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Faculdade de História
História Contemporânea I
Docente: David Maciel
Discente: Ian Pereira Alves.
Goiânia - Go
2020/1
Referência bibliográfica: ABENDROTH, W. Dos primórdios do movimento trabalhista
europeu até a derrota da revolução de 1848. In: A História Social do Movimento
Trabalhista Europeu. Paz e Terra: Rio de Janeiro. 1977, p. 13-31.
Tese do texto:
Apesar de ativo, o movimento dos trabalhadores não possuía, durante a fase estudada,
até o fracasso da Revolução de 1848, uma consciência política capaz de realizar uma leitura
crítica da sua condição.
Em primeiro lugar, segundo o autor, por via de regra, apenas os trabalhadores mais
especializados e com melhores condições salariais poderiam investir em sua formação
política. Desse modo, frequentemente a grande massa de trabalhadores apenas aparecia em
momentos críticos e, de certo modo, mesmo como um “apêndice” da luta de outros grupos —
por exemplo na França em 1830, “funcionaram mais como tropa auxiliar dos liberais” —
nunca desenvolvendo uma posição crítica que vinculasse à estrutura da própria sociedade
capitalista como a raiz de seus problemas e alvo de suas lutas. Além do mais, também era
comum a percepção de que as transformações sociais viriam de modo conjunto à burguesia.