessa, as células fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, em forma de
epidérmicas são pequenas, os tricomas são mais comuns na banda, 40 L (ou 6 L) da Solução (1) e 20 L (ou 2 L) da
face abaxial e sua inserção pode chegar até o parênquima Solução (2), recentemente preparadas, descritas a seguir.
cortical; a hipoderme é uniestratiÞcada, raramente
biestratiÞcada, formada por células pequenas de paredes Solução (1): transferir 0,5 g da droga pulverizada para
espessas; o colênquima é angular e o parênquima cortical é balão de 50 mL, adicionar uma mistura de 1 mL de ácido
formado por células poligonais, de paredes muito espessas, clorídrico 2 M e 20 mL de água. Homogeneizar. Aquecer
pequenos cristais de oxalato de cálcio, normalmente em banho-maria, sob reßuxo, durante 10 minutos. Resfriar
monocristais isolados ou agrupamentos em forma de e Þltrar. Adicionar ao Þltrado 2 mL de hidróxido de amônio
bastonete, além de gotas lipídicas e de células secretoras 6 M. Extrair o Þltrado duas vezes em funil de separação
de grande volume e de paredes suberizadas; a endoderme é com 20 mL de éter etílico em cada vez, com agitação
contínua, formada por células arredondadas a elípticas, com moderada para evitar a formação de emulsão. Reunir as
grande quantidade de grãos de amido; o sistema vascular fases orgânicas e evaporar o solvente sob pressão reduzida.
está representado por um feixe colateral aberto e central, Dissolver o resíduo em 1 mL de metanol.
apresentando ßoema com ou sem uma calota de Þbras Solução (2): dissolver 2 mg de boldina SQR em 5 mL de
ou Þbras esparsas, isoladas ou agrupadas; o procâmbio é metanol.
evidente e possui grande quantidade de grãos de amido; o
xilema tem distribuição em raios e pode apresentar Þbras Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
isoladas ou em pequenos grupos junto às suas células secar ao ar. Observar a placa sob luz ultravioleta (365
condutoras, além de um expressivo agrupamento de Þbras nm). O cromatograma obtido com a Solução (2) apresenta
junto aos elementos protoxilemáticos. uma mancha azul violácea. O cromatograma obtido com
a Solução (1) apresenta mancha similar em posição e
coloração à mancha obtida no cromatograma da Solução
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
(2). Nebulizar a placa com iodobismutato de potássio aquo-
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para a acético. Deixar secar ao ar por cinco minutos. Nebulizar a
espécie, menos os caracteres macroscópicos. A observação placa com nitrito de sódio SR. Observar à luz visível após
microscópica do pó exige utilização de hidrato de cloral. 30 minutos. A boldina apresenta coloração castanha.
São características: coloração amarelo esverdeada a amarelo
pardacenta; tricomas estrelados íntegros e isolados ou parte ENSAIOS DE PUREZA
destes, em vista frontal e/ou em vista lateral; porções de
epiderme da região do mesoÞlo, com células de paredes Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3,0%.
694 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
Solução de resolução: utilizar a Solução amostra.
ba
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A (a, b, c, e, f e g) a 10 mm, em A (d) a 15 mm, em B e C a 14 mm, em D a 5
mm; em E, F, G e H a 100 m.
A – aspecto geral de diferentes formas foliares: base foliar assimétrica (bfa); ápice foliar assimétrico (afa); ápice foliar acuminado (afc); pecíolo (pe);
lâmina (l); ápice foliar retuso (aft); ápice foliar arredondado (afr). B – aspecto geral da face adaxial foliar: pedículo (pe); lâmina (l). C – aspecto geral
da face abaxial foliar: bordo (bor). D – detalhe de porção da face abaxial da lâmina foliar, em vista frontal, mostrando parte da nervação da região
da nervura principal até o bordo: bordo (bor); nervura secundária (ns); proeminência formada pela região basal do tricoma estrelado (pre); nervura
principal (np).E – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial, na região do mesoÞlo, em vista frontal: campo primário de pontoação
(cpp); célula fundamental da epiderme (cfe). F – detalhe de porção da epiderme voltada para a face abaxial, na região do mesoÞlo, em vista frontal:
estômato (es); campo primário de pontoação (cpp); célula fundamental da epiderme (cfe). G – detalhe de porção da epiderme na região da nervura
principal, voltada para a face adaxial, em vista frontal: campo primário de pontoação (cpp); célula fundamental da epiderme (cfe). H – detalhe de
porção da epiderme na região da nervura principal, voltada para a face abaxial, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); célula secretora
(cse); idioblasto cristalífero (ic); campo primário de pontoação (cpp); porção basal de célula do tricoma partido (pbt); tricoma estrelado (tes).
696 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A, C, F, G e E a 100 m, em B a 400 m; em D e H a 400 m.
A – detalhe de porção da lâmina foliar em secção transversal, junto à face adaxial, mostrando proeminência da região basal do tricoma estrelado:
cloroplastídio (clo); gota lipídica (gl); campo primário de pontoação (cpp); cutícula (cu); face adaxial (ad); hipoderme (h); parênquima paliçádico (pp);
epiderme (ep). B – detalhe de porção de tricoma estrelado em vista frontal. C – detalhe de tricoma estrelado em vista lateral: tricoma estrelado (tes); célula
fundamental da epiderme (cfe). D – esquema parcial da região da nervura principal da lâmina foliar, em secção transversal, mostrando um único feixe
vascular: face adaxial (ad); face abaxial (ab); endoderme (end); colênquima (co); feixe vascular (fv); xilema (x); cutícula (cu); hipoderme (h); parênquima
paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pe); epiderme (ep); Þbras (fb); ßoema (f); procâmbio (prc). E – esquema parcial da região da nervura principal da
lâmina foliar, em secção transversal, mostrando três feixes vasculares: face adaxial (ad); face abaxial (ab); hipoderme (h); feixe vascular (fv); parênquima
paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pe); endoderme (end); Þbras (fb); colênquima (co); epiderme (ep); cutícula (cu); ßoema (f); procâmbio (prc); xilema
(x). F – detalhe de porção da lâmina foliar, na região do mesoÞlo, em secção transversal, mostrando feixe vascular secundário: face adaxial (ad); face abaxial
(ab); epiderme (ep); cutícula (cu); campo primário de pontoação (cpp); hipoderme (h); parênquima paliçádico (pp); Þbras (fb); feixe vascular (fv); idioblasto
cristalífero (ic); xilema (x); ßoema (f); grão de amido (ga); gota lipídica (gl); espaço intercelular (ei); célula com compostos fenólicos (ccf); parênquima
esponjoso (pe); estômato (es); colênquima (co); cloroplastídio (clo); célula secretora (cse). G – detalhe do bordo na região mediana da lâmina foliar, em
secção transversal: face adaxial (ad); face abaxial (ab); parênquima paliçádico (pp); agrupamento xilemático (ax); espaço intercelular (ei); cloroplastídio
(clo); cutícula (cu); idioblasto cristalífero (ic); célula com compostos fenólicos (ccf); parênquima esponjoso (pe); grão de amido (ga); : gota lipídica (gl);
epiderme (ep); Þbras (fb); hipoderme (h). H – detalhe de porção da região mediana da lâmina foliar, em secção transversal, na região da nervura principal:
face adaxial (ad); face abaxial (ab); grão de amido (ga); espaço intercelular (ei); xilema (x); gota lipídica (gl); cloroplastídio (clo); feixe vascular (fv);
idioblasto cristalífero (ic); ßoema (f); colênquima (co); Þbras (fb); pontoação (pto); célula com compostos fenólicos (ccf); célula secretora (cse); parênquima
esponjoso (pe); parênquima paliçádico (pp); hipoderme (h); epiderme (ep); cutícula (cu).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 697
ba
Complemento da legenda da Figura 3. As escalas correspondem em A, B, D e E (E2 até E5) a 100 m, em C a 400 m e em E (E1) a 400 m.
A – detalhe de porção da epiderme do pecíolo, em vista frontal: gota lipídica (gl); célula com compostos fenólicos (ccf); célula secretora (cse); campo
primário de pontoação (cpp); célula fundamental da epiderme (cfe); tricoma estrelado (tes); porção basal de células do tricoma estrelado(pbt). B –
detalhe de porção da epiderme do pecíolo, em vista lateral: tricoma estrelado (tes); célula fundamental da epiderme (cfe); cutícula (cu). C – esquema
698 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
geral do pecíolo, em secção transversal: face adaxial (ad); face abaxial (ab); costela (cst); Þbras (fb); colênquima (co); procâmbio (prc); endoderme
(end); epiderme (ep); xilema (x); ßoema (f): parênquima (p); feixe vascular (fv); tricoma estrelado (tes); hipoderme (h); cutícula (cu). D – detalhe de
porção do pecíolo, em secção transversal, conforme destacado em C: face abaxial (ab); hipoderme (h); cutícula (cu); epiderme (ep); colênquima (co);
parênquima (p); gota lipídica (gl); célula secretora (cse); campo primário de pontoação (cpp); grão de amido (ga); endoderme (end); xilema (x); ßoema
b
(f); Þbras do xilema (fx); ßoema (F); idioblasto cristalífero (ic); cloroplastídio (clo). E – detalhes do pó: célula fundamental da epiderme (cfe); campo
primário de pontoação (cpp); estômato (es); base do tricoma (bt); célula secretora (cse); célula com compostos fenólicos (ccf); idioblasto cristalífero
(ic); pontoação (pto); Þbras (fb); elemento de vaso com espessamento helicoidal (eh); parênquima (p); face adaxial (ad); face abaxial (ab); cloroplastídio
(clo); gota lipídica (gl); cutícula (cu); epiderme (ep); hipoderme (h); parênquima paliçádico (pp); espaço intercelular (ei). E1 – detalhes de tricomas:
tricoma estrelado em vista frontal (a), porção de tricoma estrelado em vista lateral (b), célula isolada de tricoma estrelado, em vista lateral (c). E2 –
detalhes da epiderme: porção da epiderme na região do mesoÞlo, em vista frontal (a), porção da epiderme com estômato, em vista frontal (b), porção da
epiderme com células de paredes espessas, mostrando a base de tricoma estrelado, em vista frontal (c), fragmento da epiderme com porção de nervura,
em vista frontal (d), porção da epiderme do pecíolo, em vista frontal (e). E3 – detalhes do mesoÞlo, em secção transversal: porção do mesoÞlo com
célula secretora (a), porção do mesoÞlo com cristais de oxalato de cálcio e com célula contendo compostos fenólicos (b). E4 – detalhes de porções do
sistema vascular, em secção longitudinal: agrupamento de Þbras (a), fragmento do sistema vascular com porções de Þbras, de elementos traqueais e
de parênquima (b). E5 – detalhes de tecidos da lâmina foliar, em secção transversal: fragmento da lâmina com porção de epiderme, de hipoderme e de
parênquima paliçádico (a), fragmento da epiderme e da hipoderme (b); porção de parênquima paliçádico com célula secretora e célula contendo cristais
(c), fragmento da região do mesoÞlo (d).
ba
gastos;
m = massa da tintura (g).
em que
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
ȈA1 = somatório das área sob os picos referentes aos seis
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
alcaloides identiÞcados no cromatograma obtido com a
de detector ultravioleta a 304 nm; coluna de 250 mm de
Solução amostra;
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 mb = massa de boldina SQR na Solução padrão (g);
ȝm), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel A2 = área sob o pico referente à boldina no cromatograma
de 1,5 mL/minuto. obtido com a Solução padrão.
Solução A: mistura de 0,2 mL de dietilamina e 99,8 mL de Em recipientes de vidro âmbar bem fechados, protegidos
acetonitrila. da luz e calor.
ENSAIOS DE PUREZA
BROMAZEPAM
Aspecto da solução. Dissolver 4 g da amostra em água
Bromazepamum
isenta de dióxido de carbono e completar o volume para
Tempo: 20 minutos
BROMETO DE NEOSTIGMINA
Neostigmini bromidum
ENSAIOS DE PUREZA
Sulfato. Dissolver 0,25 g da amostra em 10 mL de água,
adicionar 1 mL de ácido clorídrico e 1 mL de cloreto de
bário. Não se produz turbidez imediatamente.
ba
Brometos. A 10 mL da solução obtida em Aspecto da
acetato de mercúrio SR. Adicionar quatro gotas de cloreto solução adicionar 1 mL de solução de amido SI, 0,1 mL de
de metilrosanilínio SI e titular com ácido perclórico 0,1 M uma solução de iodeto de potássio 10% (p/v) e 0,25 mL de
SV ate coloração azul. Realizar ensaio em branco e fazer ácido sulfúrico 0,5 M. Proteger da luz por 5 minutos. Não
as correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 deve ser desenvolvida coloração azul ou violeta.
M SV equivale a 30,32 mg de C12H19BrN2O2.
Cloretos. Transferir 1 g da amostra para erlenmeyer e
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO dissolver em 20 mL de ácido nítrico a 20% (p/v). Adicionar
5 mL de peróxido de hidrogênio concentrado e aquecer em
Em recipientes herméticos. banho-maria até a solução ser completamente descolorida.
Lavar as paredes do frasco com um pouco de água e
aquecer em banho-maria por 15 minutos. Resfriar, diluir
ROTULAGEM para 50 mL com água, adicionar 5 mL de nitrato de prata
Observar a legislação vigente. 0,1 M SV e 1 mL de ftalato de dibutila. Homogeneizar
e titular com solução de tiocianato de amônio 0,1 M SV
utilizando 5 mL de solução de sulfato férrico amoniacal SR
CLASSE TERAPÊUTICA como indicador. Não mais que 1,7 mL de solução de nitrato
de prata 0,1 M SV são necessários para promover viragem
Colinérgico.
do indicador (0,6%). Registrar o volume de nitrato de prata
0,1 M SV utilizado.
BROMETO DE SÓDIO Iodetos. A 5 mL da solução obtida em Aspecto da solução
Natrii bromidum adicionar 0,15 mL de cloreto férrico SR e 2 mL de
clorofórmio. Agitar e observar as fases. A fase clorofórmica
é incolor.
NaBr; 102,89
brometo de sódio; 01445 Sulfatos (5.3.2.2). Utilizar 15 mL da solução obtida em
Brometo de sódio Aspecto da solução e prosseguir conforme descrito em
[7647-15-6] Ensaio limite para sulfatos. No máximo 0,01% (100 ppm).
Características físicas. Pó branco ou cristais incolores ou Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Utilizar 12
opacos, ligeiramente higroscópico. mL da solução obtida em Aspecto da solução e prosseguir
conforme descrito em Ensaio limite para metais pesados.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água e solúvel em Preparar uma solução referência utilizando solução de
etanol. chumbo (1 ppm Pb). No máximo 0,001% (10 ppm).
b
dibutila e homogeneizar. Titular com tiocianato de amônio
0,1 M SV, utilizando 2 mL de sulfato férrico amoniacal SR constante, dispersa em brometo de potássio, apresenta
como indicador, agitando vigorosamente, até a viragem máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
do indicador. Corrigir o volume, subtraindo o volume de de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
nitrato de prata 0,1 M SV gasto no teste para Cloretos em observados no espectro de bromidrato de citalopram SQR,
Ensaios de pureza. Cada mL de nitrato de prata 0,1 M SV preparado de maneira idêntica.
equivale a 10,289 mg de NaBr.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, da solução a 0,001% (p/v) em ácido
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 239 nm, idêntico ao
observado no espectro de solução similar de bromidrato de
Em recipientes bem fechados. citalopram SQR.
ENSAIOS DE PUREZA
C20H21FN2O.HBr; 405,30
bromidrato de citalopram; 02162 Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
Bromidrato de 1-[3-(dimetilamino)propil]-1-(4-ßuorfenil)- amostra.Dessecar sob vácuo, à temperatura ambiente, até
1,3-diidro-5-isobenzofurancarbonitrila (1:1) peso constante. No máximo 0,5 %.
[59729-32-7]
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
C20H21FN2O.HBr, em relação à substância dessecada. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
de detector ultravioleta a 239 nm; coluna de 250 mm de Contém no mínimo 98,5% e, no máximo, 100,5% de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada C17H23NO3.HBr em relação à substância dessecada.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
m), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
de 1,0 mL/minuto.
ROTULAGEM
ENSAIOS DE PUREZA
Observar a legislação vigente.
Outros alcaloides. Dissolver 250 mg da amostra em 1 mL
de ácido clorídrico 0,1 M, diluir com água para 15 mL e
CLASSE TERAPÊUTICA separar em duas porções. A uma porção de 5 mL da solução
adicionar algumas gotas de cloreto platínico SR; não deve
Antidepressivo. formar precipitado imediatamente. A outra porção de 5 mL
da solução adicionar 2 mL de amônia SR; a mistura poderá
desenvolver leve opalescência, mas não deverá apresentar
BROMIDRATO DE HIOSCIAMINA turvação nem precipitação imediata.
Hyoscyamini hydrobromidum
Perda por dessecação (5.2.9). Dessecar em estufa a 105º,
por 2 horas. No máximo 1,0%.
DOSEAMENTO
Dissolver cerca de 700 mg da amostra, exatamente pesados,
em mistura de 50 mL de ácido acético glacial e 10 mL de
acetato de mercúrio SR. Adicionar uma gota de cloreto de
metilrosanilínio SI e titular com com ácido perclórico 0,1 M
SV até o aparecimento de cor azul-esverdeada. Faça ensaio
branco para correção necessária. Cada mL de ácido perclórico
NO3.HBr; 370,28 0,1 M SV equivale a 37,028 mg de C17H23NO3.HBr.
bromidrato de hiosciamina; 04727
Bromidrato do éster (ĮS)-(3-endo)-8-metil-8-azabiciclo[3.2.1]
octa-3-ílico do ácido Į-(hidroximetil)-benzenoacético EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
[306-03-6]
Em recipientes herméticos e opacos.
706 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
b CATEGORIA
Anticolinérgico.
amostra, em estufa a 105 ºC, por 4 horas. No máximo 0,5%.
BROMOPRIDA DOSEAMENTO
Bromopridum
Empregar um dos métodos descritos a seguir
CARACTERÍSTICAS
BROMOPRIDA SOLUÇÃO ORAL
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
IDENTIFICAÇÃO
ba
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtido em Doseamento, corresponde
Procedimento para uniformidade de conteúdo: triturar àquele do pico principal da Solução padrão.
cada comprimido até pó Þno, transferir, quantitativamente,
para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 50 mL de áci-
do clorídrico 0,1 M, deixar em ultrassom por 15 minutos. CARACTERÍSTICAS
Diluir, sucessivamente, em ácido clorídrico 0,1 M até con- Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
centração de 0,001% (p/v) e prosseguir conforme descrito
em Doseamento. pH (5.2.19). 2,8 a 3,7.
C14H22BrN3O2 na solução oral a partir das respostas obtidas butilbrometo de escopolamina SQR, preparado de maneira
com a Solução padrão e a Solução amostra. idêntica.
b EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
de ácido nítrico e evaporar até secura em banho-maria.
Dissolver o resíduo em 2 mL de acetona e acrescentar
0,1 mL de hidróxido de potássio a 3% (p/v) em metanol.
Desenvolve-se coloração violeta.
ROTULAGEM
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Observar a legislação vigente. da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 5,5 a 6,5. Determinar em solução a 10% (p/v)
em água isenta de dióxido de carbono.
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da
quantidade declarada de C21H30BrNO4. Os comprimidos
devem ser revestidos (revestimento açucarado).
ba
Empregar um dos métodos a seguir.
IDENTIFICAÇÃO
A. Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amostra e dissolver
em 50 mL de água. Titular com nitrato de prata 0,1 M SV A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade do
e determinar o ponto Þnal potenciometricamente. Utilizar pó equivalente a 50 mg de butilbrometo de escopolamina
eletrodo indicador de prata e eletrodo de referência de com 20 mL de clorofórmio. Filtrar, evaporar até secura e
prata-cloreto de prata. Realizar ensaio em branco e fazer as ressuspender o resíduo com 5 mL de acetonitrila. Evaporar
correções necessárias. Cada mL de nitrato de prata 0,1 M até secura, a 50 ºC, sob pressão reduzida por 1 hora. O
SV corresponde a 44,037 mg de C21H30BrNO4. espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo,
disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
de detector ultravioleta a 210 nm; coluna de 250 mm de no espectro de butilbrometo de escopolamina SQR.
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 mm B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade de
a 10 mm), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase pó equivalente a 50 mg de butilbrometo de escopolamina
móvel de 2 mL/minuto. com 20 mL de clorofórmio. Filtrar, evaporar até secura,
ressuspender o resíduo com 50 mL de água e Þltrar. O
Fase móvel: 2 g de laurilsulfato de sódio em mistura de espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de
ácido clorídrico 0,001 M e metanol (37:68). 230 nm a 350 nm, da solução Þltrada, exibe máximos em
252 nm, 257 nm e 264 nm.
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
da amostra em ácido clorídrico 0,001 M para obter a 0,4 C. Utilizar 1 mg do resíduo obtido no método A. de
mg/mL. IdentiÞcação desta monograÞa, e proceder conforme
descrito no método B. de IdentiÞcação da monograÞa de
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada Butilbrometo de escopolamina.
butilbrometo de escopolamina SQR em ácido clorídrico
0,001 M para obter solução a 0,4 mg/mL. D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução àquele do pico principal da Solução padrão.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C21H30BrNO4
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução CARACTERÍSTICAS
padrão e a Solução amostra.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
ENSAIOS DE PUREZA
Limite de escopolamina. Proceder conforme descrito no
método B. de Doseamento da monograÞa de Butilbrometo
de escopolamina. Preparar as soluções como descrito a
seguir.
710 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
b
clorídrico 0,001 M, deixar em ultrassom por 15 minutos
e centrifugar por 15 minutos. Se necessário, Þltrar o Solução (4) (0,25%).
sobrenadante.
DOSEAMENTO
Solução (2): pesar, exatamente, cerca de 10 mg de
bromidrato de escopolamina SQR, transferir para balão Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
volumétrico de 100 mL e completar o volume com ácido da monograÞa de Butilbrometo de escopolamina. Preparar
clorídrico 0,001 M. Transferir 5 mL para balão volumétrico a solução amostra como descrito a seguir.
de 50 mL e completar o volume com o mesmo solvente.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Solução de resolução: a 10 mL da Solução (2) adicionar 10 Transferir quantidade do pó equivalente a 40 mg de
ȝl da Solução (1). butilbrometo de escopolamina para balão volumétrico de
100 mL, acrescentar 60 mL de ácido clorídrico 0,001 M,
Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução de resolução. deixar em ultrassom por 15 minutos, completar o volume
A resolução entre os picos de escopolamina e com o mesmo solvente e centrifugar por 15 minutos. Se
butilescopolamina não é menor que 5. O desvio padrão necessário, Þltrar o sobrenadante.
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é
menor que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL de cada áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C21H30BrNO4
solução, registrar os cromatogramas e medir as áreas sob nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
os picos. A área sob o pico correspondente a escopolamina Solução padrão e Solução amostra.
obtido com a Solução (1) não deve ser maior do que a área
sob o pico principal obtido com a Solução (2) (0,1%).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
sílica-gel 60 F254, como suporte, e mistura de ácido fórmico,
água, etanol e cloreto de metileno (0,5:1,5:9:9), como fase
ROTULAGEM
móvel. Permitir que a fase móvel migre em torno de 4 cm
acima do ponto de aplicação na placa cromatográÞca e Observar a legislação vigente.
aplicar, separadamente, 2 ȝL de cada uma das soluções,
recentemente preparadas, descritas a seguir.
descrito no método B. de IdentiÞcação da monograÞa de Solução (2): diluir 3 mL da Solução (1) para 100 mL com
Butilbrometo de escopolamina. ácido clorídrico 0,01 M.
D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Solução (3): diluir 1 mL da Solução (1) para 50 mL com
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão.
CARACTERÍSTICAS
ácido clorídrico 0,01 M.
ENSAIOS DE PUREZA
CAFEÍNA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Coffeinum CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel G254, como suporte, e mistura de amônia, acetona,
clorofórmio e 1-butanol (10:30:30:40), como fase móvel.
Aplicar, separadamente, à placa, 10 L de cada uma das
soluções descritas a seguir.
ca
metanol e clorofórmio (4:6) e completar o volume para
balão volumétrico de 10 mL.
c ZnO; 81,41
calamina; 01646
é requerido para removê-la.
ROTULAGEM
ENSAIOS DE PUREZA
Observar a legislação vigente.
Cálcio. Fazer a digestão de 1 g da amostra em 25 mL de
ácido clorídrico 3 M por 30 minutos. Filtrar para remover
o óxido férrico insolúvel, adicionar hidróxido de sódio 6 M CLASSE TERAPÊUTICA
ao Þltrado, até que o primeiro precipitado que se forma é
Adstringente; antipruriginoso.
redissolvido, em seguida adicionar mais 5 mL de hidróxido
de sódio 6 M. A 10 mL desta solução adicionar 2 mL de
oxalato de amônio a 3,5% (p/v). Não mais que uma leve
turbidez é produzida.
CALÊNDULA
Calendulae flos
Cálcio ou Magnésio. A outra porção de 10 mL da solução
preparada para o teste de Cálcio, adicionar 2 mL de fosfato
de sódio dibásico hepta-hidratado a 12% (p/v). Não mais Calendula ofÞcinalis L. – ASTERACEAE
que uma leve turbidez é produzida.
A droga vegetal consiste de ßores liguladas inteiras ou
Chumbo. Para 1 g da amostra, adicionar 15 mL de água, trituradas, acompanhadas de escassas ßores tubulosas,
agitar, adicionar então 3 mL de ácido acético glacial, separadas do receptáculo e das brácteas involucrais, secas.
aquecer em banho-maria até dissolver. Filtrar e adicionar Não deve conter menos que 0,4% de ßavonoides totais,
cinco gotas de cromato de potássio SR. Nenhuma turvação
é formada.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 715
calculados como hiperosídeo (C21H20O12, 464,4), em endotécio, composto de células ligeiramente alongadas que,
relação ao material dessecado. em vista frontal, mostram espessamentos característicos,
restritos às paredes transversais (anticlinais). Associados
ao endotécio, ocorrem esclereídes pequenos, alaranjados,
CARACTERÍSTICAS
com paredes pouco espessadas e numerosas pontoações.
de coloração azul claro (ácido cafeico). O cromatograma da e, após, extrair com 15 mL de acetato de etila, repetir três
Solução (1) deve apresentar mancha ßuorescente marrom- vezes, com porções de 10 mL de acetato de etila cada vez.
amarelada correspondente em posição à mancha obtida Reunir as fases de acetato de etila e lavá-las em funil de
com a rutina no cromatograma da Solução (2); manchas separação, com duas porções de 50 mL de água destilada.
ßuorescentes verde amarelada e azul claro, correspondentes Transferir a fase de acetato de etila para balão volumétrico
em posição à mancha obtida com o ácido clorogênico no de 50 mL e completar o volume com acetato de etila.
cromatograma da Solução (2); manchas ßuorescentes
verde amarelada e azul claro correspondente em posição Solução amostra: a 10 mL da Solução estoque, adicionar
à mancha obtida com o ácido cafeico no cromatograma da 1 mL de solução de cloreto de alumínio a 2% (p/v) em
Solução (2). Outras manchas podem estar presentes. solução de ácido acético 5% (v/v) em metanol. Diluir em
c ENSAIOS DE PUREZA
Matéria estranha (5.4.2.2). No máximo 3,0%.
balão volumétrico de 25 mL com solução de ácido acético
5% (v/v) em metanol.
Flavonoides totais
Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 0,4 g de A = absorvância da Solução amostra medida;
droga pulverizada (800 m), e transferir para balão de m = massa da droga (g);
fundo redondo de 100 mL. Acrescentar 1 mL de solução
PD = perda por dessecação (% p/p).
aquosa de metenamina a 0,5% (p/v), 20 mL de acetona e
2 mL de ácido clorídrico. Aquecer em banho-maria, sob O resultado é fornecido em porcentagem (p/p) de
reßuxo, por 30 minutos. Filtrar a mistura em algodão para ßavonoides totais calculados como hiperosídeo (C21H20O12).
um balão volumétrico de 100 mL, retornar o resíduo da Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%,
droga e o algodão ao mesmo balão de fundo redondo, 1cm) = 500.
adicionar 20 mL de acetona. Colocar em reßuxo, por 10
minutos. Após resfriamento até temperatura ambiente,
Þltrar a solução para o balão volumétrico de 100 mL. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Repetir a operação. Em seguida, completar o volume do Em recipientes de vidro ou metal, bem fechados, ao abrigo
balão volumétrico com acetona. Em funil de separação, da luz e do calor.
adicionar 20 mL dessa solução e 20 mL de água destilada
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 717
ca
A – ßor pistilada ligulada. B – tricoma tector multicelular bisseriado do tubo da corola da ßor ligulada. C – epiderme da lígula com cutícula estriada. D –
parênquima da lígula contendo gotas de óleo. E – anteras da ßor tubulosa. F – corola da ßor tubulosa do disco. G – fruto. H – grãos de pólen tricolpados.
I – fragmento de lígula. J – detalhe do parênquima com gotas de óleo na porção indicada em I.
718 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c SINONÍMIA CIENTÍFICA
Cinnamomum aromaticum Nees.
óleos, além de células mucilaginosas. O ßoema não é
estratiÞcado; as placas crivadas possuem uma única área
crivada, são retas ou com diversos tipos de inclinação. Na
porção externa do ßoema a dilatação do tecido se dá através
de proliferação dos raios e crescimento tangencial de suas
células, sendo que este tecido de expansão não acumula
CARACTERÍSTICAS
compostos fenólicos.
Características organolépticas. Possui odor aromático
característico e seu sabor é menos doce, levemente DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
mucilaginoso e menos aromático que o da canela-do-
ceilão. O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
características: coloração castanha; grãos de amido isolados
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
e/ou agrupados, simples ou compostos; fragmentos de
A droga apresenta a casca na forma de fragmentos com tecido parenquimático contendo grãos de amido e gotas
3,0 cm a 7,0 cm de comprimento, 1,0 cm a 2,0 cm de lipídicas; grande quantidade de cristais dissociados,
largura e 1,0 mm a 2,0 mm de espessura. A superfície aciculares e/ou prismáticos de ápice truncado; células
externa, correspondente aos restos do súber, possui pétreas isoladas e/ou agrupadas, dissociadas ou no interior
coloração parda, castanha ou acinzentada, com manchas de fragmentos de tecido parenquimático; raros esclereídes
ou estrias e lenticelas; a textura é rugosa e não áspera. colunares, isolados; Þbras de 600 ȝm de comprimento, em
A superfície interna, correspondente à região do ßoema, média, e 35 ȝm de largura, em média, com paredes espessas,
possui coloração castanho-clara a castanha e textura lisa e lúmen estreito, isoladas ou associadas a fragmentos de
homogênea. parênquima.
A casca possui tecidos de origem primária, principalmente Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada
hélio a 80 kPa de pressão, como gás de arraste, e ßuxo de Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e calor.
1 mL/minuto. Utilizar mistura de nitrogênio, ar sintético e
hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares.
720 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 5 mm; em B a 40 m; em C a 10 m; em D a 20 m; em E a 17,5 m; em F a
3,8 m; em G a 24,5 m; em H e I a 37,5 m.
A – aspecto geral de porção da casca. B – aspecto histológico de porção externa da casca através de secção transversal: células pétreas (cp); raio
parenquimático (rp); Þbra (fb); elemento de tubo crivado (etc). C – detalhe de um idioblasto contendo cristais aciculares de oxalato de cálcio: cristal
(cr); espaço intercelular (ei). D – detalhe parcial de porção do ßoema, em secção longitudinal: Þbra (fb); parênquima (par). E, F, G e H – detalhes do pó.
E – grãos de amido. F – cristais truncado e acicular. G – células pétreas. H – células de parênquima com grãos de amido. I – células parenquimáticas
com inclusão lipídica.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 721
SINONÍMIA CIENTÍFICA
característicos: coloração castanha; abundantes grãos de
amido, isolados e/ou agrupados; células parenquimáticas
isodiamétricas, contendo abundantes grãos de amido,
assim como gotas lipídicas; escassos fragmentos de súber;
ca
grande quantidade de cristais de oxalato de cálcio de forma
Cinnamonum zeylanicum Blume prismática e/ou acicular, de ápices truncados; numerosas
Þbras de 600 ȝm de comprimento, em média, e 35 ȝm de
CARACTERÍSTICAS largura, em média, com paredes espessas, lúmen estreito,
isoladas ou associadas a fragmentos de parênquima;
Características organolépticas. A droga apresenta esclereídes colunares e abundantes células pétreas, isoladas
aroma característico de aldeído cinâmico e sabor picante e/ou agrupadas, dissociadas ou no interior de fragmentos
e adocicado. de tecido parenquimático.
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 5,0%. Solução amostra: diluir o óleo volátil em éter etílico
(2:100).
DOSEAMENTO Procedimento: injetar 1 PL da Solução amostra no
cromatógrafo a gás, utilizando divisão de ßuxo de 1:50.
Óleos Voláteis
O aldeído cinâmico apresenta tempo de retenção linear
Proceder conforme descrito em Determinação de relativo de 1266 (Z) e 1214 (E). O teor em aldeído cinâmico
óleos voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar é de, no mínimo, 60,0%. As concentrações relativas são
um balão de 1000 mL, contendo 500 mL de água como obtidas por integração manual ou eletrônica. Calcular o
líquido de destilação. Reduzir a amostra a pó grosseiro e Índice de retenção relativo (IRR), segundo a expressão:
trans-cinamaldeído
em que
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a gás
(5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo a gás provido de detector n = número de átomos de carbono do alcano de menor peso
de ionização de chamas, coluna cromatográÞca capilar molecular;
de 30 m de comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno,
trx = tempo de retenção do composto “x” (intermediário a
do Þlme de 0,25 ȝm; temperatura da coluna de 60 qC a 300
preenchida com polidifenildimetilsiloxano, com espessura
trz e trz+1);
qC, a 3 qC por minuto (total de 80 minutos); temperatura trz = tempo de retenção do alcano com “n” carbonos;
do injetor a 220 qC; temperatura do detector a 250 qC; trz+1 = tempo de retenção do alcano com “n +1” carbonos.
hélio a 80 kPa de pressão, como gás de arraste; ßuxo de
1,0 mL/minuto. Utilizar mistura de nitrogênio, ar sintético
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
e hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares.
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e calor.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 723
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 15 mm; em B a 80 m; em C e D a 10 m; em E a 12,5 ȝm; em F e I a 37,5
ȝm; em G a 17,5 ȝm; em H a 125,0 ȝm.
A – aspecto geral de porção da casca; B – aspecto histológico da casca através de secção transversal: células pétreas; elemento de tubo crivado (etc);
Þbra (fb); raio parenquimático (rp); C – idioblasto contendo cristais prismáticos de oxalato de cálcio: cristal (cr); D – idioblasto contendo cristais tipo
ráÞde de oxalato de cálcio: cristal (cr); E – H – detalhes do pó; E – grãos de amido; F – esclereíde colunar ramiÞcado; G – cristal acicular; H – células
pétreas; I – células parenquimáticas com inclusão lipídica.
724 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
CAPIM LIMÃO
IDENTIFICAÇÃO
Cymbopogonis foliae
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
Cymbopogon citratus (DC.) Stapf – POACEAE
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles A droga vegetal é constituída de folhas dessecadas
observados no espectro de cânfora padrão, preparado de contendo, no mínimo, 0,5% de óleo volátil. O óleo volátil
maneira idêntica. é constituído de, no mínimo, 60% de citral.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, de solução da amostra a 0,1% (p/v) NOMES POPULARES
preparada com etanol, exibe máximos em 289 ± 1 nm.
Capim cidró, capim santo.
C. À cânfora pulverizada (que se obtém tratando-se a
mesma com pequena quantidade de etanol) junte uma
gota de vanilina 1,0% (p/v) e uma gota de ácido sulfúrico;
CARACTERÍSTICAS
aparecerá uma cor amarela que passa gradativamente a Características organolépticas. As folhas secas
roxo, violeta e azul. Esta prova é positiva somente para a apresentam odor característico de citral e sabor cítrico.
cânfora natural.
ENSAIOS DE PUREZA uma pressão de 80 kPa como gás de arraste; ßuxo do gás
de arraste de 1 mL/minuto.
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 1%.
Solução amostra: diluir o óleo volátil, obtido em
Água (5.4.2.3). No máximo 11%. Doseamento para Óleos voláteis, na razão de 2:100 em éter
etílico.
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 9%.
Procedimento: injetar 1 L da Solução amostra no
DOSEAMENTO cromatógrafo a gás, utilizando divisão de ßuxo de 1:50.
O citral A (trans-citral) apresenta tempo de retenção linear
c
Óleos voláteis (Índice de Kóvats) de 1263 e o citral B (cis-citral) de 1233.
As concentrações relativas são obtidas por integração
Proceder conforme descrito em Determinação de óleos manual ou eletrônica.
voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão
volumétrico de 1000 mL contendo 500 mL de água como Calcular o Índice de Kóvats, segundo a expressão:
líquido de destilação e 0,5 mL de xileno. Utilizar planta
seca rasurada. Proceder imediatamente à determinação do
óleo volátil, a partir de 50 g da droga rasurada. Destilar por
4 horas.
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As réguas correspondem em A e B a 3 cm; em C a 0,5 cm; em D até G a 100 m.
A – aspecto geral da lâmina foliar. B – aspecto geral da bainha foliar. C – detalhe da porção entre bainha e lâmina foliar, mostrando a lígula e os tricomas:
bainha foliar (bf); lígula (l); lâmina foliar (lf); tricomas tectores (tt). D – detalhe da epiderme da face adaxial da lâmina foliar: célula buliforme (cb);
célula fundamental da epiderme (cfe); célula epidérmica suberosa (ces); estômato (es); tricoma silicoso (ts). E – detalhe da epiderme da face abaxial
da lâmina foliar: célula epidérmica suberosa (ces); célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); tricoma silicoso (ts). F – detalhe da epiderme
da face adaxial da bainha foliar: células fundamentais da epiderme sobre uma nervura (cen); células fundamentais da epiderme (cfe); estômato (es).
G – detalhe da epiderme da face abaxial da bainha foliar: célula epidérmica escleriÞcada (cee); célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es).
728 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A a 100 m; em B a 20 m; em C a 1 mm; em D até J a 100 m.
A – detalhe da secção transversal da lâmina foliar: bainha kranz (bk); bainha mestomática (bm); célula buliforme (cb); célula fundamental da epiderme
(cfe); clorênquima (cl); célula secretora (cse); estômato (es); ßoema(f); Þbras (fb); feixe vascular (fv); parênquima fundamental (pf); tricoma silicoso
(ts); xilema (x). B – detalhe da lâmina foliar contendo um estômato: célula fundamental da epiderme (cfe); célula-guarda (cg); clorênquima (cl); célula
subsidiária (csb); câmara subestomática (csu). C – aspecto geral da secção transversal de parte da bainha foliar: clorênquima (cl); ßoema (f); cordão de
Þbras (fb); feixe vascular (fv); parênquima fundamental (pf); xilema (x). D – detalhe de um elemento de vaso com espessamento reticulado. E – detalhes
de fragmentos observados no pó: bordo foliar com tricoma silicoso. F – detalhes de fragmentos observados no pó: epiderme com células sobre a nervura
mostrando tricoma silicoso. G – detalhes de fragmentos observados no pó: células epidérmicas. H – detalhes de fragmentos observados no pó: epiderme
com células sobre a nervura. I – detalhes de fragmentos observados no pó: células epidérmicas. J – detalhes de fragmentos observados no pó: epiderme.
Célula suberosa (ces); célula fundamental da epiderme (cfe).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 729
C9H15NO3S; 217,29
captopril; 01699
1-[(2S)-3-Mercapto-2-metil-1-oxopropil]-L-prolina
móvel, adicionar 0,25 mL de iodo 0,05 M e completar o
volume para 100 mL com o mesmo solvente. Homogeneizar.
Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico de
50 mL, homogeneizar e completar o volume com o mesmo
ca
[62571-86-2] solvente.
Contém, no mínimo, 97,5% e, no máximo, 102,0% de Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL de cada
C9H15NO3S, em relação à substância dessecada. solução, registrar os cromatogramas por, no mínimo, três
vezes o tempo de retenção do captopril e medir as áreas
sob os picos. O teste somente é válido se o cromatograma
DESCRIÇÃO
obtido com a Solução (3) apresenta três picos e a resolução
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase entre os dois picos de maior tempo de retenção não é menor
branco. que 2,0. Os três picos correspondem, respectivamente, ao
excesso de iodo, ao captopril e ao dissulfeto de captopril
Solubilidade. Solúvel em água, facilmente solúvel em formado. A área de qualquer pico secundário obtido no
metanol e cloreto de metileno. Solúvel em soluções cromatograma com a Solução (1) não é maior que 0,5 vezes
diluídas de hidróxidos alcalinos. a área sob o pico principal obtido no cromatograma com a
Solução (2) (1,0%). A soma das áreas de todos os picos
Constantes físico-químicas.
obtidos com a Solução (1), exceto a do pico principal, não é
Faixa de fusão (5.2.2): 105 ºC a 108 ºC. maior que a área sob o pico principal obtido com a Solução
(2) (2,0%). Não considerar picos referentes ao solvente ou
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): –156º a –161º, em com área inferior a 0,1 vezes a área sob o pico principal
relação à substância dessecada. Determinar em solução a obtido no cromatograma com Solução (2) (0,2%).
2% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,002% (20 ppm).
IDENTIFICAÇÃO
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
O teste de identiÞcação A. pode ser omitido se forem amostra. Dessecar em estufa a 60 ºC, sob pressão reduzida,
realizados os testes B. e C. por 3 horas. No máximo 1,0%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo No máximo 0,2%.
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de DOSEAMENTO
captopril SQR, preparado de maneira idêntica.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
A. Transferir, exatamente, cerca de 0,15 g de amostra para
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
erlenmeyer de 125 mL e dissolver em 50 mL de água.
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Titular com iodo 0,05 M SV determinando o ponto Þnal
C. Dissolver cerca de 20 mg da amostra em 2 mL de água potenciometricamente ou utilizando 1 mL de amido SI.
e adicionar 0,5 mL de iodo 0,05 M. A coloração devida ao Cada mL de iodo 0,05 M SV equivale a 21,729 mg de
iodo desaparece imediatamente. C9H15NO3S.
Fase móvel: mistura de ácido fosfórico a 0,11% (v/v) e Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
metanol (45:55). secar ao ar. Nebulizar com difenilcarbazona mercúrica SR.
A mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde
Nota: proteger as soluções descritas a seguir da exposição em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução
ao ar e utilizá-las dentro de, no máximo, 8 horas. (2).
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da amostra em Fase móvel de modo a obter solução a 0,5 da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
mg/mL. corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir cada comprimido para balão volumétrico de capacidade
as áreas sob os picos. Calcular o teor de C9H15NO3S na adequada contendo 5 mL de água e aguardar desintegração
amostra a partir das respostas obtidas com as Soluções total do comprimido. Adicionar volume de mistura de
padrão e amostra etanol e água (1:1) correspondente à metade da capacidade
do balão. Deixar em ultrassom por 15 minutos. Agitar
mecanicamente por 15 minutos e completar o volume
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO com o mesmo solvente. Homogeneizar e Þltrar. Diluir,
Em recipientes herméticos. sucessivamente, com o mesmo solvente, até concentração
de 0,002% (p/v). Preparar solução padrão na mesma
concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as
ROTULAGEM absorvâncias das soluções resultantes em 212 nm (5.2.14),
utilizando mistura de etanol e água (1:1) para ajuste do zero.
Observar a legislação vigente.
Calcular a quantidade de C9H15NO3S em cada comprimido,
a partir das leituras obtidas.
CLASSE TERAPÊUTICA
Anti-hipertensivo. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
CAPTOPRIL COMPRIMIDOS Aparelhagem: cestas, 50 rpm
Tempo: 20 minutos
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C9H15NO3S. Procedimento: imediatamente após o teste, retirar alíquota
do meio de dissolução e diluir, se necessário, com ácido
IDENTIFICAÇÃO clorídrico 0,1 M até concentração adequada. Medir as
absorvâncias em 212 nm (5.2.14), utilizando o mesmo
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa solvente para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de
em camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel C9H15NO3S dissolvida no meio, comparando as leituras
G, como suporte, e mistura de tolueno, ácido acético obtidas com a da solução de captopril SQR na concentração
glacial e metanol (75:25:1) como fase móvel. Aplicar de 0,0025% (p/v), preparada em ácido clorídrico 0,1 M.
separadamente, à placa, 20 L de cada uma das soluções,
recentemente preparadas, descritas a seguir. Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C9H15NO3S se dissolvem em 20 minutos.
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
o equivalente a 0,1 g de captopril para balão volumétrico de
25 mL, adicionar 15 mL de metanol, deixar em ultrassom ENSAIOS DE PUREZA
por 30 minutos, agitando ocasionalmente. Completar o
Limite de dissulfeto de captopril. Proceder conforme
volume com o mesmo solvente, homogeneizar e Þltrar.
descrito no método B. de Doseamento. Injetar,
Solução (2): preparar solução de captopril SQR a 4 mg/mL separadamente, 20 L da Solução teste e da Solução
em metanol. amostra. A área do pico relativo ao dissulfeto de captopril
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 731
obtido na Solução amostra não deve ser superior à área do comprimidos a partir das respostas obtidas com a Solução
pico relativo ao dissulfeto de captopril obtido na Solução padrão e a Solução amostra.
teste. No máximo 3,0%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Em recipientes bem fechados.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
ROTULAGEM
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
ca
Observar a legislação vigente.
Cumpre o teste.
DOSEAMENTO CARBAMAZEPINA
Carbamazepinum
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
C. Aquecer cerca de 0,1 g de amostra com 2 mL de ácido (iminoestilbeno) em metanol para obter concentração de
nítrico, em banho-maria, por 3 minutos. Desenvolve-se 0,02 mg/mL de cada componente. Transferir 5 mL dessa
coloração vermelho-alaranjada. solução para balão volumétrico de 100 mL, completar com
Fase móvel, obtendo solução a 1 g/mL.
ENSAIOS DE PUREZA Solução de resolução: dissolver quantidade, exatamente
pesada, de carbamazepina SQR e carbamazepina substância
Acidez ou alcalinidade. Pesar 2,5 g da amostra e transferir
relacionada A SQR (10,11-diidrocarbamazepina) em
para balão volumétrico de 50 mL. Adicionar 20 mL de água.
metanol de modo a obter solução de 100 g/mL e 500 g/
Agitar, completar o volume com água e homogeneizar.
mL, respectivamente. Transferir 5 mL dessa solução para
c
Filtrar. A uma alíquota de 20 mL adicionar uma gota de
balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
fenolftaleína SI. Titular com hidróxido de sódio 0,01 M.
Fase móvel.
Realizar em paralelo uma prova em branco. Não mais que
1 mL é requerido para cada 1 g de amostra. A outra alíquota Teste de Adequabilidade do Sistema: injetar replicatas de 20
de 20 mL adicionar uma gota de vermelho de metila SI. ȝL da Solução de resolução. A resolução entre os picos de
Titular com ácido clorídrico 0,01 M. Realizar em paralelo carbamazepina substância relacionada A e carbamazepina
uma prova em branco. Não mais que 1 mL é requerido para padrão não é menor que 1,70. O desvio padrão relativo das
cada 1 g de amostra. áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que
2,0 %.
Substâncias Relacionadas.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL das Soluções
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
padrão e amostra. Registrar os cromatogramas e medir
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em as áreas sob os picos. Calcular a quantidade em mg de
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, qualquer impureza encontrada na Solução amostra a partir
como suporte, e mistura de tolueno e metanol (70:30), das respostas obtidas.
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 ȝL
Cloretos (5.3.2.1). Ferver 0,5 g da amostra com 20 mL
de cada uma das soluções, recentemente preparadas em
de água por 10 minutos, esfriar e Þltrar, quantitativamente,
mistura de clorofórmio e etanol (1:1), descritas a seguir.
para tubo de Nessler. No máximo 0,014 % (140 ppm).
Solução (1): solução a 50 mg/mL da amostra.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Aquecer,
Solução (2): solução a 0,05 mg/mL da amostra. à ebulição, 1 g da amostra em 20 mL de água por 10 min,
esfriar e Þltrar, quantitativamente, para tubo de Nessler. No
Solução (3): solução a 50 mg/mL de carbamazepina SQR. máximo 0,001% (10 ppm).
Solução (4): solução a 0,05 mg/mL de iminodibenzila. Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 oC, por 2 horas. No
Solução (5): solução a 0,05 mg/mL de carbamazepina máximo 0,5 %.
substância relacionada B SQR (iminoestilbeno).
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar No máximo 0,1%.
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm e 365
nm). Nebulizar com dicromato de potássio a 0,5% (p/v) em
ácido sulfúrico M. Qualquer mancha secundária obtida no DOSEAMENTO
cromatograma com a Solução (1) não é mais intensa que as
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
manchas obtidas com as Soluções (4) e (5) (0,1%). Aquecer
a 140 ºC por 15 minutos e observar sob luz ultravioleta (254 A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
nm e 365 nm). Qualquer mancha obtida no cromatograma absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca
com a Solução (1), com valor de Rf menor que a mancha de 50 mg da amostra. Transferir para balão volumétrico
principal, não é mais intensa que a obtida com a Solução de 50 mL, adicionar 25 mL de metanol e deixar em
(2) (0,1%). ultrassom por 15 minutos. Completar o volume com o
mesmo solvente. Diluir sucessivamente, em metanol, até
B. Proceder conforme descrito no método B. de
concentração de 0,001% (p/v). Preparar solução padrão,
Doseamento. Preparar as seguintes soluções.
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 100 mg Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 285
de amostra. Transferir para balão volumétrico de 50 mL, nm, utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular o
dissolver e completar o volume com metanol. Transferir teor de C15H12N2O na amostra a partir das leituras obtidas.
25 mL dessa solução para um balão volumétrico de 50 mL Alternativamente, realizar o cálculo utilizando A (1 %, 1
e completar com Fase móvel. cm) = 490, em 285 nm, em metanol.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de carbamazepina SQR, carbamazepina substância de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
relacionada A SQR (10,11-diidrocarbamazepina) de detector ultravioleta a 230 nm; coluna de 250 mm de
e carbamazepina substância relacionada B SQR comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 733
Fase móvel: metanol e água (70:30). Teste de Dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente Teste de Friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
pesada, da amostra em metanol para obter solução a 2 mg/
Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 5 minutos.
mL. Deixar em ultrassom por 15 minutos. Transferir 5 mL
dessa solução para balão volumétrico de 50 mL e completar Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
ca
o volume com fase móvel, obtendo solução a 0,2 mg/mL.
Anticonvulsivante.
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 3,0%.
CARBAMAZEPINA COMPRIMIDOS
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Contém, no mínimo, 92,0 % e, no máximo, 108,0 % da
quantidade declarada de C15H12N2O. Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
c
Transferir quantidade do pó equivalente a 100 mg de Þltrar. A 10 mL do Þltrado, adicionar 1 mL de solução de
carbamazepina para balão volumétrico de 50 mL, adicionar dietilditiocarbamato de sódio a 0,1% (p/v). A coloração da
25 mL de metanol e deixar em ultrassom por 15 minutos. solução não é mais intensa que a de uma solução referência
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar preparada em paralelo, nas mesmas condições, utilizando
e Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado para balão volumétrico mistura de 0,25 mL de Solução padrão de cobre (10 ppm
de 50 mL e completar o volume com Fase móvel, obtendo Cu) e água suÞciente para 10 mL no lugar do Þltrado. No
solução a 0,2 mg/mL. máximo 0,005% (50 ppm).
Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL da Solução Metais alcalinos e alcalinos terrosos. A 1 g da amostra
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas adicionar 10 mL de água e 10 mL de ácido acético SR.
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de Aquecer à ebulição por 2 minutos, resfriar e Þltrar. Lavar
C15H9N2O nos comprimidos a partir das respostas obtidas o resíduo com 20 mL água destilada. Adicionar ao Þltrado
para a Solução padrão e a Solução amostra. 2 mL de ácido clorídrico SR e 20 mL de água. Aquecer
à ebulição e passar sulfeto de hidrogênio através da
solução até que todo o bismuto seja precipitado. Filtrar,
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
lavar o resíduo com água, evaporar em banho-maria até
Em recipientes herméticos, ao abrigo da luz. secura e adicionar 0,5 mL de ácido sulfúrico. Incinerar
cuidadosamente e deixar resfriar. A massa de resíduo não
deverá ser maior que 10 mg (1,0%).
ROTULAGEM
Nitratos. Transferir 0,25 g da amostra para erlenmeyer
Observar a legislação vigente. de 125 mL, adicionar 20 mL de água destilada, 0,05 mL
de índigo carmim SV e, cuidadosamente, 30 mL de ácido
sulfúrico. Titular imediatamente com índigo carmim SV até
CARBONATO BÁSICO DE BISMUTO viragem para coloração azul estável. O volume de índigo
Bismuthi subcarbonas carmim SV gasto não é maior que o volume equivalente a
1 mg de NO3 (0,4%).
(BiO)2CO3; 509,97 Prata. A 2 g da amostra adicionar 1 mL de água e 4 mL
carbonato básico de bismuto; 01747 de ácido nítrico. Aquecer, cuidadosamente, até dissolução,
Óxido de carbonato de bismuto resfriar e diluir para 11 mL com água. Adicionar 2 mL de
[5892-10-4] ácido clorídrico M, homogeneizar e deixar em repouso
por 5 minutos ao abrigo da luz. Qualquer opalescência
Contém, no mínimo, 97,6% e, no máximo, 100,7% de desenvolvida não é mais intensa do que a de um padrão
(BiO)2CO3, em relação à substância dessecada, equivalente preparado pela mistura de 10 mL de solução padrão de
a, no mínimo, 80,0% e, no máximo, 82,5% de bismuto. prata (5 ppm Ag), 1 mL de ácido nítrico e 2 mL de ácido
clorídrico M. No máximo 0,0025% (25 ppm).
DESCRIÇÃO
Arsênio (5.3.2.5). Transferir 0,6 g da amostra para balão
Características físicas. Pó branco, inodoro, insípido. de destilação. Adicionar 5 mL de água, 7 mL de ácido
sulfúrico e resfriar. Adicionar 5 g de mistura redutora e
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, etanol e 10 mL de ácido clorídrico. Aquecer, gradualmente, até
éter etílico. Dissolve-se, com efervescência, em ácidos ebulição, durante 15 a 30 minutos, e continuar aquecendo de
minerais diluídos e ácido acético glacial. modo que a destilação prossiga regularmente até o volume
do balão se reduzir à metade, ou até que o condensador
IDENTIFICAÇÃO se encha de vapor por 5 minutos. A destilação deve ser
interrompida antes da formação de vapores de trióxido de
A. Responde às reações do íon bismuto (5.3.1.1). enxofre. Coletar o destilado em um tubo contendo 15 mL
de água resfriada em banho de gelo. Lavar o condensador
B. Responde às reações do íon carbonato (5.3.1.1). com água e diluir o destilado a 25 mL com mesmo solvente
e prosseguir conforme descrito em Método visual. Preparar
a solução referência utilizando uma mistura de 3 mL de
Solução padrão de arsênio (1 ppm As) e 22 mL de água.
No máximo 0,0005% (5 ppm).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 735
Chumbo. Proceder conforme descrito em insolúvel em água e etanol. Dissolve com efervescência em
Espectrofotometria de absorção atômica (5.2.13.1), utilizar ácido acético M, ácido clorídrico 3 M e ácido nítrico 2 M.
o Método II. Dissolver 12,5 g da amostra em 75 mL de uma
mistura de volumes iguais de água e ácido nítrico isento de
IDENTIFICAÇÃO
chumbo. Aquecer à ebulição por 1 minuto, resfriar e diluir
para 100 mL com água. Para o preparo das soluções de A. Introduzir, em tubo de ensaio, cerca de 0,1 g da amostra
referência de chumbo, utilizar quantidades apropriadas de e suspender com 2 mL de água. Em seguida, adicionar 3
solução padrão de chumbo e de ácido nítrico a 37% (v/v) mL de ácido acético 2 M, fechando o tubo imediatamente
isento de chumbo. Medir as absorvâncias das soluções em com uma rolha conectada a um tubo de vidro em “U”. A
283,3 nm utilizando lâmpada de cátodo-oco como fonte
ca
mistura efervesce. Na outra extremidade do tubo em “U”,
de radiação e chama ar-acetileno. No máximo 0,002% (20 conectar um segundo tubo de ensaio, contendo hidróxido
ppm). de bário 0,1 M. Aquecer brandamente o tubo que contém
a amostra. Forma-se, no segundo tubo, um precipitado que
Cloretos (5.3.2.1). Determinar em 0,7 g da amostra e 1 mL
se dissolve em ácido clorídrico 6 M.
de ácido clorídrico 0,01 M. No máximo 0,05% (500 ppm).
B. Responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1).
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra, em estufa, a 105 °C. No máximo 1,0%.
ENSAIOS DE PUREZA
DOSEAMENTO Substâncias insolúveis em ácido. Pesar 5 g de amostra
e gotejar ácido clorídrico, com agitação, até cessar a
Dissolver 0,25 g da amostra em 2 mL de ácido nítrico e
efervescência. Em seguida, transferir para balão de 200 mL
diluir para 100 mL com água. Proceder conforme descrito
e completar o volume com água. Filtrar em papel de Þltro
em Titulações complexométricas (5.3.3.4) para Bismuto.
adequado. Lavar o resíduo até que a última lavagem não
Cada mL de edetato dissódico 0,05 M SV equivale a
apresente reação para cloreto (5.3.1.1). Incinerar e deixar
12,749 mg de (BiO)2CO3, correspondendo a 10,449 mg de
na estufa entre 100 °C e 105 °C por 1 hora. O peso do
bismuto.
resíduo é de, no máximo, 10 mg (0,2%).
c
amostra e transferir para um béquer. Adicionar 5 mL de
[546-93-0]
ácido clorídrico 3 M e aquecer até a ebulição para eliminar
Sal de magnésio do ácido carbônico hidratado (1:1)
o gás carbônico. Transferir quantitativamente para balão
[23389-33-5]
volumétrico de 25 mL e completar o volume com água.
Sulfato (5.3.2.2). Utilizar 5 mL da solução da amostra O carbonato de magnésio é uma mistura de carbonato de
obtida no teste de bário. No máximo 0,25% (2500 ppm). magnésio hidratado e carbonato de magnésio hidratado
básico. Deve conter, no mínimo 40,0% e, no máximo,
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método I. Utilizar 5 mL 43,5% de MgO.
da solução da amostra obtida no teste de bário. No máximo
0,002% (20 ppm).
DESCRIÇÃO
Perda por dessecação. (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 200 °C, por 4 horas. No Características físicas. Apresenta-se sob duas variedades:
máximo 2%. leve e pesado.
Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da amostra, previamente Carbonato de magnésio pesado: pó granuloso, branco,
dessecada e transferir para um erlenmeyer de 250 mL. insípido e inodoro.
Adicionar 50 mL de água e 2 mL de ácido clorídrico
diluído, cobrir com vidro de relógio e agitar até dissolução Ambos, quando agitados com água, tornam-na levemente
do carbonato de cálcio. Calcular o ponto de equivalência alcalina ao papel de tornassol.
teórico e titular com edetato dissódico 0,05 M SV até
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e etanol;
aproximadamente 2 mL antes deste volume. Adicionar 8
dissolve-se a frio, em quantidade apreciável, na água
mL de hidróxido de sódio SR e 150 mg do indicador azul de
saturada de dióxido de carbono.
hidroxinaftol. Continuar a titulação com edetato dissódico
0,05 M SV até cor azul. Cada mL de edetato dissódico 0,05
M SV equivale a 5,004 mg de CaCO3. IDENTIFICAÇÃO
A. Quando tratado com ácidos minerais diluídos produz
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO efervescência.
Em recipientes bem fechados. B. A solução obtida no teste A. de IdentiÞcação responde
às reações do íon magnésio (5.3.1.1).
ROTULAGEM
ENSAIOS DE PUREZA
Observar a legislação vigente.
Arsênio (5.3.2.5). A 1 g de amostra, adicionar 10 mL de
CLASSE TERAPÊUTICA água e 5 mL de ácido clorídrico bromado SR, eliminar
o excesso de bromo com algumas gotas de cloreto de
Antiácido, suplemento nutricional, quelante de fósforo. estanho(II) SR, e prosseguir como descrito no Ensaio
limite de arsênio . Utilizar Método I. No máximo 0,0005%
(5ppm).
ca
no Ensaio limite de ferro. No máximo 0,02% (200 ppm). carbonato de potássio; 01751
Sal de potássio do ácido carbônico (2:1)
Metais pesados (5.3.2.3). Neutralizar com solução [584-08-7]
concentrada de amônia, 4 mL da solução preparada no
Ensaio limite de ferro. Adicionar 2 mL de ácido acético
Contém, no mínimo, 99,5% e, no máximo, 100,5 % de
SR (Pb) e prosseguir como descrito no Ensaio limite para
K2CO3, em relação à substância dessecada.
metais pesados. No máximo 0,0025% (25 ppm).
CARACTERÍSTICAS
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Características organolépticas. As sementes, quando
trituradas, têm forte odor e sabor levemente acre e
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,54 UE/ característico.
mg de carboplatina.
O fator de retenção não é menor que 4,0 para o pico Sementes de placentação parietal (Figura 1), anátropas,
principal, o número de pratos teóricos não é menor que duras, ovóides, triangulares ou subcilíndricas,
5000 e o fator de cauda não é maior que 2,0. O desvio irregularmente angulosas e enrugadas transversalmente,
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados com uma das faces convexa e a outra escavada, com 2,0 mm
do padrão de carboplatina não é maior que 2,0%. a 4,0 mm de comprimento e 2,0 mm a 3,0 mm de largura,
por células parenquimáticas volumosas, de diferentes longitudinal; grãos de amido isolados e/ou agrupados;
formas, de paredes delgadas e onduladas, ricas em gotas cristais de oxalato de cálcio isolados.
lipídicas. Em secção transversal, o arilo apresenta células
pequenas, achatadas, de paredes Þnas. A epiderme é
IDENTIFICAÇÃO
formada por células pequenas, quadrangulares, de paredes
espessas e apresenta algumas gotas lipídicas. A hipoderme Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
possui células geralmente retangulares, achatadas
com espessura de 250 Pm, como suporte, e mistura
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
tangencialmente, de paredes delgadas, distribuídas em
poucas camadas, geralmente irregulares quanto ao número de tolueno e acetato de etila (93:7), como fase móvel.
de células. O parênquima de reserva possui algumas
PL da Solução (1) e 10 PL da Solução (2), preparadas
ca
Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 20
camadas de células volumosas, de diferentes formas,
geralmente poligonais a retangulares, de paredes delgadas, recentemente, como descrito a seguir.
contendo gotas lipídicas. Pode ocorrer internamente
ao parênquima de reserva uma camada regular ou não, Solução (1): a 0,1 g da droga moída, adicionar 2 mL
de células parenquimáticas de menor volume. Seguem de cloreto de metileno. Agitar por 15 minutos, Þltrar e
______________
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1cm (régua 1); em B a 0,5 cm (régua 2); em C a 0,5 cm (régua 3); em D, E e
H a 100 m (régua 4); em F e G a 100 m (régua 5).
A – aspecto geral do fruto, em vista lateral: pedicelo (ped). B – representação esquemática do fruto, em secção transversal: carpelo (cap); embrião
(em); endosperma (end); lóculo (lo); parênquima (p); perisperma (per); semente (se). C – aspecto geral de sementes, em vista lateral: arilo (ar). D –
detalhe de porção do arilo, em vista frontal: gota lipídica (gl). E – detalhe de porção da epiderme, em vista frontal: gota lipídica (gl); pontoação (pto).
F – representação esquemática da semente em secção longitudinal: arilo (ar); embrião (em); endosperma (end); esclerênquima (esc); parênquima
(p); perisperma (per). G – representação esquemática da semente em secção transversal: arilo (ar); embrião (em); endosperma (end); epiderme (ep);
esclerênquima (esc); parênquima (p); perisperma (per). H – detalhe parcial de porção da semente, em secção transversal: camada amilífera (cam); cristal
de oxalato de cálcio (cox); cristal de sílica (csi); epiderme (ep); esclerênquima (esc); idioblasto cristalífero (ic); grãos de amido (ga); gota lipídica (gl);
hipoderme (h); lúmen (lu); parênquima (p); perisperma (per).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 743
ca
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A até P a 100 m (régua 1); em Q a 100 m (régua 2).
A – fragmento da epiderme e do parênquima de reserva, observado por transparência, em vista frontal: epiderme (ep); gota lipídica (gl); parênquima
(p); pontoação (pto). B – fragmento do arilo, da epiderme e do parênquima, em vista frontal: arilo (ar); epiderme (ep); gota lipídica (gl); parênquima (p);
pontoação (pto). C – fragmento do endosperma, em secção transversal: gota lipídica (gl). D – fragmento do esclerênquima, em vista frontal: pontoação
(pto). E – fragmento do arilo, em vista frontal: gota lipídica (gl). F – fragmento da epiderme, em vista frontal: gota lipídica (gl); pontoação (pto). G
– fragmento do parênquima, em vista frontal. H – fragmento da camada esclerenquimática e do perisperma, em secção transversal: camada amilífera
(cam); esclerênquima (esc); lúmen (lu); perisperma (per). I – fragmento da camada esclerenquimática, em secção transversal: lúmen (lu). J – fragmento
da camada esclerenquimática com restos do perisperma, em secção transversal: esclerênquima (esc); lúmen (lu); perisperma (per). L – fragmento do
parênquima, em secção transversal: gota lipídica (gl). M – fragmento da hipoderme, em vista frontal: gota lipídica (gl). N – cristais de oxalato de cálcio
isolados. O – grãos de amido isolados e/ou agrupados. P – células parenquimáticas e idioblastos cristalíferos isolados: cristal de oxalato de cálcio (cox);
gota lipídica (gl); idioblasto cristalífero (ic). Q – Þbra isolada, em vista longitudinal.
744 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c SINONÍMIA CIENTÍFICA
Baccharis genistelloides var. trimera (Less.) Baker
maduros, ou seja, a partir do quinto nó, distribui-se em
zonas opostas aos canais secretores, podendo as células
do colênquima transformar-se, parcial ou totalmente, em
Þbras agrupadas em até 3 camadas; nas zonas afastadas
dos canais secretores, a camada de colênquima não sofre
NOMES POPULARES modiÞcações. Os canais secretores, sempre acompanhados
de colênquima, situam-se externamente à endoderme,
Carqueja-amarga. ocorrendo, predominantemente, opostos às Þbras do
protoßoema. O número de canais secretores varia de 3 a
10, com epitélio de 3 a 14 células de paredes delgadas.
CARACTERÍSTICAS Internamente ao clorênquima existe uma camada contínua
Características organolépticas. As partes aéreas de endoderme com estrias de Caspary. O sistema vascular
apresentam sabor amargo. é colateral, apresentando caráter secundário já nos ramos
jovens. Os cordões de Þbras do protoßoema, em número
de 9 a 20, são formados por até 7 camadas de células de
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA paredes grossas e ligniÞcadas. Internamente ao xilema
ocorre uma faixa de Þbras quase contínua e de espessura
Ramos cilíndricos, trialados, de até 1 m de comprimento,
variável, localizada junto ao parênquima medular. A
áÞlos ou com raras folhas sésseis e reduzidas nos nós. Alas
medula é relativamente ampla, com células grandes,
verdes, glabras a olho nu, membranosas, com 0,5 cm a 1,5
esféricas ou elípticas, de paredes pouco espessadas,
cm de largura; alas dos ramos ßoríferos, mais estreitas do
com poucos espaços intercelulares, contendo cristais
que as demais. Plantas dióicas, portanto, quando presentes
prismáticos de oxalato de cálcio, de formas variadas, como
ramos ßoridos, estes devem ser somente pistilados ou
cristais aciculares, retangulares e octaédricos, dispostos
somente estaminados. Inßorescências, quando presentes,
predominantemente em zonas próximas ao xilema. Em
do tipo capítulo, branco-amareladas, numerosas, sésseis,
secção transversal, as alas exibem estrutura dorsiventral
dispostas ao longo dos ramos superiores, formando espigas
com parênquimas paliçádico e esponjoso. A epiderme é
interrompidas, com receptáculo plano, não paleáceo;
uniestratiÞcada, com características semelhantes àquelas
ßores com papus presente, piloso e branco. Capítulos
descritas para o caule. Ocorrem estômatos anomocíticos e
estaminados com brácteas involucrais de 0,4 cm a 0,5
anisocíticos, distribuídos em ambas as faces da epiderme.
cm de comprimento, plurisseriadas, sendo as externas
Os tricomas ocorrem predominantemente na região dos
gradativamente menores, ovaladas e glabras; ßores com
bordos das alas e na junção destas com o eixo do caule.
corola tubulosa, pentâmera, com até 0,4 cm de comprimento
São de 4 tipos fundamentais: a: multicelular, unisseriado,
e limbo dividido em lacínias longas, enroladas em espiral;
ereto, com 3 células no corpo e uma apical cônica, ereta ou
estames cinco, epipétalos, sinânteros; pistilo atroÞado.
inclinada, b: multicelular, unisseriado, ereto, com 5 células
Capítulos pistilados com brácteas involucrais de até 0,6
no corpo e uma célula apical cônica, com sua base dilatada,
cm de comprimento, plurisseriadas, lanceoladas, glabras;
c: multicelular, unisseriado, com 1 a 3 células no corpo e
ßores com corola Þliforme, pentadentada, com até 0,4 cm
célula apical arredondada, globosa, podendo às vezes ser
de comprimento; estilete bifurcado, mais longo do que a
recurvado, d: multicelular, unisseriado, recurvado, com 3
corola, linear-lanceolado, pubescente na face dorsal, com
células no corpo e uma célula aplical globosa, esta com
ramos divergentes; ovário ínfero, bicarpelar, gamocarpelar,
paredes espessadas. O parênquima paliçádico é formado
unilocular, monospérmico; fruto do tipo aquênio, de até 0,2
por células elípticas, dispostas em 3 a 5 camadas na porção
cm de comprimento, com 10 estrias longitudinais.
mediana-superior e na mediana-inferior de cada ala, com
seus eixos maiores orientados anticlinalmente. Ocorrem
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA até 18 feixes condutores colaterais em cada ala, dispostos
linearmente, alternando-se em grandes e pequenos,
O caule apresenta três alas ou expansões caulinares acompanhados de poucas Þbras e rodeados por uma bainha
divergentes, com as costelas pronunciadas entre cada ala. parenquimática. Cada feixe está acompanhado por 1 ou 2
A epiderme é uniestratiÞcada, com células retangulares canais secretores esquizógenos de grande tamanho, com
cobertas por uma cutícula estriada. Em vista frontal, as epitélio de 4 a 14 células, de paredes não espessadas.
células epidérmicas mostram-se poligonais com paredes O colênquima está restrito a apenas uma camada
sinuosas. Ocorrem poucos estômatos e alguns tricomas, subepidérmica junto à nervura do bordo da ala; abaixo
esses últimos formados por 2 células basais e a cabeça com dele ocorre um grupo de Þbras de paredes fortemente
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 745
espessadas, que envolvem 3 canais secretores de diferentes Pm), mantida a temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
tamanhos. de 0,6 mL/minuto.
ca
dos tricomas descritos; porções de parênquima medular
com cristais de oxalato de cálcio; porções de Þbras Tempo Eluente A Eluente B
Eluição
acompanhadas de canais secretores. Podem ocorrer, (minutos) (%) (%)
dependendo do grau de fragmentação, porções de ramos 0 – 30 100 ĺ 57 0 ĺ 43 gradiente linear
alados com e sem capítulos. 30 – 35 57 ĺ 0 43 ĺ 100 gradiente linear
35 – 36 0 ĺ 100 100 ĺ 0 gradiente linear
IDENTIFICAÇÃO 36 – 42 100 0 isocrática
Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada Solução amostra: pesar exatamente, cerca de 0,5 g da
droga seca e moída (250 m) em béquer de 50 mL.
espessura de 250 Pm, e mistura de tolueno e acetato de
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com
A - esquema representativo do caule com três alas, em secção transversal. B - detalhe da margem da ala; endoderme (e); canal esquizógeno (sd). C
- detalhe de uma porção do caule em secção transversal, indicado em A; endoderme (e); canal esquizógeno (sd). D - detalhe da epiderme da ala com
cutícula estriada e estômatos anisocíticos. E - tricoma glandular. F - cristais de oxalato de cálcio em forma de prismas octaédricos e prismas retangulares.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 747
ca
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem: 1 (B, C, H, E); 2 (D, F, G, I, J); 3 (A).
A - cristais de oxalato de cálcio. B - capítulo de ßores estaminadas. C - fragmento de caule alado com capítulo. D - porção de epiderme da ala. E -
fragmento do caule. F - porção de parênquima medular com cristais. G - fragmento de epiderme com tricoma glandular, em vista frontal. H - capítulo
de ßores pistiladas. I - detalhe de Þbras. J - fragmento de parênquima paliçádico.
-z
Comprimento Absorvâncias relativas a 1 050 cm
de onda Fração molecular
-1 Capa Iota lambda
(cm )
1220 a 1260 Éster sulfato 0,7 a 1,2 1,2 a 1,6 1,4 a 2,0
928 a 933 3,6-Anidrogalactose 0,3 a 0,6 0,2 a 0,4 0 a 0,2
840 a 850 Galactose-4-sulfato 0,3 a 0,5 0,2 a 0,4 ---
825 a 830 Galactose-2-sulfato --- --- 0,2 a 0,4
810 a 820 Galactose-6-sulfato --- --- 0,1 a 0,3
800 a 805 3,6-Anidrogalactose-2-sulfato 0 a 0,2 0,2 a 0,4 ---
Perda por dessecação (5.2.9). Secar sob pressão não a face dorsal de um dos dois cotilédones e é claramente
excedente a 10 mm Hg a 70 °C, durante 18 horas. No proeminente na superfície externa.
máximo 12,5%.
ca
cutícula espessa e lisa e paredes periclinais externas muito
mais espessas do que as internas. Abaixo se observam até
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
quatro zonas distintas. A primeira, mais externa, é formada
Ausência de Salmonella sp e Escherichia coli.
por algumas camadas de células colenquimáticas de cor
amarelo-acastanhada. A segunda é formada por dez ou
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO mais camadas de células esclerenquimáticas, achatadas
tangencialmente. A terceira é formada por quatro a dez
Em recipientes herméticos, preferencialmente em local camadas de células parenquimáticas, incolores, de forma
fresco. mais poliédrica e de paredes mais delgadas do que as das
regiões anteriores, apresentando espaços intercelulares. Nas
ROTULAGEM camadas mais externas desta região podem ser observados
os feixes vasculares. A quarta região, quando presente,
Observar a legislação vigente. é formada por algumas camadas de células achatadas
tangencialmente e de paredes espessadas. Os cotilédones
CATEGORIA são constituídos de parênquima amilífero, coberto por uma
epiderme uniestratiÞcada. Em vista frontal, as células da
Excipiente. epiderme dos cotilédones são poligonais. O parênquima
de reserva possui células ovaladas a elípticas, com paredes
delgadas, menores na região mais externa e gradativamente
CASTANHA-DA-ÍNDIA maiores para o interior, contendo grãos de amido e gotas
Hippocastani semen lipídicas. Delicados feixes vasculares ocorrem neste
parênquima; os elementos de vaso são estreitos e têm
espessamento de parede helicoidal. Os grãos de amido são
Aesculus hippocastanum L. – HIPPOCASTANACEAE simples, podendo ser esféricos, ovalados e piriformes, e
de diferentes tamanhos, variando de 2 m a 80 m_)) de
A droga vegetal é constituída de sementes maduras e diâmetro. Os grãos menores têm hilo geralmente em forma
dessecadas contendo, no mínimo, 3,0% de glicosídeos de ponto; os outros, mais numerosos, apresentam hilo em
triterpênicos, calculados como escina anidra. forma de cruz, ramiÞcado ou estrelado.
amido não perde o caráter pegajoso característico. Nestes pulverizada para balão de 250 mL, e adicionar 100 mL
tecidos, gotas lipídicas incolores são observadas tanto de metanol a 65% (v/v). Pesar exatamente o conjunto e
no interior das células quanto espalhadas ao redor dos aquecê-lo, sob reßuxo, em banho-maria por 30 minutos.
fragmentos. Esfriar, completar até o peso inicial com metanol a 65%
(v/v). Filtrar. Evaporar 30 mL do Þltrado até secura
em balão de 100 mL, sob pressão reduzida. Dissolver o
IDENTIFICAÇÃO
resíduo em 20 mL de ácido clorídrico 0,1 M, transferir
Proceder conforme descrito em CromatograÞa em para funil de separação de 250 mL e lavar o balão com
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, duas porções de 5 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Reunir
com espessura de 250 m, como suporte, e mistura as fases ácidas. Extrair com mistura de 20 mL de álcool
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A e B a 0,5 cm; em C a 300 m; em D a G a 100 m; em H a 50 m.
A - representações esquemáticas da semente, em vista abaxial e em vista adaxial, mostrando a região do hilo; B - representação esquemática da
semente, em secção transversal; C - detalhes da semente, em secção transversal, conforme mostrado em B; D - detalhe da epiderme do tegumento da
semente em vista frontal; E - detalhe da epiderme da testa, em secção transversal; F - células esclerenquimáticas, em secção transversal; G - células
do parênquima de reserva cotiledonar; H - grãos de amido; colênquima (co); esclerênquima (el);. epiderme (ep); grão de amido (ga); gota lipídica (gl);
hilo (h); parênquima fundamental (pf); parênquima interno da testa (pit), com paredes celulares espessadas; parênquima de reserva do cotilédone (pr).
752 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ca
Água (5.2.20.1). 3,0% a 6,5%. C15H14ClN3O4S.
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
de detector ultravioleta a 265 nm; coluna de 250 mm de àquele do pico principal da Solução padrão.
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
CARACTERÍSTICAS
(5ȝm); ßuxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Fase móvel: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio
os picos de delta-3-cefaclor e cefaclor não é menor que 2,0. Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL da Solução
Injetar o Diluente. Desconsiderar qualquer pico referente padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
ao Diluente. e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
c em que
CARACTERÍSTICAS
DOSEAMENTO
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 265 nm; coluna de 250 mm de ENSAIOS DE PUREZA
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Pm), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
de 1,5 mL/minuto.
220 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de
Fase móvel: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
em uma mistura de 780 mL de água e 10 mL de trietilamina ligada a grupo octadecilsilano (5 m); ßuxo da Fase móvel
e ajustar o pH para 2,5 ± 0,1 com ácido fosfórico. Adicionar de 1,0 mL/minuto.
220 mL de metanol e misturar.
Diluente: dissolver 2,4 g de fosfato de sódio monobásico
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo em 1000 mL de água, ajustar o pH para 2,5 com ácido
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das fosfórico.
cápsulas. Transferir quantidade de pó equivalente a 30 mg
Eluente A: dissolver 6,9 g de fosfato de sódio monobásico
de cefaclor para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
em 1000 mL de água, ajustar o pH para 4,0 com ácido
70 mL de Fase móvel e deixar em ultrassom até dissolução.
fosfórico.
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar
e Þltrar. Eluente B: preparar uma mistura de Eluente A e acetonitrila
(55:45).
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente
pesada, de cefaclor SQR em Fase móvel de modo a obter Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
concentração Þnal de 0,3 mg/mL. descrito na tabela a seguir:
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 755
Solução amostra: diluir quantidade da amostra no Diluente Em recipientes bem fechados, à temperatura ambiente e
ca
de modo a obter uma solução de concentração 5 mg/mL. protegidos da luz.
Agitar e sonicar, se necessário. Filtrar.
ROTULAGEM
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cefaclor SQR em Diluente de modo a obter uma solução Observar a legislação vigente.
de concentração 0,05 mg/mL.
C16H17N3O5S; 363,39
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA C16H17N3O5S.H2O; 381,40
cefadroxila; 01825
Contagem do número total de micro-organismos
Ácido (6R,7R)-7-[[(2R)-2-amino-2-(4-hidroxifenil)acetil]
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
amino]-3-metil-8-oxo-5-tia-1-azabiciclo[4.2.0]oct-2-eno-
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). 2-carboxílico
Cumpre o teste. [50370-12-2]
Ácido (6R,7R)-7-[[(2R)-2-amino-2-(4-hidroxifenil)acetil]
amino]-3-metil-8-oxo-5-tia-1-azabiciclo[4.2.0]oct-2-eno-
DOSEAMENTO 2-carboxílico hidratado (1:1)
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido [66592-87-8]
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 265 nm; coluna de 250 mm de Apresenta potência de, no mínimo, 950 g e, no máximo,
1050 g de C16H17N3O5S por miligrama, em relação à
com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 Pm),
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
substância anidra.
mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel de
1,5 mL/minuto. DESCRIÇÃO
Fase móvel: dissolver 1 g de 1-pentanosulfonato sódico em Características físicas. Pó branco ou quase branco.
uma mistura de 780 mL de água com 10 mL de trietilamina
e ajustar o pH para 2,5 ± 0,1 com ácido fosfórico. Adicionar Solubilidade. Pouco solúvel em água, muito pouco solúvel
220 mL de metanol e misturar. em etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio e em
éter etílico.
Solução amostra: pesar quantidade da suspensão,
equivalente a 75 mg de cefaclor, transferir para balão Constantes físico-químicas.
volumétrico de 250 mL. Agitar durante 30 minutos e
completar o volume com Fase móvel para obter uma Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +165° a +178°, em
concentração de 0,3 mg/mL. Filtrar em Þltro quantitativo. relação à substância anidra. Determinar em solução a 1%
(p/v) em água.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cefaclor SQR em Fase móvel de modo a obter solução
concentração Þnal de 0,3 mg/mL.
756 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c
de 235 nm a 340 nm, de solução a 0,002% (p/v) em tampão 0,25 mg/mL de cada substância.
citro-fosfato pH 6,0, exibe máximo em 264 nm, idêntico
ao observado no espectro de solução similar de cefadroxila Solução (4): misturar 1 mL da Solução (1) com 1 mL da
SQR. Solução (3).
Procedimento: injetar, separadamente, 1 L das Soluções Solução amostra: pesar, exatamente, o equivalente a 50
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir mg de amostra e transferir quantitativamente para balão
as áreas sob os picos correspondentes à dimetilanilina e volumétrico de 100 mL com auxílio de 60 mL de Tampão
ao padrão interno de naftaleno. A resposta obtida com a fosfato de potássio 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1). Deixar
relação dimetilanilina/naftaleno na Solução amostra não é em ultrassom por 15 minutos. Agitar mecanicamente
maior do que aquela obtida na Solução padrão (0,002%). por 20 minutos e completar o volume com o mesmo
solvente. Homogeneizar e Þltrar. Diluir, sucessivamente,
Água (5.2.20.1). Determinar em 0,2 g de amostra. Entre até concentrações de 10 ȝg/mL, 20 ȝg/mL e 40 ȝg/mL,
4,0% e 6,0%. utilizando Tampão fosfato de potássio 1%, estéril, pH 6,0
como solvente.
ca
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
No máximo 0,5 %. Solução padrão: pesar, exatamente, o equivalente a 25
mg de cefadroxila SQR e transferir quantitativamente
DOSEAMENTO para balão volumétrico de 50 mL com auxílio de 30
mL de Tampão fosfato de potássio 1%, estéril, pH 6,0
Empregar um dos métodos descritos a seguir. (Solução 1). Deixar em ultrassom por 15 minutos. Agitar
mecanicamente por 20 minutos e completar o volume com
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
o mesmo solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente,
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
até concentrações de 10 ȝg/mL, 20 ȝg/mL e 40 ȝg/mL,
de detector ultravioleta a 230 nm; coluna de 250 mm de
utilizando Tampão fosfato de potássio 1%, estéril, pH 6,0
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
como solvente.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
m), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel Procedimento: adicionar 20 mL de meio número 2 em cada
de 1,5 mL/minuto. placa, esperar solidiÞcar, adicionar 5 mL de inóculo a 0,5%
e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de
Tampão pH 5,0: fosfato de potássio monobásico 0,05 M,
antibióticos (5.5.3.3).
pH 5,0, ajustado com hidróxido de sódio 2 M.
A eÞciência da coluna não deve ser menor do que 1800 CEFADROXILA CÁPSULAS
pratos teóricos. O fator de cauda não é superior a 2,2. O
fator de capacidade deve ser de 2 a 3,5. O desvio padrão
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% da
deve ser maior que 2,0%. quantidade declarada de C16H17N3O5S.
Procedimento: injetar separadamente, 10 L das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir IDENTIFICAÇÃO
as áreas sob os picos. Calcular a potência, em mg/mg, de
cefadroxila (C16H17N3O5S) na amostra a partir da potência A. Pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las
do padrão e das respostas obtidas para as Soluções padrão novamente. Homogeneizar o conteúdo das cápsulas.
e amostra. Utilizar quantidade de pó equivalente a 20 mg de
cefadroxila e transferir para balão volumétrico de 100 mL
B. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico com auxílio de 60 mL de tampão citro-fosfato pH 6,0.
de antibióticos (5.5.3.3) pelo método de difusão em ágar, Agitar por 10 minutos e completar o volume com o tampão.
utilizando cilindros. Homogeneizar e Þltrar. Prosseguir conforme descrito no
teste B. de IdentiÞcação da monograÞa de Cefadroxila.
Micro-organismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538 P.
B. Proceder conforme descrito no teste C. de IdentiÞcação
Meios de cultura: solução Þsiológica estéril para da monograÞa de Cefadroxila. Preparar a Solução (1)
padronização do inóculo, meio número 2 para camada base como descrito a seguir.
e meio número 1 para preparação do inóculo.
758 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução (1): pesar as cápsulas, remover o conteúdo 15 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente,
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das homogeneizar e Þltrar. Utilizar a solução no mesmo dia.
cápsulas. Utilizar quantidade de pó equivalente a 20 mg
de cefadroxila, dissolver em 5 mL de mistura de metanol e Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL da Solução
tampão citro-fosfato pH 7,0 (1:1), homogeneizar e Þltrar. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma C16H17N3O5S nas cápsulas a partir das respostas obtidas
da Solução amostra, obtida no método A. de Doseamento, com a Solução padrão e a Solução amostra.
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
B. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
c
da monograÞa de Cefadroxila. Preparar a Solução amostra
CARACTERÍSTICAS como descrito a seguir.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
cápsulas. Transferir quantidade de pó equivalente a 0,125
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. g de cefadroxila para balão volumétrico de 250 mL, com
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento. auxílio de 150 mL de Tampão fosfato de potássio a 1%,
estéril, pH 6,0 (Solução 1). Deixar em ultrassom por 15
minutos. Agitar mecanicamente por 20 minutos e completar
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e Þltrar.
Meio de dissolução: água, 900 mL Diluir, sucessivamente, até concentrações de 10 ȝg/mL, 20
ȝg/mL e 40 ȝg/mL, utilizando o mesmo solvente.
Aparelhagem: cesta, 100 rpm
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 10 L das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C16H17N3O5S
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
cada comprimido para balão volumétrico de 500 mL
contendo 300 mL de Tampão fosfato pH 5,0 (descrito no
método A. de Doseamento na monograÞa de Cefadroxila)
nos comprimidos a partir das respostas obtidas para as
Soluções padrão e amostra.
Solução (1): reconstituir o conteúdo de três frascos volume de suspensão oral equivalente a 0,1 g de cefadroxila
conforme indicado no rótulo e homogeneizar. Utilizar para balão volumétrico de 200 mL, com auxílio de 120 mL
quantidade de suspensão oral equivalente a 0,1 g de de Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0. Agitar
cefadroxila, dissolver em 25 mL de mistura de metanol e mecanicamente por 20 minutos e completar o volume
tampão citro-fosfato pH 7,0 (1:1) e Þltrar. com o mesmo solvente. Homogeneizar e Þltrar. Diluir,
sucessivamente, até concentrações de 10 ȝg/mL, 20 ȝg/mL
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma e 40 ȝg/mL, utilizando o mesmo solvente.
da Solução amostra, obtida no método A. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
c CARACTERÍSTICAS
pH (5.2.19). 4,5 a 6,0. Determinar na suspensão
reconstituída conforme indicado no rótulo.
Em recipientes bem fechados.
ROTULAGEM
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 2,0%.
ca
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução da amostra em água
(1:50), exibe máximo e mínimo no mesmo comprimento Solução amostra: transferir 25 mg da amostra, exatamente
de onda de uma solução de cefalexina SQR, preparada de pesada, para balão volumétrico de 5 mL, completar o
maneira idêntica, concomitantemente medido, bem como volume com Diluente e misturar.
a absortividade, calculada na base anidra, no comprimento
de onda de absorção máxima cerca de 262 nm não é menor Soluções padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
do que 95% e maior que 104% de cefalexina SQR, tendo de cefalexina SQR no Diluente e diluir adequadamente
em vista a potência declarada de cefalexina SQR. de modo a obter soluções a 0,08 mg/mL e 0,16 mg/mL
de cefalexina (C16H17N3O4S), tendo em vista a potência
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em declarada de cefalexina SQR.
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como
suporte, e mistura de acetato de etila, água, acetonitrila Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções
e ácido acético glacial (42:18:14:14), como fase móvel. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
Aplicar, separadamente, à placa, 5 L de cada uma das medir as áreas sob todos os picos obtidos. Construir a curva
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. analítica a partir das respostas obtidas para a cefalexina
com as Soluções padrão versus as suas concentrações,
Solução (1): solução a 25 mg/mL da amostra em ácido calculadas na base anidra, em mg/mL. Determinar a
clorídrico 0,01 M. concentração C, em mg/mL, de cada substância relacionada
Solução (2): solução a 25 mg/mL de cefalexina SQR em à cefalexina obtida com a Solução amostra além do pico
ácido clorídrico 0,01 M. da cefalexina. Calcular a porcentagem de cada substância
relacionada à cefalexina pela fórmula:
Desenvolver o cromatograma até que o solvente tenha se
deslocado três quartos da placa. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde em em que A é a quantidade calculada da base anidra, em mg,
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). de cefalexina tomada para preparar a Solução amostra.
Não é encontrado mais que 1,0% de qualquer substância
ENSAIOS DE PUREZA relacionada à cefalexina. A soma das áreas de todas as
substâncias relacionadas à cefalexina não é superior a
pH (5.2.19). 3,0 a 5,5. Determinar em suspensão aquosa 5,0%.
contendo 50 mg/mL.
Água (5.2.20.1). Entre 4,0% e 8,0%.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa a liquido de alta eÞciência (5.2.17.4.).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a DOSEAMENTO
254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
ligada a grupo octadecilsilano (5 ȝm); ßuxo da Fase móvel de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
de 1,0 mL/minuto. comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Eluente A: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
numa mistura de 1000 mL de água e 15 mL de trietilamina. ȝm); ßuxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.
Ajustar o pH para 2,5 ± 0,1 com ácido fosfórico. Fase móvel: preparar 1015 mL de uma mistura de água,
Eluente B: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio acetonitrila, metanol e trietilamina (850:100:50:15).
numa mistura de 300 mL de água e 15 mL de trietilamina. Dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio nesta
Ajustar o pH para 2,5 ± 0,1 com ácido fosfórico. Adicionar mistura, ajustar com ácido fosfórico para pH 3,0 ± 0,1 e
350 mL de acetonitrila, 350 mL de metanol e homogeneizar. degaseiÞcar. Fazer ajustes se necessário.
Fase móvel: utilizar misturas variadas do Eluente A e Solução amostra: transferir 0,1 g da amostra, exatamente
Eluente B. Adotar o sistema de gradiente descrito na tabela pesada, para balão volumétrico de 100 mL, dissolver e
a seguir. completar o volume com água e homogeneizar. Transferir
10,0 mL desta solução para balão volumétrico de 25 mL,
completar o volume com a Fase móvel e homogeneizar.
762 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, no infravermelho (5.2.14) do resíduo obtido, disperso
de cefalexina SQR em água e diluir adequadamente de em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
modo a obter uma solução estoque a 1 mg/mL. Transferir somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
10 mL para balão volumétrico de 25 mL, completar o mesmas intensidades relativas daqueles observados no
volume com a Fase móvel e homogeneizar. espectro de cefalexina SQR, preparado de maneira idêntica.
c fórmula:
C. Misturar 20 mg do resíduo obtido no teste A. de
IdentiÞcação com 0,25 mL de uma solução de ácido acético
glacial a 1% (v/v) e adicionar 0,1 mL de uma solução de
sulfato cúprico penta-hidratado a 1% (p/v) e 0,1 mL de
em que C é a concentração, em mg/mL, de cefalexina hidróxido de sódio 2 M. Desenvolve-se coloração verde-
SQR na solução estoque utilizada para preparar a Solução oliva.
padrão; P é a potência declarada de cefalexina, em ȝg/
mg, da cefalexina SQR; M é a quantidade, em mg, de D. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
cefalexina tomada para preparar a Solução amostra; Ra camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel não-
e Rp, são as áreas sob os picos da Solução amostra e da ligada, como suporte, e mistura de ácido cítrico 0,1 M,
Solução padrão, respectivamente. fosfato de sódio dibásico 0,1 M e ninidrina a 6,25% (p/v)
em acetona (60:40:1,5) como fase móvel. Impregnar
concentração adequada. Medir as absorvâncias em 262 mais intensa do que a mancha obtida com a Solução
nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do (4); nenhuma outra mancha secundária que apareça
zero. Calcular a quantidade de C16H17N3O4S dissolvida entre a mancha principal e as manchas correspondentes
no meio, comparando as leituras obtidas com a solução ao ácido 7-aminodesacetoxicefalosporânico e a D-Į-4-
de cefalexina SQR na concentração de 0,002% (p/v), hidroxifenilglicina é mais intensa que a mancha principal
preparada no mesmo solvente. no cromatograma obtido com a Solução (2).
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade O teste não é válido a menos que o cromatograma obtido
declarada de C16H17N3O4S se dissolvem em 30 minutos. com a Solução (5) mostrar três manchas claramente
separadas.
ca
Cloridrato de cefalexina
Água (5.2.20.1). No máximo 9,0% para comprimidos
Meio de dissolução, Aparelhagem e Procedimento: de cefalexina e 8% para comprimidos de cloridrato de
proceder como indicado para cefalexina. cefalexina.
Tempo: 45 minutos
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
declarada de C16H17N3O4S se dissolvem em 45 minutos. Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
ENSAIOS DE PUREZA Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1) usando
sílica-gel G como fase estacionária. Impregnar a placa pelo DOSEAMENTO
desenvolvimento com uma solução de tetradecano a 5%
(v/v) em hexano. Deixar o solvente evaporar e desenvolver Empregar um dos métodos descritos a seguir.
a cromatograÞa no mesmo sentido que a impregnação.
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Preparar a Solução (1) como descrito a seguir.
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Fase móvel: mistura de acetona, solução de fosfato de de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
sódio dibásico dodeca-hidratado a 7,2% (p/v) e solução de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno empacotada
ácido cítrico 2,1% (p/v) (3:80:120). com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
(5 m), de baixa acidez; ßuxo da Fase móvel de 1,5 mL/
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver minuto.
quantidade do pó equivalente a 0,25 g de cefalexina em
ácido clorídrico 2 M e diluir para 10 mL com o mesmo Fase móvel: empregar mistura de água, acetonitrila,
solvente. Homogeneizar e Þltrar. metanol e trietilamina (850:100:50:15). Dissolver 1 g de
1-pentanossulfonato de sódio nesta mistura, ajustar o pH
Solução (2): diluir a Solução (1) para 100 mL com ácido para 3,0 ± 0,1.
clorídrico 2 M.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Solução (3): solução contendo 0,025% (p/v) de ácido Transferir quantidade do pó equivalente a 0,25 g de
7-aminodesacetoxicefalosporânico em ácido clorídrico 2 M. cefalexina para balão volumétrico de 250 mL, acrescentar
100 mL de água. Agitar mecanicamente por 30 minutos e
Solução (4): solução contendo 0,025% (p/v) de D-Į-4- completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar
hidroxifenilglicina em ácido clorídrico 2 M. e Þltrar. Transferir 25 mL dessa solução para balão
Solução (5): solução contendo 2,5% (p/v) de volumétrico de 50 mL e completar o volume com água.
cefalexina e 0,025% (p/v) de cada solução de Solução padrão: dissolver, exatamente, quantidade de
ácido 7-aminodesacetoxicefalosporânico e D-Į-4- cefalexina SQR em água para obter concentração de 1 mg/
hidroxifenilglicina em ácido clorídrico 2 M. mL de cefalexina (C16H17N3O4S). Transferir 10 mL desta
solução para balão volumétrico de 50 mL e completar o
5 PL de cada solução. Desenvolver por um percurso de
Aplicar separadamente na placa previamente impregnada,
volume com água.
15 cm. Secar a placa a 90 °C por 3 min. Borrifar a placa Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL das Solução
quente com uma solução de ninidrina a 0,1% (p/v) na Fase padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas
móvel. Aquecer a placa a 90 °C por 15 minutos e esfriar. e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
No cromatograma obtido para a Solução (1), C16H17N3O4S nos comprimidos a partir das respostas
nenhuma mancha correspondente ao ácido obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra.
7-aminodesacetoxicefalosporânico é mais intensa do B. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
que a mancha obtida com a Solução (3); nenhuma de antibióticos (5.5.3.3.1), pelo método de difusão em
mancha correspondente a D-Į-4-hidroxifenilglicina é ágar, utilizando cilindros.
764 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Micro-organismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538P. de hexano e tetradecano (95:5) e, deixar essa mistura correr
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de
Transferir quantidade do pó equivalente a 250 mg de cefalexina SQR em água de modo a obter solução a 3 mg/mL.
c
cefalexina para balão de 250 mL, com auxílio de 200
mL de Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0 Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar
(Solução 1). Agitar por 15 minutos. Completar o volume a 110°C por 10 minutos. A mancha principal obtida com
com Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0 a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade
(Solução 1) e Þltrar. Diluir, sucessivamente, com o mesmo àquela obtida com a Solução (2).
solvente, até obter as concentrações de 2,5 g/mL; 5 g/
mL e 10 g/mL, utilizando Tampão fosfato de potássio a CARACTERÍSTICAS
1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1) como solvente.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Determinar
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada no pó antes de reconstituir.
de cefalexina SQR em Tampão fosfato de potássio a 1%,
estéril, pH 6,0 (Solução 1), de modo a obter solução a 1 pH (5.2.19). 3,0 a 6,0. Determinar na suspensão
mg/mL. Diluir, sucessivamente, com o mesmo solvente, reconstituída conforme indicado no rótulo.
até obter as concentrações de 2,5 g/mL; 5 g/mL e 10 g/
mL, utilizando Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril,
ENSAIOS DE PUREZA
pH 6,0 (Solução 1) como solvente.
Determinação de água (5.2.20.1). No máximo 2%.
Procedimento: adicionar 20 mL de meio de cultura número
2 em cada placa, esperar solidiÞcar, adicionar 5 mL de
inoculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
microbiológico por difusão em ágar (5.5.3.3.1). Calcular a
potência da amostra, em ȝg de cefalexina por miligrama, a Contagem do número total de micro-organismos
partir da potência do padrão e das respostas obtidas com a mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Solução padrão e a Solução amostra. Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
temperatura inferior a 30 qC.
Em recipientes bem fechados, protegidos da umidade e em
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
1%, estéril, pH 6,0 como diluente. pH (5.2.19). 6,0 a 8,5. Determinar após reconstituição da
amostra com o diluente.
Procedimento: adicionar 20 mL de meio de cultura número 2 em
uma placa, esperar solidiÞcar, juntar 5 mL de inóculo a 0,05 % Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
em meio de cultura número 1 e proceder conforme descrito em
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Ensaio microbiológico de antibióticos, adicionando aos cilindros
0,1 mL da Solução padrão e da Solução amostra recentemente
preparadas. ENSAIOS DE PUREZA
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido de alta
eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector
ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4
Poder rotatório específico (5.2.8). +124° a +134°, em
relação à substância anidra e livre de bicarbonato de sódio.
Determinar em solução de cefalotina a 5 % (p/v) em água.
ca
ligada a grupo octadecilsilano (5 Pm), mantida à temperatura
mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
Bicarbonato de sódio. Dissolver, aproximadamente, 1 g
ambiente; ßuxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto. do pó para solução injetável, exatamente pesado, em 50
mL de água. Adicionar alaranjado de metila a 0,1% (p/v)
Fase móvel: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio dissolvido em água e titular com ácido sulfúrico 0,05 M SV.
monoidratado em mistura de água, acetonitrila, metanol e Cada mL de ácido sulfúrico 0,05 M SV equivale a 8,401
trietilamina (850:100:50:15). Ajustar o pH para 3,0 com ácido mg de NaHCO3. Calcular a porcentagem de bicarbonato de
fosfórico. sódio e usar o valor obtido para calcular o Poder rotatório
especíÞco em relação à base anidra e livre de bicarbonato
Solução amostra: reconstituir o pó conforme indicado no de sódio.
rótulo. Transferir volume de suspensão equivalente a 200 mg
de cefalexina para balão volumétrico de 200 mL, completar o
volume com água e homogeneizar. Transferir 10 mL dessa TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
solução para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com Fase móvel. Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Proceder
conforme descrito em Método de Þltração por membrana.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de
cefalexina SQR em água de modo a obter solução a 1 mg/mL. Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,13 UE/
Transferir 10 mL desta solução para balão volumétrico de 25 mL mg de cefalotina sódica.
e completar o volume com Fase móvel.
DOSEAMENTO
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução padrão
e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e medir as Empregar um dos métodos descritos a seguir.
áreas sob os picos. Calcular o teor de C16H17N3O4S na amostra
a partir das respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
amostra. de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente,
quantidade da amostra equivalente a 0,25 g de cefalotina
sódica. Transferir para balão volumétrico de 100 mL e
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO completar o volume com água. Diluir no mesmo solvente
Em recipientes bem fechados, à temperatura ambiente e até a concentração de 0,0025% (p/v). Preparar solução
protegidos da luz. padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
em 285 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular
ROTULAGEM o teor de C16H15N2NaO6S2 no pó para solução injetável, a
partir das leituras obtidas.
Observar a legislação vigente.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
CEFALOTINA SÓDICA PÓ PARA de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
SOLUÇÃO INJETÁVEL comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
m), mantida a temperatura de 40 °C; ßuxo da Fase móvel
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 115,0% da de 1,5 mL/minuto.
quantidade declarada de cefalotina sódica (C16H15N2NaO6S2).
Fase móvel: dissolver 17 g de acetato de sódio em 790
Solução padrão: pesar 20 mg de cefalotina sódica SQR, Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +206° a +214°, em
transferir para balão de 20 mL e dissolver em água para relação à substância anidra. Determinar em solução a 1%
obter solução a 1 mg/mL. Diluir no mesmo solvente até (p/v) em metanol.
obter solução a 10 g/mL. Transferir alíquotas de 6,4 mL,
10 mL e 15,6 mL desta solução para balões de 100 mL e IDENTIFICAÇÃO
completar o volume com Tampão fosfato de potássio a 1 %,
estéril, pH 6,0 (Solução 1). Obtem-se soluções a 0,64 g/ A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
mL, 1,0 g/mL e 1,56 g/mL respectivamente (P1, P2 e P3). de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,002% (p/v) em tampão
fosfato pH 7,1, exibe máximos e mínimos idênticos aos
Procedimento: pipetar 20 mL de meio de cultura número 2 observados no espectro de solução similar de cefoxitina
em placa, esperar solidiÞcar, adicionar 5 mL de inóculo a sódica SQR.
0,1% em meio de cultura número 1 e proceder conforme
descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
(5.5.3.3.1), adicionando aos cilindros 0,1 mL da Solução da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
padrão e da Solução amostra recentemente preparadas. àquele do pico principal da Solução padrão.
Calcular a potência da amostra, em ȝg de cefalotina sódica
por miligrama, a partir da potência do padrão e das respostas C. A solução da amostra a 5% (p/v) em água responde às
obtidas com a Solução padrão e com a Solução amostra. reações do íon sódio (5.3.1.1).
Em recipientes bem fechados, em temperatura inferior a pH (5.2.19). 4,2 a 7,0. Determinar em solução aquosa a
25 °C. 1% (p/v).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 767
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em respostas obtidas para cefoxitina com a Solução padrão e
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando a Solução amostra.
sílica-gel F254, como suporte, e mistura de ácido acético
glacial, água, acetona e acetato de etila (10:10:20:50),
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 L de
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas Em recipientes bem fechados, entre 2 °C e 8 °C.
a seguir.
ca
água e completar o volume com o mesmo solvente. Observar a legislação vigente.
Solução amostra: transferir, exatamente, quantidade da Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Determinar
amostra equivalente a cerca de 0,15 g de cefoxitina para no pó não reconstituído.
balão volumétrico de 500 mL, dissolver em tampão fosfato
pH 7,1 e completar o volume com o mesmo solvente. ENSAIOS DE PUREZA
Utilizar essa solução em no máximo 5 horas.
Água (5.2.20.1). No máximo 1%.
Solução padrão: pesar, exatamente, e dissolver em tampão
fosfato pH 7,1 quantidade de cefoxitina SQR suÞciente
para preparar solução a 0,3 mg/mL de cefoxitina. Utilizar TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
essa solução em no máximo 5 horas.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
A eÞciência da coluna não é menor que 2800 pratos
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,13 UE/
teóricos. O fator de cauda para o pico da cefoxitina não
mg de cefoxitina.
é maior que 1,5. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não é maior que 1,0%.
DOSEAMENTO
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas Proceder conforme descrito em Doseamento na monograÞa
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de cefoxitina de Cefoxitina sódica. Preparar a Solução amostra como
(C16H17N3O7S2) na amostra de cefoxitina sódica a partir das descrito a seguir.
768 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ca
Solução (1): ferver 3 g da amostra em 30 mL de mistura de Eluente B: solução aquosa de ácido fosfórico a 0,5% (v/v).
etanol e água (1:1). Filtrar e concentrar até secura. Retomar
em 0,5 mL de metanol. Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
descrito na tabela a seguir:
Solução (2): dissolver 1 mg de asiaticosídeo em 1 mL de metanol.
Tempo Eluente A Eluente B
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e secar Eluição
(minutos) (%) (%)
em capela por 5 minutos. Nebulizar com anisaldeído SR e
aquecer em estufa entre 100 °C a 105 °C durante 10 minutos. 0 – 40 25 ĺ 50 75 ĺ 50 gradiente linear
Nebulizar, novamente, com anisaldeído SR e aquecer em Solução amostra: extrair 5 g da droga seca em pó com 150
estufa entre 100 °C a 105 °C por 10 minutos. A mancha mL de metanol em aparelho de Soxhlet durante 4 horas.
principal de coloração acastanhada obtida com a Solução Evaporar o solvente em banho-maria até cerca de 50 mL.
(1), com Rf de aproximadamente 0,50, corresponde em Filtrar em funil de vidro sinterizado (G4). Transferir o
posição àquela obtida com a Solução (2), referente ao Þltrado para balão volumétrico de 100 mL e completar o
asiaticosídeo. Observa-se também uma mancha secundária volume com metanol.
de coloração violeta, com Rf aproximado de 0,90.
Solução de referência (1): dissolver 30 mg de asiaticosídeo
B. Transferir 1 g da droga em pó ou fragmentada para tubo em 5 mL de metanol.
de ensaio, adicionar 10 mL de água destilada e ferver por 2
minutos. Resfriar e agitar, vigorosamente, por 15 segundos. Solução de referência (2): diluir a Solução de referência
Em seguida, adicionar gotas de ácido clorídrico a 10% (1) em metanol de modo a obter solução a 80% (v/v).
(p/v). A espuma formada é persistente, o que caracteriza a
presença de saponinas. Solução de referência (3): diluir a Solução de referência
(1) em metanol de modo a obter solução a 60% (v/v).
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1 cm (régua 1); K a 500 ȝm (régua 2); B, F e J a 500 ȝm (régua 3); C, D, E,
G e H a 100 ȝm (régua 4); I a 50 ȝm (régua 5).
A – aspecto da folha. B – esquema da secção transversal da folha na nervura mediana. C – secção transversal da folha na região do limbo na porção
indicada em B. D – detalhe de secção transversal da folha com estômato e câmara subestomática. E – aspecto do parênquima. F – hidatódio na epiderme
adaxial. G – epiderme adaxial. H – epiderme abaxial. I – detalhe de estômato paracítico. J – arquitetura foliar: aréola. K – arquitetura foliar: margem
e hidatódio.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 771
ca
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em L a 500 ȝm (régua 1); M a P a 100 ȝm (régua 2).
L – esquema do pecíolo em secção transversal. M – detalhe de uma porção transversal do pecíolo. N – drusas de oxalato de cálcio. O – canal secretor.
P – tricoma simples multicelular.
772 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
IDENTIFICAÇÃO
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada
Solução (2): dissolver 10 mg de cetoconazol SQR em Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
clorofórmio e completar o volume para 10 mL com o Transferir quantidade do pó, exatamente pesado,
mesmo solvente. equivalente a 0,1 g de cetoconazol para balão volumétrico
de 50 mL, adicionar 30 mL de metanol e deixar em
Desenvolver o cromatograma em cuba não saturada. ultrassom por 30 minutos. Completar o volume com o
Remover a placa e deixar secar ao ar. Examinar sob luz mesmo solvente, homogeneizar e Þltrar. Diluir o Þltrado
ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com a até a concentração de 0,1 mg/mL, utilizando metanol como
Solução (1) corresponde em posição e intensidade àquela solvente.
obtida com a Solução (2).
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de cetoconazol SQR em metanol e diluir com o mesmo
CARACTERÍSTICAS solvente de modo a obter solução a 0,1 mg/mL.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. C26H28Cl2N4O4 nos comprimidos a partir das repostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Tempo: 30 minutos
CETOCONAZOL XAMPU
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
dissolução, Þltrar e diluir com ácido clorídrico 0,1 M
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
soluções em 270 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente quantidade declarada de C26H28Cl2N4O4.
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C26H28Cl2N4O4
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
da solução de cetoconazol SQR na concentração de 0,0001 IDENTIFICAÇÃO
% (p/v), preparada no mesmo solvente. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade da Solução amostra, obtida no método de Doseamento,
declarada de C26H28Cl2N4O4 se dissolvem em 30 minutos. corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 773
CARACTERÍSTICAS ROTULAGEM
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. Observar a legislação vigente.
DOSEAMENTO ca
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido C16H14O3; 254,28
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido cetoprofeno; 01960
de detector ultravioleta a 232 nm; coluna de 250 mm de Ácido 3-benzoil-Į-metilbenzenoacético
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada [22071-15-4]
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
m), mantida à temperatura de 40 ºC; ßuxo da Fase móvel Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de
de 1,5 mL/minuto. C16H14O3, em relação à substância dessecada.
Tampão fosfato pH 7,0: dissolver 2,8 g de fosfato de sódio
dibásico anidro, em 1000 mL de água. Ajustar o pH para DESCRIÇÃO
7,0 com ácido fosfórico.
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
Fase móvel: preparar uma mistura de acetonitrila, metanol, branco.
tetraidrofurano e Tampão fosfato pH 7,0 (390:95:15:500),
acrescentando 2,5 mL de hidróxido de tetrametilamônio a Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente
25% (p/v) em metanol, Þltrada e degaseiÞcada. solúvel em acetona, em etanol e cloreto de metileno.
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
registrados não é maior que 2%. de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,0001% (p/v) em etanol,
exibe máximos de absorção em 255 nm. A absorvância em
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções 255 nm é de 0,615 a 0,680.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C26H28Cl2N4O4 ENSAIOS DE PUREZA
na amostra a partir das respostas obtidas com as Soluções
padrão e amostra. Pureza cromatográfica. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
233 nm, coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de
Em recipientes hermeticamente fechados e ao abrigo do diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
calor excessivo. ligada a grupo octadecilsilano (5 m); ßuxo da Fase móvel
de 1 mL/minuto.
774 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c
expressos em verbascosídeo (C29H36O15, 624,6).
Solução padrão: dissolver uma quantidade exatamente
são biconvexas, com curvatura mais expressiva junto à Solução (1): turbolisar, exatamente, cerca de 10 g da droga
face abaxial, contando com aerênquima em abundância, vegetal moída em 100 mL de etanol a 70% (v/v) durante
o qual forma amplas lacunas por toda a extensão da 15 minutos, com intervalos de 5 minutos, de forma que a
estrutura. Nestas lacunas, dispostas transversalmente, temperatura não exceda 40 °C. Filtrar, eliminar o etanol em
estão trabéculas de células braciformes com reentrâncias evaporador rotatório sob pressão reduzida. Extrair a fase
espessadas, permitindo a formação de espaços intercelulares aquosa resultante com três porções de 25 mL de acetato de
triangulares. Por todo o aerênquima estão dispostos etila em funil de separação (125 mL). Deixar em repouso
ductos secretores. Na nervura principal estão três feixes em freezer (-18 °C) por 15 minutos, para total separação
vasculares de maior calibre, colaterais, em arco aberto com das fases. Reunir as frações orgânicas e lavar com 50 mL
bordos elevados, com pequena lacuna no protoxilema, de água. Evaporar a fração obtida em evaporador rotatório
parcialmente envoltos por calotas de Þbroesclereídes,
longas e com paredes ligniÞcadas. Dispostos
concentricamente, estão entre 8 a 11 feixes vasculares
menos calibrosos, também em arco aberto, mas contando
sob pressão reduzida até resíduo. Retomar o resíduo com
1 mL de metanol.
c
Medir a absorvância da Solução amostra, imediatamente m = massa da amostra utilizada no ensaio, em gramas,
após o seu preparo, no comprimento de onda de 525 considerando a determinação de água.
nm, utilizando a Solução branco para o ajuste do zero.
Calcular o teor de derivados do ácido o-hidroxicinâmico, EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
expresso em porcentagem de verbascosídeo, segundo a
expressão a seguir. Considerar a absortividade especíÞca Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e do calor.
do verbascosídeo igual a 185.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 777
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 8 cm, em B a 5 mm, em C a 1 mm, em D e E a 100 m, em F a 50 m.
A – aspecto geral da folha, em vista frontal. B – detalhe parcial de nervura secundária (ns) e de nervuras terciárias (nt) destacadas em A. C – detalhe de
algumas aréolas e terminações vasculares da lâmina foliar: aréola (ar); ducto secretor (dc); tricoma estrelado (tr). D – detalhe de porção da epiderme da
lâmina foliar voltada para a face adaxial, em vista frontal: estômato (es). E – detalhe de porção da epiderme da lâmina foliar voltada para a face abaxial,
em vista frontal: células subsidiárias (csb); estômato (es). F – detalhe de um tricoma estrelado.
778 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A, B e D a 50 m, em C a 500 m, em E e F a 100 m.
A – detalhe de porção do mesoÞlo na região mediana da lâmina foliar, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); bainha parenquimática
(bp); calota de Þbras (cf); epiderme (ep); parênquima esponjoso (pe); parênquima paliçádico (pp). B – detalhe de porção do mesoÞlo na região mediana
da lâmina foliar, evidenciando feixe terciário, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); bainha parenquimática (bp); calota de Þbras
(cf); epiderme (ep); parênquima esponjoso (pe); parênquima paliçádico (pp). C – detalhe da região da nervura principal, em secção transversal: espaço
intercelular (ei); feixe vascular (fv); tricoma estrelado (tr). D – detalhe de porção do mesoÞlo, evidenciando um feixe vascular, em secção transversal:
face abaxial (ab); face adaxial (ad); calota de Þbras (cf); epiderme (ep); ßoema (f); xilema (x). E – detalhe de um feixe vascular da nervura principal, em
secção transversal: ßoema (f); Þbroesclereídes (fb); lacuna do protoxilema (lp); xilema (x). F – detalhe de porção do aerênquima na região da nervura
principal, em secção transversal: ducto secretor (ds); espaço intercelular (ei).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 779
ca
A a D – secções transversais do pecíolo. A – detalhe de porção do pecíolo: aerênquima (ae); espaço intercelular (ei); epiderme (ep); feixe vascular (fv).
B – detalhe de porção do pecíolo, na região do aerênquima, evidenciando um feixe vascular: ducto secretor (ds); lacuna do protoxilema (lp). C – detalhe
de um feixe vascular, na região central do pecíolo: ducto secretor (ds); ßoema (f); Þbroesclereíde (fb); lacuna do protoxilema (lp); xilema (x). D – detalhe
das trabéculas do pecíolo: célula braciforme (cb). E – detalhe parcial do aerênquima em secção longitudinal: epiderme (ep); feixe vascular (fv).
780 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
IDENTIFICAÇÃO
luz ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com mL e 126 g/mL, utilizando tampão fosfato pH 7,2, estéril,
a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade como solvente.
àquela obtida com a Solução (2). Nebulizar a placa com
cloreto férrico a 1% (p/v) em metanol. A mancha principal Procedimento: adicionar 8 mL de meio de cultura número
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e 19, inoculado à 1% com a suspensão padronizada do micro-
intensidade àquela obtida com a Solução (2). Para a outra organismo, em cada placa, esperar solidiÞcar e proceder
placa, nebulizar com ninidrina SR e aquecer até 110 °C conforme descrito em Ensaio microbiológico por difusão
até o aparecimento das manchas. A mancha principal em ágar (5.5.3.3.1). Calcular a potência da amostra em g
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e de ciclopirox olamina por miligrama, a partir da potência
intensidade àquela obtida com a Solução (2). do padrão e das respostas obtidas com a Solução padrão e
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 8,0 a 9,0. Determinar em solução aquosa a
com a Solução amostra.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ca
1% (p/v). Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
A. Dissolver 0,2 g da amostra, previamente dessecada, Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
em 2 mL de metanol. Adicionar 38 mL de água, agitar e quantidade declarada de C12H17NO2.C2H7NO.
titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV. Determinar o
ponto potenciometricamente. Fazer o branco e efetuar as
correções necessárias. Determinar o fator de correção do IDENTIFICAÇÃO
hidróxido de sódio 0,1 M SV, utilizando 0,1 g de ácido O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
benzoico, previamente pesado e titular nas condições de 200 nm a 400 nm, de solução concentrada a 0,0008%
descritas acima. Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV (p/v) em metanol, exibe máximos e mínimos, idênticos aos
equivale a 26,84 mg de ciclopirox olamina (C12H17NO2. observados no espectro de solução similar de ciclopirox
C2H7NO). olamina SQR.
B. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
de antibióticos por difusão em ágar (5.5.3.3.1), utilizando CARACTERÍSTICAS
cilindros.
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Micro-organismo: Candida albicans ATCC 10231.
Meios de cultura: solução Þsiológica estéril para Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das
padronização do inóculo e meio número 19 para a camada Soluções amostra e padrão resultantes após o processo
inoculada. de derivatização, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular o teor de C12H17NO2.C2H7NO
Tampão fosfato pH 7,2, estéril: juntar 250 mL de fosfato na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
de potássio monobásico 0,2 M e 175 mL de hidróxido de padrão e a Solução amostra.
sódio 0,2 M. Completar o volume a 1000 mL. Esterilizar a
solução por 20 minutos em autoclave a 121 °C.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução amostra: transferir, com auxílio de pipeta
c
volumétrica, o equivalente a 25 mg de ciclopirox Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
olamina para balão volumétrico de 25 mL com auxílio
de dimetilsulfóxido. Completar o volume com o mesmo ROTULAGEM
solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente, até
as concentrações de 56 g/mL, 84 g/mL e 126 g/mL, Observar a legislação vigente.
utilizando Tampão fosfato pH 7,2, estéril como diluente.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido C10H16N6S, em relação à substância dessecada.
de detector ultravioleta a 300 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano DESCRIÇÃO
capeada (5 m), mantida a temperatura de 30 °C; ßuxo da Características físicas. Pó branco ou quase branco.
Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, solúvel em
Fase móvel: mistura de acetonitrila e água (50:50). etanol e praticamente insolúvel em cloreto de metileno e
Solução amostra: transferir o equivalente a 25 mg de em éter etílico. Solúvel em ácidos minerais diluídos.
cilopirox olamina para balão volumétrico de 25 mL. Diluir Constantes físico-químicas.
com dimetilsulfóxido e completar o volume com o mesmo
solvente. Faixa de fusão (5.2.2): 139 °C a 144 °C. Se necessário,
dissolver a substância em álcool isopropílico, evaporar até
Solução padrão: transferir 25 mg de ciclopirox olamina secura e determinar novamente a faixa de fusão.
SQR para balão volumétrico de 25 mL. Diluir com
dimetilsulfóxido e completar o volume com o mesmo
solvente. IDENTIFICAÇÃO
Procedimento de derivatização: transferir, separadamente, O teste de identiÞcação A. pode ser omitido se forem
2 mL de Solução padrão para tubo de ensaio de 10 mL. realizados os testes B. e C.
Adicionar 1 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e 0,2 mL de
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
sulfato de dimetila. Agitar em vórtex. Colocar em banho-
amostra, dessecada a 105 °C, até peso constante, e dispersa
maria a 37 °C, por 15 minutos. Acrescentar 0,2 mL de
em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
trietilamina. Agitar em vórtex. Diluir a solução resultante
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
com Fase móvel, até a concentração de 40 g/mL. Repetir
o mesmo procedimento para 2 mL de Solução amostra.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 783
mesmas intensidades relativas daqueles observados no Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
espectro de cimetidina SQR, preparada de maneira idêntica. máximo 0,002% (20 ppm).
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
de 200 nm a 400 nm, de uma solução 0,0005% (p/v) em amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, até peso constante.
ácido clorídrico 0,1 M exibe máximo em 221 nm, idêntico No máximo 0,5%.
ao observado no espectro de solução similar de cimetidina
SQR. Cinzas Sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,2 %.
C. Proceder conforme descrito em Substâncias
ca
Relacionadas. A mancha principal obtida com a Solução
DOSEAMENTO
(2) é similar em posição, cor e tamanho àquela obtida com
a Solução (6). Empregar um dos métodos descritos a seguir.
D. Dissolver cerca de 1 mg da amostra em mistura de 1 A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio
mL de etanol absoluto e 5 mL de solução de ácido cítrico não aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,2
a 2% (p/v) em anidrido acético, recentemente preparada. g da amostra em 60 mL de anidrido acético. Titular com
Aquecer em banho-maria durante 10 a 15 minutos. ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto Þnal
Desenvolve-se coloração violeta-avermelhada. potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 25,234 mg de C10H16N6S.
ENSAIOS DE PUREZA B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 250 mm de
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de amônia 13,5 comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
M, metanol e acetato de etila (15:20:65), como fase móvel. com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Saturar a cuba, por 15 minutos, com o vapor da fase móvel. m), ßuxo da Fase móvel de 1,2 mL/minuto.
Aplicar separadamente, à placa, 5 L de cada uma das
Fase Móvel: misturar 200 mL de metanol, 0,3 mL de ácido
soluções descritas a seguir.
fosfórico e completar o volume para 1000 mL com água.
Solução (1): dissolver 0,5 g da amostra em 10 mL de
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
metanol.
da amostra em uma parte de metanol e quatro partes de água,
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 10 mL com obtendo solução a 0,4 mg/mL. Deixar no ultrassom por 15
metanol. minutos. Realizar diluições sucessivas até concentração de
8 g/mL, utilizando Fase móvel como diluente.
Solução (3): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com
metanol e diluir 20 mL desta solução para 100 mL com Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
metanol. de cimetidina SQR em uma parte de metanol e quatro
partes de água, de modo a obter uma solução a 0,1 mg/
Solução (4): diluir 5 mL da Solução (3) para 10 mL com mL. Diluir com Fase móvel, de modo a obter solução a 8
metanol. g/mL.
Solução (5): diluir 5 mL da Solução (4) para 10 mL com A eÞciência da coluna não deve ser menor que 1000 pratos
metanol. teóricos/metro. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
Solução (6): dissolver 10 mg de cimetidina SQR em 2 mL
de metanol. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar em e medir a área sob os picos. Calcular a quantidade de
corrente de ar, deixar sob vapor de iodo até obter o máximo C10H16N6S na amostra a partir das respostas obtidas para a
contraste das manchas e examinar sob luz ultravioleta (254 Solução padrão e a Solução amostra.
nm). Qualquer mancha secundária obtida com a Solução
(1) (5%) não é mais intensa que a mancha principal obtida
com a Solução (3) (0,001%) e, no máximo, duas manchas EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
podem ser mais intensas que a mancha principal obtida com
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
a Solução (4) (0,0005%). Para que o ensaio seja válido, o
cromatograma obtido com a Solução (5) deve apresentar
mancha nitidamente visível. ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
CLASSE TERAPÊUTICA
Anti-histamínico H2.
784 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c
O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
B. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método
da monograÞa de Cimetidina. Preparar a Solução amostra
A. de Doseamento, exibe máximo em 221 nm, idêntico ao
como descrito a seguir.
observado no espectro de solução similar de cimetidina
SQR. Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Transferir quantidade de pó equivalente a 40 mg de
CARACTERÍSTICAS cimetidina para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
20 mL de metanol e deixar em ultrassom por 15 minutos.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Completar o volume com água, homogeneizar e Þltrar.
Realizar diluições sucessivas até concentração de 8 g/mL,
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. utilizando Fase móvel como solvente.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
e medir a área sob os picos. Calcular a quantidade de
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. C10H16N6S nos comprimidos a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra.
C. A solução injetável responde às reações do íon cloreto Procedimento: injetar, separadamente, 50 L da Solução
(5.3.1.1). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C10H16N6S
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
CARACTERÍSTICAS
padrão e a Solução amostra.
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
ca
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA ambiente e protegido da luz.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido cada uma das soluções recentemente preparadas, descritas
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido a seguir.
de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada Solução (1): diluir volume da solução injetável em água
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3 de forma a obter concentração de cerca de 0,05% (p/v) de
m a 10 m); ßuxo da Fase móvel de 2,0 mL/minuto. ciproßoxacino.
Fase móvel: transferir 200 mL de metanol e 0,3 mL de ácido Solução (2): solução de cloridrato de ciproßoxacino SQR
fosfórico para balão volumétrico de 1000 mL, completar em água na concentração de 0,05% (p/v) de ciproßoxacino.
com água, homogeneizar e Þltrar.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
Solução amostra: transferir volume da solução injetável secar ao ar e examinar sob luz ultravioleta (254 nm e
equivalente a 0,25 g de cloridrato de cimetidina para balão 336 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1)
volumétrico de 100 mL, completar o volume com Fase corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
móvel e homogeneizar. Transferir 1 mL dessa solução para com a Solução (2).
balão volumétrico de 200 mL, completar o volume com
Fase móvel e homogeneizar.
CARACTERÍSTICAS
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Determinação do volume (5.1.2). Cumpre o teste.
de cloridrato de cimetidina SQR em mistura de água e
metanol (80:20) para obter solução a 0,5 mg/mL. Transferir pH (5.2.19). 3,5 a 4,6.
2,5 mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL,
completar o volume com Fase móvel e homogeneizar.
ENSAIOS DE PUREZA
A eÞciência da coluna determinada para o pico do analito
não é menor que 1000 pratos teóricos. O fator de retenção Limite de impureza ciprofloxacino etilenodiamina.
não é menor que 0,6. O desvio padrão relativo das áreas Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento.
de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
786 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Calcular a porcentagem de impureza, a partir do O valor obtido esta entre 4,75 e 5,25 g de C6H12O6.H2O por
cromatograma obtido com a Solução amostra, segundo a 100 mL de solução injetável.
expressão:
Limite de cloreto de sódio. Transferir 10 mL da
solução injetável para erlenmeyer, diluir com água até
aproximadamente 150 mL, adicionar 1,5 mL de cromato
em que de potássio SR, e titular com nitrato de prata 0,1 M SV.
0,7 = fator de resposta entre a impureza e o ciproßoxacino; Cada mL de nitrato de prata equivale a 5,844 mg de cloreto
de sódio. O valor obtido esta entre 85,5 mg e 94,5 mg.
Ri = resposta do pico da impureza;
c
Rc = resposta do pico de ciproßoxacino.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
No máximo 0,5%.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre com o teste. Usar o
Limite de ácido láctico. Proceder conforme descrito em método de Þltração por membrana.
CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 1,76 UE/
208 nm; coluna de 300 mm de comprimento e 7,8 mm de mL de ciproßoxacino.
diâmetro interno, empacotada com resina de troca iônica
Fase móvel: mistura de ácido sulfúrico 0,0025 M e A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
acetonitrila (85:15). de absorção no ultravioleta (5.2.14). Diluir a solução
injetável, em água, de modo a obter concentração de cerca
Solução amostra: utilizar a solução injetável não diluída. de 0,0004% (p/v) de ciproßoxacino. Utilizar cloridrato
de ciproßoxacino SQR para preparar solução padrão,
Solução padrão: solução a 0,8 mg/mL de lactato de sódio
utilizando o mesmo solvente. As soluções devem ser
SQR em água.
mantidas ao abrigo da luz. Medir as absorvâncias das
A eÞciência da coluna não deve ser menor que 5000 soluções resultantes em 272 nm, utilizando água para
pratos teóricos/metro. O desvio padrão relativo das áreas ajuste do zero. Calcular o teor de C17H18FN3O3 na amostra
de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que a partir das leituras obtidas.
2,0%.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL da Solução de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
amostra e da Solução padrão, registrar os cromatogramas de detector ultravioleta a 278 nm; coluna de 250 mm de
acetonitrila (87:13).
em que
Solução amostra: transferir volume da solução injetável
90,08 e 112,07 = massas moleculares do ácido láctico e do equivalente a 25 mg de ciproßoxacino para balão
lactato de sódio, respectivamente; volumétrico de 100 mL e completar o volume com Fase
C = concentração, em mg/mL, do lactato de sódio SQR; móvel.
Ra e Rp = respostas dos picos obtidos com a Solução
amostra e a Solução padrão, respectivamente. Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 30 mg de
cloridrato de ciproßoxacino SQR e transferir para balão
O valor obtido está entre 0,288 mg e 0,352 mg de C3H6O3 volumétrico de 100 mL, utilizando Fase móvel como
por mg de ciproßoxacino rotulado. solvente, para obter concentração de 0,25 mg/mL de
ciproßoxacino.
Limite de dextrose. Transferir 50 mL da solução injetável
para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar 0,2 mL de Solução de resolução: dissolver na Solução padrão
hidróxido de amônio 6 M, completar o volume com água e quantidade da impureza ciproßoxacino etileno-diamina
agitar. Determinar o ângulo de rotação (Į), em tubo de 200 SQR (cloridrato do ácido 1-ciclopropil-6-ßúor-1,4-diidro-
mm a 25 °C (5.2.8). A quantidade, em gramas, de dextrose 4-oxo-7-2[2-(amino]-3-quinolino carboxílico) para obter
(C6H12O6.H2O) em 100 mL de solução injetável é calculada solução a 0,25 mg/mL.
segundo a expressão:
A eÞciência da coluna não deve ser menor do que 10 000
pratos teóricos/metro. Os tempos de retenção relativos são
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 787
ca
a Solução padrão e a Solução amostra. àquele do pico principal da Solução padrão.
Procedimento: adicionar 20 mL de meio de cultura número Solução (2): diluir quantidade exatamente pesada de
11 em uma placa, esperar solidiÞcar, adicionar 5 mL de tricloroaminoplatinato de potássio SQR em solução de
inóculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio cloreto de sódio a 0,9% (p/v) de modo a obter uma solução
microbiológico de antibióticos (5.5.3.3.1), adicionando aos de tricloroaminoplatinato a 0,0015% (p/v).
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da mantida a temperatura de 45 ºC e ßuxo da Fase móvel a 2
quantidade declarada de Cl2H6N2Pt. mL/minuto por 30 minutos, a 0,5 mL/minuto por mais 30
minutos e novamente a 2 mL/minuto por 30 minutos.
788 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Fase móvel: preparar solução de fosfato de potássio de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 250 mm de
c
solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) de modo a obter
Solução (4): diluir, se necessário, a solução injetável em solução de cisplatina a 0,1% (p/v).
solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) de modo a obter Solução (2): solução de cisplatina SQR a 0,1% (p/v) em
solução de cisplatina a 0,05% (p/v). solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v).
Solução (5): transferir 10 mL de Solução (1) para um Solução (3): solução de cisplatina SQR a 0,05% (p/v) e de
balão volumétrico de 50 mL. Adicionar uma quantidade, transplatina SQR a 0,005% (p/v) em solução de cloreto de
exatamente pesada, de 25 mg de cisplatina SQR. Adicionar sódio a 0,9% (p/v).
ca
aproximadamente 50 ºC e esfriar. Adicionar 0,25 mL de
A. Responde às reações do íon citrato (5.3.1.1).
1-naftolbenzeína SI e titular com ácido perclórico 0,1 M
B. Diluir 3 mL da solução obtida em Aspecto da solução SV até viragem do indicador de amarelo para verde. Cada
em 10 mL de água. Adicionar 3 mL de periodato férrico de mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 6,997 mg de
potássio SR. Deve ser formado um precipitado branco ou C6H5Li3O7.
branco-amarelado.
Cloretos (5.3.2.1). Pesar 3,55 g de amostra e completar o Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de
volume para 40 mL com água. Proceder conforme descrito C6H5K3O7, em relação à substância dessecada.
em Ensaio limite para cloretos. No máximo 0,01% (100
ppm). DESCRIÇÃO
Sulfatos (5.3.2.2). Pesar 2,4 g de amostra e completar o Características físicas. Pó granuloso, branco ou cristais
volume para 40 mL com água. Proceder conforme descrito incolores.
em Ensaio limite para sulfatos. No máximo 0,05% (500
ppm). Solubilidade. Muito solúvel em água, praticamente
insolúvel em etanol.
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em 2
mL de ácido clorídrico 0,1 M e diluir para 25 mL com água.
No máximo 0,001% (10 ppm).
790 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Ferro (5.3.2.4). Utilizar 10 mL da solução obtida em Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de
Aspecto da solução. No máximo 0,002% (20 ppm). C6H5Na3O7, em relação à substância dessecada.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Dissolver
2 g em 25 mL de água e prosseguir conforme descrito DESCRIÇÃO
em Ensaio limite para metais pesados, não havendo a
necessidade de ajustar o pH. No máximo 0,001% (10 ppm). Características físicas. Pó cristalino branco ou cristais
brancos inodoros.
Substâncias facilmente carbonizáveis. A 0,2 g da amostra
pulverizada, adicionar 10 mL de ácido sulfúrico e aquecer
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 791
IDENTIFICAÇÃO
A. Uma solução 1:20 responde ao teste para o íon sódio
(5.3.1.1).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Faixa de fusão (5.2.2): 217 °C a 225 °C, com decomposição.
Em recipientes herméticos.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
CLARITROMICINA COMPRIMIDOS
pH (5.2.19). 7,5 a 10,0. Determinar em suspensão a 0,2%
(p/v) em mistura de água e metanol (19:1).
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método II. No máximo quantidade declarada de C38H69NO13. Os comprimidos
0,002% (20 ppm). podem ser revestidos.
Água (5.2.20). No máximo 2,0%.
IDENTIFICAÇÃO
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
DOSEAMENTO
O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão.
CARACTERÍSTICAS
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
de detector ultravioleta a 210 nm; coluna de 150 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
m), mantida a temperatura de 50 °C; ßuxo da Fase móvel
de 1,0 mL/minuto. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Fase móvel: mistura de metanol e fosfato de potássio Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
monobásico 0,067 M (65:35). Ajustar o pH para 4,0
utilizando ácido fosfórico, se necessário. Procedimento para a uniformidade de conteúdo. Proceder
conforme descrito em Doseamento, utilizando a solução
Solução amostra: transferir 50 mg da amostra para balão descrita a seguir como Solução amostra. Transferir cada
volumétrico de 50 mL, acrescentar 35 mL de metanol, comprimido para balão volumétrico de 250 mL, adicionar
deixar em ultrassom por 30 minutos e completar o volume 100 mL de fosfato de potássio monobásico 0,067 M (se
com o mesmo solvente. Homogeneizar. Transferir 5 mL necessário, ajustar com ácido fosfórico, o pH para 4,0) e
dessa solução para balão volumétrico de 25 mL e completar aguardar desintegração total do comprimido. Acrescentar
o volume com a Fase móvel, obtendo solução a 0,2 mg/mL. 130 mL de metanol, deixar em ultrassom por 30 minutos.
Agitar, mecanicamente, por 30 minutos. Completar o
Solução padrão: transferir 50 mg de claritromicina SQR
volume com metanol, homogeneizar e Þltrar. Transferir
para balão volumétrico de 50 mL, acrescentar 35 mL de
volume equivalente a 5 mg da amostra para balão
metanol, deixar em ultrassom por 30 minutos e completar o
volumétrico de 25 mL e completar o volume com fase
volume com o mesmo solvente. Homogeneizar. Transferir
móvel.
5 mL dessa solução para balão volumétrico de 25 mL e
completar o volume com Fase móvel, obtendo solução a
0,2 mg/mL. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução Meio de dissolução: tampão acetato de sódio 0,1 M pH 5,0,
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e 900 mL
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de claritromicina
(C38H69NO13) por miligrama na amostra a partir do teor do Aparelhagem: pás, 50 rpm
padrão e das respostas obtidas com a Solução padrão e a
Tempo: 30 minutos
Solução amostra.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO dissolução, Þltrar e diluir, se necessário, em Fase móvel,
de modo a obter concentração de aproximadamente 0,02%
Em recipientes opacos, bem fechados e ao abrigo da luz. (p/v). Prosseguir conforme descrito em Doseamento.
Calcular a quantidade de C38H69NO13 dissolvida no meio,
a partir da potência da claritromicina SQR e das respostas
ROTULAGEM obtidas com a Solução padrão e Solução amostra.
Observar a legislação vigente. Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C38H69NO13 se dissolvem em 30 minutos.
CLASSE TERAPÊUTICA
Antimicrobiano.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 793
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as Solução amostra: reconstituir a suspensão como descrito
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C38H69NO13 no rótulo do produto. Transferir volume da suspensão
nos comprimidos a partir da potência da claritromicina equivalente a 0,5 g de claritromicina para balão
SQR e das respostas obtidas com a Solução padrão e volumétrico de 250 mL contendo 100 mL de fosfato de
Solução amostra. potássio monobásico 0,067 M. Agitar mecanicamente por
30 minutos. Acrescentar 130 mL de metanol e deixar em
ultrassom por 60 minutos, agitando regularmente. Esfriar à
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO temperatura ambiente. Completar o volume com metanol,
homogeneizar e Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado para
Em recipientes opacos, bem fechados e ao abrigo da luz.
balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com a
Fase móvel.
ROTULAGEM
Solução padrão estoque: transferir 50 mg de claritromicina
Observar a legislação vigente. SQR para balão volumétrico de 25 mL, acrescentar 20
mL de metanol, deixar em ultrassom por 30 minutos e
completar o volume com o mesmo solvente, de modo a
CLARITROMICINA PÓ PARA obter solução a 2 mg/mL. Homogeneizar.
SUSPENSÃO ORAL Solução padrão: transferir 5 mL da Solução padrão
estoque para balão volumétrico de 25 mL e completar o
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 115,0% da volume com a Fase móvel. Homogeneizar.
quantidade declarada de C38H69NO13. Pode conter agentes A eÞciência da coluna, determinada a partir das respostas
dispersantes, diluentes, conservantes e aromatizantes. obtidas para a claritromicina, não é menor que 750 pratos
teóricos/coluna. O fator de cauda está compreendido entre
IDENTIFICAÇÃO 1,0 e 1,7 e o fator de capacidade está compreendido entre
2,5 e 6,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas
O tempo de retenção do pico principal do cromatograma dos picos registrados não deve ser maior que 2,0%.
da Solução amostra, obtida no Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão. Procedimento: injetar, separadamente, 50 L das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C38H69NO13 na
794 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c
Observar a legislação vigente. ligada a grupo octadecilsilano (5 m), mantida a
temperatura 40 °C; ßuxo da Fase móvel de 1 mL/minuto.
Solubilidade. Muito solúvel em água, ligeiramente solúvel Procedimento: injetar, separadamente, 20 L de cada
em etanol e pouco solúvel em acetona. solução. Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob
os picos. A soma das áreas sob todos os picos secundários
Constantes físico-químicas obtidos com a Solução (1), exceto a do pico principal, não
é maior que o dobro da área sob o pico principal, obtido
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +53° a +63°, em relação com a Solução (2) (2,0%) e a área sob nenhum pico é
à substância anidra. Determinar em solução a 2% (p/v) em maior que aquela do pico principal obtido com a Solução
água isenta de dióxido de carbono. (2) (1,0%). Desconsiderar os picos com área inferior a 0,05
vezes a área sob o pico principal obtido com a Solução (2)
IDENTIFICAÇÃO (0,05%). O teste somente será válido se o cromatograma
obtido com a Solução (3) apresentar resolução entre os
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da picos de clavulanato e amoxicilina de, no mínimo, 13.
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos Limite de aminas alifáticas. Proceder conforme descrito
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles em CromatograÞa a gás (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo
observados no espectro de clavulanato de potássio SQR, provido de detector de ionização de chamas; coluna
preparado de maneira idêntica. capilar de 50 m de comprimento e 0,53 mm de diâmetro
interno, preenchida com polidifenildimetilsiloxano, com
espessura do Þlme de 5 ȝm; temperatura da coluna de 35
qC nos primeiros 7 minutos, 35 °C a 150 °C de 7 minutos
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
Solução de padrão interno: dissolver 50 L de 3-metil-2- com ácido fosfórico ou hidróxido de sódio 10 M, completar
pentanona em água e diluir para 100 mL com o mesmo o volume para 1000 mL com água e homogeneizar.
solvente.
Fase móvel: mistura de Tampão pH 4,4 e metanol (95:5).
Solução amostra: transferir 1 g da amostra para tubo de
centrífuga e adicionar 5 mL de Solução de padrão interno, Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 50 mg da
5 mL de hidróxido de sódio 2 M, 10 mL de água, 5 mL amostra e transferir para balão volumétrico de 200 mL.
de álcool isopropílico e 5 g de cloreto de sódio. Agitar Dissolver em água e completar o volume com o mesmo
vigorosamente durante 1 minuto e centrifugar para solvente.
separação das camadas.
ca
Solução padrão: solução de clavulanato de lítio SQR a
Solução padrão: dissolver 80 mg de cada uma 0,25 mg/mL em água.
das aminas: 1,1-dimetiletilamina, dietilamina, Solução de resolução: solução contendo clavulanato de
tetrametiletilenodiamina, 1,1,3,3-tetrametilbutilamina, lítio SQR a 0,25 mg/mL e amoxicilina tri-hidratada SQR
N,N’-diisopropiletilenodiamina e 2,2’-oxibis(N,N- a 0,5 mg/mL em água.
dimetiletilamina) em ácido clorídrico 2 M e diluir para 200
mL com o mesmo solvente. Transferir 5 mL da solução Injetar replicatas de 20 L da Solução de resolução. A
obtida para tubo de centrífuga e adicionar 5 mL de Solução eÞciência da coluna não é menor que 550 pratos teóricos.
de padrão interno, 10 mL de hidróxido de sódio 2 M, Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,5 para ácido
5 mL de álcool isopropílico e 5 g de cloreto de sódio. clavulânico e 1,0 para amoxicilina. O fator de cauda não
Agitar vigorosamente durante 1 minuto e centrifugar para é maior que 1,5. A resolução entre ácido clavulâncio e
separação das camadas. amoxicilina não é menor que 3,5. O desvio padrão relativo
das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior
Injetar, separadamente, 1 L das camadas superiores que 2,0%.
da Solução padrão e da Solução amostra. O tempo de
retenção de 3-metil-2-pentanona é de aproximadamente Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
11,4 minutos. Os tempos de retenção relativos padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
das aminas em relação a 3-metil-2-pentanona são e medir a área sob os picos. Calcular o teor de ácido
cerca de 0,55 para 1,1-dimetiletilamina, 0,76 para clavulânico (C8H9NO5) na amostra a partir das respostas
dietilamina, 1,07 para tetrametiletilenodiamina, 1,13 obtidas com a Solução padrão e com a Solução amostra.
para 1,1,3,3-tetrametilbutilamina, 1,33 para N,N’-
diisopropiletilenodiamina e 1,57 para 2,2’-oxibis(N,N-
dimetiletilamina). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
m), mantida a temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
de 1,6 mL/minuto.
C27H22Cl2N4; 473,40
Tampão pH 4,4: dissolver 7,8 g de fosfato de sódio clofazimina; 02268
monobásico em 900 mL de água. Ajustar o pH para 4,4 ± 0,1
796 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c
Características físicas. Pó cristalino vermelho escuro, 2,0%.
inodoro.
Metais pesados (5.3.2.3). Proceder conforme descrito em
Solubilidade. Insolúvel em água, solúvel em acetona, Método IV. No máximo 0,001% (10 ppm).
clorofórmio, éter etílico e pouco solúvel em etanol.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
Constantes físico-químicas. amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 3 horas. No
máximo 0,5 %.
Faixa de fusão (5.2.2): 217 °C a 219 °C.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
IDENTIFICAÇÃO No máximo 0,1%.
Lavar o resíduo em três porções de 10 mL de hexano. O sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de acetato de etila
ca
àquele do pico principal da Solução padrão. Solução (2): preparar solução de 3-amino-4-(2-clorofenil)-
6-nitroquinolin-2(1H)-ona SQR a 0,2 mg/mL em acetona.
por 15 minutos e completar o volume com Diluente. pH (5.2.19). 3,6 a 4,1. Determinar em solução a 50% (v/v)
Homogeneizar e Þltrar. da amostra em água.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. cerca de 30 mL de metanol. Deixar em ultrassom por 5
minutos. Agitar mecanicamente por 30 minutos e completar
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. o volume com metanol. Homogeneizar e Þltrar. Transferir
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. 5 mL dessa solução para balão volumétrico de 50 mL e
completar o volume com metanol. Homogeneizar.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Solução padrão: pesar, exatamente, o equivalente a 25 mg
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir de clopidogrel, transferir para balão volumétrico de 25 mL.
cada comprimido para balão volumétrico de 50 mL. Dissolver em 5 mL de metanol, com auxílio de banho de
Adicionar 30 mL de ácido clorídrico 0,1 M e deixar ultrassom, se necessário. Completar o volume com metanol
em ultrassom durante 5 minutos, completar o volume
com o mesmo solvente e Þltrar. Transferir 5 mL dessa
solução para balão volumétrico de 50 mL e completar o
volume com o mesmo solvente. Filtrar com Þltro de 0,45
m de porosidade. Preparar solução padrão na mesma
e homogeneizar. Transferir 5 mL dessa solução para balão
volumétrico de 50 mL e completar o volume com metanol.
Homogeneizar.
Solução amostra: pesar e pulverizar os comprimidos. Aspecto da solução. Dissolver 10 g da amostra em água e
Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de completar para 100 mL com o mesmo solvente. A solução
clopidogrel para balão volumétrico de 50 mL. Adicionar obtida é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
800 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da B. Dissolver 1 g da amostra em água isenta de dióxido de
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No carbono e completar para 10 mL com o mesmo solvente. A
máximo 1,0%. solução obtida responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
ca
adicionar 0,5 mL de ácido sulfúrico. Evaporar a secura em CaCl2.6H2O; 219,08
banho-maria e incinerar a 600 °C até peso constante. O cloreto de cálcio hexaidratado; 02371
peso do resíduo não deve ser superior a 5 mg. No máximo Cloreto de cálcio hexaidratado
0,5%. [7774-34-7]
Observar a legislação vigente. O rótulo deve indicar se Alumínio. A 10 mL da solução obtida em Aspecto da
pode ser utilizado na preparação de soluções para diálise. solução, adicionar 2 mL de cloreto de amônio SR, 1 mL
de hidróxido de amônio 6 M e ferver a solução, não ocorre
turvação ou precipitação. Se utilizado para a preparação
de soluções para diálise, dissolver 6 g da amostra em
100 mL de água, adicionar 10 mL de tampão acetato pH
802 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
6,0 e proceder conforme descrito em Ensaio limite pata Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
alumínio. Utilizar como solução padrão mistura de 2 mL C8H18ClNO2, em relação à substância dessecada.
de Solução padrão de alumínio (2 ppm), 10 mL de tampão
acetato pH 6,0 e 98 mL de água. Para o branco utilizar
DESCRIÇÃO
mistura de 10 mL de tampão acetato pH 6,0 e 100 mL de
água. No máximo 0,0001% (1 ppm). Características físicas. Pó cristalino branco ou cristais
brancos ou incolores; inodoro ou com leve odor; muito
Bário. A 10 mL da solução obtida em Aspecto da solução
higroscópico.
adicionar 1 mL de sulfato de cálcio SR. Após 15 minutos,
qualquer opalescência observada não é mais intensa do Solubilidade. Solúvel em água, facilmente solúvel em
Constantes físico-químicas.
DOSEAMENTO
C8H18ClNO2; 195,69
cloreto de metacolina; 02401 Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amostra, previamente
Cloreto de 2-(acetiloxi)-N,N,N-trimetil-1-propanamínio dessecada, e dissolver em uma mistura de ácido acético
(1:1) glacial e acetato de mercúrio SR (50:10). Titular com ácido
[62-51-1] perclórico 0,1 M SV, utilizando cloreto de metilrosanilínio
SI como indicador, até coloração verde. Realizar ensaio em
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 803
branco e fazer as correções necessárias. Cada mL de ácido repouso por 2 minutos. Adicionar 0,15 mL de tiossulfato
perclórico 0,1 M SV equivale a 19,569 mg de C8H18ClNO2. de sódio 0,1 M, homogeneizar e completar volume para 10
mL com água. A absorvância desta solução (5.2.14), em
590 nm, utilizando água para ajuste do zero, não é maior
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
que da solução padrão, preparada da mesma maneira,
Em recipientes bem fechados. utilizando 5 mL de brometo de potássio a 0,3% (p/v). No
máximo 0,005% (50 ppm).
ca
Observar a legislação vigente. amoniacal a 1% (p/v) em solução de ácido sulfúrico 0,05 M
e 95 mL de sulfato ferroso heptaidratado a 1% (p/v). Não
CLASSE TERAPÊUTICA se desenvolve coloração azul.
utilizado não é maior que 2,5 mL. No máximo 0,01% (100 Metais pesados (5.3.2.3). Transferir volume da solução
ppm), calculados como cálcio. injetável equivalente a 1 g de cloreto de sódio para recipiente
adequado, se necessário evaporar para volume de 20 mL.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Determinar Adicionar 2 mL de ácido acético M e completar o volume
em 12 mL da solução descrita em Aspecto da solução. No para 25 mL com água. Prosseguir conforme descrito no
máximo 0,0005% (5 ppm). Método I, porém, utilizar apenas 1 mL da Solução padrão
de chumbo (10 ppm Pb) em Preparo do padrão e em
Sulfatos (5.3.2.2). Utilizar 3 mL da solução descrita em
Preparo do tubo controle. No máximo 0,001% (10 ppm).
Aspecto da solução. No máximo 0,025% (250 ppm).
c
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No
máximo 0,5%. Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
CLASSE TERAPÊUTICA
Em recipientes de plástico ou vidro preferencialmente tipo
Repositor eletrolítico. I ou tipo II.
IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
A. Dissolver 0,5 g da amostra em ácido nítrico SR e diluir A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
para 10 mL com o mesmo solvente. Responde às reações do pó equivalente a 0,1 g de hidroclorotiazida para béquer
do íon cloreto (5.3.1.1). e dissolver em 50 mL de acetona. Filtrar e evaporar o
Þltrado até secura. Secar o resíduo a 105 °C por 1 hora. O
B. A 2 g da amostra adicionar 38 mL de água isenta de espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo
dióxido de carbono. Gotejar ácido clorídrico SR até seco, disperso em brometo de potássio, apresenta máximos
solubilização completa e diluir para 40 mL com água isenta de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
de dióxido de carbono. Responde às reações do íon zinco com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
ca
(5.3.1.1). no espectro de hidroclorotiazida SQR.
Tempo: 30 minutos
DOSEAMENTO
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
Dissolver 0,25 g da amostra em 5 mL de ácido acético dissolução e diluir, se necessário, com Meio de dissolução,
diluído. Proceder conforme descrito em Titulações até concentração adequada. Medir as absorvâncias das
complexométricas (5.3.3.4) para Zinco. Cada mL de edetato soluções em 363 nm para o cloridrato de amilorida e em 270
dissódico 0,1 M SV equivale a 13,632 mg de ZnCl2. nm para a hidroclorotiazida (5.2.14), utilizando o mesmo
solvente para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de
C6H8ClN7O.HCl e de C7H8ClN3O4S2 dissolvidas no meio,
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO comparando as leituras obtidas com as das soluções de
Em recipientes não metálicos bem fechados. cloridrato de amilorida SQR e hidroclorotiazida SQR de
concentrações conhecidas preparadas no mesmo solvente.
c
Qualquer mancha correspondente ao metil 3,5-diamino-6- hidroclorotiazida e 1 para o cloridrato de amilorida. A
cloropirazina-2-carboxilato obtida no cromatograma com resolução entre hidroclorotiazida e cloridrato de amilorida
a Solução (1) não é mais intensa que aquela obtida com a não deve ser menor que 2,0. O desvio padrão relativo das
Solução (2). áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior
que 2,0%.
Limite de 4-amino-6-cloro-1,3-benzenodissulfonamida.
Proceder conforme descrito em Doseamento. Preparar a Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL da Solução
Solução teste como descrito a seguir. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C6H8ClN7O.
Solução teste: dissolver 1 mg de 4-amino-6-cloro-1,3-
HCl e C7H8ClN3O4S2 na amostra a partir das respostas
benzenodissulfonamida SQR na fase móvel e diluir para
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
100 mL com o mesmo solvente.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 286 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
c
de ácido clorídrico 0,1 M, 1 mL de iodeto de potássio a
0,00882% (p/v), 1 mL de iodato de potássio 0,05 M e diluir Amitriptylini hydrochloridum
para 25 mL com água. Deixar em repouso, ao abrigo da
luz, por 4 horas.
ca
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. e medir as áreas sob os picos. A identidade e a resposta de
cada pico presente no cromatograma da Solução amostra
Solução (1): solução da amostra a 40 mg/mL em metanol. podem ser relacionadas com a identidade e a resposta das
impurezas orgânicas voláteis presentes no cromatograma
Solução (2): solução de cloridrato de amitriptilina SQR a
da Solução padrão. A quantidade de cada impureza
0,8 mg/mL em metanol.
orgânica volátil presente no cromatograma da Solução
Solução (3): diluir a Solução (2) em metanol de modo a amostra não excede o limite prescrito na tabela a seguir.
obter solução a 0,4 mg/mL.
Impureza orgânica volátil Limite (ppm)
Solução (4): diluir a Solução (2) em metanol de modo a
Clorofórmio 60
obter solução a 0,2 mg/mL.
Dioxana 380
Solução (5): diluir a Solução (2) em metanol de modo a Cloreto de metileno 600
obter solução a 0,16 mg/mL. Tricloroetileno 80
Solução (6): diluir a Solução (2) em metanol de modo a Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. No máximo
obter solução a 80 ȝg/mL. 0,001% (10 ppm).
Solução (7): diluir a Solução (2) em metanol até Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g
concentração de 40 ȝg/mL. da amostra. Dessecar em estufa a 60 ºC, sob pressão
reduzida, até peso constante. No máximo 0,5%.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com No máximo 0,1%.
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
intensa que aquela obtida com a Solução (4) (0,5%). A soma
DOSEAMENTO
das intensidades de todas as manchas secundárias obtidas
com a Solução (1) corresponde a, no máximo, aquela obtida Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
com a Solução (3) (1%). Desconsiderar qualquer mancha aquoso (5.3.3.5). Dissolver 1 g da amostra em 30 mL de
obtida no cromatograma com a Solução (1) que seja menos ácido acético glacial, aquecendo levemente, se necessário,
intensa que a mancha principal obtida com a Solução (7) e resfriar. Adicionar 10 mL de acetato mercúrico SR.
(0,1%). Desconsiderar quaisquer manchas observadas nos Titular com ácido perclórico 0,1 M SV, utilizando cloreto
pontos de aplicação das soluções. de metilrosanilínio SI como indicador, até coloração verde.
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 31,391
descrito em CromatograÞa a gás (5.2.17.5), utilizando
mg de C20H23N.HCl.
cromatógrafo provido de detector de ionização de chama;
coluna de sílica fundida, de 30 m de comprimento e 0,53
mm de diâmetro interno, preenchida com fenil (5%) metil EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
(95%) polisiloxano, e pré-coluna de sílica de 5 m de
comprimento e 0,53 mm de diâmetro interno, desativada Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
com fenilmetilsiloxano. Manter a coluna a 35 ºC por 5
minutos, aumentar para 175 °C a 8 ºC por minuto, em ROTULAGEM
seguida para 260 °C a 35 °C por minuto, e manter por pelo
menos 16 minutos. Manter as temperaturas do injetor e do Observar a legislação vigente.
detector a 70 °C e 260 °C, respectivamente; utilizar hélio a
velocidade linear de 35 cm/s como gás de arraste. CLASSE TERAPÊUTICA
Solução amostra: dissolver, em água livre de material Antidepressivo.
orgânico, quantidade exatamente pesada da amostra, de
modo a obter solução a 20 mg/mL.
Tempo: 45 minutos
CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
CÁPSULAS dissolução e diluir, se necessário, em ácido clorídrico 0,1
M, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em
239 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
do zero. Calcular a quantidade de C20H23N.HCl dissolvida
quantidade declarada de C20H23N.HCl.
no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
de cloridrato de amitriptilina SQR, na concentração de
IDENTIFICAÇÃO 0,001% (p/v), preparada no mesmo solvente.
ENSAIOS DE PUREZA
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (1),
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de dietilamina,
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma acetato de etila e cicloexano (3:15:85), como fase móvel.
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, Aplicar, separadamente, à placa, 20 ȝL de cada uma das
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
D. Pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las Solução (1): pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-
novamente. Agitar quantidade do pó equivalente a 10 mg las novamente. Transferir quantidade do pó equivalente a
de cloridrato de amitriptilina com 5 mL de água. Filtrar. 20 mg de cloridrato de amitriptilina para balão volumétrico
Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). de 5 mL e completar o volume com etanol absoluto. Agitar
por 10 minutos. Homogeneizar e Þltrar.
E. Pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las
novamente. Agitar quantidade do pó equivalente a 0,1 g Solução (2): transferir 20 mg de cloridrato de amitriptilina
de cloridrato de amitriptilina com 10 mL de clorofórmio. SQR para balão volumétrico de 5 mL e completar o volume
Filtrar e reduzir o volume de Þltrado por evaporação. com etanol absoluto, obtendo solução a 4 mg/mL.
Precipitar adicionando éter etílico até produzir turbidez.
Solução (3): transferir 1 mL da Solução (2) para balão
Deixar em repouso e Þltrar. Dissolver 50 mg do precipitado
volumétrico de 100 mL e completar o volume com etanol
em 3 mL de água. Adicionar 50 mL de quinidrona a 2,5%
absoluto, obtendo solução a 40 ȝg/mL.
(p/v) em metanol. Não se desenvolve coloração vermelha
por 15 minutos. Solução (4): transferir 2,5 mL da Solução (3) para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com etanol
CARACTERÍSTICAS absoluto, obtendo solução a 10 ȝg/mL.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sobre luz ultravioleta (254 nm).
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. No Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma
máximo 15 minutos. com a Solução (1), diferente da mancha principal, não é
mais intensa que as obtidas com as Soluções (3) ou (4)
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. (1% e 0,25%). Nebulizar a placa com iodeto de potássio
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir e subnitrato de bismuto SR. Qualquer mancha obtida no
cada cápsula para balão volumétrico de 50 mL e acrescentar cromatograma com a Solução (1), diferente da principal e
35 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Deixar em ultrassom por corada pelo revelador, não é mais intensa que aquela obtida
20 minutos, agitando ocasionalmente. Homogeneizar e com a solução (3) (1%).
Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado para balão volumétrico
de 25 mL e completar o volume com ácido clorídrico TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
0,1 M. Transferir 5 mL da solução resultante para balão
volumétrico de 50 mL e completar o volume com o mesmo Contagem do número total de micro-organismos
solvente, obtendo solução a 0,001% (p/v). Prosseguir mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
conforme descrito no método A. de Doseamento a partir
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
de “Preparar solução padrão na mesma concentração...”.
Cumpre o teste.
Tampão fosfato-trietilamina: transferir 11,04 g de fosfato B. A mancha principal do cromatograma da Solução (1),
de sódio monobásico e 3 mL de trietilamina para balão obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
volumétrico de 1000 mL, dissolver em 900 mL de água. posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
Ajustar o pH para 2,5 ± 0,5 com ácido fosfórico e completar C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
o volume com água. da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato-trietilamina e corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
acetonitrila (58:42). D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo do pó equivalente a 10 mg de cloridrato de amitriptilina
e pesá-las novamente. Transferir quantidade do pó com 5 mL de água. Filtrar. Responde às reações do íon
equivalente a 50 mg de cloridrato de amitriptilina para cloreto (5.3.1.1).
balão volumétrico de 50 mL, adicionar 35 mL de Fase E. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
móvel, agitar mecanicamente por 15 minutos e deixar em do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de amitriptilina
ultrassom por 15 minutos. Completar o volume com o com 10 mL de clorofórmio. Filtrar e reduzir o volume de
mesmo solvente, homogeneizar e Þltrar. Transferir 10 mL Þltrado por evaporação. Precipitar adicionando éter etílico
do Þltrado para balão volumétrico de 50 mL e completar o até produzir turbidez. Deixar em repouso e Þltrar. Dissolver
volume com a Fase móvel. Homogeneizar. 50 mg do precipitado em 3 mL de água. Adicionar 50 mL
Solução padrão: transferir 50 mg de cloridrato de de quinidrona a 2,5% (p/v) em metanol. Não desenvolve-se
amitriptilina SQR para balão volumétrico de 50 mL, diluir coloração vermelha por 15 minutos.
em 35 mL de Fase móvel e completar o volume com o
mesmo solvente. Transferir 10 mL da solução para balão CARACTERÍSTICAS
volumétrico de 50 mL e completar o volume com o
mesmo solvente, de modo a obter solução de cloridrato de Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
amitriptilina a 0,2 mg/mL.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
A eÞciência da coluna não deve ser menor que 800 pratos
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
teóricos. O fator de cauda não é superior a 2,5. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. No
não deve ser maior que 2,0%. máximo 15 minutos.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL das Soluções Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C20H23N.HCl Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
nas cápsulas a partir das respostas obtidas com a Solução cada comprimido para balão volumétrico de 50 mL e
padrão e Solução amostra. acrescentar 35 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Deixar em
ultrassom por 20 minutos, agitando ocasionalmente.
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar
812 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
e Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado para balão volumétrico corada pelo revelador, não é mais intensa que aquela obtida
de 25 mL e completar o volume com ácido clorídrico com a Solução (3) (1%).
0,1 M. Transferir 5 mL da solução resultante para balão
volumétrico de 50 mL e completar o volume com o mesmo
DOSEAMENTO
solvente, obtendo solução a 0,001% (p/v). Prosseguir
conforme descrito no método A. de Doseamento a partir de Empregar um dos métodos descritos a seguir.
“Preparar solução padrão na mesma concentração...”.
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 10
Tempo: 45 minutos
mg de cloridrato de amitriptilina para balão volumétrico de
100 mL. Adicionar 75 mL de ácido clorídrico 0,1 M, agitar
mecanicamente por 15 minutos e deixar em ultrassom por
15 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente.
Filtrar. Transferir 5 mL do Þltrado para balão volumétrico
de 50 mL e completar o volume com o mesmo solvente,
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
obtendo solução a 0,001% (p/v). Preparar solução padrão
dissolução e diluir, se necessário, em ácido clorídrico 0,1
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
M, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em
Determinar as absorvâncias das soluções resultantes em 239
239 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste
nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero.
do zero. Calcular a quantidade de C20H23N.HCl dissolvida
Calcular a quantidade de C20H23N.HCl nos comprimidos, a
no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
partir das leituras obtidas.
de cloridrato de amitriptilina SQR, na concentração de
0,001% (p/v), preparada no mesmo solvente. B. Por CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
da monograÞa de Cloridrato de amitriptilina cápsulas.
declarada de C20H23N.HCl se dissolvem em 45 minutos.
Preparar a Solução amostra como descrito a seguir.
Solução (3): transferir 1 mL da Solução (2) para balão Em recipientes bem fechados.
volumétrico de 100 mL e completar o volume com etanol
absoluto, obtendo solução a 40 mg/mL. ROTULAGEM
Solução (4): transferir 2,5 mL da Solução (3) para balão Observar a legislação vigente.
volumétrico de 10 mL e completar o volume com etanol
absoluto, obtendo solução a 10 mg/mL.
ca
equivalente a 10 mg de cloridrato de biperideno, adicionar
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
5 mL de cloreto de metileno e agitar. Filtrar e lavar o
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
resíduo com 5 mL de cloreto de metileno. Evaporar o
de detector ultravioleta a 205 nm; coluna de 150 mm de
Þltrado. Dissolver o resíduo com 1 mL de metanol.
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Solução (2): solução a 1% (p/v) de cloridrato de biperideno com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 m),
SQR em metanol. mantida à 25ºC; ßuxo da Fase móvel de 1,2 mL/min.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Tampão fosfato de sódio pH 2,5: dissolver 6,9 g de fosfato
secar ao ar e examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Expor de sódio monobásico em 500 mL de água. Adicionar 1,011
a placa por 10 minutos a vapores de iodo em cuba fechada, g de heptanossulfonato de sódio e completar o volume para
previamente saturada, tendo ao fundo cristais de iodo. A 1000 mL com o mesmo solvente. Se necessário, ajustar o
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde em pH para 2,5 com ácido fosfórico.
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato de sódio pH 2,5 e
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade metanol (50:50).
do pó equivalente a 10 mg de cloridrato de biperideno,
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
adicionar 10 mL de água e aquecer por 15 minutos. Filtrar.
Transferir quantidade do pó equivalente a 2 mg de
O Þltrado responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
cloridrato de biperideno para balão volumétrico de 20 mL.
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Adicionar 10 mL de metanol e deixar em ultrassom por 20
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde minutos. Agitar mecanicamente por 10 minutos e completar
àquele do pico principal da Solução padrão. o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e Þltrar.
Transferir 2 mL da solução anterior para balão volumétrico
de 10 mL e completar o volume com Fase móvel.
CARACTERÍSTICAS
Solução padrão: pesar, exatamente, o equivalente a 10
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. mg de cloridrato de biperideno SQR, transferir para balão
volumétrico de 10 mL. Completar o volume com metanol e
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
homogeneizar. Transferir 0,2 mL desta solução para balão
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. volumétrico de 10 mL e completar o volume com Fase
móvel. Homogeneizar.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C21H29NO.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) HCl nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
Solução padrão e a Solução amostra.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 500 mL
c
Tampão fosfato pH 6,8: dissolver 1,94 g de fosfato de
(2) e da Solução (4), e 1 ȝL da amostra e da Solução (3), potássio monobásico e 2,48 g de fosfato de potássio
recentemente preparadas, como segue. dibásico em 1000 mL de água. Ajustar o pH, se necessário,
para 6,8 ± 0,05 com hidróxido de potássio M ou ácido
Solução (1): solução injetável de cloridrato de bupivacaína
fosfórico M.
e glicose.
Fase móvel: mistura de acetonitrila e Tampão fosfato pH
Solução (2): solução de cloridrato de bupivacaína SQR
6,8 (65:35). Ajustar o pH, se necessário, para 7,7 ± 0,02
em água, na concentração correspondente à da solução
com ácido fosfórico M.
injetável.
Solução amostra: transferir volume da solução injetável
Solução (3): solução de glicose SQR em água na
equivalente a 25 mg de cloridrato de bupivacaína para
concentração correspondente à da solução injetável.
balão volumétrico de 50 mL. Completar o volume com
Solução (4): diluir solução de cloridrato de bupivacaína metanol e homogeneizar.
SQR em Solução (3), de modo a obter concentração
Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 25 mg de
correspondente à da solução injetável.
cloridrato de bupivacaína SQR e transferir para balão
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e secar ao volumétrico de 50 mL. Dissolver em 5 mL de água, com
ar quente circulante. Examinar a placa sob luz ultravioleta auxilio de banho de ultrassom, se necessário. Completar o
(254 nm). A posição da mancha principal obtida com a volume com metanol e homogeneizar.
Solução (1) corresponde àquela das manchas da Solução
Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. O desvio
(2) e da Solução (4). Nebulizar com reagente naftalenodiol,
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
aquecer a 90 °C por 5 minutos e examinar a placa. A posição
não é maior que 2,0%.
da mancha principal marrom, obtida com a amostra,
corresponde àquela obtida com a Solução (3). Esfriar a Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
placa, nebulizar com reagente iodoplatinado e examinar padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
a placa. A bupivacaína é visualizada como mancha azul- e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C18H28N2O.
violeta em fundo laranja e a mancha correspondente à HCl na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
glicose desaparece gradativamente. A posição da mancha padrão e a Solução amostra.
de bupivacaína obtida com a Solução (1) corresponde
àquelas obtidas com a Solução (2) e com a Solução (4). Glicose. Medir o ângulo de rotação da amostra, em tubo
adequado (5.2.8), utilizando água destilada para o ajuste do
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma zero. Calcular o teor de C6H12O6, em cada mL da amostra,
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, utilizando a fórmula:
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Į ×9,452×A
CARACTERÍSTICAS em que Į é a leitura média obtida e A é a divisão de 200
pelo comprimento do tubo, em mm.
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
1,0%.
DESCRIÇÃO
Cinzas Sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
Características físicas. Pó cristalino branco. No máximo 0,1%.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, etanol e
metanol, ligeiramente solúvel em álcool isopropílico, DOSEAMENTO
muito pouco solúvel em clorofórmio, insolúvel em
hidrocarbonetos. Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da
Constantes físico-químicas. amostra, dessecada. Dissolver em 80 mL de ácido acético
glacial e 15 mL de acetato de mercúrio SR. Titular com
Faixa de fusão (5.2.2): 215 °C a 219 °C, sendo que a faixa
ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto Þnal
entre o início e o Þnal da fusão não deve exceder 2 °C.
potenciometricamente. Realizar ensaio em branco e fazer
as correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1
IDENTIFICAÇÃO M SV equivale a 31,185 mg de C20H21N.HCl.
IDENTIFICAÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
Contagem do número total de micro-organismos
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
como suporte, e mistura de cloreto de metileno, metanol,
com o mesmo solvente. Centrifugar e utilizar porção quantidade do pó equivalente a 1,25 g de ciproßoxacino,
límpida do sobrenadante. com auxílio de 400 mL de água. Agitar por 30 minutos,
completar o volume e Þltrar. Diluir, sucessivamente, até
Solução (2): solução aquosa de cloridrato de ciproßoxacino a concentração de 0,0004% (p/v), utilizando água como
SQR contendo o equivalente a 0,15% (p/v) de solvente. Preparar solução de cloridrato de ciproßoxacino
ciproßoxacino. SQR em água contendo a mesma concentração de
ciproßoxacino. Medir as absorvâncias das soluções
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
resultantes em 272 nm, utilizando água para ajuste do zero.
secar ao ar por 15 minutos. Examinar sob luz ultravioleta
Calcular o teor de C17H18FN3O3 nos comprimidos, a partir
(254 nm e 336 nm). A mancha principal obtida com a
das leituras obtidas.
ca
Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade
àquela obtida com a Solução (2). B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
de detector ultravioleta a 278 nm; coluna de 250 mm de
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Pm a 10 Pm), mantida a 30 °C; o ßuxo da Fase móvel de
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL da Solução
de dissolução, Þltrar imediatamente e diluir em água padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
soluções em 272 nm (5.2.14), utilizando água para ajuste do C17H18FN3O3 nos comprimidos a partir das respostas
zero. Calcular a quantidade de C17H18FN3O3 dissolvida no obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra.
meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de
cloridrato de ciproßoxacino SQR, contendo o equivalente C. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
a 0,0004% (p/v) de ciproßoxacino, preparada no mesmo de antibióticos (5.5.3.3.1), pelo método de difusão em
solvente. ágar, utilizando cilindros.
Tolerância: não menos que 80 % (Q) da quantidade Micro-organismo: Staphylococcus epidermidis ATCC
declarada de C17H18FN3O3 se dissolvem em 30 minutos. 12228.
ciproßoxacino, utilizando Tampão fosfato de potássio 0,1 Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre com o teste. Utilizar o
M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como diluente. Método de Þltração por membrana.
ROTULAGEM
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato de tetrabutilamônio
Observar a legislação vigente. e metanol (75:25).
ciproßoxacino, utilizando Tampão fosfato de potássio 0,1 Nota: a redução da proporção de acetonitrila na Fase
M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como diluente. móvel aumenta a resolução entre os picos relativos à
7-epiclindamicina e à clindamicina.
Procedimento: adicionar 20 mL de meio de cultura
número 11 em uma placa, esperar solidiÞcar, juntar 5 mL Solução (1): pesar as cápsulas, remover o conteúdo e
de inóculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio pesá-las novamente. Transferir, exatamente, quantidade
microbiológico de antibióticos (5.5.3.3.1), adicionando aos do pó equivalente a 50 mg de clindamicina para balão
cilindros 0,1 mL das soluções recentemente preparadas. volumétrico de 50 mL e completar o volume com Fase
Calcular a potência da solução oftálmica, em ȝg de móvel. Agitar por 15 minutos. Homogeneizar e Þltrar.
ciproßoxacino por miligrama, a partir da potência do
ca
padrão e das respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução (2): solução de cloridrato de clindamicina SQR a
Solução amostra. 1 mg/mL em Fase móvel.
Em recipientes bem fechados, à temperatura ambiente e Injetar 20 L da Solução (2) e registrar o cromatograma
protegidos da luz. por, no mínimo, duas vezes o tempo de retenção do pico
principal. Os tempos de retenção relativos são cerca de
0,4 para lincomicina, 0,65 para clindamicina B, 0,8 para
ROTULAGEM 7-epiclindamicina e 1,0 para clindamicina. A resolução entre
Observar a legislação vigente. os picos relativos à clindamicina B e à 7-epiclindamicina
não é inferior a 2,4. A resolução entre os picos relativos
à 7-epiclindamicina e à clindamicina não é inferior a 3,0.
CLORIDRATO DE CLINDAMICINA Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
CÁPSULAS (1) e (3), registrar os cromatogramas por, no mínimo, duas
vezes do tempo de retenção do pico principal e medir as
áreas sob os picos. A área de qualquer pico secundário
Contém cloridrato de clindamicina equivalente a, no correspondente à clindamicina B no cromatograma obtido
mínimo, 90,0% e, no máximo, 110% da quantidade com a Solução (1) não é maior que a área sob o pico principal
declarada de clindamicina (C18H33ClN2O5S). obtido com a Solução (3) (2,0%). A área de qualquer
pico secundário correspondente à 7-epiclindamicina no
IDENTIFICAÇÃO cromatograma obtido com a Solução (1) não é maior
que duas vezes a área sob o pico principal obtido com a
O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Solução (3) (4,0%). A soma das áreas de todos os picos
da Solução amostra, obtida no método no Doseamento, secundários obtidos no cromatograma com a Solução (1),
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. exceto o pico principal, não é maior que três vezes a área
sob o pico principal obtido com a Solução (3) (6,0%). Não
CARACTERÍSTICAS considerar picos relativos ao solvente ou com área inferior
a 0,025 vezes a área sob o pico principal obtido com a
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Solução (3) (0,05%).
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. Água (5.2.20.1). No máximo 7,0%.
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o Faixa de fusão (5.2.2): 167 ºC a 172 ºC.
Solução (2): solução da amostra a 0,02% (p/v), em metanol. resíduo (5.2.14) apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar em intensidades relativas daqueles observados no espectro de
corrente de ar e nebulizar com ácido sulfúrico. Aquecer a cloridrato de difenidramina SQR, preparado de maneira
120 oC, por 10 minutos, até o aparecimento das manchas. idêntica.
Nenhuma mancha obtida com a Solução (1), com exceção
da mancha principal, é mais intensa que àquela obtida com B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
a Solução (2) (1,0%) e não é mais corada que a Solução do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de difenidramina
padrão de cor SC F (5.2.12). com duas porções de 15 mL de clorofórmio, Þltrando cada
porção. Evaporar o Þltrado até secura em banho-maria.
ca
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da Dessecar o resíduo em estufa a 80 °C, por 1 hora. O resíduo
amostra. Dessecar em estufa, a 105 ºC, por 3 horas. No funde em torno de 168 °C.
máximo 0,5%.
C. O resíduo obtido no teste B. de IdentiÞcação responde
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
No máximo 0,1%.
CARACTERÍSTICAS
DOSEAMENTO
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Dissolver, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra,
previamente dessecada, em 20 mL de ácido acético Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
glacial e 10 mL de acetato de mercúrio SR. Adicionar
uma gota de cloreto de metilrosanilínio SI e titular com Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
ácido perclórico 0,1 M SV, até mudança de cor para azul-
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
esverdeado. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
necessárias. Alternativamente determinar o ponto Þnal Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 29,182 mg de C17H21NO.HCl.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
Tempo: 45 minutos
ROTULAGEM
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Observar a legislação vigente. de dissolução, Þltrar e diluir, se necessário, com ácido
clorídrico 0,1 M, até concentração adequada. Medir as
CLASSE TERAPÊUTICA absorvâncias em 254 nm (5.2.14), utilizando o mesmo
solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de
Anti-histamínico. C17H21NO.HCl dissolvida no meio, comparando as leituras
obtidas com a da solução de cloridrato de difenidramina
SQR, na mesma concentração e preparada no mesmo
CLORIDRATO DE DIFENIDRAMINA solvente.
COMPRIMIDOS Tolerância: não mesmo que 75% (Q) da quantidade
declarada de C17H21NO.HCl se dissolvem em 45 minutos.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 100,5% da
quantidade declarada de C17H21NO.HCl. ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
IDENTIFICAÇÃO em Substâncias relacionadas na monograÞa de Cloridrato
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade de difenidramina. Preparar a Solução (1) e a Solução (2)
do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de difenidramina. como descrito a seguir.
Adicionar 1 mL de ácido sulfúrico 0,1 M e agitar com Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar
três porções de 20 mL de éter etílico. Descartar a camada quantidade de pó equivalente a 50 mg de cloridrato de
etérea. Alcalinizar a fase aquosa com hidróxido de sódio difenidramina e extrair com três porções de 10 mL de
5 M e extrair com duas porções de 50 mL de n-heptano. clorofórmio. Filtrar, evaporar os extratos combinados até
Reunir os extratos orgânicos, lavá-los com 10 mL de água, secura e dissolver o resíduo em 5 mL de clorofórmio.
Þltrar sobre sulfato de sódio anidro e evaporar o Þltrado
até a secura. Dissolver o resíduo em 1 mL de dissulfeto Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com
de carbono. O espectro de absorção no infravermelho do clorofórmio.
822 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
Descartar a fração etérea. Extrair com duas porções de
20 mL de clorofórmio, secar os extratos combinados sob
sulfato de sódio anidro, Þltrar, evaporar o clorofórmio e
dissolver o resíduo em 5 mL de clorofórmio.
aquoso (5.3.3.5). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. C. Adicionar um excesso de hidróxido de sódio M.
Pesar quantidade do pó equivalente a 0,2 g de cloridrato de Ocorre desprendimento de vapores de amônio com
difenidramina, adicionar 20 mL de ácido acético anidro e odor característico, que pode ser reconhecido com o
10 mL de acetato de mercúrio a 6% (p/v) em ácido acético desenvolvimento de coloração vermelha quando um papel
glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV, utilizando Þltro Þca exposto aos vapores desprendidos.
cloreto de metilrosanilínio SI como indicador. Cada mL
de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 29,180 mg de
C17H21NO.HCl. CARACTERÍSTICAS
pH (5.2.19). 4,0 a 6,0.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegido da luz. ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
ROTULAGEM em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1),
utilizando sílica-gel H, como suporte, e mistura de
Observar a legislação vigente.
separadamente à placa, 5 PL de cada uma das soluções,
metanol e clorofórmio (20:80), como fase móvel. Aplicar,
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da Solução (2): diluir 1 volume da Solução (1) para 100
quantidade declarada de C17H21NO.HCl. volumes com clorofórmio.
ca
amostra dessecada e dispersa em brometo de potássio,
Realizar o doseamento do cloreto de amônio quando estiver apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
presente na formulação. Contém, no mínimo, 95,0% e, no comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
máximo, 105,0% da quantidade declarada de NH4Cl. relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de
epinastina SQR, preparado de maneira idêntica.
Dissolver um volume da solução oral contendo exatamente
cerca de 1 g de cloreto de amônio em 20 mL de água. B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
Adicionar mistura de 5 mL de formaldeído neutralizado de 200 nm a 300 nm, da solução a 0,025% (p/v) em ácido
previamente em presença de fenolftaleína SI e 20 mL de clorídrico 0,1 M, exibe máximos em 210 nm, idêntico
água. Após 1 a 2 minutos, titular lentamente com hidróxido ao observado no espectro de solução de cloridrato de
de sódio M SV em presença de 0,2 mL do mesmo indicador. epinastina SQR, preparada de maneira idêntica.
Cada mL de hidróxido de sódio M SV corresponde a 53,490
mg de NH4Cl. Se a amostra for colorida, tratar previamente C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
com carvão ativo para remoção do corante. camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
como suporte, e mistura de água, 1-butanol e ácido acético
glacial (50:40:10), como fase móvel. Preparar a fase móvel
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
camada inferior. Aplicar, separadamente, a placa 5 PL de
com 24 horas de antecedência. Em seguida, desprezar a
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas
a seguir.
ROTULAGEM
Solução (1): preparar solução a 1 mg/mL da amostra em
Observar a legislação vigente. metanol.
ENSAIOS DE PUREZA
C16H15N3.HCl; 285,77
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
cloridrato de epinastina; 03440
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, até peso constante.
Cloridrato de 9,13b-diidro-1H-dibenz[c,f]imidazo[1,5-a]
No máximo 0,5%.
azepin-3-amina (1:1)
[80012-44-8]
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
C16H15N3.HCl em relação à substância dessecada.
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 207 nm; coluna de 150 mm de
DESCRIÇÃO comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Solução amostra: transferir o equivalente a 25 mg de principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
amostra para balão volumétrico de 50 mL e completar o cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
volume com Fase móvel. Transferir 4 mL dessa solução
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
com Fase móvel, de modo a obter uma solução a 20 Pg/
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume
da Solução amostra, obtida no Doseamento, corresponde
mL. àquele do pico principal da Solução padrão.
solução a 20 Pg/mL.
completar o volume com Fase móvel, de modo a obter uma
IDENTIFICAÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, Contagem do número total de micro-organismos
como suporte, e mistura de água, 1-butanol e ácido acético mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
glacial (50:40:10), como fase móvel. Preparar a fase móvel
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
camada inferior. Aplicar, separadamente à placa, 10 PL de
com 24 horas de antecedência. Em seguida, desprezar a
Cumpre o teste.
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas
a seguir. DOSEAMENTO
Solução (1): pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir Proceder conforme descrito no método de Doseamento
o equivalente a 10 mg de cloridrato de epinastina para da monograÞa de Cloridrato de Epinastina. Preparar as
balão volumétrico de 10 mL com auxílio de 5 mL de Soluções amostra e padrão como descrito a seguir.
metanol. Agitar mecanicamente por 10 minutos, completar
o volume com o mesmo solvente e Þltrar. Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Transferir quantidade de pó equivalente a 25 mg de cloridrato
Solução (2): preparar a solução a 1 mg/mL de cloridrato de de epinastina para balão volumétrico de 50 mL e adicionar
epinastina SQR em metanol. 30 mL de metanol. Deixar em ultrassom a temperatura
ambiente por 15 minutos e agitar mecanicamente por 15
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar minutos. Completar o volume com o mesmo solvente,
ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 825
ca
móvel. nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
c
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 13,862 correspondente àquele do pico principal da Solução
mg de C10H24N2O2.2HCl. padrão.
Tempo: 45 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. de dissolução e Þltrar, desprezando os 10 mL iniciais.
Determinar a quantidade de etambutol dissolvido conforme
ROTULAGEM descrito no método A. em Doseamento. Preparar a Solução
padrão como descrito a seguir.
Observar a legislação vigente.
Solução padrão: pesar com exatidão, 22,2 mg de cloridrato
de etambutol SQR e transferir para balão volumétrico de
CLASSE TERAPEUTICA 50 mL. Dissolver e completar o volume com o meio de
dissolução. Homogeneizar e Þltrar.
Agente antibacteriano (tuberculostático).
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
declarada de C10H24N2O2.2HCl se dissolvem em 45
CLORIDRATO DE ETAMBUTOL minutos.
COMPRIMIDOS
ENSAIOS DE PUREZA
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0%
Limite de aminobutanol. Proceder conforme descrito em
da quantidade declarada de cloridrato de etambutol
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
(C10H24N2O2.2HCl). Os comprimidos devem ser revestidos.
sílica-gel G, como suporte, e mistura de hidróxido de
amônio concentrado, água e metanol (10:15:75), como fase
IDENTIFICAÇÃO móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 L de cada uma
das soluções, recentemente preparada, descritas a seguir.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade
do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de etambutol e Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar
misturar com 3 mL de metanol em gral de vidro. Adicionar quantidade do pó equivalente a 0,5 g de cloridrato de
5 mL de metanol, homogeneizar e Þltrar. Recolher o Þltrado etambutol, adicionar 7 mL metanol e agitar por 5 minutos.
em béquer contendo 100 mL de acetona. Agitar a mistura Completar o volume para 10 mL com o mesmo solvente e
e deixar ocorrer cristalização por 15 minutos. Remover Þltrar, de modo a obter solução a 50 mg/mL.
o sobrenadante e secar os cristais com ar comprimido.
Proceder conforme descrito no teste A. de IdentiÞcação da Solução (2): solução de aminobutanol SQR a 0,5 mg/mL
monograÞa de Cloridrato de etambutol. em metanol.
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
de pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de etambutol e agitar secar ao ar e aquecer a 110 °C por 10 minutos. Resfriar
com 10 mL de água. Adicionar 2 mL de sulfato cúprico a e nebulizar com ninidrina SR. Aquecer a 110 °C por 5
minutos. Qualquer mancha secundária corresponde ao
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 827
aminobutanol obtida no cromatograma com a Solução (1) clorofórmicos em béquer e evaporar em banho-maria
não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) até volume de aproximadamente 25 mL. Filtrar através
(1%). de papel para um erlenmeyer. Lavar o béquer e o papel
de Þltro com 100 mL de ácido acético glacial anidro.
Proceder conforme descrito em Titulação em meio não
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
aquoso (5.3.3.5), utilizando como indicador 10 gotas
Contagem do número total de micro-organismos de 1-naftolbenzeína SI e como agente titulante ácido
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. perclórico 0,1 M SV. Preparar branco e titular de modo
análogo. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). 13,862 mg de cloridrato de C10H24N2O2.2HCl.
Cumpre o teste.
DOSEAMENTO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
ca
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
observados no espectro de cloridrato de fexofenadina SQR, Solução amostra: transferir 20 mg da amostra, exatamente
preparado de maneira idêntica. pesada, para balão volumétrico de 100 mL, completar o
volume com Fase móvel e homogeneizar. Transferir 5 mL
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa dessa solução para balão volumétrico de 25 mL e completar
de 200 a 370 nm, de solução a 0,0014% (p/v) em etanol, o volume com Fase móvel, de modo a obter solução a 40
exibe um ombro característico em 220 nm, idêntico ao g/mL.
observado no espectro de solução similar de cloridrato de
fexofenadina SQR. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cloridrato de fexofenadina SQR em Fase móvel de
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em modo a obter solução a 40 g/mL.
c
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
como suporte, e mistura de 1-butanol, ácido acético glacial Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. A eÞciência
e água (6:3:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, da coluna não é menor do que 2500 pratos teóricos. O fator
à placa, 10 L de cada uma das soluções recentemente de cauda não é maior que 2,0. O desvio padrão relativo
preparadas, descritas a seguir. das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior
que 2,0%.
Solução (1): solução a 1 mg/mL da amostra em metanol.
Procedimento: injetar separadamente, 20 L das Soluções
Solução (2): solução a 1 mg/mL de cloridrato de padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
fexofenadina SQR em metanol. as áreas sob os picos. Calcular o teor de C32H39NO4.HCl
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm) ou padrão e a Solução amostra.
expor a placa a vapores de iodo. A mancha principal
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
intensidade àquele obtida com a Solução (2).
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão. ROTULAGEM
Observar legislação vigente.
ENSAIOS DE PUREZA
Cloretos. Dissolver 0,3 g da amostra em 50 mL de metanol. CLASSE TERAPEUTICA
Titular potenciometricamente com nitrato de prata 0,1 M Anti-histamínico.
SV. Cada mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 3,545
mg de cloreto. Deve apresentar teor entre 6,45% a 6,75%
de cloreto, calculado sobre a base anidra. CLORIDRATO DE FEXOFENADINA
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No COMPRIMIDOS
máximo 0,002% (20 ppm).
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% das
quantidades declaradas de C32H39NO4.HCl.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 2 horas. No
máximo 1,0%. IDENTIFICAÇÃO
ca
quantidade do pó equivalente a 14 mg de cloridrato de por 15 minutos. Agitar mecanicamente por 30 minutos,
fexofenadina para balão volumétrico de 100 mL com auxílio completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar
de 60 mL de etanol. Agitar por 10 minutos e completar o e Þltrar. Transferir 5 mL para balão volumétrico de 25 mL,
volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e Þltrar. completar o volume com Fase móvel e homogeneizar.
Tempo: 45 minutos
C17H18F3NO.HCl; 345,79
Procedimento: proceder conforme descrito em Doseamento
cloridrato de ßuoxetina; 04177
na monograÞa de Cloridrato de fexofenadina. Preparar a
Cloridrato de N-metil-Ȗ-[4-(trißuormetil)fenoxi]
Solução amostra como descrito a seguir.
benzenopropanamina (1:1)
Solução amostra: após o teste, retirar alíquota de dissolução [56296-78-7]
e diluir até concentração próxima a da Solução padrão,
utilizando Fase móvel como diluente. Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
C17H18F3NO.HCl, em relação à substância anidra.
Tolerância: não menos que 70% (Q) da quantidade
declarada de C32H39NO4.HCl se dissolvem em 45 minutos.
DESCRIÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
branco.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, facilmente
solúvel em etanol e metanol, praticamente insolúvel em
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). éter etílico.
Cumpre o teste.
Constantes físico-químicas.
Poder rotatório (5.2.8): -0,05° a +0,05°. Determinar em Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
solução a 2% (p/v) em mistura de água e metanol (15:85). (1) e Solução (2) e registrar os cromatogramas por, no
mínimo, o dobro do tempo de retenção do pico principal.
Calcular a porcentagem de cada impureza da Solução
IDENTIFICAÇÃO
(2) a partir da fórmula: 0,1(ri/rp), onde ri é a resposta do
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da pico de impureza na Solução (2) e rp é a resposta do pico
amostra não dessecada e dispersa em brometo de potássio referente à ßuoxetina na Solução (1). No máximo 0,15%
apresenta máximos de absorção somente nos mesmos de impureza com tempo de retenção relativo de 0,88 e no
comprimentos de onda e com as mesmas intensidades máximo 0,1% de outra impureza individual. No máximo
0,5% de impurezas totais.
c
relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de
ßuoxetina SQR, preparado de maneira idêntica.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Determinar
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa em 0,67 g da amostra. Utilizar solução padrão de chumbo 2
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método ppm.. No máximo 0,003% (30 ppm).
A. de Doseamento, exibe máximos e mínimos somente nos
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.
mesmos comprimentos de onda observados no espectro de
solução similar de cloridrato de ßuoxetina SQR. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. DOSEAMENTO
D. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Tampão fosfato pH 3,6: transferir 3,395 g de sulfato B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de tetrabutilamônio e 1,361 g de fosfato de potássio de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
monobásico para balão volumétrico de 1000 mL, dissolver de detector ultravioleta a 227 nm; coluna de 250 mm de
em 900 mL de água, ajustar o pH para 3,6 com hidróxido comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
de amônio e completar o volume com água. com sílica quimicamente ligada a octilsilano (5 m),
mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel de
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 3,6 e acetonitrila 1,0 mL/minuto.
(78:22).
Tampão trietilamina pH 6,0: transferir 10 mL de trietilamina
Solução (1): transferir, exatamente, cerca de 30 mg de para balão volumétrico de 1000 mL, adicionar cerca de 980
cloridrato de ßuoxetina SQR para balão volumétrico de 250 mL de água, ajustar o pH para 6,0 com ácido fosfórico e
mL, dissolver na Fase móvel e completar o volume com completar o volume com água.
o mesmo solvente. Transferir 5 mL da solução resultante
para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume Fase móvel: mistura de Tampão trietilamina pH 6,0,
com o mesmo solvente. Transferir 5 mL dessa solução para tetraidrofurano e metanol (6:3:1).
balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 27,5 mg
o mesmo solvente, de modo a obter solução a 1,2 g/mL.
da amostra e transferir para balão volumétrico de 25 mL.
Solução (2): transferir, exatamente, cerca de 30 mg da Dissolver com Fase móvel e completar o volume com
amostra para balão volumétrico de 25 mL e completar o o mesmo solvente. Homogeneizar. Transferir 5 mL da
volume com a Fase móvel. Homogeneizar. solução resultante para balão volumétrico de 50 mL e
completar o volume com Fase móvel. Homogeneizar.
Injetar replicatas de 20 L da Solução (1). O fator de cauda
não é maior que 1,7. O desvio padrão relativo das áreas de Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 27,5 mg
replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 10%. de cloridrato de ßuoxetina SQR e transferir para balão
volumétrico de 25 mL. Dissolver em Fase móvel e
completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 831
ca
áreas sob os picos. Calcular o teor de C17H18F3NO.HCl
na amostra a partir das respostas obtidas com a Soluções Procedimento para uniformidade de conteúdo. Tansferir
padrão e a Solução amostra. cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL.
Adicionar 70 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Deixar em
ultrassom por 5 minutos. Agitar mecanicamente por 15
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
minutos, completar o volume com o mesmo solvente,
Em recipientes bem fechados. homogeneizar e Þltrar. Diluir, sucessivamente, no mesmo
solvente, até concentração de 0,0015% (p/v) de ßuoxetina.
Preparar solução padrão na mesma concentração de
ROTULAGEM ßuoxetina (C12H18F3NO), utilizando cloridrato de ßuoxetina
SQR e o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das
Observar a legislação vigente.
soluções resultantes em 227 nm (5.2.14), utilizando ácido
clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade
CLASSE TERAPÊUTICA de ßuoxetina (C12H18F3NO) em cada comprimido a partir
das leituras obtidas.
Antidepressivo.
IDENTIFICAÇÃO
Cumpre o teste. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como
DOSEAMENTO suporte e mistura de tolueno, acetona e hidróxido de
Solução amostra: pesar e pulverizar os comprimidos. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Transferir quantidade do pó equivalente a 10 mg de
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Proceder
ßuoxetina (C17H18F3NO) para balão volumétrico de
ao abrigo da luz. Pesar individualmente e transferir cada
100 mL, acrescentar 70 mL de Fase móvel. Deixar em
comprimido para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar
ultrassom por 15 minutos. Agitar mecanicamente por 15
2 mL de água e deixar em ultrassom por 5 minutos.
minutos e completar o volume com o mesmo solvente.
Adicionar 80 mL de metanol e submeter a ultrassom por
Homogeneizar e Þltrar.
mais 5 minutos. Agitar por 10 minutos e completar o
Procedimentoinjetar, separadamente, 10 L das Soluções volume com metanol. Centrifugar e Þltrar, se necessário.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as Diluir sucessivamente com ácido sulfúrico metanólico
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de ßuoxetina 0,1 M de modo a obter concentração de 0,003% (p/v) de
(C17H18F3NO) nos comprimidos a partir das respostas cloridrato de ßurazepam. Preparar solução padrão conforme
obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra. descrito no Doseamento. Medir as absorvâncias das
soluções resultantes em 284 nm (5.2.14), utilizando ácido
sulfúrico metanólico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO a quantidade de C21H23ClFN3O.HCl nos comprimidos, a
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz. partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os
cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 319, em 284 nm, em
ácido sulfúrico metanólico 0,1 M.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 833
Tempo: 20 minutos
c
amostra para balão volumétrico de 50 mL, dissolver em Solução de resolução: preparar solução em ácido acético
30 mL de ácido acético 0,1 M e completar o volume com o 0,1 M contendo aproximadamente 0,25 mg de cloridrato
mesmo solvente. de hidralazina SQR e 50 g de ftalazina por mililitro.
Procedimento: injetar 20 L da Solução teste, registrar os Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico de
cromatogramas e medir as áreas de todos os picos obtidos. 50 mL, completar o volume com ácido acético 0,1 M e
A soma das área sob os picos secundários, exceto a do pico homogeneizar.
principal, não é superior a 1,0% da área total dos picos Injetar replicatas de 20 L da Solução de resolução. Os
obtidos, incluindo a do pico principal. Não incluir nos tempos de retenção relativos são cerca de 0,65 para a
cálculos os picos relativos ao solvente. ftalazina e 1,0 para o cloridrato de hidralazina. A resolução
Metais pesados (5.3.2.3). Umedecer o resíduo obtido em entre os picos de ftalazina e de cloridrato de hidralazina
Cinzas sulfatadas com 2 mL de ácido clorídrico, evaporar, não é menor que 4,0. O desvio padrão relativo das áreas
secar e adicionar 20 mL de água. Proceder conforme de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
descrito em Ensaio limite para metais pesados, Método I. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
No máximo 0,002% (20 ppm). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1,0 g da medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C8H8N4.HCl
amostra. Dessecar em estufa a 110 ºC, por 15 horas, até na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
peso constante. No máximo 0,5%. padrão e a Solução amostra.
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade
da Solução amostra, obtida no método C. de Doseamento, de pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de hidralazina para
correspondente àquele do pico principal da Solução béquer e acrescentar 25 mL de água. Adicionar 35 mL de
padrão. ácido clorídrico e resfriar à temperatura ambiente. Agitar,
mecanicamente, por 15 minutos. Titular com iodato de
D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade potássio 0,02 M SV, com agitação contínua. Determinar o
ca
de pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de hidralazina para ponto Þnal potenciometricamente. Cada mL de iodato de
béquer, adicionar 50 mL de mistura de metanol e água potássio 0,02 M SV equivale a 3,933 mg de C8H8N4.HCl.
(1:2), misturar e Þltrar. Concentrar o Þltrado em banho-
maria até 10 mL e deixar esfriar. A 5 mL da solução B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
concentrada, adicionar 5 mL de 2-nitrobenzaldeído a 2% absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
(p/v) em etanol. Produz-se precipitado laranja. comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 50
mg de cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de
50 mL e adicionar 25 mL de mistura de metanol e água
CARACTERÍSITCAS (1:2). Agitar, mecanicamente, por 10 minutos e completar
o volume com o mesmo solvente. Filtrar. Realizar diluições
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
sucessivas até concentração de 0,001% (p/v), utilizando
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. água como solvente. Preparar a solução padrão nas mesmas
condições. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. em 260 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular
a quantidade de C8H8N4.HCl nos comprimidos a partir das
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. leituras obtidas.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. C. Proceder conforme descrito no método B. de
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Triturar Doseamento da monograÞa de Cloridrato de hidralazina.
cada comprimido até pó Þno, transferir, quantitativamente, Preparar a Solução amostra como descrito a seguir.
para balão volumétrico de 50 mL, adicionar 25 mL de Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
mistura de metanol e água (1:2). Prosseguir conforme Transferir quantidade do pó equivalente a 20 mg de
descrito no método B. de Doseamento, a partir de “Agitar cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de 50
mecanicamente...”. mL, adicionar 40 mL de ácido acético 0,1 M e deixar em
ultrassom por 15 minutos. Agitar, mecanicamente, por 15
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) minutos. Completar o volume com o mesmo solvente,
homogeneizar e Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado para
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 900 mL balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
ácido acético 0,1 M, obtendo solução a 40 g/mL.
Aparelhagem: cestas, 100 rpm
Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL da Solução
Tempo: 30 minutos
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
dissolução e diluir, se necessário, com ácido clorídrico C8H8N4.HCl nos comprimidos a partir das respostas obtidas
0,01 M, até concentração adequada. Medir as absorvâncias com a Solução padrão e a Solução amostra.
das soluções em 260 nm (5.2.14), utilizando o mesmo
solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
C8H8N4.HCl dissolvida no meio, comparando as leituras
obtidas com a da solução de cloridrato de hidralazina SQR Em recipientes bem fechados.
na concentração de 0,001 % (p/v), preparada em ácido
clorídrico 0,01 M.
ROTULAGEM
Tolerância: não menos que 60% (Q) da quantidade
Observar a legislação vigente.
declarada de C8H8N4.HCl se dissolvem em 30 minutos.
c
resíduo responde ao teste A. de IdentiÞcação da monograÞa Solução amostra: transferir volume da solução injetável
de Cloridrato de hidralazina. equivalente a 20 mg de cloridrato de hidralazina para balão
volumétrico de 50 mL, completar o volume com ácido acético
B. Diluir a solução injetável em água, até concentração 0,1 M e homogeneizar. Transferir 5 mL da solução obtida para
de 0,002% (p/v). O espectro de absorção no ultravioleta balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com ácido
(5.2.14) da solução obtida, na faixa de 230 nm a 350 nm, acético 0,1 M, obtendo solução a 40 ȝg/mL.
exibe máximos de absorção em 240 nm, 260 nm, 305 nm
e 315 nm. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
da Solução amostra, obtida no método C. de Doseamento, C8H8N4.HCl na solução injetável a partir das respostas
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
D. Transferir volume da solução injetável equivalente a 0,1
g de cloridrato de hidralazina para um béquer e adicionar EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
água, se necessário, para obter volume Þnal de 10 mL.
Adicionar a 5 mL da solução, 5 mL de 2-nitrobenzaldeído Em recipientes bem fechados.
a 2% (p/v) em etanol. Produz-se precipitado laranja.
ROTULAGEM
E. Diluir a solução injetável em água, até concentração de
0,025% (p/v). A solução obtida responde às reações do íon Observar a legislação vigente.
cloreto (5.3.1.1).
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Antidepressivo. em Substâncias relacionadas da monograÞa de Cloridrato
de imipramina. Preparar as Soluções (1), (2) e (3) como
descrito a seguir.
CLORIDRATO DE IMIPRAMINA
c COMPRIMIDOS
CARACTERÍSTICAS
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste
Contagem do número total de micro-organismos
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
ca
volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol.
Contém, no mínimo, 97,5% e, no máximo, 102,5% de Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar 1 g da amostra.
C14H22N2O.HCl, em relação à substância anidra. Prosseguir conforme descrito em Ensaios-limite para
metais pesados, Método III. No máximo 0,002% (20 ppm).
IDENTIFICAÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
O ensaio B. pode ser omitido se forem realizados os ensaios
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
A. e C. O ensaio A. pode ser omitido se forem realizados
os ensaios B. e C. Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 1,1 UE/
mg de cloridrato de lidocaína.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14),
da amostra dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos DOSEAMENTO
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de cloridrato de lidocaína SQR, Empregar um dos métodos descritos a seguir.
preparado de maneira idêntica. A. Pesar, exatamente, cerca de 0,22 g da amostra, transferir
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma para erlenmeyer de 125 mL e dissolver em 50 mL de etanol.
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde Adicionar 5,0 mL de ácido clorídrico 0,01 M e titular com
àquele do pico principal da Solução padrão. hidróxido de sódio 0,1 M SV, determinando o ponto Þnal
potenciometricamente entre os dois pontos de inßexão.
840 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 27,08 estéreis, o rótulo deve indicar se o produto é estéril ou se
mg de C14H22N2O.HCl. deve ser esterilizado durante o processo.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido Quando o rótulo indicar que a substância é estéril, ela deve
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido cumprir os testes de esterilidade e endotoxinas bacterianas.
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de Quando o rótulo indicar que a substância deve ser
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada esterilizada durante a produção ou a substância é destinada
4 a 6 minutos.
CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA GEL
Solução amostra: transferir 100 mg da amostra, exatamente
pesada, para balão volumétrico de 50 mL, completar o
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0%
volume com a Fase móvel e misturar.
da quantidade declarada de C14H22N2O.HCl em base
Solução padrão: transferir 42,5 mg de lidocaína SQR, hidrofílica, viscosa e estéril.
exatamente pesada, para balão volumétrico de 25 mL e
dissolver, com aquecimento se necessário, em 0,5 mL IDENTIFICAÇÃO
ácido clorídrico 1 M. Completar o volume com a Fase
móvel de modo a obter solução a 1,7 mg/mL de lidocaína. A. Transferir uma quantidade de gel equivalente a 80
mg de cloridrato de lidocaína para um tubo de ensaio,
ca
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
c SOLUÇÃO INJETÁVEL
Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL da Solução não forem idênticos, dissolver, separadamente, padrão e
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas amostra em metanol e evaporar até a secura. Obter novos
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de espectros com os resíduos.
C14H22N2O.HCl na amostra a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra. B. A 20 mg da amostra, acrescentar 0,2 mL de ácido
sulfúrico. Desenvolve-se ßuorescência azul sob luz
ultravioleta (365 nm).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
C. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
ca
280 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4 mm de
CLORIDRATO DE MEFLOQUINA diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
Mefloquini hydrochloridum ligada a grupo octadecilsilano (3m a 10m), capeada;
ßuxo da Fase móvel de 0,8 mL/minuto. Equilibrar a coluna
por 30 minutos com ßuxo de 2 mL/minuto.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de Injetar 20 L da Solução (3). Os tempos de retenção
C17H16F6N2O.HCl, em relação à substância anidra. relativos são cerca de 0,5 para quinidina e 1,0 para
meßoquina. A resolução entre os picos de meßoquina e
quinidina não é menor que 8,5.
DESCRIÇÃO
Procedimento: injetar 20 L das Soluções (1) e (2) e
Características físicas. Pó cristalino, branco ou amarelado.
registrar o cromatograma por, no mínimo, 10 vezes o
Apresenta polimorÞsmo.
tempo de retenção do pico principal. A área sob qualquer
Solubilidade. Pouco solúvel em água, facilmente solúvel pico com tempo de retenção relativo de cerca de 0,7 obtido
em metanol, solúvel em acetato de etila e etanol. com a Solução (1) não é maior que duas vezes a área sob
o pico principal obtido com a Solução (2) (0,2%). A área
Constantes físico-químicas. sob qualquer pico obtido com a Solução (1), exceto o pico
principal e o pico com tempo de retenção relativo de cerca
Faixa de fusão (5.2.2): 259 °C a 260 °C. de 0,7 não é maior que a área sob o pico principal obtido
Poder rotatório (5.2.8): -0,2° a +0,2°. Determinar em com a Solução (2) (0,1%). A soma das áreas sob todos os
solução a 5% (p/v) em metanol. picos obtidos com a Solução (1), exceto o pico principal
não é maior que cinco vezes a área sob o pico principal
obtido com a Solução (2) (0,5%). Não considerar picos
IDENTIFICAÇÃO com área inferior a 0,2 vezes a área sob o pico principal
obtido com a Solução (2).
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta Metais pesados (5.3.2.3). Determinar em 1 g da amostra.
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos No máximo 0,002% (20 ppm).
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de cloridrato de meßoquina SQR, Água (5.2.20.1). Determinar em 1 g da amostra. No
preparado de maneira idêntica. Se os espectros obtidos máximo 3,0%.
844 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c
determinando o ponto Þnal potenciometricamente. Cada
mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 41,477 mg de soluções em 283 nm (5.2.14) utilizando Meio de dissolução
C17H16F6N2O.HCl. para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C17H16F6N2O.
HCl dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas
com a da solução de cloridrato de meßoquina SQR na
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO concentração de 0,006% (p/v), preparada no mesmo
solvente. Pode-se utilizar até 5% (v/v) de metanol na
Em recipientes bem fechados.
primeira diluição para assegurar a completa solubilização
do cloridrato de meßoquina SQR.
ROTULAGEM
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
Observar a legislação vigente. declarada de C17H16F6N2O.HCl se dissolvem em 60
minutos.
CLASSE TERAPÊUTICA
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Antimalárico.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
CLORIDRATO DE MEFLOQUINA
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
COMPRIMIDOS Cumpre o teste.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Tampão pH 3,5: transferir cerca de 6,80 g de fosfato de
potássio monobásico para balão volumétrico de 1000 mL.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. Dissolver e completar o volume com água. Ajustar o pH
para 3,5 com ácido fosfórico.
não é maior que a área sob o pico principal, obtido com a CARACTERÍSTICAS
Solução (3) (0,5%). Não considerar picos com área inferior
àquela apresentada pelo pico principal no cromatograma Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
obtido com a Solução (4) (0,2%). Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Metais pesados (5.3.2.3). Proceder conforme descrito em Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Método I. No máximo 0,001% (10 ppm).
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C, por 5 horas. No Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
c
máximo 0,5%.
Procedimento para uniformidade do conteúdo. Transferir
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. cada comprimido para balão volumétrico de 250 mL,
No máximo 0,1%. adicionar 150 mL de água e agitar, mecanicamente,
por 15 minutos e completar o volume com o mesmo
solvente. Filtrar. Transferir 5 mL do Þltrado para balão
DOSEAMENTO
volumétrico de 100 mL e completar o volume com água.
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não Realizar diluições sucessivas até concentração de 0,001%
aquoso (5.3.3.5). Dissolver 60 mg da amostra previamente (p/v), utilizando água como solvente. Preparar solução
dessecada em 4 mL de ácido fórmico anidro e adicionar padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das
50 mL de anidrido acético. Titular com ácido perclórico soluções em 232 nm (5.2.14), utilizando água para ajuste
0,1 M SV. Determinar o ponto Þnal potenciometricamente. do zero. Calcular a quantidade de C4H11N5.HCl em cada
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. comprimido, a partir das leituras obtidas.
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 8,281 mg
de C4H11N5.HCl. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Meio de dissolução: tampão fosfato pH 6,8, 900 mL
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Aparelhagem: cestas, 100 rpm
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Tempo: 45 minutos
ROTULAGEM
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Observar a legislação vigente. de dissolução, Þltrar e diluir, se necessário, com água,
até concentração adequada. Medir as absorvâncias em
233 nm (5.2.14), utilizando água para ajuste do zero.
CLASSE TERAPÊUTICA Calcular a quantidade de C4H11N5.HCl dissolvida no
meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de
Hipoglicemiante.
cloridrato de metformina SQR na concentração de 0,001%
(p/v), preparada no mesmo solvente.
CLORIDRATO DE METFORMINA Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
COMPRIMIDOS declarada de C4H11N5.HCl se dissolvem em 45 minutos.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver quantidade Solução (2): Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir
do pó equivalente a 20 mg de cloridrato de metformina em quantidade do pó equivalente a 500 mg da amostra para
20 mL de etanol e agitar. Filtrar, evaporar o Þltrado até balão volumétrico de 100 mL, dissolver com 60 mL de
secura em banho-maria e dessecar o resíduo a 105°C por Fase móvel, agitar por 15 minutos e completar o volume
1 hora. O resíduo responde ao teste A. de IdentiÞcação da com o mesmo solvente. Filtrar.
monograÞa de Cloridrato de metformina.
Procedimento: injetar 20 ȝL da Solução (2) e da Solução
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade (3), registrar os cromatogramas e medir as áreas de todos
de pó equivalente a 50 mg de cloridrato de metformina para os picos obtidos. Nenhum cromatograma pode ter o
tubo de ensaio, adicionar 10 mL de água, misturar e Þltrar. tempo de retenção duas vezes superior ao da metformina.
O Þltrado responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). No máximo 0,1% de impureza individual e, no máximo
0,6% de impureza total. Não incluir nos cálculos os picos
relativos ao solvente.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 847
solvente, até concentração de 0,002% (p/v). Preparar D. Utilizar volume da solução oral equivalente a 10 mg de
solução padrão na mesma concentração utilizando o mesmo cloridrato de metoclopramida. Adicionar 10 mL de ácido
solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes clorídrico SR, resfriar a 0 °C e adicionar 1 mL de nitrito
em 309 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para o ajuste de sódio a 1% (p/v). Desenvolve-se precipitado amarelo.
do zero. Calcular a quantidade de C14H22ClN3O2.HCl na Adicionar 1 mL de 2-naftol SR. Desenvolve-se precipitado
solução injetável, a partir das leituras obtidas. vermelho-alaranjado.
B. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento E. Utilizar volume da solução oral equivalente a 10 mg de
da monograÞa de Cloridrato de metoclopramida cloridrato de metoclopramida. Adicionar 10 mL de água
comprimidos. Preparar a Solução amostra como descrito e agitar. A solução resultante responde às reações do íon
a seguir.
CARACTERÍSTICAS
ca
ácido fosfórico 0,01 M. Homogeneizar. Transferir 5 mL Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume pH (5.2.19). 2,0 a 5,5.
com o mesmo solvente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
c
Dissolver em ácido fosfórico 0,01 M e completar o volume Características físicas. Pó branco cristalino ou cristais
com o mesmo solvente, de modo a obter solução a 0,8 mg/ incolores, higroscópico.
mL.
Solubilidade. Solúvel em água e em etanol, pouco solúvel
Solução padrão: transferir 5 mL da Solução padrão estoque em clorofórmio, insolúvel em éter etílico.
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com ácido fosfórico 0,01 M, de modo a obter solução Constantes físico-químicas.
padrão de cloridrato de metoclopramida a 0,16 mg/mL. Faixa de fusão (5.2.2): 199 °C a 205 °C. O intervalo entre
Solução de resolução: transferir 0,125 g de o início e o Þm da fusão não deve exceder a 3 °C.
benzenossulfonamida para balão volumétrico de 25 mL. Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +89° a +93°, em relação
Dissolver em 15 mL de metanol. Completar o volume à substância dessecada. Determinar em solução a 2% (p/v)
com ácido fosfórico 0,01 M. Transferir 15 mL da solução em água.
anterior e 5 mL da Solução padrão estoque para balão
volumétrico de 250 mL e completar o volume com ácido
fosfórico 0,01 M. Homogeneizar. IDENTIFICAÇÃO
Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução de resolução. O teste de identiÞcação A. pode ser omitido se forem
O tempo de retenção relativo é cerca de 0,2 para realizados os testes B.,C. e D. Os testes de identiÞcação
a benzenossulfonamida e 1,0 para o cloridrato de B. e C. podem ser omitidos se forem realizados os testes
metoclopramida. O desvio padrão relativo das áreas de A. e D.
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções amostra, previamente dessecada, dispersa em óleo mineral,
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
sob os picos. Calcular a quantidade de C14H22ClN3O2.HCl na comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
solução oral a partir das respostas obtidas com as Soluções relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de
padrão e amostra. pilocarpina SQR, preparado de maneira idêntica.
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 3,5 a 4,5. Determinar em solução a 5% (p/v)
em água isenta de dióxido de carbono.
ca
Solução (4): diluir 1 mL da Solução (2) para 10 mL com
metanol.
c
à placa, 2 ȝL de cada uma das soluções, recentemente com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
preparadas, descritas a seguir. a 10 ȝm), mantida a 25 ºC; ßuxo da Fase móvel de 1,5 mL/
Solução (1): solução aquosa da amostra a 100 mg/mL. minuto.
Solução (2): solução aquosa da amostra a 10 mg/mL. Fase móvel: transferir para balão volumétrico de 2000 mL,
20 mL de ácido acético glacial, 1,2 g de 1-hexanossulfonato
Solução (3): solução aquosa da amostra a 0,25 mg/mL. de sódio, diluir com 1400 mL de água. Ajustar o pH para
3,0 com ácido acético glacial ou hidróxido de sódio M.
Solução (4): solução aquosa de cloridrato de piridoxina Adicionar 470 mL de metanol, homogeneizar e completar
SQR a 10 mg/mL. o volume com água. Fazer ajustes, se necessário.
Procedimento: desenvolver o cromatograma. Remover Solução padrão interno: dissolver quantidade de ácido
a placa, deixar secar ao ar. Nebulizar com solução de p-hidroxibenzoico em Fase móvel de modo a obter
carbonato de sódio a 5% (p/v) em mistura de água e etanol concentração de 5 mg/mL.
(70:30). Secar em corrente de ar e nebulizar com solução
de 2,6-dicloroquinona-4-clorimida a 0,1% (p/v) em etanol. Solução amostra: transferir 50 mg da amostra, exatamente
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma pesada, para balão volumétrico de 100 mL, dissolver e
com a Solução (1), diferente da mancha principal, não é completar o volume com Fase móvel. Homogeneizar.
mais intensa que aquela obtida com a Solução (3) (0,25%). Transferir 10 mL para balão volumétrico de 100 mL,
Desconsiderar manchas remanescentes na linha de base. adicionar 1 mL de Solução padrão interno, completar o
volume com Fase móvel e homogeneizar.
Compostos fenólicos. Em tubo de ensaio adicionar 5 mg
da amostra, 0,05 mL de ácido clorídrico 3 M, 1 mL de água Solução de padrão: transferir, exatamente, cerca de 50 mg
e 1 mL de cloreto férrico SR. Homogeneizar e adicionar 1 de cloridrato de piridoxina SQR para balão volumétrico de
mL de ferricianeto de potássio SR. Após 2 minutos não se 100 mL, dissolver com fase móvel, completar o volume
desenvolve coloração verde azulada. com o mesmo solvente e homogeneizar. Transferir 10 mL
para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 1 mL de
Limite de N,N-dimetilanilina. Transferir, exatamente, Solução de padrão interno, completar o volume com Fase
cerca de 0,5 g da amostra para balão volumétrico de 25 móvel e homogeneizar.
mL, adicionar 20 mL de água e dissolver com auxílio de
aquecimento. Resfriar e adicionar 2 mL de ácido acético M Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução padrão. A resolução
e 1 mL de nitrito de sódio a 1% (p/v). Completar o volume entre os picos correspondentes ao cloridrato de piridoxina
com água e homogeneizar. A solução não deve apresentar e ao ácido p-hidroxibenzoico não é menor que 2,5. O
coloração mais intensa que solução de N,N-dimetilanilina a desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
0,001% (p/v) (10 ppm) preparada de maneira similar. registrados não é maior que 3,0%.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Determinar Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução
em 20 mL de solução da amostra a 5% (p/v). No máximo padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
0,002% (20 ppm). e medir as áreas sob os picos correspondentes ao cloridrato
de piridoxina e ao ácido p-hidroxibenzoico. Calcular o
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da teor de C8H11NO3.HCl na amostra a partir das respostas
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC. No máximo 0,5%. obtidas para a relação cloridrato de piridoxina/ácido
p-hidroxibenzoico com a Solução padrão e a Solução
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
amostra.
No máximo 0,1%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
ca
quantidade declarada de C8H11NO3.HCl. 1% (v/v) de modo a obter concentração de 0,001% (p/v).
Preparar solução de cloridrato de piridoxina SQR na
mesma concentração da solução amostra, usando o mesmo
IDENTIFICAÇÃO solvente. Determinar as absorvâncias das soluções em 290
nm (5.2.14), utilizando ácido clorídrico a 1% (v/v) para
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver quantidade
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H11NO3.HCl em
do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de piridoxina em 50
cada comprimido, a partir das leituras obtidas.
mL de metanol agitando, mecanicamente, por 15 minutos.
Filtrar, adicionar amônia 13,5 M suÞciente para alcalinizar
o Þltrado e evaporar até secura. Retomar o resíduo com TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
15 mL de clorofórmio e Þltrar. Ao Þltrado gotejar 2 mL de
cloreto de acetila, adicionar 8 mL de metanol e evaporar até Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
secura. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) Aparelhagem: pás, 50 rpm
do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos Tempo: 45 minutos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de cloridrato de piridoxina SQR, Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
preparado de maneira idêntica. de dissolução, Þltrar e diluir em ácido clorídrico 0,1 M
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver quantidade soluções em 290 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente
do pó equivalente a 20 mg de cloridrato de piridoxina em para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H11NO3.
50 mL de tampão fosfato 0,025 M e agitar por 15 minutos. HCl dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas
Transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar com a de solução de cloridrato de piridoxina SQR na
o volume com tampão fosfato 0,025 M. O espectro de concentração de 0,001% (p/v), preparada no mesmo
absorção no ultravioleta (5.2.14) dessa solução, na faixa solvente.
de 230 nm a 350 nm, exibe máximos de absorção em 254
nm e 324 nm. Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
declarada de C8H11NO3.HCl se dissolvem em 45 minutos.
C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de piridoxina com
ENSAIOS DE PUREZA
5 mL de água e Þltrar para tubo de ensaio. Adicionar duas
a três gotas de cloreto férrico SR. Desenvolve-se coloração Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
laranja-avermelhada. em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1),
utilizando sílica-gel G, como suporte, e mistura de acetona,
D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
tetracloreto de carbono, tetraidrofurano e amônia 13,5 M
do pó equivalente a 20 mg de cloridrato de piridoxina para
(65:13:13:9), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
béquer, adicionar 50 mL de água e deixar em repouso até
à placa, 10 L de cada uma das soluções, recentemente
decantação. A 1 mL do sobrenadante, adicionar 10 mL
preparadas, descritas a seguir.
de acetato de sódio a 5% (p/v), 1 mL de água, 1 mL de
2-6-dicloroquinona-4-clorimida a 0,5% (p/v) em etanol e Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar
homogeneizar. Desenvolve-se coloração azul, com rápida quantidade do pó equivalente a 40 mg de cloridrato de
passagem para marrom. Repetir a operação adicionando 1 piridoxina com 10 mL de água por 15 minutos, Þltrar e
mL de ácido bórico a 0,3% (p/v) no lugar da água. Não usar o Þltrado.
produz coloração azul.
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 200 mL com
CARACTERÍSTICAS água.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Nebulizar com carbonato de sódio decaidratado
Dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. a 5% (p/v) em mistura de etanol e água (30:70). Secar
em corrente de ar e nebulizar com 2-6-dicloroquinona-
Friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. 4-clorimida a 0,1% (p/v) em etanol. Qualquer mancha
secundária obtida no cromatograma com a Solução (1),
854 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
c
Resfriar, diluir para 100 mL com ácido clorídrico 0,1 B. Responde às reações de identiÞcação de fenotiazinas
M e Þltrar, descartando os primeiros 20 mL. Diluir 5 (5.3.1.5).
mL do Þltrado para 100 mL com ácido clorídrico 0,1
M. Preparar solução padrão na mesma concentração, C. Dissolver 0,1 g de amostra em 3 mL de água puriÞcada
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias e adicionar 1 mL de ácido nítrico gota a gota. Forma-se
das soluções resultantes em 290 nm (5.2.14), utilizando precipitado que se dissolve rapidamente, desenvolvendo
ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a coloração vermelha que passa a alaranjada e, em seguida,
quantidade de C8H11NO3.HCl nos comprimidos, a partir amarela. Aquecer até fervura. A solução passa à alaranjada
das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos e a seguir forma-se precipitado vermelho-alaranjado.
considerando A (1%, 1 cm) = 430, em 290 nm.
D. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes bem fechados, protegido da luz.
pH (5.2.19). 4,0 a 5,0. Determinar em solução a 10% (p/v)
recém-preparada.
ROTULAGEM
Substâncias relacionadas. Proceder ao teste para
Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV corresponde a Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
32,088 mg de C17H20N2S.HCl.
ca
HCl. Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
de dissolução, Þltrar e diluir, se necessário, com ácido
clorídrico 0,1 M até concentração adequada. Medir as
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO absorvâncias das soluções em 249 nm, utilizando o mesmo
solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. C17H20N2S.HCl dissolvida no meio, comparando as leituras
obtidas com a solução de cloridrato de prometazina SQR,
ROTULAGEM preparada no mesmo solvente.
Observar a legislação vigente. Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
declarada de C17H20N2S.HCl se dissolvem em 45 minutos.
CLASSE TERAPÊUTICA
ENSAIOS DE PUREZA
Antiemético, anti-histamínico.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Pesquisa de impurezas relacionadas a fenotiazinas por
CLORIDRATO DE PROMETAZINA cromatograÞa em camada delgada (5.3.1.6), utilizando
COMPRIMIDOS a Fase móvel B e aplicando, separadamente, à placa
20 L de cada uma das seguintes soluções, preparadas
imediatamente antes do uso. Desnecessária a operação em
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 110,0% da atmosfera de nitrogênio.
quantidade declarada de C17H20N2S.HCl. Os comprimidos
devem ser revestidos. Solução (1): extrair quantidade do pó de comprimidos,
equivalente a 0,1 g de cloridrato de prometazina com 10
mL de mistura dietilamina e metanol (5:95) e Þltrar.
IDENTIFICAÇÃO
Solução (2): solução a 0,01% (p/v) de cloridrato de
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Pesar quantidade isoprometazina SQR em mistura de dietilamina e metanol
do pó equivalente a 40 mg de cloridrato de prometazina, (5:95).
adicionar 10 mL de água e 2 mL de hidróxido de sódio
M, agitar e extrair com 15 mL de éter etílico. Lavar o Solução (3): diluir 1 volume da Solução (1) para 200
extrato etéreo com 5 mL de água, secar com sulfato de volumes com mistura dietilamina e metanol (5:95).
sódio anidro, evaporar à secura e dissolver o resíduo
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,
em 0,4 mL de clorofórmio. O espectro de absorção no
deixar secar ao ar. Nenhuma mancha correspondente a
infravermelho (5.2.14) apresenta máximos de absorção
isoprometazina no cromatograma obtido com a Solução (1)
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
é mais intensa que qualquer outra obtida com a Solução (2)
mesmas intensidades relativas daqueles observados no
(1%). Nenhuma outra mancha secundária é mais intensa
espectro de cloridrato de prometazina SQR, preparado de
que a mancha obtida no cromatograma com a Solução (3)
maneira idêntica.
(0,5%).
B. À quantidade de pó de comprimidos, contendo 5 mg
de cloridrato de prometazina, adicionar 5 mL de ácido DOSEAMENTO
sulfúrico. Deixar em repouso por 5 minutos. Desenvolve-
se coloração vermelha. Realizar o doseamento ao abrigo da luz. Pulverizar 20
comprimidos. Pesar quantidade do pó equivalente a 50
mg de cloridrato de prometazina, adicionar 10 mL de
CARACTERÍSTICAS
ácido clorídrico 2 M, 200 mL de água puriÞcada, agitar
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. por 15 minutos, completar o volume para 500 mL com
água puriÞcada e centrifugar 50 mL da mistura. A 5 mL
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. do sobrenadante claro e límpido, adicionar 10 mL de ácido
clorídrico 0,1 M e completar o volume para 100 mL com água
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. puriÞcada. Preparar solução de cloridrato de prometazina
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. SQR na mesma concentração, em ácido clorídrico 0,01 M.
856 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Medir as absorvâncias (5.2.14) das soluções resultantes Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 200 mL com
em 249 nm, utilizando ácido clorídrico 0,01 M para ajuste a mistura de dietilamina e metanol (5:95).
do zero. Calcular a quantidade de C17H20N2S.HCl nos
comprimidos a partir das leituras obtidas, com as soluções Solução (3): preparar solução de cloridrato de
padrão e amostra. isoprometazina SQR a 0,01% (v/v) com a mistura
dietilamina e metanol (5:95).
c ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Nebulizar com ácido perclórico a 20% (v/v).
Aquecer a placa a 100 °C por 5 minutos. No cromatograma
obtido com a Solução (1), qualquer mancha correspondente
à isoprometazina não é mais intensa do que a mancha
principal no cromatograma obtido com a Solução (3)
CLORIDRATO DE PROMETAZINA
(1,0%). Qualquer mancha correspondente ao sulfóxido
SOLUÇÃO INJETÁVEL de prometazina não é mais intensa do que a mancha
no cromatograma obtido com a Solução (4) (2,5%), e
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da qualquer outra mancha secundária não é mais intensa do
quantidade declarada de C17H20N2S.HCl. que a mancha no cromatograma obtido com a Solução (2)
(0,5%). Desconsiderar qualquer mancha restante na linha
de aplicação.
IDENTIFICAÇÃO
O teste B. pode ser omitido se forem realizados os testes TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
A. e C.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
A. Medir o volume da solução injetável equivalente a 25
mg de cloridrato de prometazina e completar para 50 mL Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 5,0 UE/
com ácido sulfúrico 0,5 M. Diluir 5 mL para 100 mL com mg de cloridrato de prometazina.
o mesmo solvente. O espectro de absorção no ultravioleta
(5.2.14) exibe máximos e mínimos nos mesmos DOSEAMENTO
comprimentos de onda que a solução similar de cloridrato
de prometazina SQR. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14), protegendo da luz.
B. Adicionar, lentamente, 2 mL de ácido sulfúrico ao Transferir volume da solução injetável equivalente a,
volume da solução contendo 5 mg de cloridrato de cerca de, 25 mg de cloridrato de prometazina para balão
prometazina e deixar em repouso por 5 minutos. Produz-se volumétrico de 100 mL e completar o volume com ácido
cor vermelha. clorídrico 0,01 M. Diluir 10 mL para 100 mL com ácido
clorídrico 0,01 M e, em seguida, diluir 10 mL para 50 mL
C. Responde às reações de íon cloreto (5.3.1.1).
com o mesmo solvente, obtendo concentração de 0,0005%
(p/v). Preparar solução padrão nas mesmas condições.
CARACTERÍSTICAS Medir as absorvâncias da solução em 249 nm, utilizando
ácido clorídrico 0,01 M para ajuste do zero. Calcular a
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. quantidade de C17H20N2S.HCl na solução injetável a partir
das leituras obtidas.
pH (5.2.19). 5,0 a 6,0.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipiente de vidro tipo I, protegido da luz.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1).
Desenvolver o cromatograma, protegido da luz, sob uma ROTULAGEM
atmosfera de nitrogênio utilizando sílica-gel GF254, como
suporte, e uma mistura de dietilamina, hexano e acetona Observar a legislação vigente.
(15:45:50) como fase móvel. Aplicar, separadamente,
à placa, 10 L de cada uma das soluções, recentemente
preparadas, descritas a seguir.
C16H21NO2.HCl; 295,80
cloridrato de propranolol; 07482
Cloridrato de 1-[(1-metiletil)amino]-3-(1-naftaleniloxi)-2-
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 5,0 a 6,0. Determinar em solução aquosa a
1% (p/v).
ca
propanol (1:1)
Acidez e alcalinidade. Dissolver 0,2 g da amostra em
[318-98-9]
água livre de dióxido de carbono e completar para 20 mL
com o mesmo solvente. Adicionar 0,2 mL de vermelho de
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,5% de metila SI e 0,2 mL de ácido clorídrico 0,01 M. A solução é
C16H21NO2.HCl, em relação à substância dessecada. vermelha. Adicionar 0,4 mL de hidróxido de sódio 0,01 M.
A solução é amarela.
DESCRIÇÃO Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Características físicas. Pó branco ou quase branco, em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1),
inodoro, de sabor amargo e aspecto cristalino ou amorfo. utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de
tolueno e metanol (90:10), como fase móvel. Aplicar,
Solubilidade. Solúvel em água e etanol, pouco solúvel em separadamente, à placa, 10 L de cada uma das soluções,
clorofórmio, insolúvel em éter etílico. recentemente preparadas, descritas a seguir.
Faixa de fusão (5.2.2): 163 ºC a 166 ºC. Solução (2): solução a 0,2 mg/mL da amostra em metanol.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): –1,0º a +1,0º. Determinar Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
em solução aquosa a 4% (p/v) da substância dessecada. secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Nebulizar a placa com uma mistura de anisaldeído, ácido
acético glacial, metanol e ácido sulfúrico (0,5:10:85:5).
IDENTIFICAÇÃO
Secar entre 100 ºC e 105 ºC. Qualquer mancha secundária
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
amostra, previamente dessecada, e dispersa em brometo mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida
de potássio, apresenta máximos de absorção somente com a Solução (2) (0,2%).
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Metais pesados (5.3.2.3). No máximo 0,002% (20 ppm).
intensidades relativas daqueles observados no espectro
de cloridrato de propranolol SQR, preparado de maneira Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
idêntica. amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 4 horas. No
máximo 0,5%.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,004% (p/v) em Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
metanol, exibe máximos de absorção em 290 nm, 306 nm No máximo 0,1%.
e 319 nm. As absorvâncias são de, aproximadamente, 0,84,
0,50 e 0,30, respectivamente.
DOSEAMENTO
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, Empregar um dos métodos descritos a seguir.
como suporte, e mistura de metanol e solução concentrada
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
de amônia (99:1) como fase móvel. Aplicar, separadamente,
aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,5 g da amostra em mistura
à placa, 10 L de cada uma das soluções, recentemente
de 50 mL de ácido acético glacial e 10 mL de acetato
preparadas, descritas a seguir.
de mercúrio SR. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV,
Solução (1): solução a 10 mg/mL da amostra em metanol. determinando o ponto Þnal potenciometricamente ou
utilizando cloreto de metilrosanilínio SI como indicador.
Solução (2): solução a 10 mg/mL de cloridrato de Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
propranolol SQR em metanol. Cada mL do ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 29,580
mg de C16H21NO2.HCl.
858 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Em recipientes bem fechados, protegido da luz. Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
ca
minutos, completar o volume com metanol, homogeneizar
Tempo: 30 minutos e Þltrar. Transferir, quantitativamente, 10 mL do Þltrado
para balão volumétrico de 50 mL, completando o volume
Procedimento: após o teste, retirar alíquotas do meio de com metanol. Preparar solução a 0,004% (p/v) de cloridrato
dissolução e diluir, se necessário, com ácido clorídrico a 1% de propranolol SQR em metanol e medir as absorvâncias
(v/v), até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 290 nm, utilizando metanol como branco.
em 289 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para Calcular a quantidade de C16H21NO2.HCl nos comprimidos
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C16H21NO2.HCl a partir das leituras obtidas.
dissolvido no meio, comparando as leituras obtidas com a da
solução de cloridrato de propranolol SQR na concentração B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de 0,004% (p/v), preparada no mesmo solvente. de alta eÞciência (5.2.17.4). Prosseguir conforme descrito
no método B. de Doseamento na monograÞa de Cloridrato
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade de propranolol. Preparar a solução amostra como descrito
declarada de C16H21NO2.HCl se dissolvem em 30 minutos. a seguir.
c Constantes físico-químicas.
CLASSE TERAPÊUTICA
IDENTIFICAÇÃO
Anti-secretor.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada a 60 ºC a vácuo, dispersa
em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
CLORIDRATO DE RANITIDINA
mesmas intensidades relativas daqueles observados no COMPRIMIDOS
espectro de cloridrato de ranitidina SQR, preparado de
maneira idêntica.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa quantidade declarada de C13H22N4O3S.
de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em água
destilada, exibe máximos em 229 nm e 315 nm. A razão IDENTIFICAÇÃO
entre os valores de absorvância medidos em 229 nm e em
315 nm está compreendida entre 1,01 e 1,07. A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método
C. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). A. de Doseamento, exibe máximos de absorção em 229 nm
e 315 nm idênticos aos observados no espectro da solução
ENSAIOS DE PUREZA padrão.
pH (5.2.19). 4,5 a 6,0. Determinar em solução a 1% (p/v) B. O tempo de retenção do pico principal obtido com a
em água isenta de dióxido de carbono. Solução amostra obtida no método B. de Doseamento
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. No
máximo 0,002% (20 ppm). C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
do pó equivalente a 0,1 g de ranitidina com 2 mL de água
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de e Þltrar. O Þltrado responde às reações do íon cloreto
amostra. Dessecar em estufa a 60 ºC, sob pressão reduzida, (5.3.1.1).
por 3 horas. No máximo 0,75%.
A. Pesar, exatamente, cerca de 0,28 g da amostra e dissolver Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
em 35 mL de água. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
SV determinando o ponto Þnal potenciometricamente.
Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 35,087
mg de C13H22N4O3S.HCl. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de Meio de dissolução: água, 900 mL
absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir, exatamente,
cerca de 50 mg da amostra para balão volumétrico de 100 Aparelhagem: pás, 50 rpm
mL. Adicionar 40 mL de água, agitar e completar o volume Tempo: 45 minutos
com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, em água,
até concentração de 0,00125% (p/v). Preparar solução
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 861
DOSEAMENTO
ca
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Solução amostra: pesar e pulverizar os comprimidos. Faixa de fusão (5.2.2): 243 ºC a 245 ºC.
Transferir quantidade do pó, exatamente pesada, para balão
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +37,0º a +42,0º, em
volumétrico adequado. Adicionar a Fase móvel, agitar,
relação à substância dessecada. Determinar em solução a
completar o volume com o mesmo solvente e Þltrar. Diluir
2% (p/v) em metanol.
o Þltrado quantitativamente com a Fase móvel até obter
solução de concentração semelhante à da Solução padrão.
IDENTIFICAÇÃO
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cloridrato de ranitidina SQR na Fase móvel, de modo A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
a obter solução a 0,112 mg/mL, equivalente a 0,1 mg/mL amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de ranitidina. de potássio, apresenta máximos de absorção somente
c DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 50 mg Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
da amostra para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar
50 mL de metanol e deixar em ultrassom por 15 minutos. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Completar o volume com metanol, obtendo solução a 0,5
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
mg/mL.
cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL e
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada dissolver em 60 mL de metanol. Deixar em ultrassom por
de cloridrato de sertralina SQR em metanol e diluir com 20 minutos. Após a desintegração total do comprimido,
o mesmo solvente de modo a obter uma solução a 0,5 mg/ completar o volume com metanol, homogeneizar e Þltrar.
mL. Realizar diluições sucessivas até concentração aproximada
de 0,02% (p/v) de cloridrato de sertralina. Preparar solução
padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 863
Tempo: 45 minutos
deve ser feita seis minutos após a preparação da solução Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 20 mg de
Þnal. cloridrato de tetraciclina SQR para balão volumétrico de
100 mL com auxílio de 70 mL de ácido clorídrico 0,01
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma M. Agitar, completar o volume da solução com o mesmo
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
Pg/mL, 4 Pg/mL e 8 Pg/mL, utilizando água estéril.
solvente. Diluir, sucessivamente, até concentrações de 2
àquele do pico principal da Solução padrão.
ENSAIOS DE PUREZA
de antibióticos, adicionando aos cilindros, 0,2 mL das
soluções recentemente preparadas.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No Fase móvel: mistura de ácido oxálico 0,01 M, metanol e
máximo 0,005% (50 ppm). acetonitrila (70:20:10).
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da Solução amostra: transferir 50 mg da amostra para balão
amostra. Dessecar em estufa a 60 °C, sob pressão reduzida volumétrico de 100 mL, adicionar 70 mL de Fase móvel,
de não mais que 5 mm de Hg, por 3 horas, até peso deixar em ultrassom por 15 minutos e completar o volume
constante. No máximo 2,0%. com o mesmo solvente. Transferir alíquota equivalente a 5,0
mL para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com o mesmo solvente, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
DOSEAMENTO
Solução padrão: transferir 25 mg de cloridrato de
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
tetraciclina SQR para balão volumétrico de 50 mL,
A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico adicionar 35 mL de Fase móvel, deixar em ultrassom
de antibióticos (5.5.3.3.1), pelo método de difusão em por 15 minutos e completar o volume com o mesmo
ágar, utilizando cilindros. solvente. Transferir alíquota equivalente a 5 mL para balão
volumétrico de 25 mL e completar o volume com o mesmo
Micro-organismo: Staphylococcus epidermidis ATCC solvente, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
12228.
Solução de resolução: preparar solução contendo
Meios de cultura: meio de cultura número 1 para cloridrato de tetraciclina SQR a 100 g/mL e cloridrato de
manutenção do micro-organismo, solução salina estéril 4-epianidrotetraciclina SQR a 25 g/mL utilizando Fase
para padronização do inóculo, meio de cultura número 1 móvel como solvente.
para camada base e para preparação do inóculo.
Injetar 20 L da Solução de resolução. A resolução entre
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 20 mg 4-epianidrotetraciclina e tetraciclina não é menor que 2.
da amostra para balão volumétrico de 100 mL com auxílio Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. O desvio
de 70 mL de ácido clorídrico 0,01 M. Agitar, completar padrão relativo das áreas de replicatas sob os picos
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
(5.2.14), utilizando água para o ajuste do zero. Calcular
a quantidade de C22H24N2O8.HCl dissolvida no meio,
comparando as leituras obtidas com a da solução de
cloridrato de tetraciclina SQR na concentração de 0,0015%
ca
(p/v), preparada no mesmo solvente.
CLASSE TERAPÊUTICA
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
Antimicrobiano. declarada de C22H24N2O8.HCl se dissolvem em 60 minutos
(90 minutos para cápsulas de 500 mg).
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. Micro-organismo: Staphylococcus epidermidis ATCC
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento. 12228.
866 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Meios de cultura: meio de cultura número 1 para solvente. Transferir alíquota equivalente a 5 mL para balão
manutenção do micro-organismo, solução salina estéril volumétrico de 25 mL e completar o volume com o mesmo
para padronização do inóculo, meio de cultura número 1 solvente, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
para camada base e para preparação do inóculo.
Solução de resolução: preparar solução contendo
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 20 mg cloridrato de tetraciclina SQR a 100 g/mL e cloridrato
da amostra para balão volumétrico de 100 mL com auxílio de 4-epianidrotetraciclina a 25 g/mL utilizando como
de 70 mL de ácido clorídrico 0,01 M. Agitar, completar o solvente a Fase móvel.
IDENTIFICAÇÃO
CLORIDRATO DE TIAMINA
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Thiamini hydrochloridum
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro
de cloridrato de tetrizolina SQR, preparado de maneira
idêntica.
ca
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,025% (p/v) em
água, exibe máximos em 264 nm e 271 nm, idênticos aos
observados no espectro de solução similar de cloridrato de C12H17ClN4OS.HCl; 337,27
tetrizolina SQR. cloridrato de tiamina; 08511
Cloridrato do cloreto de 3-[(4-amino-2-metil-5-pirimidinil)
C. A solução aquosa a 0,5% (p/v) responde às reações do metil]-5-(2-hidroxietil)-4-metil-tiazólio (1:1:1)
íon cloreto (5.3.1.1). [67-03-8]
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g de amostra, transferir A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
para erlenmeyer de 250 mL e dissolver em 60 mL de ácido amostra, previamente dessecada a 105 ºC por 2 horas,
acético glacial, com aquecimento, se necessário. Adicionar dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de
5 mL de anidrido acético, 5 mL de acetato de mercúrio SR absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
e 1 gota de vermelho de quinaldina SI. Titular com ácido com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
perclórico 0,1 M SV. Realizar ensaio em branco e fazer a no espectro de cloridrato de tiamina SQR, preparado de
correção necessária. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M maneira idêntica.
SV equivale a 23,674 mg de C13H16N2.HCl.
B. Dissolver 5 mg da amostra em 4 mL de água, adicionar
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 2 mL de hidróxido de sódio SR, 1 mL de ferrocianeto
de potássio SR e 5 mL de álcool isobutílico. Agitar
Em recipientes bem fechados. vigorosamente durante 2 minutos e deixar em repouso
por 30 minutos. A camada alcoólica apresenta intensa
ßuorescência azul, mais nítida quando observada sob luz
ROTULAGEM ultravioleta. A ßuorescência desaparece pela acidiÞcação,
Observar a legislação vigente. reaparecendo com a alcalinização da mistura.
c
ENSAIOS DE PUREZA
Solução B: mistura de metanol e acetonitrila (3:2).
pH (5.2.19). 2,7 a 3,4. Determinar em solução aquosa a
1% (p/v). Fase móvel: mistura de Solução A e Solução B (60:40).
Absorção de luz. A absorvância da solução aquosa a 10% Solução padrão interno: transferir 2 mL de benzoato de
(p/v), após Þltração em funil sinterizado de porosidade metila para balão volumétrico de 100 mL, completar o
Þna, medida em 400 nm, não excede a 0,025. volume com metanol e homogeneizar.
Pureza cromatográfica. Proceder conforme descrito Solução amostra: pesar cerca de 0,2 g da amostra,
no método B. de Doseamento, exceto por utilizar ßuxo exatamente pesados, transferir para balão volumétrico
da Fase móvel de 0,75 mL/minuto. Preparar a Solução de 100 mL, completar o volume com Fase móvel e
amostra como descrito a seguir. homogeneizar. Transferir 10 mL para balão volumétrico
de 50 mL, adicionar 5 mL da Solução padrão interno,
Solução amostra: dissolver 10 mg da amostra em Fase completar o volume com fase móvel e homogeneizar.
móvel e completar o volume para 10 mL com o mesmo
solvente, de modo a obter solução a 1,0 mg/mL. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cloridrato de tiamina SQR em Fase móvel de modo
Procedimento: injetar 10 L da Solução amostra e registrar a obter solução a 1 mg/mL. Transferir 20 mL para balão
o cromatograma por, no mínimo, três vezes o tempo de volumétrico de 50 mL, adicionar 5 mL da Solução de
retenção do pico principal. Medir as áreas sob os picos. A padrão interno, completar o volume com Fase móvel e
soma das área sob os picos secundários não é maior que homogeneizar.
1,0% do total das áreas de todos os picos presentes no
cromatograma. Não considerar picos relativos ao solvente. A eÞciência da coluna para o pico correspondente à tiamina
não é menor que 1500 pratos teóricos/coluna. O fator de
Nitrato. A 2 mL de solução a 2% (p/v), adicionar 2 mL de cauda do pico correspondente à tiamina não é maior que
ácido sulfúrico, resfriar e adicionar 2 mL de sulfato ferroso 2,0. A resolução entre os picos correspondentes à tiamina
SR. Nenhum anel castanho é produzido na junção das duas e ao benzoato de metila não é menor que 4,0. O desvio
camadas. padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em 0,5 g da amostra. No não é maior que 2,0%.
máximo 0,03% (300 ppm). Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL da Solução
Metais pesados (5.3.2.3). No máximo 0,002% (20 ppm). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos correspondentes à tiamina e
Água (5.2.20.1). Determinar em 0,4 g da amostra. No ao benzoato de metila. Calcular o teor de C12H17ClN4OS.
máximo 5,0%. HCl na amostra, a partir das respostas obtidas para a
relação tiamina/benzoato de metila com a Solução padrão
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. e com a Solução amostra.
No máximo 0,2%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Em recipientes não metálicos, bem fechados, ao abrigo da
Empregar um dos métodos descritos a seguir. luz.
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio
não aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,15 g da amostra em ROTULAGEM
5 mL de ácido fórmico anidro. Adicionar 65 mL de
ácido acético anidro e, com agitação, 10 mL de acetato Observar a legislação vigente.
mercúrico SR. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV,
determinando o ponto Þnal potenciometricamente. Cada CLASSE TERAPÊUTICA
mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 16,864 mg de
C12H17ClN4OS.HCl. Vitamina do complexo B.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 869
c
IDENTIFICAÇÃO
obter solução com concentração de 50 Pg/mL.
mL, completar o volume com Fase móvel e agitar para
O teste de identiÞcação B. pode ser omitido se forem
realizados os testes A. e C. Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução padrão. Os tempos
de retenção relativo são cerca de 0,3 para tiamina e 1,0
A. Dissolver volume da solução injetável equivalente a 0,1
para metilparabeno. A resolução entre os picos de tiamina
g de cloridrato de tiamina em 10 mL de água destilada e
e metilparabeno não é menor que 6,0. O desvio padrão
dividir em quatro porções. Fazer reagir, separadamente,
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não
cada fração com 0,5 mL de cloreto mercúrico SR, iodo
é maior que 2,0%.
SR, iodeto de potássio mercúrio SR e trinitrofenol SR,
produzindo-se, respectivamente, precipitados de coloração Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
branco, vermelho-acastanhado, amarelo claro e amarelo. padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade, em mg,
B. Diluir porção da solução injetável com água para
de cloridrato de tiamina em cada mL do injetável.
concentração de 10 mg/mL de cloridrato de tiamina. A 0,5
mL dessa solução, adicionar 5 mL de hidróxido de sódio
0,5 M, então adicionar 0,5 mL de ferrocianeto de potássio EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
e 5 mL de álcool isobutílico, agitar vigorosamente durante
2 minutos e deixar em repouso por 30 minutos. A camada Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz.
alcoólica deve apresentar ßuorescência azul, mais nítida
quando observada sob luz ultravioleta. Esta ßuorescência ROTULAGEM
desaparece pela acidiÞcação, voltando pela alcalinização
da mistura. Observar a legislação vigente.
CARACTERÍSTICAS DESCRIÇÃO
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. Características físicas. Pó cristalino branco ou quase
branco, inodoro ou quase inodoro.
pH (5.2.19). 5,5 a 6,3.
Solubilidade. Solúvel em água, muito solúvel em
clorofórmio e pouco solúvel em etanol.
TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Constantes físico-químicas.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Utilizar o método
de inoculação direta ou Þltração em membrana. Faixa de fusão (5.2.2): 140 °C a 144 °C.
ENSAIOS DE PUREZA
CLORIDRATO DE VERAPAMIL
Verapamili hydrochloridum pH (5.2.19). 4,5 a 6,5. Determinar em solução a 5% (p/v)
em água isenta de dióxido de carbono.
CARACTERÍSTICAS
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
ROTULAGEM Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Observar a legislação vigente. Teste de desintegração (5.1.4.1). Utilizar 900 mL de ácido
clorídrico 0,1 M como meio de desintegração. No máximo
CLASSE TERAPÊUTICA 30 minutos.
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir Fase móvel: mistura de Tampão acetato, acetonitrila e
para balão volumétrico de 25 mL uma quantidade de pó dietilamina (65:35:1). Filtrar e desgaseiÞcar.
suÞciente para se preparar uma solução de 1,9 mg/mL.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Adicionar 15 mL de Fase móvel e agitar mecanicamente
Transferir quantidade de pó equivalente a 35 mg de
por 15 minutos. Completar o volume com Fase móvel,
cloridrato de verapamil para balão volumétrico de 50 mL
homogeneizar e Þltrar.
e adicionar 30 mL de Fase móvel. Agitar, mecanicamente,
Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de por 15 minutos. Completar o volume com Fase móvel,
cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a homogeneizar e Þltrar, de modo a obter solução a 70 g/mL.
obter solução a 5,6 g/mL.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Solução (3): dissolver quantidade, exatamente pesada, de de cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a
cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a obter solução a 70 g/mL.
obter solução a 9,4 g/mL.
Solução de resolução: dissolver quantidade de cloridrato
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L de cada de verapamil SQR e monocloridrato de Į-[2-[[2-(3,4-
solução. Registrar os cromatogramas e medir as áreas dimetoxifenil)etil]metilamino]etil]-3,4-dimetoxi-Į-
sob os picos. A soma das área sob os picos obtidos com (1-metiletil)benzenoacetonitrila (verapamil composto
a Solução (1), exceto a do cloridrato de verapamil, não relacionado B) SQR em Fase móvel de modo a obter
é maior que a área sob o pico obtido com a Solução (3) solução a 70 g/mL para cada composto.
(0,5%). Nenhum pico apresenta área maior que a do pico
Injetar replicatas de 10 L da Solução de resolução.
obtido com a Solução (2) (0,3%).
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,88 para
Água (5.2.20.1). No máximo 4,0%. verapamil composto relacionado B e 1,0 para cloridrato
de verapamil. A resolução entre os picos de verapamil
composto relacionado B e de cloridrato de verapamil não
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA é menor que 1,5. O desvio padrão entre as replicatas de
injeção não é maior que 2,0%.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 10 PL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
Cumpre o teste.
C27H38N2O4.HCl nos comprimidos a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste para Fase móvel: preparar uma mistura de Tampão acetato,
injetáveis de pequenos volumes. acetonitrila e dietilamina (65:35:1,0). Filtrar e desgaseiÞcar
a mistura.
pH (5.2.19). 4,0 a 6,5.
Solução amostra: diluir a solução injetável,
quantitativamente, se necessário, com Fase móvel, de
ENSAIO DE PUREZA modo a obter uma solução de 70 g/mL.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
no método B. de Doseamento. Preparar as Soluções como de cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a
descrito a seguir: obter concentração conhecida de 70 g/mL.
Solução (1): solução da amostra contendo 2,5 mg/mL de Solução de resolução: dissolver quantidade de cloridrato
cloridrato de verapamil. de verapamil SQR e monocloridrato de Į-[2-[[2-(3,4-
dimetoxifenil)etil]metilamino]etil]-3,4-dimetoxi-Į-
Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de (1-metiletil)benzenoacetonitrila (verapamil composto
cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a relacionado B) SQR em Fase móvel, de modo a obter uma
obter uma solução de concentração conhecida de 5,6 g/mL. solução de concentração conhecida de 70 g/mL para cada
Solução (3): dissolver quantidade, exatamente pesada, de composto.
cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a Injetar 10 L da Solução de resolução e registrar as
obter uma solução de concentração conhecida de 9,4 g/mL. respostas dos picos. Os tempos relativos de retenção
876 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
são de aproximadamente 0,88 para verapamil composto B. Preparar uma solução da amostra a 0,01% (p/v) em
relacionado B e 1,0 para cloridrato de verapamil SQR. metanol e diluir 10 mL desta solução em 100 mL de ácido
A resolução entre o verapamil composto relacionado B e clorídrico 0,01 M. O espectro de absorção no ultravioleta
o cloridrato de verapamil SQR não é menor que 1,5 e o (5.2.14), na faixa de 220 nm a 350 nm, da solução amostra
desvio padrão entre as replicatas de injeção não é maior exibe máximo de absorção em 232 nm e a absorvância em
que 2,0%. 232 nm é de 0,57 a 0,63.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
esfriar e extrair o resíduo com aproximadamente 5 mL de
água. Diluir para 10 mL com água e Þltrar. AcidiÞcar 2
mL da solução obtida com ácido nítrico e adicionar 0,4
mL de nitrato de prata SR. Misturar e deixar em repouso.
Um precipitado branco caseoso deve ser formado. Deixar
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
o precipitado decantar e lavá-lo três vezes com 1 mL de
água. Proteger da incidência da luz, descartando a solução
ROTULAGEM sobrenadante por não se encontrar perfeitamente límpida.
Suspender o precipitado em 2 mL de água e adicionar
Observar a legislação vigente.
1,5 mL de amônia. O precipitado dissolve-se facilmente
com possível presença de algumas partículas de tamanhos
maiores que se dissolvem vagarosamente.
CLORPROPAMIDA
Chlorpropamidum
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
placa de sílica-gel GF254 como suporte e mistura de amônia,
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente Solução (4): diluir 0,3 mL da Solução (1) para 100 mL com
solúvel em acetona e cloreto de metileno, solúvel em acetona.
etanol. Solúvel em soluções de hidróxidos alcalinos.
Solução (5): diluir 5 mL da Solução (3) para 15 mL com
Constantes físico-químicas. acetona.
Faixa de fusão (5.2.2): 126 qC a 130 qC. Solução (6): dissolver 0,1 g da amostra, 5 mg de
4-clorobenzenosulfonamida (clorpropamida impureza
A) SQR e 5 mg de clorpropamida impureza B SQR em
IDENTIFICAÇÃO acetona e diluir para 10 mL com o mesmo solvente.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Desenvolver o cromatograma em 15 cm da placa. Secar
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
a placa em estufa a 110 °C durante 10 minutos. No fundo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
da cuba cromatográÞca colocar uma mistura contendo um
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
volume de ácido clorídrico, um volume de água e dois
intensidades relativas daqueles observados no espectro da
volumes de uma solução 5% (p/v) de permanganato de
clorpropamida SQR, preparado de maneira idêntica. Caso
potássio. Fechar a cuba e esperar por 15 minutos. Colocar a
o espectro obtido mostre-se diferente, dissolver o padrão e
placa em contato com vapor de cloro por 2 minutos. Retirar
a amostra em cloreto de metileno, evaporar até a secura e
a placa e colocá-la em local de corrente de ar frio até que
realizar um novo espectro utilizando o resíduo.
o excesso de cloro seja removido e a área de cobertura
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 877
abaixo dos pontos de aplicação não apresente coloração Solução padrão: pesar e dissolver precisamente uma
azul com uma gota de amido iodetado SR1. Nebulizar quantidade de clorpropamida SQR na Fase móvel, e diluir
com amido iodetado SR1. No cromatograma obtido com a adequadamente, com Fase móvel, de modo a obter solução
Solução (1), qualquer mancha correspondente à impureza a 0,05 mg/mL.
A não é mais intensa que a mancha obtida com a Solução
(2) (0,3%), qualquer mancha correspondente à impureza Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. O tempo
B não é mais intensa que a obtida no cromatograma da de retenção é cerca de 2,2 minutos para a clorpropamida.
Solução (3) (0,3%), qualquer mancha, além da mancha O fator de cauda não é maior que 1,5 e o desvio padrão
principal, e qualquer mancha correspondente às impurezas relativo para as replicatas de injeção não é maior que 2,0%.
A e B não é mais intensa que a mancha do cromatograma
ca
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
obtido com a Solução (4) (0,3%); não mais que duas
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
manchas são mais intensas que a mancha obtida no
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de
cromatograma da Solução (5) (0,1%). O teste não é válido
C10H13ClN2O3S na amostra a partir das respostas obtidas
a menos que o cromatograma obtido com a Solução (6)
com a Solução amostra e a Solução padrão.
mostre três manchas separadas claramente com valores
de Rf aproximados de 0,4 para clorpropamida, 0,6 para
impureza A e 0,9 para impureza B. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Metais pesados (5.3.2.3). Preparar uma solução a 10% Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
(p/v) da amostra em acetona ou dioxana contendo, no
mínimo, 15% (v/v) de água. Proceder conforme descrito
em Método III. Utilizar Solução padrão de chumbo (2 ppm
ROTULAGEM
Pb). No máximo 0,002% (20 ppm). Observar a legislação vigente.
Solução amostra: transferir 50 mg da amostra, exatamente Solução (1): misturar uma quantidade de pó do comprimido,
pesada, para um balão volumétrico de 100 mL, completar o equivalente a 100 mg de clorpropamida, com 20 mL de
volume com Fase móvel e misturar. Transferir 10 mL dessa ácido clorídrico M e extrair com 50 mL de clorofórmio.
solução para um segundo balão volumétrico de 100 mL, Filtrar a solução e lavar o algodão com clorofórmio em um
completar o volume com Fase móvel e misturar. béquer. Evaporar o clorofórmio em um banho-maria até a
secura. Secar o resíduo a 105 °C por uma hora. A partir do
resíduo obtido, preparar uma solução 1 mg/mL em acetona.
878 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução (2): preparar uma solução a 1 mg/mL de 232 nm. Calcular a quantidade de C10H13ClN2O3S nos
clorpropamida SQR em acetona. comprimidos a partir das leituras obtidas. Alternativamente,
pode-se utilizar A(1%, 1 cm) = 598, em 232 nm.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa da cuba
cromatográÞca e deixar secar ao ar. Examinar sob luz B. Proceder conforme descrito no método B. de
ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com a Doseamento da monograÞa Clorpropamida. Preparar a
Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade Solução amostra como descrito a seguir.
àquela obtida com a Solução (2).
Solução amostra: pesar e triturar 20 comprimidos.
Transferir uma quantidade do pó equivalente a 50 mg
CARACTERÍSTICAS
c
de clorpropamida para balão volumétrico de 100 mL.
Adicionar 75 mL de Fase móvel, misturar durante 10
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
minutos e completar o volume com a Fase móvel. Filtrar,
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. descartando os primeiros 10 mL do Þltrado. Pipetar 10 mL
do Þltrado e colocar em um segundo balão volumétrico de
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. 100 mL, completar o volume com Fase móvel e misturar.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de
C10H13ClN2O3S na amostra a partir das respostas obtidas
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) com a Solução amostra e a Solução padrão.
ca
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta Solução (2): dissolver 20 mg do ácido 2-(4-cloro-3-
máximos de absorção somente nos mesmos números de sulfamoilbenzoil)-benzoico SQR e 20 mg de clortalidona
onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles SQR em mistura de água e acetona (1:4) e diluir para 50
observados no espectro de clortalidona SQR, preparado de mL com a fase móvel.
maneira idêntica.
Solução (3): Transferir 1 mL da Solução (1) para balão
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na volumétrico de 200 mL e completar o volume com mistura
faixa de 230 nm a 340 nm, de solução a 0,01% (p/v) em de água e acetona (1:4).
etanol, exibe máximos e mínimos somente nos mesmos
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
comprimentos de onda de solução similar de clortalidona
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
SQR. A razão entre os valores de absorvância medidos em
Qualquer mancha correspondente ao ácido 2-(4-cloro-3-
284 nm e 275 nm está compreendida entre 0,73 e 0,88.
sulfamoilbenzoil)-benzoico obtida no cromatograma com
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em a Solução (1), não é mais intensa que aquela obtida com a
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, Solução (2) (1%). Qualquer mancha secundária, diferente
como suporte, e mistura de água e acetato de etila (1,5:98,5), da mancha principal e da mancha do ácido 2-(4-cloro-3-
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 L de sulfamoilbenzoil)-benzoico obtida no cromatograma com
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a Solução (1), não é mais intensa que aquela obtida com
a seguir. a Solução (3) (0,5%). O teste somente será válido se o
cromatograma obtido com a Solução (2) apresentar duas
Solução (1): solução a 1 mg/mL da amostra em mistura de manchas nitidamente separadas.
água e acetato de etila (1,5:98,5).
Cloretos (5.3.2.1). Pulverizar 0,3 g da amostra. Adicionar
Solução (2): dissolver 10 mg de clortalidona SQR em 30 mL de água, agitar por 5 minutos e Þltrar. Utilizar 15
acetona e diluir para 10 mL em mistura de água e acetato mL do Þltrado para realizar Ensaio limite para cloretos.
de etila (1,5:98,5). Preparar o padrão utilizando 10 mL de solução a 5 ppm de
cloretos. No máximo 350 ppm (0,035%).
Solução (3): dissolver 10 mg de clortalidona SQR e 10 mg
de hidroclorotiazida SQR em acetona e diluir para 10 mL Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. No
em mistura de água e acetato de etila (1,5:98,5). máximo 0,001% (10 ppm).
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g da
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C, por 4 horas. No
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde máximo 0,4%.
em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução
(2). O teste somente será válido se o cromatograma obtido Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
com a Solução (3) apresentar duas manchas nitidamente No máximo 0,1%.
separadas.
c
exatamente pesada de 2,7-naftalenodiol em metanol e
diluir quantitativamente para obter solução a 1 mg/mL. do pó equivalente a 0,1 g de clortalidona para béquer e
dissolver em 10 mL de acetona. Aquecer em banho-maria
Solução de ácido 2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico: por 5 minutos. Deixar esfriar e Þltrar. Adicionar 20 mL de
dissolver quantidade exatamente pesada de ácido água ao Þltrado e aquecer em banho-maria por 5 minutos.
2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico SQR em metanol Aplicar, gentilmente, corrente de ar sobre a solução para
e diluir quantitativamente para obter solução a 5 g/mL. remover a acetona. Deixar esfriar em banho de gelo, Þltrar
e secar os cristais a 105 °C por 4 horas. O resíduo seco
Solução amostra: dissolver 50 mg da amostra em metanol responde ao teste A. de IdentiÞcação da monograÞa de
e diluir para 50 mL com o mesmo o solvente. Transferir Clortalidona.
5 mL desta solução para balão volumétrico de 50 mL.
Adicionar 5 mL da solução de padrão interno e 10 mL de B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
metanol. Completar o volume com água e homogeneizar. da Solução amostra, obtida no método B. em Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução de padrão.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de clortalidona SQR em metanol e diluir quantitativamente
para obter solução a 1 mg/mL. Transferir 5 mL desta CARACTERÍSTICAS
solução para balão volumétrico de 50 mL. Adicionar 5
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
mL da Solução de padrão interno e 10 mL da Solução de
ácido 2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico. Completar Dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
o volume com água e homogeneizar.
tempos de retenção relativos são cerca de 0,5 para o Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
ácido 2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico, 0,8 para
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
a clortalidona e 1,0 para o 2,7-naftalenodiol. A resolução
entre os picos da clortalidona e do ácido 2-(4-cloro-3-
sulfamoilbenzoil)-benzoico e entre os picos da clortalidona TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
e do 2,7-naftalenodiol não é menor que 1,5. O fator de
cauda para os picos da clortalidona e do ácido 2-(4-cloro- Meio de dissolução: água, 900 mL
3-sulfamoilbenzoil)-benzoico não é maior que 2,0. O
Aparelhagem: pás, 75 rpm
desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
registrados não é maior que 2,0%. Tempo: 60 minutos
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas de dissolução e diluir, se necessário, com água, até
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções
C14H11ClN2O4S na amostra a partir das respostas obtidas em 275 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para o
com a Solução padrão e a Solução amostra. ajuste do zero. Calcular a quantidade de C14H11ClN2O4S
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO da solução de clortalidona SQR na concentração de 0,5%
(p/v) em metanol. Realizar diluições sucessivas dessa
Em recipientes bem fechados. solução em água até concentração adequada.
separadamente, à placa, 5 L de cada uma das soluções, deve ser menor que 1,5. O fator de cauda para os picos da
recentemente preparadas, descritas a seguir. clortalidona e do 2,7-naftalenodiol não é maior que 2,0.
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver registrados não é maior que 2,0%.
quantidade do pó equivalente a 100 mg de clortalidona
em 5 mL de etanol. Deixar em ultrassom por 15 minutos e Procedimento: injetar, separadamente, 25 ȝL das Soluções
centrifugar. Utilizar o sobrenadante límpido. padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular o teor de C14H11ClN2O4S nos
Solução (2): Transferir 1 mL da Solução (1) para balão comprimidos a partir das respostas obtidas com a Solução
volumétrico de 200 mL e completar o volume com etanol. padrão e a Solução amostra.
Solução (3): dissolver quantidade, exatamente pesada, do
ácido 2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico SQR em
etanol e diluir para obter solução a 0,02% (p/v) no mesmo
solvente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados.
ca
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). ROTULAGEM
Qualquer mancha correspondente ao ácido 2-(4-cloro-3- Observar a legislação vigente.
sulfamoilbenzoil)-benzoico obtida no cromatograma com
a Solução (1) não é mais intensa que aquela obtida com
a Solução (3) (1%). Qualquer outra mancha secundária CLOZAPINA
obtida no cromatograma com a Solução (1) não é mais
Clozapinum
intensa que aquela obtida com a Solução (2) (0,5%).
DOSEAMENTO
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar
20 comprimidos. Ferver, sob reßuxo, quantidade do
pó equivalente a 100 mg de clortalidona em 30 mL de
metanol por 5 minutos. Agitar mecanicamente por 15
minutos. Deixar esfriar e Þltrar. Lavar o resíduo com
metanol, juntar as lavagens ao Þltrado e diluir para 100
mL com o mesmo solvente. Transferir 5 mL dessa solução
para balão volumétrico de 50 mL, adicionar 2 mL de
ácido clorídrico M e completar o volume com metanol. C18H19ClN4; 326,82
Medir a absorvância da solução resultante em 275 nm, clozapina; 02540
utilizando metanol para o ajuste do zero. Calcular o teor 8-Cloro-11-(4-metil-1-piperazinil)-5H-dibenzo[b,e][1,4]
de C14H11ClN2O4S nos comprimidos, a partir das leituras diazepina
obtidas. Alternativamente, realizar o cálculo utilizando A [5786-21-0]
(1%, 1cm) = 57,4, em 275 nm.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
de alta eÞciência (5.2.17.4), de acordo com o método B. de C18H19ClN4, em relação à substância dessecada.
Doseamento da monograÞa de Clortalidona. Preparar as
Soluções padrão e amostra como descrito a seguir. DESCRIÇÃO
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Características físicas. Pó cristalino amarelo.
Transferir quantidade do pó equivalente a 100 mg de
clortalidona para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente
50 mL de metanol e agitar mecanicamente por 30 minutos. solúvel em cloreto de metileno, solúvel em etanol. Solúvel
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar em ácido acético diluído.
e Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado para balão volumétrico
Constantes físico-químicas.
de 50 mL, contendo 5 mL da Solução de padrão interno
e 10 mL de metanol. Completar o volume com água e Faixa de fusão (5.2.2): 182 qC a 186 qC.
homogeneizar.
no espectro da clozapina SQR, preparado de maneira Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Preparar
idêntica. o padrão com 2 mL de solução a 10 ppm de chumbo (Pb).
No máximo 0,002% (20 ppm).
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (2),
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (1). amostra. Dessecar em estufa entre 100 °C a 105 °C, por 4
horas, até peso constante. No máximo 0,5 %.
ENSAIOS DE PUREZA Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir Solução (6): transferir 1 mL da Solução (2) para um
cada comprimido para balão volumétrico de 1000 mL. balão volumétrico de 500 mL e completar o volume com
Adicionar 640 mL de metanol, deixar em ultrassom por clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra
10 minutos, completar o volume com água. Prosseguir 0,2%.
conforme descrito no método de Doseamento a partir de
“Homogeneizar...”. Solução (7): transferir 1 mL da Solução (2) para um balão
volumétrico de 1000 mL e completar o volume com o
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) 0,1%.
ca
Meio de dissolução: tampão acetato pH 4,0, 900 mL. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta no comprimento
Aparelhagem: cestas, 100 rpm.
de onda curto, e comparar a intensidade de qualquer
Tempo: 45 minutos. mancha secundária observada no cromatograma da Solução
(1) com aquela da mancha principal do cromatograma
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio das Soluções (2), (3), (4), (5), (6) e (7). Nenhuma outra
de dissolução, Þltrar e diluir, se necessário, com Meio mancha secundária do cromatograma da Solução (1) é mais
de dissolução até concentração adequada. Medir as larga ou mais intensa do que a mancha principal obtida
absorvâncias das soluções em 290 nm (5.2.14), utilizando no cromatograma da Solução (3) (0,5%); e a soma das
o mesmo solvente para o ajuste do zero. Calcular a intensidades de todas as manchas secundárias obtidas da
quantidade de C18H19ClN4 dissolvida no meio, comparando Solução (1) corresponde a não mais do que 2,0%.
as leituras obtidas com a da solução de clozapina SQR
na concentração de 1,11% (p/v), preparada no mesmo
solvente. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Tolerância: não menos que 85% (Q) da quantidade Contagem do número total de micro-organismos
declarada de C18H19ClN4 se dissolvem em 45 minutos. mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Solução (3): transferir 1 mL da Solução (2) para um balão Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
volumétrico de 200 mL e completar o volume com o de clozapina SQR em metanol, de modo a obter solução a
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra 0,125 mg/mL. A composição Þnal do solvente metanol:água
0,5%. deve ser de cerca de 8:2.
Solução (4): transferir 1 mL da Solução (2) para um balão Solução de resolução: transferir cerca de 10 mg de clozapina,
volumétrico de 250 mL e completar o volume com o exatamente , para um recipiente adequado. Adicione 5 mL
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra de ácido clorídrico 0,1 M, aquecer por 2 horas a 90 °C.
0,4%. Transferir essa solução para balão volumétrico de 100
mL, adicionar 15 mL de água e completar o volume com
Solução (5): transferir 3 mL da Solução (2) para um balão metanol. Homogeneizar. Transferir 10 mL dessa preparação
volumétrico de 1000 mL e completar o volume com para um recipiente adequado e adicionar 10 mL da Solução
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra padrão e misturar.
0,3%.
884 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
maneira idêntica.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução a 0,5% (p/v) em água é
límpida (5.2.25), não apresentando coloração mais intensa
(5.2.12) que uma solução preparada pela diluição de 8,5
mL da Solução de referência de cor SC O em 91,5 mL de
ácido clorídrico a 1% (p/v).
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,5 g de Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
amostra. No máximo 0,1%. quantidade declarada de C22H25NO6 .
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
IDENTIFICAÇÃO
Pesar e pulverizar os comprimidos. Triturar quantidade de
ca
pó equivalente a 20 mg de colchicina com 20 mL de água.
A. Proceder conforme descrito em Titulação em meio não
Filtrar. Transferir o Þltrado para funil de separação. Extrair
aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da
com 30 mL de clorofórmio. Evaporar o clorofórmio, até
amostra, dissolver em uma mistura de 10 mL de anidrido
resíduo, sob calor brando. Proceder conforme descrito
acético e 20 mL de tolueno e aquecer, se necessário. Titular
no teste A. de IdentiÞcação na monograÞa de Colchicina
com ácido perclórico 0,1 M SV e determinar o ponto Þnal
utilizando o resíduo obtido.
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 39,940 mg de C22H25NO6.
CARACTERÍSTICAS
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (3 m
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
a 10 m), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase
móvel de 1,0 mL/minuto. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Fase móvel: mistura de fosfato de potássio monobásico 0,5 Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
M, água e metanol (4,5:45:53). Ajustar o pH para (5,50 ±
0,05) com ácido fosfórico.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Solução amostra: solução a 6 g/mL da amostra em
mistura de metanol e água (1:1). Preparar imediatamente Meio de dissolução: água, 500 mL
antes de usar. Aparelhagem: cesta, 100 rpm
Solução padrão: solução a 6 g/mL de colchicina SQR em Tempo: 30 minutos
mistura de metanol e água (1:1). Preparar imediatamente
antes de usar. Procedimento: realizar o teste, sem muita demora, sob
pouca luz, utilizando vidraria de baixo actinismo. Após
A eÞciência da coluna não deve ser menor que 4500 pratos o teste, proceder conforme descrito no método B. de
teóricos/metro. O tempo de retenção para colchicina está Doseamento na monograÞa de Colchicina.
entre 5,5 e 9,5. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não deve ser maior que Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
2,0%. declarada de C22H25NO6 se dissolvem em 30 minutos.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
amostra e padrão, registrar os cromatogramas e medir as DOSEAMENTO
áreas sob os picos. Calcular o teor de C22H25NO6 a partir
das respostas obtidas para a Solução padrão e a Solução Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
amostra. na monograÞa de Colchicina. Preparar a Solução amostra
como descrito a seguir.
c
arestas erodidas e/ou disformes, de oxalato de cálcio, são
Observar a legislação vigente. comuns por todo o clorênquima, enquanto que cristais
prismáticos (cúbicos e rômbicos) de tamanhos variados
localizam-se nas proximidades dos feixes vasculares. A
CRATEGO nervura principal, de secção transversal plano-convexa a
Crataegi folium cum flore côncavo-convexa, mostra-se proeminente na face abaxial,
contando com três ou quatro estratos de colênquima anelar
nessa região. O feixe vascular da nervura principal é do
Crataegus spp. – ROSACEAE tipo colateral em arco aberto, com Þbras ligniÞcadas em
ambos os pólos de tecidos condutores, estando o conjunto
A droga vegetal é constituída por ramos ßoridos, secos,
envolto por uma bainha de células parenquimáticas.
inteiros ou rasurados de Crataegus monogyna Jacq.,
Tal feixe pode ser único, ou em número de dois ou três,
Crataegus oxyacantha L., Crataegus laevigata (Poir.)
dependendo da folha analisada. Os feixes vasculares de
DC., Crataegus pentagyna Waldst. et Kit., Crataegus
menor calibre também são colaterais, com calotas de Þbras
nigra Waldst. et Kit., Crataegus azarolus L., incluindo
em ambos os pólos de tecidos condutores, envoltos por uma
folhas e ßores, contendo no mínimo 1,5% de ßavonoides
bainha parenquimática. O pecíolo, em secção transversal,
totais expressos como hiperosídeo (C21H20O12; 464,4), em
apresenta contorno plano-convexo a côncavo-convexo,
relação à droga seca.
com epiderme uniestratiÞcada recoberta por cutícula
espessada, seguida de cinco ou seis estratos de colênquima
CARACTERÍSTICAS anelar, e tecidos condutores organizados em um único
feixe vascular em arco aberto com bordos pouco elevados.
Características organolépticas. As folhas secas possuem Em algumas amostras veriÞca-se uma pequena ßexão nos
odor característico e são insípidas. bordos do arco, composta apenas pelo ßoema. As pétalas
apresentam epiderme papilosa, recoberta por cutícula
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA ornamentada com pequenas projeções, também presentes
nas sépalas e anteras. O mesoÞlo das pétalas é homogêneo,
Folhas simples, com três ou mais lóbulos, partidas a lobadas, composto por 10 a 12 estratos na região central-mediana
alternas, pilosas e com pecíolo longo. Lâmina com base e e dois ou três estratos nos bordos e terço superior. Nas
ápice agudos, bordo serrilhado irregularmente, peninérvea, anteras, o endotécio apresenta espessamentos anticlinais
com nervuras secundárias partindo em ângulo agudo paralelos entre si, às vezes entrelaçados na diagonal.
em relação à principal e terminando no bordo do limbo; Os grãos de pólen são tricolpados e ornamentados com
nervuras de ordens superiores formam aréolas fechadas pequenas papilas esféricas. Na face interna da base das
com poucas ramiÞcações terminais. Flores pentâmeras, sépalas está o nectário ßoral.
pequenas, longamente pedunculadas. Cálice com lacínios
de ápice agudo, formando com o hipanto uma estrutura
pilosa e de coloração pardo esverdeada nas amostras secas. DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
Corola com pétalas alvas, levemente pardas nas amostras O pó atende a todas as características estabelecidas
desidratadas; pétalas livres, de contorno arredondado e para a espécie, menos os caracteres macroscópicos.
unha curta. Estames numerosos, com anteras visíveis. São características: tricomas unicelulares com paredes
espessadas, fragmentados ou íntegros; fragmentos de
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA epiderme foliar com células dispostas em roseta na base dos
tricomas; estômatos ciclocíticos com células subsidiárias
Folhas hipoestomáticas, de mesoÞlo dorsiventral. Em com cutícula estriada; células fundamentais da epiderme
vista frontal, a epiderme é recoberta por cutícula mais com paredes sinuosas, com sinuosidade mais ou menos
espessada na face adaxial e apresenta células fundamentais pronunciada, dependendo da amostra e da face foliar;
de dimensões variadas e paredes anticlinais sinuosas, fragmentos de mesoÞlo dorsiventral com drusas disformes
com sinuosidade mais pronunciada na face abaxial. Em e cristais prismáticos acompanhando os feixes vasculares.
secção transversal, a epiderme é uniestratiÞcada, com
células mais volumosas na face adaxial; os estômatos são
do tipo ciclocítico, com células-guarda reniformes típicas IDENTIFICAÇÃO
e com pronunciado espessamento na parede anticlinal A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
interna; sobre as células subsidiárias a cutícula é estriada camada delgada (5.2.17.1), utilizando cromatoplaca de
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 887
sílica-gel F254, com espessura de 250 m, como suporte e Água (5.4.2.3). No máximo 11,0%.
mistura de ácido fórmico anidro, água, metil-etil-cetona e
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 10,0%.
separadamente, à placa, em forma de banda, 20 PL da
acetato de etila (10:10:30:50), como fase móvel. Aplicar,
Cinzas sulfatadas (5.4.2.6). No máximo 12,0%.
Solução (1), Solução (2) e da Solução (3), recentemente
preparadas, descritas a seguir.
DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ESPUMA (IE)
Solução (1): pesar, exatamente, cerca de 1 g da droga
moída (355 m), acrescentar 10 mL de metanol, aquecer Transferir exatamente cerca de 1 g da droga vegetal moída
sob reßuxo por cinco minutos, à temperatura de 65 °C. (180 m), para erlenmeyer contendo 50 mL de água
Após resfriamento à temperatura ambiente, Þltrar a solução
obtida em papel Þltro, sob pressão reduzida.
metanol com ácido acético glacial (10:100) e transferir Solução reagente: ácido bórico a 2,5% (p/v) e ácido
para balão volumétrico de 25 mL. Lavar o balão de fundo oxálico a 2% (p/v) em ácido fórmico anidro. Solubilizar
redondo com 3 mL da mistura de solução metanol com com aquecimento, em capela de exaustão.
ácido acético glacial (10:100) e transferir para o balão
volumétrico como previamente descrito. Adicionar 10 mL Medir a absorvância da Solução amostra após 30
da Solução reagente. Levar ao banho de gelo para resfriar, minutos, no comprimento de onda de 410 nm. Calcular a
por 10 minutos. Não permitir o congelamento. Completar o porcentagem do teor de ßavonoides totais expressos em
volume com ácido acético anidro. Colocar imediatamente hiperosídeo. Considerar, a absortividade especíÞca do
em banho de gelo. Retirar 10 minutos antes da leitura em hiperosídeo igual a 405. Calcular a porcentagem do teor de
espectrofotômetro. ßavonoides totais segundo a expressão:
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A, B, C a 0,5 cm; em D a 1 mm; em E a 0,5 mm; em F, G, I e J a 50 m; em H
e K a 25 m.
A – aspecto geral de um ramo na fase de pré-antese: hipanto (hip); botão ßoral (bo). B – detalhe parcial de um ramo após a queda das corolas: cálice
(cl); estames (est). C – aspecto geral de uma folha: pecíolo (pc); nervura principal (np); nervura secundária (ns). D – detalhe parcial da nervação foliar
em destaque em C: nervura secundária (ns). E – detalhe parcial das aréolas e terminações vasculares: aréola (ar). F e G – vista frontal das faces adaxial
e abaxial foliar, respectivamente: célula epidérmica comum (ce); estômato (es). H – detalhe dos estômatos: célula-guarda (cg); célula subsidiária (cs).
I – tricoma tector foliar: tricoma (tr). J e K - detalhes da inserção do tricoma em vista frontal e transversal, respectivamente: tricoma (tr); células em
roseta (cr); epiderme (ep); cutícula (cu); face adaxial (ad); parênquima paliçádico (pp).
890 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – detalhe do mesoÞlo mediano com um feixe vascular terciário: face abaxial (ab); face adaxial (ad); feixe vascular (fv); bainha do feixe vascular
(ba); parênquima esponjoso (pj); idioblasto cristalífero (ic); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); estômato (es). B – detalhe de um feixe vascular
secundário nas proximidades do bordo foliar: face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); Þbras do ßoema (ff);
Þbra do xilema (fx); xilema (x); ßoema (f); parênquima esponjoso (pj); epiderme (ep). C – detalhe parcial do feixe vascular da nervura principal: Þbra
do xilema (fx); xilema (x); ßoema (f); Þbras do ßoema (ff); idioblasto cristalífero (ic); bainha do feixe vascular (ba). D – fragmento do pó mostrando
cristais próximos aos feixes vasculares: idioblasto cristalífero (ic); drusa (dr); cristal prismático (cr). E – detalhe de uma drusa em um fragmento do pó:
drusa (dr).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 891
ca
_________________
A – região apical da nervura principal: parênquima paliçádico (pp); feixe vascular (fv); tricoma (tr). B – região mediana da nervura principal: xilema
(x); ßoema (f); colênquima (co); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); Þbras do ßoema (ff); tricoma (tr). C – região basal da nervura
principal: epiderme (ep); feixe vascular (fv); xilema (x); ßoema (f); colênquima (co); Þbras do ßoema (ff); tricoma (tr). D – região mediana do pecíolo:
colênquima (co); epiderme (ep).
892 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – aspecto geral do hipanto, pedúnculo ßoral, algumas sépalas e anteras: antera (at); sépala (sp); hipanto (hi); pedúnculo ßoral (pd). B – aspecto geral
de uma pétala. C – aspecto geral de uma ßor em secção longitudinal mediana: antera (at); pétala (pt); sépala (sp); nectário (ne); hipanto (hi); óvulo
(ov); tricoma (tr). D – detalhe parcial da base da pétala em secção transversal: epiderme (ep); parênquima homogêneo (ph); feixe vascular (fv). E e F –
detalhes parciais da antera e parede da teca, respectivamente, em secções transversais: endotécio (en); epiderme (ep); grão de pólen (gp).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 893
SINONÍMIA CIENTÍFICA
secretores de óleo, cada um deles comumente constituído
por uma célula secretora geralmente circular, com uma
grande gota amarela, e com células parenquimáticas
dispostas radialmente em torno desta célula. Pequenos
ca
Curcuma domestica Valeton feixes vasculares colaterais, células contendo compostos
fenólicos e pequenas gotas lipídicas também são comuns
nesta região. A endoderme é praticamente contínua e é
CARACTERÍSTICAS
formada por células pequenas e achatadas, de diferentes
Características organolépticas. A droga tem odor formas, com paredes delgadas. O cilindro central é bastante
fracamente aromático, lembrando o do gengibre; sabor desenvolvido, apresentando células parenquimáticas e
picante e levemente amargo. células contendo compostos fenólicos e gotas lipídicas.
Nas células do cilindro central ocorre menor quantidade
de grãos de amido e maior quantidade de idioblastos
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA secretores. Pequenos feixes vasculares de distribuição
Rizomas principais ovalados, oblongos ou arredondados, anelar ocorrem junto à endoderme e feixes de maior
medindo até 12 cm de comprimento e até 5 cm de diâmetro; desenvolvimento, de distribuição aleatória e em grande
rizomas laterais cilíndricos e alongados, arredondados nas número, ocorrem mais internamente.
extremidades, medindo de 6 cm a 15 cm de comprimento
e de 1 cm a 4 cm de diâmetro, geralmente portando DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
pequenas ramiÞcações. Os rizomas possuem coloração
amarelo-parda a amarelo-acastanhada, superfície lisa, O pó atende a todas as exigências estabelecidas para a
com cicatrizes anelares provenientes das bases das espécie, menos os caracteres macroscópicos. A observação
bainhas foliares, cicatrizes irregulares provenientes das microscópica do pó torna-se mais clara, quando utilizado
ramiÞcações laterais e pequenas cicatrizes arredondadas, hidrato de cloral. São características: coloração amarelo-
de raízes. Raízes laterais amarronzadas, paleáceas, escura; fragmentos da epiderme com pelos, em vista frontal;
estriadas, partem dos rizomas. Pelos longos são visíveis pelos isolados ou parte destes; fragmentos da epiderme com
com auxílio de lente. Bainhas Þbrosas podem acompanhar estômatos, em vista frontal; fragmentos da epiderme com
o rizoma principal. A fratura é lisa, nítida e gelatinosa, células mostrando gotas lipídicas; fragmentos da epiderme
amarelo-alaranjada a alaranjada, com pontos mais claros mostrando a cicatriz de pelos, em vista frontal; fragmentos
dispersos, correspondentes aos feixes vasculares. Em da epiderme e do córtex, visualizado por transparência,
secção transversal são claras duas zonas: o córtex e o em vista frontal; fragmentos de epiderme e de súber, em
cilindro central, separados pela endoderme. A região secção transversal; fragmentos de súber, em vista oblíqua;
cortical é estreita e mais clara e a medula bem desenvolvida fragmentos de súber, em secção transversal; fragmentos
e alaranjada. de súber e de parênquima cortical, em secção transversal;
células parenquimáticas isoladas ou agrupadas; fragmentos
de parênquima, em secção transversal; fragmentos de
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA parênquima de reserva com células repletas de grãos de
Em vista frontal, a epiderme apresenta células de variadas amido, em secção transversal; células parenquimáticas
formas e de paredes retilíneas e espessas, com algumas gotas isoladas, repletas de grãos de amido, em secção
lipídicas. Os estômatos são anomocíticos. Os pelos são transversal; massas de grãos de amido; grãos de amido
simples, uni a tricelulares, longos, de paredes espessadas, isolados e/ou agrupados; porções de elementos de vaso
muitas vezes caducos e de base nítida, arredondada e agrupados, com espessamento escalariforme, em secção
espessa. O súber, visualizado por transparência, apresenta longitudinal; porções de elementos de vaso isolados, com
células quadrangulares a retangulares, de paredes espessas, espessamento reticulado, em secção longitudinal; porções
com gotas lipídicas. Em secção transversal, a cutícula é de elementos de vaso com espessamento reticulado, em
delgada e lisa. A epiderme é formada por células achatadas secção longitudinal, associado a células parenquimáticas,
tangencialmente, a maioria tabular, de paredes Þnas e em secção transversal; porções de elementos de vaso
os estômatos localizam-se um pouco acima das demais com espessamento reticulado e com espessamento
células epidérmicas. O súber é constituído por poucas helicoidal, em secção longitudinal; porções de elementos
894 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
de vaso isolados, com espessamento helicoidal, em secção revelação com vanilina sulfúrica SR, apresenta na parte
longitudinal; gotas lipídicas isoladas. mediana da placa, uma mancha de coloração avermelhada,
correspondente ao timol (Rf de aproximadamente 0,6). Na
Solução (1) não se observa mancha com Rf correspondente
IDENTIFICAÇÃO
ao veriÞcado para a Solução (3). No cromatograma obtido
A. Agitar 0,5 g da amostra recentemente pulverizada para a Solução (1) também é possível veriÞcar mancha de
com 5 mL de etanol durante 5 minutos e Þltrar. Colocar coloração violácea, correspondente ao zingibereno (Rf de
gotas do Þltrado sobre papel de Þltro, que deve corar-se aproximadamente 0,8). Na parte inferior do cromatograma,
de amarelo. Em seguida, umedecer o papel com gotas de podem ser visualizadas outras manchas de coloração
violácea (superior) e vermelha (inferior), próximo ao ponto
c
solução saturada de ácido bórico. A cor passa a vermelho-
alaranjada. A adição posterior de hidróxido de amônio leva de aplicação.
ao desenvolvimento de coloração azul-escura.
Solução (1) descrita no teste B. de IdentiÞcação e 10 L DC % = teor de derivados de dicinamoilmetano (%, p/p);
da Solução (3), recentemente preparada, descrita a seguir. A = absorvância medida;
m = massa da amostra (g), considerando o teor de água.
Solução (3): dissolver 10 mg de timol em 10 mL de
metanol.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Nebulizar a placa com vanilina sulfúrica SR. Em recipiente bem fechado, ao abrigo da luz e calor.
A região do cromatograma obtido com a Solução (3), após
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 895
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 5 cm (régua 1); em B, C e E a 100 m (régua 2); em D a 1,0 mm (régua 3).
A – aspectos gerais de rizomas: bainha foliar (bf); cicatriz anelar proveniente da base da bainha foliar (cia); cicatriz de ramiÞcação lateral (crl); cicatriz
de raiz (cra); rizoma lateral (ril); rizoma principal (rip); raiz lateral (rlt). B – detalhe de porção da epiderme, em vista frontal: célula fundamental
da epiderme (cfe); estômato (es); pêlo (pel). C – detalhe de porção do súber, em vista frontal: gota lipídica (gl). D – esquema do rizoma em secção
transversal: cilindro central (cc); cutícula (cu); córtex (cx); endoderme (end); epiderme (ep); feixe vascular (fv); parênquima cortical (pc); parênquima
medular (pm); súber (s). E – detalhe de porção do rizoma em secção transversal: cilindro central (cc); célula contendo composto fenólico (ccf); cutícula
(cu); córtex (cx); espaço intercelular (ei); endoderme (end); epiderme (ep); ßoema (f); feixe vascular (fv); grão de amido (ga); gota lipídica (gl);
idioblasto secretor (is); núcleo (nu); pêlo (pel); parênquima cortical (pc); parênquima medular (pm); súber (s); xilema (x).
896 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
_____________
Complemento da legenda da Figura 2. A escala corresponde a 100 m.
A – fragmento de epiderme, com pêlo, em vista frontal: pêlo (pel). B – pêlos isolados. C – fragmento de epiderme com estômato, em vista frontal:
estômato (es); gota lipídica (gl). D – fragmento de epiderme, em vista frontal: gota lipídica (gl). E – fragmento de epiderme com cicatrizes de pêlos,
em vista frontal: cicatriz de pêlo (cpe). F – fragmento de epiderme e do córtex, visto por transparência, em vista frontal: epiderme (ep); súber (s).
G – fragmento de epiderme e de súber, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme (ep); gota lipídica (gl); súber (s). H – fragmento de súber, em
vista oblíqua: grão de amido (ga); gota lipídica (gl). I – fragmentos de súber, em secção transversal: gota lipídica (gl). J – células parenquimáticas
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 897
isoladas ou agrupadas: gota lipídica (gl). L – fragmento de súber e de parênquima cortical, em secção transversal: gota lipídica (gl); parênquima cortical
(pc); súber (s). M – fragmento de parênquima, em secção transversal: célula contendo composto fenólico (ccf); gota lipídica (gl). N – fragmento de
parênquima de reserva com células repletas de grãos de amido, em secção transversal: grão de amido (ga). O – células parenquimáticas isoladas,
repletas de grãos de amido, em secção transversal: grão de amido (ga). P – massa de grãos de amido. Q – grãos de amido isolados e/ou agrupados.
R – porções de elementos de vaso agrupados, com espessamento escalariforme, em secção longitudinal. S – porção de elemento de vaso isolado, com
espessamento reticulado, em secção longitudinal. T - porção de elemento de vaso com espessamento reticulado em secção longitudinal, associado a
células parenquimáticas, em secção transversal: elemento de vaso com espessamento reticulado (ere); parênquima (p). U – porções de elementos de vaso
com espessamento reticulado e com espessamento helicoidal, em secção longitudinal: elemento de vaso com espessamento helicoidal (eh); elemento
de vaso com espessamento reticulado (ere). V – porção de elemento de vaso isolado, com espessamento helicoidal, em secção longitudinal. X – gotas
lipídicas isoladas.
ca
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 899
DESCRIÇÃO
duas quaisquer dessas manchas são mais intensas do que
a mancha obtida no cromatograma com a Solução (3)
(0,2%).
d
C22H29FO5; 392,46 ßuorescência à luz ultravioleta de 365 nm e dimensões, à
dexametasona; 02817 mancha principal obtido com a Solução (2). O ensaio só
(11ȕ,16Į)-9-Fluor-11,17,21-triidroxi-16-metilpregna-1,4- é válido se a Solução (3), apresentar duas manchas que
dieno-3,20-diona podem não estar totalmente separadas.
[50-02-2]
C. Solubilizar 2 mg da amostra em 2 mL de ácido sulfúrico.
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 102,0% de Dentro de 5 minutos desenvolve-se coloração vermelha
C22H29FO5, calculado em relação à substância dessecada. acastanhada fraca. Adicionar a solução a 10 mL de água e
misturar. A coloração desaparece.
DESCRIÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
branco. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta
ligeiramente solúvel em etanol e pouco solúvel em cloreto a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6
de metileno. mm de diâmetro interno, empacotada com grupo fenila
quimicamente ligada a partícula de sílica porosa (5 a 10
Constantes físico-químicas. m), mantida a temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
Temperatura de fusão (5.2.2): 255 °C, com decomposição. de 1 mL/minuto.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +72° a 80°, em relação Tampão formato pH 3,6: transferir 1,32 g de formato de
à substância dessecada. Determinar em solução a 1% (p/v) amônio para um balão volumétrico de 1000 mL, adicionar
em dioxana. água e agitar até dissolução. Ajustar com acido fórmico
para o pH de 3,6.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,25 g da Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
amostra. No máximo 0,2%. quantidade declarada de C22H29FO5.
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel, como suporte,
A. Por Espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14).
e mistura de clorofórmio, acetona e acido acético glacial
Pesar exatamente, cerca de 0,1 g da amostra e dissolver em
(80:40:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
etanol. Completar o volume para 100 mL com o mesmo
a placa, 5 L de cada uma das soluções, recentemente
solvente. Transferir 2,0 mL dessa solução para balão
preparadas, descritas a seguir.
volumétrico de 100 mL e completar o volume com etanol.
da
Preparar solução padrão de dexametasona em etanol, na Solução (1): solução a 0,1 mg/mL de dexametasona na
mesma concentração Þnal. Medir as absorvâncias das amostra.
soluções resultantes em 238,5 nm, utilizando etanol para
ajuste do zero. Calcular o teor de C22H29FO5 na amostra Solução (2): solução a 0,1 mg/mL de dexametasona SQR
a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os em mistura de cloreto de metileno e metanol (1:1).
cálculos considerando A (1%, 1 cm) = 394, em 238,5 nm,
em etanol. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa. Evaporar o
solvente. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha
B. Por CromatograÞa a líquido de alta eÞciência principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
(5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento
e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica
CARACTERÍSTICAS
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 m),
mantida a temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel de Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
1,0 mL/minuto.
pH (5.2.19). 2,7 a 4,0.
Fase móvel: preparar adequadamente solução metanol e
água (75:25). Determinação do álcool (5.3.3.8). Entre 3,8% e 5,7%.
Álcool n-propilíco como padrão interno.
Solução amostra: transferir 30 mg da amostra, exatamente
pesada, para balão volumétrico de 100 mL, completar o
volume com Fase móvel e misturar. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Solução padrão: dissolver uma quantidade exatamente Contagem de micro-organismos viáveis totais
pesada de dexametasona SQR em metanol para obter (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
solução a 1 mg/mL. Transferir 3 mL dessa solução para Pesquisa e identificação de patógenos (5.5.3.1.3).
balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com Cumpre o teste.
Fase móvel, obtendo solução a 0,3 mg/mL.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L das Soluções Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL,
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C22H29FO5 adicionar 5 mL de água, agitar e aguardar 15 minutos
na amostra, a partir das respostas obtidas para a Solução até sua desintegração. Prosseguir conforme descrito no
padrão e a Solução amostra. método A. de Doseamento, a partir de “Adicionar 70 mL
de ácido clorídrico 0,1 M...”.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
ROTULAGEM Aparelhagem: cestas, 100 rpm
Observar a legislação vigente Tempo: 45 minutos
d
M, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em
284 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste
Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da do zero. Calcular a quantidade de C16H13ClN2O dissolvida
quantidade declarada de C16H13ClN2O. no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
de diazepam SQR na concentração de 0,002% (p/v),
IDENTIFICAÇÃO preparada em ácido clorídrico 0,1 M.
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
de 230 nm a 350 nm, da solução amostra obtida no método declarada de C16H13ClN2O se dissolvem em 45 minutos.
A. de Doseamento, exibe máximos de absorção em 242 e
284 nm, idênticos aos observados no espectro da solução ENSAIOS DE PUREZA
padrão.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de acetato
como suporte, e mistura de acetato de etila e hexano de etila e hexano (50:50), como fase móvel. Aplicar,
(50:50), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, separadamente, à placa, 20 L da Solução (1) e 5 L da
2 L das soluções descritas a seguir. Solução (2), recentemente preparadas, descritas a seguir.
Solução (1): agitar com etanol, quantidade do pó de Solução (1): agitar quantidade do pó de comprimidos
comprimidos suÞciente para preparar solução contendo correspondente a 50 mg de diazepam com 5 mL de etanol
0,02% (p/v) de diazepam e Þltrar. e Þltrar.
Solução (2): preparar solução de diazepam SQR a 0,02% Solução (2): diluir um volume da Solução (1) para 50
(p/v) em etanol. volumes com etanol.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar à
à temperatura ambiente e examinar sob luz ultravioleta temperatura ambiente e examinar sob luz ultravioleta (254
(254 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1) nm). Nenhuma mancha secundária obtida com a Solução
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida (1) é mais intensa que a mancha principal obtida com a
com a Solução (2). Solução (2) (2%).
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, DOSEAMENTO
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
soluções em 284 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no
ajuste do zero. Realizar a leitura das soluções em no máximo método A. de Doseamento, apresenta máximo de absorção
30 minutos. Calcular a quantidade de C16H13ClN2O nos em 368 nm e com a mesma intensidade relativa daqueles
comprimidos, a partir das leituras obtidas. observados no espectro da solução padrão.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de
da
Transferir quantidade do pó equivalente a 10 mg de diazepam SQR em metanol, de modo a obter solução de
diazepam para balão volumétrico de 50 mL, adicionar 40 concentração 1 mg/mL.
mL de Fase móvel e deixar em ultrassom por 5 minutos.
Agitar, mecanicamente, por 5 minutos. Completar o volume Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar
com o mesmo solvente, homogeneizar e Þltrar. Transferir 5 ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). Nebulizar
mL do Þltrado para balão volumétrico de 50 mL e completar com ácido sulfúrico a 10% (p/v) em etanol absoluto, aquecer
o volume com a Fase móvel, obtendo solução a 20 g/mL. a placa a 105 °C por 10 minutos. A mancha principal obtida
com a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de àquela obtida com a Solução (2).
diazepam SQR em Fase móvel para obter solução a 0,2 mg/
mL. Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de 50 mL e completar o volume com a Fase móvel, obtendo de alta eÞciência (5.2.17.4). O tempo de retenção do pico
solução a 20 g/mL. principal do cromatograma da Solução amostra, obtido no
método B. de Doseamento, corresponde àquele do pico
Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. A eÞciência principal da Solução padrão.
da coluna não é menor que 5000 pratos teóricos. O fator de
cauda não é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das
CARACTERÍSTICAS
áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que
2,0%. Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções pH (5.2.19). 6,2 e 7,0.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C16H13ClN2O
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Solução padrão e a Solução amostra.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
d
[15307-81-0]
Solução amostra: transferir, exatamente, um volume da
solução injetável, equivalente a 10 mg de diazepam, para
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
um balão volumétrico de 50 mL. Transferir 10 mL da
C14H10Cl2KNO2, em relação à substância dessecada.
Solução padrão interno para a Solução da amostra e diluir
com metanol para o volume Þnal e homogeneizar.
DESCRIÇÃO
Solução padrão: dissolver uma quantidade, exatamente
pesada, de diazepam SQR em metanol e diluir com o Características físicas. Pó cristalino branco ou levemente
mesmo solvente para obter uma solução a 1 mg/mL. amarelado, ligeiramente higroscópico.
Transferir 5,0 mL dessa solução para um balão volumétrico
de 25 mL, adicionar 5 mL da Solução padrão interno, diluir Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, facilmente
com metanol ao volume Þnal e homogeneizar obtendo uma solúvel em metanol, solúvel em etanol, muito pouco
solução de diazepam SQR de concentração de 0,2 mg/mL. solúvel em acetona.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL das Soluções Os testes de identiÞcação B., C. e D. podem ser omitidos se
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir forem realizados os testes A. e E. O teste de identiÞcação
as áreas sob os picos principais. Os tempos de retenção A. pode ser omitido se forem realizados os testes B., C.,
relativos são cerca de 0,5 para p-tolualdeído e 1,0 para D. e E.
o diazepam. Calcular a quantidade de C16H13Cl N2O na
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14), da
solução injetável a partir das respostas obtidas com a
amostra, dessecada e dispersa em brometo de potássio,
Solução padrão e a Solução amostra através da fórmula:
apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
50C/V(Ru/Rs) comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
relativas daqueles observados no espectro de diclofenaco
em que C é a concentração em mg/mL de diazepam SQR na potássico SQR, preparado de maneira idêntica.
Solução padrão, V é o volume em mL da solução injetável
tomada e Ru e Rs são as razões das respostas dos picos de B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
diazepam para o p-tolualdeído obtido da Solução amostra de 200 a 350 nm, de solução a 0,001% (p/v) em hidróxido
e da Soluções padrão, respectivamente. de potássio 0,1 M, exibe máximos em 218 e 275 nm,
idênticos aos observados no espectro de solução similar de
diclofenaco potássico SQR.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
Em recipientes de vidro tipo I protegidos da luz. camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254
como suporte, e mistura de hidróxido de amônio, metanol
ROTULAGEM e acetato de etila (10:10:80), como fase móvel. Aplicar,
separadamente, à placa, 5 ȝL de cada uma das soluções,
Observar a legislação vigente recentemente preparadas, descritas a seguir.
Solução (2): diluir 25 mg de diclofenaco potássico SQR vezes a área sob o pico principal obtido no cromatograma
em metanol e completar o volume para 5 mL com o mesmo da Solução (2).
solvente.
Metais pesados (5.3.2.3). Pesar 2 g da amostra. Incinerar
Solução (3): diluir 10 mg de indometacina SQR com a entre 500 °C e 600 °C. Se o resíduo não se apresentar
Solução (2) e completar o volume para 2 mL com metanol. completamente branco após a incineração, adicionar
quantidade suÞciente de peróxido de hidrogênio para
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar solubilizar. Aquecer até completa evaporação. Repetir o
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A procedimento até obter resíduo completamente branco e
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde prosseguir conforme descrito no Método III. No máximo
em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução 0,001% (10 ppm).
(2). O teste somente será válido se o cromatograma obtido
com a Solução (3) apresentar duas manchas nitidamente Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
separadas. amostra. Dessecar em estufa, entre 100 °C e 105 °C, por 3
horas. No máximo 0,5%.
D. Dissolver cerca de 10 mg de amostra em 10 mL de
etanol. A 1 mL desta solução adicionar 0,2 mL de mistura
da
de ferricianeto de potássio 0,6% (p/v) e cloreto férrico DOSEAMENTO
a 0,9% (p/v) (1:1), recentemente preparada. Deixar em
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
repouso, protegido da luz, por 5 minutos. Adicionar 3 mL
de ácido clorídrico 0,1 M. Deixar em repouso, protegido A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio
da luz, por 15 minutos. Desenvolve-se coloração azul e não aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,3
produz-se precipitado. g de amostra em 30 mL de ácido acético glacial. Titular
com ácido perclórico 0,1 M SV, determinar o ponto Þnal
E. Dissolver 0,5 g da amostra em 10 mL de água. Adicionar
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
2 mL de ácido clorídrico diluído, agitar por uma hora e
SV equivale a 33,424 mg de C14H10Cl2KNO2.
Þltrar a vácuo. Neutralizar com hidróxido de sódio 5 M.
Responde à reação 2 do íon potássio (5.3.1.1). B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
ENSAIOS DE PUREZA de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Aspecto da solução. A solução a 5% (p/v) em metanol com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12) e a absorvância da mm); ßuxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
solução no ultravioleta, determinada em 440 nm, não é
superior a 0,05. Tampão fosfato pH 2,5: misturar iguais volumes de ácido
fosfórico a 0,05% (p/v) e fosfato de sódio monobásico a
pH (5.2.19). 7,0 a 8,5. Determinar em solução aquosa a 0,08% (p/v). Se necessário ajustar o pH para 2,5 com ácido
1% (p/v). fosfórico.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito no Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 2,5 e metanol
método B. de Doseamento. Preparar as Soluções (1) e (2) (30:70).
como descrito a seguir.
Diluente: mistura de água e metanol (30:70).
Diluente: mistura de água e metanol (30:70).
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
Solução (1): transferir 50 mg de amostra para balão da amostra em Diluente de modo a obter solução a 40 ȝg/
volumétrico de 100 mL, diluir com Diluente e completar o mL.
volume com o mesmo solvente.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
Solução (2): transferir 2 mL da Solução (1) para balão da diclofenaco potássico SQR em Diluente de modo a
volumétrico de 100 mL, completar o volume com Diluente. obter solução a 40 ȝg/mL.
Transferir 1 mL dessa solução para balão volumétrico de
10 mL e completar o volume com o mesmo solvente. Solução de resolução: transferir 2,0 mg de dietilftalato,
10,0 mg de diclofenaco potássico SQR e 1,0 mg de
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções 1-(2,6-diclorofenil)-1,3-diidro-2H-indol-2-ona (Impureza
(1) e (2), registrar os cromatogramas e medir as áreas sob A) para balão volumétrico de 200 mL, completando volume
os picos. Nenhum pico secundário, obtido com a Solução com Diluente e homogeneizar.
(1) apresenta área superior à área sob o pico principal
obtido no cromatograma da Solução (2) (0,2%). A soma de Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução de resolução. Os
todas as áreas, de todos os picos, exceto o pico principal, tempos de retenção relativos são cerca de 0,5 para o
no cromatograma da Solução (1) não é superior a 2,5 vezes dietilftalato, 0,7 para a Impureza A e 1 para o diclofenaco
a área sob o pico principal, obtido no cromatograma da potássico. A resolução entre dietilftalato e a Impureza A
Solução (2) (0,5%). No cromatograma da Solução (1), não é menor que 4,0; e entre a Impureza A e o diclofenaco
desprezar qualquer pico cuja área seja menor que 0,25 potássico não é menor que 6,5. O desvio padrão relativo
906 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
das áreas de replicatas sob os picos registrados não é maior Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
que 2,0%. quantidade de pó equivalente a 50 mg de diclofenaco
potássico para balão volumétrico de 10 mL, adicionar 7
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução mL de metanol. Deixar em ultrassom por 15 minutos e
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de e Þltrar;
C14H10Cl2KNO2 na amostra a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra. D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. CARACTERÍSTICAS
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
ROTULAGEM
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Observar a legislação vigente.
d
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
CLASSE TERAPÊUTICA Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Anti-inßamatório. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
da
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA IDENTIFICAÇÃO
Contagem do número total de micro-organismos O teste de identiÞcação A. pode ser omitido se forem
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. realizados os testes B. e C.
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
Cumpre o teste. equivalente a 0,1 g de difosfato de cloroquina para funil de
separação e dissolver em 10 mL de água. Adicionar 2 mL
DOSEAMENTO de hidróxido de sódio 2 M e extrair com duas porções de 20
mL de clorofórmio. Combinar os extratos orgânicos, lavar
Empregar um dos métodos descritos a seguir. com água, secar com sulfato de sódio anidro e evaporar até
secura. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de do resíduo, dissolvido em 2 mL de clorofórmio, apresenta
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar os máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
50 mg de diclofenaco potássico para balão volumétrico de observados no espectro de difosfato de cloroquina SQR,
100 mL, adicionar 70 mL de hidróxido de sódio 0,1 M. preparado de maneira idêntica.
Deixar em ultrassom por 15 minutos e completar o volume
com o mesmo solvente. Filtrar. Transferir 5 mL do Þltrado B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
para um balão volumétrico de 50 mL, completar o volume do pó equivalente a 0,1 g de difosfato de cloroquina para
com o mesmo solvente e homogeneizar, a Þm de obter uma balão volumétrico de 100 mL. Acrescentar 70 mL de
solução a 50 g/mL. Preparar solução padrão nas mesmas água, deixar em ultrassom por 10 minutos e completar
condições. Medir as absorvâncias das soluções em 276 nm, o volume com o mesmo solvente (usar essa solução,
utilizando hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero. também, nos testes B. e C. de IdentiÞcação). Filtrar. Diluir,
Calcular a quantidade de C14H10Cl2KNO2 nos comprimidos, sucessivamente, com água até concentração de 0,001%
a partir das leituras obtidas. (p/v). O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, da solução resultante exibe
B. Proceder conforme descrito no método B. de máximos e mínimos somente nos mesmos comprimentos
Doseamento na monograÞa de Diclofenaco potássico. de onda de solução similar de difosfato de cloroquina SQR.
Preparar a Solução amostra como descrito a seguir: A razão entre os valores de absorvância medidos em 343
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. nm e 329 nm está compreendida entre 1,00 e 1,15.
Transferir quantidade do pó equivalente a 25 mg de C. Acrescentar 5 mL de ácido pícrico SR1 à 20 mL da
diclofenaco potássico para balão volumétrico de 25 mL, primeira solução obtida no teste B. de IdentiÞcação.
adicionar 15 mL de Diluente. Deixar em ultrassom por Forma-se precipitado amarelo. Filtrar e lavar o precipitado
15 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. com água até que a última água de lavagem seja incolor.
Transferir 1 mL desta solução para balão volumétrico de 25 Secar sobre sílica-gel. O resíduo obtido funde entre 205
uma solução a 40 Pg/mL. Homogeneizar.
mL e completar o volume com o Diluente, de modo a obter °C e 210 °C.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. (v/v) e completar o volume com o mesmo solvente. Diluir,
sucessivamente, em ácido clorídrico a 0,1% (v/v), até
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. concentração de 0,001% (p/v). Preparar solução padrão na
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. mesma concentração, utilizando ácido clorídrico a 0,1%
(v/v) como solvente. Medir as absorvâncias das soluções
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. resultantes em 343 nm, utilizando o mesmo solvente para
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C18H26ClN3.2H3PO4
nos comprimidos a partir das leituras obtidas.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Meio de dissolução: água, 900 mL EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Aparelhagem: pás, 100 rpm Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em
temperatura controlada.
Tempo: 45 minutos
DIFOSFATO DE PRIMAQUINA
Primaquini diphosphas
(p/v), preparada no mesmo solvente.
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
B. O resíduo obtido por ignição da amostra responde às Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
reações do íon fosfato (5.3.1.1), porém, o precipitado aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,2 g da
obtido com a adição de nitrato de prata SR é branco e o amostra e dissolver em 40 mL de ácido acético glacial,
obtido com a adição de molibdato de amônio SR é amarelo. aquecendo moderadamente. Titular com ácido perclórico
0,1 M SV, determinando o ponto Þnal potenciometricamente.
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 22,767
ENSAIOS DE PUREZA mg de C15H21N3O.2H3PO4.
pH (5.2.19). 2,5 a 3,5. Determinar em solução aquosa a
1% (p/v). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito Em frascos âmbar, hermeticamente fechados, ao abrigo da
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4). luz.
da
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta
a 261 nm; coluna de 200 mm de comprimento e 4,6 mm
de diâmetro interno, empacotada com sílica-gel (10 ȝm),
ROTULAGEM
mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel de Observar a legislação vigente.
3 mL/minuto.
Solução (2): dissolver, exatamente, cerca de 50 mg da Contém, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 107,0% da
amostra em água e diluir para 5 mL com o mesmo solvente. quantidade declarada de C15H21N3O.2H3PO4.
A 1 mL dessa solução, adicionar 0,2 mL de solução
concentrada de amônia e misturar com 10 mL da Fase
móvel. Utilizar a camada límpida inferior. IDENTIFICAÇÃO
Solução (3): diluir 3 mL da Solução (2) para 100 mL com A. Pulverizar os comprimidos e transferir, aproximadamente,
a Fase móvel. 60 mg de primaquina para funil de separação. Adicionar 10
mL de água, 2 mL de hidróxido de sódio 2 M e extrair com
Solução (4): diluir 1 mL da Solução (2) para 10 mL com a duas porções de 20 mL de clorofórmio, agitando por 10
Fase móvel. Diluir 1 mL da solução resultante para 50 mL minutos. Filtrar através de Þltro contendo sulfato de sódio
com a Fase móvel. anidro, evaporar, até a secura, e dissolver o resíduo em 2 mL
de clorofórmio. O espectro de absorção no infravermelho
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL de cada
(5.2.14) da solução obtida apresenta máximos de absorção
solução e registrar os cromatogramas por, no mínimo, o
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
dobro do tempo de retenção do pico principal. A soma
mesmas intensidades relativas daqueles observados no
das áreas de todos os picos obtidos com a Solução (2),
espectro de difosfato de primaquina SQR, preparado de
exceto a do pico do solvente, não é maior que a área sob
maneira idêntica.
o pico principal, obtido com a Solução (3) (3%). Não
considerar picos com área inferior àquela apresentada pelo B. Dissolver quantidade de comprimidos, Þnamente
pico principal no cromatograma obtido com a Solução pulverizados, contendo equivalente a 25 mg de difosfato
(4) (0,2%). O teste somente é válido se o cromatograma de primaquina, em 10 mL de água e Þltrar. O Þltrado, após
obtido com a Solução (1) apresenta, antes do pico neutralização com 2 mL de ácido nítrico 2 M, responde às
principal, um pico com área de aproximadamente 6% do reações do íon fosfato (5.3.1.1).
pico da primaquina; a resolução entre os dois picos é de,
no mínimo, 2,0 e, no cromatograma obtido com a Solução
(4), a relação sinal/ruído é superior a 5. CARACTERÍSTICAS
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
máximo 1,0%.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
910 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
d
diâmetro interno, empacotada com grupos octadecilsilano EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
quimicamente ligados a sílica porosa ou partículas de
cerâmica (3 mm a 10 mm); ßuxo da Fase móvel de 2,0 mL/ Em recipientes hermeticamente fechados e ao abrigo da
minuto. luz.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. água e etanol e cuidadosamente secas. Estas precauções
são tomadas para prevenir contaminações por partículas
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. metálicas provenientes de materiais de limpeza.
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
cada comprimido para balão volumétrico de 10 mL TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
contendo 7 mL de mistura de etanol e água (1:1) e aguardar
a desintegração total do comprimido. Deixar em ultrassom Contagem do número total de micro-organismos
por 30 minutos e completar o volume com o mesmo mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
diluente. Homogeneizar e Þltrar. Prosseguir conforme
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
descrito no método B. de Doseamento. Preparar Solução
Cumpre o teste.
padrão na mesma concentração da Solução amostra.
DOSEAMENTO
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M; 500 mL
da
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
Aparelhagem: cestas, 120 rpm
de absorção no visível (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
Tempo: 60 minutos comprimidos. Utilizar quantidade do pó equivalente a 1,25
mg de digoxina, adicionar 3 mL de água e agitar. Deixar em
Solução padrão: transferir, o equivalente a 25 mg de repouso por 10 minutos e agitar ocasionalmente. Adicionar
digoxina SQR para balão volumétrico de 500 mL e dissolver 25 mL de ácido acético glacial, agitar por 1 hora e Þltrar.
com pequena quantidade de etanol. Completar o volume Transferir 4 mL do Þltrado para balão volumétrico de 25
com etanol a 80% (v/v) e homogeneizar. Transferir uma mL e adicionar 1 mL de dimetilsulfóxido. Completar o
alíquota de 10 mL dessa solução para balão volumétrico volume com reagente de xantidrol, homogeneizar e deixar
de 100 mL e completar o volume com etanol a 80% (v/v). em repouso, ao abrigo da luz, por 4 horas. Preparar solução
Transferir alíquotas dessa solução para balão volumétrico padrão nas mesmas condições, utilizando os mesmos
de 50 mL para preparar curva padrão equivalente a 20%, solventes. Preparar o branco utilizando os mesmos
40%, 60%, 80% e 100% da quantidade declarada de solventes. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
digoxina em 500 mL e completar o volume com o Meio em 545 nm, utilizando o branco para o ajuste do zero.
de dissolução. Calcular a quantidade de C41H64O14 nos comprimidos, a
partir das leituras obtidas.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
dissolução, Þltrar através de Þltro de porosidade inferior B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
a 0,8 mm e descartar os primeiros 10 mL. Transferir, de alta eÞciência (5.2.17.4). Proceder conforme descrito
para frascos individuais com tampa, em duplicata, 1 mL no método B. de Doseamento na monograÞa de Digoxina.
da solução amostra, 1 mL da solução da curva padrão e Preparar Solução amostra como descrito a seguir.
1 mL do Meio de dissolução para o preparo do branco e
adicionar, rapidamente, os seguintes reagentes: 1 mL de Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
solução de ácido ascórbico a 0,2% (p/v) em metanol, 5 Transferir quantidade do pó equivalente a 1 mg de digoxina
mL de ácido clorídrico e 1 mL de peróxido de hidrogênio para balão volumétrico de 25 mL. Adicionar 15 mL da
metanólico. Agitar após a adição de cada reagente. Fechar mistura de etanol e água (1:1) e deixar em ultrassom por 30
os frascos e após 2 horas medir a ßuorescência das minutos. Completar o volume e homogeneizar, de modo a
soluções em comprimento de onda de excitação de 372 nm obter solução a 40 mL/mL.
e de emissão de 485 nm. Para veriÞcar a estabilidade do
Procedimento: injetar, separadamente, 20 mL das Soluções
ßuorímetro, repetir a leitura de ßuorescência nas soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
da curva padrão. Corrigir as leituras pelo branco e analisar
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C41H64O14 nos
os resultados plotando curva padrão de ßuorescência em
comprimidos a partir das respostas obtidas para a Solução
função da porcentagem de dissolução.
padrão e a Solução amostra.
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C41H64O14 se dissolvem em 60 minutos. Se EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
existir a necessidade de realização do estágio E2 (5.1.5) o
critério de aceitação da média de 12 unidades é igual ou Em recipientes bem fechados.
maior do que Q e nenhuma unidade apresenta resultados
inferiores a Q - 5%.
ROTULAGEM
Atenção. As cubas de dissolução devem ser lavadas,
Observar a legislação vigente.
sucessivamente, antes do teste, com ácido clorídrico,
912 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
d
higroscópico.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Incinerar, exatamente, cerca
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e ácidos de 1 g da amostra, previamente dessecada, a 1000 °C por 1
minerais, exceto ácido ßuorídrico. Insolúvel em etanol, hora. No máximo 8,5%.
e outros solventes orgânicos. Solúvel em soluções de
hidróxidos alcalinos a quente.
DOSEAMENTO
CARACTERÍSTICAS
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
da
hidratado (1:1:1)
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 500 mL. [5907-38-0]
Solução (4): ácido clorídrico 1% (p/v). Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo 110,0% da
quantidade declarada de C13H16N3NaO4S.H2O.
Acidez ou alcalinidade. Adicionar 0,1 mL de fenolftaleína
SI a 5 mL da solução obtida em Aspecto da solução. A
IDENTIFICAÇÃO
cor da solução não sofre alteração. A viragem do indicador
para rosa consome no máximo 0,1 mL de hidróxido de A. A 2 mL da solução oral, adicionar 2 mL de peróxido de
sódio 0,02 M em relação ao branco. hidrogênio 30% (p/p). Desenvolve-se coloração azul, que
desaparece rapidamente, passando a vermelho intenso.
Impurezas solúveis em clorofórmio. Pesar 1 g de amostra,
adicionar 10 mL de clorofórmio, deixar em repouso B. A 2 mL da solução oral, adicionar 2 mL de persulfato
durante 30 minutos. Filtrar e lavar duas vezes com 5 mL de de potássio 10% (p/v). Desenvolve-se coloração amarela
clorofórmio. Evaporar em banho-maria e secar a 105 ºC até intensa.
peso constante. No máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Pesar, exatamente cerca de 0,35 g da amostra e dissolver
em 50 mL de água. Adicionar 3 mL de ácido acético 6% Contagem do número total de micro-organismos
(v/v) e titular com iodo 0,05 M SV em temperatura abaixo mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
de 20 °C, utilizando amido SI. Cada mL de iodo 0,05 M SV
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
equivale a 16,67 mg de C13H16N3NaO4S.
Cumpre o teste.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 915
ENSAIOS DE PUREZA
EFAVIRENZ
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Efavirenzum
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
250 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de
DESCRIÇÃO
28-29
29-31
31-32
30 ĺ 20
20
20 ĺ 60
70 ĺ 80
80
80 ĺ 40
Gradiente linear
Isocrático
Gradiente linear
Equilibrar a coluna nas condições iniciais por 30 minutos.
ea
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase Proceder corrida em branco utilizando o gradiente descrito,
branco, inodoro. antes de injetar a Solução (1),a Solução (2) e a Solução (3).
Ao Þnal de cada corrida, reequilibrar a coluna por, pelo
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em
menos 8 minutos antes de iniciar nova corrida.
metanol e diclorometano.
Diluente: mistura de água e acetonitrila (1:1).
Constantes físico-químicas.
Solução (1): solução a 500 g/mL da amostra em Diluente.
Faixa de fusão (5.2.2): 136 ºC a 141 ºC.
Solução (2): solução a 500 g/mL de efavirenz SQR em
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): -86º a -98º, em relação à
Diluente.
substância dessecada. Determinar em solução a 0,3% (p/v)
em metanol. Solução (3): diluir a Solução (2) com Diluente de modo a
obter solução de efavirenz SQR a 1,25 g/mL.
IDENTIFICAÇÃO Injetar replicatas de 35 L da Solução (2). A eÞciência
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da da coluna não é menor que 30000 pratos teóricos/metro.
amostra, previamente dessecada e dispersa em brometo Injetar replicatas de 35 L da Solução (3). O desvio padrão
de potássio, apresenta máximos de absorção somente relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas é maior que 5,0%. Injetar replicatas de 35 L da Solução
intensidades relativas daqueles observados no espectro de (1). Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,93
efavirenz SQR, preparado de maneira idêntica. para (4S)-6-cloro-4-[(1-E)-ciclopropiletenil]-1,4-diidro-
4-(trißuorometil)-2H-3,1-benzoxazin-2-ona (impureza
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na trans-alqueno), se presente, e 1,0 para efavirenz. A
faixa de 200 nm a 350 nm, da solução a 0,001% (p/v) em resolução entre os picos não é menor que 1,7.
metanol, exibe máximos em 206 nm, 247 nm e 293 nm,
idênticos aos observados no espectro de solução similar de Procedimento: injetar, separadamente, 35 L de cada
efavirenz SQR. solução, registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os
picos. Calcular a porcentagem de Impureza trans-alqueno,
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma se presente, na amostra, segundo a expressão:
da Solução amostra, obtida no Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão. 1,1 x 100 x (CS3 . At / CS1 . Ae)
em que
CS3 = concentração do efavirenz SQR, em mg/mL, na Completar o volume com Diluente e homogeneizar.
Solução (2); Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico de
At = área sob o pico correspondente à impureza trans- 100 mL e completar o volume com Diluente, obtendo uma
alqueno no cromatograma obtido com a Solução (1); solução a 20 g/mL.
Ae = área sob o pico correspondente ao efavirenz no Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL da Solução
cromatograma obtido com a Solução (3). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de
No máximo 0,15% de Impureza trans-alqueno. A soma das
C14H9ClF3NO2 na amostra a partir das respostas obtidas
áreas de todos os picos obtidos com a Solução (1), exceto os
com a Solução padrão e a Solução amostra.
correspondentes ao efavirenz e à impureza trans-alqueno,
não é maior que a área sob o pico principal obtido com a
Solução (3) (0,5% de outras impurezas). Não considerar os EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
picos relativos ao solvente.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. No máximo
0,002% (20 ppm).
ROTULAGEM
e
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,2%.
EFAVIRENZ COMPRIMIDOS
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C14H9ClF3NO2.
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar exatamente, cerca
de 50 mg de amostra e dissolver em metanol. Completar IDENTIFICAÇÃO
o volume para 50 mL com o mesmo solvente. Diluir,
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Triturar quantidade
sucessivamente, em metanol, até concentração de 0,001%
de pó equivalente a 0,3 g de efavirenz com 10 mL de éter
(p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração,
etílico por 1 minuto. Filtrar em funil de vidro sinterizado,
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias
aplicando vácuo, se necessário. Lavar com duas porções
das soluções amostra e padrão resultantes, em 247 nm,
de 5 mL de éter etílico e combinar os extratos etéreos em
utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular o teor de
béquer de 50 mL. Evaporar sob corrente de ar à temperatura
C14H9ClF3NO2 na amostra a partir das leituras obtidas.
ambiente. Dessecar o resíduo em estufa a 60 °C por 30
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido minutos e resfriar à temperatura ambiente. Adicionar 3 mL
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de heptano, aquecer em banho-maria a 70 °C e dissolver o
de detector ultravioleta a 252 nm; coluna de 250 mm de resíduo com auxílio de espátula. Cobrir a boca do béquer
comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada com vidro de relógio, resfriar em banho de gelo a -10 °C
por 5 minutos e deixar em repouso à temperatura ambiente
Pm), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
por 25 minutos. Filtrar sob vácuo, lavar o resíduo com três
de 1,0 mL/minuto. porções de 2 mL de heptano e dividir Þnamente o resíduo
com auxílio de espátula, mantendo vácuo por 10 minutos.
Fase móvel: preparar um sistema isocrático com fase Dessecar em estufa a 80 °C, sob pressão reduzida, por 6
móvel composta por acetonitrila, água e ácido ortofosfórico horas. O resíduo responde ao teste A. de IdentiÞcação da
(70:30:0,1). monograÞa de Efavirenz.
Diluente: mistura de acetinitrila, água e ácido ortofosfórico B. O resíduo obtido no teste A. de IdentiÞcação funde em
(70:30:0,1). torno de 138 °C.
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 40 mg C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
da amostra para balão volumétrico de 100 mL. Completar quantidade de pó equivalente a 0,1 g de efavirenz para
o volume com Diluente e homogeneizar. Transferir 5 balão volumétrico de 100 mL. Adicionar 70 mL de metanol,
mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL e deixar em ultrassom por 5 minutos e completar o volume
completar o volume com Diluente, obtendo uma solução com o mesmo solvente. Filtrar, desprezando os primeiros
a 20 g/mL. mililitros do Þltrado, e diluir com metanol até concentração
de 0,002% (p/v). O espectro de absorção no ultravioleta
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 40 mg (5.2.14), na faixa de 200 nm a 350 nm, exibe máximos em
de efavirenz SQR para balão volumétrico de 100 mL.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 917
Meio de dissolução: laurilsulfato de sódio a 1% (p/v), 900 Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Transferir quantidade de pó equivalente a 40 mg de
ea
mL
efavirenz para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
Aparelhagem: pás, 100 rpm 40 mL de Diluente e deixar em ultrassom por 15 minutos.
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar
Tempo: 45 minutos
e Þltrar. Transferir 5 mL para balão volumétrico de 100 mL
Pg/mL.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de e completar o volume com Diluente, obtendo solução a 20
dissolução e diluir, se necessário, com meio de dissolução
Procedimento: injetar separadamente, 20 PL das Soluções
até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 247
nm (5.2.14), utilizando Meio de dissolução para ajuste do
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
zero. Calcular a quantidade de C14H9ClF3NO2 dissolvida
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C14H9ClF3NO2
no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
de efavirenz SQR na concentração de 0,0012% (p/v) com
Solução padrão e a Solução amostra.
Meio de dissolução.
(C26H28N3)2.C23H14O6; 1151,40
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA embonato de pirvínio; 03346
Contagem do número total de micro-organismos 4,4’-Metilenobis[3-hidroxi-2-naftalenocarboxilato] de
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. 6-(dimetilamino)-2-[2-(2,5-dimetil-1-fenil-1H-pirrol-3-il)
etenil]-1-metil-quinolínio (1:2)
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). [3546-41-6]
Cumpre o teste.
918 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DESCRIÇÃO
CLASSE TERAPÊUTICA
Características físicas. Pó cristalino, alaranjado claro ou
vermelho-alaranjado a quase negro. Anti-helmíntico (oxiurose).
ea
e a semente, na face comissural, há uma câmara ao lado
da rafe. Usualmente associada ao endocarpo, ocorre a corresponde em posição e intensidade àquela obtida com a
testa, formada por uma única camada de células, em regra Solução (3), atribuída à carvona (Rf de aproximadamente
colapsadas, de cor castanha e paredes Þnas. O endosperma 0,60). O cromatograma também apresenta uma mancha
é abundante, composto por células de paredes espessas, intensa com Rf em torno de 0,80, correspondente ao
as mais externas mais alongadas e completamente dilapiol. Nebulizar a placa com vanilina sulfúrica SR
preenchidas por grãos de amido. Gotas de óleo esféricas e e deixar em estufa entre 100 °C e 105 °C, durante cinco
inúmeros cristais de oxalato de cálcio de diferentes formas, minutos. A mancha correspondente à carvona apresenta
também estão presentes. As camadas mais internas desse coloração rosa, e a correspondente ao dilapiol apresenta
tecido possuem forma mais poliédrica e geralmente menor coloração marrom.
quantidade de grãos de amido. As células com grãos de
amido, quando submetidas ao lugol, Þcam avermelhadas e ENSAIOS DE PUREZA
as gotas de óleo, isoladas no material, coram-se de amarelo
a alaranjado. As gotas de óleo podem ocupar grande parte Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2,0%.
do volume celular.
Água (5.4.2.3). No máximo 11,0%.
Solução (2): dissolver 7 g de cloridrato de hidroxilamina a 80 kPa de pressão, como gás de arraste; ßuxo do gás de
em 90 mL de etanol a 90% (v/v), aquecer brandamente arraste de 1 mL/minuto.
se necessário. Adicionar 1,6 mL de amarelo de dimetila
SI e hidróxido de potássio M em etanol a 90% (v/v), em Solução amostra: diluir o óleo volátil obtido em
quantidade suÞciente somente até produzir cor amarela Doseamento de óleos voláteis em éter etílico (2:100).
sem formar precipitado no fundo do frasco, e diluir com Procedimento: injetar 1 PL da Solução amostra no
etanol a 90% (v/v) para a obtenção de 100 mL. cromatógrafo a gás, utilizando divisão de ßuxo de 1:50. A
Titular a Solução (1) com hidróxido de potássio M carvona e o dilapiol apresentam tempos de retenção linear
diluído em etanol a 90% (v/v), até que a cor rósea mude (Índice de Kóvats) de 1236 e 1615, respectivamente. As
para amarela intensa. Colocar o tubo em banho-maria concentrações relativas são obtidas por integração manual
a temperatura entre 70 °C e 80 °C e, em intervalos de ou eletrônica.
cinco minutos, neutralizar com hidróxido de potássio Calcular o Índice de Kóvats (IK), segundo a expressão:
M em etanol a 90% (v/v). Após 40 minutos, completar a
titulação até atingir a mesma cor amarela da Solução (2).
Repetir o procedimento utilizando como cor padrão para a
determinação do ponto Þnal da titulação, a solução titulada
na primeira determinação, com adição de 0,5 mL de
hidróxido de potássio M em etanol a 90% (v/v). Calcular em que
o conteúdo de carvona da segunda determinação. Cada mL
n = número de átomos de carbono do alcano de menor peso
de hidróxido de potássio M em etanol 90% (v/v), equivale
molecular;
a 151,4 mg de carvona, C10H14O.
trx = tempo de retenção do composto “x” (intermediário a
e
O óleo volátil deve apresentar, no mínimo, 43,0% de trz e trz+1);
carvona. trz = tempo de retenção do alcano com “n” carbonos;
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a gás trz+1 = tempo de retenção do alcano com “n +1” carbonos.
(5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo provido de detector de
O óleo volátil deve apresentar, no mínimo, 30,0% de
ionização de chamas, utilizando mistura de nitrogênio,
carvona e 30,0% de dilapiol.
ar sintético e hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares
à chama do detector; coluna cromatográÞca capilar de
30 m de comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno, EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ea
A – diaquênio em vista lateral: carpóforo (car); estilopódio (est). B – mericarpo em vista frontal. C – vista da face comissural do mericarpo. D – aspecto
geral de um mericarpo em secção transversal: Þbras (fb); canal secretor (cns); embrião (em); endosperma (en). E –. detalhe da secção transversal
do mericarpo, como assinalado em D: mesocarpo (me); endosperma (en); cristais (cr); gota lipídica (gl); grão de amido (ga); epitélio secretor (eps);
canal secretor (cns); esclereide (ec); cutícula (cu); epicarpo (epi). F – detalhe da secção transversal do mericarpo na região de uma aresta dorsal, como
assinalado em D: feixe vascular (fv); Þbras (fb); cutícula (cu); epicarpo (epi); mesocarpo (me); endosperma (en). G – detalhe de células do endosperma:
gota lipídica (gl); grão de amido (ga); cristais (cr). H – cristais de diferentes formas. I – detalhes do pó: cordão de Þbras (cf); detalhe de elementos
traqueais em vista longitudinal (el); detalhe de células do mesocarpo com paredes espessas (cme).
922 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ROTULAGEM
ESPARADRAPO
Observar a legislação vigente.
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
Dimensão. Determinar o comprimento do esparadrapo.
O resultado obtido não deve ser inferior a 98% do Características organolépticas. As folhas secas são
comprimento inscrito na rotulagem. Determinar a largura inodoras, levemente amargas e adstringentes.
do esparadrapo em 5 pontos diferentes ao longo de seu
comprimento. A média dos resultados não deve apresentar
e
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
diferença superior 1,6 mm da largura inscrita na rotulagem.
Folhas simples, inteiras, de formato oval-lanceolado
Resistência à tração (5.7.1). Determinar a resistência à quando jovens, passando a elíptico-lanceolado com o
tração da Þta após desenrolar e condicionar durante um amadurecimento. Lâmina com 2,1 cm a 9,0 cm (raramente
período mínimo de quatro horas em atmosfera padrão de até 15,0 cm) de comprimento, e 1,0 cm a 3,1 cm (raramente
65 ± 2% de umidade relativa, a 21 °C ± 1,1 °C, usando um até 7,0 cm) de largura, coriáceas a subcoriáceas, glabras,
dispositivo tipo pêndulo. Prosseguir conforme descrito em com ápice mucronado, base aguda a obtusa, peninérvias,
Resistência à tração. A média com três determinações em com nervura principal proeminente na face abaxial. A
tiras de 2,5 cm de largura não deve ser inferior a 20 kg. nervação é do tipo craspedódroma mista, com nervuras
Adesão à superfície. A partir da amostra fabricada secundárias partindo em ângulo agudo em relação à
em tecido, cortar uma faixa de 2,54 cm de largura e, principal, terminando na margem da lâmina, ou ramiÞcando-
aproximadamente, 15 cm de comprimento. A uma das se nas proximidades dela, ou ainda seguindo em direção
extremidades da Þta, de superfície igual a 12,90 cm2, 2,54 à margem, onde se reúnem com a superior subsequente,
cm de largura por 5,08 cm de comprimento, aplicar pressão formando arcos. Na margem foliar, tanto as nervuras
equivalente a 850 g contra uma superfície limpa de vidro, secundárias quanto as que delas partem, unem-se com a
plástico ou aço inoxidável. Exercer a pressão com auxílio nervura marginal, formando projeções pontiagudas, de 9 a
de um rolo de borracha, por duas vezes consecutivas a uma 14 unidades por folha, dispostas mais frequentemente, na
velocidade de 30 cm por minuto. Ajustar a temperatura metade apical da lâmina. As aréolas são predominantemente
da superfície e da Þta em 37 °C (5.7.1) e conduzir o teste retangulares, com terminações ramiÞcadas. Pecíolo curto,
imediatamente conforme descrito em Resistência à tração. com 0,2 cm a 0,5 cm de comprimento. Nas amostras secas,
Usar um dispositivo tipo pêndulo, sendo a ruptura efetuada a face adaxial do limbo mostra-se relativamente mais
paralelamente ao urdume e à superfície. O valor médio de escura que a abaxial, esbranquiçada.
pelo menos 10 testes deverá ser, no mínimo, 18 kg
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA A folha é hipoestomática e de mesoÞlo dorsiventral.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Aplicável quando o esparadrapo Os estômatos são do tipo laterocítico, com 1 a 3 células
é declarado estéril. Cumpre o teste. subsidiárias para cada célula-guarda, situados pouco
acima, ou na mesma altura das demais células epidérmicas.
O espessamento interno das células-guardas é proeminente
EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO e, devido à espessa cutícula foliar, sobre o poro estomático,
formam-se projeções, originando um átrio supra-
Em embalagens bem fechadas, protegidas da luz e calor estomático. As demais células epidérmicas, em ambas as
excessivo. faces da lâmina, são poligonais, de dimensões variadas,
O esparadrapo, quando declarado estéril ou esterilizado, com paredes anticlinais retas, maiores na face adaxial. Em
deverá ser acondicionado de modo que sua esterilidade secção transversal observa-se epiderme uniestratiÞcada,
seja mantida contra contaminação posterior. com paredes espessadas, recoberta por camada de cutícula
também espessada, formando ßange cuticular, alcançando,
em média, 7,8 m na face adaxial e 4,8 m na face oposta,
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 923
sempre mais proeminente na região da nervura principal, coloração verde-amarelada; fragmentos de epiderme com
onde ocorrem ornamentações cuticulares na forma de paredes periclinais retas, recobertas por cutícula espessa
estrias e papilas. Nas células epidérmicas estão presentes e contendo pequenos estilóides ou cristais prismáticos
estilóides de pequenas dimensões (folhas jovens) ou em abundância; fragmentos de epiderme com estômatos
cristais prismáticos retangulares (folhas maduras), ambos laterocíticos; fragmentos de parênquima paliçádico com 2
de oxalato de cálcio. O parênquima paliçádico é formado ou 3 estratos celulares, completamente distendidos ou não;
por 2 estratos de células longas e Þnas, em paliçada fragmentos de Þbras de grosso calibre com pontoações
típica, ou ainda, por 2 a 3 estratos de células cúbicas ou simples.
pouco alongadas, dependendo da amostra analisada. O
parênquima esponjoso é formado por 6 a 9 estratos de
IDENTIFICAÇÃO
células com expansões braciformes curtas, com formação
de amplos espaços intercelulares, mais compactado em A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
direção à região abaxial. No mesoÞlo são comuns células camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel F254, com
contendo compostos fenólicos, isoladas ou em grupos, espessura de 250 m, como suporte, e mistura de acetato
com destaque para aquelas pertencentes ao parênquima de etila, ácido fórmico e água (90:5:5), como fase móvel.
paliçádico, além de estilóides e cristais prismáticos de
PL da Solução (1) e 3 PL da Solução (2), recentemente
Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 10
pequenas dimensões. Na nervura principal, biconvexa em
secção transversal, ocorrem 3 a 4 camadas de colênquima preparadas, descritas a seguir.
angular junto à face adaxial e 2 a 3 na face oposta, as quais
reagem positivamente ao cloreto férrico SR (substâncias Solução (1): pesar exatamente cerca de 5 g da droga moída,
fenólicas). O feixe vascular da nervura principal é único, acrescentar 50 mL de água e aquecer sob reßuxo durante
do tipo colateral em arco aberto, circundado por uma 15 minutos. Após resfriamento à temperatura ambiente,
ea
bainha de células parenquimáticas de paredes delgadas, Þltrar a solução obtida em algodão, sob pressão reduzida,
e com calotas de Þbras sobre ambos os pólos de tecidos transferir para balão volumétrico de 50 mL e completar o
condutores, também presentes nos feixes de menor ordem. volume com água destilada.
A distribuição dos tecidos nos feixes vasculares não é
constante, podendo variar de acordo com a porção da lâmina Solução (2): pesar cerca de 1 mg de epicatequina SQR e
e o grau de amadurecimento do órgão. O ßoema apresenta dissolver em 1 mL de metanol.
cristais rômbicos de oxalato de cálcio, esclereídes e células Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar
contendo compostos fenólicos. As Þbras que o acompanham secar em capela de exaustão. Examinar sob luz ultravioleta
apresentam parede celular espessa, com pontoações (254 nm). O cromatograma obtido com a Solução (1)
simples. Folhas maduras podem apresentar feixe vascular apresenta uma mancha de coloração bordô, na mesma
bicolateral ou concêntrico (anÞcrival), sempre circundado altura que a obtida no cromatograma da Solução (2) (Rf de
por esclerênquima. Na região da margem foliar, o feixe aproximadamente 0,82). Em seguida, nebulizar a placa com
vascular, que constitui a nervura marginal, encontra-se vanilina sulfúrica SR e deixar em estufa a 110 ºC, durante
envolto por 250 a 280 Þbras de paredes muito espessadas. 10 minutos. Após a visualização deverão ser observadas
O pecíolo apresenta contorno circular a plano-convexo, na Solução (1) duas manchas de coloração bordô com Rf
em secção transversal e, em direção à porção distal da de aproximadamente 0,82 para equicatequina e 0,72 para
folha, ocorrem aletas laterais e uma leve convexidade na banda bordô que aparece logo abaixo.
porção adaxial. A epiderme do pecíolo é uniestratiÞcada,
coberta por espessa camada de cutícula. Tanto as células B. A 2 mL do extrato obtido no preparo da Solução (1)
epidérmicas, quanto dos estratos subjacentes, apresentam no teste A. de IdentiÞcação, adicionar duas gotas de ácido
pequenos cristais de oxalato de cálcio e conteúdo denso, clorídrico SR e gotejar gelatina SR até precipitação. O
de coloração marrom, que reage positivamente ao cloreto aparecimento de um precipitado nítido indica reação
férrico SR. O parênquima possui espessamentos em positiva para taninos totais.
celulose, colenquimatoso, podendo conter estilóides,
semelhantes aos da lâmina, e cristais prismáticos de C. A 2 mL do extrato obtido no preparo da Solução (1)
pequenas dimensões. Braquiesclereídes isolados, com no teste A. de IdentiÞcação, adicionar 10 mL de água e
parede muito espessada e pontoações simples, ocorrem duas a quatro gotas de solução de cloreto férrico a 1% (p/v)
ao acaso no parênquima fundamental. O feixe vascular em etanol. O desenvolvimento de coloração cinza-escura,
é único, concêntrico, cilíndrico a levemente côncavo- indica reação positiva para taninos totais.
convexo, circundado por uma bainha esclerenquimática
D. A 2 mL do extrato obtido no preparo da Solução (1)
composta por Þbras isoladas ou em grupos de 2 a muitos
no teste A. de IdentiÞcação, adicionar 0,5 mL de vanilina
elementos. Algumas células parenquimáticas do ßoema
a 1% (p/v) em metanol e 1 mL de ácido clorídrico. O
e as dos raios parenquimáticos reagem positivamente ao
desenvolvimento de coloração vermelha, indica reação
cloreto férrico SR.
positiva para taninos condensados.
Cinzas sulfatadas (5.4.2.6). No máximo 12%. Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó
de pele: para 10 mL do Þltrado, adicionar 0,1 g de pó de
pele SQR e agitar mecanicamente em erlenmeyer de 125
DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ESPUMA (IE) mL durante 60 minutos. Filtrar em papel de Þltro. Diluir
5 mL desse Þltrado em balão volumétrico de 25 mL com
Transferir exatamente cerca de 1 g da droga vegetal
água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL desta
moída (180 m), para erlenmeyer contendo 50 mL de
solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10
água fervente. Manter sob fervura moderada durante
mL de água destilada em balão volumétrico de 25 mL e
15 minutos. Resfriar, Þltrar em algodão para balão
completar o volume com solução de carbonato de sódio a
volumétrico de 100 mL. Completar o volume, através do
29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A2) após
Þltro, até 100 mL. Distribuir o decocto obtido em 10 tubos
30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero.
de ensaio com tampa (16 mm de diâmetro por 16 cm de
altura), em uma série sucessiva de 1 mL, 2 mL, 3 mL, até Solução padrão: dissolver imediatamente antes do uso
10 mL, e ajustar o volume do líquido em cada tubo a 10 50 mg de pirogalol em balão volumétrico de 100 mL
mL com água. Tampar os tubos e agitá-los vigorosamente com água destilada. Transferir volumetricamente 5 mL
com movimentos verticais durante 15 segundos, com 2 da solução para balão volumétrico de 100 mL e completar
e
agitações por segundo. Deixar em repouso por 15 minutos com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL
e medir a altura da espuma. Após, adicionar em cada tubo 1 dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e
mL de ácido clorídrico 2 M, se a altura da espuma de todos 10 mL de água destilada em balão volumétrico de 25 mL e
os tubos for inferior a 1 cm, o índice de espuma é menor completar o volume com solução de carbonato de sódio a
que 100. Se, em qualquer um dos tubos, a altura da espuma 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3) após
medida permanecer igual ou superior a 1 cm, a diluição 30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero.
do material vegetal nesse tubo (A) é o índice observado.
Calcular o índice de espuma segundo a expressão: Calcular o teor em porcentagem de taninos (droga seca),
expressos em pirogalol, segundo a expressão:
em que
em que
A = volume (mL), do decocto usado para preparação da
diluição no tubo no qual a espuma foi observada. A1 = absorvância da Solução amostra para polifenóis
totais;
O índice de espuma é de no mínimo 250.
A2 = absorvância da Solução amostra para polifenóis não
adsorvidos em pó de pele;
DOSEAMENTO A3 = absorvância da Solução padrão;
Taninos totais m1 = massa da amostra utilizada no ensaio (g), considerando
a determinação de água;
Nota: efetuar todas as operações de extração e diluição m2 = massa de pirogalol (g).
ao abrigo da luz.
Epicatequina
Preparar as soluções descritas a seguir.
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Solução estoque: pesar 0,750 g da droga pulverizada (250 de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
m) e transferir para um erlenmeyer de 250 mL com boca de detector ultravioleta a 210 nm; pré-coluna empacotada
esmerilhada. Adicionar 150 mL de água destilada. Aquecer com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano;
em banho-maria durante 30 minutos à temperatura de 60 coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro
°C. Resfriar em água corrente e transferir para um balão
grupo octadecilsilano (5 Pm); ßuxo da Fase móvel de 0,8
interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a
volumétrico de 250 mL. Lavar o erlenmeyer e transferir
as águas de lavagem com todo conteúdo de droga vegetal mL/minuto.
para o mesmo balão volumétrico. Completar o volume
com água destilada. Deixar decantar e Þltrar o líquido Eluente A: mistura de água e ácido trißuoracético a 0,05
sobrenadante em papel de Þltro. Desprezar os primeiros 50 % (v/v).
mL do Þltrado.
Eluente B: mistura de acetonitrila e ácido trißuoracético a
Solução amostra para polifenóis totais: diluir 5 mL do 0,05% (v/v).
Þltrado em balão volumétrico de 25 mL com água destilada.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 925
Gradiente da Fase móvel: adotar sistema de gradiente Solução padrão de epicatequina: dissolver quantidade
descrito na tabela a seguir: exatamente pesada de epicatequina SQR em metanol e
água (1:1), para obter solução a 0,4 mg/mL.
Tempo Eluente A Eluente B
Eluição Solução para curva analítica de epicatequina: diluir
(minutos) (%) (%)
alíquotas de 50 L, 200 L, 350 L, 500 L e 600 L da
0 - 13 82 ĺ 75 18 ĺ 25 gradiente linear Solução padrão de epicatequina em balão volumétrico de
13 - 16 75 ĺ 66 25 ĺ 34 gradiente linear 2 mL, com metanol e água (1:1), para obter concentrações
16 - 20 66 ĺ 58 34 ĺ 42 gradiente linear de 10 g/mL; 40 g/mL; 70 g/mL; 100 g/mL e 120 g/
20 - 23 58 ĺ 35 42 ĺ 65 gradiente linear mL.
EC = epicatequina;
VLR = valor obtido (g/mL) de epicatequina/mL em S2, a
ea
ligada a grupo octadecilsilano (55 Pm, 70 Å), previamente
em fase sólida, empacotada com sílica quimicamente partir da equação da reta;
500 = fator de diluição;
acondicionada com 8 mL de mistura de metanol e água
(2:8), para balão de 100 mL. Eluir 10 mL de metanol e água 1000 = valor de conversão de g para mg;
(2:8) para o mesmo balão e completar o volume (S1) com m = massa (g) de droga vegetal considerando a determinação
metanol e água (2:8). Transferir volumetricamente 5 mL de água.
da S1 para balão volumétrico 25 mL e completar o volume
com metanol e água (1:1) (S2). Filtrar a S2 (membrana de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
PTFE de porosidade 0,5 m) e injetar no cromatógrafo.
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e do calor.
926 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – aspecto geral da lâmina foliar. B – detalhe da nervação foliar na face adaxial, em vista frontal. C – detalhe de porção da lâmina foliar, na face
adaxial, em vista frontal, mostrando as aréolas e terminações xilemáticas: aréola (ar). D e E – detalhe parcial da epiderme voltada para a face adaxial
e abaxial, respectivamente, em vista frontal: idioblasto cristalífero (ic); célula subsidiária (csb); estômato (es). F – detalhe parcial da lâmina foliar, em
secção transversal, mostrando um estômato: parênquima esponjoso (pj); cutícula (cu); átrio supra-estomático (at); célula-guarda (cg); célula subsidiária
(csb); idioblasto cristalífero (ic).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 927
ea
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A e B a 50 m; em C e D a 75 m; em E a 35 m; em F a 120 m; em G a 180
m; em H e I a 200m; em J a 50 m.
A e B – detalhes parciais do mesoÞlo de amostras distintas, em secções transversais: face adaxial (ad); face abaxial (ab); epiderme (ep); cutícula (cu);
idioblasto cristalífero (ic); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); xilema (x); ßoema (f); bainha parenquimática (bp); Þbras (fb);
estômato (es). C e D – detalhe de um feixe vascular secundário na porção basal e na porção mediana da lâmina foliar, respectivamente, em secção
transversal: Þbras (fb); bainha parenquimática (bp); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp); xilema (x); ßoema (f). E – detalhe do bordo
foliar, em secção transversal, mostrando a nervura marginal: face adaxial (ad); face abaxial (ab); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima
esponjoso (pj); Þbras (fb); estômato (es). F, G e H – esquemas do aspecto geral das da porção mediana da nervura principal, em secções transversais,
mostrando variações na distribuição do ßoema, xilema e Þbras: face adaxial (ad); face abaxial (ab); colênquima (co); epiderme (ep); parênquima
paliçádico (pp); xilema (x); ßoema (f); Þbras (fb). I – esquema do aspecto geral do pecíolo, em secção transversal: epiderme (ep); Þbras (fb); xilema (x);
ßoema (f). J – detalhe de um braquiesclereíde do pecíolo, em secção transversal: braquiesclereíde (br).
928 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
DESCRIÇÃO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Nebulizar com ácido sulfúrico/metanol SR,
aquecer a placa a 105 ºC por 10 minutos e examinar
imediatamente. Qualquer mancha secundária obtida no
cromatograma com a Solução (1) (2%), diferente da
Características físicas. Pó cristalino, bege claro a mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida
castanho-amarelado. Estável ao ar. com a Solução (2) (1 %).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente Compostos mercapto. Agitar 2 g da amostra com 30 mL
solúvel em benzeno e clorofórmio, solúvel em acetato de de água, Þltrar, em seguida adicionar 3 mL de amido SI a
etila e em etanol absoluto, pouco solúvel em metanol. 15 mL do Þltrado, e titular com iodo 0,005 M SV. Fazer
ensaio em branco para a correção necessária. É consumido
Constantes físico-químicas. no máximo 0,10 mL de iodo 0,005 M SV.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): entre -33º e -37º, em Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
relação à substância dessecada. Determinar em solução a amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No
1% (p/v) em clorofórmio. máximo 0,5%.
Faixa de fusão (5.2.2): 198 ºC a 207 ºC, com decomposição.
Ocasionalmente pode apresentar fusão preliminar em cerca DOSEAMENTO
de 135 ºC seguida por re-solidiÞcação.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Fase móvel: mistura de metanol e água (60:40), Þltrada e Índice de refração (5.2.6): 1,4510 a 1,4525.
desgaseiÞcada.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as Índice de iodo (5.2.29.10). No máximo 4,0.
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C24H32O4S
Pureza cromatográÞca. Proceder conforme descrito em
na amostra a partir das respostas obtidas para a Solução
CromatograÞa a gás (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo
padrão e a Solução amostra.
provido de detector de ionização de chamas; coluna capilar
de 30 m de comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno,
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados.
preenchida com polidimetilsiloxano, com espessura do
Þlme de 0,25 ȝm; a temperatura da coluna deverá ser
mantida em 60 °C durante 3 minutos e então programar o
incremento de temperatura da ordem de 6 °C por minuto
até 290 °C; temperatura do injetor de 280 °C e temperatura
ea
ROTULAGEM
do detector de 300 °C; utilizar nitrogênio como gás de
Observar a legislação vigente. arraste; ßuxo do gás de arraste de 2 mL/minuto.
ROTULAGEM
DESCRIÇÃO
Observar a legislação vigente, especiÞcando no rótulo a
Características físicas. Líquido oleoso límpido e incolor. origem (vegetal ou animal).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em
acetona, facilmente solúvel em hexano e pouco solúvel em CATEGORIA
etanol. Miscível com óleos.
Adjuvante.
Constantes físico-químicas.
maneira idêntica.
ESTÉVIA
ENSAIOS DE PUREZA Steviae folium
Índice de acidez (5.2.29.7). No máximo 2,0. A droga vegetal é constituída pelas folhas secas, contendo,
no mínimo, 12,0% de carboidratos totais e 4,0% de
Índice de saponificação (5.2.29.8). Entre 25 e 35. esteviosídeo (C38H60O18; M 804,87).
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA ácido acético glacial (60:40:5), como fase móvel. Aplicar,
separadamente, em forma de banda, 10 L da Solução (1)
A epiderme foliar, em vista frontal, exibe células de e 5L da Solução (2), preparadas como descrito a seguir.
paredes sinuosas, com sinuosidade mais acentuada na face
abaxial. Na região das nervuras, as células são alongadas Solução (1): pesar cerca de 0,25 g de folhas moídas e
e de paredes periclinais retilíneas. Estômatos do tipo colocar em balão de fundo redondo. Adicionar 10 mL de
anomocítico, em maior número na face abaxial. Tricomas mistura de água e etanol (1:1). Aquecer, sob reßuxo, por 1
tectores pluricelulares unisseriados, de dois tipos, são hora. Filtrar através de papel de Þltro. Transferir o Þltrado
encontrados em toda a superfície da lâmina foliar, em para balão volumétrico de 10 mL, resfriar e completar o
ambas as faces, os maiores com base alargada e ápice volume com mistura de água e etanol (1:1). Diluir 50 mL
agudo, sendo as células basais mais volumosas, os menores da solução obtida com 150 mL de metanol.
com diâmetro uniforme da base até o ápice, sendo esse,
Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de
menos aÞlado. Tricomas glandulares ocorrem em toda
esteviosídeo em metanol, de modo a obter solução a 1 mg/
a extensão da lâmina, nas duas faces; localizam-se em
mL.
pequenas depressões da epiderme, têm pedicelo pluricelular
e unisseriado e cabeça arredondada e unicelular. Em alguns Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
locais da epiderme são visíveis estrias epicuticulares. Em secar ao ar. Nebulizar com anisaldeído SR e deixar em
secção transversal, a lâmina tem organização dorsiventral e estufa entre 100 °C e 110 °C durante 5 minutos. A mancha
é anÞestomática, com estômatos situados no mesmo nível principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
ou ligeiramente acima das demais células epidérmicas. As cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2), de Rf
paredes periclinais internas e anticlinais que delimitam de aproximadamente 0,50. A mancha correspondente ao
o poro estomático são espessadas. O parênquima esteviosídeo apresenta coloração verde fugaz.
paliçádico é formado por uma ou duas camadas. Quando
duas camadas, estas abrangem a metade da espessura
da lâmina. O parênquima esponjoso apresenta vários
estratos, dispostos irregularmente. Os feixes vasculares
secundários são colaterais, circundados por uma bainha
ENSAIOS DE PUREZA
Material estranho (5.4.2.2). Não mais que 2,0%.
ea
parenquimática cloroÞlada. A nervura principal, em secção Água (5.4.2.3). No máximo 13,0%.
transversal, mostra-se mais proeminente na face abaxial.
As células da epiderme, nessa região, são isodiamétricas, e Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 9,5%.
o colênquima é lacunar. O sistema vascular é representado
por um feixe vascular colateral, envolvido parcialmente
DOSEAMENTO
por Þbras esclerenquimáticas junto ao xilema e ao ßoema,
em forma de calotas. Em secção transversal, a base foliar Carboidratos totais
mostra forma semicircular aberta, ligeiramente côncava na
face adaxial e convexa na abaxial. A epiderme apresenta Solução amostra concentrada: pesar 2 g de folha de estévia
células poliédricas a quadrangulares, com cutícula moída. Extrair, por infusão, com 80 mL de água quente,
ornamentada. Os estômatos estão localizados acima do por três vezes e Þltrar. Reunir os Þltrados e completar o
nível das demais células epidérmicas e ocorrem apenas nos volume para 250 mL. Transferir 5 mL do extrato para balão
bordos. O colênquima é formado por uma ou duas camadas volumétrico de 50 mL e completar o volume com água.
de células, em ambas as faces. O parênquima fundamental
Solução amostra: transferir 0,6 mL da Solução amostra
preenche a maior parte desta região e o clorênquima os
concentrada para tubo de ensaio, adicionar 0,6 mL de fenol
bordos. O sistema vascular é constituído de cinco a sete
a 5% (p/v) e 3 mL de ácido sulfúrico. Deixar em repouso
feixes vasculares colaterais, sendo o central o maior e os
por 10 minutos.
demais diminuem gradualmente até os mais periféricos.
Solução branco: transferir 0,6 mL de água para tubo de
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ ensaio, adicionar 0,6 mL de fenol a 5% (p/v) e 3 mL de
ácido sulfúrico. Deixar em repouso por 10 minutos.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São Solução padrão: transferir 0,6 mL de glicose padrão a
características: fragmentos de epiderme com células de 0,01% (p/v) em água, para tubo de ensaio, adicionar 0,6
paredes anticlinais sinuosas e estômatos anomocíticos; mL de fenol a 5% (p/v) e 3 mL de ácido sulfúrico. Deixar
fragmentos de regiões das nervuras com células epidérmicas em repouso por 10 minutos.
alongadas; tricomas tectores e glandulares como descritos
Medir a absorvância da solução amostra e da solução
acima.
padrão em 490 nm (5.2.14), utilizando a Solução branco
para ajuste do zero. Calcular o teor de carboidratos totais
IDENTIFICAÇÃO na amostra a partir da expressão:
e
linear, conforme tabela a seguir.
da Curva analítica e da Solução amostra. Registrar os
Tempo (minutos) Eluente A (%) Eluente B (%) cromatogramas e medir as áreas sob os picos. O tempo
0 100 0 de retenção é de aproximadamente 4,6 minutos para o
4 70 30 esteviosídeo. Calcular o teor de esteviosídeo na amostra a
partir da equação da reta obtida com a curva analítica.
7 0 100
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e calor.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 933
ea
A – aspecto geral da folha; B – detalhe da nervação foliar; C – detalhe da epiderme da face adaxial em vista frontal, mostrando estômatos; D - detalhe
da epiderme da face abaxial em vista frontal, mostrando estômatos e células com paredes altamente sinuosas; E – esquema da secção transversal da
lâmina foliar na região da nervura principal, evidenciando feixe do tipo colateral: ßoema (f); Þbras (Þ); feixe vascular (fv); parênquima fundamental
(pf); parêquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); xilema (x). F – detalhe do feixe vascular da nervura principal em secção transversal como
mostrado em E: ßoema (f); Þbras (Þ); parênquima fundamental (pf); xilema (x). G – detalhe da epiderme e do colênquima na região da nervura principal
voltada para a face adaxial e detalhe da epiderme e do colênquima na região da nervura principal voltada para a face abaxial: colênquima (co); epiderme
(ep). H – esquema da secção transversal da base da lâmina foliar na região da nervura principal, evidenciando feixe do tipo colateral: clorênquima
(cl); colênquima (co); ßoema (f); feixe vascular (fv); xilema (x). I – detalhe do feixe vascular da região basal da lâmina foliar: ßoema (f); parênquima
fundamental (pf); xilema (x).
934 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – detalhe da lâmina foliar, em secção transversal: epiderme (ep); bainha vascular com cloroplastídeos (bc); feixe vascular (fv); parênquima esponjoso
(pj); parênquima paliçádico (pp); tricoma glandular (tg). B – detalhe da lâmina foliar, em secção transversal: estômato (es); epiderme (ep); bainha
vascular com cloroplastídeos (bc); feixe vascular (fv); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp). C – fragmento da porção basal da
lâmina foliar em secção transversal ao nível da nervura principal, mostrando estrias epicuticulares: epiderme (ep); clorênquima (cl); colênquima (co);
parênquima fundamental (pf); D – fragmento de epiderme em vista frontal, evidenciando estômatos e a variabilidade morfológica das células; E –
fragmento da epiderme, em vista frontal, evidenciando estômatos e tricomas tectores; F – tricoma tector e células epidérmicas fundamentais mostrando
estrias epicuticulares; G – tricoma tector com células basais alargadas; H – fragmento da epiderme, em vista frontal, destacando estômatos e tricoma
glandular.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 935
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 4,5 a 7,0. Determinar na suspensão aquosa a
1% (p/v).
ea
SQR em acetona.
estolato de eritromicina; 03494
Sulfato de dodecila de 2’-propanoato de eritromicina (1:1) Solução (4): dissolver 10 mg de estolato de eritromicina
[3521-62-8] SQR e 10 mg de etilsuccinato de eritromicina em 10 mL
de acetona.
Apresenta potência de, no mínimo, 610 UI de estolato de
Solução (5): solução a 80 mg/mL de eritromicina SQR em
eritromicina (C40H71NO14.C12H26O4S) por miligrama em
acetona.
relação à substância anidra.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
DESCRIÇÃO secar ao ar. Nebulizar com anisaldeído SR e aquecer a 110
°C por 5 minutos. Qualquer mancha secundária obtida no
Características físicas. Pó cristalino branco. cromatograma com a Solução (1), diferente da mancha
principal, não é mais intensa que aquela obtida com a
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em Solução (5) (2,0%).
etanol, acetona e clorofórmio. Praticamente insolúvel em
ácido clorídrico diluído. Água (5.2.20.1). Utilizar 20 mL de metanol contendo 10%
de imidazol no frasco de titulação. No máximo 4,0%.
Constantes físico-químicas.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,5 g da
Faixa de fusão (5.2.2): 135 °C a 138 °C, com decomposição. amostra. No máximo 0,5%.
IDENTIFICAÇÃO DOSEAMENTO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta antibióticos (5.5.3.3.1) pelo método de difusão em ágar,
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos cilindros em placa.
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de estolato de eritromicina SQR, Micro-organismo: Micrococcus luteus ATCC 9341.
preparado de maneira idêntica.
Meios de cultura: meio de cultura número 1 para
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), manutenção do micro-organismo, solução salina estéril
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em para padronização do inóculo, meio de cultura número 11
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). para camada base e para preparação do inóculo.
O teste somente é válido se o cromatograma obtido com a
Solução (4) apresentar duas manchas nitidamente separadas. Solução amostra: dissolver quantidade de amostra
equivalente a 50 mg de eritromicina em 20 mL de metanol.
C. Suspender 3 mg de amostra em 2 mL de ácido Diluir a 50 mL com Tampão fosfato de potássio 0,1 M,
sulfúrico M. Adicionar 0,1 mL de cloreto de metiltionínio estéril, pH 8,0 (Solução 2). Manter a 60 ºC por 3 horas.
a 10% (p/v), 2 mL de clorofórmio e misturar. A camada Filtrar. Diluir, sucessivamente, até concentrações de 0,30
clorofórmica torna-se azul. g/mL, 0,60 g/mL e 1,2 g/mL, utilizando Tampão
fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2).
936 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 50 mg de com a Solução (2). A eritromicina aparece como mancha
estolato de eritromicina SQR e transferir quantitativamente de cor preta a roxa.
para balão volumétrico de 50 mL com auxílio de 20 mL de
metanol. Agitar, completar o volume com Tampão fosfato
CARACTERÍSTICAS
de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2). Diluir,
sucessivamente, até concentrações de 0,30 g/mL, 0,6 g/ Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
mL e 1,2 g/mL, utilizando Tampão fosfato de potássio 0,1
M, estéril, pH 8,0 (Solução 2). Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 30 minutos.
Utilizar ßuido gástrico simulado no lugar de água.
Procedimento: adicionar 20 mL de meio número 11 em cada
placa, esperar solidiÞcar, adicionar 5 mL de inóculo a 1,5% Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
de antibióticos (5.5.3.3.1), adicionando aos cilindros, 0,2
ENSAIOS DE PUREZA
mL das soluções recentemente preparadas. Calcular a
potência da amostra, em UI de estolato de eritromicina por Água (5.2.20.1). Utilizar 20 mL de metanol contendo 10%
miligrama, a partir da potência do padrão e das respostas de imidazol no frasco de titulação. No máximo 5,0%.
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
e ROTULAGEM
Observar legislação vigente.
Cumpre o teste.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de
CLASSE TERAPÊUTICA antibióticos (5.5.3.3.1) pelo método de difusão em ágar,
Antimicrobiano. utilizando cilindros. Preparar Solução amostra como
descrito a seguir.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Em recipientes bem fechados.
Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel (0,25 mm), como
suporte, e mistura de metanol e clorofórmio (85:15), como ROTULAGEM
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 3 L de cada
uma das soluções recentemente preparadas, descritas a Observar a legislação vigente.
seguir.
Solução (2): utilizar estolato de eritromicina SQR de modo Estolato de eritromicina suspensão oral é a mistura de
a obter solução a 20 mg/mL de eritromicina em metanol. estolato de eritromicina com um ou mais agentes corantes,
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar aromatizantes, tampões, adoçantes e conservantes.
secar ao ar. Nebulizar com mistura de etanol, anisaldeído Contém estolato de eritromicina equivalente a, no mínimo,
e ácido sulfúrico (90:5:5). Aquecer a placa a 100 °C por 90,0% e, no máximo, 115,0% da quantidade declarada de
10 minutos. A mancha principal obtida com a Solução (1) eritromicina (C37H67 NO13).
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 937
ea
para um funil de separação e proceder a extração conforme
descrito para Solução (1). ROTULAGEM
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Observar a legislação vigente.
secar ao ar e nebulizar com mistura de etanol, anisaldeído
e ácido sulfúrico (90:5:5). Aquecer a placa a 100 °C por
10 minutos. A mancha principal obtida com a Solução (1) ESTRADIOL
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
Estradiolum
com a Solução (2). A eritromicina aparece como uma
mancha de cor preta a roxa.
CARACTERÍSTICAS
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +76 a +83. Determinar e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C18H24O2
em solução a 1% (p/v). na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
padrão e a Solução amostra.
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra previamente dessecada, dispersa em brometo Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
ROTULAGEM
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
estradiol SQR, preparado de maneira idêntica. Observar a legislação vigente.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,0005% (p/v) em CLASSE TERAPÊUTICA
etanol, exibe máximo em 280 nm, idêntico ao observado
no espectro de solução similar de estradiol SQR. Hormônio.
e DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
A droga é constituída pelas folhas de Datura stramonium
L. e das suas variedades. Contém no mínimo 0,25% de
alcaloides totais calculados em hiosciamina (C17H23NO3,
289,37) em relação a droga seca.
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 205 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada CARACTERÍSTICAS
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 Características organolépticas. A folha tem odor
ȝm), mantida a temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel desagradável, sabor nauseoso e levemente salgado.
de 1 mL/minuto.
camada de células e de parênquima esponjoso. Entre os (1) são semelhantes, quanto a posição (hiosciamina
dois parênquimas encontram-se uma ou mais camadas de no terço inferior, escopolamina no terço superior dos
idioblastos contendo cristais de oxalato de cálcio na forma cromatogramas) e coloração, às dos cromatogramas
de drusas. Os feixes vasculares são bicolaterais. obtidos com a Solução (2). A dimensão das bandas dos
cromatogramas obtidos com a Solução (1) não é inferior
a das bandas correspondentes dos cromatogramas obtidos
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
com o mesmo volume da Solução (2). Podem aparecer
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para fracas bandas secundárias, em particular no centro do
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São cromatograma obtido com 20 L da Solução (1), ou perto
característicos: fragmentos de epiderme com células de do ponto de aplicação do cromatograma obtido com 10
paredes anticlinais ligeiramente sinuosas e com cutícula L da Solução (1). Pulverizar com nitrito de sódio SR
lisa; fragmentos de epiderme com estômatos anisocíticos até que a camada se torne transparente. Examinar após
e anomocíticos mais frequentes na epiderme abaxial; 15 minutos. A coloração das bandas correspondentes à
tricomas tectores cônicos pluricelulares unisseriados e hiosciamina nos cromatogramas obtidos com a Solução (2)
tricomas glandulares curtos e claviformes; fragmentos do e nos cromatogramas obtidos com a Solução (1) passa de
mesoÞlo em secção transversal; fragmentos de elementos castanho para castanho avermelhado, mas não passa para
de vaso anelados e espiralados; fragmentos de parênquima azul acinzentado (atropina).
com numerosos idioblastos contendo cristais do tipo drusa.
ENSAIOS DE PUREZA
IDENTIFICAÇÃO
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3% de caules
A. Agitar 1 g da amostra pulverizada com 10 mL de ácido com um diâmetro superior a 5 mm.
sulfúrico 0,05 M, durante 2 minutos e Þltrar. Aos Þltrados
juntar 1 mL de solução concentrada de amônia e 5 mL de
água. Agitar com 15 mL de éter etílico isento de peróxidos,
com precaução, para evitar a formação de emulsão. Secar a
fase etérea sobre sulfato de sódio anidro. Filtrar para uma
Água (5.2.20.2). No máximo 12,0%.
0,01 M SV e remover o clorofórmio por evaporação em n = número de mililitros de hidróxido de sódio 0,02 M
banho-maria. Titular o excesso de ácido com solução de gastos;
hidróxido de sódio 0,02 M SV usando vermelho de metila m = massa da tomada de ensaio, em gramas.
SI como indicador. Calcular a porcentagem de alcaloides
totais, expressos em hiosciamina, segundo a expressão:
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e do calor.
em que
e
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 941
ea
A – representação esquemática da folha, em vista frontal: lâmina (la); pecíolo (pe). B – detalhe de porção da lâmina foliar, em secção transversal:
cutícula (cu); epiderme (ep); idioblasto contendo drusas de oxalato de cálcio (ic); parênquima esponjoso (pj); tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt).
C – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial, em vistra frontal: estômato (es); tricoma tector (tt). D – detalhe de porção da epiderme
voltada para a face abaxial, em vistra frontal: estômato (es); tricoma tector.
942 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
e
Figura 2 – Aspectos microscópicos de Datura stramonium L.
_________________
A a D – Representação esquemática do pó. A – fragmento da epiderme em vista frontal, na face adaxial, mostrando cristais por transparência: cristal do
tipo drusa. B – fragmento da epiderme em vista frontal, na face abaxial, mostrando cristais e porções de elementos de vaso por transparência: cristal do
tipo drusa (cd); feixe vascular (fv). C – fragmento de porção do mesoÞlo, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme (ep); idioblasto cristalífero (ic);
parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp). D – tricomas ou porções destes, isolados: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt).
DESCRIÇÃO
ESTRONA
Características físicas. Pó branco a branco-amarelado ou
Estronum
pequenos cristais brancos a branco-amarelados.
Constantes físico-químicas.
ENSAIOS DE PUREZA
C4H10O; 74,12
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da éter etílico; 03663
amostra, em estufa, a 105 ºC, por 3 horas. No máximo 1,1’-Oxibisetano
0,5%. [60-29-7]
ea
Características físicas. Líquido límpido, incolor, volátil,
DOSEAMENTO muito inßamável.
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Solubilidade. Solúvel em água, miscível com etanol, com
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
cloreto de metileno e com óleos graxos.
de detector ultravioleta a 280 nm; coluna de 150 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 IDENTIFICAÇÃO
ȝm), mantida a temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
de 1 mL/minuto. A. Satisfaz ensaio de Densidade relativa (5.2.5).
Fase móvel: acetonitrila e fosfato de potássio monobásico B. Satisfaz o ensaio de Determinação da faixa de destilação
0,05 M (50:50). (5.2.3).
Aldeídos. Num funil de separação colocar 20 mL de éter Poder rotatório especíÞco (5.2.8): –28,0° a –29,5°, em
etílico e adicionar 7 mL da mistura de 1 mL de iodeto relação à substância dessecada. Determinar em solução a
de potássio mercúrico alcalino SR e 17 mL de solução 0,4% (p/v) em piridina.
saturada de cloreto de sódio. Fechar e agitar vigorosamente
por 10 segundos. Deixar repousar por 1 minuto. A camada IDENTIFICAÇÃO
aquosa não deve apresentar turvação.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Odor estranho. Sobre um disco de papel de Þltro de 80 amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
cm de diâmetro, aplicar 5 mL da amostra. Deixar evaporar de potássio, apresenta máximos de absorção somente
espontaneamente. Após a volatilização da amostra não nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
deve ser observado odor estranho ao éter etílico. intensidades relativas daqueles observados no espectro de
etinilestradiol SQR, preparado de maneira idêntica.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e à faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,005% (p/v) em
temperatura de 8 °C a 15 °C. etanol, exibe máximo em 281 nm, idêntico ao observado
no espectro de solução similar de etinilestradiol SQR. Os
valores de A (1%, 1 cm) em 281 nm, calculados em relação
e
ROTULAGEM à substância dessecada, não diferem mais do que 3,0%.
O rótulo deverá indicar o nome e a concentração do C. A mancha principal do cromatograma da Solução (2),
antioxidante não volátil, eventualmente utilizado. obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3).
CATEGORIA D. Em tubo de ensaio, dissolver 1 mg da amostra em 1
Solvente. mL de ácido sulfúrico. Desenvolve-se coloração vermelho-
alaranjada, que, sob a luz ultravioleta a 365 nm, apresenta
ßuorescência esverdeada. Adicionar 10 mL de água.
ETINILESTRADIOL Desenvolve-se coloração violeta e produz-se precipitado
de cor similar.
Ethinylestradiolum
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução a 2% (p/v) em etanol é
límpida (5.2.25).
Solução (5): diluir 1 mL da Solução (2) para 5 mL com Procedimento: injetar, separadamente, 25 ȝL da Solução
mistura de metanol e clorofórmio (10:90), obtendo solução padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
a 0,2 mg/mL. e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C20H24O2
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar padrão e a Solução amostra.
secar ao ar e aquecer a 110 °C por 10 minutos. Nebulizar a
placa quente com ácido sulfúrico metanólico SR. Aquecer
a placa novamente a 110 °C por 10 minutos e examinar sob EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
luz ultravioleta (365 nm). Qualquer mancha correspondente
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
à estrona no cromatograma obtido com a Solução (1) não
é mais intensa que aquela obtida no cromatograma com
a Solução (4) (1%). Qualquer mancha secundária obtida ROTULAGEM
no cromatograma com a Solução (1), diferente da mancha
principal e da mancha correspondente à estrona, não é mais Observar a legislação vigente.
intensa que aquela obtida no cromatograma com a Solução
(5) (1%). CLASSE TERAPÊUTICA
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da Contraceptivo.
amostra, em estufa a 105 °C, por 3 horas. No máximo
1,0%.
ETIONAMIDA
DOSEAMENTO Ethionamidum
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
CLASSE TERAPÊUTICA
ENSAIOS DE PUREZA
Antibacteriano (tuberculostático).
pH (5.2.19). 6,0 a 7,0. Determinar em suspensão aquosa a
1% (p/v).
e
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
Solução (3): solução a 0,04 mg/mL da amostra em acetona.
do pó equivalente a 0,125 g de etionamida com 25 mL de
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar éter etílico por 2 ou 3 minutos. Filtrar e evaporar o Þltrado a
secar ao ar, examinar sob luz ultravioleta (254 nm). temperatura ambiente. Secar o resíduo sobre sílica-gel, sob
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com pressão reduzida. O espectro de absorção no infravermelho
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais (5.2.14) do resíduo, disperso em brometo de potássio,
intensa que aquela obtida com a Solução (2) (0,5%), e não apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
mais que uma mancha secundária obtida com a Solução (1) comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
é mais intensa que aquela obtida com a Solução (3) (0,2%). relativas daqueles observados no espectro da etionamida
SQR, preparado de maneira idêntica.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 3 horas. No B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
máximo 0,5%. faixa de 220 nm a 350 nm, da solução amostra obtida
em Doseamento, exibe máximo de absorção em 290 nm,
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. idêntico ao observado no espectro da solução padrão.
No máximo 0,2%.
C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade do
pó equivalente a 1 g de etionamida com 50 mL de metanol
DOSEAMENTO e Þltrar utilizando papel de Þltração lenta. Evaporar o
Þltrado em banho de vapor até secura. O resíduo obtido
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
funde entre 155 ºC e 164 ºC.
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,25 g da amostra em 50 mL CARACTERÍSTICAS
de ácido acético glacial e titular com ácido perclórico 0,1
M SV determinando o ponto Þnal potenciometricamente. Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 16,624 Teste de desintegração (5.1.4.1). Utilizar ácido clorídrico
mg de C8H10N2S. 0,1 M. No máximo 30 minutos.
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
de 50 mg da amostra e dissolver em metanol. Completar
cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL
o volume para 100 mL com o mesmo solvente. Diluir,
contendo 60 mL de metanol e aguardar desintegração total
sucessivamente, em metanol, até concentração de 0,001%
do comprimido. Deixar em ultrassom por 10 minutos, agitar
(p/v). Preparar solução padrão de etionamida SQR na
mecanicamente por 15 minutos e completar o volume com
mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir
o mesmo solvente. Filtrar, desprezando os primeiros 20 mL.
as absorvâncias das soluções resultantes em 290 nm,
Realizar diluições sucessivas até concentração de 0,001%
utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular o teor de
(p/v), utilizando metanol como solvente. Preparar solução
C8H10N2S na amostra a partir das leituras obtidas.
padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias em
290 nm (5.2.14), utilizando metanol para ajuste do zero.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 947
fa
validado de modo a demonstrar que a concentração dessas
substâncias foram reduzidas a um nível aceitável, e que tais Água. Determinar por um método apropriado, como
resíduos não comprometem a segurança da preparação. A Determinação da água pelo método semimicro (5.2.20.3),
atividade especíÞca não deve ser inferior a 50 U.I. de Fator a Perda por dessecação (5.2.9) ou por Espectrofotometria
IX por miligrama de proteínas totais, antes de eventual de absorção no infravermelho (5.2.14.). Não mais que
adição de um estabilizante protéico. 2,0%.
A regularidade do método de produção é avaliada por Toxicidade (5.5.2.3). A amostra cumpre o teste.
procedimentos analíticos apropriados durante os estudos
de desenvolvimento entre os quais Þguram habitualmente
DOSEAMENTO
os seguintes:
Fator IX de Coagulação Sanguínea
• determinação do Fator IX;
• determinação dos Fatores de Coagulação Ativados; Proceder conforme descrito em Determinação do Fator
• determinação da atividade dos Fatores de coagulação IX de coagulação sanguínea (5.5.1.4). A atividade
II, VII e X que não é superior a 5% da atividade do determinada não é inferior a 80% nem superior a 125% da
Fator IX. atividade declarada. O intervalo de conÞança (P = 0,95) da
atividade determinada não ultrapassa 80% a 125%.
IDENTIFICAÇÃO Fatores de Coagulação Ativados
A preparação a ser examinada deve ser reconstituída Proceder conforme descrito em Determinação de fatores
conforme declarado no rótulo, imediatamente antes da de coagulação ativados (5.5.1.8). Se necessário, dilua a
identiÞcação (exceto teste de solubilidade e água) testes amostra para obter uma solução contendo 20 UI do Fator
e ensaio. IX por mililitro. Para cada uma das diluições, o tempo de
coagulação não é inferior a 150 segundos.
950 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
f
que diz respeito às atividades dos Fatores II, IX e X da
preparação, expressas em unidades internacionais e em
Ao abrigo da luz.
relação à atividade do Fator VII.
Aspecto. Pó ou sólido friável, podendo ser branco, amarelo Se necessário, deve-se diluir a preparação reconstituída
claro, verde ou azul. com uma solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) de
forma a obter-se uma solução que contenha cerca de 15 mg
pH (5.2.19). O pH da amostra está compreendido entre 6,5 de proteínas em 2 mL. Num tubo de centrifuga de fundo
e 7,5. redondo deve-se introduzir 2 mL desta solução. Adicionar
2 mL de solução de molibdato de sódio a 7,5% (p/v) e 2
Osmolalidade (5.2.28). A osmolalidade da amostra não é
mL de uma mistura de ácido sulfúrico isento de nitrogênio
inferior a 240 mosmol/kg.
e água (1:30). Agitar e centrifugar durante 5 minutos. O
Solubilidade. Ao conteúdo de um frasco da amostra juntar líquido sobrenadante deve ser decantado permitindo-se
o volume do diluente indicado no rótulo, à temperatura que o tubo seja enxuto sobre um papel de Þltro. Determinar
recomendada, e agitar suavemente por no máximo 10 o nitrogênio no resíduo pelo método de Determinação de
minutos. A amostra dissolve-se completamente formando nitrogênio pelo método de Kjeldahl (5.3.3.2). Calcular o
uma solução límpida ou ligeiramente opalescente que pode teor em proteínas devendo ser o resultado multiplicado por
ser corada. 6,25.
Trombina
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
Se a amostra contiver heparina, determinar a quantidade
Água. Determinar por um método apropriado, como presente, como se indica na Determinação da heparina nos
Determinação da água pelo método semimicro (5.2.20.3), fatores de coagulação (5.5.1.1), e neutralize-a, juntando
a Perda por dessecação (5.2.9) ou por Espectrofotometria sulfato de protamina (10 ȝg de sulfato de protamina
de absorção no infravermelho (5.2.14.). Não mais que 2%. neutralizam 1 UI de heparina). Utilizar 2 tubos de ensaio
e em cada um misturar volumes iguais da amostra
reconstituída e de solução de Þbrinogênio a 0,3% (p/v).
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Mantenha um dos tubos a 37 °C durante 6 horas e o outro
Pirogênios (5.5.2.1). Injetar, em cada coelho, por à temperatura ambiente durante 24 horas. Num terceiro
quilograma de massa corporal, um volume da amostra tubo, misturar um volume da solução de Þbrinogênio com
um volume de solução de trombina humana contendo 1 UI
fa
correspondente a, pelo menos, 30 UI do Fator VII. Cumpre
o teste. por mililitro e colocar o tubo num banho-maria a 37 °C.
Não se produz coagulação nos tubos da amostra. Produz-se
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. coagulação em 30 segundos no tubo que contém trombina.
Toxicidade (5.5.2.3). Cumpre o teste.
ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO Ao abrigo da luz.
Fator VII de Coagulação Sanguínea
ROTULAGEM
Proceder conforme descrito em Determinação do Fator
VII de coagulação sanguínea (5.5.1.5). A atividade No rótulo indica-se no mínimo: o número de unidades
determinada não é inferior a 80% nem superior a 125% da internacionais do Fator VII em cada frasco; a quantidade
atividade declarada. O intervalo de conÞança (P = 0,95) da de proteínas em cada frasco; o nome e a quantidade de
atividade determinada não ultrapassa 80% a 125%. qualquer substância adicionada, incluindo a heparina,
quando aplicável; o nome e o volume do diluente
Fatores de Coagulação Ativados necessário para reconstituir a preparação; as condições
de conservação; o prazo de validade; que a transmissão
Proceder conforme descrito em Determinação de fatores
de agentes infecciosos não pode ser totalmente excluída
de coagulação ativados (5.5.1.8). Para cada uma das
quando se administram medicamentos derivados do sangue
diluições, o tempo de coagulação não é inferior a 150
ou do plasma humanos (este último pode ser indicado
segundos.
alternativamente no texto de bula).
Heparina
f
Validação aplicada aos produtos com indicação
de possuírem uma atividade do tipo Fator de Von DOSEAMENTO
Willebrand. Nos produtos destinados ao tratamento da
doença de Von Willebrand, tem sido demonstrado que o Antígenos de superfície da Hepatite B
processo de fabricação dá origem a um produto com uma
composição constante no que diz respeito ao Fator de Von Proceder conforme descrito em Métodos imunoquímicos
Willebrand. Esta composição pode ser demonstrada de várias (5.6). Examinar a amostra reconstituída. Não se detecta o
maneiras. Por exemplo, o número e os vários multímeros antígeno de superfície da Hepatite B.
do Fator de Von Willebrand pode ser determinado por Fator de Von Willebrand Humano
eletroforese em gel de agarose (aproximadamente 1% de
agarose) em presença de dodecilsulfato de sódio (DSS), Empregar um dos métodos descritos a seguir.
com ou sem análise de Western Blot, utilizando uma
mistura de plasma humano normal como referência. A A. Proceder conforme descrito em Determinação do Fator
visualização do perÞl multimérico pode ser realizada por de Von Willebrand Humano (5.5.1.2).
uma técnica imunoenzimática e a avaliação quantitativa
B. Determinar a atividade do cofator da ristocetina.
por densitometria ou outros métodos apropriados.
Preparar diluições apropriadas da amostra reconstituída
Produtos que apresentam flocos ou partículas depois da e da preparação de referência, utilizando como diluente
reconstituição para uso. Se ínÞmas partículas ou ßocos solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) e albumina humana
permanecem após a preparação reconstituída, durante o a 5% (p/v). Adicionar, a cada preparação, uma quantidade
estudo de validação deve ser demonstrado que a potência apropriada de uma mistura contendo plaquetas humanas
não é signiÞcativamente inßuenciada após a Þltração da estabilizadas e ristocetina A. Misturar numa lâmina de
preparação. vidro com movimentos circulares suaves durante 1 minuto.
Deixar em repouso durante 1 minuto e efetuar a leitura do
resultado em fundo escuro e iluminação lateral. A última
IDENTIFICAÇÃO diluição que apresentar uma aglutinação nitidamente visível
indicará o titulo da amostra. Como testemunho negativo
Atende ao teste Fator VIII da coagulação sanguínea
deve ser utilizado o diluente. A atividade determinada é de
humana lioÞlizado descrito em Doseamento.
no mínimo 60% e no máximo 140% da atividade aprovada
para o produto.
CARACTERÍSTICAS
Aspecto. Pó ou sólido friável branco ou ligeiramente
amarelo e higroscópico.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 953
fa
notadamente aos que não contêm estabilizante proteico Constantes físico-químicas.
como a albumina, sendo utilizado outro método validado
para este doseamento. Faixa de fusão (5.2.2). 148 oC a 151 oC, com decomposição.
ARMAZENAMENTO IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel F254, como suporte, e hidroxitolueno butilado a
0,02% (p/v) em mistura de acetato de etila-ácido acético
glacial (20:4) como fase móvel. Aplicar, separadamente,
à placa, 10 ȝL de cada uma das soluções, recentemente
preparadas, descritas a seguir.
f
sódio 0,1 M para ajuste do zero. Calcular o teor de C15H10O2 de solução concentrada de amônia. Aquecer até início de
na amostra considerando A (1%, 1 cm) = 1310, em 278 nm, ebulição. Adicionar 50 L de sulfato cúprico pentaidratado
em hidróxido de sódio 0,1 M. a 5% (p/v) em amônia 2 M. Agitar. Produz-se precipitado
róseo.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Acidez ou alcalinidade. Pesar, exatamente, cerca de 1 g
CLASSE TERAPÊUTICA da amostra. Adicionar 45 mL de água e aquecer à ebulição
durante 2 minutos. Resfriar e Þltrar. Lavar o Þltro com água
Anticoagulante. isenta de dióxido de carbono. Reunir as águas de lavagem
em balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
água isenta de dióxido de carbono. Homogeneizar. Pipetar
FENITOÍNA 10 mL da solução obtida para erlenmeyer. Adicionar 0,15
Phenytoinum mL de vermelho de metila SI. Titular com ácido clorídrico
0,01 M até coloração vermelha. No máximo 0,5 mL do
titulante é gasto para viragem do indicador. Pipetar 10 mL
da solução inicial para erlenmeyer. Adicionar 0,15 mL de
azul de bromotimol SI. Titular com hidróxido de sódio
0,01 M até coloração azul. No máximo 0,5 mL do titulante
é gasto para viragem do indicador.
Solução (2): solução da amostra a 2 mg/mL em mistura de Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da
acetona e metanol (50:50). amostra e transferir para balão volumétrico de 100 mL.
Dissolver em metanol, completar o volume com o mesmo
Solução (3): solução de fenitoína SQR a 2 mg/mL em solvente e homogeneizar. Transferir 10 mL da solução
mistura de acetona e metanol (50:50). obtida para balão volumétrico de 100 mL, completar o
volume com Fase móvel e homogeneizar.
Solução (4): solução de benzofenona a 80 g/mL em
mistura de acetona e metanol (50:50). Solução padrão: dissolver quantidade. exatamente pesada,
de fenitoína SQR em Fase móvel, com auxílio de ultrassom,
Solução (5): solução de benzil a 80 g/mL em mistura de
de modo a obter solução a 0,1 mg/mL.
acetona e metanol (50:50).
Solução de resolução: preparar solução contendo,
Solução (6): solução da amostra a 0,4 mg/mL em mistura
aproximadamente, 1,5 mg/mL de benzoína em Fase móvel.
de acetona e metanol (50:50).
Misturar 1 mL da solução obtida com 9 mL da Solução
Solução (7): mistura de 1 mL da Solução (4) e 1 mL da padrão e homogeneizar.
Solução (5).
Injetar 20 L da Solução de resolução. Os tempos de
Procedimento: desenvolver o cromatograma. Remover retenção relativos são cerca de 0,75 para a fenitoína e 1,0
a placa, deixar secar sob corrente de ar frio durante 2 para a benzoína, e a resolução entre os picos de fenitoína e
minutos. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer benzoína não é menor que 1,5. Injetar replicatas de 20 L
mancha correspondente à benzofenona ou ao benzil obtida da Solução padrão. O desvio padrão relativo das áreas de
no cromatograma com a Solução (1) não é mais intensa replicatas dos picos registrados não é maior que 1,0%, e o
que as manchas obtidas com a Solução (4) e a Solução (5) fator de cauda para o pico de fenitoína não é maior que 1,5.
(0,2%). Qualquer outra mancha obtida no cromatograma
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
com a Solução (1), diferente das manchas correspondentes
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
à fenitoína, benzofenona ou benzil, não é mais intensa que
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C15H12N2O2
aquela obtida com a Solução (6) (1%). O teste somente
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
é válido se o cromatograma obtido com a Solução (7)
padrão e a Solução amostra.
apresenta duas manchas principais nitidamente separadas.
fa
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. Determinar EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
em 2 g da amostra. Utilizar 2 mL da solução padrão de
chumbo (10 ppm Pb). No máximo 0,001% (10 ppm). Em recipientes bem fechados.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, até peso constante. ROTULAGEM
No máximo 0,5%.
Observar a legislação vigente.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
No máximo 0,1%.
CLASSE TERAPÊUTICA
DOSEAMENTO Anticonvulsivante.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. C15H12N2O2 nos comprimidos a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Em recipientes bem fechados.
Meio de dissolução: tampão tris 0,05 M pH 9,0, 900 mL
f
C. Responde às reações do íon sódio (5.3.1.1).
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de CARACTERISTICAS
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
m), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel pH (5.2.19). 10,0 a 12,3.
de 1,5 mL/minuto.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
C12H12N2O3; 232,24
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
fenobarbital; 03960
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
5-Etil-5-fenil-2,4,6(1H,3H,5H)-pirimidinatriona
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
[50-06-6]
m), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
de 1,5 mL/minuto.
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
Fase móvel: mistura de metanol e água (55:45). C12H12N2O3, em relação à substância dessecada.
fa
Solúvel em carbonatos e hidróxidos diluídos.
de fenitoína sódica SQR na Fase móvel e diluir de modo a
obter solução a 0,25 mg/mL. Constantes físico-químicas.
Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. O fator de Faixa de fusão (5.2.2): 174 °C a 178 °C.
cauda não é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das
áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que
2,0%. IDENTIFICAÇÃO
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução O teste de identiÞcação A. pode ser omitido se forem
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas realizados os testes B., C., D., E. e F. Os testes de
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de identiÞcação C. e D. podem ser omitidos se forem
C15H11N2NaO2 na solução injetável a partir das respostas realizados os testes A., B., E. e F.
obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra. A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dessecada e dispersa em brometo de potássio,
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz, em relativas daqueles observados no espectro de fenobarbital
temperatura inferior a 25 ºC. SQR, preparado de maneira idêntica.
Solução (2): solução a 1 mg/mL de fenobarbital SQR em Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
etanol. No máximo 0,1%.
Solução (2): diluir 0,5 mL da Solução (1) para 100 mL Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 60 mg
com etanol. da amostra para balão volumétrico de 100 mL. Acrescentar
10 mL de Solução padrão interno e cerca de 60 mL de
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Diluente. Levar a banho de ultrassom por 15 minutos.
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Completar o volume com Diluente.
Nebulizar com difenilcarbazona mercúrica SR, deixar secar
ao ar e nebulizar com hidróxido de potássio etanólico SR Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 60 mg
recém preparada. Aquecer a placa a 105 °C por 5 minutos de fenobarbital SQR para balão volumétrico de 100 mL.
e examinar imediatamente. Qualquer mancha secundária Acrescentar 10 mL de Solução padrão interno e cerca de
obtida com a Solução (1) diferente da mancha principal, 60 mL de Diluente. Levar a banho de ultrassom por 15
não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) minutos e completar o volume com Diluente, de modo a
(0,5%). obter solução contendo 0,6 mg/mL de fenobarbital.
Perda por dessecação. (5.2.9). Dessecar em estufa, a 105 Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução padrão. Os tempos
°C, por 2 horas. No máximo 1%. de retenção relativos são cerca de 0,4 para a cafeína e 1,0
para o fenobarbital. O fator de cauda não é maior que 2,0. A
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 959
resolução entre fenobarbital e cafeína não deve ser menor Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
que 1,2. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas
dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução contendo 5 mL de água e aguardar desintegração total do
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e comprimido. Acrescentar 5 mL de etanol e 60 mL de tampão
medir as áreas sob os picos correspondentes à fenobarbital borato pH 9,6. Deixar em ultrassom por 15 minutos. Agitar,
e cafeína. Calcular o teor de C12H12N2O3 na amostra a partir mecanicamente, por 15 minutos, completar o volume com
das respostas obtidas para a relação fenobarbital/cafeína o tampão. Prosseguir conforme descrito no método A. de
com a Solução padrão e com a Solução amostra. Doseamento a partir de “Homogeneizar e Þltrar”.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
quantidade declarada de C12H12N2O3. declarada de C12H12N2O3 se dissolvem em 45 minutos.
IDENTIFICAÇÃO
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
fa
quantidade de pó equivalente a 60 mg de fenobarbital para
béquer, adicionar 50 mL de clorofórmio, homogeneizar Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
e Þltrar. Evaporar até secura. Secar o resíduo em estufa Cumpre o teste.
a 105 °C por 2 horas. O resíduo responde ao teste A. de
IdentiÞcação da monograÞa de Fenobarbital.
DOSEAMENTO
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14) na
faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida Empregar um dos métodos descritos a seguir.
no método A. de Doseamento, exibe máximos e mínimos
idênticos aos observados no espectro da solução padrão. A. Por Espectrofotometria de absorção no ultravioleta
(5.2.14). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir
C. A relação entre os tempos de retenção do pico principal quantidade do pó equivalente a 50 mg de fenobarbital para
e do pico do padrão interno no cromatograma da Solução balão volumétrico de 50 mL, dissolver em 5 mL de etanol
amostra, obtida no método B. de Doseamento, corresponde e acrescentar 35 mL de tampão borato pH 9,6. Deixar em
à relação entre os tempos de retenção do pico principal e ultrassom por 15 minutos, completar o volume com o
do pico do padrão interno no cromatograma da Solução tampão. Homogeneizar e Þltrar. Diluir, sucessivamente,
padrão. com o mesmo solvente, até concentração de 0,001%
(p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração,
D. O resíduo obtido no teste A. de IdentiÞcação funde utilizando o mesmo solvente. Medir a absorvância das
entre 174 °C e 178 °C. soluções resultantes no comprimento de onda de 240 nm,
utilizando tampão borato pH 9,6 para o ajuste do zero.
CARACTERÍSTICAS Calcular a quantidade de C12H12N2O3 nos comprimidos, a
partir das leituras obtidas.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
B. Por CromatograÞa a líquido de alta eÞciência
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. (5.2.17.4). Proceder conforme descrito no método C. de
Doseamento da monograÞa de Fenobarbital. Preparar a
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. Solução amostra como descrito a seguir.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
960 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
IDENTIFICAÇÃO ROTULAGEM
A. Transferir volume da solução oral, equivalente a 0,4 g de Observar a legislação vigente.
fenobarbital, para funil de separação de 125 mL contendo
20 mL de água, adicionar 5 mL de hidróxido de sódio M,
homogeneizar e extrair com duas porções de 10 mL de FENOL
clorofórmio, descartando a camada orgânica. Adicionar 5 Phenolum
mL de ácido clorídrico 3 M e extrair com duas porções
de 25 mL de clorofórmio, Þltrar, recolhendo os extratos
orgânicos em béquer. Evaporar até secura. Secar o resíduo
em estufa a 105 °C por 2 horas. O resíduo responde ao teste
A. de IdentiÞcação da monograÞa de Fenobarbital.
IDENTIFICAÇÃO
A. A 5 mL de uma solução aquosa da amostra a 2% (p/v),
adicionar uma gota de solução aquosa de cloreto férrico a
5% (p/v). Desenvolve-se coloração violeta. Adicionar 10
mL de etanol a 90% (v/v). A coloração se torna amarela.
C16H17KN2O5S; 388,48
B. Adicionar água de bromo SR a uma solução aquosa da fenoximetilpenicilina potássica; 03996
amostra a 1% (p/v). Produz-se um precipitado branco que Sal de potássio do ácido (2S,5R,6R)-3,3-dimetil-7-oxo-6-
se dissolve imediatamente, mas que se torna permanente [(fenoxiacetil)amino]-4-tia-1-azabiciclo[3.2.0]heptano-2-
após adição de excesso de reagente. carboxílico (1:1)
[132-98-9]
fa
mL de água, adicionar uma gota de alaranjado de metila SI.
Produz-se coloração amarela. Características físicas. Pó cristalino branco, inodoro.
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%. Solubilidade. Muito solúvel em água, pouco solúvel em
etanol e insolúvel em acetona.
Resíduo por evaporação. Pesar, exatamente, cerca de 5 g
da amostra, evaporar em banho-maria e secar a 105 ºC por Constantes físico-químicas.
1 hora. A massa do resíduo não deve ser superior a 2,5 mg.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +220° a +235°, em
relação à substância dessecada. Determinar em solução a
DOSEAMENTO 1% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono.
Pesar, exatamente, cerca de 0,2 g da amostra, dissolver em
água e completar o volume para 100 mL com o mesmo IDENTIFICAÇÃO
solvente. Transferir 25 mL da solução para um erlenmeyer
com tampa e adicionar 50 mL de bromo 0,05 M SV e 5 mL Os testes de identiÞcação B. e C. podem ser omitidos se
de ácido clorídrico. Tampar, agitar ocasionalmente durante forem realizados os testes A. e D. O teste de identiÞcação
20 minutos e deixar ao abrigo da luz por 15 minutos. A. pode ser omitido se forem realizados os testes B., C. e D.
Adicionar 5 mL de solução de iodeto de potássio a 20%
(p/v) e agitar suavemente. Titular com tiossulfato de sódio A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
0,1 M SV. Adicionar 3 mL de solução de amido SI e 10 mL da amostra, dispersa em brometo de potássio apresenta
de clorofórmio quando a coloração da solução permanecer máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
levemente amarelada. Continuar a titulação com agitação de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
vigorosa até o desaparecimento da cor azul. Realizar observados no espectro de fenoximetilpenicilina potássica
ensaio em branco e fazer as correções necessárias. Cada SQR, preparado de maneira idêntica.
mL de bromo 0,05 M SV equivale a 1,569 mg de C6H6O. B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel H, como
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO suporte, e mistura de acetona e acetato de amônio a 15,4%
(p/v) com o pH ajustado para 5,0 com ácido acético glacial
Em recipientes herméticos, protegidos da luz. (30:70), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa,
1 L de cada uma das soluções, recentemente preparadas,
descritas a seguir.
ROTULAGEM
Solução (1): solução a 5 mg/mL da amostra em água.
Observar a legislação vigente.
962 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução (2): solução a 5 mg/mL de fenoximetilpenicilina empregando a fórmula: 100rh/rs, onde rh é a área sob o
potássica SQR em água. pico de 4-hidroxifenoximetilpenicilina e rs é a soma das
áreas sob os picos de 4-hidroxifenoximetilpenicilina e
Solução (3): solução contendo 5 mg/mL de benzilpenicilina fenoximetilpenicilina. No máximo 5,0%.
potássica SQR e 5 mg/mL de fenoximetilpeniclina
potássica SQR em água. Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
amostra. Dessecara em estufa a 105 °C. No máximo 1,5%.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar e expor a vapores de iodo até o aparecimento
das manchas. Examinar sob luz visível. A mancha principal DOSEAMENTO
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
intensidade àquela obtida com a Solução (2). O teste não
é válido a menos que o cromatograma da Solução (3) A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
apresente duas manchas nitidamente separadas. de antibióticos (5.5.3.3.1) pelo método de difusão em agar,
utilizando cilindros.
C. Transferir 2 mg da amostra para um tubo de ensaio.
Umedecer com 0,05 mL de água e adicionar 2 mL da Micro-organismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538P.
mistura de 2 mL de solução de formaldeído com 100 mL
de ácido sulfúrico. Agitar o tubo. Desenvolve-se coloração Meios de cultura: meio de cultura número 1, para
marrom avermelhada. Imergir o tubo em banho-maria manutenção do micro-organismo e preparo do inóculo;
durante 1 minuto. A coloração marrom-avermelhada torna- meio de cultura número 2, para a camada base.
se mais escura.
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
D. Responde às reações do íon potássio (5.3.1.1). da amostra em Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril,
pH 6,0 (Solução 1) para obter solução a 100 UI/mL. Diluir,
sucessivamente, até as concentrações 0,2 UI/mL, 0,4 UI/
ENSAIOS DE PUREZA mL e 0,8 UI/mL, utilizando Tampão fosfato de potássio a
pH (5.2.19). 4,0 a 7,5. Determinar em solução aquosa a 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1) para completar o volume.
3% (p/v). Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de fenoximetilpenicilina potássica em Tampão fosfato de
f
Limite de ácido fenoxiacético. Proceder conforme
descrito em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1) para obter solução
(5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector a 100 UI/mL. Diluir, sucessivamente, até as concentrações
ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento 0,2 UI/mL, 0,4 UI/mL e 0,8 UI/mL, utilizando Tampão
e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1) para
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 m), completar o volume.
mantido à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel de Procedimento: adicionar 21 mL de meio de cultura número
1,0 mL/minuto. 2 em cada placa, esperar solidiÞcar, adicionar 4 mL de
Tampão fosfato pH 6,6: transferir 250 mL de fosfato de inóculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio
potássio monobásico 0,2 M e 82 mL de hidróxido de sódio microbiológico de antibióticos (5.5.3.3.1), adicionando
0,2 M para balão volumétrico de 1000 mL. Completar aos cilindros, 0,2 mL das soluções recentemente
volume com água e homogeneizar. preparadas. Calcular a potência da amostra, em UI de
fenoximetilpenicilina por miligrama, a partir da potência
Fase móvel: mistura de água, acetonitrila e ácido acético do padrão e das respostas obtidas com as soluções padrão
glacial (65:35:1). Fazer os ajustes necessários. e amostra.
Solução padrão: solução de ácido fenoxiacético a 0,1 mg/ B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
mL em Tampão fosfato pH 6,6. de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
Solução amostra: solução da amostra a 20 mg/mL em comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Tampão fosfato pH 6,6. Utilizar a solução no mesmo dia. com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
m), mantido à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. O fator de
de 1,0 mL/minuto.
cauda não é maior que 1,5 e o desvio padrão relativo das
áreas de replicatas sob os picos registrados não é maior Fase móvel: mistura de água, acetonitrila e ácido acético
que 2,0%. glacial (650:350:5,75). Fazer os ajustes necessários.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada,
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as da amostra em Fase móvel para obter solução a 2,5 mg/mL.
áreas sob os picos. No máximo 0,5% de ácido fenoxiacético.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Limite de 4-hidroxifenoximetilpenicilina. Utilizar de fenoximetilpenicilina potássica SQR em Fase móvel
o cromatograma obtido no Doseamento e calcular a para obter solução a 2,5 mg/mL.
porcentagem de 4-hidroxifenoximetilpeniclina na amostra
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 963
Solução de resolução: preparar solução em Fase móvel à preparação um estabilizante proteico (por exemplo, a
contendo aproximadamente 2,5 mg de benzilpenicilina albumina humana) essa deve satisfazer às exigências para
potássica e 2,5 mg de fenoximetilpenicilina por mililitro. a atividade especíÞca do Þbrinogênio antes da adição do
estabilizante.
Injetar replicatas de 10 L da Solução de resolução.
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,8 para Durante o fracionamento do plasma humano, poderá ser
benzilpenicilina e 1,0 para fenoximetilpenicilina. obtido ao mesmo tempo o Þbrinogênio e a albumina. A
A resolução entre os picos de benzilpenicilina e determinação da atividade especíÞca da albumina deve
fenoximetilpenicilina não é menor que 3,0. O desvio padrão ser então, determinada por um método imunoquímico
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é apropriado e a quantidade determinada deve ser subtraída
maior que 1,0%. da quantidade de proteínas totais para o cálculo de atividade
especíÞca.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
as áreas sob o maior pico de fenoximetilpenicilina e de IDENTIFICAÇÃO
qualquer pico com tempo de retenção relativo ao pico
Reconstituir a amostra, segundo as indicações que constam
principal de fenoximetilpenicilina de aproximadamente
no rótulo, realizar ensaios de precipitação com vários soros
0,4. Calcular o teor em UI de fenoximetilpenicilina
especíÞcos de diferentes espécies. É recomendável que o
(C16H18N2O5S) por miligrama da amostra a partir das
ensaio seja realizado com soros especíÞcos das proteínas
respostas obtidas para a soma das áreas sob os picos com a
plasmáticas de cada espécie de animal doméstico,
Solução padrão e a Solução amostra.
correntemente, utilizado para a preparação de produtos
de origem biológica. A amostra deve conter proteínas de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO origem humana e dá resultados negativos com os soros
especíÞcos das proteínas plasmáticas de outras espécies.
Em recipientes herméticos e protegidos da luz. O doseamento da amostra contribui para identiÞcação da
preparação.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
CARACTERÍSTICAS
fa
Aspecto. Pó ou sólido friável, branco, ou amarelo pálido.
CLASSE TERAPÊUTICA
pH (5.2.19). 6,5 a 7,5.
Antibiótico.
Osmolalidade (5.2.28). A Osmolalidade da amostra
reconstituída não é inferior a 240 mosmol/kg.
FIBRINOGÊNIO HUMANO LIOFILIZADO Solubilidade. Adicionar o volume de diluente, indicado no
Fibrinogenum Humanum Cryodesiccatus rótulo, ao conteúdo do frasco. À temperatura de 20 °C a 25
°C, o Þbrinogênio dissolve-se em 30 minutos, originando
uma preparação quase incolor e ligeiramente turva.
O Þbrinogênio humano lioÞlizado contém a fração
solúvel do plasma humano que, por adição da trombina é Estabilidade da preparação. Após reconstituição da
transformado em Þbrina. O Þbrinogênio deve ser obtido preparação à temperatura de 20 °C a 25 °C, deixar em
a partir do Plasma Humano para Fracionamento. A repouso. Não deve aparecer qualquer sinal de geliÞcação
preparação pode conter aditivos, como sais, tampões ou no decurso dos 60 minutos que seguem à reconstituição.
estabilizantes. A preparação reconstituída com o volume
de diluente indicado no rótulo deve conter no mínimo, 10
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
g/L de Þbrinogênio.
Água. Determinar por um dos métodos: Determinação
O método de preparação compreende uma ou várias
da água pelo método semimicro (5.2.20.3), Perda por
etapas que demonstraram eliminar agentes infecciosos
dessecação (5.2.9) ou por Espectrofotometria de absorção
conhecidos; tem sido demonstrado que os resíduos, no
no infravermelho (5.2.14). No máximo 2,0%.
produto Þnal das substâncias eventualmente utilizadas nos
processos destinados à inativação viral ou nos processos
de puriÞcação devidamente validados posteriores não têm TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
qualquer efeito indesejável nos pacientes.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
Não se deve adicionar ao plasma nenhum antibiótico
e a preparação não deve conter nenhum conservante Pirogênios (5.5.2.1). Injetar, por quilograma de massa
antimicrobiano. corporal, em cada coelho, um volume correspondente a
30 mg, no mínimo, de Þbrinogênio calculado em relação à
O método de preparação deve ser tal que a atividade quantidade indicada no rótulo. Cumpre o teste.
especíÞca (teor em Þbrinogênio em relação ao teor em
proteínas totais) não é inferior a 80%. Se for adicionado Toxicidade (5.5.2.3). Cumpre o teste.
964 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
FITA ADESIVA
Antígenos de superfície da Hepatite B
Examinar a amostra reconstituída conforme descrito em Consiste em tecido e/ou Þlme uniformemente revestido em
Métodos Imunoquímicos (5.6). Não deve ser detectado o uma das faces, por uma camada adesiva sensível à pressão.
antígeno de superfície da Hepatite B.
Fibrinogênio CARACTERÍSTICAS
Misturar 0,2 mL da amostra reconstituída com 2 mL de Dimensões. Determinar o comprimento da Þta adesiva. No
tampão apropriado (pH 6,6 a 6,8) contendo uma quantidade mínimo 98,0% do valor declarado. Determinar a largura
suÞciente de trombina (cerca de 3 UI/mL) e cálcio (0,05 em cinco pontos uniformemente espaçados ao longo da
mol/L). Manter a mistura à temperatura de 37 °C durante linha central da Þta e calcular a média. No mínimo, 95,0%
20 minutos, separar o precipitado por centrifugação (5000 do valor declarado.
g por 20 minutos) e lavar, cuidadosamente, com uma
solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v). Determinar o teor Resistência à tração (5.7.1). Determinar a resistência à
de nitrogênio pelo método Determinação de nitrogênio tração da Þta após desenrolar e condicionar durante um
pelo método de Kjeldahl (5.3.3.2) e calcular a quantidade período mínimo de quatro horas em atmosfera padrão de
de Þbrinogênio (proteínas coaguláveis) multiplicando o 65% ± 2% de umidade relativa, a 21 °C ± 1,1 °C, utilizando
resultado por 6,0. O teor é, no mínimo, 70,0% e, no máximo, um dispositivo tipo pêndulo. Prosseguir conforme descrito
130,0% da quantidade indicada no rótulo. Também, em Resistência à tração. A Þta fabricada a partir de tecido
estão disponíveis no mercado, conjuntos destinados às deverá apresentar resistência à tração de, no mínimo, 20,41
determinações quantitativas, manuais ou automatizadas, kg por 2,54 cm de largura. A Þta fabricada a partir de Þlme
de Þbrinogênio em plasma citratado por método de polimérico deverá apresentar resistência à tração de, no
formação do coágulo. Esses conjuntos baseiam-se numa mínimo, 3 kg por 2,54cm de largura.
quantidade ótima de trombina bovina que é adicionada a
um plasma diluído a 1:10. O tempo de coagulação medido Adesão à superfície. A partir da amostra fabricada em tecido,
deve ser inversamente relacionado à concentração de cortar uma faixa de 2,54 cm de largura e aproximadamente
Þbrinogênio na amostra testada. Esses conjuntos devem 15 cm de comprimento. A uma das extremidades da Þta, de
superfície igual a 12,90 cm2, 2,54 cm de largura por 5,08 cm
f
estar registrados no órgão competente e devidamente
validados em conformidade com os padrões do National de comprimento, aplicar pressão equivalente a 850 g contra
Committee for Clinical Standards: Collection Transport uma superfície limpa de vidro, plástico ou aço inoxidável.
and Processing of Blood Specimens for Coagulation Exercer a pressão com auxílio de um rolo de borracha, por
Testing and Performance of Coagulation Assays. 1991. duas vezes consecutivas a uma velocidade de 30 cm por
NCCLS Document H21 - A2 podem ser utilizados em minuto. Ajustar a temperatura da superfície e da Þta em
unidades hemoterápicas que produzam crioprecipitados a 37 °C (5.7.1) e conduzir o teste imediatamente conforme
partir do plasma fresco congelado e tenham necessidade de descrito em Resistência à tração. Utilizar um dispositivo
quantiÞcar o Þbrinogênio plasmático. tipo pêndulo, sendo a ruptura efetuada paralelamente ao
urdume e à superfície. O valor médio de pelo menos 10
testes deverá ser, no mínimo, 18 kg.
ARMAZENAMENTO
Ao abrigo da luz. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Esterilidade (5.5.3.2.1). Aplicável quando a Þta é
ROTULAGEM declarada estéril. Cumpre o teste.
No rótulo, deve indicar-se a quantidade de Þbrinogênio
contida no frasco, o nome e o volume do diluente a EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ser utilizado para reconstituir a preparação, nos casos
apropriados, o nome e a quantidade de estabilizante Em embalagens bem fechadas, protegidas da luz e do calor
proteico utilizado na preparação. excessivo.
ROTULAGEM
Observar legislação vigente.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 965
100 u az / (az+ae),
FITOMENADIONA
em que
Phytomenadionum
az = área sob o pico de (Z)-Þtomenadiona obtida com a
Solução amostra;
ae = área sob o pico de (E)-Þtomenadiona obtida com a
Solução amostra.
No máximo 21,0%.
Características físicas. Líquido límpido, amarelo a âmbar, Solução de padrão interno: dissolver quantidade,
muito viscoso, oleoso, inodoro ou quase inodoro. É estável exatamente pesada, de benzoato de colesterila em Fase
ao ar, mas decompõe-se pela exposição à luz. móvel, de modo a obter solução a 2,5 mg/mL.
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 60 mg da
com etanol absoluto, benzeno, clorofórmio, éter etílico e amostra para balão volumétrico de 50 mL e dissolver em
fa
óleos vegetais, ligeiramente solúvel em etanol. 20 mL de Fase móvel. Completar o volume com o mesmo
solvente e homogeneizar. Transferir 4 mL da solução para
Constantes físico-químicas. balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
Índice de refração (5.2.6): 1,523 a 1,526. Fase móvel e homogeneizar. Transferir 10 mL da solução
obtida e 7 mL da Solução padrão interno para balão
volumétrico de 25 mL, completar o volume com Fase
IDENTIFICAÇÃO móvel e homogeneizar.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do Þlme Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 60 mg
Þno da amostra apresenta máximos de absorção somente de Þtomenadiona SQR para balão volumétrico de 50 mL
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas e dissolver em 20 mL de Fase móvel. Completar o volume
intensidades relativas daqueles observados no espectro de com o mesmo solvente e homogeneizar. Transferir 4 mL
Þtomenadiona SQR, preparado de maneira idêntica. da solução para balão volumétrico de 50 mL, completar
o volume com Fase móvel e homogeneizar. Transferir 10
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na mL da solução obtida e 7 mL da Solução de padrão interno
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em para balão volumétrico de 25 mL, completar o volume com
n-hexano, exibe máximos e mínimos somente nos mesmos Fase móvel e homogeneizar.
comprimentos de onda de solução de Þtomenadiona SQR,
preparada de maneira idêntica. Injetar replicatas de 50 ȝL da Solução padrão. Os tempos
de retenção relativos são cerca de 0,7 para benzoato de
ENSAIOS DE PUREZA colesterila, 0,9 para (Z)-Þtomenadiona e 1,0 para (E)-
Þtomenadiona. A resolução entre (Z)-Þtomenadiona e
Acidez ou alcalinidade. A solução a 5% (v/v) em etanol (E)-Þtomenadiona não é menor que 1,5. O desvio padrão
absoluto é neutra ao papel tornassol. relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é
maior que 2,0%.
Menadiona. Misturar cerca de 20 mg da amostra com 0,5
mL de mistura de volumes iguais de amônia SR e metanol. Procedimento: injetar, separadamente, 50 ȝL da Solução
Adicionar uma gota de cianoacetato de etila e agitar padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
levemente. Não se desenvolve coloração púrpura ou azul. e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C31H46O2
na amostra a partir das respostas obtidas para a relação
Limite de (Z)-fitomenadiona. Proceder conforme descrito (área de (Z)-Þtomenadiona + área de (E)-Þtomenadiona)
em Doseamento. Calcular o teor de (Z)-Þtomenadiona na / área de benzoato de colesterol, com a Solução padrão e
amostra a partir da fórmula: Solução amostra.
966 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
f
C13H12F2N6O; 306,27 (25 ppm).
ßuconazol; 04109
Į-(2,4-Difluorfenil)-Į-(1H-1,2,4-triazol-1-ilmetil)-1H- Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
1,2,4-triazol-1-etanol amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C, por 3 horas. No
[86386-73-4] máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
DESCRIÇÃO
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
Características físicas. Pó branco ou quase branco,
aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da
inodoro.
amostra e dissolver em 50 mL de ácido acético glacial.
Solubilidade. Pouco solúvel em água, facilmente solúvel Titular com ácido perclórico 0,1 M SV. Determinar o
em metanol, solúvel em etanol e acetona, ligeiramente ponto Þnal potenciometricamente ou utilizando cloreto
solúvel em álcool isopropílico e clorofórmio, pouco de metilrosanilínio SI como indicador. Realizar ensaio em
solúvel em tolueno. Solúvel em soluções diluídas de ácidos branco e fazer as correções necessárias. Cada mL de ácido
minerais e hidróxidos alcalinos. perclórico 0,1 M SV equivale a 15,314 mg de C13H12F2N6O.
Constantes físico-químicas.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Faixa de fusão (5.2.2): 138 °C a 140 °C.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
IDENTIFICAÇÃO
ROTULAGEM
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Observar a legislação vigente.
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas CLASSE TERAPÊUTICA
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
ßuconazol SQR, preparado de maneira idêntica. Antifúngico.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 967
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de ßuconazol SQR em Fase móvel de modo a obter solução
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. a 0,5 mg/mL.
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento.
Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução padrão. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
TESTE DE DISSOLUÇÃO não é maior que 2,0%.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Aparelhagem: cestas, 100 rpm e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
Tempo: 30 minutos C13H12F2N6O nas cápsulas a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
dissolução, Þltrar e medir as absorvâncias das soluções
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
em 261 nm (5.2.14), utilizando ácido clorídrico 0,1 M para
o ajuste do zero. Calcular a quantidade de C13H12F2N6O Em recipientes bem fechados.
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
da solução de ßuconazol SQR na concentração de 0,02%
(p/v), preparada no mesmo solvente. ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
968 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Tempo: 45 minutos
FLUNITRAZEPAM COMPRIMIDOS
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da de detector ultravioleta a 279 nm; coluna de 250 mm de
quantidade declarada de C16H12FN3O3. comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 m);
ßuxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.
IDENTIFICAÇÃO
Fase móvel: transferir 670 mL de fosfato de potássio
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na monobásico 0,05 M para balão volumétrico de 1000 mL
faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida em e completar o volume com acetonitrila. Ajustar o pH da
Doseamento, exibe máximos e mínimos idênticos aos solução para 6,2 com solução de hidróxido de potássio
observados no espectro da solução padrão. 0,25 M.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em Solução amostra: após o teste, retirar alíquota suÞciente do
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, meio de dissolução, Þltrar, através de membrana 0,45 m,
como suporte, e mistura de nitrometano, éter etílico, resfriar e diluir no Meio de dissolução, se necessário, até a
n-heptano e amônia a 25% (v/v) (30:60:15:2,5), como fase concentração de 1,1 g/mL.
móvel. Aplicar, separadamente, a placa, 10 L de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 22 mg de
ßunitrazepam SQR, transferir para balão volumétrico
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar de 250 mL, adicionar 100 mL de metanol e deixar
quantidade do pó equivalente a 20 mg de ßunitrazepam e em ultrassom até completa dissolução. Completar o
adicionar 20 mL de metanol, agitar e Þltrar. volume com o mesmo solvente e homogeneizar. Diluir,
Solução (2): solução de ßunitrazepam SQR a 1 mg/mL em sucessivamente, no Meio de dissolução de modo a obter
metanol. solução a 1,1 g/mL.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar Procedimento: injetar, separadamente, 100 L das Soluções
ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Nebulizar padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir a
área sob os picos. Calcular a quantidade de C16H12FN3O3
f
com solução de hidróxido de sódio a 10% (p/v). A mancha
principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição, dissolvida no meio, a partir das respostas obtidas com a
cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). Solução padrão e a Solução amostra.
fa
de modo a obter concentração de aproximadamente 0,5
mg/mL.
DESCRIÇÃO
CARACTERÍSTICAS
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. branco. Apresenta polimorÞsmo.
pH (5.2.19). 3.9 a 4,7. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel
em acetona, etanol e metanol e ligeiramente solúvel em
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA clorofórmio.
Pirogênios (5.5.2.1). Cumpre o teste. Injetar 0,5 mL/ Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +98o a +108o, em relação
kg, empregando ßunitrazepam a 0,2 mg/mL em solução à substância dessecada. Determinar em solução a 1% (p/v)
Þsiológica. em metanol.
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Transferir volume da solução injetável, equivalente à A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
0,2 g de ßunitrazepam para balão volumétrico de 200 amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
mL, dissolver e completar o volume com metanol. de potássio, apresenta máximos de absorção somente
Diluir, sucessivamente, com metanol até a concentração nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
970 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
intensidades relativas daqueles observados no espectro a partir das respostas obtidas com a Solução padrão e a
de ßuocinolona acetonida SQR, preparado de maneira Solução amostra.
idêntica. Caso sejam observadas diferenças, dissolver a
amostra e o padrão, separadamente, em etanol, evaporar o
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
solvente e traçar novos espectros com os resíduos.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1) utilizando sílica-gel GF254,
como suporte, e mistura de nitrometano, cloreto de ROTULAGEM
metileno e metanol (50:50:1) como fase móvel. Aplicar,
separadamente, à placa, 5 ȝL de cada uma das soluções, Observar a legislação vigente. O rótulo deve indicar se a
recentemente preparadas, descritas a seguir. forma da ßuocinolona acetonida é a anidra ou a hidratada.
ENSAIOS DE PUREZA
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 oC, por 3 horas. No
máximo 1,0% para a forma anidra e no máximo 8,5% para
a forma hidratada.
f DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm, coluna de 100 mm de
C20H10Na2O5; 376,27
ßuoresceína sódica; 04167
Sal de sódio de 3’,6’-diidroxiespiro[isobenzofuran-
1(3H),9’-[9H]xanten]-3-ona (2:1)
comprimento e 4,5 mm de diâmetro interno, empacotada [518-47-8]
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
ȝm), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 102,0% de
de 1 mL/minuto. C20H10Na2O5, em relação à substância anidra.
Fase móvel: mistura de água, acetonitrila e tetraidrofurano
(77:13:10). DESCRIÇÃO
Solução amostra: transferir 20 mg da amostra, exatamente Características físicas. Pó Þno, vermelho-alaranjado,
pesada, para balão volumétrico de 100 mL, dissolver em inodoro e higroscópico.
23 mL de mistura de acetonitrila e tetraidrofurano (13:10),
completar o volume com água e homogeneizar. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ligeiramente
solúvel em etanol, praticamente insolúvel em hexano e
Solução padrão: transferir 20 mg de ßuocinolona acetonida cloreto de metileno.
SQR, exatamente pesada, para balão volumétrico de 100
mL, dissolver em 23 mL de mistura de acetonitrila e
IDENTIFICAÇÃO
tetraidrofurano (13:10), completar o volume com água e
homogeneizar. A. A solução aquosa a 0,05% (p/v) apresenta ßuorescência
verde-amarelada. A ßuorescência desaparece com a adição
Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução padrão. A eÞciência
de 0,1 mL de ácido clorídrico 2 M e reaparece com a adição
da coluna não é menor que 3000 pratos teóricos. O
de 0,2 mL de hidróxido de sódio 2 M.
desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
registrados não é maior que 3,0%. O ßuxo da Fase móvel B. Adicionar uma gota de solução a 0,05% (p/v) em papel
pode ser ajustado para que o tempo de retenção do pico de de Þltro. Produz-se mancha amarela que, quando exposta
ßuocinolona acetonida esteja entre 9 e 13 minutos. a vapores de bromo por 1 minuto e, em seguida, a vapores
de amônia, adquire coloração rosa intensa.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular o teor de C24H30F2O6 na amostra
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 971
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
fa
de modo a obter solução a 0,03 g/mL. Para preparo da (5.3.1.1).
solução padrão, dissolver quantidade exatamente pesada
de diacetilßuoresceína SQR em 10 mL de etanol, em balão
volumétrico de 100 mL. Adicionar 2 mL de hidróxido de ENSAIOS DE PUREZA
sódio 2,5 M e aquecer em banho-maria fervente por 20
minutos, com agitação. Resfriar e completar o volume com Acidez ou alcalinidade. Dissolver 2 g da amostra em
água. Diluir quantitativamente em água, de modo a obter 40 mL de água em cápsula de platina, adicionar 10 mL
solução de ßuoresceína sódica a 1 g/mL. Transferir 3 mL de solução saturada de nitrato de potássio, resfriar a
para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 20 mL de solução a 0 ºC e adicionar 3 gotas de fenolftaleína SI. Se
tampão borato pH 9,0 e completar o volume com água, a solução adquire coloração rosa, não mais que 0,5 mL
de modo a obter solução padrão a 0,03 g/mL. Medir as de ácido sulfúrico 0,05 M é necessário para viragem do
intensidades de ßuorescência das soluções resultantes em indicador. Se a solução permanece incolor, não mais que
ßuorímetro, em comprimento de onde de excitação a 485 2 mL de hidróxido de sódio 0,1 M são necessários para
nm e emissão a 515 nm. Calcular o teor de C20H10Na2O5 desenvolvimento de coloração rosa persistente por 15
na amostra a partir das leituras obtidas. Cada mg de segundos.
diacetilßuoresceína equivale a 0,9037 mg de ßuoresceína Fluorossilicato. Aquecer até ebulição a solução
sódica (C20H10Na2O5). neutralizada obtida em Acidez ou alcalinidade e titular,
ainda quente, com hidróxido de sódio 0,1 M SV até
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO coloração rosa permanente. São necessários, no máximo,
1,5 mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 0,3 g da amostra em 20 mL
de água e adicionar 0,2 g de ácido bórico, 1 mL de ácido
ROTULAGEM nítrico SR e 1 mL de nitrato de prata 0,1 M. Qualquer
turvação resultante não é mais intensa do que a de um
Observar a legislação vigente.
padrão preparado com 1 mL de ácido clorídrico 0,001 M,
utilizando os mesmos reagentes. No máximo 0,012% (120
CLASSE TERAPÊUTICA ppm).
Agente diagnóstico. Metais pesados (5.3.2.3). Transferir 1 g da amostra para
cápsula ou cadinho de platina, adicionar 1 mL de água
e 3 mL de ácido sulfúrico. Aquecer, em capela, a uma
temperatura tão baixa quanto possível, até que todo ácido
972 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
CLASSE TERAPÊUTICA
Solução padrão, adicionar 10 mL de Tampão de ßuoreto.
Sob agitação magnética, medir os potenciais das soluções.
Construir um gráÞco relacionando as concentrações de
ßuoreto dos padrões na ordenada (em escala logarítmica,
ProÞlático dental. log10) com as medições das diferenças de potencial na
abscissa (em escala normal). Determinar a concentração
de ßuoreto em mg/L. Cada mg de ßuoreto equivale a 2,21
FLUORETO DE SÓDIO SOLUÇÃO ORAL mg de NaF.
IDENTIFICAÇÃO ROTULAGEM
A. Transferir 0,1 mL da solução oral para tubo de ensaio, Observar a legislação vigente.
adicionar 0,1 mL de mistura de alizarina SI e nitrato de
zirconila a 0,1% (p/v) em ácido clorídrico 7 M (1:1).
Desenvolve-se coloração amarela.
FLUORETO ESTANOSO
B. S necessário, reduzir o volume da solução oral por Stannosi fluoridum
aquecimento em banho-maria até volume contendo
aproximadamente 10 mg de sódio por mililitro. A solução
SnF2; 156,71
resultante responde às reações do íon sódio (5.3.1.1).
ßuoreto estanoso; 09827
Fluoreto de estanho
CARACTERÍSTICAS [7783-47-3]
fa
enquanto passa ßuxo de gás inerte (livre de oxigênio) pela
solução por 3 minutos ou até ocorrer completa dissolução. superfície do líquido. Arrefecer à temperatura ambiente.
Filtrar em cadinho de massa conhecida e previamente Adicionar 5 mL de iodeto de potássio SR, 3 mL de amido
tarado, lavar com solução ßuoreto de amônio a 1% (p/v) e SI e titular com Solução de iodeto de potássio-iodato 0,1 M
água. Secar o resíduo por 4 horas a 105 °C, resfriar e pesar. em atmosfera inerte. Cada mL de iodeto de potássio-iodato
O peso do resíduo não excede 0,2%. 0,1 M equivale a 5,936 mg de Sn2+.
Antimônio. Íon fluoreto
Solução amostra: transferir 1 g de ßuoreto estanoso para um Solução tamponante: dissolver 57 mL de ácido
balão volumétrico com capacidade para 50 mL, dissolver acético glacial, 58 g de cloreto de sódio e 4 g de ácido
em ácido clorídrico 6 M e completar para o volume de 50 1,2-cicloexileno-dinitrilo-tetracético em 500 mL de água.
mL com o mesmo solvente. Ajustar o pH para 5,25 ± 0,25 com hidróxido de sódio e
Solução padrão: transferir 55 mg de tartarato de antimônio completar para o volume de 1000 mL com água.
e potássio para um balão volumétrico de 200 mL, dissolver Solução amostra: transferir 100 mg de ßuoreto estanoso
em água e completar para o volume de 200 mL com o para um balão volumétrico de 250 mL. Adicionar 50 mL de
mesmo solvente. Transferir 5 mL dessa solução para um água, agitar vigorosamente por 5 minutos e completar para
balão volumétrico de 500 mL, dissolver em ácido clorídrico o volume de 250 mL com água. Transferir 10 mL dessa
6 M e completar o volume com o mesmo solvente. solução para um balão volumétrico de 50 mL e completar
Solução de rodamina B: dissolver 20 mg de rodamina B o volume com água.
em 200 mL de ácido clorídrico 0,5 M. Solução padrão: dissolver uma quantidade exata de
Pipetar 5 mL da Solução amostra e da Solução padrão ßuoreto de sódio SQR em água para obter uma solução
para funis de separação distintos, adicionar 15 mL de de 0,42 mg/mL. Cada mL dessa solução (Solução padrão
ácido clorídrico, 1 g de sulfato cérico e deixar em repouso A) contém 0,19 mg do íon ßuoreto (10-2 M). Transferir 25
por 5 minutos, agitando ocasionalmente. Adicionar 500 mL desta solução para um balão volumétrico de 250 mL,
mg de cloridrato de hidroxilamina e agitar por 1 minuto. completando o volume com água. Esta solução, Solução
Transferir 15 mL de éter isopropílico para a solução, padrão B, contém 19 g do íon ßuoreto por mL (10-2 M).
agitar por 30 segundos, adicionar 7 mL de água e agitar Transferir 25 mL desta solução para um balão volumétrico
novamente. Resfriar em banho-maria à temperatura de 250 mL e completar o volume com água. Esta solução,
ambiente por 10 minutos, agitar por 30 segundos, deixar Solução padrão C, contém 1,9 g do íon ßuoreto por mL
em repouso até ocorrer separação das fases e descartar a (10-4 M).
fase aquosa. Adicionar 20 mL da Solução de rodamina B,
974 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
FLUTAMIDA
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
1,0 mL/minuto.
Flutamidum Fase móvel: mistura de água e acetonitrila (50:50).
fa
quantidade do pó equivalente a 15 mg de ßutamida para Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
balão volumétrico de 10 mL, completar o volume com Transferir quantidade do pó equivalente a 125 mg de
mistura de clorofórmio e metanol (5:1). ßutamida para balão volumétrico de 100 mL e adicionar
60 mL de uma mistura de metanol e água (95:5). Agitar
Solução (2): dissolver cerca de 15 mg de ßutamida SQR mecanicamente por 30 minutos e completar o volume
em 10 mL de uma mistura de clorofórmio e metanol (5:1). com metanol, homogeneizar e Þltrar. Transferir 10 mL
do Þltrado para balão volumétrico de 50 mL e diluir em
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar metanol de modo a obter solução de ßutamida a 0,25 mg/
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mL.
mancha referente à ßutamida obtida com a Solução (1)
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida Solução padrão: diluir quantidade exatamente pesada de
com a Solução (2). ßutamida SQR em metanol de modo a obter solução a 0,25
mg/mL.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
àquele do pico principal da Solução padrão. registrados não é maior que 2,0%.
DOSEAMENTO
FOLINATO DE CÁLCIO
Proceder ao abrigo da luz direta. Realizar o doseamento
Calcii folinas
sem interrupção prolongada.
f Constantes físico-químicas
A. A solução obtida em Aspecto da solução responde às Arsênio (5.3.2.5). Determinar em 1 g da amostra. Proceder
fa
reações do íon alumínio (5.3.1.1). conforme descrito em Método espectrofotométrico, Método
I. No máximo 0,0001% (1 ppm).
B. A solução obtida em Aspecto da solução responde às
reações do íon fosfato (5.3.1.1). Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Dissolver 2
g da amostra em 20 mL de ácido clorídrico SR. Utilizar 10
mL dessa solução. No máximo 0,002% (20 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Aspecto da solução. Transferir 2 g da amostra para balão
Incinerar entre 800 °C e 1000 °C, até peso constante. Entre
volumétrico de 100 mL, dissolver em 50 mL de ácido
10% e 20%.
clorídrico SR e completar o volume com o mesmo solvente.
A solução obtida é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
DOSEAMENTO
pH (5.2.19). Pesar 2,0 g da amostra e adicionar 50 mL
de água, agitando vigorosamente por 5 minutos. O pH da Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amostra, previamente
solução obtida é entre 5,5 e 7,2. incinerada, dissolver em 10 mL de ácido clorídrico diluído
e diluir a 100 mL com água. A 10 mL dessa solução,
CATEGORIA
FOSFATO DE AMÔNIO DIBÁSICO
Ammonii hydrogenophosphas Agente tamponante, agente sequestrante.
(NH4)2HPO4; 132,06
FOSFATO DE CÁLCIO DIBÁSICO DI-
fosfato de amônio dibásico; 04277
Sal de amônio do ácido fosfórico (2:1) HIDRATADO
[7783-28-0] Calcii hydrogenophosphas dihydricus
Características físicas. Pó cristalino ou cristais, brancos Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 100,5% de
ou quase brancos. CaHPO4.2H2O.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, praticamente
insolúvel em acetona e etanol. DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó cristalino branco.
IDENTIFICAÇÃO
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e em etanol.
A. A solução a 5% (p/v) responde às reações do íon amônio Solúvel em soluções diluídas de ácido clorídrico e ácido
(5.3.1.1). nítrico, pouco solúvel em ácido acético diluído.
ENSAIOS DE PUREZA
IDENTIFICAÇÃO
A. Dissolver aproximadamente 0,1 g da amostra por
aquecimento com mistura de 5 mL de ácido clorídrico 3
M e 5 mL de água. Adicionar, gota a gota, sob agitação,
pH (5.2.9). 7,6 a 8,2. Determinar em solução aquosa a 1%
2,5 mL de hidróxido de amônio 6 M e adicionar 5 mL de
(p/v).
oxalato de amônio SR. Produz-se precipitado branco.
Arsênio (5.3.2.5). Utilizar Método espectrofotométrico,
B. Em 10 mL de solução a 1% (p/v) da amostra aquecida
Método I. Determinar em 1 g da amostra. No máximo
com pequeno excesso de ácido nítrico adicionar 10 mL de
0,0003% (3 ppm).
molibdato de amônio SR. Produz-se precipitado amarelo
Cloretos (5.3.2.1). Determinar em 1,22 g da amostra. No de fosfomolibdato de amônio.
máximo 0,03% (300 ppm).
fa
e prosseguir conforme descrito em Método I. Utilizar 1 Características físicas. Pó branco, inodoro e insípido.
mL de Solução padrão de ferro (100 ppm Fe). No máximo Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e etanol.
0,04% (400 ppm). Solúvel em soluções diluídas de ácido clorídrico e ácido
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver, tanto quanto possível, nítrico. Praticamente insolúvel em ácido acético.
por meio de aquecimento, 1,3 g da amostra em 3 mL de
ácido clorídrico 3 M, resfriar e diluir para 50 mL com água. IDENTIFICAÇÃO
Determinar em 25 mL desta solução. No máximo 0,003%
(30 ppm). A. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de solução de ácido
nítrico a 25% (v/v). A solução responde às reações do íon
Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 0,8 g da amostra em 20 mL fosfato (5.3.1.1).
de ácido clorídrico SR. Filtrar, se necessário, e adicionar
amônia SR até formação de precipitado. Adicionar ácido B. Responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1).
clorídrico SR até dissolução do precipitado e completar
o volume para 50 mL com água. Utilizar 15 mL desta
ENSAIOS DE PUREZA
solução. No máximo 0,5% (5 000 ppm).
Substâncias insolúveis em ácido. Dissolver 5 g da amostra
Incinerar entre 800 °C e 825 qC, até peso constante. Entre
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
em uma mistura de 10 mL de ácido clorídrico e 30 mL de
água. Filtrar, lavar o resíduo com água e secar em estufa
24,5% e 26,5%.
a 105 °C, até peso constante. A massa do resíduo não é
superior a 10 mg (0,2 %).
DOSEAMENTO
Arsênio (5.3.2.5). Adicionar 0,25 g da amostra a 20 mL de
Pesar, exatamente, cerca de 0,3 g da amostra, dissolver em água. Adicionar ácido clorídrico até completa dissolução
mistura de 1 mL de ácido clorídrico a 0,3% (v/v) e 5 mL e prosseguir conforme descrito em Método visual. No
de água. Adicionar 25 mL de edetato dissódico 0,1 M SV máximo 0,0004% (4 ppm).
e diluir a 200 mL com água. Neutralizar com hidróxido de
amônio e adicionar 10 mL de solução tampão cloreto de Bário. Pesar 0,5 g da amostra. Adicionar 10 mL de água
amônio pH 10,0 e aproximadamente 50 mg de negro de e 1 mL de ácido nítrico, com agitação. A solução obtida
eriocromo T. Titular o excesso de edetato dissódico com deve permanecer límpida após adição de 1 mL de sulfato
sulfato de zinco 0,1 M SV até coloração violeta. Realizar de cálcio SR.
ensaio em branco. Cada mL de edetato dissódico 0,1 M SV Ferro (5.3.2.4). Dissolver 2,5 g da amostra em 20 mL
equivale a 17,209 mg de CaHPO4.2H2O. de ácido clorídrico diluído. Filtrar, se a solução não se
980 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
f
Dissolver 0,2 g da amostra em mistura de 1 mL de ácido
clorídrico SR e 5 mL de água. Adicionar 25 mL de edetato Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 100,5% de
dissódico 0,1 M e completar o volume para 200 mL com C18H34ClN2O8PS, em relação à substância anidra.
água. Ajustar o pH da solução para 10,0 com amônia e
adicionar 10 mL de tampão cloreto de amônio pH 10,0. DESCRIÇÃO
Utilizar negro de eriocromo T SI como indicador. Titular
o excesso de edetato dissódico 0,1 M com sulfato de zinco Características físicas. Pó branco ou quase branco,
0,1 M SV até viragem do indicador de azul para violeta. ligeiramente higroscópico. Apresenta polimorÞsmo.
Cada mL de edetato dissódico 0,1 M equivale a 4,008 mg
de Ca. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, muito pouco
solúvel em etanol, praticamente insolúvel em cloreto de
metileno.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Constantes físico-químicas.
Em recipientes bem fechados.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +115° a +130°, em
relação à substância anidra. Determinar em solução a 1%
ROTULAGEM (p/v) em água.
Observar a legislação vigente.
IDENTIFICAÇÃO
CLASSE TERAPÊUTICA A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
Suplemento e adjuvante farmacotécnico.
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de fosfato de clindamicina SQR,
preparado de maneira idêntica.
fa
C18H34ClN2O8PS na amostra a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra.
Água (5.2.20.1). Determinar em 0,25 g da amostra. No
máximo 6,0%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Em recipientes bem fechados.
Quando for indicado no rótulo que a substância é
estéril, a amostra cumpre com os testes de Esterilidade ROTULAGEM
e Endotoxinas bacterianas. Quando for indicado que a
substância deve ser esterilizada durante a produção de Observar a legislação vigente. Quando a substância é
preparações estéreis, a amostra cumpre com o teste de destinada à produção de preparações parenterais, o rótulo
Endotoxinas bacterianas. deve indicar se o produto é estéril ou se deve ser esterilizado
durante o processo.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Utilizar o Método
de Þltração por membrana.
CLASSE TERAPÊUTICA
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,6 UE/
Antibacteriano; antiprotozoário.
mg de fosfato de clindamicina.
Fase móvel: misturar 200 mL de acetonitrila e 800 mL de A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
fosfato de potássio monobásico a 1,36% (p/v), previamente camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
ajustado para pH 2,5 com ácido fosfórico. como suporte, e mistura de metanol, tolueno e amônia 18
M (70:30:1,5), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
982 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
à placa, 10 ȝL de cada uma das soluções, recentemente padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
preparadas, descritas a seguir. não é maior que 2,0%.
Solução (1): transferir volume da solução injetável Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução
equivalente a 50 mg de fosfato de clindamicina para balão padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
volumétrico de 10 mL, completar o volume com metanol e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
e homogeneizar. C18H33ClN2O5S na solução injetável a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
Solução (2): solução a 5 mg/mL de fosfato de clindamicina Cada mg de C18H34ClN2O8PS equivale a 0,8416 mg de
SQR, em metanol. C18H33ClN2O5S.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Nebulizar a placa com iodobismutato de EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
potássio diluído SR. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1) Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz, em
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida temperaturas entre 8 °C e 30 °C.
com a Solução (2).
f
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Na2HPO4.12H2O; 358,14
fosfato de sódio dibásico; 00207
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,58 UE/ fosfato de sódio dibásico di-hidratado; 00209
mg de fosfato de clindamicina. fosfato de sódio dibásico heptaidratado; 00211
fosfato de sódio dibásico dodecaidratado; 00210
DOSEAMENTO Sal de sódio do ácido fosfórico (2:1)
[7558-79-4]
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido Sal dissódico do ácido fosfórico monoidratado
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido [118830-14-1]
de detector ultravioleta a 210 nm; coluna de 250 mm de Sal dissódico do ácido fosfórico di-hidratado
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada [10028-24-7]
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 Sal dissódico do ácido fosfórico heptaidratado
ȝm), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel [7782-85-6]
de 1,0 mL/minuto. Sal de sódio do ácido fosfórico hidratado (2:1:12)
[10039-32-4]
Fase móvel: mistura de 250 mL de acetonitrila e 750 mL de
fosfato de potássio monobásico 1,36% (p/v), previamente
ajustado para pH 2,5 com ácido fosfórico. Fosfato de sódio dibásico é anidro ou contém uma, duas,
sete ou doze moléculas de água de hidratação. Contém, no
Solução amostra: diluir volume da solução injetável na mínimo, 98,0% e, no máximo, 100,5% de Na2HPO4, em
Fase móvel de modo a obter solução a 0,15 mg/mL de relação à substância dessecada.
clindamicina.
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Substâncias insolúveis. Dissolver quantidade da amostra
equivalente a 5 g de Na2HPO4 em 100 mL de água quente, Adjuvante.
Þltrar em cadinho de Gooch tarado, lavar o resíduo com
água quente e dessecar a 105 °C por 2 horas. O peso do
resíduo não é maior que 20 mg (0,4%). FOSFATO DE SÓDIO MONOBÁSICO
Natrii dihydrogenophosphas
Arsênio (5.3.2.5). Utilizar Método espectrofotométrico,
Método I. Determinar em solução contendo o equivalente
a 187,5 mg de Na2HPO4 em 35 mL de água. No máximo NaH2PO4; 119,98
0,0016% (16 ppm). NaH2PO4.H2O; 138,00
NaH2PO4.2H2O; 156,01
Cloretos (5.3.2.1). Determinar em quantidade da amostra fosfato de sódio monobásico; 00212
equivalente a 0,6 g de Na2HPO4. No máximo 0,06% (600 fosfato de sódio monobásico monoidratado; 09331
ppm). fosfato de sódio monobásico di-hidratado; 00213
Sal de sódio do ácido fosfórico (1:1)
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método I. Dissolver
[7558-80-7]
quantidade da amostra equivalente a 2,1 g de Na2HPO4 em
Sal monossódico do ácido fosfórico monoidratado
50 mL de água e utilizar 12 mL da solução obtida para
[10049-21-5]
Preparação amostra. No máximo 0,002% (20 ppm).
Sal de sódio do ácido fosfórico hidratado (1:1:2)
Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em quantidade da amostra [13472-35-0]
equivalente a 0,6 g de Na2HPO4. No máximo 0,2% (2000
ppm). Fosfato de sódio monobásico é anidro ou contém uma ou
duas moléculas de água de hidratação. Contém, no mínimo,
Perda por dessecação (5.2.9). Dessecar em estufa a 130 98,0% e, no máximo, 103,0% de NaH2PO4, em relação à
fa
°C, até peso constante. No máximo 5,0% para a forma substância anidra.
anidra, entre 10,3% e 12,0% para a forma monoidratada,
entre 18,5% e 21,5% para a forma di-hidratada, entre
43,0% e 50,0% para a forma hepta-hidratada e entre 55,0% DESCRIÇÃO
e 64,0% para a forma dodeca-hidratada.
Características físicas. Pó cristalino ou cristais incolores
ou brancos, inodoro e levemente deliquescente.
DOSEAMENTO
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, praticamente
Pesar, exatamente, quantidade da amostra equivalente a 1 g insolúvel em etanol.
de Na2HPO4 e dissolver em 40 mL de água. Adicionar, com
auxílio de pipeta volumétrica, 15 mL de ácido clorídrico
IDENTIFICAÇÃO
M. Titular potenciometricamente com hidróxido de sódio
M SV, até ponto de inßexão próximo a pH 4,0 e anotar o A. A solução aquosa a 5% (p/v) responde às reações do íon
volume gasto. Continuar a titulação até o segundo ponto fosfato (5.3.1.1).
de inßexão, próximo a pH 8,8. Realizar ensaio em branco,
transferindo 15 mL de ácido clorídrico M com pipeta B. A solução aquosa a 5% (p/v) responde às reações do íon
volumétrica e 40 mL de água para erlenmeyer e titulando sódio (5.3.1.1).
potenciometricamente com hidróxido de sódio M SV.
A diferença entre o volume de hidróxido de sódio M SV
ENSAIOS DE PUREZA
gasto no ensaio em branco e o volume gasto na titulação
da amostra até o ponto de inßexão pH 4,0 é considerado pH (5.2.19). 4,1 a 4,5. Determinar em solução contendo
Volume A. A diferença entre o volume de hidróxido de o equivalente a 1 g de NaH2PO4.H2O em 20 mL de água.
sódio M SV gasto entre os pontos de inßexão pH 4,0 e
pH 8,8 é considerado Volume B. Se o Volume A for igual Substâncias insolúveis. Dissolver quantidade da amostra
ou menor do que o Volume B, cada mL do Volume A de equivalente a 10 g de NaH2PO4.H2O em 100 mL de água
hidróxido de sódio M SV equivale a 141,960 mg de quente, Þltrar em cadinho de Gooch tarado, lavar o resíduo
Na2HPO4. Se o Volume A for maior do que o Volume B, com água quente e dessecar a 105 °C por 2 horas. O peso
cada mL de (2 Volume B) – Volume A de hidróxido de sódio do resíduo não é maior que 20 mg (0,2%).
M SV equivale a 141,960 mg de Na2HPO4.
Alumínio, cálcio e elementos relacionados. A solução
contendo o equivalente a 1 g de NaH2PO4.H2O em 10 mL
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de água não apresenta turbidez quando o meio é levemente
Em recipientes bem fechados, não metálicos.
984 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
alcalinizado com hidróxido de amônio 6 M, utilizando (Na2HPO4.7H2O) e no mínimo 43,2 g e no máximo, 52,8 g
papel tornassol rosa. de fosfato de sódio monobásico (NaH2PO4.H2O).
DOSEAMENTO DOSEAMENTO
Dissolver, exatamente, cerca de 2,5 g da amostra em 10 Pipetar 25 mL de amostra e transferir para um balão
mL de água fria e adicionar 20 mL de solução saturada de volumétrico de 500 mL e completar o volume com água.
f
cloreto de sódio fria. Titular com hidróxido de sódio M SV, Transferir 25 mL dessa solução para um béquer de 250 mL,
utilizando fenolftaleína SI como indicador e mantendo a adicionar 15 mL de hidróxido de sódio 0,5 M e 75 mL de
temperatura da solução entre 10 e 15 °C durante a titulação. água. Titular o excesso de base, potenciometricamente, com
Cada mL de hidróxido de sódio M SV equivale a 119,98 ácido clorídrico 0,5 M SV até o primeiro ponto de inßexão
mg de NaH2PO4. (em pH próximo a 9,2). Registrar o volume de titulante
gasto (A). Continuar a titulação até o segundo ponto de
inßexão (pH próximo a 4,4) e registrar o volume (B). Para
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO a determinação do branco, transferir 15 mL de hidróxido
Em recipientes bem fechados, não metálicos. de sódio 0,5 M para um béquer de 250 mL, adicionar 100
mL de água, e titular imediatamente com ácido clorídrico
0,5 M SV. Registrar o volume do ácido clorídrico 0,5 M
ROTULAGEM SV consumido (C), em mL. Cada mL do volume (C-A) de
ácido clorídrico 0,5 M equivale a 69 mg de fosfato de sódio
Observar a legislação vigente.
monobásico (NaH2PO4.H2O) e cada mL do volume de (B-
C) de ácido clorídrico 0,5 M SV equivale a 134,0 mg de
CLASSE TERAPÊUTICA fosfato de sódio dibásico (Na2HPO4.7H2O).
Adjuvante.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados.
FOSFATO DE SÓDIO SOLUÇÃO ORAL
ROTULAGEM
Solução oral de fosfato de sódio é uma solução contendo
fosfato de sódio dibásico e fosfato de sódio monobásico Observar a legislação vigente.
ou fosfato de sódio dibásico e ácido fosfórico em água
puriÞcada. Contém, em 100 mL, no mínimo, 16,2
g e no máximo, 19,8 g de fosfato de sódio dibásico
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 985
fa
em água livre de dióxido de carbono.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +75° a +83°, em relação Fase móvel: misturar 1,36 g de fosfato de potássio
à substância anidra e livre de etanol. Determinado em monobásico e 0,6 g de hexilamina e deixar em repouso por
solução a 1% (p/v) em água. 10 minutos. Dissolver em 182,5 mL de água e adicionar
67,5 mL de acetonitrila. Fazer os ajustes necessários.
com a Solução (1) não é maior que a metade da área sob DOSEAMENTO
o pico principal obtido com a Solução (3) (0,5%). A soma
das áreas sob todos os picos obtidos com a Solução (1), Proceder conforme Espectrofotometria de absorção no
exceto a do pico do solvente, não é maior que a área sob ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da
o pico principal obtido com a Solução (3) (1%). Não amostra e dissolver em água. Completar o volume para
considerar picos com área inferior 0,05 vezes a área sob o 100 mL com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente,
pico principal obtido com a Solução (3). em água, até a concentração de 0,002% (p/v). Preparar
solução padrão na mesma concentração, utilizando o
Limite de etanol. Proceder conforme descrito em mesmo solvente e fosfato dissódico de dexametasona SQR
CromatograÞa a gás (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo ao invés da amostra. Medir as absorvâncias das soluções
a gás provido de detector de ionização de chamas, resultantes em 241,5 nm, utilizando água para ajuste do
utilizando coluna capilar de 1 m de comprimento e 3,2 zero. Calcular o teor de C22H28FNa2O8P na amostra a partir
mm de diâmetro interno, preenchida com copolímero das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos
etilvinilbenzeno e divinilbenzeno com espessura de Þlme considerando A(1%, 1 cm) = 303, em 241,5 nm, em água.
de 150 m a 180 m; temperatura da coluna de 150 °C,
temperatura do injetor a 250 °C e temperatura do detector
a 280 °C. Utilizar nitrogênio como gás de arraste; ßuxo de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
30 mL/minuto Em recipientes hermeticamente fechados, protegidos da luz.
Solução de padrão interno: diluir 1 mL de álcool n-propílico
para 100 mL de água. ROTULAGEM
Solução amostra: dissolver 0,5 g da amostra em 5 mL de Observar a legislação vigente.
Solução de padrão interno e diluir para 10 mL com água.
Solução padrão: diluir 1 mL etanol para 100 mL com água. CLASSE TERAPÊUTICA
Transferir 2 mL dessa solução para balão volumétrico de
10 mL, adicionar 5 mL de Solução de padrão interno e Antiinßamatórios esteroides.
completar o volume com água.
fa
com 2 mL de cloreto de metileno. A fase inferior da mistura
apresenta ßuorescência amarela. máximo, 6,0% de difosfatos de riboßavina, em relação à
substância dessecada.
D. A 0,5 g da amostra, adicionar 10 mL de ácido nítrico e
evaporar, em banho-maria, até secura. Aquecer o resíduo Limite de lumiflavina. Agitar 35 mg da amostra com
até adquirir coloração branca, dissolver em 5 mL de água e 10 mL de clorofórmio isento de álcool, recentemente
Þltrar. O Þltrado responde às reações do íon sódio (5.3.1.1) preparado, por 5 minutos e Þltrar. A absorvância (5.2.14)
e às reações do íon fosfato (5.3.1.1). da solução resultante em 440 nm, utilizando clorofórmio
isento de álcool para ajuste do zero, é de, no máximo,
0,025.
ENSAIOS DE PUREZA
Limite de fosfato livre. Dissolver 0,3 g da amostra em
pH (5.2.19). 5,0 a 6,5. Determinar em solução aquosa a água, diluir para 100 mL com o mesmo solvente. Transferir
1% (p/v). 10 mL desta solução para balão volumétrico de 50 mL.
Adicionar 10 mL de solução ácida de molibdato de amônio
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito e 5 mL de sulfato ferroso a 10% (p/v) em ácido sulfúrico
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4). 0,075 M. Homogeneizar. Preparar solução padrão de
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a maneira similar utilizando 10 mL de fosfato de potássio
266 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de monobásico a 0,004% (p/v), 10 mL de solução ácida de
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente molibdato de amônio e 5 mL de sulfato ferroso a 10% (p/v)
ligada a grupo octadecilsilano (5 m), mantida à temperatura em ácido sulfúrico 0,075 M. Medir as absorvâncias das
ambiente; ßuxo da fase móvel de 2 mL/minuto. soluções resultantes em 700 nm (5.2.14). Utilizar mistura
Fase móvel: mistura de metanol e fosfato de potássio de 10 mL de água, 10 mL de solução ácida de molibdato
monobásico a 0,735% (p/v) (15:85). de amônio e 5 mL de sulfato ferroso a 10% (p/v) em ácido
sulfúrico 0,075 M para ajuste do zero. A absorvância da
Solução (1): transferir, exatamente, cerca de 0,1 g da solução amostra não é superior à da solução padrão. No
amostra para balão volumétrico de 100 mL, dissolver em máximo 1,0%.
50 mL de água e completar o volume com Fase móvel.
Transferir 4 mL desta solução para balão volumétrico de Metais pesados (5.3.2.3). Transferir 2 g da amostra
25 mL e completar o volume com Fase móvel. para cadinho de sílica, adicionar, gota a gota, 2 mL de
ácido nítrico e 0,25 mL de ácido sulfúrico. Aquecer,
Solução (2): dissolver, exatamente, cerca de 60 mg de cuidadosamente, até aparecimento de fumaça branca e
riboßavina SQR em 1 mL de ácido clorídrico e diluir para ignição da amostra. Resfriar. Extrair o resíduo com duas
250 mL com água. Transferir 4 mL desta solução para porções de 2 mL de ácido clorídrico. Evaporar os extratos
até secura. Dissolver o resíduo com 2 mL de ácido acético
988 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
C12H14O4; 222,24
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de ftalato de etila; 09828
absorção no visível (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca de Éster 1,2-dietílico do ácido 1,2-benzenodicarboxílico
0,1 g da amostra e dissolver em 150 mL de água. Adicionar [84-66-2]
2 mL de ácido acético glacial e diluir para 1000 mL com
água. Transferir 10 mL desta solução para balão volumétrico
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
de 50 mL, adicionar 3,5 mL de acetato de sódio a 1,4%
C12H14O4, em relação à substância anidra.
(p/v) e completar o volume com água. Medir a absorvância
da solução em 444 nm. Utilizar mistura de água e acetato
de sódio a 1,4% (p/v) (93:7) para ajuste do zero. Calcular o DESCRIÇÃO
teor de C17H20N4O6 na amostra considerando A (1%, 1 cm)
= 328, em 444 nm. Características físicas. Líquido oleoso, incolor ou
ligeiramente amarelado.
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
ßuorescência (5.2.15). Dissolver, exatamente, cerca de 50 Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, miscível
mg da amostra em 20 mL de piridina e 75 mL de água, e com etanol e com éter etílico.
diluir para 1000 mL com água. Preparar solução padrão
Constantes físico-químicas.
f
na mesma concentração, utilizando os mesmos solventes.
Transferir 10 mL de cada solução para balões volumétricos Densidade relativa (5.2.5): 1,117 a 1,121. Determinar a 20 °C.
de 1000 mL. Adicionar ácido sulfúrico 0,05 M até ajuste de
pH entre 5,9 e 6,1 (aproximadamente 4 mL) e completar o Índice de refração (5.2.6): 1,500 a 1,505. Determinar a 20 °C.
volume com água. Medir as intensidades de ßuorescência
Temperatura de ebulição (5.2.3): 295 °C.
das soluções resultantes em ßuorímetro, em comprimento
de onda de excitação de 440 nm e emissão de 530 nm.
Calcular o teor de C17H20N4O6 na amostra, a partir das IDENTIFICAÇÃO
leituras obtidas.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa entre placas de cloreto de sódio, apresenta
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
observados no espectro de ftalato de etila SQR, preparado
de maneira idêntica.
ROTULAGEM
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
Observar a legislação vigente. camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
como suporte, e mistura de heptano e éter etílico (30:70),
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução examinada é límpida
(5.2.25) e não é mais corada que a solução descrita a
seguir (5.2.12). Misturar 24 mL da Solução base de cloreto
férrico, 6 mL da Solução base de cloreto cobaltoso e 70 mL
de ácido clorídrico a 1% (p/v). Transferir 12,5 mL dessa
solução para balão volumétrico de 100 mL e completar o
volume com ácido clorídrico a 1% (p/v). C12H11ClN2O5S; 330,74
furosemida; 04361
Acidez. Dissolver 20 g da amostra em 50 mL de
Ácido 5-(aminossulfonil)-4-cloro-2-[(2-furanilmetil)
etanol previamente neutralizado. Adicionar 0,2 mL de
amino]-benzoico
fenolftaleína SI e titular com hidróxido de sódio 0,1 M. No
[54-31-9]
máximo 0,1 mL de hidróxido de sódio 0,1 M é gasto para
neutralizar a solução.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
Água (5.2.20.1). Determinar em 5 g da amostra. No C12H11ClN2O5S, em relação à substância dessecada.
máximo 0,2%.
fa
DOSEAMENTO
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente
Pesar, exatamente, cerca de 0,75 g da amostra e transferir solúvel em acetona e dimetilformamida, solúvel em
para erlenmeyer de 250 mL. Adicionar 25 mL de hidróxido metanol, ligeiramente solúvel em etanol, pouco solúvel
de potássio etanólico 0,5 M SV e algumas pérolas de vidro. em éter etílico e praticamente insolúvel em clorofórmio.
Aquecer em banho-maria, sob reßuxo, por uma hora. Facilmente solúvel em soluções aquosas de hidróxidos
Adicionar 1 mL de fenolftaleína SI e titular imediatamente alcalinos.
com ácido clorídrico 0,5 M SV. Realizar ensaio em branco
e fazer as correções necessárias. Calcular o volume de
IDENTIFICAÇÃO
hidróxido de potássio etanólico 0,5 M SV utilizado na
saponiÞcação. Cada mL de hidróxido de potássio etanólico A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
0,5 M SV equivale a 55,560 mg de C12H14O4. de absorção no infravermelho (5.2.14). O espectro de
absorção no infravermelho da amostra, dispersa em brometo
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Em recipientes bem fechados, completamente cheios, intensidades relativas daqueles observados no espectro de
protegidos da luz. furosemida SQR, preparado de maneira idêntica.
f
transferir 1 mL do Þltrado para balão volumétrico de 50
5 minutos, deixar em repouso por 15 minutos e Þltrar. mL e completar o volume com o mesmo solvente. Preparar
Utilizar 15 mL do Þltrado. No máximo 0,03% (300 ppm). solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
solvente. Medir as absorvâncias em 271 nm (5.2.14),
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. Determinar
utilizando hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero.
em 1 g de amostra. No máximo 0,002% (20 ppm).
Calcular a quantidade de C12H11ClN2O5S no comprimido,
Perda por dessecação (5.2.9). Dessecar a 105 oC, por 3 a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar o
horas. No máximo 1,0%. cálculo utilizando A(1%,1cm) = 580, em 271 nm.
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Aminas aromáticas primárias livres. Pulverizar os
Diurético.
comprimidos e pesar do pó o equivalente a 0,1 g de
furosemida. Transferir para balão volumétrico de 25 mL,
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 991
ENSAIOS DE PUREZA
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Aminas primárias aromáticas livres. Transferir volume
Contagem do número total de micro-organismos
da solução injetável contendo o equivalente a 40 mg de
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
furosemida para balão volumétrico de 10 mL, completar
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). o volume com metanol, homogeneizar e Þltrar. Prosseguir
Cumpre o teste. conforme descrito no ensaio de Aminas primárias
aromáticas livres da monograÞa de Furosemida, a partir
de “Pipetar 1 mL do Þltrado...”. A absorvância obtida não
DOSEAMENTO é superior a 0,20.
Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade
de pó, equivalente a 0,2 g de furosemida, para balão TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
volumétrico de 500 mL com auxílio de 300 mL de hidróxido
de sódio 0,1 M. Agitar por 10 minutos. Completar o volume Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
com o mesmo solvente, homogeneizar e Þltrar. Diluir 5
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 3,6 UE/
mL do Þltrado para 250 mL com hidróxido de sódio 0,1
mg de furosemida.
M e homogeneizar. Preparar solução padrão na mesma
concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as
absorvâncias das soluções resultantes em 271 nm (5.2.14), DOSEAMENTO
utilizando hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero.
Calcular o conteúdo de C12H11ClN2O5S nos comprimidos Empregar um dos métodos descritos a seguir.
a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar o A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
cálculo utilizando A(1%,1cm) = 580, em 271 nm.
fa
de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pipetar volume
da solução injetável contendo o equivalente a 20 mg de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO furosemida, transferir para balão volumétrico de 100
mL, completar o volume com água e homogeneizar.
Em recipientes opacos bem fechados. Diluir 5 mL para 100 mL com hidróxido de sódio 0,1
M e homogeneizar. Preparar solução padrão na mesma
concentração, utilizando os mesmos solventes. Medir
ROTULAGEM
as absorvâncias das soluções resultantes em 271 nm,
Observar a legislação vigente. utilizando hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero.
Calcular a quantidade de C12H11ClN2O5S na solução
injetável a partir das leituras obtidas. Alternativamente,
FUROSEMIDA SOLUÇÃO INJETÁVEL realizar os cálculos considerando A (1%, 1 cm) = 580, em
271 nm, em hidróxido de sódio 0,1 M.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
quantidade declarada de C12H11ClN2O5S. de alta eÞciência (5.2.17.4). Proteger as soluções da
exposição à luz. Utilizar cromatógrafo provido de detector
ultravioleta a 272 nm; coluna de 150 mm de comprimento
IDENTIFICAÇÃO e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 ȝm),
A. Transferir volume da solução injetável contendo o
mantida a 30 °C; ßuxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
equivalente a 20 mg de furosemida para balão volumétrico
de 100 mL, completar o volume com água e homogeneizar. Fase móvel: mistura de água, tetraidrofurano e ácido
Diluir 5 mL da solução para 100 mL com hidróxido de acético glacial (70:30:1).
sódio 0,1 M. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14)
da solução obtida, na faixa de 220 nm a 340 nm, exibe Diluente: diluir 22 mL de ácido acético glacial em mistura
máximos em 228 nm e 271 nm, idênticos aos observados de água e acetonitrila (50:50), completar o volume para
no espectro de solução similar de furosemida SQR. 1000 mL e homogeneizar.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Solução amostra: transferir volume da solução injetável
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, contendo o equivalente a 20 mg de furosemida para balão
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. volumétrico de 50 mL, completar o volume com Diluente
e homogeneizar. Transferir 5 mL da solução para balão
992 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
volumétrico de 50 mL, completar o volume com o mesmo e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
solvente e homogeneizar. C12H11ClN2O5S na solução injetável a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de furosemida SQR no Diluente e diluir sucessivamente de
modo a obter solução a 40 g/mL. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução padrão. O desvio Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz.
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não é maior que 2,0%. ROTULAGEM
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução Observar a legislação vigente.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
f
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 993
O petrolato recuperado por drenagem em Doseamento Características organolépticas. A droga apresenta odor
apresenta as mesmas características e cumpre os testes de forte e sabor amargo e persistente.
Descrição e Ensaios de Pureza descritos na monograÞa de
Petrolato branco. DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
Rizomas e raízes apresentam-se em fragmentos cilíndricos
CARACTERÍSTICAS de diferentes tamanhos. Em regra, os rizomas são maiores do
A gaze condicionada obtida em Doseamento cumpre os que as raízes, atingindo até 6 cm de diâmetro. As raízes são
testes de Contagem dos Þos, Comprimento, Largura e torcidas ou arqueadas, com profundas estrias longitudinais
Gramatura descritos na monograÞa de Tecido de gaze e cicatrizes pequenas e ovais, oriundas de ramiÞcações
hidróÞla puriÞcada. secundárias. Os rizomas são robustos; externamente têm
cor castanho-amarelada a cinza-amarelada e apresentam
fendas longitudinais e numerosos sulcos anelares,
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA marcados por Þleiras de pequenas cicatrizes. Rizomas e
raízes entumescem consideravelmente em contato com a
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. umidade, tornando-se ßexíveis. A fratura não é farinácea,
nem Þbrosa, e possui cor amarelada com manchas
DOSEAMENTO avermelhadas. Em secção transversal, o rizoma apresenta
a zona cortical nitidamente demarcada por uma região
Pesar, no mínimo, 20 unidades da amostra e transferir, externa suberosa, com linhas mais escuras, a qual ocupa 1/3
separadamente, para funil de vidro aquecido, mantendo da secção. O cilindro central, de cor castanho-amarelada, é
a temperatura em aproximadamente 75 °C. Deixar que poroso e exibe Þnas estrias radialmente.
o petrolato derreta e drene através do funil. A drenagem
pode ser facilitada pressionando a gaze com um bastão de
vidro ou uma espátula de porcelana. Lavar a gaze sobre o
funil ou uma espátula de porcelana. Lavar a gaze sobre o
funil com porções sucessivas de 1,1,1-tricloroetano quente
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
As células do felema (súber), em secção transversal,
possuem paredes delgadas, castanho-amareladas e estão
ga
até que a ela Þque isenta de petrolato. Deixar o solvente dispostas em 4 a 8 camadas. A feloderme é composta
residual evaporar espontaneamente. Manter a gaze em por várias camadas, externamente com colênquima e
atmosfera padrão de 65% ± 2% de umidade relativa e 21 internamente com parênquima de células tangencialmente
°C ± 1,1 °C por, no mínimo, 4 h e pesar. A diferença entre alongadas, contendo cristais de oxalato de cálcio na
as duas pesagens representa o peso de petrolato. forma de ráÞdes e gotas lipídicas. Esta região se confunde
gradualmente com o parênquima cortical. O sistema
EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO vascular é separado da zona cortical por um câmbio bem
desenvolvido. No ßoema, destacam-se pequenos grupos de
Cada unidade de gaze de petrolato é embalada tubos crivados, além de células de parênquima. O xilema é
individualmente de forma a manter a esterilidade até que a predominantemente parenquimático e apresenta elementos
embalagem seja aberta para uso. de vaso dispersos, com paredes mostrando espessamentos
anelado, helicoidal ou reticulado. Os elementos de vaso
ROTULAGEM ocorrem isoladamente ou em pequenos grupos; o ßoema
interxilemático (ßoema incluso) apresenta-se disperso em
Deve atender ao estipulado na legislação especíÞca. pequenos grupos. A medula do rizoma é parenquimática e
bem desenvolvida. Nas células do parênquima encontram-
se gotas de óleo e cristais aciculares ou prismas delgados
de oxalato de cálcio. O amido é quase completamente
ausente. Em estrutura secundária, a anatomia da raiz é
semelhante à do rizoma. A casca (incluindo o ßoema
secundário) e o xilema secundário são separados por nítido
994 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
câmbio e apresentam uma estrutura porosa com poucos ultravioleta (254 nm). Nebulizar a placa com vanilina
raios parenquimáticos. sulfúrica SR, aquecer entre 100 °C e 105 °C, durante
5 minutos e visualizar sob luz visível. A mancha
correspondente à amarogentina apresenta coloração
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
marrom, com um valor de Rf em torno de 0,50. Na Solução
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para amostra, observa-se, também, manchas castanhas na parte
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São inferior e manchas azul-violáceas na parte superior do
características: cor amarelada a amarelo-castanho; cromatograma.
fragmentos de células com gotas lipídicas; cristais
prismáticos ou na forma de ráÞdes e gotas lipídicas livres; ENSAIOS DE PUREZA
fragmentos contendo câmbio; fragmentos contendo células
parenquimáticas; são raramente visíveis vasos ligniÞcados Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2 %.
reticulados, espiralados ou escalariformes. Fibras e
esclereídes ausentes. Água (5.4.2.3). No máximo 8 %.
g
Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca Em recipiente bem fechado e ao abrigo da luz e calor.
e deixar secar ao ar por 15 minutos. Observar sob luz
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 995
ga
A e B - aspecto geral dos rizomas; C - aspecto geral do rizoma em secção transversal; D - detalhe de uma porção do rizoma em secção transversal:
câmbio (ca), colênquima (co), elementos de vaso (ev), parênquima cortical (pc), periderme (pe), parênquima medular (pm), parênquima do xilema
(px); E - detalhe evidenciando a região do felema e do felogênio com sua porção colenquimática e parenquimática: colênquima (co) gotas lipídicas
(gl), parênquima cortical (pc), periderme (pe) súber (su); F. detalhe do xilema evidenciando vasos xilemáticos: câmbio (ca), elementos de vaso (ev),
parênquima do xilema (px);
996 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
g
Figura 2 - Aspectos macroscópicos e microscópicos em Gentiana lutea L.
_____________
Aspecto geral da droga em pó: colênquima (co); células de parênquima (cp); elementos de vaso (ev); gotas lipídicas (gl); porções de periderme (pe);
porções de súber (su).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 997
ga
amostra dispersa em brometo de potássio apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos equação:
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de genÞbrozila SQR, preparado de 1000(CG / W)(ri / rG)
maneira idêntica. em que
DOSEAMENTO
GLIBENCLAMIDA
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Glibenclamidum
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 276 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 3,9 de diâmetro interno, empacotada com
sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 m),
mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel 0,8
mL/minuto.
de vermelho para azul quando umedecido pelos vapores como indicador. Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV
que se desprendem com a evaporação da água, os quais equivale a 49,40 mg de C23H28ClN3O5S.
apresentam odor irritante, característico das aminas.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
E. Misturar 0,2 g da amostra com 0,25 g de carbonato de de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
sódio anidro e 0,25 g de carbonato de potássio anidro. de detector ultravioleta a 230 nm; coluna de 150 mm de
Incinerar a mistura por 10 minutos, esfriar, adicionar ao comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
resíduo 10 mL de água quente, agitar por 1 minuto e Þltrar. com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 ȝm);
O Þltrado responde às reações dos íons cloreto e sulfato ßuxo da Fase móvel 1,5 mL/minuto.
(5.3.1.1).
Tampão fosfato pH 3,0: dissolver 1,36 g de fosfato de
potássio monobásico em 900 mL de água, ajustar o pH em
ENSAIOS DE PUREZA 3,0 ± 0,1 com ácido fosfórico SR e diluir para 1000 mL
com água.
Aspecto da solução. A solução a 1% (p/v) da amostra em
etanol, preparada com aquecimento, é límpida (5.2.25) e Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 3,0 e acetonitrila
incolor (5.2.12). (45:55).
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 22
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando mg da amostra para balão volumétrico de 100 mL,
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de clorofórmio, adicionar 70 mL de metanol e deixar em ultrassom por 20
cicloexano, etanol e ácido acético glacial (45:45:5:5), minutos. Completar o volume com o mesmo solvente e
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 homogeneizar. Diluir, sucessivamente, com tampão fosfato
ȝL de cada uma das soluções, recentemente preparadas, pH 7,3 até concentração de 5,5 ȝg/mL.
descritas a seguir.
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 22 mg de
Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em mistura de glibenclamida SQR para balão volumétrico de 100 mL,
clorofórmio e metanol (1:1) e completar para 5 mL com o adicionar 70 mL de metanol e deixar em ultrassom por 20
mesmo solvente. minutos. Completar o volume com o mesmo solvente e
homogeneizar. Diluir, sucessivamente, com tampão fosfato
Solução (2): dissolver 20 mg da amostra em mistura de
pH 7,3 até concentração de 5,5 ȝg/mL.
clorofórmio e metanol (1:1) e completar para 100 mL com
o mesmo solvente. Diluir 2 mL para 10 mL com o mesmo Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL da Solução
solvente. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de
Solução (3): dissolver 0,2 g de glibenclamida SQR em 10
C23H28ClN3O5S na amostra a partir das respostas obtidas
mL de metanol e aquecer sob reßuxo por 10 minutos.
com a Solução padrão e a Solução amostra.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Qualquer mancha secundária no cromatograma obtido
com a Solução (1) não é mais intensa que aquela obtida
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em local
ga
com a Solução (2) (0,2%). O teste somente é válido se o fresco.
cromatograma obtido com a Solução (3) apresenta duas
manchas nitidamente separadas.
ROTULAGEM
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. No máximo
Observar a legislação vigente.
0,002% (20 ppm).
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
Empregar um dos métodos descritos a seguir. quantidade declarada de C23H28ClN3O5S.
(2:1). Filtrar, evaporar o Þltrado até secura, à temperatura com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 ȝm);
ambiente, e dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. O ßuxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.
espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo,
disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de Tampão fosfato pH 3,0: dissolver 1,36 g de fosfato de
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e potássio monobásico em 900 mL de água, ajustar o pH em
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados 3,0 ± 0,1 com ácido fosfórico e diluir para 1000 mL com
no espectro de glibenclamida SQR, preparado de maneira água.
idêntica.
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 3,0 e acetonitrila
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir (45:55).
quantidade do pó equivalente a 20 mg de glibenclamida
Solução amostra: após o teste, retirar alíquota do meio de
para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 4 mL de
dissolução e Þltrar.
ácido clorídrico 0,5 M e agitar. Adicionar 100 mL de
metanol, deixar em ultrassom por 15 minutos e agitar Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 22 mg de
mecanicamente por mais 15 minutos. Completar o volume glibenclamida SQR para balão volumétrico de 100 mL,
com metanol e homogeneizar. Filtrar. O espectro de adicionar 70 mL de metanol e deixar em ultrassom por 20
absorção no ultravioleta (5.2.14) da solução obtida, na minutos. Completar o volume com o mesmo solvente e
faixa de 230 nm a 350 nm, exibe máximos em 275 nm e homogeneizar. Diluir, sucessivamente, com tampão fosfato
300 nm. pH 7,3 até concentração de 5,5 ȝg/mL.
C. A mancha principal do cromatograma da Solução (1), Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL da Solução
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C23H28ClN3O5S dissolvida no meio a partir das respostas
CARACTERÍSTICAS obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Tolerância: não menos que 70% (Q) da quantidade
declarada C23H28ClN3O5S se dissolvem em 60 minutos.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 15 minutos. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de clorofórmio,
cicloexano, etanol e ácido acético glacial (45:45:5:5),
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
g
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10
cada comprimido para balão volumétrico de 25 mL. ȝL de cada uma das soluções, recentemente preparadas,
Adicionar 2,5 mL de água e aguardar desintegração total descritas a seguir.
do comprimido. Adicionar 15 mL de metanol, deixar
em ultrassom por 20 minutos. Completar o volume com Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar em
metanol e homogeneizar. Filtrar. Proseguir conforme gral quantidade do pó equivalente a 40 mg de glibenclamida
descrito em Doseamento. com 20 mL de mistura de cloreto de metileno e acetona (2:1)
e Þltrar. Evaporar o Þltrado até secura, em temperatura não
excedente a 40 ºC, sob vácuo. Dissolver o resíduo em 4 mL
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
de mistura de clorofórmio e metanol (1:1).
Nota: antes do teste, o meio de dissolução deve ser
Solução (2): solução a 0,24 mg/mL de glibenclamida SQR
aquecido a 41 ºC e desaerado, utilizando sistema de
em mistura de clorofórmio e metanol (1:1).
Þltração sob vácuo, com agitação vigorosa. Manter a
agitação por cerca de 5 minutos após o término da Þltração Solução (3): solução a 10 mg/mL de glibenclamida SQR
no sistema, ainda sob vácuo. Filtrar as alíquotas do meio em mistura de clorofórmio e metanol (1:1).
de dissolução utilizando membrana com porosidade de
0,45 ȝm compatível com o meio de dissolução. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Meio de dissolução: tampão fosfato pH 7,3; 900 mL Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
Aparelhagem: pás, 75 rpm
intensa que aquela obtida com a Solução (2) (2,4%).
Tempo: 60 minutos
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Solubilidade. Miscível com água e etanol, praticamente
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 ȝm); insolúvel em benzeno, clorofórmio, éter de petróleo, óleos
ßuxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto. graxos e óleos essenciais.
ga
máximo 0,003% (30 ppm).
Observar a legislação vigente. Acroleína, glicose e compostos amoniacais. Misturar
5 mL da amostra e 5 mL de hidróxido de potássio 10%
(p/v). Aquecer a 60 ºC por 5 minutos. Não se desprendem
GLICEROL vapores de amônia. Não se desenvolve coloração amarela.
Glycerolum
Outras substâncias redutoras. Misturar 5 mL de amostra
com 5 mL de hidróxido de amônio 10% (p/v) e aquecer
a 60 ºC por 5 minutos. Adicionar, rapidamente, 0,5 mL
de nitrato de prata 0,1 M, mantendo a ponta da pipeta
acima do tubo, fazendo a solução cair diretamente sobre a
solução sem tocar as paredes do tubo. Agitar e manter em
C3H8O3; 92,09 local escuro por 5 minutos. Não ocorre escurecimento da
glicerol; 04469 solução.
1,2,3-Propanotriol
[56-81-5] Ácidos graxos e ésteres. Misturar 50 g da amostra com 100
mL de água quente, recentemente fervida. Adicionar 1 mL
Contém, no mínimo, 98,0 % e, no máximo, 101,0 % de de fenolftaleína SI e neutralizar com ácido sulfúrico 0,1 M.
C3H8O3, em relação à substância anidra. Adicionar 15 mL de hidróxido de sódio 0,2 M. Aquecer sob
reßuxo, por 5 minutos, esfriar e titular com ácido sulfúrico
0,1 M SV. Realizar ensaio em branco utilizando 140 mL de
DESCRIÇÃO água, recentemente fervida. A diferença entre as titulações
Características físicas. Líquido xaroposo, incolor ou não é maior que 1,6 mL.
quase incolor, límpido, higroscópico. Sacarose. A 4 mL da amostra adicionar 6 mL de ácido
sulfúrico 0,5 M. Aquecer por 1 minuto, esfriar e neutralizar
com hidróxido de sódio SR, utilizando papel de tornassol.
1002 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Adicionar 5 mL de tartarato cúprico alcalino SR e aquecer à e transferir a mistura para funil de separação de 250
ebulição por 1 minuto. Não ocorre formação de precipitado mL. Extrair com 75 mL de hexano, descartar a camada
vermelho-alaranjado. aquosa e recolher a camada orgânica em um béquer.
Evaporar em banho-maria até secura. O espectro de
Arsênio (5.3.2.5). Proceder conforme descrito em Método absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo disperso
visual. No máximo 0,00015% (1,5 ppm). em óleo mineral apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Cloretos. A 10 mL de solução da amostra a 10% (p/v)
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
adicionar 0,25 mL de ácido nítrico SR e 0,5 mL de nitrato
ácido esteárico SQR preparado de maneira idêntica.
de prata 0,1 M. Agitar. Não ocorre turvação.
B. Dissolver 1 g de borato de sódio decaidratado em
Metais pesados (5.3.2.3). Misturar 4 g da amostra com 2
100 mL de água, adicionar 25 gotas de fenolftaleína SI e
mL de ácido clorídrico 0,1 M e diluir com água para 25
homogeneizar. Em um tubo de ensaio contendo 0,5 mL
mL. No máximo 0,0005% (5 ppm).
dessa solução adicionar duas gotas de um supositório
Sulfatos. A 10 mL de solução da amostra a 10 % (p/v) previamente fundido. A cor rosa intensa é completamente
adicionar tres gotas de ácido clorídrico SR e cinco gotas de descorada. Quando a solução é aquecida a coloração rosa
cloreto de bário SR. Não ocorre turvação. reaparece.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 5 g da amostra. Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
No máximo 0,01%.
ENSAIOS DE PUREZA
DOSEAMENTO Água (5.2.20.1). No máximo 15,0%.
Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da amostra, transferir
para erlenmeyer de 250 mL e dissolver em 45 mL de DOSEAMENTO
água. Adicionar 25 mL de mistura de ácido sulfúrico 0,1
M e periodato de sódio 2,14% (p/v) (1:20) e deixar em Pesar quantidade de supositórios equivalente a 0,25 g de
repouso por 15 minutos, protegido da luz. Adicionar 5 mL glicerina, dissolver em água, completar o volume para 250
de etilenoglicol a 50% (p/v) e deixar em repouso por 20 mL e Þltrar. Transferir 5 mL desta solução para erlenmeyer,
minutos, protegido da luz. Titular com hidróxido de sódio adicionar 50 mL de um reagente preparado pela mistura de
0,1 M SV utilizando 0,5 mL de fenolftaleína SI. Realizar 40 mL ácido sulfúrico a 5% (v/v) e 60 mL de periodato de
ensaio em branco e fazer as correções necessárias. Cada potássio a 0,1% (p/v) acidiÞcado com três a cinco gotas
de ácido sulfúrico. Aquecer a solução em banho-maria
g
mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 9,210 mg
de C3H8O3. durante 15 minutos, resfriar à temperatura ambiente e
adicionar 1 g de iodeto de potássio. Deixar em repouso
durante 5 minutos. Titular com o tiossulfato de sódio
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 0,02 M SV, utilizando amido SI como indicador. Realizar
Em recipientes perfeitamente fechados. ensaio em branco e efetuar as correções necessárias. Cada
mL de tiossulfato de sódio 0,02 M SV equivale a 0,4604
mg de C3H8O3.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
CATEGORIA Em recipientes herméticos e opacos.
Umectante, solvente.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
GLICEROL SUPOSITÓRIOS
IDENTIFICAÇÃO
A. Dissolver sob aquecimento 12 supositórios em 125
mL de água. Esfriar, adicionar 1,5 mL de ácido clorídrico
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1003
ga
glicina SQR, preparado de maneira idêntica.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Ferver 10 mL de uma solução 10%
(p/v) por 1 minuto e deixar em repouso durante 2 horas. A
solução obtida é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de Injetar 20 ȝL da Solução (3). A resolução entre os picos de
C15H21N3O3S, em relação à substância dessecada. 1-(hexahidrociclopenta[c]pirol-2(1H)-il)-3-[(2-metilfenil)
sulfonil]ureia e de gliclazida não é menor que 1,8.
DESCRIÇÃO Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das soluções
(1), (2) e (4). Correr o cromatograma da Solução (1) até
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase
o dobro do tempo de retenção da gliclazida, registrar
branco.
os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. No
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente cromatograma obtido com a Solução (1), a área de todos
solúvel em cloreto de metileno, ligeiramente solúvel em os picos correspondentes a 1-(hexahidrociclopenta[c]
acetona e pouco solúvel em etanol. pirol-2(1H)-il)-3-[(2-metilfenil)sulfonil]ureia não é maior
do que a área sob o pico obtido com a Solução (4) (0,1%).
A área de todos os picos obtidos com a Solução (1),
IDENTIFICAÇÃO exceto a do pico principal e a do pico correspondente a
1-(hexahidrociclopenta[c]pirol-2(1H)-il)-3-[(2-metilfenil)
O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
sulfonil]ureia, não é maior do que a área sob o pico
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
principal obtido com a Solução (2) (0,1%). A soma das
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
áreas de todos os picos obtidos com a Solução (1) não é
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
superior a duas vezes a área sob o pico principal obtido
observados no espectro de gliclazida SQR, preparado de
com a Solução (2) (0,2%). Desconsiderar todos os picos
maneira idêntica.
com área inferior a 0,2 vezes a do pico principal obtido
com a Solução (2) (0,02%).
ENSAIOS DE PUREZA
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. No
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito máximo 0,001% (10 ppm). Preparar a solução padrão de
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4). chumbo na concentração de 10 ppm de Pb.
Preparar as soluções no momento do uso. Utilizar
cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 235 nm; Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
coluna de 250 mm de comprimento e 4 mm de diâmetro amostra. Dessecar em estufa a 100-105 °C, por 2 horas. No
interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a máximo 0,25%.
grupo octilsilano (5 ȝm), mantida à temperatura ambiente;
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
ßuxo da Fase móvel de 0,9 mL/minuto.
No máximo 0,1%.
Fase móvel: mistura de trietanolamina, ácido trißuoracético,
acetonitrila e água (0,1:0,1:45:55). DOSEAMENTO
g
Solução (1): dissolver, exatamente, cerca de 50 mg da Pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra, previamente
amostra em 23 mL de acetonitrila e diluir para 50 mL com dessecada, e dissolver em 50 mL de ácido acético glacial.
água. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV e determinar o ponto
Þnal potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com
0,1 M SV equivale a 32,341 mg de C15H21N3O3S.
mistura de acetonitrila e água (45:55). Diluir 10 mL da
solução resultante para 100 mL com o mesmo diluente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução (3): dissolver, exatamente, cerca de 5 mg da
amostra e 15 mg de 1-(hexahidrociclopenta[c]pirol-2(1H)- Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
il)-3-[(2-metilfenil)sulfonil]ureia SQR em 23 mL de
acetonitrila e diluir para 50 mL com água. Diluir 5 mL da
solução resultante para 100 mL com mistura de acetonitrila
ROTULAGEM
e água (45:55). Observar a legislação vigente.
Solução (4): dissolver, exatamente, cerca de 10 mg de
1-(hexahidrociclopenta[c]pirol-2(1H)-il)-3-[(2-metilfenil) CLASSE TERAPÊUTICA
sulfonil]ureia SQR em 45 mL de acetonitrila e diluir para
100 mL com água. Diluir 1 mL da solução resultante para Antidiabético oral.
100 mL com mistura de acetonitrila e água (45:55).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1005
ROTULAGEM
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme
Observar a legislação vigente. descrito em CromatograÞa a gás (5.2.17.5). Utilizar
cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas,
CLASSE TERAPÊUTICA utilizando mistura de nitrogênio, ar sintético e hidrogênio
(1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector;
Suplemento alimentar. coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,53 mm de
diâmetro interno, preenchida com fase estacionária ligada
a 5% de fenilpolisiloxano e 95% a metilpolisiloxano, com
GLICONATO DE MAGNÉSIO espessura do Þlme de 5 m; temperatura da coluna de 35
Magnesii gluconas °C a 260 °C (35 °C mantida durante 5 minutos, aumentada
a 175 °C a 8 °C por minuto, aumentada a 260 °C a 35 °C
e mantida a esta temperatura por pelo menos 16 minutos),
temperatura do injetor a 70 °C e temperatura do detector a
260 °C; utilizar hélio como gás de arraste; ßuxo do gás de
arraste de 1 mL/minuto.
para azul. Cada mL de edetato dissódico 0,05 M equivale a Solução (1): dissolver 0,1 g de amostra em água e completar
20,730 mg de C12H22MgO14. o volume para 10 mL.
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Determinação do poder
rotatório e do poder rotatório especíÞco (5.2.8). Transferir,
Adoçante, energético, excipiente.
exatamente, volume da solução injetável contendo entre
2 g e 5 g de C6H12O6 para balão volumétrico de 100 mL,
adicionar 0,2 mL de amônia 5 M e completar o volume com
GLICOSE SOLUÇÃO INJETÁVEL água. Homogeneizar e deixar em repouso por 30 minutos.
Determinar a rotação óptica em tubo de 2 dm. O ângulo
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da de rotação obtido, multiplicado por 0,9477, representa a
quantidade declarada de C6H12O6. A solução injetável de massa de C6H12O6 presente no volume utilizado.
glicose é uma solução estéril e incolor de glicose anidra
ou de glicose monoidratada em água para injetáveis. Não EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
contém agentes antimicrobianos.
Em recipientes bem fechados, de dose única, de plástico ou
de vidro, preferencialmente do tipo I ou II.
IDENTIFICAÇÃO
A. Aquecer uma porção da solução injetável com tartarato ROTULAGEM
cúprico alcalino SR. Forma-se precipitado vermelho.
Observar a legislação vigente.
B. A solução obtida em Doseamento é dextrógira (5.2.8).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1009
amônio a 25% (v/v) e 40 mL de cloreto de metileno. Agitar o sedimento e Þltrar através de papel de Þltro. Desprezar os
por 15 minutos em agitador magnético. Filtrar através de primeiros 50 mL do Þltrado.
algodão e concentrar 5 mL do Þltrado à secura em banho-
maria. Ressuspender o resíduo em 1 mL de metanol. Solução amostra para polifenóis totais: transferir 5 mL
da Solução estoque para balão volumétrico de 25 mL e
Solução (2): solução a 1 mg/mL de cafeína SQR em completar o volume com água. Misturar 5 mL desta solução
metanol. com 2 mL de ácido fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com
carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da solução
Solução (3): solução a 1 mg/mL de teoÞlina SQR em (A1) em 691 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos após a
metanol. adição do último reagente, utilizando água como branco.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Solução amostra para polifenóis não adsorvidos pelo pó
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). de pele: adicionar 0,2 g de pó de pele SQR a 20 mL da
O cromatograma, obtido com a Solução (1), apresenta Solução estoque e agitar mecanicamente por 60 minutos.
duas manchas principais, que correspondem em posição, Filtrar. Diluir 5 mL dessa solução para 25 mL com água.
cor e intensidade de ßuorescência àquelas obtidas com Misturar 5 mL da solução anterior com 2 mL de ácido
as Soluções (2) e (3). Em seguida, nebulizar a placa fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com carbonato de
com iodo SR. A mancha correspondente à teoÞlina (Rf sódio SR. Medir a absorvância da solução (A2) em 691 nm
0,50 aproximadamente) apresenta coloração violácea (5.2.14), exatamente 3 minutos após a adição do último
fugaz e a mancha correspondente à cafeína (Rf 0,70 reagente, utilizando água como branco.
aproximadamente) apresenta coloração castanho-
avermelhada. Solução referência: dissolver 50 mg de pirogalol em água
e diluir a 100 mL. Diluir 5 mL desta solução a 100 mL
C. Pesar 3 g da droga pulverizada e transferir para balão com água. Misturar 5 mL desta solução com 2 mL de
de fundo redondo. Adicionar 60 mL de água e aquecer sob ácido fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com carbonato
reßuxo por 15 minutos. Deixar esfriar e Þltrar. A 2 mL do de sódio SR. Medir a absorvância da solução (A3) em 691
extrato obtido, adicionar duas gotas de ácido clorídrico nm (5.2.14), exatamente 3 minutos após a adição do último
diluído e gotejar gelatina SR. Produz precipitado nítido. reagente e dentro de 15 minutos contados da dissolução do
pirogalol, utilizando água como branco.
D. A 2 mL do extrato obtido no método C. de IdentiÞcação,
adicionar 10 mL de água e quatro gotas de cloreto férrico Calcular o teor de taninos pela expressão:
metanólico. Desenvolve coloração cinza escuro.
g ENSAIOS DE PUREZA
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3%, incluindo o
casquilho.
A1 = absorvância medida da Solução amostra para
polifenóis totais;
A2 = absorvância medida da Solução amostra para
polifenóis não adsorvidos pelo pó de pele;
A3 = absorvância medida da Solução padrão;
Água (5.4.2.3). No máximo 9,5%.
m = massa da droga vegetal considerando a determinação
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 3%. de água.
Metilxantinas
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
Taninos totais absorção no ultravioleta (5.2.14). Preparar soluções como
descrito a seguir.
Nota: Proteger as amostras da luz durante a extração e a
diluição. Utilizar água isenta de dióxido de carbono em Solução amostra: Pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da
todas as operações. droga pulverizada e extrair com 20 mL de ácido sulfúrico
a 2,5% (v/v), com agitação mecânica, durante 15 minutos,
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
por quatro vezes. Filtrar as porções para balão volumétrico
absorção no visível (5.2.14). Preparar soluções como
de 100 mL. Completar o volume com o mesmo solvente.
descritas a seguir.
Transferir uma alíquota de 10 mL desta solução para balão
Solução estoque: pesar, exatamente, 0,75 g da droga volumétrico de 100 mL e completar o volume com ácido
moída, transferir para erlenmeyer e adicionar 150 mL de sulfúrico a 2,5% (v/v).
água. Aquecer até fervura e manter em banho-maria à
Soluções para curva analítica: Preparar a curva analítica
temperatura de 80 ºC a 90 ºC por 30 minutos. Resfriar em
de cafeína dissolvendo, exatamente, 50 mg de cafeína
água corrente, transferir a mistura para balão volumétrico
SQR em 100 mL de ácido sulfúrico a 2,5% (v/v), obtendo
de 250 mL e completar o volume com água. Deixar decantar
solução estoque a 0,05% (p/v). Preparar as soluções de
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1011
referência transferindo alíquotas de 1 mL; 2 mL; 3 mL; solução de ácido sulfúrico a 2,5% (v/v) para ajuste do
4 mL e 5 mL da solução estoque, separadamente, para zero. Calcular o teor de cafeína (metilxantinas) na amostra
balões volumétricos de 100 mL. Completar o volume com a partir da equação da reta obtida com as Soluções para
ácido sulfúrico a 2,5% (v/v), de forma a obter soluções a curva analítica da cafeína.
5 g/mL, 10 g/mL, 15 g/mL, 20 g/mL e 25 g/mL,
respectivamente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Medir a absorvância da Solução amostra e das Soluções
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e do calor.
para curva analítica em 271 nm (5.2.14), utilizando
ga
1012 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – aspecto geral da semente. B – aspecto geral dos cotilédones. C – secção transversal da porção externa de um cotilédone; epiderme cotiledonar (epc);
célula contendo grãos de amido (ga); parênquima cotiledonar (pct). D – detalhe dos grãos de amido. E – células epidérmicas dos cotilédones em vista
frontal. F – células parenquimáticas dos cotilédones. G – detalhe da secção transversal do tegumento da semente; células pétreas (cp); epiderme do
tegumento (ep); parênquima (p). H – células epidérmicas do tegumento em vista frontal.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1013
ha
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
DOSEAMENTO
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
haloperidol SQR, preparado de maneira idêntica. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na A. Proceder conforme descrito em Titulação em meio não
faixa de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,0002% (p/v) aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,3 g
em mistura de ácido clorídrico 0,1 M e álcool isopropílico da amostra em 30 mL de ácido acético glacial. Adicionar
(1:9), exibe máximo em 245 nm. A absorvância em 245 nm cinco gotas de 1-naftolbenzeína SI e titular com ácido
não difere mais que 3,0% da leitura de solução similar de perclórico 0,1 M SV até mudança de cor de amarelo-
haloperidol SQR. alaranjado para verde. Realizar ensaio em branco e fazer as
correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
C. A mancha principal do cromatograma da Solução (2),
SV equivale a 37,586 mg de C21H23ClFNO2.
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
E. Dissolver 10 mg da amostra em 5 mL de etanol, adicionar m), mantida a 30 ºC; ßuxo da fase móvel de 1 mL/minuto.
0,5 mL de 1,3-dinitrobenzeno SR e 0,5 mL de hidróxido de
1014 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Meio de dissolução: ßuido gástrico simulado (sem enzima),
900 mL
ROTULAGEM
Aparelhagem: cestas, 100 rpm
Observar a legislação vigente.
Tempo: 60 minutos
h IDENTIFICAÇÃO
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 10 mg de haloperidol para
diluído.
1,11 Pg/mL.
dissolução, de modo a obter concentração aproximada de
funil de separação, adicionar 10 mL de água e 1 mL de
hidróxido de sódio M. Extrair com 10 mL de clorofórmio
saturado de água. Filtrar e evaporar até secura. O espectro Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 27,75 mg
de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo, disperso de haloperidol SQR para balão volumétrico de 250 mL.
em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção Dissolver com 5 mL de metanol, completar o volume com
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas meio de dissolução e homogeneizar. Diluir sucessivamente
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
concentração aproximada de 1,11 Pg/mL.
esta solução, com meio de dissolução, de modo a obter
haloperidol SQR, preparado de maneira idêntica.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Injetar replicatas de 100 PL da Solução padrão. O fator de
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde cauda não é superior a 2. O desvio padrão relativo não deve
àquele do pico principal da Solução padrão. ser maior que 3,0%.
dissolvida no meio a partir das respostas obtidas com a Injetar replicatas de 20 PL da Solução padrão. O fator de
Solução padrão e a Solução amostra. cauda não é superior a 2. O desvio padrão relativo das áreas
não deve ser maior que 3,0%.
Solução (2): diluir 0,25 mL da Solução (1) para 25 mL com HALOPERIDOL SOLUÇÃO INJETÁVEL
clorofórmio.
Solução (3): diluir 0,25 mL da Solução (2) para 50 mL com Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
clorofórmio. quantidade declarada de C21H23ClFNO2. A solução injetável
pode conter ácido láctico e conservantes adequados.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar e nebulizar com iodobismutato de potássio
SR. Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma IDENTIFICAÇÃO
da Solução (1), diferente da mancha principal, não é O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de
mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1%), 200 a 400 nm, da solução amostra obtida em Doseamento,
e somente uma é mais intensa que aquela obtida com a exibe máximos de absorção em 245 nm, idênticos aos
Solução (3) (0,5%). observados no espectro da solução padrão.
DOSEAMENTO CARACTERÍSTICAS
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de pH (5.2.19). 3,0 a 3,8.
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
ha
Fase móvel: mistura de metanol e fosfato de potássio Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
aproximada de 10 Pg/mL.
solução, com Fase móvel, de modo a obter concentração de 50 mL e completar o volume com metanol. Preparar
solução de haloperidol SQR na mesma concentração,
utilizando os mesmos solventes. Medir as absorvâncias das
1016 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
soluções resultantes em 245 nm, utilizando 5 mL de ácido principal, não é mais intensa que aquela obtida com a
clorídrico a 5% (v/v) em 50 mL de metanol para ajuste Solução (2) (1%) e somente uma é mais intensa que aquela
do zero. Calcular a quantidade de C21H23ClFO2 na solução obtida com a Solução (3) (0,5%).
injetável a partir das leituras obtidas.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Contagem do número total de micro-organismos
Em recipientes bem fechados. mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
na solução oral a partir das respostas obtidas para a Solução ENSAIOS DE PUREZA
padrão e a Solução amostra.
Acidez ou alcalinidade. Agitar 20 mL da amostra em 20
mL de água isenta de dióxido de carbono por 3 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO e deixar as camadas se separarem. A camada aquosa
requer, no máximo, 0,1 mL de hidróxido de sódio 0,01
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz, à
M ou no máximo 0,6 mL de ácido clorídrico 0,01 M para
temperatura ambiente.
neutralização, utilizando-se púrpura de bromocresol SI
como indicador.
ROTULAGEM
Cloreto e brometo. Agitar 25 mL da amostra em 25 mL
Observar a legislação vigente. de água por 5 minutos e deixar os líquidos se separarem
completamente. Retirar a camada aquosa e a 10 mL da
mesma, adicionar uma gota de ácido nítrico e cinco gotas
HALOTANO de nitrato de prata SR. Não deve produzir opalescência.
Halothanum
Timol.
ha
medidos, em balão volumétrico de 100 mL contendo
A. Adicionar 5 mL de ácido sulfúrico a 5 mL da amostra.
5 mL de solução de hidróxido de sódio 0,25 M e agitar
O ácido forma uma camada sobre a amostra (diferenciação
brandamente. Evaporar o halotano sob uma corrente de
do clorofórmio e do tricloroetileno).
nitrogênio e adicionar 10 mL de Solução tampão e 1 mL
B. Em 0,3 mL da amostra contidos num tubo de ensaio de de Solução de clorimida. Agitar brandamente e deixar
vidro de borossilicato 12 x 75 mm, adicionar um fragmento repousar exatamente por 15 minutos, adicionar 3 mL de
de sódio limpo de cerca de 8 mm de diâmetro e deixe hidróxido de sódio 0,25 M e completar volume com água.
repousar por alguns minutos. Prenda o tubo em posição Ler a absorvância da solução resultante e por referência a
vertical e aqueça brandamente com um microqueimador Curva padrão de timol, calcular a porcentagem de timol no
até que o metal funda e a reação comece. Em seguida retire peso de halotano utilizado.
a fonte de calor e resfrie o tubo. Adicionar cautelosamente
Resíduo por evaporação. Evaporar 50 mL da amostra,
2 mL de água e deixar a reação se completar. Filtrar a
numa cápsula tarada, em banho-maria até secura. Dessecar
solução e adicionar 0,5 mL de ácido acético glacial ao
o resíduo em estufa a 105 °C por 2 horas. O peso do resíduo
Þltrado. Adicionar duas gotas dessa solução a uma mistura
não deve exceder 1 mg.
de 0,1 mL de alizarina SI, recentemente preparada, e 0,1
mL de nitrato de zirconila SR. Há mudança de coloração
de vermelho para amarela. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados e protegidos da luz.
1018 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução (2): pesar cerca de 1 mg de ácido gálico e dissolver Solução padrão: dissolver, imediatamente antes do uso,
em 1,0 mL de metanol. 50 mg de pirogalol em balão volumétrico de 100 mL com
água destilada. Transferir, volumetricamente, 5 mL da
Solução (3): pesar cerca de 1 mg de catequina e dissolver solução para balão volumétrico de 100 mL e completar
em 2,0 mL de metanol. com água destilada. Transferir, volumetricamente, 2 mL
dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar 10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL
secar em capela de exaustão. Em seguida, nebulizar a placa e completar o volume com solução de carbonato de sódio
com cloreto férrico a 1% (p/v) em metanol. Uma mancha de a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3)
coloração amarela e duas manchas inferiores de coloração após 30 minutos, utilizando água destilada como líquido
azul-acinzentada mais intensa obtidas com a Solução (1), de compensação.
no terço superior do cromatograma, correspondem em
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1019
ha
substância dessecada. Os animais dos quais a heparina é
derivada devem preencher os requisitos sanitários para a deslocamento químico da região N-acetil do sulfato de
espécie em questão e o processo de produção deve garantir condroitina sobre-sulfatado deve ser observada em 2,16 ±
a remoção ou inativação de agentes infecciosos. 0,03 ppm.
C. Utilizar a técnica de cromatograÞa líquida de troca Solução para ensaio (b): dissolver cerca de 0,1 g da
iônica. A cromatograÞa de troca iônica é um ensaio para substância para ser examinada, pesada com precisão em 1
determinação de pureza das preparações de heparina, mL de água para cromatograÞa. Misturar com um vórtice
principalmente para detecção e separação de sulfato de até completa dissolução. Misturar 0,5 mL da solução e
h
de referência (b) e 0,9 mL de água para cromatograÞa.
Sistema de adequação: Solução de referência; relação de Misturar com um vórtice para homogeneizar.
pico e vale: mínimo de 1,3, onde Hp = altura acima da
linha de base do pico devido ao dermatam e o sulfato de Solução de referência (d): adicionar 0,4 mL de Solução
condroitina; Hv = altura acima da linha de base o ponto de referência (a) para 0,1 mL de água para cromatograÞa
Solução para ensaio (a): dissolver cerca de 50 mg da 250 mg/mL. Misturar suavemente e deixar repousar em
substância para ser examinada pesada com precisão em 5 temperatura ambiente por 40 minutos antes de adicionar
mL de água para cromatograÞa (água deionizada com uma 0,2 mL de hidróxido de sódio M para parar a reação.
resistividade não menos que 0,18 Mohms). Misturar com
um vórtice até completa dissolução.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1021
Tempo Fase móvel Fase móvel A – Cromatograma da solução de heparina SQR (Hep).
Eluição B – Cromatograma da solução padrão das misturas (DS - dermatam
(minutos) A% (v/v) B% (v/v)
Sulfato – 12%; Hep - Heparina – 44% e OSC – sulfato de condroitina
0 - 10 75 25 isocrática sobre-sulfatado – 54%).
10 - 35 75 ĺ 0 25 ĺ 100 gradiente linear C – Cromatograma de uma amostra reprovada pela presença de sulfato de
condroitina sobre-sulfatado (OSC).
35 - 40 0 100 isocrática
Procedimento: injetar 20 PL de Solução de teste (b) e
D. Responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1).
ha
Cálcio (5.3.2.7). No mínimo 9,5% e, no máximo, 11,5%
de cálcio, calculado em relação à substância dessecada,
determinado em 0,2 g por Titulação complexométrica (5.3.3.4).
numéricos devem ser colocados dependendo do número de entre inclinações. Exprimir a potência de heparina cálcica
repetições a serem testadas. Por exemplo: se houver cinco em UI/mg, de base seca.
brancos a serem usados B1, B2, B3, B4 e B5; A1, A2, A3
e A4 para cada duplicada das amostras em testes e P1, Critérios de aceitação: A potência da heparina cálcica,
P2, P3 e P4 para cada duplicada das soluções padrões em calculada em base seca, é não é inferior a 180 unidades de
teste. Distribuir os espaços em branco sobre a série de tal heparina por mg.
maneira que representam com precisão o comportamento
Atividade anti-fator Xa.
dos reagentes durante os experimentos.
Tampão pH 8,4: dissolver 10,24 g de cloreto de sódio, 6,6
Nota: Os tubos devem ser tratados na ordem B1, P1, P2,
g de trometamina e 2,8 g de edetato dissódico em água. Se
P3, P4, B2, A1, A2, A3, A4, B3, A1, A2, A3, A4, B4, P1, P2,
necessário, ajustar o pH para 8,4 com solução diluída de
P3, P4, B5.
ácido clorídrico ou hidróxido de sódio.
Notar que, após cada adição de reagente, a solução
Solução antitrombina : reconstituir o conteúdo de uma
incubada deve ser misturada sem permitir a formação
ampola contendo antitrombina com água (ou conforme
PL) de solução Antitrombina a cada tubo contendo um
de bolhas. Adicione duas vezes o volume (100 - 200
recomendado pelo fabricante). Diluir com Tampão pH 8,4
volume (50-100 PL), de Tampão pH 8,4 ou uma diluição
de modo a obter solução a 1 UI de antitrombina por mL.
apropriada das soluções de amostra ou o padrão. Agitar, Solução de fator Xa bovino: reconstituir o conteúdo de uma
a 37 °C por 15 minutos. Adicionar 150 PL de Solução de componentes da mistura com proteínas especíÞcas do
parada em cada tubo e misturar. Preparar o branco para plasma potencializando a inativação da trombina (fator IIa).
zerar o espectrofotômetro adicionando os reagentes em Outras proteases envolvidas no processo de coagulação,
h CLASSE TERAPÊUTICA
Anticoagulante.
em 3,28 ppm e metil da glucosamina N -acetilada em 2,05
ppm. Os valores de ppm observados para cada sinal não
devem variar ± 0,03 ppm.
C. Utilizar a técnica de cromatograÞa líquida de troca Solução para ensaio (b): dissolver cerca de 0,1 g da
iônica. A cromatograÞa de troca iônica é um ensaio para substância para ser examinada, pesada com precisão em 1,0
determinação de pureza das preparações de heparina, mL de água para cromatograÞa. Misturar com um vórtice
até completa dissolução. Misturar 500 ȝL da solução e
250 PL de ácido clorídrico M, em seguida, adicione 50
principalmente para detecção e separação de sulfato de
Solução para ensaio (a): dissolver cerca de 50 mg da nitrito de sódio. Misturar suavemente e deixar repousar em
substância para ser examinado pesada com precisão em 5,0
200 PL de hidróxido de sódio M para parar a reação.
temperatura ambiente por 40 minutos antes de adicionar
mL de água para cromatograÞa (água deionizada com uma
resistividade não menos que 0,18Mohms). Misturar com
um vórtice até completa dissolução. Fase móvel A: dissolver 0,40 g de dihidrogeno fosfato de
sódio em 1000 mL de água para cromatograÞa e ajustar o
pH para 3,0 com solução diluída de ácido fosfórico.
1026 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
h
Sódio (5.2.13.1). 9,5% a 12,5% de sódio determinado
conforme descrito em Espectrofotometria de absorção
atômica.
ha
com de água gelada, rotulando-os em duplicado: A1, A2 e
A3 para as diluições das preparações a serem examinadas Nota: a trombina deve ter uma atividade especíÞca não
e P1, P2 e P3 para as diluições de preparação de referência. menor que 750 UI/mg.
Para cada tubo adicionar 1,0 mL de plasma descongelado
substrato R1 e 1,0 mL de uma diluição adequada da Solução de substrato cromogênico: Prepare uma solução
preparação a ser examinada ou a preparação de referência. de um substrato da trombina adequado para o ensaio
Após cada adição, misturar, mas não permitir a formação cromogênico amidolítico em água para obter uma
de bolhas. Tratar os tubos na ordem P1, P2, P3, A1, A2, A3, concentração de 1,25 mM.
a transferência de cada tubo para um banho de água a 37 °C, Solução de parada: 20% (v/v) de ácido acético.
permite equilibrar a 37 °C por aproximadamente 15 minutos
e adicionar a cada tubo 1 mL de uma diluição de cefalina Soluções padrão: Reconstituir o conteúdo total do uma
ao qual foi adicionado um ativador adequado, tais como ampola de heparina de sódio SR em água e diluir com
caulim de modo que um tempo de recalciÞcação adequado tampão pH 8,4 para obter pelo menos quatro diluições
obtido no branco não é superior a 60 segundos. Quando o entre o intervalo de concentração de 0,005 e 0,03 unidade/
caulim é utilizado, deve ser preparado imediatamente antes mL de heparina.
do uso, uma mistura de volumes iguais de cefalina e 4 g/L
de suspensão de caulim protegido da luz em uma solução de Soluções de amostra: Proceder como indicado nas soluções
9 g/L de cloreto de sódio. Exatamente depois de 2 minutos para obter as concentrações de heparina de sódio similar
adicionar 1 mL de uma solução a 3,7 g/mL de cloreto de aos obtidos para as soluções padrão.
cálcio e registrar o tempo de coagulação e o intervalo em
segundos entre esta última adição e o início da coagulação
1028 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Para cada diluição da solução; padrão ou da solução da utilizando métodos estatísticos para ensaios de relações
amostra devem ser realizadas em duplicatas. Rótulos entre inclinações. Exprimir a potência de heparina sódica
numéricos devem ser colocados dependendo do número de em UI/mg, de base seca.
repetições a serem testadas. Por exemplo: se houver cinco
brancos a serem usados B1, B2, B3, B4 e B5 para branco; Critérios de aceitação: a potência da heparina sódica,
A1, A2, A3 e A4 para cada duplicada das amostras em calculado em base seca, é não é inferior a 180 unidades de
testes e P1, P2, P3 e P4 para cada duplicada das soluções heparina por cada mg.
padrões em teste. Distribuir os espaços em branco sobre
Atividade anti-fator Xa.
a série de tal maneira que representam com precisão o
comportamento dos reagentes durante os experimentos. Tampão tris (hidroximetil) aminometano e EDTA pH
8,4: dissolver 10,24 g de cloreto de sódio, 6,6 g de
Nota: Os tubos devem ser tratados na ordem B1, P1, P2,
tris(hidroximetil)aminometano e 2,8 g de EDTA dissódico
P3, P4, B2, A1, A2, A3, A4, B3, A1, A2, A3, A4, B4, P1, P2,
em água. Se necessário, ajustar o pH para 8,4 com solução
P3, P4, B5.
diluída de ácido clorídrico ou hidróxido de sódio.
Notar que, após cada adição de reagente, a solução incubada
Solução antitrombina SR: reconstituir o conteúdo de uma
Adicione duas vezes o volume (100 - 200 PL) de solução
deve ser misturada sem permitir a formação de bolhas.
ampola contendo antitrombina com água (ou conforme
recomendado pelo fabricante). Diluir com tampão
PL), de tampão de pH 8,4 ou uma diluição apropriada das
Antitrombina a cada tubo contendo um volume (50-100
tris(hidroximetil)aminometano e EDTA pH 8,4 de modo a
obter solução a 1 UI de antitrombina por mL.
soluções de amostra ou o padrão soluções. Agitar, mas não
h
desvio padrão relativo sobre as leituras em branco deve ser
inferior a 10%. heparina sódica em tampão pH 8,4 e diluir com o mesmo
para obter soluções contendo atividades aproximadamente
Os modelos estatísticos para análise da relação ente iguais às Soluções Padrão.
inclinação das retas ou sobre paralelismo podem ser usados
dependendo do melhor modelo que descreva a correlação Solução padrão: utilizar padrão oÞcial de heparina. Pode
entre a concentração e a resposta. ser utilizada outra preparação, cuja potência tenha sido
calibrada frente ao padrão oÞcial. Reconstituir o conteúdo
Ensaio sobre paralelismo: Para cada série, calcular a da ampola de heparina padrão oÞcial em água e misturar
regressão da absorvância ou mudança de absorvância/ levemente até completa dissolução. Preparar diluições
minuto contra as concentrações em logaritmo das soluções em solução tampão pH 8,4, de forma a obter de cinco até
de amostra e das soluções padrões e calcular a potência da sete soluções contendo atividades conhecidas de 0,375;
heparina de sódio de referência em Unidades/mL utilizando 0,3125; 0,25; 0,188; 0,125; 0,0625 e 0,0313 em unidades
métodos estatísticos para ensaios linha paralela. Exprimir a de heparina por mL.
potência de heparina sódica UI/mg de base seca.
Procedimento: os volumes descritos podem ser adaptados
Relação entre Inclinação das Retas: Para cada série, calcular para realização do ensaio em tubos ou microplacas,
a regressão da absorvância em logaritmo ou o logaritmo mantendo a relação entre os volumes. Executar o teste
das alterações na absorção/minuto contra as concentrações com cada solução padrão e solução teste em duplicata.
Constantes físico-químicas.
Expressar a potência do anti- fator Xa da solução amostra
Faixa de fusão (5.2.2): 62 °C a 67 °C.
como uma porcentagem da concentração de heparina
determinada no Ensaio. Calcular a razão do anti-fator Xa
contra potência do fator IIa pela formula.A razão entre IDENTIFICAÇÃO
atividade do anti-fator Xa com potência anti-fator IIa deve
ser no mínimo, 0,9 e no máximo 1,1. A. A 10 mL de solução de hexilresorcinol, a 1% (p/v) em
etanol, adicionar duas gotas de cloreto férrico SR, forma-se
coloração verde.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
B. A 1 mL de solução saturada de hexilresorcinol adicionar
ha
Conforme legislação vigente. 1 mL de ácido nítrico SR, forma-se leve coloração
vermelha.
ROTULAGEM C. A 1 mL de solução saturada de hexilresorcinol adicionar
Conforme legislação vigente. 1 mL de bromo 0,1 M. Produz-se precipitado ßocoso
amarelo que se dissolve pela adição de 2 mL de amônia SR
e forma solução amarela.
CLASSE TERAPÊUTICA
Anticoagulante. ENSAIOS DE PUREZA
Acidez. Dissolver 0,25 g da amostra em 500 mL de água
destilada. No máximo 1 mL de hidróxido de sódio 0,02 M
é gasto para neutralizar, utilizando vermelho de metila SI
como indicador.
DOSEAMENTO DESCRIÇÃO
Dissolver, exatamente, cerca de 70 a 100 mg da amostra, Características físicas. Pó cristalino, amarelo,
previamente dessecada sobre sílica-gel por 4 horas, em 10 higroscópico; odor levemente alcoólico; sabor amargo.
mL de metanol, num frasco de iodo de 250 mL. Adicionar
30 mL de bromo 0,1 M SV e, em seguida, adicionar Solubilidade. Facilmente solúvel em água e em metanol,
rapidamente 5 mL de ácido clorídrico, arrolhando-o ligeiramente solúvel em etanol. Solúvel em soluções de
imediatamente. Resfriar sob água corrente à temperatura hidróxidos alcalinos.
ambiente. Agitar vigorosamente por 5 minutos e deixar
em repouso por 5 minutos. Adicionar 6 mL de iodeto de IDENTIFICAÇÃO
potássio SR ao redor da rolha e, cautelosamente, afrouxar
a rolha. Em seguida, fechar hermeticamente e agitar A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
levemente. Adicionar 1 mL de clorofórmio, e titular o iodo amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
desprendido com tiossulfato de sódio 0,05 M SV, adicionar de potássio, apresenta máximos de absorção somente
3 mL de amido SI quando o ponto Þnal aproximar-se. nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Realizar ensaio em branco. Cada mL de bromo 0,1 M SV intensidades relativas daqueles observados no espectro de
equivale a 4,857 mg de C12H18O2. hiclato de doxiciclina SQR, preparado de maneira idêntica.
h
da substância anidra e livre de etanol, está compreendida
entre 0,300 e 0,335.
C22H24N2O8; 444,43
C22H24N2O8.HCl.½C2H6O.½H2O; 512,94 Impurezas que absorvem luz. Dissolver 0,10 g da amostra
doxiciclina; 03217 em uma mistura de ácido clorídrico M e metanol (1:99)
hiclato de doxiciclina; 03222 e diluir para 10 mL com a mesma mistura de solventes.
(4S,4aR,5S,5aR,6R,12aS)-4-(Dimetilamino)- Proceder a medida 1 hora após a preparação da solução. A
1,4,4a,5,5a,6,11,12a-octaidro-3,5,10,12,12a-pentaidroxi- absorvância da solução, medida em 490 nm, da substância
6-metil-1,11-dioxo-2-naftacenocarboxamida anidra e livre de etanol, é de no máximo 0,7.
[564-25-0]
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cloridrato de (4S,4aR,5S,5aR,6R,12aS)-4-(dimetilamino)-
Doseamento. Preparar as soluções como descrito a seguir:
1,4,4a,5,5a,6,11,12a-octaidro-3,5,10,12,12a-pentaidroxi-
6-metil-1,11-dioxo-2-naftacenocarboxamida etanolado Solução (1): usar a Solução amostra, preparada conforme
hidratado (2:2:1:1) descrito em Doseamento.
[24390-14-5]
Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada,
Contém o equivalente a, no mínimo, 800 g e, no máximo, de cloridrato de metaciclina SQR com Diluente e
920 ȝg de doxiciclina (C22H24N2O8) por miligrama. diluir, quantitativamente, para obter uma solução com
concentração conhecida de 1,2 mg/mL.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1031
Solução (3): preparar como descrito para Solução padrão Metais pesados (5.3.2.3). Proceder conforme descrito
em Doseamento. em Métodos de reação com tioacetamida, Método IV. No
máximo 0,005% (50 ppm).
Solução (4): transferir 2 mL da Solução (3) e 2 mL da
Solução (2) para balão volumétrico de 100 mL, diluir com Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Diluente até completar o volume e homogeneizar. Essa No máximo 0,4%.
solução contém cerca de 0,024 mg de hiclato de doxiciclina
SQR e de cloridrato de metaciclina SQR por mL.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Solução (5): preparar como descrito para Solução de
Quando for indicado no rótulo que a substância é
resolução em Doseamento.
estéril, a amostra cumpre com os testes de Esterilidade
Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução de resolução, e Endotoxinas bacterianas. Quando for indicado que a
conforme descrito em Doseamento. Os tempos de retenção substância deve ser esterilizada durante a produção de
relativos são cerca de 0,4 para 4-epidoxiciclina (o principal preparações estéreis, a amostra cumpre com o teste de
produto de degradação), 0,6 para metaciclina e 1,0 para Endotoxinas bacterianas.
doxiciclina. A resolução entre os picos de 4-epidoxiciclina
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Utilizar o Método
e doxiciclina não é menor que 3,0. O fator de cauda não
de Þltração em membrana.
é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 1,14 UE/
mg de doxiciclina.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução
(4) e da Solução (1) registrar os cromatogramas por
tempo correspondente a 1,7 vezes o tempo de retenção DOSEAMENTO
da doxiciclina e medir as áreas sob os picos. Calcular a
porcentagem de metaciclina, segundo a equação. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 270 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
em que com copolímero esférico estireno divinilbenzeno (5 m),
CS = concentração, em mg/mL, de cloridrato de metaciclina mantida a 60 °C ± 1 °C; ßuxo da Fase móvel de 1,0 mL/min.
SQR na Solução (4); Fase móvel: dissolver 2,72 g de fosfato de potássio
W = peso, em mg, de hiclato de doxiciclina na Solução (1); monobásico, 0,74 g de hidróxido de sódio, 0,5 g de
ru = resposta do pico de metaciclina no cromatograma da sulfato de tetrabutilamônio, e 0,4 g de edetato dissódico
Solução (1); em 850 mL de água em balão volumétrico de 1000 mL.
rM = resposta do pico de metaciclina no cromatograma da Adicionar 60 g de álcool tert-butílico com auxílio de água,
Solução (4). completar o volume com água e ajustar o pH em 8,0 ± 0,1
com hidróxido de sódio M. Filtrar e desaerar a solução
Não mais que 2% de metaciclina é encontrada. Calcular as antes do uso. A diminuição na proporção de álcool tert-
porcentagens de outras substâncias relacionadas presentes butílico resulta em prolongamento do tempo de retenção
na amostra segundo a equação: da doxiciclina e melhora a separação da doxiciclina de suas
substâncias relacionadas.
em que
estocada em refrigerador, essa solução pode ser usada por cicatrizes, mais ou menos circulares, provenientes da queda
14 dias. dos caules, e outras menores, da queda dos brotos e raízes.
As raízes, originadas nas superfícies ventral e lateral, são
Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução de resolução. numerosas, Þliformes, com 0,1 cm de diâmetro e 3,5 cm
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,4 para de comprimento, curvadas, retorcidas, frágeis, facilmente
4-epidoxiciclina (o principal produto de degradação), 0,7 separáveis e destacáveis, de coloração semelhante à do
para 6-epidoxiciclina e 1,0 para doxiciclina. A resolução rizoma.
entre os picos de 4-epidoxiciclina e doxiciclina não é
menor que 3,0. O fator de cauda para o pico da doxiciclina
não é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das áreas de DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
O rizoma mostra, da periferia para o centro, os seguintes
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções tecidos: fragmentos de súber castanho-amarelados,
padrão e amostra, registrar os cromatogramas por tempo compostos de células poligonais em vista frontal, com
correspondente a 1,7 vezes o tempo de retenção da paredes Þnas e ligniÞcadas; fragmentos, em secção
doxiciclina e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de transversal, freqüentemente com massa irregular de
doxiciclina (C22H24N2O8) na amostra, em ȝg por miligrama, material castanho granular, que na sua parte externa
a partir do teor do padrão e das respostas obtidas com a pode obscurecer as células do súber. Parênquima cortical
Solução padrão e a Solução amostra. com cerca de 25 camadas de células, de paredes Þnas,
poligonais a arredondadas, em secção transversal e
alongadas em secção longitudinal, contendo grãos de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO amido e massas amareladas. Os grãos de amido são, na
maioria, simples, podendo também apresentar dois, três
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
ou quatro componentes. As células da região externa deste
parênquima têm paredes espessadas com aparência das de
ROTULAGEM um colênquima. A seguir, observa-se um círculo de 12 a 20
feixes vasculares colaterais, separados por largas Þleiras
Observar a legislação vigente. Quando a substância é de células parenquimáticas de coloração alaranjado-
destinada à produção de preparações parenterais, o rótulo amarelada a amarelo-esverdeada. O xilema é constituído
deve indicar se o produto é estéril ou se deve ser esterilizado de elementos de vaso pequenos, dos tipos helicoidal,
durante o processo. pontoado e reticulado (mais raro), com placa de perfuração
em paredes terminais oblíquas. A parte central é ocupada
CLASSE TERAPÊUTICA por um amplo parênquima medular. O corte transversal da
raiz mostra uma epiderme formada por uma única camada
Antibacteriano. Antiparasitário (peste, tracoma e malária). de células, castanho-amareladas, com paredes externas
suberiÞcadas. Essas em vista frontal são mais alongadas e
irregulares do que aquelas do rizoma, algumas dão origem
HIDRASTE a tricomas. O parênquima cortical, de células de paredes
Hydrastidis radix espessadas, contém amido. A endoderme possui células de
paredes ligeiramente ligniÞcadas; nas raízes jovens, em
secção tangencial, as células mostram-se alongadas, de
Hydrastis canadensis L. – RANUNCULACEAE paredes Þnas e marcadamente sinuosas. O sistema vascular
apresenta de duas a seis arestas do xilema, alternadas com
h
A droga vegetal consiste de rizomas e raízes, dessecados
o ßoema. A medula consiste de uma pequena área central
e fragmentados, contendo, no mínimo, 2,5% de hidrastina
de células parenquimáticas, pouco evidentes.
(C21H21NO6, 383,4) base seca e, no mínimo, 3,0% de
berberina (C20H18NO4, 336,4) base seca.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
CARACTERÍSTICAS O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
Características organolépticas. A droga tem odor fraco e
características: cor amarelada a amarelo-esverdeada;
sabor fortemente amargo.
abundantes grãos de amido esféricos, isolados ou
reunidos em grupos de dois, três ou quatro componentes;
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA fragmentos de parênquima contendo grãos de amido;
poucos fragmentos do súber castanho-amarelado,
O rizoma cresce horizontal ou obliquamente e sustenta composto de células poligonais em vista frontal, e, em vista
numerosas e pequenas ramiÞcações, além das raízes transversal, mostrando massas irregulares de substância
adventícias. O rizoma é cilíndrico, tortuoso, muitas vezes granular castanho-escuro sobre o lado externo do súber;
dilatado, enrugado longitudinalmente, com 1 cm a 6 cm de fragmentos de tecido vascular, contendo elementos de
comprimento e 0,2 cm a 1,0 cm de diâmetro; externamente vaso com pontoações areoladas, alguns com espessamento
é castanho-amarelado ou castanho-acinzentado e helicoidal, infreqüentes Þbras do xilema, de 200 m a 300
internamente amarelo claro no centro a amarelo esverdeado m de comprimento, de paredes delgadas e poros simples;
próximo à margem. Externamente é marcado por numerosas
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1033
fragmentos ocasionais da endoderme; numerosas massas diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
esféricas a ovóides, de substância granular castanho- ligada a grupo octadecilsilano (3,5 m); ßuxo da Fase
alaranjada, dispersas por todo o pó. O pó não contém móvel de 0,30 mL/minuto.
cristais de oxalato de cálcio nem células escleriÞcadas
(esclereídes). Fase móvel: mistura de fosfato monobásico de potássio
0,05 M e acetonitrila (73:27).
A – aspecto geral do rizoma. B – esquema da secção transversal do rizoma: ßoema primário (fp), região do ßoema secundário (fs), parênquima cortical
(pc), periderme (pe), parênquima medular (pm), xilema primário (xp), xilema secundário (xs). C – detalhe de periderme (pe) e parênquima cortical
(pc) em secção transversal, os numerosos grãos de amido (ga) estão representados apenas nas células à esquerda. D – detalhe de secção transversal das
seguintes regiões, de cima para baixo: xilema secundário (xs) apresentando raios parenquimáticos multisseriados, Þbras e elementos de vaso dispostos
em séries radiais; xilema primário (xp) com Þbras, meta e protoxilema envolto por parênquima medular; os abundantes grãos de amido presentes no
parênquima medular e nos raios parenquimáticos não foram representados. E – detalhe de secção transversal do parênquima medular (pm) apresentando
numerosos grãos de amido (ga) na maioria das células. F – aspecto geral do pó do rizoma, com fragmentos do súber (acima, à esquerda), de vasos
(acima, à direita), de Þbras (abaixo, à direita), de grãos de amido, isolados ou agregados.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1035
ENSAIOS DE PUREZA
Acidez ou alcalinidade. Agitar 0,5 g da amostra com 25
mL de água por 2 minutos e Þltrar. A 10 mL desta solução
adicionar 0,2 mL de hidróxido de sódio 0,01 M e cinco
gotas de vermelho de metila SI. A solução apresenta
coloração amarela. No máximo 0,4 mL de ácido clorídrico
0,01 M são gastos para a viragem da coloração do indicador
para rósea.
C7H8ClN3O4S2; 297,74
hidroclorotiazida; 04652 Cloretos (5.3.2.1). Utilizar o Método II. Dissolver 1 g da
1,1-Dióxido de 6-cloro-3,4-diidro-2H-1,2,4- amostra em 25 mL de acetona e completar o volume para
benzotiadiazina-7-sulfonamida 30 mL com água. 15 mL dessa solução devem satisfazer ao
[58-93-5] Ensaio limite para cloretos. Empregar como Preparação
padrão 10 mL de solução padrão de cloreto (5 ppm Cl)
adicionada de 5 mL de solução de acetona em água (85:15).
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de
C7H8ClN3O4S2 em relação à substância dessecada. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001%.
DESCRIÇAO Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 1 hora. No
branco, inodoro. máximo 0,1%.
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, solúvel em Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
acetona e pouco solúvel em etanol. Solúvel em soluções No máximo 0,1%.
diluídas de hidróxidos alcalinos.
DOSEAMENTO
Constantes físico-químicas.
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Faixa de fusão (5.2.2): 266 °C a 270 °C, com decomposição.
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm, coluna de 250 mm de
IDENTIFICAÇÃO comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica ligada a grupo octadecilsilano (5 m), mantida
O teste de identiÞcação A. pode ser omitido se forem à temperatura ambiente; ßuxo de Fase móvel de 2,0 mL/
realizados os testes B. e C. minuto.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Fase móvel: mistura de solução de fosfato de potássio 0,1
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta M e acetonitrila (9:1). DegaseiÞcar, ajustar o pH para 3,0
ha
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos e Þltrar.
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de hidroclorotiazida SQR, Solução amostra: transferir exatamente cerca de 30 mg de
preparado de maneira idêntica. amostra para balão volumétrico de 200 mL, dissolver em
volume de acetonitrila que não exceda 10% da capacidade
B. Determinar a absorvância (5.2.14) das seguintes do balão e adicionar Fase móvel até completar o volume e
soluções: misturar.
Solução (1): dissolver 50 mg da amostra em 10 mL de Solução padrão: dissolver quantidade de hidroclorotiazida
solução de hidróxido de sódio 0,1 M e completar o volume SQR, exatamente pesada, na Fase móvel, de modo a obter
para 100 mL de água. Diluir 10 mL dessa solução para 100 solução de concentração próxima a 0,15 mg/mL. Pode-
mL com solução de hidróxido de sódio 0,01 M. O espectro se utilizar volume de acetonitrila não excedendo 10% do
de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 a 400 volume total da solução para dissolver o padrão.
nm, exibe máximo em 323 nm. A absorção em 323 nm é
de 0,45 a 0,475. Solução de resolução: dissolver quantidade de
hidroclorotiazida SQR e clorotiazida, exatamente pesadas,
Solução (2): diluir 2 mL da Solução (1) para 100 mL em Fase móvel de modo a obter solução com concentrações
com hidróxido de sódio 0,01 M. O espectro de absorção próximas de 1,5 mg/mL.
no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 a 400 nm, exibe
máximo em 273 nm. A absorção em 273 nm é 0,0505 a Injetar replicadas de 20 L de Solução padrão. O desvio
0,053. padrão das áreas sob os picos registrados não deve ser
1036 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
maior que 1,5%. Os tempos de retenção relativos são de Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
cerca de 0,8 para clorotiazida e 1 para hidroclorotiazida e
a resolução entre clorotiazida e hidroclorotiazida não deve Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
ser menor que 2. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e mediar as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C7H8ClN3O4S2 a partir das respostas obtidas para a Solução TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
padrão e para a Solução amostra.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
Completar o volume com Fase móvel, homogeneizar e B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
Þltrar, descartando os primeiros 10 mL do Þltrado. faixa de 200 a 400 nm, de uma solução a 0,0002% (p/v)
em etanol, exibe máximos idênticos aos observados no
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL da Solução espectro da solução preparada de maneira similar de
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas hidrocortisona SQR.
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C7H8ClN3O4S2 nos comprimidos a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra. ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel G 60, como suporte, e mistura de clorofórmio e
Em recipientes bem fechados.
à placa, 10 PL de cada uma das soluções descritas a seguir:
etanol (85:15), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
ROTULAGEM
Solução (1): dissolver cerca de 20 mg da amostra em 10
Observar a legislação vigente. mL de mistura de clorofórmio-metanol (9:1).
ha
DESCRIÇÃO os mesmos solventes. Medir as absorvâncias das soluções
resultantes em 242 nm, utilizando etanol para ajuste do
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase zero. Calcular a quantidade de C21H30O5 a partir das leituras
branco, inodoro. obtidas.
Constantes físico-químicas. B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Faixa de fusão (5.2.2): 214 - 215 °C, com decomposição. de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 150 mm de
Poder rotatório (5.2.8): De +150° a +156°, em relação à comprimido e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
1250.C (AA/AP)
IDENTIFICAÇÃO
em que
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
C é a concentração em mg/mL da Solução padrão; da amostra dispersa em brometo de potássio apresenta
máximo de absorção somente nos mesmos comprimentos
AA ,AP são as razões das áreas de hidrocortisona e do
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
propilparabeno obtido da Solução padrão e da Solução
observados no espectro de hidroquinona SQR, preparado
amostra.
de maneira idêntica.
ROTULAGEM
(p/v) preparada em metanol, exibe máximos de absorção
idênticos aos observados no espectro de solução de
hidroquinona SQR na mesma concentração.
DOSEAMENTO
Pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra, dissolver
em 100 mL de uma mistura de água e ácido sulfúrico 0,05
M. (10:1) e adicionar 3 mL de difenilamina SR. Titular
com sulfato cérico 0,05 M SV até o aparecimento da cor
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1039
vermelha. Cada mL de sulfato cérico 0,05 M SV equivale a perfazer 1500 mL de solução e homogeneizar. Ajustar o pH
5,506 mg de C6H6O2. se necessário.
ha
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Em recipientes de doses únicas ou múltiplas de vidro tipo I
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
protegidos da luz.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14).
DOSEAMENTO
de 100 mL e completar o volume com ácido clorídrico a
Proceder conforme descrito em Titulações
1% (p/v).
complexométricas (5.3.3.4) para Alumínio. Dissolver,
Alcalinidade. Agitar, exatamente, cerca de 1 g da amostra exatamente, cerca de 0,8 g da amostra em 10 mL de ácido
em 20 mL de água isenta de dióxido de carbono, durante 1 clorídrico SR aquecendo em banho-maria. Deixar esfriar
minuto. Filtrar. Adicionar 0,1 mL de fenolftaleína SI a 10 e diluir para 50 mL com água. A 10 mL desta solução,
mL do Þltrado. Se desenvolver coloração rosa, no máximo adicionar amônia SR até iniciar a formação de precipitado.
0,3 mL de ácido clorídrico 0,1 M é gasto para neutralizar Adicionar volume suÞciente de ácido clorídrico SR
10 mL do Þltrado. necessário para dissolver o precipitado e diluir para 20
mL com água. Cada mL de edetato dissódico 0,1 M SV
Capacidade neutralizante. Agitar 0,5 g da amostra em equivale a 5,098 mg de Al2O3.
100 mL de água mantida a 37 °C durante todo o tempo do
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1041
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO temperatura de (37 r 3) °C. Não menos que 5 mEq de ácido
é consumido, e não menos que 55,0% do valor esperado
Em recipientes bem fechados, em temperatura inferior a de mEq, a partir da quantidade declarada de hidróxido de
30 °C. alumínio, é obtido. Cada mg de Al(OH)3 tem capacidade de
neutralização de 0,0385 mEq.
ROTULAGEM
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Observar a legislação vigente.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
CLASSE TERAPÊUTICA
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Antiácido.
Cumpre o teste.
ha
HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO GEL
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. Gel de hidróxido de alumínio é uma suspensão de hidróxido
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. de alumínio amorfo na qual há substituição parcial de
carbonato por hidróxido. Contém, no mínimo, 90,0% e, no
máximo, 110,0% da quantidade declarada de Al(OH)3.
CAPACIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO DA
ACIDEZ
IDENTIFICAÇÃO
Transferir uma quantidade equivalente a um comprimido
A. A 1 g da amostra, adicionar 4 mL de ácido clorídrico
para um béquer de 250 mL. Adicionar 70 mL de água e
concentrado. Aquecer a 60 °C por 1 hora, resfriar, diluir
misturar com agitador magnético por aproximadamente 1
para 50 mL com água e Þltrar se necessário. A 10 mL
minuto. Transferir 25 mL de ácido clorídrico M SV e agitar
da solução obtida, adicionar 0,5 mL de ácido clorídrico
por 15 minutos. Titular o excesso de ácido imediatamente
2 M e 0,5 de tioacetamida SR. Não ocorre formação de
e, em um período adicional que não exceda 5 minutos
precipitado. Adicionar, lentamente, 5 mL de hidróxido
com hidróxido de sódio 0,5 M SV para obter um pH
de sódio 2 M e deixar em repouso por 1 hora. Produz-se
estável de 3,5 (por 10 a 15 segundos). Conduzir o teste à
1042 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
precipitado branco gelatinoso que se dissolve pela adição volumétrico de 500 mL e completar o volume com água.
de 5 mL de hidróxido de sódio 2 M. Adicionar, lentamente, Transferir 20 mL da solução para erlenmeyer de 250 mL
5 mL de cloreto de amônio SR e deixar em repouso por e adicionar, com agitação constante, 25 mL de edetato
30 minutos. Produz-se novamente precipitado branco dissódico 0,05 M SV e 20 mL de tampão ácido acético-
gelatinoso. acetato de amônio. Aquecer por 5 minutos. Resfriar,
adicionar 50 mL de etanol e 2 mL de ditizona a 0,025%
B. A 1 g da amostra, adicionar 4 mL de ácido clorídrico (p/v) em etanol. Titular com sulfato de zinco 0,05 M SV até
concentrado. Aquecer a 60 °C por 1 hora, resfriar, diluir mudança de cor de violeta esverdeado para rosa. Realizar
para 50 mL com água e Þltrar se necessário. A solução ensaio em branco, utilizando 20 mL de água, e fazer as
obtida responde às reações do íon alumínio (5.3.1.1). correções necessárias. Cada mL de edetato dissódico 0,05
M SV é equivalente a 3,900 mg de Al(OH)3.
CARACTERÍSTICAS
pH (5.2.19). 5,5 a 8,0.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados.
ENSAIOS DE PUREZA
Arsênio (5.3.2.5). Dissolver quantidade exatamente
ROTULAGEM
pesada da amostra, equivalente a 0,3 g de Al(OH)3, em 20 Observar a legislação vigente.
mL de ácido sulfúrico 10 M. Proceder conforme descrito
em Método espectrofotométrico, Método I. No máximo
0,001% (10 ppm). HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Cloretos. Transferir quantidade exatamente pesada da Calcii hydroxidum
amostra, equivalente a 0,6 g de Al(OH)3, para cápsula de
porcelana. Adicionar 0,1 mL de cromato de potássio SR e
Ca(OH)2; 74,09
25 mL de água. Agitar. Gotejar nitrato de prata 0,1 M até
hidróxido de cálcio; 04696
coloração rosa persistente. No máximo 8 mL de nitrato de
Hidróxido de cálcio
prata 0,1 M são gastos (4,7%).
[1305-62-0]
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2,3 g da amostra em
20 mL de ácido clorídrico M e 10 mL de água. Adicionar Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 100,5% de
0,5 mL de ácido nítrico e deixar em ebulição por 30 Ca(OH)2.
segundos. Esfriar, adicionar 2 g de cloreto de amônio e 2
g de tiocianato de amônio e extrair com duas porções de
DESCRIÇÃO
10 mL de mistura de álcool isoamílico e éter etílico (1:1).
Adicionar à fase aquosa 2 g de ácido cítrico e diluir para Características físicas. Pó Þno, branco ou quase branco.
40 mL com água. Utilizar 18 mL da solução resultante
e proceder conforme descrito em Método I. No máximo Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em
0,002% (20 ppm). glicerol. Solúvel em ácidos, com liberação de calor.
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 1,07 g da amostra em 7 mL Solubilidade. Praticamente insolúvel em água. Solúvel em
de ácido nítrico. Diluir para 40 mL com água e prosseguir soluções de ácidos diluídos.
conforme descrito em Ensaio limite para cloretos. No
máximo 0,033% (330 ppm). IDENTIFICAÇÃO
Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 0,3 g da amostra em 10 mL A. Preparar suspensão aquosa da amostra e adicionar
de ácido clorídrico SR e prosseguir conforme descrito em fenolftaleína SI. Desenvolve-se coloração rósea.
Ensaio limite para sulfatos. No máximo 0,4% (4 000 ppm).
B. Dissolver cerca de 15 mg da amostra em 2 mL de ácido
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 1 g da amostra em 10 nítrico SR e neutralizar com solução de hidróxido de sódio
mL de ácido clorídrico 3 M e evaporar em banho-maria 8,5% (p/v). A solução responde às reações do íon magnésio
até secura. Dissolver o resíduo em 20 mL de água. Filtrar. (5.3.1.1).
Prosseguir conforme descrito em Método I. No máximo
0,002% (20 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias insolúveis em ácidos. Dissolver 2 g da
amostra em 30 mL de ácido clorídrico. Aquecer à ebulição Aspecto da solução. Dissolver 5 g da amostra em mistura
e Þltrar. Lavar o resíduo com água quente e incinerar. O de 50 mL de ácido acético SR e 50 mL de água. Desenvolve-
peso do resíduo não é maior que 10 mg. No máximo 0,5%. se leve efervescência. Ferver por 2 minutos e diluir para
100 mL com ácido acético 2 M. Filtrar em cadinho-Þltro
de porcelana ou sílica, previamente calcinado e tarado,
DOSEAMENTO de porosidade adequada para obter um Þltrado límpido.
Transferir, exatamente, cerca de 1,5 g da amostra para A solução obtida não é mais intensamente corada que a
gral de vidro. Adicionar 20 mL a 30 mL de água e 0,5 Solução de referência de cor (5.2.12).
mL de fenolftaleína SI. Titular com ácido clorídrico M Solução de referência de cor: preparar mistura de 3
ha
SV, triturando a substância até desaparecimento da cor partes da Solução base de cloreto cobaltoso, 2,4 partes
vermelha. Cada mL de ácido clorídrico M SV equivale a da Solução base de sulfato cúprico, 3 partes da Solução
37,045 mg de Ca(OH)2. base de cloreto férrico e 1,6 partes de ácido clorídrico a
1% (p/v). No momento do uso, diluir 3,75 volumes desta
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO solução com 6,25 volumes de ácido clorídrico a 1% (p/v).
Em recipientes bem fechados e não metálicos. Substâncias solúveis. Misturar 2 g da amostra com 100
mL de água e ferver por 5 minutos. Filtrar ainda quente,
em funil de vidro sinterizado, resfriar e diluir para 100 mL
ROTULAGEM com água. Evaporar 50 mL da solução obtida à secura e
Observar a legislação vigente. dessecar entre 100 ºC e 105 ºC. O peso do resíduo não é
maior que 20 mg. No máximo 2,0%.
h EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados.
ácido nítrico SR. Utilizar 20 mL desta solução e proceder
conforme descrito em Ensaio limite para cloretos. No
máximo 0,005% (50 ppm).
DOSEAMENTO CARACTERÍSTICAS
Pesar, exatamente, cerca de 2 g da amostra e dissolver em Descrição. Líquido límpido de cor amarelo-pálida
25 mL de água isenta de dióxido de carbono. Adicionar 25 esverdeada com odor de cloro. É suscetível à luz e deteriora
mL de cloreto de bário 0,025 M, recentemente preparado, gradualmente.
e 0,3 mL de fenolftaleína SI. Adicionar, lentamente, sob
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
ha
agitação, 25 mL de ácido clorídrico M SV. Continuar
a titulação com ácido clorídrico M SV até a viragem do pH (5.2.19). Acima de 11,0.
indicador de rosa para incolor. Adicionar 0,3 mL de
solução de azul de bromofenol SI e continuar a titulação
com ácido clorídrico M SV até a viragem do indicador de ENSAIOS DE PUREZA
violeta-azulado para amarelo. Cada mL de ácido clorídrico Cálcio. Transferir 10 g da amostra para béquer de 150 mL,
M SV utilizado na segunda parte da titulação equivale a adicionar 10 mL de água, 5 mL de ácido clorídrico e 1 g
69,103 mg de K2CO3. Cada mL de ácido clorídrico M SV de iodeto de potássio. Aquecer por 5 minutos, resfriar e
utilizado na combinação das titulações equivale a 56,110 adicionar 2 mL de peróxido de hidrogênio a 30% (v/v).
mg de alcalinidade total, calculada como KOH. Evaporar até secura, resfriar, adicionar 2 mL de ácido
clorídrico e 2 mL de peróxido de hidrogênio a 30% (v/v).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Lavar as paredes internas do béquer com poucos mililitros
de água e Þltrar, se necessário. Adicionar ao Þltrado 3 mL
Em recipientes bem fechados e não metálicos. de hidróxido de amônio e 5 mL de oxalato de amônio a
3,5% (p/v). Transferir quantitativamente para tubo de
ROTULAGEM Nessler, completar o volume para 25 mL e homogeneizar.
Nenhuma turbidez produzida dentro 15 minutos excede
Observar a legislação vigente. à da preparação padrão obtida submetendo-se 10 mL de
solução padrão de cálcio (10 ppm Ca) ao mesmo tratamento
dado à amostra. No máximo 0,001% (10 ppm).
1046 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
angular, uniestratiÞcado ou com mais camadas junto à face
adaxial, seguido nesta face por um clorênquima com até
cinco camadas de células poligonais e pelo parênquima.
Este último, junto a face abaxial, é formado por até dez
Folhas inteiras, membranosas, rugosas, quebradiças, camadas de células isodiamétricas com grandes espaços
oposto-cruzadas, pecioladas, verdes a verde-amarronzadas intercelulares. O sistema vascular é formado por um ou
quando secas, com numerosos tricomas glandulares na mais feixes colaterais abertos ou não, apresentando ßoema
face abaxial da lâmina, visíveis no aumento de seis vezes bem desenvolvido com calota de Þbras voltada para a
ou contra a luz, como pontos claros, amarelos, brilhantes face abaxial, ou com algumas Þbras isoladas localizadas
e tricomas tectores distribuídos sobre as nervuras; venação externamente. O pecíolo, em secção transversal, apresenta
camptódroma-broquidódroma, nervura principal espessa cutícula espessa e lisa, epiderme uniestratiÞcada, de
e pronunciada em ambas as faces, nervuras secundárias células poliédricas, estômatos projetados, com maior
em ângulo aproximado de 45°, depressas na face adaxial frequência de tricomas do tipo 1, o córtex apresenta
e salientes na face abaxial. Lâmina ovalada a ovalado- colênquima angular com até oito camadas na região das
lanceolada, ápice agudo, base irregularmente arredondada costelas e uniestratiÞcado na face abaxial; clorênquima
e assimétrica, margem irregularmente serreada, com dentes mais compactado na região das costelas; parênquima
agudos, medindo de 3,0 cm a 9,0 cm de comprimento e cortical formado por células ovaladas, de grande volume,
1,0 cm a 5,0 cm de largura. Pecíolo de 0,5 cm a 1,0 cm com maiores espaços intercelulares junto à face abaxial;
de comprimento, verde, quando seco vinoso-acastanhado, endoderme rica em grãos de amido; sistema vascular com
três ou mais feixes colaterais, o central amplamente aberto,
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1047
com ßoema expressivo, com ou sem Þbras. Gotas de óleo Adulteração: Mentha crispa L. apresenta tricomas
ocorrem no clorênquima, no parênquima cortical e na glandulares com cabeça de doze células e tricomas tectores
endoderme. de paredes Þnas e de uma a seis células.
ha
uniestratiÞcada, de células poligonais, com ou sem fragmentos de caules reconhecidos pelas Þbras, além de numerosos
idioblastos de areia cristalina e com ou sem células contendo elementos de vaso, fragmentos de ßores como os descritos.
antocianinas; tricomas e estômatos raros; colênquima Água (5.4.2.3). No máximo 12,0%.
angular, formado por uma a muitas camadas na região das
costelas; clorênquima com até dez camadas, com esclereídes Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 15,0%.
isolados e com idioblastos de areia cristalina; endoderme com
estrias de Caspary evidentes e sem grãos de amido; ßoema
com ou sem Þbras isoladas ou em pequenos grupos; zona DOSEAMENTO
cambial evidente de até quatro camadas; xilema totalmente Óleo volátil
escleriÞcado ou não; gotas de óleo em todos os tecidos, exceto
no câmbio e no xilema; parênquima medular desenvolvido. Proceder conforme descrito em Determinação de óleos
Quando em estrutura primária, células da epiderme repletas voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão de 500
de antocianinas; tricomas iguais aos descritos para a folha; mL contendo 200 mL de água como líquido de destilação.
colênquima formado por uma camada nas regiões intercostais Adicionar 0,5 mL de xileno pela abertura k. Utilizar planta
e até nove camadas nas costelas; clorênquima rico em seca rasurada. Proceder imediatamente à determinação do
cloroplastídios e grãos de amido; endoderme evidente e rica óleo volátil, a partir de 20 g da droga. Destilar por 4 horas.
em grãos de amido; sistema vascular com feixes colaterais
mais desenvolvidos nas costelas; câmbio fascicular e
interfascicular evidente; parênquima medular com células
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
isodiamétricas de grande volume. Em recipientes de vidro bem fechados, ao abrigo da luz e calor.
1048 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
h
Figura 1 – Aspectos macroscópicos e microscópicos em Mentha piperita L.
______________
A – aspecto geral de um ramo: caule (c); lâmina foliar (lf). B – vista da face adaxial de uma folha: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). C – vista da face abaxial
de uma folha: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). D – detalhe de uma porção da face adaxial da epiderme da lâmina foliar, na região intercostal, em vista
frontal: estômato (es); tricoma glandular com cabeça unicelular (tgu). E – detalhe de uma porção da face abaxial da epiderme da lâmina foliar, na região
intercostal, em vista frontal: estômato (es); tricoma glandular com cabeça octacelular (tgo); tricoma glandular com cabeça unicelular (tgu). F – detalhe
de uma porção da face adaxial da epiderme da lâmina foliar, sobre a nervura principal, em vista frontal: cicatriz do tricoma tector (ct); tricoma glandular
com cabeça unicelular (tgu). G – detalhe de uma porção da face abaxial da epiderme da lâmina foliar, sobre a nervura principal, em vista frontal: cicatriz
do tricoma tector (ct); tricoma glandular com cabeça octacelular (tgo); tricoma glandular com cabeça unicelular (tgu); tricoma tector (tt). H – tricomas:
detalhe de um tricoma tector pluricelular unisseriado, com coroa de células basais, em vista lateral (a); detalhe de um tricoma tector pluricelular
unisseriado, com a base bisseriada, em vista lateral (b); detalhe de um tricoma tector tetracelular unisseriado, em vista lateral (c); detalhe de um tricoma
tector bicelular unisseriado, em vista lateral (d); detalhe de tricoma glandular de cabeça arredondada e pedicelo unicelular, em vista lateral (e); detalhe de
tricomas glandulares de cabeça unicelular elíptica, pedicelo unicelular ou bicelular e unisseriado, em vista lateral (f); detalhe de tricoma glandular, com
cabeça secretora octacelular, em vista lateral (g); detalhe de tricoma glandular de cabeça unicelular, pedicelo tricelular e unisseriado, em vista lateral (h).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1049
ha
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A a 400 m; em B, C e E a 100m; em D a 1000 m.
A – representação esquemática do aspecto geral da região da nervura principal e de porção da região intercostal, em secção transversal: face abaxial (ab);
face adaxial (ad); parênquima esponjoso (pj); tricoma tector (tt); colênquima (co); parênquima paliçádico (pp); parênquima do xilema (px); endoderme
(end); epiderme (ep); xilema (x); ßoema (f); parênquima fundamental (pf). B – detalhe da região da nervura principal e de porção da região intercostal,
em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); parênquima paliçádico (pp); tricomas glandulares com cabeça unicelular (tgu); parênquima
esponjoso (pj); ßoema (f); xilema (x); tricoma tector (tt); estômato (es); parênquima do xilema (px); parênquima fundamental (pf); endoderme (end);
1050 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
colênquima (co); epiderme (ep); cutícula (cu); grão de amido (ga). C – detalhe da lâmina foliar na região intercostal, em secção transversal: face
abaxial (ab); face adaxial (ad); tricomas glandulares com cabeça unicelular (tgu); parênquima paliçádico (pp); epiderme (ep); cutícula (cu); estômato
(es); parênquima esponjoso (pj); tricoma glandular com cabeça octacelular (tgo). D – representação esquemática do aspecto geral do pecíolo, em
secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); ßoema (f); xilema (x); epiderme (ep); endoderme (end); colênquima (co); feixe vascular (fv);
clorênquima (cl); parênquima fundamental (pf). E – detalhe de porção do pecíolo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); tricomas
glandulares com cabeça unicelular (tgu); colênquima (co); epiderme (ep); cutícula (cu); clorênquima (cl); parênquima fundamental (pf); grão de amido
(ga); ßoema (f); xilema (x); parênquima do xilema (px); endoderme (end).
IDENTIFICAÇÃO
qC e temperatura do detector a 250 qC; utilizar hélio a uma
minuto (total: 80 minutos), temperatura do injetor a 220
Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, pressão de 80 kPa como gás de arraste; ßuxo do gás de 1
com espessura de 250 ȝm, como suporte, e mistura mL/minuto.
de tolueno e acetato de etila (95:5), como fase móvel. Solução amostra: diluir o óleo volátil na razão de 2:100
com a Solução (2). Em seguida, nebulizar a placa com n = número de átomos de carbono do alcano com tempo de
anisaldeído SR e deixar em estufa entre 100 °C e 105 °C, retenção imediatamente anterior ao constituinte “x” a ser
durante 5 a 10 minutos. Examinar imediatamente à luz caracterizado;
visível. As manchas principais correspondem a acetato de trx = tempo de retenção do constituinte “x” (intermediário
mentila (com Rf de aproximadamente 0,81 e coloração a trz e trz+1);
azul-violeta), timol (com Rf de aproximadamente 0,65 e trz = tempo de retenção do alcano imediatamente anterior
coloração rósea), 1,8-cineol (com Rf de aproximadamente ao constituinte “x”;
0,60 e coloração de azul a violeta-castanho) e mentol (com
trz+1 = tempo de retenção do alcano com “n +1” carbonos
Rf de aproximadamente 0,55 e coloração de azul a violeta).
(imediatamente posterior ao constituinte “x”).
ENSAIOS DE PUREZA
Densidade relativa (5.2.5). 0,900 a 0,916.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1051
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes de vidro, hermeticamente fechados, ao
abrigo da luz, oxigênio e calor.
ha
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1053
ia
mesmos comprimentos de onda da solução similar de
ibuprofeno SQR. As respectivas absorvâncias, calculadas
em relação à substância anidra, nos comprimidos de onda Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
de 264 e 273 nm, não diferem mais que 3%. quantidade declarada de C13H18O2.
mesmas intensidades relativas daqueles observadas no solução aquosa de cloreto férrico a 5% (p/v). Nenhuma
espectro de ibuprofeno SQR, preparado de maneira mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução
idêntica. (1) é mais intensa que mancha obtida com a Solução (2)
(1%).
B. Recristalizar o resíduo obtido no teste A. de IdentiÞcação
com éter de petróleo. A temperatura de fusão (5.2.2) do Água (5.2.20.1). No máximo 5,0%.
resíduo é de 75 °C.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
de pó equivalente a 0,5 g de ibuprofeno com 20 mL de
clorofórmio. Filtrar em funil de vidro sinterizado e lavar
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) o resíduo obtido com 50 mL de etanol, previamente
neutralizado com hidróxido de sódio 0,1 M SV, utilizando
Meio de dissolução: tampão fosfato pH 7,2, 900 mL
fenolftaleína SI como indicador.Titular com hidróxido
Aparelhagem: cestas, 150 rpm de sódio 0,1 M SV até viragem para rosa. Cada mL de
hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 20,628 mg de
Tempo: 30 minutos C13H18O2..
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
dissolução e diluir, se necessário, com tampão fosfato pH de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
7,2, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em de detector ultravioleta a 264 nm; coluna de 150 mm de
221 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
do zero. Calcular a quantidade de C13H18O2 dissolvida no com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
meio, comparando as leituras obtidas com a da solução ȝm); ßuxo de Fase móvel de 1,2 mL/minuto.
de ibuprofeno SQR na concentração de 0,002% (p/v),
preparada no mesmo solvente. Fase móvel: mistura de ácido fosfórico, água e metanol
(3:247:750).
Tolerância: não menos que 60% (Q) da quantidade
declarada de C13H18O2 se dissolvem em 30 minutos. Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Transferir quantidade do pó equivalente a 100 mg de
ibuprofeno para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
ENSAIOS DE PUREZA 70 mL de Fase móvel, agitar por 30 minutos, completar o
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em volume com a Fase móvel e homogeneizar. Centrifugar uma
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando porção da suspensão obtida e usar o líquido sobrenadante.
sílica-gel como suporte, e uma mistura de n-hexano, Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
acetato de etila e ácido acético glacial (15:5:1), como de ibuprofeno SQR na Fase móvel de modo a obter solução
fase móvel. Aplicar separadamente 5 ȝL de cada uma das a 1 mg/mL.
soluções descritas seguir.
i
Injetar replicatas de 20 L das Solução padrão. O fator de
Solução (1): agitar quantidade de pó equivalente a 0,2 g de cauda não é maior que 2,0 e o desvio padrão relativo das
ibuprofeno com 10 mL de clorofórmio, Þltrar e reservar o áreas de replicatas dos picos registrados é maior que 2,0%.
Þltrado. Repetir o procedimento com mais duas porções de
10 mL de clorofórmio e reunir os extratos clorofórmicos. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
Evaporar o Þltrado até cerca de 1 mL e adicionar quantidade padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
suÞciente de clorofórmio para 2 mL. áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C13H18O2 nos
comprimidos a partir das respostas obtidas com as Soluções
Solução (2): diluir um volume da Solução (1) para 100 padrão e amostra.
volumes com clorofórmio.
ROTULAGEM ROTULAGEM
Observar a legislação vigente. Observar a legislação vigente. Ver a monograÞa
Imunoglobulina Humana Normal. No rótulo indica-se o
número de Unidades Internacionais por recipiente.
IMUNOGLOBULINA HUMANA CONTRA
O ANTÍGENO D
Immunoglobulinum Humanum anti-D IMUNOGLOBULINA HUMANA CONTRA
A HEPATITE A
Immunoglobulinum Humanum Hepatitidis A
A imunoglobulina humana contra o antígeno D é uma
preparação estéril, líquida ou lioÞlizada contendo
imunoglobulinas, principalmente a imunoglobulina G. A imunoglobulina humana contra a hepatite A é uma
A preparação é destinada a ser administrada por via preparação estéril, líquida ou lioÞlizada contendo
intramuscular. É obtida a partir do plasma proveniente imunoglobulinas, principalmente a imunoglobulina G.
de doadores D-negativos, contendo títulos elevados de A preparação é destinada a ser administrada por via
imunoglobulinas contra o antígeno D especíÞco e pequenas intramuscular. É obtida a partir do plasma proveniente de
quantidades de anticorpos contra outros grupos sanguíneos. doadores selecionados contendo anticorpos contra o vírus
Pode ser adicionada a ela imunoglobulina humana normal. da hepatite A. Pode ser adicionada a ela a imunoglobulina
A imunoglobulina humana anti-D satisfaz às exigências humana normal.
estabelecidas na monograÞa Imunoglobulina Humana
Normal, exceto no que se refere ao número mínimo de A imunoglobulina humana contra o vírus da hepatite
doadores e ao teor mínimo em proteínas totais. A satisfaz às exigências estabelecidas na monograÞa
Imunoglobulina Humana Normal, exceto no que se refere
Estabilidade. Para a preparação líquida, realizar ensaio ao número mínimo de doadores e ao teor mínimo em
de degradação acelerada, realizado por aquecimento a 37 proteínas totais.
°C durante quatro semanas no produto Þnal; a perda de
atividade anti-D não é superior a 20% do valor inicial.
DOSEAMENTO
Para limitar a carga viral do vírus B19 em pools de plasma
A atividade da imunoglobulina humana contra a
utilizados por fabricantes da imunoglobulina anti D, o
hepatite A é avaliada por comparação com a atividade
pool de plasma é testado quanto à presença do vírus B19
de uma preparação de referência aferida em unidades
mediante o emprego de técnicas de ampliÞcação de ácidos
internacionais, por meio de um ensaio com sensibilidade e
nucleicos devidamente validadas. No máximo 10 UI por
especiÞcidade apropriadas (Proceder conforme descrito em
microlitro.
Métodos imunoquímicos (5.6)). A Unidade Internacional
Um controle positivo com 10 UI do DNA do vírus B19 corresponde à atividade de uma determinada quantidade da
por microlitro e um controle interno preparado por meio preparação de referência internacional da imunoglobulina
da adição de um marcador apropriado a uma amostra do humana contra a hepatite A. A correspondência entre
pool de plasma a ser usado no teste. O teste é inválido se o a Unidade Internacional e a preparação de referência
controle positivo for não reagente ou se o resultado obtido internacional é indicada pela Organização Mundial de
com o controle interno indicar a presença de inibidores. Saúde.
Se for adicionada à preparação imunoglobulina humana A atividade indicada não é inferior a 600 UI por mililitro e
e ou solução de albumina humana o pool de plasma ou nem inferior à atividade indicada. Os limites de conÞança
pools de origem devem cumprir os requisitos apresentados (P = 0,95) da atividade determinada não são inferiores a
anteriormente para o DNA de vírus B19. 80%, nem superiores a 125%.
ROTULAGEM
ia
superiores a 120% da potência estimada. Observar a legislação vigente. Ver a monograÞa de
Imunoglobulina Humana Normal. No rótulo indica-se o
número de Unidades Internacionais por mililitro.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Ver a monograÞa Imunoglobulina Humana Normal.
1056 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ROTULAGEM
IMUNOGLOBULINA HUMANA CONTRA
Observar legislação vigente. A RAIVA
Immunoglobulinum Humanum Rabicum
i IMUNOGLOBULINA HUMANA
CONTRA A HEPATITE B PARA USO
INTRAVENOSO
Immunoglobulinum Humanum Hepatitidis B ad
A imunoglobulina humana contra a raiva é uma preparação
estéril, líquida ou lioÞlizada contendo imunoglobulinas,
principalmente a imunoglobulina G. A preparação é
destinada a ser administrada por via intramuscular. É obtida
Usum Intravenosum a partir do plasma proveniente de doadores portadores de
anticorpos especíÞcos contra a raiva. Pode ser adicionada
a ela a imunoglobulina humana normal. A imunoglobulina
A imunoglobulina humana contra a hepatite B para
humana contra a raiva satisfaz às exigências estabelecidas
uso intravenoso é uma preparação estéril, líquida ou
na monograÞa Imunoglobulina Humanas Normal exceto
lioÞlizada contendo imunoglobulinas, principalmente a
no que se refere ao número mínimo de doadores e ao teor
imunoglobulina G. É obtida a partir do plasma proveniente
mínimo em proteínas totais.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1057
A correspondência entre a Unidade Internacional e a Adicionar 0,1 mL de meio a cada câmara, exceto na 1ª de
preparação de referência internacional é indicada pela cada uma de três Þlas às quais se adiciona respectivamente
Organização Mundial de Saúde. 0,2 mL das três pré-diluições da diluição-mãe de
imunoglobulina. Preparar uma série de diluições de razão
Realizar a aferição em células sensíveis apropriadas. 2 transferindo 0,1 mL sucessivamente para as outras
Utilizar a linha celular BHK 21, multiplicada no meio de câmaras.
cultura descrita a seguir, e submeter entre 18 a 30 passagens
a partir do lote semente do ATCC. Recolha as células após A todas as câmaras contendo as diluições da preparação
uma incubação de 2 a 4 dias. Tratar as células com tripsina. de referência e as diluições da amostra, adicionar 0,1 mL
Preparar uma suspensão de 500 000 células por mililitro da suspensão de vírus correspondente a 100 DICC50 por
(suspensão de células). Para aumentar a sensibilidade das 0,1 mL (diluição de trabalho), agitar manualmente e deixar
células junte, se necessário, 10 minutos antes da utilização em repouso a 37 °C em atmosfera de dióxido de carbono
desta suspensão, 10 ȝg de dietilaminoetildextrano por durante 90 minutos, acrescentar 0,2 mL da suspensão de
mililitro. células agitar manualmente e deixe em repouso a 37 °C em
atmosfera de dióxido de carbono durante 24 horas. Após
Utilizar uma cepa de vírus Þxa multiplicada em células 24 horas eliminar o meio e retirar as paredes de plástico.
sensíveis, por exemplo, a cepa CVS adaptada à cultura na
linha celular BHK 21 (suspensão-mãe do vírus). Titular a Lavar as câmaras monocelulares com tampão fosfato-
suspensão-mãe do vírus do seguinte modo: salina de pH 7,4, e depois com uma mistura de 20 volumes
de água e 80 volumes de acetona e Þxe durante 3 minutos
Preparar uma série de diluições da suspensão do vírus. Em com uma mistura de 20 volumes de água e 80 volumes
placas com câmaras para culturas celulares (8 câmaras por de acetona a -20 °C. Espalhar nas lâminas o conjugado
placa), distribuir 0,1 mL de cada diluição. Adicionar 0,1 ßuorescente de soro anti-rábico pronto a ser utilizado.
mL do meio de cultura e 0,2 mL da suspensão de células.
Incubar a 37 °C em atmosfera de dióxido de carbono, Deixar em repouso durante 30 minutos a 37 °C numa
durante 24 horas. Fixar, core por imunoßuorescência e atmosfera com uma umidade muito elevada. Lavar com
realizar os cálculos segundo as indicações descritas a tampão fosfato-salina de pH 7,4 e secar. Examinar 20
seguir. Determinar o título da suspensão-mãe do vírus e campos de cada câmara com uma ampliação de 250
preparar uma diluição de trabalho do vírus correspondente vezes com um microscópio equipado para leitura com
a 100 DICC50 por 0,1 mL. ßuorescência. Registrar o número de campos contendo,
no mínimo, uma célula ßuorescente. VeriÞcar a dose
Em cada ensaio veriÞcar a quantidade do vírus realizando do vírus de prova utilizado na placa para a titulação do
uma titulação controle: a partir da diluição correspondente vírus e determinar a diluição da preparação de referência
a 100 DICC50 por 0,1 mL, realizar três diluições sucessivas e da amostra que reduz de 50% o número de campos
de razão 10. Distribuir respectivamente 0,1 mL de cada
ia
ßuorescentes realizando os cálculos para o conjunto
diluição em quatro câmaras contendo 0,1 mL do meio das duas ou três diluições, por meio de uma análise de
de cultura e acrescentar 0,2 mL da suspensão de células. probabilidade iterativa. O ensaio só é válido quando a
O ensaio só é válido se o título se situar entre 30 e 300 análise estatística demonstrar uma inclinação signiÞcativa
DICC50. da curva dose/efeito e não revelar desvio da linearidade ou
do paralelismo.
Diluir a preparação de referência com meio de cultura
não suplementar até à concentração de 2 UI por mililitro A atividade indicada é, no mínimo, de 150 UI por mililitro.
(diluição-mãe de referência e conservar a uma temperatura
inferior a -80 °C). Preparar duas pré-diluições apropriadas A atividade determinada não é inferior, nem superior a 2
(1/8 e 1/10) da diluição-mãe de referência de modo que a vezes à atividade indicada. Os limites de conÞança (P =
diluição da preparação de referência que reduz de 50% o 0,95) da atividade determinada não são inferiores a 80%,
número de campos ßuorescentes na placa de cultura celular nem superiores a 125%.
1058 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
i
(aquecido durante 30 minutos a 56 °C) 10% Imunoglobulina Humana Normal. No rótulo indica-se o
Caldo triptose fosfato 10% número de Unidades Internacionais por mililitro.
Benzilpenicilina sódica 60 mg/L
Estreptomicina 0,1 g/L
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Ver a monograÞa Imunoglobulina Humana Normal.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1059
A imunoglobulina humana contra o sarampo é uma A imunoglobulina humana contra o tétano é uma preparação
preparação estéril; líquida, ou lioÞlizada contendo estéril; líquida, ou lioÞlizada contendo imunoglobulinas,
imunoglobulinas, principalmente a imunoglobulina G. principalmente a imunoglobulina G. É obtida a partir do
A preparação é destinada a ser administrada por via plasma contendo anticorpos especíÞcos contra a toxina do
intramuscular. É obtida a partir do plasma contendo Clostridium tetani. Pode ser adicionada de imunoglobulina
anticorpos especíÞcos contra o vírus do sarampo. Pode humana normal. A imunoglobulina humana contra o
ser adicionada de imunoglobulina humana normal. A tétano satisfaz às exigências estabelecidas na monograÞa
imunoglobulina humana contra o sarampo satisfaz às Imunoglobulina Humana Normal, exceto no que se refere
exigências estabelecidas na monograÞa Imunoglobulina ao número mínimo de doadores e ao teor mínimo em
Humana Normal, exceto no que se refere ao número proteínas totais.
mínimo de doadores e ao teor mínimo em proteínas totais.
Durante a produção é conveniente ser estabelecida uma
relação satisfatória entre a atividade determinada por
DOSEAMENTO imunodoseamento pelo método Determinação da atividade
humana contra o tétano e a atividade determinada
A atividade da preparação líquida, ou da preparação
pelo método Atividade antitóxica em camundongos em
lioÞlizada reconstituída segundo as indicações contidas no
Doseamento.
rótulo é, no mínimo, de 50 UI de anticorpos neutralizantes
do vírus do sarampo por mililitro.
DOSEAMENTO
A atividade é avaliada por comparação entre o título em
anticorpos da amostra e de uma preparação de referência Atividade antitóxica em camundongos
aferida em unidades internacionais, utilizando uma dose de
prova de vírus do sarampo em cultura celular apropriada. Avaliar a atividade pela determinação da dose que
permite assegurar a proteção de camundongos contra os
A Unidade Internacional corresponde à atividade efeitos paralisantes de uma determinada dose de toxina
neutralizante especíÞca para o vírus do sarampo de uma tetânica. Essa dose é comparada com uma preparação
determinada quantidade da preparação internacional de de referência de uma imunoglobulina humana tetânica
referência do soro humano do sarampo. aferida em unidades internacionais, necessária para
assegurar a mesma proteção. A Unidade Internacional de
A correspondência entre a Unidade Internacional e a antitoxina corresponde à atividade neutralizante especíÞca
preparação de referência internacional é indicada pela relativamente à toxina tetânica contida numa determinada
Organização Mundial de Saúde. quantidade do padrão internacional constituído pela
imunoglobulina humana lioÞlizada. A correspondência
Preparar diluições seriadas da amostra e da preparação
entre a Unidade Internacional e o Padrão Internacional
de referência. Misturar volumes iguais de cada diluição e
é indicada pela Organização Mundial de Saúde. A
de uma suspensão de vírus do sarampo contendo cerca de
imunoglobulina humana contra o tétano é aferida em
100 DICC50 em 0,1 mL. Incubar essas misturas ao abrigo
unidades internacionais por comparação com o padrão
da luz a 37 °C durante 2 horas. Utilizar, no mínimo, seis
internacional.
culturas celulares para cada mistura e inocular 0,2 mL da
mistura por cultura. Incubar, pelo menos, durante 10 dias. Escolha dos animais. Utilizar camundongos com peso
Examinar as culturas quanto ao desenvolvimento do vírus. compreendido entre 16 e 20 g.
Determinar a atividade comparando a diluição que contém Preparação da toxina de teste. Preparar a toxina de teste
ia
a menor quantidade da amostra que tenha neutralizado o por um método apropriado a partir do Þltrado estéril de
vírus com a da preparação de referência que manifeste uma cultura de C. tetani em meio líquido. Os dois métodos
idêntica atividade. Calcular a atividade da amostra em a seguir referidos são dados a título de exemplo, mas
unidades internacionais de anticorpos neutralizantes do qualquer outro método apropriado pode ser utilizado.
vírus do sarampo por mililitro.
(1) Ao Þltrado de uma cultura de cerca de nove dias,
adicionar 1 a 2 volumes de glicerina e conservar a mistura
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
no estado líquido a uma temperatura ligeiramente inferior
Ver a monograÞa Imunoglobulina Humana Normal. a 0 °C.
Determinação da dose da toxina de teste (dose Lp/10). A atividade da imunoglobulina humana contra o tétano
Preparar uma solução da preparação de referência em é avaliada por comparação do título de anticorpos da
líquido apropriado de modo que contenha 0,5 UI de amostra e o de uma preparação de referência, aferida em
antitoxina por mililitro. Se a toxina for conservada no unidades internacionais, com o auxílio de um ensaio de
estado seco, reconstituir usando um líquido apropriado. imunodoseamento com sensibilidade e especiÞcidade
Preparar uma série de misturas da solução da preparação apropriadas (Métodos imunoquímicos). A imunoglobulina
de referência e da amostra de modo que cada uma contenha humana contra o tétano é aferida em unidades internacionais
2 mL da solução da preparação de referência e uma por comparação com o padrão internacional. A atividade
quantidade variável da amostra. Completar cada mistura indicada não é inferior a 100 UI de antitoxina tetânica por
com o mesmo volume Þnal de 5 mL utilizando um líquido mililitro. A atividade determinada não é inferior à atividade
apropriado. Deixar em repouso e ao abrigo da luz, durante indicada. Os limites de conÞança (P = 0,95) da atividade
60 minutos. Utilizar um grupo de seis camundongos para determinada não são inferiores a 80%, nem superiores a
cada mistura. Injetar a cada um deles, por via subcutânea, 125%.
0,5 mL da mistura atribuída ao seu grupo. Manter os
camundongos em observação durante 96 horas. Os que
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
forem atingidos por paralisia podem ser sacriÞcados. A
dose de teste da toxina corresponde à quantidade presente Ver a monograÞa Imunoglobulina Humana Normal.
em 0,5 mL da mistura contendo a menor quantidade de
toxina que provoca, durante o período de observação, a
paralisia nos 6 camundongos aos quais foi administrada, ROTULAGEM
apesar da neutralização parcial devido a preparação de
Observar a legislação vigente. Ver a monograÞa
referência.
Imunoglobulina Humana Normal. O rótulo deve indicar o
Determinação da atividade da imunoglobulina número de unidades internacionais contido no frasco.
i
avaliada por comparação com a atividade de uma preparação
imunoglobulina que não protege nenhum camundongo de referência aferida em Unidades Internacionais, por meio
da paralisia corresponde a 1 UI. Essa quantidade serve de um ensaio com sensibilidade e especiÞcidade apropriadas
para calcular a atividade da imunoglobulina em unidades (Proceder conforme descrito em Métodos imunoquímicos
internacionais por mililitro. (5.6)). A Unidade Internacional corresponde à atividade de
O ensaio só é válido se todos os camundongos inoculados uma determinada quantidade da preparação de referência
com a mistura contendo, até, 2 mL da solução da preparação internacional da imunoglobulina humana contra a varicela.
de referência forem atingidos por paralisia e se todos A correspondência entre a Unidade Internacional e a
os camundongos inoculados com as misturas contendo preparação de referência internacional é indicada pela
maiores volumes dessa solução não apresentarem sintomas Organização Mundial de Saúde.
de paralisia. A atividade determinada não é inferior a 100 UI por
Determinação da atividade da imunoglobulina humana mililitro, nem inferior à atividade indicada. Os limites
contra o tétano
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1061
ia
internacional é indicada pela Organização Mundial de de glicina 6% (p/v). Preparações multidoses devem conter
Saúde. um agente antimicrobiano. Preparações dose única não
devem conter agentes antimicrobianos. No produto Þnal a
A atividade indicada não é inferior a 25 UI por mililitro. A
quantidade de agentes antimicrobianos ou estabilizadores
atividade determinada não é inferior à atividade indicada.
usados não deve apresentar efeitos nocivos à saúde. A
Os limites de conÞança (P = 0,95) da atividade determinada
substância deve ser Þltrada através de Þltro de retenção
não são inferiores a 80%, nem superiores a 125%.
das bactérias (Þltração esterilizante). A preparação pode
subsequentemente ser lioÞlizada e os frascos vedados sob
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO vácuo, ou um gás inerte.
Ver a monograÞa Imunoglobulina Humana Normal para A estabilidade da preparação deve ser demonstrada, por
Administração por Via Intravenosa. meio de testes adequados, durante o desenvolvimento do
estudo de estabilidade.
1062 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
i
principal corresponde ao monômero de IgG e há um pico
8,6 como solução eletrolítica. Se o acetato de celulose
correspondente ao dímero com retenção relativa do pico
é o material suporte, utilizar o método descrito a seguir.
principal de 0,85. IdentiÞcar os picos no cromatograma
Se é o gel de agarose, e porque ele é normalmente parte
obtido com a Solução amostra por comparação com o
do sistema automático, utilizar o manual de instrução do
cromatograma da Solução padrão; nenhum pico com o
fabricante.
tempo de retenção menor que o do dímero corresponde
Solução da amostra: diluir a amostra com solução de aos polímeros e agregados. A preparação a ser examinada
cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até uma concentração de 50 cumpre com o teste se no cromatograma obtido com a
g/L em proteínas. Solução amostra atender os seguintes itens:
Solução de referência: reconstituir um padrão de referência • o tempo de retenção relativa, em relação ao pico
para eletroforese de imunoglobulina humana e diluir com correspondente do cromatograma obtido com a Solução
solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até a concentração padrão, for de 1 ± 0,02 para o monômero e o dímero;
de 5% (p/v) em proteínas.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1063
• área sob o pico: a soma das área sob os picos do conÞança (P = 0,95) da potência estimada não é menor que
monômero e dímero representa não menos que 85% da 80% e nem maior que 125%.
área total do cromatograma e a soma das área sob os
picos dos polímeros e agregados representa não mais Hemaglutininas anti-A e anti-B
que 10% da área total do cromatograma. Essa exigência Realizar o teste se a imunoglobulina humana normal é
não se aplica às preparações a que se adicionou para a preparação subcutânea. Proceder conforme descrito
albumina como estabilizante; no caso de preparações em Determinação de títulos de hemaglutininas Anti-A
estabilizadas com albumina, realiza-se um ensaio de e Anti-B (5.5.1.9). Diluir a preparação a ser examinada
distribuição do tamanho molecular durante a fabricação na concentração de 30 g/L de imunoglobulina antes da
antes da adição do estabilizante. preparação da serie de diluições a serem usadas no teste. A
aglutinação é inferior à diluição de 1:64.
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
Proteínas totais
Água. Determinada por um método apropriado como
o Método semimicro (5.2.20.3), a Perda por dessecação Proceder conforme descrito em Determinação de nitrogênio
(5.2.9) ou a Espectrofotometria de absorção no pelo método de Kjeldahl (5.3.3.2). Diluir a amostra com
infravermelho (5.2.14). Não mais que 2%. solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até obter uma
concentração de cerca de 15 mg de proteínas em 2 mL. A
um tubo de centrífuga de fundo redondo, adicionar 2 mL
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
dessa solução, 2 mL de molibdato de sódio a 7,5% (p/v) e 2
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. mL de uma mistura de ácido sulfúrico isento de nitrogênio
e água (1:30). Agitar e centrifugar durante 5 minutos. O
Pirogênios (5.5.2.1). Cumpre o teste. Injetar em cada líquido sobrenadante deve ser decantado possibilitando
coelho, por quilograma de massa corporal, um volume que o tubo seja enxuto sobre um papel de Þltro. Calcular o
correspondente a 1 mL de imunoglobulina. teor em proteínas multiplicando a quantidade de nitrogênio
por 6,25. O teor em proteínas não é inferior a 100 g/L e
DOSEAMENTO não é superior a 180 g/L. Contém, no mínimo, 90% e, no
máximo, 100% da quantidade indicada no rótulo.
Anticorpo anti-D
ia
e o volume do diluente para reconstituição a ser
padrão internacional de imunoglobulina anti-hepatite A.
adicionado;
O equivalente na Unidade do padrão internacional está
declarado pela Organização Mundial de Saúde. • quando aplicável, que a preparação é adequada para o
uso na proÞlaxia da infecção da Hepatite A;
O padrão de referência da Imunoglobulina Humana contra • quando aplicável, a atividade da imunoglobulina anti-
a Hepatite A é calibrado em unidades internacionais em Hepatite A em UI/mL;
comparação com o padrão internacional. A potência
• nas preparações multidose, o nome e a concentração do
declarada não é menor que 100 UI/mL. A potência estimada
agente antimicrobiano.
não é menor que a potência declarada. O intervalo de
1064 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
O método de preparação compreende uma ou várias etapas Aspecto. A preparação líquida é límpida, ou ligeiramente
que demonstraram que eliminam ou inativam os agentes opalescente e incolor, ou amarela clara. A preparação
infecciosos conhecidos. Tem sido demonstrado que os lioÞlizada é um pó branco, ou ligeiramente amarelado, ou
resíduos no produto Þnal das substâncias eventualmente uma massa sólida e friável. No caso de uma preparação
utilizadas nos processos destinados a inativar os vírus não lioÞlizada, a sua reconstituição é feita segundo as indicações
tenham qualquer efeito indesejável nos pacientes tratados do rótulo imediatamente antes de realizar a identiÞcação e
com a imunoglobulina. A inocuidade da preparação os ensaios, salvo os de solubilidade e de teor em água.
pronta para administração por via intravenosa terá sido pH (5.2.19). O pH da solução está compreendido entre 4,0
demonstrada por ensaios apropriados em animais e por e 7,4. Diluir a amostra com solução de cloreto de sódio a
um estudo durante os ensaios clínicos. A imunoglobulina 0,9% (p/v) até a concentração de 1% (p/v) em proteínas.
humana normal para administração por via intravenosa
é preparada a partir do plasma recolhido de, no mínimo, Osmolalidade (5.2.28). Não é inferior a 240 mosmol/kg.
1000 doadores, segundo um método por meio do qual se
saiba ser possível obter uma preparação que: Solubilidade. No caso de uma amostra lioÞlizada, adicionar
o volume do diluente indicado no rótulo. À temperatura de
• não transmitirá infecção; 20 °C a 25 °C, a amostra dissolve-se, completamente, em
• na concentração em imunoglobulina de 5% (p/v) 30 minutos.
contém, pelo menos, dois anticorpos (um viral e
Composição em proteínas. Proceder conforme descrito
outro bacteriano) para os quais existe um padrão
em Eletroforese (5.2.22), utilizar a técnica Eletroforese
internacional, ou uma preparação de referência; a
de zona. Utilizar tiras de gel de acetato de celulose
concentração de tais anticorpos é, pelo menos, três
apropriadas, como suporte e tampão barbital pH 8,6, como
vezes superior à da matéria-prima inicial; tem uma
solução de eletrólito.
distribuição deÞnida em subclasses da imunoglobulina
G e satisfaz ao teste de Determinação da função Fc da Solução amostra: diluir a amostra com solução de cloreto
imunoglobulina (5.5.1.16). de sódio a 0,9% (p/v) até uma concentração de 3% (p/v) em
imunoglobulina.
i
A imunoglobulina humana normal para administração
por via intravenosa é preparada quer na forma de solução Solução padrão: reconstituir um padrão de referência
estabilizada, quer lioÞlizada. Pode adicionar-se um para eletroforese de imunoglobulina humana e diluir com
estabilizante. Nos dois casos, a preparação é submetida solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até a concentração
a uma Þltração esterilizante. Nenhum conservante de 3% (p/v) em proteínas.
antimicrobiano é adicionado durante o fracionamento do
plasma e no pool de plasma Þnal. A estabilidade do produto Aplicar numa tira 4 ȝL da Solução amostra em spot de
Þnal é demonstrada por ensaios realizados durante os 10 mm ou aplicar 0,4 ȝL por milímetro se utilizar uma
estudos de desenvolvimento. tira mais estreita. Numa outra tira aplicar, nas mesmas
condições, o mesmo volume da Solução padrão. Aplicar
um campo elétrico apropriado de modo que a banda da
IDENTIFICAÇÃO albumina do soro humano normal num eletroforetograma
A. Realizar na amostra ensaios de precipitação com uma padrão migre, pelo menos, 30 mm. Tratar as tiras com negro
gama apropriada de soros especíÞcos de diferentes espécies de amido 10B SR durante 5 minutos e com uma mistura
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1065
de 10 volumes de ácido acético glacial com 90 volumes de preparações estabilizadas com albumina, realizar um
de metanol durante o tempo estritamente necessário para ensaio de distribuição do tamanho molecular durante a
obter a descoloração da moldura. Provocar a transparência fabricação antes da adição do estabilizante.
da moldura com uma mistura de 19 volumes de ácido
acético glacial com 81 volumes de metanol. Determinar
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
a absorvância das bandas em 600 nm com auxílio de um
aparelho que nesse comprimento de onda dê resposta Água. Determinar por um dos métodos: Determinação
linear no intervalo de medida. Realizar três determinações da água pelo método semimicro (5.2.20.3), Perda por
sobre cada tira e calcular a média das leituras em cada dessecação (5.2.9) ou por Espectrofotometria de absorção
tira. No eletroforetograma da amostra, no máximo 5% no infravermelho (5.2.14). No máximo 2,0%.
das proteínas podem ter mobilidade diferente da banda
principal. Esse limite não é aplicável se foi adicionada Ativador da pré-calicreína. Proceder conforme
albumina à preparação como estabilizante; no caso de descrito em Determinação do título do ativador da pré-
preparações estabilizadas com albumina, realiza-se um calicreína (5.5.1.11). No máximo, 35 UI/mL, calculado
ensaio de composição em proteínas durante a produção em relação a uma diluição da amostra contendo 30 g/L de
antes de adicionar o estabilizante. O ensaio só é válido imunoglobulina.
se no eletroforetograma obtido com a Solução padrão, a
proporção de proteínas contidas na banda principal estiver
TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
compreendida entre os limites indicados na literatura que
acompanha a preparação do padrão de referência. Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
Distribuição do tamanho molecular. Proceder conforme Pirogênios (5.5.2.1). Cumpre o teste. Injetar em cada
descrito em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência coelho, por quilograma de massa corporal, um volume
(5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector correspondente a 1 mL de imunoglobulina.
ultravioleta a 280 nm; coluna de 300 mm de comprimento
e 7,8 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica-gel
hidróÞla para cromatograÞa. Fluxo da Fase móvel de 0,5 DOSEAMENTO
mL/minuto. Anticorpos contra o antígeno de superfície da hepatite-B
Fase móvel: dissolver 4,873 g de fosfato de sódio dibásico O teor da amostra em anticorpos contra o antígeno de
di-hidratado, 1,741 g de fosfato de sódio monobásico superfície da hepatite-B, determinado por um Método
monoidratado, 11,688 g de cloreto de sódio e 50 mg de Imunoquímico (5.6) apropriado, não é inferior a 0,5 UI/g
azida sódica em 1000 mL de água. de imunoglobulina.
Solução amostra: diluir quantidade da amostra em solução Atividade anticomplementar
de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até concentração apropriada
ao sistema cromatográÞco utilizado. Geralmente, são Proceder conforme descrito em Determinação da
convenientes uma concentração entre 4 g/L e 12 g/L e a atividade anticomplementar da imunoglobulina (5.5.1.13).
injeção de 500 g a 600 ȝg de proteína. A proporção de complemento consumido é de, no máximo,
50,0% (1 CH50 por miligrama de imunoglobulina).
Solução padrão: diluir o padrão de imunoglobulina
humana com solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até Hemaglutininas anti-A e anti-B
obter uma concentração em proteínas igual à da Solução
amostra. Proceder conforme descrito em Determinação de títulos
de hemaglutininas anti-A e anti-B (5.5.1.9). Realizar os
Injetar a Solução amostra e a Solução padrão. No ensaios das Hemaglutininas anti-A e anti-B. Se a amostra
cromatograma obtido com a Solução padrão, o pico contiver um teor de imunoglobulinas superior a 30 g/L,
principal corresponde ao monômero IgG e aparece um diluir até essa concentração antes de preparar as diluições
pico correspondente ao dímero com um tempo de retenção para o ensaio. As diluições a 1/64 não apresentam sinais de
ia
em relação ao monômero de cerca de 0,85. IdentiÞque os aglutinação.
picos no cromatograma obtido com a Solução amostra por
comparação com o cromatograma obtido com a Solução Imunoglobulina A
padrão; os picos com tempos de retenções menores que o
Como determinado em Métodos Imunoquímicos (5.6)
do dímero correspondem aos polímeros e aos agregados.
apropriado, o conteúdo de imunoglobulina A não é superior
A amostra satisfaz ao ensaio se no cromatograma obtido
ao indicado no conteúdo do rótulo.
com a Solução amostra o tempo de retenção, em relação
ao pico correspondente do cromatograma obtido com Proteínas totais
a Solução padrão, for de 1 ± 0,02 para o monômero e o
dímero; e se a soma do monômero e do dímero representar, Diluir a amostra com solução de cloreto de sódio a 0,9%
no mínimo, 90,0% da área total do cromatograma e os (p/v) até obter uma concentração de cerca de 15 mg de
polímeros e agregados representarem, no máximo, 3,0% proteínas em 2 mL. Num tubo de centrífuga de fundo
da área total. Essa exigência não se aplica às preparações redondo introduzir 2 mL dessa solução. Adicionar 2 mL
a que se adicionou albumina como estabilizante; no caso de solução de molibdato de sódio a 7,5% (p/v) e 2 mL
1066 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
de uma mistura de 1 volume de ácido sulfúrico isento de Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
nitrogênio com 30 volumes de água. Agitar, centrifugar C19H16ClNO4, em relação à substância dessecada.
durante 5 minutos. O líquido sobrenadante deve ser
decantado possibilitando que o tubo seja enxuto sobre um
DESCRIÇÃO
papel de Þltro. Dosar o nitrogênio no resíduo pelo método
de Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl Características físicas. Pó cristalino branco ou amarelo.
(5.3.3.2). Calcular o teor em proteínas multiplicando a Apresenta polimorÞsmo.
quantidade de nitrogênio por 6,25. O teor em proteínas
não é inferior a 30 g/L e contém, no mínimo, 90,0% e, no Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, pouco solúvel
máximo, 110,0% da quantidade indicada no rótulo. em etanol, clorofórmio e éter etílico.
Constantes físico-químicas.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Faixa de fusão (5.2.2): 158 ºC a 162 ºC.
Conservar a preparação líquida em recipiente de vidro
incolor, ao abrigo da luz e à temperatura indicada no rótulo.
Conservar a preparação lioÞlizada em recipiente de vidro IDENTIFICAÇÃO
incolor, a pressão reduzida ou sob gás inerte, ao abrigo da Os testes B., C. e D. podem ser omitidos se for realizado
luz e a uma temperatura que não ultrapasse 25 °C. o teste A.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1),
utilizando suspensão de sílica-gel HF254 em fosfato de
sódio monobásico a 4,68% (p/v) para preparar o suporte
C19H16ClNO4; 357,79 da cromatoplaca, e mistura de éter de petróleo e éter etílico
Solução (1): solução da amostra a 20 mg/mL em metanol. medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C19H16ClNO4
Preparar imediatamente antes do uso. na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
padrão e a Solução amostra.
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) a 200 mL com metanol,
de modo a obter solução a 0,1 mg/mL.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a Solução (1), diferente da principal, não é mais intensa ROTULAGEM
que aquela obtida com a Solução (2) (0,5%).
Observar legislação vigente.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar 2 g da amostra e
proceder conforme descrito em Método IV. Preparar a
solução padrão utilizando 4 mL de Solução padrão de CLASSE TERAPÊUTICA
chumbo (10 ppm Pb). No máximo 0,002% (20 ppm).
Anti-inßamatório, analgésico.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra, em estufa a 105 ºC, até peso constante. No
máximo 0,5%. INDOMETACINA CÁPSULAS
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,2%. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C19H16ClNO4.
DOSEAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
A. Pesar as cápsulas, remover os conteúdos e pesá-las
A. Dissolver, exatamente, cerca de 0,3 g da amostra em 75 novamente. Homogeneizar o conteúdo das cápsulas.
mL de acetona. Borbulhar nitrogênio livre de dióxido de Misturar quantidade do pó equivalente a 50 mg de
carbono, por 15 minutos. Adicionar 0,1 mL de fenolftaleína indometacina com 10 mL de acetona durante 2 minutos
SI e titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV, mantendo e Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado para erlenmeyer
o ßuxo de nitrogênio constante. Titular com hidróxido com tampa, adicionar 20 mL de água e agitar durante 2
de sódio 0,1 M SV até coloração rósea. Realizar minutos até formação de precipitado cristalino. Filtrar
ensaio em branco e fazer correções necessárias. Cada mL e recolher os cristais. Secar os cristais em temperatura
de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 35,779 mg de ambiente e dessecar em estufa à vácuo a 100 °C, por 2
C19H16ClNO4. horas. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
dos cristais, dispersos em brometo de potássio, apresenta
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de
observados no espectro de indometacina SQR, preparado
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
de maneira idêntica.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
ȝm); ßuxo de Fase móvel de 1,0 mL/minuto. B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel como
Fase móvel: solução de fosfato de sódio monobásico 0,01
suporte, e mistura de clorofórmio e metanol (4:1), como
M e fosfato de sódio dibásico 0,01 M , preparada utilizando
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 L de cada
mistura de acetonitrila e água (1:1) como solvente.
uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 0,1 g da seguir.
ia
amostra para balão volumétrico de 100 mL. Dissolver em
Solução (1): pesar as cápsulas, remover os conteúdos
Fase móvel e completar o volume com o mesmo solvente.
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
Homogeneizar. Transferir 10 mL dessa solução para balão
cápsulas. Misturar quantidade do pó equivalente a 25 mg de
volumétrico de 100 mL, completar o volume com a Fase
indometacina com 25 mL de metanol, obtendo solução a 1
móvel. Homogeneizar.
mg/mL. Filtrar.
Solução padrão: solução de indometacina SQR a 0,1 mg/
Solução (2): solução a 1 mg/mL de indometacina SQR em
mL em Fase móvel.
metanol.
A eÞciência da coluna não é menor que 500 pratos teóricos/
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
coluna. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A
picos registrados não é maior que 1,0%.
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução em posição e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
1068 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
C. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão
faixa de 300 nm a 350 nm, da solução amostra obtida volumétrico de 200 mL e completar o volume com
no Doseamento, exibe máximo em 320 nm, idêntico ao clorofórmio, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
observado no espectro da solução padrão.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
D. Pesar as cápsulas, remover os conteúdos e pesá-las secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
novamente. Homogeneizar o conteúdo das cápsulas. Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
Misturar quantidade do pó equivalente a 25 mg de a Solução (1), diferente da principal, não é mais intensa
indometacina com 2 mL de água e adicionar 2 mL de que aquela obtida com a Solução (2) (0,5%).
hidróxido de sódio 2 M. Desenvolve-se coloração amarelo
clara que enfraquece rapidamente.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
i
declarada de C19H16ClNO4 se dissolvem em 20 minutos.
mL de água quente e Þltrar. Lavar o resíduo com água ácido acético glacial (199:1) para ajuste do zero. Calcular
quente, deixar secar ao ar. Dissolver o resíduo em 5 mL de a quantidade de C19H16ClNO4 nos supositórios a partir das
clorofórmio e evaporar até secura. O espectro de absorção leituras obtidas.
no infravermelho (5.2.14) do resíduo, disperso em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
DOSEAMENTO
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
indometacina SQR, preparado de maneira idêntica. absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar 10 supositórios,
triturar ou cortar em pequenos pedaços e misturar até
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
obter massa homogênea. Pesar, exatamente, quantidade
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel, como
equivalente a cerca de 0,1 g de indometacina, transferir
suporte, e mistura de clorofórmio e ácido acético glacial
para balão volumétrico de 50 mL com auxílio de 40 mL
(19:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa,
de metanol e agitar até completa dispersão. Completar o
10 L das soluções, recentemente preparadas, descritas a
volume com metanol e Þltrar. Transferir 2 mL do Þltrado
seguir.
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume
Solução (1): pesar os supositórios, triturar ou cortar em com mistura de tampão fosfato pH 7,2 e metanol (1:1).
pequenos pedaços e misturar até obter massa homogênea. Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando
Transferir quantidade equivalente a 25 mg de indometacina os mesmos solventes. Medir as absorvâncias das soluções
para funil de separação de 125 mL, adicionar 15 mL de água em 318 nm, utilizando mistura de tampão fosfato pH 7,2 e
e 50 mL de éter etílico e agitar até dissolução. Transferir a metanol (1:1) para ajuste do zero. Calcular a quantidade de
camada etérea para balão volumétrico de 200 mL e extrair C19H16ClNO4 nos supositórios a partir das leituras obtidas.
a camada aquosa com mais duas porções de 50 mL de éter Alternativamente, realizar os cálculos considerando A (1%,
etílico. Combinar os extratos etéreos e completar o volume 1 cm) = 193, em 318 nm, em mistura de tampão fosfato pH
com éter etílico. 7,2 e metanol (1:1).
ENSAIOS DE PUREZA
IODETO DE SÓDIO
Aspecto da solução. A solução utilizada no teste A. de
IdentiÞcação é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Natrii iodidum
ROTULAGEM
ao abrigo da luz, durante 2 minutos. Não se desenvolve
coloração azul.
ia
IODO e cinco gotas de cloreto de bário SR. Não se observa
Iodum turvação.
em temperatura inferior a 15 °C, até a descoloração da 265 nm, idênticos aos observados no espectro da solução
cor amarelo escura para a cor amarelo pálida. Adicionar padrão.
algumas gotas de amido SI e continuar a titulação até o
desaparecimento da cor azul. Cada mL de tiossulfato de C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
sódio 0,1 M SV equivale a 12,691 mg de I. da Solução amostra, obtida no método C. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes hermeticamente fechados, protegidos da
luz e do calor. pH (5.2.19). 6,0 a 8,0. Determinar em solução aquosa a
5% (p/v).
Solubilidade: Facilmente solúvel em água, ligeiramente Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
solúvel em etanol, pouco solúvel em clorofórmio, amostra. Dessecar em estufa por 105 oC, por 4 horas. No
praticamente insolúvel em benzeno e éter etílico. máximo 0,5%.
i
Faixa de fusão (5.2.2): 170 °C a 174 °C.
DOSEAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada e dispersa em brometo A. Pesar exatamente cerca de 250 mg da amostra.
de potássio, apresenta máximos de absorção somente Transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas o volume com água. Transferir volumetricamente 20 mL
intensidades relativas daqueles observados no espectro de desta solução para Erlenmeyer de 250 mL. Adicione 100
isoniazida SQR, preparado de maneira idêntica. mL de água destilada, 20 mL de ácido clorídrico SR, 0,2 g
de brometo de potássio e 0,05 mL de vermelho de metila
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa SI. Titular com bromato de potássio 0,0167 M SV até o
de 200 nm a 350 nm, da solução da amostra obtida no desaparecimento da coloração vermelha do indicador.
método B. de Doseamento, exibe máximos em 212 nm e
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1073
ia
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C6H7N3O Tempo: 45 min
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
padrão e a Solução amostra. Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
dissolução, Þltrar e diluir em ácido clorídrico 0,01 M
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO soluções em 265 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente
Em recipientes bem fechados. para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C6H7N3O
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com
a solução de isoniazida SQR na concentração de 0,001%
ROTULAGEM (p/v), preparada no mesmo solvente.
Observar a legislação vigente. Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C6H7N3O se dissolvem em 45 minutos.
1074 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
C4H5NS; 99,15
A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Dissolver quantidade 3-Isotiocianato-1-propeno; 09889
de pó equivalente a 0,4 g de isoniazida em água, transferir [57-06-7]
para balão volumétrico de 250 mL, completar o volume
com água e agitar. Filtrar. Transferir 50 mL da solução Contém, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 105,0% de
obtida para erlenmeyer. Adicionar 50 mL de água, 20 mL C4H5NS.
de ácido clorídrico SR e 0,2 g de brometo de potássio e
titular com solução de bromato de potássio 0,0167 M SV,
determinando o ponto Þnal potenciometricamente. Cada
DESCRIÇÃO
mL de bromato de potássio 0,0167 M equivale a 3,429 mg Características físicas. Líquido viscoso, variando
de C6H7N3O. de incolor a levemente amarelo. É agente fortemente
lacrimejante, possui odor irritante e durante sua
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
manipulação, deve-se utilizar protetor de olhos.
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a Constantes físico-químicas.
0,1 g de isoniazida para balão volumétrico de 100 mL e
adicionar 50 mL de ácido clorídrico 0,01 M. Deixar em Densidade relativa (5.2.5): 1,013 a 1,020.
ultrassom por 15 minutos, agitar mecanicamente por 15
minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Faixa de destilação (5.2.3): 148 °C a 154 °C.
Homogeneizar e Þltrar. Realizar diluições sucessivas Índice de refração (5.2.6): 1,527 a 1,531, determinado a
até concentração de 0,001% (p/v), utilizando o mesmo 20 °C.
solvente. Preparar solução padrão nas mesmas condições.
Medir as absorvâncias das soluções em 265 nm, utilizando
ácido clorídrico 0,01 M para ajuste do zero. Calcular a IDENTIFICAÇÃO
quantidade de C6H7N3O nos comprimidos, a partir das
leituras obtidas. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em cloreto de sódio, apresenta bandas de
C. Proceder conforme descrito no método C. de Doseamento absorção em 700 cm-1, 950 cm-1, 980 cm-1, 1300 cm-1, 1340
da monograÞa de Isoniazida. Preparar a Solução amostra cm-1, 1350 cm-1, 1410 cm-1, 1420 cm-1, 1650 cm-1, 2100
como descrito a seguir. cm-1 e 2200 cm-1.
ia
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1077
ENSAIOS DE PUREZA
A tintura é preparada a partir das folhas secas de Pilocarpus
microphyllus Stapf - RUTACEAE a 10% (p/v), por Etanol (5.3.3.8.1). 65 ± 5% (v/v). Proceder conforme
maceração ou percolação utilizando etanol a 65% (v/v) descrito em Método por destilação, Líquidos com mais de
como líquido extrator. Contém, no mínimo, 0,06% de 30% de álcool.
alcaloides totais expressos como pilocarpina (C11H16N2O2;
M 208,26). Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 0,8%.
CARACTERÍSTICAS DOSEAMENTO
Características organolépticas. A tintura é de cor Evaporar sob vácuo 100 g da tintura de jaborandi a baixa
amarelo-parda esverdeada, de cheiro aromático agradável temperatura, até reduzir à cerca de 20 g. Transferir o
e sabor amargo. resíduo completamente para um funil de separação, usando
alguns mililitros de cloreto de metileno. Adicionar 10
mL de hidróxido de amônio 6 M. Extrair sucessivamente
IDENTIFICAÇÃO com frações de 20 mL de cloreto de metileno até que os
A. Evaporar 50 mL da tintura de jaborandi, tratar o resíduo alcaloides sejam totalmente extraídos, ou seja, quando
com 10 mL de água e cinco gotas de ácido clorídrico. algumas gotas da fase aquosa não apresentarem mais
Filtrar e lavar o Þltrado com éter etílico. Alcalinizar com turvação pela adição de uma gota do solução de iodeto
hidróxido de amônio 6 M e agitar duas vezes com 5 mL de de potássio mercúrio SR. Juntar as camadas orgânicas e
clorofórmio. Reunir as frações clorofórmicas com 5 mL de então extrair várias vezes utilizando ácido sulfúrico 0,05
água destilada e adicionar uma gota de ácido nítrico. Agitar M. Alcalinizar lentamente usando hidróxido de amônio 6
e separar as fases. Juntar à solução ácida um pequeno cristal M até pH 9 e então extrair com cloreto de metileno até que
de dicromato de potássio, 2 mL de clorofórmio e 1 mL de os alcaloides sejam totalmente retirados. Lavar as soluções
peróxido de hidrogênio a 3% (p/v). O clorofórmio terá orgânicas reunidas com 20 mL de água. Evaporar a porção
coloração azul arroxeado ou azul anilado, evidenciando a orgânica até cerca de 5 mL. Dissolver o resíduo com 20
presença de núcleo imidazólico ou glioxálico. mL de ácido clorídrico 0,02 M SV e secar o restante de
cloreto de metileno em banho-maria a 40 °C. Titular o
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em excesso de ácido clorídrico com hidróxido de sódio 0,02
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254 M SV. Utilizar 5 gotas de vermelho de metila SI, até a cor
como fase estacionária e mistura de cloreto de metileno, mudar de rosa para amarelo. Calcular a porcentagem (p/p)
metanol e hidróxido de amônio (85:14:1) como fase móvel. de alcaloides totais expressos em pilocarpina, segundo a
Aplicar à placa, separadamente, 40 ȝL da Solução (1) e 2 expressão:
ȝL da Solução (2).
ja
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1079
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes herméticos.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
C6H10CaO6; 218,22
C6H10CaO6.xH2O
lactato de cálcio; 00275 CLASSE TERAPÊUTICA
Sal de cálcio do ácido 2-hidroxipropanóico (1:2)
Repositor de cálcio e repositror eletrolítico.
[814-80-2]
DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó ou grânulos brancos,
praticamente inodoros. O penta-hidrato é eßorescente e
torna-se anidro a 120 °C.
ENSAIOS DE PUREZA
DESCRIÇÃO
Ácidos graxos voláteis. Agitar cerca de 0,5 g com 1 mL de
ácido sulfúrico e aquecer. Não há desprendimento de odor Características físicas. Pó cristalino, branco a branco-
de ácidos graxos voláteis. amarelado.
Acidez. Titular 20 mL de uma solução da amostra (1:20) Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ligeiramente
com hidróxido de sódio 0,1 M, utilizar fenolftaleína SI solúvel em metanol e etanol, insolúvel em acetona.
como indicador. A neutralização é atingida utilizando não Facilmente solúvel em ácido clorídrico 0,1 M e hidróxido
mais que 0,5 mL de hidróxido de sódio (0,45% como ácido de sódio 0,1 M.
láctico). Constantes físico-químicas.
Perda por dessecação (5.2.9). Distribuir 1 a 2 g da amostra Faixa de fusão (5.2.2): 176 ºC a 178 ºC.
uniformemente em camada, de no máximo 3 mm, em um
pesa-Þltro adequado. Dessecar a 120 °C, por 4 horas. A Poder rotatório especíÞco (5.2.8): –135º a –146º, em
perda de água é a seguinte: penta-hidratado, 20% a 30%; relação à substância anidra. Determinar em solução a 0,8%
tri-hidrato, 15% a 20%; monoidrato 5% a 8%; forma (p/v) em metanol.
anidra, no máximo 3%.
IDENTIFICAÇÃO
DOSEAMENTO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Pesar, exatamente, uma quantidade da amostra que contenha amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
cerca de 0,35 g de lactato anidro. Dissolver em 150 mL de máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
água acidulada com 2 mL de ácido clorídrico diluído. Sob de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
agitação (de preferência em agitador magnético), adicionar observados no espectro de lamivudina SQR, preparado de
l
cerca de 30 mL de edetato dissódico 0,05 M SV. Adicionar maneira idêntica.
1080 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa Tampão acetato pH 3,8: dissolver 1,9 g de acetato de
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra, obtida no método amônio em 900 mL de água, ajustar o pH em (3,8 ± 0,2)
A. de Doseamento, exibe máximo em 270 nm, idêntico ao com ácido acético glacial e completar o volume para 1000
observado no espectro da solução padrão. mL.
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Fase móvel: mistura de Tampão acetato pH 3,8 e metanol
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, (95:5)
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução amostra: transferir 20 mg da amostra para balão
volumétrico de 50 mL. Dissolver com Fase móvel e
ENSAIOS DE PUREZA completar o volume com o mesmo solvente.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito Solução padrão: transferir 20 mg de lamivudina SQR para
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4), balão volumétrico de 50 mL. Dissolver com Fase móvel e
utilizando cromatógrafo provido de detector ultravioleta a completar o volume com o mesmo solvente.
270 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de
diâmetro interno, empacotada com ȕ-ciclodextrina ligada Injetar replicatas de 10 ȝL da Solução padrão. O desvio
a hidroxipropil éter (5 ȝm); ßuxo da fase móvel de 1 mL/ padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
minuto. não é maior que 2,0%.
Fase móvel: mistura de acetato de amônio 0,1 M e metanol Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL da Solução
(95:5). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C8H11N3O3S
Solução (1): dissolver 15 mg da amostra em Fase móvel e na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
completar para 10 mL com o mesmo solvente. padrão e a Solução amostra.
Procedimento: injetar 20 ȝL da Solução (1), registrar os
cromatogramas e medir as áreas sob os picos. A soma das EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
áreas obtidas para os picos secundários, exceto a área sob
o pico principal, não representa mais do que 1,0% da área Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
total dos picos obtidos. Não considerar picos relativos ao
solvente. ROTULAGEM
Água (5.2.20.1). No máximo 2,0%. Observar a legislação vigente.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método I. No máximo
0,001% (10 ppm). CLASSE TERAPÊUTICA
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. Antirretroviral.
No máximo 0,2%.
l
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1081
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
de dissolução, Þltrar e diluir em água até concentração
adequada. Medir as absorvâncias em 270 nm (5.2.14), ROTULAGEM
utilizando água para ajuste do zero. Calcular a quantidade
de C8H11N3O3S dissolvida no meio, comparando as Observar a legislação vigente.
leituras obtidas com a leitura da solução de lamivudina
SQR a 0,0015% (p/v), preparada no mesmo solvente.
LAMOTRIGINA
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
Lamotriginum
declarada de C8H11N3O3S se dissolvem em 30 minutos.
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 3,0%.
l
padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
1082 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solubilidade. Facilmente solúvel em dimetilformamida, Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
ligeiramente solúvel em metanol, pouco solúvel em da amostra em metanol para obter solução a 0,5 mg/mL.
benzeno e acetona. Transferir 4 mL dessa solução para balão volumétrico de
solução a 40 Pg/mL.
50 mL e completar o volume com Fase móvel, obtendo
Constantes físico-químicas.
Faixa de fusão (5.2.2): 216 qC a 218 qC. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de lamotrigina SQR em metanol para obter solução a
IDENTIFICAÇÃO 0,5 mg/mL. Transferir 4 mL dessa solução para balão
l
metanol (62:38). Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1083
l
1084 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em etanol. No cromatograma obtido com a Solução (1),
em metanol, dioxana e piridina anidra, insolúvel em nenhuma mancha secundária é mais intensa do que a
clorofórmio e éter etílico. mancha principal obtida no cromatograma com a Solução
(4) (1,5%), não mais que três manchas secundárias
Constantes físico-químicas. são mais intensas do que a mancha principal obtida no
cromatograma com a Solução (6) (0,5%); e não mais
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +32,0º a +35,5º, em
que uma destas manchas é mais intensa do que a mancha
relação à substância dessecada. Determinar em solução a
principal obtida com a Solução (5) (1,0%).
2% (p/v) em metanol.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
IDENTIFICAÇÃO amostra, em estufa a 105 ºC, sob pressão reduzida, sobre
pentóxido de fósforo, até peso constante. No máximo 7,5%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,1 g da
de potássio, apresenta máximos de absorção somente amostra. No máximo 0,5%.
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de DOSEAMENTO
lanatosídeo C SQR, preparado de maneira idêntica.
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), absorção no visível (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca de
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em 50 mg de amostra e dissolver em etanol. Diluir para 50 mL
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, em etanol
até concentração de 0,005% (p/v). Preparar solução padrão
C. Dissolver 0,5 mg da amostra em 0,2 mL de etanol a
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. A
60% (v/v). Adicionar 0,1 mL de ácido 3,5-dinitrobenzoico
5 mL de cada solução diluída, adicionar 3 mL de picrato
a 2% (p/v) em etanol e 0,1 mL de hidróxido de sódio 2 M.
de sódio alcalino SR e deixar em repouso, em banho de
Desenvolve-se coloração violeta.
água, em temperatura entre 19 ºC e 21 ºC, por 40 minutos,
D. Dissolver 5 mg da amostra em 5 mL de ácido acético ao abrigo da luz. Medir as absorvâncias das soluções em
glacial e adicionar 0,05 mL de cloreto férrico SR. Adicionar, 484 nm, utilizando mistura de 5 mL de etanol e 3 mL de
cuidadosamente, sem agitação, 2 mL de ácido sulfúrico. solução de picrato de sódio alcalino SR para ajuste do zero.
Deixar em repouso. Um anel castanho não-avermelhado se Calcular o teor de C49H76O20 na amostra a partir das leituras
desenvolve na interface e uma coloração verde-amarelada obtidas.
que muda para azul-esverdeada se difunde a partir do anel.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes de vidro bem fechados, protegidos da luz e
Aspecto da solução. A solução a 2% (p/v) em metanol é estocados em temperatura inferior a 10 ºC.
límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Solução (4): solução de lanatosídeo C SQR a 0,3 mg/mL Citrus aurantium L. subsp. aurantium – RUTACEAE
em metanol. A droga vegetal é constituída por porções secas do
Solução (5): solução de lanatosídeo C SQR a 0,2 mg/mL exocarpo, correspondente ao ßavedo do fruto maduro,
em metanol. isenta da maior parte do mesocarpo, que é o tecido branco
esponjoso, correspondente ao albedo. Contém, no mínimo,
Solução (6): solução de lanatosídeo C SQR a 0,1 mg/mL 2,0% de óleo volátil.
em metanol.
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Citrus aurantium L. subsp. amara (L.) Engler
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1085
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1086 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Água (5.2.20.2). Determinar em 20,0 g da amostra imediatamente à determinação do óleo volátil, a partir de
pulverizada (355 ȝm). No mínimo 10%. 15 g da droga em pó. Destilar por 90 minutos.
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 7,0%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipiente bem fechado, ao abrigo da luz, calor e
umidade.
______________
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1 cm (régua 1); em B a 0,5 cm (régua 2); em C a 100 m (régua 3); em D a
100 m (régua 4).
A – representação esquemática da superfície externa da droga, em vista frontal. B – representação esquemática da droga, em secção transversal: albedo
(alb); ßavedo (ßa); glândula secretora (gla). C – detalhe de uma porção da epiderme do ßavedo, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe);
estômato (es); gota lipídica (gl). D – detalhe de porção da droga, em secção transversal: albedo (alb); cristal de hesperidina (ch); cristal de oxalato de
cálcio (cox); cutícula (cu); elemento de vaso com espessamento helicoidal (eh); espaço intercelular (ei); epiderme (ep); epitélio secretor (eps); estômato
(es); ßoema (f); ßavedo (ßa); feixe vascular (fv); gota lipídica (gl); glândula secretora (gla); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p); parênquima
colenquimatoso (pco); parênquima esponjoso (pj); xilema (x).
l
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1087
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A até G, I até O e R até T a 100 m (régua 1); em H e P a 100 m (régua 2); em
Q a 100 m (régua 3).
A – fragmento do ßavedo com epiderme, parênquimas e restos de epitélio secretor, em secção transversal: cristal de hesperidina (ch); cutícula (cu);
epiderme (ep); epitélio secretor (eps); gota lipídica (gl); glândula secretora (gla); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p); parênquima colenquimatoso
(pco). B – fragmento de parênquima do ßavedo, em secção transversal: cristal de hesperidina (ch); cristal de oxalato de cálcio (cox); gota lipídica (gl);
idioblasto cristalífero (ic). C – porção de elementos traqueais com espessamento helicoidal, em vista longitudinal.D – cristais de oxalato de cálcio
isolados. E – fragmento do ßavedo, em secção transversal: cristal de hesperidina (ch); cristal de oxalato de cálcio (cox); cutícula (cu); epiderme (ep);
gota lipídica (gl); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p); parênquima colenquimatoso (pco). F – fragmento de parênquima do ßavedo, em secção
transversal, com porção de feixe vascular, observado em vista longitudinal: elemento de vaso com espessamento helicoidal (eh); Þbra (fb); gota
lipídica (gl); parênquima (p). G – cristal de hesperidina, somente observado com adição de lugol. H – fragmento de parênquima do ßavedo, em secção
transversal: espaço intercelular (ei); gota lipídica (gl). I – fragmento de parênquima do ßavedo em secção transversal, contendo gotas lipídicas: gota
lipídica (gl); núcleo (nu). J – fragmento da epiderme, em vista frontal: gota lipídica (gl). L – fragmento do albedo, em vista frontal: cristal de hesperidina
(ch); espaço intercelular (ei); parênquima esponjoso (pj). M – fragmento de parênquima do ßavedo, em secção transversal: cristal de hesperidina (ch);
l
1088 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
cristal de oxalato de cálcio (cox); gota lipídica (gl); idioblasto cristalífero (ic). N – fragmento de parênquima do ßavedo, em secção transversal: cristal de
oxalato de cálcio (cox); gota lipídica (gl); idioblasto cristalífero (ic). O – fragmento do ßavedo e do albedo, em secção transversal: albedo (alb); espaço
intercelular (ei); ßavedo (ßa); gota lipídica (gl); parênquima (p); parênquima esponjoso (pj). P – fragmento de epiderme do ßavedo com estômato, em
vista frontal: estômato(es). Q – fragmento do parênquima colenquimatoso, em secção transversal. R – fragmento do albedo, em secção transversal:
espaço intercelular (ei); gota lipídica (gl); parênquima esponjoso (pj). S – idioblastos cristalíferos do ßavedo, em secção transversal: cristal de oxalato
de cálcio (cox). T – fragmento do ßavedo, com células parenquimáticas de paredes espessadas, em secção transversal.
ENSAIOS DE PUREZA
Alcalinidade. Pesar exatamente, cerca de 1 g da amostra e
dissolver em 100 mL de água isenta de dióxido de carbono.
Adicionar 0,1 mL de vermelho de fenol SI e titular com
ácido clorídrico 0,1 M. Devem ser gastos, no máximo, 0,6
C12H25NaO4S; 288,38
mL de ácido clorídrico 0,1 M.
laurilsulfato de sódio; 05178
Álcoois não esterificados. Pesar, exatamente, cerca de 10
Sal de sódio do éster monododecílico do ácido sulfúrico g da amostra e dissolver em 100 mL de água, acrescentar
(1:1) 100 mL de etanol e extrair a solução três vezes com 50 mL
de álcool n-amílico, de cada vez. Se necessário, adicionar
[151-21-3] cloreto de sódio para facilitar a separação das duas fases.
Reunir as fases orgânicas e lavar três vezes com 50 mL de
O laurilsulfato de sódio é uma mistura de alquilsulfatos de água, de cada vez. Eliminar a água da solução orgânica
sódio constituída principalmente pelo sal de sódio do éster com sulfato de sódio anidro, Þltrar e evaporar em banho de
monododecílico do ácido sulfúrico (1:1) - laurilsulfato de água até eliminar todo o solvente. Aquecer o resíduo a 105
sódio. Contém, no mínimo, 85,0 % de alquilsulfatos de °C durante 15 min e arrefecer. A massa do resíduo deve ser
sódio, expressos em C12H25NaO4S, em relação à substância de, no máximo, 4%.
dessecada. O teor total de cloreto de sódio e de sulfato de
sódio é, no máximo, 8,0%. Álcoois totais. Pesar, exatamente, cerca de 5g da amostra
para um frasco de Kjeldahl de 800 mL. Adicionar 150 mL
de água, 50 mL de ácido clorídrico e algumas pérolas de
DESCRIÇÃO
ebulição. Acoplar o frasco de Kjeldahl em um condensador
Características físicas. Pó ou cristal, branco ou de reßuxo. Aquecer cuidadosamente para evitar formação
ligeiramente amarelado. Leve odor característico. excessiva de espuma e ferver por 4 horas. Arrefecer, lavar o
condensador com éter etílico, coletando o éter etílico para o
Solubilidade. Facilmente solúvel em água formando frasco, e transferir o conteúdo para um funil de separação.
solução ou mistura opalescente, pouco solúvel em etanol. Lavar o frasco duas vezes com éter etílico e adicionar as
lavagens ao funil de separação. Extrair a solução com
duas porções de 75 mL de éter etílico. Em um béquer
IDENTIFICAÇÃO
previamente pesado, reunir os extratos combinados de éter,
A. Dissolver 0,1 g da amostra em 10 mL de água e agitar. evaporar em banho-maria e secar o resíduo a 105 °C por 30
Forma-se espuma abundante. minutos. Resfriar e pesar. O resíduo representa o total de
álcoois. A massa do resíduo deve ser de, no mínimo, 59,0%
B. Misturar 0,1 mL da solução obtida no teste A. de da massa de amostra utilizada.
IdentiÞcação com 0,1 mL de cloreto de metiltionínio a
0,1% (p/v) e 2 mL de ácido sulfúrico diluído. Acrescentar Cloreto de sódio. Pesar exatamente, cerca de 0,5 g da
2 mL de cloreto de metileno e agitar. Desenvolve-se amostra e dissolver em 50 mL de água. Adicionar ácido
coloração azul intensa na camada do cloreto de metileno. nítrico diluído (1:20), gota a gota, até a solução apresentar-
se neutra ao papel tornassol. Adicionar 2 mL de cromato de
C. Misturar cerca de 10 mg da amostra com 10 mL de potássio SR e titular com nitrato de prata 0,1 M SV. Cada
etanol. Aquecer até ebulição em banho-maria, agitando mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 5,844 mg de
frequentemente. Filtrar imediatamente e evaporar o etanol. cloreto de sódio.
Dissolver o resíduo em 8 mL de água, acrescentar 3 mL
de ácido clorídrico SR, evaporar a solução até metade do Sulfato de sódio. Pesar, exatamente, cerca de 1 g de
seu volume e deixar esfriar. Separar por Þltração os álcoois amostra e transferir para um béquer de 250 mL. Adicionar
graxos solidiÞcados. Ao Þltrado acrescentar 1 mL de 35 mL de água, aquecer para dissolver. Acrescentar à
cloreto de bário a 6,1% (p/v). Forma-se precipitado branco solução aquecida 2 mL de ácido nítrico M, misturar e
cristalino. adicionar 50 mL de etanol. Aquecer a solução até a fervura.
Adicionar lentamente, sob agitação, 10 mL de solução de
D. Uma solução da amostra a 10% (p/v) responde às nitrato de chumbo a 3,31% (p/v). Cobrir o béquer com
l
reações do íon sódio (5.3.1.1). vidro de relógio, ferver brandamente por 5 minutos e
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1089
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1090 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da quantidade declarada de C12H9F3N2O2. Os comprimidos
amostra. Dessecar em estufa, a 60 ºC, sob pressão reduzida, podem ser revestidos.
por 2 horas. No máximo 1%.
24 horas após a preparação se a mesma for mantida sob Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
refrigeração).
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Injetar replicatas de 20 PL da Solução padrão. A eÞciência
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
da coluna não deve ser menor do que 3000 pratos teóricos
para o pico da leßunomida. O fator de cauda não é superior Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
a 2. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos
picos registrados não deve ser maior que 2,0%.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e Meio de dissolução: água desaerada, 1000 mL, para
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C12H9F3N2O2 comprimidos contendo 10 ou 20 mg.
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução Aparelhagem: pás, 100 rpm
padrão e a Solução amostra.
Tempo: 30 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
l
Observar legislação vigente. leituras obtidas com a da solução de leßunomida SQR na
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1091
concentração de 10 Pg/mL, preparada no mesmo solvente em ácido clorídrico M e ligeiramente solúvel em ácido
(acetonitrila pode ser utilizada para dissolver a leßunomida clorídrico 0,1 M.
em volume que não ultrapasse 2% na solução Þnal).
Constantes físico-químicas.
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C12H9F3N2O2 se dissolvem em 30 minutos. Poder rotatório (5.2.8): -1,27° a -1,34°, em relação à
substância dessecada. Dissolver 0,2 g da amostra e 5 g
de metenamina em 10 mL de ácido clorídrico M. Diluir
DOSEAMENTO para 25 mL com o mesmo ácido e homogeneizar. Deixar a
solução ao abrigo da luz (25 °C) por 3 horas.
Proceder conforme descrito no método de Doseamento da
monograÞa de Leßunomida. Preparar a Solução amostra
como descrito a seguir. IDENTIFICAÇÃO
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Transferir quantidade de pó equivalente a 10 mg de amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
leßunomida para balão volumétrico de 50 mL com auxílio máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de 30 mL de Fase móvel. Agitar mecanicamente por 15 de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
minutos, completar o volume com o mesmo solvente, observados no espectro de levodopa SQR, preparado de
homogeneizar e Þltrar. Transferir 5 mL dessa solução para maneira idêntica.
balão volumétrico de 25 mL, completar o volume com
Fase móvel e homogeneizar. B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,003% (p/v) em ácido
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 280 nm, idêntico ao
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas observado no espectro de solução similar de levodopa
e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de SQR.
C12H9F3N2O2 nos comprimidos a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e com a Solução amostra. C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em ENSAIOS DE PUREZA
temperatura ambiente.
pH (5.2.19). 4,5 a 7,0. Determinar em suspensão a 1%
(p/v) em água livre de dióxido de carbono, obtida após 15
ROTULAGEM minutos de agitação da amostra no solvente.
Observar legislação vigente. Absorção de luz. O espectro de absorção no ultravioleta
(5.2.14), na faixa de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,003%
(p/v) em ácido clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 280 nm.
LEVODOPA A absortividade especíÞca, A(1%, 1 cm), é de 137 a 147,
Levodopum em 280 nm, em ácido clorídrico 0,1 M.
l
insolúvel em etanol e éter etílico. Facilmente solúvel
1092 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
mancha secundária, diferente da mancha principal, obtida O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
no cromatograma com a Solução (1), não é mais intensa que registrados não é maior que 2,0%.
aquela obtida com a Solução (2) (0,5%). O teste somente
será válido se o cromatograma obtido com a Solução Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções
(3) apresentar, acima da mancha principal, uma mancha padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
distinta, mais intensa que a mancha do cromatograma áreas sob os picos. Calcular o teor de C9H11NO4 na amostra
obtido com a Solução (2). a partir das respostas obtidas com as Soluções padrão e
amostra.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Preparar o
padrão utilizando 2 mL de Solução padrão de chumbo (10
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ppm Pb). No máximo 0,001% (10 ppm).
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 4 horas. No
máximo 1%. ROTULAGEM
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. Observar a legislação vigente.
No máximo 0,1%.
CLASSE TERAPÊUTICA
DOSEAMENTO
Antiparkinsoniano.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
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Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1093
IDENTIFICAÇÃO DOSEAMENTO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da A. Pesar, exatamente, cerca de 0,2 g da amostra e dissolver
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta em 45 mL de tetraidrofurano. Adicionar 10 mL de nitrato
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de prata a 10% (p/v) em água. Após 1 minuto, titular com
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles hidróxido de sódio 0,1 M SV determinando o ponto Þnal
observados no espectro de levonorgestrel SQR, preparado potenciometricamente. Realizar ensaio em branco e fazer
de maneira idêntica. as correções necessárias. Cada mL de hidróxido de sódio
0,1 M SV equivale a 31,245 mg de C21H28O2.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. Solução (3): preparar solução a 0,45 mg/mL de
No máximo 0,1%. etinilestradiol SQR em clorofórmio.
l
1094 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
com a Solução (1) correspondem em posição e cor àquelas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que
principais obtidas com as Soluções (2) e (3). Nebulizar com 3,0%.
ácido p-toluenossulfônico a 2% (p/v) em água. Aquecer a 110
°C por 10 minutos. Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). Procedimento: injetar, separadamente, 100 mL das Soluções
As manchas referentes ao levonorgestrel e etinilestradiol padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
aparecem com coloração azul. áreas sob os picos. Calcular a quantidade de levonorgestrel
(C21H28O2) e etinilestradiol (C20H24O2) dissolvida no meio
B. Os tempos de retenção dos picos principais do a partir das respostas obtidas com a Solução padrão e a
cromatograma da Solução amostra, obtida em Doseamento, Solução amostra.
correspondem àqueles dos picos principais da Solução
padrão. Tolerância: para comprimidos não revestidos, não menos
que 80% (Q) da quantidade declarada de levonorgestrel
(C21H28O2) e 75% (Q) da quantidade declarada de
CARACTERÍSTICAS etinilestradiol (C20H24O2) se dissolvem em 60 minutos. Para
drágeas, não menos que 60% (Q) da quantidade declarada
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. de levonorgestrel (C21H28O2) e 60% (Q) da quantidade
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. declarada de etinilestradiol (C20H24O2) se dissolvem em 60
minutos.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
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Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1095
a partir das respostas obtidas com a Solução padrão e a C. Em cerca de 5 mg da amostra, adicionar 0,5 mL de
Solução amostra. ácido nítrico fumegante. Evaporar até secura em banho-
maria, esfriar e dissolver o resíduo em 5 mL de acetona.
Adicionar 0,2 mL de hidróxido de potássio etanólico 0,5
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
M. Desenvolve-se coloração verde.
Em recipientes bem fechados.
D. Dissolver cerca de 0,1 g da amostra em 1 mL de etanol
e adicionar 0,5 mL de solução a 10 % (p/v) de nitrato de
ROTULAGEM cobalto. Forma-se precipitado verde-azulado.
l
1096 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Substâncias relacionadas.
Anestésico local.
Nota: de acordo com a rota de síntese, realizar o Teste 1 ou
o Teste 2. O Teste 2 é recomendado se o 4,8-dicloro-6,11-
diidro-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridin-11-ona é
LORATADINA uma substância relacionada potencial.
Loratadinum
Teste 1. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a
líquido de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo
provido de detector ultravioleta a 254 nm, coluna de
150 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno,
empacotada com sílica ligada a grupos octilsilano (5 m),
mantida a temperatura entre 25 °C e 35 °C, ßuxo da Fase
móvel de 1,0 mL/minuto.
Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 102,0% de Solução (2): transferir, exatamente, cerca de 40 mg da
C22H23ClN2O2, em relação à substância dessecada. amostra para balão volumétrico de 100 mL. Dissolver,
deixar em ultrassom por 10 minutos e completar o volume
com Diluente.
DESCRIÇÃO
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,79
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase para 4-(8-cloro-11-ßuoro-6,11-diidro-5H-benzo[5,6]
branco. Apresenta polimorÞsmo. ciclohepta[1,2-b]piridin-11-il)-1-piperidinacarboxilato de
Solubilidade. Insolúvel em água, facilmente solúvel em etila e 1,00 para loratadina. O desvio padrão relativo das
acetona, clorofórmio, metanol e tolueno. áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que
4,0%.
Constantes físico-químicas.
Procedimento: injetar, separadamente, 50 L de cada
Faixa de fusão (5.2.2): 132 ºC a 137 ºC. solução, registrar os cromatogramas e medir as áreas
de todos os picos da Solução (2) e do pico principal da
Solução (1). Calcular a porcentagem de cada impureza
IDENTIFICAÇÃO em relação à área sob o pico principal da Solução (1) e os
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da fatores de resposta para as impurezas (o fator de resposta
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta para 4-(8-cloro-11-ßuoro-6,11-diidro-5H-benzo[5,6]
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos ciclohepta[1,2-b]piridin-11-il)-1-piperidinacarboxilato de
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles etila é 0,25). No máximo 0,2% de 4-(8-cloro-11-ßuoro-
observados no espectro de loratadina SQR, preparado 6,11-diidro-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridin-11-
de maneira idêntica. Se os espectros obtidos não forem il)-1-piperidinacarboxilato de etila, 0,1% de impurezas
idênticos, dissolver as substâncias, separadamente, em individuais e 0,3% de impurezas totais.
acetona e evaporar até secura. Obter novos espectros com Teste 2. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a
os resíduos. líquido de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma provido de detector ultravioleta a 254 nm e coluna de
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. empacotada com sílica ligada a grupos octadecilsilano (5
m), ßuxo da Fase móvel de 1,2 mL/min.
l
sódio monoidratado em 900 mL de água. Ajustar com
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1097
ácido fosfórico a 10% (v/v) para pH 3,00 ± 0,05 e diluir composto relacionado A SQR) e 8-cloro-6,11-diidro-11-
com água para 1000 mL. (N-metil-4-piperinilideno)-5H-benzo[5,6]cicloepta[1,2-b]
piridina SQR (loratadina composto relacionado B SQR)
Eluente B: utilizar acetonitrila. em metanol a Þm de obter solução a 0,1 mg/mL de cada
composto. Transferir 1 mL dessa solução para balão
Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
volumétrico de 10 mL, acrescentar 2 mL do Eluente A e
descrito na tabela a seguir.
completar o volume com metanol.
Tempo Eluente A Eluente B Solução (2): pesar exatamente cerca de 0,1 g da amostra e
Eluição
(min) (%) (%) transferir para balão volumétrico de 10 mL. Acrescentar 2
0 75 25 Isocrática mL de metanol e agitar até dissolução. Acrescentar 2 mL
0-20 75ĺ50 25ĺ50 Gradiente linear do Eluente A e completar o volume com metanol.
20-30 50ĺ40 50ĺ60 Gradiente linear
Injetar replicatas de 20 L da Solução (1). A resolução
30-35 40ĺ30 60ĺ70 Gradiente linear
entre o pico de loratadina composto relacionado A e
35-45 30 70 Isocrática loratadina composto relacionado B não é menor que 1,5.
45-50 75 25 Isocrática O desvio padrão relativo das áreas do pico de loratadina
Solução (1): dissolver quantidades exatamente pesadas de nas replicatas não é maior que 10%. Os tempos de retenção
loratadina SQR, 8-cloro-6,11-diidro-11-(4-piperidilideno)- relativos e fatores de resposta estão descritos na tabela a
5H-benzo[5,6]cicloepta[1,2-b]piridina SQR (loratadina seguir. Para impurezas desconhecidas, o fator de resposta
é 1,00.
Tempo de
Fator de
Composto relacionado retenção
resposta
relativo
Loratadina composto relacionado A 0,50 1,00
Loratadina composto relacionado B 0,53 0,89
8-Cloro-6,11-diidro-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridin-11-ona 0,70 0,60
8-Cloro-6,11-diidro-11-[N-metil-4-piperidinil]11-hidroxi-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]
0,75 0,46
piridina
4,8-Dicloro-6,11-diidro-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridin-11-ona 1,23 0,92
8-Cloro-6,11-diidro-11-[N-etoxicarbonil-4-piperidinil]-11-hidroxi-5H-benzo[5,6]
1,60 0,42
ciclohepta[1,2-b]piridina
4,8-Dicloro-6,11-diidro-11-[N-etoxicarbonil-4-piperidilideno]-5H-benzo[5,6]
1,83 1,08
ciclohepta[1,2-b]piridina
Loratadina 1,00 1,00
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L de cada Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 38,288
solução e registrar os cromatogramas. No máximo 0,1% mg de C22H23ClN2O2.
de loratadina composto relacionado A, 0,1% de loratadina
composto relacionado B, 0,1% de cada impureza individual B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
e 0,3% de impurezas totais. de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 150 mm de
Metais pesados (5.3.2.3). Proceder conforme descrito em comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Método III. No máximo 0,001% (10 ppm). com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 ȝm),
mantida à temperatura entre 25 °C e 35 °C, ßuxo da Fase
Perda por dessecação (5.2.10). Determinar em 1 g da móvel de 1,0 mL/minuto.
amostra. Dessecar em estufa a 100 ºC, até peso constante.
No máximo 0,5%. Fase móvel: mistura de fosfato de potássio dibásico anidro
0,01 M, metanol e acetonitrila (7:6:6). Ajustar com ácido
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. fosfórico para um pH de 7,2.
No máximo 0,1%.
Diluente: transferir 400 mL de ácido clorídrico 0,05 M e
80 mL de fosfato de potássio dibásico anidro 0,6 M para
DOSEAMENTO
balão volumétrico de 1000 mL e completar o volume com
Empregar um dos métodos descritos a seguir. mistura de metanol e acetonitrila (1:1). Homogeneizar.
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio não Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 40 mg
aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,3 g da amostra em 50 mL da amostra para balão volumétrico de 100 mL. Dissolver,
de ácido acético glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 deixar em ultrassom por 10 minutos e completar o volume
l
M SV determinando o ponto Þnal potenciometricamente. com Diluente. Homogeneizar.
1098 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução padrão: solução de loratadina SQR a 0,4 mg/mL Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
em Diluente.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 15 L da Soluções
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C22H23ClN2O2 TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
padrão e a Solução amostra. O desvio padrão relativo das
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Aparelhagem: pás, 50 rpm
Tempo: 60 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. de dissolução, Þltrar e diluir em ácido clorídrico 0,1 M
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das
ROTULAGEM soluções em 280 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C22H23ClN2O2
Observar legislação vigente. dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
da solução de loratadina SQR na concentração de 0,001%
(p/v) preparada no mesmo solvente.
CLASSE TERAPÊUTICA
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
Anti-histamínico.
declarada de C22H23ClN2O2 se dissolvem em 60 minutos.
LORATADINA COMPRIMIDOS
ENSAIOS DE PUREZA
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
quantidade declarada de loratadina (C22H23ClN2O2). no método B. de Doseamento da monograÞa Loratadina.
Preparar as soluções como descrito a seguir.
l
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1099
Injetar replicatas de 15 L da Solução padrão. O fator de Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
retenção não é inferior a 3,5. O fator de cauda não é maior em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
que 1,7. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
dos picos registrados não é maior que 2,0%. 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de
diâmetro interno, empacotada com sílica ligada a grupos
Procedimento: injetar, separadamente, 15 ȝL da Solução octilsilano (5 m), mantida a temperatura entre 30 °C e 40
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas °C; ßuxo da Fase móvel de 2,0 mL/minuto.
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C22H23ClN2O2 nos comprimidos a partir das respostas Fase móvel: solução de laurilsulfato de sódio a 0,015 M em
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra. uma mistura de água e acetonitrila (1:1). Ajustar o pH em
2,6 ± 0,1 com ácido fosfórico.
Em recipientes bem fechados à temperatura de 2 ºC a 30º C. Solução de adequabilidade do sistema (1): solução de
loratadina SQR a 0,002 mg/mL em Diluente.
ROTULAGEM Solução de adequabilidade do sistema (2): transferir 5 mL
da Solução de adequabilidade do sistema (1) para balão
Observar a legislação vigente. volumétrico de 50 mL e completar o volume com Diluente.
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em Solução amostra: transferir volume da solução oral
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como contendo o equivalente a 5 mg de loratadina para balão
suporte, e mistura de éter etílico e dietilamina (40:1), como volumétrico de 25 mL e completar o volume com Diluente.
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 ȝL de cada Homogeneizar.
uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a
Injetar replicatas de 50 L da Solução de resolução.
seguir.
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,70
Solução (1): transferir volume da solução oral contendo o para 4-(8-cloro-5,6-diidro-4-(hidroximetil)-11H-
equivalente a cerca de 10 mg de loratadina para um tubo benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridina-11-ilideno)-1-
de centrífuga. Adicionar 10 mL de hidróxido de sódio 0,2 piperidinacarboxilato de etila, 0,84 para 4-[8-cloro-5,6-
M e 2 mL de cloreto de metileno. Agitar por 10 minutos. diidro-2-(hidroximetil)-11H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]
Centrifugar. Utilizar a fase orgânica. piridina-11-ilideno]-1-piperidinacarboxilato de etila
e 1,0 para loratadina. A resolução entre os picos de
Solução (2): solução de loratadina SQR a 5 mg/mL em loratadina e 4-[8-cloro-5,6-diidro-2-(hidroximetil)-
cloreto de metileno. 11H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridina-11-ilideno]-1-
piperidinacarboxilato de etila não é inferior a 3,0. Injetar
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar replicatas de 50 L da Solução de adequabilidade do
ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha sistema (1). O fator de cauda para o pico de loratadina está
compreendido entre 0,7 e 1,1. Injetar replicatas de 50 L
l
1100 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
l
1102 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
l
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1103
ROTULAGEM IDENTIFICAÇÃO
Observar a legislação vigente. A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
CLASSE TERAPÊUTICA
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
Anti-histamínico. observados no espectro de maleato de dexclorfeniramina
SQR, preparado de maneira idêntica.
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 4,0 a 5,0. Determinar em solução aquosa a
0,01% (p/v), utilizando água isenta de dióxido de carbono.
m
a 1106 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
amostra. Dessecar em estufa a 65 °C, por 4 horas. No da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
máximo 0,5%. àquele do pico principal da Solução padrão.
Tempo: 45 minutos
CLASSE TERAPÊUTICA
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Antialérgico.
de dissolução e Þltrar. Prosseguir conforme condições
cromatográÞcas descritas em Doseamento. Preparar a
Solução padrão como descrito a seguir.
MALEATO DE DEXCLORFENIRAMINA
COMPRIMIDOS Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de maleato de dexclorfeniramina SQR em água e diluir
adequadamente de modo a obter solução a 4 g/mL.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C16H19ClN2.C4H4O4. Injetar replicatas de 40 L da Solução padrão. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não é maior que 2,0%.
IDENTIFICAÇÃO
Procedimento: injetar, separadamente, 40 L da Solução
A. Pulverizar, a pó Þno, quantidade de comprimidos padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
equivalente a 150 mg de maleato de dexclorfeniramina. e medir a área sob os picos. Calcular a quantidade de
Adicionar 100 mL de ácido acético M e agitar C16H19ClN2.C4H4O4 a partir das respostas obtidas com a
mecanicamente por 10 minutos. Filtrar através de funil Solução padrão e a Solução amostra.
sinterizado de vidro. Ajustar o pH do Þltrado em 11,0 com
hidróxido de sódio a 0,1% (p/v). Transferir para funil de Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
separação e extrair com seis porções de 100 mL de hexano. declarada de C16H19ClN2.C4H4O4 se dissolvem em 45
Filtrar cada extrato obtido utilizando meio adequado para minutos
permitir a eÞciente separação entre a fase orgânica e a fase
aquosa. Reunir os extratos e concentrar em banho aquecido
até volume reduzido. Transferir para recipiente menor e TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
evaporar até o ponto em que os vapores de hexano não Contagem do número total de micro-organismos
sejam mais perceptíveis. Transferir o resíduo oleoso com mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
o auxílio de quatro porções de 3 mL de dimetilformamida
para proveta de 15 mL com tampa, completar o volume Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
com o mesmo solvente e agitar. Centrifugar se necessário. Cumpre o teste.
O poder rotatório (5.2.8) está compreendido entre +0,24°
e +0,35°.
DOSEAMENTO
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1107
m
a
MALEATO DE DEXCLORFENIRAMINA
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido SOLUÇÃO ORAL
de detector ultravioleta a 262 nm; coluna de 150 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 100,0% da
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 quantidade declarada de maleato de dexclorfeniramina.
m) capeado, mantida à temperatura ambiente; ßuxo da
Fase móvel de 0,8 mL/minuto.
IDENTIFICAÇÃO
Eluente A: mistura de água e ácido trißuoracético
(100:0,05). A. Diluir o equivalente a 20 mg de maleato de
dexclorfeniramina para 100 mL com ácido clorídrico
Eluente B: mistura de acetonitrila e ácido trißuoracético (1:120). Diluir 10 mL para 100 mL com o mesmo solvente.
(100:0,05). O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de
200 a 400 nm, da solução amostra, obtida no método A. de
Gradiente da Fase móvel: adotar sistema de gradiente Doseamento exibe máximos idênticos aos observados no
linear, conforme tabela a seguir. espectro da solução padrão.
Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. O desvio A. Transferir quantitativamente volume da solução oral
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados equivalente a 8 mg de maleato de dexclorfeniramina para
não é maior que 2,0%. funil de separação de 250 mL e ajustar o pH da solução para
11,0 com hidróxido de sódio M. Extrair com duas porções
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução de 75 mL de hexano e combinar os extratos num segundo
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas funil de separação. Repetir a extração com três porções de 50
e medir a área sob os picos. Calcular a quantidade de mL de ácido clorídrico (1:20), completando o volume para
C16H19ClN2.C4H4O4 nos comprimidos a partir das respostas 200 mL com o mesmo solvente. Em outro recipiente, pesar
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra. 40 mg de maleato de dexclorfeniramina SQR, dissolver
em água e completar para 100 mL com o mesmo solvente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Transferir 10 mL desta solução para funil de separação e
ajustar o pH para 11,0 com hidróxido de sódio M. Extrair
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. com duas porções de 50 mL de hexano, agitando 2 minutos
cada porção, antes da separação das fases. Combinar os
extratos num segundo funil de separação, extrair com duas
ROTULAGEM porções de 40 mL de ácido clorídrico (1:20). Combinar
Observar a legislação vigente. os extratos em balão volumétrico e completar o volume
para 100 mL com o mesmo solvente. Filtrar a solução,
desprezando as primeiras porções do Þltrado. Calcular o
teor de C16H19ClN2.C4H4N4 pelas absorvâncias medidas,
relacionando-as com as concentrações das soluções.
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, facilmente
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 solúvel em metanol e ligeiramente solúvel em cloreto
m); mantida a temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel de metileno. Solúvel em soluções diluídas de hidróxidos
de 1,0 mL/minuto. alcalinos.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
pH (5.2.19). 2,4 a 2,9. Determinar em solução aquosa a
1% (p/v).
ROTULAGEM
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Observar a legislação vigente. no método B. de Doseamento. Injetar 50 L da Solução
amostra. Calcular a percentagem de cada pico obtido
no cromatograma da Solução amostra, excluindo o pico
MALEATO DE ENALAPRIL relativo ao maleato de enalapril. Não incluir nos cálculos os
Enalaprili maleas picos relativos ao solvente. No máximo 2,0% de impurezas
totais.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
1109
m
a
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 Pm),
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Em recipientes bem fechados.
mantida a temperatura de 50 ºC; ßuxo da Fase móvel de
2,0 mL/minuto. CLASSE TERAPÊUTICA
Fase móvel: mistura de tampão fosfato pH 2,2 e acetonitrila Anti-hipertensivo.
(75:25).
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
MALEATO DE LEVOMEPROMAZINA
Doseamento. Injetar 50 L da Solução amostra. Calcular Levomepromazini maleas
a porcentagem de cada pico obtido no cromatograma da
Solução amostra, excluindo o pico relativo ao maleato de
enalapril. Não incluir nos cálculos os picos relativos ao
solvente. No máximo 5,0% de impurezas totais.
ßoema. O pecíolo, em secção transversal, apresenta na e 0,85, acima da mancha referente à vitexina, observadas
face adaxial dois lobos pouco proeminentes, sendo a face na P. edulis.
abaxial pouco convexa na região central. Internamente
à epiderme ocorre preenchimento por colênquima e o B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
restante por parênquima. O sistema vascular é formado por de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
um feixe vascular em cada lobo da face adaxial e por um de detector ultravioleta a 340 nm; coluna de 250 mm de
grupo de feixes centrais, de disposição anelar. Idioblastos comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
O pó atende a todas as características estabelecidas para Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São droga seca e pulverizada (180 m) e colocar em balão
características: coloração verde-amarelada; fragmentos de volumétrico de 50 mL. Adicionar aproximadamente 30 mL
epiderme da face adaxial com células como as descritas, de solução de etanol e água (1:1), agitar por ultrassom por
sem estômatos; fragmentos de epiderme da face abaxial 10 minutos e completar o volume com o mesmo solvente.
com células como as descritas, com estômatos, como Agitar manualmente por mais cinco minutos e Þltrar o
descritos; fragmentos de epiderme sobre a nervura extrato com papel Þltro.
apresentando tricomas tectores unicelulares; fragmentos de
tecido vascular em secções transversal ou longitudinal, com Solução de referência (1): transferir, exatamente, 1 mg de
idioblastos contendo drusas; drusas isoladas; fragmentos isovitexina para balão volumétrico de 10 mL e adicionar
de tecido paliçádico e esponjoso com raras drusas. cerca de 7 mL de solução de etanol e água (1:1). Agitar por
ultrassom por 10 minutos.
IE = índice de espuma;
P = percentual da droga utilizada no preparo do decocto;
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – aspecto geral da folha, mostrando a nervação digitinérvea, ápice acuminado, base reentrante e margem serrilhada. B – detalhe do pecíolo com
um par de nectários extraßorais. C – detalhe do ramo mostrando heteroÞlia e gavinha aderida ao pecíolo. D – detalhe da margem foliar serrilhada.
E – epiderme voltada para a face adaxial da lâmina foliar, em vista frontal. F – epiderme voltada para a face abaxial da lâmina foliar, em vista frontal:
estômato anomocítico (ea); estômato anisocítico (ei); estômato paracítico (esp).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1115
m
a
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A a 100 m; em B, C e D a 500 m; em E a 50 m.
A – secção transversal do mesoÞlo: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cutícula (cu); drusa (d); feixe vascular (fv); parênquima esponjoso (pj);
parênquima paliçádico (pp). B – esquema de porção da lâmina foliar na nervura principal, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial
(ad); câmbio (ca); colênquima (co); epiderme (ep); ßoema (f); feixe vascular (fv); inclusão celular (ic); parênquima (p); parênquima esponjoso (pj);
parênquima paliçádico (pp); tricoma tector (tt); xilema (x). C – detalhe da secção transversal do pecíolo mostrando drusas no feixe vascular: inclusão
celular (ic). D – detalhe da face adaxial da porção da lâmina foliar na nervura principal, em secção transversal, mostrando o tricoma tector unicelular:
face adaxial (ad); colênquima (co); cutícula (cu); epiderme (ep); tricoma tector (tt). E – esquema do aspecto geral da secção transversal do pecíolo:
face abaxial (ab); face adaxial (ad); colênquima (co); epiderme (ep); ßoema (f); feixe vascular (fv); inclusão celular (ic); parênquima (p); xilema (x).
m
a 1116 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
MARACUJÁ DOCE
Passiflorae dulcis folium O pó atende a todas as características estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
características: coloração verde-amarelada; fragmentos de
Passißora alata Curtis – PASSIFLORACEAE epiderme da face adaxial com células como as descritas,
sem estômatos; fragmentos de epiderme da face abaxial
A droga vegetal é constituída pelas folhas secas contendo, com células como as descritas, com estômatos, como
no mínimo, 1,0% de ßavonóides totais, expressos em descritos; fragmentos de mesoÞlo em secção transversal,
apigenina (C15H10O5, 270,24). com idioblastos contendo drusas; drusas isoladas;
fragmentos de tecido vascular.
CARACTERÍSTICAS
IDENTIFICAÇÃO
Características organolépticas. As folhas possuem sabor
fortemente amargo e odor característico. A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G,
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA como suporte, e mistura de acetato de etila, água e ácido
fórmico anidro (80:10:10), como fase móvel. Aplicar,
Folhas simples, glabras, sub-coriáceas, de cor verde separadamente, à placa, em forma de banda, 10 ȝL da
clara. Lâminas ovaladas ou oblongas, de 7,0 cm a 20,0 Solução (1) e 5 ȝL da Solução (2), recentemente preparadas,
cm de comprimento e 4,0 cm a 15,0 cm de largura, base descritas a seguir.
arredondada ou ligeiramente reentrante, ápice acuminado
e margem lisa. Nervação peninérvea, nervuras salientes na Solução (1): agitar, em ultrassom, durante 10 minutos,
face abaxial. Pecíolo com 2,0 cm a 7,0 cm de comprimento, uma dispersão a 50 mg/mL do pó Þno da droga vegetal em
profundamente canaliculado na parte superior, com um ou mistura de etanol e água (1:1). Filtrar.
geralmente dois pares de nectários extraßorais. É comum Solução (2): solução a 100 g/mL de vitexina e rutina em
a ocorrência de gavinhas no pecíolo. Difere de Passißora mistura de etanol e água (1:1).
edulis, pois esta apresenta folha trilobada, margem
serrilhada, nervação palminérvea e apresenta tricomas Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar
tectores na região da nervura principal. secar ao ar. Nebulizar a placa com difenilborato de
aminoetanol SR seguido de polietilenoglicol 4000 a 5%
(p/v) em metanol. Examinar sob luz ultravioleta (365
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
nm). A região do cromatograma obtida com Solução (1)
Folhas hipoestomáticas e de simetria dorsiventral. A apresenta ßuorescência alaranjada na linha de chegada
epiderme, em vista frontal, apresenta células de formato do solvente, com Rf de 1,0. As manchas obtidas com a
poliédrico, com paredes anticlinais levemente sinuosas Solução (1) com Rf de 0,75 e de 0,45 correspondem em
em ambas as faces. A cutícula é lisa. Estômatos são posição àquelas obtidas com a Solução (2), referentes à
dos tipos paracítico, anisocítico e anomocítico. Em vitexina e à rutina, respectivamente. Entre elas, a região
secção transversal, a cutícula é espessa, a epiderme é do cromatograma obtida com a Solução (1) apresenta duas
uniestratiÞcada e o mesoÞlo está constituído por uma a manchas ßuorescentes, uma alaranjada, com Rf de 0,62,
três camadas de parênquima paliçádico e várias camadas e outra amarelo-esverdeada, com Rf de 0,53. A região do
de parênquima esponjoso. Cristais de oxalato de cálcio cromatograma obtida com Solução (1) apresenta também
do tipo drusa ocorrem nos parênquimas e especialmente mais duas manchas ßuorescentes bem deÞnidas, uma
na região das nervuras. Na região da nervura principal, amarelo-esverdeada, com Rf de 0,29, e outra alaranjada,
em secção transversal, a face adaxial apresenta pouca com Rf de 0,22. Diferencia-se da P. edulis pela ausência
convexidade e a face abaxial possui uma convexidade de manchas ßuorescentes amarelo-esverdeadas, com Rf de
bastante angulosa. Sob ambas as epidermes, células de 0,8 e 0,85, acima da mancha referente à vitexina.
colênquima interrompem o parênquima cloroÞliano,
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
ocorrendo um anel vascular central circundado por células
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de esclerênquima ou um anel vascular contínuo. O câmbio
de detector ultravioleta a 340 nm; coluna de 250 mm de
fascicular é visível e idioblastos contendo drusas ocorrem
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
em todo o tecido fundamental, no colênquima e também no
Pm); ßuxo da Fase móvel de 0,8 mL/minuto.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
ßoema. O pecíolo, em secção transversal, apresenta face
adaxial côncava, com duas projeções laterais. A face abaxial
é convexa, com uma única projeção central. Internamente Fase móvel: mistura de solução aquosa de ácido fosfórico a
à epiderme ocorre preenchimento por colênquima e o 0,05% (v/v), tetraidrofurano e álcool isopropílico (80:17:3).
restante por parênquima. O sistema vascular é formado
por feixes centrais e dois outros localizados nas projeções Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da
laterais da face adaxial. Grande quantidade de idioblastos droga seca e pulverizada (180 m) e colocar em balão
com drusas ocorre em todo o colênquima, parênquima e volumétrico de 50 mL. Adicionar aproximadamente 30 mL
feixes vasculares. de solução de etanol e água (1:1), agitar por ultrassom por
10 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. DOSEAMENTO
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1117
m
a
Agitar manualmente por mais cinco minutos e Þltrar o
extrato com papel Þltro. Flavonóides totais
O IE é de no mínimo 5000.
m
a 1118 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – aspecto geral da folha, mostrando a nervação peninérvea, ápice acuminado, base reentrante e margem lisa. B – detalhe do pecíolo com dois pares
de nectários extraßorais. C – detalhe do pecíolo com gavinha aderida. D – epiderme voltada para a face adaxial da lâmina foliar, em vista frontal. E –
epiderme voltada para a face abaxial da lâmina foliar, em vista frontal: estômato anisocítico (ei); estômato paracítico (esp).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1119
m
a
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A a 100 m; em B, C e D a 500 m; em E a 50 m.
A – secção transversal do mesoÞlo: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cutícula (cu); drusa (d); feixe vascular (fv); parênquima paliçádico (pp);
parênquima esponjoso (pj). B e C – esquema de porção da lâmina foliar na nervura principal, em secção transversal, mostrando variação do feixe
vascular: face abaxial (ab); face adaxial (ad); câmbio (ca); colênquima (co); epiderme (ep); ßoema (f); Þbras do ßoema (ff); feixe vascular (fv); inclusão
celular (ic); parênquima (p); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp); xilema (x). D – esquema do aspecto geral da secção transversal
do pecíolo: face abaxial (ab); face adaxial (ad); câmbio (ca); colênquima (co); epiderme (ep); ßoema (f); feixe vascular (fv); inclusão celular (ic);
parênquima (p); xilema (x). E – detalhe da secção transversal do pecíolo mostrando drusa em célula parenquimática: inclusão celular (ic).
m
a 1120 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução (1): triturar até pó Þno no mínimo 10 comprimidos, TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
pesar o equivalente a 0,2 g de mebendazol, adicionar 20
Contagem do número total de micro-organismos
mL de mistura de clorofórmio e ácido fórmico a 96% (p/p)
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
(19:1), deixar em banho-maria durante 1 a 2 minutos,
esfriar e Þltrar. Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste.
Solução (2): preparar solução de mebendazol SQR a 10
mg/mL em mistura de clorofórmio e ácido fórmico a 96%
(p/p) (19:1). DOSEAMENTO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição, comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a
cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). 50 mg de mebendazol para balão volumétrico de 100 mL,
adicionar 10 mL de ácido fórmico e agitar mecanicamente
por 15 minutos. Completar o volume com álcool
CARACTERÍSTICAS isopropílico. Homogeneizar e Þltrar. Transferir 1 mL do
Þltrado para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 5
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. mL de ácido clorídrico 0,1 M, completar o volume com
álcool isopropílico e homogeneizar. Preparar solução
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. padrão na mesma concentração, utilizando os mesmos
solventes. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
em 290 nm, utilizando mistura de ácido clorídrico 0,1 M
e álcool isopropílico (5:95) para ajuste do zero. Calcular
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
a quantidade de C16H13N3O3 nos comprimidos a partir das
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. leituras obtidas.
clorofórmio, 7 mL de álcool isopropílico e 2 mL ácido e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
fórmico a 10% (v/v). Agitar até completa dissolução e C16H13N3O3 nos comprimidos a partir das respostas obtidas
completar o volume com álcool isopropílico. Transferir com a Solução padrão e a Solução amostra
5 mL desta solução para balão volumétrico de 200
mL. Completar o volume com álcool isopropílico e
homogeneizar. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
A – representação esquemática da folha: lâmina foliar (lf). B – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial, em vista frontal: estômato
(es); tricoma tector (tt). C – detalhe da porção do mesoÞlo, em secção transversal: eatômato (es); tricoma tector (tt). D – detalhe de porção da epiderme
voltada para a face abaxial, em vista frontal: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt); cutícula (cu); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp);
idioblasto contendo cristais prismáticos de oxalato de cálcio (ic); parênquima esponjoso (pj); estômato (es).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1127
m
a
A, B, C, D e E – representação esquemática do pó. A – fragmento da epiderme em vista frontal, na face adaxial: estômato do tipo anisocítico (es);
parênquima paliçádico (pp). B – fragmento da epiderme em vista frontal, na face abaxial: estômato do tipo anisocítico (es); tricoma tector (tt). C
– fragmento da epiderme mostrando cristais e porções de elementos de vaso por transparência: idioblasto cristalífero (ic); feixe vascular (fv). D –
fragmento de porção do mesoÞlo, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme (ep); idioblasto cristalífero (ic); parênquima esponjoso (pj); parênquima
palicádico (pp). E – tricomas ou porções destes, isolados: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt).
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
MELISSA
Folhas inteiras, membranosas, rugosas, opostas-cruzadas,
Melissae folium
quebradiças, pecioladas, verde-escuras e brilhantes na face
adaxial e verde-claras na face abaxial, quando secas às
vezes vinosas, principalmente na região próxima ao pecíolo
Melissa ofÞcinalis L. – LAMIACEAE; 09913A droga
e sobre as nervuras da face abaxial, com tricomas tectores e
vegetal é constituída de folhas secas contendo, no mínimo,
raros glandulares na face adaxial e com numerosos tricomas
4,0% de derivados hidroxicinâmicos totais e, no mínimo
tectores e glandulares na face abaxial, estes últimos
2,0% de ácido rosmarínico e, no mínimo, 0,6% de óleo
parecendo pequenos pontos, visíveis com lente de aumento
volátil.
de seis vezes; venação camptódroma-reticulódroma,
CARACTERÍSTICAS nervuras depressas na face adaxial e proeminentes na
face abaxial, nervuras de menor ordem formando malhas
Características organolépticas. As folhas amassadas características. Lâmina ovalada a ovalado-cordiforme, com
têm odor forte, aromático, semelhante ao citral e sabor base ovalada, arredondada ou cordiforme, ápice obtuso
aromático agradável e ligeiramente amargo, um pouco e margem irregularmente crenado-serrada, Þnamente
adstringente. ciliada, medindo de 4,0 cm a 8,0 cm de comprimento e
3,0 cm a 5,0 cm de largura. Pecíolo de 0,3 cm a 5,0 cm de
m
a 1128 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
temperatura ambiente; ßuxo da fase móvel de 0,6 mL/ Proceder conforme descrito em Determinação de óleos
minuto. voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão
de 1000 mL contendo 500 mL de água como líquido de
Eluente A: água e ácido trißuoracético (100:0,1). destilação. Adicionar 0,5 de xilol pela abertura lateral k.
Utilizar planta seca rasurada e não contundida. Proceder
Eluente B: acetonitrila e ácido trißuoracético (100:0,1). imediatamente à determinação do óleo volátil, a partir de
20 g da droga rasurada. Destilar por 4 horas.
Gradiente da Fase móvel: adotar sistema de gradiente
descrito na tabela a seguir:
PERFIL CROMATOGRÁFICO
Tempo Eluente A Eluente B
Eluição Proceder conforme descrito em CromatograÞa a gás
(minutos) (%) (%)
(5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo provido de detector de
0 – 14 90 ĺ 61 10 ĺ 39 gradiente linear ionização de chamas, utilizando mistura de nitrogênio,
14 – 16 61 ĺ 50 39 ĺ 50 gradiente linear ar sintético e hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares à
16 – 18 50 ĺ 90 50 ĺ 10 gradiente linear chama do detector; coluna capilar de 30 m de comprimento
18 – 23 90 10 isocrática e 0,25 mm de diâmetro interno, preenchida com
o volume para 10 mL com etanol 40% (v/v). Diluir 50 PL Procedimento: injetar 1 PL desta solução no cromatógrafo
sobrenadante para o mesmo balão volumétrico e completar
da solução resultante em 0,3 mL de água. a gás, utilizando divisão de ßuxo de 1:50. Os índices de
retenção linear dos constituintes do óleo são calculados
Solução padrão estoque: dissolver 10 mg de ácido em relação a uma série homóloga de hidrocarbonetos e
rosmarínico em 10 mL de metanol. comparados com amostras referência. A concentração
relativa é obtida por normalização (integração manual ou
obter solução a 0,25 mg/mL. Realizar diluições sucessivas Calcular o Índice de Retenção Relativo, segundo a
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipiente de vidro bem fechado, ao abrigo da luz, calor
e umidade.
m
a 1132 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – aspecto geral de um ramo: caule (c); lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). B – detalhe da face adaxial de uma folha: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl).
C – detalhe de uma porção da face adaxial da lâmina foliar, na região do intercostal, em vista frontal: cicatriz do tricoma tector do tipo dentiforme
m
a
(ct); estômato (es); tricoma glandular com cabeça bicelular, tipo 5 (tgb); tricoma glandular com cabeça unicelular, tipo 5 (tgu); tricoma tector do tipo
dentiforme, tipo 1 (ttd). D – detalhe de uma porção da face adaxial da lâmina foliar, sobre a nervura principal, em vista frontal: cicatriz do tricoma tector
do tipo dentiforme, tipo 1 (ct); tricoma glandular com cabeça bicelular, tipo 5 (tgb); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd). E – detalhe de uma
porção da face abaxial da lâmina foliar, na região intercostal, em vista frontal: cicatriz do tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ct); estômato (es);
tricoma glandular com cabeça bicelular, tipo 5 (tgb); tricoma glandular com cabeça octacelular, tipo 6 (tgo); tricoma glandular com cabeça unicelular,
tipo 5 (tgu); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd). F – detalhe de uma porção da face abaxial da lâmina foliar, sobre a nervura principal, em
vista frontal: cicatriz do tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ct); tricoma glandular com cabeça unicelular, tipo 5 (tgu); tricoma tector do tipo
dentiformde, tipo 1 (ttd). G – detalhe de um tricoma tector pluricelular unisseriado, com coroa de células basais, tipo 4, em vista lateral. H – detalhe
de um tricoma tector pluricelular unisseriado, de aspecto uncinado, tipo 2, em vista lateral. I – detalhe de um tricoma tector pluricelular unisseriado,
tipo 3, em vista lateral. J – detalhe de um tricoma tector dentiforme, unicelular, tipo 1, em vista lateral. L – detalhe de um tricoma glandular de cabeça
unicelular, tipo 5 , em vista lateral. M – detalhe de um tricoma glandular de cabeça bicelular, tipo 5, em vista lateral. N – detalhe de um tricoma
glandular, com cabeça secretora octocelular, tipo 6, em vista lateral.
m
a 1134 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – detalhe de uma porção da região do mesoÞlo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cutícula (cu); epiderme (ep); estômato (es);
parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd); tricoma glandular com cabeça octocelular, tipo
6 (tgo). B – detalhe da região da nervura principal e de porção do mesoÞlo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima(cl);
colênquima (co); cutícula (cu); endoderme (end); epiderme (ep); estômato (es); ßoema (f); parênquima esponjoso (pj); parênquima (p); parênquima
paliçádico (pp); parênquima do xilema (px); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd); xilema (x). C – detalhe de uma porção do bordo foliar, em
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1135
secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cutícula (cu); epiderme (ep); estômato (es); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico
(pp); tricoma glandular com cabeça unicelular, tipo 5 (tgu); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd). D – representação esquemática do aspecto
m
a
geral do pecíolo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima (cl); colênquima (co); endoderme (end); epiderme (ep); ßoema
(f); feixe vascular (fv); parênquima fundamental (pf); parênquima do xilema (px); tricoma tector pluricelular unisseriado, tipo 3 (ttp); xilema (x). E –
detalhe de porção do pecíolo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial(ad); clorênquima (cl); colênquima (co); cutícula (cu); endoderme
(end); epiderme (ep); estômato (es); ßoema (f); parênquima fundamental (pf); parênquima do xilema (px); tricoma glandular com cabeça bicelular, tipo
5 (tgu); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd); tricoma tector pluricelular unisseriado, tipo 3 (ttp), xilema (x).
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Dissolver 0,4 g da amostra em 20 mL
de água, adicionar 3 mL de ácido sulfúrico SR e Þltrar. A
coloração do Þltrado não é mais intensa que a da Solução
padrão de cor SC C (5.2.12).
Halogênios solúveis
B. A 5 mL de solução a 0,4% (p/v) adicionar três gotas de ácido Compostos de mercúrio insolúveis. Dissolver 2,5 g da
sulfúrico SR. Produz-se precipitado laranja-avermelhado. amostra em 50 mL de água e deixar em repouso por 24
horas, ao abrigo da luz. Centrifugar e lavar o precipitado
C. Aquecer 0,1 g da amostra com pequenos cristais de com pequenas porções de água até que a última lavagem
iodo em tubo de ensaio. Cristais vermelhos são sublimados seja incolor. Transferir o precipitado para frasco com
na parte superior do tubo. Se forem produzidos cristais rolha esmerilhada, adicionar, exatamente, 5 mL de iodo
amarelos, atritar com bastão de vidro. A cor dos cristais 0,05 M SV e deixar em repouso por 1 hora, agitando
passa para vermelho. freqüentemente. Adicionar, gota a gota, 4,3 mL de
tiossulfato de sódio 0,1 M SV, com agitação. Adicionar 1
D. Pesar 0,1 g da amostra e adicionar 12 mL de solução
mL de amido SI. Desenvolve-se coloração azul.
de hidróxido de sódio a 16,67% (p/v). Evaporar até secura
com agitação e incinerar a 600 °C por 1 hora. Dissolver o
m
a 1136 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
Mercúrio
Observar a legislação vigente. Poder rotatório especíÞco (5.2.8): -17° a -21°. Determinar
em solução aquosa a 0,5% (p/v), a 20 °C.
CATEGORIA
IDENTIFICAÇÃO
Conservante.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de meropeném SQR, preparado de
maneira idêntica.
após o preparo ou conservar sob refrigeração por não mais A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
que 24 horas. de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 298 nm; coluna de 250 mm de
A eÞciência da coluna não é menor que 2500 pratos comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada
teóricos. O fator de cauda não é superior a 1,5. O desvio com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados ȝm a 10 ȝm), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da
não é maior que 2,0%. Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
Solução de cloreto de potássio: dissolver 38,1 g de cloreto Solução amostra: pesar, individualmente, 20 unidades,
de potássio em água e diluir para 1000 mL com o mesmo remover o conteúdo, lavar os respectivos frascos, secá-
solvente. los e pesá-los novamente. Homogeneizar o conteúdo
dos frascos. Dissolver quantidade, exatamente pesada,
Solução amostra: pesar, individualmente, três unidades, de pó em água de modo a obter solução de meropeném
remover o conteúdo, lavar os respectivos frascos, secá- (C17H25N3O5S) a 0,2 mg/mL. Transferir 5 mL para balão
los e pesá-los novamente. Homogeneizar o conteúdo dos
obtendo solução a 40 Pg/mL.
volumétrico de 25 mL e completar o volume com água,
frascos. Transferir quantidade de pó equivalente a 25
mg de meropeném para balão volumétrico de 200 mL e
completar o volume com água. Transferir 5 mL para balão Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
volumétrico de 50 mL, adicionar 5 mL de Solução de de meropeném SQR em água de modo a obter solução de
cloreto de potássio e completar o volume com água. meropeném (C17H25N3O5S) a 0,2 mg/mL. Transferir 5 mL
DESCRIÇÃO ROTULAGEM
Características físicas. Cristais brancos, quase brancos ou Observar a legislação vigente.
transparentes, sem cheiro, ou com leve odor de enxofre. É
eßorescente.
CATEGORIA
Solubilidade. Pouco solúvel em água e levemente solúvel
em etanol. Antioxidante.
Tiossulfatos. Misturar 2,2 g da amostra com 10 mL de Metafosfato de potássio é um polímero de cadeia linear
ácido clorídrico M. Aquecer levemente por 5 minutos, com alto grau de polimerização. Contém o equivalente a,
resfriar , e transferir para um pequeno tubo de ensaio. Se no mínimo, 59,0% e, no máximo, 61,0% de P2O5.
houver turbidez, esta não é maior que a produzida por
0,1 mL de tiossulfato de sódio 0,1 M tratado nas mesmas DESCRIÇÃO
condições (0,05%).
Características físicas. Pó branco, inodoro.
Arsênio (5.3.2.5). Misturar 0,2 g da amostra com 2 mL
de água em uma béquer. Adicionar, gota a gota, 1,5 mL de Solubilidade. Insolúvel em água. Solúvel em soluções
ácido nítrico. Evaporar à secura em banho-maria. Aquecer aquosas diluídas de sais de metais alcalinos (exceto
sobre a chama até não haver mais produção de vapores. potássio).
Transferir o resíduo e completar para 25 mL. Prosseguir
conforme descrito em Método I. No máximo 0,0005% (5 Constantes físico-químicas.
ppm). Viscosidade (5.2.7): misturar 0,3 g da amostra com 200
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 1 g da amostra em 10 mL de pirofosfato de sódio a 0,35% (p/v), usando agitador
mL de água, adicionar 5 mL de ácido clorídrico e evaporar magnético. Determinar a viscosidade da solução límpida
à secura em banho-maria. Dissolver o resíduo em 25 mL de
água. No máximo 0,002%.(20 ppm).
obtida ou da fase líquida da mistura obtida após 30 minutos
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em estufa a 105
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando ºC, por 3 horas. No máximo 0,5%.
sílica-gel G, como suporte, e mistura de ácido fórmico
anidro, água e acetato de etila (16,5:16,5:67), como fase Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 L de cada uma No máximo 0,2%.
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
DOSEAMENTO
Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em mistura de água
e metanol (1:9) e diluir para 5 mL com o mesmo solvente. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Solução (2): diluir 0,5 mL da Solução (1) para 100 mL com A. Dissolver 0,3 g da amostra em 10 mL de água. Titular
mistura de água e metanol (1:9). com nitrato de prata 0,1 M SV. Determinar o ponto Þnal
potenciometricamente, usando eletrodo indicador de prata
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar em
e eletrodo de referência de prata/cloreto de prata. Cada
estufa a 100-105 ºC até que o odor de solvente não seja
mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 37,028 mg de
perceptível. Deixar esfriar. Nebulizar com iodobismutato
C17H24BrNO3.
B. Proceder conforme descrito em Titulações em meio IDENTIFICAÇÃO
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1143
m
a
não aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,7 g da
amostra e dissolver em mistura de 50 mL de ácido acético A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
glacial e 10 mL de acetato de mercúrio SR. Adicionar 1 amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
gota de cloreto de metilrosanilínio SI e titular com ácido máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
perclórico 0,1 M SV até mudança de cor de azul para verde de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
azulado. Realizar ensaio em branco e fazer as correções observados no espectro de metildopa SQR, preparado de
necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV maneira idêntica.
equivale a 37,028 mg de C17H24BrNO3.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,004% (p/v) em ácido
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 280 nm, calculado em
relação à base anidra. A absorvância não difere mais do que
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. 3% em relação à da metildopa SQR, preparada de maneira
idêntica.
ROTULAGEM C. Adicionar a 10 mg da amostra tres gotas de ninidrina
Observar a legislação vigente. a 0,4% (p/v) em ácido sulfúrico. Após 10 a 15 minutos,
desenvolve-se coloração violeta escura. Adicionar tres
gotas de água. A coloração muda para castanho-amarelada
CLASSE TERAPÊUTICA pálida.
Anticolinérgico.
ENSAIOS DE PUREZA
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): –25º a –28º, em relação Água (5.2.20.1). Determinar em 0,2 g da amostra. Entre
à substância anidra. Determinar em solução a 4,4% (p/v) 10,0% e 13,0%.
em cloreto de alumínio SR.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
m
a 1144 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
METRONIDAZOL
Aspecto da solução. Dissolver 1 g da amostra em etanol e Metronidazolum
diluir para 10 mL com o mesmo solvente. A solução obtida
é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
C6H9N3O3, em relação à substância dessecada. No máximo 0,1%.
DESCRIÇÃO DOSEAMENTO
Características físicas. Pó cristalino, branco ou levemente Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
amarelado. aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,3 g da
amostra, previamente dessecada, em 20 mL de anidrido
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água e etanol, acético e aquecer lentamente se necessário. Resfriar,
pouco solúvel em éter etílico e cloreto de metileno. adicionar uma gota de verde malaquita SI e titular com ácido
perclórico 0,1 M SV, utilizando microbureta, até mudança
Constantes físico-químicas.
de cor para amarelo-esverdeado. Realizar ensaio em
Faixa de fusão (5.2.2): 159 ºC a 163 ºC. branco e fazer as correções necessárias. Alternativamente,
determinar o ponto Þnal potenciometricamente. Cada mL
de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 17,115 mg de
IDENTIFICAÇÃO C6H9N3O3.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
metronidazol SQR, preparado de maneira idêntica. ROTULAGEM
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Observar a legislação vigente.
faixa de 230 nm a 350 nm, da solução amostra a 0,002%
(p/v) em ácido clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 277
nm e mínimo em 240 nm. A absorvância em 277 nm é de, CLASSE TERAPÊUTICA
aproximadamente, 0,76.
Antimicrobiano.
C. Pesar cerca de 10 mg da amostra e aquecer em banho-
maria com 10 mg de zinco granulado, 1 mL de água e
0,25 mL de ácido clorídrico, durante 5 minutos. Resfriar METRONIDAZOL COMPRIMIDOS
em banho de gelo e adicionar 0,5 mL de ácido nítrico
SR. Remover o excesso de nitrito com ácido sulfâmico.
Adicionar 0,5 mL de 2-naftol SR e 2 mL de hidróxido Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
de sódio 0,5 M. Desenvolve-se coloração vermelho- quantidade declarada de C6H9N3O3. Os comprimidos
alaranjada. podem ser revestidos.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito O teste de identiÞcação B. pode ser omitido se forem
em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), realizados os testes A., C. e D. Os testes de identiÞcação
utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de C. e D. podem ser omitidos se forem realizados os testes
clorofórmio e dietilamina (90:10), como fase móvel. A. e B.
Aplicar, separadamente, à placa, 5 ȝL de cada uma das A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
soluções, descritas a seguir. do pó equivalente a 0,1 g de metronidazol com 40 mL de
Solução (1): solução da amostra a 2% (p/v) em acetona. clorofórmio por 15 minutos. Filtrar e evaporar o Þltrado
até secura. Prosseguir conforme descrito no teste A. de
Solução (2): solução da amostra a 0,01% (p/v) em acetona. IdentiÞcação da monograÞa de Metronidazol.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
a Solução (1), com exceção da mancha principal, não é
mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (0,5%). C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade
do pó equivalente a 0,1 g de metronidazol, aquecer em
Substâncias não-básicas. 1 g da amostra se dissolve banho-maria com 10 mg de zinco em pó, 1 mL de água
completamente em 10 mL de ácido clorídrico 50% (v/v). e 0,25 mL de ácido clorídrico durante 5 minutos. Resfriar
em banho de gelo e adicionar 0,5 mL de nitrito de sódio
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da SR. Remover o excesso de nitrito com ácido sulfâmico.
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 3 horas. No Adicionar 0,5 mL de 2-naftol SR1 e 2 mL de hidróxido
máximo 0,5%.
de sódio 0,5 M. Desenvolve-se coloração vermelho-
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L da Solução Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 277
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero.
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de Calcular a quantidade de C6H9N3O3 na solução injetável a
C6H9N3O3 nos comprimidos a partir das respostas obtidas partir das leituras obtidas.
com a Solução padrão e a Solução amostra.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de detector ultravioleta a 320 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Pm a 10 Pm); ßuxo da Fase móvel de 2,0 mL/minuto.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
ROTULAGEM
0,073% (p/v) e metanol (93:7). Ajustar o pH em 4,0 r 0,5
Fase móvel: mistura de fosfato de potássio monobásico a
Observar a legislação vigente.
com ácido fosfórico 0,1 M.
Solução padrão: dissolver 0,3 g de citrato de sódio em e os primeiros sinais de formação de Þbrina. Observar
água e diluir a 100 mL com o mesmo solvente. mediante aparelho apropriado. Determinar, em duplicata e
nas mesmas condições, os tempos de coagulação de quatro
Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL da Solução diluições entre 1/10 e 1/80 de plasma humano normal
padrão e da Solução amostra. O tempo de retenção do na tampão de imidazol pH 7,4. Uma unidade de Fator
citrato é cerca de 10 minutos. Tempo de equilíbrio da V corresponde à atividade de 1 mL de plasma humano
coluna: 15 minutos. normal. O plasma humano normal é preparado a partir
de mistura de unidades de plasma provenientes de pelo
Cálcio. Proceder conforme descrito em Espectrometria de
menos 30 doadores e é conservado a uma temperatura
absorção atômica (5.2.13.1). Determinar no comprimento
igual ou inferior a -30 °C. VeriÞcar a validade do ensaio e
de onda de 622 nm. No máximo, 5 mmol/L.
calcular a atividade da amostra através de Procedimentos
Potássio. Proceder conforme descrito em Espectrometria estatísticos aplicáveis aos ensaios biológicos (8). A
de emissão atômica (5.2.13.2). Determinar no comprimento atividade determinada não é inferior a 0,5 unidades/mL. O
de onda: 766,5 nm. No máximo, 5 mmol/L. intervalo de conÞança (P = 0,95) da atividade determinada
não ultrapassa os 80% a 120%.
Sódio. Proceder conforme descrito em Espectrometria de
emissão atômica (5.2.13.2). Determinar no comprimento Fator VIII.
de onda de 589 nm. No máximo, 200 mmol/L.
Proceder conforme descrito em Determinação do Fator
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA VIII de coagulação humana lioÞlizado (5.5.1.7) utilizando
um plasma padrão calibrado em relação ao Padrão
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Internacional do Fator VIII da coagulação sanguínea
humana. A atividade determinada não é inferior a 0,5
Pirogênios (5.5.2.1). Cumpre o teste. Injetar em cada UI/mL. O intervalo de conÞança (P = 0,95) da atividade
coelho 3 mL da amostra por quilograma de massa corporal. determinada não ultrapassa 80% a 120%.
DOSEAMENTO Proteínas totais
Anticorpos contra eritrócitos irregulares. Diluir a amostra em uma solução de cloreto de sódio a 0,9
Quando examinada por exame indireto de antiglobulinas, % (p/v), de modo a obter uma solução que contenha cerca
a amostra não diluída não revela sinais de presença de de 15 mg de proteínas em 2 mL. Num tubo de centrífuga
anticorpos contra eritrócitos irregulares. de fundo redondo, introduza 2 mL desta solução. Adicionar
2 mL de uma solução de molibdato de sódio a 7,5% (p/v)
Anticorpos contra o vírus da hepatite A. e 2 mL de uma mistura de ácido sulfúrico 1 volume, isento
de nitrogênio, e 30 volumes de água. Agitar, centrifugar
No mínimo 2 UI/mL, determinado de acordo com durante 5 minutos, decantar o líquido sobrenadante e
Métodos Imunoquímico (5.6) apropriado. O padrão de deixar escoar com o tubo invertido sobre um papel de Þltro.
imunoglobulina humana da hepatite A é adequado para uso Realizar o doseamento do nitrogênio no resíduo através do
como uma preparação de referência método de digestão com ácido sulfúrico, conforme descrito
em Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl
Hemaglutininas anti-A e anti-B.
(5.3.3.2) e calcular o teor de proteínas multiplicando o
Proceder conforme descrito em Determinação de títulos de resultado por 6,25. O teor em proteínas totais não é inferior
hemaglutininas Anti-A e Anti-B (5.5.1.9). A presença das a 45 g/L.
Hemaglutininas (anti-A ou anti-B) corresponde ao grupo
ROTULAGEM
sanguíneo indicado no rótulo.
O rótulo deve indicar o grupo sanguíneo ABO e Rh(Du)
Fatores de Coagulação Ativados.
e o método utilizado para a inativação viral. Observar a
Proceder conforme descrito em Determinação de fatores legislação vigente.
da coagulação ativados (5.5.1.8). Realizar o ensaio com
0,1 mL da amostra em vez de diluições a 1/10 e 1/100. O
tempo de coagulação para o tubo que contem a amostra não MISTURAS DE PLASMA HUMANO
é inferior a 150 segundos. Cumpre o teste. TRATADO POR INATIVAÇÃO VIRAL
Plasma Humanum Collectum Deinde Conditum
Fator V.
ad Viros Exstinguendos
Com tampão de imidazol pH 7,4, preparar, de preferência
em duplicata, três diluições a 1/10 e a 1/40 da amostra. Para Preparação congelada ou lioÞlizada, estéril, apirogênica,
cada diluição proceder do seguinte modo: misturar 0,1 mL obtida a partir de plasma humano proveniente de doadores
de substrato de plasma deÞciente em Fator V, 0,1 mL da do mesmo grupo sanguíneo ABO e Rh(Du). A preparação
diluição da amostra, 0,1 mL de reagente de tromboplastina é descongelada ou reconstituída antes de seu uso de modo
e 0,1 mL de solução de cloreto de cálcio a 0,35% (p/v). a obter uma solução injetável. O plasma humano utilizado
Registrar o tempo de coagulação, ou seja, o intervalo deve satisfazer às exigências da monograÞa Plasma
entre o momento da adição da solução de cloreto de cálcio Humano para Fracionamento.
As unidades de plasma destinadas à produção são
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução amostra: diluir a amostra com um volume igual de Com tampão imidazol pH 7,4, preparar, de preferência em
uma solução de cloreto de sódio 0,9 % (p/v). Filtrar com duplicata, três diluições a 1/10 e a 1/40 da amostra. Para
Þltro de porosidade 0,45 ȝm. cada diluição proceder do seguinte modo: misturar 0,1 mL
de substrato de plasma deÞciente em Fator V, 0,1 mL da
Solução padrão: dissolver 0,3 g de citrato de sódio em diluição da amostra, 0,1 mL de reagente de tromboplastina
água e diluir a 100 mL com o mesmo solvente. e 0,1 mL de solução de cloreto de cálcio a 0,35% (p/v).
Registrar o tempo de coagulação, ou seja, o intervalo
Procedimento: injetar, separadamente, 10 ȝL da Solução
entre o momento da adição da solução de cloreto de cálcio
padrão e da Solução amostra. O tempo de retenção do
e os primeiros sinais de formação de Þbrina. Observar
citrato é cerca de 10 minutos. O tempo de equilíbrio da
mediante aparelho apropriado. Determinar, em duplicata
coluna é cerca de 15 minutos.
e nas mesmas condições, os tempos de coagulação de
Cálcio. Proceder conforme descrito em Espectrometria de quatro diluições entre 1/10 e 1/80 de plasma humano
absorção atômica (5.2.13.1). Determinar no comprimento normal no tampão imidazol pH 7,4. Uma unidade de Fator
de onda de 622 nm. No máximo, 5 mmol/L. V corresponde à atividade de 1 mL de plasma humano
normal. O plasma humano normal é preparado a partir
Potássio. Proceder conforme descrito em Espectrometria de mistura de unidades de plasma provenientes de pelo
de emissão atômica (5.2.13.2). Determinar no comprimento menos 30 doadores e é conservado a uma temperatura
de onda de 766,5 nm. No máximo, 5 mmol/L. igual ou inferior a -30 °C. VeriÞcar a validade do ensaio e
calcular a atividade da amostra através de Procedimentos
Sódio. Proceder conforme descrito em Espectrometria de
estatísticos aplicáveis aos ensaios biológicos (8). A
emissão atômica (5.2.13.2). Determinar no comprimento
atividade determinada não é inferior a 0,5 unidades/mL. O
de onda de 589 nm. No máximo, 200 mmol/L.
intervalo de conÞança (P = 0,95) da atividade determinada
não ultrapassa os 80% a 120%.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Fator VIII.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
Proceder conforme descrito em Determinação do Fator
Pirogênios (5.5.2.1). Injetar em cada coelho 3 mL da VIII de coagulação humana lioÞlizado (5.5.1.7) utilizando
amostra por quilograma de massa corporal. Cumpre o teste. um plasma padrão calibrado em relação ao Padrão
Internacional do Fator VIII da coagulação sanguínea
humana. A atividade determinada não é inferior a 0,5
DOSEAMENTO UI/mL. O intervalo de conÞança (P = 0,95) da atividade
Anticorpos contra eritrócitos irregulares. determinada não ultrapassa 80% a 120%.
Fator V.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
ROTULAGEM
C14H10Cl4; 320,04
mitotano; 06020 Observar a legislação vigente. Manusear com excepcional
1-Cloro-2-[2,2-dicloro-1-(4-clorofenil)etil]benzeno atenção.
[53-19-0]
CLASSE TERAPÊUTICA
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de
C14H10Cl4, em relação à substância dessecada. Antineoplásico.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
amostra. Dessecar em estufa a vácuo a 60 °C, por 2 horas.
Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 15 minutos.
No máximo 0,5%.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,5%.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
DOSEAMENTO Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
cerca de 0,1 g da amostra e dissolver em metanol. Diluir, Cumpre o teste.
sucessivamente, com o mesmo solvente, até concentração
m
a 1154 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade
de pó equivalente a, exatamente, cerca de 0,1 g de mitotano
para balão volumétrico de 250 mL, adicionar 100 mL de
metanol, agitar por 5 minutos, completar o volume com
metanol, homogeneizar e Þltrar. Transferir 25 mL do Þltrado
para balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
metanol e homogeneizar, de modo a obter solução a 0,02%
(p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração,
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das
soluções resultantes em 268 nm, utilizando metanol para
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C14H10Cl4 nos
comprimidos a partir das leituras obtidas.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
n
benzoíla. Agitar por 1 minuto e, em seguida, adicionar dez
gotas de cloreto férrico SR, sob agitação. Desenvolve-se
coloração vermelha alternada com amarela após adição de
ácido clorídrico.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1),
utilizando sílica-gel GF254 como suporte e uma mistura
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de Solução (3): solução a 10 Pg/mL de amostra em metanol.
C17H18N2O6 em relação à substância dessecada.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
DESCRIÇÃO Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
Características físicas. Cristais amarelos, inodoros e intensa que aquela obtida com a Solução (3) (1,0%).
insípidos.
Cloretos (5.3.2.1). No máximo 0,02% (200 ppm).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel
em acetato de etila, ligeiramente solúvel em etanol, muito Metais pesados (5.3.2.3). No máximo 0,001% (10 ppm).
pouco solúvel em clorofórmio e acetona.
Sulfatos (5.3.2.2). No máximo 0,05% (500 ppm).
Constantes físico-químicas.
C. Adicionar à solução ácida de 30 mg de nifedipino mistura Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 25 mg de
de 2 mL de ácido acético glacial, 2 mL de dimetilsulfóxido, amostra para balão volumétrico de 250 mL. Dissolver em
5 gotas de solução à 2% de óxido de cromo (0,2 g de óxido 25 mL de metanol, completar com Fase móvel e misturar
de cromo em 10 mL de ácido acético). A solução adquire de modo a obter concentração conhecida de 0,1 mg/mL.
cor verde-amarelada.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
D. Dissolver 25 mg da amostra em 1 mL de etanol a 90% de nifedipino SQR em Fase móvel de modo a obter
(v/v), 5 mL de cloreto de cálcio a 1% (p/v) e 19 mg de concentração conhecida de 0,1 mg/mL.
a 1156 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
n
pico principal não é superior a 1%. cromatograma apresenta banda alaranjado-clara sobre
n
balão volumétrico de 100 mL. Lavar o interior das
de nitrosofenilpiridina SQR em metanol, de modo a obter cápsulas com pequenas porções de metanol, reunindo os
solução a 1 mg/mL. Diluir com Fase móvel, de modo a obter líquidos de lavagem no balão. Completar o volume com o
solução a 1,5 ȝg/mL. mesmo solvente e homogeneizar. Diluir com metanol até
concentração de 0,005% (p/v). Preparar solução padrão
Solução (4): misturar 5 mL da Solução (2), 5 mL da Solução
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
(3) e 5 mL de Fase móvel. Homogeneizar.
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 350
Solução (5): proceder como descrito para Solução amostra nm, utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular a
no método B. de Doseamento. quantidade de C17H18N2O6 nas cápsulas a partir das leituras
obtidas.
Solução (6): misturar volumes iguais da Solução (1),
Solução (2) e da Solução (3). B. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
da monograÞa de Nifedipino. Preparar a Solução amostra
Injetar replicatas de 25 ȝL da Solução (6). Os tempos de como descrito a seguir.
retenção relativos são cerca de 0,8 para nitrofenilpiridina,
0,9 para nitrosofenilpiridina e 1,0 para nifedipino. A Solução amostra: transferir o conteúdo de cinco cápsulas
resolução entre nitrofenilpiridina e nitrosofenilpiridina não para balão volumétrico de 100 mL, com auxílio de
é menor que 1,5. A resolução entre nitrosofenilpiridina e pequenas porções de metanol. Completar o volume com o
nifedipino não é menor que 1,0. O desvio padrão relativo das mesmo solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente,
áreas de replicatas dos picos registrados correspondentes à em Fase móvel, de modo a obter solução a 0,1 mg/mL de
nitrofenilpiridina e à nitrosofenilpiridina não é maior que nifedipino.
10,0%.
Procedimento: injetar, separadamente, 25 ȝL da Solução
Procedimento: injetar, separadamente, 25 ȝL da Solução padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
(4) e da Solução (5), registrar os cromatogramas e medir medir as áreas sob os picos principais. Calcular a quantidade
as áreas sob os picos principais. Calcular a quantidade, em de C17Hl8N2O6 nas cápsulas a partir das respostas obtidas
mg, das impurezas nitrofenilpiridina e nitrosofenilpiridina com a Solução padrão e a Solução amostra.
nas cápsulas, segundo a expressão:
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes hermeticamente fechados, protegidos da
luz, em temperatura entre 15 ºC e 25 ºC.
em que
ROTULAGEM
V = volume total, em mL, da Solução (5);
C = concentração de nitrofenilpiridina ou de Observar a legislação vigente.
nitrosofenilpiridina, em mg/mL, na Solução (4);
r5 = resposta do pico referente à nitrofenilpiridina ou
à nitrosofenilpiridina no cromatograma obtido com a NIMESULIDA
Solução (5); Nimesulidum
r4 = reposta do pico referente à nitrofenilpiridina ou
à nitrosofenilpiridina no cromatograma obtido com a
Solução (4).
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
C13H12N2O5S, em relação à substância dessecada.
a 1158 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
soluções de hidróxidos alcalinos. Insolúvel em soluções
ácidas.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Constantes físico-químicas.
A. Pesar, exatamente, cerca de 0,24 g da amostra, dissolver
Faixa de fusão (5.2.2): 143,3 °C a 144,5 °C. em 30 mL de acetona previamente neutralizada e adicionar
20 mL de água. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV
e determinar o ponto Þnal potenciometricamente. Cada mL
IDENTIFICAÇÃO de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 30,831 mg de
C13H12N2O5S.
O teste de IdentiÞcação C. poderá ser omitido se forem
realizados os testes A. e B. O teste de IdentiÞcação B. B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
poderá ser omitido se forem realizados os testes A. e C. absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir, exatamente,
cerca de 0,1 g da amostra, para balão volumétrico de 100
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
mL, dissolver e completar o volume com hidróxido de sódio
amostra dessecada a 105 °C, até peso constante, e dispersa
0,01 M. Diluir, sucessivamente, com o mesmo solvente, até
em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
concentração de 0,00015% (p/v). Preparar solução padrão
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 392
nimesulida SQR, preparado de maneira idêntica.
nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em zero. Calcular o teor de C13H12N2O5S na amostra a partir
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, das leituras obtidas.
ativada em estufa por 30 minutos a 105 °C, como suporte, e
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Aplicar, separadamente, à placa, 4 PL de cada uma das
mistura de metanol e acetonitrila (80:20), como fase móvel.
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 150 mm de
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
NIMESULIDA COMPRIMIDOS
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
n
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
quantidade declarada de C13H12N2O5S. Cumpre o teste.
IDENTIFICAÇÃO DOSEAMENTO
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Preparar solução de Empregar uns dos métodos descritos a seguir.
nimesulida a 0,01% (p/v) em clorofórmio. Filtrar. Evaporar
o Þltrado em banho-maria até secura. Dessecar o resíduo A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
a 105 °C até peso constante. Proceder conforme descrito absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
no teste A. de IdentiÞcação da monograÞa de Nimesulida. comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente
a 0,1 g de nimesulida para balão volumétrico de 100 mL,
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa adicionar 60 mL de hidróxido de sódio 0,01 M e agitar por
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método 40 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente e
A. de Doseamento, exibe máximos em 212 nm e 392 nm, Þltrar. Diluir, sucessivamente, até concentração de 0,002%
idênticos aos observados no espectro da solução padrão. (p/v), utilizando hidróxido de sódio 0,01 M. Preparar
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. em 392 nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C13H12N2O5S nos
comprimidos, a partir das leituras obtidas.
CARACTERÍSTICAS
B. Proceder conforme descrito no método C. de Doseamento
Determinação do peso (5.1.1). Cumpre o teste. da monograÞa de Nimesulida. Preparar a Solução amostra
como descrito a seguir.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. nimesulida para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
60 mL da Fase móvel e agitar mecanicamente por 40
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. minutos. Completar o volume com Fase móvel e Þltrar.
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento. Diluir, sucessivamente, em Fase móvel, de modo a obter
solução a 20 ȝg/mL.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
Meio de dissolução: tampão fosfato de potássio pH 7,4
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C13H12N2O5S
com polissorbato 80 a 2% (v/v), 900 mL
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
Aparelhagem: pás, 75 rpm Soluções padrão e a Solução amostra.
Tempo: 45 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
de dissolução, Þltrar e diluir em água até concentração Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
adequada. Medir as absorvâncias em 392 nm (5.2.14),
utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a ROTULAGEM
quantidade de C13H12N2O5S dissolvida no meio, comparando
as leituras obtidas com a da solução de nimesulida SQR Observar a legislação vigente.
na concentração de 0,0015% (p/v), preparada nas mesmas
condições que as amostras.
a 1160 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
NISTATINA
pH (5.2.19). 6,0 a 8,0. Determinar em suspensão aquosa a
Nystatinum
3% (p/v).
Nistatina é uma substância ou a mistura de duas ou mais Eluente B: acetato de amônio 0,05 M e acetonitrila (40:60).
substâncias produzidas por Streptomyces noursei Brown
Gradiente de fase móvel: adotar o sistema de gradiente
et al. (Streptomycetaceae). Apresenta potência de, no
descrito na tabela a seguir:
mínimo, 4400 UI de nistatina por miligrama, ou 5000 UI
de nistatina por miligrama, se destinada à produção de pó
Tempo Eluente A Eluente B
para suspensão oral. Eluição
(min) (%) (%)
0 – 25 100 0 isocrática
DESCRIÇÃO 25 – 35 100 ĺ 0 0 ĺ 100 gradiente linear
Características físicas. Pó higroscópico, Þno, amarelo ou 35 – 40 0 100 isocrática
castanho. 40 – 45 0 ĺ 100 100ĺ 0 gradiente linear
45-60 100 0 equilibrio
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente
solúvel em dimetilformamida, pouco solúvel em metanol Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada,
e praticamente insolúvel em etanol, clorofórmio e éter da amostra em dimetilsulfóxido para obter solução a 0,4
etílico. mg/mL. Utilize por, no máximo, 24 horas após o preparo,
mantida sob refrigeração.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
1161
a
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz, em
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,1 g da temperatura entre 2 °C e 8 °C.
amostra. Dessecar em estufa a 60 °C, sob pressão reduzida,
por 3 horas, não excedendo a 5 mmHg. No máximo 5,0%.
n
conforme Ensaio microbiológico por difusão em ágar
(5.5.3.3.1). A precisão do ensaio é tal que o limite inferior Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 130,0% da
é de 95,0%, e o limite superior é de 105,0% da potência quantidade declarada de nistatina. A suspensão oral contém
estimada. O limite inferior é de 97,0% e o limite superior é agentes aromatizantes, conservantes e dispersantes.
de 110,0% do número prescrito ou declarado de UI.
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Transferir quantidade da solução oral contendo 300
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em 000 UI de nistatina para balão volumétrico de 100 mL e
temperatura inferior a 25 °C. adicionar mistura de ácido acético glacial e metanol (5:50).
Homogeneizar. Completar o volume com metanol e Þltrar.
Transferir 1 mL dessa solução para balão volumétrico de
ROTULAGEM 100 mL e completar o volume com metanol. Preparar ensaio
Observar legislação vigente. em branco utilizando os mesmos solventes e omitindo a
adição da amostra. O espectro de absorção no ultravioleta
(5.2.14), na faixa de 250 nm a 350 nm, da solução obtida,
exibe máximos em 291 nm, 305 nm e 319 nm. A razão
NISTATINA CREME VAGINAL
entre os valores de absorvância a 291 nm e 319 nm para
aquela a 305 nm está compreendida entre 0,61 e 0,73 e
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 130,0% da entre 0,83 e 0,96, respectivamente.
quantidade declarada de C47H75NO17.
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
pH (5.2.19). 4,5 a 6,0. Se o produto contém glicerina, o pH
deve estar compreendido entre 6,0 e 7,5.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Contagem do número total de micro-organismos Deve ser realizado caso o medicamento seja acondicionado
mesofilos (5.5.3.1.2). Bactérias totais: no máximo 100 em doses unitárias.
UFC/g. Fungos e leveduras: no máximo 10 UFC/g.
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Proceder
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no
Cumpre o teste. ultravioleta (5.2.14). Transferir o conteúdo de um frasco
de suspensão oral para balão volumétrico de 100 mL,
completar o volume com metanol e homogeneizar. Diluir,
DOSEAMENTO
quantitativamente, essa solução, com metanol, de modo a
Proceder conforme descrito em Doseamento na monograÞa obter solução a 25 UI de nistatina por mL. Paralelamente,
de Nistatina. Preparar Solução amostra como descrito a preparar solução de nistatina SQR, em metanol, a 25 UI de
seguir. nistatina por mL. Medir as absorvâncias das soluções em
304 nm, utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular
Solução amostra: misturar, exatamente, em liquidiÞcador o teor de nistatina na suspensão oral a partir das leituras
de alta velocidade, quantidade de creme vaginal com obtidas.
dimetilformamida, de modo a obter concentração a cerca
de 400 UI de nistatina por mililitro. Diluir, sucessivamente,
essa solução em Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
pH 6,0 (Solução 1) de modo a obter soluções na faixa de Contagem do número total de micro-organismos
concentração adequada para a curva padrão. mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Constantes físico-químicas.
1163
a
balão volumétrico e diluir com dimetilformamida até Faixa de fusão (5.2.2): 178 °C a 184 °C.
n
concentração conveniente. Misturar por 3 a 5 minutos.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): -0,10° a +0,10°, em
Diluir volume dessa solução com dimetilformamida de
relação à substância dessecada. Determinar em solução a
modo a obter solução contendo 400 UI de nistatina por
1% (p/v).
mililitro. Diluir, sucessivamente, com Tampão fosfato de
potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1), de modo a obter
soluções na faixa de concentração adequada para a curva IDENTIFICAÇÃO
padrão.
O teste A. poderá ser omitido se forem realizados os
B. Proteger a solução da luz durante o doseamento. testes B., C. e D. O teste B. poderá ser omitido se forem
Dissolver uma quantidade contendo 200.000 UI de realizados os testes A., C. e D.
nistatina em quantidade suÞciente de dimetilformamida
para produzir 50 mL, diluir 10 mL para 200 mL com uma A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
solução contendo fosfato de potássio monobásico a 9,56% amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
(p/v) e hidróxido de potássio M a 11,5% (v/v) e proceder máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
conforme Ensaio microbiológico de antibióticos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
por difusão em ágar (5.5.3.3.1). A precisão do ensaio observados no espectro de nitrato de miconazol SQR,
é tal que o limite de erro é de não menos que 95% e não preparado de maneira idêntica.
mais que 105% da potência estimada. O limite inferior é
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
não menos que 95% e o superior não mais que 120% em
de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,04% (p/v) em mistura
relação ao número de UI.
de ácido clorídrico 0,1 M e álcool isopropílico (1:10), exibe
máximos e mínimos somente nos mesmos comprimentos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de onda de solução similar de nitrato de miconazol SQR.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
C18H14Cl4N2O.HNO3, em relação à substância dessecada. em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
235 nm; coluna de 100 mm de comprimento e 4,6 mm de
DESCRIÇÃO diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
ligada a grupo octilsilano (3 m), mantida à temperatura
Características físicas. Pó cristalino branco.
ambiente; ßuxo da Fase móvel de 2,0 mL/minuto.
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, ligeiramente
solúvel em metanol e pouco solúvel em etanol.
a 1164 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
n
água.
NITRITO DE SÓDIO
ROTULAGEM Natrii nitris
Observar a legislação vigente.
NaNO2; 69,00
CLASSE TERAPÊUTICA nitrito de sódio; 06433
Sal de sódio do ácido nitroso (1:1)
Anti-infeccioso. [7632-00-0]
de permanganato de potássio 0,02 M SV, 100 mL de água Os testes de identiÞcação B., C. e E. poderão ser omitidos se
forem realizados os testes A. e D. Os teste de identiÞcação
n
e 5 mL de ácido sulfúrico. Ao adicionar a solução amostra,
imergir a ponta da pipeta sob a superfície da mistura de A. e D. poderão ser omitido se forem realizados os testes
permanganato. Aquecer a mistura a 40 °C, deixar em B., C. e D.
repouso por 5 minutos e adicionar 25 mL de ácido oxálico
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
0,05 M SV. Aquecer a mistura até 80 °C e titular a quente
amostra dessecada a 140 °C por 30 minutos, até peso
com permanganato de potássio 0,02 M SV. Cada mL de
constante e dispersa em óleo mineral, apresenta máximos
permanganato de potássio 0,02 M SV equivale a 3,450 mg
de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
de NaNO2.
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
no espectro de nitrofurantoína SQR, preparado de maneira
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO idêntica.
D. Dissolver 10 mg da amostra em 10 mL de
NITROFURANTOÍNA dimetilformamida. Transferir 1 mL da solução para tubo
Nitrofurantoinum de ensaio e adicionar 0,1 mL de hidróxido de potássio
etanólico 0,5 M. Desenvolve-se coloração marrom.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
C8H6N4O5; 238,16 CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
C8H6N4O5.H2O; 256,17 sílica GF254, como suporte, e mistura de nitrometano e
nitrofurantoína; 06438
à placa, 10 PL de cada uma das soluções, recentemente
metanol (9:1) como fase móvel. Aplicar, separadamente,
1-[[(5-Nitro-2-furanil)metileno]amino]-2,4-
imidazolidinadiona preparadas, descritas a seguir.
[67-20-9]
1-[[(5-Nitro-2-furanil)metileno]amino]-2,4- Solução (1): dissolver 0,25 g da amostra em
imidazolidinadiona hidratada (1:1) dimetilformamida e completar o volume para 10 mL com
[17140-81-7] acetona.
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, solúvel em Água (5.2.20). Dessecar a 140 °C por 30 minutos. No
dimetilformamida, muito pouco solúvel em etanol. máximo 1%, para a forma anidra, e entre 6,5% e 7,5%,
para a forma monoidratada.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
1167
a
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz, à
temperatura inferior a 25 °C.
DOSEAMENTO
A. Proceder conforme escrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14) ao abrigo de luz intensa.
Pesar, exatamente, cerca de 0,12 g da amostra e dissolver
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
n
em 25 mL de dimetilformamida. Completar o volume para
500 mL com água. Transferir para balão volumétrico de CLASSE TERAPÊUTICA
100 mL, 2,5 mL da solução e completar o volume com uma
solução contendo acetato de sódio a 1,8% (p/v) e ácido Antibacteriano.
acético glacial a 0,14% (v/v). Preparar solução padrão na
mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir
a absorvância da solução resultante em 367 nm, utilizando NITROFURANTOÍNA COMPRIMIDOS
a solução de acetato de sódio e ácido acético, anteriormente
descrita, para o ajuste do zero. Calcular o teor de C8H6N4O5
na amostra a partir das leituras obtidas. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C8H6N4O5. Os comprimidos
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido devem ser revestidos.
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de
IDENTIFICAÇÃO
com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 Pm),
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
O teste de identiÞcação A. poderá ser omitido se forem
mantida à temperatura ambiente, ajustar os parâmetros realizados os testes B. e C. Os testes de identiÞcação B. e
operacionais para que o tempo de retenção do pico da C. poderão ser omitidos se for realizado o teste A.
nitrofurantoína seja de 8 minutos.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos revestidos. Agitar
Tampão fosfato pH 7,0: dissolver 6,8 g de fosfato de quantidade do pó equivalente a 0,1 g de nitrofurantoína com
potássio monobásico em 500 mL de água, e ajustar até 10 mL de ácido acético 6 M. Aquecer por alguns minutos
pH 7,0, hidróxido de amônio M. Completar o volume para e Þltrar a quente. Esfriar à temperatura ambiente, recolher
1000 mL com água e homogeneizar. o precipitado e dessecar a 105 °C por 1 hora até peso
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 7,0 e constante. O resíduo responde ao teste A. de IdentiÞcação
tetraidrofurano (9:1). Filtrar e degaseiÞcar. da monograÞa de Nitrofurantoína.
Solução de padrão interno: dissolver quantidade, B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
exatamente pesada, de acetanilida em água, e diluir de 220 nm a 400 nm, da solução obtida no método A. de
adequadamente de modo a obter solução a 1 mg/mL. Doseamento, exibe máximos em 266 nm e em 367 nm. A
razão entre os valores de absorvância medidos em 367 nm
Solução amostra: dissolver, exatamente, cerca de 25 mg da e em 266 nm está compreendida entre 1,36 e 1,42.
amostra em 20 mL de dimetilformamida. Adicionar 25 mL
de Solução padrão interno, completar o volume para 50 C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
mL, com dimetilformamida e homogeneizar. da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução padrão: dissolver, exatamente, cerca de 25 mg
de nitrofurantoína SQR em 20 mL de dimetilformamida.
CARACTERÍSTICAS
Adicionar 25 mL de Solução padrão interno, completar
o volume para 50 mL, com dimetilformamida e Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
homogeneizar.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
O fator de resolução entre acetanilida e nitrofurantoína não
deve ser menor que 3. O desvio padrão relativo das áreas de Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2%.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
PL ou 10 PL) das Soluções padrão e amostra, registrar os
Procedimento: injetar, separadamente, volumes iguais (5
Meio de dissolução: tampão fosfato pH 7,2, 900 mL
cromatogramas e medir as áreas sob os picos. Calcular o
teor de C8H6N4O5 na amostra a partir das respostas obtidas Aparelhagem: cestas, 100 rpm
com a Solução padrão e a Solução amostra.
Tempo: 60 minutos e 120 minutos
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H6N4O5 Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz, em
temperatura inferior a 25 °C.
n
dissolvido no meio, comparando as leituras obtidas com
a da solução de nitrofurantoína SQR na concentração de
0,001% (p/v), preparada no mesmo solvente. ROTULAGEM
Tolerância: não menos que 25% (Q) da quantidade Observar a legislação vigente.
declarada de C8H6N4O5 se dissolvem em 60 minutos, e não
menos que 85% (Q) da quantidade declarada de C8H6N4O5
se dissolvem em 120 minutos. NOZ-DE-COLA
Colae semen
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito Cola nítida (Vent.) A.Chev. – STERCULIACEAE; 09902
no teste Substâncias relacionadas da monograÞa de
Nitrofurantoína. Preparar a Solução (1) como descrito a A droga vegetal consiste dos cotilédones dessecados,
seguir. contendo, no mínimo, 1,7% de taninos totais e 2,0% de
cafeína.
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos
revestidos. Dissolver quantidade do pó equivalente a
SINONÍMIA CIENTÍFICA
0,1 g de nitrofurantoína em 10 mL de mistura Þltrada de
dimetilformamida e acetona (1:9). Cola vera K.Schum.
n
volume com a mesma solução de ácido sulfúrico a 2,5%
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
15 Pg/mL.
(v/v), obtendo-se, assim, concentração teórica em torno de
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
Solução padrão: pesar exatamente, cerca de 25 mg do
características: cor castanho-avermelhada a moderadamente
cafeína SQR e transferir para balão volumétrico de 100
amarelado-acastanhada; fragmentos de epiderme e de
mL. Completar o volume com solução de ácido sulfúrico
parênquima com células poligonais, de paredes pardas ou
2,5% (v/v), obtendo-se solução estoque de cafeína a 250
castanho-avermelhadas, contendo numerosos e variados
g/mL.
grãos de amido, como os descritos; escassos fragmentos
de pequenos feixes Þbrovasculares. Os grãos de amido, Soluções para curva analítica: diluir alíquotas da Solução
quando observados em luz polarizada, exibem uma cruz padrão para obtenção das seguintes concentrações: 2,5 g/
na região do hilo. mL; 5,0 g/mL; 10,0 g/mL; 15,0 g/mL e 20,0 g/mL
utilizando solução de ácido sulfúrico a 2,5% (v/v) para
IDENTIFICAÇÃO completar o volume.
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em Medir a absorvância das soluções em 271 nm, empregar
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, cubetas de 1 cm. Utilizar solução de ácido sulfúrico a
como suporte, e mistura de acetato de etila, metanol e água 2,5% (v/v) para ajuste do zero. Calcular o teor de cafeína
(metilxantinas) na amostra a partir da equação da reta
em forma de banda, 5 L a 10 PL da Solução amostra e
(100:13,5:10), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
obtida com a curva analítica da cafeína.
2L a 3 PL da Solução padrão, preparadas como descrito Taninos totais
a seguir.
Nota: proteger as amostras da luz durante a extração e a
Solução amostra: extrair a droga previamente pulverizada, diluição. Utilizar água isenta de dióxido de carbono em
sob reßuxo durante 15 minutos, em concentração igual a todas as operações.
2% (p/v), utilizando etanol como líquido extrator. Filtrar e
aplicar na cromatoplaca. Solução estoque: pesar 0,75 g da droga pulverizada,
transferir para erlenmeyer e adicionar 150 mL de água.
Solução padrão: dissolver 10 mg de cafeína SQR em 2 mL Aquecer até fervura e manter em banho-maria à temperatura
de etanol absoluto. de 80 °C a 90 °C durante 30 minutos. Resfriar em água
Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e corrente, transferir a mistura para balão volumétrico e
deixar secar ao ar por alguns minutos. Observar sob luz diluir a 250 mL com água. Deixar decantar o sedimento
ultravioleta (254 nm). A mancha com Rf próximo a 0,50, e Þltrar através de papel Þltro. Desprezar os primeiros 50
corresponde a cafeína. Nebulizar com o iodeto de potássio mL do Þltrado.
e subnitrato de bismuto SR. Adicionalmente nebulizar com Solução amostra para polifenóis totais: diluir 5 mL do
solução aquosa de nitrito de sódio a 5% (p/v). A mancha Þltrado para 25 mL com água. Misturar 5 mL desta solução
correspondente a cafeína apresenta coloração vermelho com 2 mL de ácido fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com
tijolo. carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da solução
(A1) a 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos após a adição
ENSAIOS DE PUREZA do último reagente, utilizando água como branco.
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3,0%. Solução amostra para polifenóis não adsorvidos pelo pó
de pele: adicionar a 20 mL do Þltrado 0,2 g de pó de pele
Água (5.4.2.3). No máximo 15,0%. SQR e agitar vigorosamente durante 60 minutos. Filtrar.
Diluir 5 mL do Þltrado a 25 mL com água. Misturar 5 mL
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 5,0%.
desta solução com 2 mL de ácido fosfotúngstico SR e diluir
50 mL com carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da
DOSEAMENTO solução a 715 nm (A2) (5.2.14), exatamente 3 minutos após
a adição do último reagente, utilizando água como branco.
Metilxantinas
Solução padrão: dissolver 50 mg de pirogalol em água
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de e diluir a 100 mL. Diluir 5 mL desta solução a 100 mL
absorção no ultravioleta (5.2.14). Preparar as soluções com água. Misturar 5 mL desta solução com 2 mL de ácido
descritas a seguir. fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com carbonato de sódio
SR. Medir a absorvância desta solução a 715 nm (A3)
Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da
(5.2.14),exatamente 3 minutos após a adição do último
amostra pulverizada. Extrair com 20 mL de solução de
reagente e dentro de 15 minutos contados da dissolução do
ácido sulfúrico a 2,5% (v/v) sob agitação magnética durante
pirogalol, utilizando água como branco.
15 minutos, por quatro vezes. Filtrar as porções para balão
a 1170 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
n em que
A – aspecto da face externa do cotilédone. B – aspecto da face interna do cotilédone. C – cotilédone em vista equatorial. D, E, F e G – detalhes do pó.
D, E e F – fragmentos de parênquima, evidenciando tamanhos variáveis de células e paredes pontoadas. G – detalhe de grãos de amido, mostrando
variabilidade quanto a forma, tamanho dos grãos e aspectos do hilo.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
em que
o
absorção no infravermelho (5.2.14) de um Þlme dessa
ácido clorídrico. Ajustar o pH entre 3 e 4 com hidróxido de
solução, dispersa em cloreto de prata, apresenta máximos
amônio 6 M. Proceder conforme descrito em Ensaio limite
de absorção somente nos mesmos comprimentos de
para metais pesados usando 1 mL da solução padrão de
onda daqueles observados no espectro de um Þlme de
chumbo de 20 ppm. No máximo 0,002% (20 ppm).
propilenoglicol, preparado de maneira idêntica.
DOSEAMENTO
OFLOXACINO Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Ofloxacinum
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio
não aquoso (5.3.3.5). Transferir cerca de 0,1 g da amostra
previamente dessecada para béquer de 400 mL, adicionar
275 mL de anidrido acético e agitar até dissolver. Titular
com ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto
Þnal potenciometricamente. Usar o primeiro dos dois
o
pontos de inßexão. Realizar ensaio em branco e fazer as
correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 36,138 mg de C18H20FN3O4.
o
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Preparar solução
a 0,00067% (p/v) em ácido clorídrico 0,1 M, agitar
mecanicamente por 20 minutos e Þltrar. O espectro de
absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 Solução amostra: pesar e triturar quantidade não inferior a
nm, exibe máximos idênticos aos observados no espectro 20 comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a
de solução similar de oßoxacino SQR. 100 mg de oßoxacino para balão volumétrico de 100 mL,
adicionar cerca de 70 mL de metanol e deixar o balão em
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular a porcentagem de
cada impureza presente na amostra segundo a equação:
ENSAIOS DE PUREZA
100 (1/F) (Ai/Ap) (Cp/Ca)
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4). em que
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
294 nm, coluna de 100 mm de comprimento e 4,6 mm de F = fator de resposta relativo para cada impureza;
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente Ai = área sob o pico correspondente a qualquer impureza
ligada a grupo octadecilsilano, mantida à temperatura individual obtida na solução amostra;
ambiente; ßuxo da Fase móvel de 1 mL/minuto.
Ap = área sob o pico correspondente ao oßoxacino obtido
na solução padrão;
monobásico em 1000 mL de água, e ajustar o pH em 3,3 r
Solução tampão: dissolver 2,72 g de fosfato de potássio
Cp = concentração, em mg/mL, de oßoxacino na solução
0,1 com ácido fosfórico SR. padrão;
Ca = concentração, em mg/mL, de oßoxacino na solução
Eluente A: mistura de Solução tampão e acetonitrila
amostra, baseado no valor declarado.
(88:12). DesgaseiÞcar e Þltrar.
Os limites das impurezas são apresentados a seguir:
Eluente B: mistura de acetonitrila e Solução tampão
(60:40). DesgaseiÞcar e Þltrar.
Tempo de Fator de
Impureza Retenção Resposta Limite (%)
Relativo Relativo
Impureza A (ácido 2,3-diidro-3-metil-10-(4-metil-1-piperazinil)-7-oxo-7H- 0,5 1 0,3
pirido[1,2,3-de]-1,4-benzoxazina-6-carboxílico)
Impureza B (ácido 9,10-dißuoro-3-metil-7-oxo-2,3-diidro-7H-pirido[1,2,3- 3,6 0,22 0,3
de]-1,4-benzoxazina-6-carboxílico)
Outras impurezas individuais - 1 0,2
Total de impurezas - - 1,0
a 1178 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
Diluente 2 (20 Pg/mL).
balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com
Meios de cultura: meio número 1, para manutenção Transferir 2 mL da solução Þltrada para balão volumétrico
Diluente 1: mistura de metanol e ácido acético glacial Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar
(75:25). secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde em
Diluente 2: mistura de água e acetonitrila (90:10). posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
Solução padrão: transferir cerca de 25 mg de oßoxacino B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
SQR para balão volumétrico de 25 mL e dissolver em da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
Diluente 1 (1 mg/mL). Transferir 2 mL desta solução para àquele do pico principal da Solução padrão.
CARACTERÍSTICAS
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir:
de cauda para o pico de oßoxacino não deve ser maior
que 3. O desvio padrão relativo das replicatas dos picos
registrados não deve ser maior que 2,0%.
o
Procedimento: Injetar, separadamente, 20 PL de Solução
A. Proceder conforme descrito em Dosagem microbiológica
de antibióticos pelo método de Difusão em ágar (5.5.3.3.1),
padrão e de Solução amostra, registrar os cromatogramas
utilizando cilindros.
e mediar as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
Micro-organismo: Kocuria rhizophila ATCC 9341. C18H20FN3O4 na solução oftálmica a partir das respostas
obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra.
Meios de cultura: meio número 1, para manutenção
do micro-organismo; solução salina estéril, para a
padronização do inóculo e meio número 11, para a camada EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
base e camada de inóculo na placa. Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Pg/mL e 0,20 Pg/mL, utilizando Solução tampão fosfato de Óleo de amendoim; 09887
potássio, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como diluente. [8002-03-7]
IDENTIFICAÇÃO
turvação em temperatura não inferior a 39 qC.
lentamente, e medir a temperatura do líquido. Ocorre
Índice de acidez (5.2.29.7). Não mais que 2 mL de É o óleo Þxo reÞnado obtido da semente de uma ou
hidróxido de sódio 0,02 M SV são gastos para neutralizar mais variedades cultivadas de Sesamum indicum L. –
os ácidos graxos livres presentes em 10 g da amostra PEDALIACEAE.
Índice de iodo (5.2.29.10). 84 a 100.
DESCRIÇÃO
Índice de saponificação (5.2.29.8.). 185 a 195.
Características físicas. Óleo amarelo pálido, quase
Matéria insaponificável (5.2.29.14.). No máximo 1,5%. inodoro, de sabor suave. Composto, principalmente, pelos
ácidos linoléico e oléico.
Óleo de algodão. Em tubo de ensaio, agitar 5 mL da
amostra com 5 mL de mistura de álcool n-amílico e enxofre Solubilidade. Insolúvel em água, solúvel em clorofórmio,
a 1% (p/v) em dissulfeto de carbono (1:1). Aquecer, éter etílico e éter de petróleo, pouco solúvel em etanol.
cuidadosamente, até evaporação do dissulfeto de carbono.
Submergir o tubo até um terço de sua profundidade em Constantes físico-químicas.
solução saturada de cloreto de sódio fervente. Não se
desenvolve coloração avermelhada por 15 minutos. Densidade relativa (5.2.5): 0,916 a 0,921.
Óleo de gergelim. Agitar a amostra com igual volume de Temperatura de solidiÞcação (5.2.29.3): 20 °C e 25 °C.
uma mistura de etanol a 90% (v/v) e hidróxido de amônio Utilizar a mistura seca de ácidos graxos.
(9:1). Aquecer em banho-maria até eliminação do etanol e
da amônia. Misturar 2 mL do resíduo com 1 mL de sacarose IDENTIFICAÇÃO
a 1% (p/v) em ácido clorídrico e deixar em repouso por 5
minutos. A camada ácida não deve se colorir de rosa, ou se Agitar 1 mL da amostra e 10 mL de sacarose a 1% (p/v) em
a cor rosa aparecer, deve ser no máximo igual à obtida pela ácido clorídrico por 30 segundos. A camada ácida torna-se
repetição do ensaio com sacarose. rosa e passa a vermelho em repouso (distinção da maioria
dos outros óleos Þxos).
Outros óleos vegetais. Num frasco com condensador de
reßuxo, saponiÞcar 1 mL da amostra com 5 mL de hidróxido
de potássio etanólico 2 M, por 5 minutos. Adicionar 1,5 mL ENSAIOS DE PUREZA
de ácido acético glacial e 50 mL de etanol a 70% (v/v).
Índice de iodo (5.2.29.10). 103 a 116.
Aquecer até que a solução se torne límpida. Resfriar,
Índice de saponificação (5.2.29.8). 188 a 195.
Triglicerídeo
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Tempo de
Composição (%)
1181
a
Matéria insaponificável (5.2.29.14). No máximo 1,5%. retenção relativo
LLL 0,55 7,0 a 19,0%
Índice de acidez (5.2.29.7). Não mais que 2 ml de
OLL 0,65 13,0 a 30,0%
hidróxido de sódio 0,02 M SV são gastos para neutralizar
PLL 0,69 5,0 a 9,0%
os ácidos graxos livres presentes em 10 g da amostra.
OOL 0,77 14,0 a 25,0%
Óleo de algodão. Em tubo de ensaio agitar 5 mL da amostra POL 0,82 8,0 a 16,0%
e 5 mL de mistura de álcool n-amílico e enxofre a 1% (p/v) OOO 0,93 5,0 a 14,0%
o
em dissulfeto de carbono (1:1). Aquecer, cuidadosamente, SOL 0,97 2,0 a 8,0%
até evaporação do dissulfeto de carbono. Submergir o tubo POO 1,0 2,0 a 8,0%
até um terço de sua profundidade em solução saturada de
cloreto de sódio em ebulição. Não se desenvolve coloração
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
avermelhada por 15 minutos.
Em recipientes herméticos, resistentes à luz, evitando
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
exposição ao calor excessivo.
máximo 0,001% (10 ppm).
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme descrito
faixa de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,002% (p/v) em em CromatograÞa a gás (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo
hidróxido de sódio 0,1 M, exibe máximos de absorção em provido de detector de ionização de chamas, utilizando
276 nm e 305 nm. A razão entre os valores de absorvância hélio, como gás de arraste; coluna capilar de sílica fundida,
o
ácido nítrico 2 M, aquecer à ebulição por 1 minuto e diluir
para 50 mL com água. Diluir 25 mL da solução obtida para Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de
45 mL com água, adicionar 2 mL de ácido clorídrico e ZnO, em relação à substância incinerada.
prosseguir conforme descrito em Método I. Utilizar 1 mL
de Solução padrão de ferro (1 ppm Fe). No máximo 0,05% DESCRIÇÃO
(500 ppm).
Características físicas. Pó Þno, amorfo, branco ou
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em levemente amarelado.
35 mL de ácido clorídrico 3 M e evaporar em banho-
maria até secura. Próximo ao Þnal da evaporação, agitar Solubilidade. Insolúvel em água e etanol. Solúvel em ácido
frequentemente para desintegrar o resíduo, de modo a acético e amônia. Solúvel em ácidos minerais diluídos.
obter um pó seco. Dissolver o resíduo em 20 mL de água e
evaporar até secura. Dissolver novamente o resíduo em 20
IDENTIFICAÇÃO
mL de água, Þltrar, se necessário, e diluir com água para 40
mL. Diluir 20 mL da solução obtida para 25 mL com água A. Adquire coloração amarela quando submetido a forte
e prosseguir conforme descrito em Método I. No máximo aquecimento, que desaparece após o resfriamento.
0,002% (20 ppm).
B. Dissolver 0,1 g da amostra em 1,5 mL de ácido clorídrico
Sulfatos (5.3.2.2). Pesar 2 g da amostra e adicionar 30 mL SR e diluir para 5 mL com água. A solução responde às
de ácido clorídrico SR. Filtrar, se necessário, adicionar reações do íon zinco (5.3.1.1).
1 mL de cloreto de bário SR, completar o volume para
50 mL com água e aquecer em banho-maria durante 10
minutos. Qualquer opalescência obtida não é mais intensa ENSAIOS DE PUREZA
que aquela apresentada por 0,2 mg de íon sulfato, em igual Aspecto da solução. Dissolver 1 g da amostra em 15 mL de
volume de líquido, contendo as mesmas quantidades dos ácido clorídrico SR. Não se observa efervescência durante
reagentes. No máximo 0,01% (100 ppm). a dissolução. A solução obtida é incolor (5.2.12) e não é
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. mais opalescente que a Suspensão de referência II (5.2.25).
No máximo 10,0%. Alcalinidade. Agitar 1 g da amostra com 10 mL de água
fervente. Adicionar duas gotas de fenolftaleína SI e Þltrar.
DOSEAMENTO Se o Þltrado for vermelho, não é necessário mais que 0,3
mL de ácido clorídrico 0,1 M para promover a viragem do
Proceder conforme descrito em Titulações indicador.
complexométricas para magnésio (5.3.3.4). Incinerar a
amostra a 800 °C por 1 hora. Pesar, exatamente, cerca de Cádmio. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
0,32 g da amostra, dissolver em 7 mL de ácido clorídrico 3 de absorção atômica (5.2.13.1). Preparar as Soluções
M e diluir para 100 mL com água. Titular 20 mL da solução padrão e amostra como descrito a seguir.
obtida utilizando edetato dissódico 0,1 M SV. Cada mL de
edetato dissódico 0,1 M SV equivale a 4,030 mg de MgO. Solução amostra: dissolver 2 g da amostra em 14 mL de
mistura de água e ácido nítrico isento de cádmio e chumbo
(1:1). Ferver por 1 minuto, resfriar e diluir para 100 mL
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO com água.
Em recipientes bem fechados Soluções padrão: preparar as soluções padrão utilizando
solução padrão de cádmio (0,1% Cd) e diluindo com ácido
nítrico a 3,5% (v/v) isento de cádmio e chumbo.
ROTULAGEM
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 228,8
Observar a legislação vigente. Deve informar se é o óxido
nm, utilizando lâmpada de cátodo oco de cádmio como fonte
de magnésio leve ou pesado.
de radiação e chama de acetileno ou propano. No máximo
0,001 % (10 ppm).
CATEGORIA
Chumbo. Dissolver 2 g da amostra em 20 mL de água, e
Adjuvante farmacotécnico, antiácido, laxante hiperosmótico adicionar 5 mL de ácido acético glacial em banho-maria
salino.
até total dissolução. Adicionar cinco gotas de cromato de
potássio SR. A solução obtida não produz nenhuma turvação
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
o
conforme descrito no Método I. Utilizar Solução padrão de
ferro (100 ppm Fe). No máximo 0,02% (200 ppm). Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
DOSEAMENTO
p
[164579-32-2] Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de A. Dissolver, exatamente, cerca de 0,35 g da amostra em
C16H14F2N3NaO4S, em relação à substância anidra. 50 mL de etanol. Titular com ácido clorídrico 0,1 M SV.
Determinar o ponto Þnal potenciometricamente ou utilizar
azul de bromofenol SI como indicador, com viragem
DESCRIÇÃO para a cor verde. Realizar ensaio em branco e efetuar as
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase correções necessárias. Cada mL de ácido clorídrico 0,1 M
branco, higroscópico. SV equivale a 40,535 mg de C16H14F2N3NaO4S.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
metanol e etanol. de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 290 nm; coluna de 150 mm de
Constantes físico-químicas. comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Faixa de fusão (5.2.2): 150 ºC a 160 ºC, com decomposição. ȝm); ßuxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): –1,0º a +1,0º, em relação à Fase móvel: mistura de acetonitrila e água (75:25).
substância anidra. Determinar em solução aquosa a 5% (p/v).
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
da amostra em hidróxido de sódio 0,1 M de modo a obter
IDENTIFICAÇÃO
solução de C16H14F2N3NaO4S a 1 mg/mL. Diluir em tampão
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da fosfato-laurilsulfato de sódio pH 6,8 até concentração
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta de 0,1 mg/mL. Diluir a solução obtida, em mistura de
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos acetonitrila e água (50:50) até concentração de 10 ȝg/mL.
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
observados no espectro de pantoprazol sódico SQR,
de pantoprazol sódico SQR em hidróxido de sódio 0,1 M
preparado de maneira idêntica.
de modo a obter solução de C16H14F2N3NaO4S a 1 mg/mL.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Diluir em tampão fosfato-laurilsulfato de sódio pH 6,8 até
faixa de 210 nm a 360 nm, de solução a 0,001% (p/v) em concentração de 0,1 mg/mL. Diluir a solução obtida em
metanol, exibe máximo em 289 nm. mistura de acetonitrila e água (50:50) até concentração de
10 ȝg/mL.
C. Solubilizar 20 mg da amostra em 1 mL de água. A
solução responde às reações do íon sódio (5.3.1.1). Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução padrão. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não é maior que 2,0%.
ENSAIOS DE PUREZA
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções
Aspecto da solução. A solução aquosa a 10% (p/v) é padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
límpida (5.2.25) e levemente amarelada (5.2.12). as áreas sob os picos principais. Calcular o teor de
C16H14F2N3NaO4S na amostra a partir das respostas obtidas
com as Soluções padrão e amostra.
a 1188 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
p
Calcii pantothenas
C. Dissolver 2,5 g da amostra em 50 mL de água. Transferir
1 mL dessa solução para tubo de ensaio e adicionar 1 mL
de hidróxido de sódio SR e 0,1 mL de sulfato cúprico SR.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução a 5% (p/v) em água é
límpida e incolor.
C18H32CaN2O10; 476,53
pantotenato de cálcio; 00317 pH (5.2.19). 6,8 a 8,0. Determinar em uma solução a 5%
Sal de cálcio da N-[(2R)-2,4-diidroxi-3,3-dimetil-1- (p/v).
oxobutil]-ȕ-alanina (1:2)
[137-08-6] Ácido 3-aminopropiônico. Proceder conforme descrito
no item B. de IdentiÞcação. Preparar a Solução (4) como
descrito a seguir.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
C18H32CaN2O10, em relação à substância dessecada. Solução (4): dissolver 10 mg de ácido 3-aminopropiônico
SQR em água e diluir para 50 mL com o mesmo solvente.
DESCRIÇÃO Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
Características físicas. Pó branco, levemente secar ao ar, nebulizar a placa com ninidrina SR. Aquecer a
higroscópico. 110 °C por 10 minutos. A mancha correspondente ao ácido
3-aminopropiônico no cromatograma obtido com a Solução
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em (1) não é mais intensa que a mancha no cromatograma
glicerol, pouco solúvel em acetona e etanol e praticamente obtido com a Solução (4). No máximo 0,5%.
insolúvel em éter etílico.
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme
Constantes físico-químicas. descrito em CromatograÞa a gás (5.2.17.5) Utilizar
cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas,
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +25,0° a + 27,5°, em utilizando mistura de nitrogênio, ar sintético e hidrogênio
relação à substância dessecada. (1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector;
coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,53 mm de
IDENTIFICAÇÃO diâmetro interno, preenchida com fase estacionária ligada
a 5% de fenilpolisiloxano e 95% a metilpolisiloxano, com
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) espessura do Þlme de 5 m; temperatura da coluna de 35
da amostra, dispersa em cloreto de potássio, apresenta °C a 260 °C (35 °C mantida durante 5 minutos, aumentada
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos a 175 °C a 8 °C por minuto, aumentada a 260 °C a 35 °C
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles e mantida a esta temperatura por pelo menos 16 minutos),
observados no espectro de pantotenato de cálcio SQR, temperatura do injetor a 70 °C e temperatura do detector a
preparado de maneira idêntica. 260 °C; utilizar hélio como gás de arraste; ßuxo do gás de
arraste de 1,0 mL/minuto.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como Solução amostra: dissolver em 50 mL de água, livre de
suporte, e mistura de água, ácido acético glacial e etanol compostos orgânicos, exatamente, cerca de, 1 g de amostra.
Solução padrão: preparar uma solução, em água livre de
compostos orgânicos, contendo em cada mL, 10 g de
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1189
a
PARACETAMOL
cloreto de metileno, 1 g de clorofórmio, 2 g benzeno, 2 Paracetamolum
g de dioxana e 2 g de tricloroetileno.
p
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 1,8 g da amostra em 40 mL
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
de água e prosseguir conforme descrito em Ensaio limite
C8H9NO2, em relação à substância anidra.
para cloretos. No máximo 0,02% (200 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 5,3 a 6,5. Determinar na solução saturada.
4-aminofenol a 0,005% (p/v), na mesma mistura de Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%.
solventes. Adicionar, simultaneamente, à solução amostra e
à solução padrão, 0,2 mL de solução de carbonato de sódio DOSEAMENTO
anidro a 1% (p/v), recentemente preparada. Homogeneizar
e deixar em repouso durante 30 minutos. A coloração azul Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
desenvolvida na solução amostra não é mais intensa que a absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente,
solução padrão. cerca de 0,15 g de amostra, dissolver em 50 mL de
hidróxido de sódio 0,1 M, adicionar 100 mL de água,
Cloroacetanilida. Proceder conforme descrito em agitar mecanicamente por 15 minutos e adicionar água
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1). Preparar suÞciente para 200 mL. Homogeneizar e Þltrar. Diluir 10
a fase estacionária dissolvendo 8 mg de acetato de sódio mL do Þltrado para 100 mL com água. Transferir 10 mL
em 50 mL de água, adicionando, em seguida, 20 g de da solução resultante para balão volumétrico de 100 mL,
sílica-gel GF254. Preparar placas com 0,5 mm de espessura. adicionar 10 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e completar
Utilizar como fase móvel mistura de clorofórmio, benzeno o volume com água. Preparar a solução padrão na mesma
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 1 g de paracetamol para
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. um tubo de centrífuga de 15 mL com tampa de vidro
esmerilhada. Adicionar 5 mL de éter etílico e agitar
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. mecanicamente por 30 minutos. Centrifugar a 1000
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. rotações por minuto, durante 15 minutos ou até obter
sobrenadante límpido. Utilizar o sobrenadante.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 10 mL com
p
etanol.
Meio de dissolução: tampão fosfato pH 5,8, 900 mL
Solução (3): preparar solução a 0,005% (p/v) de
Aparelhagem: pás, 50 rpm p-cloroacetanilida em etanol.
Tempo: 30 minutos Solução (4): dissolver 0,25 g de p-cloroacetanilida e 0,1 g de
paracetamol em etanol e completar o volume para 100 mL.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
de dissolução, Þltrar e diluir em tampão fosfato pH 5,8 Desenvolver o cromatograma em cuba não saturada, até a
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das fase móvel atingir 14 cm da origem. Remover a placa, secar
soluções resultantes em 243 nm (5.2.14), em comparação com o auxílio de corrente de ar quente e examinar sob luz
com uma solução de paracetamol SQR a 0,0017% (p/v) ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha correspondente à
em tampão fosfato pH 5,8. Utilizar o mesmo solvente p-cloroacetanilida obtida no cromatograma com a Solução
para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H9NO2 (1) não é mais intensa que a mancha obtida no cromatograma
dissolvido no meio a partir das leituras obtidas. com a Solução (3). Qualquer mancha secundária obtida no
cromatograma com a Solução (2) com valor de Rf inferior
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
ao da p-cloroacetanilida não é mais intensa que a mancha
declarada de C8H9NO2 se dissolvem em 30 minutos.
obtida no cromatograma com a Solução (3). O teste só
é válido se o cromatograma obtido com a Solução (4)
ENSAIOS DE PUREZA mostrar duas manchas principais nitidamente separadas,
sendo que a mancha correspondente a p-cloroacetanilida
4-Aminofenol. Proceder conforme descrito em apresenta Rf de maior valor.
CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
272 nm; coluna de 200 mm de comprimento e 4,6 mm de TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
Contagem do número total de micro-organismos
ligada a octadecilsilano (10 m); ßuxo da Fase móvel de
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
2 mL/minuto.
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Fase móvel: preparar solução de butanossulfonato de sódio
Cumpre o teste.
0,01 M utilizando como solvente mistura de água, metanol
e ácido fórmico (85:15:0,4).
DOSEAMENTO
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 1 g de paracetamol para balão Empregar um dos métodos descritos a seguir.
volumétrico de 100 mL, adicionar 15 mL de metanol e agitar.
Completar o volume com água, homogeneizar e Þltrar. A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 0,15 g de paracetamol
Solução (2): preparar solução a 0,001% (p/v) de para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 50 mL
4-aminofenol em metanol 15% (v/v). de hidróxido de sódio 0,1 M, 100 mL de água, agitar
mecanicamente por 15 minutos e completar o volume com
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução água. Homogeneizar, Þltrar e diluir 10 mL do Þltrado para
(1) e da Solução (2), registrar os cromatogramas e medir 100 mL com água. Transferir 10 mL da solução resultante
as áreas sob os picos. A área sob o pico correspondente ao para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 10 mL de
4-aminofenol obtido no cromatograma com a Solução (1) hidróxido de sódio 0,1 M e completar o volume com água.
não é maior que o pico principal obtido no cromatograma Preparar solução padrão de paracetamol em hidróxido
com a Solução (2). de sódio 0,01 M, na mesma concentração Þnal. Medir as
absorvâncias das soluções resultantes em 257 nm (5.2.14),
a 1192 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do zero. como suporte, e mistura de cloreto de metileno e metanol
Fase móvel: mistura de água e metanol (75:25). A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em
Solução amostra: transferir volume, precisamente medido, hidróxido de sódio 0,001 M, exibe máximos e mínimos
de solução oral equivalente a 200 mg de paracetamol para somente nos mesmos comprimentos de onda de solução
balão volumétrico de 200 mL, completar o volume com similar de paraminobenzoato de potássio SQR.
Fase móvel e homogeneizar. Transferir 1 mL dessa solução
para balão volumétrico de 100 mL, completar o volume B. Dissolver cerca de 400 mg da amostra em 10 mL de
com Fase móvel, homogeneizar e Þltrar. água. Adicionar 1 mL de ácido clorídrico 3 M, Þltrar e
lavar o precipitado com duas alíquotas de 5 mL de água
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, fria. Lavar com etanol e deixar recristalizar. Dessecar
de paracetamol SQR em Fase móvel de modo a obter o precipitado obtido a 110 °C por uma hora. O ponto de
concentração Þnal de 0,01 mg/mL. fusão (5.2.2) do ácido paraminobenzoico assim obtido é
entre 186,0 °C e 189,5 °C.
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
registrados não é maior que 2,0%. C. A solução a 1% (p/v) da amostra responde às reações do
íon potássio (5.3.1.1).
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de ENSAIOS DE PUREZA
C8H9NO2 na solução oral a partir das respostas obtidas com
pH (5.2.19). 8,0 a 9,0. Determinar na solução 5% (p/v).
a Solução padrão e a Solução amostra.
Substâncias voláteis diazotadas.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Solução (1): dissolver 10 mg de p-toluidina em 5 mL de
Conservar ao abrigo da luz. metanol em balão volumétrico de 100 mL. Completar o
volume com água e homogeneizar. Transferir 1 mL desta
solução para balão volumétrico de 100 mL, completar o
ROTULAGEM volume com o mesmo solvente e homogeneizar.
Observar a legislação vigente. Solução (2): transferir 5 g de aminobenzoato de potássio
para um frasco volumétrico de 50 mL. Adicionar uma
quantidade de hidróxido de sódio M suÞciente para
dissolver a amostra e tornar o meio alcalino em relação à
fenolftaleína. Completar o volume para 50 mL. Destilar em
a 1194 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
p minutos. Determinar a absorvância (5.2.14) das soluções Características físicas. Pó branco, cristalino ou cristais
em 405 nm, utilizando o ensaio em branco para ajuste do incolores.
zero. A absorvância da Solução (2) não deve ser maior que
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, praticamente
a apresentada pela Solução (1) (0,002%).
insolúvel em etanol.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. Utilizar
1 g da amostra em cadinho de sílica. No máximo 0,002% IDENTIFICAÇÃO
(20 ppm).
A. Preparar solução a 10% (p/v) da amostra em água e
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 1,8 g da amostra em 40 mL adicionar algumas gotas de cloreto de metiltionínio SR.
de água e prosseguir conforme descrito em Ensaio limite Produz-se precipitado violeta.
para cloretos. No máximo 0,02% (200 ppm).
B. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de água. Adicionar
Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 6 g da amostra em 40 mL de 5 mL de índigo carmim SR e aquecer até ebulição. A cor da
água e prosseguir conforme descrito em Ensaio limite para solução não desaparece.
sulfatos. No máximo 0,02% (200 ppm).
C. Responde às reações do íon potássio (5.3.1.1).
Perda por dessecação (5.2.9). Pesar, exatamente, cerca de
1 g a 2 g de amostra e secar à vácuo a 105 °C por 2 horas. D. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
No máximo 1,0%.
E. Responde às reações do íon clorato (5.3.1.1).
DOSEAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Pesar, exatamente, cerca de 500 mg da amostra e transferir
para um béquer. Adicionar 25 mL de água e 25 mL de Aspecto da solução. A solução aquosa a 1% (p/v) é límpida
ácido clorídrico 3 M. Misturar e resfriar em banho de (5.2.25) e incolor (5.2.12).
gelo. Titular com nitrito de sódio 0,1 M SV. Determinar o pH (5.2.19). 5,0 a 6,5. Determinar em solução aquosa a
ponto Þnal potenciometricamente, utilizando um eletrodo 1,4% (p/v).
platina-calomelano. Cada mL de nitrito de sódio 0,1 M SV
equivale a 17,523 mg de C7H6KNO2. Acidez ou alcalinidade. Pesar, exatamente, cerca de 5 g da
amostra e adicionar 90 mL de água. Aquecer até ebulição.
Deixar esfriar e Þltrar. Diluir o Þltrado para 100 mL com
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
água livre de dióxido de carbono. A 5 mL desta solução,
Em recipientes bem fechados. adicionar 5 mL de água e 0,1 mL de fenolftaleína SI.
Não mais que 0,25 mL de hidróxido de sódio 0,01 M são
necessários para a mudança de cor do indicador. A outros
ROTULAGEM 5 mL dessa solução, adicionar 5 mL de água e 0,1 mL de
Observar a legislação vigente. solução de verde de bromocresol SI. Não mais que 0,25
mL de ácido clorídrico 0,01 M são necessários para mudar
a cor do indicador.
CLASSE TERAPÊUTICA
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme
Analgésico descrito em CromatograÞa a gás (5.2.17.5). Utilizar
cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas,
utilizando mistura de nitrogênio, ar sintético e hidrogênio
(1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector;
coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,53 mm de
diâmetro interno, preenchida com fase estacionária ligada
a 5% de fenilpolisiloxano e 95% a metilpolisiloxano, com
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução padrão: preparar uma solução, em água livre de Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em 25
compostos orgânicos, contendo em cada mL, 10 g de mL de água, ajustar o pH para a faixa entre 3,0 e 4,0 com
cloreto de metileno, 1 g de clorofórmio, 2 g benzeno, 2 ácido acético M ou hidróxido de amônio 6 M. diluir com
p
g de dioxana e 2 g de tricloroetileno. água e homogeneizar. Proceder conforme Ensaio limite
para metais pesados, Método I. No máximo 0,001% (10
Procedimento: injetar, separadamente, 1 L da Solução ppm).
amostra e da Solução padrão no cromatógrafo a gás.
Obter os cromatogramas e medir a área sob os picos. Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
IdentiÞcar, baseado no tempo de retenção, qualquer pico amostra, em sílica-gel. Dessecar por 12 horas. No máximo
presente no cromatograma da Solução amostra. A presença 0,5%.
e a identiÞcação dos picos no cromatograma devem ser
estabelecidas comparando os cromatogramas da Solução
DOSEAMENTO
amostra e Solução padrão. Limite: benzeno 2 ppm,
clorofórmio 50 ppm, dioxana 100 ppm, cloreto de metileno Proceder conforme descrito em CromatograÞa em coluna
500 ppm e tricloroetileno 80 ppm. Cumpre o teste. por troca iônica (5.2.17.3). Utilizar cromatógrafo provido
de detector por condutividade, coluna cromatográÞca
Substâncias Insolúveis. Dissolver 20 g da amostra em
de 7,5 cm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro
150 mL de água morna. Filtrar em um Þltro de média
interno, empacotada com gel poroso de poliacrilato ou
porosidade, previamente pesado. Lavar com três porções
polimetacrilato com grupos de amônia quaternária com,
de 50 mL de água morna. Secar o resíduo a 105 °C por 3
cerca de, 10 ȝm; ßuxo da Fase móvel de 1,2 mL/minuto.
horas. O peso do resíduo não excede 0,005% (50 ppm).
Fase móvel: dissolver 1,66 g de ácido ftálico em 1000 mL
Cloretos (5.3.2.1). Pesar 10 g da amostra e proceder
de água. Ajustar o pH para 4,5 com, aproximadamente,
conforme descrito em Ensaio limite para cloretos. No
0,45 g de hidróxido de lítio. Filtrar.
máximo 0,003% (30 ppm).
Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Cloretos e cloratos (5.3.2.1). Pesar, exatamente, cerca de
da amostra em água para obter solução a 0,5 mg/mL.
3,5 g da amostra, adicionar 30 mL de água, 1 mL de ácido
Transferir 20 mL dessa solução para balão volumétrico de
nítrico e 0,1 g de nitrito de sódio. Deixar esfriar e proceder
100 mL e completar o volume com água, obtendo solução
conforme Ensaio limite para cloretos. No máximo 0,01%
a 0,1 mg/mL.
(100 ppm) (calculado como cloretos).
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Sódio. Preparar uma solução a 10% da amostra. Mergulhar
de perclorato de potássio SQR em água para obter solução
uma alça de platina nesta solução e levar à chama. Não
a 0,5 mg/mL. Transferir 20 mL dessa solução para balão
aparece coloração amarela pronunciada na chama.
volumétrico de 100 mL e completar o volume com água,
Sulfatos (5.3.2.2). Pesar, exatamente, cerca de 1 g da obtendo solução a 0,1 mg/mL.
amostra e dissolver em 40 mL de água. Proceder conforme
Procedimento: injetar, separadamente, 50 L da Solução
Ensaio limite para sulfatos. Utilizar 0,25 mL da solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
padrão. No máximo 0,012% (120 ppm).
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de KClO4
Cálcio. A opalescência desenvolvida na Preparação na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
amostra após 15 minutos não é mais intensa do que na padrão e a Solução amostra.
Preparação padrão, preparada de maneira semelhante. No
máximo 100 ppm. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Preparação amostra: pesar, exatamente, cerca de 5 g da Em recipientes bem fechados.
amostra transferir para um béquer e adicionar 90 mL de
água. Aquecer até a ebulição. Deixar esfriar, Þltrar para
balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com ROTULAGEM
água destilada livre de dióxido de carbono. Em um tubo
Observar a legislação vigente.
de Nessler, misturar 0,2 mL de solução padrão etanólica
a 1196 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DESCRIÇÃO ROTULAGEM
Características físicas. Cristais violeta escuro, com brilho Observar a legislação vigente
metálico, inodoros, inalteráveis ao ar.
IDENTIFICAÇÃO
PETROLATO BRANCO
A. Dissolver 50 mg da amostra em 5 mL de água.
Adicionar 1 mL de etanol e 0,3 mL de hidróxido de sódio
SR. Desenvolve-se coloração verde. Aquecer até ebulição. petrolato branco; 09104
Forma-se um precipitado castanho escuro.
B. Responde às reações do íon permanganato (5.3.1.1). Mistura puriÞcada de hidrocarbonetos semi-sólidos obtidos
do petróleo. Pode conter estabilizante adequado.
C. Filtrar a mistura obtida no teste A. de IdentiÞcação. O
Þltrado responde às reações do íon potássio (5.3.1.1).
DESCRIÇÃO
p
de metila SI. A solução não se torna vermelha ou rósea. aquecimento. No máximo 0,05%.
Consistência
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Aparelhagem. Determinar a consistência utilizando um
Em recipientes bem fechados.
penetrômetro, o qual deve possuir um pistão metálico
polido, de 150 g, em forma de cone e uma ponta de aço
destacável. A ponta do cone deve ter um ângulo de 30° e a ROTULAGEM
extremidade truncada um diâmetro de (0,381 ± 0,025) mm.
O diâmetro da base da ponta deve ser de (8,38 ± 0,05) mm Observar a legislação vigente.
e o comprimento da ponta deve ser de (14,94 ± 0,05) mm.
A porção restante do cone deve ter um ângulo de 90°, altura CATEGORIA
de cerca de 28 mm e diâmetro máximo na base de cerca
de 65 mm. Os recipientes para o teste devem ser cilindros Excipiente.
metálicos de fundo chato, cujo diâmetro deve ser de (100
± 6) mm e altura de, no mínimo, 65 mm. Eles devem
ser fabricados com metal de 1,6 mm e devem apresentar PETROLATO LÍQUIDO
tampas bem vedadas e impermeáveis à água. Paraffinum liquidum
Procedimento: aquecer, em forno, quantidade suÞciente
da amostra a (82 ± 2,5) °C e transferir para os cilindros petrolato líquido; 09388
previamente aquecidos à mesma temperatura, preenchendo Óleos da paraÞna
até 6 mm da borda. Resfriar a (25 ± 2,5) °C por um período [8012-95-1]
de, no mínimo, 16 horas, protegendo da exposição ao
ambiente. Duas horas antes do teste, colocar os cilindros Mistura de hidrocarbonetos líquidos obtidos do petróleo.
num banho-maria a (25 ± 0,5) °C. Se a temperatura
ambiente estiver abaixo de 23,5 °C ou acima de 26,5 °C,
ajustar a temperatura do cone a (25 ± 0,5) °C, colocando-o DESCRIÇÃO
num banho-maria. Sem provocar distúrbios na superfície
Características físicas. Líquido oleoso, límpido, incolor e
da amostra, colocar o cilindro na mesa do penetrômetro
não ßuorescente à luz do dia.
e abaixar o cone até que a ponta toque a superfície da
amostra num ponto de 25 mm a 38 mm abaixo da borda do Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, pouco
cilindro. Zerar a escala do aparelho e liberar rapidamente o solúvel em etanol e miscível com hidrocarbonetos.
pistão, então deixá-lo livre por 5 segundos. Fixar o pistão
e realizar a leitura. Fazer três ou mais leituras, cada uma Constantes físico-químicas.
espaçada da outra, de modo que não haja sobreposição das
áreas de penetração. Quando a penetração exceder 20 mm, Densidade Relativa (5.2.5): 0,827 a 0,890.
usar um recipiente separado com a amostra para cada teste. Viscosidade (5.2.7): 110 mPa.s a 230 mPa.s.
Ler a penetração até décimos de milímetro. Calcular a
média de três ou mais leituras e realizar mais testes até um
total de 10 se os resultados individuais diferirem da média IDENTIFICAÇÃO
por mais do que 3%. A média de todos os testes deve ser,
no mínimo, 10 mm e, no máximo, 30 mm, indicando um A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
valor de consistência entre 100 e 300. da amostra apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Ácidos orgânicos. Pesar 20 g da amostra e adicionar 100 intensidades relativas daquelas observados no espectro de
mL de uma mistura de etanol previamente neutralizado petrolato líquido SQR, preparado de maneira idêntica.
a 1198 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
p
Observar a legislação vigente.
Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Usar reagentes
para espectrofotometria. Introduzir 25 mL num funil de
separação com rolha esmerilhada de 125 mL. Adicionar CATEGORIA
25 mL de hexano previamente agitado duas vezes com
5 mL de dimetilsulfóxido. Misturar e adicionar 5 mL de Adjuvante farmacotécnico.
dimetilsulfóxido. Agitar vigorosamente por 1 minuto e
deixar de repouso para formação de duas fases. Transferir
a camada de baixo para um segundo funil de separação e PIPERAZINA
adicionar mais 2 mL de hexano e agitar vigorosamente. Piperazinum
Deixar de repouso para formação de duas fases. Separar
a camada de baixo e medir a absorvância (5.2.14) entre
260 nm a 420 nm Preparar branco em paralelo utilizando
a camada de baixo obtida na agitação vigorosa em funil de
separação de 5 mL de dimetilsulfóxido com 25,0 mL de
hexano. Preparar uma solução padrão de naftaleno a 7 mg/L
em isooctano e medir a absorvância a 275 nm, utilizando
isooctano como branco. Em nenhum comprimento de
onda entre 260 nm e 420 nm a absorvância da solução
C4H10N2; 86,14
teste excede um terço da absorvância da solução padrão
piperazina; 07099
a 275nm.
Piperazina
Substâncias carbonizáveis. Usar um tubo com rolha [110-85-0]
esmerilhada de aproximadamente 125 mm de comprimento
e 18 mm de diâmetro interno, graduado em 5 mL e 10 Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
mL; lavar com solução de limpeza ácido crômico, rinsar C4H10N2, em relação à substância anidra.
com água e secar. Introduzir 5 mL da amostra e 5 mL de
ácido sulfúrico livre de nitrogênio. Inserir a rolha e agitar
DESCRIÇÃO
o mais vigorosamente possível na direção longitudinal do
tubo por 5 segundos. Após a retirada da tampa, colocar Características físicas. Grumos ou ßocos brancos ou
imediatamente o tubo num banho de água, evitando o esbranquiçados, odor amoniacal.
contato do tubo com o fundo ou lateral do banho, e aquecer.
Após 2 minutos, 4 minutos, 6 minutos e 8 minutos remover Solubilidade. Solúvel em água e em etanol, insolúvel em
o tubo do banho e agitar o mais vigorosamente possível na éter etílico.
direção longitudinal do tubo por cinco segundos. No Þnal
Constantes físico-químicas.
de 10 minutos de aquecimento, remover o tubo do banho
de água e deixar em repouso por 10 minutos. Centrifugar a Faixa de fusão (5.2.2): entre 109 °C e 113 °C.
2000 g por 5 minutos. Transferir 4 mL da camada superior
para um tubo de ensaio limpo. A coloração não é mais
intensa (5.2.12) que 4 mL de uma mistura de 0,6 mL de IDENTIFICAÇÃO
uma solução padrão marrom e 9,4 mL de uma solução
A. Dissolver cerca de 0,2 g da amostra em 5 mL de
de ácido clorídrico a 1% (p/v). A camada inferior não é
ácido clorídrico diluído e adicionar, com agitação, 1 mL
de coloração mais intensa que uma mistura de 0,5 mL de
de solução de nitrito de sódio a 50% (p/v). Resfriar em
Solução base de sulfato cúprico, 1,5 mL de Solução base
banho de gelo por 15 minutos, agitar, se necessário, para
de cloreto cobaltoso, 3 mL de Solução base de cloreto
induzir a cristalização. Filtrar o precipitado em funil de
férrico e 2 mL de ácido clorídrico a 1% (p/v).
fundo poroso, lavar o precipitado com 10 mL de água fria
e dessecar a 105 °C: a N,N’-dinitrosopiperazina assim
obtida, funde entre 156 °C e 160 °C.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1199
a
PIRAZINAMIDA
B. Responde às reações do íon citrato (5.3.1.1).
Pyrazinamidum
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Dissolver 10 g da amostra em água e
diluir para 50 mL utilizando o mesmo solvente. A solução
obtida não é mais corada (5.2.12) que a solução referência
preparada pela adição de 2 mL de Solução base de cloreto
férrico em água e diluída para 50 mL com o mesmo
solvente, quando comparadas em tubos de Nessler. C5H5N3O; 123,11
pirazinamida; 07141
Aminas Primárias e Amônia. Dissolver 0,2 g da amostra 2-Pirazinacarboxamida
em 10 mL de água, adicionar 1 mL de acetona e 0,5 mL [98-96-4]
de solução recentemente preparada de nitroprusseto de
sódio a 10% (p/v). Misturar e deixar em repouso por 10
minutos. Medir a absorvância (5.2.14) desta solução a 520
nm e a 600 nm, preparando o branco da mesma maneira
que a solução anteriormente descrita, exceto pela amostra.
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
C5H5N3O, em relação à substância anidra. p
A razão entre a absorvância a 600 nm e a absorvância a 520 DESCRIÇÃO
nm é no máximo 0,5 (equivale a cerca de 0,7% de aminas
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
primárias e amônia).
branco. Inodoro ou praticamente inodoro.
Água (5.2.20.1). No máximo 2%.
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, pouco solúvel
em etanol, éter etílico e clorofórmio.
DOSEAMENTO
Constantes físico-químicas.
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,15 g da Faixa de fusão (5.2.2): 188 ºC a 191 ºC.
amostra e dissolver em 75 mL de ácido acético glacial.
Titular potenciometricamente com ácido perclórico 0,1 M IDENTIFICAÇÃO
SV, utilizar o sistema eletrodo prata-vidro. Ao aproximar-
se o ponto de viragem, aquecer a solução a 68-70 °C, em O teste A. poderá ser omitido se forem realizados os testes
seguida completar a titulação. Realizar ensaio em branco e B.,C. e D. Os testes B. e C. poderão ser omitidos se forem
fazer as correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico realizados os testes A. e D.
0,1 M equivale a 4,307 mg de C4H10N2.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
Em recipientes herméticos protegidos da luz. observados no espectro de pirazinamida SQR, preparado
de maneira idêntica.
ROTULAGEM
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
Observar a legislação vigente. de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em água,
exibe máximos e mínimos idênticos aos observados no
espectro de solução similar de pirazinamida SQR.
CLASSE TERAPÊUTICA
C. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de água. Adicionar
Anti-helmíntico. 1 mL de sulfato ferroso acidiÞcado SR. Desenvolve-se
coloração alaranjada. Adicionar 1 mL de hidróxido de
sódio SR. A solução torna-se azul-escura.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Dissolver 0,5 g da amostra em água
livre de dióxido de carbono e diluir para 50 mL no mesmo
a 1200 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
p
IDENTIFICAÇÃO
Solução (1): transferir 0,1 g da amostra para balão
volumétrico de 10 mL, diluir em mistura de metanol e O teste de identiÞcação A. pode ser omitido se forem
cloreto de metileno (1:9) e completar o volume com o realizados os testes B., C. e D. O teste de identiÞcação B.
mesmo solvente. poderá ser omitido se forem realizados os testes A., C. e D.
Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
volumétrico de 50 mL e completar o volume com mistura de pó equivalente a 50 mg de pirazinamida com 50 mL
de metanol e cloreto de metileno (1:9). Transferir 1 mL de etanol absoluto. Filtrar e evaporar o Þltrado até secura.
desta solução para balão volumétrico de 10 mL e completar Secar o resíduo em estufa a 105 ºC por 30 minutos. O
o volume com o mesmo solvente. resíduo responde ao teste A. de IdentiÞcação na monograÞa
de Pirazinamida.
Solução (3): transferir 10 mg de ácido nicotínico SQR
para balão volumétrico de 10 mL, dissolver em mistura B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de metanol e cloreto de metileno (1:9), adicionar 1 mL da de 200 nm a 400 nm da solução amostra, obtida no método
Solução (1) e completar o volume com o mesmo solvente. A. de Doseamento, exibe máximos de absorção idênticos
aos observados no espectro da solução padrão.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com da Solução amostra, obtida no método B. do Doseamento,
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
intensa que aquela obtida com a Solução (2) (0,2%). O
teste somente é válido se o cromatograma obtido com a D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Ferver quantidade
Solução (3) apresenta duas manchas principais nitidamente do pó equivalente a 20 mg de pirazinamida com 5 mL de
separadas. hidróxido de sódio 5 M. Desprende-se odor característico
de amônia.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm).
CARACTERÍSTICAS
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
No máximo 0,1%. Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C5H5N3O nos
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20 comprimidos a partir das respostas obtidas para as Soluções
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente padrão e amostra.
a 0,1 g de pirazinamida para balão volumétrico de 500
mL contendo 350 mL de água. Deixar em ultrassom
a 1202 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
p
Adicionar 0,05 mL de vermelho de metila SI e 0,4 mL
de ácido clorídrico 0,01 M. Desenvolve-se coloração
vermelha ou alaranjada.
p
ROTULAGEM
meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
Observar a legislação vigente. de pirimetamina SQR na concentração de 0,001% (p/v),
preparada no mesmo solvente.
IDENTIFICAÇÃO DOSEAMENTO
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
quantidade do pó equivalente a 0,2 g de pirimetamina
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
para béquer e adicionar 25 mL de acetona, aquecer à
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a
ebulição por 2 minutos e Þltrar através de cadinho de vidro
25 mg de pirimetamina para balão volumétrico de 100 mL
sinterizado. Repetir este tratamento três vezes com porções
e adicionar 50 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Aquecer em
de 25 mL de acetona. Evaporar os Þltrados combinados
banho-maria por 10 minutos e deixar em ultrassom por
em banho-maria à secura, com auxílio de corrente de ar. O
30 minutos. Resfriar, completar o volume com o mesmo
espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo,
solvente. Filtrar. Transferir 5 mL do Þltrado para balão
disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de
volumétrico de 100 mL e completar o volume com ácido
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
clorídrico 0,1 M, obtendo solução a 12,5 g/mL. Preparar
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
solução de pirimetamina padrão nas mesmas condições.
no espectro de pirimetamina SQR, preparado de maneira
Medir as absorvâncias das soluções em 272 nm, utilizando
idêntica.
ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular o teor de
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa C12H13ClN4 nos comprimidos, a partir das leituras obtidas.
de 250 nm a 300 nm, da solução amostra obtida no método Alternativamente, realizar os cálculos considerando A (1%,
de Doseamento, apresenta máximos de absorção somente 1 cm) = 316, em 272 nm, em ácido clorídrico 0,1 M.
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro da EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
solução padrão, preparada de maneira idêntica.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
CARACTERÍSTICAS
ROTULAGEM
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Observar a legislação vigente.
Teste de Dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Proceder conforme método B. de Doseamento. de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 248 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
(10 m), mantidas a temperatura ambiente, ßuxo da Fase
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
móvel de 2 mL/minuto. Preparar as soluções como descrito
Aparelhagem: cestas, 100 rpm a seguir:
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 248 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
p
temperatura ambiente.
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (3 m a
10 m), e pré-coluna de 100 mm de comprimento e 4,6 mm
ROTULAGEM de diâmetro interno quimicamente ligada a octilsilano (5
m), mantidas a temperatura de 40 °C, ßuxo da Fase móvel
Observar legislação vigente.
de 1,0 mL/minuto. Preparar as soluções como descrito a
seguir:
PIROXICAM GEL Fase móvel: mistura de fosfato de sódio dibásico di-
hidratado 0,05 M, com o pH ajustado para 3,5 com ácido
fosfórico, acetonitrila e metanol (55:30:15).
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da
quantidade declarada de C15H13N3O4S. Solução amostra: transferir quantidade de gel equivalente
a 5 mg de piroxicam para balão volumétrico de 100 mL,
adicionar 5 mL de ácido clorídrico metanólico 0,01 M e
IDENTIFICAÇÃO
agitar por 30 minutos. Adicionar 50 mL de Fase móvel e
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em agitar vigorosamente por 30 minutos. Completar o volume
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com a Fase móvel e agitar. Filtrar a solução com Þltro de
como suporte, e mistura de acetato de etila, metanol e microÞbra de vidro de 1,0 m de diâmetro de poro.
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
convexo, apresenta pequenas expansões laterais. A epiderme
é uniestratiÞcada, contendo substâncias de coloração
castanha, também presente nas células do parênquima
fundamental subjacente, colenquimatoso, o qual apresenta
Folhas simples, ovais laceoladas, em geral com 4,5 cm todas as suas células com tênues espessamentos em
a 6,2 cm de comprimento e 2,0 cm a 2,7 cm de largura, celulose. Cavidades secretoras, semelhantes às da lâmina,
glabras, membranáceas a levemente coriáceas, com ápice também estão presentes subepidermicamente. Grãos de
agudo a acuminado, por vezes levemente falcado, base amido, drusas e cristais ocorrem em abundância por todo
aguda a obtusa, margem inteira, peninérveas, com nervura o parênquima fundamental. O feixe vascular conÞgura-se
principal mais proeminente na região mediano basal da em arco aberto, bicolateral, com abundância de cristais
face abaxial. Nervação camptódromo-broquidódroma, rômbicos no ßoema, envolto por quatro a oito camadas de
cada nervura secundária partindo em ângulo agudo em tecido parenquimático de paredes espessadas, formando
relação à principal, anastomosando-se com sua superior uma bainha perivascular. Fibras, isoladas ou em grupos de
subsequente, de modo a formar uma série de arcos nas dois a três elementos, raramente estão presentes ao redor
proximidades do bordo foliar; as nervuras secundárias e do feixe vascular.
de ordem superior determinam aréolas incompletas, com
terminações vasculares livres. Pecíolo com 0,3 cm a 0,6 DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
cm de comprimento. No material seco, a face adaxial da
lâmina é verde escura e a abaxial mais clara. As glândulas, O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
presentes na lâmina, diÞcilmente são visualizadas sem a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
auxílio de lentes. características: fragmentos de epiderme da lâmina com
paredes anticlinais sinuosas (face adaxial); fragmentos de
epiderme com estômatos paracíticos; fragmentos da lâmina
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
que, por transparência, permitem a visualização de cristais
Folhas hipoestomáticas, de mesoÞlo dorsiventral. Em rômbicos, drusas em abundância e cavidades secretoras de
secção transversal, a lâmina foliar apresenta epiderme aspecto brilhante devido à presença de gotas de óleo.
uniestratiÞcada, recoberta por espessa camada de cutícula.
Os estômatos são do tipo paracítico, ocorrendo na mesma IDENTIFICAÇÃO
altura que as células epidérmicas fundamentais. Estas, em
ambas as faces, mostram dimensões variadas e paredes A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
ENSAIOS DE PUREZA
p
descrito em CromatograÞa a gás (5.2.17.5). Utilizar
cromatógrafo provido de detector de espectrometria de
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2,0%.
massas; coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,25 mm
a 230 qC; utilizar hélio a uma pressão de 80 kpa como gás Cinzas sulfatadas (5.4.2.6). No máximo 14,0%.
de arraste com ßuxo de 1 mL/minuto. Utilizar mistura de
nitrogênio, ar sintético e hidrogênio (1:1:10) como gases DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ESPUMA (IE)
auxiliares.
250 mL com boca esmerilhada. Adicionar 150 mL de água Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
destilada. Aquecer em banho-maria durante 30 minutos à absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções descritas
temperatura de 60 °C. Resfriar em água corrente e transferir a seguir.
para um balão volumétrico de 250 mL. Lavar o erlenmeyer
droga moída (240 Pm), e transferir para um balão de
e transferir as águas de lavagem com todo conteúdo de Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 0,4 g de
droga vegetal para o mesmo balão volumétrico. Completar
fundo redondo de 100 mL. Adicionar 1 mL de solução de
p
o volume com água destilada. Deixar decantar e Þltrar o
líquido sobrenadante em papel de Þltro. Desprezar os metenamina a 0,5% (p/v) em água, 20 mL de acetona e 2 mL
primeiros 50 mL do Þltrado. de ácido clorídrico. Aquecer sobre manta de aquecimento,
mantendo sob reßuxo, por 30 minutos. Filtrar através de
Solução amostra para polifenóis totais: diluir 5 mL do pequena quantidade de algodão para um balão volumétrico
Þltrado em balão volumétrico de 25 mL com água destilada. de 100 mL. Lavar o resíduo da droga e o algodão, no
Transferir volumetricamente 2 mL dessa solução, 1 mL de mesmo balão de fundo redondo, com 20 mL acetona.
reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água destilada Manter sob reßuxo, por 10 minutos, e Þltrar em algodão
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com para o mesmo balão volumétrico de 10 mL. Repetir essa
solução de carbonato de sódio a 29% (p/v). Determinar a operação mais uma vez. Resfriar à temperatura ambiente,
absorvância em 760 nm (A1) após 30 minutos, utilizando e completar o volume com acetona. Transferir 20 mL de
água destilada para ajuste do zero. solução acetônica, para funil de separação (125 mL), 20
mL de água destilada e extrair com uma porção de 15 mL
Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de acetato de etila, repetir a extração por três vezes, com
de pele: para 10 mL do Þltrado adicionar 0,1 g de pó de porções de 10 mL de acetato de etila. Reunir as fases acetato
pele SQR e agitar mecanicamente em erlenmeyer de 125 de etila e lavar em funil de separação com duas porções de
mL durante 60 minutos. Filtrar em papel de Þltro. Diluir 50 mL de água destilada. Transferir a fase acetato de etila
5 mL desse Þltrado em balão volumétrico de 25 mL com para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume
água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL dessa com acetato de etila.
solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10
mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL e Solução amostra: transferir volumetricamente 10 mL
completar o volume com solução de carbonato de sódio a da Solução estoque para balão volumétrico de 25 mL,
29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A2) após adicionar 1 mL da solução de cloreto de alumínio a 2%
30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero. (p/v) em metanol, completar o volume com solução
metanólica de ácido acético a 5% (v/v).
Solução padrão: dissolver imediatamente antes do uso 50
mg de pirogalol em balão volumétrico de 100 mL com água Solução branco: transferir 10 mL da Solução estoque para
destilada. Transferir volumetricamente 5 mL da solução balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume solução metanólica de ácido acético a 5% (v/v).
com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL
dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e Medir a absorvância da Solução amostra a 425 nm, em
10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL cubeta com 1 cm de espessura, 30 minutos após seu preparo,
e completar o volume com solução de carbonato de sódio utilizando a Solução branco para ajuste do zero. Calcular
29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3) após o teor ßavonoides totais, expressos em quercetina, na
30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero. amostra segundo a expressão. Considerar a absortividade
especíÞca da quercetina como A(1%, 1 cm) = 500.
Calcular o teor em porcentagem de taninos (droga seca),
expressos em pirogalol, segundo a expressão:
em que
p
a 1210 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – representação esquemática da folha, em vista frontal: nervura principal (np). B – detalhe esquemático de porção da lâmina mostrando a nervação
foliar: nervura principal (np); nervura secundária (ns). C – detalhe esquemático de aréolas e terminações vasculares: cavidade secretora (cs). D e
E – detalhes parciais da face adaxial e abaxial da lâmina foliar, respectivamente, em vista frontal: cavidade secretora (cs); célula-guarda (cg); célula
subsidiária (csb); estômato (es). F – detalhe parcial da face adaxial da lâmina foliar, em vista frontal, mostrando uma cavidade secretora visualizada
por transparência: estômato (es). G – detalhe parcial da lâmina, em secção transversal, mostrando complexos estomáticos geminados: parênquima
esponjoso (pj); câmara subestomática (csu); face abaxial (ab); célula subsidiária (csb); estômato (es); célula-guarda (cg); epiderme (ep).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1211
a
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A e B a 100 m; em C, D, E e F a 50 m; em G, H e I a 100 m; em J a 200 m.
A e B – detalhes parciais do mesoÞlo de diferentes amostras, em secções transversais: face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); cutícula (cu);
cavidade secretora (cs); idioblasto cristalífero (ic); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp); espaço intercelular (ei). C e D – fragmentos
do pó mostrando detalhes do parênquima esponjoso: parênquima esponjoso (pj); espaço intercelular (ei); feixe vascular (fv); idioblasto cristalífero (ic).
E e F – detalhes parciais, em secções transversais, de um nervura secundária e uma terciária, respectivamente: parênquima paliçádico (pp); Þbras do
xilema (fx); xilema (x); ßoema (f); Þbras do ßoema (ff); parênquima esponjoso (pj). G, H e I – diagramas da nervura principal, em secções transversais,
nas regioes mediana (G) e basal de diferentes amostras (H e I): face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); xilema (x); colênquima (co); ßoema
(f); parênquima paliçádico (pp); Þbras do ßoema (ff); idioblasto cristalífero (ic); cavidade secretora (cs). J – diagrama, em secção transversal, do
peciolo: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cavidade secretora (cs); epiderme (ep);ßoema (f); idioblasto cristalífero (ic); xilema (x).
DOADORES
PLASMA HUMANO PARA
Somente o plasma de um doador saudável e cuidadosamente
FRACIONAMENTO selecionado que, após exames médicos, testes sanguíneos
Plasma Humanum ad Separationem laboratoriais, estudo de sua história médica e isento de
agentes infecciosos transmissíveis pelo plasma, pode
ser aceito para coleta de seu plasma para fracionamento.
Plasma humano para fracionamento é a parte líquida
Reportar-se à legislação vigente para produtos
remanescente do sangue total após separação das frações
hemoterápicos.
celulares sanguíneas, utilizando sistema fechado de coleta
de sangue apropriado que cumpra os requisitos exigidos Imunização dos doadores. Plasma proveniente de
para os recipientes de plásticos utilizados na coleta do imunização deliberada de doadores para a obtenção de
sangue humano, contendo uma solução anticoagulante gamaglobulinas hiperimunes pode ser utilizado para
conservadora e preservadora ou separada por Þltração fracionamento, quando quantidades suÞcientes desse
contínua ou por centrifugação do sangue anticoagulado material não puderem ser obtidas de doadores naturalmente
no procedimento de aférese para obtenção de produtos imunizados. Recomenda-se que a imunização dos doadores
derivados do plasma humano.
a 1212 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Registro. Dados e informações sobre os doadores e doações Não é necessário determinar o teor de proteínas totais e
realizadas devem ser mantidos de forma que possibilite fator VIII, descritos em Doseamento, em cada unidade
a conÞdencialidade da identidade do doador, a origem de plasma. Essas determinações são parâmetros das boas
de cada doação no pool de plasma e a rastreabilidade práticas de fabricação, sendo o teste Fator VIII relevante
correspondente aos testes laboratoriais. para uso nas preparações de concentrados de proteínas
lábeis.
Testes laboratoriais. Testes laboratoriais devidamente
validados são realizados a cada doação para detectar O conteúdo proteico total em cada unidade de plasma
marcadores virais e outros agentes infecciosos, como os depende do conteúdo de proteínas no soro do doador e do
descritos a seguir. grau de diluição inerente ao procedimento de doação.
A. Anticorpos contra o vírus tipo 1 e tipo 2 da Quando o plasma é obtido de um doador selecionado
imunodeÞciência humana (anti-HIV-1 e anti-HIV-2). e utilizando uma proporção adequada da solução
anticoagulante conservadora e preservadora, o conteúdo
p
em etanol, deixar em estufa entre 100 °C a 105 °C, até que
uma atividade irregular do câmbio, a qual pode promover
as manchas correspondentes aos saponosídeos tornem-se
um desenvolvimento anômalo do xilema e/ou do ßoema,
azuis. A intensidade e o tamanho das manchas obtidas no
resultando na formação de um ou dois, raramente três,
cromatograma da Solução (1) estão entre as duas manchas
grandes raios parenquimáticos cuneiformes, na região
correspondentes à escina, obtidas pela aplicação de 10 ȝL
destes tecidos. As anomalias observadas em secção
e 40 ȝL da Solução (2).
transversal correspondem a modiÞcações profundas na
estrutura anatômica da casca e do lenho, tornando-se
muito evidentes quando tratadas com ßoroglucinol e ácido ENSAIOS DE PUREZA
clorídrico. Em nenhum dos tecidos veriÞca-se a presença
de cristais ou amido. Restos de caules, quando presentes, Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2%. Referentes
mostram, em secção transversal, epiderme com células aos vestígios de caules aéreos.
sub-retangulares e alongadas, córtex parenquimatoso, Água (5.4.2.3). No máximo 10%.
bainha de Þbras pericíclicas não ligniÞcadas, ßoema
com elementos de pequeno diâmetro, xilema formado Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 6%.
por traqueídes e elementos de vaso com paredes de
espessamento reticulado, helicoidal ou pontoado e medula
parenquimática. Folhas escamosas, quando presentes,
DOSEAMENTO
exibem epiderme com paredes anticlinais sinuosas, Saponinas
tricomas unicelulares arredondados no ápice e estômatos
anomocíticos. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções descritas
a seguir.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 1 g da planta
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
pulverizada e transferir para balão de fundo redondo de
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
250 mL. Adicionar 70 g de etanol a 50% (v/v), 0,1 mL
característicos: coloração castanho-clara; fragmentos
de silicone antiespumante e algumas pérolas de vidro.
de súber; fragmentos de parênquima cortical de cor
Pesar, exatamente, o conjunto e aquecê-lo, sob reßuxo,
amarelada, com gotas de óleo; células do colênquima com
em banho-maria, por 60 minutos. Esfriar e completar até
gotas de óleo; fragmentos de traqueídes curtos; células
peso inicial com etanol a 50% (v/v). Centrifugar, separar
dos raios parenquimáticos ligniÞcadas e com grandes
o resíduo e a solução decantada, que é pesada e reduzida
poros simples; eventualmente, ocorrem fragmentos de
a resíduo em rota vapor, a uma temperatura máxima de 60
epiderme originários de folhas escamosas dos caules
°C. Ressuspender o resíduo em 10 mL de ácido clorídrico
aéreos, apresentando tricomas unicelulares e estômatos
0,1 M, transferir para funil de separação de 250 mL e lavar
anomocíticos; ausência de esclereídes, de cristais e de
o balão com duas porções de 5 mL de ácido clorídrico 0,1
grãos de amido.
M. Reunir as fases ácidas e extrair com três porções de
70 mL da fase superior de mistura de clorofórmio, ácido
IDENTIFICAÇÃO clorídrico 0,1 M e 1-butanol (30:90:180). Após agitação, as
duas fases devem permanecer em repouso por 15 minutos,
Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada no mínimo, antes da sua separação. As fases orgânicas são
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, com espessura reunidas e lavadas com duas porções da fase inferior da
de 250 ȝm, como suporte, e a fase superior da mistura de mistura de clorofórmio, ácido clorídrico 0,1 M e 1-butanol
ácido acético glacial, água e 1-butanol (10:40:50), como (30:90:180). A fase inferior é desprezada. Evaporar a
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, em forma de fase orgânica a resíduo em evaporador rotatório, em
banda, 10 ȝL da Solução (1) e 10 ȝL e 40 ȝL da Solução temperatura máxima de 60 °C. Ressuspender o resíduo
(2), recentemente preparadas, descritas a seguir. com ácido acético glacial a 98% (v/v) transferindo para
balão volumétrico de 50 mL. Completar o volume com
ácido acético glacial. Filtrar a solução, desprezando os
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – aspecto geral da raiz com rizoma apical nodoso. B, D, E e F – aspectos gerais de secções transversais da raiz: anomalia dos raios parenquimáticos
(a); córtex (cx); córtex suberizado (cxs); ßoema (f); periderme (pe); xilema (x). C – aspecto geral da secção transversal da raiz com estrutura normal.
G – células do parênquima cortical da região mais interna. H – detalhe de elementos de vasos. I – células do parênquima cortical da região mais externa.
J – detalhe de uma porção da raiz em secção transversal, conforme indicado em C: córtex (cx); córtex suberizado (cxs); ßoema (f); periderme (pe);
xilema (x).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
Índice de acidez (5.2.29.7). Determinar em 5 g da amostra.
No máximo 2,0.
p
de hidróxido de potássio alcoólico 0,5 M SV e diluir com
50 mL de água antes da titulação.
Mistura de ésteres láuricos parciais de sorbitol e seus
anidridos copolimerizados com aproximadamente 20 Impurezas redutoras. Dissolver 2 g da amostra em 25 mL
moles de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e seus de água quente, adicionar 25 mL de ácido sulfúrico M e
anidridos. O ácido láurico usado na esteriÞcação pode 0,1 mL de ferroína SI. Titular com nitrato cérico amoniacal
conter quantidades variáveis de outros ácidos graxos. 0,01 M SV, agitando continuamente até que a coloração
mude de vermelha para azul-esverdeada persistente por 30
DESCRIÇÃO segundos. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
necessárias. Não mais que 2 mL de nitrato cérico amoniacal
Características físico-químicas. Líquido oleoso, límpido 0,01 M SV são gastos.
ou ligeiramente opalescente, de cor amarelada ou âmbar.
Densidade relativa (5.2.5): cerca de 1,1. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm).
Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato
de etila e metanol. Praticamente insolúvel em óleos Þxos e Água (5.2.20). No máximo 3,0%, determinada em 1 g.
paraÞna líquida. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para
cadinho de platina ou de sílica, adicionar 0,5 mL de ácido
IDENTIFICAÇÃO sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer
cuidadosamente em bico de gás até carbonização completa.
A. Dissolver 0,5 g da amostra em água, a aproximadamente Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e
50 ºC, e diluir para 10 mL com o mesmo solvente. A solução 0,25 mL de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até
produz espuma abundante após agitação. Adicionar 0,5 desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a 600 ºC até
g de cloreto de sódio e aquecer até ebulição. A turvação peso constante. No máximo 0,2%.
formada desaparece com o resfriamento a cerca de 50 ºC.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
POLISSORBATO 40 Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
Polysorbatum 40
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
CATEGORIA
Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante
e umectante.
polissorbato 40; 07273
Derivados de poli(oxi-1,2-etanodiil) do monoexadecanoato
de sorbitana
POLISSORBATO 60
p [9005-66-7] Polysorbatum 60
DESCRIÇÃO
Características físicas. Líquido amarelo com forte odor
característico.
polissorbato 60; 07274
Solubilidade. Solúvel em água e etanol. Insolúvel em óleo Derivados de poli(oxi-1,2-etanodiil) do monooctadecanoato
mineral e óleos vegetais. de sorbitana
[9005-67-8]
IDENTIFICAÇÃO
Mistura de ésteres esteáricos parciais de sorbitol e seus
A. A 5 mL da solução da amostra (1:20) adicionar 5 mL anidridos copolimerizados com aproximadamente 20
de hidróxido de sódio M. Aquecer à ebulição por alguns mols de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e seus
minutos, resfriar e acidiÞcar com ácido clorídrico 3 M. A anidridos. O ácido esteárico usado para a esteriÞcação
preparação torna-se fortemente opalescente. pode conter outros ácidos graxos, especialmente ácido
palmítico.
B. A 2 mL da solução da amostra (1:20) adicionar, gota
a gota, 0,5 mL de água de bromo SR. O bromo não sofre
descoloração (ao contrário do polissorbato 80). DESCRIÇÃO
Características físico-químicas. Massa gelatinosa de cor
ENSAIOS DE PUREZA marrom-amarelada. Apresenta-se como líquido límpido em
temperatura acima de 25 ºC. Densidade relativa (5.2.5):
Índice de hidroxila (5.2.29.12). 89 a 105. Determinar em cerca de 1,1.
2 g da amostra.
Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato
Índice de saponificação (5.2.29.8). 41 a 52. Utilizar 15 de etila e metanol. Praticamente insolúvel em óleos Þxos e
mL de hidróxido de potássio etanólico 0,5 M SV e diluir paraÞna líquida.
com 50 mL de água antes da titulação.
p
e acidiÞcar com ácido clorídrico 3 M. A preparação torna- [9005-65-6]
se fortemente opalescente.
Mistura de ésteres oléicos parciais de sorbitol e seus anidridos
ENSAIOS DE PUREZA copolimerizados com aproximadamente 20 mols de óxido
de etileno para cada mol de sorbitol e seus anidridos.
Índice de acidez (5.2.29.7). Determinar em 5 g da amostra.
No máximo 2,0.
DESCRIÇÃO
Índice de hidroxila (5.2.29.12). 81 a 96. Determinar em 2
g da amostra. Características físico-químicas. Líquido oleoso, límpido,
de cor amarela ou marrom clara, com odor característico
Índice de iodo (5.2.29.10). No máximo 5,0. e sabor ligeiramente amargo. Densidade relativa (5.2.5):
cerca de 1,1. Viscosidade (5.2.7): cerca de 400 mPa.
Índice de saponificação (5.2.29.8). 45 a 55. Usar 15 mL
de hidróxido de potássio etanólico 0,5 M SV e diluir com Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato
50 mL de água antes da titulação. de etila e metanol. Praticamente insolúvel em óleos Þxos e
paraÞna líquida.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm).
IDENTIFICAÇÃO
Água (5.2.20). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 3,0%.
A. Dissolver 0,5 g da amostra em água, a aproximadamente
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para 50 ºC, e completar o volume para 10 mL com o mesmo
cadinho de platina ou de sílica, adicionar 0,5 mL de ácido solvente. A solução produz espuma abundante após
sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer agitação. Adicionar 0,5 g de cloreto de sódio e aquecer
cuidadosamente em bico de gás até carbonização completa. até a fervura. A turvação formada desaparece com o
Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e resfriamento a cerca de 50 ºC.
0,25 mL de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até
desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a 600 ºC até B. Aquecer, sob reßuxo, 4 g da amostra em banho-maria por
peso constante. No máximo 0,2%. 30 minutos com 40 mL de hidróxido de potássio a 5% (p/v).
Resfriar até cerca de 80 ºC, acidiÞcar com 20 mL de ácido
nítrico 2 M e aquecer à ebulição por cerca de 10 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO sob reßuxo de forma a separar a emulsão. Os ácidos graxos
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz. permanecem na superfície como líquido oleoso. Resfriar
até a temperatura ambiente e extrair com 50 mL de éter
de petróleo (faixa de destilação entre 40-60 ºC), evitando
ROTULAGEM agitação vigorosa. Lavar a fase orgânica com três porções
de 5 mL de água e evaporar em banho-maria até secura.
Observar a legislação vigente.
Ressuspender o resíduo obtido com mistura de 2 mL de
ácido nítrico e 3 mL de água. Adicionar cuidadosamente,
CATEGORIA em pequenas porções, 0,5 g de nitrito de sódio e deixar em
repouso à temperatura ambiente. A camada de ácido graxo
Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante se solidiÞca em 4 horas.
e umectante.
C. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de clorofórmio,
adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e 0,1 g de nitrato
de cobalto (II) e misturar com bastão de vidro. Desenvolve-
se coloração azul.
a 1220 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
Índice de acidez (5.2.29.7). No máximo 2,0.
p
Índice de iodo (5.2.29.10). 18 a 24.
2-(Cicloexilcarbonil)-1,2,3,6,7,11b-hexaidro-4H-
Índice de saponificação (5.2.29.8). 45 a 55. Usar 15 mL pirazino[2,1-a]isoquinolin-4-ona
de hidróxido de potássio etanólico 0,5 M SV e diluir com [55268-74-1]
50 mL de água antes da titulação.
Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de
Impurezas redutoras. Dissolver 2 g da amostra em 25 mL C19H24N2O2 em relação à substância dessecada.
de água quente, adicionar 25 mL de ácido sulfúrico M e
0,1 mL de ferroína SI. Titular com nitrato cérico amoniacal
0,01 M SV, agitando continuamente até que a coloração DESCRIÇÃO
mude de vermelha para azul-esverdeada persistente por 30
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase
segundos. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
branco. Apresenta polimorÞsmo.
necessárias. No máximo 5 mL de nitrato cérico amoniacal
0,01 M SV são gastos. Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente
solúvel em etanol e cloreto de metileno.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm). Constantes físico-químicas.
Água (5.2.20). Determinar em 1 g da amostra. No máximo Faixa de fusão (5.2.2): 136ºC a 142ºC.
3,0%.
Em recipientes bem fechados e protegidos da luz. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
ROTULAGEM 210 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4 mm de
20 Pg/mL.
móvel, obtendo solução de Impureza A e de praziquantel a padrão e amostra.
p
Observar a legislação vigente.
as áreas sob os picos. A área de qualquer pico obtido no
cromatograma com a Solução (1), exceto o pico principal,
não é maior que a área sob o pico principal obtido com a
CLASSE TERAPÊUTICA
Solução (2) (0,5%). A área de não mais que um dos picos Anti-helmíntico.
secundários obtidos no cromatograma com a Solução (1),
exceto o pico principal, é maior que 0,4 vezes a área sob
o pico principal obtido com a Solução (2) (0,2%). A soma PRAZIQUANTEL COMPRIMIDOS
das áreas de todos os picos obtidos no cromatograma com a
Solução (1), exceto o pico principal, não é maior que a área
sob o pico principal obtido com a Solução (2) (0,5%). Não Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
considerar picos com a área inferior a 0,1 vezes a área sob quantidade declarada de C19H24N2O2.
o pico principal obtido com a Solução (2) (0,05%).
p
pesada, de praziquantel SQR de modo a obter solução
cuja concentração seja L/90 mg por mL, em que L é a
quantidade declarada, em miligramas, de praziquantel por
comprimido. Transferir 5 mL da solução obtida para balão
volumétrico de 50 mL, diluir e completar o volume com
Meio de dissolução. C21H26O5; 358,43
prednisona; 07341
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade 17,21-Diidroxipregna-1,4-dieno-3,11,20-triona
declarada de C19H24N2O2 se dissolvem em 60 minutos. [53-03-2]
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, de solução da amostra a 0,001% (p/v)
em etanol, exibe máximo de absorção em 239 nm, idêntico
ao observado no espectro de solução similar de prednisona
SQR. A absorvância em 239 nm é de 0,405 a 0,435.
Tempo
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Eluente A Eluente B
Eluição
1223
a
(minutos) (% v/v) (% v/v)
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em 0 100 0 estabilizar
camada delgada (5.2.17.1), utilizando placa de sílica-gel 0-25 100 0 isocrático
GF254 como suporte e mistura de cloreto de metileno, éter 25-40 100 J 40 0 J 60 gradiente linear
etílico, metanol e água (77:15:8:1,2), como fase móvel. 40-41 40 J 0 60 J 100 gradiente linear
Aplicar, separadamente, à placa 5 ȝL de cada uma das 41-46 0 100 isocrático
0 J 100 100 J 0
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
46-47 gradiente linear
Solução (1): solução a 1 mg/mL da amostra em mistura de 47-52 100 0 estabilizar
clorofórmio e metanol (9:1).
Equilibrar a coluna por 30 minutos com a Eluente B em
Solução (2):solução a 1 mg/mL de prednisona SQR em ßuxo de 2,5 mL/minuto e, em seguida com Eluente A
mistura de clorofórmio e metanol (9:1). por 5 minutos. Proceder nas condições descritas de 40 a
52 minutos. Ajustar a sensibilidade do sistema para que a
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar altura do pico principal do cromatograma obtido com 20 L
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Nebulizar com ácido sulfúrico a 20% (v/v) em etanol.
Aquecer a placa a 120 °C por 10 minutos. Resfriar.
Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). A mancha obtida
da Solução (3) não seja menor que 50 por cento do total da
escala completa. Injetar 20 L da Solução (2). Os tempos
de retenção são cerca de 19 minutos para prednisona e 23
minutos para prednisolona. A resolução entre prednisona e
p
no cromatograma com a Solução (1) corresponde em prednisolona não é menor que 2,7; se necessário, ajustar a
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). concentração de acetonitrila no Eluente A.
D. Dissolver cerca de 6 mg da amostra em 2 mL de ácido Procedimento: Injetar, separadamente, 20 L de metanol
sulfúrico concentrado. Deixar em repouso por cinco como branco, 20 L da Solução (1) e 20 L da Solução
minutos. Desenvolve-se coloração alaranjada. Verter a (3). No cromatograma obtido com a Solução (1), a área de
solução, gota a gota e sob agitação, em 10 mL de água. nenhum pico exceto a área sob o pico principal não é maior
A cor muda para amarelo e gradativamente, para verde- que 0,25 vezes a área sob o pico principal do cromatograma
azulado. obtido com a Solução (3) (0,25%); a soma das áreas de
todos os picos, exceto a do pico principal, não é maior que
ENSAIOS DE PUREZA 0,75 vezes a área sob o pico principal com o cromatograma
obtido com a Solução (3) (0,75%). Descartar qualquer
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito pico obtido na corrida do branco e qualquer pico com
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4). área menor que 0,05 vezes a área sob o pico principal do
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a cromatograma obtido com a Solução (3).
254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,0 mm de
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente Água (5.2.20.1). No máximo 1,0% para a substância anidra
ligada a grupo octadecilsilano (5 m), mantida a e 5,0% para a substância monoidratada.
temperatura de 45 °C; ßuxo da Fase móvel de 2,5 mL/
amostra. Dessecar em estufa a 105 qC. No máximo 1,0%.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
minuto.
Solução (1): dissolver 25 mg da amostra em metanol e Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,1 g de
diluir para 10 mL com o mesmo solvente. amostra. No máximo 0,5%.
Solução (2): dissolver 2 mg de prednisona SQR e 2 mg de
prednisolona SQR em metanol e diluir para 100 mL com o DOSEAMENTO
mesmo solvente.
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
Solução (3): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
metanol. de detector de ultravioleta a 240 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
Eluente A: em um balão volumétrico de 1000 mL, adicionar com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
100 mL de acetonitrila com 200 mL de metanol e 650 mL m), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
de água. Homogeneizar. Ajustar o volume para 1000 mL de 1,0 mL/minuto.
com água e misturar novamente.
Fase Móvel: mistura de água, tetraidrofurano e metanol
Eluente B: acetonitrila. (69:25:6,2).
Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente Solução de padrão interno: dissolver quantidade
descrito na tabela a seguir: exatamente pesada de acetanilida em 33 mL de metanol.
Completar o volume para 100 mL com água puriÞcada de
modo a obter uma solução a 110 ȝg/mL.
a 1224 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
prednisona a 20 Pg/mL.
e água (1:2) e homogeneizar, obtendo uma solução de
CARACTERÍSTICAS
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
de prednisona SQR em 33 mL de metanol. Completar o
volume para 100 mL com água puriÞcada de modo a obter Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
uma solução a 0,2 mg/mL. Transferir 5 mL desta solução e
5 mL da Solução de padrão interno para balão volumétrico Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
de 50 mL. Completar o volume com mistura de metanol
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
prednisona a 20 Pg/mL.
e água (1:2) e homogeneizar, obtendo uma solução de
p
Completar o volume com água puriÞcada e homogeneizar.
Transferir 5 mL desta solução e 5 mL da Solução padrão IDENTIFICAÇÃO
interno para um balão volumétrico de 50 mL e completar A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
obter uma solução de prednisona 20 Pg/mL. Homogeneizar
o volume com mistura de etanol e água (1:2), de modo a amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
e Þltrar. nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL das Soluções intensidades relativas daqueles observados no espectro de
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir progesterona SQR, preparado de maneira idêntica.
as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C12H26O5 B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
nos comprimidos a partir das respostas com as Soluções de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em etanol,
padrão e amostra. exibe máximos e mínimos nos mesmos comprimentos
de onda observados no espectro de solução similar de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO progesterona SQR.
p
Observar a legislação vigente. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
CLASSE TERAPÊUTICA sílica-gel GF254 como suporte, e ácido fórmico anidro,
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo 102,0% de
C10H12O3. Pesar, exatamente, cerca de 1 g de amostra, transferir para
erlenmeyer provido de rolha esmerilhada e adicionar 20
DESCRIÇÃO mL de hidróxido de sódio M SV. Adaptar condensador de
reßuxo e aquecer a 70 °C por 1 hora. Resfriar a temperatura
Características físicas. Pó branco e cristalino. ambiente. Titular o excesso de hidróxido de sódio M SV
com ácido sulfúrico 0,5 M SV. Determinar o ponto Þnal
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente potenciometricamente, continuando a titulação até o
solúvel em metanol, etanol e éter etílico. segundo ponto de inßexão. Realizar ensaio em branco e
Constantes físico-químicas. fazer as correções necessárias. Cada mL de hidróxido de
sódio M SV equivale a 180,200 mg de C10H12O3.
Faixa de fusão (5.2.2): 96,0 ºC a 99,0 °C.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Em recipientes bem fechados.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta ROTULAGEM
máximo de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles Observar a legislação vigente.
observados no espectro de propilparabeno SQR, preparado
de maneira idêntica.
CATEGORIA
Conservante.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
C22H32O3; 344,49
propionato de testosterona; 08458
(17ȕ)-17-(1-Oxopropoxi)androst-4-en-3-ona
[57-85-2]
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
p
intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1%).
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
C22H32O3, em relação à substância dessecada. amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 2 horas. No
máximo 0,5%.
DESCRIÇÃO
DOSEAMENTO
Características físicas. Pó branco ou quase branco, ou
cristais incolores. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente,
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente cerca de 25 mg da amostra e dissolver em etanol absoluto.
solúvel em acetona e etanol, solúvel em óleos vegetais. Completar o volume para 250 mL com o mesmo solvente.
Constantes físico-químicas. Diluir 10 mL da solução para 100 mL com etanol absoluto,
de modo a obter solução a 0,001% (p/v). Preparar solução
Faixa de fusão (5.2.2): 118 °C a 123 °C. padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +83° a +90°, em relação em 240 nm, utilizando etanol absoluto para ajuste do
à substância dessecada. Determinar em solução a 1% (p/v) zero. Calcular o teor de C22H32O3 na amostra a partir das
em etanol absoluto. leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos
considerando A(1%, 1 cm) = 490, em 240 nm, em etanol
IDENTIFICAÇÃO absoluto.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
QUEBRA-PEDRA Em secção transversal, o caule em desenvolvimento
Phyllanthus niruri herbae secundário exibe epiderme uniestratiÞcada, com estômatos.
Subepidermicamente encontram-se uma ou mais
Phyllanthus niruri L. – PHYLLANTHACEAE camadas de células colenquimáticas com espessamento
angular, interrompidas somente nas regiões das câmaras
A droga vegetal é constituída pelas partes aéreas secas de subestomáticas. Clorênquima formado por duas a
Phyllanthus niruri e suas subespécies, Phyllanthus niruri quatro camadas de células isodiamétricas, com espaços
ssp. niruri L. e Phyllanthus niruri ssp. lathyroides (Kunth) intercelulares evidentes ou não e com grãos de amido.
G.L. Webster, contendo, no mínimo, 6,5% de taninos totais Mais internamente, ocorrem uma ou mais camadas de
e 0,15% de ácido gálico. parênquima cortical, cujas células apresentam maior eixo
no sentido periclinal. O ßoema é constituído externamente
por agrupamentos de Þbras de paredes muito espessas e
CARACTERÍSTICAS lume reduzido. Drusas de oxalato de cálcio estão presentes
Características organolépticas. Droga inodora; sabor no clorênquima, parênquima cortical, parênquima medular
amargo no início da mastigação, tornando-se suave e em maior abundância no ßoema, sempre em células de
posteriormente. maior tamanho do que as demais, abrangendo quase todo o
volume da célula. Elementos de vaso, com disposição radial,
alternam-se com uma ou mais Þleiras de Þbras xilemáticas
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA e células parenquimáticas escleriÞcadas. O parênquima
medular é constituído por células isodiamétricas, de grande
Planta herbácea, glabra, com até 80 cm de altura, caules
q
volume, com grandes espaços intercelulares. Em caules de
simples ou ramiÞcados, os principais delgados e sem
maior diâmetro pode ocorrer periderme, seguida de duas a
folhas, com ramos ou râmulos laterais Þliformes, estes
três camadas clorenquimáticas, com grande quantidade de
portando folhas. Folhas alternas, dísticas, simples,
grãos de amido. O parênquima cortical mantém as mesmas
membranáceas, glabras, oblongo-elípticas, de ápice
características encontradas nos caules mais jovens. O ßoema
atenuado, às vezes mucronado e base assimétrica, margem
apresenta pequena quantidade de grãos de amido, não se
lisa; lâminas discolores, face adaxial de cor verde-oliva
observando diferenças quanto ao seu desenvolvimento,
e face abaxial verde-pálida a cinza-pálida. As folhas,
comparando-se caules jovens e mais desenvolvidos. O
quando observadas em conjunto, têm o aspecto de folhas
maior desenvolvimento do xilema, comparado ao dos
compostas de pequenas leguminosas. Lâminas com 0,5 cm
ramos mais jovens, é muito evidente, com consequente
a 1,4 cm de comprimento e 0,3 cm a 0,6 cm de largura.
redução da área ocupada pelo parênquima medular. Nos
Nervuras visíveis, não proeminentes, com exceção da
raios parenquimáticos, observa-se a presença de grãos de
nervura principal na face abaxial. Venação broquidódroma.
amido e de compostos fenólicos. A folha é geralmente
Pecíolo de 0,05 cm a 0,1 cm de comprimento. Estípula
hipoestomática. Raramente são encontrados estômatos
interpeciolar, triangular-lanceolada, de 0,1 cm a 0,2 cm
também na face adaxial, onde ocorrem sobre as nervuras
de comprimento, com ápice longo e estreitamente agudo
de menor ordem. Os estômatos são do tipo paracítico e,
a acicular, de base inteira e margem lisa. Flores femininas
menos frequentemente, anomocítico. Em vista frontal, as
com até 0,4 cm de diâmetro, isoladas e axilares nos nós
células da epiderme da face adaxial mostram contornos
apicais, com cinco tépalas elípticas e disco inteiro, carnoso;
irregulares e paredes onduladas, podendo a ondulação
ovário tricarpelar, trilocular, cada lóculo bispérmico; três
ser mais expressiva nessa face do que na face abaxial. As
estiletes, bíÞdos, com estigmas globosos; pedicelo com 0,1
ceras epicuticulares apresentam granulações. A cutícula
cm a 0,4 cm de comprimento. Flores masculinas com até
é Þna, tornando-se mais espessa na nervura principal. A
0,3 cm de diâmetro, em fascículos de uma a duas ßores,
epiderme é uniestratiÞcada em ambas as faces e possui
dispostas nos nós basais, com cinco tépalas largo-ovaladas,
células fundamentais achatadas e algumas papilosas.
disco pentalobado, lobos carnosos e papilosos, e três
As células fundamentais da face adaxial são de maiores
estames com Þletes conatos na base; pedicelos com cerca
dimensões do que as da face abaxial. Ocorrem cristais nesta
de 0,2 cm de comprimento. Frutos esquizocárpicos, do
camada celular. A simetria do mesoÞlo é dorsiventral. O
tipo tricoca, com 0,1 cm a 0,25 cm de diâmetro, depresso-
parênquima paliçádico é uniestratiÞcado, ocupando cerca
globosos, expostos para a região abaxial dos ramos,
de 2/3 da espessura do mesoÞlo, apresentando idioblastos
separando-se em carpídios (cocas); exocarpo verde-oliva,
cristalíferos do tipo drusas, em sua maioria. Cristais
membranáceo e endocarpo verrucoso; duas sementes por
pequenos e de diferentes formas são comuns e raramente
lóculo, triangulares, com as duas faces ventrais retas e a
encontram-se cristais romboédricos. O parênquima
face dorsal arredondada, verrucosa, verrugas proeminentes,
esponjoso é constituído por duas a três camadas,
com ápice agudo a arredondado; pedicelos cilíndricos, com
apresentando células de contornos irregulares, cujo maior
cerca de 0,4 cm a 0,5 cm de comprimento na maturação;
comprimento corresponde ao sentido periclinal. Cristais
cálice persistente, membranáceo, desenvolvido, atingindo
pequenos agregados e/ou isolados são comuns. Em secção
2/3 da altura do fruto. As características macroscópicas das
paradérmica, evidencia-se o caráter braciforme dessas
duas espécies, Phyllanthus niruri e Phyllanthus tenellus,
células. Na nervura principal, o parênquima paliçádico
são determinantes para distinguí-las, uma vez que são
pode distribuir-se continuamente ou ser interrompido
muito similares quanto às características anatômicas para
por pequeno número de células clorenquimáticas ou
alguns órgãos vegetativos.
1230 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ainda, por células colenquimáticas isodiamétricas. Nesta Desenvolver o cromatograma. Deixar a placa secar
região, junto a epiderme abaxial, ocorre uma camada de em estufa a temperatura entre 100 °C e 105 °C e, ainda
colênquima angular, de paredes pouco espessas, podendo morna, nebulizar com uma solução de difenilborato de
conter cloroplastos, seguido de tecido clorenquimático de aminoetanol a 1% (p/v) em metanol, seguido de uma
células isodiamétricas, com poucos cloroplastos. O sistema solução de macrogol 400 a 5% (p/v) em metanol. Deixar a
vascular é do tipo colateral e formado por dois a seis raios. placa secar ao ar livre durante 30 minutos e examiná-la sob
O ßoema possui pequeno número de células. O padrão de luz ultravioleta (365 nm). O cromatograma obtido com a
venação é broquidódromo. Solução (1), deve apresentar no terço inferior da placa uma
mancha amarelo-esverdeado ßuorescente correspondente a
vitexina-2-ramnosídeo e imediatamente abaixo dessa, uma
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
mancha amarelo ßuorescente.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
com espessura de 250 Pm como suporte, e mistura de
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
características: presença de frutos depressoglobosos,
carpídios (cocas) isolados e sementes como descritos;
separadamente, em forma de banda, 25 PL da Solução (1)
hexano e acetato de etila (70:30), como fase móvel. Aplicar,
ßores como descritas; cristais de oxalato de cálcio do tipo
e 5 PL da Solução (2), recentemente preparadas, descritas
drusas; fragmentos de tecido epidérmico como descritos;
fragmentos de tecidos foliares e caulinares como descritos;
a seguir.
fragmentos de tecido vascular com elementos de vaso
apresentando espessamento anelado, espiralado ou Solução (1): transferir cerca de 1 g da droga moída para
pontoado, e Þbras. balão de fundo redondo, adicionar 10 mL de metanol e
aquecer sob reßuxo durante 30 minutos em banho-maria.
Solução amostra para polifenóis totais: transferir 5 mL com C-18 hidrofílica (3 m); ßuxo da Fase móvel de 0,25
da Solução estoque para balão volumétrico de 25 mL mL/minuto.
e completar o volume com água. A 5 mL desta solução,
adicionar 2 mL de reagente de Folin-Denis e diluir para 50 Eluente A: água contendo 0,05 % de ácido trißuoracético;
mL com carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da
Eluente B: metanol contendo 0,05 % de ácido trißuoracético.
solução (A1) em 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos
após a adição do último reagente, utilizando água para Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
ajuste do zero. descrito na tabela a seguir:
Solução amostra para polifenóis não adsorvidos pelo
Tempo Eluente A Eluente B
pó de pele: adicionar 0,2 g de pó de pele SQR a 20 mL Eluição
(minutos) (%) (%)
da Solução estoque e agitar, mecanicamente, durante 60
minutos. Filtrar. Diluir 5 mL desta solução para 25 mL com 0-7 95 5 isocrática
água. A 5 mL desta solução, adicionar 2 mL do reagente 7 - 25 95 ĺ 0 5 ĺ 100 gradiente linear
de Folin-Denis e diluir para 50 mL com carbonato de
Solução amostra: pesar analiticamente cerca de 0,75 g
sódio SR. Medir a absorvância da solução (A2) em 715
da droga seca e moída (800 m) e transferir para balão
nm (5.2.l4), exatamente 3 minutos após a adição do último
de fundo redondo. Adicionar 10 mL de água, adaptar em
reagente, utilizando água para ajuste do zero.
condensador de reßuxo e aquecer em manta à ebulição
Solução padrão: dissolver 50 mg de pirogalol em água e durante 15 minutos. Esfriar sob água corrente e Þltrar o
diluir a 100 mL com o mesmo solvente. Diluir 5 mL desta extrato sob pressão reduzida. Lavar o resíduo com água.
solução para 100 mL com água. A 5 mL desta solução, Transferir o Þltrado para balão volumétrico de 250 mL e
adicionar 2 mL de reagente de Folin-Denis e diluir para 50 completar o volume com água. Filtrar em membrana de
mL com carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da
solução (A3) em 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos
após a adição do último reagente e dentro de 15 minutos
contados da dissolução do pirogalol, utilizando água
0,45 m e injetar no cromatógrafo.
______________
A – hábito. B – ßor masculina com 5 nectários e três estames. C – ßor feminina com ovário e disco nectarífero. D – fruto, tépalas persistentes. E – folhas
de base assimétrica. F – aspecto geral da semente.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1233
________________
Complemento da legenda da Figura 1b. As escalas correspondem em A e D a 0,05 cm; em B, C e J a 0,1 cm; em E, F, G, H e I a 50 Pm
A – aspecto geral da folha. B – aspecto geral da estípula na região do nó: ramo (ra); estípula (e); base da folha (b). C – aspecto geral do fruto. D – aspecto
geral da semente. E – vista frontal da epiderme da face adaxial: estômato (es). F – vista frontal da epiderme da face abaxial: estômato (es). G – lâmina
foliar na região do mesoÞlo, em secção transversal: epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); idioblasto cristalífero (ic).
H – região do mesoÞlo ao nível do parênquima paliçádico, em secção paradérmica, evidenciando idioblastos com drusas: idioblasto cristalífero (ic);
estômato (es). I – lâmina foliar na região da nervura principal em secção transversal: epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso
(pj); xilema (x); ßoema (f); colênquima (co). J – detalhe da nervação broquidódroma de um segmento da lâmina foliar em vista frontal.
1234 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
______________
A – detalhe do caule em secção transversal: epidermem (ep); colênquima (co); clorênquima (cl); parênquima cortical (pc); Þbras do ßoema (ff);
ßoema (f); xilema (x); parênquima medular (pm); idioblasto cristalífero (ic). B – detalhe da raiz em secção transversal: periderme (pe); parênquima
cortical (pc); Þbgas do ßoema (ff); ßoema (f); xilema (x). C – elemento de vaso com espessamento pontoado em vista longitudinal. D – células
parenquimáticas escleriÞcadas. E – Þbras do ßoema em vista longitudinal. F – células clorenquimáticas junto às Þbras do ßoema. G – Þbra em vista
longitudinal. H – detalhe de um fragmento da epiderme caulinar em vista frontal, mostrando estômato (es).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1235
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
QUEBRA-PEDRA Em secção transversal, o caule em desenvolvimento
Phyllanthus tenellus herbae secundário exibe epiderme uniestratiÞcada, com estômatos.
Subepidermicamente encontram-se uma ou duas camadas
Phyllanthus tenellus Roxb. – PHYLLANTHACEAE de células colenquimáticas com espessamento angular,
podendo conter cloroplastídios, interrompidas somente nas
A droga vegetal é constituída pelas partes aéreas secas regiões das câmaras subestomáticas. Clorênquima formado
contendo, no mínimo, 9,0% de taninos totais e 0,12% de por duas a quatro camadas de células isodiamétricas, com
ácido gálico. espaços intercelulares evidentes ou não e com grãos de
amido. Mais internamente, ocorrem uma ou mais camadas
de parênquima cortical, cujas células apresentam maior
CARACTERÍSTICAS eixo no sentido periclinal, podendo conter grãos de
Características organolépticas. Droga inodora; sabor amido. O ßoema é constituído externamente por densos
amargo no início da mastigação, tornando-se suave agrupamentos de Þbras de paredes muito espessas e
posteriormente. lume reduzido, isoladas ou geralmente agrupadas, com
esclereídes dispersos e os agrupamentos intercalados por
células parenquimáticas. Cristais romboédricos de oxalato
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA de cálcio ocorrem no clorênquima, parênquima cortical e
no ßoema, presentes sempre em células de maior tamanho
Planta herbácea, glabra, com até 60 cm de altura, caules
do que as demais. Elementos de vaso, com disposição
simples ou ramiÞcados, os principais delgados e sem
radial, alternam-se com uma ou mais Þleiras de Þbras
folhas, com ramos ou râmulos laterais Þliformes, estes
q
xilemáticas e células parenquimáticas escleriÞcadas.
portando folhas. Folhas alternas, dísticas, simples,
O parênquima medular é constituído por células
membranáceas, glabras, elípticas a elíptico-obovaladas, de
isodiamétricas, de grande volume, com grandes espaços
ápice obtuso e base obtusa a aguda, margem lisa; lâminas
intercelulares e muitos cristais romboédricos e drusas. Em
discolores, face adaxial de cor verde e face abaxial verde-
caules de maior diâmetro, pode ocorrer periderme, seguida
pálida. As folhas, quando observadas em conjunto, tem o
de duas ou mais camadas clorenquimáticas, com grande
aspecto de folhas compostas de pequenas leguminosas.
quantidade de grãos de amido e cristais. O parênquima
Lâminas com 0,8 cm a 2,5 cm de comprimento e 0,5 cm
cortical mantém as mesmas características encontradas
a 1,2 cm de largura. Nervuras visíveis, não proeminentes,
nos caules mais jovens. O ßoema apresenta pequena
com exceção da nervura principal na face abaxial. Venação
quantidade de grãos de amido, com um maior grau de
broquidódroma. Pecíolo curto-cilíndrico, de até 0,1 cm
desenvolvimento em relação aos caules mais jovens e as
de comprimento. Estípula interpeciolar membranácea
Þbras distribuem-se perifericamente formando um anel.
a escariosa, estreito-triangular, com ápice agudo e base
O maior desenvolvimento do xilema, comparado ao dos
inteira, de até 0,15 cm de comprimento. Flores unissexuais,
caules mais jovens, é muito evidente, com consequente
reunidas em fascículos axilares paucißoros, as femininas
redução da área ocupada pelo parênquima medular. Nos
desenvolvendo-se primeiro, com pedicelos muito mais
raios parenquimáticos, os grãos de amido também estão
longos do que os das ßores masculinas. Na região distal
presentes. A folha é hipoestomática. Os estômatos são do
dos ramos podem ocorrer ßores femininas isoladas.
tipo paracítico e, menos frequentemente, anomocítico. Em
Flores femininas com até 0,3 cm de diâmetro, com cinco
vista frontal, as células da epiderme voltadas para a face
tépalas obovaladas, de margem escarioso-esbranquiçada
adaxial mostram contornos irregulares e paredes onduladas.
e disco inteiro; ovário tricarpelar, trilocular, cada lóculo
As ceras epicuticulares apresentam granulações. A cutícula
bispérmico; três estiletes, cada um bíÞdo na porção apical;
é Þna, tornando-se mais espessa na nervura principal. A
pedicelo com 0,1 cm a 0,8 cm de comprimento. Flores
epiderme é uniestratiÞcada em ambas as faces e possui
masculinas com cinco tépalas suborbiculares, de margem
células fundamentais achatadas e algumas papilosas.
escariosa e disco pentalobado, cada lobo reniforme; cinco
As células fundamentais da face adaxial são de maiores
estames com Þletes livres entre si; pedicelos com 0,05 cm
dimensões do que as da face abaxial. A simetria do mesoÞlo
a 0,15 cm de comprimento. Frutos esquizocárpicos, do
é dorsiventral. O parênquima paliçádico é uniestratiÞcado,
tipo tricoca, com 0,1 cm a 0,2 cm de diâmetro, depresso-
ocupando cerca da metade da espessura do mesoÞlo,
globosos, expostos para a região adaxial dos ramos,
apresentando idioblastos com cristais romboédricos de
separando-se em carpídios (cocas); exocarpo verde-oliva,
oxalato de cálcio. O parênquima esponjoso é constituído
membranáceo e endocarpo verrucoso; duas sementes por
por duas a três camadas de células de contornos irregulares,
lóculo, triangulares, com as duas faces ventrais retas e a
cujo maior comprimento corresponde ao sentido periclinal.
face dorsal arredondada, verrucosa, verrugas proeminentes,
Em secção paradérmica, evidencia-se o caráter braciforme
com ápice arredondado, com ou sem papilas; pedicelos
dessas células. Na nervura principal, o parênquima
cilíndricos, com até 0,9 cm de comprimento na maturação;
paliçádico é interrompido por pequeno número de células
cálice persistente, membranáceo, desenvolvido, atingindo
colenquimáticas de espessamento angular. Na região
metade da altura do fruto. As características macroscópicas
adaxial, abaixo do colênquima, são observadas uma ou
das duas espécies, Phyllanthus tenellus e Phyllanthus
duas camadas de células isodiamétricas cloroÞladas. Nesta
niruri, são determinantes para distinguí-las, uma vez que
região, junto à epiderme abaxial, ocorre uma camada de
são muito similares quanto às características anatômicas
colênquima angular, de paredes pouco espessas, destituídas
para alguns órgãos vegetativos.
1236 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
de cloroplastídios, seguida de um tecido clorenquimático uma solução de macrogol 400 a 5% (p/v) em metanol. Deixar
com células isodiamétricas, com poucos cloroplastídios a placa secar ao ar livre durante 30 minutos e examiná-
ou um parênquima fundamental. O sistema vascular é do la sob luz ultravioleta (365 nm).O cromatograma obtido
tipo colateral e formado por três a seis raios. O ßoema com a Solução (1), deverá apresentar no terço superior da
possui pequeno número de células. O padrão de venação placa uma mancha amarelo-esverdeada ßuorescente. No
é broquidódromo. terço inferior da placa, a espécie pode apresentar traços
de rutina, caracterizado por uma mancha ßuorescente de
coloração alaranjada correspondente em posição à mancha
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
obtida com o padrão de rutina da Solução (2).
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
com espessura de 250 Pm como suporte, e mistura de
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
características: presença de frutos depresso-globosos,
carpídios (cocas) isolados e sementes como descritos;
separadamente, em forma de banda, 25 PL da Solução (1)
hexano e acetato de etila (70:30), como fase móvel. Aplicar,
ßores como descritas; cristais piramidais e drusas de
e 5 PL da Solução (2), recentemente preparadas, descritas
oxalato de cálcio; fragmentos de Þbras; fragmentos de
tecido epidérmico como descritos; fragmentos de tecidos
a seguir
caulinares e foliares como descritos; fragmentos de
tecido vascular com elementos de vaso apresentando Solução (1): transferir cerca de 1 g da droga moída para
espessamentos anelado, espiralado e mais frequentemente balão de fundo redondo, adicionar 10 mL de metanol e
pontoado, e Þbras. aquecer sob reßuxo durante 30 minutos em banho-maria.
Resfriar à temperatura ambiente e Þltrar sob pressão
reduzida. Reextrair com mais 10 mL de metanol durante
q
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DAS
30 minutos. Filtrar o extrato lavando o resíduo com 5 mL
IMPUREZAS
de metanol agrupando-o ao primeiro. Completar o volume
A raiz em crescimento secundário apresenta periderme para 25 mL com metanol e Þltrar em membrana de 0,45
formada por duas a três camadas suberiÞcadas, felogênio e m.
feloderme. Abaixo deste tecido encontra-se o parênquima
Solução (2): dissolver separadamente 10 mg de Þlantina
cortical, formado por três a quatro estratos celulares.
SQR e nirantina SQR em 2 mL de metanol.
O ßoema apresenta Þbras dispostas perifericamente. O
xilema apresenta Þbras entre os elementos de vaso ou duas Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
a quatro Þleiras de Þbras dispostas radialmente, além de secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
raios parenquimáticos formados por uma ou duas Þleiras Nebulizar com mistura de solução de anisaldeido, ácido
de células de paredes espessadas, contendo grãos de amido. sulfúrico e ácido acético (1:2:97) seguida de aquecimento
Os cristais são comuns nos tecidos parenquimáticos, em estufa. O cromatograma obtido com a Solução (1)
inclusive dos sistemas vasculares, e apresentam-se sob não deve apresentar as manchas respectivas à Þlantina e
diferentes tipos, isolados ou agrupados. nirantina obtidas com a Solução (2).
etila, ácido fórmico, ácido acético e água (100:11:11:26), Água (5.4.2.3). No máximo 9,5%.
Solução amostra para polifenóis totais: transferir 5 mL da Eluente A: água contendo 0,05 % de ácido trißuoracético.
Solução estoque para balão volumétrico 25 mL e completar
o volume com água. A 5 mL desta solução, adicionar 2 Eluente B: metanol contendo 0,05 % de ácido trißuoracético.
mL de reagente de Folin-Denis e diluir para 50 mL com
Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da solução
descrito na tabela a seguir:
(A1) em 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos após a
adição do último reagente, utilizando água para ajuste do
Tempo Eluente A Eluente B
zero. Eluição
(minutos) (%) (%)
Solução amostra para polifenóis não adsorvidos em pó de 0-8 100 0 isocrática
pele: adicionar 0,2 g de pó de pele SQR a 20 mL da Solução 8 - 15 100 ĺ 50 0 ĺ 50 gradiente linear
estoque e agitar, mecanicamente, durante 60 minutos.
15 - 20 50 50 isocrática
Filtrar. Diluir 5 mL desta solução para 25 mL com água. A
5 mL desta solução, adicionar 2 mL do reagente de Folin- Solução amostra: pesar analiticamente cerca de 0,75 g
Denis e diluir para 50 mL com carbonato de sódio SR. da droga seca e moída (800 m) e transferir para balão
Medir a absorvância da solução (A2) em 715 nm (5.2.14), de fundo redondo. Adicionar 30 mL de água, adaptar em
exatamente 3 minutos após a adição do último reagente, condensador de reßuxo e aquecer em manta à ebulição
utilizando água para ajuste do zero. durante 15 minutos sob agitação magnética. Esfriar sob
água corrente e Þltrar o extrato sob pressão reduzida.
Solução padrão: dissolver 50 mg de pirogalol em água e
Lavar o resíduo com água. Transferir o Þltrado para balão
diluir a 100 mL com o mesmo solvente. Diluir 5 mL desta
volumétrico de 250 mL e completar o volume com água.
solução para 100 mL com água. A 5 mL desta solução,
Filtrar em membrana de 0,45 m e injetar no cromatógrafo.
adicionar 2 mL de reagente de Folin-Denis e diluir para 50
mL com carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da
solução (A3) em 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos
após a adição do último reagente e dentro de 15 minutos
contados da dissolução do pirogalol, utilizando água
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de ácido gálico SQR no Eluente A para obter solução a 400
g/mL.
q
como branco. Calcular o teor de taninos totais segundo a Solução para curva analítica: diluir 2 mL da Solução
expressão: padrão em balão volumétrico de 25 mL completando o
volume com Eluente A. Diluir alíquotas de 2 mL e 5 mL
desta solução a 25 mL utilizando Eluente A obtendo assim,
soluções com concentrações de 2,6 g/mL e 6,4 g/mL.
Adicionalmente, diluir alíquotas de 3 mL, 5 mL e 7 mL
em que a 10 mL utilizando Eluente A, obtendo soluções com
concentrações de 9,6 g/mL, 16,0 g/mL e 22,4 g/mL.
TT = taninos totais; Utilizar as cinco soluções preparadas (2,6 g/mL; 6,4 g/
A1 = absorvância medida da Solução amostra para mL; 9,6 g/mL; 16,0 g/mL e 22,4 g/mL) na construção
polifenóis totais; da curva analítica, após Þltração em membrana de 0,45 m
e injeção no cromatógrafo.
A2 = absorvância medida da Solução amostra para
polifenóis não adsorvidos em pó de pele; Procedimento: injetar, separadamente 5 L da
A3 = absorvância medida para a Solução padrão; Soluções padrão e da Solução amostra e obter as áreas
m = massa da droga vegetal considerando a determinação correspondentes ao pico de ácido gálico. O tempo de
de água. retenção relativo é cerca de 5,3 minutos para o ácido
gálico. Calcular o teor de ácido gálico na amostra a
Ácido gálico partir da equação da reta obtida com a curva analítica
do ácido gálico. O resultado é expresso pela média das
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido determinações em gramas de ácido gálico por 100 gramas
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido da droga considerando a determinação de água (%).
de detector de ultravioleta a 275 nm; pré-coluna contendo
fase reversa C-18 hidrofílica e coluna de 10 cm de
comprimento e 2,1 mm de diâmetro interno, empacotada EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
com C-18 hidrofílica (3 m); ßuxo da Fase móvel de 0,25
mL/minutos. Em recipientes hermeticamente fechados, ao abrigo da luz
e do calor.
1238 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
q
Figura 1a – Aspectos macroscópios em Phyllanthus tenellus Roxb.
______________
A – hábito. B – ßor masculina com cinco nectários e cinco estames. C – ßor feminina com ovário e disco nectarífero. D – fruto, tépalas persistentes.
E – folha de base simétrica. F – aspecto geral da semente.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1239
______________
Complemento da legenda da Figura 1b. As escalas correspondem em A a 0,5 mm; em B a 2 mm; em C, D e L a 1 mm; em E, F, G, H, I e J a 50 m.
A – aspectogeral da folha. B – detalhe da estípula na região do nó: ramo (ra); estípula (e); base da folha (b). C – aspecto geral do fruto. D – aspecto
geral da semente. E – vista frontal da epiderme da face adaxial. F – vista frontal da epiderme da face abaxial: estômato (es). G – lâmina foliar na região
do mesoÞlo em secção transversal: epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); idioblasto cristalífero (ic). H – região do
mesoÞlo ao nível do parênquima paliçádico, em secção paradérmica, evidenciando os idioblastos cristalíferos: idioblasto cristalífero (ic); parênquima
paliçádico (pp). I – região do mesoÞlo ao nível do parênquima esponjoso, em secção paradérmica, evidenciando as células braciformes. J – lâmina foliar
na região da nervura principal em secção transversal: epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); colênquima (co); xilema
(x); ßoema (f). L – detalhe da nervação broquidódroma de um segmento da lâmina foliar em vista frontal.
1240 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
______________
A – detalhe do caule em secção transversal: epiderme (ep); colênquima angular (co); clorênquima (cl); parênquima cortical (pc); Þbras do ßoema (ff);
ßoema (f); xilema (x). B – detalhe da raiz em secção transversal: xilema (x); ßoema (f); Þbras do ßoema (ff); parênquima cortical (pc). C – elementos
de vaso com espessamento helicoidal e pontoado em vista longitudinal. D – elementos de vaso com espessamento pontoado, em vista longitudinal. E –
vista parcial de uma Þbra septada. F – Þbras em vista longitudinal.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1241
q
Solução (2): pesar 0,1 g de saponina puriÞcada SQR e
pequenas manchas de cor parda, geralmente lisa ou dissolver em 5 mL de metanol, de modo a obter solução a
Þnamente estriada longitudinalmente. Aderida a esta casca 2,0%. Filtrar.
frequentemente são encontradas partes do ritidoma de
coloração amarronzada a pardo-escuro. A superfície interna Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar
é branco-amarelada e lisa. A fratura é lisa a ligeiramente secar ao ar por 15 minutos. Nebulizar a placa com
Þbrosa. Em secção transversal, a fratura apresenta uma anisaldeído SR e colocar em estufa entre 100 °C a 105 °C,
estrutura regularmente quadriculada por faixas tangenciais durante 5 minutos. Visualizar sob luz visível. As saponinas
escuras e linhas radiais claras. da quilaia apresentam-se como manchas azul-esverdeadas
com Rf sequenciais em torno de 0,23 e 0,33.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
ENSAIOS DE PUREZA
O líber, que constitui sozinho a espessura das cascas
comerciais, exibe de forma característica um aspecto Água (5.4.2.3). No máximo 8,0%.
quadriculado, o que se deve pelo cruzamento sucessivo
dos raios parenquimáticos com zonas de parênquima, que Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 6,0%.
se alternam com feixes de Þbras. Em toda esta região, as
Cinzas insolúveis em ácido (5.4.2.5). No máximo 1,0%.
células encontram-se justapostas, caracterizando espaços
intercelulares do tipo meato. Os raios parenquimáticos Índice de espuma (5.4.2.10). Pesar 0,1 g de quilaia em
constam de duas a seis camadas de células de 60 m a pó e adicionar 100 mL de água destilada. Ferver por 5
100 m de comprimento por, aproximadamente, 20 m de minutos. Filtrar e completar o volume para 100 mL com
largura. As Þbras liberianas são tortuosas e, frequentemente, água destilada. No mínimo 1000.
encontram-se acompanhadas por pequenos grupos de
esclereídes. O parênquima contém células de 20 m a 40 Substâncias extraíveis por álcool (5.4.2.11). Macerar 5
m de comprimento por 60 m a 200 m, geralmente, 90 g da droga pulverizada em 100 mL de etanol a 45% (v/v)
m de largura. Possui numerosas células de mucilagem, em um recipiente hermeticamente fechado por 24 horas,
células amilíferas com grãos de amido de 5 m a 20 m mantendo sob agitação constante durante as primeiras 6
de diâmetro e inúmeras células contendo monocristais de horas, e deixar em repouso por 18 horas. Filtrar e completar
oxalato de cálcio, que podem atingir 50 m a 170 m de o volume para 100 mL com etanol a 45% (v/v). Evaporar 20
comprimento e até 30 m de largura. mL do Þltrado à secura, em pesa-Þltro previamente tarado
à 105 °C, até peso constante. Calcular a porcentagem do
extrativo solúvel em etanol com referência a droga seca.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ No mínimo 22,0%.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
características: pó muito Þno e de coloração amarelo-palha,
com fragmentos das estruturas descritas anteriormente; Em recipiente hermeticamente fechado, ao abrigo da luz
Þbras esclerenquimáticas; grande quantidade de cristais e calor.
1242 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
______________
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1 cm; em B e C a 50 ȝm; em D a 150 Pm; em E a 50 Pm.
A – aspecto geral em vista frontal da casca do caule evidenciando a face interna. B e C – aspecto geral em vista frontal da casca do caule evidenciando
a face externa. D – detalhe de uma porção da casca do caule em secção transversal: célula amilífera (ca); células condutoras do ßoema (ccfl); célula
parenquimática (cp); Þbra liberiana (fl); idioblasto cristalífero (ic); periderme (pe); raio parenquimático (rp). E – detalhe parcial da região ßoemática
com células de parênquima e raio parenquimático evidenciando o entrecruzamento entre estas células e a presença de idioblastos cristalíferos: célula
parenquimática (cp); idioblasto cristalífero (ic); raio parenquimático (rp).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1243
______________
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
QUINA-AMARELA O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
Cinchonae cortex a espécie, exceto os caracteres macroscópicos. São
características: fraturas maiores de cor acastanhada e
Cinchona calisaya Weddell – RUBIACEAE fraturas menores de cor castanho-avermelhada; fragmentos
de súber de cor amarelado a pardo-avermelhado; fragmentos
A droga é constituída pelas cascas de ramos da espécie e de de parênquima cortical contendo grãos de amido esféricos
suas variedades, contendo no mínimo 6,0% de alcaloides e idioblastos com cristais de oxalato de cálcio na forma
totais, dos quais 60% são do tipo quinina. de areia cristalina; fragmentos de Þbras ßoemáticas,
de paredes espessadas, ligniÞcadas, com pontoações
infundibuliformes; fragmentos de parênquima ßoemático
CARACTERÍSTICAS e de raios parenquimáticos, associados às Þbras, contendo
Características organolépticas. A droga possui odor grãos de amido esféricos; células grandes e ovais; grãos de
fracamente aromático e sabor amargo. amido esféricos ou plano-convexos simples ou associações
de dois ou três grãos.
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
IDENTIFICAÇÃO
A casca apresenta-se em tubos ou pedaços curvos, de
comprimento e largura variáveis e com 3,0 mm a 7,0 mm A. Reação de Grahe: Adicionar 500 mg de casca de quina-
de espessura. A superfície externa é cinzento-acastanhada, amarela pulverizada em um tubo de ensaio e aquecer
frequentemente acompanhada de liquens, e apresenta diretamente na chama. Observar o desprendimento de
DOSEAMENTO
Alcaloides
q
ou 30 mg de cinchonina em ácido clorídrico 0,1 M, cinchonina em 348 nm, corrigida para concentração de 1
completando o volume para 100 mL. Medir a absorvância mg em 1000 mL.
das três soluções em 316 nm e 348 nm, utilizando como
branco ácido clorídrico 0,1 M. Calcular a porcentagem de Calcular o conteúdo de alcaloides totais, (x + y) e determinar
alcaloides do grupo quinina (x) e de alcaloides do grupo o conteúdo relativo de alcaloides tipo quinina, a partir da
cinchonina (y), mediante as expressões: seguinte equação: (100x) + (x + y).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipiente de vidro ou metal, bem fechado, ao abrigo
da luz e do calor.
1246 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A - aspecto geral em vista frontal da casca do caule evidenciando a face externa; B - aspecto geral em vista frontal da casca do caule evidenciando a face
interna; C - secção transversal evidenciando o aspecto geral das cascas dos ramos; cac: células com areia cristalina; cg: células gigantes; fe: feloderme;
Þ: Þbra; pc: célula do parênquima cortical; rp: raio parenquimático na região ßoemática; su: súber.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1247
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A e C a 500 Pm; em B a 200 Pm e em D a 350 Pm.
A – secção transversal evidenciando um detalhe da região externa da casca próximo a lenticelas; B – secção transversal evidenciando um detalhe ao
nível de parênquima cortical evidenciando células com areia cristalina; C – secção transversal evidenciando um detalhe da região do parênquima
cortical com células gigantes. D – secção transversal evidenciando um detalhe da região ßoemática; cac: células com areia cristalina; cg: células
gigantes; fe: feloderme; Þ: Þbra; pc: célula do parênquima cortical; rp: raio parenquimático na região ßoemática; su; súber.
1248 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
q
Figura 3 - Aspectos macroscópicos e microscópicos em Cinchona calisaya Weddell
_________________
Aspecto geral da droga em pó; ac: areia cristalina; cac: células com areia cristalina; cg: células gigantes; Þ: Þbra; pc: célula do parênquima cortical; su;
súber.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1249
r
moída, acrescentar 100 mL de etanol a 70% (v/v),
se com formas curvadas de comprimentos diversos, aquecer sob reßuxo por 10 minutos. Após resfriamento
torcidas, às vezes Þbrosas. à temperatura ambiente, Þltrar, eliminar o etanol em
evaporador rotatório sob pressão reduzida. Extrair a fase
aquosa resultante com três porções de 25 mL de acetato de
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
etila em funil de separação (125 mL). Deixar em repousou
Nas raízes com crescimento secundário estabelecido, em freezer (-18 °C) por 15 minutos, para total separação
o súber é formado por diversos estratos de células de das fases. Reunir as frações orgânicas e Þltrar em papel de
dimensões uniformes, com paredes pouco espessadas, Þltro com 2 g de sulfato de sódio anidro. Evaporar a fração
tabulares, enÞleiradas, e que reagem positivamente, para obtida em evaporador rotatório sob pressão reduzida até
polifenóis, na presença do cloreto férrico 10%. Mais resíduo. Retomar o resíduo com 5 mL de metanol.
internamente forma-se nova periderme, cujas células
Solução (2): pesar cerca de 1 mg de catequina e dissolver
encontram-se deformadas ou rompidas pela ação mecânica
em 2 mL de metanol.
exercida pelos tecidos em formação internamente. Na
região cortical, as células apresentam dimensões variadas Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e
e paredes espessadas, sempre alongadas longitudinalmente deixar secar em capela de exaustão. Examinar sob luz
nas porções mais próximas ao ßoema e são repletas ultravioleta (254 nm). O cromatograma obtido com a
de grãos de amido de grandes dimensões e de formato Solução (1) apresenta mancha de ßuorescência atenuada,
esférico, simples ou compostos por 2-3 porções. O ßoema na mesma altura que a obtida com a Solução (2) (Rf de
apresenta raios parenquimáticos unisseriados formados por aproximadamente 0,75). Em seguida, nebulizar a placa
células volumosas, abundância de idioblastos com cristais com cloreto férrico a 1% (p/v) em metanol. Após a
prismáticos de formas e tamanhos variados e parênquima nebulização a banda correspondente à catequina deverá
de reserva com grãos de amido, como os do córtex. apresentar coloração castanho acinzentada. Uma segunda
Tanto no córtex amiláceo quanto no ßoema ocorrem mancha castanho acinzentada de Rf 0,60 corresponde à
Þbras isoladas ou agrupamentos de 5-15 elementos, cujas epiafzelequina-(4Eĺ8)-epicatequina. Acima da banda de
paredes são relativamente delgadas, sofrendo deformações valor de Rf 0,75 deverá aparecer uma mancha de coloração
por compressão mecânica, em suas porções mais externas, azul intensa.
conÞgurando um arranjo ramiÞcado em relação às células
adjacentes. O xilema é formado por grande quantidade de B. Aquecer sob reßuxo cerca de 3 g da droga vegetal moída
Þbras relativamente largas, ligniÞcadas e com pontoações com 60 mL de água, durante 15 minutos. Esfriar e Þltrar. A 2
areoladas em abundância. Este tipo de pontoação também mL do extrato adicionar duas gotas de ácido clorídrico SR e
está presente nos elementos de vaso, os quais são em geral gotejar gelatina SR até precipitação. O aparecimento de um
isolados, raramente em duplas, sempre associados com o precipitado nítido indica reação positiva para taninos totais.
1250 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
C. A 2 mL do extrato obtido no teste B. em IdentiÞcação, solução de carbonato de sódio a 29% (p/v). Determinar a
adicionar 10 mL de água e 2 a 4 gotas de solução de cloreto absorvância em 760 nm (A1) após 30 minutos, utilizando
férrico a 1% (p/v) em etanol. O desenvolvimento de água destilada como líquido de compensação.
coloração cinza escura indica reação positiva para taninos
totais. Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó
de pele: para 10 mL do Þltrado adicionar 0,1 g de pó de
D. A 2 mL do extrato obtido no teste B. em IdentiÞcação, pele SQR e agitar mecanicamente em erlenmeyer de 125
adicionar 0,5 mL de vanilina a 1% (p/v) em metanol e 1 mL durante 60 minutos. Filtrar em papel de Þltro. Diluir
mL de ácido clorídrico. O desenvolvimento de coloração 5 mL desse Þltrado em balão volumétrico de 25 mL com
vermelha indica reação positiva para taninos condensados. água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL dessa
solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10
E. A 5 mL do extrato obtido no teste B. em IdentiÞcação, mL de água destilada em balão volumétrico de 25 mL e
adicionar 10 mL de ácido acético 2 M e 5 mL de acetato de completar o volume com solução de carbonato de sódio
chumbo SR. O aparecimento de precipitado esbranquiçado, a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A2)
indica presença de taninos. após 30 minutos, utilizando água destilada como líquido
de compensação.
ENSAIOS DE PUREZA
Solução padrão: dissolver imediatamente antes do uso
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2%. 50,0 mg de pirogalol em balão volumétrico de 100 mL
com água destilada. Transferir volumetricamente 5 mL da
Água (5.4.2.3). No máximo 12%. solução em balão volumétrico de 100 mL e completar com
água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL dessa
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 5,5%. solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10
Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 7%. mL de água destilada em balão volumétrico de 25 mL e
completar o volume com solução de carbonato de sódio
Cinzas insolúveis em ácido (5.4.2.5). No máximo 2%. a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3)
após 30 minutos, utilizando água destilada como líquido
de compensação.
DOSEAMENTO
Calcular o teor em porcentagem de taninos (droga seca),
r Taninos totais
Complemento da legenda da Figura 1. Escalas e correspondências: 250 m (A), 100 m (B), 50 m (C), 25 m (D).
A - aspecto geral da distribuição dos tecidos da raiz, em secção transversal: córtex amiláceo (ca); elemento de vaso (ev); ßoema (f); periderme (pe);
ritidoma (ri); raio parenquimático; xilema (x). B - detalhe parcial da casca com periderme (pe) recém formada e córtex amiláceo (am), em secção
transversal; C e D - detalhe parcial do córtex amiláceo em secção transversal e longitudinal radial, respectivamente: grãos de amido (am), espaço
intercelular (ei); Þbra do ßoema (ff).
1252 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
r
Figura 2 – Aspectos microscópicos em Krameria triandra Ruiz & Pav.
_____________
A - detalhe parcial da região cambial e dos tecidos condutores, em secção transversal: câmbio vascular (cv); elemento de vaso (ev); idioblasto cristalífero
(ic); Þbras do ßoema (ff); Þbra do xilema (fx); parênquima de reserva. B - detalhe parcial do ßoema, em secção transversal, mostrando parênquima
de reserva e Þbras do ßoema: grãos de amido (am); Þbras do ßoema (ff). C - detalhe parcial do ßoema, em secção longitudinal radial: grãos de amido
(am); Þbras do ßoema (ff).
IDENTIFICAÇÃO
RATÂNIA TINTURA
Ratanhiae tinctura Proceder conforme descrito em CromatograÞa em camada
A tintura é preparada a partir das raízes de Krameria mistura de acetato de etila, tolueno, ácido fórmico e água
Solução (2): pesar cerca de 1 mg de catequina e dissolver Medir a absorvância das Soluções amostra para polifenóis
em 2 mL de metanol. totais, amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de
pele e padrão em 760 nm (5.2.14) 30 minutos após seus
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar preparos, utilizando água destilada para ajuste do zero.
secar em capela de exaustão. Em seguida, nebulizar a Calcular o teor em porcentagem de taninos, expressos em
placa com cloreto férrico 1% em metanol (p/v). Após pirogalol, usando a expressão:
a visualização deverão ser observadas na região do
cromatograma da Solução (1), quatro bandas de coloração
castanho-avermelhada no quadrante superior, a banda
correspondente à catequina, apresenta coloração castanho- em que
azulada de (Rf) 0,71.
A1 = absorvância da Solução amostra para polifenóis
totais;
ENSAIOS DE PUREZA A2 = absorvância da Solução amostra para polifenóis não
adsorvidos em pó de pele;
Determinação de álcool (5.3.3.8). 63,0% a 67,0%.
A3 = absorvância da Solução padrão;
Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínino 1,9%. m1 = massa da amostra utilizada no ensaio (g);
m2 = massa de pirogalol (g).
DOSEAMENTO
Taninos totais EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Nota: Efetuar todas as operações de extração e diluição Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e do calor.
ao abrigo da luz.
r
RauvolÞa serpentina (L.) Benth. ex Kurz –
tintura para um balão volumétrico de 250 mL e completar APOCYNACEAE
o volume com água destilada. Filtrar a mistura por papel de
Þltro. Rejeitar os primeiros 50,0 mL do Þltrado. A droga é constituída pela raiz e deve conter no mínimo
0,15% de alcaloides do grupo reserpina-rescinamina, em
Solução amostra para polifenóis totais: transferir relação ao material dessecado.
volumetricamente 5 mL do Þltrado da Solução estoque
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL CARACTERÍSTICAS
desta solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e
Características organolépticas. É quase inodora e possui
10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL
sabor muito amargo.
e completar o volume com solução de carbonato de sódio
a 29% (p/v).
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de
pele: para 10 mL do Þltrado da Solução estoque adicionar Raiz cilíndrica, frequentemente adelgaçada na
0,1 g de pó de pele e agitar mecanicamente em erlenmeyer extremidade distal, tortuosa; raiz inteira ou suas porções
de 125,0 mL durante 60 minutos. Filtrar em papel de Þltro. de 1 cm a 10 cm de comprimento e de 3 mm a 22 mm de
Diluir 5 mL desse Þltrado em balão volumétrico de 25 mL diâmetro; superfície externa longitudinalmente enrugada
com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL a sulcada irregularmente, de coloração cinzento-castanha
desta solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e clara; podem ocorrer restos das raízes secundárias ou
10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL principalmente cicatrizes arredondadas oriundas da queda
e completar o volume com solução de carbonato de sódio das mesmas, com 0,5 mm a 1,0 mm de diâmetro; a casca
29% (p/v). pode faltar parcialmente e observam-se nestas falhas as
camadas internas, de cor castanho-amarelada. Lenticelas
Solução padrão: transferir 50,0 mg de pirogalol para balão são frequentemente observadas. A secção transversal
volumétrico de 100 mL e completar com água destilada. mostra três regiões distintas, o córtex, a faixa cambial
Transferir volumetricamente 5 mL desta solução para balão e o cilindro central. O córtex tem coloração castanho-
volumétrico de 100 mL e completar o volume com água amarelada e o cilindro central é amarelo-claro, com 2 a 8
destilada. Transferir volumetricamente 2 mL desta solução, anéis concêntricos, exibindo uma Þna estriação radial; o
1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água cilindro central ocupa cerca de quatro quintos do diâmetro
destilada para balão volumétrico de 25 mL e completar o da raiz. Raramente podem estar presentes restos do rizoma,
volume com solução de carbonato de sódio 29% (p/v). caracterizados por apresentar medula.
1254 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
r
é amilífero, com várias camadas de células de paredes nú e em seguida sob luz ultravioleta (365 nm). À olho nú, a
não ligniÞcadas; os grãos de amido, evidenciados pelo região do cromatograma obtido com a Solução referência,
reagente de Lugol, podem ser pequenos e numerosos ou deverá apresentar no terço mediano da placa, quase superior,
volumosos, de formato arredondado ou ovóide. Laticíferos uma mancha de coloração alaranjada (reserpina). A região
ramiÞcados, de crescimento intrusivo, permeiam o do cromatograma da Solução amostra deverá apresentar
parênquima cortical. O ßoema é constituído apenas por mancha de coloração alaranjada correspondente em
elementos de tubo crivado e células parenquimáticas; Þbras posição à mancha obtida com a reserpina no cromatograma
e esclereídes estão ausentes. Os raios parenquimáticos da Solução referência. Outras manchas alaranjadas,
são multisseriados, podendo ser estreitos ou largos; abaixo da reserpina, ainda no terço mediano, poderão
suas células apresentam grãos de amido e/ou cristais de estar presentes. A mancha de reserpina após exposição à
formatos variados. O xilema secundário também possui luz ultravioleta (365 nm), deverá ter coloração azulada
arranjo radial. Os elementos traqueais e as Þbras estão ßuorescente. O cromatograma da Solução amostra deverá
dispostos em séries radiais uni ou bisseriadas e alternam- apresentar mancha de coloração azulada ßuorescente
se aos raios parenquimáticos multisseriados. Os elementos correspondente em posição à mancha obtida com a
traqueais são estreitos (cerca de 40 m de diâmetro), com reserpina no cromatograma da Solução referência. Outras
placa de perfuração simples ou escalariforme; as Þbras manchas azuladas ßuorescentes, abaixo da reserpina, ainda
são libriformes e têm paredes ligniÞcadas espessadas. Os no terço mediano, poderão estar presentes.
raios parenquimáticos são multisseriados, suas células
possuem paredes ligniÞcadas e os grãos de amido são mais
volumosos do que aqueles encontrados no ßoema e no ENSAIOS DE PUREZA
parênquima cortical. O xilema primário, com seis a oito Matéria estranha (5.4.2.2). No máximo 5%.
polos de protoxilema, ocupa posição medular; os elementos
traqueais também são estreitos e de calibre semelhante ao Água (5.4.2.3). No máximo 12%.
das células parenquimáticas adjacentes.
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 10%.
DESCRIÇÃO DO PÓ
DOSEAMENTO
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
características: coloração acinzentada clara ou castanho- absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar exatamente 2,5g
amarelada clara; fragmentos do súber, de coloração da planta seca e moída e realizar extração com 100 mL
amarelada, com paredes delgadas suberiÞcadas; fragmentos de etanol, sob reßuxo durante 4 horas, protegendo sempre
de elementos de vaso de paredes espessas, com pontoações da luz. Após a extração, completar o volume com etanol,
em balão volumétrico de 100 mL. Transferir uma alíquota
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1255
volumétrica de 20 mL para funil de separação. Adicionar banho-maria a 50 °C a 60 °C, por exatos 20 minutos.
com proveta, 200 mL de ácido sulfúrico 0,25 M e extrair Resfriar as soluções até temperatura ambiente e adicionar
quatro vezes com 60 mL de clorofórmio, descartando a volumetricamente 0,5 mL de ácido sulfâmico a 5% (p/v)
fase contendo ácido sulfúrico, e reservando a fase contendo em cada uma delas e aguardar 20 minutos exatos. Após o
o clorofórmio. Extrair quatro vezes a fase contendo tempo de espera, medir as absorvâncias das soluções em
clorofórmio com 60 mL de bicarbonato de sódio a 2% (p/v), 390 nm, utilizando uma mistura de etanol e água (2:1) para
e Þltrar a fase orgânica em balão volumétrico de 250 mL. ajuste do zero. Calcular a quantidade em mg de alcaloides
Após a Þltração, completar o volume com etanol. Transferir, do grupo reserpina-rescinamina, como reserpina, utilizando
em duplicata, uma alíquota volumétrica de 25 mL da solução a seguinte fórmula.
para balão de fundo redondo, e levar a secura em rotavapor
(banho a cerca de 40 °C). As duas soluções secas serão
denominadas Solução amostra (1) e (2).
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem: em A a 100 mm, em B e G a 100 m, e de C a F a 50 m.
A - aspecto geral da raiz; B - esquema da secção transversal da raiz; C - detalhe de porção da periderme e parênquima cortical, em secção transversal;
D - detalhe de porção do parênquima cortical em secção transversal; E - detalhe de porção do xilema secundário apresentando raios parenquimáticos
multisseriados com abundantes grãos de amido, Þbras e vasos dispostos em séries radiais, em secção transversal; F - detalhe de porção do xilema
primário em secção transversal; G - aspecto geral do pó da raiz, com fragmentos do súber (acima, à esquerda), de Þbras e vasos (acima, à direita e abaixo,
na região central), de células parenquimáticas do xilema secundário (abaixo, à esquerda) e numerosos grãos de amido, isolados ou agregados; região do
ßoema primário e secundário (f); grão de amido (ga); laticífero ramiÞcado de crescimento intrusivo (lt); parênquima cortical (pc); periderme (pe); raio
parenquimático (rp); xilema primário (xp); xilema secundário (xs).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1257
r
Características físicas. Pó cristalino, de cor castanho- balão volumétrico de 50 mL, diluir com o Diluente,
avermelhado a vermelho-acastanhado. completar o volume e homogeneizar. Preparar essa solução
Solubilidade. Pouco solúvel em água, solúvel em metanol, imediatamente antes da utilização.
pouco solúvel em acetona e etanol. Solução (3): transferir 10 mL da Solução (1) para um balão
volumétrico de 100 mL, diluir com acetonitrila, completar
IDENTIFICAÇÃO o volume e homogeneizar. Transferir 5 mL dessa solução
para balão volumétrico de 50 mL, diluir com o Diluente,
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) completar o volume e homogeneizar. Preparar essa diluição
da amostra previamente dessecada, dispersa em pasta à Þnal imediatamente antes da utilização.
base de paraÞna líquida, apresenta máximos de absorção
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas Solução de resolução: dissolver quantidade previamente
intensidades relativas daqueles observados no espectro de pesada de rifampicina SQR e rifampicina quinona SQR
rifampicina SQR, preparado de maneira idêntica. em acetonitrila para obter uma solução contendo cerca
de 0,1 mg/mL. Transferir 1 mL dessa solução para balão
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na volumétrico de 10 mL, diluir com o Diluente, completar o
faixa de 220 nm a 500 nm, da solução amostra obtida no volume e homogeneizar.
Doseamento, exibe máximos em 237 nm, 254 nm, 334 nm
e 475 nm. A razão entre as absorvâncias determinadas em Injetar replicatas de 50 L da Solução de resolução.
334 nm e em 475 nm é cerca de 1,75. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,6 para
rifampicina quinona e 1,0 para rifampicina. A resolução
C. Suspender cerca de 25 mg da amostra em 25 mL de entre os picos de rifampicina quinona e de rifampicina não
água puriÞcada. Agitar durante 5 minutos e Þltrar. A 5 mL é menor que 4,0.
do Þltrado adicionar 1 mL de persulfato de amônio a 10%
(p/v) em solução de tampão fosfato pH 7,4 e agitar durante Procedimento: injetar cerca de 50 L da Solução(2) e da
alguns minutos. A solução modiÞca de amarelo-alaranjada Solução (3), registrar os cromatogramas e medir as áreas
para vermelho-violeta, sem formação de precipitado. sob os picos. Calcular a percentagem de cada substância
relacionada pela fórmula:
pH (5.2.19). 4,5 a 6,5. Determinar em 0,1% (p/v) da em que rTi é a área sob o pico de cada substância relacionada
suspensão da amostra em água isenta de dióxido de no cromatograma obtido com a Solução (2), rD é a área
carbono. sob o pico da rifampicina no cromatograma obtido com
a Solução (3), e rTi é a soma das áreas de todos os picos
1258 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
das substâncias relacionadas obtida no cromatograma da Solução (2): solução a 0,1% (p/v) da amostra em clorofórmio.
Solução (2): não mais que 1,5% de rifampicina quinona é
encontrada, não mais que 1% de qualquer outra substância Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
relacionada é encontrada, e um total de não mais que 3,5% secar ao ar. A mancha principal obtida com a Solução (1)
do total das substâncias relacionadas individuais, além da corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
rifampicina quinona, tendo um tempo de retenção acima com a Solução (2).
de 3 em relação ao tempo de retenção da rifampicina é
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
encontrada.
da Solução amostra, obtido em Doseamento, corresponde
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Determinar àquele do pico principal da Solução padrão.
em 1 g da amostra. No máximo 0,002% (20 ppm).
CARACTERÍSTICAS
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 80 °C, a uma pressão Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
máxima de 670 Pa, por 4 horas. No máximo 1,0%.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 2 g da amostra.
No máximo 0,1%. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
r
especíÞca.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e a uma Aparelhagem: cestas, 100 rpm
temperatura máxima de 25 °C.
Tempo: 45 minutos
r
Cada mL da Solução padrão contém cerca de 0,03 mg de A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
rifampicina SQR. amostra apresenta máximos de absorção nos mesmos
comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo relativas daqueles observados no espectro de rifampicina
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das SQR, preparado de maneira idêntica.
cápsulas. Transferir quantidade de pó equivalente a 300
mg de rifampicina para um balão volumétrico de 200 mL, B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de
adicionar cerca de 180 mL de uma mistura de acetonitrila 220 nm a 500 nm, da Solução amostra, obtida no método B.
e metanol (1:1) e deixar em ultrassom por 5 minutos. de Doseamento, exibe máximos em 237 nm, 254 nm, 334 nm
Transferir 10 mL dessa solução para balão volumétrico e 475 nm idênticos aos observados no espectro da Solução
de 50 mL, completar o volume com acetonitrila e agitar. padrão.
Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico de
50 mL, completar o volume com Diluente e agitar. CARACTERÍSTICAS
Solução de resolução: dissolver uma quantidade exatamente Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
pesada de rifampicina quinona SQR, em uma mistura de
acetonitrila e metanol (1:1), de forma a obter uma solução pH (5.2.19). 4,2 a 4,8. Determinar na suspensão
com concentração de 0,1 mg/mL. Transferir 1,5 mL dessa reconstituída conforme indicado no rótulo.
solução e 5 mL de solução de rifampicina SQR a 0,3 mg/
mL para balão volumétrico de 50 mL, completar o volume ENSAIOS DE PUREZA
com Diluente e agitar.
Diluentes: mistura de solução de ácido cítrico a 210,1 mg/ TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
mL, solução de fosfato de potássio monobásico a 136,1
mg/mL, solução de fosfato de potássio dibásico a 174,2 Contagem do número total de micro-organismos
mg/mL, acetonitrila e água (10:23:77:250:640). mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Preparar as Soluções (1), (2), (3), (4), (5) e (6) Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
imediatamente antes da utilização. Cumpre o teste.
r
Diluente, obtendo uma solução a 0,0002% (p/v). Tampão fosfato: dissolver 136,1 g de fosfato de potássio
monobásico em 500 mL de água, adicionar 6,3 mL de
Solução (5): dissolver quantidade exatamente pesada de
ácido fosfórico e homogeneizar. Completar o volume com
3-formilrifamicina SQR em Diluente para obter solução
água para 1000 mL e homogeneizar.
a 0,1 mg/mL. Transferir 10 mL dessa solução para balão
volumétrico de 100 mL e completar o volume com o Fase móvel: mistura de água, acetonitrila, Tampão
Diluente, obtendo uma concentração de 0,001% (p/v). fosfato, ácido cítrico M e perclorato de sódio 0,5 M
(500:360:100:20:20). Filtrar em membrana 0,7 m ou
Solução (6): transferir 10 mL da Solução (3) para
menor e desgaseiÞcar.
erlenmeyer, adicionar 5 mL do Diluente e homogeneizar.
Transferir 5 mL dessa solução para erlenmeyer, adicionar 5 Mistura de solventes: preparar mistura de água, acetonitrila,
mL de Solução (2) e homogeneizar. fosfato de potássio dibásico M, fosfato de potássio
monobásico M e ácido cítrico M (640:250:77:23:10).
Injetar 20 L da Solução (6). Ajustar a sensibilidade do
detector de forma que a altura dos dois picos principais não Diluente: preparar mistura de acetonitrila e água (1:1).
seja menor que metade da escala. A resolução entre os dois
picos principais não é menor que 4,0. Se necessário, ajustar Solução amostra: agitar o frasco contendo a amostra e
a concentração de acetonitrila na Fase móvel. imediatamente transferir 5 mL da suspensão oral, livre
de bolhas, para balão volumétrico de 100 mL. Dissolver,
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções completar o volume com Diluente e homogeneizar.
(2) a (5), registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os Transferir 5 mL da solução resultante para balão
picos. Injetar a Solução (1) e desenvolver a cromatograÞa volumétrico de 50 mL, completar o volume com Diluente
por pelo menos 3 vezes o tempo de retenção do pico e homogeneizar.
relativo à rifampicina. A área sob o pico correspondente
à rifampicina quinona não é superior à área sob o pico do Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
cromatograma obtido com a Solução (3) (1,5%). A área de rifampicina SQR no Diluente, para obter solução a 0,5
sob o pico correspondente à rifampicina N-oxido não é mg/mL. Deixar em ultrassom por cerca de 30 segundos, se
superior à área sob o pico do cromatograma obtido com necessário, para dissolver. Transferir 5 mL dessa solução
a Solução (4) (1%); a área sob o pico correspondente para balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
à 3-formilrifamicina não é superior à área sob o pico do Diluente e homogeneizar. Utilizar essa preparação em, no
cromatograma obtido com a Solução (5) (5%), e a área máximo, 1 hora.
de qualquer pico secundário não é superior à área sob o
pico do cromatograma obtido com a Solução (2) (1%). Solução de resolução: dissolver quantidades adequadas
Desconsiderar qualquer pico com tempo de retenção menor de rifampicina SQR e rifampicina quinona SQR em
que o pico característico da rifampicina quinona. acetonitrila para obter uma solução a 0,1 mg/mL. Transferir
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1261
1 mL dessa solução para balão volumétrico de 10 mL, Tolerância: não menos que 40% (Q) da quantidade
diluir e completar o volume com a Mistura de solventes. declarada de C37H48N6O5S2 se dissolvem em 60 minutos
Homogeneizar. e não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de
C37H48N6O5S2 se dissolvem em 120 minutos.
Injetar replicatas de 20 L da Solução de resolução.
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,6 para a
rifampicina quinona e 1,0 para a rifampicina. A resolução TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
entre os picos de rifampicina quinona e de rifampicina não
Contagem do número total de micro-organismos
é menor que 4,0. O desvio padrão relativo das áreas de
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
replicatas dos picos não é maior que 1,0%.
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
Cumpre o teste.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
as áreas sob os picos. Calcular o teor de C43H58N4O12
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução DOSEAMENTO
padrão e Solução amostra.
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de detector de ultravioleta a 210 nm; coluna de 125 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno empacotada
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
(5m) mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase
ROTULAGEM móvel de 1,0 mL/minuto.
r
Contém, no mínimo 90,0% e, no máximo, 110,0% da volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e Þltrar,
quantidade declarada de C37H48N6O5S2. obtendo solução a 0,2 mg/mL.
espécies acima ou seus híbridos interespecíÞcos, ou ainda, normal é contínua e mais ou menos circular e a mais interna
da mistura delas, excetuando-se partes ou misturas com apresenta feixes vasculares anômalos, os quais têm aspecto
Rheum rhaponticum L., contendo, no mínimo, 2,2% de estelar e distribuem-se irregularmente no parênquima medular
derivados hidroxiantracênicos, expressos em reina. ou, alguns deles, formam um ou dois anéis. O sistema vascular
externo possui ßoema secundário pouco desenvolvido e seus
elementos encontram-se geralmente obliterados. O ßoema
CARACTERÍSTICAS
é desprovido de Þbras. O xilema secundário tem disposição
Características organolépticas. A droga apresenta odor radial e é formado por poucas camadas de elementos de
característico e aromático, sabor amargo e adstringente. vaso que apresentam forma poligonal ou irregular, com
espessamento geralmente reticulado, cujo diâmetro pode
alcançar 100 m. Os raios parenquimáticos são formados
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA cada um por uma a quatro Þleiras de células, contendo massas
amorfas de cor amarelo-acastanhado ou amarelo intenso,
Fragmentos de rizoma irregulares, discóides ou cilíndricos,
correspondentes aos derivados hidroxiantracênicos. Estas
arredondados, planos ou plano-convexos, com até 15,0 cm
massas tomam cor vermelha intensa, quando submetidas
de diâmetro e 1,0 cm a 5,0 cm de espessura, desprovidos
a uma solução de hidróxido de potássio a 10% (p/v). O
geralmente da região cortical e/ou parte da região vascular,
parênquima medular preenche quase a totalidade do cilindro
em regra até próximo ou além da zona cambial. A superfície
central, sendo interrompido pelos feixes vasculares anômalos.
externa é lisa e geralmente revestida de uma camada de pó
Cada um destes feixes tem aspecto estelar, seu ßoema é
amarelo-acastanhado. Se retirada esta camada, mostra cor
interno e o xilema externo. Caracterizando este feixe vascular
rosada, que, quando umedecida, apresenta linhas escuras e
ocorrem raios parenquimáticos, que partem do centro do
claras que se entrecruzam, mostrando numerosos retículos
feixe. Seu ßoema tem aparência esbranquiçada e as células
em forma de losangos interrompidos pelas cicatrizes
parenquimáticas deste tecido estão repletas de grãos de amido
provenientes das raízes. Em secção transversal, destaca-se
e algumas possuem cristais do tipo drusas. A zona cambial
um anel escuro, correspondente ao câmbio, seguido por
é continua e formada por três a quatro camadas de células.
outro anel estreito, regularmente sulcado por estrias radiais
O xilema possui poucos elementos de vaso, dispostos em
alaranjadas, paralelas entre si. O interior do cilindro central é
duas a cinco Þleiras, apresentando espessamento geralmente
preenchido por um tecido de cor rosada, no qual se destacam
reticulado e ausência de lignina. Os raios parenquimáticos são
numerosas estruturas em forma de estrela, correspondentes
formados por uma a quatro Þleiras de células, apresentando
r
a feixes vasculares anômalos. Estes feixes vasculares têm
as mesmas características daqueles ocorrentes no sistema
um diâmetro de 2,0 mm a 4,1 mm cada e estão dispostos
vascular externo. Estes se expandem em direção ao xilema,
irregularmente e/ou também em um ou dois anéis, conferindo
muitas vezes confundindo-se com o tecido parenquimático
à droga um aspecto marmoreado. Os rizomas de Rheum
medular ou com os dos raios parenquimáticos dos feixes
palmatum se caracterizam por apresentar feixes vasculares
vasculares (estrelas) próximos, entrecruzando-se de tal
anômalos pequenos, em média com 2,5 mm de diâmetro e
forma que é difícil deÞnir sua trajetória. A raiz, em secção
um conjunto de feixes formando um anel contínuo, às vezes
transversal, apresenta as mesmas características do rizoma,
dois, enquanto que os de Rheum ofÞcinale têm feixes maiores,
exceto os feixes vasculares anômalos e o parênquima
com até 4,1 mm de diâmetro, distribuídos irregularmente na
medular. As massas amorfas amareladas, contendo derivados
secção transversal. Os fragmentos de raízes são cilíndricos
hidroxiantracênicos, ocorrem mais abundantemente, quando
ou cônicos, desprovidos de córtex, medindo de 3,0 cm a 6,0
comparadas àquelas encontradas nos raios parenquimáticos
cm de diâmetro e 4,0 cm a 17,0 cm de comprimento, com
do rizoma.
coloração semelhante à do rizoma. Em secção transversal,
são nítidos os raios parenquimáticos de disposição radial,
desde a porção central até a periferia. A fratura dos rizomas DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
e raízes é granulosa.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para estas
espécies, menos os caracteres macroscópicos. Utilizar
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA solução aquosa de hipoclorito de sódio a 3% (p/v) para
o exame microscópico. São característicos: coloração
Em secção transversal, o rizoma, quando acompanhado da
alaranjada à amarelo-acastanhada, que com hidróxido
região cortical ou de seus restos, apresenta súber e parênquima
de potássio a 10% (p/v) toma cor vermelha; células dos
cortical externo pouco desenvolvidos. As células do súber
raios parenquimáticos com substância amarela amorfa;
têm disposição radial e paredes Þnas. O parênquima cortical
fragmentos de elementos de vaso reticulados não
externo, que acompanha o súber, assim como os demais
ligniÞcados, que podem atingir até 175 m de comprimento;
parênquimas, possui células arredondadas ou ocasionalmente
numerosos grupos de células parenquimáticas, de forma
poligonais, de paredes Þnas, com numerosos grãos de amido e
arredondada ou poligonal, de paredes Þnas, com grãos
cristais do tipo drusa. As células parenquimáticas, que contêm
de amido; fragmentos de raios parenquimáticos em vista
grandes drusas, possuem maior volume. Estes cristais de
longitudinal radial ou em vista tangencial; grande número
oxalato de cálcio possuem diâmetro de 100 m até 200 m. Os
de grãos de amido esféricos, com hilo central e radiado,
grãos de amido medem de 2 m a 35 m, geralmente de 10 m
simples ou compostos, com duas a cinco unidades;
a 20 m, são simples ou compostos de duas a cinco unidades,
drusas de oxalato de cálcio ou seus fragmentos. Fibras e
com hilo central e radiado. O sistema vascular apresenta-se
esclereídes ausentes.
sob duas formas distintas. A mais externa derivada do câmbio
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1263
de éter de petróleo, acetato de etila e ácido fórmico anidro Material estranho (5.4.2.2). No máximo 1,0%.
(75:25:1), como fase móvel. Aplicar separadamente, à
placa, em forma de banda, 20 L da Solução (1) e 10 L da Água (5.4.2.3). No máximo 12,0%.
Solução (2), recentemente preparadas, descritas a seguir. Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 13,0%.
Solução (1): pesar, cerca de 50 mg da droga em pó (250
m), adicionar 1 mL de ácido clorídrico e 30 mL de água, DOSEAMENTO
aquecer sob reßuxo, em banho-maria, por 15 minutos.
Resfriar à temperatura ambiente e extrair com 25 mL de Derivados hidroxiantracênicos
éter etílico. Filtrar sobre sulfato de sódio anidro. Evaporar
o Þltrado até resíduo. Ressuspender o resíduo em 0,5 mL Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
de éter etílico. absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções conforme
descrito a seguir.
Solução (2): emodina a 0,1% (p/v) em éter etílico.
Solução estoque: em balão de fundo redondo de 50 mL,
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar pesar exatamente cerca de 0,1 g da droga dessecada
secar ao ar. Observar sob luz ultravioleta (365 nm). A e pulverizada. Adicionar 30 mL de água, misturar e
mancha principal obtida no cromatograma com a Solução pesar o conjunto. Aquecer em banho-maria, sob reßuxo,
(1) corresponde em posição e intensidade àquela obtida durante 15 minutos. Deixar esfriar e adicionar 50 mg de
com a Solução (2) (Rf de aproximadamente 0,50). A bicarbonato de sódio. Pesar e restabelecer o peso original
mancha correspondente à emodina apresenta ßuorescência com água. Centrifugar e transferir 10 mL do líquido
alaranjada. O cromatograma obtido com a Solução (1) sobrenadante para um balão de fundo redondo de 50 mL
apresenta outras manchas com ßuorescências similares, de capacidade. Adicionar 20 mL de cloreto férrico SR e
correspondentes a aloe-emodina (Rf de aproximadamente agitar. Aquecer a mistura, sob reßuxo, durante 20 minutos.
0,05), reina (Rf de aproximadamente 0,12), Þsciona Agitar frequentemente. Adicionar 1 mL de ácido clorídrico
(Rf de aproximadamente 0,80) e crisofanol (Rf de
aproximadamente 0,85). Nebulizar a placa com hidróxido
de potássio a 10% (p/v) em metanol. Todas as manchas
apresentam coloração avermelhada.
e aquecer por mais 20 minutos. Esfriar e transferir para
funil de separação. Extrair com três porções sucessivas de
25 mL de éter etílico, previamente utilizada para lavar o
balão de fundo redondo. Reunir os extratos etéreos e lavar
com duas porções de 20 mL de água, Þltrar para balão
r
B. Pesar 50 mg da droga em pó (250 m), adicionar 25 mL volumétrico de 100 mL e completar o volume com éter
de ácido clorídrico 2 M. Aquecer em banho-maria durante etílico.
15 minutos. Após esfriar, transferir a solução ácida para
funil de separação e extrair com 10 mL de éter etílico. Solução amostra: evaporar 10 mL da Solução estoque até
Decantar a camada etérea e agitar com 10 mL de hidróxido resíduo. Ressuspender o resíduo em 10 mL de acetato de
de amônio 6 M. Desenvolve-se coloração vermelha na magnésio a 0,5% (p/v) em metanol.
camada aquosa amoniacal.
Solução branco: usar metanol.
________________
A1 e A2 - esquemas parciais dos rizomas em secção transversal. Câmbio (ca), ßoema (f), feixe vascular anômalo (fva), parênquima cortical externo
(pce), parênquima cortical interno (pci), parênquima medular (pm), súber (su). B - detalhe de secção transversal da região externa do córtex do rizoma.
Parênquima cortical externo (pce), súber (su). C - detalhe de secção transversal da região cortical. Cristal (cr), grão de amido (ga), parênquima cortical
interno (pci). D - detalhe da região vascular. Câmbio (ca), ßoema (f), xilema (x). E - detalhe do sistema vascular anômalo em secção transversal. Câmbio
(ca), cristal (cr), elemento de vaso (ev), ßoema (f), grão de amido (ga), raio parenquimático (rp), xilema (x). F - detalhe de células parenquimáticas em
secção transversal contendo grãos de amido. G - detalhe de células parenquimáticas em secção longitudinal. Grão de amido (ga). H - detalhes de grãos
de amido. I - detalhe de células do raio parenquimático, em secção transversal. J - detalhe de células parenquimáticas em secção transversal. cristal
(cr). L - detalhe de células parenquimáticas radiais em secção transversal, associadas a outras células parenquimáticas em secção longitudinal radial.
M - detalhe de elemento de vaso com espessamento reticulado e células parenquimáticas em secção longitudinal.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1265
s
curto tubo. Pétalas ovaladas a elípticas, de ápice retrorso, estriada na face abaxial, e menos estriada na face adaxial; a
arredondado, medindo 2,0 mm a 3,5 mm de comprimento e epiderme é uniestratiÞcada, com células papilosas, papilas
2,0 mm a 3,0 mm de largura. No material fresco a corola se menos proeminentes nas regiões dos bordos; o mesoÞlo é
desprende com facilidade, apresentando aspecto de estrela homogêneo, formado por até dez camadas de parênquima
de cinco pontas. Androceu formado por cinco ou quatro frouxo; o sistema vascular está representado por três a seis
estames, dispostos alternadamente às pétalas, com Þletes feixes vasculares colaterais; gotas lipídicas estão presentes
aderidos ao tubo da corola. Anteras ditecas, extrorsas, em todos os tecidos; grãos de amido elipsóides estão
dorsiÞxas, oblongas, deiscentes, de coloração amarela, presentes nos parênquimas. O Þlete, em vista frontal, possui
com 1,0 mm de comprimento. Filetes glabros e cilíndricos, cutícula estriada; em secção transversal apresenta forma
de 1,0 mm a 1,5 mm de comprimento. Ovário ínfero, circular, a epiderme é uniestratiÞcada e sem estômatos, o
soldado ao tubo calicino, tricarpelar, raro tetracarpelar, parênquima é frouxo, desprovido de cloroplastídios e com
trilocular, raro tetralocular, com carpelos bem demarcados poucas gotas lipídicas e o sistema vascular é formado por
nas ßores secas, com um rudimento seminal por lóculo, elementos traqueais de espessamento helicoidal. A antera,
de placentação axial. Gineceu globoso e papiloso, com em secção transversal, possui epiderme bastante papilosa,
um curto estilete e estigma trilobado. Um disco anelado e o tapete é uniestratiÞcado e o endotécio é formado por
proeminente envolve a base do gineceu. duas a três camadas de células Þbrosas, com pontoações
evidentes. O grão de pólen é prolato, tricolporado, com 15
ȝm a 25 ȝm de diâmetro, com superfície reticulada, em
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA vista polar arredondado e em vista equatorial elipsoidal.
O gineceu é formado por três carpelos, raro quatro e cada
Brácteas hipoestomáticas, estômatos do tipo anomocítico,
cavidade apresenta um rudimento seminal; em secção
mesoÞlo homogêneo; em vista frontal, a cutícula apresenta
transversal, o tecido parenquimático da parede carpelar é
estrias que acompanham o eixo maior das células
compacto, formado por células ricas em cloroplastídios
epidérmicas, as quais contêm algumas gotas lipídicas
e gotas lipídicas e os feixes vasculares estão distribuídos
esféricas; tricomas tectores e glandulares ocorrem por
em anel; o parênquima mais interno é desprovido de
toda a lâmina e principalmente na base da face adaxial;
cloroplastídios e apresenta espessamento parietal evidente
1266 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
em todas as paredes; as células epidérmicas do estigma são Solução (2), preparadas recentemente, como descrito a
extremamente papilosas. seguir.
s
São características: coloração amarelo-esverdeada; espectro de absorção característica de ácido cafeoilquínico.
fragmentos de sépalas com dentes marginais unicelulares
isolados; fragmentos de epiderme de sépalas e de
ENSAIOS DE PUREZA
pétalas papilosas e com cutícula estriada; fragmentos de
epiderme com estômatos anomocíticos; células-guarda Material estranho (5.4.2.2). No máximo 8% de pedicelos
isoladas; fragmentos de epiderme com tricomas tectores grosseiros e outros materiais estranhos, e no máximo, 15%
de diferentes tipos; raros tricomas tectores e glandulares da amostra com cor alterada (enegrecida).
isolados ou partes destes; fragmentos de parênquima;
porções de tecidos com gotas lipídicas; parte de elementos Água (5.4.2.3). No máximo 11%.
traqueais de espessamento helicoidal; fragmentos da
epiderme de antera, extremamente papilosa; fragmentos Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 9%.
da camada Þbrosa de antera; numerosos grãos de pólen
como descritos; grãos de pólen isolados ou agrupados, DOSEAMENTO
ou associados a fragmentos de anteras e de epiderme de
diversas peças; porções de estigma com epiderme papilosa; Flavonoides totais
porções de brácteas; porções do bordo de sépalas, de
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
pétalas e de brácteas.
absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções com
descrito a seguir.
IDENTIFICAÇÃO
pulverizada (800 Pm) e colocar em balão de fundo redondo
Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da droga
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
reßuxo, durante 10 minutos. Filtrar através de algodão para Eluente A: mistura de acetonitrila, água e ácido
o mesmo balão volumétrico de 25 mL. Repetir a operação trißuoracético (5:95:0,01).
retornando novamente o resíduo da droga e o algodão para
o balão de fundo redondo, adicionar 7 mL de acetona e Eluente B: mistura de acetonitrila e ácido trißuoracético
aquecer sob reßuxo, durante 10 minutos. Filtrar para o (100:0,01).
mesmo balão de 25 mL. Após resfriamento à temperatura
Gradiente de Fase móvel: adotar sistema de gradiente
ambiente ajustar o volume para 25 mL com acetona. Em
descrito na tabela a seguir.
funil de separação, adicionar 10 mL desta solução e 10
mL de água e após extrair com 10 mL de acetato de etila;
Tempo Eluente A Eluente B
repetindo-se por duas vezes, com porções de 6 mL de Eluição
(minutos) (%) (%)
acetato etila. Reunir as fases de acetato de etila, em funil de
separação, e lavá-las com duas porções de 15 mL de água. 0–7 90 ĺ 70 10 ĺ 30 gradiente linear
Transferir, a fase orgânica, a seguir para balão volumétrico 7–8 70 ĺ 0 30 ĺ 100 gradiente linear
de 25 mL, completando o volume com acetato de etila. 8 – 11 0 100 isocrática
11 – 12 0 ĺ 90 100 ĺ 10 gradiente linear
Solução amostra: transferir 10 mL da Solução estoque para 12 – 18 90 10 isocrática
balão volumétrico de 25 mL, adicionar 1 mL de cloreto de
alíquotas de 1 mL, 1,5 mL, 2 mL, 2,5 mL, 3 mL, 3,5 mL, 4
s
Figura 1 - Aspectos macroscópicos e microscópicos de Sambucus nigra L.
______________
A - aspecto geral da ßor, em vista frontal; antera (an); estame (ea); Þlete (Þ); gineceu (g); pétala (pt). B - aspecto geral da corola desprendida, em vista
frontal; pétala (pt). C - aspecto geral de parte do cálice, em vista frontal; dente marginal (dm); sépala (sl); tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt).
D - aspecto geral da face adaxial de brácteas, em vista frontal, evidenciando suas distintas formas: (a, b, e, f, i) brácteas elípticas; (c) bráctea oblonga;
(d) bráctea laminar; (g) bráctea triangular; (h, j) brácteas obovado-elípticas; (dm) dente marginal; (tg) tricoma glandular; (tt) tricoma tector. E - aspecto
geral do estame em posição lateral; (na) antera; (Þ) Þlete. F - detalhe de porção da epiderme do Þlete, em vista frontal; célula fundamental da epiderme
(cfe); estrias epicuticulares (esse); gota lipídica (gl); núcleo (nu). G - esquema geral do Þlete, em secção transversal; agrupamento xilemático (ax);
epiderme (ep). H - detalhe do Þlete em secção transversal; agrupamento xilemático (ax); cutícula estriada (cu); espaço intercelular (ei); epiderme (ep);
gota lipídica (gl); parênquima (p). I - detalhe de porção da epiderme do receptáculo, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato
(es); estrias epicuticulares (esse); gota lipídica (gl); núcleo (nu). J - esquema geral do grão de pólen; a: vista polar; b: vista equatorial. L - esquema
geral do receptáculo e do ovário em secção transversal; epiderme do receptáculo (er); feixe vascular do ovário (fvo); feixe vascular do receptáculo (fvr);
lóculo (lo); rudimento seminal (ru). M - detalhe de porção do receptáculo e do ovário, em secção transversal, conforme destacado em L; cloroplastídios
(clo); cutícula estriada (cu); epiderme do receptáculo (er); ßoema (f); feixe vascular do ovário (fvo); feixe vascular do receptáculo (fvr); gota lipídica
(gl); parênquima de células justapostas (paj); parênquima do ovário (pvo); parênquima do receptáculo (pre); revestimento do lóculo (rl); xilema (x).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1269
s
Figura 2 - Aspectos microscópicos de Sambucus nigra L.
_______________
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A, B, D, E, F, H, I-L e N a 100 Pm; em C, G e M 0,4 mm.
A - detalhe de porção da face adaxial da epiderme da bráctea, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (esse); gota
lipídica (gl); núcleo (nu). B - detalhe de porção da face abaxial da epiderme da bráctea, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato
(es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). C - esquema geral da bráctea, em secção transversal; face abaxial (ab); face adaxial
(ad); agrupamento xilemático (ax); epiderme (ep); mesoÞlo (m). D - detalhe da região da nervura principal da bráctea, em secção transversal; face
abaxial (ab); face adaxial (ad); agrupamento xilemático (ax); clorênquima (cl); cloroplastídio (clo); cutícula (cu); endoderme (end); epiderme (ep); gota
lipídica (gl). E - detalhe de porção da face adaxial da epiderme da sépala, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias
epicuticulares (ese); gota lipídica (gl). F - detalhe de porção da face abaxial da epiderme da sépala, em vista frontal; célula fundamental da epiderme
(cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl). G - esquema geral da sépala, em secção transversal; face abaxial (ab); face adaxial
(ad); agrupamento xilemático (ax); epiderme (ep); mesoÞlo (m). H - detalhe de porção da sépala na região da nervura principal, em secção transversal;
face abaxial (ab); face adaxial (ad); agrupamento xilemático (ax); clorênquima (cl); cloroplastídio (clo); cutícula estriada (cu); espaço intercelular (ei);
endoderme (end); epiderme (ep); gota lipídica (gl); núcleo (nu). I - detalhe de porção da face adaxial da epiderme da pétala, em vista frontal; célula
fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). J - detalhe de porção da face abaxial da epiderme da pétala,
em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl). L - detalhe de porção da face abaxial
da epiderme da pétala, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); idioblasto cristalífero (ic).
M - esquema geral da pétala, em secção transversal; face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); feixe vascular (fv); mesoÞlo (m). N - detalhe
de porção da pétala, na região da nervura principal, em secção transversal; face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima (cl); cloroplastídio (clo);
cutícula estriada (cu); espaço intercelular (ei); epiderme (ep); ßoema (f); feixe vascular (fv); gota lipídica (gl); xilema (x).
1270 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
s
Figura 3 - Aspectos microscópicos do pó de Sambucus nigra L.
_________________
Complemento da legenda da Figura 3. As réguas correspondem em A e B (B1 - B3, B4c-B6) a 100 Pm; em B (B4a e b) a 400 Pm.
A - detalhe de tricomas ocorrentes em brácteas, sépalas e pétalas; A1. tricomas tectores unicelulares; A2. tricomas tectores pluricelulares; A3. tricomas
glandulares. B - detalhes do pó. B1. (a-q): porções de epiderme; (a-g): fragmentos de epiderme, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe);
dente marginal (dm); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); grão de pólen (gp); idioblasto cristalífero (ic); núcleo (nu); (h-j)
porções de tricomas tectores unicelulares; (l-n) porções de dentes marginais; (o-p) porções de tricomas glandulares com cabeça pluricelular; (q) células-
guarda isoladas; B2. porção de bordo da pétala; epiderme (ep); estrias epicuticulares (ese); clorênquima (cl); núcleo (nu); B3. fragmento de parênquima;
núcleo (nu); B4. fragmentos de antera; (a) porção côncava; (b) porção convexa; (c) fragmento da camada Þbrosa da antera; grão de pólen (gp); B5. grãos
de pólen; (a) isolados; (b) agrupados; B6. porção de elemento traqueal com espessamento parietal helicoidal.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1271
s
curto tubo. Pétalas ovaladas a elípticas, de ápice retrorso, dos bordos; o mesoÞlo é homogêneo, formado por até doze
medindo 2,5 mm a 5,0 mm de comprimento e 1,5 mm a 3,0 camadas de parênquima frouxo; o sistema vascular está
mm de largura. No material fresco a corola se desprende representado por três a seis feixes vasculares colaterais;
com facilidade, apresentando aspecto de estrela de cinco gotas lipídicas estão presentes em todos os tecidos; grãos
pontas. Androceu formado por cinco ou quatro estames, de amido elipsóides estão presentes nos parênquimas dos
curtos ou longos, dispostos alternadamente às pétalas, tecidos de condução. O Þlete, em vista frontal, apresenta
com Þletes aderidos ao tubo da corola. Anteras ditecas, cutícula estriada; em secção transversal apresenta forma
extrorsas, dorsiÞxas, oblongas, deiscentes nas ßores circular, a epiderme é uniestratiÞcada e sem estômatos, o
estaminadas e indeiscentes nas ßores pistiladas, amarelas, parênquima é frouxo, desprovido de cloroplastídios e com
com 1,0 mm de comprimento. Filetes glabros e cilíndricos, poucas gotas lipídicas e o sistema vascular é formado por
curtos nas ßores pistiladas, com 1,0 mm a 2,0 mm de elementos traqueais de espessamento helicoidal. A antera,
comprimento e longos nas ßores estaminadas, com 3,0 mm em secção transversal, possui epiderme papilosa, o tapete
a 4,0 mm de comprimento. Ovário ínfero, soldado ao tubo é uniestratiÞcado e o endotécio é formado por duas a três
calicino, pentacarpelar ou tetracarpelar, raro tricarpelar, camadas de células Þbrosas, com pontoações evidentes.
pentalocular ou tetralocular, raro trilocular, com carpelos O grão de pólen é prolato, tricolporado, com 18 ȝm a 34
bem demarcados nas ßores secas, com um rudimento ȝm de diâmetro, com superfície reticulada, em vista polar
seminal por lóculo, de placentação axial. Gineceu globoso e arredondado e em vista equatorial, elipsoidal. O gineceu
papiloso, com um curto estilete e estigma pentalobado. Um é formado por cinco, quatro ou raro três carpelos, e cada
disco anelado e proeminente envolve a base do gineceu. cavidade apresenta um rudimento seminal; em secção
transversal, o tecido parenquimático da parede carpelar é
compacto, formado por células ricas em cloroplastídios
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA e gotas lipídicas e os feixes vasculares estão distribuídos
Brácteas anÞestomáticas, estômatos do tipo anomocítico, em anel; o parênquima mais interno é desprovido de
mesoÞlo homogêneo; em vista frontal, a cutícula apresenta cloroplastídios e apresenta espessamento parietal evidente
estrias que acompanham o eixo maior das células em todas as paredes; as células epidérmicas do estigma são
epidérmicas, as quais contêm abundantes gotas lipídicas extremamente papilosas.
1272 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
s
DOSEAMENTO
acentuadas, cutícula estriada, epiderme uniestratiÞcada,
com células de forma tabular e paredes periclinais internas Flavonoides totais
espessas; na região cortical pode ocorrer uma camada
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
de colênquima tabular, seguido por um parênquima
absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções descritas
com amplos espaços intercelulares; o sistema vascular é
a seguir.
formado por até doze feixes colaterais, dispostos em forma
de anel; a região medular é preenchida por parênquima Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da
com células de paredes delgadas; cloroplastídios ocorrem droga pulverizada (800 ȝm) e colocar em balão de fundo
nos parênquimas; grãos de amido e gotas lipídicas ocorrem redondo de 100 mL. Acrescentar 0,25 mL de solução
em todos os tecidos. aquosa de metenamina a 0,5% (p/v), 10 mL de acetona e
0,5 mL de ácido clorídrico. Aquecer em banho-maria, sob
IDENTIFICAÇÃO reßuxo, durante 30 minutos. Filtrar a mistura para balão
volumétrico de 25 mL. Retomar o resíduo da droga e
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em algodão ao mesmo balão de fundo redondo, adicionar 7
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, mL de acetona. Aquecer, sob reßuxo, durante 10 minutos.
com espessura de 250 ȝm, como suporte, e mistura de Filtrar através de algodão para o mesmo balão volumétrico
acetato de etila, ácido fórmico, ácido acético e água de 25 mL. Repetir a operação, retornando novamente o
com duas porções de 15 mL de água e transferi-las para Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
balão volumétrico de 25 mL. Completar o volume com descrito na tabela a seguir.
acetato de etila.
Tempo Eluente A Eluente B
Solução amostra: transferir 10 mL da Solução estoque para Eluição
(minutos) (%) (%)
balão volumétrico de 25 mL, adicionar 1 mL de solução de
cloreto de alumínio a 2% (p/v) e completar o volume com 0–7 90 ĺ 70 10 ĺ 30 gradiente linear
solução de ácido acético a 5% (p/v) em metanol. 7–8 70 ĺ 0 30 ĺ 100 gradiente linear
8 – 11 0 100 isocrática
Solução branco: transferir 10 mL da Solução estoque para 11 – 12 0 ĺ 90 100 ĺ 10 gradiente linear
balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com 12 – 18 90 10 isocrática
solução de ácido acético a 5% (p/v) em metanol.
Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da
Medir a absorvância da Solução amostra em 425 nm 30 droga seca e moída (800 ȝm), colocar em frasco de vidro
minutos após seu preparo, utilizando a Solução branco e agitar por turbólise, velocidade 3, durante 5 minutos,
para o ajuste do zero. Calcular o teor de ßavonoides totais, com 5 mL de etanol a 80% (v/v). Filtrar através de papel
calculado como quercetina, segundo a expressão: de Þltro, sob vácuo, para balão volumétrico de 5 mL e
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido 25 Pg/mL, 30 Pg/mL, 35 Pg/mL, 40 Pg/mL e 45 Pg/mL.
s
Figura 1 – Aspectos macroscópicos e microscópicos de Sambucus australis Cham. & Schltdl.
_____________________
Complemento da legenda da Figura 1. As réguas correspondem em A e E a 2,5 mm; em B a 5 mm; em C e D a 1,0 mm; em F, H, J e M a 100 Pm; em
G e L a 400 Pm; em I a 30 Pm.
A – aspecto geral da ßor estaminada, em vista frontal: antera (an); estame (ea); Þlete (Þ); gineceu (g); pétala (pt). B – aspecto geral da corola desprendida,
em vista frontal: pétala (pt). C – aspecto geral de parte do cálice, mostrando a face adaxial de duas sépalas, em vista frontal: sépala (sl); tricoma glandular
(tg); tricoma tector (tt). D – aspecto geral da face adaxial de brácteas, em vista frontal, evidenciando suas distintas formas: bráctea triangular (a); brácteas
elípticas (b, c); brácteas oblongas (d, e); proeminência apical (pro); tricoma glandular (tg). E – aspecto geral do estame em posição lateral: antera (an);
Þlete (Þ). F – detalhe de porção da epiderme do Þlete, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl);
núcleo (nu). G – esquema geral do Þlete, em secção transversal: epiderme (ep); agrupamento xilemático (ax). H – detalhe do Þlete em secção transversal:
agrupamento xilemático (ax); cutícula estriada (cu); epiderme (ep); gota lipídica (gl); parênquima (p). I – esquema geral grão de pólen: vista polar (a);
vista equatorial (b). J – detalhe de porção da epiderme de receptáculo, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese);
gota lipídica (gl). L – esquema geral do receptáculo e do ovário, em secção transversal: epiderme do receptáculo (er); feixe vascular do ovário (fvo); feixe
vascular do receptáculo (fvr); lóculo (lo); rudimento seminal (ru). M – detalhe de porção do receptáculo e do ovário, em secção transversal, conforme
destacado em L: cutícula estriada (cu); cloroplastídio (clo); epiderme do receptáculo (er); feixe vascular do ovário (fvo); feixe vascular do receptáculo
(fvr); gota lipídica (gl); núcleo (nu); parênquima de células justapostas (paj); parênquima do ovário (pvo); parênquima do receptáculo (pre); revestimento
do lóculo (rl); xilema (x).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1275
_____________________
Figura 2 – Aspectos microscópicos de Sambucus australis Cham. & Schltdl.
s
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A, B, D, E, F, H, I, J e M a 100 Pm; em C e G a 400 Pm; em L a 800 Pm.
A – detalhe de porção da face adaxial da epiderme da bráctea, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares
(ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). B – detalhe de porção da face abaxial da epiderme da bráctea, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe);
estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). C – esquema geral da bráctea, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial
(ad); epiderme (ep); feixe vascular (fv); mesoÞlo (m). D – detalhe da região da nervura principal da bráctea, em secção transversal: face abaxial (ab); face
adaxial (ad); clorênquima (cl); cloroplastídio (clo); cutícula estriada (cu); epiderme (ep); ßoema (f); feixe vascular (fv); gota lipídica (gl); xilema (x). E –
detalhe de porção da face adaxial da epiderme da sépala, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica
(gl); núcleo (nu). F – detalhe de porção da face abaxial da epiderme da sépala, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias
epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). G – esquema geral da sépala, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); agrupamento
xilemático (ax); epiderme (ep); mesoÞlo (m). H – detalhe de porção da sépala, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima (cl);
cloroplastídio (clo); cutícula estriada (cu); endoderme (end); epiderme (ep); estômato (es); gota lipídica (gl); núcleo (nu); xilema (x). I – detalhe de porção
da face adaxial da epiderme da pétala, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). J –
detalhe de porção da face abaxial da epiderme da pétala, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese);
gota lipídica (gl). L – esquema geral da pétala, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); feixe vascular (fv); mesoÞlo (m).
M – detalhe de porção da pétala, na região da nervura principal, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima (cl); cloroplastídio
(clo); cutícula estriada (cu); epiderme (ep); ßoema (f); feixe vascular (fv); gota lipídica (gl); parênquima (p); xilema (x).
1276 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
s
Figura 3 – Aspectos microscópicos de Sambucus australis Cham. & Schltdl.
______________
Complemento da legenda da Figura 3. As réguas correspondem em A, B1, B2 c e em B3 a B5 a 100 Pm; em B2 a e b a 400 Pm.
A – detalhe de tricomas ocorrentes em brácteas, sépalas e pétalas: A1 = tricoma tector unicelular; A2 = tricomas tectores pluricelulares; A3 = tricomas
glandulares. B – detalhes do pó. B1 = porções de epiderme (a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l): fragmentos de epiderme em vista frontal (a, b, c, d, e) e em vista lateral
(f), porções de tricomas tectores (g, h), porções de tricomas glandulares com cabeça pluricelular (i, j), células-guarda isoladas (l); célula fundamental da
epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); grão de pólen (gp); núcleo (nu); tricoma tector (tt). B2 = fragmentos da antera:
porção convexa (a), porção côncava (b), fragmento da camada Þbrosa de antera (c); grão de pólen (gp). B3 = porção de elemento traqueal com espessamento
helicoidal. B4 = grãos de pólen: isolados (a), agrupados (b).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1277
s
em relação à substância dessecada a 105 °C por 2 horas.
Glicose e açúcar invertido. Dissolver 20 g da amostra
Determinar em solução aquosa a 26% (p/v).
em água, completar o volume para 100 mL e Þltrar, se
necessário. Transferir 50 mL do líquido límpido para
IDENTIFICAÇÃO béquer de 250 mL, adicionar 50 mL de tartarato cúprico
alcalino SR, cobrir o béquer com vidro de relógio e
A. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em aquecer a mistura de modo que ferva em aproximadamente
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como 4 minutos. Continuar a fervura por exatamente 2 minutos.
suporte, e mistura de água, metanol, ácido acético glacial e Adicionar de uma vez 100 mL de água fria recentemente
cloreto de etileno (10:15:25:50), como fase móvel. Aplicar, fervida e, imediatamente, recolher o precipitado de óxido
separadamente, à placa, 2 ȝL de cada uma das soluções cuproso em funil tarado, com placa Þltrante de poro médio.
descritas a seguir, secando cada ponto de aplicação. Lavar o resíduo do Þltro com água quente, seguida de 10
mL de etanol e, Þnalmente, de 10 mL de éter etílico. Secar
Solução (1): dissolver 10 mg da amostra em mistura de
a 105 °C por 1 hora. O peso de óxido cuproso é de no
água e metanol (2:3). Completar o volume para 20 mL com
máximo 0,112 g.
a mesma mistura de solventes.
Substâncias coloridas. Filtrar 100 mL da solução obtida em
Solução (2): dissolver 10 mg de sacarose SQR em mistura
Aspecto da solução, utilizando placa de vidro com poro médio
de água e metanol (2:3). Completar o volume para 20 mL
de 1 ȝm e diâmetro de 24 mm. O Þltro não se cora de azul. A
com a mesma mistura de solventes.
100 mL da solução obtida em Aspecto da solução, contida em
Solução (3): dissolver 10 mg de glicose SQR, lactose tubo de ensaio, adicionar 1 mL de ácido hipofosforoso diluído.
SQR, frutose SQR e de sacarose SQR em mistura de água Tampar o tubo. Nenhum odor desagradável é percebido
e metanol (2:3) e completar para 20 mL com a mesma dentro de 1 hora. Quando examinada sob luz ultravioleta (365
mistura de solventes. nm), a solução obtida em Aspecto da solução não apresenta
ßuorescência mais intensa que a solução de referência
Desenvolver o cromatograma até que a frente da fase contendo 0,4 ppm de sulfato de quinina em ácido sulfúrico
móvel ascenda 17 cm acima da linha de aplicação. 0,005 M.
Remover a placa e secar em ar quente. Nebulizar com
1278 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Bário. A 10 mL da solução obtida em Aspecto da solução, hidratado)]. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo,
adicionar 1 mL de ácido sulfúrico 4 M. Após 1 hora, 110,0% da quantidade declarada de dextrose anidra (C6H12O6)
qualquer opalescência desenvolvida na solução não é mais ou dextrose monoidratada (C6H12O6.H2O). Pode conter sabor
intensa que a da solução obtida em Aspecto da solução característico.
diluída em água destilada na proporção de 10:1.
s ROTULAGEM
Observar a legislação vigente
Dextrose
Potássio
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
Proceder conforme descrito em Espectrometria de
absorção atômica (5.2.13.1.1), utilizar o Método I.
Empregar as seguintes condições: chama ar-acetileno,
comprimento de onda 769,9 nm. Dissolver quantidade SALGUEIRO BRANCO
exatamente pesada da amostra equivalente a cerca de 25 Salicis cortex
mg de potássio em 50 mL de água. Diluir, em seguida,
por um fator de 500 vezes com água. Preparar a solução
Salix alba L. - SALICACEAE
estoque de padrão de potássio a 1 g/L, em água, utilizando
cloreto de potássio (KCl) grau analítico. Construir a A droga vegetal é constituída pelas cascas dos ramos jovens,
curva analítica com as soluções de padrão de potássio nas secas, inteiras ou fragmentadas, contendo, no mínimo, 1,5
seguintes concentrações: 0,25 mg/L, 0,5 mg/L, 1,0 mg/L, % de derivados de salicina expressos em salicina.
2,0 mg/L e 2,5 mg/L. Preparar as soluções de padrão por
diluição sequencial em água. Adicionar às soluções de
padrão e soluções amostra quantidade equivalente a 0,5% CARACTERÍSTICAS
(v/v) de uma solução de cloreto de césio a 10 g/L (CsCl). Características organolépticas. A casca seca é inodora,
Bicarbonato (se presente) de sabor adstringente e marcadamente amargo.
s
delgadas e reduzido número de camadas. Geralmente é de amarelo e marrom.
difícil observação devido suas características e sua posição
limítrofe. Em secção longitudinal, as características do ENSAIOS DE PUREZA
súber e da região cortical externa são similares às descritas
para a secção transversal. A região cortical interna mostra Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3% de ramos
raios parenquimáticos muitas vezes alargados, Þbras e com diâmetro superior a 10 mm. No máximo 2% de outros
células parenquimáticas de paredes espessas. materiais estranhos.
aquecer sob reßuxo, durante 30 minutos. Esfriar e Þltrar. móvel, de modo a obter concentrações de 0,40 mg/mL,
Retomar o resíduo com 25 mL de metanol e tratar como 0,45 mg/mL, 0,50 mg/mL, 0,55 mg/mL e 0,60 mg/mL.
s
1282 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – aspecto geral de porção da superfície externa da casca, em vista frontal. B – aspecto geral de porção da superfície interna da casca, em vista frontal. C
– detalhe do súber, na região de coloração marrom, em vista frontal. D – detalhe do súber, na região de coloração amarelada, em vista frontal. E – porção
de colênquima em secção transversal; cloroplastídio (clo). F – detalhe de porção do parênquima, mostrando idioblastos cristalíferos com monocristais,
cristais prismáticos e drusas, e com compostos fenólicos, em secção transversal; idioblasto contendo compostos fenólicos (icf); cloroplastídio (clo);
idioblasto cristalífero (ic). G – detalhe de porção do parênquima, mostrando agrupamento de células pétreas, em secção transversal; cloroplastídio
(clo); célula pétrea (cp); idioblasto cristalífero (ic); pontoação (pto). H – detalhe de porção do cortéx, em secção longitudinal; cloroplastídio (clo); Þbra
(fb); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p). I – detalhe de porção do córtex, mostrando o parênquima e células pétreas em secção longitudinal;
cloroplastídio (clo); célula pétrea (cp); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p); pontoação (pto).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1283
s
Figura 2 – Aspectos microscópicos da casca e do pó em Salix alba L.
______________
A – detalhe de porção externa do córtex, em secção transversal; cloroplastídio (clo); colênquima (co); cutícula (cu); epiderme (ep); espaço intercelular
(ei); idioblasto cristalífero (ic); Þbra (fb); parênquima cortical externo (pce); parênquima cortical interno (pci). B – detalhe de porção do córtex, mostrando
revestimento formado por periderme, em secção transversal; cutícula (cu); cloroplastídio (clo); idioblasto cristalífero (ic); parênquima cortical externo (pce);
periderme (pe). C – detalhe do córtex, em secção transversal; câmbio (ca); câmbio interno (cat); cloroplastídio (clo); colênquima (co); célula pétrea (cp);
cutícula (cu); epiderme (ep); espaço intercelular (ei); ßoema (f); Þbra (fb); grãos de amido (ga); idioblasto cristalífero (ic); idioblasto contendo compostos
fenólicos (icf); parênquima (p); parênquima cortical externo (pce); parênquima cortical interno (pci); pontoação (pto); raio parenquimático (rp). D – detalhes
do pó. porção do súber, em vista frontal (a); porção de parênquima, em vista frontal(b); porção de parênquima, mostrando idioblastos cristalíferos, em
secção transversal (c); porção de parêquima e de câmbio, em secção longitudinal (d); porção de Þbras asssociadas a idioblastos cristalíferos, em secção
longitudinal (e); porção do câmbio, em secção transversal (f); porção de Þbras agrupadas, em secção longitudinal (g); cristais de oxalato de cálcio, isolados
(h); Þbra isolada, em secção longitudinal. (i); cloroplastídio (clo); idioblasto cristalífero (ic); câmbio (ca); parênquima (p); Þbra (fb); idioblasto cristalífero
(ic); pontoação (pto).
1284 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA DAS IMPUREZAS Solução (2): dissolver separadamente 2,5 mg de senosídeo
A e 2,5 mg de senosídeo B em 1 mL de metanol e 1 mL de
A raque, se presente como impureza, mede de 2,5 cm água, aquecer ligeiramente, se necessário.
a 13,0 cm de comprimento e até 0,1 cm de largura, é
cilíndrica ou côncava na face adaxial, com duas costelas Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
separação de 50 mL, e extrair com 10 mL e duas vezes de 7 Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
mL de éter etílico, previamente utilizado para lavar o balão descrito na tabela a seguir:
de fundo redondo. Reunir os extratos etéreos e lavar com
duas vezes de 10 mL de água. Transferir a camada etérea Tempo Eluente A Eluente B
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume Eluição
(minutos) (%) (%)
com éter etílico. 0 – 12 86 14 isocrática
Solução amostra: evaporar 5 mL da solução etérea, em 12 – 19 86 ĺ 77 14 ĺ 23 gradiente linear
banho-maria, até resíduo. Ressuspender o resíduo com 19 – 28 77 ĺ 70 23 ĺ 30 gradiente linear
5 mL de acetato de magnésio a 0,5% (p/v) em metanol. 28 – 31 70 ĺ 0 30 ĺ 100 gradiente linear
Filtrar se necessário. 31 – 33 0 100 isocrática
PL de água.
em que Solução padrão estoque: dissolver 10 mg da mistura de
senosídeo A SQR e senosídeo B SQR em 10 mL de metanol.
SB = derivados hidroxiantracênicos;
A = absorvância da Solução amostra; Soluções para curva analítica: diluir uma alíquota de 2,5
s de 0,9 mL/minuto.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipiente de vidro bem fechado, ao abrigo da luz e
calor.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1287
s
Figura 1 – Aspectos macroscópicos e microscópicos em Senna alexandrina P.Miller
_____________
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A (a, b e d) a 5 mm; em A (c) a 4 mm; em B a 1 mm; em C, D, E, F e G a 100 m.
A – aspecto geral de diferentes formas de folíolos; a – face adaxial de folíolo com ápice agudo: lâmina foliar (lf); b – face abaxial do mesmo folíolo:
peciólulo (pll); c – face abaxial de folíolo com ápice retuso: base foliar assimétrica (bfa); d – face abaxial de folíolo com ápice retuso-mucronado. B –
detalhe parcial da venação do folíolo na região da nervura principal até a margem: margem (mg); nervura principal (np). C – detalhe da epiderme voltada
para a face adaxial, na região intercostal, em vista frontal: tricoma tector (tt); estômato (es); célula fundamental (cfe). D – detalhe da epiderme voltada
para a face adaxial, na região da nervura principal, em vista frontal: célula fundamental (cfe). E – detalhe da epiderme voltada para a face abaxial, na
região intercostal e na região da nervura principal, em vista frontal: base do tricoma (bt); célula fundamental (cfe); estômato (es); região intercostal
(ri); região da nervura principal (rnp); tricoma tector (tt). F – detalhe da região da nervura principal, em secção transversal: face adaxial (ad); cutícula
(cu); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); célula contendo mucilagem (cm); Þbra (fb); idioblasto cristalífero (ic); xilema (x); ßoema (f); feixe
vascular (fv); gota lipídica (gl); clorênquima (cl); parênquima (p); colênquima (co); cloroplastídio (clo); face abaxial (ab); parênquima esponjoso (pj).
G – detalhe da região intercostal e do bordo, em secção transversal: face adaxial (ad); cutícula (cu); epiderme (ep); tricoma tector (tt); gota lipídica (gl);
idioblasto cristalífero (ic); ßoema (f); Þbra (fb); parênquima esponjoso (pj); cloroplastídeo (clo); grão de amido (ga); feixe vascular (fv); estômato (es);
face abaxial (ab); xilema (x); parênquima paliçádico (pp); célula contendo mucilagem (cm).
1288 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A – detalhe da epiderme do peciólulo voltada para a face adaxial, em vista frontal: base do tricoma (bt); estômato (es); célula fundamental da epiderme
(cfe). B – detalhe da epiderme do peciólulo voltada para a face abaxial, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); tricoma tector (tt).
C – representação esquemática do peciólulo, em secção transversal: face adaxial (ad); parênquima cortical (pc); tricoma tector (tt); cutícula (cu);
epiderme (ep); ßoema (f); xilema (x); endoderme (end); Þbra (fb); colênquima (co); córtex (cx); face abaxial (ab). D – detalhe do peciólulo, em secção
transversal, conforme destacado em C: pontoação (pto); xilema (x); ßoema (f); Þbra (fb); idioblasto cristalífero (ic); grão de amido (ga); endoderme
(end); cloroplastídio (clo); parênquima cortical (pc); gota lipídica (gl); epiderme (ep); face abaxial (ab); cutícula (cu); colênquima (co); córtex (cx).
E – representação esquemática da impureza, correspondente à raque, em secção transversal: face adaxial (ad); feixe vascular (fv); costela (CST);
parênquima medular (pm); córtex (cx); parênquima cortical (pc); ßoema (f); xilema (x); Þbra (fb); endoderme (end); colênquima (co); epiderme (ep);
cutícula (cu); face abaxial (ab). F (a – f) – detalhes do pó das impurezas correspondentes à raque (a – detalhe de porção da epiderme com tricoma tector,
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1289
em vista frontal): tricoma tector (tt); célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); idioblasto cristalífero (ic); parênquima cortical (pc); elemento
traqueal, com espessamento helicoidal, em secção longitudinal (eh); Þbra (fb); parênquima medular (pm). G – detalhes do pó do folíolo; a – detalhe
de porção de epiderme da lâmina, sob a região da nervura principal, em vista frontal: estômato (es), célula fundamental da epiderme (cfe); b – detalhe
de porção epiderme da lâmina, com estômatos e tricoma tector, em vista frontal: tricoma tector (tt), estômato (es), célula fundamental da epiderme
(cfe); c – detalhe de porção da epiderme do peciólulo, voltada para a face abaxial, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); d – detalhe
de porção da epiderme da lâmina, mostrando base do tricoma tector, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe), base do tricoma (bt);
e – detalhe de porção da epiderme da lâmina, em secção transversal: cutícula (cu); f – detalhe de porção da região intercostal, em secção transversal:
face adaxial (ad), cutícula (cu), epiderme (ep), parênquima paliçádico (pp), elemento traqueal, com espessamento helicoidal, em secção longitudinal
(eh); parênquima esponjoso (pj), idioblasto cristalífero (ic), gota lipídica (gl), cloroplastídeo (clo), face abaxial (ab); g – detalhe de fragmento de
epiderme mostrando porção de nervura, estômatos e idioblastos cristalíferos, por transparência, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe),
porção de nervura (pn), idioblasto cristalífero (ic), estômato (es); h – detalhe de porção de elemento traqueal, com espessamento helicoidal, em secção
longitudinal, isolado; i – detalhe de porção de elementos traqueais agrupados, com espessamento helicoidal, em secção longitudinal; j – detalhe de
porção agrupamento de Þbras associadas a idioblastos cristalíferos, em seçção longitudinal : Þbra (fb), idioblasto cristalífero (ic); l – porções de tricomas
tectores isolados, em vista lateral; m – detalhe de cristais isolados do tipo drusas e monocristais prismáticos.
s
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento. veneno por 0,5 mL.
s
obtidas a partir de plasma de animais hiperimunizados
alternatus, Bothrops neuwiedi e Crotalus durissus. Cumpre com venenos de Bothrops jararaca, Bothrops jararacussu,
as especiÞcações e testes prescritos na monograÞa Soros Bothrops moojeni, Bothrops alternatus, Bothrops neuwiedi
hiperimunes para uso humano. Contém em cada mililitro, e Lachesis muta. Cumpre com as especiÞcações e testes
imunoglobulinas suÞcientes para neutralizar 5 mg e 1,5 prescritos na monograÞa de Soros hiperimunes para uso
mg de venenos de referência de B. jararaca e C. durissus humano. Contém em cada mililitro imunoglobulinas
terriÞcus, respectivamente. suÞcientes para neutralizar 5 mg e 3 mg de venenos de
referência de B. jararaca e L. muta, respectivamente.
IDENTIFICAÇÃO
A. Proceder conforme descrito no teste A. de IdentiÞcação IDENTIFICAÇÃO
da monograÞa Soros hiperimunes para uso humano, A. Proceder conforme descrito no teste A. de IdentiÞcação
utilizando como antígenos venenos de B. jararaca e C. na monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano,
durissus terriÞcus. utilizando como antígenos venenos de B. jararaca e L.
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento. muta.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Cumpre o estabelecido na monograÞa de Soros hiperimunes
Fração crotálica
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
SORO ANTIBOTRÓPICO
PENTAVALENTE, ANTICROTÁLICO E Cumpre o estabelecido na monograÞa de Soros hiperimunes
para uso humano.
ANTILAQUÉTICO
Immunoserum bothropicum-laqueticum-
crotalicum ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
O soro antibotrópico pentavalente anticrotálico e
antilaquético é uma solução que contém imunoglobulinas
especíÞcas puriÞcadas, obtidas a partir de plasma de animais SORO ANTIBOTULÍNICO TRIVALENTE
hiperimunizados com venenos de Bothrops jararaca, Immunoserum botulinicum
Bothrops jararacussu, Bothrops moojeni, Bothrops
alternatus, Bothrops neuwiedi, Lachesis muta e Crotalus
durissus. Cumpre com as especiÞcações e controles O soro antibotulínico trivalente é uma solução que contém
prescritos na monograÞa de Soros hiperimunes para uso imunoglobulinas puriÞcadas, obtidas a partir de plasma de
humano. Contém, em cada mililitro, imunoglobulinas animais hiperimunizados contra toxinas tipo A, tipo B e
1292 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
tipo E produzidas pelo Clostridium botulinum. Cumpre as fosfato pH 6,5 e autoclavada a 120 °C durante 15 minutos).
especiÞcações e testes prescritos na monograÞa de Soros A uma série de tubos de ensaio, distribuir um volume
hiperimunes para uso humano. Contém, em cada mililitro, constante de toxina botulínica diluída. Adicionar volumes
no mínimo, 375 UI, 275 UI e 425 UI de antitoxina para variáveis da amostra. Igualar os volumes para 5 mL com
cada um dos tipos A, B e E, respectivamente. o mesmo diluente. Homogeneizar e incubar à temperatura
ambiente ou a 22 °C ± 2 °C por 60 minutos. Inocular em
cada camundongo albino suíço ou NIH de 18 g a 22 g, por
IDENTIFICAÇÃO
via intraperitonial, um volume de 0,5 mL em grupos de, no
A. Proceder conforme descrito no teste A. de IdentiÞcação mínimo, 8 camundongos por mistura. Observar os animais
da monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano, até 96 horas após a inoculação e registrar o número de
utilizando como antígenos as toxinas tipos A, B e E mortos. Nas mesmas condições descritas e paralelamente,
produzidas pelo C. botulinum. realizar a prova com a Antitoxina botulínica de referência,
com o objetivo de se veriÞcar a validade da prova e
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento. estabelecer correlação no cálculo do título. Calcular a
potência do soro em teste, em UI/mL, considerando a
menor diluição que determina a morte de todos os animais
CARACTERÍSTICAS
durante o período de observação, utilizando a seguinte
Proceder conforme descrito em Características da equação:
monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano.
Proceder conforme descrito em Ensaios físico-químicos da A = o inverso da menor diluição (ou maior volume) do soro
monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano. que mata todos os animais;
B = o volume utilizado de soro diluído que mata todos os
animais;
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
C = número total de doses contidas no volume Þnal de cada
Proceder conforme descrito em Testes de segurança mistura pelo título L+/10.
biológica da monograÞa de Soros hiperimunes para uso
humano.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
s
determinar a dose neutralizante necessária para proteger
ROTULAGEM
os animais utilizados na prova, contra os efeitos letais
de uma dose teste de cada um dos tipos de toxinas de Observar a legislação vigente.
referência. A dose do soro em teste é comparada com a
dose da Antitoxina botulínica de referência necessária para
conferir a mesma proteção. SORO ANTICROTÁLICO
Antitoxinas botulínicas de referência: os padrões Immunoserum crotalicum
internacionais de referência das antitoxinas dos tipos A,
B ou E são distribuídos aos laboratórios de produção e O soro anticrotálico é uma solução que contém
controle em ampolas que contêm soro equino hiperimune imunoglobulinas especíÞcas puriÞcadas, obtidas a partir
lioÞlizado, que especiÞcamente neutraliza a toxina de plasma de animais hiperimunizados com veneno de
botulínica do tipo a que se refere. A equivalência do padrão Crotalus durissus. Cumpre com as especiÞcações e testes
internacional em unidades internacionais é estabelecida prescritos na monograÞa de Soros hiperimunes para uso
periodicamente pela Organização Mundial da Saúde. humano. Contém, em cada mililitro, imunoglobulinas
Determinação da dose teste de toxina (L+/10): proceder suÞcientes para neutralizar 1,5 mg de veneno de referência
conforme descrito em Determinação da dose teste de de C. durissus terriÞcus.
toxina (L+/10) da monograÞa de Soro antitetânico ou
extrapolando os valores para L+ ou L+/100. As misturas IDENTIFICAÇÃO
(toxina+antitoxina) são incubadas à temperatura ambiente
ou a 22 °C ± 2 °C por 60 minutos. A. Proceder conforme descrito no teste A. de IdentiÞcação
da monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano,
Determinação da potência do soro: diluir a toxina de utilizando como antígeno veneno de C. durissus terriÞcus.
referência para uma dose de L+/10, com solução de
gelatina fosfatada (0,2% de gelatina dissolvida em tampão B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1293
CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS
Proceder conforme descrito em Características da Proceder conforme descritos em Características da
monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano. monograÞa Soros hiperimunes para uso humano.
DOSEAMENTO DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Doseamento da monograÞa O ensaio de potência da amostra tem como objetivo
de Soro antibotrópico pentavalente. Preparar o Veneno de determinar a dose neutralizante necessária para proteger os
referência como descrito a seguir. animais utilizados na prova, contra os efeitos letais de uma
dose teste da Toxina diftérica de referência. A dose do soro
Veneno de referência: mistura homogênea de venenos em teste é comparada com a dose da Antitoxina diftérica
que representam a distribuição geográÞca da espécie C. de referência necessária para conferir a mesma proteção.
durissus terriÞcus. Deve ser lioÞlizado e mantido a -20 °C.
O veneno é padronizado pela determinação da Dose Letal Antitoxina diftérica de referência: o padrão internacional
50% (DL50). de referência da antitoxina diftérica é distribuído aos
laboratórios de produção e controle em ampolas que contêm
Poderá haver um coeÞciente de variação igual a 10% em soro equino hiperimune lioÞlizado, que especiÞcamente
virtude da variação inerente aos testes com animais de neutraliza a toxina diftérica. A equivalência do padrão
laboratório. Deste modo a potência mínima para fração internacional em unidades internacionais é estabelecida
crotálica poderá variar até 1,35 mg/mL. periodicamente pela Organização Mundial da Saúde.
s
Cumpre o estabelecido na monograÞa de Soros hiperimunes de C. diphtheriae. O Þltrado deve ser concentrado,
para uso humano. puriÞcado por métodos físicos ou químicos e lioÞlizado.
Após a reconstitução da toxina, adicionar solução salina
glicerinada e armazenar a -20 °C.
ROTULAGEM
Determinação da dose teste de toxina (L+): diluir a
Observar a legislação vigente. Antitoxina diftérica de referência para 10 UI/mL, com
solução Þsiológica a 0,85% (p/v). Diluir a Toxina diftérica
de referência para concentração conhecida, com solução
SORO ANTIDIFTÉRICO Þsiológica contendo peptona a 1% (p/v). Em uma série
Immunoserum diphthericum de tubos de ensaio, adicionar volumes variáveis de toxina
e volume constante da Antitoxina diftérica de referência
diluída. Igualar os volumes com solução Þsiológica
O soro antidiftérico é uma solução que contém peptonada a 1% (p/v). Homogeneizar e incubar a 37 ºC por
imunoglobulinas puriÞcadas, obtidas a partir de plasma de 60 minutos. Inocular cada cobaia de 230 g a 250 g, por via
animais hiperimunizados contra a toxina produzida pelo subcutânea, com volume que contenha 1 UI de Antitoxina
Corynebacterium diphtheriae. Cumpre as especiÞcações diftérica de referência em grupos de, no mínimo, quatro
e testes prescritos na monograÞa Soros hiperimunes para cobaias por mistura. Observar os animais até 96 horas
uso humano. Contém em cada mililitro, no mínimo, 1000 e registrar o número de mortos em cada diluição. O L+
UI de antitoxina. (limite morte) ou dose teste da toxina é a menor quantidade
de toxina, que, quando combinada com 1 UI de Antitoxina
IDENTIFICAÇÃO diftérica de referência, provoca a morte dos animais no
período de observação estipulado.
A. Proceder conforme descrito no teste A. de IdentiÞcação
da monograÞa Soros hiperimunes para uso humano, Determinação da potência do soro: diluir a Toxina diftérica
utilizando como antígeno a toxina do C. diphtheriae. de referência com solução Þsiológica tamponada contendo
peptona a 1% (p/v) para uma dose de 10 L+. Em uma
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento. série de tubos de ensaio, distribuir volumes variáveis da
1294 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
SORO ANTIESCORPIÔNICO
Immunoserum escorpionicum
O soro antielapídico bivalente é uma solução que contém
imunoglobulinas especíÞcas puriÞcadas, obtidas a partir O soro antiescorpiônico é uma solução que contém
de plasma de animais hiperimunizados com veneno de imunoglobulinas especíÞcas puriÞcadas, obtidas a partir
Micrurus frontalis e Micrurus corallinus. Cumpre as de plasma de animais hiperimunizados com antígeno
especiÞcações e testes descritos na monograÞa de Soros do gênero Tityus serrulatus. Cumpre as especiÞcações e
hiperimunes para uso humano. Contém, em cada mililitro, testes prescritos na monograÞa de Soros hiperimunes para
imunoglobulinas suÞcientes para neutralizar 1,5 mg de uso humano. Contém em cada mililitro imunoglobulinas
veneno de referência de M. frontalis. suÞcientes para neutralizar 1 mg de veneno de referência
de Tityus serrulatus.
IDENTIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
A. Proceder conforme descrito no teste A. de IdentiÞcação
da monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano, A. Proceder conforme descrito no teste A. de IdentiÞcação
utilizando como antígeno veneno de M. frontalis. da monograÞa Soros hiperimunes para uso humano.
Utilizar como antígeno veneno de T. serrulatus.
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento.
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento.
CARACTERÍSTICAS
Proceder conforme descrito em Características da
monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1295
s
monograÞa Soro antibotrópico (pentavalente). obliqua.
Poderá haver um coeÞciente de variação igual a 10% Veneno de referência: veneno extraído de L. obliqua por
em virtude da variação inerente aos testes com animais maceração das cerdas com solução salina tamponada.
de laboratório. Deste modo a potência mínima da fração Após a centrifugação do extrato, o sobrenadante contendo
escorpiônica poderá variar até 0,9 mg/mL. o veneno é distribuído em frascos e deve ser mantido a -20
°C. O veneno é padronizado pela determinação da Dose de
Incoagulabilidade 50% (DI50).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Determinação da DI50 do veneno: efetuar diluições
Cumpre o estabelecido na monograÞa Soros hiperimunes
do Veneno de referência com solução Þsiológica a
para uso humano. 0,85% (p/v), utilizando fator de diluição constante de
1:1 a 1:5, e igualando os volumes Þnais com o mesmo
ROTULAGEM diluente. Inocular, por via intraperitoneal, 0,5 mL por
camundongo, de cada diluição, em grupos de, no mínimo,
Observar a legislação vigente. seis camundongos BALB/c, machos, de 18 g a 22 g.
Observar os animais por duas horas após a inoculação e
complexo rectro-orbital. Transferir para tubo de ensaio e A. Proceder conforme descrito no teste A. de IdentiÞcação
determinar o tempo de coagulação por observação visual. da monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano,
As amostras de sangue que formam coágulo no intervalo utilizando como antígeno veneno de L. intermedia.
de até dois minutos são consideradas como coaguláveis. B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento.
Registrar o número de animais nos quais ocorre coagulação
sanguínea e o total de animais sangrados. Calcular a Dose
Efetiva 50% (DE50) em microlitros, utilizando método CARACTERÍSTICAS
estatístico comprovado. A faixa de resposta (porcentagem
Cumpre as Características descritas na monograÞa de
de coaguláveis) deve estar entre a maior e a menor diluição
Soros hiperimunes para uso humano.
utilizada na amostra teste formando a curva de regressão
que deve apresentar relação linear. Os limites de conÞança
não devem ser amplos, indicando melhor precisão do ensaio ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
quanto menor forem seus limites. Calcular a potência, em
miligramas por mililitro, segundo a expressão: Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos na monograÞa
de Soros hiperimunes para uso humano.
s em que
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Cumpre os Testes de segurança biológica descritos na
monograÞa de Soros hiperimunes para uso humano.
Tv = número de DI50 utilizada por camundongo na dose
teste de veneno.
DOSEAMENTO
O título da potência é expresso em miligramas de veneno
neutralizados por mL da amostra. Poderá haver um O ensaio de potência tem como objetivo determinar a dose
coeÞciente de variação igual a 10% em virtude da variação neutralizante necessária para proteger animais suscetíveis
inerente aos testes com animais de laboratório. Deste modo contra os efeitos dermonecróticos de uma Dose Mínima
a potência mínima poderá variar até 0,32 mg/mL. Necrosante (DMN) do Veneno de referência.
CARACTERÍSTICAS
em que
Proceder conforme descrito em Características da
DMN = Dose Mínima Necrótica (cm); monograÞa Soros hiperimunes para uso humano.
A= média entre os diâmetros máximos nos quatro
pontos inoculados; ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
B= média entre os diâmetros mínimos nos quatro
pontos inoculados. Proceder conforme descrito em Ensaios físico-químicos da
monograÞa Soros hiperimunes para uso humano.
O resultado é expresso pela menor quantidade em mg de
veneno capaz de provocar uma lesão dermonecrótica de
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
aproximadamente 1 cm de diâmetro.
Proceder conforme descrito em Testes de segurança
Determinação da potência do soro: efetuar diluições da
biológica da monograÞa Soros hiperimunes para uso
amostra em solução Þsiológica a 0,85% (p/v), de forma
humano.
a determinar a maior diluição que neutraliza 1 DMN do
Veneno de referência, utilizando um fator de diluição
constante, não superior a 1,5. Reconstituir e diluir o Veneno DOSEAMENTO
de referência com solução Þsiológica a 0,85% (p/v), de
modo que cada dose de 0,1 mL a ser inoculada por animal Método de soroneutralização em camundongos
contenha 1 DMN. Injetar, por via intradérmica, a dose de O ensaio de potência da amostra tem como objetivo
0,1 mL desta diluição do Veneno de referência na face determinar a dose neutralizante necessária (Dose Efetiva
interna de uma das orelhas de cada um de três coelhos. Em 50%) para proteger camundongos contra os efeitos letais
seguida, administrar 1 mL de soro diluído na veia marginal de uma dose desaÞo de vírus rábico. Para avaliação
da orelha oposta àquela em que foi inoculado o veneno. comparativa da potência da amostra, utiliza-se soro
Em paralelo, realizar um controle do veneno através da equino lioÞlizado de referência, aferido em unidades
inoculação de 1 DMN por orelha em, no mínimo, mais um internacionais, pelo soro padrão internacional distribuído
coelho. Observar os animais até 72 horas após a inoculação
quanto ao aparecimento de dermonecrose. Registrar a
maior diluição do soro que não provoca necrose.
já contendo soro, o mesmo volume da diluição de desaÞo, -20 °C por 15 minutos. Adicionar uma imunoglobulina
de maneira que sejam obtidas diluições dobradas de vírus antinucleocapsídeo rábico conjugada com isotiocianato de
que contenha 50 DL50 a 250 DL50 da amostra em teste. ßuoresceína e manter a 37 °C durante 30 minutos. Lavar as
Homogeneizar as misturas. Proceder de maneira idêntica placas 2 vezes em solução salina tamponada com fosfato
para o soro de referência. Paralelamente, para determinar pH 8,0. Observar 8 campos em cada orifício da microplaca
o número real de DL50 utilizado como desaÞo, preparar em microscópio de ßuorescência invertido com aumento
quatro diluições decimais sucessivas com o mesmo de 200 vezes. Considerar positivo o campo que contenha
diluente, a partir da diluição utilizada como desaÞo. um ou mais focos ßuorescentes.
Distribuir um volume constante de diluente em cada um
de quatro tubos de ensaio e transferir para os mesmos, Calcular as Doses Efetivas 50% (DE50) da amostra e do
iniciando pela diluição desaÞo, o mesmo volume de soro de referência, assim como a DL50 do vírus desaÞo, por
cada uma das diluições seriadas de vírus. Homogeneizar, método estatisticamente comprovado. A faixa de resposta
obtendo diluições dobradas do vírus desaÞo. Incubar as produzida (porcentagem de focos ßuorescentes) deve estar
misturas de soros mais vírus e vírus mais diluente em entre a maior e a menor diluição utilizada na amostra teste e
padrão, formando a curva de regressão que deve apresentar
por via intracerebral, um volume de 30 PL de cada mistura
banho-maria a 37 ± 0,5 °C, durante 90 minutos. Inocular,
uma relação linear e a análise estatística demonstre uma
em grupos de, pelo menos, oito camundongos albinos inclinação signiÞcativa das linhas dose/resposta e sem
suíços de 10 g a 15 g. Observar os animais de cada grupo desvios signiÞcativos de linearidade e paralelismo. A
durante 14 dias e registrar os números de animais que potência é determinada segundo a expressão:
morrerem ou apresentarem sintomas de raiva no período
de 5 a 14 dias após o desaÞo.
ROTULAGEM
A potência estimada deve ser de, no mínimo, 200 UI/mL e
Observar a legislação vigente.
s
os limites de conÞança não devem estar abaixo de 25% ou
acima de 400% da atividade determinada.
DOSEAMENTO
O ensaio de potência da amostra tem como objetivo em que
determinar a dose neutralizante necessária para proteger os
animais utilizados na prova, contra os efeitos letais de uma A = o inverso da menor diluição (ou maior volume) do soro
dose teste da Toxina tetânica de referência. A dose do soro que mata todos os animais;
em teste é comparada com a dose da Antitoxina tetânica B = o volume utilizado de soro diluído que mata todos os
de referência necessária para conferir a mesma proteção. animais;
Antitoxina tetânica de referência: o padrão internacional C = número total de doses contidas no volume Þnal de cada
de referência da antitoxina tetânica é distribuído aos mistura pelo título L+/10.
laboratórios de produção e controle em ampolas que contêm
soro equino hiperimune lioÞlizado, que especiÞcamente EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
neutraliza a toxina tetânica. A equivalência do padrão
internacional em unidades internacionais é estabelecida Cumpre o estabelecido na monograÞa de Soros hiperimunes
periodicamente pela Organização Mundial da Saúde. para uso humano.
Antes do envase, amostras do produto são submetidas às Fenol. No máximo 0,35% (p/v).
determinações que seguem.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Cloreto de sódio. 0,70% (p/v) a 0,90% (p/v).
A. Diluir a amostra de modo que a concentração de fenol
Fenol. No máximo 0,35% (p/v). esteja entre 5 ppm e 30 ppm. Adicionar 5 mL de tampão
borato pH 9,0, 5 mL de 4-aminoantipirina a 0,10% (p/v) e
Nitrogênio e proteínas. No máximo 0,30% (p/v) de 5 mL de ferricianeto de potássio a 5% (p/v). Em paralelo,
nitrogênio não protéico. No máximo 15% (p/v) de preparar branco e uma curva de calibração de fenol com
proteínas. concentrações variando de 5 ppm a 30 ppm. Proceder às
leituras das absorvâncias (5.2.14) da amostra, dos padrões
Potência. É determinada de acordo com os procedimentos
e do branco a um comprimento de onda de 546 nm, 10
indicados nas monograÞas respectivas.
minutos após o término da reação. Utilizar a leitura dos
Sólidos totais. No máximo 20%. padrões para fazer a curva analítica e determinar a
concentração de fenol na amostra por interpolação gráÞca
Sulfato de amônio. No máximo 0,20% (p/v). ou regressão linear. É facultado ao produtor a utilização do
resultado obtido no produto antes do envase.
A preparação é distribuída assepticamente em ampolas ou
frascos-ampola. A lioÞlização do produto quando requerida B. Adicionar 1 mL da amostra em um balão volumétrico e
deve assegurar concentração de água não superior a 3% do completar o volume para 200 mL com água destilada. Desta
produto Þnal. solução, tomar 5 mL e transferir para um balão volumétrico
de 25 mL. Adicionar 3 mL de tampão borato pH 9,0, 2,5
IDENTIFICAÇÃO mL 4-aminoantipirina a 0,15% (p/v) e 0,5 mL de ferricianeto
de potássio a 5% (p/v). Agitar e completar o volume com
A. Baseada na reação in vitro de antígeno-anticorpo por água destilada. Em paralelo, preparar o branco e uma curva
Imunodifusão duplo radial (Ouchterlony). Preparar gel de de calibração de fenol com concentrações variando de 0,6
ágar a 1% (p/v) e distribuir em lâmina para microscópio, de g a 3,9 g de fenol por mililitro. Proceder as leituras das
modo que resulte em Þna camada. Colocar em estufa a 37 absorvâncias (5.2.14) da amostra, dos padrões e do branco
°C, sem secar. Adicionar 4 mL de ágar na lâmina e colocar a um comprimento de onda de 495 nm, de 20 a 40 minutos
à temperatura de 2 °C a 8 °C em câmara úmida por uma após o término da reação. Utilizar a leitura dos padrões para
hora. Fazer orifícios no gel, mantendo a mesma distância fazer uma curva analítica e determinar a concentração de
entre o orifício central e os periféricos. Preencher o orifício fenol na amostra por interpolação gráÞca ou regressão linear.
central com solução do antígeno especíÞco e os periféricos
com a amostra a testar, em diluições variáveis. Preencher Nitrogênio protéico e proteínas. Proceder conforme
um dos orifícios com soro normal equino para controle descrito em Determinação de nitrogênio pelo método
negativo. Incubar a 37 °C por 24 horas em câmara úmida Kjeldahl (5.3.3.2). No máximo 0,3% (p/v) de nitrogênio
s e realizar a leitura em lâmpada para contraste. Observar não protéico e 15% (p/v) de proteínas. Para determinar
a presença de linha de precipitação, reação de identidade a concentração de proteínas, multiplicar o resultado de
entre os componentes analisados. nitrogênio protéico por 6,25. É facultado ao produtor a
utilização do resultado obtido no produto antes do envase.
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento.
Sólidos totais. Em pesa-Þltro previamente tarado, pesar
exatamente 1 g da amostra em duplicata e colocar na capela
CARACTERÍSTICAS de exaustão sobre placa de aquecimento, até a evaporação
do líquido. Transferir o pesa-Þltro com a amostra para estufa
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
a 105 °C e deixar por 1 hora. Transferir a amostra dessecada
pH (5.2.19). 6,0 a 7,0 para dessecador, deixar por 30 minutos e pesar. Repetir o
procedimento de dessecação até peso constante. Calcular a
porcentagem de sólidos totais segundo a expressão:
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
% de sólidos totais =
Cloreto de sódio. Em erlenmeyer de 50 mL, adicionar 10
mL da amostra diluída a 10% (v/v) em água bidestilada. em que
Adicionar, com agitação, três gotas de difenilcarbazona-
azul de bromofenol SR e, posteriormente, algumas gotas de B = diferença entre o pesa-Þltro dessecado e o pesa-Þltro
ácido nítrico 0,20 M SV, até que a solução Þque amarelo- vazio;
esverdeada. Efetuar ensaio em branco. Titular com nitrato C = peso da amostra.
de mercúrio(II) 0,01 M SV, até o ponto de viragem, em
É facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no
que uma coloração violeta indica o ponto Þnal. Cada mL
produto antes do envase. No máximo 20%.
de nitrato de mercúrio (II) 0,01 M SV equivale a 0,585 ng
de cloreto de sódio. É facultado ao produtor a utilização do Sulfato de amônio. Diluir a amostra a 1% (v/v) com
resultado obtido no produto antes do envase. Entre 0,70% água bidestilada e transferir 10 mL da solução para tubo
(p/v) e 0,90% (p/v). de Nessler. Transferir 1 mL de solução estoque de sulfato
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1301
DOSEAMENTO
s
IDENTIFICAÇÃO
Para a determinação da potência, proceder conforme
descrito na monograÞa especíÞca. É facultado ao produtor A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
a utilização do resultado obtido no produto antes do envase. amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO intensidades relativas daqueles observados no espectro de
sulfadiazina SQR, preparado de maneira idêntica.
A temperatura e o prazo de validade são os indicados
pelo fabricante do soro, tendo como base evidências B. A mancha principal do cromatograma da Solução (1),
experimentais, aprovadas pela autoridade do controle obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
nacional. posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
ROTULAGEM C. Dissolver 50 mg da amostra em 2 mL de ácido
clorídrico SR com aquecimento. Resfriar em banho de gelo
Observar a legislação vigente.
e adicionar 2 mL de nitrito de sódio SR. Diluir com 2 mL
de água gelada e adicionar 1 mL de 2-naftol SR. Produz-se
precipitado alaranjado.
misturar em tubo de ensaio com 1 mL de resorcinol a 5% Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
(p/v) em etanol a 90% (v/v). Adicionar 1 mL de ácido No máximo 0,1%.
sulfúrico e agitar. Produz-se imediatamente coloração
vermelha escura. Diluir a mistura, cuidadosamente, com
DOSEAMENTO
25 mL de água gelada e adicionar excesso de amônia 6 M.
Desenvolve-se coloração azul ou azul-avermelhada. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
s
pesada, equivalente a 0,1 g de sulfadiazina para balão
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. volumétrico de 100 mL, adicionar 75 mL de hidróxido
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. de sódio 0,025 M, deixar em ultrassom por 10 minutos,
completar o volume com o mesmo solvente, misturar e
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. Þltrar.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de sulfadiazina SQR em solução de hidróxido de sódio
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. 0,025 M, de modo a obter solução em torno de 1 mg/mL.
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento.
Injetar replicatas de 10 L da Solução padrão. O fator de
cauda não é maior que 1,5. O desvio padrão relativo das áreas
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL 2,0%.
s
etanol, n-heptano, clorofórmio e ácido acético glacial
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da (25:25:25:7), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta placa, 10 L das Soluções (1) e (3) e 25 L da Solução (2),
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos recentemente preparadas, descritas a seguir.
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de sulfametoxazol SQR, preparado Solução (1): transferir 0,1 g de sulfametoxazol SQR para
de maneira idêntica. balão volumétrico de 10 mL. Dissolver em 0,1 mL de
hidróxido de amônio e completar o volume com metanol.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, de solução da amostra a 0,001% (p/v) Solução (2): dissolver 20 mg de sulfanilamida SQR e 20
preparada com hidróxido de sódio 0,1 M, exibe máximos e mg de ácido sulfanílico em 10 mL de hidróxido de amônio
mínimos idênticos aos observados no espectro de solução e completar o volume para balão volumétrico de 100
similar de sulfametoxazol SQR. A leitura de absorvância mL com metanol. Transferir 2 mL da solução para balão
da amostra em 257 nm não difere em mais que 2% de volumétrico de 50 mL, adicionar 10 mL de hidróxido de
absorvância do sulfametoxazol SQR. amônio e completar o volume com metanol.
C. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), Solução (3): transferir 0,1 g da amostra para balão
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em volumétrico de 10 mL. Dissolver em 0,1 mL de hidróxido
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). de amônio e completar o volume com metanol.
D. Dissolver 0,1 g da amostra em 2 mL de ácido clorídrico 2 Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar ao
M. A solução obtida responde à reação de amina aromática ar. Pulverizar a placa com reagente de Erlich modiÞcado.
primária (5.3.1.1). Os fatores de retenção (Rf) são: 0,7 para o sulfametoxazol,
0,5 para a sulfanilamida e 0,1 para o ácido sulfanílico.
A Solução (3) não deve apresentar mancha superior a
ENSAIOS DE PUREZA 0,2% para sulfanilamida e ácido sulfanílico, obtida no
Alcalinidade. Adicionar 25 mL de água a 1,25 g de amostra cromatograma da Solução (2).
Þnamente pulverizada. Aquecer a 70 ºC por 5 minutos.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1305
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da de clorofórmio, lavando cada extrato com duas porções de
amostra. Dessecar em estufa, a 105 ºC, por 4 horas, até 10 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e com 10 mL de água.
peso constante. No máximo 0,5%. Agitar com 5 mg de sulfato de sódio anidro, Þltrar e secar
a 105 °C, até peso constante. O espectro de absorção no
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. infravermelho (5.2.14) do resíduo, previamente dessecado,
No máximo 0,1%. disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
DOSEAMENTO com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
no espectro de trimetoprima SQR.
Proceder conforme descrito em Titulações por diazotação
(5.3.3.1), Método 2. Dissolver, exatamente, cerca de 0,5 g C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
da amostra em mistura de 20 mL de ácido acético glacial camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como
e 40 mL de água e adicionar 15 mL de ácido clorídrico. suporte, e mistura de clorofórmio, álcool isopropílico
Resfriar a 15 ºC. Titular imediatamente com nitrito de sódio e dietilamina (60:50:10), como fase móvel. Aplicar,
0,1 M SV. Determinar o ponto Þnal potenciometricamente. separadamente, à placa, 20 L de cada uma das soluções,
Cada mL de nitrito de sódio 0,1 M SV equivale a 25,330 recentemente preparadas, descritas a seguir.
mg de C10H11N3O3S.
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 4 mg de trimetoprima
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO para balão volumétrico de 10 mL, adicionar 8 mL de
metanol. Deixar em ultrassom por 15 minutos e agitar
Em recipientes herméticos. mecanicamente por 15 minutos. Completar volume com
metanol. Homogeneizar e Þltrar.
ROTULAGEM Solução (2): preparar solução a 0,4 mg/mL de trimetoprima
Observar a legislação vigente. SQR em metanol.
A. Filtrar a camada aquosa reservada no método A. de Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Doseamento. Adicionar, gota a gota, quantidade suÞciente Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
de ácido clorídrico 2 M para acidiÞcar e extrair com 50
mL de éter etílico. Lavar a camada etérea com 10 mL de Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
água, misturar com 5 g de sulfato de sódio anidro, Þltrar
e evaporar o Þltrado até secura. Dissolver o resíduo em Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
volume mínimo de carbonato de sódio anidro a 5% (p/v),
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
adicionar, gota a gota, ácido clorídrico M até precipitação e
Proceder conforme descrito no método C. de Doseamento.
Þltrar. Lavar o precipitado com água e secar a 105 °C, até
peso constante. O espectro de absorção no infravermelho
(5.2.14) do resíduo, previamente dessecado, disperso em TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
mesmas intensidades relativas daqueles observados no Aparelhagem: pás, 75 rpm
espectro de sulfametoxazol SQR.
Tempo: 60 minutos
B. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 50 mg de trimetoprima Procedimento: após o teste, utilizar alíquota do meio de
para funil de separação, adicionar 30 mL de hidróxido de dissolução como Solução amostra e proceder conforme
sódio 0,1 M e agitar. Extrair com quatro porções de 50 mL
1306 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
descrito no método C. de Doseamento, realizando sódio 0,2 M ou ácido acético glacial. Completar o volume
diluições, se necessário. com água.
Tolerância: não menos que 70% (Q) da quantidade Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
declarada de sulfametoxazol (C10H11N3O3S) e trimetoprima Transferir quantidade do pó equivalente a 0,16 g de
(C14H18N4O3) se dissolvem em 60 minutos. sulfametoxazol e 32 mg de trimetoprima para balão
volumétrico de 100 mL. Adicionar 70 mL de metanol.
Deixar em ultrassom por 15 minutos. Completar o volume
ENSAIOS DE PUREZA
com o mesmo solvente e Þltrar. Transferir 5 mL do Þltrado
Água (5.2.20.1). No máximo 3,0%. para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume
com a Fase móvel. Homogeneizar.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Solução padrão: preparar uma solução de modo a obter
concentração de sulfametoxazol SQR a 1,6 mg/mL e de
Contagem do número total de micro-organismos trimetoprima SQR a 0,32 mg/mL em metanol. Transferir
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. 5 mL dessa solução para balão volumétrico de 50 mL e
completar o volume com a Fase móvel, obtendo solução
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
contendo sulfametoxazol a 160 g/mL e trimetoprima a 32
Cumpre o teste.
g/mL.
s
mL de clorofórmio e diluir o extrato aquoso para 250 mL Em recipientes bem fechados, protegido da luz.
com ácido acético M. Transferir 10 mL dessa solução para
balão volumétrico de 100 mL, adicionar 10 mL de ácido
acético M e completar o volume com água. Preparar solução ROTULAGEM
padrão de trimetoprima SQR a 0,002% (p/v) utilizando
Observar a legislação vigente.
ácido acético 0,1 M como solvente. Medir as absorvâncias
das soluções resultantes em 271 nm, utilizando ácido
acético 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade
de trimetoprima (C14H18N4O3) nos comprimidos a partir
SULFAMETOXIPIRIDAZINA
das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos Sulfamethoxypyridazinum
considerando A (1%, 1 cm) = 204, em 271 nm.
DESCRIÇÃO
SULFANILAMIDA
Características físicas. Pó cristalino, branco a branco-
Sulfanilamidum
amarelado, inodoro ou quase inodoro, sabor, a princípio,
insípido, passando a amargo.
Constantes físico-químicas.
s
No máximo 0,5%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
DOSEAMENTO de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Proceder conforme descrito em Titulações por diazotação
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
(5.3.3.1), Método 2. Cada mL de nitrito de sódio 0,1 M SV
sulfanilamida SQR, preparado de maneira idêntica.
equivale a 28,03 mg de C11H12N4O3S.
B. Dissolver 5 mg da amostra em 10 mL de ácido clorídrico
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 0,1 M. A solução, sem acidiÞcação, responde às reações
para amina aromática primária (5.3.1.1).
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
ENSAIOS DE PUREZA
ROTULAGEM
Acidez. Aquecer a cerca de 70 oC, durante 5 minutos, 1
Observar a legislação vigente. g da amostra em 50 mL de água destilada, recentemente
fervida. Resfriar em banho de gelo por 15 minutos e Þltrar.
Adicionar 0,1 mL de azul de bromotimol SI em 20 mL do
CLASSE TERAPÊUTICA Þltrado. No máximo 0,1 mL de hidróxido de sódio 0,02 M
Antibacteriano. é gasto para neutralizar a amostra.
s
alaranjado.
(C17H23NO3)2.H2SO4; 676,82
E. A 1 mL de solução aquosa a 5% (p/v) da amostra,
(C17H23NO3)2.H2SO4.H2O; 694,83
adicionar 1 mL de água e 0,5 mL de solução de iodo 0,1 M.
sulfato de atropina; 00935
Forma-se precipitado pardo.
Sulfato do éster (3-endo)-8-metil-8-azabiciclo[3.2.1]oct-3-
ílico do ácido Į-(hidroximetil)benzenoacético (1:2) F. A solução aquosa a 5% (p/v) responde às reações do íon
[55-48-1] sulfato (5.3.1.1).
Sulfato do éster (3-endo)-8-metil-8-azabiciclo[3.2.1]oct-
3-ílico do ácido Į-(hidroximetil)benzenoacético hidratado
(1:2:1) ENSAIOS DE PUREZA
[5908-99-6]
pH (5.2.19). 4,5 a 6,2. Determinar em solução a 2% (p/v).
Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
(C17H23NO3)2.H2SO4, em relação à substância anidra. CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel G, como suporte, e mistura de acetona, água e
solução concentrada de amônio (90:7:3), como fase móvel.
DESCRIÇÃO Aplicar, separadamente, à placa, 10 L de cada uma das
Características físicas. Cristais incolores ou pó cristalino soluções descritas a seguir:
branco, inodoro, eßorescente ao ar seco, lentamente
Solução (1): solução a 2% (p/v) da amostra em metanol.
alterado pela luz. Funde em temperatura não inferior a
187 °C, determinada imediatamente após dessecação da Solução (2): solução a 0,02% (p/v) da amostra em metanol.
amostra a 120 °C por 4 horas.
Solução (3): solução a 0,01% (p/v) da amostra em metanol.
Solubilidade. Muito solúvel em água, facilmente solúvel
em etanol e em glicerina e praticamente insolúvel em éter Solução (4): solução a 2% (p/v) de sulfato de atropina SQR
etílico e clorofórmio. em metanol.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1309
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar a 5 mL de éter etílico e evaporar o Þltrado em temperatura
temperatura de 100 °C a 105 °C, por 15 minutos. Deixar ambiente. Secar o resíduo sob sílica-gel, utilizando pressão
esfriar e nebulizar com iodobismutato de potássio diluído reduzida. Paralelamente, realizar o mesmo procedimento
SR até aparecimento das manchas. Nenhuma mancha utilizando 50 mg de sulfato de atropina SQR. O espectro
secundária obtida no cromatograma com a Solução (1) é de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo, disperso
mais intensa que a mancha obtida coma Solução (2) e não em brometo de potássio, apresenta máximo de absorção
mais que uma mancha é mais intensa do que aquela obtida somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
com a Solução (3). mesmas intensidades relativas daqueles observados no
espectro de sulfato de atropina SQR.
Apoatropina. Preparar solução a 0,1% (p/v) em ácido
clorídrico 0,01 M. Medir a absorvância em 245 nm (5.2.14), B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa em
utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. O valor camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como
da absorvância é de, no máximo, 0,4 (0,5%). suporte, e mistura de clorofórmio, acetona e dietilamina
Água (5.2.20.1). No máximo 4,0%. Solução padrão: solução de sulfato de atropina SQR a
0,5% (p/v) em etanol.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da
substância. No máximo 0,2%. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar a
105ºC durante 20 minutos. Deixar esfriar e nebulizar com
iodobismutato de potássio diluído SR. A mancha obtida
DOSEAMENTO
no cromatograma com a Solução amostra corresponde em
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não tamanho, cor e posição à mancha obtida no cromatograma
aquoso (5.3.3.5.). Dissolver cerca de 1 g da amostra dessecada, com a Solução padrão.
exatamente pesada, em 50 mL de ácido acético glacial e titular
C. Evaporar até a secura volume da solução injetável
com ácido perclórico 0,1 M SV, determinar o ponto Þnal
equivalente a 1 mg de sulfato de atropina. Adicionar ao
potenciometricamente. Realizar ensaio em branco e fazer as
resíduo 0,2 mL de ácido nítrico fumegante e evaporar até
correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV
a secura em banho-maria. Forma-se resíduo amarelo. Após
equivale a 67,682 mg de (C17H23NO3)2.H2SO4.
esfriar, adicionar 2 mL de acetona e 0,2 mL de solução de
s
hidróxido de potássio a 3% (p/v) em metanol. Desenvolve-
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO se coloração violeta.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. D. Responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
ROTULAGEM CARACTERÍSTICAS
Observar a legislação vigente. Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Tampão acetato: dissolver o equivalente a 6,8 g de acetato Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e em
de sódio em água, adicionar 2,9 mL de ácido acético glacial solventes orgânicos. Levemente solúvel em ácidos e em
e completar o volume com água para 1000 mL. soluções alcalinas.
amostra. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas Sulfetos. Em erlenmeyer de 500 mL adicionar 10 g da
dos picos obtidos não é superior a 1,5% amostra e 100 mL de ácido clorídrico 0,5 M. Fixar um
s EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados.
de maneira similar. No máximo 0,00005% (0,5 ppm).
s
massa de cromato de bário obtida multiplicada por 0,9213 Método visual utilizando 5 mL dessa solução. No máximo
equivale à massa de BaSO4. 0,001% (10 ppm).
utilizando edetato dissódico 0,1 M SV. Cada mL de edetato e com as mesmas intensidades relativas observadas em
dissódico 0,1 M SV equivale a 13,614 mg de CaSO4. espectro de sulfato de efedrina SQR, preparado de maneira
idêntica.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 a 400 nm, de uma solução a 0,1% (p/v) em água,
Em recipientes bem fechados.
exibe máximos e mínimos idênticos aos observados no
espectro de solução similar de sulfato de efedrina SQR.
ROTULAGEM
C. Dissolver 10 mg em 1 mL de água, adicionar 0,1 mL
Observar legislação vigente. de sulfato cúprico SR e 1 mL de hidróxido de sódio a 20%
(p/v). Produz coloração vermelho-púrpura. Adicionar 1
mL de éter etílico e agitar bem. A camada etérea torna-se
CATEGORIA púrpura e a da água torna-se azul.
Adjuvante.
D. Responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
DESCRIÇÃO
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
aquoso (5.3.3.5). Transferir cerca de 0,3 g da amostra,
exatamente pesada, para um funil de separação e
dissolver em 10 mL de água, adicionar 3 g de cloreto de
sódio e 5 mL de hidróxido de sódio M. Extrair com quatro
Características físico-químicas. Pó Þno ou cristais porções de 25 mL de clorofórmio. Agitar os extratos
brancos, inodoro e escurece quando exposto à luz. clorofórmicos reunidos com 10 mL de solução saturada
Temperatura de fusão (5.2.2): cerca de 245 °C, com de cloreto de sódio e Þltrar através de algodão embebido
decomposição. com clorofórmio. Extrair a camada aquosa com 10 mL de
clorofórmio e reunir ao extrato clorofórmico. Adicionar
Solubilidade. Muito solúvel em água e pouco solúvel em vermelho de metila SI e titular com ácido perclórico 0,1
etanol. M SV. Preparar um branco para a correção necessária.
Constantes físico-químicas. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 21,426
mg de (C10H15NO)2.H2SO4.
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): -32° a -30°, em relação
à substância dessecada. Determinar em solução a 5% (p/v) EMBALAGEM E ARMAZENAGEM
em água.
Em recipientes bem fechados.
IDENTIFICAÇÃO
ROTULAGEM
O teste de identiÞcação A. pode ser omitido se forem
realizados os testes B., C. e D. Observar a legislação vigente.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta CLASSE TERAPÊUTICA
máximos de absorção nos mesmos comprimidos de onda
Adrenérgico (broncodilatador).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1313
CARACTERÍSTICAS
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
pH (5.2.19). 5,0 a 8,0. Determinar após reconstituição com
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. diluente.
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 1,7 UE/ Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
mg de sulfato de efedrina.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
DOSEAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
s
Transferir quantitativamente o equivalente a 250 mg de
sulfato de efedrina para um funil de separação. Adicionar Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 100 mg da
10 mL de água, 3 g de cloreto de sódio, 5 mL de hidróxido amostra. Dessecar em estufa a 60 °C, sob pressão reduzida
de sódio M e extrair com quatro porções de 25 mL de (não excedendo 5 mmHg), por três horas. No máximo
clorofórmio. Reunir os extratos clorofórmicos e agitar 5,0%.
com 10 mL da solução saturada de cloreto de sódio e Þltrar
através de algodão embebido com clorofórmio. Separar
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
as fases e adicionar 10 mL de clorofórmio à fase aquosa.
Reunir os extratos clorofórmicos, adicionar vermelho Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Empregar o
de metila SI e titular com ácido perclórico 0,1 M SV em método de Þltração por membrana.
dioxano. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). Contém, no máximo,
equivale a 21,426 mg de (C10H15NO)2.H2SO4. 0,25 UE/mg de estreptomicina.
s
microbiológico por difusão em ágar (5.5.3.3.1). Calcular Constantes físico-químicas.
a quantidade, em mg de estreptomicina (C12H39N7O12) no
pó para solução injetável, a partir da potência do padrão e Faixa de fusão (5.2.2): 150 ºC a 154 ºC, com decomposição.
das respostas obtidas para a Solução padrão e a Solução
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): entre +122° e +129°, em
amostra.
solução aquosa a 1% (p/v), em relação à substância anidra
e livre de etanol. Realizar a leitura a 25 °C no comprimento
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de onda de 365 nm.
D. A solução da amostra a 0,5% (p/v) responde às reações 70 mL de Diluente. Completar o volume com o mesmo
do íon sulfato (5.3.1.1). solvente. Homogeneizar, obtendo solução a 500 ȝg/mL.
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 6,5 Água (5.2.20.1). No máximo 1,5%.
mL de etanol absoluto para balão volumétrico de
100 mL, completar o volume com dimetilsulfóxido e Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%.
homogeneizar. Transferir 5 mL da solução resultante para
balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com DOSEAMENTO
dimetilsulfóxido. Homogeneizar.
Sulfato
Procedimento: injetar, separadamente, 1 ȝL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra, transferir para
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de béquer e dissolver em 60 mL de mistura de metanol e água
etanol na amostra a partir das respostas obtidas com a (50:50). Utilizar eletrodo especíÞco para chumbo e eletrodo
Solução padrão e a Solução amostra. Entre 5,0% e 8,0%. de referência adequado. Titular com nitrato de chumbo 0,1
M SV determinando o ponto Þnal potenciometricamente.
Pureza cromatográfica. Proceder conforme descrito Cada mL de nitrato de chumbo 0,1 M SV equivale a 9,604
em CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4),
utilizando cromatógrafo provido de detector ultravioleta
a 220 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm
de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
ligada a grupo octadecilsilano (5 ȝm), mantida à temperatura
mg de sulfato.
Sulfato de indinavir
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DESCRIÇÃO
Em recipientes bem fechados.
Características físicas. Pó branco, cristalino, ou cristais
incolores brilhantes, de sabor amargo e salino.
ROTULAGEM
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, muito solúvel
em água quente, praticamente insolúvel em etanol. Observar a legislação vigente.
CLASSE TERAPEUTICA
IDENTIFICAÇÃO
Laxante osmótico; utilizado em terapia eletrolítica
A. Responde às reações do íon magnésio (5.3.1.1).
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução a 2% (p/v) da amostra em
(C17H19NO3)2.H2SO4; 668,75
água é clara.
(C17H19NO3)2.H2SO4.5H2O; 758,83
sulfato de morÞna; 06114 Acidez. A 10 mL da solução descrita em Aspecto da
sulfato de morÞna pentaidratada; 09532 solução, adicionar 0,05 mL de vermelho de metila SI. São
Sulfato de (5Į,6Į)-7,8-dideidro-4,5-epoxi-17-metil- necessários não mais que 0,2 mL de hidróxido de sódio
morÞnano-3,6-diol (1:2) 0,02 M para desenvolver coloração amarela.
[64-31-3]
Sulfato de (5Į,6Į)-7,8-dideidro-4,5-epoxi-17-metil- Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
morÞnano-3,6-diol hidratado (1:2:5) CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
[6211-15-0] sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de amônia,
s
Solução (2): Dissolver 25 mg de fosfato de codeína em 5
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ligeiramente mL da Solução (1), diluir 0,2 mL para 10 mL em mistura
solúvel em etanol, muito pouco solúvel em tolueno, insolúvel de água e etanol (1:1).
em clorofórmio e éter etílico.
Solução (3): Diluir 0,1 mL da Solução (1) em 20 mL em
Constantes físico-químicas. mistura de água e etanol (1:1).
Poder rotatório especíÞco (5.2.8): -107q a -110q, em Solução (4): Diluir 2 mL da Solução (3) em 5 mL em
relação à substância anidra. Determinar em solução a 2% mistura de água e etanol (1:1).
(p/v) em água.
Solução (5): Diluir 2 mL da Solução (3) em 10 mL em
mistura de água e etanol (1:1).
IDENTIFICAÇÃO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
O teste de identiÞcação A. pode ser omitido se forem secar ao ar. Nebulizar com iodobismutato de potássio
realizados os testes B., C., D., e E. Os testes de identiÞcação SR e deixar secar ao ar por 15 minutos. Nebulizar com
B., C. e D. podem ser omitidos se forem realizados os peróxido de hidrogênio 3% (p/v) SR. Qualquer mancha
testes A. e E. secundária obtida no cromatograma com a Solução (1),
não é mais intensa que a aquela obtida com a Solução
amostra dessecada a 145 qC por uma hora, e dispersa
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
(2) (0,5%). Qualquer mancha secundária obtida com a
em brometo de potássio, apresenta máximo de absorção Solução (1) não pode ser mais intensa do que a obtida
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as com a Solução (3) (0,5%) e não mais que duas manchas
mesmas intensidades relativas daqueles observados no podem ser mais intensas do que a obtida com a Solução
espectro de sulfato de morÞna SQR, preparado de maneira (4) (0,2%). O teste não é válido a não ser que a mancha
idêntica. obtida no cromatograma com a Solução (2) mostre duas
manchas claramente separadas e que a mancha obtida no
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa cromatograma com a Solução (5) seja claramente visível.
de 250 nm a 300 nm, da solução amostra a 0,01% (p/v)
1318 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Pesar o equivalente
A. Proceder conforme descrito em Titulação em meio não a 20 mg de sulfato de morÞna, adicionar 5 mL de água e
aquoso (5.3.4.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da agitar. Filtrar, e adicionar ao Þltrado 0,05 mL de cloreto
amostra, dissolver em 120 mL de anidrido acético. Titular férrico SR. Desenvolve-se coloração azul.
com ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto Þnal B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Pesar o equivalente
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M a 10 mg de sulfato de morÞna e adicionar 10 mL de
SV equivale a 66,880 mg de (C17H19NO3)2.H2SO4. água. Filtrar, e adicionar a 5 mL do Þltrado, 0,15 mL de
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido ferricianeto de potássio a 1% (p/v) e 0,05 mL de cloreto
de alta eÞciência (5.2.17.4), utilizando cromatógrafo férrico SR. Desenvolve-se imediatamente coloração verde
provido de detector ultravioleta a 284 nm; coluna de 300 que muda rapidamente para azul.
mm e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica C. O triturado dos comprimidos deve responder as reações
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano; ßuxo da do íon sulfato (5.3.1.1).
Fase móvel 1,5 mL/minuto.
Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
pesada, da amostra na Fase móvel, de modo a se obter
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
solução contendo 0,24 mg/mL.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de sulfato de morÞna SQR na Fase móvel, de modo a se Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
obter solução contendo 0,24 mg/mL. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento.
Os tempos de retenção relativos são cerca de 1,0 minuto
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Analgésico opióide.
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de etanol a 70%
cada uma das soluções recentemente preparadas descritas O tempo de retenção é cerca de 6 minutos para o sulfato
a seguir. de morÞna. O desvio padrão relativo para as áreas de
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0 %.
Solução (1): pesar o equivalente a 25 mg de sulfato de
morÞna a Þm de obter uma solução a 1 mg/mL da amostra
em etanol. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Solução (2): dissolver quantidade exatamente pesada de
sulfato de morÞna SQR em mistura de metanol e água
s
A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir (1:1), de modo a se obter solução a 0,05% (p/v).
quantidade de pó equivalente a 0,1 g de sulfato de morÞna
para 25 mL de água e 5 mL de hidróxido de sódio M. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
Adicionar 1 g de sulfato de amônio e agitar mecanicamente secar ao ar. Examinar sob a luz ultravioleta de baixo
até completa dissolução. Se necessário deixar em ultrassom comprimento de onda (254 nm). A mancha principal
por 10 minutos. Adicionar 20 mL de etanol e extrair com obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e
quantidades sucessivas de 40, 20, 20, e 20 mL de uma intensidade àquela obtida com a Solução (2).
mistura de clorofórmio e etanol (3:1). Lavar cada extrato
com os mesmos 5 mL de água, Þltrar e evaporar o solvente B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
do Þltrado. Dissolver o resíduo obtido em 10 mL de ácido da Solução amostra obtida no método de Doseamento,
clorídrico 0,05 M SV, ferver, resfriar e adicionar 15 mL de corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
água. Titular o excesso de ácido clorídrico com hidróxido
C. Evaporar até a secura, em banho-maria, um volume
de sódio 0,05 M SV, utilizando vermelho de metila SI,
equivalente a 5 mg de sulfato de morÞna. Dissolver o
como indicador. Cada mL de ácido clorídrico 0,05 M SV
resíduo assim obtido em 5 mL de água e adicionar 0,15
equivale a 18,970 mg de (C17H19NO3)2.H2SO4.5H2O.
mL de ferricianeto de potássio a 1% (p/v) e 0,05 mL de
B. Proceder conforme descrito no método B. de cloreto férrico SR. Desenvolve-se cloração cinza azulada,
Doseamento da monograÞa Sulfato de morÞna. Preparar as que muda rapidamente para azul.
soluções como descrito a seguir.
D. Responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Dissolver quantidade exatamente pesada de sulfato de CARACTERÍSTICAS
morÞna na Fase móvel, de modo a se obter solução
contendo 0,3 mg/mL. Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
ENSAIO DE PUREZA
SULFATO DE NEOMICINA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito no
Neomycini sulfas
teste de Substâncias relacionadas da monograÞa de Sulfato
descritas a seguir.
Solução (3): retirar uma alíquota de 2 mL da Solução (2) e C23H46N6O13.xH2SO4; 614,64 (base)
diluir em 5 mL de mistura de etanol e água (1:1). sulfato de neomicina; 06284
Sulfato de neomicina
O teste só é válido, se o cromatograma obtido com [1405-10-3]
a Solução (2) apresentar duas manchas nitidamente
separadas. Desconsiderar qualquer mancha que possua Sulfato de neomicina é uma mistura de sulfatos de
fator de retenção (Rf) menor que 0,1. substâncias produzidas por Streptomyces fradiae sendo
o seu principal componente o sulfato de 2-desoxi-4-O-
TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (2,6-diamino-2,6-didesoxi-Į-D-glicopiranosil)-5-O-[3-
O-(2,6-diamino-2,6-didesoxi-ȕ-L-idopiranosil)-ȕ-D-
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Utilizar o método ribofuranosil]-D-estreptamina (neomicina B). Apresenta
de inoculação direta ou Þltração em membrana. potência de, no mínimo, 0,6 mg/mg de neomicina, em
relação à substância dessecada
Pirogênio (5.5.2.1). Cumpre o teste.
s
DOSEAMENTO
Solubilidade. Muito solúvel em água, muito pouco solúvel
Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento em etanol, praticamente insolúvel em acetona, clorofórmio
da monograÞa de Sulfato de morÞna. Preparar as soluções e éter etílico.
como descrito a seguir.
Constantes físico-químicas.
Solução amostra: transferir volume da solução injetável
equivalente a 25 mg de sulfato de morÞna para balão Poder rotatório especíÞco (5.2.8): +53,5º a +59,0º, em
volumétrico de 100 mL, utilizando Fase móvel como relação à substância dessecada. Determinar em solução
solvente, para obter uma concentração Þnal de 0,25 mg/ aquosa a 10% (p/v).
mL.
1-butanol e aquecer a 105 ºC por dois minutos. A mancha menor (impureza neomicina C) do que a mancha principal
principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2)
cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). (15%), mas é mais intensa que a mancha principal obtida
com a Solução (3) (3%). O teste somente é válido se o
B. A Solução (1) obtida no método A. de IdentiÞcação a 5% cromatograma obtido com Solução (4) apresentar mancha
(p/v) em água responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1). com Rf menor que o da mancha principal.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. Quando B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
a substância é destinada à produção de parenterais, o de 200 a 400 nm, de solução a 0,05% (p/v) em água, exibe
rótulo deve indicar se o produto é estéril ou se deve ser máximo em 257 nm, calculado como substância dessecada
esterilizado durante o processo. não diferindo em mais de 3%.
s Antibiótico.
SULFATO DE PSEUDOEFEDRINA
Metais pesados (5.3.2.3). Tratar uma solução de 1 g da
mostra em 20 mL de etanol a 50% (v/v) com 5 mL de
solução de hidróxido de sódio a 5% (p/v) e cinco gotas de
sulfeto de sódio SR. Utilizar Solução padrão de chumbo
Pseudoephedrini sulfas (10 ppm Pb) no preparo do padrão. No máximo 0,001%
(10 ppm).
DOSEAMENTO
Dissolver 0,15 g da amostra em 50 mL de ácido acético
(C10H15NO)2.H2SO4; 428,54 glacial e titular com ácido perclórico 0,1 M SV. Determinar
sulfato de pseudoefedrina; 07522 o ponto Þnal potenciometricamente. Realizar ensaio em
Sulfato de (ĮS)-Į-[(1S)-1-(metilamino)etil]- branco e fazer os ajustes necessários. Cada mL de ácido
benzenometanol (1:2) perclórico 0,1 M SV equivale a 42,854 mg de sulfato de
[7460-12-0] pseudoefedrina (C10H15NO)2.H2SO4.
s
em etanol, éter etílico e clorofórmio. diferente da mancha principal, não é mais intensa que
aquela obtida com a solução (2) (0,5%) e a soma das
Constantes físico-químicas. intensidades de todas as manchas secundárias presentes
não é maior que 2,0%.
Faixa de fusão (5.2.2): 157 °C a 158 °C.
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.
IDENTIFICAÇÃO Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da No máximo 0,1%.
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos DOSEAMENTO
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de sulfato de salbutamol SQR, Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
preparado de maneira idêntica. aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,9 g da
amostra, transferir para erlenmeyer de 250 mL e dissolver
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa em 50 mL de ácido acético glacial. Adicionar duas gotas de
de 230 nm a 400 nm, de solução da amostra a 0,008% (p/v) azul de oracet B SI e titular com ácido perclórico 0,1 M SV.
em ácido clorídrico 0,1 M, exibe máximo de absorção em Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
aproximadamente 276 nm. A absorvância em 276 nm é de Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 57,670
0,44 a 0,51. mg de (C13H21NO3)2.H2SO4.
C. Dissolver 10 mg da amostra em 50 mL de tetraborato
sódico a 2% (p/v). Adicionar 1 mL de 4-aminoantipirina a EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
3% (p/v), 10 mL de ferricianeto de potássio a 2% (p/v) e
10 mL de clorofórmio. Agitar e deixar separar as camadas. Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
A camada clorofórmica desenvolve coloração vermelho-
alaranjada.
1324 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ROTULAGEM
de N,N-dimetil-p-fenilenodiamina a 0,1% (p/v) e 4 mL
Observar a legislação vigente. de ferricianeto de potássio a 8% (p/v). Agitar e deixar em
repouso por 20 minutos, na ausência de luz. Extrair com 2
porções de 10 mL de clorofórmio, recolher os extratos em
CLASSE TERAPÊUTICA balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com o
mesmo solvente. Homogeneizar. Preparar solução padrão
Antiasmático.
na mesma concentração, utilizando o mesmo procedimento.
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 605
nm, utilizando clorofórmio para ajuste do zero. Calcular
SULFATO DE SALBUTAMOL SOLUÇÃO a quantidade de salbutamol (C13H21NO3) na solução oral a
ORAL partir das leituras obtidas.
CARACTERÍSTICAS ROTULAGEM
SULFATO DE SÓDIO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Natrii sulfas
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. Na2SO4; 142,04
Na2SO4.10H2O; 322,19
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
sulfato de sódio; 08173
Cumpre o teste.
Sal de sódio do ácido sulfúrico (2:1)
[7757-82-6]
DOSEAMENTO Sal de sódio do ácido sulfúrico hidratado (2:1:10)
[7727-73-3]
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
s
Cobre. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
A massa de sulfato de bário obtida multiplicado por 0,6086
de absorção atômica (5.2.13.1), utilizar o Método II.
representa o equivalente de Na2SO4.
Transferir 2 g da amostra para balão volumétrico de 100
mL, dissolver em ácido nítrico a 5% (v/v) e completar o
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO volume com o mesmo solvente. Paralelamente, transferir
0,393 g de sulfato cúprico pentaidratado para balão
Em recipientes herméticos, com temperatura não superior volumétrico de 100 mL, dissolver em água e completar o
a 30 °C. volume com o mesmo solvente, obtendo solução padrão de
cobre (1000 ppm Cu). Diluir essa solução em ácido nítrico
ROTULAGEM a 5% (v/v), de modo a obter as soluções padrão. Medir
as absorvâncias das soluções em 324,7 nm. No máximo
Observar a legislação vigente. 0,005% (50 ppm).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO
Em recipientes bem fechados. Ferrosi sulfas heptahydricus
com ar úmido, formando sulfato férrico básico amarelo- que eventualmente se forme adicionando, gota a gota,
amarronzado. solução de sulÞto de sódio a 5% (p/v). Aquecer à ebulição
até desaparecimento do odor de dióxido de enxofre.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, praticamente Adicionar 10 mL de água, 5 mL de ácido fosfórico e 0,5
insolúvel em etanol. g de periodato de sódio, aquecer à ebulição por 1 minuto
e esfriar à temperatura ambiente. A solução obtida não é
IDENTIFICAÇÃO mais intensamente colorida do que padrão preparado nas
mesmas condições, utilizando 1 mL de permanganato de
A. A solução obtida em Aspecto da solução responde às potássio 0,02 M SV e as mesmas quantidades de reagentes
reações do íon ferroso (5.3.1.1). (0,1%).
B. A solução obtida em Aspecto da solução responde às Zinco. Dissolver 1 g da amostra em 10 mL de ácido
reações do íon sulfato (5.3.1.1). clorídrico SR, adicionar 2 mL de peróxido de hidrogênio
concentrado e aquecer à ebulição até reduzir o volume para
5 mL. Esfriar, diluir para 20 mL com ácido clorídrico SR,
ENSAIOS DE PUREZA
transferir para funil de separação e agitar por 3 minutos
Aspecto da solução. Dissolver 2,5 g da amostra em água com três porções de 20 mL de metilisobutilcetona saturada
isenta de dióxido de carbono, adicionar 0,5 mL de ácido com ácido clorídrico (preparada agitando 100 mL de
sulfúrico M e diluir para 50 mL com água. A preparação metilisobutilcetona recém destilada com 1 mL de ácido
obtida não é mais opalescente que a Suspensão de clorídrico SR). Deixar em repouso, separar a camada aquosa
referência II (5.2.25). e reduzir seu volume à metade em banho-maria. Esfriar,
transferir quantitativamente para balão volumétrico de 25
pH (5.2.19). 3,0 a 4,0. Determinar em solução da amostra a mL e completar o volume com água. A 5 mL desta solução,
5% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono. adicionar 1 mL de ferrocianeto de potássio SR e diluir para
13 mL com água. Depois de 5 minutos, qualquer turbidez
Arsênio (5.3.2.5). Transferir 1 g da amostra para balão de
desenvolvida não é mais intensa do que aquela produzida
fundo redondo de 100 mL provido de sistema de destilação.
pela mistura de 10 mL de solução padrão de zinco (10 ppm
Adicionar 40 mL de ácido sulfúrico 4,5 M, 2 mL de
Zn), 2 mL de ácido clorídrico SR e 1 mL de ferrocianeto de
brometo de potássio a 30% (p/v) e conectar imediatamente
potássio SR. No máximo 0,05% (500 ppm).
o balão ao sistema de destilação. Adicionar pérolas de
vidro, aquecer o balão em chama branda até dissolução Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em
da amostra e destilar até se obter 25 mL de destilado. mistura de 1 mL de ácido sulfúrico SR e 40 mL de água.
Transferir o destilado para frasco gerador de arsina e lavar Adicionar 0,05 g de cloridrato de hidroxilamina, aquecer
o condensador e demais partes do sistema de destilação à ebulição por 1 minuto. Resfriar à temperatura ambiente,
com pequenas porções de água, acrescentando as águas transferir quantitativamente para balão volumétrico de
de lavagem ao frasco gerador de arsina. Agitar o frasco 50 mL com auxílio de água e completar o volume com o
com movimentos circulares, adicionar água de bromo SR
até obter coloração ligeiramente amarelada e diluir com
água a 35 mL. Proceder conforme descrito em Método
espectrofotométrico, Método I. No máximo 0,0003% (3
mesmo solvente (Solução A). Transferir 30 mL da Solução
A para tubo de Nessler de 50 mL e ajustar o pH entre 3,0
e 4,0 com hidróxido de amônio 6 M ou ácido acético M.
Adicionar 2 mL de tampão acetato pH 3,5, diluir com água
s
ppm). para 40 mL e homogeneizar. Para o preparo do padrão,
transferir 15 mL da Solução A para tubo de Nessler de 50
Cloretos (5.3.2.1). Determinar em 1,2 g da amostra,
mL, diluir para 25 mL com água, ajustar o pH entre 3,0
utilizando 1 mL de ácido clorídrico padrão (HCl 0,01 M
e 4,0 com hidróxido de amônio 6 M ou ácido acético M,
SV), para o preparo do padrão. No máximo 0,03% (300
adicionar 2 mL de tampão acetato pH 3,5, 3 mL de Solução
ppm).
padrão de chumbo (10 ppm Pb), diluir para 40 mL com
Íon férrico. Transferir 5 g da amostra para erlenmeyer com água e homogeneizar. Adicionar ao padrão e à amostra 10
tampa e dissolver com mistura de 10 mL de ácido clorídrico mL de sulfeto de hidrogênio SR, completar os volumes com
e 100 mL de água isenta de dióxido de carbono. Adicionar água e homogeneizar. Deixar em repouso por 2 minutos.
3 g de iodeto de potássio, tampar e deixar em repouso ao Observar os tubos de cima para baixo, sobre fundo branco.
abrigo da luz por 5 minutos. Titular o iodo liberado com Qualquer coloração castanha desenvolvida na preparação
tiossulfato de sódio 0,1 M SV utilizando, como indicador, amostra não é mais intensa que a desenvolvida na
0,5 mL de amido SI, adicionado próximo ao ponto Þnal. preparação padrão. No máximo 0,005% (50 ppm).
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
No máximo 4,5 mL de tiossulfato de sódio 0,1 M SV são DOSEAMENTO
gastos na titulação (0,5%).
Dissolver, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra em
Manganês. Dissolver 1 g da amostra em 40 mL de água, mistura de 25 mL de ácido sulfúrico M e 25 mL de água
adicionar 10 mL de ácido nítrico e aquecer à ebulição isenta de dióxido de carbono. Adicionar 2 gotas de ferroína
até o desprendimento de vapores vermelhos. Adicionar SI e titular imediatamente com sulfato cérico amoniacal
0,5 g de peroxidissulfato de amônio e aquecer à ebulição 0,1 M SV até viragem de laranja-avermelhado para verde
por 10 minutos. Eliminar qualquer coloração rósea pálido. Cada mL de sulfato cérico amoniacal 0,1 M SV
1328 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
IDENTIFICAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
A. Ferver 50 mg de amostra com 5 mL de ácido nítrico
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. por 30 minutos. Diluir a 50 mL com água e Þltrar. Para
pH (5.2.19). 1,8 a 5,3. cada 5 mL do Þltrado adicionar 10 mL de água e 5 g de
ureia. Aquecer até fervura, deixar esfriar e adicionar 2
s
mL de solução de iodeto de potássio a 0,8% (p/v). Uma
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA coloração amarela é produzida e escurece rapidamente
(presença se selênio). Esta solução é utilizada para o teste
Contagem do número total de micro-organismos
B. de IdentiÞcação.
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
B. Deixar a solução obtida no teste A. de IdentiÞcação em
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
repouso por 10 minutos e Þltrar. O Þltrado obtido responde
Cumpre o teste.
às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
Determinar as absorvâncias da Solução padrão e da B. A solução a 0,9% (p/v) responde às reações do íon
Solução amostra em 420 nm. Utilizar branco com a mesma sulÞto (5.3.1.1).
composição da solução amostra. A absorvância da Solução
C. Dissolver 5 g da amostra em água e completar o volume
amostra não é maior que a da Solução padrão. No máximo
para 100 mL com o mesmo solvente. A uma alíquota de 5
0,0005% (5 ppm).
mL adicionar 0,5 mL de iodo 0,05 M. A solução resultante
é incolor e responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
DOSEAMENTO
Pesar, exatamente, cerca de 100 mg da amostra, adicionar ENSAIOS DE PUREZA
25 mL de ácido nítrico fumegante e aquecer em banho-
Aspecto da solução. Dissolver 10 g da amostra em 25
maria por uma hora. Deixar esfriar, transferir para um
mL de água e adicionar cuidadosamente 15 mL de ácido
balão volumétrico de 250 mL contendo 100 mL de água e
clorídrico. Aquecer até fervura. Resfriar e completar o
completar para o volume de 250 mL com água. Transferir
volume para 100 mL com água. A preparação obtida é
50 mL da solução, adicionar 25 mL de água e 10 g de ureia
límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
e aquecer até fervura. Deixar esfriar, adicionar 3 mL de
amido SI, 10 mL de solução de iodeto de potássio a 10% Selênio. A 3 g de amostra adicionar 10 mL de solução de
(p/v) e titular imediatamente com solução volumétrica de formaldeído e, cuidadosamente, 2 mL de ácido clorídrico.
tiossulfato de sódio 0,1 M SV. Realizar prova em branco. Aquecer em banho-maria por 20 minutos. Caso desenvolva-
Cada mL de tiossulfato de sódio 0,1 M equivale a 1,974 se coloração rósea, esta não deve ser mais intensa que a
mg de Se. de uma solução padrão preparada, simultaneamente e nas
mesmas condições, com 1 g da amostra adicionada de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 0,2 mL de solução padrão de selênio (100 ppm Se). No
máximo 0,001% (10 ppm).
Em recipientes bem fechados.
Tiossulfatos. Dissolver 2 g da amostra com 100 mL de
água. Adicionar 10 mL de solução de formaldeído e 10 mL
ROTULAGEM de ácido acético. Aguardar 5 minutos. Adicionar 0,5 mL de
amido SI e titular com iodo 0,05 M SV. Realizar ensaio em
Observar a legislação vigente.
branco. A diferença entre os volumes gastos nas titulações
não é maior que 0,15 mL.
s
CLASSE TERAPÊUTICA
Zinco. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
Antifúngico. de absorção atômica (5.2.13.1), utilizar o Método I. No
máximo 0,0025% (25 ppm).
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 100,5% de Ferro (5.3.2.4). Utilizar o Método I. Determinar em
Na2SO3. 10 mL da solução obtida em Aspecto da solução.
Proceder conforme descrito em Ensaio limite para ferro,
empregando 10 mL de Solução padrão de ferro (1 ppm de
DESCRIÇÃO Fe). No máximo 0,001% (10 ppm).
Características físicas. Pó branco e inodoro. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Transferir
20 mL da solução obtida em Aspecto da solução para tubo
Solubilidade. Facilmente solúvel em água e muito pouco
de Nessler de 50 mL. Completar o volume a 25 mL com
solúvel em etanol.
água e proceder conforme descrito em Ensaio limite para
metais pesados. No máximo 0,001% (10 ppm).
1330 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
CATEGORIA
Antioxidante.
s
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1331
ROTULAGEM
DESCRIÇÃO
Observar a legislação vigente.
Características físicas. Pó branco ou incolor, cristalino.
DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO
Características físicas. Pó branco ou incolor, cristalino. A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
de pó equivalente a 40 mg de tartarato de metoprolol para
Solubilidade. Facilmente solúvel em água. funil de separação. Adicionar 25 mL de água e 4 mL de
hidróxido de amônio diluído (1:3). Extrair com 20 mL de
IDENTIFICAÇÃO clorofórmio, Þltrando o extrato clorofórmio obtido através
de sulfato de sódio anidro previamente umedecido com
A. Dissolver uma pequena quantidade de um sal de tartarato clorofórmio. Evaporar o clorofórmio até secura, congelar o
em duas gotas de periodato de sódio a 5% (p/v). Adicionar resíduo a -18 °C por 30 minutos e deixar atingir a temperatura
uma gota de ácido sulfúrico 0,5 M e após 5 minutos, ambiente. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
adicionar algumas gotas de ácido sulfuroso, seguido de do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta
algumas gotas de fucsina descorada SR. Ocorre formação máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de coloração rosa em 15 minutos. de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de tartarato de metoprolol SQR,
B. Responde às reações do íon antimônio (5.3.1.1). preparado de maneira idêntica.
C. Responde às reações do íon sódio (5.3.1.1). B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14) da
solução amostra obtida no método A. de Doseamento,
ENSAIOS DE PUREZA exibe máximos e mínimos idênticos aos observados no
espectro da solução de tartarato de metoprolol SQR.
Acidez ou alcalinidade. Dissolver 1 g de amostra em 50
mL de água livre de dióxido de carbono e titular com ácido
clorídrico 0,01 M ou com hidróxido de sódio 0,01 M em CARACTERÍSTICAS
pH 4,5. Não é necessário mais que 2 mL. Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Arsênio (5.3.2.5). Pesar 0,375 g de amostra e prosseguir Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
conforme descrito em Ensaio limite para arsênio, Método
II. No máximo 0,0008% (8 ppm). Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Chumbo (5.3.2.12). No máximo 0,002% (20 ppm). Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g de Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C até peso constante.
No máximo 6%.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
dissolução, Þltrar e diluir no Meio de dissolução até
concentração adequada. Medir as absorvâncias em 275
nm (5.2.14), utilizando o Meio de dissolução para ajuste
do zero. Calcular a quantidade de (C15H25NO3)2.C4H6O6
Em recipientes bem fechados. dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
da solução de tartarato de metoprolol SQR na concentração
de 0,01% (p/v), preparada no meio de dissolução.
ROTULAGEM
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
Observar a legislação vigente.
declarada de (C15H25NO3)2.C4H6O6 se dissolvem em 30
minutos.
CLASSE TERAPÊUTICA
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
TARTARATO DE METOPROLOL Contagem do número total de micro-organismos
COMPRIMIDOS mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
DOSEAMENTO
TARTARATO DE POTÁSSIO E SÓDIO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Kalii natrii tartras
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a
75 mg de tartarato de metoprolol para balão volumétrico
de 200 mL e adicionar 150 mL de etanol absoluto.
Homogeneizar e deixar em banho de ultrassom por 15
minutos. Completar o volume com etanol absoluto,
C4H4KNaO6; 210,16
homogeneizar e Þltrar. Transferir 20 mL do Þltrado para
C4H4KNaO6.4H2O; 282,22
balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
tartarato de potássio e sódio; 09846
etanol absoluto e homogeneizar. Preparar solução padrão
Sal de sódio e potássio do ácido (2R,3R)-2,3-
nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das soluções
diidroxibutanodióico (1:1:1)
em 274 nm, utilizando etanol absoluto para ajuste do
[304-59-6]
zero. Calcular a quantidade de (C15H25NO3)2.C4H6O6 nos
Sal de sódio e potássio do ácido (2R,3R)-2,3-
comprimidos, a partir das leituras obtidas.
diidroxibutanodióico hidratado (1:1:1:4)
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido [6381-59-5]
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de Contém no mínimo, 99,0% e no máximo 102,0% de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada C4H4KNaO6 calculado na base anidra.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
m a 10 m), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da
Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó cristalino branco ou incolor,
Fase móvel: dissolver 961 mg de 1-pentanossulfonato de
cristais transparentes.
sódio monoidratado e 82 mg de acetato de sódio anidro
em uma mistura de 550 mL de metanol e 470 mL de água, Solubilidade. Muito solúvel em água, praticamente
adicionar 0,57 mL de ácido acético glacial e homogeneizar. insolúvel em etanol.
Diluente: preparar uma mistura de metanol e ácido
clorídrico 0,1 M (1:1). IDENTIFICAÇÃO
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. A. Em 10 mL de uma solução a 5% (p/v), adicionar 10 mL
Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de tartarato de ácido acético 6 M. Um precipitado branco cristalino se
de metoprolol para balão volumétrico de 50 mL, adicionar forma dentro de 15 minutos.
30 mL de Diluente e deixar em ultrassom por 30 minutos.
Completar o volume com o Diluente, homogeneizar e B. Responde ás reações do íon tartarato (5.3.1.1).
Þltrar. Diluir até a concentração de 0,5 mg/mL, utilizando
C. Responde ás reações do íon potássio (5.3.1.1).
Fase móvel como solvente.
D. Responde ás reações do íon sódio (5.3.1.1).
t
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de tartarato de metoprolol SQR em Diluente, de modo a
obter solução a 1 mg/mL. Diluir até a concentração de 0,5 ENSAIOS DE PUREZA
mg/mL, utilizando Fase móvel como solvente.
Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em 4,8 g da amostra. Características físicas. Pó Þno, laranja, brilhante e
Utilizar 0,5 mL de ácido sulfúrico padrão. No máximo higroscópico. Solução aquosa amarelada.
0,005% (50 ppm).
Solubilidade. Solúvel em água, metanol e glicerol. Pouco
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No solúvel em etanol. Insolúvel em éter etílico, acetona, óleo
máximo 0,001% (10 ppm) mineral e gorduras.
Observar a legislação vigente Solução (4): diluir a Solução (1) de modo a obter uma
solução a 0,25 mg/mL, com o mesmo diluente.
t
CATEGORIA Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ambiente e luz ultravioleta
Catártico. (254 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1)
corresponde em posição, cor e intensidade aquela obtida
com a Solução (2). As manchas secundárias obtidas com
TARTRAZINA a Solução (1) não devem ser mais intensas do que aquelas
obtidas com a Solução (3) e a Solução (4).(1%).
duas gotas de nitrato de magnésio a 50% (p/v). Secar sobre Arsênio (5.3.2.5). Utilizar o Método I. Determinar em 1 g
chapa elétrica e retornar à mußa durante 3 a 4 horas, ou até da amostra. No máximo, 0,0001% (1 ppm).
que o resíduo esteja branco, ou amarelado. Em seguida,
resfriar, gotejar 1 a 2 mL de ácido nítrico e 1 mL de água Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Determinar
e aquecer sobre chapa elétrica até quase secar. Dissolver em 0,5 g da amostra. No máximo, 0,004% (40 ppm).
os nitratos metálicos com 5 mL de água. Se necessário,
centrifugar. Levar ao espectrofotômetro de absorção DOSEAMENTO
atômica, calibrado previamente e realizar a leitura da
concentração de cada um dos metais. No máximo 0,001% Efetuar as diluições como descrito em IdentiÞcação, e ler a
(10 ppm) de chumbo, 0,002% (20 ppm) de cobre, 0,025% absorvância no pico máximo em cerca de 426 nm (5.2.14).
(250 ppm) de estanho e 0,005% (50 ppm) de zinco. Calcular o teor do corante pela expressão:
t em cada sentido. A média, multiplicada por 10, deve estar evaporar até resíduo em banho-maria.
dentro do intervalo de variação da Tabela 1.
Resíduo após dessecação: Secar o resíduo obtido em
Comprimento. Desdobrar ou desenrolar a amostra, Substâncias solúveis em água em estufa a 105 °C até peso
estender sem esticar e medir o comprimento ao longo da constante. Calcular a porcentagem de resíduo em relação à
linha central, utilizando régua graduada. Deve apresentar massa de amostra inicial. Deve ser no máximo 0,25% do
no mínimo 98% do comprimento declarado. peso inicial.
Largura. Retirar amostra com no mínimo 50 cm de Resíduo após incineração: Incinerar o resíduo obtido em
comprimento, na largura total do tecido e a 1 metro das Resíduo após dessecação em mußa a 600 °C até peso
pontas dos rolos. Medir a largura com o auxílio de régua constante. Calcular a porcentagem de resíduo em relação
graduada, em pelo menos três pontos a intervalos iguais e à massa de amostra inicial. Deve ser no máximo 0,075%
não superiores a 10 cm, distribuídos ao longo da amostra. do peso inicial.
A média das três medidas não deve apresentar diferença
Acidez ou alcalinidade. Cortar a amostra de 10 g de tecido
superior a 1,6 mm da largura escrita no rótulo.
com tolerância de ± 0,1 g. Ferver, moderadamente 250 mL
Gramatura. Cortar três corpos de prova da amostra com de água puriÞcada em um béquer. Imergir a amostra, cobrir
área igual a 100 cm2. Pesar cada corpo de prova em balança o béquer com placa de Petri ou vidro de relógio e ferver
com precisão de 0,001 g. Calcular a média das massas por mais 5 minutos. Mantendo o béquer e o conteúdo
obtidas e multiplicar por 100 para expressar o resultado cobertos, esfriar até a temperatura ambiente. Remover a
amostra com pinça ou tenaz e espremer todo o excesso
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1337
separadamente, à placa, 5 PL de cada uma das soluções, com área menor que 0,2 vezes a área sob o pico principal,
recentemente preparadas, descritas a seguir. obtido no cromatograma com a Solução (2).
Solução (1): dissolver 30 mg da amostra em metanol e Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
diluir a 5 mL com o mesmo solvente. amostra. Dessecar em estufa entre 100 ºC e 105 °C, até
peso constante. No máximo 0,5%.
Solução (2): dissolver 30 mg de terconazol SQR em
metanol e diluir a 5 mL com o mesmo solvente. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
Solução (3): dissolver 30 mg de terconazol SQR e 30 mg
de cetoconazol SQR em metanol e diluir a 5 mL com o
mesmo solvente. DOSEAMENTO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar A. Proceder conforme descrito em Titulação em meio não
secar ao ar e aquecer por 15 minutos. Expor ao vapor de aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,15 g
iodo até que as manchas apareçam. A mancha principal da amostra em 70 mL de mistura de ácido acético glacial e
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor metil-etil-cetona (9:1). Titular com ácido perclórico 0,1 M
e intensidade àquela obtida com a Solução (2). O teste SV, determinando o ponto Þnal potenciometricamente, no
somente será válido se o cromatograma obtido com segundo ponto de inßexão. Cada mL de ácido perclórico
a Solução (3) apresentar duas manchas nitidamente 0,1 M SV equivale a 17,749 mg de C26H31Cl2N5O3.
separadas.
B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
C. A 30 mg da amostra, em cadinho de porcelana, de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
acrescentar 0,3 g de carbonato de sódio anidro. Aquecer de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 125 mm de
ao rubro por 10 minutos. Deixar esfriar. Extrair o resíduo comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
t
Solução amostra: dissolver, exatamente, quantidade da
Solução (3): dissolver 2,5 mg de terconazol SQR e 2 mg amostra em metanol de modo a obter solução a cerca de
de cetoconazol SQR em metanol e diluir a 100 mL com o 0,5 mg/mL. Transferir 5 mL dessa solução para balão
mesmo solvente. volumétrico de 50 mL e completar o volume com metanol,
Injetar 20 PL da Solução (3). O tempo de retenção é cerca
obtendo solução a 50 g/mL.
de 6 minutos para o cetoconazol e 7,5 minutos para o Solução padrão: dissolver, exatamente, quantidade de
terconazol. A resolução entre os picos de cetoconazol e de terconazol SQR em metanol de modo a obter solução a
terconazol não deve ser menor que 10. Realizar os ajustes cerca de 0,5 mg/mL. Transferir 5 mL dessa solução para
necessários. balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
Procedimento: injetar, separadamente, 20 PL de metanol
metanol, obtendo solução a 50 g/mL.
como branco, 20 PL da Solução (1) e 20 PL da Solução Solução de resolução: dissolver 2,5 mg de terconazol SQR
(2). A área de qualquer pico, obtido no cromatograma com e 2 mg de cetoconazol SQR em metanol e diluir a 100 mL
a Solução (1), com exceção do pico principal, não é maior com o mesmo solvente.
do que a área sob o pico principal, obtido no cromatograma
com a Solução (2) (0,25%). A soma das áreas de todos os Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução de resolução. O
picos, exceto do pico principal, obtidos no cromatograma tempo de retenção é cerca de 6 minutos para o cetoconazol
com a Solução (1), não é maior que o dobro da área sob o e 7,5 minutos para o terconazol. O desvio padrão relativo
pico principal, obtido no cromatograma com a Solução (2) das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior do
(0,5%). Desprezar qualquer pico obtido com o branco ou que 2,0%. A resolução entre os picos de cetoconazol e de
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1339
terconazol não deve ser menor que 10. Realizar os ajustes solvente, até concentração de 0,0014% (p/v). Preparar
necessários solução padrão na mesma concentração, utilizando o
mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções resultantes em 226,6 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C26H31Cl2N5O3
áreas sob os picos. Calcular o teor de C26H31Cl2N5O3 na no creme, a partir das leituras obtidas.
amostra a partir das respostas obtidas com as Soluções
padrão e amostra. B. Por CromatograÞa a líquido de alta eÞciência (5.2.17.4).
Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
da monograÞa de Terconazol. Preparar a Solução amostra
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
como descrito a seguir.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Solução amostra: transferir, exatamente, quantidade de
creme equivalente a cerca de 40 mg de terconazol para
ROTULAGEM balão volumétrico de 100 mL e adicionar 60 mL de ácido
clorídrico 0,1 M. Agitar por 30 minutos para dispersar o
Observar a legislação vigente. creme, completar o volume com metanol e homogeneizar.
Filtrar, desprezando os primeiros 5 mL. Transferir 25 mL
CLASSE TERAPÊUTICA do Þltrado para balão volumétrico de 50 mL e completar
o volume com metanol, obtendo solução com 200 g/mL.
Antifúngico. Transferir 15 mL dessa solução para balão volumétrico
de 50 mL e completar o volume com metanol, obtendo
solução a 60 g/mL.
TERCONAZOL CREME
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% da e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
quantidade declarada de C26H31Cl2N5O3. C26H31Cl2N5O3 no creme a partir das respostas obtidas com
a Solução padrão e a Solução amostra.
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, da Solução amostra obtida no método Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
A. de Doseamento, exibe máximo de absorção em 226,6
nm, idêntico ao observado no espectro da Solução padrão.
ROTULAGEM
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Observar a legislação vigente.
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
TIABENDAZOL
CARACTERÍSTICAS Tiabendazolum
t
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, pouco Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma
solúvel em clorofórmio, etanol e éter etílico. Solúvel em com a Solução (1), diferente da mancha principal, não é
ácidos minerais diluídos. mais intensa que aquela obtida com a Solução (4) (1%), e
apenas uma mancha é mais intensa que aquela obtida no
Constantes físico-químicas. cromatograma com a Solução (5) (0,4%).
Faixa de fusão (5.2.2): 296 ºC a 303 ºC. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm).
IDENTIFICAÇÃO
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%.
amostra, dessecada a 105 ºC até peso constante, dispersa
em brometo de potássio apresenta máximos de absorção
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as DOSEAMENTO
mesmas intensidades relativas daqueles observados no
espectro do tiabendazol SQR, preparado de maneira Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
idêntica. aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,15
g da amostra em 30 mL ácido acético glacial. Titular
B. Pesar 25 mg da amostra, dissolver em ácido clorídrico com ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto
0,1 M e diluir, sucessivamente, no mesmo solvente até Þnal potenciometricamente ou utilizando cloreto de
concentração de 0,0005% (p/v). O espectro de absorção no metilrosanilínio SI até mudança de cor de azul para azul-
ultravioleta (5.2.14) da solução obtida, na faixa de 200 nm esverdeado. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
a 400 nm, exibe máximo de absorção em 302 nm, idêntico necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV
ao observado no espectro de solução similar de tiabendazol equivale a 20,130 mg de C10H7N3S.
SQR.
t
ácido acético glacial e tolueno (2,5:10:25:62,5), como fase quantidade declarada de C10H7N3S.
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 20 ȝL de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
IDENTIFICAÇÃO
Solução (1): transferir 0,1 g da amostra para balão
volumétrico de 10 mL. Dissolver em metanol e completar A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
o volume com o mesmo solvente. de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método
B. de Doseamento, exibe máximo em 302 nm, idêntico ao
Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão observado no espectro da solução padrão. A diferença entre
volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol. as absorvâncias não deve ser maior que 3,0%.
Solução (3): transferir 25 mg de tiabendazol SQR para B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
balão volumétrico de 25 mL. Dissolver em metanol e da Solução amostra, obtida no método C. de Doseamento,
completar o volume com o mesmo solvente. corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução (4): transferir 1 mL da Solução (2) para balão C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade
volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol. do pó equivalente a 20 mg de tiabendazol. Adicionar 5
mL de ácido clorídrico M, 5 mg de cloridrato de dimetil-
Solução (5): transferir 1 mL da Solução (2) para balão p-fenilenodiamina e agitar. Adicionar 0,1 g de zinco em
volumétrico de 25 mL e completar o volume com metanol. pó, misturar, aguardar por 2 minutos e adicionar 10 mL de
sulfato férrico amoniacal SR recém-preparado. Produz-se
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
coloração azul intensa ou violeta.
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1341
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. A eÞciência da coluna não deve ser menor que 960 pratos
teóricos. O fator de cauda para o pico do tiabendazol não
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das áreas de
Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento. replicatas dos picos registrados não deve ser maior que
2,0%.
DOSEAMENTO Procedimento: injetar, separadamente, 20 mL das Soluções
Empregar um dos métodos descritos a seguir. amostra e padrão, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C10H7N3S nos
A. Proceder conforme descrito Titulações em meio não comprimidos a partir das respostas obtidas para as Soluções
aquoso (5.3.3.5). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. padrão e amostra.
Utilizar quantidade do pó equivalente a 0,15 g de
tiabendazol e proceder conforme descrito em Doseamento EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
da monograÞa de Tiabendazol.
Manter em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a ROTULAGEM
0,1 g de tiabendazol para balão volumétrico de 100 mL.
Adicionar 75 mL de ácido clorídrico 0,1 M, aquecer em Observar a legislação vigente.
banho-maria, por 15 minutos, agitando ocasionalmente,
esfriar, completar o volume para 100 mL com ácido
clorídrico 0,1 M e Þltrar. Transferir 10 mL do Þltrado TIABENDAZOL POMADA
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume
com ácido clorídrico 0,1 M. Dessa solução, pipetar 5 mL,
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar o
quantidade declarada de C10H7N3S.
volume com o mesmo solvente, obtendo solução a 0,0005%
(p/v). Preparar solução padrão de mesma concentração,
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das IDENTIFICAÇÃO
soluções em 302 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C10H7N3S nos A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14) na
comprimidos a partir das leituras obtidas. faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida
em Doseamento, exibe máximo de absorção em 302 nm,
C. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido idêntico ao observado no espectro da solução padrão.
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
B. Dispensar quantidade da pomada equivalente a 10 mg de
t
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada tiabendazol em 5 mL de ácido clorídrico M, adicionar 5 mg
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano de cloridrato de dimetil-p-fenilenodiamina e homogeneizar.
(5 mm), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase Adicionar 0,1 g de zinco em pó, agitar e deixar em repouso
móvel de 2 mL/minuto. por 2 minutos. Adicionar 5 mL de sulfato férrico amoniacal
SR. Desenvolve-se coloração azul intensa ou azul-violeta.
Tampão fosfato pH 3,5: dissolver 13,8 g de fosfato de sódio
monobásico em 2000 mL de água. Ajustar o pH da solução
CARACTERÍSTICAS
com ácido fosfórico para 3,5 ± 0,05.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 3,5 e metanol
(54:46).
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Transferir quantidade do pó equivalente a 0,2 g de Contagem de micro-organismos viáveis totais
tiabendazol, para um balão volumétrico de 1000 mL, (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
adicionar 100 mL de ácido clorídrico 0,1 M, homogeneizar
e aquecer em banho-maria, por 30 minutos. Esperar esfriar Pesquisa e identificação de patógenos (5.5.3.1.3).
à temperatura ambiente e completar o volume com água. Cumpre o teste.
Homogeneizar e Þltrar, descartando os primeiros 20 mL
do Þltrado.
1342 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Em recipientes perfeitamente fechados e ao abrigo do calor
excessivo. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
t
Doseamento, exibe máximo de absorção em 302 nm, idêntico de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
ao observado no espectro de tiabendazol SQR. de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, m), mantida à temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel
corresponde àquele do pico principal do cromatograma da de 2,0 mL/minuto.
Solução padrão.
Tampão fosfato pH 3,1: dissolver 13,8 g de fosfato de sódio
C. Transferir para tubo de ensaio, volume de suspensão monobásico monoidratado em 2000 mL de água. Ajustar o
oral equivalente a 50 mg de tiabendazol, adicionar 10 mL pH da solução com ácido fosfórico em 3,10 ± 0,05.
de ácido clorídrico M e agitar energicamente. Transferir
5 mL para tubo de ensaio, adicionar 5 mg de cloridrato Fase móvel: mistura Tampão fosfato pH 3,1 e metanol
de dimetil p-fenilenodiamina e agitar. Adicionar 0,1 g de (65:35).
zinco em pó e agitar. Deixar em repouso por 2 minutos.
Solução amostra: transferir volume da suspensão oral
Adicionar 5 mL de sulfato férrico amoniacal SR. Produz-se
equivalente a 500 mg de tiabendazol para balão volumétrico
coloração azul intensa ou azul-violeta.
de 250 mL, completar o volume com ácido clorídrico 0,1
M e homogeneizar. Transferir 5 mL dessa solução para
CARACTERÍSTICAS balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
água, obtendo solução a 0,2 mg/mL. Homogeneizar.
Aspecto. Esvaziar completamente o conteúdo da
quantidade de frascos determinada na tabela 1 em
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1343
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada Iodeto de sódio ou iodeto de potássio. Transferir 5 mL
de tiabendazol SQR em ácido clorídrico 0,1 M para obter da tintura de iodo forte para erlenmeyer contendo 30 mL
solução a 2 mg/mL. Transferir 5 mL desta solução para de água e adicionar 10 mL de ácido clorídrico. Titular com
balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com iodato de potássio 0,05 M SV até coloração marrom clara.
água, obtendo solução a 0,2 mg/mL. Homogeneizar. Adicionar 5 mL de clorofórmio e continuar a titulação,
agitando vigorosamente até a descoloração da camada
Injetar replicatas de 20 ȝL da Solução padrão. A eÞciência clorofórmica. Do volume de iodato de potássio 0,05 M SV
da coluna não é menor que 960 pratos teóricos. O fator gasto, subtrair metade do volume de tiossulfato de sódio
de cauda para o pico do tiabendazol não é superior a 2,0. 0,1 M SV gasto no ensaio de doseamento para iodo. Cada
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos ml de iodato de potássio 0,05 M SV remanescente equivale
registradas não deve ser maior que 2,0%. a 16,6 mg de iodeto de potássio (KI) ou a 15,0 mg de iodeto
de sódio (NaI).
Procedimento: injetar, separadamente, 20 ȝL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C10H7N3S EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
na suspensão oral a partir das respostas obtidas com as
Soluções padrão e amostra. Em recipientes bem fechados, protegidos do calor.
t
a 0,2% (p/v). Uma cor azul é produzida.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. Utilizar 1 g agente conservante pode ser adicionado. Não é permitido
de amostra. No máximo 0,002% (20 ppm). o uso de fenol, pois ele afeta as propriedades antigênicas
do produto. A anatoxina puriÞcada é avaliada quanto à
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de concentração de antígeno (Lf/mL), esterilidade e aos testes
amostra. Dessecar em estufa à vácuo, a 60 °C por 4 horas. que se seguem.
Entre 10,4% e 12,4%.
A anatoxina tetânica é obtida por destoxiÞcação da toxina
tetânica concentrada, pela adição de agentes químicos
DOSEAMENTO
em condições adequadas de pH e temperatura. O agente
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não químico mais utilizado é o formaldeído à temperatura de
aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,3 g da 35 °C. São realizados controles de pH, Lf/mL e toxicidade
amostra e dissolver, sob aquecimento, em 150 mL de ácido especíÞca.
acético glacial. Esfriar à temperatura ambiente e titular
com ácido perclórico 0,1 M SV determinando o ponto Þnal IDENTIFICAÇÃO
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 27,93 mg de C15H14NNaO3. Realizar prova A. Dissolver a amostra com citrato de sódio a pH 9,0
em branco. para se obter solução a 10% (p/v). Manter a 37 °C por,
aproximadamente, 16 horas e centrifugar. Utilizar o
líquido sobrenadante para a identiÞcação. Outros métodos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
adequados podem ser utilizados para separação do
Em recipientes bem fechados. adjuvante. Preparar gel de ágar a 1% (p/v) em solução
Þsiológica tamponada e distribuir em lâmina para
microscópio, de modo que resulte em Þna camada. Colocar
ROTULAGEM em estufa a 37 °C, sem secar. Adicionar volume de 4 mL
de ágar na lâmina e colocar à temperatura de 2 °C a 8 °C
Observar a legislação vigente.
em câmara úmida por uma hora. Fazer orifícios no gel,
mantendo a mesma distância entre o orifício central e os
CLASSE TERAPÊUTICA periféricos. Preencher o orifício central com antitoxina
tetânica de referência e os periféricos com a amostra em
Anti-inßamatório. diluições variáveis. Como controle positivo, preencher um
dos orifícios com toxoide tetânico ßuido. Incubar a 37 °C
por 24 horas em câmara úmida e realizar a leitura em lâmpada
TOXOIDE TETÂNICO ADSORVIDO para contraste. Observar a presença de linha de precipitação,
Toxoidum tetanicum adsorbatum reação de identidade entre os componentes analisados.
t
A preparação da toxina tetânica baseia-se no sistema de pH (5.2.19). 6,0 a 7,0.
lote semente, que é uma quantidade de ampolas contendo
Clostridium tetani lioÞlizado, de composição uniforme, Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
obtido a partir de uma cepa lioÞlizada de procedência
conhecida. Os meios de cultura utilizados para as Limite de floculação - Técnica de Ramon. Distribuir
preparações do lote semente e do inóculo de produção em tubos de ensaio volumes variáveis de antitoxina
devem permitir o crescimento de C. tetani. O meio de tetânica padronizada. Adicionar em cada tubo um volume
cultura para preparação da toxina tetânica não deve conter constante de 1 mL da amostra. Homogeneizar e colocar
proteínas de origem animal e ser isenta de substâncias em banho-maria à temperatura de 45 °C a 50 °C. Observar
capazes de induzir reações tóxicas e/ou alérgicas ao ser constantemente e anotar o primeiro tubo que apresenta
humano. A toxina tetânica é um Þltrado tóxico obtido ßoculação e o tempo necessário. Determinar o Lf/mL
a partir do meio de cultura para preparação de toxina e da amostra, multiplicando o volume de antitoxina de
coletado assepticamente em um único processo. Ao Þnal do referência adicionada ao tubo pela sua concentração em Lf.
cultivo e lise das células bacterianas, veriÞca-se a pureza da
Uma dose para uso humano não contém mais do que 25 Lf.
cultura por exame microscópico ou inoculação da amostra
em meios de cultura adequados. O limite de ßoculação (Lf/
mL) é avaliado, utilizando a técnica de Ramon. ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
A anatoxina puriÞcada é preparada a partir de uma Alumínio. Proceder conforme descrito na monograÞa
coleta individual ou da mistura de coletas individuais de de Vacinas para uso humano. No máximo 1,25 mg/dose
anatoxina e, após processo de Þltração esterilizante, um
1346 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
individual humana. É facultado ao produtor a utilização do padrão internacional, de maneira que o volume a inocular
resultado obtido no produto antes do envase. contenha 0,1 UI. Acrescentar volumes variáveis de toxina
tetânica padronizada e igualar os volumes de todos os
Formaldeído residual. Proceder conforme descrito na tubos com solução salina tamponada contendo 1% (p/v) de
monograÞa de Vacinas para uso humano. No máximo 200 peptona. Homogeneizar e incubar a 37 ºC por 60 minutos.
ppm. É facultado ao produtor a utilização do resultado Inocular um volume constante de cada diluição, por via
obtido no produto antes do envase. subcutânea, em cada um de dez camundongos albinos
suíços de 17 a 22 g. Observar os animais período de 96
Pureza antigênica. Determinar o teor de nitrogênio
horas após a inoculação.
protéico (5.3.3.2) e expressar a concentração em mg/
mL. A pureza antigênica é determinada pela relação da Titulação do soro: distribuir em uma série de tubos de ensaio,
concentração antigênica em Lf/mL e a concentração de volumes variáveis do soro. Acrescentar volume constante
nitrogênio protéico encontrada. O produto apresenta de toxina tetânica padronizada, de maneira que o volume
pureza antigênica de, no mínimo, 1000 Lf/mg de nitrogênio a inocular por animal contenha 1 L+/10/50 (limite morte).
protéico. Igualar os volumes de todos os tubos com solução salina
tamponada contendo 1% (p/v) de peptona. Homogeneizar
Timerosal. Proceder conforme descrito na monograÞa
e incubar a 37 °C por 60 minutos. Inocular cada mistura,
de Vacinas para uso humano. No máximo 200 ppm. É
por via subcutânea, no mínimo 10 camundongos albinos
facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no
suíços de 17 a 22 g. Observar os animais período de 96
produto antes do envase.
horas após a inoculação e registrar o número de vivos em
cada mistura. Os valores das doses efetivas médias (DE50)
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA da amostra e da antitoxina de referência são determinados
mediante método estatístico comprovado que compreenda
Esterilidade (5.5.3.2.1). Proceder conforme descrito na a transformação dos dados obtidos em regressão linear
monograÞa de Vacinas para uso humano. (Probitos, Logit ou Transformações Angulares). Calcular a
Reversão de toxicidade. Diluir a amostra para 25 Lf/mL atividade imunogênica pela equação:
em solução Þsiológica e distribuir em dois frascos. Manter
um dos frascos à temperatura de 4 °C a 8 °C e o outro a 37
°C, por seis semanas. Injetar o conteúdo de cada frasco, por
via subcutânea, em cinco cobaias de 250 a 350 g, sendo o em que
volume do inóculo de 5 mL por animal. Pesar os animais no
1º, 2º, 7º, 14º e 21º dia. Os animais não podem apresentar AI = atividade imunogênica em UI/mL;
sinais de intoxicação tetânica e devem ganhar de peso. A = DE50 da antitoxina de referência;
B = DE50 da amostra;
Toxicidade específica. Não diluir a anatoxina se não estiver
concentrada. Diluir a amostra em solução Þsiológica para C = UI/mL da antitoxina de referência.
100 Lf/mL. Inocular 5 mL da diluição, por via subcutânea,
No mínimo 2 UI/mL ou 40 UI/dose individual humana. É
em cada uma de pelo menos cinco cobaias de 250 a 350 g.
facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no
Observar os animais por 4 semanas. No mínimo 80% dos
produto antes do envase.
animais inoculados têm que sobreviver durante o período
de observação, sem apresentar sinais de intoxicação B. Por DesaÞo em camundongos. Esta determinação
tetânica.
t
comprova a atividade imunogênica do produto, por
comparação com um toxoide tetânico de referência aferido
Toxicidade específica. Proceder conforme descrito
por um padrão internacional. Separar nove grupos de, no
anteriormente para anatoxina tetânica, sendo que a amostra
mínimo, 20 camundongos de 11 a 14 g para a realização
é diluída para 500 Lf/mL e cada cobaia é inoculada com
do ensaio e um grupo de 12 animais, sem inocular, para
volume de 1 mL.
controle da toxina de desaÞo. Efetuar quatro diluições
da amostra com solução Þsiológica, utilizando um fator
DOSEAMENTO de diluição 2. Proceder da mesma forma com o toxoide
tetânico de referência. Imunizar, por via subcutânea,
A. Por Determinação do título antitóxico em soros de com um volume de 0,5 mL de cada diluição da amostra
animais imunizados por animal. Vinte e oito dias após a imunização, diluir a
toxina tetânica padronizada em solução salina tamponada
Imunização e sangria dos animais: inocular 0,75 mL
contendo 1% (p/v) de peptona, de modo a conter 200
(metade da dose total humana) da amostra, por via
DL50/mL (dose letal média) e inocular cada camundongo
subcutânea, em cada uma de seis cobaias de 450 a 550 g.
imunizado, por via subcutânea, com um volume de 0,5 mL
Seis semanas após a inoculação, coletar 5 mL de sangue de
da dose desaÞo de toxina padronizada. Observar os animais
cada animal, por punção cardíaca, e extrair o soro. Misturar
até 96 horas após a inoculação e registrar o número de
volumes iguais dos soros de, no mínimo, quatro cobaias.
vivos em cada diluição. Paralelamente, como controle da
Controle L+/10/50 da toxina tetânica padronizada: dose desaÞo, efetuar diluições 1:50, 1:100 e 1:200 a partir
distribuir em uma série de tubos de ensaio, volumes da solução de toxina que contém 200 DL50/mL, utilizando
constantes de antitoxina tetânica de referência, aferida por o mesmo diluente. Inocular 0,5 mL de cada diluição,
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1347
por via subcutânea, no grupo de 12 animais separados, de análise estatístico que compreenda a transformação
divididos em grupo de quatro animais. Observar os dos dados obtidos em regressão linear (Probitos,
animais até 96 horas após a inoculação e registrar o número Logit e transformações angulares). A faixa de resposta
de mortos em cada diluição. Todos os animais de controle (porcentagem de sobrevivência) deve estar compreendida
do desaÞo inoculados com a diluição 1:50 devem morrer entre 10% e 90%, formando a curva de regressão que deve
e nenhum dos animais inoculados com a diluição 1:200 apresentar uma relação linear. Os limites de conÞança não
deve morrer. Calcular as doses efetivas médias (DE50) da devem ser amplos, indicando melhor precisão do ensaio
amostra em teste e do toxoide de referência, utilizando quanto menores forem seus limites. Calcular a atividade
um método de análise estatístico que compreenda a imunogênica equação:
transformação dos dados obtidos em regressão linear
(Probitos, Logit e transformações angulares). A faixa
de resposta (porcentagem de sobrevivência) A faixa de
em que
resposta produzida (porcentagem de sobrevivência) deve
estar entre a maior e a menor diluição utilizada na amostra AI = atividade imunogênica em UI/mL;
teste e padrão formando a curva de regressão que deve A = DE50 da antitoxina de referência;
apresentar uma relação linear. Os limites de conÞança não
devem ser amplos, indicando melhor precisão do ensaio B = DE50 da amostra;
quanto menores forem seus limites. Calcular a atividade C = UI/mL da antitoxina de referência.
imunogênica pela equação:
No mínimo 40 UI/dose individual humana. É facultado ao
produtor a utilização do resultado obtido no produto antes
do envase.
em que
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
AI = atividade imunogênica em UI/mL;
Cumpre com o estabelecido na monograÞa de Vacinas
A = DE50 da antitoxina de referência; para uso humano.
B = DE50 da amostra;
C = UI/mL da antitoxina de referência.
ROTULAGEM
No mínimo 2 UI/mL ou 40 UI/dose individual humana. É
Observar a legislação vigente.
facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no
produto antes do envase.
t
2. Proceder da mesma forma com o toxoide tetânico de O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
referência. Imunizar, por via subcutânea, com um volume da Solução amostra, obtida no método de Doseamento,
de 1 mL de cada diluição da amostra por animal. Após 28 corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
dias da imunização, diluir a toxina tetânica padronizada em
solução salina tamponada contendo 1% (p/v) de peptona, CARACTERÍSTICAS
de modo a conter 100 DL50/mL e inocular cada cobaia
imunizada, por via subcutânea, com um volume de 1 ml da Determinação de peso (5.1.1.). Cumpre o teste.
dose desaÞo de toxina padronizada. Observar os animais
até 96 horas após a inoculação e registrar o número de
DOSEAMENTO
vivos em cada diluição. Paralelamente, como controle da
dose desaÞo, efetuar diluições 1:50, 1:100 e 1:200 a partir Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido de
da solução de toxina que contém 100 DL50/mL, utilizando alta eÞciência (5.2.17.4). Manter a amostra e suas soluções
o mesmo diluente. Inocular 1 mL de cada diluição, por via ao abrigo da luz direta. Utilizar cromatógrafo provido
subcutânea, no grupo de 12 animais separados, divididos de detector ultravioleta a 365 nm; coluna de 150 mm de
em grupo de quatro animais. Observar os animais até 96
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (4 Pm),
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
horas após a inoculação e registrar o número de mortos
em cada diluição. Todos os animais de controle do mantida a temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel de 1 mL/
desaÞo inoculados com a diluição 1:50 devem morrer e minuto.
nenhum dos animais inoculados com a diluição 1:200
deve morrer. Calcular as doses efetivas médias (DE50) da
amostra e do toxoide de referência, utilizando um método
1348 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Tampão fosfato: dissolver 1,38 g de fosfato de sódio Þltrado até secura, em evaporador rotatório, não excedendo
monobásico em 1000 mL de água. Ajustar o pH para 3,0 a temperatura de 60 °C. Dissolver o resíduo em 5 mL de
com ácido fosfórico diluído. metanol.
Diluente: mistura de água e ácido fosfórico a 10% (v/v) Solução (2): solução a 0,25 mg/mL de tretinoína SQR em
(9:1). metanol.
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato e tetraidrofurano Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar
(55:45). Realizar os ajustes necessários para que o tempo ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha
de retenção seja de 15 minutos. principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
Solução amostra: transferir uma quantidade, exatamente
pesada, de creme, equivalente a 1 mg de tretinoína para um B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
balão volumétrico âmbar de 50 mL e adicionar 20 mL de de 300 a 450 nm, da solução amostra obtida no método
tetraidrofurano. Agitar para dispersar o creme, completar de Doseamento, exibe máximos e mínimos somente nos
o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e Þltrar. mesmos comprimentos de onda, idênticos aos observados
Transferir 5 mL desta solução para um balão volumétrico no espectro da solução padrão.
âmbar de 25 mL e completar o volume com a mistura de
tetraidrofurano e Diluente (3:2). Homogeneizar e Þltrar.
CARACTERÍSTICAS
Solução padrão: dissolver uma quantidade, exatamente
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
pesada, de tretinoína SQR em tetraidrofurano para obter
uma solução de concentração 0,4 mg/mL. Realizar
diluições sucessivas desta solução com uma mistura de ENSAIOS DE PUREZA
concentração 4 Pg/mL.
tetraidrofurano e Diluente (3:2), até obter uma solução de
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
t TRETINOÍNA GEL
ENSAIOS DE PUREZA
TRIMETOPRIMA
Trimethoprimum Substâncias relacionadas
t
da Solução (1) além da mancha principal não deve ser
mais intensa que a mancha obtida no cromatograma da
IDENTIFICAÇÃO Solução (4) (0,1%) e a soma das intensidades das manchas
secundárias obtidas no cromatograma da Solução (1)
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da corresponde a não mais que 0,5%.
amostra previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente B. Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
intensidades relativas daqueles observados no espectro de de detector ultravioleta a 280 nm; coluna de 250 mm de
trimetoprima SQR, preparado de maneira idêntica. comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 m),
B. Transferir cerca de 0,1 g da amostra para balão mantida a temperatura ambiente; ßuxo da Fase móvel de
volumétrico de 100 mL e adicionar 25 mL de etanol. Deixar 1,3 mL/minuto.
em ultrassom por 10 minutos e completar o volume com
hidróxido de sódio 0,1 M. Transferir 2 mL dessa solução Tampão perclorato pH 3,6: dissolver 1,405 g de perclorato
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume de sódio em 950 mL de água, ajustar o pH em 3,6 com
com hidróxido de sódio 0,1 M, de modo a obter solução ácido fosfórico e diluir para 1000 mL com água.
a 0,002% (p/v). O espectro de absorção no ultravioleta
(5.2.14), na faixa de 230 nm a 350 nm, da solução a 0,002% Fase móvel: mistura de Tampão perclorato pH 3,6 e
(p/v), exibe máximo em 287 nm, idêntico ao observado metanol (7:3). Fazer ajustes, se necessário.
1350 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solução teste: transferir, exatamente, cerca de 25 mg da No máximo 0,1% de qualquer impureza individual. A
amostra para balão volumétrico de 25 mL com auxilio de soma das porcentagens de todas as impurezas presentes
15 mL de Fase móvel. Deixar em ultrassom por 10 minutos não é maior que 0,2%. Não considerar picos relativos ao
e completar o volume com o mesmo solvente. solvente.
Solução de resolução: dissolver quantidades, exatamente Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
pesadas, de trimetoprima SQR e de diaveridina em Fase amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 4 horas ou até
móvel e diluir com o mesmo solvente, de modo a obter peso constante. No máximo 0,5%.
solução contendo, respectivamente, 10 g/mL e 5 g/mL
de cada substância. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
Injetar replicatas de 20 L da Solução de resolução. A
resolução entre os picos de diaveridina e trimetoprima
DOSEAMENTO
SQR não é menor que 2,5. O desvio padrão relativo das
áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
2,0%. aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,3 g da amostra em 60 mL de
ácido acético glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 M
Procedimento: injetar 20 L da Solução teste, registrar
SV. Determinar o ponto Þnal potenciometricamente. Cada
o cromatograma por, no mínimo, 11 vezes o tempo de
mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 29,032 mg de
retenção do pico principal e medir as áreas sob os picos.
C14H18N4O3.
Calcular a porcentagem de cada impureza na amostra
segundo a equação.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
100{Fri / [6(Fri) + Frt]}
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
em que
t
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1351
ENSAIOS DE PUREZA
UREIA
Resíduo insolúvel em etanol. Dissolver 5 g da amostra
Ureum em 50 mL de etanol levemente aquecido. Se algum resíduo
insolúvel for observado, Þltrar a solução em papel de Þltro
tarado. Lavar o resíduo e o papel de Þltro com 20 mL de
etanol levemente aquecido e dessecar em estufa a 105 ºC
por 1 hora. No máximo 2 mg (0,04%).
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em 2 g da amostra. Utilizar
CH4N2O, em relação à substância dessecada. 0,4 mL de solução padrão de ácido sulfúrico 0,005 M. No
máximo 0,012% (120 ppm).
DESCRIÇÃO Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Determinar
em 2 g da amostra. No máximo 0,001% (10 ppm).
Características físicas. Pó branco, cristalino, ou cristais
transparentes, levemente higroscópicos. Praticamente Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
inodoro, mas pode gradualmente desenvolver odor de amostra, em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No máximo 1,0%.
amônia após longo período de armazenamento.
Cinzas Sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em No máximo 0,1%.
etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio e em éter
etílico.
DOSEAMENTO
Constantes físico-químicas.
Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra, dissolver em
Faixa de fusão (5.2.2): 132 ºC a 135 ºC. água e diluir para 200 mL com o mesmo solvente. Prosseguir
conforme descrito em Determinação de nitrogênio pelo
método de Kjeldahl - semimicrodeterminação (5.3.3.2.2),
IDENTIFICAÇÃO
utilizando 2 mL da solução obtida. Cada mL de ácido
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da sulfúrico 0,005 M SV equivale a 0,303 mg de CH4N2O.
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de Em recipientes bem fechados.
ureia SQR, preparado de maneira idêntica.
VACINAS VIRAIS
As vacinas para uso humano são medicamentos, via de
regra, de caráter proÞlático, capazes de induzir imunidade As vacinas virais consistem em suspensão de vírus
especíÞca diante de um agente infeccioso. Sua eÞcácia e atenuados, inativados ou frações deles, podendo apresentar-
segurança devem ser comprovadas por meio de estudos se sob a forma lioÞlizada ou suspensão. Concentrações
aprovados pela autoridade nacional de controle de muito baixas de antibióticos podem estar presentes, exceto
qualidade. estreptomicina, penicilina e seus derivados. O produto não
pode conter mais que 50 ng/dose de proteínas derivadas do
As vacinas podem ser constituídas por micro-organismos
soro de origem animal. Se albumina humana for utilizada,
inativados, micro-organismos atenuados, substâncias
tem-se que demonstrar ausência de anticorpos para hepatite
por eles produzidas e frações antigênicas. Os métodos
B, hepatite C e HIV 1 e 2.
empregados para preparação de vacinas dependem de cada
tipo de produto e devem obedecer normas de boas práticas A produção da vacina é baseada no sistema de lote
de fabricação de produtos farmacêuticos. semente e a cepa de vírus utilizada deve demonstrar
imunogenicidade adequada, bem como ser segura ao ser
Durante os processos de produção das vacinas algumas
humano. A replicação da cepa viral vacinal é obtida em
substâncias, como estabilizantes, adjuvantes e conservantes,
sistema hospedeiro (animais, embriões de aves ou cultura
podem ser adicionadas. No produto Þnal concentrações
de células) apropriado e as metodologias de produção estão
muito baixas de antibióticos são permitidas, com exceção
indicadas nas monograÞas de cada produto.
de estreptomicina e de penicilina e seus derivados. Se soro
de origem animal for utilizado no processo de produção, o No caso de utilização de cultura de células de mamíferos
produto Þnal não pode ter mais que 50 ng/dose de proteínas para replicação do vírus vacinal separar para controle,
derivadas do soro. Se albumina humana for usada, tem- 5% ou 500 mL, o que for maior em volume. Ao Þnal da
se que demonstrar ausência de anticorpos para hepatite B, produção da vacina, essas culturas de células não podem
hepatite C e HIV 1 e 2. apresentar efeito citopatogênico (ECP). Além disso,
alíquotas do meio de crescimento são inoculadas em meios
VACINAS BACTERIANAS de cultura apropriados, a Þm de comprovar ausência de
micro-organismos contaminantes (fungos, bactérias e
As vacinas bacterianas são produzidas em meios líquidos micoplasmas). As células devem demonstrar, também,
ou sólidos, utilizando cepas adequadas e constituem ausência de outros agentes contaminantes, principalmente
bactérias inativadas, bactérias atenuadas (vivas) ou seus vírus provenientes da espécie animal, da qual a cultura de
componentes antigênicos. Apresentam-se sob a forma de célula foi derivada, por meio de ensaio de hemadsorção
um líquido incolor ou com diferentes graus de opacidade com hemácias de cobaias e inoculação em culturas de
ou lioÞlizadas. células, animais de laboratório e ovos embrionados.
Para preparação dessas vacinas, podem ser utilizadas Caso a cultura de célula utilizada seja de linhagem primária
tanto a totalidade dos micro-organismos cultivados em de embrião de aves, além dos controles mencionados no
meios de cultura adequados, quanto frações desses agentes parágrafo anterior, as granjas fornecedoras dos ovos devem
microbianos. As vacinas inativadas devem ser preparadas demonstrar condições adequadas de produção em ambientes
por métodos físicos ou químicos, que não destruam sua isentos de patógenos especíÞcos. Regularmente, as aves são
capacidade antigênica, enquanto que vacinas de bactérias monitoradas quanto a infecções causadas por retrovírus,
vivas são produzidas com cepas atenuadas, capazes de vírus de Newcastle, vírus parainßuenza, vírus da varíola,
induzir imunidade diante de micro-organismo da mesma vírus da encefalomielite, vírus da laringotraqueíte, vírus
espécie ou espécie antigenicamente relacionada. da reticuloendoteliose, vírus de Marek, adenovírus, vírus
inßuenza, micobactérias, Haemophilus paragallinarum,
Salmonella gallinarum, Salmonella pullorum, Mycoplasma
TOXOIDES BACTERIANOS
gallisepticum, Mycoplasma synoviae dentre outros agentes
Os toxoides bacterianos são toxinas destoxiÞcadas por patogênicos de aves.
tratamentos físico-químicos, que apesar de perderem sua
No caso da cultura de célula utilizada ser de linhagem
capacidade tóxica, mantêm a atividade imunogênica. A
primária de rim de coelho (Oryctolagus cuniculus),
produção se baseia no sistema de lote semente de cepas
v
além dos controles mencionados no terceiro parágrafo,
de micro-organismos especíÞcos, cultivados em meios de
os coelhos devem ser criados em condições adequadas
cultura livres de substâncias que possam causar efeitos
de controle microbiológico e monitorados regularmente
tóxicos, alérgicos e outras reações indesejáveis ao ser
quanto a infecções causadas por fungos, bactérias e vírus,
humano.
como coccidiose, mixomatose, varíola, Þbromatose,
Os toxoides podem ser apresentados sob a forma líquida ou herpesvírus, tuberculose, Nosema cuniculi, toxoplasmose,
lioÞlizada e, em ambos os casos, podem ser puriÞcados ou dentre outras infecções causadas por micro-organismos
adsorvidos. Os adsorvidos se apresentam sob a forma de que ocorrem naturalmente em coelhos. Enquanto que, para
1354 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
utilização de cultura de células de linhagem primária de Tampão carbonato: dissolver 20 g de carbonato de amônio
rim de macaco, os animais têm que ser saudáveis e nunca em 20 mL de solução diluída de amônia (diluir 17,5 mL
terem sido utilizados para outras Þnalidades. Os animais de hidróxido de amônio a 10% (p/v) com 32,5 mL de água
antes de terem seus rins retirados, devem ser mantidos em bidestilada) e completar o volume para 100 mL com água
quarentena por período de não menos que seis semanas e bidestilada.
demonstrar estar livres de anticorpos para o vírus B (herpes
vírus) e para o vírus da imunodeÞciência. Transferir para balão de Kjeldahl, 1 mL da amostra e
adicionar 2 mL de ácido nítrico. Digerir a mistura até que
Se são utilizadas células diplóides humanas ou células de a solução Þque límpida. Transferir para balão volumétrico
linhagem contínua, elas têm que ser procedentes de um de 25 mL e completar o volume com Tampão acetato.
banco de células certiÞcado pela autoridade do controle Transferir 2 mL desta solução para balão volumétrico de 50
nacional e demonstrar ausência de micro-organismos mL e adicionar 2 mL de solução recém-preparada de ácido
contaminantes, conforme descrito no terceiro parágrafo. tioglicólico a 1% (v/v). Deixar em repouso por 2 minutos,
Não podem ser tumorogênicas e são identiÞcadas quanto adicionar 15 mL do reagente de aluminon e aquecer em
à espécie de origem. O número de passagens das células banho-maria (100 °C) por 15 minutos. Resfriar, adicionar
diplóides humanas não pode ultrapassar a dois terços de 10 mL de Tampão carbonato e completar o volume com
seu número máximo de passagem e seu cariótipo tem que água bidestilada. Preparar branco contendo água bidestilada
ser normal. Quando a vacina é produzida em células de no lugar da amostra. As leituras da amostra e dos padrões
linhagem contínua, o “pool” de vírus deve ser puriÞcado são realizadas em espectrofotômetro no comprimento de
por um processo que comprove que no produto Þnal o onda de 530 nm, utilizando o branco para ajuste do zero.
ADN residual é inferior a 100 pg por dose. Calcular a concentração de alumínio (III) na amostra, por
interpolação gráÞca ou regressão linear. O resultado deve
O soro e a tripsina empregados no preparo da cultura ser expresso em mg de alumínio (III) por dose.
de célula devem ser isentos de micro-organismos
contaminantes (bactérias, fungos, micoplasmas e vírus). B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
Além disso, o soro deve ser procedente de rebanhos com de absorção atômica (5.2.13.1). Transferir para balão
certiÞcados de ausência de encefalopatia espongiforme de Kjeldahl, 2 mL da amostra e adicionar 4 mL de ácido
bovina. nítrico. Digerir a mistura até que a solução Þque límpida.
Transferir para balão volumétrico de 25 mL e completar
o volume com água bidestilada. Em paralelo, preparar
VACINAS COMBINADAS
branco contendo água bidestilada no lugar da amostra e
As vacinas combinadas constituem-se de mistura de dois curva de calibração de alumínio com as concentrações
ou mais antígenos diferentes e podem ser apresentadas sob de 20, 40, 60 e 80 ppm. Adicionar à amostra, às soluções
a forma lioÞlizada ou de suspensão. Estes imunobiológicos para a curva de calibração e ao branco, determinada
podem possuir em sua formulação, micro-organismos quantidade de supressor de ionização, de modo a
atenuados, micro-organismos inativados, substâncias conter no Þnal concentração de 2000 ppm de potássio.
produzidas por eles e frações antigênicas. O processo Determinar a concentração de alumínio(III) da amostra em
de produção e controle da qualidade deve obedecer ao espectrofotômetro de absorção atômica no comprimento
mencionado na monograÞa especíÞca de cada produto de onda de 309,3 nm, abertura da fenda 0,2 nm, corrente da
presente nesta vacina. lâmpada para alumínio de 10 mA e chama de óxido nitroso/
acetileno.
v
absorção no visível (5.2.14). obtido no produto antes do envase.
Tampão acetato: dissolver 27,5 g de acetato de amônio em Formaldeído residual. Adicionar, a 1 mL da amostra,
50 mL de água bidestilada e adicionar 0,5 mL de ácido lentamente e com agitação, 3 mL de ácido tricloroacético
clorídrico a 25% (p/v). Completar o volume para 100 mL a 2,5% (v/v). Deixar em repouso por cinco minutos,
com água bidestilada. centrifugar a 2000 g por 10 minutos e transferir o
sobrenadante para tubo de ensaio. Em paralelo, preparar
curva de calibração de formaldeído com as concentrações
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1355
de 2,5, 5, 7,5, 10 mL/mL, sendo o volume de 4 mL/tubo. Umidade residual. Transferir para pesa-Þltro previamente
Preparar branco contendo água bidestilada no lugar da dessecado e tarado, 80 mg da amostra. Manter a amostra
amostra. Adicionar 4 mL de reagente de Hantzach a cada por 3 horas em atmosfera de pentóxido de fósforo anidro,
um dos seis tubos de ensaio preparados anteriormente, sob pressão não superior a 5 mm de mercúrio, à temperatura
deixar em banho-maria a 58 °C por cinco minutos e resfriar. de 60 °C. O pesa-Þltro é resfriado por 20 minutos em
Realizar, imediatamente, as leituras de absorvâncias da dessecador contendo sílica-gel e imediatamente pesado.
amostra e dos padrões, no comprimento de onda de 412 A etapa de aquecimento e resfriamento é repetida até
nm, utilizando o branco para zerar o aparelho. As leituras obtenção de peso constante. O valor da umidade residual
dos padrões são utilizadas para construção da curva é a média do percentual de perda de peso de, não menos,
de calibração. A concentração de formaldeído residual que três avaliações da amostra. O método volumétrico
na amostra é determinada por interpolação gráÞca ou para Determinação de água (5.2.20.1), também, pode ser
regressão linear. utilizado.
v
alíquotas diferentes, de acordo com o intervalo de trabalho,
conter um conservante. É uma suspensão opalescente,
transferindo-as para as células de reação contendo solução
ligeiramente acastanhada, que não apresenta grumos ou
de permanganato de potássio. Determinar a absorvância a
partículas estranhas.
253,6 nm em espectrofotômetro de absorção atômica com
fonte de energia com lâmpada (6 mA) de catodo ôco de Componente diftérico: a anatoxina diftérica puriÞcada
mercúrio, fenda H07 e nitrogênio como gás de arraste. cumpre as especiÞcações de produção e controles descritos
na monograÞa de Vacina adsorvida difteria e tétano infantil.
1356 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
v
referência calibrados contra os padrões de referência dos
componentes individuais. limite de ßoculação (Lf) é avaliado utilizando a técnica de
Ramon, como descrito na monograÞa de Toxoide tetânico
Componente diftérico. Proceder conforme Doseamento, adsorvido. A puriÞcação da toxina é realizada por métodos
utilizando um dos métodos descritos na monograÞa de físicos ou químicos e a amostra é submetida aos controles
Vacina adsorvida difteria e tétano infantil. de Lf/mL e pH.
A. No mínimo 0,5 UI/mL. A anatoxina diftérica é obtida por destoxiÞcação da toxina
diftérica concentrada, pela adição de agentes químicos
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1357
B. Determinar o limite de ßoculação (Lf/mL) pela técnica Prova intradérmica: diluir a amostra em solução Þsiológica
de Ramon. para 100 Lf/mL. Inocular 0,2 mL da diluição, por via
intradérmica, em uma cobaia previamente depilada. Como
C. Proceder conforme Doseamento. controle, inocular o mesmo volume de solução Þsiológica
no mesmo animal. Após 48 horas de observação, não
Componente tetânico. Proceder conforme descrito em devem ser formados eritemas especíÞcos nos locais de
IdentiÞcação na monograÞa de Toxoide tetânico adsorvido. inoculação.
v
pH (5.2.19). 6,0 a 7,0.
é inoculada com volume de 1 mL.
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Componente tetânico
v
individual humana (método C.). É facultado ao produtor a
A = DE50 da amostra; utilização do resultado obtido no produto antes do envase.
B = DE50 da antitoxina de referência;
C = UI/mL da antitoxina de referência. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
No mínimo 2 UI/mL. É facultado ao produtor a utilização Cumpre o estabelecido na monograÞa de Vacinas para uso
do resultado obtido no produto antes do envase. humano.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1359
Componente diftérico: a anatoxina diftérica puriÞcada Componente tetânico. Proceder conforme descrito em
cumpre as especiÞcações de produção e controles descritos IdentiÞcação na monograÞa de Toxoide tetânico adsorvido.
na monograÞa de Vacina adsorvida difteria e tétano
infantil. Componente pertussis
v
de tratamento. Amostras da suspensão são avaliadas
quanto à inativação bacteriana, semeando em meio de
cultura apropriado, à pureza, identiÞcação, esterilidade e ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
submetidas aos controles que se seguem.
Alumínio. Proceder conforme descrito na monograÞa
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é preparada de Vacinas para uso humano. No máximo 1,25 mg/dose
pela diluição e adsorção, em compostos de alumínio, individual humana. É facultado ao produtor a utilização do
de quantidades determinadas de anatoxinas diftérica e resultado obtido no produto antes do envase.
1360 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Formaldeído residual. Proceder conforme descrito na 20 UOp/dose. Utilizar dois grupos com, pelo menos, 10
monograÞa de Vacinas para uso humano. No máximo 200 camundongos albinos suíços suscetíveis de 14 a 16 g.
ppm. É facultado ao produtor a utilização do resultado Imediatamente antes da inoculação, determinar o peso
obtido no produto antes do envase. total dos animais. Inocular 0,5 mL da amostra diluída,
por via intraperitoneal, em cada camundongo do primeiro
Opacidade. Realizar em período máximo de 15 dias após a grupo. Para o segundo grupo, proceder conforme descrito,
preparação da suspensão. Aferir com padrão turbidimétrico inoculando solução Þsiológica contendo a mesma
distribuído pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados quantidade de agente conservante que o inóculo injetado
Unidos (N.I.H) ou equivalente aprovado pela autoridade nos animais do grupo de prova. Determinar o peso total de
nacional de controle. É atribuído a este padrão valor de 106 cada um dos grupos de camundongos no 3º e 7º dia após
unidades opacimétricas, quando examinado por fotometria, a inoculação. O produto é considerado atóxico se (a) no 3º
utilizando Þltro verde, ao comprimento de onda de 530 dia o peso total do grupo não é menor que seu peso inicial;
nm. Tal grau de opacidade corresponde aproximadamente (b) no 7º dia a média de ganho de peso do grupo inoculado
a 109 bactérias/mL. Colocar 1 mL da amostra em tubo de com a amostra não é menor que 60% da média de ganho de
ensaio e adicionar solução salina Þsiológica até opacidade peso do grupo controle negativo, e (c) não morrerem mais
semelhante ao padrão. Comparar visualmente a opacidade que 5% dos animais inoculados com a amostra.
contra a preparação de referência de opacidade. A unidade
de opacidade (UOp) é determinada pela equação:
DOSEAMENTO
A atividade imunogênica da vacina é determinada para cada
um dos componentes. Não existem padrões internacionais
de referência para as vacinas combinadas e a atividade de
Para o componente pertussis, a concentração de bactérias cada componente se expressa em unidades internacionais,
deve ser no máximo de 20 UOp/dose. mediante a comparação com padrões de referência aferidos
por padrões de referência dos componentes.
Timerosal. Proceder conforme descrito na monograÞa
de Vacinas para uso humano. No máximo 200 ppm. É Componente diftérico. Proceder conforme Doseamento,
facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no utilizando um dos métodos descritos na monograÞa de
produto antes do envase. Vacina adsorvida difteria e tétano infantil.
v
Detecção de toxina termolábil (toxina dermonecrótica). diferentes, deverão ser distribuídos equitativamente. Para
A inoculação subcutânea da amostra na zona nucal de cada diluição da amostra e da vacina de referência utilizar,
camundongos lactentes é o método mais sensível para no mínimo, 20 animais. Para controle da dose desaÞo,
detectar a toxina termolábil. A vacina pertussis não deve separar grupos de pelo menos 10 camundongos.
conter toxina termolábil biologicamente ativa.
Imunização dos animais: efetuar três diluições seriadas
Toxicidade específica. Diluir a amostra em solução da amostra e da vacina pertussis de referência em solução
Þsiológica para concentração máxima correspondente a Þsiológica tamponada, com fator de diluição 5, de modo
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1361
que as diluições assegurem, respectivamente, proteção ser repetido. O produto cumpre os requisitos se a média
de 70% a 80%, 40% a 50% 10% a 20%. Inocular, por geométrica dos resultados de dois, três ou quatro ensaios
via intraperitoneal, 0,5 mL das diluições em cada um válidos é no mínimo 4 UI/dose individual humana. É
dos camundongos de cada grupo de imunização. Manter facultada ao produtor a utilização do resultado obtido no
os animais dos grupos controle sem inocular. O intervalo produto antes do envase.
entre a imunização e o desaÞo é de 14 a 17 dias.
v
rotulado e submetido aos controles requeridos.
A = DE50 da amostra;
B = DE50 da vacina pertussis de referência;
IDENTIFICAÇÃO
C = UI/dose individual humana da vacina de referência.
Observar por microscopia esfregaço obtido após a
No mínimo 4 UI/dose individual humana e no máximo 18 reconstituição da vacina e corado pela técnica de Ziehl-
UI/dose individual humana. Se a atividade imunogênica Nielsen. São detectados somente bacilos álcool-ácido
determinada é não cumprir os requisitos, o teste pode
1362 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
resistentes. Como complemento, observar a morfologia como não podem ter sofrido tratamento que possa dar falso
das colônias semeadas no meio de Lowenstein-Jensen, negativo. Proceder conforme descrito para a vacina de
utilizado no Doseamento (unidades formadoras de referência, inoculando o mesmo animal no ßanco direito.
colônias). As colônias são rugosas, predominantemente Observar os animais por quatro semanas e realizar leituras
espraiadas e não-pigmentadas. semanais do diâmetro das lesões encontradas nos pontos
de inoculação. Ao Þnal do período de observação, calcular,
para cada diluição correspondente, a média das quatro
CARACTERÍSTICAS
leituras da vacina e da vacina de referência. A vacina
pH (5.2.19). 5,5 a 7,0. Determinar após a reconstituição da cumpre o requisito se a reação produzida pela amostra é
vacina com diluente apropriado. semelhante à da vacina de referência.
viral tem que demonstrar imunogenicidade adequada (e) as diluições utilizadas no ensaio estejam entre 10% e
e segurança para o ser humano. A replicação do vírus é 90% das culturas de células inoculadas.
realizada em cultura de células suscetíveis e a suspensão
viral é identiÞcada e controlada quanto à esterilidade. Após A potência da vacina é, no mínimo, 103,7 CCID50/dose.
a clariÞcação da suspensão viral por método adequado, para Caso não cumpra o requisito, repetir a determinação. A
remoção de resíduos celulares, são adicionadas algumas potência da vacina é a média geométrica dos dois ensaios
substâncias estabilizadoras, que comprovadamente não realizados.
alteram a eÞcácia e segurança do produto. Antes do envase
Pode ser empregado, também, o método de unidades
e lioÞlização, o produto é analisado quanto à esterilidade,
formadoras de “plaque” (UFP). O valor de potência para
concentração de vírus e de proteínas derivadas de soro
aprovação do produto tem que estar correlacionado com o
animal utilizado.
de CCID50.
A vacina é envasada em recipientes adequados, lioÞlizada,
rotulada e submetida aos controles requeridos. TERMOESTABILIDADE
Outras informações relativas aos critérios de produção e O teste é realizado em paralelo à Doseamento. Incubar
seus controles estão indicadas na monograÞa de Vacinas amostra da vacina a 37 °C, por sete dias, e analisar
para uso humano. conforme metodologia descrita para a potência do produto.
A vacina não pode perder mais que 1,0 log10 CCID50/dose,
IDENTIFICAÇÃO em relação ao título da vacina conservada em condições
adequadas de temperatura. Não pode, também, ter título
Reconstituir a vacina com diluente apropriado e adicionar inferior ao requisito de potência do produto.
igual volume de soro contendo anticorpos neutralizantes
para o vírus da caxumba. Incubar a 36 °C por uma hora.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Após a incubação, inocular a mistura em cultura de células
suscetíveis e manter à temperatura de 36 °C por 10 dias. Cumpre o estabelecido na monograÞa de Vacinas para uso
Utilizar como controle cultura de células inoculada com humano.
o vírus vacinal e outra não-inoculada, que apresentam, ao
Þnal do teste, presença e ausência de efeito citopatogênico,
respectivamente. A ausência de ECP na cultura de células ROTULAGEM
identiÞca o vírus vacinal.
Observar a legislação vigente.
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
VACINA FEBRE AMARELA ATENUADA
Umidade residual. Proceder conforme descrito na Vaccinum febris flavae vivum
monograÞa de Vacinas para uso humano. No máximo 2%.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA A vacina contra febre amarela é constituída de vírus vivos
atenuados e apresentada sob a forma lioÞlizada. Após a
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste reconstituição com diluente apropriado, tem aspecto de
suspensão homogênea, podendo demonstrar coloração
devido à presença de indicador de pH.
DOSEAMENTO
A produção da vacina é baseada no sistema de lote-
Proceder à determinação ao abrigo da luz direta. Diluir duas semente primário da estirpe 17D, do qual, por meio de
amostras da vacina e uma amostra da vacina de referência passagens em ovos embrionados de galinha SPF (livre
a intervalos de, no mínimo, 1,0 log10, em meio de cultura de micro-organismos contaminantes), se origina o lote-
adequado. Inocular cada diluição em, pelo menos, 10 semente secundário. Esse lote deve ser avaliado quanto
orifícios de microplaca contendo células Vero em suspensão à neurovirulência em macacos suscetíveis e não pode
e incubar à temperatura de 36 °C por 10 dias. Observar apresentar micro-organismos estranhos. Além disso, a
as culturas de células quanto à presença ou ausência de cepa viral tem que demonstrar imunogenicidade adequada
ECP e calcular o título da vacina por método estatístico e segurança para o ser humano.
comprovado. A potência da vacina é o valor da média
geométrica dos frascos analisados, expressa em CCID50 A replicação do vírus é realizada em ovos embrionados
(dose 50% infectante em cultura de célula) por dose. Para de galinha, livre de patógenos especíÞcos, ou em cultura
a determinação ser considerada válida, é necessário que (a)
ao Þnal do ensaio o controle da cultura de células apresente
monocamada inalterada; (b) a variação de potência entre
as duas amostras da vacina seja, no máximo, 0,5 log10
de células suscetíveis. A suspensão viral é identiÞcada e
controlada quanto à esterilidade. Após a clariÞcação da
suspensão viral por método adequado para remoção de
resíduos celulares, algumas substâncias estabilizadoras,
v
CCID50; (c) a variação do título da vacina de referência que, comprovadamente, não alteram a eÞcácia e segurança
seja, no máximo, 0,5 log10 CCID50 do seu título médio; (d) do produto, são adicionadas. Antes do envase e lioÞlização,
o ECP seja decrescente em relação às diluições crescentes; o produto é analisado quanto à esterilidade, concentração
1364 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
A vacina é considerada satisfatória se o conteúdo de A vacina oral contra poliomielite consiste de mistura de
ovoalbumina residual for menor ou igual que 5 g/dose. poliovírus atenuados tipos 1, 2 e 3. É apresentada como
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1365
suspensão aquosa homogênea transparente, podendo de cada diluição da vacina à mistura apropriada de soro
demonstrar coloração devido à presença de indicador de pH. antipoliovírus. Assim, para a determinação do poliovírus
tipo 1, adicionar as diluições da amostra à mistura de soros
A produção da vacina é baseada no sistema de lote semente antipólio tipos 2 e 3; para o poliovírus tipo 2, adicionar as
e a cepa de cada um dos sorotipos de vírus não pode ter diluições à mistura de soros antipólio tipos 1 e 3 e para o
mais de três subcultivos a partir do lote original, não poliovírus 3, adicionar as diluições da vacina à mistura de
podendo induzir neuropatogenia em macacos suscetíveis soros antipólio tipos 1 e 2. Para a determinação do vírus
aos três tipos de poliovírus. A cepa viral tem que demonstrar total, adicionar volumes iguais de cada diluição da vacina
imunogenicidade adequada e segurança para o ser humano. ao meio de cultura utilizado na diluição. Incubar por 1 a 3
horas à temperatura de 35 °C a 36 °C. Após a incubação,
A replicação de cada um dos três poliovírus é realizada
inocular cada diluição da vacina em, no mínimo, oito
em cultura de células suscetíveis e a suspensão viral é
orifícios de microplaca contendo a suspensão de células
identiÞcada e controlada quanto à esterilidade. Após
Hep2C. Incubar as microplacas a 35 °C por sete dias.
clariÞcação da suspensão viral por método adequado
Observar a presença ou ausência de ECP nas culturas de
para remoção de resíduos celulares, algumas substâncias
células. Calcular o título de cada sorotipo pelo método um
estabilizadoras, que, comprovadamente, não alteram a
método estatístico comprovado.
eÞcácia do produto são adicionadas. Antes da formulação,
cada suspensão viral puriÞcada é avaliada quanto à A potência da vacina é o valor da média geométrica
identiÞcação, concentração viral, esterilidade, consistência dos frascos analisados, expressa em CCID50 (dose
da característica viral e neurovirulência em macacos 50% infectante em cultura de células) por dose. Para a
suscetíveis. Após a mistura, a vacina a granel trivalente é determinação ser considerada válida é necessário que (a)
submetida aos controles de concentração viral, esterilidade, o controle de cultura de células apresente monocamada
teor do estabilizador utilizado e pH. inalterada; (b) a variação de potência entre as duas
amostras da vacina não seja maior que 0,5 log10 CCID50
O produto é envasado em recipientes adequados, rotulado
para cada sorotipo; (c) a potência da vacina de referência
e submetido aos controles requeridos.
não varie mais que 0,5 log10 CCID50 do título médio de
Outras informações relativas aos critérios de produção e cada sorotipo; (d) o ECP seja decrescente em relação às
controles estão indicadas na monograÞa de Vacinas para diluições crescentes; (e) as diluições utilizadas no ensaio
uso humano. estejam entre 10% e 90% das culturas de células inoculadas.
v
Cumpre o estabelecido na monograÞa de Vacinas para uso
humano.
DOSEAMENTO
Diluir em meio de cultura adequado duas amostras da vacina ROTULAGEM
a ser analisada e uma amostra da vacina de referência. O
intervalo entre as diluições é de, no mínimo, 0,5 log10, e as Observar a legislação vigente.
amostras são diluídas separadamente. Para a determinação
de cada tipo de poliovírus, adicionar volumes iguais
1366 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
DOSEAMENTO
VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3
Utilizar método imunoenzimático de sensibilidade
INATIVADA comprovada para avaliação da concentração do antígeno
Vaccinum poliomyelitidis inactivatum D de cada um dos três sorotipos de poliovírus presentes na
vacina. Avaliar vacina de referência em paralelo.
A vacina poliomielite inativada é constituída de mistura A potência é de, no mínimo, 40, 8 e 32 unidades de
de poliovírus tipos 1, 2 e 3 inativados e apresentada como antígeno D por dose para os poliovírus tipos 1, 2 e 3,
um líquido transparente, podendo demonstrar coloração respectivamente.
devido à presença de indicador de pH.
v
determinado por Método imunoquímico (5.6).
IDENTIFICAÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
A Determinação da atividade imunogênica pode ser
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. utilizada.
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 5 UE por
dose.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1367
DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE
IMUNOGÊNICA VACINA RUBÉOLA ATENUADA
Vaccinum rubellae vivum
Método de desaÞo em camundongos: preparar, no mínimo,
três diluições da amostra e da vacina de referência em
salina tamponada fosfatada pH 7,6 e inocular, por via A vacina é constituída de vírus vivos atenuados e
intraperitoneal, 0,5 mL de cada diluição em, no mínimo, apresentada sob a forma lioÞlizada. Após reconstituição
16 camundongos albinos suíços de 10 g a 15 g. Reservar com diluente apropriado, tem aspecto de suspensão
30 animais não inoculados para o controle de título do homogênea transparente, podendo demonstrar coloração
vírus desaÞo. Realizar imunização de reforço inoculando devido à presença de indicador de pH.
as mesmas diluições em cada grupo de camundongos,
A produção da vacina é baseada no sistema de lote-semente
sete dias após a primeira imunização. Sete dias após
e a cepa de vírus utilizada ou cinco lotes consecutivos da
em cada camundongo volume de 30 PL, que contenha
a segunda imunização, executar o desaÞo, inoculando
vacina, não podem induzir neuropatogenia em macacos
suscetíveis ao vírus da rubéola. Além disso, a cepa
aproximadamente 50 DL50 de vírus rábico Þxo da cepa CVS
viral tem que demonstrar imunogenicidade adequada
(challenge virus standard), por via intracerebral, de cada
e segurança para o ser humano. A replicação do vírus é
diluição de desaÞo e inocular 30 PL destas diluições e da
camundongo. Preparar duas diluições decimais a partir da
realizada em cultura de células suscetíveis e a suspensão
viral é identiÞcada e controlada quanto à esterilidade. Após
diluição de desaÞo, por via intracerebral, nos três grupos
a clariÞcação da suspensão viral por método adequado
de 10 camundongos dos animais não imunizados. Observar
para remoção de resíduos celulares, algumas substâncias
os animais por 14 dias, registrando o número de vivos de
estabilizadoras, que, comprovadamente, não alteram a
cada mistura. Os animais mortos antes do quinto dia após
eÞcácia e segurança do produto, são adicionadas. Antes
a inoculação não devem ser considerados para o cálculo
do envase e lioÞlização, o produto é analisado quanto à
da atividade imunogênica. Calcular as doses efetivas
esterilidade, concentração de vírus e proteínas derivadas
50% (DE50) da amostra e da vacina de referência, assim
do soro animal utilizado no cultivo.
como a DL50 do vírus desaÞo, por método estatisticamente
comprovado. A faixa de resposta produzida (porcentagem O produto é envasado em recipientes adequados, lioÞlizado,
de sobrevivência) deve estar entre a maior e a menor rotulado e submetido aos controles requeridos.
diluição utilizada na amostra teste e padrão,, formando a
curva de regressão que deve apresentar relação linear. A Outras informações relativas a critérios de produção e seus
atividade imunogênica é determinada pela equação: controles estão indicadas na monograÞa de Vacinas para
uso humano.
IDENTIFICAÇÃO
AI= atividade imunogênica
Reconstituir a vacina com diluente apropriado e adicionar a
No mínimo 2,5 UI/dose individual humana. Quando se igual volume de soro contendo anticorpos neutralizantes para
refere o valor da atividade imunogênica (UI/mL), deve ser o vírus da rubéola. Incubar por 90 minutos à temperatura de
citado o número de DL50 real obtida na titulação do vírus 4 °C a 8 °C. Após a incubação, inocular a mistura da vacina
desaÞo, que é igual ao antilogaritmo da diferença entre a com o soro em cultura de células suscetíveis e manter por 12
DL50 calculada e a diluição da dose desaÞo utilizada. Os dias à temperatura de 32 °C a 33 °C. Como controle, uma
limites de conÞança não devem estar abaixo de 25% ou cultura de células inoculada com o vírus vacinal e outra não-
acima de 400% da atividade determinada. A titulação da inoculada, respectivamente, tem que apresentar presença e
suspensão de desaÞo deve apresentar no mínimo 10 DL50. ausência de efeito citopatogênico (ECP). A ausência de ECP
A análise estatística deve demonstrar que não há desvios de na cultura de célula identiÞca o vírus vacinal.
TERMOESTABILIDADE
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
Umidade residual. Proceder conforme descrito na
Incubar a amostra à temperatura de 36 °C ± 1 °C por monograÞa de Vacinas para uso humano. No máximo 2%.
quatro semanas e proceder à Determinação da atividade
imunogênica. No mínimo 2,5 UI/dose individual humana.
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1369
DOSEAMENTO
A vacina é constituída de vírus vivos atenuados e
Proceder ao abrigo da luz direta. Diluir em intervalos apresentada sob a forma lioÞlizada. Após reconstituição
de, no máximo, 1,0 log10 duas amostras da vacina a ser com diluente apropriado, tem aspecto de suspensão
analisada e uma amostra da vacina de referência em meio homogênea transparente, podendo demonstrar coloração
de cultura adequado. Inocular cada diluição em, pelo devido à presença de indicador de pH.
menos, 10 orifícios de microplaca contendo células RK-13
em suspensão e incubar à temperatura de 32 °C a 33 °C A produção da vacina é baseada no sistema de lote-semente
por 12 dias. Observar a presença ou ausência de ECP nas e a cepa de vírus utilizada, ou cinco lotes consecutivos da
culturas de células. Calcular o título da vacina por método vacina, não podem induzir neuropatogenia em macacos
estatístico comprovado. A potência da vacina é o valor suscetíveis ao vírus do sarampo. Além disso, a cepa
da média geométrica dos frascos analisados, expresso viral tem que demonstrar imunogenicidade adequada
em CCID50 (dose 50% infectante em cultura de célula) e segurança para o ser humano. A replicação do vírus é
por dose. Para a determinação ser considerada válida, é realizada em cultura de células suscetíveis e a suspensão de
necessário que (a) o controle de cultura de células apresente vírus é identiÞcada e controlada quanto à esterilidade. Após
monocamada inalterada; (b) a variação de potência entre a clariÞcação da suspensão viral por método adequado
as duas amostras da vacina não seja maior que 0,5 log10 para remoção de resíduos celulares, algumas substâncias
CCID50; (c) a potência da vacina de referência não varie estabilizadoras, que comprovadamente não alteram a
mais que 0,5 log10 CCID50 do seu título médio; (d) o ECP eÞcácia e segurança do produto, são adicionadas. Antes
seja decrescente em relação às diluições crescentes; (e) as do envase e lioÞlização, o produto é analisado quanto à
diluições utilizadas no ensaio estejam entre 10% e 90% das esterilidade, concentração de vírus e de proteínas derivadas
culturas de células inoculadas. do soro animal.
A potência é de, no mínimo, 103 CCID50/dose. Caso O produto é envasado em recipientes adequados, lioÞlizado,
a amostra não cumpra os requisitos, repetir o teste. A rotulado e submetido aos controles requeridos.
potência é a média das duas determinações realizadas.
Outras informações relativas aos critérios de produção e
O método de unidades formadoras de “plaque” (UFP) seus controles estão indicadas na monograÞa de Vacinas
também pode ser empregado e seu valor de potência para para uso humano.
aprovação do produto tem que estar correlacionado com o
de CCID50. IDENTIFICAÇÃO
Reconstituir a vacina com diluente apropriado e adicionar
TERMOESTABILIDADE
igual volume de soro contendo anticorpos neutralizantes
O teste é realizado em paralelo ao Doseamento. Incubar para o vírus do sarampo. Incubar a 36 °C por uma hora.
amostra à temperatura de 37 °C por 7 dias e proceder Após a incubação, inocular a mistura em cultura de
conforme estabelecido no Doseamento. A vacina não células suscetíveis e manter à temperatura de 36 °C por
pode perder mais que 1,0 log10 CCID50, em relação ao sete dias. Utilizar como controles uma cultura de células
título determinado na amostra conservada em condições inoculada com o vírus vacinal e outra não inoculada que
adequadas. Além disso, não pode ter título inferior ao apresentam, ao Þnal do teste, presença e ausência de efeito
preconizado para aprovação do Doseamento. Caso não citopatogênico (ECP), respectivamente. A ausência de ECP
cumpra o requisito, repetir o teste e o título Þnal é a média na cultura de células identiÞca o vírus vacinal.
dos dois ensaios realizados.
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Umidade residual. Proceder como descrito na monograÞa
Cumpre o estabelecido na monograÞa de Vacinas para uso de Vacinas para uso humano. No máximo 3%.
humano.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
ROTULAGEM
v
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
Observar a legislação vigente.
DOSEAMENTO
Proceder ao abrigo da luz direta. Diluir duas amostras
da vacina a ser analisada e uma amostra da vacina de
referência em intervalos de, no máximo, 1,0 log10 em
meio de cultura adequado. Inocular cada diluição em, pelo
1370 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
menos, 10 orifícios de microplaca contendo células Vero transparente, podendo demonstrar coloração devido à
em suspensão. Incubar por sete a nove dias a 36 °C ± 1 °C. presença de indicador de pH.
As culturas de células são observadas quanto à presença ou
ausência de ECP, e o título da vacina é calculado segundo Cada componente viral presente na vacina é produzido em
o método estimativo de Spearman & Karber. A potência separado, conforme descrito nas monograÞas especíÞcas.
da vacina é o valor da média geométrica dos frascos
O produto é envasado em recipientes adequados, lioÞlizado,
analisados, expressa em CCID50 (dose 50% infectante em
rotulado e submetido aos controles requeridos.
cultura de célula) por dose.
v vivum
expressa em CCID50 (dose 50% infectante em cultura de O produto é envasado em recipientes adequados, lioÞlizado,
célula) por dose. Para a determinação ser considerada rotulado e submetido aos controles requeridos.
válida, é necessário que (a) ao Þnal do ensaio, o controle de
cultura de células apresente monocamada inalterada; (b) a
IDENTIFICAÇÃO
variação de potência entre as duas amostras da vacina seja,
no máximo, 0,5 log10 CCID50 para cada tipo de vírus; (c) a Reconstituir a vacina com diluente apropriado e adicionar
variação do título da vacina de referência seja, no máximo, igual volume de mistura de soros contendo anticorpos
0,5 log10 CCID50 do seu título médio para cada tipo de neutralizantes para os vírus da rubéola e do sarampo.
vírus; (d) o ECP seja decrescente em relação às diluições Manter por 90 minutos à temperatura de 4 °C a 8 °C.
crescentes; (e) as diluições utilizadas no ensaio estejam Inocular em cultura de células suscetíveis e manter por 10
entre 10% e 90% das culturas de células inoculadas. dias. Como controle do teste, cultura de células inoculada
com a vacina não neutralizada com a mistura de soros
A potência da vacina é, no mínimo, 103,7 CCID50/dose
contendo anticorpos para os dois tipos de vírus e outra não
para o vírus da caxumba e 103 CCID50/dose para os vírus
inoculada devem apresentar presença e ausência de efeito
do sarampo e da rubéola. Caso o produto não cumpra
citopatogênico (ECP), respectivamente. A ausência ECP
os requisitos de potência, o ensaio é repetido para o(s)
na cultura de células inoculadas com a mistura da vacina
tipo(s) de vírus em que não foi obtido o título limite para
mais anticorpos identiÞca o produto.
aprovação. A potência da vacina é a média geométrica dos
dois ensaios realizados.
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
O método de unidades formadoras de “plaque” (UFP)
também pode ser empregado, e o valor de potência para Umidade residual. Proceder conforme descrito na
aprovação do produto tem que estar correlacionado com o monograÞa de Vacinas para uso humano. No máximo 3%.
de CCID50.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
TERMOESTABILIDADE
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
O teste é realizado em paralelo ao Doseamento. Incubar
uma amostra da vacina a 37 °C por sete dias e analisar
conforme metodologia descrita para a potência do produto.
DOSEAMENTO
A vacina não pode perder mais que 1,0 log10 CCID50/dose, Proceder ao abrigo da luz direta. Diluir duas amostras
em relação ao título determinado na amostra conservada em da vacina a ser analisada e uma amostra da vacina de
condições adequadas de temperatura, para cada tipo viral. referência, em intervalos de, no máximo, 1,0 log10 em meio
Além disso, não pode ter título inferior ao estabelecido de cultura adequado.
para aprovação do Doseamento. Caso não cumpra os
requisitos, repetir o teste e o título Þnal é a média dos dois Inocular cada diluição em 10 orifícios da microplaca
testes realizados. contendo a suspensão de células suscetíveis. Para titulação
do vírus do sarampo a inoculação é realizada em células
Vero, enquanto que, para a rubéola, em células RK-13.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Incubar as microplacas contendo células Vero a 36 °C
Cumpre o estabelecido na monograÞa de Vacinas para uso por 10 dias e as microplacas contendo células RK-13 à
humano. temperatura de 32 °C a 33 °C por 12 dias. Observar as
culturas de células quanto à presença ou ausência de ECP
e calcular os títulos de cada vírus presente na vacina,
ROTULAGEM segundo um método estatístico comprovado.
Observar a legislação vigente. A potência de cada vírus é o valor da média geométrica
dos frascos analisados, expressa em CCID50 (dose
50% infectante em cultura de célula) por dose. Para a
VACINA SARAMPO, RUBÉOLA determinação ser considerada válida, é necessário que (a)
Vaccinum rubellae et morbillorum vivum ao Þnal do ensaio o controle de cultura de células apresente
monocamada inalterada; (b) a variação de potência entre as
duas amostras da vacina seja, no máximo, 0,5 log10 CCID50
A vacina é constituída de mistura dos vírus vivos atenuados para cada tipo de vírus; (c) a variação do título da vacina de
da rubéola e do sarampo e apresentada sob a forma referência seja, no máximo, 0,5 log10 CCID50 do seu título
v
lioÞlizada. Após reconstituição com diluente apropriado, médio para cada tipo de vírus; (d) o ECP seja decrescente
tem aspecto de suspensão homogênea transparente, em relação às diluições crescentes; (e) as diluições
podendo demonstrar coloração devido à presença de utilizadas no ensaio estejam entre 10% e 90% das culturas
indicador de pH. de células inoculadas.
Cada componente viral presente na vacina é produzido em A potência da vacina é, no mínimo, 103,7 CCID50/dose para
separado, conforme descrito nas monograÞas especíÞcas. a cepa Biken Cam 70 e 103 CCID50/dose para as demais
cepas do vírus do sarampo e da rubéola. Caso o produto
1372 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
não cumpra os requisitos de potência, o ensaio é repetido Outras informações relativas aos critérios de produção e
para o(s) tipo(s) de vírus em que não foi obtido o título seus controles estão indicadas na monograÞa de Vacinas
limite para aprovação. A potência da vacina é a média para uso humano.
geométrica dos dois ensaios realizados.
v
eÞcácia e segurança do produto, são adicionadas. Antes EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
do envase e lioÞlização, o produto é analisado quanto à
Cumpre o estabelecido na monograÞa de Vacinas para uso
esterilidade, concentração de vírus e de proteínas derivadas
humano.
do soro animal.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Dissolver 1 g em 20 mL de água. A
solução é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Faixa de fusão (5.2.2): O precipitado obtido no teste A. de Solução (5): transferir 10 mg de acenocumarol SQR e 1
IdentiÞcação, dessecado em estufa a 105 °C, funde entre mL da Solução (1) para balão volumétrico de 10 mL, diluir
159 °C a 163 °C. com acetona e completar o volume com o mesmo solvente.
v
C. Dissolver cerca de 1 g de amostra em 10 mL de água. aglomerar. Filtrar e determinar em 25 mL da solução
Adicionar 5 mL de ácido nítrico e Þltrar. Adicionar ao obtida, utilizando ácido acético glacial para o ajuste do pH.
Þltrado 2 mL de dicromato de potássio SR e agitar por 5 No máximo 0,001% (10 ppm).
minutos. Deixar em repouso por 20 minutos. A solução
obtida não apresenta coloração azul-esverdeada quando Cetonas Fenólicas. Pesar, exatamente, cerca de 1,25 g
comparada com o branco. da amostra, transferir para balão volumétrico de 10 mL
e dissolver com hidróxido de sódio 0,5 M. Completar o
volume com o mesmo solvente e homogeneizar. Deixar a
1374 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
solução em repouso por 15 minutos. Medir a absorvância desvio padrão relativo para as áreas de replicatas dos picos
da solução resultante em 385 nm, utilizando hidróxido de registrados não é maior que 2,0 %.
a 100 Pg/mL.
Diluir, sucessivamente, em Fase móvel, para obter solução CI 16255
Sal sódico do ácido 7-hidroxi-8-[2-(4-sulfo-1-naftalenil)
diazenil]-1,3-naftalenodissulfônico (3:1)
Solução padrão: transferir 25 mg de varfarina SQR para
[2611-82-7]
balão volumétrico de 25 mL, adicionar 15 mL de Tampão
pH 7,4 e deixar em ultrassom por 5 minutos, para obter
solução a 1 mg/mL. Completar o volume com Tampão pH Contém, no mínimo, 82% de C20H11N2Na3O10S3.
Chumbo, cobre, estanho, zinco. Proceder conforme descrito Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
em Espectrofotometria de absorção atômica (5.2.13). Pesar amostra. Dessecar em estufa a 120 ºC por 4 horas ou a 135 ºC
2 g da amostra em cadinho de sílica e queimar brandamente por 3 horas. No máximo 10%.
sobre tela de amianto (± 350 °C); levá-lo à mußa durante 12
horas, sem ultrapassar a temperatura de 450 °C. Remover DOSEAMENTO
o cadinho e resfriar. Misturar o resíduo com cerca de 2
mL de água e adicionar duas gotas de nitrato de magnésio Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
a 50% (p/v). Secar sobre chapa elétrica e retornar à mußa absorção no visível (5.2.14). Preparar solução amostra
durante 3 a 4 horas, ou até que o resíduo esteja branco ou conforme descrito em IdentiÞcação. Preparar solução
amarelado. Em seguida, resfriar, gotejar 1 a 2 mL de ácido padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
nítrico e 1 mL de água e aquecer sobre chapa elétrica até solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
quase secar. Dissolver os nitratos metálicos com 5 mL de em 507 nm, utilizando acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6)
água. Se necessário, centrifugar. Levar ao espectrofotômetro para ajuste do zero. Calcular o teor de C20H11N2Na3O10S3
de absorção atômica, previamente calibrado, para leitura da na amostra a partir das leituras obtidas. Alternativamente,
concentração de cada um dos metais. No máximo 0,001% realizar os cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 442,5, em
(10 ppm) de chumbo, 0,002% (20 ppm) de cobre, 0,025% 507 nm, em acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6).
(250 ppm) de estanho e 0,005% (50 ppm) de zinco.
Pesar 0,5 g da amostra e dissolver com 100 mL de água Observar a legislação vigente.
em banho-maria. Adicionar 35 g de cloreto de sódio,
isentos de sulfatos e agitar bem. Transferir para balão CATEGORIA
volumétrico de 200 mL e completar o volume com solução
saturada de cloreto de sódio. Homogeneizar. Após 1 hora, Corante.
Þltrar por papel de Þltro e transferir alíquota de 100 mL
v
do Þltrado para béquer de 600 mL, diluir até 300 mL com
água e acidiÞcar com ácido clorídrico SR, adicionando VERMELHO PONCEAU 4R LACA DE
leve excesso. Aquecer à fervura e gotejar, com agitação, ALUMÍNIO
25 mL de cloreto de bário a 12% (p/v), ou até que não
ocorra mais precipitação. Deixar em repouso durante
quatro horas. Separar o sulfato de bário por Þltração, lavar Corante constituído principalmente do sal sódico do
com água quente, secar o papel com o resíduo, transferir ácido 7-hidroxi-8-[2-(4-sulfo-1-naftalenil)diazenil]-1,3-
para cadinho seco, previamente pesado e calcinar em mußa naftalenodissulfônico (3:1) - vermelho ponceau 4R - sobre
1376 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
substrato de alumina. Contém, no mínimo, 95% e, no nítrico a 25% (v/v) e titular com nitrato de prata 0,1 M SV
máximo, 105% do teor de corante declarado no rótulo. em potenciômetro com eletrodo combinado de prata. Cada
mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 5,85 mg de
NaCl.
DESCRICÃO
Medir outros 50 mL do Þltrado, diluir a 300 mL com
Características físicas. Pó Þno, avermelhado. Higroscópico.
água, acidiÞcar com ácido clorídrico SR e mais 1 mL de
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e em excesso. Aquecer à fervura e gotejar, com agitação, 25 mL
etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M, porém o corante de cloreto de bário a 12% (p/v). Deixar em repouso por
decompõe-se lentamente neste pH alcalino. quatro horas. Separar o sulfato de bário por Þltração, lavar
com água quente, secar o papel com o resíduo, transferir
para cadinho seco, previamente pesado e calcinar em mußa
IDENTIFICACÃO a 500 °C durante 1 hora. Resfriar em dessecador e pesar.
Calcular o teor de sulfatos pela expressão:
A. O espectro de absorção no ultravioleta e visível (5.2.14),
na faixa de 200 nm a 700 nm, de solução a 0,001% (p/v)
em acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6), exibe máximos em
507 nm, 332 nm, 245 nm e 215 nm e mínimos em 375 nm,
300 nm, e 238 nm, idênticos aos observados no espectro de em que
solução similar de ponceau 4R SQR.
N = gramas de sulfato de bário;
B. Transferir 0,15 g da amostra para béquer de 60 mL p = gramas da amostra usados na precipitação;
e dissolver com cerca de 20 mL de ácido acético a 30%
(p/v) a quente, até que Þque apenas opalescente. Esfriar No máximo, 2% de cloretos e sulfatos.
e dividir a solução em dois tubos de ensaio. A um deles
adicionar 2 mL de solução de morina a 3 mg/mL em etanol, Perda por dessecação (5.2.9). Pesar cerca de 0,5 g.
recém preparada. Observar a ßuorescência verde que se Dessecar a amostra a 120 °C por 4 horas ou a 135 °C por 3
desenvolve sob luz ultravioleta (254 nm), comparando horas. No máximo 20%.
com o tubo sem reativo. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,1 g da
amostra. Deve conter entre 40 e 55%.
ENSAIOS DE PURIZA
Corantes subsidiários. Proceder conforme descrito em DOSEAMENTO
CromatograÞa em camada delgada (5.2.17.1), utilizando Efetuar as diluições como descrito no método A. em
sílica-gel G, como suporte, e mistura de 1-butanol, etanol, IdentiÞcação, e ler a absorvância no pico máximo em
água e hidróxido de amônio (50:25:25:10), como fase cerca de 507 nm (5.2.14). Calcular o teor do corante pela
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 L de cada uma expressão:
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
z
1378 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Transferir quantidade do pó equivalente a 0,3 g de zidovudina Procedimento: injetar, separadamente, 10 L das Soluções
para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 50 mL de (1) e (2), registrar os cromatogramas e medir as áreas sob
mistura de metanol e água (75:25), deixar em ultrassom por 5 os picos. Calcular a quantidade, em miligramas, de timina
minutos e completar o volume com metanol. Deixar decantar na amostra a partir da equação.
e diluir o sobrenadante, sucessivamente, com mistura de
metanol e água (75:25) até concentração de 0,0015% (p/v).
O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14) da solução
obtida, na faixa de 200 nm a 400 nm, exibe máximos e
mínimos somente nos mesmos comprimentos de onda de Em que:
solução similar de zidovudina SQR.
C = concentração, em mg/mL, de timina na Solução (2);
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde r1 e r2 = respostas dos picos referentes à timina obtidos nas
àquele do pico principal da Solução padrão. Soluções (1) e (2), respectivas;
Meio de dissolução: água, 900 mL Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
Aparelhagem: pás, 50 rpm cápsulas. Transferir quantidade do pó equivalente a 100
mg de zidovudina para balão volumétrico de 100 mL e
Tempo: 45 minutos
adicionar 30 mL de mistura de metanol e água (75:25).
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de Deixar em ultrassom por 20 minutos e completar o volume
dissolução, Þltrar e diluir, se necessário, em mistura de com o mesmo solvente. Filtrar. Transferir 10 mL do Þltrado
metanol e água (75:25) até concentração adequada e para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume
proceder conforme descrito em Doseamento. Calcular a com o mesmo solvente.
quantidade de C10H13N5O4 dissolvida no meio a partir das
Solução padrão: dissolver 10 mg de timina em metanol e
respostas obtidas com as Soluções padrão e amostra.
transferir para balão volumétrico de 50 mL quantitativamente
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade e completar o volume com mesmo solvente. Transferir 1
declarada de C10H13N5O4 se dissolvem em 45 minutos. mL desta solução e 10 mg de zidovudina SQR para balão
volumétrico de 100 mL, dissolver em 25 mL de mistura
de metanol e água (75:25) e completar o volume com o
ENSAIOS DE PUREZA mesmo solvente. Homogeneizar.
Limite de timina. Proceder conforme descrito em Injetar replicatas de 10 PL da Solução padrão. Os tempos
Doseamento. Preparar as Soluções (1) e (2) como descrito de retenção relativos são cerca de 0,2 para a timina e 1,0
a seguir. para a zidovudina. A resolução entre os picos de zidovudina
e timina não é menor que 5,0. O fator de cauda para o
Solução (1): utilizar a Solução amostra obtida em
pico da zidovudina não é maior que 2,0. O desvio padrão
Doseamento.
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é
Solução (2): utilizar a Solução padrão obtida em maior que 2%.
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C10H13N5O4 Procedimento: injetar, separadamente, 10 L das Soluções
nas cápsulas a partir das respostas obtidas com as Soluções (1) e (2), registrar os cromatogramas e medir as áreas sob
padrão e amostra. os picos. Calcular a quantidade, em miligramas, de timina
na amostra a partir da equação.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Em que:
ROTULAGEM
C = concentração, em mg/mL, de timina na Solução (2);
Observar a legislação vigente.
r1 e r2 = respostas dos picos referentes à timina obtidos nas
Soluções (1) e (2), respectivamente;
ZIDOVUDINA SOLUÇÃO INJETÁVEL Q = quantidade de zidovudina, em miligramas, no volume
de solução injetável utilizado no preparo da Solução (1).
de amônio (40:30:30:10) como Fase móvel. Aplicar Solução amostra: transferir volume de zidovudina
separadamente, em forma de banda, 5 L de cada uma das solução oral equivalente a 0,1 g de zidovudina para balão
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. volumétrico de 100 mL e completar o volume com Fase
móvel. Homogeneizar. Transferir 5 mL desta solução para
Solução (1): solução a 5 mg/mL da amostra em mistura de balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
metanol e água (75:25). Fase móvel. Homogeneizar.
Solução (2): solução a 5 mg/mL de zidovudina SQR em Solução padrão estoque: solução a 1 mg/mL de zidovudina
mistura de metanol e água (75:25). SQR em Fase móvel.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Solução padrão de timina: transferir exatamente cerca
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A de 20 mg de timina para balão volumétrico de 200 mL.
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde Acrescentar 150 mL de Fase móvel e deixar em ultrassom
em posição e intensidade àquela obtida com a Solução (2). por 10 minutos. Completar o volume com Fase móvel.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Homogeneizar.
da Solução amostra obtida em Doseamento corresponde Solução padrão: transferir 10 mL de Solução padrão
àquele do pico obtido com a Solução padrão. estoque e 2 mL de Solução padrão de timina para balão
volumétrico de 100 mL e completar o volume com Fase
CARACTERÍSTICAS móvel. Homogeneizar.
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. Injetar replicatas de 10 PL da Solução padrão. Os tempos
de retenção relativos são cerca de 0,12 para timina e 1,0
pH (5.2.19). 3,0 a 4,0. Determinar em volume da solução para zidovudina. A resolução entre os picos de timina e de
oral contendo 0,15 g de zidovudina acrescido de 5 mL de zidovudina não é menor que 4,0. O fator de cauda para o
cloreto de potássio 0,12 M. pico da zidovudina não é maior que 2,0. O desvio padrão
relativo das áreas de replicatas sob os picos registrados não
deve ser maior que 2,0%.
TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Procedimento: injetar separadamente, 10 PL da Solução
Contagem do número total de micro-organismos
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
mesofilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). zidovudina (C10H13N5O4) na solução oral a partir das
Cumpre o teste. respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução
amostra.
ENSAIOS DE PUREZA
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Limite de timina. Proceder como descrito em Doseamento.
Preparar as Soluções (1) e (2) como descrito a seguir. Em recipientes bem fechados.
Solução (2): utilizar a Solução padrão de timina obtida em Observar a legislação vigente.
Doseamento.
z
Fase móvel: mistura de acetato de sódio 0,04 M, metanol,
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
acetonitrila e ácido acético glacial (900:90:10:2).
1382 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. de zidovudina e 37,5 mg de lamivudina para balão
volumétrico de 100 mL. Adicionar 70 mL de água e deixar
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. em ultrassom por 30 minutos. Completar o volume com o
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. mesmo solvente, homogeneizar e Þltrar. Transferir 1 mL
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de Solução padrão: transferir 1 mL da Solução padrão
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade Injetar replicatas de 20 PL da Solução padrão. Os tempos
declarada de zidovudina (C10H13N5O4) e lamivudina de retenção relativos são cerca de 1,0 para lamivudina e
(C8H11N3O3S) se dissolvem em 60 minutos. 1,8 para zidovudina. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2%.
DOSEAMENTO Procedimento: injetar separadamente, 20 PL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
Proceder conforme descrito em CromatograÞa a líquido
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de zidovudina e
de alta eÞciência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
lamivudina nos comprimidos a partir das respostas obtidas
de detector ultravioleta a 270 nm; coluna de 125 mm de
com as Soluções padrão e amostra.
comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada
z
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1383
ÍNDICE REMISSIVO
1-(2,6-DICLOROFENIL)-1,3-DIIDRO-2H-INDOL-2-ONA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____ 451
1,1,1-TRICLOROETANO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _______________________________ 498
1,1,3,3-TETRAMETILBUTILAMINA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _____________________ 496
1,10-FENANTROLINA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _________________________________ 457
1,1-DIMETILETILAMINA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ______________________________ 453
1,3-DINITROBENZENO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES)________________________________ 454
1,3-DINITROBENZENO SR (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _____________________________ 454
1,3-NAFTALENODIOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _________________________________ 474
1,8-CINEOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) __________________________________________ 443
1,8-DIAMINONAFTALENO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________________________ 450
1-BUTANOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _________________________________________ 440
1-CLORO-2,4-DINITROBENZENO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ______________________ 449
1-HEXANOSSULFONATO DE SÓDIO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________________ 464
1-NAFTILAMINA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _____________________________________ 474
1-NAFTOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ___________________________________________ 474
1-NAFTOL SR (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ________________________________________ 474
1-NAFTOLBENZEÍNA (INDICADORES E SOLUÇÕES INDICADORAS) ____________________________ 417
1-NAFTOLBENZEÍNA SI (INDICADORES E SOLUÇÕES INDICADORAS) ___________________________ 417
1-NAFTOLFTALEÍNA (INDICADORES E SOLUÇÕES INDICADORAS) _____________________________ 418
1-NAFTOLFTALEÍNA SI (INDICADORES E SOLUÇÕES INDICADORAS) ___________________________ 418
1-OCTANOSSULFONATO DE SÓDIO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________________ 478
1-PENTANOSSULFONATO DE SÓDIO, MONOIDRATADO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) __ 480
2,5-DIMETILFENOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES)___________________________________ 453
2,6-DIBROMOQUINONA-4-CLORIMIDA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _________________ 450
2,6-DICLOROINDOFENOL SÓDICO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _____________________ 451
2,6-DICLOROQUINONA-4-CLORIMIDA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _________________ 451
2,6-DIMETILANILINA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _________________________________ 453
2,7-NAFTALENODIOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _________________________________ 474
2-AMINOEPTANO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________________________________ 434
2-AMINOPIRIDINA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ___________________________________ 434
2-FENOXIETANOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES)____________________________________ 458
2-MERCAPTOETANOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ________________________________ 471
2-NAFTOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ___________________________________________ 474
2-NAFTOL SR (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ________________________________________ 474
2-NAFTOL SR1 (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _______________________________________ 474
2-NITROBENZALDEÍDO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ______________________________ 478
3,3’-TETRAIDROCLORETO DE DIAMINOBENZIDINA ___________________________________________ 495
3,3’-TETRAIDROCLORETO DE DIAMINOBENZIDINA SR ________________________________________ 495
3-METIL-2-PENTANONA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ______________________________ 472
4,4-METILENOBIS-N,N-DIMETILANILINA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _______________ 471
4-AMINOANTIPIRINA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES)_________________________________ 434
4-AMINOFENOL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _____________________________________ 434
4-DIMETILAMINOCINAMALDEÍDO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________________ 453
4-METILPENTAN-2-OL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ________________________________ 472
1384 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
HALOPERIDOL_____________________________________________________________________________ 1013
HALOPERIDOL COMPRIMIDOS ______________________________________________________________ 1014
HALOPERIDOL SOLUÇÃO INJETÁVEL________________________________________________________ 1015
HALOPERIDOL SOLUÇÃO ORAL _____________________________________________________________ 1016
HALOTANO________________________________________________________________________________ 1017
HAMAMÉLIS TINTURA _____________________________________________________________________ 1018
1408 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
QUINA-AMARELA__________________________________________________________________________ 1244
QUINALIZARINA (CI 58500) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ___________________________ 483
QUINIDINA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) __________________________________________ 484
QUINIDRONA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ________________________________________ 484
QUININA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________________________________________ 484
SOLUÇÃO PADRÃO DE CÁLCIO (10 PPM CA) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________ 487
SOLUÇÃO PADRÃO DE CHUMBO (0,1% PB) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _____________ 487
SOLUÇÃO PADRÃO DE CLORETO (5 PPM CL) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ___________ 487
SOLUÇÃO PADRÃO DE CLORETO (8 PPM CL) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ___________ 487
SOLUÇÃO PADRÃO DE COBRE (10 PPM CU) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________ 487
SOLUÇÃO PADRÃO DE DITIZONA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _____________________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE ESTANHO (5 PPM SN) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ___________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE MAGNÉSIO (10 PPM MG) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE NITRATO (100 PPM NO3) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE NITRATO (2 PPM NO3) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) __________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE PRATA (5 PPM AG) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ______________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE SELÊNIO (100 PPM SE) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) __________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE SÓDIO (200 PPM NA) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE SULFATO (10 PPM SO4) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) __________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE ZINCO (10 PPM ZN) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _____________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO DE ZINCO (100 PPM ZN) (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ____________ 488
SOLUÇÃO PADRÃO MARROM (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _________________________ 488
SOLUÇÃO REDUTORA (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) ________________________________ 488
SOLUÇÃO TÓPICA
CICLOPIROX OLAMINA _______________________________________________________________ 781
SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS ________________________________________________________________ 501
ÁCIDO CLORÍDRICO M SV ____________________________________________________________ 501
ÁCIDO OXÁLICO 0,05 M SV ____________________________________________________________ 501
ÁCIDO PERCLÓRICO 0,1 M SV _________________________________________________________ 502
ÁCIDO SULFÚRICO M SV______________________________________________________________ 502
BROMATO DE POTÁSSIO 0,1 M SV______________________________________________________ 502
BROMO 0,05 M SV ____________________________________________________________________ 502
CLORETO DE BÁRIO 0,1 M SV _________________________________________________________ 502
CLORETO DE BENZETÔNIO 0,004 M SV _________________________________________________ 502
DICLOROFENOL-INDOFENOL, SOLUÇÃO PADRÃO ______________________________________ 502
EDETATO DISSÓDICO 0,05 M SV________________________________________________________ 502
EDETATO DISSÓDICO 0,1 M SV_________________________________________________________ 503
HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO ETANÓLICO 0,5 M SV ________________________________________ 503
HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO M SV _______________________________________________________ 503
HIDRÓXIDO DE SÓDIO M SV __________________________________________________________ 503
HIDRÓXIDO DE SÓDIO ETANÓLICO 0,1 M SV ___________________________________________ 503
HIDRÓXIDO DE TETRABUTILAMÔNIO 0,1 M SV _________________________________________ 503
ÍNDIGO CARMIM SV _________________________________________________________________ 504
IODATO DE POTÁSSIO 0,02 M SV ______________________________________________________ 504
IODATO DE POTÁSSIO 0,1 M SV ________________________________________________________ 504
IODO 0,05 M SV ______________________________________________________________________ 504
IODO 0,1 M SV________________________________________________________________________ 504
METÓXIDO DE LÍTIO 0,1 M SV _________________________________________________________ 504
METÓXIDO DE SÓDIO 0,1 M SV ________________________________________________________ 504
NITRATO CÉRICO AMONIACAL 0,01 M SV _______________________________________________ 504
NITRATO CÉRICO AMONIACAL 0,1 M SV ________________________________________________ 504
NITRATO DE BÁRIO 0,01 M SV _________________________________________________________ 505
NITRATO DE CHUMBO 0,1 M SV _______________________________________________________ 505
NITRATO DE MERCÚRIO(II) 0,1 M SV ___________________________________________________ 505
NITRATO DE TÓRIO 0,005 M SV ________________________________________________________ 505
NITRITO DE SÓDIO 0,1 M SV ___________________________________________________________ 505
PERMANGANATO DE POTÁSSIO 0,02 M SV ______________________________________________ 505
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1441
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS - NOMES, SÍMBOLOS E MASSAS ATÔMICAS (ANEXO A) ___511
TABELAS ESTATÍSTICAS ____________________________________________________________________ 349
TAMPÃO SULFATO CÚPRICO (TAMPÕES) _____________________________________________________ 510
TAMPAS DE ELASTÔMERO __________________________________________________________________ 294
TAMPÕES _________________________________________________________________________________ 506
ACETATO 0,05 M PH 4,5 ________________________________________________________________ 507
ACETATO DE AMÔNIO PH 8,5 __________________________________________________________ 509
ACETATO DE SÓDIO 0,1 M PH 5,0 _______________________________________________________ 507
ACETATO DE SÓDIO PH 4,5 ____________________________________________________________ 507
ACETATO PH 3,0 _____________________________________________________________________ 506
ACETATO PH 3,5 ______________________________________________________________________ 506
ACETATO PH 4,0 ______________________________________________________________________ 507
ACETATO PH 4,4 ______________________________________________________________________ 507
ACETATO PH 6,0 ______________________________________________________________________ 507
ACETATO PH 7,0 ______________________________________________________________________ 508
ÁCIDO ACÉTICO-ACETATO DE AMÔNIO ________________________________________________ 509
ÁCIDO CLORÍDRICO PH 2,0 ___________________________________________________________ 506
ALBUMINA-FOSFATO PH 7,2 ___________________________________________________________ 508
BARBITAL DE PH 7,4 __________________________________________________________________ 508
BARBITAL DE PH 8,4 __________________________________________________________________ 508
BARBITAL PH 8,6 _____________________________________________________________________ 509
BIFTALATO PH 4,4 ____________________________________________________________________ 507
BORATO PH 8,0 _______________________________________________________________________ 508
BORATO PH 9,0 _______________________________________________________________________ 509
BORATO PH 9,6 _______________________________________________________________________ 509
1444 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
XAMPU
CETOCONAZOL ______________________________________________________________________ 772
XANTIDROL (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _________________________________________ 501
XILENO (REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES) _____________________________________________ 501